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- Como é que ela conseguiu passar por nós dois ? - Enzo pergunta sem entender.
- Ela teve ter usado a estrada de terra ela corta uma grande parte.
- Então ela roubou, o jogo foi injusto. - Enzo fala e nego com a cabeça.
- Aceitem logo que perdeu, ela foi mais esperta - Digo e eles me olham.
- Você não sabe nada sobre corrida Esmeralda então fique quieta. - Enzo fala bravo
- Ok não está mais aqui quem falou,agora me ajude que o Pietro desmaiou de novo. - Ele pega Pietro pelos braços e leva ele para dentro da chácara.
Arthur pega na minha mão e me arrasta junto com eles.
- Nada de proteger a corredora, Pietro pode muito bem se lembrar de algo e contar para eles.
-Não estou protegendo ela, apenas falei para aceitarem que perderam.
- Sossega !! - Reviro os olhos e fomos em direção ao bar.
[...]
- EU SOU O BATMAN !!!! -Pietro grita quando chegamos no apartamento.
-Não você não é !! -Enzo fala com ele nos braços. - Eu nunca mais deixo ele beber.
Fico em silêncio enquanto Enzo leva ele ao banheiro.
- EU SOU O BATMAN !!! - Ele grita já sentado no chão do banheiro.
- Não você não é o Batman !! - Pego e ligo o chuveiro no gelado.
- Caralho !!! - Ele tenta se levantar mais acaba caindo.
- Desculpa maninho. - falo com um sorriso de canto.
-Olha a maldade com o Pietro !! - Enzo aparece atrás de mim com uma toalha em mãos.
- Dá banho nele e troca, vou fazer um café. - Saio do banheiro e vou para a cozinha.
Enquanto faço o café escuto um barulho vindo do banheiro.
- Desculpa derrubei o Pietro !! - Enzo grita do corredor.
Quando o café fica pronto coloco em uma xícara e levo até o quarto de Pietro.
- Aqui está o café. - Vejo Enzo tentando colocar uma blusa em Pietro que resmunga
- Batman !! Batman !!!
- Ainda está com esse negocio de Batman ?! - falo revirando os olhos.
Enzo concorda.
- Amanhã ele vai ver o que é ressaca de verdade. - Vou até eles com a xícara e coloco ela em cima da cômoda.
Ajudo a vestir Pietro que não colabora em nada.
- SOSSEGA CARALHO !!! - Ele me encara com aqueles grandes olhos verdes que logo surgem lágrimas e ele faz um biquinho. - Não,não me venha com essa carinha não.
Depois que conseguimos vestir Pietro dou a xícara com café, ele toma e faz cara feia, depois de dois goles ele me entrega.
- Agora deite e vá dormir !! - Enzo fala cobrindo ele.
Quando estávamos quase chegando na porta escutamos Pietro resmunga.
- Vem dormir comigo !! - Eu e Enzo trocamos olhares e temos de ombros voltando ao pé da cama tiramos nossos sapatos e nos enfiamos debaixo da coberta.
- Boa Noite Azul e Lorenzo !!
- Boa noite Batman !! - Falamos juntos.
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Quando acordo demoro alguns minutos para identificar onde estou,sinto minha perna dormente e vejo que Enzo está deitado em cima dela , tento tirar ela debaixo dele mais o formigamento começa.
- Puta que pariu !!! - Enzo se mexe e sinto que minha perna vai cair.
Cada movimento sinto como o último minuto da minha vida.
- COELHINHOS !!! - Pietro levanta gritando fazendo com que Enzo se assuste e caia no chão.
Seguro a risada mais minha perna dormente começa a lateja.
- O que foi isso ? - Enzo levanta meio sonolento.
- Pietro e sua implicância com coelhos.
- Papai odiaria ter esses sonhos. - Enzo fala rindo. - Porque parece que está travada?
- Porque minha perna dormiu e qualquer movimento brusco doí. - Ele me olha com aqueles olhos azuis maléficos. - Enzo por favor não.
- Nem vai doer. - Ele começa a cutucar minha pernas.
- Seu filho de uma mãe maravilhosa. - Pego o chinelo e jogo nele.
[...]
Depois que minha perna parou de doer eu e Enzo saímos do quarto e fomos nós trocar, decidimos deixar Pietro dormindo já que ele não estará em boas condições quando acordar.
- É meu estranho não é? - Enzo fala de repente.
- O que ?
- Eu e você morando juntos.
- Eu morei com você 15 anos da minha vida antes de vocês se mudarem, o que seria estranho ?
- Não olhe por esse lado e sim pelo lado que Pietro está dormindo que nem um urso em época de hibernação e quando acordar vai estar com uma ressaca daquelas, e a gente aqui fazendo café da manhã.
- Se a mamãe estivesse aqui ela não acreditaria.. - falo rindo.
- Com certeza ela acharia que fomos raptados e trocados por Aliens. - Ele fala rindo.
- \'\'Não vocês não podem ser meus filhos, cadê meus filhos?\'\'
- Papai nem iria ligar 2 problemas a menos. - Enzo dá de ombros.
- Quando é que você vai parar com essa implicância com o amor de papai por nós?
- Não é implicância, sua criação foi diferente da minha.
- Do tipo?
- Eu tinha 3 anos quando papai me levou ao circo por conta de eu ter um leve medo de palhaço, depois daquele tinha eu tenho trauma.
- HAHAHAAHAHA você e seu medo de palhaços.
- Não é medo de palhaços e sim do que eles escondem.
- Enzo são pessoas maquiadas, apenas isso.
- Você não entende, fora que papai gosta mais de Pietro porque ele é o único que não foi preso antes dos 15.
- Enzo você colocou fogo na sala de ciências quase fez a escola vira ruínas, o que queria?. - incrimino ele.
- E você destruiu um estabelecimento. - Ele me recrimina.
- Eu tinha um motivo sensato. - Falo como se fosse óbvio.
- Não fazia 3 semanas que você trabalhava lá e você quase que destruiu aquela lanchonete em menos de meia hora.
- Ela me despediu porque eu comi uma batata.
- A batata era do cliente Esmeralda, DO CLIENTE.
- Ele nem ligou -Dou de ombros.
- Claro ele ganhou outras 2 porções e ainda saiu todo molhado de refrigerante. - Pietro aparece.
- Olha a bela adormecida acordou. - Enzo fala colocando os ovos e o bacon na mesa.
- Ou seria Alice no país das maravilha ? - Pergunto rindo.
Ele para um instante para pensar e faz uma careta.
- Não faça charadas logo agora que estou morrendo de dor de cabeça.
- Me desculpe. - Ele se senta na mesa e sirvo seu suco colocando uma aspirina do lado do copo.
- Obrigado. - Ele toma em apenas um gole. - O que estão pensando em fazer hoje ?
- Dormir...dar uma deitada...e quem sabe tirar um cochilo. - Enzo e Pietro reviram os olhos. - O que eu sou uma pessoa cansada. - Falo me sentando.
- Que tal você arrumar as suas malas e a gente dar uma volta em Londres te mostra alguma coisa. - Pietro fala.
- Tipo um tour na cidade de irmãos ?. -Eles concordam com a cabeça. - To fora.
- Come logo e a gente te ajuda a arrumar as malas. - Pietro fala.
- arrumar o quarto da Esmeralda sem nada em troca ? - Enzo pergunta e eu concordo com a cabeça. - To fora.
[...]
- Porque eu ainda deixo vocês me convencerem a fazer coisas que não quero? - Enzo fala deitado na minha cama.
- Você nem está ajudando então cala a boca. - Jogo uma blusa nele.
-Mais estou aqui no meio dessas roupas nada decente.
- Reclamando...
-Foi uma condição, ajudar e poder reclamar.
- Não lembro de concordar com isso.
- Não fui eu que fiz este contrato. - Pietro ergue as mãos.
- Ajuda logo, assim a gente termina. - Falo sentado no chão.
- Ok vamos lá galera animação. - Ele pegou o celular e colocou uma música animada.
*deem play na música e entrem no clima*
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A música tem um ritmo animado ,mas como a zoeira não tem limite com Enzo no refrão ele começa a jogar as roupas em mim rapidamente e Pietro cai na risada e entra na onde.
O quarto vira uma bagunça enorme e de repente tem penas voando e roupas e Pietro está dançando como se fosse uma lombriga em cima da minha cama enquanto Enzo planta bananeira com os pés apoiado na parede fazendo uma dança extremamente ridícula.
Não me aguento e me junto com eles, no final estamos exausto e o quarto continua uma bagunça só que pior.
- Que tal a gente sair pra comer e depois resolvemos isso aqui ? - Enzo joga a ideia no ar.
- SIM. - Eu e pietro gritamos.
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E AI PLANETA TERRA ? TUDOOOOOOOO BOM? E AQUI VAI MAIS UM CAPITULO RECÉM CRIADO DO LIVRO ESMERALDA..
SE VOCÊ ESTÁ GOSTANDO DESSE NOSSO TRIO DE IRMÃOS DEIXE SEU VOTO E COMENTÁRIO FALANDO O QUE ACHA, ESTARÁ SÓ ME INCENTIVANDO A CONTINUAR E EU FICAREI IMENSAMENTE AGRADECIDA.
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[...]
Depois do almoço, os meninos decidiram que me levariam a um tour pela cidade.
- A gente poderia ir ao Palácio de Westminster Big Ben ou no Museu Britânico. - Pietro fala indeciso.
- Ou que tal um lugar legal ? - Enzo fala revirando os olhos.
- E que lugar seria?
-Estúdios de Harry Potter ou London Eye.
- desde quando você é fã de Harry Potter ?
- Desde quando precisa ser fã para visitar?
- A gente deveria ir ao Hyde Par. - Pietro fala.
- Deveríamos ir ao Museu de Cera. - Enzo rebate.
- Que tal irmos a todos em ? - Falo pegando um braço de cada e me dirigindo para frente.
[...]
Se eu te falar que foi o melhor passeio pela cidade de Londres vocês acreditam ?
Passeamos pelo London Zoo que eu achei magnifico, Enzo jura que se fosse uma animal seria o Leão o rei da selva, nós divertimos bastante, depois fomos para o Hyde Par que é um dos parque mais famoso onde andamos de pedalinhos e alimentamos os patos e aproveitamos para fazer um piquenique, depois Pietro disse que deveríamos visitar o Big Ben e claro fomos ao Estúdios de Harry Potter que claro bati varias fotinhos e postei em minhas redes socais.
Depois quando estava anoitecendo os meninos decidiram me levar a London Eye isso mesmo galerinha ao London Eye aquela roda gigante MA-RA-VI-LHO-SA eu amei claro.
- meu Deus e aquele Leão digno de um rei da selva, fala a verdade eu seria um leão no mundo animal. - Enzo fala entrando no apartamento.
- Você seria um burro isso sim. - Pietro joga o ursinho que ganhei no parque.
- Ou meu urso. - Pego o urso e o levo para o quarto. - Merda !!! - falo alto o suficiente para chamar a atenção dos meninos.
- Que foi ? - Eles aparecem na porta de meu quarto
- Olha isso que zona !!! - Falo apontando para meu quarto.
- Então arrume, vamos pedir pizza !! - Enzo fala e os dois saem do quarto.
- Malditos irmãos, a gente dá um brecha então eles acabam com sua vida, destroem seu quarto e de fazem limpar depois tudo sozinha,maldito MALDITOS !!!! - Começo a pegar as coisas do chão e jogar em cima da cama.
[...]
2 horas depois eu disse 2 HORAS DEPOIS finalmente arrumo meu quarto, no meio da bagunça dei um tempo para comer claro não podia deixar a barriga vazia.
Então finalmente conseguir termina, quase que eu desisti e larguei tudo em cima de alguma cadeira, mas não poderia desistir, se não aos poucos me transformaria em ENZO MONTENEGRO.
Começo a dar risada sozinha então meus irmãos entram no quarto.
- Bateu a cabeça em algum móvel? Devemos nos preocupar ?
- Não não, só estava pensando se realmente eu tivesse desistido de arrumar meu quarto eu me transformaria em ENZO MONTENEGRO !! - Enzo fechou a cara e Pietro quase caiu da cama de tanto ri.
- Só eu que não entendi a graça ? - Enzo fala jogando um travesseiro em mim.
- Talvez ela tenha se perdido no seu quarto. - Pietro fala e Enzo acerta um soco em seu ombro.
- seu otário. - Ele fala bravo.
- Calma Lorennzo estamos brincando.
- Vocês dois são otários e adotados. - Ele fala se levantado.
- Queria ter certeza que é verdade isso, porém tenho a sua cara. - Pietro fala se recuperando da crise de risos.
- Olha queria mesmo discutir sobre a adoção de vocês dois porém estou morrendo de sono, então vamos vazar do meu quarto preciso de um banho e descansar amanhã é domingo mais não é brincadeira !! - Empurro eles para fora de meu quarto e vou para o banho.
[...]
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Titia ama, titia cuida e titia posta um.bônus de NATAL.
AMANHÃ É VÉSPERA E COMO UMA TITIA NOEL BOA QUE SOU DAREI O PRESENTE MAIS CEDO.
E AQUI VAI UM BÔNUS **********************
— ENTÃOOO É NATAAAL E O QUE VOCÊ FEZ O ANO TERMINA E NASCE OUTRA VE....Não é asssim palhaço está errado!! — Reclamo com Lorennzo que pendura os enfeites.
— Se está reclamando tanto venha e faça, ridícula.
— Está torta essa estrela!! — Bato o pé no chão.
— Você é torta então tudo é torto pra você.\ — Lorennzo mostra a língua.
— Seu ridículo.
— Ridícula é você, vai reclamar com Pietro que está pendurando as luzinhas lá fora.
— Ai Cristo tinha me esquecido.\ — Saio correndo pela sala e abro a porta esbarrando em uma escada.
— Merda eu vou cair. — Pietro se agarra no parapeito.
— Oh desculpe! — Seguro a escada no lugar, olho para cima e vejo que Pietro colocu tudo errado. — Pietro não é assim!!!
— Oh desculpe ai o menina que está arriscando a vida para arrumar esses enfeites.
— As cores iguais tem que ficar distantes se não fica tudo junto e ficará horrível,\ fora que o papai noel está mais torto que a estrela naquela árvore e essas renas é impressão minha ou tem um mestre yoda em cima daquela rena?!.
— Da hora né?!\
— Ohh MÃEEEEEEEEEEEEEE!!!
Entro na casa correndo.
— A ESCADAAAAAA CARALHOO. — Escuto Pietro gritando.
Passo pela sala e reviro os olhos quando vejo que a estrela continua torta, vou indo para a cozinha e vejo que só está a vovó, a tia laura e a tia Milena.
— Tia Mia você viu minha mãe?\ — Elas me olham.
— É impressão minha ou alguém está brava? — Vovó fala enquanto meche nas panelas e tia Milena belisca alguma coisa.
— Lorennzo não sabe pendura um enfeite direto naquela árvore e Pietro colocou o Mestre Yoda em cima da rena lá fora. — Falo fechando a cara e cruzando os braços.
— Maneiro!!\ — Davi entre na cozinha.
— Não existe mestre yoda natalino! — Falo fechando ainda mais.
— Natal é uma época em que a gente teve manter o amor no coração então na decoração a gente coloca o que ama. — Tia Mia fala batendo na mão de Davi que tenta pegar uma uva.
— Ai tia doeu!! — Ele alisa a mão.
— Milena não bate no meu filho!!\ — Ela reclama e Davi mostra a língua para ela. — Deixa que eu bato!!\ — Ela acerta um tapa em Davi.
— Mãeeeeeee.
— Otário Otário... — Tia Mia ri da cara dele.
— Então me coloquem no topo daquela árvore, todos me amam e eu brilho mais.
— Larga a mão de ser convencida. — Lorennzo entra junto com Pietro na cozinha. — Se fosse pra colocar algo no topo daquela árvore seria eu, que brilho mais.
— Não à duvidas que esses dois são filhos de Tina e Gustavo. — Tia Mia ri.
— Reunião de família e ninguém chama!!.\ — Tio Diogo e tio Mateus entram juntos com Arthur.
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Quando saio do banheiro vejo que meu celular vibra, me sento na cama com uma toalha em volta do meu corpo e outra em meus cabelos pego o celular e vejo que é uma mensagem de mamãe.
Está tudo bem ai? - 23:00
Algum de seus irmãos de matou? - 23:01
Será que eu só fiz filho para eles me ignorarem? - 23:03
Se nenhum dos 3 me responderem em 12 horas estarei ligando para a delegacia de Londres - 23:03
Ou pro FBI -23:04
Ou eu mesma compro uma passagem e vou ai e quando eu chegar ai, vocês se preparem. - 23:04
EU VOU LIGAR PRA POLICIA - 23:05
EU TO LIGANDO PRA POLICIA - 23:05
EU ESTOU DIGITANDO O NUMERO DA POLICIA - 23:05
1 - 23:06
9 - 23:06
0 - 23:06
Essa Valentina é doida.
Ligo para ela e quando ela atende ela começa a gritar.
- Vocês realmente querem morrer? Cadê o amor a vida ?
- Mamãe não precisa gritar eu estou bem aqui , ta bom? eu estava tomando banho.
- Desde que você chegou a LONDRES?
- Não mamãe eu só esqueci de ligar . - Falo me deitando na cama.
- Olha aqui .....
[...]
- Mamãe eu preciso dormir eu estou morrendo de cansaço, amanhã peço para Pietro te ligar.
- Eu tenho filhos tão ingrato senhor, ok vá dormir e me ligue amanhã se não vou ligar pra polícia e diga para os outros dois ingratos que mandei um beijo e seu pai também.
- Ok, mande um beijo para papá também e um para a senhora boa noite.
Quando desligo o telefone minha cabeça dói e quero morrer, me levanto devanear e me visto volto para cama e me sinto em um paraíso.
- Eu amo minha cama.
[...]
Acordo com uma tremenda gritaria, telefone tocando, campainha tocando também, despertador ligado.
Me levanto desnorteada desligo o despertador e vou para a sala vejo que a gritaria vem do lado de fora da porta junto com a campainha pego o telefone e vejo chamadas perdidas da mamãe.
Vou até a porta e abro vendo Lorennzo e Pietro discutindo.
- Que merda é essa ?! - Falo me virando e indo em direção do sofá.
- O idiota do Enzo que esqueceu a chaves. - Pietro entra indo em direção a cozinha.
- E onde está a suas ? - Quando me deito no sofá fecho meus olhos.
- Eu não sei., devo ter esquecido na lavanderia, falando nisso passei hoje de manhã lá e eles encontraram isso no seu bolso da calça.
Ele me entrega um papelzinho que não reconheço de primeira,mas lembro do dia do aeroporto e pego rapidamente vendo o número meio borrado.
- Ah muito obrigado, tinha me esquecido.
- De quem é? - Lorennzo pergunta.
- É o que?
- O número - Ele aponta para o papel
- Que número?
- Esse que está na sua mão.
- É um número.
- eu sei que é um número quero saber de quem.
- Quem o que ?
- É o número.
-Que número?
- Esmeralda está me fazendo de idiota?
- Ah esse número é de uma amiga que conheci na Itália e ela mora aqui, com certeza eu anotei no papel e esqueci de tirar do bolso, credo pode ter mais nem um número. -Me levanto e vou para o quarto.
Começo a procurar meu celular.
- Onde enfiei aquela merda ?!
Procuro por todo o quarto e nada.
- ENZOOOOOOOOO !!! - Grito e ele aparece segundos depois.
- Que foi? - Ele abre a porta.
- Cadê a porcaria do meu celular?
- Me chamou pra isso? Está lá na sala idiota. -Ele fecha a porta e vou atrás do meu celular.
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Meu domingo foi um completo tédio tirando a parte em que eu fiquei conversando com Mateus ou Max como ele gosta de ser chamado, ele me disse que me levaria para um lugar no próximo domingo e confesso que estou bem animada.
- ESMERALDA VAMOS LOGO !!!! -Termino de me olhar no espelho e pego minha mochila na cama.
[...]
Chegamos na faculdade e quando entramos no prédio fomos parado por duas meninas que estavam espalhando jornais.
- Aqui está a manchete de hoje.
Pego o jornal e vejo que tem uma foto da largada da corrida de sexta, a chegada da corredora e por fim a foto de Lorennzo e Justin com cara de desacreditados.
Em letras maiúsculas e em negrito estava escrito.
A NOVA ESTRELA DAS CORRIDAS, QUEM É ELA?
Vejo Lorennzo amassando o jornal e jogando na lixeira e acertando.
- Isso que é ser estrela . - Ele pisca para mim.
- Não isso é ter um dom de faxineiro. - Ele mostra a língua para mim e vejo Justin vindo em nossa direção.
Ele parece furioso com o jornais em mãos, tenho até certeza que vi chamas saindo de seus olhos e fumaças saindo de suas orelhas
- Viu o jornal de hoje ? - ele pergunta a Enzo e concorda com a cabeça. - Eu vou matar o Lewis.
- Olha o que está escrito aqui. - falo lendo um trecho do jornal. - \'\'Sexta a noite a mais nova corredora mostrou que não é só os homens que são bons dirigindo um carro\'\'.
- Cala a boca Esmeralda. - Lorennzo fala nervoso.
- \'\'Ela não só mostro que é boa dirigindo um Dodge Charger 1970, como mostrou que é bem melhor que Enzo Montenegro e Justin Parkson\'\'
- Eu disse calada.
- " E aí Enzo e Justin o que tem para falar da nossa mais nova estrela? será que aguentam outra corrida sem chorar?\'\'
- Ele escreveu isso ? - Os dois perguntam.
- Não,não é só eu falando mesmo, sabe destacar a verdade, é o que todos se perguntam nessa faculdade.
Eles me lançam olhares mortais e tenho vontade de gargalhar da cara deles.
Vou andando em direção a minha primeira aula do dia e tenho certeza que o dia vai ser maravilhoso.
[...]
Estou indo a caminho da minha última aula do dia quando dou de cara com Lewis saindo de uma das salas.
- Ooi Azul, como vai ? - Ele pergunta com um sorriso no rosto me examinando dos pés a cabeça.
- Vou bem Ruivo e você ?
- Bem melhor agora. - Ele sorri e passa um de seus braços pelos meus ombros. - azul posso de fazer uma pergunta?
Ai Meu Deus será que ele sabe sobre mim?
- Po..pode sim.
- Você me parece ser engraçada e bem misteriosa.
- Obrigada ?
- Onde estava na noite da corrida ? - Ele pergunta de repente.
- Atrás de Pietro.
- E onde estava Pietro ?
- Correndo pelo jardim achando que era Alice no país das maravilhas..
- Tem certeza ?
- Absoluta.
- Não perdeu ele te vista nem por um momento?
- É....talvez ?
- Quanto tempo ?
- Que interrogatório é esse? Acha que ele é a corredora ?
- Não,na verdade eu acho que é você.
FODEU COMPLETAMENTE.
Dou um sorriso calmo e sem graça.
- Eu ? Porque eu ?
- A corredora apareceu bem na hora que você chegou aqui em Londres, poderia ser apenas uma coincidência ? Sim poderia...mas adivinhe , não acredito em coincidências.
- Isso não tem nada ver...qualquer pessoa pode ser essa corredora misteriosa,e sim é apenas uma coincidência, porque no dia em que ela apareceu eu estava trancada em casa, se quiser pode confirmar com meus irmãos.
Vejo que ele fica pensativo e sua ideia de eu ser a corredora vai sumindo aos poucos.
Respiro fundo e abro um sorriso.
- Fora que eu teria que ser muito esperta pra enganar não só Enzo como Pietro, Arthur e praticamente toda faculdade, e se perguntar aos meus irmãos eles falariam que eu sou uma péssima motorista.
Ele fixa seu olhar em um ponto atrás de mim .
- Talvez eu esteja sendo precipitado demais porém não é impossível, estou de olho em você Azul.
Ele sai andando em direção contraria e me viro para ver ele indo embora, vejo que Myla vem em minha direção e então ele dá um encontrão de ombros em Myla que xinga ele.
- Oh cabelo de fogo olha por onde anda !! - Ele se vira mostrando o dedo do meio para ela.
- Só se você tirar essa sua bunda gorda do caminho.
Ela revira os olhos e finge não ter escutado.
- Esses garotos não sabe diferenciar gordura de gostosura. - Abro um sorriso para a colorida que sorri para mim.
- Então Esmeralda vamos se não o professor não deixa a gente entrar. - Ela pega em um dos meus braços e me puxa em direção a minha sala.
[...]
Depois da última aula me sinto uma morta viva e tenho vontade de deitar nesse gramado e ficar lá.
- Eu não aguento mais !!!
- Mais é só sua primeira semana.
- WHAT ?? - Me viro assustada para Myla.
- É, você começou quarta- feira passada e hoje é segunda então nem uma semana ainda.
- Mais parece séculos - Ouço a risada dela atrás de mim.
- Mais não são, agora preciso ir estou atrasada. - Ela fala beijando minha bochecha.
- Atrasada para o que ? - pergunto.
- Trabalho...digamos que trabalho com minha mãe nos dias que não tem treino do líder de torcidas.
-Ahhh que maneiro.
- E você vai fazer o que ?
- Acho que preciso ir a biblioteca pesquisar algumas coisas.. - Ergo as folhas em minha mão fazendo careta.
- Então até amanhã Azul.. - Ela pisca para mim e atravessa o gramado até o estacionamento.
- Então vamos ao estudo. - Vou em direção a minha tortura.
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Quando termino de ler meus livros estou cansada, exausta, morta feat.do outro lado do além e faminta, junto os livros e guardo na mochila, dou tchau a bibliotecária e vou caminhando pelos campos, vejo que está totalmente vazio nenhuma alma está andando pelos campus é até meio sinistro.
Parece que tudo de noite fica mais sombrio, os prédios do campus parece assustador, como se uma alma fosse aparecer nas janelas, uma neblina fica na altura de minhas canelas e o vento chacoalha as arvores fazendo folhas caírem só falta sair mortos-vivos do chão e dançar Thriller eu adoraria e dançaria também porém é algo que fica só na imaginação.
Olho para os dois lado antes de atravessar e vejo que a uma grupo de meninos atrás de mim, aperto a bolsa contra o peito e quase enfio o celular na garganta, tento enganar eles e entro em uma viela, porém eles veem e vão atrás de mim.
Meu coração salta a mais de 10.000.000 por segundo e tenho certeza que vou morrer vou andando rápido quase deslocando meu quadril mais a missão é não morrer então foda-se, escuto as vozes se aproximando mais alto e vejo que não tem fim essa viela, me sinto que nem um rato de laboratório um filme passa pela minha cabeça.
Vejo um latão de lixo e me jogo para o lado, fazendo com que eu fique bem escondida.
- Jesus eu prometo que se o senhor ai me livrar eu vou falar todo dia que amo meus irmãos e prometo comer mais legumes e eu não vou mais trocar o shampoo do Lorennzo por cola, quer dizer eu penso sobre isso. - Falo num sussurro juntando minhas mãos em forma de misericórdia.
- Menininha do cabelo azul sei que está aqui.
- Tô não. - Falo baixinho.
- Vem aqui, vamos conversar.
- Porque não conversam comigo. - Escuto uma voz diferente, eu conheço essa voz me levanto um pouco não dá pra ver muito coisa só algumas sombras.
- O que está fazendo aqui JP ? - Um dos rapaz fala.
Justin? O que ele faz aqui? Será que ele vai me ajudar?
- Eu perguntaria o mesmo, mas parece que querem machucar a bela donzela ali.
- Isso não é problema seu, sai daqui, somos 4 e você 1.
- Você tem razão. - vejo a sombra dele ir se afastando.
Maldito !! Se eu sair daqui viva e intacta eu mato ele.
As sombras vem em minha direção e prendo a respiração e fecho meus olhos o mais forte que posso.
- Aqui está você doçura!! - Sinto uma mão tocar meu ombro.
De repente um corpo cai do meu lado.
- Vocês podem ser 4 mais sou eu e uma pedaço de madeira. - Quando abro meus olhos os 4 estão jogados no chão e ele esta girando o pedaço de madeira na mão, ele sorri e estende uma mão para mim. - Vamos azul seus irmãos estão atrás de você.
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P. O. V. J. U. S. T. I. N
Depois que salvei a Azul de quase um crime irreversível a acompanho até o seu apartamento, estamos em frente ao portaria.
Estou com as mãos enfiadas em meu bolso de minha calça surrada e ela esta olhando para seu all star azul, ela olha para o céu e suspira.
- Não precisa me trazer até aqui !! - Ela fala apertando a bolsa contra o peito.
- Eu acho que precisava sim, você não está nem conseguindo falar imagina andar.
- Eu tenho duas pernas acha mesmo que não conseguiria voltar para casa sozinha?! Acha que eu sou muito indefesa para sair sozinha na rua?! Escuta aqui. - Sua posição muda completamente agora ela está batendo com seu dedo indicador em meu peito.
- Eu..eu não disse isso, só disse que pra caso você precisasse de ajuda eu estaria aqui. - Ela para por um instante e me encara.
- Oi?
- Sim, isso que você ouviu, se você não usa-se a ignorância em forma de defesa entenderia da primeira vez e a gente não teria chegado ao nível em que você fica me cutucando com essa sua mão cheia de dedos. - Ela revira os olhos e se afasta.
- Eu não uso a ignorância como defesa. -Ela resmunga.
- Eu não uso a ignorância como defesa - Eu a imito fazendo uma voz bem fina, ela abre um sorriso. - Deveria sorrir mais, assim você não assustasse os rapazes.
- Você é idiota, e eu não quero saber de rapazes e sim dos meus estudos. - Ela empurra meu ombro de leve.
- Ah é e o que venho estudar aqui em Londres?
- Como se você se importa-se. - Ela dá de ombros, me encostado no pilar do lado de fora da portaria e coloco meu pé apoiado na parede, olho alguns minutos em silêncio para o chão e ergo minha cabeça para ela.
- Se eu pergunto eu me importo, talvez você não ache isso mais quem se importa. - Ela novamente revira os olhos, porém sorri.
- Vim estudar dança. - Olho surpreso para ela. - Que foi? Acha que eu não consigo?
- Você se importaria se eu acha-se alguma coisa?
- Não.
- Então porque liga para o que as pessoas acham? Se é seu sonho dançar então dance, só não acho que chegara em algum lugar sendo tapete para Priscila.
- Eu não sou tapete da Priscila. - Ela fala brava.
- Eu vi você nos treinos e não parece que está feliz com a nova coreografia.
- E não estou, mas sou uma novata não posso derrubar a rainha do trono. - Ela fala como se fosse óbvio.
- Você é uma Montenegro. - falo óbvio.
- E dai ? Eu posso ser uma Montenegro e isso não mudará nada.
- Sabe o que Enzo fez no primeiro dia de aula na faculdade? - Ela nega com a cabeça. - Ele me desafiou em um jogo de basquete, e no segundo uma corrida de carros.
- E o que isso tem haver comigo? - Olho incrédulo para ela. - Qual é não entendo sinais.
- Eu estou tentando dizer que, Enzo não se importou em me desafiar no primeiro dia da faculdade o que te impede em desafiar aquela Bruxa na segunda semana?
- É pensando assim você está certo...Obrigada. - Ela sorri tímida para mim.
- É só um conselho. - Me desencosto da parede e me viro para voltar para casa.
- Justin!! Justin !! Justin !! - Ela grita quando estou longe, me viro e vejo ela correndo até mim, ela para em minha frente ofegante e se abaixa se apoiando nos joelhos, ela respira fundo e se levanta com um sorriso. - Obrigada.
- Mais você já disse obrigada - falo tirando as mãos do bolso.
- Não eu disse obrigada pelo conselho, agora, é por ter me livrado daqueles caras eu não sei o que seria de mim se você não estivesse ali, eu me senti tão vulnerável que depois descontei minha raiva em você.
- Não precisa agradecer aquilo é a obrigação de qualquer pessoa fazer.
- Não..eu só queria agradecer.
- Imagina..agora volte para sua casa e não fale que eu estava contigo se não seus irmãos viram atrás de mim e tenho certeza que não será para me abraçar.
- Mais você me ajudou?
- Se você não conhece seus irmãos eu explico, eles batem depois pergunta. - Ela solta uma risada e acena com a cabeça.
- Ok, por mim tudo bem. - Ela estende a mão eu a aperto e ela volta correndo para a portaria.
O QUE ME DEU NA CABEÇA ?
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Confesso que me senti estranha em relação ao Justin essa noite, pelo seu jeito de agir eu achei que ele não seria capaz de fazer o que ele fez, me defender daquele jeito e ainda fazer com que eu mude de ideia ao desafiar Priscila, é como dizem \'\'As aparências enganam\'\'.
Subo as escadas com um sorriso no rosto e quando chego ao meu andar já estou morta de cansaço, caminho até a porta do apartamento e penso bem antes de abrir, antes que eu possa girar a maçaneta ela se abrem com tudo.
— Onde a Senhorita estava? isso é horas de chegar em casa? Aonde estava? Com quem? E porque não avisou? — Faço uma cara de tédio e entro no apartamento cercada por Lorennzo e Pietro.
— Esmeralda você escutou o que Pietro perguntou? — Lorennzo vem atrás de mim.
— Eu escutei não tenho problema de audição, eu estou cansada e não quero participar de um interrogatório, passei a tarde toda estudando e acabei de sair.
— E porque não avisou antes? O que custava? Estávamos na faculdade a gente poderia ter esperado você. — Reviro os olhos e entro no meu quarto largando minha mochila na cama.
— Se eu quisesse guarda-costas ligaria para vocês, me deixem por favor. — Começo a tirar meu casaco.
— A gente não está na Itália onde todo mundo conhece nossa família, estamos em Londres, você é só mais uma no meio dessa multidão, poderia se perder ou até mesmo ser sequestrada.— Pietro reclama.
— Saiam do meu quarto e me deixem em paz, eu só quero paz. — Empurro eles para fora do meu quarto e tranco a porta. — Tinha me esquecido como era bom morar sem irmãos.
Começo a retirar minha roupa e entro no banho.
[...]
P. O. V. L. O. R. E. N. N. Z. O
— O que houve com ela ? — Digo assim que ela nós empurra para fora do quarto.
— Eu não sei. — Pietro fala indo para a sala. — Nossa irmã cresceu não quer mais nossa proteção. — ele fala se sentando.
— Desde quando ela quis a nossa proteção?, sempre protegemos ela mesmo não querendo e vamos continuar assim.\ — Falo indo para cozinhar.
— Nossa irmã não tem mais 15 anos ela não quer nossa proteção ela já uma mulher Enzo.
— Não ligo, ela continua sendo minha irmãzinha e não importa sua idade e eu tiver que proteger ela eu irei e mesmo que eu não tiver que proteger eu protegerei ela do mesmo jeito.
— Lorennzo...
— Ela está escondendo algo de nós e essa não é a primeira vez.
— Não?
— No dia da corrida, ela sumiu e hoje ela não quer falar onde estava, alguma coisa tem.
— Ou ela pode ter falado a verdade...amanhã a gente vai na biblioteca e pergunta e pronto desvendamos o mistério.
— Ou começamos um né.
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Eu tecnicamente acho que irmãos mais velhos não deveriam existir, eles atrapalham sua vida e roubam sua glória, não que eu reclame de ser a irmã mais nova, sempre tive tudo que precisava e sempre tive muita atenção da família.
Porém quem não imagina uma vida sem irmãos?
Um quarto só para ti, seus pais só para você sem essa de dividir atenção, receber mais presentes, ser mimada ao ponto de até ser enjoativo, e ter um banheiro só para você.
— ESMERALDA SAI DESSA MERDA !!! — Lorennzo soca a porta.
— Ai que merda eu estava terminando de me arrumar, acho que vou precisar pintar o cabelo novamente. — falo abrindo o meio do meu cabelo. — Está vendo? Está ficando preto.
— E dai? você sempre teve cabelos pretos. — Lorennzo fala com a escova de dente na boca.
— Não, depois que completei 15 anos resolvi ser diferente.
— Besteira.
— Vai me dizer que nunca quis ser diferente, sair dessa sociedade patriarcal aonde você precisa seguir ordens de como viver, agir, se vestir e ter hábitos através da sua parte intima e quando se é diferente você é julgado e humilhado muitas vezes pelas pessoas mais próximas de você, ser diferente não é algo sobrenatural.
— se não quer bater na minha cara logo. — Ele me empurra. — Quase fez eu engolir a escova.
Dou risada e termino de fazer a maquiagem.
— E pra que se maquiar pra ir pra faculdade, isso é o que uma sociedade patriarcal quer que você faça. — Ele fala já enxaguando a boca.
— Não, isso é o que uma mulher decidida e bem sucedida quer, no caso EU. — Pisco para ele e saio do banheiro.
— Mulheres. — Ele revira os olhos.
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Quando chego a sala de aula vejo que Myla não está e vejo que a pior indecisão da minha vida é escolher um lugar para sentar.
É óbvio que eu não estou mais no colegial mais a duvida ainda fica.
Me sentar na frente? Assim eu posso colar dos nerd, porém sou inteligente o suficiente até porque não consegui essa bolsa copiando de gente nerd.
Me sentar no fundo? O famoso fundão, seria interessante, faria amigos porém não prestaria atenção na aula e perderia conteúdo o que me faria correr atrás dos nerd para recuperar.
Me sentar no meio? Uma faixa neutro, aqueles que estão interessados e nem tanto, os que querem algo para a vida mais ainda não decidiram? Huuum talvez se não fosse por um único problema.
— Por favor Senhorita Montenegro sente-se!! — A professora fala assim que me vê parada na porta.
— Oh !! Me desculpe!! — Saio da frente da porta e me dirijo até meu lugar.\
O meu charme as vezes pode ser a beleza mais o que se destaca em mim é minha habilidade de esbarrar em tudo pela frente, claro não sou aquelas desastradas que cai do nada na rua, ou que derrubam coisas nelas mesmas ~Talvez~ mas continuando,\ Sou o tipo que aparece com hematomas e que na hora de passar em uma fila cheia de pessoas tropeça em algumas cadeiras ou deixa os lápis cair para debaixo da mesa de um gostoso.
— Aqui está, é sua? — Isso mesmo se você acha que o gostoso é o Justin? Errou feio gracinha o gostoso é o Nathanael.
— Oh Obrigada e que bom te ver de novo. — Abro um sorriso e me sento ao seu lado.
— Digo o mesmo. — Ele sorri e me sinto ficar corda.
Mais que bosta que aconteceu aqui? Eu fiquei corada porque um carinha disse que foi bom me ver de novo, será que eu bati a cabeça em algum lugar?
— Alunos eu sou a professora Angela e sou nova aqui na escola e serei sua professora de artes cênicas eu gostaria que....
— Não me diga que já começou...? — Era só o que me faltava.
— Você é.... — A professora pergunta ao debochado.
— Justin Parkson Madson um nome muito comprido para a senhora decorar então pode me chamar de seu aluno preferido. — Ele vai até a professora e beija sua mão.
Que presunçoso !!!\
— É um prazer ter você como aluno Justin!!
A professora responde corada, Ah ela está corada ?! Mais que merda!!
— É sempre assim. — Nathanael sussurra para mim.
— Você tá brincando comigo? — Falo assustada para ele.
— Ele sempre faz isso desde do colegial, isso faz com que ele ganhe pontos com \'\'as professoras\'\'.
— Que idiota!! — Ele segura o riso.
— Pode se sentar Justin a aula já começará.
Se você acha que é muito clichê eu me sentar no meio dos dois e prever uma imensa guerra imagina eu.
Quando ele se senta do meu lado passo os olhos por toda a sala.
— Sabia que tem mais cadeiras lá para trás?! — Falo sem pensar.
— E sabia que se eu quisesse sentar lá trás eu já estava lá. — QUE...QUE...QUE IGNORANTE.
[...]
— Alunos sei que é cedo demais para falar disso mais que tal vocês montarem uma apresentação teatral?
— Vai valer nota? — Justin pergunta.
— Sim, será uma nota em sua média.
— Então eu topo tudo !! — O famoso aluno pedinte de nota reviro os olhos.
— O que você não topa para ganhar nota né!!? — Se vocês pensam que eu falaria algo assim está coreto, mas se acham que fui eu está errado.
— E o que você sabe sobre mim Nathanael?! — Ele lança um olhar mortal.
— Sei o suficiente que abandonará todos de ultima hora então porque fala que topo tudo?!
— Olha aqui seu mimadinho não fala assim comigo. — Nathanael\ levanta e vai em direção de Justin acertando um soco na cara dele....
PERA PERA PERA....
Eu queria muito mesmo que isso acontece mais não foi isso.
— E o que você sabe sobre mim Nathanael? — Justin se vira em direção a ele.
— Achei que sabia alguma coisa hoje em dia nada...
Tensão tensão eu sinto o ar ficando pesado...a sala toda fica em completo silencio parece que todo mundo sabe da treta deles menos eu.
#Magoadisssima.
Enquanto a sala está em completo silencio o meu celular toca.
— Merda!! Professora me desculpa precioso atender. — Pego o celular e saio correndo da sala.
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Saio da sala rapidamente.
- Alô? - pergunto atendendo o celular.
- Alô!! Oi Esmeralda sou eu Max!!
- Oh Max !! Como vai? - Andando pelo campus.
- Estou bem, não queria te atrapalhar nem nada...
- Imagina me atrapalhar?! Eu não estava fazendo nada. - Falo me encostando em um tronco de arvore distante dos prédios.
- Que bom, me sinto mais aliviado, só queria dizer que estou em uma cafeteria próximo a faculdade e queria saber se você não queria me acompanhar? - Penso um pouco na proposta e olho para lados para ter certeza que ninguém está me vendo.
- Seria uma boa ideia.... - Falo vagamente.
- E você vem?
- É claro, me passe o endereço estarei ai em 10 minutos. - Ouço o suspiro de alivio dele e dou uma pequena risada.
- Ok. - Desligo o telefone e entro novamente na sala.
- Me desculpe professora mas meu irmão está passando mal e como uma boa irmã preciso ajudar ele.
- Tudo bem, - Ela abre um sorriso. - Você é a senhorita ?
- Montenegro. - Falo com um sorriso e pego minhas coisas.
- Quem está passando mal Enzo ou pietro? - Escuto a voz de Justin atrás de mim.
Tinha que ser esse idiota.
Me viro com um sorriso.
- Pietro.
- E o que ele está sentindo? - Ele cruza os braços em frente ao peito e me olha com um sorrisinho.
- Não sei, Enzo acabou de me ligar me contando.
- Sério? Ele estava falando agora mesmo comigo no celular. - Ele ergue o celular para que eu possa ver.
A sala inteira me olha e me sinto constrangida.
- Eu disse Enzo ? Quis dizer Arthur, agora se me der licença. - Saio da sala rapidamente e vejo se Max já me mandou o endereço.
[...]
- Me desculpe a demora, tive um pequeno contra-tempo!! - Falo assim que me sento na frente de Max.
- Não a problema, você está aqui então. - Ele ergue a xícara de café. - Aceita alguma coisa, café? chá? Cappuccino?
- Acho que um café seria ótimo. - Ele chama a garçonete e faz o pedido.
- Então, já que está aqui me conte mais sobre você...o que veio fazer em Londres. - Ele se encosta no encosto do banco e me olha profundamente.
Conto a historia de minha vida, o objetivo de vim para Londres, as minhas aventuras até agora, sobre meus irmãos e minha família, seriamente nunca tinha me abrindo com alguém.
Mas Max tem algo no seu jeito, no seu olhar que da vontade de contar até sobre o papagaio da sua vizinha fofoqueira, ou sobre seu primeiro namoradinho.
- Eu não acredito que seus irmãos bateram nele, - Max fala desacreditado.
- Pois é...quando eles descobriram não deu nem tempo de avisar o menino eles foram a trás e deram uma boa surra nele.
- Olha apesar de eu ser um soldado e tudo mais não gosto de agressividade, porém bem que esse idiota mereceu, sair contando coisas sobre você pediu pra apanhar. - Ele faz uma expressão brava mais logo abre um sorriso.
- E você \'\'soldado\'\' o que me diz da sua vida? - Ele se apoia nos os braços na mesa e me analisa, ele suspira e volta a se encostar.
- Não a muito o que contar sobre mim, passei a maior parte da minha infância, adolescência em internados militares.
- Vontade própria ou obrigação? - bebo um gole do meu 4 café.
- Um pouco dos dois, meus pais se separaram quando eu era mais novo, a guarda ficou com a minha mãe o óbvio claro, ela não sabia como cuidar de uma criança de 6 anos então me colocou em internatos militares, com o tempo virou paixão e agora com 23 anos decidi seguir essa carreira.
- Interessante, veio para Londres para ver ela?
- É...não, vim ver meu pai, descobri que ele casou e reconstruiu uma nova família.
- E você já viu ele?
- Ainda não, sei lá, talvez eu tenha medo. - Coloco minha xícara na mesa e seguro suas mãos.
- Não precisa ter medo, ele é seu pai e tenho certeza que não vai te morder. - Ele abre um pequeno sorriso.
[...]
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- Aonde a senhorita estava? - Escuto assim que entro no apartamento.
Fecho os olhos e suspiro.
Droga.
- Responda Esmeralda!!! - Lorennzo fala, abro meus olhos e a cena que encontro na sala me deixa fervendo de raiva.
Pietro e Lorennzo estão de pé Lorennzo próximo a cozinha e Pietro ao lado da TV deve ter se levantado assim que escutou a porta, no sofá encontro Ryan e Leonardo jogando videogame e Arthur jogado no chão em meio as almofadas, mas o que mais me irrita é ver Justin sentado olhando diretamente para mim com um sorriso de pura maldade.
- Eu estava na faculdade horas. - Abro um sorriso sinico e coloco minha bolsa no chão.
- Mentira!! Justin disse que você saiu na primeira aula dizendo que eu estava passando mal. - Pietro cruza os braços e lanço um olhar mortal para Justin.
- Fo-fo-que-i-ro. - falo pausadamente em direção a Justin que abre um sorriso ainda mais largo.
- Queremos respostas Esmeralda. - Lorennzo fala.
- Ok, Ok ,Ok .... vou falar a verdade eu estava na biblioteca estudando, parece ser mentira porém não é, passei a tarde lá. - Eles me encaram. - Me procuraram lá?
Eles negam com a cabeça e abro um sorriso vendo o de Justin desaparece.
- Então não podem me acusar, agora se me der licença precisa tomar um banho estou tão cansada. - Dou uma piscadela para Justin que fecha a cara.
XEQUE bebê.
[...]
1 MÊS DEPOIS.
Confesso que esse mês foi cheio de surpresas, as corridas se tornaram mais recorrentes e claro todas vitoriosas, digamos que para isso eu tenha um espião no meio dos meninos óbvio que é meu priminho, a corredora segue sendo misteriosa e isso só deixa os meninos ainda mais nervosos, em casa os meninos não desconfiam de nada e me tratam como a irmãzinha indefesa, na faculdade as coisas são complicadas, muitos trabalhos para entregar em pouco tempo, muitos projetos é muito cansativo.
Minhas conversas e encontros com Max se tornaram em algo novo uma amizade, não vá pensar besteira, ele me conta muitas coisas de sua vida e claro que é conto sobre minha vida, me sinto bem perto dele e ele é super educado e gentil comigo, ele me trás uma segurança que só tinha sentido perto dos meus irmãos aqui em Londres.
Justin se tornou um inimigo natural, ele sempre me entrega aos meus irmãos quando faço algo \'\'errado\'\' por se dizer, sempre implica comigo e parece meu pai me supervisionando nas festas, meus irmãos nem reclamam já que ele está ajudando eles.
Ele me atormenta na faculdade e eu o atormento nas corridas, é maravilhoso ver a cara dele de ódio quando vê que não é o vencedor, a cada corrida sua raiva aumenta e sinto uma enorme vontade de rir da cara dele quando ele elogio sem perceber a corredora.
