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Um espaço de interação com a criança
Uma tarde gostosa, com olhinhos curiosos dos dois lados: a equipe da Folhinha querendo saber o que as crianças acham do jornal; os alunos, ansiosos por conhecer os bastidores desse suplemento.
Assim é o projeto "Troca de Leituras", que acontece desde abril nas escolas de São Paulo. Dia 28 de agosto foi a vez de encontrar os alunos do Colégio São Domingos. Participaram trinta e um estudantes do 5o ano, com idade entre 9 e 11 anos. Eles leram duas edições da Folhinha, com as matérias de capa "Se eu fosse um mosquitinho" (18/4) e "Famílias conectadas" (29/5), e opinaram sobre cada pedacinho do jornal.
Os alunos estão preparando a primeira edição do jornalzinho da escola. Cada estudante fará uma matéria a partir do tema que selecionar. Gabriel Figueiredo escolheu os quadrinhos porque é muito bom de desenho. Matheus Siqueira preferiu escrever sobre futebol; Pedro Nacca falará sobre esportes. Beatriz Fortes e Maria Vitória Cannalonga vão escrever sobre as fofocas do colégio. João Pedro de Souza e Nuno Morais, sobre games, que eles adoram. E o Victor Kagan, que toca guitarra, escolheu como tema a música.
O jornal tem até uma editora (que supervisiona todas as matérias), a aluna Maria Luísa Porfírio. Ela contou que eram dezenove participantes no jornal, mas agora são dezoito porque "um pediu demissão".
Por causa do projeto, os alunos estavam curiosos para saber como é feito um jornal. Perguntaram há quanto tempo existe a Folhinha, quantas pessoas ajudam a fazer o suplemento, se o trabalho é muito cansativo, qual a idade dos nossos leitores.
Nossa equipe, representada pela repórter Gabriella Mancini, respondeu às perguntas e depois quis saber o que as crianças acham da Folhinha. A maioria já conhecia o jornal. Camila Françoso gosta muito das entrevistas com as crianças, que chamou de "matérias faladas".
Os meninos pediram mais dicas sobre jogos e mais quadrinhos. As meninas querem mais matérias sobre os programas de TV da Disney. E João Cecci pediu por mais poesias para ler na Folhinha.
Gabriel, leitor assíduo da Folhinha, se indignou: "Por que vocês tiraram os quadrinhos do Zézio? Eu gostava tanto dele". E duas alunas pediram pela volta dos quadrinhos da personagem Suriá, criada pelo desenhista Laerte.
A Troca de Leituras ajuda a gente a pensar em como fazer um jornal cada vez melhor. Se a sua escola tem interesse em participar, peça ao professor para mandar um e-mail para a gente ([email protected]). Quem sabe não nos encontramos?
Em abril, a Folhinha deu início ao projeto Trocas de Leitura. No dia 29 de junho, foi feita a segunda edição do encontro, dessa vez no colégio Augusto Laranja, em São Paulo.
Neste semestre, os alunos estudaram sobre os meios de comunicação, como televisão, jornal e rádio. Para complementar os estudos, visitaram uma redação (a sala onde os jornalistas trabalham) e até fizeram um telejornal, gravado em vídeo. Por isso estavam bem curiosos para conhecer os bastidores da Folhinha.
Dezenove crianças participaram dessa Trocas de Leitura, que funciona assim: os alunos leem duas edições do caderno, e a nossa equipe, representada nessa ocasião pela repórter Gabriella Mancini, vai até a escola e bate um papo com seus leitores. O objetivo é ouvir suas críticas e sugestões para fazer um jornal ainda melhor. Em troca, oferecemos a esses pequenos leitores informações sobre como é feita a Folhinha.
Alguns alunos nem sabiam que existia um jornal feito só para crianças e ficaram animados com a descoberta. Perguntaram sobre o trabalho do jornalista e do autor dos quadrinhos (uma das seções preferidas das crianças). Quiseram saber como é feita a seleção dos temas das matérias e dos entrevistados e conheceram as diferentes partes de um jornal.
Estudantes conversam sobre a Folhinha
As matérias de cinema (principalmente dicas de filmes) e as de música (especialmente dos Jonas Brothers) foram as favoritas da turma. As meninas pediram mais reportagens sobre moda e passo a passo de artesanato; já os meninos querem mais dicas de jogos. Todos falaram bastante sobre o cantor Michael Jackson, que morrera no dia 25 de junho. E disseram que as notícias atuais não podem faltar no caderno.
Alguns querem uma Folhinha com mais páginas. Outros aprovam o gostinho de "quero mais" que o jornal deixou após o fim da leitura.
A Trocas de Leitura ajuda a gente a pensar em como fazer um jornal cada vez melhor. Se a sua escola tem interesse em participar, peça ao professor para mandar um e-mail para a gente ([email protected]). Quem sabe não nos encontramos?
A Folhinha começou na sexta passada (dia 24/4) o projeto Trocas de Leituras nas escolas de São Paulo. Os alunos da Escola Caminhando, na região central da cidade, foram os primeiros participantes do projeto.
Como funciona? Depois que os alunos fazem uma leitura atenta da Folhinha, a equipe do caderno vai até a escola para um bate-papo. Primeiro, contamos como surgem as ideias de reportagens (ou pautas), como a Folhinha é feita, como os profissionais dividem as tarefas etc. Depois, as crianças contam o que acharam do leram no caderno.
Na Escola Caminhando, os alunos Pedro, Fernando, Vitor, Victor, Matheus, Gabriela, Gabriella, Hariel e Flávio, todos da 4ª série, entraram na nossa roda de leitura. Eles fizeram várias perguntas para a equipe da Folhinha, representada por Gabriela Romeu e Gabriella Mancini (só tinha Gabriela ou Gabriella na sala!). Queriam saber coisas como quantas horas um jornalista leva para fazer um jornal, se a pauta é o mesmo que um rascunho, se entrevistávamos muitas crianças, se um um jornal tem que ter muitas figuras/ilustrações. E por aí foi.
Depois, foram eles que responderam às nossas questões sobre as Folhinhas que tinham lido. E foi curioso perceber que os alunos ficaram divididos entre os dois temas das reportagens principais (as da capa): uma sobre a crise econômica e outra sobre os programas de TV que fazem sucesso entre as crianças. A telinha não levou a melhor. Com relação ao interesse, a turma ficou bem dividida.
O bate-papo ajuda a gente a pensar em como fazer uma Folhinha cada vez mais legal. Se a sua escola tiver interesse em participar, peça para o professor mandar um e-mail para a gente. Quem sabe a gente não conversa aí?
O blog da Folhinha é um espaço virtual para interação das crianças com o suplemento impresso publicado pela Folha de S.Paulo aos sábados. É produzido pela editora, Patrícia Trudes da Veiga, pela editora-assistente, Gabriela Romeu, além de outros colaboradores.
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Five
Five (originalmente escrito 5ive) foi uma famosa boyband da Inglaterra, formada em 1997 em Londres, Reino Unido, por Scott Robinson, Ritchie Neville, J. Brown, ABS Breen e Sean Conlon, que obteve grande sucesso em todo o mundo, mas particularmente no Reino Unido, partes da Europa e da Ásia, Rússia, Brasil, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos. Em 27 de setembro de 2001, se separaram depois de vender 20 milhões de álbuns, emplacar 11 singles no Top 10 e 4 álbuns dentre os mais vendidos no Reino Unido. Em 1997, Bob e Chirs Hobert -- anteriormente, criaram as Spice Girls --, decidiram criar uma nova Boyband mesclando características dos Backstreet Boys com as Spice Girls, mas, para isso, os selecionados tinham que ter atitude e personalidade. Mais de 3 mil aspirantes a cantores em dezenas de audições foram convocados para formar o grupo de cinco garotos. E os membros escolhidos foram Scott Robinson, Ritchie Neville, J. Brown, Abs Breen e Sean Conlon. Com a onda de boybands do final dos anos 90, fizeram grande sucesso no mundo todo mas não chegou a ser febre como os Backstreet Boys e o *NSync. Seus fãs se concentraram mais particularmente no Reino Unido, outros países da Europa, Rússia, Japão, Brasil, Israel e Austrália. Em dezembro do mesmo ano de formação lançaram seu primeiro single Slam Dunk (Da Funk) que chegou a #7 nos charts britânicos. Em seguida When The Lights Go Out, que alcançou o 4º lugar nas paradas. Produziram seu primeiro álbum em julho de 1998, que levou o mesmo título do grupo: 5ive. O diferencial para outras bandas é que os integrantes tinham participação ativa nas composições das músicas, inicialmente com ajuda de outros compositores já renomados e depois seguiram sozinhos para compor todos os álbuns que viriam em seguida. O reconhecimento aumentou com o lançamento de outros singles do disco, que fez a banda chegar ao terceiro lugar e duas vezes em segundo lugar nas paradas. Em julho de 1999, lançaram Invincible que trouxe hits de peso como If Ya Gettin' Down, Keep on Movin' (primeiro single #1), Don't Wanna Let You Go e uma moderna versão de We Will Rock You (também #1), originalmente do Queen, que participou da gravação e de algumas apresentações com o grupo. Foi o período mais produtivo para o grupo, onde fizeram turnês internacionais, diversas participações em apresentações de prêmios na televisão, e músicas que ficaram em primeiro lugar não só no Reino Unido como em outros países, como o Brasil. Em maio de 2001, terminaram o terceiro álbum Kingsize. Seu prelúdio foi o single Let's Dance, o qual tambén chegou a #1. Mas o grupo já dava sinais de término com Sean ficando muito doente, incapaz de participar da gravação do vídeo clip e fazer shows promocionais. E com o casamento e nascimento do filho de Scott, que deixou o integrante com a agenda mais complicada. Em outubro do mesmo ano, o grupo comunicou seu fim: Durante os últimos três anos e nesse tempo evoluímos de forma intensa, tanto como banda, como pessoas. O nosso êxito superou também os compromisos que o grupo devia adquirir. Esta pressão foi bastante dura para nós em alguns momentos. Cremos que chegamos a um ponto que é impossível ser fiel a estes compromissos, tanto com nossos fãs como com nós mesmos. Quando nos encontramos nesta situação o melhor é dizer adeus. Nós gostaríamos de enviar um enorme obrigado a todos nossos fãs, sem eles não teríamos alcançado o incrível êxito dos últimos três anos... Nós amamos vocês!. Mesmo com o fim do grupo, a gravadora lançou dois singles: Closer To Me e Rock The Party. E ainda em 2001, lançam um Greatest Hits, álbum com os melhores e maiores hits do grupo. Em 27 de setembro de 2006, quatro dos cinco membros (menos Sean Conlon) anunciaram seu retorno no Bar Academy Islington em Londres, Inglaterra. Prometeram algumas reformas e mudanças musicais. Chegaram a gravar algumas musicas inéditas, entre elas 70 Days (Calboy's Radio Edit), porém a gravadora resolveu cancelar o retorno alegando que eles nao teriam publico que os consumiriam nessa época, no mesmo ano de 2006. O grupo visitou o Brasil 3 vezes: a primeira foi em 1999, quando foram ao Rio de Janeiro para um showcase (show promocional) e gravaram o Domingão do Faustão (Rede Globo). Depois, em São Paulo, participaram do Programa Livre (SBT) e do Disk MTV e fizeram mais um showcase na casa de shows Olympia (Lapa). Na segunda vez, retornaram sem o Ritchie (que estava com catapora) para um show em São Paulo, no Via Funchal e gravaram algumas entrevistas para programas como Caldeirão do Huck (Rede Globo). E na última vez, no começo de 2001, participaram do Rock In Rio e foram até o programa Caldeirão do Huck. Os meninos retomaram a carreira em 2013 através de um programa de TV britânico que trouxe a ativa alguns nomes que marcaram a música pop da Inglaterra nos anos 90 e se preparam para uma série de shows para comemorar o retorno, mesmo como quarteto já que o integrante J Brown não topou participar do projeto. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
Últimas Notícias Sobre Five
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A cantora Anitta (Foto: André Passos/Divulgação ... ele também interage com convidados e a plateia e mistura também stand up e improviso. Os personagens Jackson Five, Silas Simplesmente e Mustafary, entre outros, são presença garantida no palco.
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"Lembra quando nós costumávamos ser chamados de 'cidadãos'? Certamente havia níveis de cidadania, mas éramos cidadãos apesar de tudo. (...) Depois da Segunda Guerra, vieram as décadas de prosperidade, e nós fomos chamados de 'consumidores'. O consumidor americano quer; o consumidor americano precisa -- e nós consumíamos mesmo. Itens que antes eram luxo se transformaram em necessidade e, diferente de nossos bisavós, nós ficamos envergonhamos de ter apenas um par de sapatos ou um único vestido de domingo. (...) Agora nós somos identificados por uma rótulo novo (...): 'o pagador de impostos'."
O que Morrison defende em seu texto é que se tome de volta a noção de cidadãos e cidadania pelo bem da comunidade, mas é sua observação a respeito do status de consumidores, com o qual nos identificamos e ainda somos identificados, que nos leva diretamente ao livro que a americana Francine Jay acaba de lançar no Brasil.
Imagem: Divulgação
Pioneira na divulgação do estilo de vida minimalista, a autora -- que escreveu uma série de textos também para o Huffington Post americano -- defende que o consumo não nos traz a felicidade e a liberdade prometidas; na verdade, leva apenas a uma vida mais sobrecarregada de posses, mais sobrecarregada de trabalho para poder adquiri-las e mantê-las e ainda tem o efeito colateral de explorar os recursos naturais do planeta para produzir coisas que no futuro virarão apenas lixo.
"As propagandas nos dizem constantemente que 'mais é melhor'", diz ela, "mas muitos de nós descobrimos que isso não é necessariamente verdadeiro. O consumo de mais coisas frequentemente significa mais estresse e mais dívida."
No livro Menos é Mais - Um guia minimalista para organizar e simplificar sua vida, que virou best-seller nos Estados Unidos e chegou por aqui no mês passado em tradução de Guilherme Miranda, Francine reflete sobre os contras do consumismo, os benefícios de viver com menos e ainda oferece um programa de "Dez Passos" com técnicas para eliminar as tralhas de casa e adotar um estilo de vida com menos posses, mas com mais tempo e espaço.
Nesta entrevista ao Huffington Post Brasil, a autora explica porque minimalismo não significa privação e como fazer para convencer a família a embarcar nessa jornada.
Renata Arruda: No livro você conta que viveu com seu marido em uma quitinete durante algum tempo e que lá era naturalmente mais fácil ser minimalista, por uma questão de falta de espaço. Em seguida, você também comenta que bastou se mudar para uma casa maior e logo suas posses aumentaram. Então gostaria que você comentasse um pouco sobre essa tendência natural de preencher espaços e como foi que você decidiu se tornar minimalista.
Francine Jay: As pessoas tendem a preencher seus espaços disponíveis com itens que nem mesmo usam, é mais fácil entulhar as coisas num cantinho ou dentro de um armário que decidir se livrar delas. Quando se vive em um apartamento pequeno, é necessário se livrar dos itens antigos quando se compra um novo -- simplesmente não há espaço para mais. Quando nos mudamos para uma casa maior, há muito espaço para manter as coisas velhas "para o caso" de precisarmos no futuro. Para evitar isso, precisamos pensar em nossa casa como um espaço de convivência, não um estoque.
Quando tínhamos vinte e poucos anos, meu marido e eu nos mudávamos uma vez por ano. Na primeira vez, todos os nossos pertences cabiam no porta-malas do nosso carro. Na segunda vez, precisamos alugar uma pequena van de mudança e na terceira, uma maior. Naquele ponto, nós nos demos conta de que estávamos soterrados pelos nossos pertences; eles estavam nos deixando com menos mobilidade e flexibilidade a cada ano que passava.
Ao mesmo tempo, nós começamos a viajar bastante. Eu sempre fazia a mala da forma mais leve possível, e achava emocionante sobreviver apenas com uma bagagem de mão. Eu sentia como se pudesse ir a qualquer parte e fazer qualquer coisa, porque não estava sobrecarregada de coisas. Eu pensava, "uau, se é ótimo viajar carregando menos coisas, quão incrível deve ser viver dessa forma?". Eu queria ter o mesmo sentimento de liberdade no meu dia a dia, então decidi me livrar do que estava sobrando e viver só com o que era essencial. Eu queria investir mais meu tempo e energia nas experiências que nas coisas.
Em países emergentes como o Brasil, é comum que as pessoas que começam a prosperar consumam mais, estimuladas pela sociedade de consumo. O que é compreensível, uma vez que uma pessoa acostumada a não ter muitas posses, veja enfim uma oportunidade de se sentir "integrada" socialmente. Como convencer pessoas que estão prosperando de que o minimalismo não é o mesmo que privação?
É uma questão de entender que espaço e tempo podem ser mais valiosos que o consumo de coisas. As posses nos roubam espaço, e também o nosso tempo -- desde de planejar o modo de adquiri-las, limpar e cuidar delas, a trabalhar para pagar por elas. Quanto menos a gente tem, mais espaço e tempo temos para o que realmente importa (como relaxar com nossa família ou nos dedicarmos ao nosso hobby favorito). Minimalismo significa abrir espaço para o que é mais importante.
Alguns críticos do estilo de vida "menos é mais", afirmam que é mais fácil que pessoas que sempre tiveram acesso a bens de consumo desistirem dele. O que você pensa?
Eles provavelmente estão certos -- é mais fácil porque ultrapassamos o nosso ponto de "suficiente" e descobrimos que consumir mais apetrechos não nos traz uma felicidade maior. As propagandas nos dizem constantemente que "mais é melhor", mas muitos de nós descobrimos que isso não é necessariamente verdadeiro. O consumo de mais coisas frequentemente significa mais estresse e mais dívida.
Que dica você daria para pessoas muito apegadas às próprias coisas, principalmente aquelas de valor sentimental?
Se você se sente perfeitamente feliz com o que tem, não há necessidade de fazer nada. Mas se a pessoa se sente estressada ou sobrecarregada por ter tanta coisa, eliminar o excesso de tralha pode trazer muita serenidade. Avalie cada uma das suas posses e mantenha apenas aquilo que você usa regularmente, que você acha bonito, ou que te traz alegria de verdade.
A gente costuma manter itens sentimentais porque eles nos trazem memórias. Se você quer diminuir a tralha, selecione um único item em homenagem a uma pessoa, evento ou experiência (como guardar uma das xícaras da sua avó em vez de todo o jogo, ou uma única lembrancinha da sua viagem ao exterior). Um item vai evocar as mesmas memórias que uma coleção inteira, e ocupar bem menos espaço.
E o que foi mais difícil para você se desfazer, quando decidiu se tornar minimalista?
Eu achei mais difícil me desfazer de coisas pelas quais eu gastei muito dinheiro. Em alguns casos, eu as vendi e tentei conseguir de volta uma parte desse dinheiro. Em outros, simplesmente doei para a caridade. Me senti melhor em saber que o dinheiro que eu "gastei" podia ajudar uma boa causa.
Convencer a família a se tornar minimalista é um processo muito complicado? Como foi sua experiência pessoal com seu marido e agora, com sua filha?
Depende da família. Algumas podem abraçar a ideia na mesma hora, outras podem ficar mais relutantes. Para essas, eu recomendo uma abordagem mais devagar, firme e sutil.
Para começar, estabeleça um espaço de uso comum da família (como a sala de estar, de jantar, ou a cozinha) como um espaço livre de tralhas, e dê a cada membro da família um espaço pessoal para as coisas deles (como o quarto, o closet, ou outra área de armazenamento). A ideia: cada pessoa mantém suas posses no seu espaço pessoal em vez de deixá-las espalhadas pela casa. Essa estratégia elimina rapidamente as tralhas do espaço familiar, e deixa cada um responsável por suas próprias coisas, por dar ênfase aos benefícios através de técnicas simples. Em Menos é Mais, eu explico exatamente como fazer isso através de um programa de cinco passos bem fáceis de compreender.
Por sorte, eu não precisei persuadir meu marido a adotar o estilo de vida minimalista -- nós tomamos a decisão juntos depois de nos mudarmos várias vezes (e cada vez com mais tralha!). Nenhum de nós queria mais ficar arrastando coisas extras pra lá e pra cá. Minha filha tem apenas quatro anos, mas parece perfeitamente contente com nosso estilo de vida minimalista. Ela definitivamente está mais feliz e mais calma em um espaço sem acúmulo de coisas.
Que conselho você daria a uma pessoa não está muito convencida sobre os benefícios de se adotar um estilo de vida minimalista?
Se você quer tentar, tente aos poucos. Elimine as tralhas de um guarda-roupas ou uma gaveta e veja como se sente. As pessoas que mais se beneficiam do estilo de vida minimalista são aquelas que se sentem estressadas ou sobrecarregadas pela desordem. Quando elas começam a varrer os excessos, se sentem mais leves e liberadas, como se um peso tivesse saído de seus ombros. Se eliminar e reorganizar as coisas te deixar feliz, você vai sentir inspiração para fazer mais!
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II Crônicas, 4
1.Construiu também um altar de bronze de vinte côvados de comprimento, vinte de largura e dez de altura.
2.Fabricou o mar de metal fundido, o qual tinha uma largura de dez côvados de uma borda a outra. Era redondo e sua altura era de cinco côvados: sua circunferência era medida por um cordão de trinta côvados.
3.Figuras de bois circundavam-no todo, ao redor, debaixo do rebordo, dez por cada côvado, em duas fileiras, fundidas numa só peça com ele.
4.Repousava sobre doze bois, dos quais três olhavam para o norte, três para o oeste, três para o sul, três, para o oriente. O mar descansava sobre suas partes traseiras que estavam voltadas para dentro.
5.Sua espessura era de um palmo; a sua borda, como a de um copo, tinha a forma de uma flor de loto. Sua capacidade era de três mil batos.
6.Salomão fez também dez bacias, das quais cinco foram colocadas à direita e cinco à esquerda, para nelas fazer as abluções. Nelas era lavado tudo que se utilizava para os holocaustos; ao passo que o mar servia para as abluções dos sacerdotes.
7.Fez dez candelabros de ouro, de acordo com o modelo prescrito, e colocou-os no templo, cinco à direita e cinco à esquerda.
8.Fez dez mesas e colocou-as no templo, cinco à direita e cinco à esquerda; e cem vasos de ouro.
9.Fez o átrio dos sacerdotes, e o grande pátio com portas recobertas de bronze.
10.Colocou o mar voltado para a direita, a sudeste.
11.Hirão fabricou as caldeiras, as pás e as bacias, terminando dessa maneira todos os trabalhos que tinha de fazer para o rei Salomão no templo de Deus,
12.a saber: duas colunas com os capitéis e as arquitraves que lhes estavam sobrepostas, duas redes que cobriam os capitéis com as arquitraves que estavam sobrepostas às colunas,
13.quatrocentas romãs das quais duas fileiras ornavam as grades que cobriam os capitéis com as arquitraves que estavam sobre as colunas.
14.Fez os pedestais e as bacias que eles suportam,
15.o mar e os doze bois que o sustentam,
16.as caldeiras, as pás e os garfos. Todos os acessórios que Hurão-Abi fez para o templo do Senhor eram de bronze polido.
17.O rei mandou-os fundir na planície do Jordão, numa terra argilosa entre Socot e Sareda.
18.Todos os objetos foram fabricados em tal quantidade que não se podia avaliar o peso do bronze.
19.Eis os objetos que Salomão mandou fossem ainda feitos para o templo: altar de ouro, as mesas nas quais se colocavam os pães da proposição,
20.os candelabros com suas lâmpadas de ouro prescritas pela lei para o santuário, as flores,
21.as lâmpadas e as tenazes feitas de ouro fino,
22.as facas, os vasos, as colheres e os cinzeiros de ouro fino, a porta de ouro da sala, as portas internas do Santo dos Santos e as portas de entrada do templo que eram de ouro.