Agora nesse exato momento estou jogada no sofá de casa enquanto vejo meus irmãos cozinhando.
- Eu e Justin criamos um plano para enganar a corredora. - Escuto Lorennzo comentar.
- Acha mesmo que vai funcionar, vocês já estão tentando a um mês e adivinha ela é bem mais esperta, está a mil passos a frente de vocês dois. - Pietro fala e dou risada.
- Do que está rindo seu rato!! - Lorennzo joga um pedaço de cenoura em mim.
- Eu to rindo, porque to rindo me deixa.
- Vocês vão ver como vamos conseguir saber quem é ela.
SONHAAAAAAAA FIOOOOOOOOOOOOOOO
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Estou indo para faculdade quando minha mãe liga em casa.
- Esmeralda vai indo na frente que depois te acompanhamos!! - Lorennzo aparece na sala.
- Qual é o problema ? Eu posso esperar de boa. - Me sento no sofá.
- Esmy vai!! - Reviro os olhos e me levanto.
- Sacanagem eu ter que ir andando, ninguém compra um carro pra mim nessa joça. - Falo saindo do apartamento.
Quando estou já no terraço passo pelo porteiro.
- Você viu se meu primo desceu? - Me encosto no balcão.
- Ele passou a uns vinte minutos, talvez se correr alcance ele. - O porteiro fala sorrindo para mim.
- Você é hilário, eu correr? Nem por mil reais. - Ele dá risada e saio da portaria. - Lá vamos nós.
Começo a caminhar pelas ruas e penso o que seria tão importante para que meus irmãos me manda-se sozinha para a faculdade.
- Hora da investigação !! - falo sorrindo.
- Falando sozinha Esmeralda. - Escuto alguém sussurra em meu ouvido.
- Caralho, que susto. - Me viro rapidamente, quando percebo que é Justin reviro os olhos.
- O que está aprontando para estar tão assustada? - Ele fala andando do meu lado.
- Não te interessa palhaço, agora se me der licença tchau. - Começo a andar mais rápido porém ele me acompanha.
- Educação mandou um beijo. - Ele fala e mostro o dedo do meio fazendo ele rir.
No meio do caminho eu paro e encaro ele com as mãos na cintura.
- O que está fazendo?
Ele me olha e aponta em direção a rua da faculdade.
- Andando? - Reviro os olhos.
- E precisa ser do meu lado?
- E seria ao lado de quem?
Reviro os olhos e continuo a andar.
Então penso, já que estamos aqui é hora de investigar.
- Você conhece o Nath de que lugar ? - Vejo seu corpo ficar rígido e sua mandíbula travar.
A treta teve ser sinistra para fazer ele mudar de postura ao ouvir o nome de Nathanael.
- Da faculdade, não é óbvio? - Seu tom de voz é sombrio e parece distante como se quisesse esquecer algo.
O ponto fraco.
- Não parece, ele me contou que vocês são vizinhos, amigos de infância e você já foi namorado da irmã dele.
Ele me olha e sinto minha alma sair do corpo nunca senti tal sensação, a não ser quando eu jogava cola no shampoo de Lorennzo.
- Isso não é da sua conta Montenegro não se intrometa em minha vida. - Ele coloca as mãos no bolso e sai andando em minha frente.
Agora a curiosidade aumentou.
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Chego a faculdade e vou para o meu armário encontrando Myla escorada.
- Oi Azul, como vai o dia?
- O que sabe sobre a briga de Nathanael e Justin? - Falo abrindo meu armário e jogando alguns livros.
- Oi bom dia, sim estou ótima e não, não sei de nada sobre a treta deles. - Ela fala com deboche.
- Ah com certeza você deve saber, a faculdade inteira parece saber eu estou morrendo de pura curiosidade, por favor me joga uma luz. - Ela revira os olhos e pega uma lixa do meu armário.
- Só sei que Justin namorava Marcela irmã de Nathanael e não sei o que houve que ela teve que se mudar de país, depois disso eles se estranham.
- Motivo?
- Muitos dizem que Justin engravidou a menina, outros que ele ameaçou matar ela por traição, outra que Nathanael pegou ele traindo a irmã, a tantas hipótese.
- Eitchaaaa !! E o que você acha ser verdade?
- Não me pergunte isso docinho, nunca fui de me envolver com aqueles três, eles eram o que costumo dizer demônios da faculdade.
- O Nathanael? - Pergunto desacreditada.
- E digo mais, ninguém mexia com eles, eram os populares e depois dessa treta cada um foi pro seu lado e hoje Nathanael é o anjo com coroa de diamante e Justin você sabe \'\'El Diablo\'\'.
- Que babado!! preciso saber mais dessa treta, parece que a cada momento fica melhor.
- Uma coisa que aviso, não se mete nisso.
[...]
Fiquei todas as aulas pensando em varias hipóteses dessa treta e nunca chego a conclusão, a única coisa que sei é que Marcela irmã de Nathanael namorava Justin e ela saiu do país fazendo os dois se separarem.
Qual será a profundidade dessa treta?
- Planeta terra chamando Esmeralda !! - Myla bate em meu ombro. - Está ai?
Pisco algumas vezes e percebo que já acabou a última aula do dia.
- Oh me desculpe o que estávamos conversando? - Pergunto juntando minhas coisas e me levantando.
- Que temos treino daqui a 5 minutos.
Corremos para quadra e vejo que Priscila entrega alguns uniformes.
Quando ela me vê joga em minha direção um saco com o uniforme porém meu reflexo é mais rápido e pego antes de acerta minha cara.
- Ops desculpa !! - Ela fala com sua voz de vaca.
- Porque eu sinto tanta vontade de socar ela? - Falo para Myla que dá risada.
- Se fosse só você.
- EU QUERO QUE TODAS VÃO AO VESTIÁRIO AGORA !!!
Todas as meninas seguiram para o vestiário e sobrou só eu e Priscila.
- Qual foi? Quer um número maior? - Ela fala assim que vê que estamos a sós.
- Só se for pra te enforcar.
Ela dá uma risada falsa.
- O que quer de mim?
- O que sabe da briga entre Justin e Nathanael? - Ela sorri.
- Vejamos que a ratinha está querendo se envolver na briga.
- Se sabe fala se não você não serve de nada.
- Os dois melhores amigos se separaram por um único problema.
- Eu já sei a irmã de Nathanael, a Marcela.
- É isso o que estão te dizendo? A Marcela não era irmã do Nathanael.
- Era o que então?
- Descubra ratinha!! - Ela sorri e sai em direção ao vestiário.
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Quando o treino acaba estou suada e completamente cansada.
Eu até iria para casa e tomar um banho só que hoje decidir tomar um banho no vestiário, esperei que todas as meninas se retirarem.
Elas são tão mesquinhas, conversando sobre meninos e namoradinhos, roupas e festas onde comprariam roupas e encontrariam meninos que se tornariam namorados e iriam pra festas com roupas novas.
Um ciclo sem fim.
Tomo um banho relaxada e quando saio visto minha roupa, estou secando meu cabelo quando ouço um barulho no fundo do vestiário.
- Oi? Alguém? - Óbvio que ninguém respondeu - Será que se eu ir lá eu morro? - Pergunto para mim mesma.
Começo a andar até o fim do vestiário, vejo uma luz e por Deus que não seja uma ceia satânica.
Vejo que a uma pessoa, posso ver sua sombra na parede.
Com passos lentos e silencioso me escondo atrás de uns armários e vejo que é Justin.
Ele parece estar com fones e super alto já que não vê que me aproximo, ele está sem camisa e apenas com uma toalha na cintura.
Vejo suas tatuagens e percebo que elas se destacam em sua pele morena, seus cabelos molhados como sempre levemente bagunçados, ele se vira de costas para mim e percebo que em suas costas a um desenho de asas
Eram lindas mais o que tinha me chamado a completa atenção era uma enorme arvore abaixo das asas, era tão perfeito que me encantou completamente.
Era uma arvore ao redor dela dois lobos, dois símbolos um sol e uma lua, ela parecia tão simples porém complexa eu estava tão encantada que não percebi quando sai do lugar onde estava escondida e toquei nela.
De perto eu podia ver o que por debaixo delas se escondiam, marcas tão profundas que eu não poderia imaginar o que faria aquilo, sua pele ao meu toque se estremeceu e arrepiou ele se virou em um único movimento.
- O que está fazendo aqui? - Ele perguntou nervoso? Assustado?
Eu não sabia, ainda está chocada pelas tatuagem e marcas.
- Eu disse o que está fazendo aqui? - Ele retira os fones e coloca suas mãos em meus ombros.
- Eu..eu não sei, eu estava me arrumando para ir embora e eu que deveria perguntar isso aqui é o banheiro feminino.
- Como se eu não soubesse !!
- Então o que faz aqui? - Cruzo os braços e dou alguns passos para trás.
- O vestiário masculino está com problemas e eu queria tomar um banho antes de ir então aproveitei que todas as meninas saíram e vim, só não sabia que ia encontrar você me observando sinistramente.
- Eu não estava te observando sinistramente, apenas achei curioso alguém está no vestiário, eu também achei que não tinha ninguém.
- Então estamos quites.
Observo seu corpo procurando mais algumas marcas porém encontro mais algumas tatuagem, achei duas que me interessaram bastante também, no seu peitoral havia um urso rugindo e em seu braço a famosa tatuagem de Ouroboros.
- Tatuagem interessante. - Aponto para ela.
- Ouroboros? É...é interessante.
- Qual é o significado?
- O Ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno, ou uma eterna renovação. - Ele me olha por alguns minutos e coloca a camisa. - Mas parece que você já sabia.
- É, eu sabia, mas poderia ter um significado único para você, sei lá.
- Ela só é uma tatuagem para mim não a significado agora se me der licença preciso colocar uma bermuda mais se quiser ficar para ver.
Fico vermelha e sinto meus rosto ficar quente rapidamente saio correndo.
Acho melhor eu ir para casa.
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PARA QUEM ESTÁ INTERESSADO (A) NAS TATUAGENS DE NOSSA JUSTIN.
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Quando saio do vestiário, me encosto em uma das paredes da quadra e coloco uma das mãos no coração ele bate descompassadamente e sinto que vai sair pela boca, tento me recompor e arrumo minha mochila nas costas.
- Preciso de ar!! - Falo para mim mesma.
Saio do campus e vou caminhando pelas calçadas da grande Londres, vou pensando em como minha vida vem se moldando diante dos acontecimentos, passo em frente a uma lanchonete e decido entrar.
De começo parece bem lotada, peço um cappuccino gelado e encontro uma mesa vazia bem no fundo da lanchonete, quando consigo me ajeitar vejo a linda vista para o parque.
- Lindo né?! - Acabo me assustando e quase derrubando todo meu cappuccino. - Oh me desculpe!!
Olho para o autor da voz e avisto o grande óculos e dentes brancos de Nathanael.
- Imagine. - Falo com um sorriso.
- Posso me sentar? - Ele aponta para o lugar vazio a minha frente.
- Claro, sente-se. - Ele joga os livros que carrega nos braços em cima da cadeira e se senta.
- O que faz aqui a uma hora dessas? - Ele fala ajeitando os óculos.
- Decidi andar e acabei parando aqui e você?
- Ah todos os dias passo aqui para tomar um café, me desestressar da faculdade e tudo mais.
Eu e Nathanael começamos a conversar sobre diversos assuntos e por um minuto consegui chegar ao assunto que eu tanto esperava.
- Nathanael não quero ser intrometida nem nada...
- Você quer saber sobre a briga entre mim e Justin? - Fico surpresa quando ele acerta minha pergunta, com as bochechas vermelhas faço um sinal de sim com a cabeça, ele sorri e novamente ajeita os óculos, bebe um gole de sua bebida e olha para a rua.
Quando acho que ele não vai me responder ele se vira para mim.
- Apesar das nossas diferenças eu e Justin sempre fomos amigos, quando éramos mais novos fazíamos pactos do tipo de nunca se separamos ou que ninguém iria nos separar coisa de criança, mas ela apareceu...
- Marcela? - Ele me olha surpreso mas logo abre um sorriso tímido.
- Sim, Marcela... - Ele fica pensativo por um tempo e isso chega a me incomodar. - Marcela era minha irmã adotiva, seus pais morreram em um acidente de carro e meus pais decidiram adotá-la, Marcela era a criatura mais linda que eu e Justin tínhamos visto, de uma beleza inexistente.
- Como ela era? - Pergunto curiosa.
- Marcela não era o tipo de garota que não se encontrava por ai, seus cabelos com belos cachos negros e sua pele negra deixava qualquer um encantado, seus olhos mel e seu sorriso branco era de deixar qualquer um admirado.
- Imaginando ela assim, ela se parece uma Deusa. - Ele dá risada.
- É, ela era uma Deusa.
- Era? O que houve com ela?
- Infelizmente por um erro meu, ela....
Nesse momento meu celular começa a tocar.
- Droga!! - Falo sem pensar e vejo o nome de Pietro na tela.
Desligo a chamada e me encosto na mesa.
- Onde paramos? - Dou um sorriso.
- Marcela se foi por conta de...
Meu celular volta a tocar.
- Maldição!
Ele solta uma risada e olhanos para a tela do meu celular e lemos
Pietro
- Melhor atender, ele deve realmente estar precisando de você.
Solto uma bufada e me levanto indo para fora da lanchonete.
- Solta a voz bonitão. - Falo estressada.
- Nossa ignorante, não falo mais. - Reviro os olhos.
- Oi amor meu, meu princeso me digas o que queres da minha humilde pessoa. - Ele solta uma gargalhada.
- Venha casa agora, eu e Lorennzo precisamos conversar seriamente contigo. - tento arrancar algo dele porém ele só diz que precisa dizer algo serio, quando desligo o telefone volto correndo para dentro da lanchonete.
- Me desculpa por isso, mas preciso ir parece que a coisa é serio. - pego minha mochila.
- Tudo bem, ainda teremos oportunidades para terminar essa conversa.
Peço desculpa mais algumas vezes e saio apressada de volta para casa.
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Olaaaaaaaaa planeta terra, me desculpe por aqueles que esperaram ansiosamente por esse capítulo, me desculpe mesmo.
Comente o que estão achando da história
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Chego em casa e já sinto a tensão no clima, vejo a cara seria dos meus irmãos e já sento na sofá.
- O que houve? - Digo abraçando uma das almofadas.
- Mamãe ligou! - Lorennzo começa a dizer.
- E parece que iremos ter que voltar para Itália. - Pietro termina a sentença.
- Que? Como assim? Eu acabei de chegar. - Me levanto, mas Lorennzo me puxa de volta para o sofá.
- Esse iremos não inclui você. - Pietro fala.
- Oi? - Encaro ele.
- A mamãe ligou e disse que o pai está com aquela conversa de quem será a responsabilidade da máfia e tudo mais. - Reviro os olhos enquanto Lorennzo fala.
- Não adianta fazer essa cara meu anjo. - Pietro joga a almofada em mim. - Esse assunto sempre foi muito comentado em nossa família.
- Assunto muito discutindo você quis dizer. - Solto um riso irônico.
- Enfim a gente vai ter que voltar. - Ele aponta para Lorennzo e ele.
- E quando vocês vão?
- Amanhã de tarde, papai quer a gente o mais rápido lá.
- O Arthur vai? - Pergunto.
- Todos os meninos da família, Nós dois, Arthur e Davi. - Lorennzo se levanta e vai pra cozinha.
Ao pensar que vou ficar sozinha nesse apartamento um sorriso brota em meus labios.
- Tire esse maldito sorriso do rosto, ainda acharemos alguém pra te vigiar. - Lorennzo fala e dou uma gargalhada.
- Eu nem falei nada. - Pego minha mochila e vou para o quarto, me jogo em minha cama e fico olhando para o teto.
FINALMENTE ALGUÉM LEMBROU DE MIM.
[...]
Logo de manhã escuto Lorennzo e Pietro discutindo por conta de uma mala.
- Meu Deus gente pra que tudo isso? - Apareço na sala enrolada em meu coberto e me jogo no sofá.
- O Lorennzo não quer devolver minha mala. - Pietro bate o pé.
- Na onde é que essa mala é sua. - Lorennzo puxa a mala.
Os dois continuam brigando e eu quase piro.
- Vocês são malas em, Pietro pegue a minha mala debaixo da minha cama.
Ele solta a mala fazendo Lorennzo desequilibrar e quase cair no chão.
Os meninos terminam de arrumar as malas, mas logo estão brigando novamente por conta do video-game, desisto de tentar amenizar as brigas deles e volto para meu quarto.
[...]
Em pé ali naquela sala, contando os malditos segundos para que eu finalmente seja uma alma livre, enquantos meus irmãos andam atrapalhados pelo apartamentos verificando se não esqueceram nada enquanto dão ordens para mim.
- Não esqueça de comer coisas saudáveis. - Lorennzo fala enquanto fecha sua mochila.
- E nada de trazer ninguém aqui em casa. - Pietro ajeita o casaco. - Tem dinheiro na segunda gaveta da cozinha.
- E onde também na primeira tem uma faca, se alguém quiser entrar já sabe. - Lorennzo fala piscando e solto uma risada.
- Idiota!! - Pietro acerta um tapa nele. - Os números de emergência estão na geladeira...
Pietro tenta arrumar a gravata torta de Lorennzo aonde leva um tapa do mesmo.
Meus irmãos são uma comédia.
- ...Não esqueça o fogão ligado...não falte as aulas...beba água... não transe...não beije...não saia...não morra.....nada de música alta...mantenha a casa limpa...
Pronto, eles abriram a porta.Está chegando a hora, Pietro tenta novamente arrumar a gravata de Lorennzo e dessa vez ele deixa.
Eles me olham e dou um singelo sorriso e uma promessa que irei me comportar, eles não param de me olhar, será que estão pensando em desistir? AH NÃO ELES NÃO PODEM.
- E se... - Pietro começa.
Hora de agir, preciso despensar eles então começo a falar
- E se nada, tenho 18 anos ja entendi o recado, sem sair, sem beijar, manter a casa limpa, se alimentar... - Começo a empurrar eles para fora do apartamento. - Eu vou ficar intra-mega-bem, vocês ja me ensinaram o suficiente vou ficar viva vocês vão ver, quando estiverem no aeroporto me liguem, vocês precisam ir é quase uma obrigação, não quero atrapalhar isso.
Eles tentam me impedir porém continuo a falar.
- Vou me manter viva, vivona, vivinha da Silva... - Quando eles já estão fora do apto o elevador se abre e a imagem de um menino que mais parece um Zumbi aparece.
- E ai rapaziada? - Arthur fala com um sorriso. - Vamos?
Os meninos terminam de colocar as malas dentro do elevador e entram nele.
- Realmente você vai ficar bem? - Lorennzo me abraça enquanto Pietro segura a porta.
- Vou, sou uma adulta responsável. - Forço meu sorriso de maior confiança.
Ele beija minha testa, Pietro deixa o elevador e me abraça fortemente.
- Eu confio em você OK? - Reviro os olhos.
Ele sempre fala isso quando acha que vou fazer besteira.
- Muito obrigado maninho. - Ele me solta e entra no elevador.
Arthur me manda um beijo e pisca para mim, mando um tchauzinho e faço uma cara de anjo.
- Se cuida!! - Os três falam ao mesmo tempo em que as portas se fecham.
Me viro malignamente e vou desfilando até o apartamento, quando percebo que realmente estou sozinha, solto um grita de felicidade e começo a dançar.
- Agora minha vida começou!!!
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São quase 20:00 e meus irmãos já me ligaram 5 vezes.
- Lorennzo eu já disse que estou bem, não eu não vou sair.
Começo a procurar meu salto preto.
-...não saia de casa, vá dormir. - Ele diz.
- Pode deixar maninho, não vou sair, já estou me arrumando pra ir dormir. - Faço um barulho de bocejo.
- Então boa noite azul !! - me despeço dele e quando desligo saio correndo atrás dos últimos preparativos da minha maquiagem.
Hoje ninguém e segura.
Termino de arrumar meu cabelos azuis em cachos e retoco meu batom vermelho, dou uma última olhada no espelho e vejo que estou uma gata, pisco para meu reflexo e abro um sorriso.
[...]
Chego na chácara e vejo que já está lotada, já vejo muitas pessoas bêbadas e rindo sozinhas.
Vou para o bar e vejo Tayrone atendendo alguns meninos, quando ele me vê passa os pedidos para outro barmen.
- Olha se não é a Montenegro!! - Ele se apoia no balcão.
- Hoje é só Esmeralda!! - Abro um sorriso.
- Ué cadê seus guarda-costas? - Ele finge procurar os meninos.
- Foram viajar. - Ele abre um sorriso malicioso.
- Quando os gatos saem....
- A ratinha aqui faz a festa. - Pisco para ele.
- Então ratinha o que deseja essa noite?
Solto uma risada e peço um cerveja para começar a noite.
[...]
- VIRA !! VIRA!! VIRA!! VIRA!! - A multidão se agita enquanto vou virando os copinhos de vodka.
Quando termino o último a multidão vai a loucura e grita meu nome.
- ESMERALDA!!! ESMERALDA !!
Subo em cima da mesa e manda aumentarem o som, danço ao ritmo da batida e sinto a vodka subindo para a cabeça, começo a me movimentar levanto as mãos e rebolo.
- Aumenta o so.... - Sou puxada de cima da mesa e sou jogada que nem um saco de batata em cima do ombro. - Que merda é essa?
Tento ver a cara do meu raptor, porém não consigo ver nada a não ser a multidão dançando enquanto sou levada para fora da casa.
- SOCORROOOOOOOOO!!! - Grito e levo um tapa na bunda. - FILHO DA PUTAAA
Outro tapa.
- Quando eu sair daqui vou quebrar um pedaço de madeira nas suas costas.
Não escuto nenhuma resposta porém sinto que a pessoa está rindo por conta da movimentação de seu corpo. - Por favor eu sou nova demais pra morrer, me soltaaaaaa. - Sinto que sou arrancada dos ombros e colocada no chão.
Quando olho para meu raptor sinto meu rosto queimar de ódio, vergonha e uma enorme vontade de acertar um soco na cara dele.
- Você é idiota?! Quer me matar do coração? - Empurro ele que abre um sorriso.
- Foi até legal arrancar você de lá. - Justin arranca um maço de cigarro do bolso e pega um cigarro o colocando na boca e logo em seguida acende.
- Seu louco!! Você tem serios problemas. - Estou tão furiosa, não sei se é por conta que estou bêbada, ou porque ele me arrancou de lá ou se é por conta de que lembro de ontem.
- Pare de gritar!! Está me irritando. - Ele fala soltando a fumaça em meu rosto.
- Então porque me arrancou de lá?! - Falo abanando a fumaça.
- Achou mesmo que seus irmãos confiam tanto em você, para deixar você sozinha por um tempo indeterminado? - Ele dá uma risada cheia de sarcasmo. - Você é hilária.
Seu tom de voz me irrita e seu jeito de dizer que meus irmãos não confiam em mim fazem eu ir a loucura.
Vou em sua direção e arranco seu cigarro e jogo no chão pisando em cima.
- Se entrar no meu caminho de novo a próxima coisa que vou pisar vai ser sua cabeça. - Olho diretamente para seus olhos verdes e pela primeira vez vejo que não está embriagado ou drogado.
- Você está me ameaçando? - ele fala baixo porém o suficiente para mim escutar.
- Isso é só um aviso. - Começo a marcha para dentro da chácara.
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Entro na casa e dessa vez pego uma garrafa de vodka antes de subir novamente em cima da mesa.
Começo a dançar e escuto a batida do som em cada membro do meu corpo, bebo metade da garrafa e sinto a sala girando, peço para um rapaz que me ajude a descer.
Sinto uma enorme vontade de vomitar e rapidamente tento encontrar um banheiro, não consigo encontrar um banheiro tão rápido quanto eu imaginava e acabo vomitando em um vaso de flores, logo em seguida caminho até a cozinha e procuro algo para tirar o gosto ruim da boca.
Acabo encontrando uma garrafa com um líquido rosa e abro um sorriso.
- É você mesmo lindona. - Começo a procurar um copo.
- Não acha que já bebeu demais? - Ao escutar a voz meus olhos já se reviraram.
- Não acha que deveria cuidar da sua vida ? - Falo grossa.
- Fui chamado para cuidar de você, acho que estou fazendo um belo trabalho não acha?
- Porque não vai entupir essa sua cara de bebidas e ir transar com algumas garotas? Assim você ganha e eu também. - Me viro para ele e vejo que está encostado em um dos balcões.
- Não seria melhor eu deixar você na sua casa de pijama e depois encher a minha cara?
Encontro um copo e encho ele de bebida, antes que eu posso pegar no copo Justin derruba todo o líquido na pia.
- Me desculpe era sua? - Dou o olhar mais mortal e ele apenas sorri, como se a gente estivesse brincando.
Sem ter o que beber volto para sala e tento me afastar o máximo possível de Justin, porém ele me segue para todo canto.
Depois de um tempo sendo vigiada e impedida diversas vezes, desisto de tentar me divertir.
- OK VOCÊ GANHOOOU!!! - Grito me virando para ele. - Me leva para casa logo. - Ele sorri e me segue até o lado de fora da chácara.
- Achei que iria demorar mais para desistir.
- Posso ter desistido da batalha, mas não da guerra. - Abro a porta de seu carro e me jogo nos bancos de trás.
- Onde pensa que vai? - Ele me olha pelo retrovisor.
- Eu vou ir dormindo enquanto você dirigi. - Fecho meus olhos e escuto sua risada abafada.
[...]
Acordo em minha cama e por Deus que dor de cabeça, não me lembro de mais nada depois que entrei no carro de Justin...
Tento me levantar porém acho melhor ficar um pouco deitada..
Depois de algum tempo deitada me levanto e vou direto ao banheiro depois de deixar tudo que eu tinha em meu estômago naquela privada me levanto um pouco melhor e vou a caça de algo para comer.
Estou deitada no sofá quando a campainha começa a tocar sem parar, finjo que não estou em casa e espero a pessoa ir embora mas parece que a pessoa é ainda mais insistente.
- TA ACHANDO QUE É BOTÃO PRA ENTRAR NO CÉU? APERTA SÓ UMA VEZ!! - Grito me levantando e abro a porta em um só puxão. - Esqueceu o dedo na campainha?
Vejo o sorriso debochado de Justin.
- Bom dia princesinha!! - Ele diz.
- O que quer? - Digo curta e grossa.
- Nossa, vejo que acordou de bom humor. - Ele empurra a porta e entra no apartamento.
- E vejo que você é um sem educação, quem deu permissão para você entrar? - Falo ainda com a porta aberta.
Olho para ele jogado em meu sofá, arqueio uma das minhas sobrancelhas e ele pega o celular disca ele ergue o celular e escuto o barulho da chamada, logo ela é atendida e escuto a voz de meu irmão Lorennzo.
-...Oi? Ah a mensagem, Esmeralda você está sobre a responsabilidade de Justin eu sei que você achou que eu e Pietro iríamos deixar você sozinha, mas por via das dúvidas o bonitão ai vai cuidar de você.
- QUE? COMO ASSIM?
Ele não me responde e a chamada é finalizada, vejo a cara de vitória e venenosa de Justin.
Fecho a porta com força extrema.
- você me estressa!! - Me jogo no sofá e ele solta uma risada.
- Eu irei adorar passar um tempo contigo.
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A mais de 4 horas estou deitada em meu sofá com Justin do outro lado me encarando.
- Perdeu algo na minha cara? - Falo olhando para a TV.
- Só queria saber até que horas você irá ficar de pijama. - Tiro os olhos da TV e dirijo meu olhar para ele.
- E qual é o problema ? - Cruzo meus braços e espero sua resposta.
- Achei que comigo aqui faríamos algo... Sei la mas interessante. - Ele fala com um tom de voz rouco.
- Olha que engraçado achou errado. - Volto meu olhar para a TV.
- Poxa me submeto a ser babá de uma guria de 18 anos e ainda sou obrigado a ficar trancado nesse apartamento sem a menor diversão. - Ele faz uma posição de drama e joga uma das mãos na testa.
Me seguro para não dar risada e foco na TV.
- Que mundo mais cruel e perverso, aonde você é um ser humano tão bondoso e humanitário e é retribuído com má vontade.
Com seu discurso de tédio me canso e me levanto.
- OK senhor pobre coitado, aonde vamos? - Em um instante ele volta a uma posição normal e sorri de lado.
- Aonde os bons vão...
Me assusto com seu sorriso porém sinto uma animação.
- Vou me arrumar.. - Jogo a almofada no sofá e saio correndo para meu quarto.
[...]
- ESMERALDA VAMOS !!
- Calma, já estou indo. - Falo terminando de me arrumar.
- Você está falando isso a mais de 1 hora.
Já disse que esse Justin é um dramático?
Termino de arrumar minha maquiagem e abro a porta, vendo ele sentado no chão.
- Pronto?! Vamos?! - Ele se levanta e caminha até a porta, logo parando e fazendo com que eu esbarresse em suas costas.
Ele gira com os pés ficando de frente para mim, faz uma análise dos pés a cabeça.
- Você vai sair assim? - Ele aponta para mim.
O
lho novamente para minha roupa e olho para ele.
- Está ruim?
- É... Bem... Não poderia ser algo mais longo?
Reviro os olhos e passo por ele, abrindo a porta e indo em direção ao elevador.
- Ei...Ei...Calma... Me espera. - Vejo o desespero de Justin tentando fechar a porta antes que eu entrasse no elevador.
Por pouco ele não fica para trás.
- Qual foi? Foi a minha opinião.- Ele dá de ombros.
- Melhor você fechar a boca e me levar para um lugar muito irado.
[...]
Chegamos em uma casa que por fora parecia normal.
- Que que isso? - Pergunto apontando para a casa.
- Uma casa não vê? - Ele fala descendo do carro.
- Ah sério, uaaaaaau achei que fosse um helicóptero. - Falo irônica fazendo ele rir.
- Calma... Ainda não chegamos. - Ele me puxa pelo braço me levando em direção a entrada da casa, antes de atravessar a porta eu paro.
Ele me olha e me puxa porém não saio do lugar.
- Que foi Katherine Pierce ? Você precisa ser convidada? KATHERINE PIERCE EU PERMITO QUE TU ENTRE NESSA CASA!! pronto agora você pode. - Ele fala com um sorriso no rosto.
Reviro os olhos.
- Idiota. - Resmungo e entro na casa.
Ele passa por uma sala e entra em um corredor que no fim tem uma porta ele a abre e vejo que tem uma escada descendo para o sótão.
Paro no mesmo instante.
- Ahhhh qual foi? - Ele volta a me olhar.
- Você assiste The Vampire diaries?
Dessa vez ele revira os olhos e me puxa novamente para a escada.
- Você não conheçe nem 1/3 meu...
Quando chegamos ao fim das escadas me impressiono com o lugar.
[...]
Continuaaaa
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OOOI AMORES TUTUPOM? COMO VOCÊS ESTÃO?
Queria primeiramente dizer DESCULPAS sei que sumi, mas tenhos bons motivo.
1° Meu celular quebrou 2° Meu computador estava uma mer**3° Escola que fala né 4° Meu trabalho toma a maior parte da minha vida 5° E o sono sempre me vence
Mais pronto ser mais presente 😏😊
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O local era bem amplo, havia algumas mesas espalhadas por todos os cantos, havia um mini bar e ao lado algo que se parecia uma pista de dança, a iluminação azul e vermelha fazia com que o local se tornasse atrativo , a música tocava ao fundo baixa e se podia ver pessoas no bar e sentadas nas mesas.
- Um bar sério? - Pergunto descendo a escada atrás de Justin.
- Você só sabe reclamar? E não, não é apenas um bar. - Ele segue em direção ao bar e se senta em uma das cadeiras.
Sem dizer mais nada, sigo ele e agora posso ver que não se trata só de um bar e sim uma mini lanchonete também me sento ao seu lado e vejo uma garçonete.
Seu uniforme mais parece uma roupa de stripper do que de uma garçonete, ela usa um vestido preto minúsculo fazendo com que a maior parte de seu sutiã vermelho fica a mostra, ela usa um salto de mais o menos 10 centímetros, e seus cabelos que ao contraste da luz parece rosa está preso em um rabo de cavalo, quando ela a vista Justin encostado na mesa vem até nós.
- Parkson! - Ela abre um sorriso e posso ver que possui um piercing no canto inferior do lábio e um na língua.
- E aí Sam!! - Justin fala.
- O que te trás novamente aqui? Veio me procurar? - Ela fala mascando um ciclete e se jogando no balcão fazendo com que seus peitos saltarem mais do sutiã.
- Nem morto! Me trás uma vodka! - Ela revira os olhos.
- Ainda são 3 horas da tarde!! - Reclamo fazendo os dois me olharem.
- Quem é essa ai? - Ela me olha de cima a baixo.
- Esmeralda!! - Estendo minha mão para cumprimenta-lá porém ela ignora minha mão.
- Belo nome "ismeralda".- Ela fala em um tom provocativo fazendo eu revirar os olhos.
- Melhor do que Sam. - Ela leve um pequeno susto com meu modo de falar e vejo o sorriso de Justin se abrir.
- Sem briga, trás a minha vodka e um x-burguer com fritas para a gracinha aqui. - Ele fala se levantando e me puxando.
- Sem ketchup e uma coca. - Falo piscando para ela.
Ela faz uma careta, porém mesmo assim se vira.
Justin me puxa até uma mesa e fica e se senta a minha frente.
Ficamos nos encarando até eu me cansar do silêncio.
- Então porque essa luzes se isso é uma lanchonete? - Ele me olha e depois olha para a luzes.
Sem me olhar ele fala.
- Lanchonete de dia, de noite um bar de strippers. - Vejo ele passar a língua nos lábios e olhar para o teto como se tivesse relembrando algo.
- Você me trouxe a um bar de stripper?
- Não, eu te trouxe a uma lanchonete. - ele volta a me olhar, mas com um sorriso brincalhão.
- E de noite um bar de strippers.
- Só que não está de noite bebê relaxa. - Reviro os olhos.
Após um longo tempo vejo "sam" caminhando em minha direção.
- Ai está a sua vodka - Ela faz questão de entregar na mão de Justin. - E aqui sua comida e sua bebida. - ela coloca o prato em minha frente.
- Obrigado Sam, quando precisar dos seus serviço eu chamo. - Justin fala e ela concorda com a cabeça.
- Vagabunda. - Fala em um sussuro.
- Oi? - Justin pergunta.
- Que? - Me faço de desentendida.
- Disse alguma coisa? - Pergunta.
- Nada, só que...anshsjsjajns - Falo comendo o lanche. - só isso. - abro um sorriso.
- Sei... - Ele fica me encarando até seu celular vibrar.
Ele pega de seu bolso e começa a digitar, ele bufa, digita, faz barulhos que não entendo, resmuga e volta a digitar, logo depois ele larga o celular na mesa e cruza os braços.
- O que aconteceu? - Pergunto enquanto dou outra mordida no lanche.
- Nada. - Ele dá de ombros.
- Fala logo. - Ele me olha e olha ao redor, volta seu olhar para mim se encosta na mesa e em um sussurro diz.
- Eu sei quem é a corredora!!
Continua... -------------------------------------------DEIXE SEU VOTO
EU ODEIO TER QUE FAZER UM PEQUENO TEXTO EXPLICANDO MEU CHÁ DE SUMIÇO, PORÉM QUEM ACOMPANHA ESSA HISTÓRIA MERECE ENTÃO AQUI VAI.
Por conta de ser meu último ano na escola, existe toda aquela história de estudar e se preocupar com o futuro.
Você VIVE ENEM, RESPIRA ENEM, COME ENEM, VESTE ENEM, DORME ENEM, SONHA ENEM, ACORDA ENEM e é muita pressão psicológica e isso trava qualquer pessoa.
Então venho aqui com meu coração pedir desculpa pelos atrasos e tentar compensar.
PROMETO.
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Meu corpo está congelado, meu coração falha uma batida, não sinto o sangue circular pelo meu corpo, meu cérebro procura qualquer coisa que possa comprovar que ele esta certo.
O sorriso no rosto de Justin não deixa ele mentir.
Será que ele me trouxe aqui para me matar? Será que ele está só jogando um verde?
Ele me olha esperando alguma resposta, vasculho meu cérebro a procura de alguma resposta.
- Ah... - Volto meu olhar para o meu lanche, ele não parece ser tão saboroso agora, coloco ele de volta no prato.
Vasculho mais um pouco em meu cérebro.
Eu deixei alguma coisa passar? Uma foto? Alguém me viu? Será que todo mundo sabe? Alguma pista ? Encontraram algo no carro?
- Na verdade eu não sei quem é... Porém se você comer mais rapido eu poderei. - Volto a respirar.
- Como assim? Você disse que sabia. - volto meu olhar para ele.
- Digamos que Lewis tirou uma foto dela. - Ele sorri de canto.
Meu coração falha um batida.
- Como e onde?
- Está bem interessada no assunto. - Diz pegando uma de minhas batatas.
- É... Bem você e Enzo estão a 1 mês atrás dela... Quem não estaria interessada. - Dou de ombros.
E me obrigo a voltar a comer, a preocupação não me deixa pensar em mais nada a não ser impedir que ele saiba a verdadeira identidade da "corredora".
[...]
Termino de comer e ficamos em silêncio até Justin se levantar.
- bem...me espere no carro vou pagar a conta e já iremos ver Lewis. - Me levanto e me obrigo a caminhar para fora da casa bar.
Paro ao lado de carro e tento encontrar alguma maneira de pegar a foto antes que alguém veja e tentar calar a boca de Lewis.
Me perco em pensamentos e não percebo quando Justim chega ao pé do ouvido e sussura.
- 1 dólar para cada pensamento seu. - Fazendo meu corpo inteiro se arrepiar.
- Justin!! - Falo colocando uma de minhas mãos em meu coração e a outra acerto um tapa em seu ombro.
- Estou aqui a 5 minutos e você está tão perdida em seus pensamentos.
- Não é nada. - Só que quando você ver a foto da corredora vai saber que sou eu.
Me obrigo a abrir um sorriso amarelo e ele fica a me encarar.
- Você mente mal demais, porém não tenho tempo de dar um de Sherlock Holmes então vamos atras de Lewis.
[...]
O caminho inteiro me mantive em silêncio, pensando e calculando como eu poderia conseguir sumir com a foto.
Ou será as fotos ?
Quando percebo estamos no estacionamento da universidade.
- O que estamos fazendo aqui? - pergunto saindo do carro.
Justin sai do carro e se espreguiça fazendo com que sua blusa suba um pouco e eu veja uma parte de seu abdômen definido e o começo de suas entradas quer formam um lindo V.
Percebendo que olho sua barriga,ele abre um sorriso malicioso.
- Gosta do que vê ? - ele arqueia uma das sobrancelhas.
Reviro os olhos.
- O que estamos fazendo aqui? - Pergunto novamente desviando o foco.
- Lewis está nos esperando na sala do jornal estudantil, vamos.
Ele tranca o carro e começa a caminhar em direção a sala 39 do prédio 5.
Calculo em média o tempo que ele levará para percorrer todo caminho, e muitas das vezes quero correr na sua frente e destruir toda sala.
Porém seria óbvio demais
Reviro os olhos para os meus próprios pensamentos e caminho em direção ao abatedouro.
Continua....
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Chegamos ao corredor dos jornais da universidade.
Lewis já me contou que esse andar era abandonado e com muito esforço ele e mais dois amigos conseguiram desbloquear esse andar e transformar no " JORNAIS ELITE "
Ele contou que era apenas uma pequena sala e após 4 anos de luta ele finalmente conseguiu tornar uma sala pequena em um verdadeiro departamento de jornais.
Ele disse que é seu sonho que uma de suas notícias aparecesse em um jornal famoso de Los Angeles.
Graças a esse jornais toda a universidade conhece a richa entre Justin e a "corredora" e por conta desse jornal Justin alimenta uma grande irá pela "corredora".
Quando Justin abre a porta espero apenas encontrar os cabelos ruivos de Lewis, porém todos que ajudam no departamento estão presentes.
Droga droga droga mil vezes droga.
Respiro fundo e entro atras de Justin que vai caminhando entre as diversas mesas e papeladas.
Cumprimento algumas pessoas que conheço ou por estudar na mesma sala ou por conta das milhares dr vezes que estive aqui.
Por conta de Lewis ser obcecado em descobrir sobre a verdedeira identidade da "Musa da corrida" como ele mesmo chama, me aproximei dele, e toda vez que ele e os meninos planejavam algo para pegar a "corredora" eu estava um passo a frente deles.
Ao fundo da sala havia um porta que carregava uma placa
"DIRETOR"
Justin e sua educação chegou abrindo a porta assustando Lewis que trabalhava concentrado em alguma matéria no computador.
- Fala ruivo, cadê a foto? - Justin fala se jogando no sofá.
A sala de Lewis não é nem um pouco arrumada, papéis por toda parte, seja em cima da mesa, encima de algumas cadeiras, nas prateleiras atrás de sua mesa havia diversos livros e também papeis, no chão ao lado da lixeira podia se ver diversos papeis amassados.
Me sento em sua frente porém ele não me olha e sim para Justin.
- Oi Justin, tudo bem comigo muito obrigado por perguntar !! - sua voz esta baixa porém carregada de irônia.
- Me desculpe por esse idiota, como vai Lewis parece cansado!? - e só agora quando seu olhar se desvia para mim ele percebe que estou na sala e abre um sorriso cansado.
- Não durmo a três dias, essa matéria vai bombar, preciso terminar ela até amanhã. - Ele diz e volta seu olhar para a tela do computador.
Lewis se entrega de alma e coração para sua matérias e apesar de ser apenas algumas folhas ele fica feliz em saber que alguém esta lendo.
- E posso saber que matéria é essa que está ocupando tanto sua cabeça? - pergunto porém já sabendo de sua resposta.
- A verdadeira identidade da minha musa. - olho para Justin que revira os olhos e faz uma cara de desgosto.
- Já disse ela não é musa nenhuma e sim uma garotinha de sorte. - pego um dos papeis amassados do chão e jogo nele acertando seu rosto em cheio.
- Ei!! - Ele me olha feio e mostro a língua para ele. - mas então falando nela cadê as fotos?
Eu e Justin ficamos encarando Lewis até ele ergue seus olhos para nós dois e abrir um pequeno sorriso.
- Está revelando, deixe um de meus melhores funcionários cuidar disso, daqui 30 minutos poderemos ver o rosto da corredora. - ele bagunça os cabelos ruivos e se espreguiça em sua cadeira.
Quando termina sua postura esta mais ereta e no seu rosto a um enorme sorriso.
- Nem acredito que tirei ums foto dela, cara vai ser minha maior materia, vai ser capa do jornal. - Ele fala com seu tom de voz carregado de emoção e alegria.
- Mas você viu quem era ou só tirou a foto? - Pergunto e sinto minhas pernas entrarem em um frenética movimentação.
- Não, não vi seu rosto, quando tirei a foto, corri para cá,mandei Louis revelação a foto enquanto escrevia a matéria.
Solto o ar de meus pulmões.
OK, não vou precisar matar Lewis
Enquanto ele de vangloria pelo seu ato de tirar uma foto da corredora, meu cérebro não para de pensar em uma maneira de terminar com tudo isso.
Continua....
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Olho ao redor da sala e vejo um copo de café em cima da mesa de Lewis, abro um pequeno sorriso.
Grande idéia
Finjo me espreguiça e bato meu pé na mesa fazendo o café cair.
- Porra!! - Lewis se levanta quando sente o líquido quente molhar suas calcas.
- Oh!! Me desculpa, perdão de verdade, foi sem querer, quer que que eu ajude você?
Começo a pegar alguns papeis e a tentar ajudar a tirar a mancha e secar sua mesa.
Ele vê que estou piorando a situação.
- Esmeralda em nome da boa mãe santa que não me deixa de enforcar, espere la fora enquanto eu mesmo me viro aqui. - com a cabeça baixa faço sinal de positivo e saio da sala.
Saio da sala com um enorme sorriso maligno.
- Poxa foi fácil. - falo soltando o ar dos pulmões.
Primeira parte ✔ concluída
Saio a procura da sala de revelação, e por fim a encontro no final da sala ao lado do banheiro.
Vou caminhando entre as mesas e parando algumas vezes para disfarçar, finjo ir em direção ao banheiro e quando ninguém está vendo entro correndo na sala.
- Ufa!! Até agora está fácil. - quando me viro vejo um par de olhos me encarando.
Puts esse deve ser o Louis.
Abro um sorriso amarelo.
- Oi eu sou a...
- Esmeralda... Sim eu sei quem é você, você é a...
Ele sabe, ele viu as fotos, meu Deus o que vou fazer.
- A irmã dos gêmeos Montenegro. - Olho para ele e dou um sorriso de nervoso.
- Sim... Sim isso mesmo, irmã dos gêmeos.
- o que faz aqui? - ele toma uma postura profissional.
- É... Bem - pensa Esmeralda pensa - Bem o Lewis está te chamando na sala dele, é isso. - ele me olha desconfiado. - e ele está bem bravo, a coisa parece feia, ele esta muitoooo nervoso.
Vejo seus olhos se arregalarem e ele se vira para uma mesa e mexe em alguns papeis, tento ver se são as fotos, porém seu corpo magro cobre minha visão.
- OK OK estou indo. - Ele fala ajeita a roupa e pega os óculos em cima da mesa. - Estou bem?
Arrumo a gola de sua blusa e dou uma indireitada em seu óculos, abro um sorriso.
- Perfeito!! - então ele sai da sala.
PERFEITO !!!!
Agora um pouco mais tranquila posso observar a sala, a luz está fraca e sua cor é vermelha, a diversas mesas e em cima delas equipamentos, vejo algumas fotos em cima delas também, vejo também diversos varalzinhos com fotos penduradas.
E o que mais me supreende é que a maioria são minhas, digo da "corredora", em muitas delas eu estou de costas, ou dento do carro, outras eu estou correndo depois de alguma corrida.
Procuro a foto em que meu rosto aparece e a encontro em um dos varal.
Meu rosto aparece nitidamente, me lembro dessa foto foi em uma das corridas mais difíceis que já tive, terminamos empatando e por isso tive que correr para escapar dos meninos, não tinha reparado que estava sendo seguida por um paparazzi.
Penso no que eu poderia fazer em relação a essas fotos.
Eu não poderia rasgá-las ficaria na cara demais, não poderia sumir com elas, iriam procurar pelo culpado.
Pensa pensa Esmeralda.
Olho para o teto e vejo um alarme de incêndio.
- Espero que Lewis perdoe-me algum dia. - Pego meu esqueiro e....
Continua....
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Acendo o esqueiro e me aproximo do alarme de incêndio, em menos de segundos o alarme é anuciado e é ligado os dispotivos de emergência, molhando todas as fotos.
Saio da sala de cabeça baixa e vejo todos correndo para fora, sou puxada pela multidão e carregada para fora.
Depois que todos estão do lado de fora do prédio, os bombeiros chegam.
De longe poso ver o rosto de desespero de Lewis, o brilho de seu rosto sumindo e aos poucos sua alegria indo embora.
[...]
Estou sentada no gramado com um cobertor nas costas.
Vejo Lewis e Justin caminharem em minha direção.
As feições de Lewis aperta meu coração e por segundos sinto vontade de confessar tudo.
Me levanto preparada para contar tudo, porém vejo o rosto de Justin que pede silenciosamente para não tocar no assunto.
- Hum... Vamos comer ? - Pergunto quando eles param ao meu lado.
- Não estou com fome, acho que vou para casa. - Lewis fala e se despede de nós, caminhando de volta para o estacionamento.
Eu e Justin ficamos em silêncio por algum tempo.
- Eu fico pensando... Quem foi que fez isso? - Justin comenta de repente.
Olho para ele e engulo em seco.
- Como assim? - Pergunto baixo.
- Alguém acionou aquele dispositivo, acabou estragando todo o trabalho do Lewis e quando digo todos digo em especial as fotos da corredora.
Meu sangue congela.
- Justin não pira, todo o departamento foi inundado, e mesmo que seja proposital porque acha que as fotos eram o alvo?
- Eu não acho, tenho certeza, o alarme acionado foi o da sala aonde as fotos se encontravam... - ele me olha e eu abaixo a cabeça para não olhar em seus olhos.
- E você tem alguma suspeita? A corredora?
- Não, quer dizer passou essa hipótese, mas não ela deve ter algum ajudante, alguém que conte tudo para ela, seu braço direito. - ele parece pensar um pouco.
- Suspeitas? - pergunto como se não quisesse saber.
- Até agora não, mas logo pistas seram encontradas e não só terei o ajudante como a corredora também.
- Você precisa parar de ser fissurado nessa corredora. - Falo dobrando a coberta.
- Não é mais por mim e sim por Lewis. - Sinto o coração parar e vejo que me joguei na frente de um trem sem controle e a qualquer momento posso ser atropelada. - Agora vamos preciso de levar para casa.
Ele caminha em direção ao estacionamento e o vendo assim de costas e determinado a encontrar não só a corredora como o "ajudante " dela, sei que essa historia não pode terminar bem.
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- VOCÊ O QUE ? - Afasto o celular do ouvido quando Arthur grita assim que termino a historia.
- Eu...ah eu acionei o alarme de incêndio...
- Isso eu sei sua tonta, estou dizendo como você pode fazer isso.
- Eles tinham a minha foto, a foto dela.
- Isso não quer dizer que você pode inundar tudo de água, meu Deus se eles descobrirem, se Justin descobrir, ai meu Deus se eles descobrir você está morta, se considere morta.
- Eu ligo para você me acalmar e só me deixa mais nervosa, obrigada priminho. - Falo com ironia.
Ele respira fundo e resmunga algo que não entendo.
- OK, o que vamos fazer? - Abro um sorriso ao ouvir ele perguntar.
- Era isso que eu estava esperando... Então eu estava pensando em...
[...]
Após terminar a ligação com Arthur resolvo espairecer um pouco a mente e porque não uma corrida ?
Depois que começei a correr e finalmente conseguir chegar ao topo da lista de melhores corredores de racha.
Decidi procurar mais emoções e mais disputas, por fim encontrei um galpão que rolava muitas festas,bebidas e o de melhor corridas proibidas, quando não estava correndo com os meninos eu participava de algumas corridas nesse galpão.
Eles não tem uma pista exata para correr, as corridas costumam ser nas ruas de Londres e muitas vezes a polícia "participa".
Com todo esse estresse dos últimos acontecimentos uma corrida me faria bem.
Vou para o banho e quando saio vejo meu celular tocar, vejo que é Lorennzo.
Quando atendo a primeira coisa que ele fala ,GRITA é.
- Como assim o escritório do Lewis foi inundado!!!
- Ah oi irmãozinho!! Como vai? Eu ? Ah vou muito bem!! Que bom que perguntou. - Meu sarcasmo é evidente.
- Oi Esmeralda, também estou bem, agora fala!!
- É... Foi inundado sem ninguém sabe quem é, mas foi isso não tem muito o que contar, estava no banheiro na hora que ouvi os alarmes.
Caminho até meu quarto e abro meu guarda-roupa.
- O que você estava fazendo lá?
DROGA !!!
- E-u bem estava com Justin, ele disse que Lewis tinha conseguido uma foto da corredora, também queria ver.
- Hum, mas então como está o Lewis?
- Ah está mal, muito mal quer dizer aquilo era a vida dele. - Pego um dos meus vestidos preto e coloco ele na frente de meu corpo e olho para o espelho.
Esse não
- É aquilo definitivamente era a vida dele, quem poderia fazer tal maldade com ele.
Pego uma calça machada.
Talvez!
Jogo ela na cama e procuro uma blusa.
- Tem suspeita ? - pergunto depois de um tempo.
- Conversei com Justin e ele está pensando na possibilidade de ter alguém ajudando a corredora...
- E o que acha dessa possibilidade ?
- Bom, eu acho provável, porque ela sempre está a nossa frente, sabe de todas as armadilhas, onde tem todas as câmeras e sempre consegue escapar sem ser pega, ou ela é muitooo inteligente ou tem ajudante.
- E é mais fácil vocês pensarem que ela tem um ajudante do que realmente aceitar que ela faz vocês de idiota, Ah entendi.
- Somos em 3 eu, Lewis e Justin, até Pietro tenta ajudar, e ela é só 1 , então a ideia de ela ter alguém ajudando ela é de 100%
- 50% - Falo assim que ele termina.
- 99% é mais provavel, ela é uma.
- 60% então.
- 80% e não se falamos mais nisso, provabilidade não é comigo e sim com Pietro.
Começo a rir e pergunto como esta indo as coisas.
- Esmeralda esta se comportando ?
- Estou, estou !! Só faz 1 dia que vocês viajaram o que eu poderia fazer ?
- Sair para festas.
- Puft!! Obvio que não.
Encontro uma blusinha perfeita.
- Não saia de casa, o mundo está tão perigoso.- Reviro os olhos.
- Eu sei, eu sei, não vou sair de casa.
- Eu confio em você.
Já comentei que ele sempre fala isso quando sabe que eu vou fazer merda ?
- Obrigada pelo voto de confiança, agora deixe eu terminar de arrumar as coisas para eu ir dormir.
- Boa noite Esmeralda, dorme com Deus e sonha com os anjos depois me fala como fiquei de asas.
- KKKKKKKK suas asas cairam junto com você.
[...]
Depois de desligar o celular, termino de me arrumar e pego meu celular, o envelope e as chaves, tranco o apartamento e vou em direção ao elevador.
Quando chego na portaria vejo o porteiro.
- Uma boa noite para você !! - Falo colocando o envelope na bancada e piscando para ele. - Se alguém perguntar de mim ?
- A senhorita ligou dizendo que iria dormir e não quer que ninguém a incomode. - ele fala como o combinado.
- É isso ai homenzinho !! - Saio do prédio e abro um sorriso.
As ruas estão calmas e sem muito transito, o clima está agradavél e sinto que a noite vai ser otima.
Hoje a noite está boa para uma corrida.
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Chego ao galpão e antes mesmo de entrar amarro meus cabelos azuis, o boné e coloco a bandana no rosto.
Preciso ser discreta acima de tudo.
Quando entro no galpão vejo que apesar de ainda ser 19:00 já esta lotado, vou andando entre os corpos suados e bêbados até chegar perto da atração especial.
A mesa de aposta, é uma pequena mesa redonda e atrás um enorme telão mostra os nomes dos corredores da noite.
A diversas pessoas em volta e no meio da multidão encontro um rosto conhecido.
T.J
T.J é o responsável por organizar as corridas e apostas, ele é baixinho e moreno, seus cabelos batem no pé da nuca e são cachedos, sua roupa de marca registrada é a mais chamativa do lugar, com uma regata branca e uma camiseta verde neon com os botões abertos.
T.J sempre está acompanhado de belas mulheres e hoje não seria diferente, mas hoje quem o acompanha são suas irmãs gêmeas, Pink e Blue.
Pink e Blue são altas e morenas, seus cabelos são cacheados e coloridos, sempre carregam um largo sorriso no rosto, e suas roupas sempre combinando.
Quando os três me vêem, pede para que todos se afastem.
- Gente se retirem do caminho que a maior corredora de Londres chegou!! - Pink fala balançando os braços expulsando a multidão.
- Não precisa de tudo isso! - Falo com a voz abafada pelo pano.
- Oras é verdade! - Blue fala mascando seu chiclete.
- Então irá correr hoje? - T.J pergunta.
- Vim para isso!! - Ele sorri e digita algo no notebook, segundos depois meu nome aparece.
La Raposa
Abro um sorriso.
Quem imaginaria que eu estaria aqui, nessa multidão e com o meu nome no telão de uma das maiores competições de carro proibidas.
Se meus irmãos soubesse iriam pirar.
- Eu acho La Raposa muito passado. - Escuto Pink dizer, olho para ela que sorri de lado.
- Também acho, La Raposa não fala nada sobre sua peraonalidade nas pistas. - Blue concorda com a irmã.
- Meninas caladas, quem deu a liberdade de falar do nome dos corredores!! - T.J repreende as irmãs que o ignora completamente.
- Na pista parece que tem poderes mágicos!! - Blue continua.
- Sim! Sim! E parece que você voa na pista, a cada corrida parece estar melhor do que na anterior, suas habilidades aumentam !! - Pink fala empolgada.
Dou uma risada com a animação das meninas, cruzo meus braços.
- E que nome vocês me dariam?
- Kitsune!!! - As duas falam ao mesmo tempo.
K I T S U N E
- Huum... Tai gostei !! - Elas se animam, Pink empurra o irmão para o lado e digita meu novo nome que logo aparece no telão.
[...]
Depois que as meninas conseguiram mudar meu nome, elas se despedem e voltam a cuidar da festa que rolava antes da corrida.
- Então "Kitsune" irá apostar hoje? - T.J pergunta.
- Hum... - Olho em volta e vejo os corredores se preparando.
No meio deles vejo um CCXR, Seu motor V8 5.0 com 1018 cavalos de força resultam em espantosos 410 km/h.
Meu Deus, suas laterais estava com adesivos de chamas e sua lataria parecia brilhar num tom azul celestial.
AQUELE CARRO TINHA QUE SER MEU.
- Eu quero aquele carro!! - Aponto para o carro e T.J arregalo os olhos.
- Acho melhor querer outra coisa...
- Eu quero!! - coloco as duas mãos na mesa e olho fundo em seus olhos castanhos.
- Aquilo está fora de cogitação, o dono do carro nunca irá querer apostar.
- Sei que você consegue!!
[...]
Não seria novidade dizer que T.J conseguiu fazer o carro ser colocado em aposta e óbvio o corredor queria algo em troca se eu perdesse.
"REVELAR MINHA IDENTIDADE"
Logo de cara aceitei, aquele carro tinha atiçado minha criança mimada dentro de mim e óbvio faria qualquer coisa para conseguir aquele bebezinho.
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E ao bebês estão gostando?
O que acharam do novo apelido da corredora?
Sei que não estou tão presente, mas estou me esforçando o máximo 😄😉
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O capítulo é pequeno mais cheio de emoção e suspense, espero que estejam gostando, estou aproveitando o máximo de tempo livre para escrever e organizar minhas idéias para o livro ficar mais legal e mais envolvente.
Estarei pensando em postar mais vezes na semana, assim se vocês desejarem KKKKK
FIQUEM COM MAIS UM CAPÍTULO
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NARRADORA
Mais uma vez os carros são colocados lado a lado, dessa vez Esmeralda era movida pelo desejo de ter o carro.
Todos os carros carregavam números em suas latarias para melhor identificação, o carro azul que Esmeralda tanto queria carregava o número 1 e o dele 5.
Esmeralda segurava firmemente o volante, e um sorriso brotava em seu rosto, seus olhos estavam focados na pista, Pink aparece na frente dos 5 carros que apostariam naquela noite.
Esmeralda olhava novamente para o carro azul e sorri imaginando na possibilidade de ter aquele carro.
Ela posiciona seu pé no acelerador.
Pink sorri de lado e retira seu sutiã rosa florecente, rindo com ele balança por cima da cabeça e joga para cima.
No momento que ele toca no chão Esmeralda é a primeira a avançar tomando liderança entre os carros.
Dessa vez o circuito era maior e mais complexo, passava em uma das avenidas mais movimentadas e vigiada de Londres o que tornava tudo mais complicado.
Esmeralda estava na frente nos primeiros 5 km, porém com um descuido o carro 4 e 3 passam em sua frente a deixando nervosa.
Ela troca a marcha e acelera, ficando lado a lado com os dois carros.
Pelo retrovisor ela consegue garantir que os carros 1 e 2 seguem atrás.
Ela demora um pouco nas curvas e isso só a atrapalha mais, fazendo ela ficar em 3 lugar.
Ela vê que a avenida está se aproximando, com todo cuidado e precisão ela acelera e na última curva antes que entrasse na avenida, troca a marcha e acelera, ganhando uma grande vantagem e entrando na avenida.
Ela faz um ziguezague entre os carros que se movimentam na avenida, olha pelo retrovisor e vê os carros a seguindo.
- SEGUE A LIDEEEEE!!! - ela grita rindo.
Nos próximos 7 km ela segue sendo a líder.
A avenida segue movimentada e os outros corredores fazem de tudo para ultrapassar a corredora.
Ela sorri e já imagina se dirigindo seu novo carro, quando a avenida acaba a uma extensa estrada de terra que passava por uma linha de trêm.
Para Esmeralda seria moleza ganhar aquela corrida, porém ela não sabia o que estava a sua espera.
CONTINUAAAAAAA......
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EU VOLTEI SÓ PORQUE PEDIRAM 😉
Seria pecado matar vocês do coração, então resolvi postar mais um capítulo e avisar que oa próximos serão melhores
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ESMERALDA
A corrida já está ganha, estou a mais de 8 km a frente dos outros participantes, e agora na estrada de terra seria mais uma vitória ganha.
Quando vejo que estou chegando próxima a linha de trêm de repente um carro pula em frente ao meu fazendo eu frear na hora.
- Mais que merda é essa?! - Grito.
De dentro do carro sai um homem todo de preto, de longe não consigo identificar a pessoa.
Saio do carro e agora posso ver.
JUSTIN
Mais que porra ele está fazendo aqui?
- Agora estamos cara a cara!! - Ele grita para mim.
- Mais que merda!! O que quer comigo?! - Falo para ele que solta uma risada.
- Acha mesmo que eu nunca conseguiria descobrir quem é você!?
- Sinceramente?! Não - Dou uma risada irônica.
- Porque não tira o pano e mostra quem é você de verdade!! - Ele se aproxima com passos lentos e eu vou me afastando.
Seus cabelos estão ainda mais bagunçados que o normal, seus olhos estão vermelhos.
Ele está bêbado.
Merda merda mil vezes merda
- E estragar a brincadeira?! - vejo a raiva brilhar em seus olhos.
- Você destruiu o escritório do meu amigo, isso não é mais por mim!!
- Para de ser mentiroso, você é egoista, você pouco se importa com seu amigo, se importa só com você mesmo e com a lista dos melhores corredores.
- Você é um monstro!! - Ele fala e se aproxima ainda mais.
- HAHAHAHAHA E você é engraçado!! Não coloque a culpa em mim, não destrui nada.
- Eu sei que tem um ajudante!!
- Você está tão fissurado em mim que precisa inventar histórias e arrumar desculpas, para se colocar superior a mim.
- Se você não tirar o pano eu mesmo tiro!! - Ele vem em minha direção e nesse momento um carro verde aparece e se choca contra o carro de Justin.
Dentro dele sai outro homem, porém seu rosto está coberto com uma máscara.
- MAIS QUE PORRA É ESSA?! - Eu e Justin gritamos em uníssono.
O rapaz se aproxima e vejo os outros participantes passarem por nós.
- Bosta a corrida!! - Rapidamente entro no carro antes que Justin possa me impedir.
Ligo o carro e saio derrapando pela terra fazendo uma grande quantidade de poeira levantar.
- O que está fazendo aqui?!! - Escuto Justin gritar para o desconhecido.
Paro meu carro e vejo a seguinte cena, o rapaz retirou a mascara porém está de costas para mim, não posso ver nada além da expressão de odio e nojo de Justin, ele olha para mim e pisco para ele mandando um beijo.
Com o resto de competitividade que possui em mim, acelero o maximo que o carro aguenta e tento acompanhar os outros participantes.
[...]
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"Entrar em desespero é o mesmo que perder a esperança de conseguir determinado objetivo, de atingir um fim desejado, é desesperar-se."
OBRIGADO PROFESSOR GOOGLE
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*ESMERALDA
Entrar em desespero é aceitar qualquer coisa para se salvar e isso inclui entrar no carro de um desconhecido.
Após o carro se misturar em meio a multidão e ficar longe de qualquer viatura, tomo coragem e olho para meu "salvador"
- Ai porra me tira daqui!!! - tento abrir a porta porém ela esta travada.
- Calma não vou te fazer mal. - O rapaz mascarado e misterioso fala com sua voz grossa e abafada.
- Calma nada, você jogou seu carro para cima de mim e está me raptando. - Falo assustada.
- Tecnicamente eu te ajudei duas vezes ainda.
Penso um pouco e é realmente ele me ajudou, porém não posso abaixar a guarda.
- Não te pedi nada, além do mais pode me deixar aqui mesmo. - mostro um ponto e ele passa reto. - Sabe era ali mais você passou reto.
- Você pode até não ter pedido, mas ajudei.
- E quer o que em troca?
- Que continue fazendo o Justin pirar de ódio. - Apesar de que a máscara atrapalhe seu rosto sei que esta rindo.
- E quem é você? - pergunto por fim.
- Você só precisa saber que sou um amigo e eu só preciso saber que irá destruir a reputação de Justin.
- Se essa for minha única missão, pode apostar que será cumprida.
Ele solta uma risada e tenho quase certeza que ja escutei ela, só não me lembro onde.
O caminho é desconhecido e começo a entrar em pânico, ele percebe.
- Calma, antes de você ir embora precisar dar um jeito nisso.
Não entendo o que ele quer dizer com isso, então olho para onde aponta e vejo minha blusa ensaguentada.
Porra eu estou sangrando.
Ele para o carro no meio do nada e desce, ele abre o porta malas e retira uma mochila.
Vem até minha porta e abre.
- Por favor deixe eu te ajudar ?! - ele estende a mão.
Penso um pouco e estendo meu braço, ele se ajoelha em minha frente.
- Eu vou precisar rasgar sua blusa!! - sem ao menos esperar eu terminar ele a rasga.
- Cara eu gostava da blusa!! - Ele solta uma risada.
Que no fundo me incomoda por achar que já a escutei, porém afasto essa sensação e observo ele cuidar do ferimento.
Primeiro ele examina o machucado e chega a conclusão que foi de raspão, ele limpa o ferimento com água e um pouco de álcool, para eliminar todas as bactérias e por fim enfaixa.
- Pronto!! Se não tivesse quase chorado, poderia ter sido mais rapido.
- Se não tivesse jogado álcool no meu braço, acho que poderia ter sido mais rápido. - Suas sobracelhas se arqueam e ele se levanta.
Tirando a blusa e UAAAAAAU
O que era aquilo, seria a perfeição?
"Excelência; de teor elevado, supremo; sem defeitos, falhas; o mais elevado grau de exatidão"
OBRIGADA PROFESSOR GOOGLE
Simplesmente aquele cara era a definição de perfeição, seu abdômen era perfeito e continha exatamente 8 gominhos e um lindo V que MEU DEUS.
Na lateral de sua costela podia se ver uma escrita em uma língua estrangeira e algumas outras tatuagens porém não tava para identificar.
Ele me estende a blusa e eu engulo em seco.
- Oi? - Olho para ele e sua máscara continua lá.
- Acho que o mínimo que poderia fazer é dar minha blusa, já que raguei a sua.
- Ah - É a única coisa que sai.
Me levanto do banco e saio do carro.
Ele me olha e eu o encaro.
- Vai ficar me olhando ? - levanto uma de minhas sobrancelhas.
Sem dizer nada ele se vira e aquilo me supreende.
Suas costas são largas e divinas, seus músculos se contraem o tornando tudo muito mais perfeito, mas não é aquilo que me supreende e sim a tatuagem de Ouroboros, a mesma tatuagem de Justin, só que ela está desenhada no sentido ao contrário.
Fico hipnotizada poe aquela tatuagem que só volto a realidade quando o rapaz fala.
- Terminou?!
Me embaralho toda e retiro minha blusa rasgada o mais rapido que posso.
E visto sua camisa e que fica na metade de minhas coxas, volto correndo para o carro e fecho a porta, quando ele se vira ele ajeita as coisas na mochila e a pôe nas costas.
Vem até a janela do carro e se encosta.
- Achei que gostaria de dirigi? Claro se estiver em boas condições. - Ele balança as chaves em minha frente.
- É óbvio que estou em boas condições. - Saio do carro e pego as chaves.
Ele se afasta e vou até o banco do motorista, entro no carro e aguardo ele entrar, porém não acontece.
Olho para fora do carro e vejo ele agora com um capacete.
- Acho melhor ir de moto!! - Solto uma gargalhada.
- E seu carro?!
- Pode devolver para T.J quando encontrar ele?! - Concordo com a cabeça.
Ele pisca para mim e antes que ele vá eu grito.
- Quem é você?! - Ele não responde de imediato, mas por fim ele grita para mim.
- Seu ajudante!! - E então parte sem dizer mais nada, a poeira levanta e ele some da minha visão.
Sem querer saber mais daquela confusão, volto para casa porém acima de tudo preciso manter minha segurança, deixo o carro estacionado 5 quarteirões de minha casa, e no caminho até meu apartamento vou pensando em tudo que rolou hoje.
Meu dia com Justin, a inundação, a corrida, o aparecimento repentino de Justin, minha vitória, MEU CARRO NOVO, a fuga da polícia, o aparecimento de meu "salvador "
Realmente estou me metendl em uma roubada.
Chego na portaria e entro no elevador, quando chego em casa a única coisa que quero fazer é dormir.
Coloco meus pés para dentro de meu apartamento e quando fecho a porta.
Murros são desferidos na porta me assustando.
- QUE PORRA É ESSA!!? - grito abrindo a porta e dando de cara com um Justin bêbado.
-*--*--*--*--*--*--*--*--*--*--*-DEIXE SEU VOTOO.
JÁ DISSE QUE AMO OS COMENTARIOS DE VOCÊS SE NÃO DISSE DIGO.
AMO DE PAIXÃO SEUS COMENTÁRIOS E SEUS INCENTIVOS
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VOCÊS PEDEM E EU VOLTOOOO
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Ele fica parado em frente a minha porta, sua cabeça está abaixada, porém sinto o cheiro de álcool fortíssimo.
- Eu disse que porra é essa? - Ele continua de cabeça baixa.
Ele não diz nada, apenas entra no apartamento.
- Justin eu estou falando com você!!
- Sua voz está me irritando!! - Ele fala após alguns minutos de silêncio.
- Ah até porque estou na sua casa bêbada né?! - Fecho a porta e fico olhando para ele.
Ele está deitado em meu sofá tapando seu rosto com um de seus braços.
- Quem disse que estou bêbedo?!
- Você cheira a álcool!!
- Affs!! - É o que ele diz.
Fico em silêncio pensando no que ele faz aqui, sua respiração está baixa e seu peito sobe e desce com tranquilidade.
Acho que ele dormiu, me levanto e vou andando em direção meu quarto.
- Eu conversei com a corredora! - Ele diz baixinho, quase em um sussurro.
Volto para trás e sento no chão ao pé do sofá em que ele está deitado.
Fico em silêncio esperando ele continuar, mas ele não faz.
- E... - Incentivo ele a continuar.
Ele tira o braço do rosto, a iluminação está péssima já que apenas a luz da rua que ilumina a sala.
Porém posso ver seus olhos verdes escuros e um grande hematoma em volta de seu olho direito, seu lábio está machucado e com sangue.
- O que aconteceu?! - Pergunto me aproximando, porém ele volta a colocar o braço na frente.
Ele não responde, mas posso ver seu sorriso de orgulho, ele não vai me dizer?!
- Vai me dizer que apanhou da corredora? - Provoco ele.
Sua risada vem logo a seguir, ele se senta e agora posso ver seu rosto por completo.
Ele está bem machucado, ao canto esquerdo da sua sobrancelha está com sangue seco, posso ver que o olho esquerdo está um pouco fechado.
- Está tirando com a minha cara?!
- Ah você disse eu conversei com a corredora e agora seu rosto está todo machucado. - Dou de ombros.
- Não, não foi ela, eu conversei com ela, eu fiquei a poucos passos de descobrir quem era ela.
- Como?
Ele me olha sério, estremeço dos pés a cabeça.
- Eu estava a poucos minutos de saber quem realmente era ela, e então ele apareceu... - ele cerra os dentes.
- Ele? - Então lembro do meu ajudante.
- É... Então ela conseguiu escapar. - Ele suspira de frustação.
- Quem era ele?
- De começo achei que fosse o ajudante dela, mas não ela estava mais surpresa que eu, mas depois que ele tirou a máscara...
- Sabe eu não estava lá, tem como me explicar isso.
- Você não vai entendes, é complexo, ele me persegue, querendo destruir minha vida. - Ele coloca as mãos no rosto.
- Justin quem era ele? - Dessa vez estou em sua frente encarando ele, olhando em seus olhos, estou ajoelhada em sua frente.
Seu olhar mostra a guerra que acontece dentro dele.
- Você me acha egoísta? - Ele muda totalmente o rumo da conversa.
Bufo em resposta e volto a e sentar no sofá a sua frente.
- Não vai me responder?!
Volto meu olhar para ele e me levanto.
- Vem!! - Puxo sua mão, no começo ele não aceita, mas logo vem e me segue.
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AHHH TÔ MUITOOOO ANIMADA 🇧🇷🇧🇷
E PRA NÃO DEIXAR VOCÊS NA MÃO, DECIDI POSTAR UM CAPÍTULO PARA CADA DIA DA SEMANA.
E VAMOOOS APERTAR NA ESTRELINHA PARA AJUDAR!!🍀😘😘
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P. O. V. J. U. S. T. I. N
Esmeralda me leva até o banheiro.
- Senta!! - ela aponta para a tampa do vaso.
- O que...
- Senta! - Ela empurra meus ombros me fazendo sentar.
Às vezes ela é tão mandona!!
Ela sai do banheiro e volta com um monte de roupas.
- Aqui está, tome um banho, você cheira a álcool.
Reviro os olhos e espero ela sair do banheiro, porém ela cruza os braços.
Retiro a blusa e vejo ela observar cada parte de meu abdômen, seus olhos procuram as tatuagens em meu tronco.
Hora de expulsar ela.
- Se acha que eu tomo banho de calça, achou errado, mas se quiser pagar para ver. - ela olha dentro dos meus olhos e eu pisco para ela, fazendo a revirar os olhos e sair do banheiro.
Termino de retirar minhas roupas e jogo em qualquer canto do banheiro, ligo o chuveiro.
De começo arde e dói todo o meu corpo, mas logo eu acostumo e o banho fica mais relaxante.
[...]
Assim que termino o banho, vejo que ela não deixou nenhuma toalha para me secar, então vejo uma azul pendurada, de começo acho que só pode ser dos meninos, mas quando sinto o cheiro de morangos e rosas sei que é de Esmeralda.
Ela me trouxe roupa novas? Deve ser de Lorennzo que sempre tem milhares de roupas e quase não usa nenhuma.
Quando termino de me trocar, me olho no espelho.
Meus olhos ainda estão vermelhos e agora posso ver claramente os hematomas ao redor de meu olho.
Minha sobrancelha está com um corte, não muito profundo, no meu lábio inferior também a um corte.
TOC TOC
Abro a porta e encontra a criatura de cabelos azuis, ela entra sem pedir licença.
Ela se vira e procura algo nos armários debaixo da pia, achando por fim uma maleta branca com uma cruz vermelha.
Me empurra de volta para o vaso e se ajoelha em minha frente.
- Deixe me ver esses machucados.
Ela pega um algodão e...
- Calma ai, o é que isso? - Interrompo ela antes que acerte meu machucado.
- Álcool!!
- Vai colocar álcool na minha cara?!
Ela revira os olhos e tenta esconder o sorriso.
- Cala a boca!! - Ela passa o algodão no corte.
- Ai ai ai Esmeralda!!
- Sem gritinhos !!
[...]
- Está vendo nem doeu!! - Ela fala terminando de colocar o curativo.
- Ah não imagina!! Nem senti sua mão, você tem mãos de fada!! - Falo irônico e ela ri.
- Para de chorar!! - ela arruma tudo de volta na maleta e a guarda.
Ela sai do banheiro, pego minhas roupas do chão e sigo ela.
- Aqui está. - Ela se vira com uma coberta e um travesseiro.
- Pra quê isso? - pergunto.
- Se quiser passar a noite aqui, será naquele sofá, até deixaria você dormir no quarto de algum dos meninos... Mas Pietro tranca o quarto e Lorennzo bem...não sei se sairia dali algum dia. - Ao terminar de falar ela abre um sorriso angelical.
Nunca tinha percebido como o sorriso dela ilumina junto com o olhar.
- É... OK acho que ficarei no sofá.
- Ótimo, quando estava tomando banho fiz um café, está na jarra, na terceira gaveta ao lado da geladeira, tem aspira.
- Muito... Obrigado?
- Exato, agora tome esse cobertor e me passe essas roupas, colocarei na máquina, amanhã estará livre de sangue.
Já disse que ela é mandona?
Ela pega as roupas e me entrega os cobertores.
Sem dizer nada ela anda em direção a lavandeiria.
Vou em direção da sala e ajeitos os cobertores e me deito.
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E ai o que acharam desse capítulo?
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D.A
Deixei as roupas de Justin na máquina e voltei o encontrando deitado no sofá.
- Quem era o mascarado?! - Pergunto.
Ele se assusta e quando me vê, resmunga baixinho.
- Não faça mais isso. - Ele coloca a mão no peito.
- Me responda!
- Você não entenderia, é muito complexo.
- É muito complexo me dar um nome?
- Um nome, uma historia muito longa.
- O que veio fazer aqui?!
- Como?
- Porque venho aqui para minha casa?! Bêbado ainda.
Ele suspira.
- Não sei, eu só vim, acho que foi o primeiro endereço que surgiu em meios aos pensamentos e o álcool.
- E porque você foi atrás da corredora?
- Porque faz tantas perguntas? - Dou de ombros. - Eu estava bêbado e com raiva por ela ter feito o que fez com o escritório do Lewis.
- Porque você culpa ela?
- Pode não ter sido ela, porém tem tudo haver com ela, ela é destruição.
- Você tem medo dela?
- HAHAHAHAHAHA você é engraçada.
Reviro os olhos.
- Porque não vai dormir? - Ele fala depois de um tempo.
- Esta me expulsando?
- Talvez!!
Me levanto brava e mostro a língua para ele.
- Saiba que estou indo porque quero e a casa é minha e não porque esta falando.
Ele solta uma risasa e eu vou marchando para o meu quarto.
Me deito, porém meu corpo não desliga é tantas perguntas que me rodeam.
Quem é o mascarado?
Porque ele tem uma tatuagem igual a de Justin?
Porque Justin veio para minha cada e bêbado?
Fico pensando nas possíveis respostas e isso me leva um bom tempo.
Quando olho para o relógio 2:00 AM.
- Droga!!
Me levanto e vou para a cozinha.
Pego a garrafa de água e um copo, talvez eu devesse perguntar novamente a Justin quem era o mascarado.
Será um conhecido do Justin?
Olho para sala e vejo seu corpo deitado no sofá sua respiração é compassada e tranquila.
Me aproximo dele e vejo seu rosto tranquilo, seus cabelos castanhos são realmente rebeldes.
Sem perceber passo a mão neles.
Macios
Justin se mexe um pouco porém volta a seu estado de sono.
Continuo a olhar ele, sei que é errado e seria totalmente estranho ele acordar e me ver ali.
Porém algo não deixava eu desviar minha atenção dele.
Seus lábios machucados está menos inchados do que antes, e parece que o gelo não deixou o olho ficar pior.
Ver ele assim machucado, ele me parece vulnerável, ver ele dormindo tão tranquilamente faz com que sua "casca dura" desapareça e só fique o Justin sensível.
Meu rosto está tão próximo do seu que qualquer movimento brusco nosso labios se tocam.
- Só te beijo se você pedir!! - Me assusto e me Afasto.
- Nossa Justin você é tão idiota. - Falo me levantando.
- E você uma perseguidora sinistra!! - Ele se senta no sofá.
- Eu?
- Não se faz de sonsa smurf, você estava abusando sexualmente da minha vulnerabilidade.
- Óbvio que não, eu estava vendo se seu rosto estava melhor!! Mas parece que está tudo bem. - Falo indo em direção ao meu quarto.
- Quando quiser me beijar novamente, me acorde antes!! - Justin fala alto.
- Vai pro inferno!!
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Eu não acredito que eu quase ...ahhh me jogo na cama.
- Droga Esmeralda, devia ter ficado na cama.
Fico olhando para o teto até cair no sono.
[...]
TRIIIII TRIIII TRIIIII TRIIII
- Mas que merda é essa?!
TRIIIII TRIIIII TRIIIII TRIIII
Vejo meu celular vibrando em cima da escrivaninha.
- Alô. - Atendo de mal humor.
- Rabugenta! - Myla fala.
- Myla são exatamente. - Olho o relógio. - 7:00 AM e eu só tenho aula as 9:00 realmente quer que eu esteja de bom humor?!
- Deveria, hoje terá a maior e mais fantástica festa!! - Ela grita animada.
- Não poderia esperar eu chegar na faculdade para me contar ?!
- Affs Esmeralda!!! Se anime hoje iremos arrasar.
- OK, achei fantástico, agora posso voltar a dormir?!
- Pode sim chata!! - Ela desliga e eu jogo minha cabeça de volta ao travesseiro.
Porém um estrondo vem da sala e me levanto e vou ainda sonolenta para sala.
A primeira coisa que olho é para o sofá, que agora só tem as cobertas dobradas e o travesseiro.
Procuro Justin e o encontro na cozinha mexendo nas panelas.
- O que faz acordado? - Pergunto coçando os olhos.
- Algo para comer!! - Ele se vira com uma frigideira nas mãos.
- Legal!! - Sento na mesinha e fico observando ele.
- E você o que faz acordada?!
- Myla resolveu me acordar para me contar a grande novidade!!
- E qual seria?
- "A maior e mais fantástica festa de todas" , palavras dela.
- Ah a festa dos gêmeos, a faculdade toda esta comentando, ainda bem que você não vai!!
Então eu começo a rir.
- Você é beeeeem engraçado!! - Falo ainda rindo.
- Seus irmãos me deram ordens, sem festas Esmeralda. - Ele fala fritando ovos.
- Meus irmãos não estão aqui, e eu não me chamo Esmeralda se eu não for.
Ficamos nos olhando por alguns minutos, até que seu celular começa a tocar.
- Você ainda não ganhou!! Minha resposta é não!! - Ele pega o celular e sai.
Bufo e me levanto e termino meu café da manhã.
[...]
Quando Justin volta, já estou terminando de comer.
- Vou ter que sair!! - Ele fala roubando um pouco dos meus ovos mexidos.
- Para onde? - Pergunto terminando meu suco.
- Lewis disse que tem uma grande novidade para me contar e seria mais emocionante ver minha reação. - Ele revira os olhos. - Onde estão minhas roupas?
Me levanto e vou até a secadora as pegando.
- Aqui está, e eu vou me arrumar!!
- Pode ficar, não é para ir atrás de mim.
- Ué, porque não?!
- Desde quando nossa relação de ódio se tornou perseguição?
- Cala a sua boca!! Tenho certeza que você ira para a faculdade!!
- Irei mesmo, porém suas aulas só iram começar as 9:00.
- Desde quando nossa relação de ódio virou perseguição? - Uso suas palavras.
- OK, você venceu!! Se troca logo, não posso me atrasar.
- OK!!!
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EU PROMETI QUE ESTARIA POSTANDO UM CAPITULO PARA CADA DIA DA SEMANA, MAS AMANHÃ (SÁBADO) SERÁ QUASE IMPOSSÍVEL E PARA NÃO DESCUMPRI MINHA PALAVRA ESTAREI POSTANDO O CAPÍTULO HOJE-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-
Quando termino de me trocar descemos rapidamente para a portaria.
- Senhorita Esmeralda?! - O porteiro me chama.
Quando me viro para ele, vejo um enorme caixa em cima do balcão.
- Eu mesma, diga!! - Paro em sua frente.
- Mandaram entregar para a senhorita!! - ele aponta a caixa fazendo eu franzi as sombrancelhas.
- Para mim? Quem ? - com curiosidade vou tentando achar o remetente.
- Não sei, Venho apenas com esse papelzinho. - Ele me entrega um pequeno pedaço de papel.
De seu maior fã KITSUNE
EITAAAAA MERDA
alguém sabe de mim, puta que la merda e agora?
Meu coração dispara, olho para todos os lados.
- O que foi Esmeralda?! - Justin aparece ao meu lado, amasso o papel e abro um sorriso.
- Deve ser engano, mande entregar de volta para o correio.
- Não posso, as ordens do entregador foram bem claras, para entregar a senhorita e se não quisesse ficaria aqui na portaria. - Reviro os olhos.
- Ok, deixe ai, mais tarde eu pego. - Saimos da portaria e vamos para o estacionamento.
- De quem era a caixa?
- An? - Me faço de desentendida.
- A caixa lá dentro, você ficou branca quando leu o bilhete.
- Ah aquilo não era nada, agora vamos logo. - Pego as chaves do carro de Lorennzo.
- Me dá isso aqui, você deve ser péssima dirigindo.
Seguro a minha língua e apenas faço uma careta.
- Bem melhor que você. - Sussurro antes de entrar no carro.
[...]
Chegamos na faculdade e fomos direto para o escritório de Lewis.
Que agora está totalmente vazio, diz ele que não deu para salvar nada.
A sala está totalmente vazia, a somente um Lewis sentado em uma cadeira.
- Lewis? - Justin o chama e ele levanta.
Há um grande sorriso em seus lábios e uma carta em sua mão.
Seus olhos com enormes olheiras e vermelhos tem brilho, e seu rosto não parece estar tão cansado.
- O que houve? - Pergunto.
Então ele começa a saltitar, a rodopiar, a cantarola e dançar pela sala.
Olho para Justin que também não entende nada.
- Bom, ele me parecia normal na ligação - Justin dá de ombros.
- Sabe o que é isso? - Lewis para de repente e ergue a carta.
- Não!! - Eu e Justin respondemos.
- Isso aqui são 15 mil, vocês entendem o que é isso?
- 15 mil? - Respondo em uma pergunta.
Ele ri alto e vem em minha direção.
- Obrigado!! - Ele me abraça. - Obrigado Justin! Obrigado parede, obrigado chão, obrigadooo a tudo.
- Ele endoidou de vez!! - Justin fala. - Como você conseguiu tudo isso?
- Não consegui, apareceu em minha casa com o seguinte recado do maior fã de KITSUNE!!
Coração para, meus olhos arregalam, minha boca seca, e meu cérebro trava.
Justin não está tão diferente de mim, sua expressão de felicidade some.
- Calma tem mais olha Após a inundação de seu escritório KITSUNE se sentiu na obrigação de dar uma ajuda para seu sonho ser realizado, apesar de que muitos digam que foi ela, ela dá a total certeza que nunca faria mal para o Jornal que a tornou reconhecida!!
- Mais que merda é essa ??!- Justin avança na direção da carta e a pega com agressividade.
Seus olhos passam pelas linhas e é possivel ver seu ódio aumentando a cada palavra.
- Ela só pode estar de brincadeira!! - ele fala entre dentes.
- Não Justin é real, 15 mil!! É até muito.
- Não, ela só pode estar zoando com a minha cara, a gente se encontrou ontem e hoje ela me aparece com isso? Ela está tirando comigo.
Ele joga a carta e sai da sala sem dizer mais nada.
- Justin endoidou?! - Lewis me pergunta e eu dou risada.
- Nem me pergunte!!
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Após a novidade de Lewis e a saida raivosa de Justin decido ir tomar um café.
Pego meu café e me dirijo para o prédio da minha primeira aula, olho para o semáforo ele esta fechado e toda aquela multidão de jovens atravessa sem ao menos eu ter tocado meu café ele é derramado em minha roupa.
- Me desculpe!! - Reconheço essa voz.
O desconhecido da noite passada.
Olho para cima mas ja não vejo mais ninguém, olho para todos os lados a procura de alguém suspeito.
Vou em direção ao meu prédio, assim que entro nele sou puxada de repente.
- Ei me solta seu ...Max? - Vejo o rapaz de cabelos escuros sorrir para mim. - O que faz aqui? Pensei que já tinha terminado a faculdade.
- E terminei, vim aqui apenas para te convidar para a festa de hoje a noite, que tal ?
- Infelizmente eu terei um pouco de dificuldade, porém eu aceito. - Ele abre um sorriso.
- Ah que bom, então posso te pegar que horas?
A noite toda se você quiser.
- As 19:00 pode me encontrar...hum... na cafeteria?
Ele concorda com a cabeça.
- Ótimo então se vemos lá. - ele me dá um abraço e caminha para fora do prédio.
Observo suas costas largas e seu caminhar.
Max e eu temos uma sintonia muito diferente com ele eu não preciso gritar e muito menos me irrito, ele não me provoca como certas pessoas.
- Da onde conhece ele!?
- Ahhhh!! Que susto merda.
- Ninguém mandou ser distraída, agora diga da onde conhece ele?
- Está falando de Max?
- Max? Você chama ele de Max?
- Se esse é o nome dele, sim eu chamo.
- Ele se chama Mateus e não Max - Ele faz uma voz feminina e aguda quando cita o nome de Max.
- Isso não te interessa, vai ficar cuidando da minha vida amorosa agora?!
- Que?! Vida amorosa?! Não me diga que está pensando em namorar com ele?
- Namorar?! Ah não estou pensando em algo mais como CA-SAR e ter 7 filhos com ele. - Falo vendo o ódio e a descrença de Justin crescer.
- Você está zoando com a minha cara!!
- Você não é meus irmãos, se coloque no seu lugar, vá cuidar de um garoto. - Falo voltando a caminhar.
- Esmeralda!! VOLTE AQUI!! - Ele grita atrás de mim e eu ignoro.
- Vá para o inferno Justin!!
- Você não vai sair! - me viro para olhar diretamente para ele.
Ele está parado no meio do caminho, seus braços estão cruzados, suas sombrancelhas arqueadas e um sorriso maligno no rosto.
- Não-me-desafie. - Digo pausadamente.
- Só sai por cima do meu cadáver!!
Todos os aulos que antes conversavam e tratavam nosso "briguinha" coisa de crianças, agora estão com seus olhos e ouvidos fixados em nós dois.
Eu não acredito ele está me desafiando.
[}{]
P. O. V. J. U. S. T. I. N
Eu não acredito ela realmente está me desafiando ma frente de toda a faculdade.
Nos olharem estão fixados um no outro, assim como todos os alunos estão em nós.
Ele se aproxima o suficiente para que eu possa escutar com clareza.
- Você não manda em mim. - ela diz e aponta com o indicador meu peito.
- Se não se lembra sua segurança é minha responsabilidade.
- Justin não enche meu saco, não somos mais crianças!! - Ela se vira para continuar seu trajeto e eu a seguro pelo braço.
- Você não irá sair, pronto final! - A solto e deixo ela seguir seu caminho.
- VÁ PARA O INFERNO JUSTIN!!
- JÁ ESTOU NELE DOCINHO!!
Saio do prédio e vou a procura de alguém que possa me ajudar.
-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-DEIXE SEU VOTO
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Aonde será que ele se meteu, vou entrando em todas as salas de todos os prédios.
No fim não o encontrei e paro na lanchonete, peço um café e me sento em uma das mesas.
- Olá Justin!! - Reviro os olhos ao ouvir a voz aguda.
- Oi Priscila. - Falo com tédio.
- Senti sua falta hoje na aula!! - Ela passa sua mão com unhas pintadas na minha, retiro minha mão.
- E eu nem lembrava da sua existência.
- Você não pode ficar para sempre bravo comigo, o que eu tive com seu irmão, não se compara as noites de loucuras que tive com você.
- Priscila apenas cale a boca, não me interessa o que eu signifiquei para você porque pra mim você não foi nada. - Ela se encolhe e abaixa a cabeça.
Olho para o lado e vejo uma menina de óculos empurrando um carrinho com diversos livros.
Biblioteca!! Óbvio.
Vou correndo até a biblioteca e quando abro as portas todos me olham.
- Vocês viram o Nathanael?!
- SHIIIIIIIIIIIIIIIIIII - Todos falam colocando o dedo indicador na boca fazendo sinal de silêncio.
Uma garota que está sentada em uma das mesas a minha frente me chama e sussura.
- Ele costuma a ficar no fim do segundo andar - Agradeço sua ajuda e subo as escadas indo ao final do andar encontrando ele sentado no meio de diversos livros.
- Você precisa me ajudar!! - Ele me ignora completamente.
Respiro fundo não posso matar ele.
- Eu disse que preciso da sua ajuda!! AGORA!! - Coloco as duas mãos apoiadas na mesa, fazendo com que sua atenção se dirija a mim.
- SHIIIIIIIIIIIIIIIIIII - escuto a biblioteca inteira dizer.
- Vão a merda todos vocês e você venha comigo! - Sem ao menos esperar ele dizer alguma coisa o puxo pela camiseta e o carrego para fora da biblioteca.
O levo até o prédio dos laboratórios e empurro ele para dentro de uma das salas.
- Preciso da sua ajuda!! - Digo novamente.
- Não!! - ele tenta sair da sala, mas travo sua passagem.
- Nathanael !! Eu disse que preciso de você. - Seguro seus ombros, fazendo com que seus olhos se encontrem com os meus.
- E eu disse não, agora sai da minha frente. - Ele me empurra e me desequilíbrio, sei que se eu quisesse poderia impedir ele.
Mas sei o que poderia fazer ele me ajudar sem usar força.
- Ele voltou!!
Sua mão trava na maçaneta, ele fica de costas para mim, vejo sua respiração ficar descompassada, ele tenta se acalmar e gira seus calcanhares ficando de frente para mim.
- Você está blefando!! - Ele diz entre dentes.
- Acha mesmo que brincaria com algo tão sério? Eu vi ele ontem.
- Aonde?
- Na corrida, ele é o ajudante da corredora.
- O que ele faz aqui?
- Destruí nossas vidas? - Dou de ombros. - Ele se juntou com a corredora.
- Você quer minha ajuda porque ele esta ajudando a corredora a destrui a sua "fama".
- Ele vai destruir nossas vidas e a minha vai ser a primeira.
- Você continua a só pensa em você mesmo - Ele aponta para mim.
- E você acha que se ele conseguir "destruir" minha vida, ele vai voltar pra casinha dele e viver feliz para sempre? ele vai atrás de você.
- Que bom, assim já acertamos nossas diferenças!!
- Para de ser idiota Nathanael, você está com medo, vejo isso no seu olhar, apesar das suas "mudanças " de personalidade ainda sei ler seus sinais. - Ele revira os olhos.
- Eu não me importo, sempre soube que depois daquele dia ele voltaria, e essa hora chegou, eu estou pronto.
- Se está tão pronto assim, porque não sai dessa sala e vai até a porta 220. - Ele me olha e vejo o medo. - Aaaah você continua o mesmo idiota medroso.
- E você um manipulador de merda!! - Ele aponta o dedo indicador em meu peito. - Tudo isso aconteceu porque eu fui guiado pelo ódio, ciúmes e por você.
- Não venha jogar a culpa em mim, você fez porque quis!!
- Isso nem importa muito agora!! Porém agora sou bem mais centrado e já não estou mais em suas garras!!
- Você acha que ele veio sozinho? Com certeza ela também veio. - Ele ficou branco.
Seu ponto fraco continua o mesmo.
Sua respiração antes acelerada se acalma, ele se apoia em dos balcão e durante alguns segundos não diz nada.
- Será que ele sabe?
- Muito provável que não, como eu disse encontrei ele ontem, e ele parecia não ter uma resposta quando perguntei. - Ele me olha fixamente então me lembro do antigo Nathanael.
Aquele que era meu melhor amigo, meu companheiro de diversão, meu confidente, mas no seu olhar também vi a inocência, a raiva e por fim o medo.
- Eu achei que eu poderia lidar com tudo o que aconteceu, faz 3 anos e não passa... - Ele respira fundo. - A dor, o medo, os pesadelos, flashes daquele dia... Eu achei que se eu me afasta-se de tudo eu ia conseguir.