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Uriah Heep
O começo de tudo foi a banda The Stalkers, em 1965. Eles trabalharam por dois anos tocando covers em shows em clubes. Dessa banda faziam parte o guitarrista Mick Box e o vocalista David Garrick, que mais tarde mudou seu nome artístico para David Byron, para se diferenciar de um homônimo. Durante 1967 decidiram se tornar profissionais. Os outros membros da banda acharam muito arriscado, e o grupo se separou. Depois de um tempo pensando no que fazer, Box e Byron formaram a banda Spice. A primeira formação do Spice incluiu o baterista Nigel Pegram e o baixista Barry Green. Green foi substituído durante o começo de 1968 por outro chamado apenas de Alf, que saiu para a entrada de Paul Newton, no meio de 1968. A banda também gravou demos, mas nunca conseguiu gravar um disco. O Spice começou a fazer seu próprio nome no circuito de Londres, tocando em pubs e colégios, e construindo uma boa carreira. No início de 1969, eles começaram a tocar no The Marquee Club, em Londres, todo sábado a noite, e então o baterista Alex Napier foi recrutado. Pegram sai quando começou a gravar com bandas diversas como Steely Span e The Barron Knights. O blues do The Stalkers foi se acabando e Spice começou a fazer hard rock, sempre com influências de jazz. Com muito trabalho, após uma apresentação, a banda conseguiu assinar com o produtor Gerry Bron. Por sugestão de Bron, a banda decidiu adicionar teclados às gravações de estúdio. Colin Wood ficou responsável por acrescentar orgão, piano e mellotron ao material. Com o bom resultado foi decidido procurar um tecladista definitivo para a banda. Paul Newton sugeriu Ken Hensley, um tecladista com quem já tocara numa banda chamada "The Gods". O The Gods foi formado em 1965 por Ken Hensley e Mick Taylor (que saiu para se juntar a John Mayall, e depois aos Rolling Stones), e contando com Paul Newton. Com a ajuda do pai de Newton, o The Gods ressurgiu em 67. Essa formação incluía, vez por outra, Lee Kerslake (que se juntou ao Uriah Heep após o terceiro album), Greg Lake (depois membro fundador do King Crimson e do Emerson, Lake and Palmer), e John Glasscock, que teve uma carreira de sucesso no Jethro Tull. No verão de 1968, Newton deixou The Gods para se juntar ao Spice. Hensley ficou no The Gods até eles se separarem, em fevereiro de 1969, ficando temporariamente sem tocar orgão e substituindo Mick Green na guitarra na Cliff Bennet Band (na época em que a banda estava mudando o nome para Toe Fat). O Toe Fat tinha terminado um grande álbum escrito por Hensley quando Newton ofereceu a ele o emprego no Spice. Era Natal de 1969, e com a entrada de Hensley, a banda mudou seu nome para Uriah Heep por sugestão de Gerry Bron. As músicas prontas com o Spice foram arquivadas, e o álbum foi terminado com Hensley. Com a entrada de Ken Hensley na banda, rapidamente se desenvolveu seu som definitivo baseado nas harmonias vocais e combinações guitarra/teclado. 1970 foi a data do efetivo nascimento do Uriah Heep. Seu nome foi pinçado de um personagem do livro "David Copperfield" de Charles Dickens, e tal como a sua história, sua música é cheia de percalços, altos e baixos. Como ainda estavam começando, passaram por nada mais, nada menos que quatro bateristas no primeiro ano. Alex Napier saiu após gravar algumas faixas do primeiro álbum do Uriah Heep, e foi substituído por Nigel Olsson. Essa foi a formação que finalizou "Very 'Eavy, Very 'Umble". Olsson saiu para se juntar à banda de Elton John, onde está até hoje, e no segundo disco, "Salisbury", foi substituído por Keith Baker (primeiro baterista do Supertramp), que ficou até outubro, sendo portanto substituído por Iain Clarke, que tocou no terceiro álbum, "Look at Yourself". O Uriah Heep atingiu o topo da carreira em meados dos anos 70, começando com seu quarto álbum, "Demons and Wizards", que apresentou sua formação mais clássica: Mick Box, David Byron, Ken Hensley, Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria). Com essa formação também foram gravados: "The Magician's Birthday", "Sweet Freedom", "Worderworld", e ainda um dos melhores álbuns ao vivo do rock: "Live '73". Em fevereiro de 75, a banda decidiu tirar Gary Thain. Gary tinha problemas de saúde e com drogas e sofreu um acidente (foi eletrocutado quando estava tocando ao vivo em Dallas). Isso culminou com sua morte por uma overdose de drogas. John Wetton (ex-Family, King Crimson e Roxy Music) foi contratado para substituir Thain na gravação de "Return To Fantasy". O Uriah Heep estava mostrando sinais de cansaço. Esse cansaço parecia afetar David Byron, de tal forma que a banda achou que estava se tornando impossível trabalhar com ele, em especial em virtude de seus problemas com o álcool. Após alguns incidentes em estúdio e um último disco com Byron ("High And Mighty"), a banda optou por sua saída como forma de garantir sua continuidade. Uma decisão difícil e arriscada, mas que tinha que ser tomada. Byron saiu da banda em julho de 1976, após um concerto na Espanha. Para muitos fãs, era o fim de uma era. Mas talvez o verão de 76 tenha inspirado a banda a continuar, porque eles precisavam conseguir alguém para substituir Byron e Wetton em setembro de 76. John Lawton (ex-Lucifer's Friend) foi admitido como vocalista e Trevor Bolder (ex-David Bowie and The Spiders from Mars), como baixista. David Coverdale (vocalista, ex-Deep Purple) e Denny Ball (baixista, ex-Bedlam e Big Bertha), chegaram a ser testados mas foram preteridos. A chegada de Lawton e Bolder reanimou a banda. As gravações em estúdio resultaram primeiramente no bom disco "Firefly". "Innocent Victim" foi lançado em 1977 com Ken Hensley compartilhando os créditos da produção com Gerry Bron. O som ficou mais comercial, mas o sucesso diminuiu. Com essa formação, chegaram a gravar ainda mais um disco, "Fallen Angel". Após 1979, recomeçaram as brigas na banda. Lawton saiu, alegando as já célebres "diferenças musicais". Após testes, o vocalista John Sloman (ex-Lone Star) foi convocado. Lee Kerslake saiu antes da gravação do novo disco, "Conquest", sendo substituído por Chris Slade (ex-Manfred Mann's Earth Band). Hensley foi contra a escolha de Sloman (sua preferência era por Peter Goalby, ex-Trapeze). O Uriah Heep lançou o álbum "Conquest" em 1980. Uma grande turnê se desenrolou a seguir, mas as coisas estavam complicadas em virtude da performance nem sempre adequada de Sloman. Ken Hensley, responsável por grande parte dos clássicos do grupo, finalmente abandona o barco. Por um curto período, o tecladista Gregg Dechert substitui Hensley. Chegam a gravar um disco, nunca lançado. A banda se desfaz, sobrando apenas Mick Box e Trevor Bolder. Chegaram a chamar Byron de volta, mas este estava envolvido em outros projetos e não se interessou. Bolder acaba saindo fora também, indo se juntar ao Wishbone Ash. Mick resolve formar então a "Mick Box Band", mas antes de conseguir gravar alguma coisa, arruma uma gravadora que o convence a manter o nome Uriah Heep. Surgia uma nova formação: Peter Goalby (vocais), o tecladista John Sinclair (ex-Lion e Heavy Metal Kids), o baixista Bob Daisley (ex-Windowmaker, Rainbow e Ozzy Osbourne), mais Box e Kerslake, retornando após 2 disco com Ozzy. O novo álbum, gravado em 1982, se chama "Abominog", e com ele o Heep alcança novamente algum sucesso. Em seguida, "Head First" foi lançado em 1983, ao mesmo tempo que o Uriah Heep tem sérios problemas com o selo Bronze Records, de propriedade de Gerry Bron. Em 1983, Bob Daisley é substituído por Trevor Bolder. Com essa formação a banda lança um álbum chamado "Equator", um dos seus mais fracos. A banda passou perto da separação novamente no fim de 1985, apenas reaparecendo em 1986, com outra formação, que consistia em Mick Box, Lee Kerslake e Trevor Bolder, acompanhados do tecladista Phil Lanzon, e por dois meses o vocalista Steff Fontaine. Logo depois Fontaine foi substituído pelo canadense Bernie Shaw no final de 1986 e essa formação se torna a mais estável de todas, estando junta até hoje, com 18 anos de existência. Fazem uma série de shows na Rússia, tocando em Moscou durante 10 dias consecutivos para quase 200.000 pessoas. O Uriah Heep foi a primeira banda de rock ocidental da história a se apresentar na Rússia. O registro desses shows está no álbum "Live In Moscow" (1989). O primeiro disco de estúdio dessa formação se chama "Raging Silence" (1990), e iniciam uma série de turnês infindáveis, passando por vários países, inclusive o Brasil. Em seguida (1992), gravam o disco "Different World", com o qual não atingem o sucesso desejado. Em 1995, gravam o que seria considerado como sendo o grande clássico dessa formação da banda: "Sea Of Light". Arranjos grandiloqüentes, excelentes composições, uma capa desenhada pelo mestre Roger Dean como nos bons tempos, e todos os ingredientes que fazem do Uriah Heep uma banda especial estão lá. Os fãs adoram, e o sucesso retorna. Gravam em seguida um disco ao vivo, "Spellbinder" (1996), e continuam excursionando sem parar. Em 1998, gravam um novo disco de estúdio, "Sonic Origami", lançado pela Eagle. Apesar de se tratar de mais um disco muito bom, a parceria com a Eagle não rende os frutos desejados e eles voltam à estaca zero. A nova gravadora Classic Rock Productions decide apostar no Uriah Heep, e começa a gravar e a lançar uma série de CDs e DVDs gravados ao vivo. Todo ano um evento especial, incluindo convidados de outros grupos como Ian Anderson (Jethro Tull) e This van Leer (Focus), ocorre em Londres. São lançados: "Future Echoes Of The Past" (2000), "Acoustically Driven" (2001), "Electrically Driven" (2001), "The Magician's Birthday Party" (2002), "Live In The USA" (2003), e agora neste ano, "Magic Night". Um novo disco de estúdio está sendo preparado para lançamento este ano, e para comemorar os quase 35 anos de existência da banda, a gravadora Classic Rock coloca no mercado um DVD duplo chamado "Classic Heep", contendo cenas em vídeo da formação clássica de Byron/Hensley/Box/Thain/Keslake. O Uriah Heep, sempre odiado pela crítica e amado por seus fãs, segue firme seu caminho fazendo um rock pesado recheado de harmonias vocais e lendários duelos de órgão Hammond e guitarra wah-wah. O último capitúlo dessa história pelo jeito ainda está longe de acontecer... Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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Ciência O DNA das idéias Uma teoria intrigante e revolucionária sustenta que as idéias têm vida própria, reproduzem-se como material genético e, para sobreviver, precisam infectar o maior número possível de cérebros. Com você, a memética Cultura Visto, logo existo Mais do um artefato no mercado das vaidades, a roupa ajuda tanto a definir um indivíduo quanto a explicar a humanidade. Conheça a fascinante história da moda Saúde A nossa menor ameaça
Série Grandes Mentes O pensamento selvagem de Lèvi Strauss O pensador francês levou a antropologia muito além do estudo de casa sociedade na tentativa de desvendar as leis da própria condição humana. E partiu numa aventura que mudaria sua vida e a história das ciências sociais Super Leitor
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Glauco Mattoso O poeta, letrista e ensaísta escolheu cinco grandes títulos e um que não vale a pena ler.
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Lawrence da Arábia O intelectual que batalhou junto aos árabes, derrotou impérios e passou o resto da vida no anonimato até hoje inspira os guerrilheiros do Oriente Médio
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Superpapo O matemático da diversão Com 22 anos, Erik Demaine misturou cálculo a origamis e se tornou o mais jovem professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts Superpolêmica Índios e Amazônia: ecologia ou liberdade?
Superpôster Aquarela do Brasil A história da música brasileira em todas as suas cores, ritimos e melodias Supertech Jogo na mão
Cheia de visual
Mala sonora
Os sons do espaço
Segurança digital
Máquina forte
Superzoom A vida da caatinga No interior do Nordeste, uma das mais incríveis vegetações do mundo sobrevive ao calor, à falta de água e a terrenos pedregosos
Confira o sumário completo desta edição O que é o programa espacial brasileiro?O que é o programa espacial brasileiro?
O Programa Espacial Brasileiro reúne militares, cientistas e técnicos que tentam inserir o Brasil no time de países com domínio da tecnologia para a exploração do espaço. O objetivo mais ambicioso do programa, o lançamento de um foguete brasileiro, fracassou pela terceira vez em 22 de agosto, em uma explosão que deixou 21 mortos na base de Alcântara, Maranhão. Os acidentes anteriores, em 1997 e 1999, não fizeram vítimas.
Os primeiros esboços de um programa espacial surgiram em 1960, quando o então presidente Jânio Quatros instituiu uma comissão de estudos que daria origem, dez anos mais tarde, ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em 1979, o governo instituiu a Missão Espacial Completa Brasileira, que desenvolve tecnologia para satélites. Em 1994, foi fundada a Agência Espacial Brasileira.
Apesar de ainda não ter conseguido lançar seu foguete, o programa guarda alguns méritos. Em fevereiro de 2003, o primeiro satélite brasileiro, projetado e construído pelo INPE, completou dez anos em órbita. O SDC-1, satélite de coleta de dados utilizado na previsão do tempo e no monitoramento dos níveis de rios e represas, chegou ao espaço em um foguete americano. Ele abriu espaço para que outros satélites fossem postos em órbita, sempre "de carona" em veículos estrangeiros. O major da aeronáutica Marcos César Pontes, em treinamento desde 1998, segue como o primeiro candidato brasileiro a astronauta.
Os exploradores espaciais brasileiros têm, contudo, pouca condição de competir com americanos ou russos. A Nasa, agência espacial americana, tem um orçamento de US$ 15 bilhões previsto para 2004. Já o programa brasileiro, de acordo com documentos oficiais, recebeu R$ 500 milhões em recursos públicos de 2000 a 2003. Para o projeto do foguete - o Veículo Lançador de Satélites (VSL) - foram investidos R$ 73 milhões desde 1995. A falta de recursos já havia paralisado, em 2002, a participação do país na construção da Estação Espacial Internacional.
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Categoria: Argentina e Peru – Copa do Mundo de 1978
Atacante Mario Kempes comemora um dos gols marcados diante a seleção da Holanda na final da Copa do Mundo de 1978. O ídolo da torcida local foi artilheiro da competição com seis gols marcados
O depoimento de um ex-senador peruano à Justiça levantou novas suspeitas de que a goleada da Argentina sobre o Peru, por 6 a 0, na Copa-1978 foi arranjada. O placar tirou a seleção brasileira da final daquele Mundial.
Genaro Ledesma Izquieta disse que a partida de futebol estava ligada a um acordo político costurado pelas ditaduras de Argentina e Peru e fez parte da Operação Condor, plano de cooperação entre regimes militares sul-americanos para eliminar opositores.
Acordo entre ditadoresSegundo o jornal espanhol "El País", o ex-senador declarou à Justiça que o ex-ditador argentino Jorge Videla (1976-1981) recebeu 13 opositores do então ditador peruano Francisco Morales Bermúdez (1975-1980) como "prisioneiros de guerra" na Argentina.
Em troca, exigiu que sua seleção vencesse os peruanos na Copa do Mundo de 1978. O Mundial, jogado na Argentina e vencido pelo país-sede, foi usado como instrumento de promoção da ditadura. Antes do início do evento, organizações de direitos humanos fizeram campanha contra a Copa e pressionaram para que ela não ocorresse.
Em 25 de maio de 1978, Izquieta e mais 12 opositores foram transportados em avião militar para Jujuy, no norte da Argentina, onde chegaram sem documentos ou dinheiro. Foram encaminhados para Buenos Aires, onde ficaram em prisões clandestinas.
Segundo Izquieta, as famílias dos presos peruanos acionaram organizações de direitos humanos, que pressionaram a Argentina a libertá-los. A França pagou as passagens para tirá-los de Buenos Aires.
"Ao ir para a França, nos salvamos do que Morales Bermúdez e Videla tinham combinado: o arremesso das pessoas ao mar durante um voo, para que não ficasse nenhum vestígio", disse Izquieta, referindo-se aos "voos da morte" usados pela ditadura para eliminar dissidentes.
Goleada agendadaEm 21 de junho, quase um mês após o sequestro dos 13 opositores e antes da libertação deles, a Argentina goleou o Peru por 6 a 0 e se classificou para a final da Copa. Após o fim do regime de Morales Bermúdez, alguns dos 13 opositores, como Izquieta, voltaram para o Peru.
O ex-senador deu as declarações sobre a relação entre a goleada na Copa do Mundo e a Operação Condor a representantes do juiz argentino Norberto Oyarbide, que, na semana passada, pediu a prisão de Morales Bermúdez por sequestro e tortura. Até então, as investigações apontavam as ditaduras de Chile, Bolívia, Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, mas não do Peru, como membros da Operação Condor.
O ex-ditador peruano Morales Bermúdez, hoje com 90 anos, nega que tenha feito parte da Operação Condor e afirmou que não deve prestar contas à Justiça argentina. Em resposta, Izquieta e outro dos prisioneiros de 1978, o ex-parlamentar Ricardo Letts, disseram que também vão acionar a Justiça peruana.
Em 1998, goleiro do Peru admitiu "Arranjo"A goleada da Argentina sobre o Peru tirou o Brasil da decisão da Copa de 1978. As seleções brasileira e argentina chegaram à rodada de definição dos finalistas empatadas em pontos na mesma chave. Se os dois times vencessem a última rodada pelo mesmo placar, a definição ocorreria no saldo de gols, favorável ao Brasil.
Na tarde do dia 21 de junho de 1978, a seleção venceu a Polônia por 3 a 1 e esperava o resultado da partida entre Argentina e Peru para garantir sua classificação à final.
Apenas uma vitória argentina por ao menos quatro gols de diferença, horas mais tarde, garantiria os anfitriões na final. E os peruanos foram goleados por 6 a 0. O Brasil foi eliminado e terminou o Mundial na terceira colocação, sem perder nenhum dos sete duelos que disputou.
Na final, a Argentina ganhou da Holanda por 3 a 1 e conquistou seu primeiro título da Copa do Mundo. Na plateia, estava o então ditador da Argentina, Jorge Videla. A goleada dos anfitriões levantou denúncias de subornos a jogadores do Peru.
Em 1998, o goleiro da seleção peruana naquela partida, Ramón "El Loco" Quiroga, que nasceu na Argentina e falhou em alguns dos gols dos 6 a 0, declarou "estar certo de que alguém ganhou" dinheiro com a goleada sofrida. Em 1978, o governo de Videla concedeu ao Peru um empréstimo e carregamento de 14 mil toneladas de trigo.
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Brian Setzer
Brian Setzer é um guitarrista,compositor e cantor estadunidense,nascido em New York em 10 de Abril de 1959. Em Janeiro de 1980, Setzer liderou a popular banda de rockabilly, Tomcats. Após apresentações de New York à Filadélfia, Setzer, Lee Rocker (Leon Drucker) e Slim Jim Phanton (James McDonnell) decidiram ir para Londres, Inglaterra (em Junho de 1980) onde eles acreditavam, teriam melhor aceitação e apreciação do seu estilo e de seu som. Assim que chegaram, eles decidiram mudar o nome da banda para Stray Cats, um nome sugerido por Rocker. Os Stray Cats ganharam a atenção da América com o álbum de 1982, Built for Speed, o qual inclui dois hits Top 10: Rock This Town (#9) e Stray Cat Strut (#3), bem como o seu álbum sucessor Rant 'N Rave, que também inclui dois singles bem-sucedidos: (She's) Sexy + 17 (#5) e I Won't Stand in Your Way (#35). Em meados dos anos 80 esteve envolvido com uma banda liderada por Robert Plant, chamada The Honeydrippers. Nos anos 90, Setzer liderou um retorno para o Swing e as músicas de Big Bands, quando ele formou a The Brian Setzer Orchestra. A banda já lançou sete álbuns e dois DVDs ao vivo. O grupo tem alguns hits, dentre eles um de Louis Prima, Jump, Jive an' Wail, uma música inicialmente gravada para o álbum The Wildest!, de Louis Prima, em 1957. Brian Setzer foi agraciado com o prêmio Orville H. Gibson Lifetime Achievement no Gibson Awards de 1999. Em 1999, os outros agraciados deste prestigioso prêmio foram B. B. King, Emmylou Harris, Vince Gill e John Fogerty. Henry Juszkiewicz, presidente e CEO dos instrumentos musicais Gibson, disse a Brian, na premiação de 1999: "Por seu rápido sucesso como um Stray Cat até sua nomeação para o Grammy e pelo triunfo multi-platina com a Brian Setzer Orchestra, Brian continua a demonstrar sua genialidade criativa como um dos maiores músicos americanos e exímio guitarrista. E por isso, nós o honramos com o Orville H. Gibson Lifetime Achievement" Desde 2000, Brian ganhou 3 prêmios Grammy: Melhor Performance de Grupo Pop para Jump, Jive An' Wail, e dois de Melhor Performance Pop Instrumental por Sleepwalk e Caravan. Em Dezembro de 2006 ele recebeu sua 7ª nomeação para o Grammy por sua versão de My Favorite Things, novamente na categoria Melhor Performance Pop Instrumental. Brian Setzer também gravou alguns álbuns-solo durante o hiato do Stray Cats nos anos 80 junto com alguns nos anos 90. Em 2001 ele lançou um álbum intitulado Ignition com a banda '68 Comeback Special. Um álbum tributo, intitulado Rockabilly Riot Vol. 1: A Tribute To Sun Records foi lançado em 26 de Julho de 2005, nos Estados Unidos. Seu último álbum em carreira solo, intitulado 13, foi lançado em Outubro de 2006. Brian recentemente se mudou do sul da Califórnia para Minneapolis, no estado de Minnesota, com sua esposa Julie Setzer (Julie nee Reiten, quando solteira), a qual ele primeiramente encontrou em sua audição (e posterior contratação) como uma das backing vocals para a Brian Setzer Orchestra, em 2000. Eles se casaram em Palm Springs, Califórnia, no versão de 2005. Brian continua em turnê nos Estados Unidos e em outras localidades, em carreira solo, com os Cats e/ou com sua orquestra. Brian também participou em um episódio de 2002 na popular série animada Os Simpsons. Ele dublou a si próprio como um tutor de um fictício acampamento de Rock 'N Roll. Em 25 de Setembro de 2007 a Brian Setzer Orchestra lançou seu mais novo álbum, Wolfgang's Big Night Out que apresenta Setzer em peças clássicas, como a 5ª Sinfonia e Für Elise de Beethoven. Brian também interpretou Eddie Cochran no filme biográfico da vida de Ritchie Valens, La Bamba. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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No Canadá, carros bons e baratos sofrem no inverno
31/03/2015
Clima rigoroso penaliza automóveis e motoristas em Montreal, no Quebec, como conta um leitor que mora na cidade há seis anos
Texto e fotos: Fabrício Kikko*
Ruas e rodovias cobertas de neve e gelo, pneus de inverno, limpadores de para-brisa que não conseguem varrer a neve acumulada: situações como essa, inusitadas para quem vive no Brasil, fazem parte da rotina dos moradores de grande parte do Canadá.
Moro na cidade de Montreal, segunda maior cidade do país, com cerca de 1,6 milhão de habitantes, localizada na província do Quebec. Trata-se da única província que tem somente o francês como idioma oficial. Por isso, as placas de sinalização são em geral apenas em francês e a unidade de medida é uma mistura entre o padrão internacional e o imperial.
O canadense segue uma filosofia misturada entre os Estados Unidos e a Europa, não tendo tanta preferência por automóveis grandes como os norte-americanos, mas com muito apreço por picapes, que representaram 58% do mercado em 2014. Os veículos mais vendidos, em ordem, são as picapes Ford Série F (líder de vendas por aqui há mais de 40 anos) e Ram, o Honda Civic e o SUV Ford Escape, o que faz da marca do oval azul o líder entre os fabricantes.
Segunda maior cidade canadense, com 1,6 milhão de pessoas, Montreal fica na única província que tem o francês como idioma oficial
Muitas famílias têm mais de cinco integrantes e, assim como no Brasil, peruas estão em extinção, sendo substituídas em grande parte por utilitários esporte. Mas também são comuns minivans como Dodge Caravan (a mais vendida no ano passado), Honda Odyssey e Toyota Sienna. Utilitários para sete ou oito pessoas com conforto, como Ford Explorer, Honda Pilot e Nissan Pathfinder — ou, para os mais afortunados, Audi Q7 e Mercedes-Benz GL — também são opções muito consideradas.
É obrigatório o uso de pneus de inverno, com um composto de borracha macio, que funcionam bem apenas abaixo de 7°C
Carros no Canadá custam menos que no Brasil. Com impostos federal e provincial (15% no Quebec, mas há províncias em que não passam de 5%), um Ford Fiesta SE sedã 1,6-litro custa C$ 18,8 mil (R$ 47,1 mil) e um Honda Accord LX 2,4-litros sai por C$ 27,6 mil (R$ 69,2 mil), sempre pela cotação de R$ 2,50 para C$ 1. Há tributação ambiental por ar-condicionado (C$ 100) e pneus (C$ 3 cada), relativos a seu descarte.
No Quebec a habilitação pode ser tirada com 16 anos (em Alberta, já com 14), mas o interessado requer uma licença para aprendiz, seja em auto-escola ou ensinado por outro condutor. Se aprovado, recebe uma carteira provisória por dois anos, durante os quais não pode acumular mais de quatro pontos por infrações. No trânsito o respeito entre as pessoas não chega a ser exemplar, mas é muito superior aos padrões brasileiros: acostamento é para emergências, não há motociclistas no meio dos carros, um condutor dá preferência ao outro. Para-se no sinal à noite sem preocupação, assim como se anda de bicicleta de forma segura, mesmo onde não há ciclovia ou ciclofaixa. Praticamente não existe o jeitinho que tanto prejudica o Brasil.
No verão, Mont Tremblant (à esquerda), cidade a 140 km muito apreciadapara esqui, e o estacionamento que será coberto por neve (no alto)
Sim, no Canadá existem lombadas, mas bem sinalizadas e, em geral, restritas a áreas residenciais e perto de escolas ou parques. Há painéis indicadores de velocidade que não multam, apenas informam; em toda a ilha de Montreal existem apenas três radares fotográficos. A fiscalização de velocidade mais comum é feita pela polícia, que sai atrás do infrator. O maior limite é de 100 km/h, sendo que a mínima é de 60% da máxima e também fiscalizada. Contudo, os policiais costumam permitir até 115 km/h e, em Toronto, enquanto seguia o fluxo a 140 km/h, vi uma viatura parada apenas verificando a organização do tráfego, sem intervenção.
Chuva congelada
Os carros dos canadenses enfrentam condições realmente severas de uso. Durante o verão a situação não é muito diferente do que há no Brasil — o que muda é a frota circulante, com uma infinidade de conversíveis e carros esporte como Ferrari, Lamborghini e Porsche nas ruas, além de modelos mais luxuosos de Acura, Audi, BMW, Jaguar, Lexus, Mercedes. Quando o outono começa, porém, muitos desses carros somem e vão hibernar por cinco meses no mínimo — ou pegam o rumo dos patos para o sul dos Estados Unidos.
Entre outubro e dezembro a região vê um tipo de chuva chamada de freezing rain, ou chuva congelada. Não é granizo, mas um gelo muito fino e afiado que dói quando bate na pele, parecendo cortá-la. Nesses dias, dirigir é uma aventura perigosa — há sempre a recomendação de não sair de casa nesse período. Forma-se no chão uma camada de gelo tão fina, mas resistente, que é impossível distinguir de um asfalto molhado. Qualquer ação do motorista deve ser cautelosa e planejada com antecedência.
O inverno rigoroso de Montreal obriga ao uso de pneus especiais portrês meses para manter a segurança em meio a tanta neve e gelo
Com o carro estacionado ao relento, é prudente levantar os limpadores de para-brisa: as palhetas colam ao vidro e, ao acionar os limpadores, há o risco de quebrar o motor, braço ou palheta. Carros mais bem equipados têm aquecimento na base do para-brisa para derreter o gelo e amolecer a borracha, aumentando a eficiência das palhetas. Ainda durante o outono as ruas ficam cobertas de folhas de plátano, um símbolo do Canadá. Elas grudam à carroceria e, se não retiradas logo, torna-se difícil removê-las. Felizmente não mancham a pintura com facilidade.
Já no inverno, durante longos três meses, os motoristas do Canadá enfrentam o limite, seja para dirigir ou manter os carros. No Quebec — e apenas nele — é obrigatório entre 15 de dezembro e 15 de março o uso de pneus de inverno, que lembram os de uso misto dos carros fora de estrada do Brasil, mas com um composto de borracha mais macio e que funcionam bem apenas abaixo de 7°C. Acima disso, o pneu mostra-se muito mole e deixa o carro instável. O desenho da banda de rodagem é especial para aderência no gelo, com sulcos profundos para dissipar melhor a neve e evitar que ela grude ao pneu.
Pneus para todas as estações do ano já não servem: em poucos metros, uma camada espessa de neve adere-se à banda de rodagem, tirando qualquer aderência da borracha com o piso. O uso de correntes, que seria uma alternativa, é proibido nas ruas e na maioria das rodovias, sendo liberado só para as montanhas. Há quem equipe o carro com pneus com rebites, que ajudam a quebrar o gelo, mas são bem ruidosos.
Complicação para o motorista: Honda Civic em meio metro de nevee um dia de "chuva congelada", que forma um gelo resistente no solo
Na instalação de pneus de inverno costuma-se adotar um perfil mais alto, tanto pelo menor custo quanto para maior resistência aos buracos que surgem nas ruas e degraus que se formam entre o gelo e o pavimento. Para evitar alterar o diâmetro externo, usam-se rodas de aro menor. Assim, os pneus de inverno em geral são instalados em jogo de rodas diferente — é comum ver carros com rodas de aço pretas durante a estação —, o que também evita danos ao pneu pelas frequentes remoções e instalações.