- Eu também achei. - Toco seu ombro seus olhos não me olham dessa vez.
- Eu...bem deve uma noite em que a Esmeralda me perguntou sobre... Você sabe sobre a nossa "discussão". - Meu corpo fica tenso e eu me afasto dele.
- Não vai me dizer que contou!!
- Bem eu ia contar... - Avanço nele o fazendo ficar preso contra o balcão.
- Não envolve ela nisso!! - Falo entre dentes.
- Eu não falei nada, bem os irmãos dela ligaram para ela. - Solto ele.
Ele arruma a camisa e ajeita a gola.
- Não é para abrir a boca!!
- Ela me lembra muito a Marcela, ela vai descobrir tudo e você sabe disso!!
- Ninguém sabe sobre tudo a não ser os envolvidos e se eu tiver que calar a boca de cada um de novo, eu farei!! - Digo de punho fechado.
- Você deveria parar de ser um babaca!! - Ele fala.
- Vai me ajudar? Ou se esconder?
- Eu não me escondo Justin!!
- Ah não?! Sério?! Então me diz cadê aquele Nathanael que ia para festas, pegava as garotas, se divertia? Porque agora só vejo uma criança assustada que se esconde atrás de livros.
- Esquece esse Nathanael ele não existe mais !!
Reviro os olhos.
- Não é pra esse Nathanael que vim pedir ajuda e sim para meu amigo, aquele que cresci junto, que me acompanhava nas minhas maiores aventuras e aquele que sempre estava comigo em tudo.
- Me desculpe Justin, ele morreu naquele dia.
- Vá para o inferno então!!
Sem dizer mais nada saio do laboratório.
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Após as aulas encontro Myla encostada em meu armário, guardo meus livros e ela continua a me encarar.
- O que foi? - Pergunto.
Ela faz uma cara de resiot, mas logo um sorriso aparece em seu rosto e sua animação cria vida.
- A festa dos gêmeos, sabe aquela que te contei hoje de manhã!! - Fecho a porta do armário e vou caminhando até a saída.
- Ah sim lembro.
- É só isso que tem a dizer?!
- Justin está dificultando. - Falo revirando os olhos.
- Como se você fosse deixar ele mandar em você.
Ela está certa!!
- Ok, irei dar meu jeito.
- É disso que eu estava falando, esteja pronta as 21:00 passo no seu prédio, esteja na portaria.
[...]
Vou caminhando pela rua e lembro do carro de ontem a noite, vejo se ele ainda está lá e por incrível que pareça está.
Me aproximo dele e procuro as chaves que deixei escondida atrás do pneu.
Entro novamente no carro e procuro alguma coisa que possa me levar ao Desconhecido.
NADA!!
Saio do carro e procuro no porta malas, encontro uma jaqueta e quando pego ela quando a puxo do porta malas um emblema cai no chão, me agacho e a pego.
Já vi esse tipo de emblema, mas ma onde?
Sem parar pra pensar muito, fecho o carro e vou caminhando em direção ao meu apartamento.
Coloco os pés na portaria e vejo que a grande caixa continua lá.
Reviro os olhos e a pego.
Aperto o botão do elevador e espero ele se abrir.
Vejo que ele está descendo e para no 7 andar.
- Sério?! - Solto a caixa no chão e espero ele voltar a descer.
Quando ele volta a descer rapidamente chega ao térreo quando ele se abre.
Uma mulher morena de cabelos cacheados e uma criança de mais o menos 3 aninhos.
Ela está com um vestido florido que valoriza suas curvas, a um enorme sorriso e tenho certeza que é por conta das coisas que o menino diz.
- Mamãe eu quero sorvete!! - Ele diz todo mandão, seus olhos verdes quase tão verdes quanto os meus mostra o temperamento forte dele.
- Iremos comer meu amor!!
O menino olha para mim e então seus olhos brilham.
- Mamãe eu não quero mais comer sorvete.
- Ah não?! E porque não?
- Porque eu quero um cabelo azul !!! - A mãe olha para mim e abre um sorriso.
- Quando tiver idade o suficiente ira ter cabelos azuis!!
- É isso ai !! - Falo em um sorriso. - Olá prazer sou Esmeralda, moradora do 5 andar.
- Prazer eu sou Mariana e esse é meu filho Ítalo, cumprimente a moça Ítalo.
O menino sorri e estende a mão.
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Assim que desligo o celular, procuro algo para comer, acabo fazendo miojo e bebendo com coca.
Por mim morreria comendo só miojo e coca, me sento no sofá e ligo a TV, onde aparece em um canal de notícias.
Ontem a noite a polícia invadiu um galpão onde aconteciam diversas festas e corridas proibidas, os polícias conseguiram pegar o chefe das festas.
meus olhos se arregalam será que pegaram T.J, aumento o volume da TV.
Logo a seguir aparece outro repórter que explica como conseguiram pegar o chefe, em sequência mostram um policial que vem com uma pessoa com o rosto coberto com uma pano, ele está algemado, o repórter tenta falar com o policial e com o preso.
Em segundos o pano cai revelando um homem totalmente diferente de T.J.
O rapaz era louro e tinha olhos verdes, sua pele podia ser comparada com porcelana, seus olhos estavam vermelhos e suas roupas amassadas.
Com certeza aquele não era T.J.
ninguém pega T. J.
O homem algemado grita e se debate dizendo que aquilo era um enorme engano, mas a policia apenas o ignora e o leva para a cela.
Dou uma alta risada e tento imaginar como aconteceu esse terrível engano.
[...]
Às 20:00 como eu previa tocam minha campainha, pego meu ropão e me cubro, vou até a sala e abro a porta, sem o pingo de educação Justim entra e se joga no sofá.
- Irei mudar o sofá de lugar!! - Digo fechando a porta.
Ele olha para mim de cima a baixo.
- Achei que estaria pronta para sair!! - Ele diz com a voz carregada de irônia, colocando os braços atrás da cabeça.
- Como se eu não soubesse que você encheria meu saco e faria eu arrancar, preferi nem tentar. - Ele abre seu sorriso de vitória.
- Ótimo, e então o que faremos?
- Estava pensando em sei lá, tomar um chá, e assistir um filme!! - Vou até a cozinha e encho um bule com água colocando no fogo.
- Chá?
- Sim, chá me acalma e com você aqui precisarei bastante de calma. - Ele solta uma risada.
Ass que termino o chá coloco em duas xícaras e coloco açúcar e levo para a sala, entregando uma das xícaras para Justin.
Ele olha com desconfiança para o chá, enquanto me sento no sofá.
- Eu quero a sua xícara!! - Ele diz após alguns minutos.
- Ué, porque?
- Você deve ter colocado boa noite cinderela no meu chá!
Dou uma gargalhada.
- Justin você precisa de tratamentos!! - Entrego minha xícara para ele, que satisfeito com a descoberta do suposto "calmante" vira um gole.
- E então que filme assistire.... - Ele desmaia.
- Justin você é tão previsível!! - Me levanto e pego sua xícara e por pouco não cai no sofá.
Tiro o roupão que escondia minha roupa de festa e coloco meus saltos, termino minha maquiagem e vejo meu celular tocar.
MYLA
- Já estou descendo!!
Olho mais uma vez para Justin adormecido no meu sofá, decido pegar um cobertor e um travesseiro para ele, ajeito tudo e deixo ele o mais confortável possível.
- Para depois não falar que Esmeralda é ruim!!
Ninguém segura Esmeralda Montenegro!
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Desço para a portaria e encontro Myla em seu mais perfeito estado.
Seus cabelos coloridos estão amarrados em um coque perfeito fazendo com que as mechas coloridas formem um arco-íris, ela está com uma blusa branca simples e uma saia preta de couro, para completar seu look ela veste uma bota, que em mim viria até as coisas.
Myla é uma mulher que dá inveja a qualquer uma, ela é bastante alta e faz com que suas roupas apenas a deixem ainda mais maravilhas.
Já eu sempre tenho que correr atras de alguma sessão infantil.
Ela me vê e logo abre seu melhor sorriso.
- Achei que não viria!! - Ela fala me abraçando.
- Demorou um pouco mais enfim sai!! Agora vamos antes que ele acorde!! - Falo empurrando ela para fora da portaria.
- Pera!! Como assim ele? - Ela para no meio da escada.
- Eu disse que Justin estava dificultando minha saida, então dei boa noite cinderela para ele!!
- Você é louca!! - Ela solta uma gargalhada e volta a descer as escadas, vejo seu carro em frente e logo entramos nele.
[...]
Quando chego a festa, vejo que a casa é bastante bonita, não tão grande como a do pai do Justin, porém é tão lindo quanto.
No jardim podemos ver que a frente da casa foi decorada e não seria novidade dizer que já tinha gente bêbada.
Entramos na casa e vejo que no lugar dos móveis estão diversas mesas e bebidas, a algumas cadeiras e pequenos sofás espalhados também.
Na onde deveria ser uma sala a uma pequena mesa onde o "DJ" fica e a sala parece mais uma pista, a muitas pessoas.
Myla me arrasta pela sala e passamos por uma porta de vidro, onde conseguimos chegar ao quintal da casa.
O lugar é imenso e a uma enorme piscina com espuma, e muitas pessoas envolta porém ninguém entra na piscina, a muitas cadeiras de praia estendidas e espalhadas e a iluminação é feita por várias luzinhas penduradas nas árvores e ao redor da piscina.
- Está bastante cheio aqui né?! - Falo para Myla que concorda.
- Concordo, precisamos de bebidas!! - Ela fala pegando minha mão e me arrastando de volta para dentro da casa, só que dessa vez para a cozinha.
A cozinha não está cheia como pensei que estaria, a banca da cozinha está repleta de diversas bebidas e uma enorme tigela com frutas um liquido rosa.
- Ponche? - Aponto para bebida.
- Sim, só que batizado e está muito bom, já que eu que fiz!! - uma voz fala atrás de mim.
Me viro e vejo Tyrone, ele não está com seu "uniforme " de barmen e sim casualmente.
- Não esta sendo barmen hoje Ty? - Myla pergunta enquanto se serve e me serve com o ponche.
- Hoje só vim aproveitar!! - ele fala sorrindo e pisca para ela.
Ela ri e me entrega o copo.
- É bom saber!! - ela pisca de volta e voltamos para o quintal.
- Qual é o lance entre você e o "Ty" ? - Imito a voz dela na parte do apelido.
- A gente já transou alguma vezes. - Se eu cuspi meu ponche pode ter certeza. - Credo Esmeralda não precisava cuspir desse jeito.
- Você e ele já...
- Sim, e te digo a melhor foda foi a dele !! - Ela diz e gargalha.
Meu celular vibra em meu bolso e pego lendo a mensagem de Max.
"ainda vai vim?"
Puta merda esqueci completamente de Max, ele estava esperando na cafeteria.
- Droga!! - Myla me olha.
- Eu ia vim com um amigo meu, e esqueci completamente e agora ele me mandou mensagem.
Ela gargalha com meu desespero.
- Você é péssima, liga para ele e avisa que esqueceu!! - ela dá de ombros.
Sigo seu conselho e me afasto um pouco da multidão, disco seu número e no segundo toque ele me atende.
- Max?!
- Esmeralda?!
- Sim, é que meio que...
- Não vai poder vim?!
- Não, não é isso é que minha amiga meio que já me trouxe! - Passa alguns segundos e a linha continua em silêncio. - Max?!
- Chego em 10 minutos.
Suspiro aliviada e desligo o celular, volto ao encontro de Myla.
- E então seu amigo esta vindo?
- Sim, e vou esperar ele lá na frente.
- Depois dessa mancada deveria ter ido buscar ele e ainda dar uma noite de loucura para ele!!
- Para de beber Myla! - pego seu copo e jogo no chão.
- VAGABUNDA! - dou risada e vou para frente da casa.
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Saio da casa e me encosto em uma mureta.
Não demora muito para que Max apareça, ela desce do carro e vem em minha direção.
Ele está vestido com uma camisa branca e uma calça preta, apesar da simplicidade ele continua sendo Deus grego, seus cabelos mel estão penteados para trás e seus olhos verdes mel estão fixados em mim.
- Oi! - Ele fala assim que está próximo o suficiente de mim.
- Me desculpe por não ter ido te encontrar. - tento me desculpar.
- Tudo bem, o importante é que estamos aqui, então vamos aproveitar? - Ele estende a mão.
Abro um sorriso e pego sua mão.
Entramos na casa e fomos para o quintal, no meio do caminho duas garotas apareceram com bandejas cheias de copos vermelhos com diversas bebidas misturadas.
Cada um pegou um copo e fomos a procura de um lugar para sentar, encontramos um lugar bem reservado próximo a piscina.
- E como está indo a faculdade?! - Max pergunta.
- Ah muita coisa anda acontecendo!! - falo tomando um gole da minha bebida.
Ela é doce no começo, logo após ela fica amarga e depos desce queimando minha garganta.
Faço uma careta e Max ri.
Sentamos e logo alguns minutos depois Myla e Tyrone aparece, ficamos sentados na grama e conversando tranquilamente.
De longe vejo Nathanael no meio da multidão.
- O que o Nathanael faz aqui? - Pergunto para Myla e aponto na direção do loiro.
- Impressionante!! - ela diz arregalando os olhos. - A quanto tempo eu não vejo Nathanael em uma festa.
- Ele vinha em festa?!
- Sim, ele fazia parte do grupo de Ouroboros! - Tyrone fala tomando um gole de sua bebida.
- Pera!! Ouroboros?! Tipo aquela da cobra?!
- Sim, na verdade não era um grupo e sim mais um trio. - Myla fala dando de ombros.
- E quem era os integrantes?
- Pra quê tanta pergunta Esmeralda? - Max pergunta.
- Curiosidade!! - abro um sorriso amarelo.
Olho novamente para Nathanael mas ele não está mais lá, procuro ele com os olhos e não o encontro.
[...]
- Esmeralda? - Myla me chama.
Paro de conversar com Max e olho para ela.
- Sim?!
- Sabe...aquele boa noite cinderela que você disse que você deu para o Justin ?!
- Sei sim. - Dei uma pequena risada ao lembrar do feito.
- Quanto tempo dura?
- Sei la... Em torno de 6 horas? Não li a bula. - Dou de ombros.
Ela olha para o relógio em seu pulso e volta seu olhar para mim.
- Seu tempo acabou!!
Nesse mesmo instante escuto alguém gritar meu nome por cima da música.
- ESMERALDA!!
Me viro em direção a voz e vejo um Justin muito mais muito bravo.
Seus cabelos estão bagunçados, suas roupas amassadas e seu rosto ainda traz traços de horas de sono.
Seus olhos me procuram pelo quintal e quando posam sobre mim, sinto um leve calafrio subir por minha espinha, seus olhos exalam raiva, ele vem marchando em minha direção, dou alguns passos para trás.
Mas sinto que vai acontecer algo não muito legal de se ver.
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O jeito que ele me olha me deixa completamente apavorada, me faz lembrar da época em que aprontava com os meninos e eles vinham atrás de mim.
Myla entra na frente de Justin o impedindo de chegar a mim.
- Bonitão acho melhor se acalmar!! - Ela coloca a mão em seu peito, porém ele a ignora completamente.
- Melhor sair do meu caminho colorida, meu problema não é com você. - Sua voz está baixa e complemente carregada de ódio.
Ele empurra levemente Myla que caí para o lado sendo segurada por Tyrone, ele vem caminhando para mim e cada passo dele em minha direção dou 2 para trás.
Max tenta a mesma coisa que Myla.
- Justin eu que trouxe ela, não precisa brigar com ela.
Ele olha para Max e seu ódio parece aumentar mais, ele olha para a mão de Max que segura seu braço e quando volta a olhar para cima, ele acerta soco no rosto de Max.
Pego de surpresa ele cabaleia para o lado, Justin não deixa ele se recompor e já acerta outro soco, Max tenta ao máximo não revidar, porém sua paciência vai para o espaço.
Os dois começam a se bater em frente a todos, a música tinha sido interrompida e todos que curtiam a festa, agora estavam formando uma grande roda para observar a briga.
Desesperada peço para as pessoas separarem mais ninguém os ajuda.
- Tyrone pelo amor de Deus separa eles!! - ele desvia o olhar da briga para mim.
- Isso já era pra ter acontecido, melhor eles aceitarem logo as diferenças deles.
Sem entender aquela frase me Afasto e tento achar alguma forma de separar eles.
Vejo Nathanael e com o olhar suplico ajuda, ele concorda com a cabeça e com passos lentos ele pega um balde, ele enche com água da piscina e jogo em cima dos dois.
Que a esse ponto já estavam rolando pela grama, com o susto da água gelada e do sabão eles se afastam e Nathanael puxa Justin.
Revoltado e molhado Justin se vira para acerta Nathanael porém no ultimo instante o soco para no ar.
Nathanael fala algo para Justin que me olha e olha Max, ele limpa a boca que escorre sangue.
- Vamos Esmeralda!! - Nego com a cabeça.
- Você não manda em mim. - Falo em um fio de voz.
Ele bufa e avança em minha direção, Nathanael o segura eles se olham por alguns segundos, ele me olha novamente e sai andando para fora da casa.
Me sinto culpada por tudo que aconteceu, me si to culpada por ter vindo a festa e por ter feito Justin socar a cara de Max, me sinto culpada por Justin me olhar com raiva e por ter feito Nathanael entrar numa briga que não era dele.
Saio correndo atrás dele e consigo alcançar quando já estamos fora da casa.
- Justin?! - Ele se vira para mim e ficamos em silêncio.
- Oi? - Vejo sua camisa manchada de sangue e lembro da briga de minutos atrás, lembro do corpo de Max no chão.
Porque estou aqui ao invés de estar ajudando Max?
O ódio cresce dentro de mim, por estar fazendo a coisa errada, olho para cara de Justin que espera uma resposta.
- Só quero que não apareça mais, você não manda em mim e não é porque meus irmãos teram "liberdade" para você me seguir que vou aceitar receber ordens de você, então eu não estou mais na sua responsabilidade. - Vejo seu punho fechando. - E eu irei embora com Max. - Vejo a raiva em seu rosto misturado com dor?
Saio dali sem dizer mas nada e volto para dentro da casa a procura de Max.
Porque sinto que fiz a coisa errada?
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SE DIVERTAM COM UMA REVELAÇÃO E CRIEM EXPLICAÇÕES
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Vou para o quintal e vejo que a multidão já se espalhou novamente, vejo Max sentado e Myla com uma sacola de gelo na mão entregando para ele, ela me olha com um sorriso fraco e volta para dentro da casa.
- Max?! Você está bem?!
Ele olha para mim e vejo que pelos hematomas seu olho ficará inchado, vejo um corte em sua sombrancelha.
Ele sorri e parece ser dolorido.
Me aproximo dele e olho mais de perto seus machucados, no canto direito de seu lábio está machucado.
- Já estive pior!! - Ele diz e abro um sorriso.
- Que bom!! Me desculpe por tudo isso, você só entrou nessa por minha causa e...
- Esmeralda tudo bem!! Eu estou bem.
- Eu me sinto tão culpada. - Meus ombros pesam e me sento ao seu lado.
- Fique tranquila nada aqui foi sua culpa.
- Era para ser uma noite divertida!! - Falo e encosto minhas costas por completo na cadeira e cubro meu rosto.
- E ainda pode ser! - Olho para Max.
- Eu estou tão cansada. - Realmente esses dias estão sendo tão cansativos.
- Eu posso te levar para casa. - Ele se levanta.
- Não irá te incomodar ainda mais?
Ele ri e nega com a cabeça, ele estende a mão e a pego ele me leva para fora da casa e me guia até o carro abrindo a porta para mim.
Quando já estamos na pista, a briga volta em minha cabeça e a frase de Tyrone cerca minhas perguntas.
- Max? - Ele abaixa a música e me olha.
- Sim?
- Sabe enquanto você e Justin... Meio que rolavam na grama e tudo mais, eu tentei ajudar a separar e meio que pedi ajuda para Tyrone.
- Não precisava...
- É que bem ele me disse uma coisa que me deixou com algumas perguntas...
- E seria?
- Ele disse que aquilo já estava para acontecer e era melhor vocês resolverem logo suas diferenças...bem posso parecer curiosa mas o que ele quis dizer com isso?
Ele me olha e sua expressão está séria, ele volta seu olhar para a estrada, o silêncio é constrangedor, ele não responde e me sinto envergonhada por ser tão curiosa.
[...]
Max para em frente ao meu prédio.
- É...bem muito obrigado por me trazer.
Ele não me olha e me sinto ainda mais envergonhada, abro a porta do carro e quando já estou com a metade do corpo para fora do carro ele me chama.
- Sim? - Seus olhos estão focados em mim agora, volto a me sentar no carro.
- Bem...não quero que sua opinião mude sobre mim e nem o que a gente tem, essa nossa amizade mude ok?
Fico tensa e fecho a porta do carro, ele não olha para mim e sim para seus dedos em volta do volante.
- Tudo bem Max!! Nada vai mudar eu prometo. - Digo colocando uma de minhas mãos em seu ombro como uma forma de conforto.
- É então como posso dizer isso de uma maneira que não vai te assustar...
- Meu Deus Mateus diga logo está me deixando nervosa!!
- Bem... - Ele solta uma risadinha sem graça. - Digamos que...
- Mateus...
- EusouoirmãodoJustin!!
- QUÊ? Fala devagar acho que entendi errado.
- Eu-sou-o-irmão-do-Justin. - Ele fala pausadamente.
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Até amanhã ooooou segunda depende de vocês 😉
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- Como isso é possível? - Falo e olho para fora do carro.
Max e Justin, irmãos?
- Bem, meu pai tinha um caso com a mãe de Justin quando ainda estava com a minha mãe...A mãe de Justin engravidou e meu pai ofereceu dinheiro a ela para que ela não contasse nada, quando Justin completou 5 anos ela foi atrás do meu pai para pedir dinheiro, ele não quis dar então ela contou tudo para minha mãe, que no fim fugiu de casa comigo.
Ele não me olha, senti a raiva em suas palavras.
- Eu tinha 6 anos e minha mãe não queria que eu visse seu sofrimento...ela chorava dia e noite, não comia, não trabalhava...
- Então por isso ela colocou você na escola para militares?
- Em partes sim, depois que eu tinha idade o suficiente eu vim para Londres por um pedido de meu pai , ele tentou aproximar eu e Justin a qualquer custo, porém Justin nunca quis tal intimidade, ele sempre foi muito encrenqueiro e sempre culpava minha mãe.
- Porque ele culpava sua mãe ?
- Logo após eu entrar no colégio militar, minha mãe entrou em depressão e meu pai foi atrás dela, a mãe de Justin sabendo que nunca teria o amor do meu pai tentou se matar e deve que ser internada.
Fico sem palavras e apenas espero que ele termine a história.
- Ele me odiava e odiava ao meu pai, ele sempre fazia de tudo para me provocar, quebrava minhas coisas, sai com todas as meninas que eu estava interessado, e eu nunca cedia a sua provocações, Justin é doente, até que um dia... - Ele começa a travar.
- O que você fez? Não começe a travar agora Max!!
- Justin tinha parado com as provocações dele e tinha sossegado, estava mais calmo, ele começou a namorar e então eu vi um modo de vingança, eu estava cego pela raiva.
- E....
- Eu levei ela para casa de meu pai e fiz com que Justin nos pegasse na cama.
- Max!!
- Eu sei, eu sei, fiz errado mais a Priscila também queria aquilo tanto quanto eu..
- Pera a Priscila?
- Sim, bem eles se gostavam quando adolescente e começaram a namorar quando entraram na faculdade, achei que era a única maneira de irritar ele...Esmeralda eu sei que fiz merda, não deveria ter provocado ele e bem não queria que sua opinião sobre mim não mudasse.
Não digo nada apenas tento pensar em algo que não seja essa história louca.
- Esmeralda?! - Sinto o medo sua voz. - Eu devia ter falado antes, tipo quando você me contou que conhecia ele só que eu bem não achei uma oportunidade.
- Tudo bem Max, muito obrigado por ter me contado, agora estou com um pouco de dor de cabeça acho que preciso dormir um pouco.
- A gente pode conversar melhor amanhã né?!
- Sim, eu te ligo assim que possível. - Saio do carro e entro em na portaria.
[...]
Quando entro no apartamento, meu corpo está tão cansada, a viagem dos meus irmãos, as corridas, a inudanção, o desconhecido, Justin e Priscila, Max e Justin.
Minha vida está em volta da do Justin.
Estou exausta, meu corpo pede cama.
Tomo um banho e coloco meu shorts do pijama e uma camisa grande que vai até o meio das minhas coxas.
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Abro um sorrisinho e vejo Max me olhar com medo das minha próximas palavras.
- Ok Max, Já que Justin não nos deixa entrar, vamos embora. - Max olha desconfiado para mim.
- Vamos?
- Sim, Vamos e você vai comigo, meus irmãos viajaram e a casa está vazia que tal? - Pisco para ele.
Então ele entra no meu teatro.
- Será um prazer Esmeralda. - Estendo minha mão para ele que pega, vejo a sombra de Justin aparecer na janela mas logo some.
Minutos depois ele abre a porta da entrada.
- Pode entrar!! - Ainda de mãos dada com Max vou em direção da porta só que somos barrados. - Só a Esmeralda.
Max me olha serio e com duvidas, abro um pequeno sorriso.
- Pode deixar, qualquer coisa eu grito. - ele concorda com a cabeça e solta minha mão.
Passo por Justin e entro na casa, está tudo escuro e não consigo ver nada.
- Poderia acender as luzes?!
- Não. - Ele fala baixo.
- Então é...
- O que está fazendo aqui? - ele pergunta, não sei se ele está bravo ele segue para a cozinha e eu o acompanho.
- Max me ligou...
- Mateus, o nome dele é Mateus - Reviro os olhos.
- Mateus me ligou e disse que você precisava de ajuda. - Ele solta uma risadinha sem graça.
- Desde quando se conhecem ?
- Desde que vim morar em Londres, ele me ajudou a pegar minha mala no aeroporto, eu tinha perdido a mala e ele me ajudou.
- O herói. - Ele fala e sinto o desgosto em suas palavras.
- Justin eu...
- Já se beijaram ?
- Quê? Não, pera isso não é da sua conta.
Ele ri baixinho e se encosta no balcão da cozinha.
- Então Mateus Del Rei Madson ainda não atacou!! Dessa vez está demorando. - Vejo ele pegando uma garrafa e tomando alguns goles.
- Justin ele me contou sobre a Priscila e...
- Ahh e você ficou com dó dele? Vamos lá me diga o que ele disse? Que eu era o encrenqueiro e que eu sempre o provocava? Vai me dizer que ele chorou?
- Não, ele não chorou, porque está desse jeito?
- Que jeito?
- Bêbado, sendo irônico, invadindo casas, batendo em pessoas...
- Esse sou eu Esmeralda, esse é o meu verdadeiro eu, se não gostou pode ir embora. - ele toma mais alguns goles da bebida.
- Você realmente é um cretino. - Ele ri e deita sobre o balcão. - Eu não vou ficar aqui, passar bem seu idiota.
- Vai lá e aproveita e leva aquele babaca pra sua cama!!
Cheia de ódio, tomo o caminho de volta para a saída, mas sou logo impedida por Justin.
- Eu não quis mandar você embora. - Seus olhos estão fixados em mim, posso ver eles bem vermelhos e seus cabelos estão ainda mais bagunçados que o normal.
- Eu não vou ficar aqui escutando seus discursos de ódio, vim para te ajudar mas olha você não prescisa. - Me solto dele e abro a porta.
Max se levanta da calçada.
- Fica por favor! - Justin segura meu braço.
Olho para Max e depois Justin.
Eu poderia muito bem escolher Max, ele é gentil, inteligente, gosta de me escutar, não me irrita, não me provoca, ele é o sonho de qualquer pessoa.
Mas não sei o porque eu sempre costumo escolher a coisa errada.
- Ok Justin, eu fico !!
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Me despeço de Max e peço para que volte para casa, ele tenta me convencer a ir embora com ele, porém decidi ficar com Justin e talvez essa seja minha pior escolha.
Fecho a porta e volto para a cozinha junto com Justin que volta a se deitar no balcão com a garrafa na mão.
Me sento em uma das cadeiras da cozinha e ficamos em silêncio por alguns minutos, o vento lá fora me parece bastante forte e o céu forma diversas nuvens carregadas.
- Porque invadiu a casa? - Falo olhando para ele, ele levanta a cabeça revira os olhos e volta a deitar a cabeça.
- Irá começa com o interrogatório?
- Não, só quero saber o motivo.
- Eu não invadi a casa, ela também é minha e por isso tenho a chave. - ele balança a chave no ar. - E porque não quero escutar o Lewis falando sobre a corredora.
- Porque Lewis falaria dela para você?
- Porque divido um apartamento com ele. - ele se levanta e esfrega o rosto com as mãos.
- Não sabia...
- Agora sabe...sem mais perguntas agora. - Ele fixa seu olhar em mim, fico um pouco incomodada com seu olhar. - Você me acha egoísta?
- De novo essa pergunta? - Falo.
- Não me responda com outra pergunta!! - Ele revira os olhos.
- Acho, você é encrenquiero, provocador, egocêntrico, irônico, mimado e muitas outras coisas.
- Não pedi para acabar com a minha pessoa de graça.
- Só estou sendo sincera. - Dou de ombros. - Max... - Ele me lança um olhar sinistro. - Bem Mateus me disse sobre seus pais... Sabe...
- Essa história não te interessa, já disse para não se mete na minha vida!! - Ele desce irritado do balcão e vai para a sala.
- Porque fica culpando o pobre coitado do Max!?
- Pobre coitado?! - Ele ri debochado - você só pode estar brincando com minha cara, de pobre e coitado ele não tem nada.
- Não é só porque sua mãe não aceitou a separação que você....
Ele avança na minha direção e acabo prensada em uma parede, seus olhos verdes estão vermelhos e cheio de ódio.
Uma de suas mão está fechada em punho e a outra apontada para meu rosto.
- NUNCA MAIS FALE DA MINHA MÃE!! - Ele grita me assustando.
- Justin me...me desculpe. - Falo baixinho me encolhendo.
- Você não sabe nada da minha vida, você me chama de egoísta, mas só sabe olhar para o seu próprio umbigo, só porque tem a vidinha perfeita.
- Justin eu já pedi desculpas.
- Desculpas? - Ele solta uma risada assustadora. - As suas desculpas não vai mudar nada na minha vida.
- Qual é o seu problema?!
- Meu problema é você, é toda essa merda que está acontecendo, é todos, o meu problema é a vida!! - Ele joga a garrafa contra a parede fazendo voar diversos cacos de vidro.
- Justin para!!!
- PARAR?! Agora que eu comecei? - Ele vai até a cozinha e começa a jogar todas as louças no chão. - Você não sabe o que eu passei!! - Ele joga um prato na parede.
- Justin por favor para!!
- Agora ela esta naquele fim do mundo!! Enquanto ele vive a vida dos sonhos!! - Mais pratos contra a parede.
- Meu Deus Justin você vai se machucar!! Para por favor!! - Ele para de jogar as coisas e me encara.
- E quem liga ? Quem liga se eu me machucar?! QUEM?
- Eu!!
- Pobre coitada, Esmeralda se eu fosse você se afastava de mim o quanto antes, eu sou problema!!
- Não, eu não vou me afastar!!
- Eu não estou pedindo e sim ordenando, sai da minha vida antes que seja tarde. - ele não olha em meus olhos.
- Justin eu não vou a lugar nenhum!!
- Você precisa ir, eu não quero te machucar como eu fiz com ela!! - Ele se ajoelha no chão, vou até ele e me ajoelho também.
- Ela quem? Sua mãe?
- Todas, todas as pessoa que se aproximam de mim se machucam, eu sou a destruição.- Ele diz em um fio de voz, coloco meus braços em volta de seu corpo em uma forma de abraço desajeitado.
- Justin não, você não é!!
- Você não entende e nunca entenderá!! - Ele tenta de afastar de mim, porém o abraço mais forte. - Por favor vai embora.
- Eu vou ficar!! - Ele se afasta e vejo seus olhos cheio de lágrimas elas rolam pelo seu rosto.
- Vai embora!! - Sinto suas duras palavras. - Eu não preciso de você, não preciso da sua ajuda e nem de ninguém.
Sei que não deveria ir embora, Justin está tão quebrado por dentro, porém não posso ir contra suas vontades.
- É isso que você quer ?! - ele não diz nada, apenas se levanta e vai para o quintal.
Ouço os trovões e relâmpagos, a claridade se torna assustadora e posso ver a chuva chegando.
Me sinto sem saída.
-------------------------------------------DEIXE SEU VOTO E COMENTÁRIOS
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Quem narrara o capítulo a seguir será nosso querido Justin e espero que gostem bastante e quem sabe haverá mais capítulos narrados por ele.
-------------------------------------------P. O. V. J. U. S. T. I. N
Saio da casa de meu pai e vou para o quintal onde o vento bate fortemente em meu rosto bagunçado meus cabelos e congelado minhas bochechas, mas era disso que eu precisava estava muito bêbado e poderia falar algo que me arrependeria.
Observo Esmeralda parada no meio da cozinha, parece haver uma guerra dentro dela.
Ela bate o pé e vem em minha direção.
Ela não desisti mesmo.
- Eu mandei você ir embora!! - Falo me virando e me afastando dela.
- Eu não vou ir embora!! Irei ficar!! - Ela bate os pés.
Sei que está sentindo frio já que está apenas com um minúsculo shorts e uma enorme blusa e uma jaqueta.
- O que será que tenho que falar pra você sumir daqui? - Falo abrindo os braços.
- Eu sei que não quer que eu vá. - Um relâmpago ilumina o céu.
- V-A-I-E-M-B-O-R-A - Soletro.
- Então me diga, fala olhando dentro dos meus olhos que quer me ver longe, que não precisa de mim e nunca mais quer me ver e assim eu vou embora. - Ela vai caminhando em minha direção até estarmos próximos o suficiente para sentirmos a respiração um do outro.
- Você não entende né? Eu vou machucar você, você não é pra mim e muito menos eu pra você, então vai embora.
- Justin eu vou ficar!!
Reviro os olhos e sinto vontade de gritar com ela e dizer que ela é burra e que está fazendo a pior das piores escolhas dela.
Me afasto dela começa a garoar.
- Entra vai ficar resfriada!! - Falo para ela que me ignora.
- Vamos juntos!! - Ela cruza os braços.
Eu não queria fazer isso, me Desculpe.
- Eu quero que você vai embora meu Deus!! Você não entende eu queto você longe de mim.
Ela aparece acreditar nas minhas palavras, ela descruza os braços.
- É isso que você quer?! - Concordo com a cabeça. - Eu sou uma idiota mesmo, eu estou aqui no frio, na chuva que nem uma trouxa atrás de você e você me expulsando como se eu não fosse NADA.
Ela parece se estressar com o meu silêncio.
- VOCÊ É UM IDIOTA JUSTIN!! você só sabe machucar as pessoas, você as afasta!!
- Eu já disse esse é o meu jeito. - A chuva começa a engrossar e ela começa a tremer.
- Você não precisa ser assim, tem gente que te quer bem, deveria dar valor !! - Sua voz se torna chorosa e vejo lágrimas brotando de seus olhos.
- Esmeralda eu vivi minha vida toda assim e não vai ser você que vai me mudar, VAI EMBORA AGORA!! - eu grito e ela se assusta.
Ela abaixa a cabeça derrotada e começa a andar de volta para casa, olho para sua jaqueta que possui o simbolo de Ouroboros.
- Ei aonde conseguiu essa jaqueta?! - Corro até ela e puxo seu braço.
Ela tenta se soltar mas é em vão.
- Isso não te interresa Justin, agora me solta eu preciso ir embora!! - Ela me parece bastante brava.
- Me interessa e muito, agora me fale.
- Eu...eu encontrei em frente a minha porta, não sei quem colocou lá. - ela fala mais não olha em meus olhos.
Deve ser algum tipo de mensagem.
Tarde demais para afastá-la de mim.
--------------------*---------------------DEIXE SEU VOTO E SEU COMENTÁRIO
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ESPERO QUE GOSTEM DO CAPÍTULO QUE REAGAM MUITO BEM A ELE.
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Me solto de Justin e entro na casa.
- Esmeralda você não pode sair dessa casa!! - Ele grita do quintal.
- Vai para o inferno Justin!! - Quando estou a poucos metros da porta da saida ele me segura novamente.
- Você tem que ficar!!
Estou tremendo de frio e a única coisa que desejo é um banho quente e não seria Justin o responsável por destruir esse sonho.
- Você me manda embora e depois pede para eu ficar ?! Você só pode ter problemas, e eu não sou nenhum tipo de boneca para você fazer o que bem entende, agora saia da minha frente. - Empurro ele e abro a porta.
A chuva cai fortemente e tento manter passos firmes até o carro.
Coloco a mão na maçaneta da porta do carro e ela não abre.
- Merda, porque essa merda não abre!! - Puxo a porta.
- Você veio nessa geringonça?! - Justin aponta para o carro.
- Para você ver o quanto eu me importei para vim, para ser mandada embora e ser esculachada por você. - A porta continua emperrada.
- Eu...eu não quis fazer isso, não quis falar aquelas coisas, eu estou bêbado, você sabe...
- Não Justin eu não sei, agora me deixa ir. - Ele me olha nervoso e puxa a porta fortemente fazendo ela abrir. - Obrigado.
- Esmeralda e se eu entrar naquela casa e beber até entra em coma alcoólico?! Não adiantará nada você chorar no meu leito.
- Não me importo.
- Vou me jogar daquela sacada!! - Ele aponta para a janela da casa.
- Que a queda seja direta para o inferno. - Tento fechar a porta mais ele me impede.
- E se alguém entrar na casa e me bater?!!
- Já vi que você é bom de briga, não preciso me preocupar.
- Esmeralda eu preciso de você. - Fico irritada e saio do carro e começo a empurrar ele.
- NÃO, VOCÊ NÃO PRECISA !! VOCÊ SÓ QUER ALGUÉM MASSAGEANDO SEU EGO. - Ele tenta me segurar porém sou mais rapida que ele, e estou tão furiosa que ele não consegue me impedir.
- Esmeralda para.
- Você é a porcaria de um menino mimado, que só sabe olhar para a porra do seu próprio umbigo, e não importa quem queira te ajudar porque você não precisa de ajuda!!
Jogo toda minha raiva para fora e Justin fica sem reação, a chuva cai e não sei mais o que são minhas lágrimas ou o que são gotas de chuvas.
Estou tão cega de raiva que poderia matar Justin.
Ele segura minhas duas mãos com uma só mão ele coloca meua cabelos molhados atrás da minha orelha
- ESMERALDA CALMA!!
- O que quer te mim Justin?!
- Eu...
- Eu o quê Justin?
Nossos corpos estão molhados e a respiração acelerada sei que é por conta da gritaria mais eu estou tão perto dele que não diria que é só culpa do gritaria, sinto sua respiração muito proxima de mim.
- Eu...quero você!!
Sinto suas mãos apertaram minha cintura e me puxaram mais para perto, seu peito sobe e desce assim como o meu numa perfeita sincronia, minhas mãos vão parar em volta do seu pescoço, sei que é errado que deveria estar correndo daqui, ele não merece que eu fique, eu não mereço ficar, meus pensamentos estão todos confusos eu não sei se deveria correr ou ficar.
Suas mãos vão para meu rosto, Ele mergulhou a língua em minha boca, seus lábios estavam nos meus, suas mãos subiram para meus cabelos molhados, me segurando contra ele.
Nossas línguas lutando para quem ficava no controle, minhas mãos passavam por seus cabelos molhados e por seus braços.
A chuva caia e tornava tudo tão clichê.
Justin tem gosto de menta e bebida alcoólica, ele me segura ainda mais forte.
Quando se separaremos nossa respiração estão ainda mais aceleradas.
- Talvez a única pessoa que eu precise seja você.
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— Justin eu...
— Xiiiii — Ele coloca o dedo indicador em meus lábios.\ — Não estraga o momento.\
Dou uma risada e Bato em sua mão.
— É que estou morrendo de frio!!\ — Ele joga a cabeça pra trás.
— Tinha me esquecido, você precisa de um banho.\
Sem que eu possa reagir ele me pega no colo e chuta a porta do carro.
— Isso é um perigo.\ — Ele fala me carregando para dentro da casa.
Ele entra na casa e sobe comigo até o andar de cima me levando pelo corredor até a última porta, ele abre a porta com um chute e vejo que se trata de um banheiro, ele me coloca no chão e posso observar melhor o banheiro.
— Pode ir tomando banho,\ tem toalhas limpas nesse armário. — ele aponta para um pequeno armário embaixo da pia.\ — E tem uma escova de dentes se precisar, vou pegar uma troca de roupas para você.\
— Obrigado!\ — Digo e ficamos nos encarando.\
— Eu...bom acho que preciso das suas roupas molhadas, sabe colocar para lavar.\
— Bem...aqui está.\ — Tiro minhas roupas ficando apenas de lingerie.
Vejo ele corar e entrego minhas roupas para ele.
Nunca pensei em ver Justin Parkson corado, aquilo era uma novidade.
Ele pega minhas roupas e sai do banheiro me deixando a vontade,\ termino de me despir e entro no chuveiro.
A água quente bate em minhas costas e me sinto relaxada, tomo meu banho tranquilamente e até lavo meus cabelos com um tipo de shampoo que encontrei dentro do armário.
Quando termino meu banho, me enrolo com uma toalha, utilizando outra para meus cabelos.
Sem saber o que fazer saio do banheiro e vejo o corredor vazio.
Vou caminhando lentamente e abrindo as portas para ver se encontrava um quarto ou o Justin.
— Justin?!\ — Abro uma das portas e vejo que é um quarto.
O quarto consiste em paredes azuis e móveis brancos,\ sendo eles uma cama box, um guarda-roupa, duas escrivaninhas uma de cada lado da cama e uma pequena mesa que possui um computador.
Entro no quarto e fecho a porta trás de mim, me aproximo da mesa do computador e percebo um único quadro pego ele na mão para observar, a uma uma linda imagem.
Uma mulher branca dos cabelos escuros e um lindo par de olhos verdes, segura um bebê,\ ela não olha para a câmera pos seu olhar de ternura e amor está direcionado para o bebê que segura.
A foto parece que foi tirada em um momento de distração.
— O que faz aqui?!\ — Me assusto com a voz de Justin e quase derrubo o quadro.
— Que susto Justin!!\ — Coloco a mão no coração e arrumo a toalha em meu corpo.
Ele observa o movimento e vejo umidece os lábios com a língua, seus olhos verdes passam por cada centímetro de meu corpo e dessa vez sou eu que cora.
Ele sorri ao perceber a reação que me causa.
— Bem...eu tinha terminado o meu banho e você não me disse nada,\ então decidi vim atrás de você. — ele concorda com a cabeça, mas tenho total certeza que não prestou atenção nenhuma. — JUSTIN!!\
Chamo sua atenção,\ vejo ele voltar a realidade.
— Me desculpe, aqui está a troca de roupa,\ bem acho que te servirá,\ estarei esperando você do lado de fora do quarto.\ — Concordo com a cabeça e espero ele sair.
Vejo que a troca de roupa são uma camisa preta que com certeza é dele e um samba canção verde e vermelha com pequenos desenhos e uma calça moletom também da cor preta, imagino ele usando aquele tipo de samba canção e não consigo conter a risada.
Termino de me trocar e tento secar da melhor forma meu cabelo com a toalha, assim que termino saio do quarto e vejo Justin sentado no chão.
— Aqui está muito obrigado!\\ Agora preciso ir embora.\
Ele se levanta rapidamente e sem jeito começa a andar de uma lado para o outro.
— Era isso que eu queria conversa,\ está bem tarde para você sair,\ ainda mais naquela lata velha e eu pensei que você poderia dormir comigo...quero dizer aqui.
— Justin eu não acho uma boa idéia....
— Você poderia dormir no quarto de hóspedes,\ não seria incômodo, de manhã cedo você poderia ir embora.
Penso na possibilidade de dormir sozinha com Justin, e meu corpo inteiro se arrepia,\ porém penso nas coisas que poderia acontecer na estrada,\ ainda mais eu com sono e essa terrível chuva.
— Ok, mas iremos dormir em quartos separados.\ — ele concorda freneticamente com a cabeça.
— É...pode ser esse.\ — Ele abre uma porta a minha direita a frente do quarto que eu estava.
Olho dentro do quarto e vejo que ele é bem mais simples que o outro, os móveis são brancos com pequenos detalhes dourados, as paredes também são brancas possuindo apenas alguns quadros de paisagens.
— Fica bem a frente do meu,\ então se precisar de mim é só dar um grito.\ — ele fala assim que entro no quarto.\
— Muito obrigado,\ pela terceira vez em menos de 2 horas.\ — ouço sua risada e meu peito se acende.\ — Tenha uma boa noite Esmeralda.
— Você também Justin!!\
Ele fecha a porta e o quarto parece ficar gelado,\ sua presença faz falta e trato logo de esquecer isso e ir me arrumar para dormir.
Encontro cobertores e travesseiro em um pequeno baú que fica a frente da cama e arrumo a cama para me deitar.
Assim que tudo está arrumado me deito,\ apesar da gritaria e agitação do meu dia,\ não consigo pregar os olhos,\ meus pensamentos sempre para em uma única coisa.
O beijo,\ aquela frase.
— Talvez a única pessoa que eu precise seja você.
Falo para mim que aquilo era apenas uma frase,\ mas algo nela me deixava com diversas dúvidas e não percebo quando meus olhos começam a pesar e a única coisa que consigo pensar é nos olhos de um tal moreno dos olhos verdes.
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No meu sonho eu estava em um deserto, porém não estava sozinha, havia uma grande multidão.
Eu estava dentro de um carro e sem qualquer tipo de cobertura no rosto,olho para os lados e vejo diversos carros enfileirados.
Neles eu podia ver meus irmãos, Justin, Nathanael e o homem mascarado, eles me olham sinistramente e subiu uma arrepio por minha espinha.
Olho para frente e vejo Priscila, ela estava com um sorriso carregado de pura maldade, em suas mãos ela tinha uma bandeira xadrez, ela olha para todos os corredores até que seu olhar parou em mim,\ senti meu coração falhar uma batida.
— ESMERALDAAAAAAA!! — Ela gritou porém não era a voz de Priscila e sim do Justin.
Acordo sobressaltada com meu coração disparado,\ ainda escuto os gritos porém eles são mais reais e identifico como de Justin.
Me levanto da cama e corro para o quarto dele,\ não o encontro na cama e sim no chão.
Ele está enrolado nas cobertas e se debate, ele diz coisas que não consigo definir,\ pego em seus ombros e chacoalho ele.
— Justin!! Justin!!\ — Ele não acorda, vejo que está todo suado e sua voz começa a falhar.
— Por favor não, não vai, fica fica,\ por favor!!\ — ele continua a se debater.
— JUSTIN!!\ — Grito e ele acorda em um salto.
— O que houve?\ — Ele fala meio perdido.
Percebo que estou em cima dele e suas mãos vão para minha cintura,\ saio rapidamente ficando de joelhos no chão.
— Eu não sei, você estava gritando então eu vim correndo.\ — Explico.
Ele se levanta e volta para cama, continuo ajoelhada apenas o observando.
— Bem... Acho melhor eu ir, precisarei acordar cedo e bom são... — Olho para o relógio na parede.\ — 03:00 AM.
Me levanto e começo a caminhar até a porta, vejo que ele me observa,\ assim que encosto na maçaneta escuto sua voz rouca e baixa.
— Você...bom...poderia ficar aqui?\ — Minha respiração acelera.
— Não acho que seria...
— Só até eu dormir, por favor fica...
Meu coração se aperta e lembro dele gritando desesperadamente.
Ele realmente quer que eu fique.
Volto para a cama e vejo ele retirando a blusa.
— O que acha que está fazendo?!\ — Pergunto assustada.
— Acho que não seria legal dormir com essa roupa molhada, mas fique calma não tocarei em você.
Me acalmo e vejo ele jogando a blusa em um canto qualquer do quarto, vejo suas tatuagem e então lembro daquele dia no vestiário, minhas bochechas queimam e seu olhar o entrega mostrando que também lembrou.
Me arrumo debaixo dos cobertores e sinto a cama se afundar.
O silêncio reina e apenas escuto nossas respirações, não tenho certeza se ele dormiu.
— Justin?!\ — Falo baixinho.
— Hm.\ — Escuto ele resmunga.
— Bem agora que a gente...bem esquece não é nada.
— Tem certeza?!\ Porque eu acho que quer me perguntar algo importante.\ — Ele fala e começa a se mexer na cama.
— Absoluta.\ — ele suspira e voltamos ao silêncio.
Quando acho que ele esta dormindo,\ ele fiz como se estivesse pensando em voz alta.
— Eu...eu tinha 18 anos quando namorei a Priscila, eramos vizinhos sabe,\ eu, Nathanael e Priscila,\ todos diziam que eu e ela tinha uma "química". — Ele faz aspas no céu. — Entende?\
Me viro para ele e vejo que seu olhar está intenso e cheio de mistérios.
Concordo com a cabeça e espero ele continuar.
— A gente namorou durando 2 anos, ai você ja deve saber eu peguei Mateus e ela na cama, depois disso nunca mais fui o mesmo e sentia e nunca voltaria a ser...
— E Marcela?\ — Pergunto baixinho.
Ele parece não ter escutado, olhava para o teto como se estivesse pensando em algo tão profundo que minhas palavras não tinham sido escutadas.
— Marcela!?... — Ele ri — Marcela sempre esteve em minha vida, eramos amigos, melhores amigos para ser sincero, quando terminei com Priscila ela foi minha luz por um tempo,\ até eu perceber que ela me arrasta junto com ela para a escuridão, ela terminou de destruir toda a credibilidade que eu tinha no amor.
— Como?\ — Ele suspira de novo, não me encara, porém sabe que estou esperando a resposta.
— Marcela era muito complexa...muito difícil de desvendar e continua assim, minha história e de Marcela sempre vai ser algo a ser desvendado. — Então ele fecha os olhos sem dizer mais nada.
Sua respiração se sincroniza e seu peito sobe e desce com tranquilidade.
Não sei o que pensar de Marcela e todo esse mistério, eu nem sei o que deveria pensar sobre tudo isso.
Volto a ficar de costas para Justin e meu subconsciente me deixa descansar pelo uma vez em muito tempo.
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Acordo com um calor infernal sinto um grande peso sobre meu corpo, minhas pernas parecem estar presas e o cobertor me dá falta de ar.
Tento me soltar porém em vão, abro meus olhos e vejo que Justin é o peso em meu corpo e suas pernas que me prendem.
— Justin!!\ — Empurro ele.\ — Sai de cima de mim!!\ — Ele se mexe porém continua em cima de mim. — Justin eu preciso sair!!!\
Ele resmunga algo sem sentido.
— Eu quero fazer xixi!!\ — Ele resmunga e se joga para o outro lado.
— Vai logo chata!!\ — ele diz e me levanto correndo e vou para o banheiro, faço minhas necessidades matinais e quando saio do banheiro Justin está parado na porta.
— Eu preciso ir, hoje tenho aula de teatro e literatura. — Digo correndo pela casa.\ — Aonde estão minhas roupas?\
Ele me olha e não responde.
— Justin eu não estou brincando, se eu faltar ligaram para meus irmãos.
— Digo que estava comigo.\ — Olho desacreditada.
— Justin minhas roupas!!\ Cadê?\ — ele sorri e nega com a cabeça. — Filho de uma mãe muito boa.\
Ele solta uma gargalhada e entro em seu quarto, ele vem atrás de mim e começo a arrancar todas as roupas da gaveta.
— Não estão ai,\ está frio!!\ — Ele fala de braços cruzados encostado na porta.
— Eu não estou brincando,\ isso não é uma brincadeira,\ eu preciso ir para a faculdade.
Ele ri do meu desespero.
— Sabe de uma coisa?\ Eu vou assim mesmo.
Ele olha para todo o meu corpo e sorri.
— Du-vi-do.\
Passo por ele e desço as escadas,\ ele vem atrás de mim e saio para fora da casa.\
— Esmeralda volte para dentro,\ está parecendo uma louca com essa roupa.
— Justin cala a boca.\ — Puxo a porta do fusca e ela se abre em um só tranco, vejo ele rir e fico ainda mais nervosa.
Não encontro a chave em nenhum lugar e lembro que ela estava em minhas roupas, saio do carro e vejo ele balançando as chaves.\
— Está procurando isso?\
— Você é pior que uma criança Justin Madson !!
Ele ri e começa a brincar com as chaves.
— Você tem duas opções.\ — Ele gira a chave no dedo indicador.\ — A primeira é voltar para dentro da casa,\ assim poderíamos voltar a nos deitar e conversarmos.
— Sem chance....
— Você não deixou eu terminar.\ — ele diz e bufo.\ — A segunda é você entrar e tomar um café da manhã comigo,\ assim poderiamos conversar e então eu entregaria suas roupas e você poderia ir tranquila nessa lata velha para a faculdade.
Ele para de girar a chave e me olha.
— Então?...
Penso um pouco nas opções e me frusto ao ver que não terei saída,\ começo a marchar em sua direção e entro na casa esbarrando em seu ombro.
— Posso saber o que decidiu?\
— Quero meu leite com café clarinho e com muita espuma.\ — grito fazendo ele gargalha e fechar a porta.\
[…]
— Eu disse pouco café!!\ — Bato em sua mão fazendo ele rir.
— Ok, ok senhorita do mais leite e menos café, não sei porque toma com café então. — Reviro os olhos.
— Cadê minhas roupas?\ — Falo tomando um gole do café com leite.
— Apressada você em, eu disse que iriamos conversar. — Ele fala colocando ovos e bacon em um prato a minha frente.
Sem percebe o tamanho da minha fome acabo com os ovos e bacon em poucos minutos, ele sorri e se senta a minha frente.
— Isso aqui é muito bom.\ — Falo de boca cheia, mas me arrependo.\ — Desculpe.\
Ele joga sua cabeça para trás em uma risada e sinto meu peito inflar, era tão angelical ver aquela cena, Justin sem camisa com apenas uma calça cinza de moletom, seus cabelos bagunçados e seu sorriso com covinhas.
— A quanto tempo você não come direito?\ Tipo arroz e feijão?\ — Ele me joga um guardanapo, mostro a língua e pego o guardanapo limpando minha boca.
— Não faz muito tempo, acho que desde que vim morar em Londres, eu e os meninos somos um desastre na cozinha, certeza que puxamos nosso pai. — Falo rindo lembrando das milhares de vezes que meu pai tentou cozinhar e não deu certo.
— Seu pai é tâo ruim na cozinha ? — Justin pergunta curioso.
— Você não faz idéia, o senhor Augusto já carbonizou 3 panelas tentando fazer um prato estranho que ele viu na internet,\ já até colocou fogo na cozinha toda, ele e PS meninos são piores que qualquer coisa na cozinha,já até queimaram miojo.\ — Ele gargalha com a história.
— Como ainda não morreu de fome?\
— Tenho meus truques e diversos números de restaurantes.\ — Pisco para ele.
— O dia que precisar pode me chamar será um prazer mostrar minhas habilidades na cozinha.\ — Ele está encostado no balcão, não percebi quando ele veio para perto de mim.
Nossos corpos estão a menos de centímetros um do outro e sinto como meu corpo estivesse pegando fogo por dentro, um calor me invade e vejo ele se aproximando cada vez mais.
— Bem...eu acho melhor...melhor eu me trocar, onde estão minhas roupas?\ — Falo tentando fugir de sua aproximação e quase caindo do banco.
— No quarto de hóspedes. — Ele fala sorrindo.
Idiota
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Termino de me trocar e desço encontrando Justin com outra roupa, ele falava no celular escuto uma parte de sua conversa.
— Só queria avisar mesmo,\ não tudo bem está tudo sobre controle....tudo calmo,\ eu disse que cuidaria de tudo não disse?....ok,\ obrigado.
Ele se despede e sorri, como se estivesse conseguido algo,\ quando percebeu que eu descia desligou o celular e guardou no bolso.
— Então está pronta?\ — Ele me pergunta.
— Sim,\ aonde você vai?\ — Vejo ele pegando as chaves.
— Para a faculdade,\ venha você vai se atrasar.\
Sem entender nada acompanho ele e vejo que vai até o fusca.\
— você não vai comigo!!\ — Digo e ele finge não me escutar,\ já que entra e liga o carro. — Eu disse que você não...
— E eu não sou surdo,\ agora entra na merda do carro.\ — Ele diz irritado.
Me assusto com o seu mal humor repentino e sem dizer mais nenhuma palavra entro no carro.
Ele liga o rádio que toca uma música antiga.
[…]
Ao caminho da faculdade não trocamos nem sequer uma palavra, estou tão perdida em pensamentos que não vejo que Justin tomou um rumo diferente,\ só percebo assim que os prédios sumiam e diversas colinas começaram aparecer.
— Aonde está me levando?\ — pergunto.
Ele batuca no volante ao ritmo da música que toca na rádio,\ ele assovia e cantarola.
— Justin eu não estou brincando!!!\ — Falo nervosa.\ — Eu já cansei das suas brincadeiras.\
— E quem disse que estou de brincadeira?\ — Nossos olhos se encontram.
Seu semblante estaca sério e seus olhos traziam os mistérios e segredos que ele carrega consigo.
— Aonde está me levando?\ — pergunto, mas agora ele apenas sorri e olha de volta para a estrada.
[…]
Ele para o carro e desce vou atrás dele e vejo que estamos em um lugar longe da cidade, pos não vejo prédios ou ruas,\ apenas um caminho de terra.
— Aonde estamos ? — Ele não diz nada apenas começa a caminhar em direção a uma colina.
Olho para os dois lados daquela estrada,\ não a nada a não ser eu e o fusca, penso em deixar ele sozinho e caminhar sem destino, mas algo não me deixa ir e faz com que eu corra atrás dele.
— Achei que ia demorar para vim!!\ — Ele diz quando começo a caminhar ao seu lado.
— Eu quero que você vá pro inferno, contarei tudo para meus irmãos. — Ameaço e ele ri.
— Acha que tenho medo do tico e teco?\ E não tente me ameaçar eles sabem que esta comigo.\ — Olho incrédula para ele.\
— Então era isso que falava no celular?\ — Ele concorda com a cabeça e minha raiva parece aumentar. — Você é tão... Argh!!!\
— Argh?!\ Definição maravilhosa.\
Continuamos caminhando por um bom tenpo até que vejo ao longe uma pequena casinha.
Chegando próximo a casa ela me parece ser de boneca, era um chalé feito de madeira,\ tinha uma pequena varandinha que possuia um pequeno balanço.
Justin vai em minha frente e sobe na varanda batendo na porta,\ ele espera e parece estar muito nervoso e ansioso.
Ele estrala os dedos da mão e me olha ele sorri e então a porta se abre.
Uma mulher que aparenta ter 40 anos aparece na porta,\ seu olhar se ilumina e um enorme sorriso aparece em seu rosto, ela abraça Justin que passa as mãos em seu rosto.
Ele volta seu olhar para mim.
— Esmeralda essa é minha mãe!!\
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Não sei o que pensar e nem sei o que dizer, estou imóvel,\ a mulher se aproxima de mim e me abraça.
— É um prazer conhecer a famosa Esmeralda!!, sou Elizabeth, mas pode me chamar apenas de Eliza!! — Abro um sorriso sem entender nada.
Famosa?\
Olho para Justin que dá de ombros e entra na casa, Eliza me puxa e entramos juntos no pequeno chalé.
Por dentro me parece ainda mais acolhedor, o lugar é minúsculo porém bastente organizado e limpo, ele me trás lembranças de casa.
Justin está sentado em uma poltrona e sua mãe me faz sentar em um pequeno sofá.
— O que trás vocês aqui?\ — Eliza fala olhando para o filho.
— A senhora não queria conhecer Esmeralda?\ Então iremos passar uma tarde aqui com a senhora,\ espero que não seja um incômodo. — ele não olha nos olhos da mãe.
— Sabe que quando você esta aqui nunca é um incômodo seu bobo. — Ela sorri e se levanta.\ — Estou preparando o almoço se quiserem passear um pouco.
Justin sorri e se levanta.
— Que ótima idéia,\ Vamos Esmeralda irei te mostrar um pouco de tudo.\ — Ele estende a mão para mim.
Apesar de querer matá-lo e esconder seu corpo em qualquer canto desse lugar, sei que ele tem que me explicar muita coisa e quem sabe arranco algo dele indo nesse "passeio".
Com um falso sorriso pego sua mão e ele me leva para fora da casa.
— Pode desfazer esse sorriso falso.\ — Ele diz quando já estamos do lado de fora da casa. — Faça logo as perguntas que quer antes que eu me arrependa.
— Porque diabos me trouxe aqui?\ E porque não me avisou antes?\
— Achei que queria me conhecer melhor e porque não trazer você aonde cresci. — ele fala andando por uma estradinha atrás da pequena casa.
— Mas você não morava com o seu pai?\ — Digo indo atrás dele.
— Só depois dos meus 10 anos, minha mãe era professora e bem a 7km daqui tem uma escola onde estudei,\ claro mesmo meu pai não acreditando que eu era seu filho assumiu a parternidade as vêzes me levava para passar as férias.
— E foi ai que você conheceu Nathanael e Marcela né ? — Ele concorda com a cabeça.
— Sim, então minha mãe deve uma recaída, se afundou no mundo das drogas e eu fui arrancado dela pelo meu \'\'pai", só agora de uns anos para cá ela vem se tratando e ficando afastada.\
— Por isso ela mora tão longe da cidade?\
— Em partes, ela não gosta de viver na cidade,\ minha mãe tem todo aquele lance de paz e amor, ela é mais natureza. — O caminho começa a se encher de árvores e consigo escutar o barulho de água.
Quando vejo estamos a beira de um riacho.
A água é cristalina posso até ver pequenos peixinhos se movimentando,\ o pequeno riacho é rodeado de árvores altas e até algumas frutíferas, a uma enorme árvore bem na beirada do riacho que possui um pneu amarrado.
Justin está com as mãos enfiadas nos bolsos da calça e seu olhar fixado no reflexo do sol que bate nas águas cristalinas do riacho.
— Eu falhei miseravelmente como filho, não fui suficiente para meu pai,\ nem para Priscila, não fui um bom amigo para Nathanael e nunca fui um exemplo bom de pessoa para ninguém, eu sempre falhei na vida de todos ao meu redor...não quero ser alguém que se arrependeu de conhecer. — sua voz está baixa mas sabia que aquelas palavras era para mim.
Abraço ele por trás e passo meus braços por sua cintura.
— Nunca irei me arrepender de conhecer você. — Ele segura minhas mãos e se vira para mim.
— Não diga algo que não possa cumprir.\ — Seu olhar está vazio e meu peito também se faz vazio vendo ele assim.
Não consigo me conter e grudo nossos lábios, no começo ele se assusta mas logo retribui, deixo sua língua passar e começo a disputa das nossos língua para assumir o controle do beijo.
Suas mãos vão descendo pelo meu corpo passando pelos meus ombros, barriga e bunda, uma de suas mãos me puxa pela cintura para mais perto de seu corpo,\ enquanto a outra desce por minha bunda.
Sinto um calor surgir bem abaixo de meu colo e minhas mãos vão explorando o corpo de Justin,\ passando por seu largos ombros e por seu abdômen definido.
Quando se separamos estou sem fôlego e nossos peitos sobem e descem em sicronia, nossos olhares se encontram.
E ali eu percebo que nunca me arrependerei de conhecer Justin Parkson Madson.\
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Depois de nosso beijo na beira do riacho voltamos para a casa da mãe de Justin.
Ela tinha preparado a famosa macarronada que Justin tanto ama,\ palavras deles,\ conversamos bastante sobre a infância de Justin e um pouco da sua adolescência.
Justin era um garoto muito tímido e bastante calmo.
Nem dá pra acreditar.
— Que tal agora fazermos um bolo?\ — Eliza propõe.
— Não sou muito boa na cozinha, mas adoraria te ajudar no que for necessário. — Ela se levanta e a ajudo a arrumar a mesa.
Depois de alguns minutos eu e Justin estamos vestindo aventais e com todos os ingredientes na mesa.
— Estão preparados ?! — Eliza pergunta animada.
— Estamos capitão!!\ — Justin e eu falamos juntos.
— Eu não ouvi direito!!\ — Ela acaba entrando na brincadeira.
— ESTAMOS CAPITÃO!!!\ — Gritamos e ela começa a rir.
— Ok,\ Justin separe o trigo e o leite, Esmeralda pegue o ovos e a manteiga. — Começamos a nos mexer e preparar a massa do bolo,\ Eliza junta todos os ingredientes e pede para que eu mexa tudo enquanto ela iria ao mercadinho pegar coisas para a decoração do bolo.
Estou tão concentrada em mexer a massa que não vejo quando Justin passa a mão na manteiga e a coloca em minha bochecha.
— JUSTIN!!\ — Grito e ele dá risada.\ — Não tem graça sabia?!\ — Deixo a tigela da massa em cima da mesa e arrumo um pano para me limpar.
— Tem graça sim!!\ — ele ri.
Nervosa passo minha mão na manteiga e espalho por todo seu rosto.
— Eu não acredito que você fez isso!!\ — Ele fala surpreso.
— Eu fiz sim!!\ — Falo dando risada me viro por um instante e sinto um ovo sendo quebrado em minha cabeça. — Eu-não-acredito.
Em segundos a cozinha estava repleta de ovos quebrados, farinha,\ leite e manteiga.
— Justin sua mãe ira nos matar!!\ — Falo quebrando mais um ovo em sua cabeça.
— Eu acho que estamos fritos!!\ — Ele diz e passa a mão de manteiga em meus cabelos.
Ele pega meus braços pelo pulso e me puxa de encontro ao seu corpo, seus cabelos estão brancos igualmente ao seu rosto, seus olhos verde me olham tão profundamente que acho que está vendo minha alma,\ ele passa as mãos em minha cintura e o frio sobe por minha espinha,\ ele encosta os lábios no meu.
A sensação é a melhor, borboletas parecem voar em meu estômago,\ minhas mãos vão ao redor de seu pescoço, nossas línguas disputa controle...
— EU NÃO ACREDITO NO QUE ESTOU VENDO!!\ — Levamos um susto e nos soltamos no mesmo instante.
Eliza está carregando algumas sacolas e seu rosto não está com uma das melhores feições.
— Foi o Justin que começou.\ — Digo apontando para ele.\
Ele ri e bate na minha mão e aponta para mim.
— É tudo culpa dela.\
— Eu não quero nem saber de quem é a culpa,\ eu só quero minha cozinha impecável. — Ela coloca as sacolas na mesa e sai da cozinha.
Olho para Justin que segura o riso,\ não conseguimos segurar a risada e caimos na gargalhada.
— Você viu a cara dela?\ — Ele pergunta rindo.\ — Os olhos verdes estão pegando fogo.\
— Você é a cópia da sua mãe!!\ — Falo rindo e ele me olha sério.
— Só quando você me provoca.\ — Ele vem se aproximando.
— JA COMEÇARAM?\ — Eliza grita da sala e corremos atrás dos produtos de limpeza.
[…]
Depois que a cozinha já estava novamente limpa, colocamos o bolo no forno.
— Vejo que já terminaram!!\ — Eliza entra na cozinha contente.\
— Somos mestres na limpeza.\ — Justin fala colocando o guardanapo no ombro.
— E mestres na bagunça, agora vão se limpar deixa que eu olho o bolo. — ela empurra a gente para fora.
— E agora o que iremos fazer?\ — Pergunto rindo.
— Um banho de riacho.
Sem deixar eu pensar ele me pega pelas pernas e me coloca nos ombros e começa a caminhar em direção ao riacho.
— JUSTIN NÃO,\ EU NÃO SEI NADAR.\ — me debato e tento falar séria, porém não consigo segurar a risada.
— Que bom ensinarei você a nadar.
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Momentoooo casaaaaal, querem mais?\
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GENTE ME DESCULPA KKKK SÉRIO, DEMOREI PRA POSTAR MAS POSTEI E ESTÁ CHEIO DE COISAS BOAS,\ ENTÃO APROVEITEM E CRIEM PARANÓIAS.
Quem sabe não sai mais um capitulo ainda hoje ? -------------------------------------------
A cada passo mais próximo do riacho eu me debatia ainda mais.
— Justin é sério eu não sei nadar!!\ — falo ouvindo a correnteza.
— Eu te ensino, não há problemas.\ — Ele ri do meu desespero. — Acho melhor prender a respiração azulzinha.\
Então ele me solta,\ de primeira sinto a água gelada, tampo meu nariz e aperto meus olhos.
Quando volto a superfície Justin está gargalhando da minha cara.
— Você tampa o nariz com a mão?\ — Ele pergunta rindo.
— Não acho nada engraçado senhor Justin.\ — Falo me aproximando da borda do riacho.
A água bate um palmo abaixo de meu busto,\ tenho um pouco de dificuldade para subir já que minhas roupas estão molhadas.
— Você pode me ajudar?\ — Pergunto estendendo meu braço.\
— Que tal ser mais educada?\ — Ele diz cruzando os braços.
— Porra você me derruba e ainda quer que eu seja mais educada?\ — Ele sorri e concorda com a cabeça.
— Repete comigo: Poderia me ajudar mestre supremo,\ rei dos reis,\ senhor chefe das galáxias máximas. — Solto uma risada sarcástica
— Jamais.\ — Nego com a cabeça.
— Vamos Esmeralda, tenho certeza que você consegue,\ se não já sabe pode pedir minha ajuda,\ estarei sentadinho aqui. — Ele fala se sentando próximo a uma árvore.
Tento subir mais algumas vezes, porém a borda do riacho estão escorregadinhas por conta da lama e musgo.
Chega !! Ele venceu.
— Justin?!\
— Hm?\ — ele resmunga de olhos fechados.
— Poderia me ajudar?\
— Quais palavrinhas mágicas?\ — ele abre os olhos e se senta como índio.
— Poderia....bem poderia me ajudar ? mestre supremo,\ rei dos reis, assim está bom?\
— Ainda falta uma parte!!\ — Seu sorriso aumenta.
— Serio?!\ — Ele concorda, reviro os olhos.\ — Senhor chefe das galáxias máximas...Melhorou?\
Ele se levanta e bate as mãos.
— Melhorou bastante, uma pena não ter gravado isso,\ agora venha vou te ajudar. — Ele vem até mim e estende a mão, quando pego sua mão puxo ele com toda a minha força,\ fazendo ele se desequilibrar por conta do puxão e do musgo na beirada.
Quando seu corpo toca a água espirra para todos os lados.
— ESMERALDAAA!!\ — ele grita voltando a superfície.
— Quem fere com ferro com ferro será ferido!!\ — Digo rindo.
— Ta onde você tirou está merda de ditado?\ — Dou de ombros e continuo rindo.
Ele passa as mãos pelo cabelo colocando eles para trás.
— Você é uma piada Esmeralda, de verdade a cada dia me surpreendo com você.\ — ele diz retirando a camisa.
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A música me inspira...
O que te inspira?\
ESCUTEM A MÚSICA SE FOR POSSÍVEL
Uncover - Zara Larsson
*na multimídia
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Assim que a água quente toca minha pele, meu corpo todo se arrepia,\ a sensação é maravilhosa, apesar dela não arrancar as dúvidas e perguntas que tenho ela retira o cheiro de ovo e farinha do meu cabelo.
Levo um bom tempo debaixo d\'água e assim que saio do chuveiro sinto o frio, vou para meu quarto e procuro um moletom quente e coloco meu all star azul,\ penteo meus cabelos e amarro eles em um coque de bailarina.
Saio do quarto e vejo Justin digitando ferozmente no celular.
— Vamos?! — Pergunto e ele se assusta.
— Ah!!\ Está ai a muito tempo?\ — Ele pergunta se levantando e vindo até mim.
— Não. — Ele sorri e pega minha mão.
Saimos e tranco a porta,\ assim que entramos no elevador lembro de meu celular.
— Justin vai descendo.
— Porque?\
— Esqueci meu celular me espere no carro.
Saio correndo enquanto ele continua no elevador, entro\ casa e pego meu celular certifico que todas as janelas e portas estejam bem fechadas para não ocorrer novamente uma visita indesejada.
Quando chego na portaria na hora me lembro de seu carro.
— Ai Meu Deus me desculpe, peguei seu carro e nem devolvi. —\ Digo para o porteiro e dou um tapa em minha própria testa.
— Tudo bem senhorita Esmeralda Justin já me trouxe hoje de tarde!!
— Trouxe?! — Pergunto confusa.
— Sim,\ aqui estão as chaves.\ — Ele balança a chave.\
— Ah ok,\ não sabia que ele tinha trazido, porém muito obrigado.
Saio da portaria com um grande ponto de interrogação na cara.
Como Justin tinha trazido o carro se ele estava comigo?\
Entro no carro e encaro Justin.
— O que houve?\ — Ele pergunta ligando o carro.
— Nada.\
— Não parece ser nada,\ já que está me olhando como se eu fosse um alienígena.
— Bem...é que eu passei pela portaria e lembrei do carro do porteiro....
— Você quer dizer aquela sucata mortífera? — Ele me interrompe.
— Deixa eu continua?\ — Falo nervosa e ele dá risada concordando.\ — Então, eu tinha me esquecido de trazer e quando fui me desculpar ele disse que não precisava que VOCÊ já tinha trazido...então a pergunta brotou na minha cabeça, como você trouxe se estava comigo?\
Seu sorriso some e parece que ele aperta o volante.
— É que...é que...bem eu pedi para Lewis trazer ele deve ter dado meu nome, apenas isso.
— Tem certeza?\ — Vejo seu nervosismo, sua mandíbula trava, mas ele logo se recompõe e dá uma risada.
— Claro que tenho, depois se quiser pode confirmar com o Lewis.\
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Depois da "pequena discussão" no estacionamento do shopping,\ eu e Justin decidimos voltar para casa.
— Acho melhor dormir na minha casa. — ele diz.
— Porque não posso voltar para minha casa?\ — Digo ainda olhando para a paisagem de fora do carro.
— Acho que porque tem um homem desconhecido entrando e saindo do seu apartamento sem ao menos sabermos como,\ só acho que deveríamos passar a noite juntos. — Ele fala autoritário,\ como se o que ele tivesse decido deveria se cumprir.
E bom não estava preparada para outra briga, estava cansada de brigar e gritar com Justin e logo depois voltarmos a se falar como se não tivesse acontecido.
Com ele era assim tudo no limite, era 8 ou 80, e talvez eu até gostasse, talvez fosse isso que me prendia tanto a ele ou talvez fosse o mistério que ele escondia.
— Então concorda ?! — Ele por fim pergunta.
Concordo com a cabeça e continuo a olhar para fora.
— Você está bem?\ — Ele pergunta e toca o meu rosto fazendo eu olhar dentro de seus olhos.
— Estou, apenas cansada,\ hoje o dia foi longo demais. — Ele concorda com a cabeça e seguimos sem trocar mais nenhuma palavra.
Quando Justin me chama novamente estamos em um lugar completamente diferente, ele me chama para fora do carro e quando saio não vejo a casa de seu pai.
— Onde estamos? Achei que estávamos indo para casa do seu pai. — pergunto e coço meus olhos.
— Eu disse minha casa e não a casa do meu pai,\ venha!!\ — Ele fala andando na frente.
A casa estava totalmente apagada e assim que entramos Justin acende a luz.
— Lewis não está aqui?\ — Falo lembrando que eles moravam juntos.
— Lewis nunca fica em casa,\ ele meio que prefere aquele jornal,\ ainda mais depois da inundação ele fez aquilo um santuário sagrado.
— Ah!!\
Assim que adentramos ainda mais a casa,\ vejo uma pequena sala de estar onde só se via dois sofás e uma TV,\ uma pequena porta está atrás de um dos sofás e uma cozinha americana fica ao lado da sala.
Tudo me parece neutro, as cores são neutras ficando entre o preto e branco.
Realmente não se diferenciava muito do apartamento dos meninos antes que eu chegasse.
Ele foi acendo as luzes da casa.
— Se quiser tem coisa para comer na geladeira,\ os quartos são lá em cima e temos um banheiro também. — Enquanto ele falava eu apenas concordava,\ até que ele me encarou. — Ok?, vai precisar de alguma coisa?\ Vou precisar sair e não demorarei.
— Não, tudo bem pode ir, eu só vou dormir.
Ele concorda e o silêncio chato volta, eu e Justin tínhamos passado por algo que não podia se explicar em palavras, mas tinha mudado nossa relação e agora esse silêncio só mostrava o quão estranho éramos juntos.
— Ok vou subir.\ — falo quebrando o silêncio, ele não diz nada.
Subo as escadas e escuto a porta da frente sendo aberta e logo fechada.\
Enfim sozinha.
Vejo algumas portas e procuro o quarto de Justin.
Não é muito difícil de encontrar já que havia um grande adesivo ofensivo na porta.
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Não escutei mais nenhum barulho vindo da sala,\ e logo depois escuto a porta da sala sendo aberta e fechada.
Ele saiu?\
Não me importa, deito na cama e fecho meus olhos, o dia tinha sido extremamente cansativo e amanhã eu veria o que faria.
Escuto passos pela escada e logo a porta do quarto é aberta, estou cansada demais para olhar e continuo de olhos fechados.
Minutos passam e sinto a cama afundar ao meu lado, braços fortes passam por minha cintura e o perfume forte de Justin invadir minhas narinas.
Ele ainda tem coragem de me abraçar?\
Começo a me mexer na cama fazendo ele me soltar, me cubro por inteira e me encolho próximo a parede.
Espero o sono chegar e não demora muito.
[…]
Quando acordo estou sozinha no quarto, não há sinais que Justin esteve ali.
Levanto da cama e vou em direção ao banheiro, lavo meu rosto e vejo uma escova em cima da pia fechada a utilizo e termino de me arrumar.
Volto para o quarto e percebo que ainda estou com o moleton, não me importo..
Minha barriga ronca e decido descer para encontrar algo, quando desço a sala não está a bagunça que estava ontem quando subi.
Um cheiro bom me leva a olhar para a cozinha vendo Justin sem camisa mexendo em alguma coisa nas panelas.
Suas costas estavam relaxadas e ele parecia despreocupado,\ ver aquele par de asas me lembrava anjos, a árvore que tinha me encantado desde a primeira vez estava ali, de longe não conseguia ver as marcas e eu sentia uma enorme vontade de tocar nelas.
Fico ali admirando a obra de arte que é o corpo de Justin, nem percebo quando ele se virá e sorri para mim.
— Bom dia bela adormecida,\ como vai está manhã?\
— O que deu em você? Está muito animado, Encontrou a carta de ontem?\
Seu semblante muda.
— Como assim ontem a noite?\ E que carta?\
— Ai Justin,\ você que estava procurando e eu tenho que saber?\ Por favor né.
— Tô falando sério Esmeralda que carta?\
— Você ontem estava todo estressadinho lá na biblioteca, remexendo em tudo todo estúpido, perguntando sobre uma carta,\ só não se entendi o porque da máscara... — Vou até ele vendo que está fazendo ovos e bacon.
— Ah sim, está mesmo estressado, a carta é importante mas já achei e seus irmãos te ligaram. — Ele diz parecendo inquieto.
Vejo meu celular em cima do balcão e quano vejo já vi que perdi 5 chamadas dos meninos.
Justin coloca um prato em minha frente e me serve os ovos com bacon,\ ele me serve o leite com café.
— Bem clarinho.\ — Eu falo.
Ele dá risada revirando os olhos.
— Bem clarinho.\ — Ele se senta na minha frente e começa a comer.\ — Não vai ligar de volta?\
Olho para o celular.
— Deveria?\
— Sim,\ deve ser importante.
Dou de ombros.
— Mais tarde eu ligo. — Pego o celular e desligo.
— E o que pretende fazer?\ — Ele pergunta.
— Não faço a mínima ideia.\ — Dou de ombros e tomo meu café.
— Que tal sairmos? poderíamos voltar ao shopping ?
— Não estou afim de outra briga!!\ — Ele revira os olhos.
— Não vamos brigar, vamos manter as pazes nesse sábado?\
— Promete?\ — Pergunto finalizando meu café da manhã.
— Prometo. — Ele sorri.
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— Pretende me levar com o moletom?\ Não acha que preciso de um banho?\
Ele dá risada e concorda.
— Espera eu terminar o meu café e já passamos na sua casa para pegarmos algumas roupas...
— Como assim?\ Eu vou voltar para casa hoje.\
— Esmeralda!!\
— Justin, não vou discutir com você...
Ele apenas concorda e continua a comer, assim que ele termina nós levantamos, esperei ele sentada no sofá.
Quando desceu estava com os cabelos molhados,\ uma blusa preta que mostrava algumas de suas tatuagens e uma bermuda preta acompanhada com um all star também preto.
— O que você tem contra as cores?\ — Pergunto me levantando do sofá.
— Como assim?\
— Só vejo você usando branco ou preto,\ tem preconceito contra as outras cores?\ — Ele dá risada e nega com a cabeça.
— Acho que não fico bem com outras cores, vamos?\
Concordo com a cabeça e saio da casa, ao lado de fora vou indo em direção ao carro esperando ele destravar.
Me sinto sendo vigiada e começo a olhar para os lados.
— O que foi?\ — Ele pergunta abrindo a porta do carro.
— Estou me sentindo observada.\ — Ele dá risada e entra no carro.
Observo em volta e olho para a casa de Justin, no andar de cima vejo um sombra passar em um dos cômodos, entro no carro.
— Lewis está em casa?\ — Pergunto enquanto ele liga o carro.
— Não, hoje ele passará o dia na biblioteca.
Estranho...
[…]
Justin estaciona em frente ao meu prédio.
— Melhor eu subir com você... — Justin fala já saindo do carro.
Entramos na portaria e passámos direto para o elevador.
Quando entramos no apartamento estava tudo como eu tinha deixado.
— Okay, está tudo tranquilo...me espera aqui que irei tomar um banho.
Justin concorda e se joga no sofá como de costume, reviro os olhos e entro para o banheiro.
[…]
Quando saio do banheiro, enrolo meu corpo em uma toalha e meu cabelo em outra, vou em direção ao meu quarto e encontro Justin mexendo em alguns livros que estavam jogados na cama.
— O que faz aqui?\ E porque está mexendo nos meus livros?\ — Pego um exemplar do morro dos ventos uivantes de sua mão.
— Apenas estou analisando...você realmente gosta de ler... — Ele fala apontando para os diversos livros na prateleira.
— É um passatempo bom, agora retire-se do meu quarto.\ — Aponto para a porta aberta.
— Poxa Esmeralda é assim que você me trata?\
Reviro os olhos e a campainha toca.
— Se eu voltar e você não estiver fora daqui irei matar você...
De toalha mesmo vou até a porta e olho pelo olho mágico, vejo o rosto de Mariana e acompanhada dela Ítalo.
Abro a porta com um sorriso.
— Bom dia!!\ — Falo.
— Oi moça do cabelo azul!!\ — Ítalo fala acenando para mim.
— Bom dia Esmeralda, me desculpe atrapalhar...sabe de uma coisa esquece,\ era bobagem. — Ela pega a mão de Ítalo e começa a andar de volta para o elevador.
— Mariana!! Você não atrapalha pode falar...
Ela me olha aprensiva.
— É que...eu realmente preciso resolver um assunto seríssimo e com Ítalo atrás de mim seria impossível e então eu pensei se você...esquece.
— Mariana pode terminar.
— Se você cuidaria do Ítalo para mim, sei que é pedir muito cuidar de uma criança de 3 anos, mas ele gostou tanto de você logo de começo e eu pensei....
— Eu adoraria ficar com ele. — Falo animada.
— Sério?!\ — Ela me parece surpresa.
— Sim, você gostaria de ficar comigo Ítalo?\ — Pergunto para o menino.
— Sim, Sim!!\ — Abro a porta para que ele entre.
— Esmeralda muito obrigada, não sabe o quão agradeço de verdade. — Pego a mochila que estava nas costas dela.\ — Mais uma vez eu agradeço,\ voltarei o mais rápido possível.
— Okay, pode deixar cuidarei bem dele.\
Fecho a porta e quando olho para Ítalo,\ vejo ele observando o ambiente.
— Sua casa é muito bonita.\ — ele fala e se senta no sofá.
— Muito obrigado.
— Por que você está sem roupa?! — Olho assustada para ele e volto meu olhar para o meu corpo.
— Eita!! tinha até me esquecido,\ espera aqui uns minutinhos.
Volto correndo para meu quarto e Justin continua mexendo nas minhas coisas.
— Eu já disse para parar!!\ Sai agora do meu quarto!! — Empurro ele para fora.
Fecho a porta e procuro uma roupa,\ acabo que pegando uma calça preta e uma blusa branca escrito "GRL PWR".
assim que termino de me vestir escuto Justin me grita.
— ESMERALDAAAA!!\ — abro a porta de meu quarto e corro em direção à sala.
— O que houve?\
A cena que vi me fez rir bastante.
Justin está sentado no sofá de braços cruzados e uma cara fechada em frente a Ítalo que faz a mesma coisa.
— Quem é? — Os dois perguntam.
— Ítalo esse é Justin,\ Justin esse é Ítalo. — Falo indo até eles.
— O que esse garotinho está fazendo aqui?! — Justin pergunta ainda de cara fechada.
— A mãe de Ítalo precisou sair urgentemente então perguntou se eu poderia ficar com ele...
— E você aceitou?\ — Ele me olha indignado.
— Porque acha que eu estou aqui?! — Ítalo fala arqueando uma das sombrancelhas.
— Olha que mal educado esse garoto é!! Quantos anos você tem?
— Eu tenho 3. — Justin olha assustado.
— Você deveria estar comendo terra molhada e não respondendo os adultos assim!!\ — Justin fala para Ítalo que mostra a língua para ele.
— Sem briga!!\ Os dois!! — Digo tentando amenizar a briguinha.
— Ele que começou!! — Ele falam juntos apontando um para o outro.
Onde eu fui me meter?!
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Gente eu não desisti do livro, apenas passei por alguns problemas (fui roubada)\ e o WATTAPAD não queria entrar pelo computador.
Eu voltarei as postagens dos capítulos, apenas não tenho dias certos, porém não se preocupem e nem desanimem.
Me desculpa por não ter avisado antes 🙃😶
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Após surgir outra discussão entre Justin e Ítalo sobre onde iriamos passar a tarde, eu decidi por fim ir ao Shopping.
- Iremos patinar!! - Digo sentada no meio dos dois.
- Patinar? - Justin pergunta.
- Sim, eu adoro patinar, aqui perto tem um shopping a gente poderia passar na praça de alimentação e tem até uma pista de boliche.
Ele pensa um pouco e logo responde.
- Uma ótima ideia!!
Abro um sorriso já que é a primeira vez que nenhum dos dois discordaram.
Nos levantamos e fomos direto para o estacionamento, com as chaves de Lorennzo em mãos vou caminhando até o carro dele, assim que aperto o botão o alarme é destravado.
- Nada disso moçinha, pode ir tirando seu pônei da chuva!! - Justin aparece logo atrás de mim.
- Quê? Porquê?
- A senhorita deve ser horrível dirigindo, então passe essa chave para a mão do papai profissional aqui.
Reviro os olhos e jogo a chave, não seria saudável entrar em uma discussão sobre quem é melhor dirigindo um carro.
Ajudo Ítalo a colocar o cinto e logo me dirijo para o banco do carona, assim que minhas costas são bem recepcionadas pelos bancos de couro do carro de Lorennzo o perfume forte dele invade minhas narinas e uma tremenda saudade me invade.
Sem pensar muito peço para que Justin acelere.
[...]
Assim que estacionamos no Shopping novamente ajudo Ítalo com o cinto e nos dirigimos direto para a pista de patinação, eu nunca tinha entrado, mas por diversas vezes escutei alunas da universidade dizer que era um lugar bacana.
A pista era enorme e havia diversas pessoas em volta dela e outras dentro patinando, havia também um casal que parecia trabalhar com a patinação já que eles tinham o símbolo do estabelecimento na blusa e usavam patins profissionais e ajudava alguns crianças quando as mesmas caiam, no teto parecia cair pequenos flocos de neve e logo vi que era uma tubulação feita para aquilo.
O lugar era bem gelado e agradecia por ter vindo de calça e ter trazido uma blusa de frio para Ítalo.
- Sério que você quer patinar? - Justin me pergunta.
- Não está óbvio, olha que lugar lindo. - Observo ele fazendo uma limpa no local e voltando a me olhar.
- É...
O jeito que ele falou me fez pensar bastante.
- Vai me dizer que não sabe patinar? - pergunto rindo.
- Óbvio que sei né!!
- D U V I D O. - ele me pega pelo pulso onde puxo Ítalo junto.
Ele me leva até onde duas meninas conversando e dão pequenas risadinhas.
- Por favor me dê 3 patins!! - As meninas abrem pequenos sorrisinhos para ele e uma enorme onda de ciúmes me invade, porém a guardo em um lugar bem fundo e escuro dentro de mim.
Você e Justin não tem nada...
Uma parte de mim jogava na minha cara, engulo em seco e pego os patins com a menina, ajudo Ítalo a colocar os pequenos patins e coloco o meu.
Assim que termino me levanto e ajudo Itálo a entrar na pista de patinação, no começo suas pernas tremem um pouco mas logo se acostuma e até tenta patinar sem minha ajuda, em pouco tempo ele patinava sozinho e dava pequenas risadas quando ameaçava cair.
Quando estou mais confiante em relação a deixar Ítalo sozinho, procuro Justin por toda pista de patinação e acabo encontrando ele ainda parado na entrada da pista.
— Eu não acredito que você ainda não entrou!!\ — Dou risada e patino ele.
— Entrei, porém você estava prestando atenção no monstrinho ali, agora já cansei. — Ele fala dando de ombros.
Solto uma gargalhada fazendo ele dá uma pequena risada.
— Fala sério Justin!!\ Não acredito que está com medo de uma pista de patinação!!\ É tão fácil, olha!!\
Faço alguns rodipios e dou algumas voltas, a muito tempo eu não patinava e agora me sentia de volta a infância, onde eu patinava com meus irmãos.
Quando volto a parar em frente a Justin ele me olha fixamente.
— Onde aprendeu tudo isso?\ — Justin pergunta.
— Lorennzo e Pietro me ajudaram muito, depois fica fácil, mas só quando dá alguns passos, quer tentar?\ Vem!!\
Estendo minha mão para ele que olha ainda meio inseguro.
— Para de ser medroso!!\ Vem!!
Por fim ele aceita minha ajuda e pisa na pista, ele dá uma vacilada e quase cai porém se segura na cerca da pista.
— Firmeza nos pés Justin!!\
Ítalo se aproxima e fica ao seu lado.
— Assim oh!!\ — Ele fala demonstrando o jeito de patinar.
Justin observa o pequeno patinando e repete seus movimentos,\ minhas mãos ainda estão em volta das suas.
Apesar de não querer soltá-las vou me afastando aos poucos e quando observo ele já está patinando sem minha ajuda ou o de Ítalo.
Apesar de aprender rápido Justin não escapou dos diversos tombos que todo principiante leva,\ o melhor foi ele caindo em cima de um grupinho de meninas que tinha acabo de entrar na pista.
Foram diversos gritos e pedidos de desculpa,\ eu e Ítalo morremos de rir e claro levamos diversos xingos e careta vindo de Justin.
— Mel?! — Escuto a voz de Ítalo me chamando, olho para baixo e vejo o pequeno ao meu lado.
— Diga meu anjo!!\
— Estou com fome!!\ — Olho para o relógio em meu pulso e vejo que já passou da hora do almoço.
Chamo Justin que rodopiava no meio da pista e fomos tirar os patins.
Quando já estavamos todos quentinhos e sem os patins de patinação resolvemos ir comer.
— Aonde vamos comer agora?\ — Pergunto.
— BK!!\ — Justin responde.
— MC DONALDS — Ítalo grita.
De novo não!!\
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QUE SAUDADES!!\
Meu Deus gente quanta saudade eu estava!!\ Me desculpe pela demora em postar os capítulos mas acho que agora eu volto de vez em!!\ Quem sabe!!\
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Decidimos que cada um pegaria seu lanche e fomos sentar na praça de alimentação, tudo ocorreu na maior tranquilidade, conversamos sobre a patinação e eu e Ítalo demos risadas relembrando dos tombos de Justin.
Por fim quando terminamos resolvemos dar algumas voltas no shopping.
A tarde foi maravilhosamente tranquila.
Justin e Ítalo não brigaram e até se divertiram na sala de jogos do shopping.
Meus irmãos me ligaram algumas vezes, porém ignorei todas, não queria estragar minha tarde com alguma regra chata de Lorennzo e Pietro.
Por fim fomos embora assim que Ítalo não se aguentava mais em pé e já passava das 20:00 da noite, eu não sabia que horário iriam pegar ele, então decidir levar ele embora.
No estacionamento coloco o sinto\ em Ítalo que me parece bastante sonolento, e vou para o banco do carona.
Justin olha pelo retrovisor o pequeno e sorri.
— Isso é um sorriso senhor Justin!!\ — Digo beliscando sua bochecha.
Ele fecha o sorriso na hora.
— Claro, finalmente vou me ver livre de você e dessa miniatura de monstro. — Ele fala em um tom de alívio.
— Você não me engana, sei que adorou passar o dia com nós.
— Claro que não, trabalho de babá em dobro Deus me livre de outra tarde. — Reviro os olhos e ele dá risada.
Olho para Ítalo que agora está com seus olhinhos fechados, a fisionomia dele é tão tranquila e me parece tão familiar.
Balanço a cabeça e volto minha atenção para a estrada.
No meio do caminho o celular de Justin apita com uma mensagem,\ ele ignora,\ porém o celular não para de apitar.
— Não vai ver quem é?\ — Pergunto.
— Não deve ser nada demais, só Lewis enchendo o saco.
O celular continua apitando.
— Me parece ser importante, se não fosse não ficaria apitando toda hora.
Sem vontade nenhuma ele pega o celular e desbloqueia, rola o dedo pelo celular e parece ler algumas mensagens,\ depois larga novamente.
— Como eu disse, nada de importante,\ mais uma corrida.
— Achei que não estava acontecendo mais. — Falo curiosa.
— Sempre rola uma ou outra, mas agora que a corredora misteriosa sossegou com suas aparições, as corridas não são tão importante.
— E hoje é uma importante?\
— Não,\ é apenas uma corrida entre alguns corredores que fizeram sucesso nas pistas, de dez corredores os quatros melhores irão disputar uma corrida no México na maior pista de corrida clandestina.
— Uau... — Não consigo expressar nenhuma emoção.
Já tinha ouvido falar dessa pista e realmente era a maior e mais famosa pista de corrida, é uma das pistas com mais obstáculos e perigosas do mundo já que fica próxima a um precipício.
Seria maneiro conseguir ser uma das 4 finalistas.
— E você vai?\ — perguntei como não queria nada.
— Acho que não, vou deixar para os menores corredores, acho que meu espírito de competidor só ocorre quando seus irmãos estão pertos. — Ele fala com uma risadinha de vitória.
— E a corredora?\ Ela não te dar medo?\
— Ela?\ Medo em mim?\ Não me faça rir Esmeralda, ela não é nenhuma ameaça para mim, não me importo.
E assim encerra nossa conversa.
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P. O. V. J. U. S. T. I. N
Chegamos em frente ao prédio.
— Quer alguma ajuda com esse monstrinho?\ — Falo apontando com a cabeça a criança.