No dia a dia o automóvel fica coberto por uma camada espessa de sal (na verdade, cloretos de sódio e de cálcio e areia), jogado nas ruas para facilitar o derretimento do gelo; por isso, não é incomum ver carros com mais de cinco anos de uso com ampla oxidação na parte inferior da carroceria. Pode-se proteger o carro com produtos antioxidação, mas a qualidade de construção do carro é o que mais conta. Nesse quesito os modelos atuais são bem resistentes, mesmo os mais baratos.
Em dias de temperatura abaixo de -10°C é nítido que o motor está sendo mal lubrificado logo após acioná-lo e o carro fica "amarrado" nos primeiros quilômetros, até o óleo do câmbio também diminuir de viscosidade. O sistema de acionamento do motor a distância ajuda muito, pois é possível dar partida alguns minutos antes de sair dirigindo — e, ao ligar o aquecimento, deixar o interior do carro um pouco menos frio. Bancos e volante aquecidos são outras comodidades muito apreciadas por aqui.
O Rio St. Laurence congelado e a charmosa Mont Tremblant em suamelhor estação, que requer cuidados especiais de quem dirige
Tirar a neve de cima do carro é um trabalho quase sempre pesado e, para SUVs e minivans, remover a neve do teto é complicado. Muitas vezes também é preciso retirar a neve ao redor do carro: um acúmulo de neve compactada de 10 centímetros já impossibilita muitos carros de tração dianteira de sair da vaga de estacionamento. O gelo que gruda aos vidros precisa ser raspado, o que traz risco de danificar o vidro. Trafegar com neve acumulada sobre o carro constitui infração (a quantidade aceita fica a critério do agente de trânsito), que sujeita o motorista flagrado a multa e à retirada imediata da neve. Limpador de para-brisa em bom estado e líquido apropriado a temperatura baixa para lavar o vidro são essenciais.
Carros com tração nas quatro rodas, seja permanente ou sob demanda, oferecem muito mais segurança no inverno canadense. Os de tração traseira requerem adaptação do motorista ao modo de condução, pois é fácil perder o controle nas ruas cobertas de neve e gelo. O controle eletrônico de estabilidade e tração não é obrigatório no Canadá, mas todos os carros novos são equipados com o sistema. Em rampas cobertas de neve, porém, é melhor desligar o controle de tração e deixar que as rodas patinem.
Enfim, apesar da oferta de carros muito bons a preços mais adequados ao padrão de renda do país, ter automóvel no Canadá não é simples — e dirigir, menos ainda. Mas estradas em ótimo estado de conservação e belas paisagens compensam toda a dificuldade durante o inverno. É um país que justifica muito uma visita, seja no inverno ou no verão.
Participe
Fabrício Kikko mudou-se há seis anos de São José dos Campos, SP, para Montreal e aceitou nosso convite para escrever sobre sua experiência no Canadá. Se você também tem algo interessante a contar aos demais leitores — em qualquer parte do mundo, incluindo o Brasil —, envie sua sugestão.
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Guia do Torcedor, elaborado pela Fundação Cultural de Curitiba e Secretaria Municipal de Comunicação Social, vai orientar turistas que visitarão Curitiba durante a Copa do Mundo 2014. Ilustrado, com 76 páginas, foi escrito nos idiomas português, espanhol e inglês. O guia estará disponível em alguns dos principais pontos de passagem de torcedores, como Aeroporto Afonso Pena, Fan Fest e Fan Zone.
Dicas Culturais
O guia traz informações básicas sobre a cidade, passando por dicas culturais, obras, a Arena da Baixada, o sistema de transporte público e a Fan Fest, que será realizada na Pedreira Paulo Leminski.
A primeira parte inclui informações sobre a geografia e localização de Curitiba, a origem do nome da cidade e dicas de iguarias bem curitibanas, como o pinhão e o quentão. O guia destaca informações sobre o transporte coletivo, informações presença das canaletas exclusivas para os ônibus, os terminais que fazem a integração dos passageiros e os investimentos em ciclovias.
Parques
Os parques da cidade e a coleta seletiva, que tornou Curitiba mundialmente famosa, também são destaque no manual dos torcedores. "Você poderia ser curitibano". Essa frase, que abre a página 8 do guia, destaca a formação multicultural da capital do Paraná, cidade povoada por pessoas vindas de várias partes do mundo, como Alemanha, Polônia, Ucrânia, Espanha, Portugal e Japão.
Visitas indispensáveis
Dentre as dicas de locais para visitar estão os indispensáveis Largo da Ordem, Mercado Municipal e a Rua das Flores. Para compras, as inúmeras feiras de rua, com artesanato local. E, para comer bem, os restaurantes de Santa Felicidade e da Rua Mateus Leme e os bares e botecos das ruas Chile e Itupava e da Avenida do Batel.
Um mapa da cidade, com 29 locais interessantes para se conhecer, facilita a vida do visitante. A Pedreira Paulo Leminski, a Ópera de Arame, o Museu Oscar Niemeyer, os parques, as praças, a Rua 24 Horas. Tudo está lá. E não é só de Curitiba que o guia é feito. Vila Velha, Castrolanda, Lapa, Colônia Witmarsum e o passeio de trem até Morretes, passando pela Serra do Mar, estão entre as dicas para os turistas.
Copa do Mundo
Além das informações sobre Curitiba, o guia traz, a partir da página 17, tudo sobre a Copa do Mundo na cidade. Horários dos jogos, retirada de ingressos, detalhes sobre a reforma da Arena da Baixada e explicações sobre como chegar de maneira rápida ao estádio que vai receber as partidas usando o transporte coletivo.
Fan Fest
A Fan Fest, que vai ocupar um dos locais preferidos do curitibano, a Pedreira Paulo Leminski, também é destaque no guia. Curitiba terá 70 atrações locais se apresentando durante a Copa do Mundo, o que representa o maior número de artistas da cidade dentre as 12 sedes. Além disso, serão quatro shows nacionais, com Erasmo Carlos, Dudu Nobre, Jota Quest e Raça Negra.
Uma lista com pontos de informações turísticas, centrais de táxis e números de emergência completa o guia, que ainda tem uma seção prática chamada "Como se diz em Português?", com frases curtas e úteis traduzidas, para facilitar a vida dos turistas. Por fim, o guia ainda traz a programação cultural da cidade durante o período da Copa do Mundo.
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Robi Draco Rosa
Robert Edward Rosa Suárez (Long Island (NY), 27 de junho de 1969), ou simplesmente Robi Draco Rosa, é um cantor, ex-integrante do grupo Menudo. Apesar de ser americano, se considera portoriquenho, devido à origem de seus pais, e para onde se mudou ainda criança, o que ajudou a reforçar suas raízes latinas. Histórico Aos 8 anos já era integrante de um grupo infantil, chamado Admir. Menudo Em 14 de fevereiro de 1984 ingressou no grupo Menudo, onde ficou conhecido como Robby Rosa. Permaneceu até 25 de fevereiro de 1987, sendo o segundo integrante a abandonar o grupo por vontade própria. Isto aconteceu devido à sua insatisfação com a impossibilidade de incluir músicas que estava compondo no repertório do grupo. Os dirigentes do Menudo não aceitaram sua proposta e ele resolveu investir em sua carreira solo. Sua voz é considerada a melhor, de todas que passaram pelo grupo. Saída do Menudo Logo após sua renúncia, veio ao Brasil, onde gravou 2 discos em português, intitulados com seu próprio nome. As músicas "Notícias de Você", "Chuva Fina" e "Hello" do primeiro álbum e "Ser Feliz" e "Coração nas Nuvens" do segundo, foram as de maior sucesso, alcançando os primeiros lugares nas paradas brasileiras. Morou no Rio de Janeiro. Participou de vários programas de TV (Chacrinha, Raul Gil, Xou da Xuxa, Domingão do Faustão, e outros) e fez shows em vários Estados brasileiros. Cinema Um ano depois, precisamente em 18 de julho de 1988, estreou em Hollywood com o filme Salsa, onde conheceu quem seria sua futura esposa, a atriz portoriquenha Angela Alvarado. O filme rendeu-lhe o prêmio de "Worst New Star For 1988", no Razzie Awards. É importante ressaltar que Draco não gostou do resultado final do filme, por ter mostrado uma visão estereotipada do povo latino. Pouco tempo depois protagonizou outro filme, uma comédia de produção franco-alemã intitulada Gummibarchen Kussit Man Nicht, em português: Homens de Verdade não Mascam Chiclete, também com Angela Alvarado. Draco compôs, produziu e interpretou duas músicas para a trilha sonora: "Angela" e "Little Woman", lançada pela RCA Records. Década de 90 Em Nova Iorque formou a banda Maggie's Dream, misturando hard rock, soul e funk. Abriu shows para The Fishbone, The Black Crowes, Faith No More, entre outros. Em Los Angeles, mergulhou na arte da pintura, além da música e começou a escrever um livro em 1993, cujo protagonista vive no ano de 7069. Casou-se com Angela Alvarado no dia 23 de março de 1990. 1994 No mês de março de 1994, gravou os CDs Frío e Songbirds & Roosters, em Hollywood, no Music Grinder Studios, porém somente o álbum Frío (todo em espanhol) foi lançado pela Sony Latin, onde as músicas "Cruzando Puertas", "Almas Diferentes/Almas Gemelas", "Frío" e "Casi Una Diosa" se destacam. Este CD inclui também a música "Cuando Pasará", que originalmente foi gravada pelo Menudo. 1995 Em 1995, mais precisamente no dia 05 de setembro, nasceu seu primeiro filho com Angela, batizado com o nome de Revel Angel. Ainda em 1995, foi convidado a produzir e compor canções para o novo álbum de Ricky Martin. Como nunca havia produzido ou composto para outros cantores, seu primeiro impulso foi o de rejeitar o convite, porém, sua situação financeira não era muito boa: morava em um pequeno apartamento, tinha um carro velho, um filho recém-nascido e uma dívida no hospital... Resolveu aceitar com a condição de que seu nome não aparecesse. Usando o pseudônimo de Ian Blake, Draco trabalhou na produção e composição do álbum A Medio Vivir, que teve a música Maria como sucesso mundial. Paralelamente, formou uma banda com Sander Schloss, ex-integrante do Circle Jerk, chamada Sweet and Low. 1996 Em junho de 1996 surgiu Vagabundo, gravado em Londres. É o disco que mais agradou Draco, além de ter sido considerado o melhor álbum de rock em espanhol dos últimos tempos pela Spin Magazine's. Algumas canções deste álbum: "Vagabundo", "Madre Tierra", "Llanto Subterráneo", "Blanca Mujer" e "Brujeria". Letras Esta produção é descrita como gótica, influenciada literariamente por "Poetas Malditos" como Arthur Rimbaud, Charles Baudelaire e William Blake. Apesar de usar o nome Robi Draco Rosa para promoção do álbum Vagabundo, trocou seu nome legalmente para Draco Cornelius Rosa no começo da década de 90. 1997 A canção "Madre Tierra" ganhou o Billboard International Latin Music Award na categoria de vídeo de rock do ano, em 25 de abril de 1997. 1998 Em fevereiro de 1998, Draco criou a Phantom Vox Corporation, que é um misto de estúdio de gravações e uma empresa voltada a toda e qualquer forma de arte e cultura de Porto Rico. A Phantom Vox ("voz do fantasma"), é um ponto de reunião para seus seguidores. Um lugar onde é possível escutar um programa de rádio de Hip Hop, conseguir bolsas para o Conservatorio de Música, além de um espaço destinado ao Museu de Arte Contemporânea e ao Museu de Porto Rico. Suas palavras: "No sólo es música... son piezas, corazón, palabras y locura". (Tradução: Não é somente música... são obras, coração, palavras e loucura.) Neste mesmo ano, participou do 4.º Festival de Rock Al Parque, na Colômbia. O Rock Al Parque é considerado o maior festival gratuito e ao ar livre da América Latina. Voltou a trabalhar com Ricky Martin, compondo, produzindo e fazendo parte dos coros de Vuelve, outro CD de sucesso de Ricky Martin, onde a música "La Copa de La Vida" foi escolhida para representar a Copa do Mundo. O álbum Songbirds & Roosters, gravado em 1994, foi lançado em 1998, com os temas que havia interpretado em Frío, porém transformando suas histórias e cantando em inglês. "Cruzando Puertas" mudou para "Rosa María", "Cuándo Pasará" para "Junkie" e "Frío" para "Blindman's Parade", entre outras. 1999 Dolores del Infante foi o pseudônimo utilizado na co-produção do álbum Corazón, no ano de 1999, para Ednita Nazario, uma famosa cantora portoriquenha, a qual é amiga de Draco desde os tempos de Menudo. Em 1999 e 2000, retornou a parceria com Ricky Martin, no lançamento do primeiro e segundo CDs em inglês, intitulados, respectivamente, Ricky Martin e Sound Loaded. Draco é co-autor de vários temas famosos de Ricky Martin, entre eles se destacam "Volverás" e "María" do álbum A Medio Vivir (1995), "Por Arriba, Por Abajo" e "La Copa de La Vida" do álbum Vuelve (1998), "Livin´ La Vida Loca" e "Shake Your Bon-Bon" do álbum Ricky Martin (1999), "She Bangs" e "Loaded" do álbum Sound Loaded (2000), entre outras. Por seu trabalho como produtor e compositor dos êxitos de Ricky Martin, foi indicado quatro vezes para os prêmios Grammy. 2000 Em maio de 2000, em Los Angeles, ganhou prêmios no 7th Annual Latin Awards da BMI, como co-autor das canções "Livin' La Vida Loca" e "Perdido Sin Ti". Draco também compôs e produziu três canções para o álbum Noche de Cuatro Lunas, no ano de 2000, para Julio Iglesias. São elas: "No es Amor Ni es Amar", "Noche de Cuatro Lunas" e "Te Voy a Contar Mi Vida". 2001 No dia 5 de fevereiro de 2001, nasceu Redamo Cicero, segundo filho de Draco e Angela Alvarado. Lançou a coletânea Libertad Del Alma (2001), que ficou na lista da Billboard, entre os 11 melhores álbuns latinos, com dois temas inéditos: "Commitment #4" e "Como Me Acuerdo". Para a música "Commitment #4", foi produzido um vídeo sobre a situação da Ilha de Vieques, que vem sendo utilizada como base para exercícios da Marinha dos Estados Unidos há pelo menos 60 anos, causando, comprovadamente, danos à saúde da população. Consciente politicamente, Draco luta a favor da causa de Vieques, e por este motivo acabou detido, de 6 de maio a 14 de junho de 2001, junto com o ator Edward James Olmos e o advogado ambientalista Robert Kennedy Jr., por invadirem a Zona de Segurança da Marinha da ilha ao promoverem um ato de desobediência civil. Draco destina parte da quantia arrecadada em seus shows para a causa de Vieques. Em outubro do mesmo ano, a Phantom Vox colocou o site [www.phvx.com] no ar, explorando, apoiando e divulgando toda forma de arte de Porto Rico. Draco encerrou 2001 com o show Libertad Del Alma Concert, em San Juan, Porto Rico, com o Coliseo Roberto Clemente lotado de fãs de todas as idades, que mais uma vez saíram satisfeitos de uma grande apresentação. 2002 Participou do show Paz en la Paz, que aconteceu no Capitolio de San Juan, Porto Rico, em agosto de 2002. Deixou sua mensagem e criticou a triste realidade de sua busca pela paz. No decorrer do mesmo ano, participou das gravações do especial de Natal produzido pelo Banco Popular de Porto Rico, intitulado Encuentro, junto a Rubén Blades e Juan Luis Guerra, com gravação de CD e DVD. O convite foi feito por terem sido considerados os três artistas de maior destaque e influência na América Latina e foi ao ar no final do ano. 2004 Num misto de jazz e rock, em março de 2004 foi gravado o álbum Mad Love, com a maioria das canções em inglês, cujas canções "Crash Push", "Dancing In The Rain" e "Lie Without a Lover" foram as de maior sucesso. Para Draco, Mad Love reúne 15 capítulos que mostram a pureza do homem em seus 'altos e baixos'. Saiu em turnê pelo mundo, passando por diversos países, como Japão, EUA, Espanha, França, Alemanha, Panamá, Argentina, Colômbia, Cingapura e Brasil. Depois de Mad Love, o álbum em espanhol Como Me Acuerdo foi lançado em agosto de 2004. Além das canções inéditas "Canción de Cuna" e "Bandera", Draco reuniu nesta recompilação vários sucessos, algumas com uma nova roupagem, como a canção "Cuando Pasará" e "Volver", que inclusive passou a se chamar "Bajo La Piel". Ainda no ano de 2004, teve três indicações ao Grammy Latino: "Melhor Álbum", "Melhor Música" e "Melhor Vídeo". O video "Más Y Más", dirigido por Angela Alvarado, levou a estatueta no dia 7 de setembro. Detalhe interessante: Draco não ficou com o prêmio. O mesmo foi doado a uma escola de arte de Porto Rico, como representação do que é lutar e triunfar. Retornou a Porto Rico em grande estilo. No dia 18 de setembro de 2004 realizou o show Al Natural, no Coliseo José Miguel Agrelot (Coliseo de Porto Rico), com gravação do CD/DVD, lançado no ano seguinte, novamente com a direção de Angela Alvarado. No início de novembro, participou da 10.ª edição do Festival Rock Al Parque, na Colômbia. Tranquilo e sereno, deixou claro a importância do Festival em sua vida, com canções que geralmente nunca canta ao vivo. 2005 Entre junho e julho de 2005, Draco excursionou pela Espanha, abrindo os shows de Lenny Kravitz e Juan Luis Guerra em suas turnês, apresentando o álbum Como Me Acuerdo. Brindou novamente o povo boricua com o show Draco Live, realizados no Centro de Bellas Artes Luis A. Ferré, nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 2005. Êxito total, com ingressos esgotados em pouco tempo, o que obrigou a produção a realizar mais dois shows extras, que aconteceram nos dias 20 e 21 de outubro, também com casa cheia. Draco foi enfático ao levar sua mensagem contra a guerra e a violência. Durante a coletiva de imprensa, Draco apresentou um automóvel Scion, modelo XB, a ser leiloado no mesmo mês, no portal eBay. Levando seu autógrafo, o "dracomóvel" levou uma pintura semelhante às suas tatuagens, e foi assinada pelo artista Javier Garcia. No dia 19 de dezembro do mesmo ano, o multi-artista Celso Gonzalez produziu uma exposição chamada El Ultimo Viaje: El Entierro de Robi Rosa, no Museu de Arte Contemporânea de Porto Rico. Simbolicamente, deixou o nome Robi Rosa de 1984 a 1996 para trás, e passou a usar simplesmente Draco, oficialmente. 2006 De 4 de fevereiro a 30 de julho de 2006, Draco emprestou seu Dodge Charger 1968 (é apaixonado por carros antigos) e sua valiosa guitarra acústica Everly Brothers, da marca Gibson de 1966, para exposição na Feira "ENCORE! Cars & Guitars of Rock'n Roll II", que se realizou no Petersen Automotive Museum de Los Angeles. Convidado para se apresentar junto a Carlos Santana, Draco participou em julho de 2006 do "40th Montreux Jazz Festival", na Suíça. Além de cantar com Santana, colaborou com outros artistas, entre eles Deep Purple e Herbie Hancock. Para Draco, fazer parte do Festival foi uma consagração musical. Suas palavras resumem a emoção: "Para mi és um honor y um privilégio ser parte del Festival más importante del mundo. Mis más grandes inspiraciones vienen del jazz y el rock. Y estar em la misma tarima donde tocó Miles y compartirla com Santana és surreal!" (Tradução: "Para mim é uma honra e um privilégio fazer parte do Festival mais importante do mundo. Minhas maiores inspirações vem do jazz e rock. E estar no mesmo palco onde tocou Miles Davis e compartilhá-lo com Santana é surreal!) Em setembro de 2006, Draco se separou da Sony Music, e passa a usar o selo de sua própria gravadora/produtora, a PHVX. 2007 No início do ano foi lançado um calendário, pela PHVX. No dia 10 de julho lançou sua mais nova produção: Draco Y El Teatro Del Absurdo, pelo seu próprio selo (inicialmente em Porto Rico), com canções que expressam muita poesia, esperança política e uma pitada de excentricidade. Nos dias 28 e 29 de setembro, os fãs se deleitaram com mais uma mostra de todo o talento de Draco, em shows que lotaram o Choliseo José M. Agrelot, em San Juan - Porto Rico. O cenário relembrou seu estúdio de gravação PHVX, em Los Angeles, com imagens de revolucionários, como o argentino Che Guevara, os portoriquenhos Filiberto Ojeda Ríos e Pedro Albizu Campos, e uma bandeira de Lares (centro de Porto Rico). Apresentou vários sucessos dos álbuns Frio e Vagabundo, sendo que a maioria das canções foram do álbum que dá nome ao show: Y El Teatro Del Absurdo. Uma das maiores surpresas foi a interpretação de sua própria versão do sucesso Livin' La Vida Loca ao megafone. Discografia Menudo 1984 - Menudo - Mania 1984 - Menudo - Reaching Out 1984 - Menudo - Evolucion 1985 - Menudo - Explosion 1985 - Menudo - Ayer y Hoy 1985 - Menudo - Festa Vai Começar 1986 - Menudo - Viva! Bravo! 1986 - Menudo - Refrescante 1986 - Menudo - Refrescante (Portugues) 1986 - Menudo - Can't Get Enough Carreira Solo 1988 - Robby Rosa (Portugues) 1989 - Robby Rosa (Português) 1988 - Salsa (Soundtrack) 1990 - Maggie's Dream 1994 - Frio 1996 - Vagabundo 1998 - Songbirds & Roosters (original 1984) 2001 - Libertad Del Alma (coletânea) 2002 - Encuentro (Com Rubén Blades e Juan Luis Guerra) 2004 - Como Me Acuerdo 2004 - Mad love 2005 - Al Natural (live) 2007 - El Teatro del Absurdo 2008 - Vino 2009 - Amor Vincit Omnia DVDs 2002 - Encuentro (Com Rubén Blades e Juan Luis Guerra) 2005 - Al Natural (live) 2008 - Teatro Live Filmografia 1988 - Salsa - O Filme Quente 1988 - Homens de Verdade não Mascam Chiclete Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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Diversidade de Fungos Conidiais na Serapilheira de Plantas no Estado de São Paulo
Na natureza todas as plantas têm seu ciclo de vida, uns mais curtos outros mais longos, mas um dia morrem e caem ao solo as folhas, flores, frutos e galhos. Quando isso acontece essas partes das plantas ficam amareladas ou de tonalidade marrom, murcham, secam e entram em contato com o solo. A essa camada de detritos de plantas presentes nas matas chamamos serapilheira. A parte da serapilheira que corresponde somente às folhas chamaremos folhedo. Ao entrar em contato com o solo o folhedo é prontamente colonizado por microrganismos, isto é, bactérias, fungos e animais microscópicos que se alimentam dessas partes dos vegetais. Um grupo especial de organismos microscópicos que ocorre no folhedo é o dos fungos, responsáveis pela decomposição das folhas mortas. Os fungos produzem enzimas que aos poucos vão amolecendo essas folhas, transformando os compostos químicos presentes nas folhas até que estas fiquem muito reduzidas e quase não mais percebemos que eram folhas. Dessa forma falamos que os fungos degradam (digerem) o folhedo utilizando as substâncias químicas presentes, não só para o crescimento deles, mas também liberando muitos compostos importantes para o solo, enriquecendo-o, e assim podendo ser utilizados novamente por outros organismos. Desse modo podemos sintetizar tudo isso como num círculo (ou ciclo): as plantas crescem e se reproduzem, as plantas envelhecem e morrem, os galhos e folhas mortas são decompostas pelos fungos presentes no solo, os fungos crescem e se reproduzem, os fungos liberam compostos e moléculas importantes no solo, vários organismos aproveitam esses compostos para crescerem, inclusive as plantas.
Os fungos conidiais estão presentes em abundância no folhedo de várias plantas, nas diversas formações vegetais do Estado de São Paulo e de outros Estados. Esses fungos reproduzem-se apenas assexuadamente, isto é, não precisam de outro indivíduo da mesma espécie para se reproduzir. Nessa reprodução são formadas pequenas estruturas para dispersão desses fungos, como se fossem "sementes", chamadas conídios. Daí o nome comum dado a esse grupo – Fungos Conidiais. No projeto desenvolvido pela Pesquisadora Rosely Ana Piccolo Grandi vários fungos conidiais foram encontrados pela primeira vez no Estado de São Paulo pois não há muitos micólogos estudando esse grupo de fungos, nem no nosso Estado, nem no Brasil. Com um pouco de "sorte" podemos encontrar novas espécies ocorrendo no folhedo e este foi o caso de Thozetella aculeata P. Silva & Grandi, encontrada na Reserva Biológica de Mogi-Guaçu, município de Mogi Guaçu, área preservada e administrada pelo Instituto de Botânica. Portanto, o conhecimento da diversidade de fungos, seja de que grupo for, proporciona avanço do conhecimento, disponibiliza esses materiais para outros estudos e enriquece o patrimônio biológico do Estado.
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7 de set de 2012
Os Vampiros da Vida Real.
No longínquo ano de 1897, o irlandês Bram Stoker escrevia seu romance de horror, Drácula, cujo protagonista era um vampiro. Drácula tornou-se o vampiro mais famoso do mundo, sendo considerado o monstro que teve mais aparições no cinema e no teatro. Em 1922, na Alemanha, foi lançado o filme Nosferatu – Uma sinfonia do horror. A película alemã foi inspirada no livro de Stoker, mas foi em 1931 que Drácula, com o nome de Drácula mesmo, ganhou as telas. Talvez essa seja a versão mais famosa, com o ator húngaro, Béla Lugosi, no papel do vampiro. Seja como for, vampiros fazem parte do folclore mundial. A origem da palavra vampiro é controversa, mas o mais aceito é que veio do idioma sérvio Vampir. O Web dicionário define vampiro como:
Personagem da crença popular que, estando morta, sai à noite das sepulturas para sugar o sangue dos vivos.
Pessoa muito ávida que procura enriquecer a custa alheia.
Gênero de mamíferos quirópteros.
Fiz somente essa breve introdução sobre o vampirismo, mas talvez eu escreva um estudo mais profundo sobre o assunto (talvez quando eu falar sobre parafilias e síndrome de Renfield). Até porque, o Blogger não aceita textos muito grandes. Aqui eu desejo apenas relatar casos reais de pessoas que tinham a estranha vontade de se alimentar do sangue alheio.