— Pare de falar que ele é um monstrinho, não vê a carinha de anjo e o jeitinho delicado...
— Não e pare de falar com essa cara de nova apaixonada... — Resmungo.
— Qualé Justin, não pensa em ter filhos algum dia? — Ela fala abrindo a porta do carro.
— Não, acho crianças desnecessárias, elas só sabem irritar. — Acompanho ela e a ajudo a pegar o menino.
Coloco ele deitado em meu ombro e Esmeralda fecha o carro.
— Você não vai ter 23 anos para sempre. — Ela fala e pisca para mim.
— E daí?
— Quando você encontrar a pessoa certa para sua vida, você ira entender.
— Como esse menino é pesado!! — Mudo de assunto.
— Pare de reclamar ele deve ter no minimo 20 quilos.
— Não parece isso aqui é muito besteira, leve essa criança a um nutricionista. — Ela ri\ e aperta o botão do elevador.
— Justin?
— Oi?\
— Se eu te diser que o elevador parece estar quebrado o que você diria?\
— Eu ia matar esse maldito porteiro e iria jogar essa criança no chão, porque?
— É porque o elevador esta quebrado.\ — Ela sorri amarelo.
— Eu vou acordar essa criança.
— Não, não Justin, não se deve acordar crianças, por favor!!\ — ela junta as mãos.
— Não, não e não.
[…]
Minutos depois ja estamos na porta de seu apartamento.
— Muito obrigado Justin você é o melhor.
— Se você não abrir essa porta logo eu vou jogar você por essa escada abaixo. — ela solta uma risada e abre a porta.
— Sabe as vezes, só as vezes sinto saudades dos meus irmãos, você não sente?\ — ela fala se jogando no sofá.
Coloco a criança deitada em outro sofá.
— Não, sempre fui filho único,\ porém o único irmãos que meu pai me deu eu odiei. — Dou de ombros.\ — Fazer o que né? Porra essa criança precisa emagrecer.
— Você sempre foi uma criança solitária, por isso é esse esquisitão e pare de falar palavraões aqui dentro.
— Ei!\ — Dou um tapa em sua cabeça.
Ela gargalha e se levanta.
— Irei trocar essa roupa, fique de olho na criança, se a mãe aparecer aqui está a mochila dele.
Ela me joga a bolsa do menino e vai pro quarto.
— Porque ela tem que ser tão mandona? — Pergunto a mim mesmo.
— Porque você tem que ser tão idiota?\ — De repente a pequena criatura começa a falar.
— Achei que estava dormindo seu pirralho, eu te carreguei por 3 lances de escadas.
— Você acha mesmo que eu subiria aquelas escadas?\ Nem morto.
Ele se senta no sofá e pega o controle ao seu lado para assistir TV.
Inacreditável eu fui sacaneado por uma criança de 3 anos.
— Você se acha muito esperto né, pois bem seu tampinha de garrafa, saiba que está chegando o natal e que crianças mal criadas não ganham presentes. — Ele me olha e abre um pequeno sorriso.
— Deve ser muito ruim ser você né, não ganhar presente e ainda acreditar em papai noel!!\ — Então volta sua atenção para a TV.
Eu tô chocado com essa criança.
Antes que eu retruque esse peste a campainha toca.
— Salvo pelo gongo seu anão de jardim, quando eu voltar resolvemos. — Me levanto.
— OK, estarei aqui.
Vou até a porta e a abro.
Por um instante sinto meu coração parar.
— Oi Justin!!\ — Ela sorri para mim.
Olho para a criança no sofá que está com os olhos fixos na TV, e olho para o corredor onde Esmeralda tinha ido.
Empurro o corpo da mulher e fecho a porta atras de mim.
— O que caralhos você está fazendo aqui?\ — Pergunto em defensiva.
— Ei ei bonitão, eu sou uma mulher livre. — Ela brinca.
— Marcela eu não estou brincando, o que està fazendo aqui?\
— Qual é Justin o mundo não gira ao seu redor,\ eu vim buscar algo que me pertence. — Ela sorri de lado.
— E o que seria?\
— Mamãe? — olho para trás e vejo a pequena criatura na porta.
— Oi meu amor!!\ — ela se abaixa ficando do tamanho dele.
— Que saudades!! — Ele abraça ela e eu fico totalmente chocado.
Ítalo é filho de Marcela.
— Mariana!!\ Que bom que chegou!!\ — Esmeralda aparece na porta.
— Mariana?\ — pergunto meio desnorteado.
— Sim, Mariana mãe de Ítalo. — olho para a mulher que sorri com a minha reação.
É claro que ela não se apresentaria como Marcela.
— Então ele se comportou?\
— Ele é um amor Mariana, se quiser que eu fique mais vezes não será problema. — Esmeralda fala sorrindo com inocência.
— Muito obrigada Esmeralda agradeço mesmo, e foi um prazer conhecer você Justin né?\ — Ela faz questão de me alfineta.
Faço cara feia e ela sorri abertamente.
— Tchau Esmeralda,\ tchau moço chato.\ — Ítalo se despede.
Entro no apartamento ainda inconformado com as informações que acabei de receber.
Mariana é Marcela e Ítalo é filho dela,\ meu Deus...\
— Que cara é essa Justin até parece que viu uma assombração!!\ — Esmeralda dá risada.
— Quase isso... — Respondo.
E agora?\
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Depois que Itálo foi embora Justin ficou muito silencioso e estranho, esse seria o momento perfeito.
— Justin você me parece estranho demais, quer conversar?\
— Não, não precisa, eu... Eu preciso sair, é... Esmeralda talvez eu não volte, então não saia. — Ele pega as chaves do carro e sai do apartamento.
Nesse exato momento tem um grande ponto de interrogação em néon no meu cérebro.
— Esse menino é louco só pode.
Meu celular vibra e pego ele
2 mensagens 💬
1 era de Lorennzo e a outra era de T. J.
Sem pensar duas vezes vejo a se T. J
Ele era o único que confiava 100% que não trairia minha confiança, por isso dei meu número para que avisasse sobre as corridas.
"Oi gatona ou quero dizer "KITSUNE", vim avisar que hoje rolará uma classificação para os 4 melhores corredores para a "GRANDE CORRIDA" e pensei em porque não a melhor corredora?\ Fora que estou com saudades de uma animação nessas pistas, pfv aparece ai gata ;) <3."
— Esse T. J. — Dou risada.
E por que não uma corrida né, vou para meu quarto e volto pronta para uma corrida.
Não esqueço de pegar meu boné e nem minha bandana.
[…]
Chego no galpão e ja vejo a agitação da galera dessa vez parece estar havendo uma grande discussão na mesa.
Um rapaz puxa T. J pela gola de sua camiseta, apresso meus passo e entro no meio.
— Ei ei!!\ Solta o magrelo!!\ — O rapaz me olha e ri da minha cara, cruzo os braços e fecho a cara, apesar de ele não ver meu rosto totalmente sabe que estou furiosa.
— Se toca garota, vá pilotar algum fogão por aí. — ele continua rindo.
— Olha aqii garotão, sabe com quem está falando, pois bem ae não sabe eu te direi, eu sou a "Kitsune".
Ele me olha assustado e solta rapidamente T. J,\ o pobre coitado arruma sua camiseta.
— Obrigada "Kitsune" esse marmanjo estava quase me sufocando.
— Deveria ter feito isso antes dela chegar, sorte a sua seu magrelo. — O rapaz vira e sai andando entre a multidão.
— O que estava acontencendo aqui T. J?\ O que ele queria?\
— Esse pobres coitados nunca aceitam. — ele dá de ombros.
— O que?\
— A classificação então, só tem duas vagas...
— Ué não são 4 ?
— Sim, porém Lorennzo e Justin, são praticamente os reis das pistas a muito tempo aqui e seria um desperdiço eles não estarem na Grande Corrida.
— Mais eles vão participar?\ — Pergunto sem entender.
Como Lorennzo ia participar se estava na Itália?\
— Sim, entrei em contato com os dois e estão confirmados, então os outros corredores não gostaram nem um pouco.
— Ah sim, se eu não fosse uma ótima corredora, também não gostaria. — ele dá risada.
— E como sei que é uma ótima corredora, ira adorar disputar uma das duas vagas e ainda mais com seu carro novo. — Ele faz um movimento e em meio a multidão aparece o meu carro.
Aquele carro meu Deus como eu amava aquele carro.
Aquele azul celestial, meu Deus.
— Eu vou amar andar nesse bebê.
Passo a mão na lataria, meus olhos brilham.
— T. J me coloca logo nesse jogo.\
— Pode deixar chefinha!!
— Vamos mostrar do que somos capazes bebê!!\ — Falo olhando para o carro..
[…]
Não seria nenhuma surpresa dizer que faltavam apenas 5km para ganhar aquela corrida.
Estava sendo muito fácil, metade daqueles corredores não sabiam o que faziam ali, e cometia erros horríveis, eu já estava comemorando a minha vitória, quando de repente surge um carro Audi R8 preto.
Ele vem derrapando sobre a pista e consegue ficar lado a lado comigo, tento ver quem está dirigindo mais o vidro está fechado.
Ele consegue por alguns minutos ficar a minha frente, nervosa com a situação afundo meu pé no acelerador e troco de marcha.
Posso ver a linha de chegada em néon iluminanando o ambiente e a galera na total agitação.
— Eu não vou deixar esse Zé ninguém ganhar de mim.
Acelero ainda mais, o ponteiro do velocímetro vai de cem a cento e quarenta quilômetros por hora em um minuto.
Ficamos novamente lado a lado, sinto a adrenalina no meu sangue ela se espalha por todo o meu corpo.
Minhas mãos parecem pegar fogo, assim que os dois carros atravessam a linha de chegada juntos a sensação de vitória me toma e de angústia também.
— Quem é esse lazarento?\ — me pergunto.
Vejo que seu carro não para e ele segue para a estrada de terra,\ vou atrás dele e assim que estamos distante o suficiente da multidão ele derrapa com o carro na terra fazendo esvoaçar poeira.
Com uma certa distância dr segurança de seu carro paro meu e desço.
— Quem é você? — Grito.
A porta do carro se abre e sai o mascarado, sua roupa preta e a máscara que esconde todo seu rosto mostrando apenas seus olhos que se fixam em mim.
— Mascarado? Porra o que você está fazendo aqui?\
— Mascarado?\ É assim que me chama?\ Eu prefiro "N".
— "N"? Tipo a letra do alfabeto?\
— Apenas "N", e respondendo sua pergunta, eu disse para você fazer a vida de Justin um inferno, mas parece que você se apaixonou por ele, então porque eu mesmo não fazer isso?
— E você acha que ganhando essa corrida você vai destruir a vida dele?
— Se você ainda não se tocou querida, os quatros finalistas somos eu, você, seu irmãozinho e Justin, será uma corrida e tanto.
— O que planeja fazer?\
— Se eu te contar não será surpresa!!!\ — ele solta uma risada.
Meu celular começa a tocar e vejo na tela que se trata de Lorennzo.
— Melhor atender deve ser importante. — Sem dizer mais nada ele entra no carro e sai derrapando pela areia.
Sem esperar muito atendo o celular.
— Finalmente Esmeralda!!!\ — ele parece bem aliviado.
— O que houve?!
— O vovô ele...ele....
— Ele o que Lorennzo?\ FALA LOGO.
— Ele teve um ataque cardíaco e está na UTI, os médicos estão dizendo que ele tem poucos dias de vida.
Sem esperar ele terminar desligo o celular, lágrimas inudam meus olhos, entro no carro e corro em direção ao aeroporto.
Preciso voltar para a Itália.
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[…]
Por todo o caminho até o aeroporto eu me senti anestesiada.
Não atendia ligações, nem respondia mensagens, eu só queria chorar.
O meu avô estava no hospital e eu não podia fazer nada, assim que chego no aeroporto estaciono o carro de qualquer jeito e entro correndo.
Vou atrás de comprar uma passagem, a fila está enorme e meu desespero só aumenta, passo por todos da fila e ouço diversos xingamentos.
— Moça eu preciso de uma passagem para a Itália para hoje, no caso para agora!!!\ — Falo desesperada.
A mulher da minha frente me olha assusstada e tenho certeza que é pelo tom de minha voz.
— Me desculpe moçinha, acabaram as passagens para a Itália para esse horário, o ultimo vôo saira daqui 15 minutos,\ o próximo só será amanhã de manhã.
— Moça por favor, meu avô está no hospital eu preciso ver ele. — Meus olhos se enchem de lágrimas.
— Me desculpe mais eu não posso fazer nada.\ — Seu olhar é de pena.
Me sinto desolada, meu avô estava no hospital e eu não poderia ver ele.
Meu coração se apertava dentro de mim.
— Moça a senhora pode sair da fila está atrapalhando. — O homem atrás de mim fala.
Eu poderia xingar ele, ou gritar, mais estava sem forças para isso, arrasto meu corpo para um dos bancos do aeroporto e me ponho a chorar.
Eu não sabia o que fazer, seria uma noite horrível sabendo que só conseguiria ver meu avô amanhã a noite.
E se fosse tarde demais.
Deixo esse pensamento de lado eu não poderia me machucar ainda mais.
De repente duas passagens surge em minha frente, olho para a pessoa a minha frente.
— O que está fazendo aqui Justin?\ — O menino dos olhos verdes não me olha nos olhos parece triste e cabisbaixo.
— Depois que sai do seu apartamento seus irmãos me ligaram, quando eu voltei a sua casa você ja não estava mais lá, eu te procurei mais não encontrei, eu sabia que até te encontrarem seria tarde demais para comprar as passagens. — Ele fala com a voz baixa e não consegue me olhar fixamente por muito tempo.
Talvez esteja tentando esconder o olhar de pena.
— Então eu comprei as passagens do último horário, então seu irmão me ligou dizendo que você com certeza estaria aqui,\ então aqui está. — Ele me mostra as passagens de novo.
— E porque duas?\
— Esmeralda, eu sei que esses últimos dias para nós dois tenham sido difíceis, hoje a gente teve uma tarde maravilhosa e eu acho que nesse momento você precisa de alguém ao seu lado.
Agora ele me olha profundamente.
— Talvez você não queira minha companhia, nem minha ajuda, mas por favor me deixe apenas estar ao seu lado para ver que está bem... — Sem deixar ele terminar eu o abraço.
Ele fica meio sem reação mais logo retribui o abraço, ficamos por alguns minutos abraçados,\ quando nos soltamos ele me olha e limpa algumas lágrimas.
— Acho melhor irmos, o avião já ira partir, você não vai querer perder né?\— ele fala e estende a mão.
[…]
Assim que pousamos na Itália sinto o frio do meu país.
Realmente assim que se aproximava o natal era possível ver as geadas, nevoeiros e até mesmo a neve.
Antes de descermos do avião Justin coloca seu casaco sobre meus ombros.
Me viro para ele e agradeço com o olhar, Justin estava sendo totalmente diferente da pessoa que era quando o conheci.
Descemos do avião e fomos direto atrás de um táxi.
Quando estava entrando dentro do táxi, Justin me puxa.
— Eu acho que não iremos precisar. — Ele aponta em uma direção.
E lá estava meus gêmeos, minhas outras metades, sem pensar duas vezes saio correndo e abraço eles.
Sinto a conexão entre nós três, o abraço deles me conforta, me aquece, me sinto segura, sinto paz.
— Eu estava com tanta saudade.\ — Digo em meio as lágrimas.
— Você precisa de um banho quente e um chocolate. — Lorennzo diz assim que me solta.
— Eu preciso ver meu avô.
— Você não vai querer ver ele assim, parece que caiu da árvore da feiura e foi atropelada por um trator.... — A voz de Arthur soa em meus ouvidos.
Vejo meu primo caminhando em nossa direção.
— Qualé suas antas vocês nem me esperaram, pareciam crianças correndo. — Arthur reclama.
— A nossa pequena estava chegando queria que esperassemos a tartaruga que você é?\ — Pietro fala rindo.
— Ei! Não quero atrapalhar a reunião em família, acho super lindo esse momento gay, mais tem como a gente ir embora to morrendo de frio. — Justin fala e todos dão risada.
Meus irmãos e Arthur nos leva até o carro.
E o caminho todo até a Mansão Montenegro imagino como será voltar para casa.
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Se aproximando da Mansão Montenegro sinto um enorme medo.
O que será que me esperava?
Quando sai não achei que voltaria tão cedo.
Meus pais, Augusto e Valentina nunca foram os piores pais, sempre me deram o "do bom e do melhor", porém já que minha mãe e meu pai não tiveram pais presentes eles se dedicaram muito para serem diferentes e isso acabou sendo enjoativo.
Minha mãe sempre quis saber das coisas, meu primeiro beijo, minha primeira menstruação, meu primeiro namorado e etc... E não muito diferente das outras mães a família toda já sabia.
Meu pai sempre foi presente, me ensinou de tudo, agradeço meu pai por muitas coisas e muitos ensinamentos que realmente só um pai poderia dar, porém apesar de me ensinar para viver no mundo ele nunca deixou eu viver.
Depois de muitas discussões eu finalmente consegui me jogar no mundo e me mudar para Londres e agora aqui estou eu voltando para minhas origens.
Quando o carro para frente a casa em que eu nasci e cresci um medo se instala pelo meu corpo todo.
Sinto meus irmãos pegarem minha mão uma de cada lado.
— A família toda está ai?\ — Pergunto nervosa, eles apenas concorda.
Vou subindo a pequena escada que dá de frente com a porta, nessa hora ja esqueci até mesmo de Justin, que fica atrás de meus irmãos.
Abro a porta e logo de cara ja vejo tio Matheus e Diogo brigando.
— Claro que não, larga a mão de ser tonto. — Tio Matheus fala.
— Ala amor, fala pro seu irmão que será nossa pequenino Arthur que será o líder. — Tio Diogo fala.
Vejo tia Millena revira os olhos, ela nunca gostou desse assunto de liderança de Máfia, e sabendo que seu filho poderia ser um possível líder ela ja se estressava.
— Oi.\ — Falo e todos da sala me olham.
Mamãe, papai, meus tios e minhas tias, vejo meus avós paternos e Davi que está fissurado no celular todos ali reunidos.
— Meu bebê!!\ — Minha mãe corre até mim e me abraça. — Finalmente você voltou, mamãe estava com tanta saudade.
— Solta ela Valentina, ela é minha filha também. — Papai a empurra de lado e me abraça. — Meu pequeno anjinho.
Ele me aperta,\ depois disso abraços foi distribuídos, no fim ja estava cansada de tanto mimo em poucas horas, eu só queria ver meu avô.
— Quem é esse!!? — A família toda em uníssono fala.
Não entendo até ver que todos olham para o moreno dos olhos verdes, cabelos bagunçados e todo tatuado.
— Gente esse aqui é Justin, ele me ajudou a conseguir as passagens para vim e cuidou de mim na ausência dos meninos.
— Porque não disse que estava namorando minha filha?\ — Minha mãe fala e minhas bochechas rapidamente ficam avermelhadas.
Porém não fui a única, Justin chega a parecer um pimentão de tão vermelho.
— Mãe, não, ele não é meu namorado!! — Reclamo.
— Minha filha namora!!! E que rapaz mais belo!!\ — Dona Valentina fala se aproximando de Justin e o analisando.
— Você namora??\ — Meu pai pergunta bravo. — Minha filha é muito nova para namorar.
— Ele não é meu namorado. — Insisto em dizer.
— Olha amor ele tem tatuagens!!\ — Minha mãe fala admirada com os desenhos do corpo de Justin e parece estar perdido.
— Minha filha namora um cara com tatuagens?! — Meu pai pergunta indignado.
— Finalmente um namoradinho Mel Mel!!!! — Minha tia Millena fala rindo e se levantando indo até Justin. — Que bom gosto minha sobrinha tem!!!
— Mas ele não é...
— Desencalhou em!!\ — Davi finalmente larga o celular e começa a fazer piadinhas. — Não é que Londres trouxe novos milagres.
Reviro os olhos e mostro o dedo do meio para ele.
— Ohh quem imaginaria um milagre desse!!\ Jesus está voltando. — Tio Matheus fala e recebe um olhar meu de pura fúria.
Todos começam a rir e soltar piadinhas,\ olho para Arthur e meus irmãos e eles apenas dão risada.
Filhos de uma mãe boa.
Justin?! Coitado nem se fala, estava tão vermelho e encolhido pelos elogios e olhares da família, ele me pede socorro com o olhar e eu já entendo que aquilo tem que ter um basta.
— Eiiii galera prestem bem atenção!!\ — Todos me olham.— Eu e meu namorado estamos muito cansados e iremos subir, não quero que fiquem de mimimi,\ assim que eu acordar, irem visitar meu avô doente e sem mais nenhum piu sobre meu relacionamento.
Sem deixar ninguém falar, pego a mão de Justin que me olha perplexo e de queixo caido e subo as escadas até um quarto de hóspedes.
Assim que fecho a porta ele finalmente fala.
— O que foi aquilo lá em\ baixo ?
— O que?\ — pergunto me fazendo de desentendida.
— "Eu e meu namorado","relacionamento", que história é essa Esmeralda?\ — Ele pergunta.
— Ahh isso ?! Não é nada, daqui a pouco eles esquecem, quanto eu mais negasse mais eles iriam acreditar que realmente existe algo entre nós o que é impossível.\ — Falo rindo e pego algumas toalhas.
— Como assim?\ Acha que um relacionamento comigo seria impossível?
Justo isso ele foi reparar?\
— Eu quis dizer que...bem... Ahh Justin somos o oposto um do outro.
— E dai?\ Isso é motivo para ser impossível?\
— Justin?! Porque entramos nesse assunto, não somos um casal porque estamos discutindo como se fôssemos?
— Porque pra sua família nós somos? E o que você quis dizer com opostos?
— Quando eu acordar irei desmentir, pronto ai podemos voltar ao normal, você pegando no meu pé e eu te odiando...
— Pera!!!\ Você me odeia? — Jogo a toalha em seu rosto e me viro para sair do quarto.
— Você me estressa!! Tem um banheiro a sua direita, vou pedir para os meninos trazer uma troca de roupa para você... Beijinhos xuxu.
Mando um beijo para ele fazendo ele ficar totalmente perdido.
Aquilo seria totalmente difícil desmentir para meus pais, mais enfim precisava descansar e visitar meu avô não conseguiria ficar mais tempo sem saber de sua saúde.
[Continua...]
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Sei que não estão sendo frequentes as postagens porém estou tentando o meu máximo, Me desculpem!!!\
Tentarei o possível para ver dias de postagens.
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Assim que saio do banho, escolho alguma roupa leve, o banho tinha clareado minhas idéias.
Me sento em frente a minha penteadeira e começo a pentear meus cabelos azuis.
Toc... Toc... Toc.....
- Entre!! - Falo.
Valentina coloca a cabeça para dentro do quarto.
- Oi minha pequena!! Está ocupada? - Ela fala ja entrando no quarto.
- Não!! Acho que... - me olho no espelho.
Meus grandes olhos verdes estavam cansado, minha pele branca estava mais pálida que o normal e meus cabelos azuis ja desbotados na altura de meus seios puxava toda a atenção.
Passo as mãos em meu cabelo.
- Mãe!! - Me viro para ela. - A senhora me ajudaria em uma loucura?
Ela me olha com um sorriso do gato de Alice.
- Vou chamar sua tia!! - então ela sai quase saltitando.
Essa Valentina....
[...]
- Pronto? - pergunto pela enésima vez.
- Cala a boca Esmeralda, ainda não terminei. - Tia Millena briga comigo.
- Ai estou ansiosa, a muito tempo não mexo nos meus cabelos.
- Dá última vez eu arrasei no azul, fala sério!! - Ela dá risada.
Tia Millena sempre foi alegre nunca a vi triste, sempre está disposta a ajudar a todos e especialmente a mim.
Quando eu era mais nova ela me ajudava a dar uma escapada dos meus pais.
- Estou quase terminando...calma aê....iiiii... Pronto. - Ela me vira para minha mãe que está sentada na cama.
- Minha nossa senhora!!! - Minha mãe abre a boca.
- O que? Ficou bom? - pergunto para ela.
Ela vem até mim e vira minha cadeira para a penteadeira.
Quando me vejo quase não me reconheço, no espelho eu parecia diferente, eu parecia a menina do meu sonho.
Meus cabelos estavam castanhos e na altura de meu ombro, eu me sentia leve e totalmente eu mesma.
Olho para minha tia e minha mãe.
- Você está linda!! - Minha tia fala sorrindo.
- Claro!! Ela é filha de Augusto e Valentina Montenegro, claro que seria linda.
- Larga a mão de ser convencida!! - Minha tia acerta um tapa em minha mãe.
Dou risadas, que saudades eu estava dessa loucura.
- Esmeralda!!! - Pietro entra no quarto.
- O quê? - Me viro para meu irmão.
- Misericórdia o que você fez no cabelo. - Sua cara de assustado me faz rir.
- Eu quis mudar... - Dou de ombros.
- Você está diferente.. - Ele vem até mim e bagunça meu cabelo. - Voltou a cor normal do cabelo....gostei. - Ele sorri para mim.
- Pietro você demora mui...to, Esmeralda? - Lorennzo entra. - Meu Deus o que você fez com a minha smurf ?
- Eu quis renovar meu visual, estava cansada do azul. - Me levanto, fico lado a lado de meus irmãos ficando no meio dele.
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P. O. V. J. U. S. T. I. N.
Depois que a louca da Esmeralda saiu do quarto me deixando totalmente perdido com aquela "mini discussão", resolvo tomar meu banho.
Sigo as instruções de Esmeralda e tomo um banho calmo e relaxante,\ quando ja estava saindo do banheiro 4 indigentes invadem o quarto.
— Mais que merda é essa?\ — Pergunto.
— Calmô leão, a gente só veio trazer as roupas. — Lorennzo fala rindo e joga algumas roupas.
— De quem são essas roupas?\ Do seu pai?\ — Falo analisando.
Uma bermuda bege e uma camiseta branca.
— Na verdade são minhas,\ algum problema?\ — Pietro me olha bravo.
— NÃO!!\ jamais, ja volto. — Entro de volta no banheiro.
Assim que saiu ja trocado vejo que eles ainda continuam lá.
Pietro, Lorennzo estão jogados na cama, Arthur está sentado no pé da cama e o outro primo que nem sei o nome está no celular sentado no chão.
— O que estão falando?\ — Pergunto arrumando as mangas da camiseta de deixando elas até o meio de meu braço.
— Sobre a Esmeralda ter surtado lá embaixo!!\ — Lorennzo fala jogado na cama.
— Como assim surtado?\ — Pergunto e puxo a cadeira da mesinha e me sento.
— Ah de ter falado que vocês namora e tudo mais... — Pietro fala rindo.
Qual é o problemas desse povo?\ Porque acham que eu não poderia namorar a Esmeralda ?
Sem pensar nas consequências digo a primeira coisa que me vem na cabeça.
— Mas a gente está namorando!!
Quatro homens avançam em mim, até o que não sai do celular está me encurralam entre a mesinha.
— Como assim?\ — Lorennzo pergunta estressado já com a mão fechada em punho.
— Ué a gente está namorando é recente. — Invento qualquer coisa.
— É mentira,\ Esmeralda nunca namoraria você. — Pietro fala.
— E ela me contaria!!! — Arthut reclama.
— Porque ela não namoraria comigo?? E sobre ela te contar resolvemos manter segredo. — Falo e tento me soltar de Lorennzo.
— Você é arrogante, egocêntrico, galinha, repugnante aos olhos de todas as mulheres,\ e você só sabe a usá-las.\ — Pietro fala.
— Ei!\ Ei!\ Sem insultos,\ eu e sua irmã tivemos mais tempo de nos conhecer melhor acho ela uma menina dahora,\ sabe conversar, eu gostei dela, apesar de ser irritante as vezes...
— Isso eu concordo, Esmeralda é um pé no saco!! — O menino do celular diz.
— Cala a boca Davi!! — Lorennzo fala.
— Lorennzo me larga seu idiota!!\ — Dou um tapa em sua mão.
Ele se afasta.
— Tem certeza que está namorando Esmeralda?\ — Ele pergunta com incerteza.
— Porque eu estaria mentindo? Esmeralda só não queria contar agora, bem ela nem pode sonhar que eu contei então é segredo, espero que guardem esse segredo. — Todos concordam.
— Justin, não sei o que você e Esmeralda combinaram, porém o dia que você faltar com respeito a gente vai quebrar a sua cara!!\ — Pietro fala em tom de ameaça.
— Isso mesmo nós quatro!!\ — Davi o menino do celular fala.
— Okay galera, calma nunca faria nenhum mal a Esmeralda, sou incapaz de a machucar. — falo com toda a certeza da minha vida.
— Esperamos!!!\
— E agora vão me mostrar a casa ou não?!
[…]
P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Assim que deixei Justin, me dei o direito de tomar um banho e descansar um pouco,\ olhei o relógio e marcava 08:00 AM.
Tinha certeza que Justin também estaria descansando então não teria problemas com isso.
Assim que me deito sinto meu corpo todo pesar e em poucos minutos estou dormindo profundamente.
[…]
Eu estou novamente em um deserto, dessa vez não havia ninguém apenas eu.
Começo a caminhar e parece que nunca chego a lugar nenhum, de repente um carro vem em alta velocidade em minha direção.
Não consigo ver quem o pilota e muito menos consigo me mexer, parece que meus pés se prenderam no chão.
O carro vem em minha direção e sinto que ele me acertará em cheio, quando menos espero, dois carros aparecem parecem que eles estão apostando uma corrida.
Fecho os olhos com força e quando acho que aquele pesadelo acabou, vejo que onde estou presa se torna uma linha de chegada.
Uma multidão aparece em volta de mim e há uma enorme placa em néon escrita chegada em cima de mim.
É possível escutar os carros se aproximando, tento me soltar mais não consigo, o desespero se torna maior.
E quando acho que os carros se chocaram contra mim um quarto carro aparece e para bem na minha frente e abre a porta, quando assim meus pés se desprendem e eu entro no carro.
Quando o carro já está longe daquele pesadelo olho para o motorista e levo um grande susto.
— Qual foi até parece que nunca me viu!!\ — Minha voz dai carregada de irônia.
— Você... Você é eu?\ — Pergunto assustada para mim mesmo.
Não era eu normal, eu não tinha os cabelos azuis e sim castanhos, ele não estava cobrido e sim curto a cima dr meus ombros, eu não usava nada que cobria o rosto, eu parecia....
Normal?\
— Não, você é uma mentira e todos sabem disso.... — O meu clone me olhava com nojo.
Ela olha para o banco de trás, onde vejo Arthur, Justin, Lewis e meu avô.
— O que? — Volto meu olhar para mim mesmo. — Eu não estou entendendo.
— Você é uma mentira!!\ — Ela gira o retrovisor para mim.
E lá estou eu de cabelos azuis e máscara, eu era a corredora....
— Máscaras cairam e não é só a sua....
[…]
Acordo totalmente assustada e fora de mim.
O que eu quis dizer?\
Sem pensar duas vezes me levanto e entro embaixo de um banho gelado, eu precisava esfriar a cabeça e um bom banho ajudaria.
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o que estão achando?\
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Chegando no estacionamento do hospital sou a primeira a sair da carro,\ meus irmãos, Justin e Arthur vão atrás de mim.
Vou na recepção e uma mulher super mal educada me atende.\
— Moça eu vim visitar meu avô, você poderia me encaminhar até o quarto?\
Ela nem sequer olha para mim.
Respiro fundo e com toda educação volto a chamá-la.
— Senhora, eu vim visitar meu avô, você poderia por favor me levar ao seu quarto?\ — minha voz já está um pouco mais ríspida.
Mesmo assim ela me ignora por completo, sinto meu rosto esquentar, sinto vontade de socar aquele vidro que separa nós duas.
Sinto mãos tocarem meus ombros me afastando de perto da moça.
Pietro vai até o vidro dá 3 batidas e a moça levanta o olhar, ela sorri e rapidamente se levanta.
Que... Que... Vaca !!!
Ele sorri para mim e vejo a moça sair da sala.
— Bom dia senhores Montenegros, vieram visitar seu avô né?\ Ele passou a madrugada inteira resmungando coisas sem sentido, tivemos que sedalo, pois não conseguia dormir. — Ela fala com um sorriso no rosto.
— O que ele falava?\ — Lorennzo pergunta.
Enquanto ela fala, vai nos guiando até o quarto de meu avô.
— Ah coisas dos tipo, corrida, azul, raposa... Coisas sem nexo, palavras soltas, mas isso pode ser efeitos de alguns remédios que ele toma,\ enfim ele vai ficar feliz em vê-los. — ela abre a porta do quarto.
Sou a primeira a entrar, o quarto é completamente branco do chão ao teto, a única coisa que traz um brilho naquele lugar é um vaso de rosas azuis.
Azul a cor preferida de meu avô.
Falando nisso não o encontro no quarto, olho para meus irmãos que também ficam assustados.
— Cadê o vovô?\ — Pergunto para a enfermeira.
Ela também parece não saber, vai até a cama de vovô e aperta um botão, passase alguns segundos dois enfermeiros entram no quarto.
— Onde está senhor Montenegro?\ — A enfermeira pergunta.
Os enfermeiros se entre olham e não sabem o que responder.
— Pronto deixaram meu avô desaparecer?\ — Falo preocupada, saiu do quarto, meus irmãos vão atrás de mim. — Aonde é que vamos encontrar meu avô?! — pergunto para Lorennzo.
— OK, somos em 5, vamos nos dividir, eu vou para Oeste — Lorennzo fala.
— Eu vou para Sul. — Pietro concorda com a idéia.
— Vou para Norte. — Justin diz.
— Então eu fico com Leste. — Arthur por fim fala.
— E eu?\ — Pergunto,\ eles me olham.
— Você fica aqui caso ele volte.\ — Lorennzo fala e eles se separam.
Fico de boca aberta, novamente esses idiotas acham que não posso fazer nada.
Não irei ficar parada, irei procurar meu avô, parada em frente ao seu quarto imagino como seria meu avô e o que ele faria se estivesse trancado nesse quarto branco.
Um lugar barulhento, com muitas pessoas, muitas cores e bastante comida.
Então a resposta surgem.
— Refeitório!!\ — Saiu correndo em direção ao refeitório, tenho certeza que o encontrerei ele.
Quando chego na porta do refeitório me assusto.
O lugar é completamente morto, não a uma alma nesse local, totalmente desamimado.
A comida é servida em bandejas laranjas vivas e parece uma mistura de restos,\ com certeza ele não estaria aqui,\ penso novamente em algum lugar onde ele poderia estar.
— Ahhhh como não pensei nisso antes!!\ — Subo novamente correndo pelas escadas, vou correndo entre os corredores.
Consigo ja escutar o barulho, gritaria, falação, risadas.
Com certeza ele está lá, dou risada só de pensar na cena, abro a porta da sala e ali vejo ele, com a vestimenta do hospital branca e de pés no chão, um sorriso bem grande nos lábios e um nariz vermelho de palhaço.
— Vovô o que faz na pediatria?\ — Coloco as mãos na cintura e falo em um tom bravo.
Ele me vê e sorri não consigo manter a cara fechada, também sorrio.
— Olha lá criançada a Rainha da pista, lá Kitsune.\ — olho para os lados para ver se algum dos meninos estão a vista.
Olho veio para vovô que dá risada.
— Venha minha neta, você chegou bem na hora de mais uma história das aventuras de Lá Kitsune. — Ver meu vô tão feliz em estar no meio de tanta criança me alegrava.
Fui até ele e me sentei de pernas de índio assim eu poderia encostar minha cabeça em seu colo.
— Há muito tempo atrás na Capital da Itália, nascia uma pequena raposa,\ ela era a menor da alcateia todos dizem que aquela pequena raposa nunca conseguiria ser líder de alguma alcateia, mas ela mostraria que podemos ser pequenos por fora mas por dentro somos enormes...
Meu avô entretém toda a criançada e vejo as enfermeiras sorrirem.
— A raposa conseguiu mais uma vez mostrar para a alceteia que ela poderia ser líder... — Ele termina a história sorrindo.
— Mas vovô a raposa não vai ser lider?\ — Uma das crianças pergunta.
— Isso só ela saberá,\ ainda tem muita coisa pela frente... — Ele acarecia meus cabelos,\ me levanto.
— Vamos vovô os meninos devem estar loucos atrás da gente. — Pego em sua mão e o ajudo a levantar do banco.
— NÃO!!\ Você não vai leva o meu avô!! — Uma garotinha de olhos verdes bem vibrantes e cabelos longos castanhos grita, pegando na outra mão de meu avô e o puxando.
— Como não? ele é MEU avô!!!\ — Digo sem entender.
— Não é não, ele é meio, sua feia... — Ela agarra meu avô pela perna.
Que garotinha mais mimada!!\
— Olha aqui sua pestinha, ele é meu avô e não tem nada seu, agora solte ele... — Começo a ficar irritada.
Meu avô começa a sorrir.
— Meninas acalme-se sou avô das duas, mas Tiffany eu precisarei acompanhar a senhorita até a porta, ela precisa encontrar os irmãos.
— Ahhhh sério?!\ Mas você vai voltar?\ — Ela pergunta ainda agarrada na perna dele.
— Claro que irei, eu sempre volto. — Ela sorri e o abraça, ele beija sua testa e pega minha mão e saimos da sala.
— Aquela menina é muito mimada. — falo fazendo bico.
Meu avô sorri abertamente para mim.
— Nem parece uma garotinha que eu conheci a um tempo atrás né?!!, agora vamos me conte o que anda acontecendo na sua vida....
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Um filho bom a casa retorna... Desculpaaaa, to tentando fazer o meu máximo.
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Vou caminhando com meu avô pelos corredores do hospital até seu quarto, no caminho ele me conta sobre tudo que ocorreu enquanto estive fora.
E sua maior preocupação era qual dos meninos iria lider sua tão amada máfia.
Apesar de que meus dois avôs tenham esse amor pela "criminalidade" a máfia para eles eram como uma família.
Quando mais nova, meus avôs lideravam juntos a união da Máfia, mas meu avô Paterno decidiu deixar totalmente para meu avô Materno.
E agora queriam passar para frente já que esse sempre foi o motivo da união de meus pais.
- E como os meninos estão indo vovô? - Pergunto.
- Péssimo, sempre achei que via seu pai em Pietro acho que me enganei, ele tem tudo para ser um bom chefe sabe tudo sobre armas, tecnologias, negócios e como conversar em caso de guerras, porém não tem espírito de líder.
- Pi nunca fui líder de nada vovô. - Falo lembrando quando eramos pequenos e eu sempre estava a frente para executar a missão.
- Lorennzo seria um ótimo líder, sabe tomar a frente de tudo sempre tem idéias e é otimo para executar missões de invasões, porém não sabe como administrar uma máfia, seria um desastre. - Ele faz uma careta e dou risada.
- Arthur e Davi? - Pergunto já sabendo da resposta.
- São péssimos, Arthur só sabe brincar apesar de saber manusear bem as armas, Davi sabe invadir computadores, criar programas e cairia bem para a máfia nessa nova era digital porém...
- Sem senso comum. - Ele concorda dou risada.
- Eles são ótimos meninos, cada um tem uma habilidade fundamental para comandar uma máfia, porém os 4 não são 1. - Chegamos na porta de seu quarto.
- Vovô fique calmo, você encontrará algo neles. - Ele concorda, porém parece não acreditar muito.
Quando entramos na sala 4 pares de olhos se fixam na gente e parecem bem nervosos.
- Aonde os senhores se meteram? - Pietro pergunta.
- Ficamos preocupados!!! - Lorennzo fala.
- Estamos dentro de um hospital, o pior que pode acontecer é pararmos em um necrotério. - Vejo os meninos dar risadas. - Não acredito que foram até o necrotério...
- Lorennzo que inventou. - Arthur faz cara de nojo.
- O Arthur viu o corpo de um homem. - Justin fala rindo. - Ele está todo inchado, acho que morreu a poucas horas por conta do inchaço e pelos sons que saia dele... - Arthur se arrepia todo.
- Que nojo!! - Todos dão risada.
- Morreu do que? - Meu avô pergunta.
- Tiro, calibre 38 uma boa escolha porém ele não morreu pelo tiro, foi pela falta de desidratação a pessoa que atirou acertou no ombro talvez só queria assustar... Enfim... O homem devia estar distante da cidade não achou água e morreu desidratado.
- E quem é você? - Justin olha para mim e dou autorização para se apresentar.
- Justin Parkson é um prazer conhecê-lo. - Ele estende a mão para meu avô.
- Prazer só na cama meu jovem!! - Solto uma leve risada, lembrando que quando conheci Justin ele falou a mesma coisa.
Seu rosto fica vermelho e não aguento novamrnte dou risada.
- Ele é namorado da Valentina vovô!! - Arthur me entrega e tenho vontade de socar ele.
Meu avô me olha e arqueia uma sobrancelha.
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Pessoal, meus queridos amores.
Eu e minha criatividade estavamos batendo um papo e pensamos juntas, porque não fazer um show de pergunta e resposta.
É fácil, você ai que é super fã dessa bela história e não vê a hora de ler mais um capítulo me manda uma pergunta, seja ela por chat ou aqui mesmo.
Eu escolherei as melhores e mais engraçadas perguntas e os personagens iram responder que tal?\
Você só precisa seguir as 4 instruções :
1- Seu nome, verdadeiro ou fictício.
2- A pergunta.
3- Para quem você quer que responda.
4- Pode ser quantas perguntas desejar e sobre tudo seja:
Infância; Adolescência; Crenças; Cultura; Gostos peculiares; Gosto musicais e tudo que vocês imaginarem....
Espero que vocês participem dessa brincadeira, amarei me socializar com vocês ;)
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E já que estou recebendo muitas perguntas no DM farei a primeira parte do QUIZ.
[LUANA]
Minha pergunta vai para Arthur.... Como é ter dois primos lindos e uma prima maravilhosa? Ahhh e você é um gostoso.
Arthur: Então....sabe obrigada pelo elogio, te acho maravilhosa....
Esmeralda: Arthur é pra responder a pergunta...
Arthur: A pergunta foi para mim, dá licença, obrigada lindaa também te amo viu Lu ;).
Próxima pergunta.
[INGRID]
A pergunta é para o Justin... Que segredo é esse que você não quer contar para a Esmeralda?\
Justin : Segredo?\ Que segredo?\ Tem segredo não....
Esmeralda: Que segredo?\
Justin: PRÓXIMA PERGUNTA.
Próxima pergunta.
[JÚLIA]
Eu tenho uma pergunta e quero que Justin e Esmeralda responda... Porque não se assumem logo que um gosta do outro de verdade?\
Arthur: Vai Esmeralda, responde... Hahahaha
Esmeralda: Cala a boca,\ eu não gosto do Justin..
Pietro: Mas você não são namorados?\
Justin: Beeeem....
Esmeralda: Quem disse isso?
Pietro: Foi o....
Justin: PRÓXIMA PERGUNTA....
Próxima pergunta.
[BRENDA]
Porque a Esmeralda n pode ser dona da mafia, se um dia a mãe dela já foi ? O avó dela n vai morrer não né? Agr uma pergunta para Justin: Vc gosta mesmo da Esmeralda ?
Esmeralda: A questão da máfia eu também não consigo entender, também queria fazer parte desse teste...
Pietro: Você é menina e meninas não podem comande uma máfia.
Lorennzo: Vocês são previsíveis demais *revirada de olhos*
Valentina: O que estão querendo dizer com isso?\ Que eu era previsível?\
Augusto: Calma amor!!\ Eles estão brincando... Né meninos.
*eles concordam com a cabeça *
Esmeralda: Bate neles mãe!!!
Arthur: E agora Justin responda sua pergunta...
Justin: Que pergunta?\
Esmeralda: Se você gosta mesmo de mim?\ *uma piscadela*
Justin: É... Bem... Você é dahora... Sabe... Você é...
Esmeralda: Eu sei te deixo sem palavras
Justin: Idiota.... *fica todo vermelho*
Arthur: Eu shippo #Jusmel
Narradora: Chega de perguntas por hoje, vocês não estão preparados para perguntas mais sérias.
TODOS : Eiiiiiiiii
Narradora: É a verdade galera!!\
Agora você ai de casa que gostou....
Arthur : Mande mais perguntas pode ser auqi nos comentários ou também na DM da nossa queridinha autora... Deixe seu voto nessa história,\ vale a pena e não esqueça BEBAM ÁGUA.
TODOS: Arthur!!!\
Arthur: Beijos galera até a próxima *uma piscadela*
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DEIXE SEU VOTO\ E SUA PERGUNTINHA, ELES ADORARAM RESPONDER ❤️
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Um certo dia enquanto eu fazia minhas visitas na máfia eu encontrei minha segunda paixão.
Aula de tiro.
Naquela salinha construida com paredes contra ruido eu ja tive muitas aulas com meu tio Diogo.
No começo eu logo peguei o jeito e desde então eu sempre visitava aquele lugar. […]
— Você nunca perde o jeito em!! — Meu pai sorri para mim assim que acerto o centro do peito do boneco.
— Filha de peixe, peixinho é. — Dou risada.
— Agora chega né, já vai dar 18:00h e se não estivermos em casa na hora da janta ficaremos sem comer..\\
— Valentina e suas regras malucas. — Dou risada e ajudo meu pai a descarrega as armas e guardá-las.
Assim que terminando trancamos a sala e descemos para a saída e fomos em direção ao carro.
[…]
Quando chegamos em casa todos já se arrumava ao redor da mesa enquanto mamãe e vovó serviam o jantar.
— Achei que não viriam mais aonde estavam?\ — Mamãe pergunta segurando uma lasanha nas mãos.
— Fomos visitar uma antiga lanchonete que eu levava Esmeralda,\ ficamos conversando e perdemos a hora.\ — Meu pai fala se sentando na mesa.
Mamãe nunca gostou que meu pai levasse eu e os meninos para máfia, ela nunca quis que seguissemos essa tradição maluca.
Os meninos me olham e através dos olhares eles já me desmacaram, eles me conhecem.
O jantar seguiu tranquilo, conversamos sobre diversas coisas, tanto sobre a vida daqui e a de Londres.
— Eu ainda acho que Esmeralda devia voltar e fazer alguma faculdade de direito e não dança. — Papai comenta.
— Papai eu não faço parte desse complô de loucura, mamãe já deixou o sonho de ser bailarina para fazer direito, não quero ser mais uma. — Olho para mamãe e sei que me entende.
— Ninguém forçou sua mãe, ela só viu que dança não era um futuro.\ — Reviro os olhos.
— Ela só deixou o sonho de lado porque tinha uma má... — meu pai me olha bravo e lança o olhar sobre Justin que estava sentado ao lado de Arthur.
"Ele não podia saber"
A família Montenegro foi uma das primeiras fundadoras da Itália e seu grande brasão sempre esteve na mídia.
Apesar de comandarem uma máfia ninguém sabia, seria uma caos se descobrissem e minha família perderia toda confiança da sociedade.
Para não criarem desconfiança sobre da onde vem tanto dinheiro, meus pais abriram empresas, filiais, ONGs, e outros diversos negócios assim ninguém poderia investigar de onde o dinheiro surgia.
E desde pequena a primeira lição que aprendi foi.
"Os negócios da família não teve ser tratados com estranhos, negócios da família são negócios de família".
Fico quieta na minha, eu sabia que depois meu pai me chamaria para conversar.
Término minha janta e levo meu prato para a cozinha, passo na garagem e pego a chave de um dos carros de papai e vou em direção ao meu quarto, já são 20:00h e prometi ao meu vô que estaria lá as 21:00h.
Vou subindo as escadas lentamente não posso fazer barulho se não....
— Esmeralda já para meu escritório... — A voz de meu pai soa atrás de mim.
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Levo meu avô para o reino das corridas na Itália, o lugar sempre está lotado e tem muita diverisidade é um dos melhores lugares para se achar adrenalina e diversão em doses duplas.
Estaciono e descemos do carro, vou em direção do meu querido amigo do peito.
Leone
Era um rapaz branquelo e magricelo, seu charme era seus cabelos selvagens e ruivos e suas diversas sardas em volta de seu rosto e seu grande sorriso.
Me aproximo dele e ele faz uma careta.
— Mentira!!\ Quem é vivo sempre aparece né Montenegro. — Ele me abraça.
— Qual foi, já disse que iria sumir por um tempo,\ sabe faculdade, vida adulta.... — Tento explicar.
— Tudo aquilo que você não gosta, enfim... Veio correr essa noite?\
— Óbvio, para que viria aqui?— Ele coloca a mão no peito em um gesto dramático.
— Eu já sabia sua cobra. — Damos risada.
— Esse é meu avô, Manoel Scooter e vamos correr.\ — Ele aperta a mão de meu avô em um gesto de cumprimentos.
— Juntos?\ Ou separados?\ — Eu e meu avô nos olhamos,\ ornsamos nas duas possibilidades e voltamos com a resposta.
— Separados. — Falamos juntos.
— Ótimo, adoro uma competição em família, seus irmãos estão ai também florzinha. — Ele aponta para um grupinho e vejo os cincos indivíduos conversando e rindo.
— Era isso que eles estavam falando hoje mais cedo... — Falo comigo mesmo. — Léo tem como arranjar carros para mim e meu avô ?
Ele me olha daquele jeito que só Leone me olha.
— Tudo que você quiser meu amor.
[…]
Não demorou muito e Leone me conseguiu Auston Martin Rapide, o carro era irado, da cor azul celeste na pista ele iria fazer um estrago chegando a quase 350 cavalos, com o motor V-8.
Eu iria arrasar na pista, eu e meu avô colocamos os carros em frente a linha de chegada e esperamos os outros corredores.
Não demora muito e vejo os meninos e mais alguns corredores chegando,\ eu e meu avô entramos em nossos carros e fechamos o vidro, fazendo com que ninguém nos veja.
Leone anuncia a todos da festa que a corrida iria começa, a multidão toda corre para ver o espetáculo.
O percurso seria nas principais ruas da Itália, naquele momento os radares eram desligados e as ruas ficavam livres para toda adrenalina.
Eu estava louca para começar, deveria tomar cuidado para não entregar que eu era a kitsune, então tentaria não me entusiasma.
E lá estava a nossa modelo Ketlen a ruiva, ela vinha andando toda sensual com sua bandeira vermelha em mãos, se posicionava bem ao centro dos carro e com seu sorriso levantada a bandeira balançando de um lado para o outro, o sinal era dado e os carros pulavam para frente e aceleravam.
[…]
N. A. R. R. A. D. O. R. A
Esmeralda havia começado a corrida com um pouco de desvantagem, mas mesmo assim não saia de seu plano.
Pietro e Lorennzo que diviam o mesmo carro sairam como líderes, eles já haviam corrido diversas vezes por aquele percursos e sabiam de muitas armadilhas e atalhos.
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— Esmeralda?\ Vovô?\ O que estão fazendo aqui? — A voz atras de mim denuncia a raiva.
Estamos lascados,\ penso rápido e milhares de dwculpas me invadem.
— É... É que... Bem... Que....
[…]
Eu estava completamente perdida\ fui pega desprevenida e não tinha pensado em nenhuma mentira para aquela ocasião.
— Acabamos de chegar, Implorei para que Esmeralda me tirasse daquele hospital.\ — Vovô fala e os meninos se aproximam mais.
— E porque trouxe ele para um lugar como esse Esmeralda?\ — Lorennzo pergunta.
— Ele queria adrenalina, tem mais adrenalina que corrida?\ — Dou de ombros.
— Tem, vamos o vovô precisa de uma noite melhor que essa.\ — Os meninos entram no carro que pegaram enquanto eu e vovô fomos no meu.
Vou seguindo eles pelas ruas da Itália.
— Onde será que eles vão?! — vovô pergunta e não consigo responder.
— Nãp sei, nunca vi esse caminho. — Mas alguns minutos seguindo os meninos e paramos de frente com uma grande construção
Vejo eles descerem do carto e fazemos o mesmo, chegando mais próximo da construção vejo que se trata de um parque de diversão.
— Isso pega?\ — Pergunto.
— É isso que vamos ver agora.\ — Davi pula a cerca do parque e vai proximo a um grande motor aquele deve ser o sistema central do parque.
De repente todas as luzes se acendem e alguns brinquedos começam a se mexer.
— Que demais, vamoos!!\ — Pulo a catraca e ajudo vovô.
[…]
Os meninos se divertiram a beça com vovô ele conseguiu brincar em todos os brinquedos, ou em quase todos, o ùnico que não ligou foi a montanha russa.
— Mais eu queria ir nela!! — Vovô bate o pé como uma criança birrenta.
— Mas você, não está querendo funcionar o senhor consegue me entender?\ — Tento explicar e ele nega com a cabeça.
— Eu quero ir nesse!!\ — Reviro os olhos e peço para que os meninos me ajudem.
Davi com toda sua habilidade na tecnologia faz o possível e o impossível, a montanha russa faz um barulho horrível, mas ela se acende w começa a funcionar.
Vovô entra em uma das cabines e fecha, Davi comanda o sistema da montanha e ela começa a andar.
A montanha gira e gira diversas vezes, fico empolgada e aproveito entrando junto com vovô na mesma cabine,\ os meninos fazem o mesmo.
Ela vai até o alto e lá para, vejo o nascer do sol era a coisa mais linda fico tão encantada.
— É lindo não é mesmo!! — Vovô fala e olho para ele.
Seu rosto contém um sorriso e seus olhos lágrimas.
— Vovô porque está chorando?\ — Ele não me responde então o abraço.\ — Tudo vai ficar bem.
Ficamos ali abraçados vendo aquele lindo nascer do sol.
[…]
Depois de apreciar o lindo nascer do sol resolvemos passar numa famosa lanchonete para tomarmos um café da manhã.
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\ \ \ \ \ \ \ \\ RECADO
Meus amores, o wattapad só pode estar de brincadeira com vossas caras, pôs estou tentando a uma semana postar o capítulo novo e nada do queridinho aceitar, então se vocês estiverem lendo isso entendam não é culpa minha, e para recompensar vocês trago dois capítulos como forma de desculpa, vocês aceitam?\
Bjs no coração;)
[…]
Eu abria e fechava os olhos diversas e diversas vezes, mas eu não acordava eu estava ali ainda chorando na cozinha.
Minha mãe com muito insistência de meu pai foi tomar um banho e deitar um pouco, mais tarde todos visitariam meu avô.
Eu estava com medo, novamente eu me sentia uma menina indefesa e frágil.
Me levanto e vou para o quarto, pego uma mochila e coloco algumas coisas, saio de casa sem ninguém perceber e entro no carro da noite passada.
- Aonde pensa que está indo sem mim? - Escuto uma voz longe, mas logo a porta do carro é aberta e Justin entra.
- Que merda está fazendo atrás de mim? - Falo freando o carro.
- Você está frágil com a situação do seu avô, qualquer coisa aconteça agora com você é consequência disso então, eu me responsabilizo por você. - Ele sorri e eu reviro os olhos.
- Estamos na Itália querido, não preciso de babá. - Falo.
- E eu não preciso de uma amiga presa, assassina, suicida, ou qualquer outra coisa que você queira se tornar. - ele arqueia a sombrancelha.
- Você não vai me deixar ir sozinha né? - Ele concorda com a cabeça. - Saiba que te odeio e muito. - Ele solta uma gargalhada.
Retorno a ligar o carro e saimos da mansão Montenegro, vou passeando pelas ruas da Itália e memórias maravilhosas me acertam.
- Você gosta bastante daqui né? - Justin pergunta.
- Gosto sim, nasci aqui, cresci aqui, é um lugar que me traz muitas lembranças. - Abro um sorriso.
- E porque foi para Londres?
- Queria novos ares, sabe como é, instinto Montenegro. - Ele concorda.
- Pronto chegamos. - Estaciono.
- Uau, lugar maneiro. - Ele fala e sai do carro.
Saio do carro e pego a mochila, conhecia aquele lugar como ninguém.
- Bem vindo ao salão Luz do Amanhacer ou salão da titia Lena. - Ele olha para mim.
- Sua tia não é atriz? Ou sei lá dançarina? - Ele pergunta.
- Tia Millena é muitas coisas, ela é uma alma livre no mundo artístico, ela é tudo e nada, sabe a parte iluminada de talentos da família. - Ele dá risada.
- Agora entendo a falta de talentos da família. - Ele fala rindo.
- Ei eu sou muito talentosa. - Sem mais conversa entramos no imenso salão.
Uma onda de perfume de produtos de pele e cabelo me invade a narina, aqui dentro está quente tiro meu casaco e penduro ele, Logo sou percebida.
- Esmeralda minha querida!! - Ouço a voz de tia Millena.
- Oi tia! - Ela me abraça e começa a me apertar.
- Eu fiquei sabendo da situação do seu avô, ai meu Deus querida como você está? - Ela segura meus ombros.
- Bem, eu acho que estou bem. - Respondo sem graça.
- O que te fez vim até aqui e ainda mais com seu namoradinho? - Ela pergunta e me faz lembrar de Justin.
- Vim ajeitar meus cabelos, voltar aos costumeiros azuis, vovô me pediu e bem é um pedido especial.
- Então o que está esperando? Venha eu mesma irei cuidar de você. - Ela me abraça. - E meninas podem cuidar do bonitão ali, mas sem passar muito a mão, ele é da minha sobrinha querida.
Minha tia me arrasta até uma cadeira enquanto vejo diversas meninas atacarem Justin.
Uma pontada de ciúmes me atinge, mas jogo para lá ele não é meu namorado, apenas um amigo.
Minha tia molha, lava, enxagua, pentea, seca, pinta e em pouco tempo me vejo sendo a menina dos cabelos azuis novamente.
- Muito obrigada tia!! - Me levanto.
- Ei, ei nada disso, ainda não acabou. - Ela me empurra de novo para o sofá em um estralar de dedos duas meninas aparecem.
Uma pega minha mão e outra os meus pés.
- Tia, eu não preciso de um dia de princ....
- Xiu!! Sobrinha querida só relaxa. - Contra Millena ninguém tem poder ou opinião, aceito seu presente e relaxo.
Assim que terminaram de fazer minhas unhas, sou levada a uma sala de massagem.
- Moça a senhora poderia ir um pouco mais devagar. - Escuto uma voz bem.
- Justin?! - Dou risada a ouvir um gemido de dor.
- Esmeralda é você?! Sério me tira daqui, essa mulher quer me matar. - Outro gemido de dor.
Dou risada.
- Elena é uma ótima massagista!! -
- Essa mulher está me machucando!!
Solto uma risada que ecoa por toda sala Justin começa a rir também.
[...]
Saio do salão maia relaxada que o possível, Justin por outro lado anda meio desengonçado.
- Nunca mais, eu disse nunca mais eu volto aqui. - Dou risada.
- Pare de ser dramático!! - Pego meu celular e vejo que tem 5 chamadas perdidas de Lorennzo.
Meu corpo gela e os batimentos de meu coração começa a acelerar.
- Justin pega o carro, rápido!! - Sem entender e sem perguntar ele pega as chaves de minha mão e corre para o carro.
Vou atrás dele e entro no carro
- Não precisa falar, também tenho ligações perdidas. - ele mostra o celular.
Ele liga o carro enquanto vou ligando para
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O quarto está mais frio que o normal, vejo a janela aberta e vou até ela fechar.
— Deixe aberta amor!!\ Esse quarto precisa de ar, olha vejo que pintou os cabelos novamente de azul. — Escuto a voz baixa e rouca de meu avô.
Olho para ele deitado naquela cama, seu rosto está mais pálido e magro, sinto que não o vejo a anos, lágrima brotam de meus olhos.
— Vovô, o senhor me assustou!!\ — Corro para seus braços como eu fazia quando mais nova.
— Meu amor!! Eu não queria te assustar, mas acho que tenho que ir. — ele fala e passa as mãos em meu cabelo.
— Não vovô, o senhor não pode ir tem tanta coisa para acontecer ainda, o senhor não pode nós deixar.\ — O abraço pela cintura ainda mais forte.
— Já vivi muita coisa nessa vida, ouvi, vi, aprendi e ensinei\ agora preciso encontrar meu grande amor novamente. — ele fala e olha para céu.
Sei que está falando de minha avó "Esmeralda", ele sempre contava que por um mal entendido ele nunca pode dar a vida que ela sempre quis e por isso ele foi punido a ter uma vida sem ela.
— Vovô o senhor não pode ir, não está na hora e oa meninos quem os ensinará?\ E a mamãe?\ E-e eu? Como ficarei?\ — Olho para ele e sinto as lágrimas quentes descer pelo meu rosto.
— Esmeralda, minha netinha querida eu já escolhi alguém para governar a máfia e tenho certeza que deixei em boas mãos.
Ele pega um envelope pardo ao seu lado.\
— Entregue isso ao seu pai, sua mãe é forte tão forte quanto sua avó foi, sua mãe tem uma família, filhos maravilhosos e um marido perfeito para ela apesar de suas loucuras.
Dou um sorriso fraco, ele sorri e limpa uma de minhas lágrimas, meu coração se aperta aquele momento eu sabia estava sendo um adeus e eu estava tão quebrada por dentro.
— Seus irmãos são meninos fortes e inteligentes serão homens bens sucedidos na vida eu os vejo no futuro.
— Vô, não.... — um soluço me escapa.
— Enquanto a você... Ah você não tem o que dizer, a mais linda da família, você me lembra muito sua avó ela amava adrenalina, aventuras, eu amava vê-la sorrindo assim como amo ver o seu sorriso, você é a luz daquela família e sei que seu futuro ainda será grande.
— Eu quero você nele, vô o senhor não pode me deixar...
— Eu ensinei a você tudo o que sei, você cresceu e se tornou uma mulher incrível deixa seus irmãos comendo poeira tanto aqui quanto nas pistas, minha neta eu te amo muito e quero o melhor para você, me desculpe se eu não poderei te acompanhar daqui em diante, mas pode me chamar eu te ouvirei quanto precisar.
— Vô não, por favor.
— Se cuida... — Sua voz vai ficando cadê vez mai fraca e seus olhos vão se fechando. — Eu te amo minha kitsune... — Ouço o barulho da máquina se estabelecendo.
[Escutem a música na mídia]
Você está em silêncio ao meu ladoConduzindo um pesadelo do qual não posso escapar…Rezando sem esperança a luz não está apagandoEscondendo o choque e o frio em meus ossos.Eles te levaram em uma mesaCaminho para lá e para cá enquanto você está imóvelEles te pegam para sentir seus batimentos cardíacos.
Você pode me ouvir gritando por favor, não me deixe?
[ Escutem a música]
Médicos entram sem parar na sala, enfermeiros me puxam para fora da sala.
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Depois que Justin conseguiu me acalmar ele me leva para a cozinha e me senta em uma das cadeiras.
Ele vai até a geladeira e pega diversas coisas.
— Aceita um lanche ? A muito tempo você não come.\ — Concordo com ele.
— Obrigada.\ — Abro um sorriso fraco.
— OK, me diga o que queres e eu farei.\ — ele faz uns movimentos engraçados.
— Que não me deixe e que não me deixe desistir de tudo.\ — Falo rindo mas fico séria.
Ele me olha e parece me enchergar não por fora e sim meu interior, meus medos, minhas inseguranças, meus segredos.
— Eu nunca deixarei você ir.\ — ele segura minha mão.\ — Se depender comerá para sempre meus megas sanduíches.\ — Dou risada.
Enquanto Justin prepara nossos sanduíches ele me faz diversas perguntas e brincadeiras.
Sei que está fazendo para que não lembre de meu avô, o que ele não sabe é que meu avô faz parte de quem sou.
[…]
Depois que comemos Justin me leva para o lago atrás de casa, ele disse que pode ser bom para mim.
Está um pouco frio, ele joga seu casaco por meus ombros e me abraça de lado, coloco meus joelhos próximo ao meu peito assim consigo fazer um encosto.
— Quer conversar sobre?\ — Ele pergunta enquanto olho para o lago.
Fico alguns minutos em silêncio apenas apreciando a brisa leve de inverno, vejo que já se formou a camada de gelo sobre o lago e daqui a alguns dias se poderá patinar sobre ele.
— Quando eu tinha 5 anos meu avô me trouxe aqui, eu não sabia patinar e nem queria saber estava morrendo de medo com aqueles patins nos pés. — Dou risada.\
— Esmeralda Montenegro com medo?\ — Justin pergunta rindo.
— Pode rir a vontade,\ mas naquele dia meu avô me apoiou disse que eu conseguia fazer qualquer coisa, e que eu não deveria ter medo e depois daquelas palavras eu respirei fundo e confiei nele e em mim,\ e nunca mais tive medo hoje sou uma ótima patinadora graças ao meu avô.
— Ele sempre te apoiou né? — Respiro fundo.
— Ele me criou, tudo que sei devo a ele e muito mais graças a ele sei muita coisa.\ — Lágrimas invadem minha vista.
— Ele foi um grande homem, estava na hora dele descansar sei que é difícil perder alguém tão próximo, mas não devemos ser egoísta.\ — Absorvo suas palavras.
— Eu sei, só não entendo o porque, porque ele não pode ser eterno?\ — Olho para o céu como se alguém pudesse me responder.
— Seus irmãos me contaram sobre sua avó, aquele que tem o mesmo nome que você, Esmeralda eles se amavam e agora estão juntos felizes e tranquilos pensem no amor deles também. — concordo com a cabeça.
— Você está certo, estou sendo egoísta, mas dói, dói muito é como se tivessem arrancado meu coração e pisado nele, ele me deixou e eu o odeio tanto, mas não consigo eu... Ahh... — Fecho meus olhos. — Eu quero fechar os olhos e quando abrir ele estiver sorrindo para mim e dizendo que estava me trollando eu não ligaria apenas o abraçaria.
— Eu sei, mas temos que conviver com a dor de perder alguém, posso ser sincero?\ — aceno que sim.\ — A dor não vai embora com o tempo, não, o tempo não leva a dor,\ o tempo deixa a dor suportável, nos mostra que aquilo deveria acontecer,\ o coração fica partido mas você aprende a conviver com a saudade ela se torna uma amiga e não inimiga, você vai aceitar com o tempo.\ — ele fala olhando para o lago.
— Você ja perdeu alguém Justin?\ — Pergunto.
— Já, elas me fazem falta, mas sei que não poderia fazer nada naquele tempo, eu era imaturo e fiz tudo errado, e com o tempo aprendi a não cometer mais os mesmo erros.
— Quem você perdeu? — Ele não me olha, continua fixado ao lago.
— Isso não faz a menor importância nesse momento, quem sabe eu te conto em outra oportunidade, agora vamos entrar está começando a nevar.
— Ah eu não quero, gosto de ver a neve caindo.\ — Falo estendendo a palma da mão e pegando um floco de neve.
— Você precisa entrar, sua mãe deve precisar de você nesse momento.
Lembro de minha mãe o quanto está sofrendo pelo pai dela, ele não era só meu avô, ele era um pai que ficou ausente por muito tempo e que estava recuperando o tempo perdido, minha mãe precisa de mim.
Concordo com Justin e ele me acompanha até entrarmos em casa, me despeço dele e vou para o quarto de mamãe.
Dou três batidas e ela me pede para entrar, vejo a deitada na cama parece que não dorme a semanas e sei que estou parecida com ela.
Ela me olha e sorri fraco, sei que está pensando o mesmo que eu, se meu avô nos visse agora diria que somos idiotas por estar chorando já que agora não se podia fazer mais nada.
Meus olhos se enchem de lágrimas e corro para mamãe, ela me abraça e sinto as lágrimas dela cair sobre o cobertor.
— Xiu... Xiu.... Tudo bem, vai ficar tudo bem, estou aqui por você.\ — Digo a abraçando forte.
---------------*---------------*------------DEIXE SUA ESTRELA
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Após duas semanas depois da morte de meu avô, meu coração se acalmou Justin me ajudou bastante na minha recuperação, estamos mais próximos e sinto algo mudando dentro de mim.
Nesta manhã papai convocou todos da família para uma grande reunião, pedi para que minha vó Fátima cuida-se de Justin para mim já que ele nunca poderia saber dessa parte da minha família.
Estamos na sala de reunião da máfia, eu e os meninos estamos sentados pela sala.
— Deve ser sobre o que?\ — Lorennzo pergunta e coloca seus pés em cima da mesa e os braços atrás da cabeça.
— Deve ser a reposta da liderança da máfia ou sei lá. — Pietro responde com arrogância ao seu lado.
— Se for isso, fiquem tranquilos irei cuidar muito bem disso tudo. — Lorennzo se gaba.
— Como tem tanta certeza que irá ser você? — Falo sentada em sua frente.
— Esmeralda não seja ingênua, o vovô estava treinando todos nós e o único que se saia bem era eu. — Ele fala e todos reviramos os olhos.
— Bem, acho que isso um pouco impossível, mas né... Quem sou eu pra te desiludi. — Dou de ombros.
— Eu tô com fome. — Arthur reclama jogado de ponta cabeça na pequena poltrona próximo as janelas.
— Gente como vocês falam demais, assim acabam me desconcentrando e eu vou perder essa fase. — Davi reclama concentrado em seu celular.
Me levanto e começo a caminhar na sala.
— Bem, eu acho que papai irá falar sim sobre a liderança. — Passo por Davi e pego seu celular fazendo ele perder a fase.
— Ei sua ridícula, me devolve!!\ — ele se irrita e guardo seu celular no meu bolso olho mortalmente pata ele que se cala e continuo a caminhar pela sala
— Porém, também deve se tratar sobre o envelope que vovô me deu! — Passo por Arthur e o empurro da poltrona fazendo ele cair no chão.
— Estúpida. — Ele se levanta e dessa vez se senta na mesa,\ continuo a fazer minha caminhada.
— Aquele envelope deve conter o nome do próximo herdeiro e... — Bato as mãos nas pernas de Lorennzo fazendo ele desequilíbrar e quase cair da cadeira.
— Otária. — Ele reclama e coloca os pés de volta ao chão se equilibrando.
— Algum segredo, aquilo é o testamento de vovô, aquilo deve valer ouro. — Acerto o último tapa na nuca de Pietro.
— Ai!!\ — Ele grita e massagea a nuca. — Porque fez isso?\ — Dou de ombros e paro em frente deles que agora prestam bastante atenção em mim.
— Meninos como vocês sabem a máfia corre perigo, vocês precisam crescer, amadurecer, não são mais crianças essa é uma grande responsabilidade E...Devem agir como adultos isso pode custar vidas. — Sou interrompida pelo restante da família e meus pais.
— E ai meninos curiosos?\ — Tio Diogo cumprimenta os meninos e se senta a mesa.
Todos nos organizamos na mesa.
— Como sabem estamos todos reunidos pois, o nosso querido Manoel se foi, ele nos deixou uma grande tarefa aqui na terra e devemos cumprir a todo custo e não importa a sua decisão, pois ele era muito sábio e sabia muito sobre a vida.
Todos concordamos ele pega o envelope pardo e coloca o sobre a mesa.
— Aqui está o envelope que ele entregou a Esmeralda para que ela pudessse nos trazer e hoje veremos do que se trata. — Ele abre o envelope e coloca em cima da mesa.
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Estou sentada de costas para as outras mesa quando alguém tampa os meus olhos e num movimento rápido trago o braço do indivíduo para frente fazendo seu braço entortar e seu corpo ser trazido para cima da mesa.
- Caralho Esmeralda me solta sou eu!! - Gustavo grita chamando atenção de toda a cafeteria e eu o solto imediatamente.
- Porra Guto nunca mais faça isso, você me assustou!! - Ele massagea o braço.
- Sua louca!! Tinha esquecido que você é pirada. - Ele mostra a língua para mim e eu dou risada.
- Quer que eu faça massagem no seu braço?! - Pergunto segurando a risada.
- Quero que me pague um capuccino e alguns muffins. - Concordo com ele.
- Mas que justo! - Chamo o garçom e faço nossos pedidos.
- Deseja alguma coisa a mais? - O garçon pergunta e nego com a cabeça e ele se retira.
- Hm, sua safadinha. - Gustavo fala rindo.
- O que? - Pergunto, ele revira os olhos.
- Vocês Montenegros não percebem o efeito que causam nas pessoas ou se fazem de idiotas enquanto faz a metade da população se apaixonar? - Ele fala sério e aponta para o garçon que encara nossa mesa.
- Não estou entendo Guto.
- O cara está quase babando por você Esmeralda e você que nem uma mosca morta. - Ele me analisa, seus olhos buscam pelos meus e ele abre a boca diversas vezes. - Ai meu Deus você está gostando de alguém, me conta TU-DO.
- Calado sua borboleta caipira. - Faço cara de brava quando ele grita e chama mais atenção, ele cai na risada.
Mas logo se recompõe e coloca as mãos juntas em cima da mesa e apoia a cabeça e me encara com seus olhos grandes e castanhos.
Gustavo Villas Borges mais conhecido como Guto, meu fiel escudeiro, amigo, irmão, parceiro de todas as minhas enrascadas cresceu e estudou comigo a vida toda.
Nos conhecemos quando tinhamos apenas 3 anos de idade e desde sempre fomos amigos, ele se descobriu homosexual quando entrou no ensino fundamental e com isso sofria diversas agressões sendo elas, físicas, verbais e psicológicas e eu sempre o defendi, me lembro perfeitamente todas as vezes que o protegi de uma surra e ia para diretoria.
Graças a Deus ele nasceu em uma família que o amava muito e acima de tufo aceutavam ele do seu jeitinho, ele era filho único de Tia Cris e Tio Darcy que eram uns amores, eu e ele sempre estávamos juntos e nossa ligação sempre foi muito forte e por isso ele me conhecia melhor que ninguém.
- Vamos Esmeralda, me conta logo qual é o boy da vez? - Ele continuava a me encara.
- Ahh Teddy. - Respiro fundo e o chamo pelo seu apelido na escola. - Sei lá ele é meio complicado. - Desabafo.
- Não me chame de Teddy sua mocreia, então tem um boy me conta tudo vamos logo. - O garçon trás nossos pedidos e desabafo tudo com ele, desde que conheci Justin até o jeito que estavamos indo.
- E então, ele está sendo um princeso pra mim agora, mas não sei é tanta coisa, os problemas de família e a morte de meu avô, ai é tanta coisa. - Deito minha cabeça na mesa.
- Uau... Esse Justin teve ser um gostosão pra você está gamadinha nele. - Ele morde o terceiro muffin.
- Eu não estou gamada nele. - Nego com a cabeça.
- Esmeralda seus olhos não pararam de brilhar enquanto contava sobre ele, ou você é retardada ou se faz porque o menino também está gamado em você. - Ele olha de cara feia pra mim.
- Ai você não entende Guto. - Balanço a cabeça. - Se ele descobri que sou eu a corredora ele me mata e meus irmãos também, fora que estou presa novamente a Itália, terei que voltar a morar aqui.
- Isso é outro problema se declara logo para esse tal de Justin gostosão e quem sabe você conte em sua lua de mel sobre a corredora e façam um sexo gostoso. - Jogo um pedaço do muffin nele.
- Você é nojento Gustavo Villas, vulgo borboleta assanhada. - Ele cai na gargalhada.
- Não jogue comida nas pessoas, Esmeralda Montenegro, vulgo smurf piranhona, coma esse muffin agora. - Ele dá risada e mordo o muffin sujando toda a boca.
- Me beija borboleta monstruosa. - Me levanto com a boca suja e me sento ao seu lado tentando o agarrar.
- Sai, sua coruja atropelada socorro. - Ele me empurra.
- Esmeralda?! - Alguém me chama e sinto calafrios na espinha, reconheço a voz quase que imediatamente e minha postura se torna mais rígida.
- Justin?! O que faz aqui? - Pergunto saindo se cima de meu amigo.
- Achei que precisaria de companhia depois da reunião em família, mas acho que já está bem acompanhada. - Ele lança um olhar mortal para Gustavo que instantaneamente se encolhe no banco.
- Não é o que está pensando, ele é só meu amigo. - Tento explicar.
- Pode continuar o seu "beijo". - Ele sai da cafeteria sem dizer mais nada.
- O que aconteceu aqui? - Pergunto para meu amigo.
- Ele acha que somos sabe...namorados. - Eu concordo com a cabeça.
- Você é GAY.... - grito a última parte.
- Olha aqui sua nanica eu me saio muito bem como hétero apesar de eu ser uma completa borboleta, mas parece que seu namorado não percebeu.
- Ele não é meu namorado, e quem não vê que você é gay?!
- Ele não viu, e ele nem vai ser seu namorado se você não sair agora atrás dele. - Ele me expulsa.
- Eu não vou atrás dele. - Volto a me sentar.
- Esmeralda Montenegro se levanta desse banco agora r carregue sua bunda gorda para fora dessa cafeteria e vá se declarar para aquele homem gostoso se não... Eu mesmo me declararei.
- Você não faria isso... - Encaro ele.
- Quer apostar? Aquele homem é tipo UAU... - olho para a porta da cafeteria e olho para meu amigo. - Vai logo sua peste.
Me levanto decida a ir atrás de Justin e dou uma última mordida no meu muffin, vou caminhando para a porta.
- Mel!! - Olho para meu amigo. - Limpa essa boca toda suja sua Monstra e me conta sobre o sexo gostoso depois. - Ele grita e saio rapidamente da cafeteria vermelha de vergonha.
- Bixa filha da puta!! - Dou risada de meu amigo.
Tenro encontrar Justin pelas calçadas e não o encontro.
Se eu fosse Justin e estive em um país que eu não faço a mínima onde eu estou para onde eu iria?
- Eureka!! - Grito já sabendo onde ele poderia estar....
[...Continua]
----------------------------------------------DEIXE SUA ESTRELINHA
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Todas as vezes que me sentia sem chão eu corria para aquele lugar é como se aquilo tirasse toda minha solidão, tristeza, raiva e outros sentimentos que me fazia querer chorar.
Quando vi Justin sentado em no banco em frente ao lago atrás de casa meu coração se partiu um pouquinho, ele sabia o que aquele lugar significava pra mim e acho que significava o mesmo para ele.
Vou caminhando em sua direção e me sento ao seu lado, seu rosto está sem nenhuma expressão ele olha fixamente para o lago e me ignora completamente.
— Acho que precisamos conversar. — Falo baixinho.
— Não, não precisamos e porque está aqui?\ — Ele me olha friamente e sinto vontade de chorar.
— Esse é o meu lugar, eu que deveria perguntar isso e precisamos sim conversar aquilo que você viu na cafeteria....
— Se quer o lugar pode ficar, mas não vou ficar ouvindo suas explicações sem sentindo, Esmeralda acho que já está bem recuperada do seu luto não precisa mais de mim... — Ele se levanta.
— O que está querendo dizer com isso?\ — Me levanto também.
— Eu vou embora hoje a noite, já comprei minha passagem eu preciso voltar não sou daqui meu lugar é Londres. — Olho para ele sem saber o que falar. — Você é daqui, dá pra ver o quão se sente bem aqui aqui é o seu lugar,\ tem amigos, família, namorado. — Ele enfatiza a última parte.
— Guto não é meu namorado é meu amigo e é gay, você não pode dizer que isso atrapalha a gente.
— Esmeralda não existe "a gente" isso tudo foi criado pela sua cabeça.... — Ele não me olha.
— Justin eu não estou entendendo, aquilo em Londres na sua casa, na casa de seu pai, o que houve no lago...
— Eu tinha recebido uma responsabilidade, eu devia ao seus irmãos e agora minha dívida foi paga. — Ele continua a olhar para o lago.
— Está dizendo que eu era uma dívida?\ — Puxo seu braço para que ele me olhe.
— Sim, ou você acha que eu era o menino bonzinho? Esmeralda eu não sou quem você pensa.
— Você não sabe o que está dizendo... Não sabe de nada que eu penso.
— Esmeralda você é menina para ficar nos fim de semana assistindo filmes, maratonando séries, lendo livros, chocolate quente e etc.... Eu não sou assim, minha coisa é mulher, carros, bebidas, curtição, festas eu não sou pra você.
— Eu não...
— Esmeralda você foi só um passatempo, nada demais hoje eu volto para Londres e espero que possamos ser apenas amigos. — Agora ele me olha.
Meus olhos ardem e eu não consigo entender o porque está me dizendo todas aquelas coisas, a gente parecia estar bem.
— Eu te odeio, quero que saia da minha casa agora e nunca mais volte a falar comigo!!\ — Acerto um tapa na cara dele.
Ele sai me deixando sozinha, realmente aquele lugar era pra deixar minhas tristezas e decepções eu novamente me sentia sozinha.
Sento no banco desolada com aquela conversa sem sentido e me encolho,\ quero chorar, gritar, mas o choro prende em minha garganta e as lágrimas não descem.
Eu não vou deixar esse menino problemático me fazer chorar.
[…]
P. O. V. J. U. S. T. I. N.
Ver Esmeralda naquela situação acabava comigo, meu rosto ardia relembrando do tapa dela que foi bem merecido eu sabia que ela sofreria agora mas quem sabe daqui um tempo saiba que fiz para seu bem.
Deixo a sozinha encolhida no banco e vou para dentro da casa, subo para o quarto que eu hospedava e pego minhas malas e saio da mansão Montenegro.
Pego um táxi direto para o aeroporto e me sinto tentado a voltar e abraçar Esmeralda, mas eu sabia que para sermos felizes eu deveria enfrentar meu passado para ter um futuro.
19:00h
Sentado olhando o telão esperando chamar meu vôo, penso nos meus melhores momentos com Esmeralda, sua teimosia, sua risada, sua personalidade forte, seu jeito único de ser.
Quando me apaixonei por ela?\
— Chamada para o vôo 564, Destino Aeroporto Reuno Unido Capital Londres, passageiros se dirijam.....
Respiro fundo essa era a minha hora olho para trás na esperança de encontrar algo que me prenda nesse país desconhecida, na esperança de encontrar ela.
— Útima chamada para o vôo 564....
Tiro meu celular do bolso e escrevo a última mensagem em solo Italiano.
✉️ CAIXA DE MENSAGEM ✉️Fiz o que me pediu, agora deixe a em paz e vamos resolver isso quando eu chegar ai\ ass: JP.
NP: OK aguardo ansiosamente.
Guardo o celular e embarco no avião, agora irei resolver minha vida.
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DEIXE SEU VOTO
Criem suas paranoias meus amores kkk 🤯🤯🤪
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Não sei quando tempo passou desde que Justin me deixou aqui, mas o entardecer já chegou e o frio aumenta, me encolho ainda mais.
Porque ele me deixou? Esse pensamento não para de se repetir diversas vezes na minha cabeça.
— Esmeralda?!\ — A voz de Lorennzo invade meus ouvidos, sinto seus braços me rodearem. — O que faz aqui? Está congelando.
Ele me pega no colo e me leva para dentro de casa, me carrega até meu quarto, Pietro entra e me vê encolhida e me abraça.
— Aonde você estava?\ Estamos te procurando a horas. — Lorennzo sai do banheiro.
— Estava encolhida lá perto do lago e não quer falar. — Ele explica para Pietro que concorda com a cabeça.
Com certeza já devem saber sobre Justin e nossa discussão.
Lorennzo me pega no coloco e me leva para o banheiro retira minhas roupas e me coloca na banheira, a água está muito gostosa e quente, eles fecham a porta do banheiro me deixando sozinha com meus pensamentos.
Não sei o tempo que passo lá quando sinto a água esfriar me levanto e me troco com as roupas que Lorennzo arrumou, saio do banheiro e meus irmãos ainda estão lá.
Pietro e Lorennzo estão sentados na cama me olhando, me junto a eles que me apertam.
— Venha deixa que eu arrumo seus cabelos. — Pietro pega o pente e desembaraçar meus cabelos azuis.
Depois que ele termina, ele me enrola em um cobertor e deitam um de cada lado.
[...] Não diga uma palavra, Lorennzo vai te comprar um rouxinol, E se esse rouxinol não cantar, Pietro vai te comprar um anel de diamante [...]
Eles cantam a música que minha vó Fátima cantava para meu pai e aquilo acalma meu coração, não vejo a hora que adormeço mas nem me importo estou em casa,\ estou no meu abrigo.
[…]
P. O. V. J. U. S. T. I. N.
Quando o avião pousa no Aeroporto de Londres, me sinto desolado e sozinho novamente aquela sensação de abandono e dessa vez era eu que tinha deixado minha felicidade para trás.
Me arrasto para fora do Aeroporto e peço um táxi, o caminho até a minha casa é torturante e meus olhos ardem, entro em casa e Lewis não está pela primeira vez agradeço eu precisava mesmo ficar sozinho com meus demônios.
Subo para meu quarto e tomo um banho, Droga que merda eu fiz novamente ele me manipulando.
Saio do banho,\ coloco uma troca de roupa e saio do banho indo em direção ao meu quarto, sinto um pressentimento ruim e desço para a cozinha atrás de uma proteção, quando atravesso a cozinha para sala vejo a sombra dele sentado em minha poltrona.
— O que faz aqui? Eu já fiz minha parte, agora faça a sua, suma de uma vez por todas. — Meu tom de voz é frio mas o sangue ferve em minhas veias.
— Abaixa essa faquinha meu irmão, eu só vim te convidar para uma última corrida. — Ele joga um papel na mesa pego o papel e vejo que se trata da grande corrida.
Todos os anos a grande corrida acontecia em algum país, é a maior corrida do mundo porém só 4 corredores disputam esse espetáculo esse ano a corrida iria acontecer aqui mesmo na Itália em uma das pistas mais perigosas, era próximo a um enorme penhasco e construções em ruínas, aquilo ali era morte na certa.
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Oi Xuxus, turubom?
Então, lendo os comentários "MARAVILHOSOS" ( é sério eu amo,meu coração chega a explodir de amor dá vontade de prender vocês em um potinho e guardar pra sempre 💕)\ e vocês só me incentivaram a uma coisa UM CAPÍTULO ENORME ❤️ porque vocês merecem e merecem o melhor, então esperei o momento certo "A GRANDE FESTA", o capítulo será cheio de animação, festança, surpresas, revelações, desentendimentos, acertos e etc....
Porém se eu quero dar o melhor para vocês, infelizmente vocês vão ter que esperar um pouquinho.
O capítulo [99]/ O MELHOR
SAIRÁ NO DOMINGO ISSO MESMO MINHA GENTE NO DOMINGO, AINDA NÃO TENHO UM HORÁRIO ESPECÍFICO.
Então as perguntas é o seguinte:
- Vocês estão gostando?\
- O que acha que vai rolar nessa grande festa?\
- Estão animadxs?
Aguardem e acalmem o coração, vou tentar o meu melhor.
💁🏽\u200d♀️💛
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O capítulo será narrado por diversos personagens, então fiquem ligados nas letras em NEGRITO E MAIÚSCULAS para não perder nenhuma troca de narração.
Espero que gostem. 💛
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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Quando Lorennzo estaciona seu carro saio correndo de dentro dele e me surpreendo aquilo era fantástico.
O lugar era um enorme deserto e a pista de corrida estava repleta de luzes, o percurso era enorme e muito impressionante, no meio da multidão tinha uma grande construção aquilo devia ser aonde acontecia as apostar.
Havia diversos carros um ao lado do outro com os sons ligados no último, apesar da enorme distância eu podia ouvir a batida da música.
Muitas pessoas já estavam bêbedas e jogadas no chão, outras estavam dançando ou se esfregando por todo canto, os meninos me puxam em direção ao galpão e no caminho cumprimentavam um monte de gente.
- Isso aqui está incrível!! - Falo maravilhada quando entro no galpão.
Ele estava dividido em 4 cantos, todos os cantos possuíam um enorme painel e nele o nome dos corredores.
Ao lado leste, o nome de Justin estava escrito néon vermelho "El diablo" na sua foto ele estava dentro de seu carro e ela se mmovimentava mostrando um de seus momentos na pista, no painel também aparecia todas suas vitorias 23 Eram bastante.
Do lado Oeste era o de Lorennzo, seu apelido nas pistas apareciam em letras néon verde "Fúria " em seu telão sua foto aparecia em uma de sua melhor corrida e por fim o número de vitória 23 empate com Justin.
Do lado Sul, as letras em néon piscavam em preto "O desconhecido", nenhuma imagem aparecia e nenhum tipo de vitória. O mascarado.
E por fim o lado Norte, o da corredora nele as letras piscavam em azul e rosa "Kistune", em meu telão aparecia as minhas melhores vitórias e no fim uma enorme Kitsune azul que mostrava as minhas vitórias.
Aquilo me encantou de uma forma, meus olhos chegavam a brilhar.
- Olha o que fizeram para você. - Arthur sussurra em meu ouvido, abro um enorme sorriso.
Aquilo era pra mim.
Lorennzo e Pietro analisavam a festa e até reviraram os olhos quando viram o da Kitsune, aproveito que estão distraídos e pego Arthur pelos braços e saio correndo entre a multidão.
- Aonde está me levando sua louca? - Ele reclama.
- Preciso avisar T. J que "Kitsune" está na área. - Procuro o lugar das apresentações de corredores, deve estar no centro dos painéis.
- Ainda acho uma péssima idéia, quando Lorennzo entrar na corrida Pietro vai prender você no pé dele. - Vejo a mesa de apostas e corro para lá.
- Você é um bobão, vai distrair Pietro até eu voltar, a corrida vai ser fácil e rápido.
- Você está brincando Esmeralda, Lorennzo vai correr que nem louco, Justin nem se fale e aquele "Mascarado", você disse que ele era bom. - Ele fala enquanto caminhamos em direção ao T. J.
- Cala a boca Arthur e vem - Puxo para um lugar mais afastado e jogo a mochila nele.
Pego um amarradinho e amarro meus cabelos em um coque, coloco o boné e a bandana cobrindo o rosto deixando apenas os olhos a vista.
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Meus olhos estão tão abertos e sinto que vão sair da minha cara.
Wtf? O que está acontecendo aqui?
- E-u nã-o enten-do. - Falo olhando para ele e para trás em direção aos carros.
- Justin nunca fala muito de mim para as pessoas, nossa história é um pouco que complicada para cérebros pequenos. - Ele dá risada.
Meu cérebro começa a trabalhar em diversas teorias, são tantas que eu já não sei qual pode ser verdade e qual é totalmente minha imaginação.
Ele acelera ainda mais o carro e parece estar perdido no enorme deserto, sem ter saída ele começa a fazer voltas com o carro no mesmo lugar fazendo com que uma enorme cortina de poeira se levante e assim quando já não dá pra enxergar nada ele acelera o carro em uma direção, fazendo com que os meninos percam ele de vista.
- Quando meus pais se conheceram, Elizabeth já sabia que Pablo meu pai já era casado, porém mesmo assim a burra se apaixonou por ele pouco tempo depois Puft, Grávida e de gêmeos e sua outra mulher também estava grávida então lá foi ele convencer a pobre burra apaixonada a esconder seu romance e sua gravidez.
Ele começa a contar e eu presto bastante atenção.
- Alguns anos depois, ela percebeu que seu grande amado não seria o pai das suas crianças e muito menos o amor da sua vida e resolveu revelar tudo para a outra corna, o que houve? Uma imensa confusão a outra entrou em depressão, quase se matou e tudo de um pouco, Pablo sem nenhuma pouca vergonha na cara ameaçou Elizabeth de arrancar seus filhos se ela não desaparecesse e ela com medo sumiu.
- Justin me disse que ele arrancou ele da sua mãe! - Consigo falar relembrando nossa conversa na casa da mãe dele.
- Sim, quando completamos 10 anos, antes disso viviam só nos três estudávamos em uma escola próxima de casa, tinhamos amigos, viviam em uma cidade maravilhosa eu e Justin eramos inseparáveis e criamos o maior vínculo de gêmeos já existente, onde um ia e o outro acompanhava prometemos um ao outro nunca deixar a familia de lado não abandonar e nem trair, isso durou por um tempo.
Ele estaciona o carro no meio do nada e olha no fundo dos meus olhos, sinto meu corpo se arrepiar por completo.
- Até meu pai fazer a cabeça dele e nos separar, Pablo levou ele para a cidade grande e ele se encantou, se perdeu...se tornou alguém que eu não reconhecia mais, aos 16 anos ele bebia, fumava, saia de casa e ficava dias sem voltar, já não ia mais me visitar, nem a minha mãe que entrou em uma forte depressão, eu cuidei dela sozinho e enquanto Justin se divertia com sua nova familia, amigos, irmão.
- Max?
- Sim, esse palhaço mesmo ele tentou roubar meu irmão de mim, tive que fazer algo para separá-los aproveitei minha idêntica aparência com Justin e me passei por eles diversas vezes, aproveitei que ele não tinha uma fama boa e peguei a namorada de Max, ele ficou doido e se vingou de Justin.
- Foi você...você é doente. - Falo enjoada.
- Eu queria minha família de volta, faria de tudo, porém de vez de Justin voltar para casa a vagabunda da irmã adotiva de Nathanael consolou ele e logo começaram a namorar, tive que novamente tramar um novo plano.
- Marcela? - pergunto.
- Sim, ela só queria usar Justin para fazer ciúmes no irmão.
- Quê?
- A vagabunda era afim de Nathanael, quando ela descobriu sobre mim já não precisava de Justin então se juntamos e colocamos meu novo plano em ação, Justin ia pegar Nathanael aos beijos com a irmã adotiva na sala de ciências biológicas, mas parece que as coisas não sairam tão bem quanto eu imaginei.... - Ele aponta para a parte deformada de seu rosto.
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Chegamos novamente ao galpão e vejo T. J extremamente eufórico, ele corre em direção a mim e os meninos.
— Aonde é que vocês estavam?\ Cadê o Justin?... E o restante dos corredores?\ — Ele fala para os meninos.
— Ei calma, houve um problema mas já foi resolvido, Justin daqui a pouco estará aqui e tenho certeza que o corredor "desconhecido" também estará. — Lorennzo explica.
— Sim, mas e a Kitsune?\ — Dessa vez ele disfarça mas me olha.
— Bem dessa não sabemos, ela já chegou? — Lorennzo perguntam.
— Sim...— Arregalos os olhos — Na verdade não, achei que tinham visto ela.
— Não vimos e espero que ela não venha. — Pietro dá de ombros e recebe um soco de T. J.
— Ela é o foco dessa corrida, minhas apostas maiores são com ela, então se ela não aparecer eu vou perder muita grana e ai sim ela não vai mais aparecer. — Ele joga a indireta e recebo.
Agora eu realmente preciso correr....
— Então boa sorte, até agora não vi nenhuma movimentação.
Escuto\ um barulho de carro e a multidão se afasta deixando dois carros entrarem no galpão.
Justin e Noah....
É tão engraçado pensar em dois Justin, agora muita coisa faz sentido na minha cabeça como as fotos duplas na casa da mãe de Justin, ou como "Justin" entregou o carro do porteiro, ou aquela vez que ele estava procurando uma carta, eu me sentindo sendo vigiada...
ele era meu "ajudante" por isso Justin tinha certeza que a corredora havia ajuda, mas Noah me entregou para Nathanael e Lewis,\ eu precisava saber se ele tinha contado algo para Justin.
Justin sai do carro e quando nossos olhares se encontram sinto a eletricidade pelo corpo todo, como ele poderia fazer isso?
Ele vai em direção aos meninos e os chamam para conversar, fico com Arthur e Noah se aproxima com sua mascara cubrindo metade do rosto.
— Porque anda com essa máscara? — Arthur pergunta.
— Sou uma pessoa muito vaidosa e isso mexe com minha auto-estima, melhor que essas horrosas queimaduras e cicatrizes é essa máscara de silicone. — Ele explica.
— Noah? — Chamo ele.
— Sim?\ — Ele me olha e sinto arrepios horriveis, ele olha para baixo e abre um sorriso. — Me desculpe deve ser estranho me olhar.