Ao contrário da mitologia, os vampiros da vida real não são mortos-vivos com "alergia" a alho e repulsa a símbolos religiosos . Eles são pessoas comuns, apenas com o estranho prazer em beber sangue. Vamos aos casos.
Elizabeth Báthory
"A Mulher Drácula"
As ruínas do castelo da condessa e um de seus inúmeros retratos.
Erzsébet (Erzebet ou Elizabeth) Báthory é considerada por muitos a primeira assassina em séria com sede por sangue da história e também uma das mais sanguinárias, tendo se tornado inspiração para assassinos fictícios (alguns acreditam que Bram Stoker usou Elizabeth como exemplo, na criação do já citado Drácula). A condessa húngara ganharia destaque por ser do sexo feminino, uma vez que a maioria dos assassinos vampiros era do sexo masculino. Segundo o historiador Raymond T. McNally, em "A mulher Drácula, reza a lenda que, um belo dia, Báthory estava tendo os cabelos penteados por uma criada, quando a jovem, por acidente, acabou dando um puxão nas madeixas da condessa. O comportamento de Elizabeth mudou bruscamente e ela acabou espancando a jovem com a escova (Que na época era grande e de madeira pesada). A jovem foi mortalmente ferida e a mão de Elizabeth ficou suja de sangue. Após o banho, Báthory percebeu que, no local onde o sangue tocou, sua pela ficou mais branca e macia. Isso teria levado a Condessa, não a beber, mas banhar-se em sangue. Sangue de jovens e de preferência virgens. Isso teria levado a condessa a praticar assassinatos cruéis, através do uso de tortura, num frenesi assassino que durariam anos.
Báthory nasceu em 1560. Desde jovem apresentava um comportamento estranho, tendo convulsões, sangramentos nasais, crises de raiva incontroláveis e um gosto peculiar por práticas masculinas, como esgrima e cavalgada. Na idade adulta, ela casou-se com o Conde Ferenc Nádasdy, sempre metido em guerras, que a ensinou práticas aprendidas no campo de batalha para se tirar informações à força. Elizabeth não mudou seu nome, Báthory, pois sua família tinha mais poder do que a de seu marido.
Quando o marido ia lutar, Elizabeth ficava sozinha. Entediada, ela começou a procurar meninas, com as quais podiam colocar em prática as torturas aprendidas. Besuntar o corpo nu de uma menina com mel e deixá-la a mercê de insetos; Jogar moças nuas na neve e depois molhá-las com água, fazendo com que elas tivessem hipotermia, entre outras maldades. Depois a morte do marido, em 1604, Elizabeth se mudou e intensificou suas práticas sádicas. Ela encomendou uma jaula suspensa, com várias pontas no interior. A jaula era erguida e um dos ajudantes de Báthory furava a vítima com um fero em brasa. Desesperada, a vítima se agitava e acabava espetada nas pontas de ferro. Báthory ficava embaixo da cela, esperando o pingar do sangue. Elizabeth gostava de chicotear as vítimas de frente, para ver o olhar de dor delas. Uma vez, quebrou os ossos da face de uma moça à base da pancada. Estima-se que mais de 600 pessoas morreram nas mãos da condessa. Até mesmo doente a condessa torturava suas vítimas. As moças eram levadas até a cama onde Elizabeth repousava e eram brutalmente mordidas.
Outra versão para os banhos de Báthory é a de que ela era vítima de um tipo de porfiaria cutânea aguda, usando o sangue das vítimas como um medicamento.
Apesar da história dos "crimes pela vaidade" e dos banhos (e ingestão) de sangue serem contadas como um fato, a história real é bem diferente: Não houve nenhum registro dos famosos "banhos de sangue" praticados pela condessa e seus crimes eram praticados por puro sadismo, apesar de sua boa aparência. Elizabeth gostava de morder a carne, mas ninguém relatou nada sobre vampirismo na epoca do julgamento da condessa.
Mas como nasceu a lenda de Báthory? Simples: Mais ou menos 100 anos após a morte da "Mulher Drácula", um monge de nome László Turóczi foi o primeiro a apresentar a versão. Por essa época, a Europa passava por uma onde do medo de vampiros e muitas personalidades perversas foram vampirizadas.
Os crimes da "Condessa de Sangue" foram descobertos por causa do seu descuido. Elizabeth, assim como muitos outros assassinos em série começou a se sentir invencível. Com a escassez de mulheres pobres, ela começou a anunciar aulas de etiqueta para as moças nobres. As aulas, na verdade, era fachada para seus planos de tortura e perversão. O número de moças ricas começou a crescer e Elizabeth foi considerada suspeita dos desaparecimentos. Houve também um suposto suicídio de uma moça nobre em circunstâncias muito suspeitas.
Um grupo foi ao castelo de Báthory, a mando do rei. As descobertas terríveis lá feitas foram registradas. Os cúmplices da Condessa foram presos e interrogados. Elizabeth Báthory, por ser nobre, escolheu não comparecer ao julgamento. Ele alegava inocência. Um caderno com cerca de 650 nomes, de possíveis vítimas foi entregue às autoridades, entretanto, o número oficial de vítimas foi 80. Elizabeth Báthory,ao contrário de seus cúmplices, não foi condenada a morte, mas ao encarceramento perpétuo. Ela morreu três anos depois, de causas naturais.
Apesar de o vampirismo de Báthory ser mais lenda do que verdade, a Condessa de Sangue ganha destaque entre os assassinos seriais.
Vlad III – O Empalador
"O Filho do Dragão"
Vlad III - O Empalador.
Talvez a figura mais sanguinária da história seja Vlad III da Valáquia (agora, região da Romênia) que ficou conhecido como Drácula (o filho do dragão) ou Vlad Tepes (o Empalador), devido sua "curiosa" mania de empalar (enfiar estacas) pessoas. O número de mortos durante o império de Vlad é alarmante: Estima-se que 20.000 pessoas, principalmente prisioneiros de guerra, tenham sido mortas ao seu comando. Os inimigos de Drácula (principalmente os otomanos, com os quais a Valáquia estava em constante guerra) eram escalpelados, cozidos vivos, decapitados, cegados, queimados, enforcados, estrangulados, assados, cortados, pregados, enterrados vivos, esfaqueados, desmembrados, além das várias mutilações no nariz, orelhas, dedos e órgãos sexuais, além é claro, do já citado empalamento. Vlad comandou a Valáquia em 1448, de 1456 a 1462 e em 1476.
Os métodos de execução e tortura não param por aí. Vlad capturava seus inimigos, os torturava e matava. Depois ordenava que os cadáveres fossem desmembrados, transformados em sopa e servidos para os familiares das vítimas. Vlad era naturalmente sádico e gostava de jantar enquanto assistia ao suplício das vítimas, enfiadas em estaca. Muitas vezes jantava à sombra de vários cadáveres em decomposição. É dito que, um dia, um criado reclamou do odor de podre emanado dos corpos em decomposição. Resultado: O reclamão acabou empalado.
Vlad tinha um jeito peculiar para acabar com a pobreza: Ele convidava miseráveis para um banquete, depois os empalavam e jantava assistindo o suplicio do infeliz. Às vezes trancava famílias inteiras dentro de um galpão e ateava fogo.
A fama de vampiro, aliás, emprestando seu apelido ao Conde vampiro do livro de Stoker, veio pelo suposto gosto por empapar pão no sangue das vítimas, e depois comer, como se fosse geléia. A fama do "Filho do Dragão" se espalhou e muitos o temiam. Uma vez, um grupo de estrangeiros Islâmicos foi visitar o Imperador, que ordenou que eles retirassem os seus turbantes. Diante da recusa dos visitantes, Drácula ordenou que eles fossem presos e tivessem os turbantes pregados em suas cabeças.
Sádico e psicopata, Drácula é muita vezes descrito com um Serial killer, mas essa definição não se aplica ele, uma vez que a maioria de seus assassinatos foram praticados contra inimigos de guerra e também por ele não ter um Período de reflexão, matando várias pessoas durante um único dia.
Apesar de toda sua crueldade, Vlad Drácula é tido como um herói, vencendo batalhas atrás de batalhas contra a ameaça otomana. Ele era um ótimo estrategista de guerra e foi responsável pela criação de novas armas de guerra ainda mais fatais.
Drácula perdeu o trono para o irmão, Radu, em 1462. Radu traiu o irmão e havia se aliado aos turcos. Drácula acabou decapitado em 1476, aos 46 anos de idade, após várias tentativas de recuperar o trono.
Bela Kiss
"Um possível vampiro"
Béla Kiss, "enlatou" muitas de suas esposas
O desejo assassino de Béla Kiss foi aceso depois de um par de chifres que ele recebeu. Kiss (Que não é parente da Cássia Kis, apesar da origem húngara dela) surpreendeu a esposa, Marie, na cama com um vizinho, de nome Paul. A moça era 15 anos mais nova que Béla e eles haviam se casado em Czinkota, Hungria. Em 1912, a bela esposa de Kiss e se vizinho desaparecerem... Kiss afirmou que os dois fugiram.
Nos anos seguintes, várias mulheres desapareceram em Budapeste. Muitas haviam ter recebido propostas de casamento de tal Senhor Hoffman, no entanto, a policia nunca conseguiu identificar o nobre senhor. É evidente, o Senhor Hoffman não existia. Seu nome era outro... Béla Kiss.
Béla Kiss começou a juntar vários tambores de latão. Ele alegava que estava acumulando gasolina, pois a primeira guerra se anunciava. Ela acabou eclodindo e Béla Kiss foi convocado a ir ao fronte de batalha em 1914. Ele nunca mais voltaria.
O exército confiscou 7 dos tambores de metal pertencentes a Kiss para obter gasolina. Quando um dos tambores foi furado, não saiu uma gota de combustível, mas sim um líquido mal-cheiroso, odor característico de putrefação. Quando o tambor foi aberto, encontrou-se um cadáver feminino nu. A vítima foi estrangulada e tinha ferimentos no pescoço. Não havia nenhum sangue no cadáver.
Uma pesquisa mais aprofundada revelou pelo menos 17 corpos enlatados (algumas fontes indicam números que variam entre 19 a 24) incluindo o da Ex-esposa de Kiss e o amante dela. As autoridades acreditavam que Béla Kiss estava morto e não foram atrás dele. Os cadáveres apresentavam os mesmos ferimentos no pescoço e tiveram o sangue drenado.
Chegou a notícia de que Béla Kiss estava gravemente ferido, em um hospital de campanha. Entretanto, quando policiais foram verificar o moribundo, perceberam que ele não tinha nada a ver com o verdadeiro Kiss. Em seguida, surgiram relatos de Béla Kiss em Budapeste, mas as buscas lá não deram em nada. Todas as vezes em que a policia ia ao encalço de Kiss, ele desaparecia.
Em 1932, o detetive Henry Oswald, da cidade de Nova York avistou um homem parecidíssimo com Béla Kiss saindo do metrô, na Times Square. Antes que pudesse perseguir o home, entretanto, o sujeito sumiu. Béla Kiss nunca foi preso e nem se sabe se morreu na guerra ou não.Também não se sabe se Kiss cometeu vampirismo ou não, mas tudo indica que sim.
Pela mesma época da corrida para apanhar Kiss, outro vampiro assombrava a Alemanha. Acredito que vocês se lembrarão dele...
Peter Kürten.
"O Vampiro de Düsseldorf."
O nosso "conhecido" Peter Kürten, o Vampiro de Düsseldorf.
Estuprador, sádico, piromaníaco crônico, bestial... Assim podemos definir um pouco de Peter Kürten (lembra dele?), o homem que aterrorizou a Alemanha do período entre guerras. Desde cedo, Peter já demonstrava gosto pelo sofrimento e pelo sangue alheio. Estuprava porcas, ovelhas e cadelas, às vezes esfaqueava o bicho no pescoço. Muitas dessas práticas cruéis foram aprendidas com um apanhador de animais, que residia no mesmo endereço de Peter, quando este tinha a idade de nove anos. Foi nessa época que Peter cometeu seu primeiro homicídio, afogando dois amigos no Rio Rhine (Reno). Peter cometeu uma série de outros crimes durante toda sua vida, por causa deles, passou metade de sua vida entrando e saindo da cadeia. Peter foi figura central do livro The Sadist, de Karl Berg, psiquiatra que o entrevistou na cadeia. Sua história também é relatada em "A síndrome de Drácula", livro de Richard Burt Bill Monaco.
O Primeiro assassinato de Peter em sua vida adulta foi cometido em Köln-Mülheim, sua cidade natal, no vale do Rio Rhine, em 1913. Ele havia invadido uma pensão para praticar assalto, mas não encontrou nada que valia a pena. Em um quarto, porém,reparou uma menina, Christine Klein, filha do dono da pensão,nove anos de idade,adormecida. Peter estrangulou a menina,cortou sua garganta e lambeu o sangue que ensopou sua mão. Ele fugiu do local.
Quando os pais da menina tomaram conhecimento da morte da filha, as suspeitas caíram sobre o tio da menina, Otto, que havia jurado vingança contra o irmão após uma discussão. Otto foi inocentado por falta de provas e o assassinato ficou sem solução até a prisão de Kürten, quando ele confessou ter matado Christine.
Peter foi novamente preso e passou 16 anos na cadeia, saindo em 1929. Ele se casou e pareceu dar um jeito na vida, mas não foi isso que aconteceu. Peter começou sua série de homicídios macabros, que o renderiam apelido de "O Vampiro de Düsseldorf. O primeiro cadáver a aparecer foi o de uma menina de 8 anos de idade. Ela havia sido esfaqueada várias vezes e teve seu cadáver parcialmente queimado. Um mecânico ébrio se tornou a segunda vítima, recebendo mais de 20 golpes de tesoura.
Seis meses se passaram, um inocente foi preso, até que os crimes voltaram a acontecer.em agosto, várias pessoas foram atacadas. Peter passou a usar vários meios diferentes para praticar seus crimes, estes incluíam tesouradas, facadas, golpes de martelo e estrangulamentos.
Nove pessoas haviam morrido e muitas outras estavam internadas no hospital local devido aos ferimentos graves. O frenesi assassino de Peter terminou quando ele levou para casa a empregada doméstica Maria Buttliez. Ele tentou estuprá-la,mas não obteve êxito. Levando-a até a floresta, ele a estrangulou, mas parou de repente. Maria afirmou não se lembrar onde Peter residia, mas era tudo mentira. Os policiais foram até a casa de Peter e o prenderam.
Peter confessou suas assassinatos, além de diversas tentativas de homicídio, roubos, estupros, assaltos e incêndios criminosos. Ele tentou dar uma justificativa para seus atos, alegando que se tratava de uma "vingança" contra a sociedade. Entretanto, os crimes de Peter eram de natureza sexual. Peter Kürten se excitava com o sangue, a violência empregada e o medo causado na vizinhança. Peter admitiu sem nenhum remorso beber o sangue das vítimas. Houve também um incidente com um cisne, onde ele quase decapitou o bicho, bebendo o sangue que jorrava do pescoço. Aquilo lhe causava ejaculações. Peter também relembrou do incidente em 1913, quando assassinou a menina Christine Klein no quarto da garota. Os seus relatos eram um tanto macabros, mas ele parecia não se importar com isso.
Mugshot de Kürten.
Obviamente, Peter foi condenado à morte. No julgamento, psiquiatras em defesa de Kürten alagavam insanidade, mas testes psiquiátricos demonstraram que Peter era são, e gozava de plenas faculdades mentais quando cometeu seus crimes. Ele foi considerado culpado, recebendo a pena de morte por decapitação.
Antes de ser guilhotinado, Peter demonstrou um desejo mórbido e masoquista de "ouvir o esguichar do próprio sangue, quando a lâmina atingisse seu pescoço". Ao receber a resposta de que isso seria possível, Peter abriu um largo sorriso de satisfação. Peter foi executado em 1931.
Richard T. Chase.
"O Vampiro de Sacramento"
No entanto, um dos casos mais bizarros envolvendo ingestão de sangue, sem dúvida, o de Richard Treton Chase, o "Vampiro de Sacramento". Ao contrário de Peter, Chase não bebia sangue por diversão ou prazer sexual, mas sim por acreditar que ele estava se desintegrando e que seu sangue estava virando sabão em pó. Richard já havia sido internado em várias instituições psiquiátricas, conforme alegado pelo agente do FBI Robert Ressler (foi ele que cunhou o termo Serial Killer,tal como conhecemos), que entrevistou Chase e também relatado pelos autores Ray Biondi e Hecox Walt no livro o "Assassino Drácula". Richard Chase estava extremamente preocupado com os sinais de que algo estava errado com seu corpo. Uma vez ele entrou na sala de emergência de um hospital, desesperado, procurando quem havia roubado sua artéria pulmonar. Ele alegava que seus ossos estavam saindo pela parte de trás de sua cabeça e que seu estomago estava grudando nas costas (isso não tinha nada a ver com fome). Ele também alegava que seu coração havia parado de bater várias vezes.
Richard foi internado, considerado um esquizofrênico crônico, com ilusões somáticas. Foi nessa época que ele ganhou o apelido de "Drácula", quando enfermeiros o viram com sangue ao redor da boca. Duas aves mortas foram encontradas, com os pescoços torcidos, próximo à janela do quarto de Chase. Richard Trenton Chase foi libertado por ser considerado recuperado e não representar nenhum riso pra sociedade. Chase começou a torturar e matar animais. Uma vez sua mãe o viu esfregando um gato morto no rosto, mas ela não deu muita bola para o caso.
Richard Chase atirou em um homem, somente para experimentar a sensação. Aí começaria a matança humana. Em 1978, Chase invadiu a casa de Teresa Wallin, 22 anos, grávida de três meses. Ele atirou nela e arrastou seu corpo até o quarto. Esfaqueou o mamilo esquerdo da moça, abriu o tronco e a esfaqueou várias vezes. ele extirpou os rins e cortou seu pâncreas em dois. Colocou os rins dentro do cadáver novamente. Fuçou o lixo e encontrou um pote vazio de iogurte, que usou para tomar o sangue de Teresa.
O cadáver de Teresa.
Em 27 de janeiro, Richard Treton Chase invadiu a casa de Evelyn Miroth, 38 anos e a matou. Ele também assassinou um amigo de Evelyn, que na ocasião a visitava e também matou Jason, filho de Evelyn, seis anos de idade. Em um quarto, Chase encontrou um bebê, dormindo em um berço. Ele o retirou dali e esmagou o crânio do menino, levando o corpo do menino com ele quando ele saiu. Chase consumiu vários órgão da criança, abandonando o cadáver em uma lixeira.
A policia prendeu Richard Chase enquanto ele saia de sua casa. Ele tentou fugir, mas não conseguiu. Sendo julgado, Tentou-se alegar a insanidade do réu, o que era visível. Entretanto, a acusação alegou que o réu era são, para isso, exemplificou com o fato de Chase usar luvas cirúrgicas em um dos ataques. As luvas parecem besteiras se comparadas com o fato de Chase andar por aí sujo de sangue, sem se importar com isso. Chase foi condenado pelos homicídios, recebendo pena capital. Na cadeia, ele confidenciou à um colega que precisava do sangue humano, pois o seu estava virando sabão. Ele também alegou ser judeu (não era) e que tinha uma estrela de Davi na testa (não tinha) e que um grupo de nazistas estava o perseguindo (não estava). No corredor da morte, Richard decidiu dar cabo da própria vida. Ele guardava todos os comprimidos que recebia, apenas fingindo que tomava,tomando todos de uma única vez. Uma overdose de drogas foi a causa de sua morte.
James Riva
"Vozes do além"
James Riva no tribunal.
No ano de 1980, James Riva ouviu a voz do vampiro dentro de si. Ele acreditava que todas as pessoas eram vampiros e que ele necessitava beber o sangue delas, para que assim, tornar-se como elas. Riva atirou na sua avó com balas que ele havia pintado de dourado e bebeu o sangue que escorrida das feridas. Assim poderia obter a tão almejada vida eterna. Depois ele incinerou o cadáver. James Riva alegou legitima defesa, uma vez que, enquanto ele dormia, ele sentiu que sua avó queria beber seu sangue. Os segredos para James entrar no vampirismo eram lhe dados por vozes em sua cabeça, várias delas.
Fissurado por tudo o que envolvia vampirismo, desde os treze anos de idade, James Riva alegou beber sangue de animais desde cedo. Segundo ele, já havia matado até mesmo um cavalo para beber o sangue dos bicho. Também esmurrou o nariz de um amigo e tentou espancar outro, somente para beber o sangue, tal era sua sede. Riva fotografava seus atos violento. Ele alegou ter um machado, guardado atrás da porta de seu quarto. Quando perguntado o porquê ele respondeu que era para assassinar seu próprio pai. James atacou desconhecidos também, mas não matou nenhum deles. Ele não queria matar... Apenas queria o sangue. Tornando-se um vampiro, ele seria recebido pelos vampiros com celebrações.
A casa da avó de Riva.
Riva disse aos psiquiatras sobre as vozes na sua cabeça, alertando-os sobre os cuidados que devia tomar com os vampiros. Ele foi informado que sua avó estava tentando matá-lo com um picador de gelo e que ela estava envenenando sua comida. A avó de Riva era uma idosa cadeirante. No dia em que a matou, Riva sentiu que também iria morrer. O júri deliberou e voltou com o veredicto de culpado de homicídio doloso qualificado, sendo condenado à prisão perpétua. Na prisão, Riva parou com o desejo por sangue. Ele alegava que na prisão não conseguiria obter sangue o suficiente.
No dia 4 de agosto de 2009, Riva, em uma audiência para uma possivel liberdade condicional (segunda, pois a primeira havia sido realizada em 2004), tentou convencer o conselho de liberdade condicional e os membros da sua família ali presente que estava arrependido e recuperado. Chorando, ele disse: "A penitenciária veio da palavra penitente e você aprende a ser penitente na prisão". Durante os últimos 29 anos, segundo ele, houve intensa terapia, o que fez com que ele deixasse de acreditar ser um vampiro e abandonar o desejo de torturar animais. Riva havia se convertido ao Islamismo.
Só pra constar aqui: Penitenciária vem do latim penitentiarius, relativo à "pena, castigo, punição". A palavra "pena" veio de Poena, na mitologia romana, era o deus do castigo.
Apesar das alegações de James Riva, tanto o conselho de liberdade condicional quanto sua própria família não estavam convencidos de seu arrependimento e de sua recuperação. Eles temiam que, se solto, Riva voltasse a matar algum parente próximo. Havia também a fixação de Riva em provar que havia sofrido abuso sexual por parte da mãe na infância. James Riva chegou a escrever cartas para sua mãe, tentando convencê-la a confessar os abusos, torturas e tentativas de afogamento. Os funcionários da prisão também não confiavam nele. Riva havia atacado um funcionário da prisão, em 1991, para tentar drenar seu fluido espinhal. Devido a esse episódio, ele foi avaliado e considerado mentalmente insano.
O conselho de liberdade condicional e sua família não estavam tão convencidos do seu remorso, mas temiam que sua capacidade de premeditadamente e horrivelmente matar alguém que cuidou dele o fez capaz de fazer isso com ninguém. Além disso, ele se tornou obcecado por sua afirmação de que sua mãe abusou dele quando era criança e enviou cartas para ela da prisão exigindo que ela confessar ter torturado e ameaçado com afogamento como uma criança. Os funcionários da prisão não confio nele para tomar sua medicação, desde que ele saiu uma vez e atacou um guarda pensou foi sneaking em sua cela à noite e drenando seu fluido espinhal.
Neville Heath
"O Vampiro Gentleman"
O inglês Neville Heath tinha 29 anos, e era portador da "Síndrome de Renfield", também conhecida como Vampirismo clínico, quando foi preso, na década de 40, acusado de atrair mulheres para quarto de hotéis, matá-las e beber o sangue. Em 20 de julho de 1946, um taxista avistou Neville Heath na companhia de Margery Gardner, de 33 anos de idade. Ela foi encontrada morta, no dia seguinte, havia sido sufocada e golpeada com algo parecido com um fio de metal. Seus mamilos haviam sido mordidos e o cadáver estava coberto de sangue. Gardner também havia sido estuprada com um objeto contundente. Seu rosto estava limpo, tendo marcas de sangue apenas nas narinas.
Neville Heath cometeu um erro horrível: Ele se registrou no hotel usando seu nome verdadeiro. A policia foi atrás do sujeito, mas apesar de já terem o nome do suspeito, Neville conseguiu escapar, se estabelecendo em um hotel, em uma cidade litorânea, onde alegou ser um sobrevivente da guerra. Foi lá que ele conheceu a jovem Doreen Marshall, 21 anos e a levou para um passeio noturno em 4 de julho. Doreen desapareceu após o passeio, sendo encontrada morta cinco dias depois. Seu corpo nu havia sido cortado com uma faca e ela havia sido sexualmente violentada.
Por um motivo até hoje não especificado, Heath foi até a policia, para tentar ajudar na investigação do assassinato de Doreen. Ele negou que seu nome era Neville Heath, mas a policia já tinha seu retrato em mãos e o prendeu na hora, antes de procurarem alguma coisa entre os pertences dele. Os policiais encontraram um chicote trançado, com pontas de metal, condizentes com os ferimentos em Gradner, além de um lenço, encharcado de sangue que combinava com seu tipo sanguíneo. Em uma gaveta, os policiais encontraram outro lenço, encharcado com o sangue de Doreen Marshall.
Neville, na prisão.
Investigações sobre seu registro militar e sobre sua história pessoal demonstrou que ele havia participaso de vário incidentes, todos envolvendo um comportamento sádico com as mulheres, embora ele sempre se demonstrava um gentleman com sua ingênua noiva.Era com esse comportamento elegante e sua boa aparência, que Neville Heath conseguia convencer suas vítimas a segui-lo.
Preso e julgado por homicídio, Neville queria alegar inocência em razão da insanidade, entretanto, psiquiatras o examinaram e o declararam mentalmente são, sendo considerado, apenas, um sádico e perverso. Ele foi julgado e condenado à morte.
Embora não existam provas incontestáveis que Neville Heath realmente bebeu o sangue de suas vítimas, é nitidamente provável que ele tenha lambido o sangue do rosto de Margery Gardner, além de guardar lenços sujos com sangue. Isso, combinado com sua natureza predatória e seus crimes cometidos de forma compulsiva o incluíram nas listas do vampiros da vida real.
Neville ganhou o apelido de "Vampire Gentleman". Ele foi executado por enforcamento na prisão de Pentonville, em 16 de outubro de 1946.
Rod Ferrell
"Vampire Khlan"
Roderick Ferrell, líder de seu "clã" de vampiros.
12 de fevereiro de 1998, Rod Ferrell, 17 anos, confessou abertamente ter matado um casal em Eustis, Flórida. Ele era líder de uma seita, na verdade, uma espécie de "clã" de "vampiros", que nada mais arem do que um bando de jovens viciados em RPG*. Ferrel teria recebido a ajuda de sua atual namorada e de dois outros membros da seita. As vítimas dos vampiros foram Richard Wendorf e Naoma Rainha, um casal de idosos, pais de Heather Wendorf, ex-namorada de Ferrell. O casal foi assassinado no dia 25 de novembro de 1996, dia de ação de graças. O caso Ferrell foi descrito por Aphrodite Jonesem um livro feito em parceira com Heather Wendorf, chamado O Abraço e por um projeto independente de Clifford Linedecker
Os preparativos para o ataque começaram cerca de três dias antes, em 22 de novembro. Entre o fim da noite e o inicio da madrugada do dia 23, Ferrell, sua namorada Keese e outros dois membros do clã, Scott Anderson e Dana Cooper deixaram a cidade de Murray, Kentucky e se dirigiram ate Eustis. Ferrell havia morado em Eustis por um ano, antes de voltar para Kentucky, onde começou a se apaixonar por RPG, principalmente pelo jogo Vampiro: A Máscara. A ousadia havia tomado conta da mente de Ferrell a tal ponto, que ele passou a misturar fantasia com realidade, montando assim seu "clã". Quando Heather pediu sua ajuda, Ferrell decidiu ir até a Flórida, para torná-la membro do seu clã. Tempos depois, Ferrell começou a planejar o assassinato dos Wendorfs. Ele revelou o plano para alguns amigos de Heats antes de se dirigir para a casa dos. O grupo estava em um cemitério, onde Heather fazia o ritual de "preparação". A moça ficou na companhia das outras duas meninas, enquanto Rod Ferrell e Howard Scott Anderson seguiram para a casa dos Wendorfs, afim de colocarem o plano em prática.
Uma vez na casa, Rod golpeou Richard Wendorf, que estava dormindo, com um pé de cabra. Naoma estava na cozinha quando ouviu o barulho. Ela se deparou com Ferrell e arremessou café quente no rosto do rapaz, entretanto, Rod foi mais forte, dominando Naoma e esfaqueando-a até a morte., a esposa de Richard, no peito até a morte. Ferrell ainda desenhou um enorme "V" no peito de Richard, usando um cigarro aceso. Depois do crime, Scott e Rod foram encontrar as três meninas, para juntos fugiram para Nova Orleans.
Uma das jovens, entretanto, revelou aos seus pais o seu paradeiro e os policiais logo a encontraram e prenderam Rod. Ferrell alegou ser um vampiro poderoso e que ninguém poderia segurá-lo. ele também responsabilizou outra gangue pelo ataque. a essa altura, a mãe de Rod, Sandra Gibson foi indiciada por supostamente escrever uma carta com conteúdo sexual para um menino de 14 anos de idade. Ela estaria convidando-o para um ritual de iniciação sexual e enfatizou, nas cartas seu desejo de se tornar uma vampira.,afirmando que, após a união dos dois,ela seria eternamente sua esposa. Gibson se declarou culpada da acusação de abuso sexual e sedução ilegal.
Como não existe, na Flórida, capacidade de diminuição de pena, a defesa ofereceu argumentos para mitigar a fase de penalidade. Entre os pontos levantados estava a possível perturbação mental de Ferrell, pois ele alegava com convicção que era um vampiro. Outro ponto levantado foi a descaso da mãe, que permitiu que seu filho ficasse viciado em RPG, confundindo o mundo real e o mundo imaginário do jogo. A defesa alegou que Ferrell sofria com suas crenças no vampirismo.
Ferrell teria alegado que não teria alma e que estaria possuído. ele havia inventado rituais vampirescos para seu clã, o que aumentava sua carga de adrenalina. gostava de ameaçar as outras pessoas e acreditava que a natureza o havia criado um vampiro super-poderoso. Ele verdadeiramente acreditava que seu grupo era formado por vampiros e, uma vez que ele era o vampiro escolhido, tinha o poder de fazer o que desse na telha.
Ferrell atravessou a barreira da fantasia, novamente para a realidade e logo percebeu a tremenda enrascada em que se meteu. Além de ser responsabilizado pelo crime, ele corria o risco de perder a vida, ou de passar o resto dela na prisão.
O julgamento de Rod Ferrell começou em 12 de fevereiro de 1998. A promotoria apresentou seus Argumentos de abertura. Ferrell se de clarou culpado das quatro acusações contra ele: Roubo a mão armada, latrocínio e duas acusações de homicídio em primeiro grau. Discutia-se a possibilidade de Ferrell receber pena capital ou não, podendo ser condenado à cadeira elétrica. Os advogados de defesa argumentaram que a pouca idade do réu deveria ser levada em conta como um atenuante. Um psiquiatra apresentou os resultados dos exames, que mostravam que Rod Ferrell sofria de uma intensa perturbação emocional.
Em 23 de fevereiro, o júri foi unânime: culpado, recebendo a pena de morte na cadeira elétrica. O Juiz Jerry Lockett aceitou a recomendação do júri Ferrell foi posto no corredor da morte. Ferrell, que nasceu em 1980,se tornou o homem mais jovem da Flórida a aguardar sentença no corredor da morte.Porém,a sorte de Ferrell pareceu mudar, e sua pena foi comutada para a prisão perpétua. Atualmente, Rod Ferrell cumpre pena no New River West Correctional Institution.
Tracey Wigginton
"A Assassina Vampira Lésbica"
Tracey Wigginton, a Assassina Vampira Lésbica
Tracey Wiggnton era forte, alta (1,78m) e parruda, mas havia algo além de suas caracteristicas físicas. Tracey, assim como outros caso da lista, acreditava ser uma vampira, euma vez expressou sua "Necessidade de se alimentar". Necessidade essa, que acabou culminando num crime. Tracey acabou entrando para o rol das mulheres assassinas da Austrália, e acabou ganhando o apelido que a segue até os dias de hoje.
Nascida em 4 de agosto de 1965, Tracey era funcionária de uma fábrica e namorada de Lisa Ptaschinski quando, no outono de 1989, encontrou com sua namorada e mais duas amigas, Kim Jervis e a namorada dela Tracy Waugh em uma boate para lésbicas, a Lewmors.Foi lá que, entre goles de bebidas alcoólicas, Wigginton expressou seu desejo por sangue e sua necessidade de se alimentar dele... Ela queria beber sangue humano. Pouco antes da meia noite, o grupo decidiu atende ao pedido de Traccey e as quatro saíram em busca de uma vítima em potencial.
Enquanto isso, em Kangaroo Point, um funcionário do Conselho Municipal de Brisbane, Edward Clyde Baldock, 47 anos e pai de cinco filho,tomava umas e outras em um bar quando foi escolhido pelo grupo de lésbicas, que se aproximou propondo sexo grupal. Baldock aceitou na hora e entrou no carro das moças, um Holden Commodore de cor verde. Ele não sabia, mas sua lascívia seria sua condenação.
Os cinco se dirigiram até um parque isolado, próximo ao rio Brisbane. Assim que encostaram o carro, Wigginton esfaqueou Baldock no pescoço 15 vezes, bebendo o sangue que vazava das feridas. O grupo todo assistiu à cena. No dia seguinte, dois remadores que passavam pela região encontraram o corpo de Baldock, totalmente nu, as 6 horas da manhã. Os golpes foram tão fortes que quase separou a cabeça do pescoço. As quatro mulheres fora presas, pois Wigginton cometeu um erro bobo: Ela tinha colocado (não se sabe porque) um cartão eletrônico de banco, com seu nome, em uma das meias de Baldock.
O cadáver de Baldock
Tracey Wigginton foi silenciada à prisão perpétua pela Suprema Corte de Queensland, em 21 de janeiro de 1991. Em fevereiro do mesmo ano, A amante de Wigginton, Ptaschinski, também recebeu pena de prisão perpétua. Kim Jarvis foi condenada a dezoito anos de detenção por participação no homicídio; mais tarde, sua pena seria reduzida para 12 anos. Tracy Waugh foi absolvida depois de seu advogado provar que ela não tivera participação ativa no assassinato e que tentou impedir Jarvis de participar.
Em abril de 2008, Ptaschinski conseguiu uma solicitação deliberação para a readequação para reduzir sua pena. Tracey Wigginton pediu liberdade condicional e obteve sucesso. Ela foi solta em janeiro de 2012. Os anos na prisão representaram uma mudança drástica na aparência de Wigginton: Ela estava bem mais gorda do que antes e precisava de muletas para se locomover.
John George Haigh
"Banhos de ácido"
O "Assassino dos banhos de ácido"passou a ser chamado pela mídia inglesa de "O Vampiro de Londres" após sua bombástica e aterrorizante declaração de que bebeu o sangue de algumas de suas vítimas antes de se livrar dos cadáveres. Assim como Elizabeth Báthory, John George Haigh também não deveria estar nesta lista... Ele aparece em várias listas de vampiros modernos, mas não havia nenhuma evidência de que realmente matou suas vítimas para obter o sangue destas. John Heigh era um egocêntrico extremamente narcisista e acreditava que estava acima da lei, mas não foi bem isso que aconteceu. A Auro - proclamação de vampiro serviu para chocar a sociedade londrina, além de ser uma tentativa desesperada para passar uma imagem de louco. A policia duvidou que os crimes de Haigh teriam sido cometidos por razões de parafilias ou insanidade, muito pelo contrário: Seus motivos foram financeiros.
Em 1949, a policia inglesa prendeu John George Haigh por ele ser suspeito de assassinato. Uma viúva rica, muito próxima a Haigh havia desaparecido sem deixar rastros. Haigh confessou o crime, mas desafiou a policia. Não havia nenhum cadáver, pois Haigh havia o derretido em um tanque de ácido da pequena fábrica da qual era dono. Entrtanto,o que Haigh não sabia é que o ácido usado por ele não dissolvia material acrílico. A dentadura da viúva acabou resistindo ao banho de ácido, e a policia,com ajuda da protética responsável pela dentadura confirmou que ela seia da desaparecida. Além da dentadura, a policia encontrou fragmentos de ossos e quilos de gordura corporal. Não tinha jeito: A trama de Haigh foi descoberta, restando para ele apenas a alegação de insanidade.
A policia descobriu que Haigh havia matado seis pessoas, todas com boas condições financeiras. John George Haigh aplicava golpes e vendia as jóias e outros itens de valor das vítimas. Ele chegou a se apossar da casa de uma delas. Entretanto, Haigh confessou mais crimes... Era tudo um plano para dar mais crédito à versão de insano. Haigh alegou mal se lembrar dos nomes dessas outras vítimas, mas se lembrava que todas estavam passando por dificuldades com o dinheiro. A policia logo desconfiou da versão de Haigh, pois se ele não se recordava de algo simples, como o nome, como se lembraria das condições financeiras das vítimas?
Haigh e seu imperturbável sorriso.
John George Haigh alegou que atraía suas vítimas até o pequeno prédio, usado por ele como fábrica propondo sociedade em um futuro negócio de unhas postiças. Uma vez no local, Haigh bateria com algo pesado na cabeça das vítimas, cortaria o pescoço e beberia o sangue em um copo. Segundo o réu, beber sangue o fazia se sentir melhor. Depois do ato de vampirismo, os cadáveres eram derretidos em tambores de ácido. Não havia nenhuma evidência que confirmasse a versão de Haigh. Doze psiquiatras o examinaram: Um alegou que Haigh era portador de paranóias mentais aberrantes, enquanto os outros 11 o declararam perfeitamente são e que tudo não passava de fingimento. Haigh foi condenado a morte.
Na cadeia, enquanto aguardava execução,outros três psiquiatras avaliaram Haigh. Nenhum deles encontrou evidências de sua compulsão por sangue humano.
Fritz Haarmann
"Açougueiro de Hanover."
Fritz Haarmann, o "Açougueiro de Hanover" ou "Vampiro de Hanover".
Um dos casos mais famosos de vampirismo clínico, também aconteceu na Alemanha, quando Fritz Haarmann começou a raptar e a matar meninos. Fritz ficou conhecido como o "Açougueiro de Hanover" ou o "Vampiro de Hanover".
Haarmann, desde cedo, apresentava um comportamento estranho. Seu pai tentou interná-lo,mas não obteve êxito. Ele então colocou o filho para trabalhar em um restaurante de peixe com fritas, mas Haarmann começou a roubar os lucros. Próximo ao ano de 1900, Haarmann foi internado em uma instituição, mas conseguiu escapar. Tornou-se um vagabundo e sem-teto, mas logo ele conseguiria abrir um negócio: Um açougue. Ele aprendeu o ofício de açougueiro. Prática que o ajudariam no futuro criminoso.
Haarmann passou a frequentar as estações de trem,onde atraía meninos errantes e os levava para casa. Lá, ele estrangulava a vítima, mordia sua carótida e bebia o sangue que saía dela. Os assassinatos eram realizados enquanto Fritz sodomizava as vítimas. Tempos depois, Haarmann conheceu um cafetão homossexual de nome Grass, pelo qual se apaixonou. Os dois formaram uma dupla assassina, raptando meninos, matando e guardando peças de roupas como troféus. Os cadáveres eram desmembrados e desossados, a carne era vendida no açougue e os ossos jogados no Leine, um canal que corria próximo à casa de Haarmann.
A policia prendeu Haarmann, após uma denuncia de abuso sexual. Entretanto, eles não tinham idéia de que Haarmann era um assassino frio e que havia matado por volta de 50 rapazes. Tudo mudou depois que crianças acharam ossos humanos dentro de um saco, jogados no canal Leine. Os investigadores fizeram uma busca na casa de Haarmann e encontraram objetos pertencentes a pelo menos 27 vítimas e várias manchas de sangue nas paredes. Haarmann foi levado para depoimento e confessou ter matado "40 ou 50 meninos... Não me lembro ao certo".
Julgamento de Haarmann
Haarmann disse que convidava os rapazes para uma refeição. Depois do jantar, Haarmann sodomizava as vítimas e ia mordendo o pescoço ao ponto da cabeça quase se separar do pescoço. ele bebia o sangue e atingia o orgasmo. A carne das vítimas era consumida por ele e o resto era vendido no mercado como carne de boi ou porco. Os restos inúteis eram jogados no canal. Graças à evidencias, Haarmann foi a julgamento, acusado de 27 assassinatos, sendo considerado são e condenado à morte na guilhotina.
No patíbulo, Haarmann afirmou que se arrependeu, porém não tinha medo do seu destino.
Allan Menzies
"Devoto de Akasha"
O Jovem Allan Menzies
Allan Menzies, 22, morava em Fauldhouse, West Lothian, Escócia e havia ficado fissurado pelo filme A Rainha dos Condenados,baseado em um romance da autora Anne Rice. Ele assistiu o filme uma vez com o amigo Thomas McKendrick, e passou a vê-lo repetidamente. Todos os dias e as vezes 3 vezes em um único dia. Tal era o grau de fascinação de Allan por Akasha, personagem principal do filme, que ele começou a acreditar vê-la na vida real. Mias tarde, o episódio traria uma discussão entre críticos e representantes religiosos, sobre as influencias negativas que uma obra de ficção pode causar.
Depois de tanto assistir o filme, Allan passou a acreditar que Akasha o estaria visitando e que ela tinha feito uma proposta ao jovem: matar pessoas para alcançar a imortalidade. Allan passou ater um comportamento estrnaho,ficando trancado no quarto e falando sozinho com freqüência. Segundo seu pai,o jovem chegava a berrar sem nenhuma razão aparente. As conversas de Allan também mudaram: O assunto agora era somente vampiros e jogos sangrentos.
Então Thomas McKendrick desapareceu. A última vez em que foi visto vivo foi na companhia de... Allan, em 11 de dezembro de 2002.O pai de Menzies chegou em casa, naquele mesmo dia e notou várias manchas de sangue em vários locais ao redor da casa.Quando perguntou ao filho o que significava aquilo,allan afirmou que havia cortado a mão com uma lata e que o sangue era resultado do ferimento. Menzies afirmou ter visto o amigo naquele dia, mas disse não saber seu paradeiro. Algo estranho aconteceu dias depois: A mãe de Thomas estava fazendo compras em um mercado local,quando Allan aproximou-se e perguntou se havia algum produto bom para se retirar manchas de sangue do chão e da roupa.
A policia colocou Allan na lista de suspeitos no desaparecimento de Thomas, não havia prova, nem ao menos o corpo foi encontrado, e Allan foi mantido em liberdade. Em4 de janeiro de 2003, os restos das roupas de Thomas foram encontrados em um campo, dentro de um saco. Dois dias depois, a policia revistou a casa dos Mezias. Allan ingeriu uma grande quantidade de drogas e teve uma overdose, sendo internado por dois dias. O cadáver de McKemdrick foi finalmente encontrado enterrado em uma cova rasa, no dia 18 de janeiro de 2003. Um laudo apresentou mais de 40 golpes de faca na cabeça e no tronco e cerca de 10 golpes com um objeto pesado (talvez um martelo) em sua cabeça.O ataque teria durado bastante tempo e os golpes foram dados com bastante força.
Menzies admitiu, no interrogatório, ter comido pedaços do cérebro do amigo e ter bebido seu sangue. Ele alegou praticar o crime a mando de Akasha, sua tão amada vampira. Ele explicou que havia vendido sua alma para nascer em outra vida,e m uma outra forma. Manzias tentou alegar que seu homicídio foi culposo em razão da insanidade, mas a coroa rejeitou e ele foi a julgamento em outubro de 2003, no tribunal superior de Edimburgo. Menzies tentou alegar insanidade, afirmando que estava sufocado por seu ego e que não gozava de seu juízo perfeito quando cometeu o crime, tudo isso se deu por causa da influencia do filme. Psiquiatras de ambos os lados avaliaram o seu estado mental no momento do delito.
Akasha, personagem principal de "A Rainha dos Condenados".
Menzies tomou apalavra e descreveu os acontecimentos do 11 de dezembro. Segundo ele, McKendrick havia insultado Akasha e a vampira teria feito pressão sobre ele. Tudo isso ocorreu após Menzies ter comprado alguns pedaços de fígado de boi,que ele cortava e consumia crus, para obter o sangue dos órgãos.Menzies afirmou que costumava ouvir a trilha sonora de A Rainha dos Condenados" com freqüência,pois assim ele poderia se tornar um vampiro. Menzies completou seu relato dizendo: "Depois de ver o filme tantas vezes,eu queria sair por aí assassinando pessoas". McKendrick teria feito um comentário cético sobre a crença de Menzies em vampiros,além de um comentário sexual sobre Aaliyah, atriz que vive Akasha no filme. Ela nunca deveria ter insultado meu passarinho" - disse Menzies ao seu advogado. Menzies contou que os dois jovens estavam na cozinha. Menzies cortando fígado de boi com uma faca bem afiada. Menzies afirmou que Akasha estava na cozinha e virou as costas para ele para indicar seu desagrado com os comentários de McKendrick, assim, Mezias esfaqueou o amigo no pescoço três ou quatro vezes. Em seguida ele continuou a atingir o amigo no rosto. Quando McKendrick tentou correr, Allan Menzies foi atrás dele, apanhou um martelo e golpeou-lhe na cabeça. Após matar o amigo,ele virou seu cadáver de lado, para drenar um pouco de sangue, do qual bebeu em um copo. Depois comeu alguns fragmentos do cérebro, retirando-os pelo buraco que tinha aberto com o martelo. Segundo ele, todo o processo foi aprovado por Akasha. após o homicídio, Allan utilizou um carrinho de mão para levar o cadáver do amigo até a mata e enterrou em uma cova rasa.
Allan não demonstrou nenhum remorso enquanto contava a história. Para ele,o amigo precisava ser morto,pois não se pode se tornar um vampiro sem antes assassinar alguém. Ele acreditava que ingerir o sangue do amigo selaria seu pacto com Akasha. Apesar de aparentar ser mentalmente perturbado, Allan foi diagnosticado como mentalmente são, apenas com graves problemas emocionais. Ele era obcecado por vampiros e já havia esfaqueado outro colega,anos antes. Tinha a reputação de ser brigão e muitos o viam como um sádico com delírios pelo nazismo e por vampiros. Em 2001, quando uma idosa foi assassinada no Pais de Gales e teve seu sangue bebido pelo seu agressor, Allan Menzies demonstrou um imenso interesse pelo caso
Dr. Derek Chiswick foi um dos médicos que diagnosticaram Menzies como um psicopata emocionalmente perturbado, que estava exagerando em seus delírios para obter uma pena mais leve. Ele suspeitava que o fator principal do crime teria sido o prazer sentido por Allan durante o ato, e não somente as ordens "vindas de Akasha".
Menzies, no entanto,insistia na versão de ter sido ordenado pela vampira a cometer o crime. o psiquiatra de defesa, Alexander Cooper,diagnosticou Allan como um esquizofrênico com delírios e fortes alucinações.O juiz pediu ao júri que eles determinassem se Allan estava apenas mentindo ou se ele realmente estava tendo alucinações no momento em que tirava a vida de Thomas McKendrick. A deliberação do júri durou cerca de uma hora e meia. Eles não aceitaram a versão de inocência por deficiência mental e foram unânimes na hora do veredicto: Culpado da acusação de assassinato
O juiz deu uma pena mínima a Allan (18 anos)e o declarou um total psicopata - mal,cruel e perigoso. Quando perguntado se ele voltaria no tempo e poupasse a vida do amigo, Allan foi categórico: "Não". O pai de Allan,rapidamente tentou vender a casa. Ele queria esquecer tudo o que passou ali. Em 15 de novembro de 2004, Allan Menzies foi encontrado morto em sua cela. Aparentemente, foi suicídio.
Diana Semenuha.
"A Bruxa Vampira"
Diana Semenuha, a "Vampira Bruxa".
Março de 2005, Odessa, Ucrânia. Diana Semenuha (Esse era o sobrenome dela... Ela não andava seminua por aí), 29 anos, foi presa após a policia descobrir que ela estava atraindo crianças sem teto para sua casa, a fim de beber o sangue delas. Diana admitiu a ação sem nenhum embaraço, entretanto, ela tinha um motivo para dar: Ela estava bebendo o sangue com medo de perder massa muscular. Assim como Richard Chase, Diana tinha medo de desaparecer. Entretanto, a policia descobriu que o motivo de Diana não era tão nobre assim: Diana convidava meninos para um almoço, um lanche ou uma noite de sono. Uma vez dentro da casa, as crianças eram dopadas com bebidas alcoólicas ou material inalante,como cola, para que eles ficassem manipuláveis. Em seguida elas eram feridas e Diana retirava seu sangue. Após a obtenção do sangue, Diana mandava a criança novamente para a rua e procurava a próxima vítima.
O apartamento de Semenuha era pintado de preto, com janelas cobertas por cortinas pretas e sem lâmpadas, sendo inteiramente iluminado por velas... pretas. A policia encontrou sete crianças amarradas na cama, elas estava dopadas. Uma grande faca e um cálice de prata com símbolos ritualísticos também foram encontrados no quarto. Após sua prisão, Diana afirmou ser uma bruxa e que tinha apanhado o sangue daquelas crianças para ensinar aos seus seguidores práticas de magia negra. ela afirmava não estar cometendo crime algum,uma vez que dava abrigo e alimento aos menores abandonados. O sangue deles seria apenas uma forma de "pagamento". Policiais souberam que parte do sangue também era vendida para praticantes de magia. Um menino relatou que se lembrava vagamente, pois estava semi-consciente devido efeitos de inalantes fortes, do momento em que Diana apanhou uma seringa e retirou sangue da sua mão. Ele disse que a mulher dizia palavras em uma língua estranha, e que ele não entendia uma palavra. Diana despejou o sangue em uma bacia de prata e o bebeu.
As sete crianças foram retiradas de dentro do apartamento e desapareceram pelas ruas novamente. Isso dificultou as investigações e o julgamento da Bruxa Vampira não pôde ser realizado.
Tiffany Sutton.
"A Vampira do Arizona"
14 de fevereiro: Dia de São Valentin, Phoenix, Arizona, Estados Unidos. Robert McDaniel, 46 anos, consumia drogas e álcool em companhia de uma mulher de 29 anos, Tiffany Sutton, 23 anos. Eles estavam em uma velha cabana abandonada. À certa altura, Tiffany pediu para que McDaniel deixasse ser amarrado na cama por ela. McDaniel, disposto à tudo para animar o dia, concordou de imediato. Os dois haviam se conhecido alguns dias antes.
Confiar em uma pessoa que ele não conhecia direito foi um erro quase fatal de Robert. Apesar de está sobre o efeito do álcool seu sangue gelou quando ele viu Tiffany com várias facas e uma picareta. Tiffany apertou os nós com força e Robert McDaniel estava vulnerável a todas as vontades da moça. Aquele encontro do dia dos namorados estava se transformando em pesadelo.
Sutton fez um enorme corte na perna de Robert, que exigiu saber o que estava acontecendo. A moça teria dito que gostava de beber sangue e queria beber o sangue dele. Em seguida, Tiffany enfiou a boca na ferida de Robert e realmente bebeu seu sangue.
O ataque, entretanto, não parou por aí. Tiffany começou a golpear Robert na parte superior do tronco. Robert temeu por sua vida, pois sabia que se Sutton o golpeasse muito profundamente ou atingisse uma artéria, seria fatal. Ele lutou para se livrara das amarras. Definitivamente, Robert queria que aquele encontro terminasse logo. Depois de tanto tentar, Robert conseguiu se livrar das amarras e empurrar Sutton. Apesar da dor dos ferimentos, ele se esforçou e correu. Tiffany Sutton o seguiu com um machado na mão. Robert sabia que se bobeasse, estaria morto. Ele conseguiu chegar até próximo a um telefone público, onde telefonou para um amigo, antes de desmaiar.
O amigo de Robert chegou até o local, encontrou McDaniel caído no chão, coberto de sangue. Sutton estava por perto, com um machado na mão e nua, coberta com um lençol. Ele ligou para o 911 e alertou os policiais a situação. Uma ambulância foi enviada ao local. Felizmente, Robert McDaniel sobreviveu. Os médicos contaram 7 cortes profundos, além de vários outros ferimentos menores.
O jornais locais de Phoenix, como o Sun, noticiaram o caso. A policia prendeu Tiffany Sutton, acusando-a de assalto, entretanto, a mulher alegou que ela teria sido a vítima, ferindo Robert McDaniel em legítima defesa. Os jornais estamparam as fotos de Sutton, uma jovem de cabelos negros, lápis de olho forte e aparentando ser uma típica gótica. Ela passou a dizer que todo o processo foi consensual e por isso não poderia ser processada. McDaniel afirmou que havia sido enganado: Enquanto tinha consentido em se amarrado, mas nunca concordou com a lesão corporal. Ele não tinha idéia do que Sutton desejava fazer, quando ela começou a esfaqueá-lo ele realmente acreditou que iria morrer. No entanto, soube-se mais tarde que Robert havia assinado um documento concordando em não processar Sutton se o sexo tomasse rumos diferente.
Em agosto do mesmo ano, Tiffany Sutton se declarou culpada das acusações de agressão agravada e lesão corporal, recebendo pena de 10 anos de prisão.
Daniel e Manuela Ruda.