— É, você é igual Justin, mas sinto o oposto quando olho para você,\ enfim posso te perguntar uma coisa?\ — Olho para trás e vejo se os meninos estão me observando ou escutando.
— Sobre a kitsune?\ Quer saber se contei a Justin?\ — Balanço a cabeça concordando. — Fique tranquila, sei que não deve confiar em mim, mas só contei para Nathanael e Lewis porque...bem eu nem sei porque, mas acho que isso você é quem deve contar.
Concordo com ele e os meninos se aproximam.
— Bom, os três corredores estão aqui, falta a corredora e ela não está a corrida vai ter que começar com ela ou sem. — Justin fala.
Arthur e Noah me olham e sei que me incentivam a contar, porém meus irmãos pirariam ali mesmo e era até capaz de me deportarem para a Itália agora mesmo. Eu iria ter que esperar.
— Vamos nos aquecer, talvez ela chegue ou talvez esteja com medo de perder. — Lorennzo provoca e meu sangue ferve.
— Bem eu vou ao banheiro enquanto isso, não quero perder essa corrida por NADA. — Digo e começo a caminhar para o banheiro.
— Eu vou com você. — Pietro fala.
— Que?? Pra quê? — Pergunto e pareço assustada, mas me recomponho.
— Aqui está cheio, se você se perder pelo menos estará comigo. — Sem eu ter tempo de ir contra ele me arrasta e vamos em direção ao banheiro.
Entramos no banheiro e vou para a última cabine, vejo que ele fica na porta do lado de fora, ligo para T. J. que me atende super rápido e extremamente eufórico.
📞 T. J 📞
— Cadê você? — Ele grita do outro lado da linha.
— Calma, eu estou presa no banheiro. — Sussuro.
— Que?\ Como assim?\ — Ele pergunta.
— Pietro ele está comigo aqui e não tem como eu sair, ele irá me ver e eu serei deportada para a Itália se isso acontecer. — Explico
— Bem deixe me ver o que posso fazer, na última cabine a uma pequena janela de ventilação, você deve passar em 5 minutos eu passo com seu carro. — Ele fala e desliga.
[…]
Olho para cima e realmente vejo a janela de ventilação, subo na privada e puxa a grade da pequena janela que está enferrujada.
— Esmeralda?! — Pietro me chama e meu sangue gela, coloco a garde de volta e desço da privada me sentando.
— Oi? — Respondo.
— Você está demorando demais, vamos perder toda a corrida. — Vejo seus pés em frente a cabine.
— Bem, eu não tenho culpa do meu estômago, pode esperar um pouco mais? — escuto ele bufar e voltar a sair do banheiro.
Espero alguns segundos e volto a subir na privada, tiro a grade e pulo tentando me agarrar a algo para sair.
Acabo conseguindo e vejo meu carro vindo, me esforço um pouco e salto para fora da janela. T. J aparecer e sorri.
— VAMOS PRINCESA VOCÊ PRECISA GANHAR UMA CORRIDA. — Ele joga minha bolsa e pego minha máscara e o boné.
— Esmeralda?! — Pietro aparece em frente ao carro. — O que está fazendo?!
Ele me analisa dos pés a cabeça e seus olhos se arregalam sinto sua raiva subir e logo sumir?\
Ele caminha em minha direção e espanta T. J.\ do carro colocando ele para o banco de trás ele se posiciona no banco do passageiro e me olha com um sorriso.
— Vamos?\ O que está esperando?\ — Sinto meu coração se encher de alegria.
Sei que mais tarde vou escutar muito porém queria curtir aquele momento.
Entro no carro e jogo minha bolsa pra trás, acelero o carro para a linha de partida levo T.J para seu lugar de aposta e posiciona meu carro na linha de partida junto com os outros três corredores.
Atrás dos vidros fechados vejo Justin e Lorennzo encarar meu carro, Noah sorri e pisca para mim.
Vejo Arthur, Lewis e Nathanael animados, Lewis, com sua câmera em mãos esperando a corrida começar.
Respiro fundo a loira chega sua roupa vulgar, seu batom vermelho, seus saltos pretos, cabelos jogados ao vento e a bandeira xadrez em mãos, ela a levanta para cima sorri para os corredores.
Olha para T. J que acena com a cabeça e lá vamos nós.
Ela sacode a bandeira no alto, a buzina é acionada e os carros soltam o pé do freio e pisam no acelerados.
A corrida começou...
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Eu estava realmente muito empolgada, acelerei sem pensar duas vezes os primeiros 3Km eram os mais tranquilos, sem nenhum tipo de obstáculos ou curvas perigosas.
- OK, a primeira cor é Azul, são as curvas mais perigosas, estreitas e perfeitas para causar um acidente. - Pietro começa a falar ao meu lado.
- Oi? - Olho para ele que está concentrado na pista.
- Cada cor significa um obstáculos, cuidado com as curvas elas podem parecer fáceis, pisa no freio e gira o volate por completo. - Sigo suas instruções e cada curva faço com perfeição.
Logo em seguida, Justin, Lorennzo e Noah, eu tinha ganhado uma certa vantagem a frente deles.
- Próxima cor vermelha fogo, arcos de fogos são colocados você vai precisar acelerar e não pode tirar o pé, esquece do freio.
- Que? Arco fogo? O que esse povo tem na cabeça. - exclamo e ele dá risada.
- Vamos sei que consegue. - Ele abre um sorriso e me passa total confiança.
Vejo os arcos de fogo se aproximar e prendo a respiração, piso no acelerador e o carro vai com toda a força para frente passando por exatamente 2 acors de fogo e assim por mais 3 vezes.
- Caralho!! Isso dá medo. - Olho para trás e por um minuto de distração Justin passa na mina frente.
- Sem distração Esmeralda, Acelera. - Ele exclama irritado.
- Calma campeão sou a Kitsune. - Solto o noz e acelero.
160 Km
180 Km
200 Km
Meu sorriso do gato de Alice aparece estou a poucos centímetros dele.
- Cor verde Vento, a grandes ciclones de vento a frente eles fazem com que toda a areia do Deserto atrapalhe os corredores, cuidado. - ele avisa e eu concordo.
Olho pelo retrovisor e vejo Lorennzo acelerar, Naoh perdia a corrida.
Acelero ficando lado a lado com Justin, eramos competidores da mesma altura sabia que ele estava dando o melhor dele e ele reakemnte queria ganhara aquela corrida.
Após alguns segundos uma enorme ventania começou embarcando totalmente minha visão da pista, não deixei de acelerar.
- Calma e muito cuidado, tem obstaculos coloridos pela ventania fica atentada. - Pietro avisa e concordo.
Não conseguia enxerna nada além do poeira e pequenos ciclones, quando de repente um cone verde néon enorme surge em minha frente e por pouco nao bato de frente com ele.
- Eu disse cuidado!!! - Pietro reclama.
- OK, OK, OK. - Ecclamo e continuo acelera.
Nos próximos 5Km a diversos cones brilhantes, a dificuldade é enorme em não bater e continuar acelerando, após mais alguns cones consigo ver a saida e acelero, depois que saio daquela ventania meus vidros estão totalmente sujos e ligo o parabrisam
- Ok, qual é o próximo obstáculo? - Pergunto e ele não responde.
Olho para ele que parece aflito e não me olha nos olhos.
- Pietro fala log, qual é? - Bato as mãos no volante e parece que ele volta a terra.
- O último obstáculo é a rampa da morte... - Ele fala baixinho.
- Continua Pietro...
- A rampa da morte se resume a um enorme túnel com diveraoa obstaculos, onde você tem que ter muito cuidado e ficar atenta, porém no final dela a uma imensa rampa que atravessa um enorme penhasco, porém a uma certa velocidade que você tem que atingir se não....
- Se não....
- Três opções, primeira você atinge a velocidade certa e o carro derrapa pelo outro lado perfeitamente não danificando o carro, segunda você consegue atravessar porém o carro sofre danos que talvez te impeçam de terminar a corrida e terceiro.... - Ele para e me olha.
Seu olhar é de pura aflição e medo e sei que sente por mim, por nós.
- A terceira opção é você não conseguir alcançar a velocidade certa, não pegar o impulso e o carro cair no penhasco, causando a morte e a destruição do carro e de seu condutor.
- Ou seja, eu preciso conseguir a primeira opção se não paramos na última? - Pergunto e vejo o começo do túnel.
- Sim, mas você é uma ótima corredora, seu carro é potente e eu sei que você consegue eu te ajudo, vamos conseguir. - Ele não me parece confiante.
- Depende Pietro, dentro desse túnel você disse que tem obstáculos se eu baixar a velocidade não conseguirem atingir uma ala velocidade tão rapidamente, usei quase todo meu noz lá atrás, talvez eu devesse desistir. - Começo a desacelera o carro.
- Não! Estamos aqui para conseguir, somos Montenegros e não desistiremos nunca. - Ele coloca a mão em minha coxa e aperta.
Seu olhar me passa medo, aflição, mas também me passa amor e confiança não sei como pode ser possível mas, era isso que a família Montenegro causava nas pessoas. Total confusão de sentimentos.
Olho para frente e seguro firmamente meu volante, eu sou uma Montenegro e eu conseguirei.
Olho pelo retrovisor e vejo Justin, Lorennzo e Noah, eles estão igualmente juntos, era até difícil saber quem estava a frente.
Acelero o carro e entro no túnel, a escuridão me toma e eu ligo os faróis no último, tudo me parece normal até as rodas do carro emperrarem.
- Qual é? - Acelero.
- O que foi? - Pietro pergunta.
- Eu não sei emperrou. - Acelero e nada do carro sair do lugar.
Justin e Lorennzo passa em minha frente e frustada bato no volante, vejo Noah me alcançar e parar ao meu lado.
Ele abaixa o vidro e grita.
- O que houve? - Abaixo o vidro e vejo seu olhar preocupado.
Em minha cabeça, vejo o rosto sequelado de Justin e meu coração se parte fazendo com que um nó se forme em minha garganta, mas seu olhar sóbrio faz com que essa sensação se vá em poucos segundos.
- Eu não sei, algo está emperrando o meu carro.
- Use o nitro do seu carro, assim será mais fácil. - Ele dá a dica e olho para o painel.
- Não dá, não terei nada para pular o penhasco. - Ele me olha aflito e sobe o vidro do carro, avança com ele e quando penso que vai embora ele para em minha frente e desce do carro.
Com uma corda na mão ele se abaixa de frente ao meu carro.
- O que está fazendo? - apergunto colocando a cabeça para fora do carro.
- Estou te ajudando. - Ele vai até o seu carro e amarra a outra ponta da corda.
Eles entra em seu carro e liga o acelerando, em poucos minutos meu carto está pra fora da poça de lama, psico o farol em forma de agradecimento e ele avança a corrida.
- Realmente ele não é Justin, talvez seja melhor que Justin. - Pietro comenta.
- Eu não sei, ele não se pareceu nada legal para mim da última vez que nós vimos quando ele era o "Desconhecido", ainda sinto algo ruim ao ver o rosto dele.
- É, ele é estranho, ams pelo menos nos ajudou. - Concordo com ele e acelero o carro.
Eu ainda não perdi essa corrida.
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DEIXE SEU ESTRELINHA
Desculpe galera, realmente estou em momentos de pura falta de imaginação, criatividade e altos níveis de desespero me perdoem mesmo
PROMETO QUE O PRÓXIMOS CAP NÃO DEMORARA MENOS QUE 3 DIAS PARA SAIR.
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Acelero o carro e consigo ver os menibos de longe, alguns obstáculos aparecem no caminho mas nada de que eu não estaria acostumada, em pouco tempo consigo alcançar Noah e ele pisca os faróis.
Ele não parecia tão afim de ganhar aquela corrida.
Ele nem sequer estava acelerando o carro.
Passo em sua frente e fico a poucos km dos meninos, o fim do túnel se aproxima e parece que meu estômago se embrulha, aperto mais o volante e sinto a mão de Pietro em minha perna.
— Você consegue!! — Ele diz e concordo.
Vejo os meninos acelerando, Justin sumiu primeiro, depois Lorennzo, meu sangue gelou e eu avancei.
A rampa era enorme, acelerei meu carro ainda mais, o nitro deveria ser usar quando eu estivesse no fim dela para dar impulso ao carro.
Eu não sabia se o que eu tinha era suficiente, estava torcendo para ser, perto do fim acionei o Nitro e tudo ocorreu em câmera lenta.
[NARRADORA)]
Esmeralda saltava o penhasco da morte, seu pé precionava o acelerador e seu carro voou no ar, aquele penhascoera enorme e ela não tomha certeza que conseguiria.
Seu sangue corria lentamente pelas veias, seu cérebro não parava um segundo de pensar em diversas outras maneiras de escapar daquela situação ela não sentia mais seus braços e nem suas pernas.
No carro de Justin ele acabava de derrapar o carro, seu carro não tinha sofrido nenhum dano e isso o deixava na frente de todos, olhando pelo retrovisor observa que logo atrás o de Lorennzo aparecia no ar o carto tinha uma certa velocidade assim que ele bate no chão, Lorennzo acelera não parecia ter sofrido grande danos, já o carro da Kitsune parecia devagar, e ele vinha meio desgovernado assim que o carro chega no chão\ o impacto é grande e o carro perde total controle rodopiando várias e varias vezes na pista.
Justin sente um aperto em seu peito e uma imensa falta de ar, ele para seu carro e logo o de Lorennzo também, eles descem do carro.
— Será que ela está bem?\ — Lorennzo pergunta para Justin que de longe observa o carro capotado.
Eles observam o quarto carro de Noah que atravessa a ponte e avança em direção a eles freando bruscamente em frente deles.
—O que estão fazendo parados? Temos que ajudar eles... — Noah grita de dentro do carro.
— Eles quem?\ — Lorennzo pergunta.
E antes mesmo que ele saiba a resposta, seu coração falha uma batida.
—Sei que não sou eu quem teve dar essa notícia, mas seus irmãos estão dentro daquele car... — Noah não consegue terminar a frase.
Lorennzo desesperado emtra em seu carro as pressas e atrevessa todo aquele deserto em segundos, ele para seu carro a uma certa distancia e percebe que sai fumaça de dentro do carro, o óleo está fazendo, ele se aproxima do carro e a primeira pessoa que ele vê é seu irmão Pietro.
Desesperado com a cena, ele tenta tirar o cinto se segurança de seu irmão.
— Ajuda ela...deixa que eu me viro. — Pietro sussurra e aponta para Esmeralda que está desmaiada.
— Mas que merda vocês se meteram? — Lorennzo fala correndo do outro lado do carro, Justin chega em minutos e ajuda Lorennzo a retirar Esmeralda do carro. —Esmeralda?\ — Lorennzo dá pequenos tapinhas no rosto de sua irmã. — Caralho Esmeralda, acorda.
Em completo terror em ver sua irmã toda suja de sangue e apagada ele trava, seus braços não se mexem e sua cabeça está uma completa confusão.
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P. O. V. L. O. R. E. N. N. Z. O
Aquela espera estava me agonizando, já fazia 2 horas que meus irmãos estavam presos em salas de\ cirurgias e ninguém nem sequer havia dado a importância de me avisar algo.
Estou enlouquecendo, não liguei para meus pais mesmo sabendo que já deveria ter feito, estava adiando minha morte certa.
Ando de um lado para outro, em círculos puxando os cabelos, aos poucos\ ficando paranóico.
E se dar tudo errado...
E se eles sofrerem algum trauma...
Ou tiverem alguma sequela....
Ou até mesmo....
Meu Deus Lorennzo pare de pensar.
Me repreendo, tudo vai dar certo, eu sei disso.
Escuto um barulho de porta e um médico sai da sala, como um leão faminto avanço na minha presa procurando informação que alimentasse meu estado de espírito atormentado.
— Eles estão bem Doutor? — Assustado com meu tom de voz, ele se recompõe e toma sua postura de médico.
— Ainda é muito cedo para dizer, eles acabaram de passar por uma cirurgia no momento estão em descanso absoluto. — Ele diz me frustrando.
— E sabe quanto tempo levará para eles acordarem ? — Justin que eu nem sabia que ainda estava ali pergunta.
— Em média? 6 horas, eles precisam descansar bateram o carro com muita força\ capotaram muitas vezes e inalaram muita fumaça além do nitro que o carro continha, precisamos esperar para verificar que não sofreram nenhum tipo de dano irreparável.
— Puta merda!! — Chuto a cadeira.
— Calma Lorennzo!! — Justin exclama e me viro\ furioso.
— Não me peça calma, não é seus irmãos que estão naquela sala por incompetência sua, não me peça calma se não sabe a sensação de estar perdendo uma grande parte sua. — Ele me olha e abaixa a cabeça.
Sei que estou sendo malvado, mas eram meus irmãos que estavam presos em salas naquele maldito hospital.
— Você deverá chamar seus pais... — ao médico começa.
— Não Doutor, eu sou responsável por eles. — Falo.
— Nesses casos somente seus pais poderão retira-los daqui. — Dito isso ele se retira.
— Não tem como correr vou ter que ligar para meus pais. — Pego meu celular e saio do hospital.
[...]
P. O. V. J. U. S. T. I. N.
Lorennzo estava sendo um cretino, mas eu o entendia seus irmãos estavam correndo um grande risco e ele não sabia como falar para os pais.
Quando ele sai para falar com seus pais deixo meu corpo cair na cadeira e o cansaço me toma.
— Você mudou... — Noah senta do meu lado.
Era estranho ficar frente a frente com ele novamente no meio de todos, ele sempre acostumado aparecer se escondendo por conta
— Como? — Pergunto.
— Você mudou desde a última vez que nos vimos, digo a um ano atrás naquele acidente.
— É eu mudei, era outra pessoa. — à para\ rela em meu ombro.
— Sabe...ja que estamos aqui poderiamos conversar certo?\ — Concordo com a cabeça.\ — Sei que é muito cedo falar disso e logo agora, mas eu estava pensando em voltar pra casa da mãe.
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[…Você acha que ela vai sair dessa sem nenhum problema mental?...— Não tenho tanta certeza a pancada foi realmente forte.... — Isso é o tudo culpa sua... — Minha? Porque tudo é culpa minha? — Sua irmã precisa de você e você foi incapaz de ajudar ela... — E ele que estava no carro junto com ela?... — Quem mostrou esse mundo a ela não foi ele.... — Eu desisto,\ pode jogar a culpa em mim sempre foi assim mesmo.
Um barulho de porta é escutado
— Vocês não conseguem mesmo ficar um dia sem brigar, fora que não respeitam ela.
Outro barulho de porta…]
P. O. V. E. S. M. E. R. A. L. D. A.
Assim que as vozes param escuto um suspiro, alguém mexe em meus cabelos e sinto algo pingar em minha mão.
— Ei, você poderia abrir seus olhinhos né já está me batendo uma saudade dos seus olhos e da sua voz, ultimamente todo mundo anda meio estressado quer dizer desde do acidente mas eu sei eu tenho fé você vai acordar, eu só... — Reconheço a voz de Pietro, sinto outra lágrima a cama se mexe seus braços me rodeam. — Só estou com saudades da minha irmã. — Um beijo é depositado em minha testa e novamente a cama se mexe.
Quero dizer algo, dizer que estou bem e que não precisam brigar mas sinto\ dor por todo o meu corpo e minha cabeça está explodindo e latejando só de pensar a dor me invade.
Levanto a mão e toco em seu corpo e ela cai ao lado.
— Esmeralda? — Sua voz me chama.
Tento mexer novamente mas parece que tem espinhos no lugar de minhas veias e a cada movimento parece me rasgar.
— E-eu vou chamar os médicos!!\ — A porta bate e tudo se silencia.
Logo ela é aberta novamente e vários passos são ouvidos, pessoas tocam no meu corpo e me chamam tento responder mas nada acontece.
[…]
Abro meus olhos uma claridade invade minha vista e fecho os olhos, meu Deus como dói meu corpo.
Abro novamente e dessa vez me acostumo vejo meu braços todo furado e vários fios o atravessa ligado as máquinas, observo a sala imensa e branca o cheiro de hospital me faz querer vomitar.
Uma mesinha ao meu lado está e feita de flores, balões e diversos ursos, há um grande cartaz escrito "Volta logo Esmeralda nós te amamos" e pela letra desengonçada vejo que foi Arthur.
No fundo da sala deitado em uma poltrona Justin, seu rosto está bem sereno e respira lentamente uma onda de adrenalina invade meu corpo e me levanto da cama me aproximando dele.
O chão está gelado e arrepios são distribuídos por toda a extensão do meu corpo, fico tão próxima dele que sinto sua respiração em minha bochecha, observo seu rosto e ele parece ter envelhecido 10 anos.
Sua pele está mais pálida e sua barba está por fazer, a imensas e profundas olheiras embaixo de seus olhos e seu cabelo está enorme.
Por quanto tempo eu estou apagada?
Algo dentro dentro de mim me pede para tocar em seu rosto, tocar sua bochecha e descer pelo seus lábios, levanto a mão para tocar em seu rosto quando escuto a porta sendo aberta.
Me recomponho em meu lugar e vejo que se trata de Pietro com dois copos de café em mãos, ele me olha interrogativo mas logo abre um sorriso.
— ESMERALDAA!!\ —Ele grita e Justin se levanta rapidamente.
Devido nossa aproximidade ele acaba me empurrando e por falta de equilibrio eu vou ao chão.
— Ai caralho!!\ — Falo quando minha bunda se choca contra o chão.
— Me desculpe!\ — Justin me dá a mão e me puxa.
— Não tudo bem, como você está? — Pergunto dando alguns tapinhas em minha camisola cafona e voltando para a cama.
— Bem eu diria,\ agora, bem se me der licença.\ — Ele pega o copo de café das mãos de Pietro e sai do quarto sem sequer me olhar nos olhos. Direcionou meu olhar para Pietro.
— O que houve aqui?\ Porque ele está estranho? — Pergunto.
— Também não sei acheu estranho a atitude dele ele pediu o café e nem agradeceu mal educado, agora espere aqui vou chamar um médico.\ — Ele também sai do quarto.
[…]
[…— Eu acho melhor assim... — E se ela perguntar? O que vocês diriam? — A gente inventa algo, você e ela já estavam brigados é só continuar a ignorar ela que tudo ficará bem. — Eu não posso fazer isso, gosto muito dela e eu irei machucar ela assim. — Você só a estará ajudando ela, ela precisa seguir o destino dela, ela tem um compromisso na Itália e você não faz parte. — E-eu não sei, eu preciso pensar ela é importante para mim. — Tão importante ao ponto de você a deixá-la ou pretende prender ela a você e estragar o resto da vida dela? Ela não é daqui a vida dela é a Itália e vocês sabem não são compatíveis nunca dariam certo. — Okay, eu irei pensar. — Pense bem, e preciso da resposta o mais rápido possível ela já deu sinal que irá acordar.
[…]
P. O. V. J. U. S. T. I. N.
[…A cena novamente se repete eu estou de frente a grande rampa da morte meu carro acabou de saltar estou deslizando pela terra freio o carro e pelo retrovisor vejo ela salta,\ o salto parece que vai muito bem consigo ver seu rosto sorridente.
Mas assim que ele bate no chão se explode por completo, meu coração se aperta me falta o ar, sinto minha perna apertar o acelerador eu até tento pisar no freio mas não sou eu que controla o carro e cada vez mais eu fico distante dela, o fogo consome o carro.
Logo eu atravesso a linha de chegada a multidão delira e grita meu nome, estou desesperado desço do carro e corro sem rumo vejo uma ambulância vir em minha direção ela para e corro para trás dela quando as portas se abrem ali não está ninguém, estou confuso.
— ESMERALDAAAA!!\ — Grito chamando-a.
[…]
Levanto sobressalto e bato em algo fazendo isso ir ao chão, vejo que não estou no deserto mas sim no quarto do hospital de Esmeralda, assustado olho para quem eu derrubei e vejo a própria jogada.
— Me desculpe!!\ — Ofereço minha mão e a puxo, sinto a energia passando pelos corpos.
— Não tudo bem, como você está? — Ela sorri, bate em sua camisola e volta para cama.
— Bem eu diria,\ agora, bem se me der licença.\ — Digo rapidamente e vou em direção a Pietro pego o copoe saio correndo do quarto.
O que raios ela estava fazendo tão próxima de mim?
Meu coração está a mil e parece que vou ter um ataque cardíaco, ver seu sorriso, seus olhos, sua voz, está tão perto dela me faz querer quebrar a promessa desistir de tudo, ir atrás dela porém eu não posso é para o bem dela.
------------------------------------------------------------DEIXE SUA ESTRELINHA
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P. O. V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Após os médicos me examinaremos da cabeça aos pés, eles respondem algumas de minhas perguntas.
Fiquei desapagada por quase 2 mês e meio e eu tinha muita probabilidade de ter sofrido algum dano cerebral, por isso o tanto de exame que fui submetida a fazer, eu não tinha perdido muita coisa mas parecia estar apagada a anos.
Quando volto ao quarto toda a minha família está no quarto e quando digo todo mundo quero dizer TODO MUNDO.
— O que estão fazendo aqui? — Pergunto assustada.
— Viemos ver se está bem!\ — Tia Millena avança em mim sorrindo.
— Você está bem? Está sentindo algo? Quer comer algo? Beber? — Mamãe começa a perguntar e me levar para a cama.
— Estou sim mamãe, só precisava de um descanso agora estou novinha em folha. — Falo já deitada.
— Pôs bem... — Ela me acerta um tapa. — Nunca mais faça nada perigoso assim, você quase me matou de susto sua filha de uma mãe. — Logo ela me abraça. — Eu achei que ia te perder, eu te amo minha menina.
Retribuo o abraço e ficamos todos conversando, mas logo depois uma enfermeira expulsa todos do quarto para o meu descanso.
— Poxa, ela ficou quase dois meses descansando e ainda precisa demais? — Arthur brinca e a enfermeira revira os olhos expulsando ele.
Ajeito minha cama enquanto a enfermeira fecha aa cortinas, ela me dá um remédio para o sono e depois peço para que apague a luz e feche a porta.
Minha vista vai embaçando e se fechando, vejo apenas olhso verdes me encarando triste e desamparados.
[…]
Quando acordo o quarto está todo escuro, apenas meu abajur está acesso alguém está sentado na cadeira e está bem acordado.
A pessoa se levanta e caminha lentamente em minha direção, conheço a silhueta de longe mas o rosto que surge na luz não me trás alegria.
— O que está fazendo aqui Noah? — Pergunto e me ajeito na cama.
— Vim fazer um pedido. — Ele fala com a voz fraca.
— O que quer? — Pergunto curiosa.
— Desiste do Justin. — Ele fala simplesmente e fico de boca aberta.
— Que? Acho que não entendi.
— Isso mesmo que entendeu, desiste do Justin não vá atrás dele você tem uma vida na Itália, você tem uma máfia para comandar...
— Como você...
— Eu sei de muita coisa Esmeralda, então eu te peço deixe ele ir não o decepcione você não é o que ele pensa, não o coloque no meio dos seus problemas, pelo menos uma vez na vida meu irmão merece uma vida tranquila eu só te peço isso... Por favor. — Ele se aproxima de mim.
— Se afasta!!\ Eu não posso fazer isso, eu deixei ele ir na primeira vez lá na Itália, não vou fazer de novo. — Falo.
— Você será uma mafiosa, ele é apenas uma pessoa normal deixe de ser egoísta você conhece a história de seus pais, ele merece alguém sem esse peso nas costas, sem essa responsabilidade, não o traga pra sua vida perturbada, você pode tentar esconder das pessoas mas a mim você não engana — Ele se aproxima mais de mim. — Você não veio para Londres para fazer faculdade, você veio pra fugir da sua família, dessa pressão e agora quer arrastar meu irmão.
— Não...eu...
— Você será egoísta ao ponto de fazer ele passar o resto da vida dele se escondendo por sua causa? Será?
— Sai daqui, AGORA!!! — Ele concorda com a cabeça.
— Pensa no que eu disse. — Então ele sai do quarto e me deixa reflexiva sobre minha vida.
Penso no que ele falou e meu coração se aperta, minha mãe sempre reclamava o quanto era triste a vida do meu pai antes dele desistir da máfia e passar todo o controle para meu avô.
Eu poderia desistir da máfia, viver uma vida tranquila e sem ter que me esconder das pessoas.
Mas eu decepcionaria minha família, uma nação, eu poderia com a mnha desistência provocar conflitos entre os países aliados e até a mesmo os termos inimigos, será que eu seria egoísta a esse ponto?
Chego a minha conclusão, eu não poderia ser egoísta a esse ponto.
[…]
Estou a muito tempo deitada e resolvo andar, saio do meu quarto e começo a passear pelo hospital passo por diversas salas e acabo parando em uma ala infantil observo as crianças brincarem entre si.
Continuo a caminhar e acabo parando no terraço do hospital, a passagem de tirar o ar, a lua cheia brilhava e em volta milhares de estrela, a brisa suave,\ tudo em volta tornava aquele lugar lindo.
— O lugar é incrível né?\ — Me virei e vi Justin.
— O que faz aqui?
— Apreciando a vista ou não pode mais? — Ele ergue a sombrancelha e sorri.
— Não, eu digo ainda faz aqui no hospital? você está me ignorando desde que acordei, achei que já tinha ido embora. — Ele fränze a testa.
— Acha que estou te ignorando? Só estava deixando você ter um espaço, um ar, com toda a sua família ai achei que não iria querer ter mais gente em cima. — Ele se explica.
— Pois bem, achou errado, eu precisava de você. — Abaixo a cabeça.
— Okay, agora estou aqui e temos... — Ele olha no celular. — 12 horas..
— Para quê? — Pergunto.
— Sem perguntas Montenegro, só venha. — ele me puxa pelos braços e descemos as escadas.
Ele para no começo da escada e descobre uma bolsa.
— Você vai precisar disso. — Ele tira uma roupa de enfermeira.
— Quê? — Olho para as roupas ele dá risada.
— Não temos tempo para explicações, se veste. — Ele tira o sobretudo de seu corpo que agora que percebo que veste uma roupa de enfermeiro.
Assim que termino de me vestir ele volta a me puxar para o corredor, andamos lado a lado passamos por várioa enfermeiros e não desconfiam de nada.
Estamos quase na saída quando sou\ puxada, prendo a respiração e quando me viro é uma senhora.
— A senhorita pode me ajudar? Estou com uma prisão de ventre terrível meu jovem e eu não consigo defec...
— Senhora me desculpe mas.... — Começo.
— Chá... — Nós duas olhamos para ele. — Sim, isso, chá faz muito bem. — Ele puxa e saímos correndo para a saída.
Ele me leva até seu carro e abre o porta mala e pega uma outra mochila.
— Chá? — Pergunto. — Que história é essa?\
— Cala a boca.\ — Ele dá risada. — Agora vamos não temos tempo.
Ele me empurra para os bancos de trás do carro e entra.
— Para onde está me levando e pra que tanta roupa? — Falo mexendo na mochila e encontrado diversas roupas.
— Coloque essa e não faça perguntas. — Ele arranca um vestido vermelho.
— Peraí, você está me sequestrando e ainda não quer que eu faça perguntas? — Ele concorda com a cabeça. — Ta aí gostei.
Abro um sorriso e ele retribui meu coração se enche de algo inexplicável e sinto meu corpo se aquecer, eu gostava daquela sensação me fazia querer ser tudo e ao mesmo tempo nada, minha espinha formigava e meu estômago se contorcia eu estava viva e loruxa para saber aonde iríamos.
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Me visto e logo pulo para frente me sentando no banco do carona.
- Então... - Começo, balanço as pernas e olho para ele.
Ele sorri e me aquece, não diz nada parece se diverti com minha curiosidade sorrio também aquilo me anima.
- Gosto de ver sua curiosade te matando por dentro. - Ele fala e vai dirigindo pelas ruas movimentadas de Londres.
- Que bom que gosta de ver meu sofrimento. - Sorrio.
- Tenho certeza que você ira gostar. - Concordo e olho para fora da janela.
Imagino milhões de lugares e diversos cenários para onde ele poderia estar me levando.
Quando ele para em frente a um restaurante muito chique por sinal, a uma enorme fila de casais que esperam ansiosamente sua vez de ser atendido.
- Um restaurante chique? É esse o lugar? - Falo olhando para ele que desce do carro.
Ele vai no porta mala e pega algo e vem em minha direção, ele abre a porta e vejo um par de saltos altos, olho para ele que sorri e me entrega.
- A ocasião faz o ladrão. - Ele dá de ombros e dou risada.
- Sério? - Pego os saltos e os vistos saindo do carro, ele me oferece o braço e vamos para o começo da fila.
Ele troca algumas palavras com a recepcionista e logo estamos sendo levado por um garçom para dentro do restaurante em uma mesa ao final do bem reservada.
O garçom vai até mim, mas Justin entra na frente e me ajuda a sentar, ele se senta em minha frente e pede os cardápios ao garçom.
Abro o cardápio e vejo diversos pratos italianos famosos, massas de todos os tipos, molhos, jeitos, fico encantada.
- Esse é o melhor restaurante italiano de Londres, achei que gostaria. - Justin fala e desvia seu olhar para o cardápio, sei que seu rosto está vermelho e um sorriso bobo surge em mim.
Pedimos nossos pratos e pedimos um bom vinho, o garçom sai com nosso pedido deixando nos sozinhos.
Aquele lugar era um sonho, estar ali era um sonho olho para Justin que me encara, ele ainda está com a roupa do hospital e dou risada.
- O que foi? - Ele pergunta.
- Nada "Doutor" apenas estou a te observar. - Ele se olha e dá risada.
- Okay, não estou vestido a ocasião, mas posso dar um jeito, só um momento. - Ele se levanta.
Fico olhando ele se ir e por mais que sei que é apenas por um instante meu coração se aperta e começo a pensar novamente no que Noah me disse.
Não passa muito tempo Justin está de volta e meu coração acelera a mil por hora, parece que acabei de sair de uma corrida e todo meu sangue carrega nitro.
Ele estava incrivelmente lindo, seus cabelos castanhos escuros pentados para trás, ele vestia um terno preto o que só destacava seus olhos verdes escuros, ele realmente estava um pedaço de perdição na sua mão ele carregava uma rosa.
- Com sua licença. - Ele aponta para a cadeira e concordo com a cabeça ele se senta. - Eu nunca a tinha visto aqui, mas me encantei logo de primeira posso saber o nome da jovem dama? - Dou risada e entro na brincadeira.
- Esmeralda! E posso saber o nome do jovem cavalheiro? - Estendo minha mão e ele a beija, dou risada.
- Justin, mas conhecido como o amor da sua vida. - Dou risada e ele também.
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Notícia importante o livro está na reta final e através dessa notificação venho abrir dois pontos interessantes.
• Eu pensei em fazer dois finais e com essa ideia através da votação de vocês o livro poderia continuar em uma segunda parte onde eu poderia aprofundar mais as coisas entre nossos personagens ou o livro terminaria sem segunda parte e com o desenvolvimento que vocês já acompanham .
• Eu já preparei metade do segundo livro e eu começaria postando entre junho e julho deste ano, mas depende de vocês.
E aí o que acham ?
Esse é um dos meus livros favoritos e eu gostaria de dar o meu melhor a ele é a vocês.
O segundo ponto seria mais um joguinhos de perguntas.
Se vocês quiserem é só seguirem as seguintes regras;
1- Seu nome, verdadeiro ou fictício.
2- A pergunta.
3- Para quem você quer que responda.
4- Pode ser quantas perguntas desejar e sobre tudo seja:
Infância; Adolescência; Crenças; Cultura; Gostos peculiares; Gosto musicais e tudo que vocês quiserem.
Após o show de perguntas estarei postando os capítulos finais.
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P. O. V. E. S. M. E. R. A. L. D. A
Encosto a cabeça no vidro do carro e tudo passa por mim como se fosse um filme, eu tive diversos aviso, sinais e sempre ignorei e agora aqui estou eu me culpando por toda essa situação.
Afasto esse pensamento de mim, a culpa nunca será minha por se entregar demais, eu escolhi ele e esperei o mesmo e eu só deveria estar orgulhosa de mim por ser sincera, eu irei superar tudo isso é de cabeça erguida.
Chegamos ao estacionamento do hospital e desço correndo do carro, ele me chama porém ignoro e entro no hospital, já são 06:00h da manhã e já tem alguns pacientes e funcionários passeando pelo local, vou para o elevador e aperto meu andar.
Assim que as portas começam a se fechar a mão de Justin atrapalha fazendo com que ela se abra novamente e sua forma física diabólica apareça, sinto tanta raiva dele mas não consigo\ deixar de não sentir o calor sobre meu corpo, a vontade de sentir seus abraços ao meu redor...
PARA ESMERALDA, SE RECOMPONHA..
Fico com a postura ereta e espero meu andar, não passa muito tempo apenas alguns segundos, mas aquilo parece uma eternidade,a presença dele me afeta e eu não nego.
As portas se abrem e me obrigo a saltar do elevador e andar o mais rápido possível para meu quarto, sinto ele me acompanhando e não sei o que ele quer, acho que pretende destruir mais o meu dia.
Abro a porta e tudo está normal, parece que ninguém veio atrás de mim realmente Justin me sequestrou e ninguém percebeu ele entra junto comigo e fico revoltada com seu comportamento.
— O que quer? Fala logo, não terminou de destruiu o meu dia ? — Ele para respira fundo os ombros encolhe, está triste, parece chateado com algo.
— Não, só queria saber que ficaria bem, não queria que as coisas terminassem assim não foi isso que planejei. — Ele diz com a voz baixa.
— E posso saber o que planejou então?— Tiro meus sapatos e entro no banheiro, quando volto estou vestida com a roupa do hospital e me deito na cama.
— Tantas coisas você nem faz ideia, porém por mais difícil que pareça é melhor deixar assim, que você seja feliz azul! — Ele se vira para sair.
— Achei que tivesse me escolhido. — Falo cabisbaixa, aquela frustação volta, a vontade de chorar.
Ele para com a mão na maçaneta respiro fundo.
— Do que adianta você ser minha escolha se tudo isso que tivemos não passou de um teatro, não fomos feitos de escolhas Esmeralda, fomos moldados pelos mais fortes. — E assim ele sai do quarto.
O quarto se torna um lugar frio e sozinho, sinto uma imensa vontade de chorar, um misto de sentimentos me atinge.
Ódio, Frustração, Tristeza e Amor sim amor...
Me deito na cama repassando todas as vezes que passamos juntos, todas as corridas, passeios, lembro do lago na casa da mãe dele, do nosso beijo, da nossa noite maravilhoso, das coisas que senti por ele, sinto um aperto enorme no peito.
Fecho os olhos com força aquilo estava sendo um pesadelo pra mim, quando penso que vou\ cair no sono meu pai entra gritando.
— Acorda bela adormecida, está na hora minha princesa, vamos voltar para nossa casa. — Com muita força de vontade abro meus olhos.
Minha cara de tédio está visível porém ele ignora e começa a juntar minhas roupas na mala.
Meu pai nunca gostou da ideia de eu ter saido de casa e não me surpreende a animação dele com a minha volta, minha mãe entra atrás dele e também parece estar chateada com algo.
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N.A.R.R.A.D.O.R
5 ANOS DEPOIS....
Nossos personagens cresceram e no desenvolver se tornaram pessoas de personalidades fortes e decididas, através de suas escolhas de vida marcaram com consequências quase que irreversível.
Lorennzo havia decidido terminar sua faculdade de Engenharia Mecânica e se tornou um ótimo profissional abriu sua própria empresa, claro com a ajuda de seu pai e ficou mundialmente conhecido por ser um dos melhores em sua área.
Pietro conseguiu seu diploma de Direito, decidiu ajudar o pai em sua empresa de jóias, fez cursos e até outra faculdade com seu desempenho herdou a direção da grande empresa de seu pai, porém se perdeu de sua vida pessoal, a tempo não tirava um tempo para si e para a família se tornando alguém mais frio e calculista.
Arthur se dedicou as artes, ao invés de seguir a faculdade de administração se empenhou em seguir seu sonho, lutou contra a ira de seu pai e consquistou as telas de televisão; cinema e teatro. Famoso em diversos países e seguido p9r muitos fãs ele dedicou sua vida para o mundo e a cada dia se tornava ídolo de muitas outras milhares de pessoas.
Esmeralda por fim desistiu de seus sonhos, abandonou sua carreira de dançarina e seguiu a risca as ordens de uma boa máfia, seu gênio forte e sua força de vontade a fizeram se tornar uma ótima líder, porém a tornou alguém terrível, sangue frio, calculista e egoísta. Sua vida já não tinha mais espaço para o amor mesmo o de sua família, decidiu se afastar e se dedicar a algo que se foi herdado.
Será que esse é o fim?
P.O.V.E.S.M.E.R.A.L.D.A.
Vejo a enorme mansão dos Montenegros e pela primeira vez em anos me sinto intimidada a muito tempo, respiro fundo já não era mais a menininha que saiu sem rumo para enfrentar e comandar uma máfia poderosa eu agora era uma mulher dona de mim mesmo e não seria um almoço em família que me faria me sentir insegura.
Entro na mansão e ouço as vozes vindo da sala de jantar, vou caminhando lentamente e observo toda a decoração da casa, continua a mesma, as fotos, os quadros, os móveis e até mesmo as flores era inacreditável me sentir em minha infância e adolescência e mesmo assim me sentir deslocada de tudo.
Quando chego na sala de jantar a grande mesa está servida com diversas comidas pela mesa e toda a família conversa, é tão estranho ver todos juntos novamente, observo cada um.
Mamãe e Titia Milena dão risada de algo que Arthur fala ele faz gestos estranhos e sei que está contando sobre os set de filmagens, a arte realmente o tornou alguém especial apesar de estar sempre viajando não o julgo por ter me deixado aqui.
Os homens da família conversando sobre algo sério, talvez sobre investimentos os sobre futebol tanto faz os meninos estão empolgados com a evolução da empresa, soube que Lorennzo e Pietro estão investindo em uma empresa de carros, a filial obviamente seria em Londres.
Tia Laura ajuda Vovó a colocar a mesa e se sentam entrando na conversa todos parecem felizes e penso no que eu estava fazendo ali, já não fazia mais parte daquilo eu estava me enganando e enganando a todos ali, dou meia volta e quando estou saindo esbarro com Davi.
— Porra Davi toma cuidado! — Falo irritada.
— Calma, não vi você! Credo grossa. — Ele retruca.
— O que faz aqui? Não devia estar lá dentro ? — Aponto com a cabeça para sala.
— Estou atrasado como sempre!! — Reviro os olhos concordando. — E você? Digo o mesmo porque estava indo embora?
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Para aqueles que não gostou nada em dar de cara com o fim do livro venho aqui lhe dizer que CALMA vai ter mais só quero ter certeza de que darei o meu melhor para vocês, sei o quão gostam de acompanhar a história e sei que não poderia deixar vocês na mão.
Ainda não tenho uma data certeza mas provavelmente os primeiros capítulos do segunda livro de Esmeralda serão lançados em abril.
Aguardem para mais notícias
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— Quando ela vai voltar?
— Ela abandonou o livro?
— O livro acabou?
— Cadê a segunda parte?
— Vai ter continuação?
— Porque ela está demorando muito?
QUE AS PERGUNTAS ACABEM E AS RESPOSTAS APAREÇAM
NÓS VOLTAMOS E VOLTAMOS COM TUDO.
ESTREIA DIA 7 ISSSO MESMO AGORA MESMO
"AINDA NÃO É O FIM"
De volta a Itália e comandante de uma máfia Esmeralda decide seguir caminhos diferentes de seus irmãos, depois da última vez que viu Justin e seu severo desentendimento ela deixou o amor de lado, mas em uma reviravolta ela se vê em uma situação que seria impossível não mergulhar de volta no seu passado e reencontrar seu antigo amor.
VÃO AO MEU PERFIL E LEAM OS DOIS PRIMEIROS CAPÍTULOS.
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Bom dia, Boa tarde ou Boa noite
Quero a ajuda de vocês para minha próxima história (TALVEZ SEJA UMA GRANDE HISTÓRIA) e você será parte disso, então por favor me dê 5 minutinhos do seu precioso tempo e me ajude por favorzinho
Entao por favor galera entrem no meu perfil e vejam o livro VOTAÇÃO da uma ajudinha lá aqui está o Link também
https://my.w.tt/e1EPZJKBOcb
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gente, tudo bem?? espero que simm, eu to com muitas ideias na cabeça e afins, uma delas foi fazer um "livro" aqui de imagines.eu pensei muito em fazer isso aqui, espero que gostem... <3
{🔥}- hotzin.{☸️}- várias partes.
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imagine: peter parker.
Sinopse: Após os eventos no final da Guerra Infinita, Peter e (S/N) estão preocupados que nunca mais se verão novamente.Avisos: spoilers da Infinity War, uso breve de linguagem chula.——————————————-//—————-Você assistiu com horror quando Bucky, Wanda, T\'Challa e Groot viraram pó, o buraco em seu estômago ficando mais profundo. Steve, Natasha, Okoye, Bruce, Thor e Rocket reuniram-se em torno da concha de andróide vazia de Visão, sem vida. Thanos tinha feito isso. Ele acabara de destruir metade do universo.
"Oh meu Deus", disse Bruce.
Você chutou uma pedra, mandando-a para os arbustos."Deus não existe, Bruce. Deus nos abandonou. Ele não dá a mínima para nós. "
Steve ergueu os olhos e, por um momento, você ficou preocupada que ele fosse castigá-lo por sua boca, mas ele apenas assentiu e se levantou.
"Bem, e agora?" Natasha perguntou.
"Não sei", murmurou Steve, passando as mãos no rosto.
"Não podemos simplesmente sentar aqui e viver com isso."
"Eu disse que não sei, Natasha! Já lutei tantas batalhas diferentes, mas quando há algo que é invencível, não sei para onde ir a partir daí! " Steve gritou. Ela piscou e deu um passo para trás. Você caminhou até Steve e colocou a mão em seu braço.
"Vamos dar um jeito. Tenho certeza que podemos. Só precisamos descobrir como - juntos. "
Okoye, que havia ficado em silêncio e quase imóvel durante essa troca, falou. "Devo informar Ramonda e Shuri sobre isso." De repente, o terror cruzou seu rosto. "Shuri."
Okoye saiu correndo em direção ao palácio.Algo se agitou desconfortavelmente em seu estômago enquanto você se preocupava com Shuri e depois com a outra metade de sua equipe em outro lugar. Você engasgou. "Peter!"
Steve se virou lentamente, o mesmo reflexo em seus olhos. Peter e Shuri eram da sua idade. Vocês três eram apenas crianças e Steve podia ver isso melhor do que ninguém.Você bateu o comunicador no ouvido.
"SEXTA-FEIRA, onde está Tony? Peter tem que estar com Tony. "
"Não estou certo de que os sistemas a bordo estavam lendo corretamente, mas a última localização conhecida do Sr. Stark foi a lua de Saturno, Titã."
"T-Titan?"
"Sim."
"Coloque-me em contato com Nick Fury, preciso de uma nave espacial."
Depois de um momento, SEXTA-FEIRA anunciou que não atenderia."Maria Hill?"
"Eu tentei ela também."
"Alguém que pode me dar uma nave espacial, então!"
"Há mais uma pessoa para tentar, me dê um momento."
A ansiedade em seu estômago cresceu e você começou a andar de um lado para o outro para aliviar um pouco da energia nervosa."Finalmente, SEXTA-FEIRA voltou.
"Eu tenho uma nave espacial, mas você vai precisar de um piloto."
Você se virou e chamou a atenção de Rhodey."O que?" ele perguntou.
Você deu seu sorriso mais educado. "Rhodey, preciso de suas habilidades de pilotagem."
"Pelo que?"
"Eu preciso que você nos voe pelo espaço."
"Eu não consigo pilotar uma nave espacial!" Rhodey gritou.
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