"Amantes Demoníacos."
No ano de 2001, Frank Hackers foi assassinado pelo casal Manuela, 23 anos na época e Daniel Ruda, 26 anos. Hackerts, que era colega de trabalho de Daniel foi convidado para ir ao apartamento do casal, localizado perto de Bochum, região de Ruhr, oeste da Alemanha. Daniel e Frank trabalhavam em uma loja de peças automotivas.
O casal esfaqueou Frank 66 vezes além de desferir golpes de martelo contra sua cabeça. Eles também desenharam um pentagrama no peito da vítima, usando um bisturi, que depois foi cravado no estômago de Hackers. Após o homicidio, o casal bebeu o sangue da vítima em um copo e os dois fizeram sexo no caixão que Manuela usava como cama.
No tribunal, o casal afirmou que Satanás havia dado a ordem para que eles cometessem o assassinato, pois Frank seria um sacrifício perfeito. Eles alegaram ter feito um favor à Frank,pois agora eles estaria sentado à direita de lúcifer,um lugar muito melhor do que a vida na terra.
Manuela Ruda alegou que o casal não estava sozinho na hora do crime. Havia "seres estranhos e fantásticos no quarto". Manuela relatou o crime da seguinte forma: "Estávamos sentados no sofá, então meu marido levantou-se, pegou o martelo e atingiu Frank na cabeça. Frank levantou e tentou falar alguma coisa. nesse momento eu vi o brilho da faca e uma voz me disse 'Enfie ela no coração dele!'
Então ele caiu no sofá e eu vi uma luz brilhando ao redor dele. Esse era um sinal de que sua alma estava descendo ao inferno. Nós fizemos uma oração satânica. "Estávamos exaustos e sozinhos e tentamos cometer suicídio, mas já não era possivel..."
O casal não hesitou em confessar os crimes, nem mesmo demonstrou algum remorso pelo assassinato. Eles realmente acreditavam ter feito um favor a Frank e que isso não era errado,pois eles estavam apenas seguindo ordens do Diabo.
Daniel chegou a comparar a si mesmo com um carro em um atropelamento: "... Se eu matar uma pessoa com meu carro e parte da cabeça dela ficar esparramada no meu pára-choque, não será o carro que irá pra cadeia, mas o motorista que será considerado o culpado. Eu não tenho nada do que me arrepender, pois não fiz nada."
Daniela e Manuela também apresentavam um comportamento irritante durante o julgamento. Eles adoravam provocar os jurados e outros presentes, fazendo gestos obscenos, mostrando a língua e fazendo sinais satânicos com as mãos.
A história do casal começa bem antes do crime... Manuela Ruda abraçou o satanismo bem antes de conhecer o marido, quando tinha 14 anos de idade. Foi durante uma ida a Grã-Bretanha. Lá, ela afirmou ter sido "contatada" pelo Diabo. Ela morou na ilha de Skye, na companhia de um homem de 62 anos e com várias tatuagens pelo corpo. Na época, Manuela frequentava um clube gótico em Islington, Londres, onde conheceu pessoas que alegavam ser vampiros. O grupo se encontrava em cemitérios, bosques desertos e ruínas durante a noite. Eles bebiam sangue doado por voluntários para esse fim, dormiam em túmulos e até mesmo se enterraram para sentir a sensação de ser um cadáver.
Manuela Ruda, no tribunal
Quando Manuela voltou para a Alemanha, ela conheceu Daniel, também satanista confesso, através de um "Loney Hearts", uma espécie de "Anuncio do amor", em que pessoas a procura de companhia descrever as características da pessoa pretendida, aguardando o retorno de alguém. No caso de Daniel,ele havia feito o anúncio em uma revista especializada em Heavy Metal:
"Vampiro de cabelos negros procura princesa da escuridão que tenha desprezo por tudo e por todos..."
Tanto Daniel quanto Manuela acreditavam ser devotos do Diabo e a moça acabou respondendo ao anuncio.
O fato é que Daniel e Manuela quase se tornaram serial killers. A policia encontrou uma lista com vários nomes de futuras vítimas, além do cadáver mutilado de Frank, que jazia ao lado do caixão, no apartamento do casal. As descobertas foram feitas uma semana após o assassinato de Frank,quando o casal foi preso.
Apesar da brutalidade do crime, Daniel e Manuela receberam penas pequenas: Daniel foi condenado por assassinato, recebendo pena 15 anos de reclusão em um hospital psiquiátrico; Manuela foi condenada por assassinato, mas por ser considerada cúmplice, recebeu 13 anos de reclusão também em um hospital psiquiátrico. Psiquiatras afirmaram que o casal sofria de uma forma de "grave distúrbio de personalidade narcisista"o que resultou na rejeição a aplicação depena capital, acreditando-se que tratava-se de um caso de doença mental. Sendo assim, os acusados não seriam inteiramente responsáveis por suas ações. O juiz que presidiu o julgamento, Dr. Arnjo Kerstingtombroke comentou que "Este caso não tem nada de satanismo, mas foi um crime cometido por pessoas com transtornos mentais graves. Não há nada e místico ou de prestação de culto aqui... Apenas simples assassinato".
Joseph Vacher.
"O Estripador Francês."
As cicatrizes, a barba densa, o chapéu branco e felpudo se tornariam a marca registrada de Vacher.
Vacher é o que podemos chamar de azarado: Nascido na pobreza em 16 de novembro de 1869, ele tinha 14 irmãos e era filho de um agricultor analfabeto. Ele foi educado em uma escola católica, cujo o ensino era extrapolante e a disciplina demasiadamente severa. Vacher tentou carreira militar, se alistando em 1893, mas não se deu bem lá e tentou suicídio cortando o próprio pescoço. Ele também não foi bem sucedido em sua tentativa de tirar a própria vida.
Por essa época, Vacher se apaixonou perdidamente por uma jovem e bela criada chamada Louise, mas o amor não era correspondido. Após sair do exercito Vacher tentou uma aproximação da sua amada, mas Louise não queria nada com ele, pelo contrário, zombou de sua aparência. Vacher, com raiva e humilhado,decidiu se vingar dando quatro tiros em Louise. Por incrível que pareça, ela sobreviveu depois de ser levada para o hospital. Vacher tentou novamente tirar a própria vida, mas de novo não conseguiu. O segundo suicídio mal sucedido acabou causando a paralisia no lado esquerdo da face de Vacher,paralisia essa que seria apenas partes das muitas marcas que Vacher carregaria no rosto.
Vacher foi considerado louco e enviado para um hospital psiquiátrico em Dole, Jura. Após um ano, os médicos acreditaram que ele não representava mas nenhum risco para a sociedade e Vacher foi solto... Engano terrível... Vacher iniciaria seu frenesi assassino em abril de 1894, logo depois de solto, que duraria até 1897.
As vítimas de Vacher eram pobres, assim como ele. Joseph passou a andar por pastos, onde pastores levavam ovelhas. Ele apanhava as vitimas e as esfaqueava antes ou depois de estuprá-las e sodomizá-las. Algumas vítimas foram evisceradas e Vacher bebeu um pouco do sangue delas. Vacher atacou fatalmente uma mulher, cinco meninas adolescentes e cinco meninos adolescentes. Todos eram trabalhadores rurais.
Em 4 de agosto de 1897, Vacher atacou uma mulher que colhia pinhões em um campo em Ardèche,mas ele não contava com a brava reação da moça, que gritou por socorro. O marido e o filho dela foram socorrê-la e conseguiram conter Vacher até que a policia chegou. Vacher foi detido, mas por ofender a decência publica,crime pelo qual recebeu apenas três meses de detenção. Não havia evidencia que o ligasse aos ataques.
Desenhos representando os ataques de Vacher.
Nesse ponto, parece que Vacher decidiu interromper de vez sua sede assassina e por vontade própria confessou todos os crimes: "Cometi aqueles crimes... Matei aquelas pessoas num momento de frenesi". Vacher acreditava que toda essa raiva seria resultado de uma mordida de um cão doente, que recebeu ainda na infância. Depois ele mudou seu relato,afirmando que recebeu ordens do próprio Deus para matar aquelas pessoas. Vacher tentou alegar insanidade, mas não deu certo. Ele foi julgado na Cour D'Assises e em 28 de outubro de 1898 foi considerado culpado, sendo condenado à morte na guilhotina. Em 31 de dezembro de 1898, Vacher foi guilhotinado aos 29 anos de idade.
Marcelo Costa de Andrade.
"O Vampiro de Niterói"
O representante nacional da lista acreditava que o sangue das vítimas o deixaria bonito e com as pernas lisinhas. Marcelo Costa de Andrade nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 1967. Ele viveu parte de sua infância na Favela da Rocinha, indo morar com a avó em Sobral, Ceará. Após um tempo,quando tinha 10 anos, ele voltou para o Rio, dessa vez foi para São Gonçalo, viver com o pai, mas a convivência não deu certo. Ele então, aos 13 anos, foi viver na rua, onde foi abusado sexualmente e conheceu a prostituição. Marcelo também tomou gosto pelas viagens, indo de carona para vários locais. Quando precisava retornar ao Rio, ele procurava alguma instituição que pudesse mandá-lo de volta para a Funabem, fundação para adolescente envolvido em crimes, onde ele esteve várias vezes.
Marcelo apresentava um comportamento estranho desde cedo: Falava sozinho, ria do nada... Esses comportamentos estranhos culminariam em uma séria de ataques contra crianças, a maioria meninos de rua ou favelados.
Marcelo se aproximava das crianças, oferecendo um lanche. Depois as levava até um local isolado, abusava delas e as matava. Desorganizado, ele não carregava armas consigo, matando as vítimas a pedradas. Aí começava o ritual sinistro de vampirismo. Após golpear as crianças na cabeça, Marcelo se abaixava e sugava o sangue que saía da ferida. Quando perguntado porque ele fazia isso, Marcelo afirmava que desejava ter pernas "lisinhas" e ser tão bonito quanto aqueles meninos. Marcelo acreditava que não estava fazendo um mal, uma vez que aquelas crianças estariam destinadas ao céu.
Marcelo revive seus crimes.
Para reviver seus crimes, Marcelo levava como um troféu as bermudas das vítimas, por isso muitas vítimas estavam vestindo apenas camisetas. Marcelo matou meninos com idades entre 5 e 13 anos, no ano de 1991. Sua área de ação era a BR-101, nas imediações de Niterói. Marcelo demonstrava para a mãe um comportamento estranho, como a obsessão por revistas que mostravam fotos de crianças em anúncios, principalmente as crianças com olhos azuis. Marcelo também aparecia com as roupas sujas de sangue e guardava uma caixa de isopor em cima do guarda-roupa. Era nessa caixa que Marcelo guardava as bermudas das vítimas.
A sorte de Marcelo começou a acabar em 12 de dezembro de 1991, quando a policia encontrou o cadáver de uma de suas vítimas jogado em uma galeria de esgoto, perto de Barreto. A criança estava sem camisa. A policia não conseguiu levantar pistas sobre o assassinato, entretanto, por volta de 10 dias depois, a mãe do menino e o irmão dele foram até a policia, dizer o que sabiam. No inicio de 1992, Marcelo Costa de Andrade foi preso no seu local de trabalho.
Aqueles que estiveram de frente com o Vampiro de Niterói, o definem como um sujeito que age como se não tivesse noção dos erros que cometeu. Ele fala de seus crimes abertamente, e até demonstra certo orgulho disso. Atualmente, O Vampiro de Niterói se encontra internado em um hospital psiquiátrico de Niterói.
Bom pessoal, essa foi nossa lista de vampiros de hoje. É evidente que existem muito mais assassinos sugadores de sangue documentados ou, quem sabe, à solta por aí, mas eles ficaram para uma próxima oportunidade... Enfim, com todo o respeito ao Drácula (fictício), Akasha, Nosferatu, Lestat e outros, eu digo: Os vampiros reais são muito mais interessantes. Não acham?
Oi gente eu conheço vampiros e quanto menls acrediyar neles melhor eu sei como vampiros se trasformam sou um e nao eh por causa de filmes e nao sou doente da cabeça e vampiros nao sao igual os vampiros boiolas de crepusculo se alguem ler e quiser saber mais responda este comentario principalmente pessoas facinadas por vampiros e este blog eh espetacular e muito bom uns dos melhores nota 10 De:lucas
olá galera, tudo isto que vocês viram é uma doença chamada sindrome de renfield conhecida como "VAMPIRISMO REAL", muitos de nós queremos nos tornar um vampiro mas acham que fazendo qualquer ritual e pedindo informações em sites vai passar a crescer dentes involutariamente, ou começar voar, ou ter metamorfose,isto é tudo fictício, só entendam que para se tornarem verdadeiros vampiros precisam seguir 3 fundamentais passos: 1ª adore a consumir sangue,não se sentindo obrigado mas por gostar de natureza, a essência e os desejos já moram dentro de você,esta é a principal base dos vampiros, você não se torna, só evolui oque já é. 2ª aproxime-se das artes negras e ocultas como o satanismo,magia,etc..... os poderes vampiricos são originados pelo o próprio satã e outros, este "possívelmente" lhe daria dons paranormais. 3ª acredite no seu "ego", o vampiro é o seu próprio deus, ele projeta o seu próprio destino, nada é mais forte doque ele mesmo, pense o mesmo. este é o conceito dos "verdadeiros" vampiros da realidade.
ola minha cara desc ulpa mas o meu telemovel nao esta a funcinar encontrece comigo no marques de pombal eu estarei de calcas pretas como eu posso andar durante o dia iras me reconhcer quando fires um rapaz a tentarsse controlar ma naa beber o sangue das pessoa que passam vem vai ser o teu dia de sorte preparate
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Mané
Foto: Bienal Pernambuco
Garrincha foi o maior reflexo da arte dentro do futebol em tempo de botinadas, faltas violentas e ausência de cartões amarelos e vermelhos; 30 anos após a morte do anjo das pernas tortas, ainda há discussão sobre suas pinturas dentro de campo
É fácil sintetizar em algumas palavras o que Garrincha significou para o futebol: tudo e mais um pouco. Incontestavelmente gênio, talentoso, decisivo e malandro, Mané representou o romantismo de uma época que deixa saudades. Saudades pela arte transportada para os gramados, de craques que o Brasil ainda tenta encontrar sucessores.
Manuel Francisco dos Santos é talvez o maior driblador que este mundo já viu. Driblava adversários sem piedade, entortava colunas de zagueiros e volantes, laterais e goleiros indefesos diante de sua imprevisibilidade. Antes que alguém o pinte como super herói de um esporte em que nem sempre o mais talentoso leva a melhor, é importante que se ressalte: Mané era um ser humano comum.
Comum como era, nascido no município de Magé, Garrincha passou a ter a bola como companheira desde criança. Como adulto, as mulheres, e claro, a bebida. Parece fácil sucumbir à perdição quando se tem fama e reconhecimento. Ávido pela baderna, tal como era por balançar as redes, o carioca sempre voltava para sua terra natal quando podia. No distrito de Pau Grande, era rei da pelada local e de lá saltou direto para o Botafogo. A história em torno de sua contratação pelo Glorioso até hoje corre mesas de bar e livros sobre aquele período dourado do Fogão.
A lenda dá conta de que o ponta direita ainda defendia o Esporte Clube Pau Grande quando participou de um teste com o elenco do Botafogo. Ao se deparar com Nilton Santos, um dos maiores laterais esquerdos que se tem notícia, o ousado rapaz de Magé driblou de forma insolente o adversário, numa prova de que nenhum tipo de intimidação funcionaria com ele.
O ano era 1953, e a partir daí o menino com apelido de passarinho iniciou sua caminhada como craque e lenda que nunca deixou de ser. Sua rotina envolvia desfilar pela direita, humilhar os indefesos adversários e incitar aplausos intermináveis nas bancadas. Foi assim por 12 anos no Botafogo, onde ergueu duas taças do Robertão, um Rio-São Paulo, três cariocas e três Torneios Início.
Convocado para a seleção brasileira desde 1957, Mané era um dos destaques do escrete comandado por Vicente Feola que conquistou a primeira Copa do Mundo pelo Brasil em 1958, na Suécia. Quatro anos depois, no Chile, renovou o caneco e fez o planeta todo conhecer a sua finta, sua habilidade. Todos queriam saber o que é que aquele rapaz de pernas tortas tinha a mais do que todo o resto. Mané parava com a bola nos pés e ai do zagueiro que se atrevesse a tentar o bote. Poucos saíram vitoriosos do duelo contra a ginga de Garrincha.
A Alegria do Povo também defendeu as cores do Corinthians, em 1966. Campeão do Rio São Paulo, Mané provou que aos 33 anos ainda podia ser útil. Uma tentativa de empréstimo ao Vasco foi barrada pelos dirigentes cruzmaltinos, que não acreditavam que a forma física do craque era ideal.
Paz e decadência A vida agitada extra-campo já estava cobrando o seu preço. Entregue aos problemas que a bebida traz, Garrincha ainda tentou resgatar a alegria de outrora no Flamengo, em 1968, mas não obteve êxito. Ainda em 1972, jogou pelo Olaria, onde fez seu último gol, em março.
Atração por onde passava, chegou a disputar amistosos por vários outros clubes como Fortaleza, Novo Hamburgo, Portuguesa-RJ, Júnior Barranquilla, Millonarios e Red Star Paris. Mesmo em idade avançada, tinha lá seu carisma de pessoa simples, às vezes até confundindo a simplicidade com a ingenuidade. E assim passou seus últimos anos na miséria.
Desapegado dos valores que recebia em seu auge, constantemente torrava seu dinheiro sem parcimônia. Quando mais precisou dessas economias para lutar contra o seu frágil estado de saúde, Mané pereceu. Quis parar de beber, quis arrumar sua vida, mas talvez fosse tarde demais para tentar a sorte num país que era cada vez mais fechado, prejudicado pela constante vigilância dos militares.
Não que Manuel fosse um subversivo, um comunista como muitos de seus colegas eram acusados. Queria viver, sabia fazer isso do seu jeito. Dizia sempre que o jogador de futebol era pobre por natureza. Mané virou pobre por opção, ou mais por falta de precaução. Foi esquecido pelo povo e seus velhos amigos de Botafogo, mas nem assim conseguia guardar mágoas.
Se pudesse, provavelmente teria envelhecido em uma mesa de bar ou jogando com os vizinhos em Pau Grande. Não envelheceu, perdendo a queda de braço contra uma cirrose hepática. Três anos antes de sua morte, em 1980, desfilou pela Mangueira, sentado no carro alegórico e de uniforme da seleção brasileira. Abatido e já debilitado pelos anos de forra, o craque se emocionou ao olhar o povo lhe ovacionar como anos antes, no Maracanã.
É possível se dizer que a última vez que Mané brilhou em vida, foi na Sapucaí, mesmo estático em cima do carro. Antes de completar 50 anos, se deixou levar. Num desses carrinhos que a vida dá, partiu. Velado debaixo da bandeira do seu querido Botafogo, deixou uma imagem triste de despedida. Uma despedida que poderia ter acontecido anos antes sem que o grande público notasse.
Garrincha foi esquecido como pessoa e talvez até quisesse assim, em busca da sua paz. Só não merecia ser pago com desamparo por toda a sua arte e sua fantasia. Já se fazem 30 anos desde seu fim, e até hoje não se viu nada parecido.
Felipe Portes é estudante de jornalismo, tem 23 anos e é redator no Trivela, além de ser o dono e criador da Total Football. Work-a-holic, come, bebe e respira futebol.
"O futebol na minha vida é questão de fantasia, de imaginário. Fosse uma ciência exata, seria apenas praticado por robôs. Nunca fui bom em cálculos e fórmulas, o lado humano me fascina muito mais do que o favoritismo e as vitórias consideradas certas. Surpresas são mais saborosas do que hegemonias."
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Culture
Há pelo menos 2 bandas chamadas CULTURE: 1) Banda de Reagge da década de 70. 2) Banda de vegan/straight edge hardcore da Flórida, EUA. Biografia do Culture jamaicano: Este excelente trio vocal foi formado com o objetivo de ser reconhecido como um trio profético-visionário e desde o começo da carreira - nos anos 70, o Culture influenciou a luta dos jamaicanos pela busca do objetivo: levantar-se em paz e combater a opressão. À frente do trio está o compositor principal e líder, Joseph Hill que começou sua carreira como cantor solo e guitarrista. O Culture formou-se em 1976 na Paróquia de Santa Catarina, onde Hill nasceu e cresceu. Juntamente com os primos Albert Walker e Roy Sylvester Dayes, formou o seu primeiro grupo, o African Disciples, no mesmo ano. Dayes adotou o nome Kenneth para honrar um velho amigo, Kenneth Richards. Logo após, o trio chamou a atenção do produtor Joe Gibbs que os convidou para uma audição em seu estúdio, onde os três cantaram várias canções. A maioria delas escritas por Hill que tinha começado a compor melodias a partir dos 14 anos de idade. Foi uma sessão poderosa e Gibbs pegou as canções sem assinar um contrato com o grupo. Dentre as músicas incluídas nessa audição, estavam "Get Ready to Ride the Lion to Zion" "Two Sevens Clash", "Calling Rasta For I". Canções essas que mais tarde seriam incluídas nos primeiros dois álbuns do trio, juntamente com "Baldhead Bridge" e "Love Shines Brighter". Eventualmente eles deixaram Gibbs. O primeiro álbum, Two Sevens Clash, foi lançado no ano seguinte. Pela gravadora, já haviam passado grandes artistas, como Sly Dunbar, Robbie Shakespeare, Bingy Bunny, Bobby Marquis, e outros. Bingy Bunny e Blacka Morewell foram os responsáveis pela mudança do nome (Disciples - Culture). O álbum, foi lançado numa época em que a música reggae encontrava-se em algumas encruzilhadas. Esse foi um dos fatores que fizeram com que surgisse novas direções, e para o Culture, essa direção significou a busca por mensagens políticas mais militantes. Um exemplo disso pode ser notado na faixa título do álbum lançado pela Heartbeat em 1982 - Lion Rock, um verdadeiro chamado aos jamaicanos-africanos para lutarem pelas suas raízes, deixando de lado a cultura imposta pelos colonialistas. Mas o fato de ser militante não fez do Culture um trio em defesa da violência como forma de mudança. Como compositor principal, Joseph Hill absorve inspiração de muitas coisas. De fatos políticos aos momentos de meditação em ambientes rurais, onde costuma apreciar os sons da natureza. Nessa longa estrada que o Culture vem trilhando, o trio conta com um currículo forte, de muito trabalho ao lado de grandes nomes do reggae music. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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Com sua experiência coreografando, dançando, cantando e dirigindo em musicais estrangeiros, a bailarina-cantora-atriz foi interagindo na ... na empresa Moda-Couture Fashion Culture que tem a intenção de abarcar pelo mundo os novos talentos da moda ...
a bailarina-cantora-atriz foi interagindo na Califórnia até chegar à moda que se expressa através de um novo conceito, que vai além das características dos desfiles de modas tradicionais. A concepção do "Moda-Couture Fashion Culture 2016" é ...
no evento mais esperado pelos amantes da POP Culture. Com uma carreira que remonta ao começo da década de 1970, Bradley – que se descreve na conta oficial de Twitter como "ator, estrela de rock (bom, cantor de casamentos)" – entrou também em ...
Essa era também a opinião da cantora Roberta Flack, outra voz soul americana que ... Mesmo com um cartaz de luxo que incluía Inner Circle, Culture, Big Youth, Dennis Brown, Peter Tosh e Ras Michael, o concerto só faria sentido com a presença de ...
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Sonhos na terra das lendas faz de conta
Para quem já não está aguentando mais o dia-a-dia do tipo "caia na real", o desaguar de horrores a cada hora, o cansaço de tanta coisa ruim, sobra um roteiro que encanta crianças e adultos desde o século 18
Frankfurt, cidade centro da economia alemã, é o início de um roteiro completo na Fairy Tale Route (foto: Divulgação)
Na terra inspiradora, cheia de castelos, parques, vales, muito verde, nasceram em Hanau, entre 1785 e 1786 os irmãos Jacob, o mais velho, e Wilhelm, que ficaram conhecidos como os irmãos Grimm. Ninguém fala em contos de fadas sem pensar nos autores das fábulas que seduzem gerações, mundo afora. Também não dá para esquecer da Alemanha, como a terra onde as fábulas nasceram.
Foi em Steinau que os irmãos cresceram, onde hoje se encontra a Casa dos Contos de Fadas dos Povos Germânicos, e onde surgiu a rota que contempla a obra dos Grimm, conhecida como a Fairy Tale Route. A Rota dos Contos de Fadas tem cerca de 600 quilômetros, abrangendo a região entre o rio Main e o Mar do Norte.
Todos os anos cerca de um milhão de turistas procura o encantamento e a magia das histórias que foram criadas pelos Grimm, seguindo o roteiro de arte, cultura, oito parques nacionais, lindas paisagens, montanhas, rios, vilarejos tradicionais e cidades românticas.
Depois de Steinau, os irmãos foram morar na pitoresca Marburg. Com a morte do pai, os dois foram morar com uma tia em Kassel, uma das mais tradicionais cidades da Alemanha. O roteiro da Rota dos Contos de Fadas passa por Bremen , no norte do país, que inspirou uma das histórias mais famosas –"Os Músicos de Bremen"-, e originou a criação de outro sucesso, "Os Saltimbancos". A viagem segue até perto de Frankfurt, principal centro econômico da Alemanha unificada, passando por cidades cheias de encanto e magia, como Hamlin, Sababurg, Trendelburg, Kassel e Marburg.
Para percorrer a rota em sua totalidade, o início deve ser em Frankfurt, seguindo para Hanau, terra natal dos irmãos escritores. Depois é Steinau, parada obrigatória, antes dos turistas chegarem em Marburg e Kassel. Bremen, terra dos famosos músicos, será a última parada. No meio do caminho, os visitantes vão sendo encantados pelos castelos famosos, como o conhecido castelo da Bela Adormecida, da Rapunzel, a floresta do Chapeuzinho Vermelho, o Gato de Botas, o Pequeno Polegar e todos os outros personagens que povoaram a infância no planeta.
Castelos e locações que fazem parte da rota foram pontos onde os irmãos se inspiraram para escrever fábulas e contos e partir de histórias que ouviam do povo. Uma das pessoas que mais contribuíram para originar o trabalho literário dos irmãos foi Dorothea.
Irmãos Grimm, pais das lendas e histórias infantis que percorrem o mundo, desde o século 18
ALEMANHA ALÉM DAS FEIRAS E DA CERVEJASituada no centro da Europa, a Alemanha tem localização geográfica especial, fazendo fronteira com nove países: Polônia, República Tcheca, Áustria, Suíça, França, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Dinamarca e mar Báltico.
O país é sede de algumas das principais feiras do mundo, destacando Hannover, do circuito de Hockenheim de Fórmula 1. Um dos maiores rivais do Brasil no futebol ( não dá para esquecer aquele 7x1), a Alemanha não escapa dos clichês e a primeira imagem que vem à lembrança dos brasileiros é a confraternização em torno das imensas canecas de cerveja, do pretzel e das salsichas.
Foi na Alemanha que surgiu a Oktoberfest e nem é preciso lembrar que o país foi a terra de origem de grande parte dos imigrantes que povoaram principalmente o sul do Brasil. Sobrevivente de duas guerras mundiais, tendo reconstruído boa parte de seu patrimônio arrasado pelos muitos anos de batalha, a Alemanha é apontada como exemplo de eficiência, obstinação e educação ambiental. O verde é simbólico, espalhado em parques, florestas, estradas e centro das cidades.
Mesmo considerando a turbulência causada pela reunificação depois de meio século do período em que o mundo assistiu à construção do muro de Berlim. Hoje, depois da derrubada de um dos maiores ícones da Guerra Fria, o país voltou a ter Berlim como sua capital, cidade onde tudo acontece em termos de cultura, lazer, negócios, política. E muita história para contar, além dos Contos de Fadas dos irmãos Grimm.
A Alemanha é muito mais do que os cliches "cerveja, salsicha, Oktoberfet"
VAI COMEÇAR O VERÃO NA EUROPAFuja do frio. E aproveite a Côte d'Azur, Mônaco, Éze e Cap Ferrat. É como sonhar no paraíso, quando visitar a Village Saint Paul de Vence ou procurar os aromas e perfumes de Grasse, com seus extensos campos floridos. A região da Provence, além de ter magníficas paisagens que combinam montanha, neve, praias ensolaradas e hotéis de luxo, é também conhecida pela gastronomia e pelos vinhos.
Outra excelente opção para o verão europeu é um passeio pelo Rio Rhône, na região de Avignon, que foi sede papal durante três séculos. A visita a monumentos clássicos faz parte de todos os roteiros, com exemplares renascentistas e góticos. A gastronomia também é ponto alto e as pequenas cidades vizinhas , carregadas de história, uma atração à parte.
Mas se preferir a Espanha, inclua Santiago de Compostela e sua tradição mística. Para agradar ao espírito e ao corpo, faça reserva no antigo Hospital Real, hoje o Parador dos Reis Católicos. Que é considerado um dos mais antigos hotéis do mundo, com sua arquitetura clássica, toques góticos e uma imponência característica dos monumentos espanhóis. Siga viagem para León, Segóvia, Ávila, sempre procurando hospedagem nas Pousadas, instaladas em mosteiros, castelos, mansões que conservaram móveis de época, tapeçarias antigas e velhas receitas saborosas nos seus restaurantes. O destino final é Madri, com seus museus inigualáveis, seus bares de "tapas", seus restaurantes tradicionais e seu comércio variado e atrativo. Fuja do frio. E agende sua viagem até fins de setembro, aproveitando um pouco da beleza do outono, quando a paisagem ganha novos coloridos e se prepara para os longos meses de inverno.
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Tu És o Glorioso - 10
Um recorde incrível: em 1909, Botafogo aplica a maior goleada do futebol brasileiro Atualizado em 24-03-2015, 17h40
Em 1909, em jogo válido pelo Campeonato Carioca, o Botafogo venceu o Mangueira por um placar tão impressionante que, mais de um século depois, nunca foi alcançado: 24 a 0. O Glorioso possuía um dos melhores times do Brasil, e nomes como Flávio Ramos, Dinorah, Coggin, Lulú Rocha, Rolando de Lamare e Gilbert Hime eram celebrados no meio esportivo como grandes estrelas do foot-ball brasileiro.
O Mangueira, clube rubro-negro da Tijuca já extinto (e sem relação com a famosa escola de samba) era uma equipe mais fraca, e vinha de derrotas por 3 a 2 para o Haddock Lobo e 2 a 0 para o Riachuelo. O Botafogo, por sua vez, vencera o Riachuelo por 6 a 0 e empatara com o Fluminense em 2 a 2. O Alvinegro era claro favorito, favoritismo que aumentou quando o Mangueira compareceu em campo com apenas dez jogadores - um havia faltado - mas ninguém esperava uma vitória tão elástica. O JOGO
Com uma média de um gol a cada 3 minutos - as partidas duravam 80 na época - o Botafogo esmagou o Mangueira por 24 gols, não tendo a gentileza de sofrer ao menos um. O resultado foi por si só tão incrível que os jornais da época mal sabiam o que escrever sobre o andamento do jogo, fora a ordem dos gols e impressões gerais sobre a partida.
E talvez não houvesse mesmo o que dizer: o Botafogo foi uma máquina, constante e eficiente, com toques de bola precisos, penetração na área e chute certeiro no gol, minuto após minuto, sem dó. O pobre Mangueira, se mereceu algum elogio em tamanha derrota, foi o de jogar limpo mesmo com a crescente adversidade no placar.
O resultado absurdo originou várias lendas urbanas nesse mais de um século. Na mais famosa o goleiro Luiz Guimarães, do Mangueira, teria jogado com uma enorme poça de lama à sua frente e não quis se atirar nas bolas chutadas para não sujar o uniforme. Não há nenhuma menção nos jornais da época a tal história - o jogador inclusive é elogiado pela imprensa, mesmo tendo sofrido 24 gols, e considerado "inocente" pelo desastre sofrido pelo seu time.
Em outra o time do Mangueira estaria tão desfalcado que teria jogado com uma equipe formada por diretores e funcionários do clube. Outro mito facilmente derrubado com uma simples consulta na escalação do clube no noticiário esportivo ou na súmula da partida. O rubro-negro da Tijuca jogou com apenas dez jogadores, mas todos eram atletas do clube.
Se há algum fato curioso comprovado sobre o jogo é o comportamento do árbitro Antônio Miranda, criticado pela imprensa esportiva por deixar de acompanhar o jogo para conversar com pessoas do público. Verdade seja dita, à época o juiz não costumava interferir na partida – os jogadores controlavam o jogo, só recorrendo ao árbitro em caso de divergência entre as equipes - mas a atitude foi considerada desrespeitosa. == Ficha técnica ==
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Um sem número de depoimentos e de estudos compõem Anísio Teixeira como a figura ímpar de intelectual que hoje é objeto de nossas homenagens. Apesar de todos esses retratos, sua figura me desafia, pois acompanhar a sua trajetória de intelectual e homem público é marcar a irredutível diferença de suas concepções pedagógicas e políticas, experimentando a irrisão do contato com as ruínas de um futuro que poderia ter sido e não foi.
Eu ouvi falar de Anísio Teixeira desde menina. As referências que meu pai fazia ao "Dr.Anísio" talvez tenham sido até certo ponto responsáveis pelo fascínio que tem para mim sua figura. O "Dr Anísio" que se fixou na minha cabeça de menina era alguém especialmente admirado e respeitado por meu pai. Fui reencontrá-lo depois, sempre cercado de uma admiração similar, quando o descobri referido nas falas de seus companheiros de campanha educacional, mergulhada nos arquivos da Associação Brasileira de Educação. Fui redescobrir um outro Anísio nos papéis do seu arquivo pessoal, guardados no CPDOC, e nos estudos de Clarice Nunes e Maria Lúcia Schaeffer, que rastrearam o itinerário do jovem Anísio, refazendo o seu percurso intelectual e afetivo, os seus dilemas existenciais, o seu processo de formação e de constituição de uma identidade profissional. É nesse território híbrido, tecido de memórias da infância, de práticas de arquivo e de múltiplas leituras, que a figura de Anísio Teixeira se desenha para mim. A experiência dos arquivos ressignificou as memórias de infância (e de juventude) e desenhou o espaço de conhecimento no qual a figura de Anísio se movimenta. Esse espaço é o das estratégias políticas e pedagógicas que partilhou com sua geração, nas décadas de 1920 e 1930. A mesma experiência desafia-me aqui a realizar o duplo e contraditório movimento de explorar, por um lado, as afinidades conceituais e perceptivas que o uniram a seus companheiros de campanha educacional naquelas décadas e, de outro, a singularidade e a irredutível diferença de seus projetos e concepções pedagógicos. Como dar conta de um discurso e de uma prática que foram, ao mesmo tempo, tão singulares e tão similares aos anseios de toda uma geração?
Assíduos viajantes e leitores ávidos, os intelectuais que, nas décadas de 1920 e 1930, de algum modo tomaram a si a tarefa de remodelar o imaginário e as práticas pedagógicas no país são personagens-chave na elucidação dos processos materiais de produção, circulação e uso dos saberes pedagógicos no Brasil. Os crivos que configuraram a apropriação que fizeram do que leram, viram, ouviram e vivenciaram, na sua privilegiada itinerância por circuitos culturais estranhos à grande maioria das populações brasileiras, foi determinante na configuração de suas estratégias de reconstrução do país pela cultura, na qualidade de autores, editores, organizadores de coleções, tradutores, professores ou reformadores dos sistemas públicos de ensino. Identificar os modelos culturais inscritos nas suas práticas de apropriação e transitar pela complexa rede de relações culturais tecida nos seus itinerários pedagógicos é questão de interesse central para a história da educação no Brasil.
Refazer o itinerário de Anísio Teixeira é um percurso privilegiado para dar conta desse programa. Os trabalhos de Nunes e Schaeffer já o refizeram, a partir de férteis e instigantes perspectivas de análise, interessadas no processo de auto-construção identitária do sujeito Anísio. Nos limites deste texto, pretendo revisitar alguns dos momentos do itinerário do jovem Anísio, deslocando milimetricamente a tônica dessas análises para o campo de uma história cultural dos saberes pedagógicos.
Como toda história de conversão a uma fé, a história do percurso que transformou Anísio no democrata convicto e no apologista da educação norte-americana nos anos finais da década de 1920 é instigante. E é interessante retomá-la nos múltiplos registros que o jovem Anísio deixou dispersos. Quero percorrer aqui alguns destes registros.Entre eles, especialmente, o diário de bordo da primeira viagem que empreendeu aos Estados Unidos em 1927; o Relatório dessa viagem editado como livro - Aspectos Americanos de Educação. Nestes registros, pode-se surpreendê-lo no movimento da sua conversão a uma nova fé: a fé de um homem público que abraça a causa educacional de sua geração, imprimindo-lhe uma marca singular. Para tanto, julgo importante, inicialmente, situá-lo relativamente à campanha educacional desencadeada, na década de 1920, a partir da Associação Brasileira de Educação, fundada em 1924.
Reformando a Instrução Pública na Bahia
É com intuito principal de sensibilizar as "elites" para a "causa educacional", promovendo uma mudança de mentalidade, que se institui e ganha visibilidade nos centros urbanos do país, na década de 1920, a campanha cívico-educacional promovida pela Associação Brasileira de Educação (ABE). Apresentando-se como elites responsáveis pelos destinos nacionais, cuja missão era regenerar o país pela educação, os organizadores da ABE lançam-se à propaganda da causa educacional". Procuram ganhar a adesão da opinião pública por meio da imprensa e do rádio e, no espaço das cidades, promovem festas, exposições e competições escolares no intuito de arregimentar adeptos. Nos congressos que organizam, sedimenta-se certo consenso quanto às mudanças que a escola era chamada a promover.
A crítica às campanhas de alfabetização promovidas pelas Ligas Nacionalistas foi um dos objetivos centrais da ABE, desde a sua fundação. Centradas na questão do voto secreto, essas campanhas pretendiam expandir o corpo de eleitores e tornar o seu voto "esclarecido", entendendo que, com isso, tornavam-no independente da pressão e do controle exercidos pelos coronéis. Era desse modo que acreditavam poder combater as oligarquias, republicanizando a República. Para os organizadores da ABE era preciso, ao invés de "apressadamente ensinar a ler, escrever e contar aos adultos iletrados, cuidar seriamente de educar-lhes os filhos fazendo-os frequentar uma escola moderna que instrui e moraliza, que alumia e civiliza" . No calor dos debates e da propaganda promovida, sedimenta-se na ABE a convicção de que não cabia "ao analfabetismo a culpa do atraso, do desgoverno, da anarquia e dos muitos males" que afligiam o país. Eram mais "nocivas, culpáveis e condenáveis as elites mal preparadas que nos governam e as legiões sempre crescentes de semi-alfabetos que as sustentam" Reconfigurava-se, dessa forma, a avaliação dominante que fazia consistir os empecilhos à consolidação da República na ausência de instrução ou no analfabetismo. Operava-se, assim, um deslocamento na equação - difusão do ensino = consolidação da República. Sua pertinência passa a ser condicionada à qualidade do ensino ministrado. A "instrução pura e simples" passa a ser vista como "uma arma" que era, "como toda arma, perigosa". Colocá-la nas mãos da população era estratégia a requerer medidas que habilitassem a "manejá-la benfazejamente para si e para os outros". Só esse cuidado poderia garantir que a escola funcionasse como dispositivo de manutenção da ordem "sem necessidade do emprego da força e de medidas restritivas ou supressivas da liberdade". Educação dos sentimentos, dos gestos, do corpo e da mente, assim se diferenciava a educação preconizada - capaz de "transformar cada indivíduo em fator social útil, de elevá-lo moralmente, de fornecer-lhe melhores elementos de conforto e felicidade"- da "instrução pura e simples", arma perigosa.
Essas críticas ao fetichismo da alfabetização intensiva e os argumentos em favor do que era entendido como educação integral compõem o caldo de cultura que vai legitimar as reformas dos sistemas de instrução pública na segunda metade dos anos 20. A ênfase na promoção de uma mudança de mentalidade no trato das questões nacionais será uma constante nessas reformas, implicando estratégias de impacto na opinião pública. Essas estratégias se ajustavam perfeitamente aos intentos políticos dos governos estaduais que promoviam a remodelação de seus sistemas de instrução pública. Envolver professores, inspetores, diretores de escola em iniciativas de impacto como Inquéritos, Conferências, Cursos de Férias, Congressos; ganhar visibilidade junto à opinião pública através da imprensa; envolver pais de alunos através de círculos de pais e mestres eram procedimentos que faziam ecoar, para além do universo burocrático das providências legais, o apelo modernizador das reformas. Tal apelo era dividendo político que seus promotores pretendiam capitalizar no jogo da disputa oligárquica, dividendos maximizados na campanha pela causa cívica de redenção nacional pela educação que se processava nos grandes centros urbanos, tendo como eixo principal a Associação Brasileira de Educação. Era assim que a pedagogia dos técnicos convidados para intervir nas rotinas escolares, reformando os sistemas de instrução pública, embutia promessas de modernização social, política e econômica.
A reforma da instrução pública na Bahia empreendida por Anísio Teixeira na década de 1920 é balizada pela mesma crítica ao fetichismo da alfabetização intensiva que vinha aglutinando na ABE educadores de todo o país. Na lógica da Reforma, era preciso superar a solução paulista ao problema da educação popular expressa nas medidas da Reforma Sampaio Dória. Apesar de concebida nos marcos spencerianos de uma educação intelectual, moral e física, essa Reforma havia incorporado as metas da Liga Nacionalista de São Paulo, de que Dória era fundador e destacado militante. Em nome da urgência da erradicação do analfabetismo, a Reforma Sampaio Dória reduziu a escolaridade primária obrigatória de 4 para 2 anos Distanciando-se dessa "solução paulista", Anísio Teixeira propunha tratamento diferente para o "caso bahiano". Ele entendia que o problema do ensino na Bahia era o de todo o país: a "mesma vastidão da terra, o mesmo disseminado da população diversa e desassimilada, o mesmo número vertiginoso de analfabetos" e as mesmas limitações de ordem econômica. Esse problema brasileiro se traduzia em um dilema: "ensino primário incompleto para todos ou ensino integral para alguns". Segundo a ótica da reforma baiana, a solução paulista, expressa na primeira dessas alternativas, era inaceitável. Válida talvez para São Paulo, tal solução não respondia, nos outros Estados, ao imperativo de institucionalizar "uma educação popular eficiente, capaz de reerguer o nível do país, tornando cada cidadão um valor novo da produção nacional". Em São Paulo, onde "circustâncias especiais" haviam criado um "ambiente de progresso geral", seria possível esperar bons resultados da difusão de uma "instrução incompleta". Mas em um meio pobre e inculto, como o baiano, não era possível contar com o auxílio das "mil e uma forças circundantes" que em São Paulo podiam fazer da "simples alfabetização" o "degrau indispensável" e eficaz de um processo de "desenvolvimento intelectual" posterior. No meio brasileiro do Nordeste, ao contrário, a iniciação "no jogo, mais ou menos complicado , das vinte e seis letras do alfabeto e o conhecimento rudimentar da aritmética, da geografia e da história" deveriam ser evitados. Tal iniciação forneceria apenas, ao "homem inculto e primitivo" do Nordeste, "um instrumento cujo uso não lhe foi ensinado." Além disso, a solução paulista devia ser evitada, pois, armado por uma instrução incompleta, esse "homem inculto e primitivo" se tornaria "mais frágil e mais desadaptado às condições de vida". Retirado do seu "mundo elementar e sem asas seguras para atingir os progressos que o fizeram antever" ele seria "um elemento de desequilibrio social". Por isso, nos termos da Mensagem dirigida à Assembléia, o Governo entendia que ministrar um "ensino primário incompleto" seria o modo mais eficaz de preparar "um ambiente propício à explosão socialista ou bolchevista."
No consenso que se vinha sedimentando nacionalmente em torno da crítica ao "fetichismo da alfabetização intensiva" operavam-se mutações nas representações da escola e de sua função social. Nessas representações, a escola devia deixar de ser um "aparelho formal de alfabetização" para tornar-se, como registraria Lourencó Filho, um "organismo vivo, capaz de refletir o meio", que devia "afeiçoar a inteligência infantil aos problemas de seu ambiente próprio", radicando o "aluno ao seu pequeno torrão" e tornando-se "um órgão que coordene, no sentido de implantar os ideais nacionais de renovação". Na implementação política dessa nova escola, as proposições da pedagogia da Escola Nova começam a ser consideradas mais eficientes do que as proposições da pedagogia moderna que, condensadas no "método de intuição analítica", haviam-se constituído na fórmula de sucesso da política educacional republicana no Estado de São Paulo. Sob o impacto da extraordinária difusão internacional da chamada pedagogia da educação nova - essa pedagogia gerada no seio das usinas, como pontua Ferrière - as concepções de educação e de escola vão sendo gradativamente reconfiguradas. Para essa transformação, muito concorreu a difusão que teve o livro de Omer Buyse, Méthodes Américaines d'Éducation. Nele, muitas fotografias punham em foco o dia-a-dia escolar das crianças: seus corpos empenhados em múltiplas atividades, a concentração e a habilidade de seus gestos, o produto do trabalho de suas mãos, os instrumentos e os materiais com que trabalhavam. Nesses registros, opera-se uma tranformação sutil nas representações das práticas escolares, pois neles se configura uma nova percepção dos corpos infantis e do potencial educativo de novas modalidades de organização do tempo e do espaço escolares. Mas, sobretudo, no livro se materializam os códigos culturais incritos na representação fotográfica dos corpos, sinalizando uma direção para o "programa de reforma da sociedade pela reforma do homem" que começa, então, a se configurar.
É como um entusiasta leitor de Omer Buyse que Anísio Teixeira viaja aos Estados Unidos. O jovem bacharel egresso do colégio jesuíta de Salvador começa a rever suas convicções pedagógicas, até então balizadas pela ortodoxia católica , a partir da leitura do livro de Buyse. Maria Lúcia Schaffer sustenta que a leitura deste livro teria correspondido a uma primeira "viagem" de Anísio, a um primeiro contato com a cultura norte-americana. Antes de embarcar para os Estados Unidos, regulamenta a reforma do ensino baiano e faz traduzir o livro de Buyse, mandando distribuí-lo pelas bibliotecas e escolas do Estado e propondo-o aos professores como guia de suas práticas na sala de aula. Manda vir de São Paulo novo mobiliário e novo material escolar. Introduz o Desenho, a Geometria e os Trabalhos Manuais nos programas, convencido de que a excelência da educação primária norte-americana se assentava no princípio froebeliano: educar pela ação. As crenças do jovem reformador na excelência da escola primária norte-americana são incorporadas na Mensagem que o Governador do Estado envia à Assembléia Legislativa, justificando o "intento de dar ao ensino primário a sua expressão atual de ensino educativo", pela inclusão do "ensino de Geometria, Desenho e Trabalhos Manuais" :
" A escola primária de hoje procura desenvolver na criança a sua personalidade, cultivando-lhe a vontade e a inteligência e armando-a para a vida com um senso prático de coragem, de iniciativa e de independência. A escola americana prepara a criança para a vida como se adextra um lutador para a arena. Forte, confiante, a criança americana deixa a escola como um pequenino e empreendedor homem de trabalho, cheio de iniciativa., 'levando mais em conta os resultados materiais de sua atividade do que os cuidados com a sua cultura intelectual Ora, na América, os trabalhos manuais e o desenho têm sido a grande escola de desenvolvimento da personalidade pelo cultivo intensivo da vontade e do pensamento. Enquanto as escolas teóricas e livrescas desenvolvem a inteligência e a imaginação, descurando a vontade, a educação americana fortifica sobretudo esta pela ação."
A bordo do Pan American
Essas observações do reformador sobre as virtudes atribuídas à escola norte-americana se rebatem nos registros do seu diário de viagem, a bordo do navio Pan American, dois anos depois. Neles, o jovem faz-se etnógrafo, lendo, com estranhamento, inscrita nos corpos, nos gestos e nos hábitos de seus companheiros de navio, as marcas de uma cultura muito distinta daquela em que havia se formado. Aqui, registra a presença dessa senhora dotada da "energia amarga de uma raça forte e positiva"; alí a "tranquila alegria" de um senhor; acolá um velho "de rosto liso e energia intacta, de riso contente e fácil".Em todos, "essa alegria um nadinha mecânica e como artificial (…) que lhes dá um ar de simpatia, de vitória"; em toda parte, "a eterna mola que faz com que tudo seja exato, automático, maquinal". Em nenhum deles, "esse fundo de sonho, de hesitação, de inconsciência, de mistério que nos faz a nós latinos – cismadores e tristes …" O lado positivo, o fato da vida, os absorve e basta.". Conclui: tratava-se de "uma raça unificada", de "um grande povo, que vive a vida com a precisão e a dignidade de uma máquina". Nesse povo, depositava uma enorme expectativa: "A América – dizia – vai ser para mim uma cura da vontade". Que outro país melhor do que a América poderia renovar-lhe "as fontes de ação, de energia e de apostolado (…) ?" Que outra cultura senão a "desse povo essencialmente forte" que em tudo e para tudo leva "esse superávit de energia e essa ausência de falso sentimentalismo, que não é senão frouxidão do nervo latino? " Dizendo-se fatigado, Anísio espera que a viagem lhe dê "esse amor à luta tão americano, a infatigabilidade do querer". Mas não transige:
"Santo Deus! Há os ciclistas, os casacos de sports mais variados, os coletes de lã a dispensarem casacos, há as combinações mais insolentes e mais grotescas que se podem imaginar!Hoje havia um que trazia smoking e calça branca enxovalhada. Assim em tudo. Aos jantares é comum tomar a palavra um dos senhores e dizer pilherias, sob pretexto de anunciar qualquer coisa, que ficavam perfeitamente em um palhaço. Outro lembra-se de cantar qualquer coisa, em pleno jantar e é vivamente aplaudido."
Apesar desse distanciamento crítico, continua a suportar a "facilidade infantil de se distrair"de seus companheiros de viagem, registrando a sua "completa ausência de espírito, no sentido latino da palavra". Suporta ainda as "pisadas de soldado em marcha" diante de sua cadeira no convés, convencido de que lhe seria possível "conhecer alguma coisa dessa extraordinária alma americana", alma que tem a liderança do mundo, "pelo dólar, pelo trabalho, pelo progresso."
O conhecimento "dessa extraordinária alma americana" já lhe é anunciado, ainda a bordo do Pan American, pela leitura do livro Ford, My Life and Work. Seus registros de leitura são taxativos: não conhecera, até então, outro livro que lhe produzisse "uma mais profunda e positiva impressão de otimismo e confiança". Nele não havia lugar para fraseologias, sentimentalismo ou hesitações. O livro tinha a seu ver tal consistência que lhe aparecia como "um desses tratados definitivos sobre determinados assuntos, um desses livros de que jorram uma tal quantidade de luz e verdade incontestáveis, que para sempre ficam como a pedra angular do assunto, que poderá ser enriquecida de comentários , acrescida de detalhes – mas, sobre que sempre se há de apoiar a razão humana". Como ele somente um outro livro lhe dera a mesma "sensação de plenitude, de profundo acordo, de inexistência de dúvida": Os Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola. Os dois livros o impressionaram tanto pois tinham em comum "esse traço carcterístico de unidade, de equilíbrio de ligação que marca as obras que descobriram o contato com a realidade." Partilhavam ambas as obras desse "realismo essencial, indestrutível que define a verdade e lhe dá essa força de golpe, de arremesso…" Ninguém além de Ford havia tratado da "prosperidade material da humanidade com maior pureza, com maior retidão". Nada no livro revelava o "desvio, a superposição do homem à obra divina". Havia nele uma confiança evangélica. Sem falar de Deus, o livro, mas também toda a obra industrial de Ford respiravam o "Seu espírito", de tal forma estava ela impregnada de "ordem, de desprendimento, de humildade, de subordinação do homem a qualquer coisa maior do que ele." Em nenhuma outra obra o homem estava "mais subordinado, mais ligado, mais no seu lugar".Como o Evangelho, a obra de Ford trazia "verdades tão elementares quanto formidáveis". Ela revelava a verdade que estava "na superfície das coisas", a verdade que já estava "na vida de todos" sem que ningém a visse. A verdade que só agora se revelava: a "indústria como serva do bem estar coletivo".Essa "lúcida concepção sobre a vida" era "confiança evangélica" de que havia "lugar para todos no mundo", de que estava próxima a supressão da miséria. E isso, sem "revoluções", "sobressaltos" ou "reviravoltas". Estaria aí o "segredo da verdade fordiana": "Nós não progredimos por saltos". Tal era o impacto dessa verdade sobre Anísio que ele confessava não ter terminado a leitura do livro sem ter-se obrigado "ao mais vasto, mais confiante e mais generoso ato de fé na vontade e na obra humana" que já havia feito, fixando no seu diário de viagem essas suas impressões de leitura.
A "verdade fordiana"
"Não progredimos por saltos". Essa "verdade fordiana" tem para Anísio o peso de uma revelação, de uma experiência religiosa. Mas ela é também uma das crenças constitutivas do chamado entusiasmo pela educação nos anos 1920. Na campanha educacional desencadeada pela Associação Brasileira de Educação o projeto de reforma da sociedade pela reforma do homem é proposto como caminho alternativo à "via revolucionária".
O movimento católico, que se organizou no Centro D. Vital de Jackson de Figueiredo, postulava a missão das "elites" católicas numa campanha de reação idealista contra tudo o que era identificado como tentativa de conturbação da ordem social: "...a Revolução é nos seus princípios mesmos"- ardia Jackson de Figueiredo em Colunas de Fogo- "tão hostil, tão contrária à felicidade humana, à vida em sociedade, que, para combatê-la, é necessário pregar-se não já a contra-revolução, mas o contrário da Revolução". Se esse radicalismo ultra-conservador tinha sua vigência confinada a alguns círculos católicos, a urgência de uma reação pelo "progresso dentro da ordem" era firmada como convicção da autodenominada "geração dos homens nascidos com a República", convencida que estava de que "em sociologia o caminho seguro para andar mais ligeiro é aquele que evita os desatinos das correrias revolucionárias perigosas e intempestivas".
Em Jackson de Figueiredo, o caminho da Ordem organizava-se como movimento de reação de "elites" consubstanciado como "fé na idealidade construtora, na força do espírito". Os ideais, pregava Jackson de Figueiredo, "vivem de dois modos: conscientes num pequeno número de homens, como sentimento, como expressão dogmática, na maioria dos indivíduos". Fazer com que os ideais de uma minoria impregnassem a massa como "pura força sentimental" era a missão que propunha aos católicos. Nisto não se distanciava de outros intelectuais que, principalmente com Gustave Le Bon, haviam recitado catecismo semelhante a respeito da "psicologia dos povos", entendendo a ação das multidões na história como irrupção de forças sentimentais fermentadas e dirigidas por idéias de uma "elite" condutora. Nisto não se afastava também de intelectuais que, empenhados em "pensar o Brasil" com o recurso a modelos organicistas, tendiam a superestimar a importância de "elites", pensando sua organização como grupo e sua formação ideológica como constituição de um "cérebro diretor" da transformação "orgânica" do país.
No discurso dos entusiastas da educação aglutinados na ABE, a reforma da sociedade pela reforma do homem era obra de constituição do "povo" brasileiro. A representação privilegiada desse "povo" é a de uma população doente e improdutiva que, vegetando na imensidão do território do país, era matéria informe e plasmável pela ação educacional projetada. Condensando os males do Brasil na metáfora de um brasileiro doente e indolente e as esperanças de erradicação desses males na ação de uma "elite" dotada de poderes demiúrgicos, esse discurso propõe a educação como intervenção profilática. Nessa obra de profilaxia, a ignorância é comparada ao "câncer que tem a volúpia da tortura de corroer célula a célula, fibra por fibra, inexoravelmente, o organismo", levando a nação à "subalternidade e à degenerescência".
A amorfia e a doença atribuídas ao "povo" brasileiro dimensionam o papel diretor que é conferido a "elites" e, com ele, o próprio espaço delineado para a educação. Obra de moldagem, a educação era o instrumento com que podiam e deviam contar as "elites" para unificar, disciplinar, moralizar, homogeneizar e hierarquizar as populações brasileiras, com vistas à efetivação de um particular projeto de sociedade. Esse trabalho diretor era pensado como "obra de organização nacional". Ao construir um modelo de análise da ideologia autoritária na Primeira República, Bolívar Lamounier examina algumas das concepções vinculadas ao uso de metáforas organicistas por intelectuais brasileiros do período. Salienta a "conotação forte" do termo "organização" quando utilizado, por exemplo, por Alberto Torres ou Oliveira Vianna, autores de enorme vigência na ABE: "Trata-se de imprimir forma, de produzir estrutura e diferenciação funcional numa sociedade percebida como amorfa, amebóide" . Esta foi uma das conotações do termo "organização", de larga circulação no movimento educacional. Em um de seus usos mais frequentes, o termo era dispositivo de encenação de uma catástrofe iminente a rondar a "nação" concebida como organismo em estágio de indiferenciação funcional e amorfia. Constituir o país como "nação", "organizá-lo", era tarefa de "elites", pensadas como cérebro que dirige o desenvolvimento orgânico. Era tarefa inadiável. O dilema nacional sintetizado por Euclides no lema - progredir ou desaparecer - é tomado como um desafio de proporções descomunais pois os "milhões de analfabetos de letras e ofícios", que "vegetavam", desamparados, nos "latifúndios enormíssimos do país", eram "peso morto" a consumir as escassas energias do incipiente organismo nacional, retardando perigosamente a marcha do Progresso. Fala-se insistentemente em crise, em horas gravíssimas, significando-se algum enorme perigo que ameaça o país se suas elites não superarem o pessimismo, a passividade e a indiferença, lançando-se à campanha de regeneração nacional pela educação. "Vitalizar pela educação e pela higiene"- prescrevia Miguel Couto, personagem-símbolo do entusiasmo pela educação- "toda essa gente reduzida pela vérmina a meio homem, a um terço de homem, a um quarto de homem" era a única "salvação". A incumbência de educar os "sub-homens" era alçada por Fernando Magalhães a missão sagrada a ser executada "à beira do abismo, ante o precipício". Cobrava-se então o preço da incúria política dos republicanos históricos; a massa popular, o núcleo da nacionalidade, esses milhões de analfabetos de letras e ofícios relegados a condições sub-humanas de vida maculavam a assepsia burguesa de que vinham sendo tecidos os sonhos de Progresso na República.
No programa de organização nacional inscrito no projeto de reforma da sociedade pela reforma do homem, o país era representado como um "organismo de vida estéril", sem "continuidade de seiva", "ritmo de vida", "seqüência de energia". Nele, o discurso organicista era eficaz para efetuar um vazio - a ausência de um "corpo social" organicamente articulado - delineando um espaço de intervenção de dispositivos de vitalização, energização, integração. Nos quadros desse organicismo, a educação é intervenção corretiva sobre um "corpo social" . Essa metáfora organicista era eficaz para legitimar intervenções saneadoras do ambiente social de inequívoca matriz autoritária, produzindo o "corpo social" do país sob o signo da carência. No entanto, tal eficácia tinha limites, pois nos quadros desse organicismo, os entraves ao processo de modernização do país eram obstáculos quase intransponíveis, pois que também pensados como determinações de natureza orgânica que limitavam, quando não inviabilizavam, as possibilidades de progresso social. Por isso, a empresa regeneradora não era fácil. O balanço feito da República instituída era, para a autodenominada "geração dos homens nascidos com a República", pessimista:
"A grande e triste surpresa de nossa geração foi sentir que o Brasil retrogradou. Chegamos quase à maturidade na certeza de que já tínhamos vencido certas etapas. A educação, a cultura ou mesmo um princípio de experiência nos tinham revelado a pátria como uma terra em que a civilização já resolvera de vez certos problemas essenciais. E a desilusão, a tragédia da nossa alma foi sentir quanto de falso havia nessas suposições. O tempo nos preparava uma volta implacável à realidade. E essa realidade era muito outra, muito outra, do que aquela a que o nosso pensamento nos preparara e que a imaginação delineara. Rencontramo-nos bruscamente, ao abrir os olhos da razão, perante uma pátria ainda por fazer, ainda informe, ainda tolhida em sua ação e sem vitalidade, sem alma, sem ideal, uma pátria que o lirismo tinha decantado em cores falsas e que a indiferença agora sorria ou o pessimismo negava grosseiramente"
A "grande reforma dos costumes"
Um dos principais ideólogos dessa geração nascida com a República, Vicente Lícinio Cardoso, foi também, alguns anos antes de Anísio Teixeira, um leitor entusiasta do livro de Ford. Como Anísio, Lícinio também faz dos registros de sua leitura um ato de fé e de aposta otimista.. O livro o distancia do pessimismo de sua geração, convencendo-o de que a "era mecanizante" começava "a oferecer perspectivas luminosamente esperançosas" e que a "Atlântida" poderia tornar-se realidade na América.
Licínio produziu a respeito do livro um ensaio - Ford: o operário que venceu o capital . A "verdade fordeana" de Lícinio não tem o sentido de uma revelação, mas de uma confirmação. Desde 1916, quando viajara aos Estados Unidos em viagem de estudos, Licínio esperava pelo aparecimento de um "homem que representasse de verdade a vitoria da inteligência tentando revolucionar a humanidade pela indústria". Encontrou esse homem-síntese do americanismo em Ford, no seu livro e na sua obra. Ford lhe evidenciou que a "salvação da humanidade" não estaria "nem na palavra, nem no livro, nem na lei". Estaria "na máquina, numa eficiência indefinidamente acrescida de produção e nos recursos infindáveis de fontes novas e ineditas de energia por utilizar que nos oferece a terra". Emergia das páginas do livro de Ford uma confiança tão grande no poder de transformação social condensado na máquina que Licínio concluía que a América era "de fato um mundo novo em face de um mundo europeu envelhecido". Ford via na máquina "a realização concreta de uma teoria que tende a fazer deste mundo um lugar de habitação melhor para o homem". Ford teria, mais do que Taylor ou do que qualquer outro homem, levado "o espírito científico a cada um dos cantos de suas usinas e oficinas", organizando o trabalho de modo que o operário fosse "dirigido pela máquina", evitando, com isso, que ele fizesse "qualquer coisa senão completar o serviço realizado pela máquina que lhe é solidariamente conjugada".
Algumas das reflexões de outro intelectual contemporâneo de Anísio Teixeira e de Vicente Licínio Cardoso, Antonio Gramsci, podem fornecer o contraponto crítico necessário a essas profissões de fé americanistas. Nos ensaios Americanismo e Fordismo e Rotary Clube, Maçonaria e Católicos Gramsci analisa a relação de determinação entre o processo de racionalização da produção tal qual se desenrolava na América e a "necessidade de elaboração de um novo tipo humano", observando que "os novos métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um determinado modo de viver, de pensar e de sentir a vida". Gramsci exemplifica com o controle da "moralidade"dos operários levado a efeito, na América, por serviços de inspeção das empresas. Tais serviços eram "necessidades do novo método de trabalho". Quem risse dessas iniciativas e visse nelas, somente, "uma manifestação hipócrita de 'puritanismo' estaria desprezando qualquer possibilidade de compreender a importância, o significado e o alcance objetivo do fenômeno americano, que - prossegue - é também o maior esforço coletivo realizado até agora para criar, com rapidez incrível e com uma consciência de fim jamais vista na História, um tipo novo de trabalhador e de homem" Esse novo industrialismo só tinha o "objetivo de conservar, fora do trabalho, um determinado equilíbrio psicofísico que impeça o colapso fisiológico do trabalhador, premido pelo novo modo de produção". Nesse sentido, as iniciativas "'puritanas'" dos industriais americanos tipo Ford, no seu aparente humanismo, não faziam senão reforçar o cinismo brutal das proposições de Taylor sobre o operário como "'gorila domesticado'". Cinismo este que exprimia o objetivo da sociedade americana: "desenvolver ao máximo no trabalhador, as atitudes maquinais e automáticas, romper o velho nexo psicofísico do trabalho profissional qualificado que exigia uma determinada participação ativa da inteligência, da fantasia, da iniciativa do trabalhador, e reduzir as operações produtivas apenas ao seu aspecto maquinal". Era esse mesmo americanismo que tinha uma de suas expressões máximas no Rotary Club, cujo programa era a "difusão de um novo espírito capitalista, na idéia de que a indústria e o comércio, antes de serem um negócio, são um serviço social; ainda mais, são e podem ser um negócio na medida em que representam um "serviço".
No final da década de 1920, alheio a perspectivas críticas como a de Gramsci e embalado por profissões de fé americanistas como as de Anísio e de Licínio, o discurso dos entusiastas da educação se transmuda em otimismo pedagógico. Nesse novo discurso, eficiência é o topos que articula os enunciados pedagógicos em que a máquina é metáfora que condensa as aspirações de progresso social como modelo regulador de um novo ethos. Nesse processo, os saberes pedagógicos deixam-se impregnar pelos novos ritmos da sociedade da técnica e do maquinismo. Esse "otimismo pedagógico" conta com a natureza. Nas representações que o articulam, a natureza infantil é matéria plástica e plasmável, desde que respeitada em seu vir-a-ser natural. A nova pedagogia conta com a plasticidade da natureza infantil, com sua adaptabilidade, com sua capacidade natural de ajustamento. Por isso, esse otimismo conta, mais do que com a natureza, com o poder disciplinarizador das novas exigências postas nos novos ritmos que a técnica e a máquina imprimem à sociedade.
É assim que uma nova percepção do potencial disciplinarizador da educação começa a ganhar forma.. A equação estabelecida por Lourenço Filho entre disciplina e eficiência é talvez a fórmula que melhor a expressa. . A crença que se dissemina é a de que os novos métodos, saídos do seio das usinas, como dizia Ferrière" eram dispositivos de organização do meio escolar nos termos das novas máximas que vinham reorganizando o trabalho industrial. Prometendo obter melhores resultados com menos esforços, os novos métodos seduziam por sua eficácia. Era a partir dessa perspectiva que providências como testes, organização das classes, atendimento aos interesses e habilidades individuais dos alunos eram valorizadas. " No momento em que o mundo proclama métodos de organização do trabalho como fator essencial de prosperidade econômica", - propunha, por exemplo, o engenheiro Barbosa de Oliveira - a escola deveria dar aos alunos "desde os primeiros passos (...) uma diretriz segura para a 'racionalização' unanimemente prescrita em todos os ramos da atividade humana", ". Enraizava-se assim, no discurso pedagógico, o que Lourenço Filho identificou como uma das tendências principais da nova pedagogia - o "taylorismo na escola": "inovações ou sistemas" que visavam "dar maior rendimento escolar do ponto de vista da organização das classes ou cursos".
Mas a mutação que se opera no campo pedagógico é mais ampla do que faz crer a definição de taylorismo na escola formulada por Lourenço Filho. Para além dos circuitos e dos objetos em que, de forma mais visível, o taylorismo educativo teve sua difusão e aplicação, disseminaram-se representações da vida moderna que, condensadas no modelo da fábrica, produziam novas sensibilidades. Nesse processo, a pedagogia deixava-se impregnar pelos novos ritmos da sociedade da técnica e do maquinismo. Ritmos que faziam entrever modalidades inéditas de intervenção disciplinar. Assim, por exemplo, caberia ao professor "guiar" a "liberdade" do aluno de modo a garantir que o "máximo de frutos" fosse "obtido com um mínimo de tempo e esforço perdidos". Assim, também, urgia evitar que o "interesse" do aluno - peça fundamental na nova pedagogia - se transformasse em "paixão", princípio "intempestivo" de "escolhas caprichosas".
Regrar a liberdade e coibir a paixão eram práticas sutis de dosagem que se ordenavam pelo primado de ajustar "os homens a novas condições e valores de vida", promovendo, como queria Lourenço Filho, "uma grande reforma dos costumes"
Aspectos Americanos de Educação
É no fluxo desse movimento de reconfiguração dos discursos e das práticas pedagógicas que o americanismo exerce o seu fascínio sobre Anísio Teixeira. Mas seu americanismo tem uma marca singular. Se nele se expressam muitas das afinidades conceituais e perceptivas que uniram o jovem reformador a seus companheiros de campanha educacional nos anos finais da década de 20, os crivos que configuram os seus projetos e concepções pedagógicos são marcados por uma irredutível diferença.
A viagem de Anísio não é uma viagem qualquer. A bordo do Pan América, confessava:
"Sigo para a América com o espírito de um estudante. Renovo as minhas disposições de curiosidade, de entusiasmo pelo novo e pelo inédito. Não prevejo qual seja o meu depoimento sobre o povo que é hoje objeto de tanta curiosidade e fonte de tantas lições.
Tenho tanto que aprender. O sentido da viagem por turismo, por prazer, é que me falta. As viagens terão sempre para mim esse travo sério de de um alto exercício espiritual. O desemraizamento penoso de nossos costumes, nossos amigos e nossas coisas – de nossa terra – e o cultivo novo em terra alheia é para mim sempre uma ginástica custosa do espírito"
O viajante era, como já disse, um entusiasta leitor do livro de Omer Buyse que mandara traduzí-lo para distribuição nas escolas. A tradução corresponde à primeira parte do livro, e recebe o título: Métodos Americanos de Educação Geral e Técnica. Na Apresentação que, em nome do Governo do Estado da Bahia, faz do livro traduzido, Anísio Teixeira afirma o propósito do Governo de com ele "difundir os admiráveis métodos americanos de ensino elementar". Com a tradução, o Governo esperava "concorrer para que se instalem aqueles processos tão úteis e eficientes, com as modificações que o meio exigir, na escola bahiana". A tal ponto a obra traduzida lhe parecia completa que não acreditava necessário prefaciá-la. No seu entender, a Introdução escrita por Buyse analisava com tal "penetração, o espírito dos métodos americanos de educação", que se tornavam dispensáveis palavras adicionais de esclarecimento em um Prefácio. As palavras de Buyse forneciam - complementava o reformador – "a chave para a perfeita inteligência dos processos pedagógicos americanos e prescindem de quaisquer complementos".
Na "Introdução" de Buyse, que Anísio reputa a "chave"de compreensão dos métodos americanos de educação, dispõem-se as tópicas repetidas pelo Diretor da Instrução Pública baiana nas justificativas que apresentou das medidas legais implementadas pela Reforma. Nela, também, as mesmas tópicas são as que organizam as disposições e expectativas do jovem viajante a bordo do Pan America. Estão lá as mesmas referências a um ethos norte-americano, marcado pela energia, pelo vigor, pela iniciativa, pelo esforço pessoal. Lá estão as tópicas do fortalecimento da vontade, da indissociabilidade entre pensamento e ação, do "self made man" e do "learning by doing". Estão lá também a valoração da energia, da iniciativa, do esforço, e "da individualização da instrução de molde a encontrar as necessidades precisas e a desenvolver as faculdades e a capacidade de cada personalidade, em cada etapa do desenvolvimento". Está lá o princípio de que o trabalho do aluno é "a base dos estudos e a única fonte de conhecimentos".Está lá o registro de que, na América "não se encontra nenhum traço de preconceito contra o trabalho manual". E estão lá, também, aspectos da escola americana que surpreendiam até mesmo um observador europeu como Buyse:
"A escola pública é gratuita. Tudo é, nela, fornecido sem despesas para ningúem. Não é necessário fazer declaração alguma de indigência.
Nas escolas elementares e secundárias, os pobres e os ricos sentam-se nos mesmos bancos e são alvos dos mesmos cuidados, da mesma afeição e tidos no mesmo pé de igualdade e consideração.
Esta igualdade desperta a dignidade pessoal. Não se percebem traços de fortuna no aspecto, na vestimento , no porte"
Equipado com semelhantes referências sobre a escola norte-americana é que Anísio irá assistir aos cursos da Columbia University e visitar várias instituições educacionais. Terá os olhos aguçados para aspectos da escola americana que o livro de Buyse lhe apresentara. Entre eles, esse carater de uma escola pública gratuita onde pobres e ricos eram vistos sentados nos mesmos bancos e onde trabalho manual e trabalho intelectual eram igualmente dignos e indissociáveis.
Ao regressar, Anísio dá publicidade às suas impressões de viagem, fazendo editar em livro o seu Relatório de viagem.
Aspectos americanos de educação é distribuído pela Diretoria Geral da Instrução, no intuito pedagógico de "despertar um interesse concreto pela revisão de nossas próprias concepções" educacionais. Com 166 páginas, o livro se estrutura em duas partes. Seu título corresponde, efetivamente à Parte II. Na primeira – Fundamentos da Educação - Anísio apresenta " em um breve resumo tão fiel quanto…possível as idéias com que Dewey fixa o atual sentido de educação". O resumo, com 40 páginas, divide–se em 4 capítulos: 1-Sentido Atual de Educação; 2 – Educação e Democracia; 3 – Do Método em Educação; 4– A reconstrução do curriculum escolar.
A Parte II é que efetivamente relata a viagem e registra os aspectos americanos de educação que deram título ao livro. Apresentando-a, o autor informa:
"Antes de deixar os Estados Unidos da América, como ilustração complementar aos cursos que me foi dado fazer, na Columbia University, empreendi uma excursão de estudos visitando diversos estabelecimentos de ensino, em vários pontos do país.
Nesse, as propaladas maravilhas de um mundo regulado pela máquina não passam desapercebidas aos olhos de Anísio:
"O contato com uma cidade como Cleveland – diz ele - é útil por colocar o visitante estrangeiro em condições de observar a unidade com que o mundo americano se desenvolve. Os métodos que governam a indústria, os métodos de precisão, rendimento e organização são os mesmos que governam as escolas. As duas máquinas, a industrial e a escolar, marham paralelas, mutuamente se enriquecendo e uma sobre a outra exercendo salutar e inteligente influência."
O relato não se deixa, entretanto, absorver pela espécie de "delírio fordista" que assolava os partidários do americanismo. Na qualidade de intelectual empenhado na "reforma da sociedade pela reforma do homem, Anísio Teixeira é analítico, buscando entender o funcionamento das instituições visitadas. É também como reformador interessado em promover uma mudança de mentalidade no trato das questões educacionais que publica em livro o seu Relatório, com o intuito pedagógico de fazer ver e de fazer compreender. Assim, o relato da excursão de estudos que faz se organiza de modo a tornar visíveis as condições intelectuais e materiais do sucesso das escolas norte-americanas, assim como os seus traços mais salientes. Na seleção do que vê e faz ver, Anísio é o observador sagaz que persegue soluções adaptáveis ao meio brasileiro e que busca determinar as condições que fazem funcionar as instituições visitadas.
É assim, por exemplo, que se interessa pelo sistema Platoon, e visita Detroit para conhecer a experiência de uma cidade que se havia encontrado diante do problema de substituir a "sua velha e convencional escola de um professor e uma sala" por uma "escola moderna", graduada, com diversas salas adaptadas ao ensino das diversas disciplinas e diversos professores. É assim também que não vai se interessar apenas pelas instituições mais ricas, organizadas e conformes aos modernos preceitos pedagógicos, mas será atraído também para as escolas rurais de um só professor. É interessante acompanhar o relato de sua visita a uma dessas escolas:
"No dia seguinte, - diz ele - visitei duas escolas rurais, uma com um só professor para os seus oito graus e outra com dois professores e pude observar de que modo o mestre americano consegue contrabalançar as dificuldades e as deficiências de tal organização com os atuais programas de ensino.
Uma das escolas que possuía apenas uma sala, com cerca de quarenta alunos, ofereceu-me um tipo de trabalho notável. A professora organizou esses alunos em quatro grupos, representando cada um dois graus…..
Todos os alunos estão sempre em trabalho. O desenvolvimento especial da leitura silenciosa e a grande quantidade de material para trabalhos manuais, exercícios e toda sorte de atividade qu o aluno pode ter sozinho (seat-work), torna possível esse fato.
…..
A biblioteca dessas pequenas escolas é particularmente interessante. O que me pareceu, porém, em conclusão ser o segredo que explica como essas escolas isoladas na América, podem prover uma educação que não é, sensivelmente, inferior às escolas urbanas, é o inteligente sistema de inspeção. O inspetor está continuamente nas escolas, estuda e discute com os professores, reúne-os semanalmente para balanço das atividades, organiza conferências, enfim auxilia e assiste tecnicamente e moralmente oao professor…".
Os registros marcam contrastes, comparam, destacam diferenças. Esses contrastes são especialmente marcados com relação à extensão popular das escolas secundárias.
"A escola secundária aqui está penetrada da mesma idéia de educação popular que reveste totalmente a idéia de educação primária. Não é a escola de cultura no velho sentido da palavra, nem a escola de classe. É a escola que, como a elementar, se destina à imediata preparação para a vida".
São observações como essas que marcam o relato, pondo em relevo uma escola pública gratuita onde, - como lhe antecipara Buyse -, pobres e ricos eram vistos sentados nos mesmos bancos e onde trabalho manual e trabalho intelectual eram igualmente dignos e indissociáveis. Essa maneira de conceber a escola era uma grande novidade no Brasil. Ela irá marcar a gestão de Anísio Teixeira como reformador no Distrito Federal e ressoar no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. O seu impacto na redefinição do campo dos debates educacionais será enorme. O que, antes, na década de 1920, era convergência em torno da "causa cívico educacional" passa a explicitar-se como confronto de posições no qual a oposição escola única x escola dual se configura e ganha centralidade.
Mas não é somente pela concepção de escola, que difunde, que o americanismo de Anísio fratura a zona de consenso de que se nutria a campanha cívico-educacional da ABE nos anos 20.
É no capítulo 1 da Parte I de Aspectos Americanos de Educação que se dedica a "resumir" as idéias de Dewey entendendo, como já se viu, que tais idéias fixavam "o atual sentido de educação". A empresa é justificada pelo autor na página de rosto:
"John Dewey é, na América, o filósofo que mais agudamente traçou as teorias fundamentais da educação americana. A nenhum outro pensador é dado ali um lugar tão saliente na sistematização da teoria moderna de educação".
O "breve resumo" sobre Dewey que apresenta na Parte I de seu livro é o primeiro trabalho de sistematização do pensamento deweyano publicado no Brasil. Com sua publicação, evidenciava entender que as explanações de Buyse na Introdução do livro que mandara traduzir na Bahia não eram mais "a chave para a perfeita inteligência dos processos pedagógicos americanos". Justificava-se, portanto, uma exposição que fornecesse essa chave, recorrendo-se a Dewey para falar do "sentido atual da educação".
Duas são as operações principais desse capítulo em que, apropriando-se de Dewey, busca fixar o "sentido" da educação que conhecera institucionalizada na América e criticar concepções então dominantes no Brasil de modo a "despertar um interesse concreto pela (sua) revisão". A primeira dessas operações é uma investida de natureza filosófica e psicológica contra a teoria das faculdades mentais, que propunha a educação como espécie de "treino do ginasta para adquirir certa e determinada habilidade." Com essa crítica, Anísio se distanciava de Buyse, cujo livro ainda concebia a atividade do aluno nesse quadro teórico. Mas distanciava-se também das concepções pedagógicas vigentes no Brasil, mesmo entre os partidários da chamada "escola ativa". A essa teoria era preciso opor uma outra, que abolisse a "distinção arbitrária entre atividade e capacidade e os seus respectivos objetos". A segunda operação do texto é a de firmar a concepção deweyana de que o "processo educativo é um contínuo processo de crescimento e desenvolvimento tendo como fim uma maior capacidade de desenvolvimento e crescimento". Tal concepção devia ser contraposta a diversas noções vigentes: a "noção meramente privativa de imaturidade, a noção de educação como o ajustamento estático a um ambiente fixo ou a noção de hábito rígido e imutável…" Todas essas noções se filiariam ao "falso conceito de desenvolvimento e crescimento", como movimento para um alvo ou finalidade fixa.
Essa recusa em pensar o processo educativo como movimento para um alvo ou finalidade fixa singulariza a posição de Anísio Teixeira no movimento educacional. Não somente porque tal concepção era inaceitável para a militância educacional católica que, alguns anos mais tarde, faria dele um inimigo a ser combatido. A leitura que Anísio faz de Dewey na Parte I de Aspectos Americanos de Educação põe em cena uma concepção de educação que desloca convicções solidamente arraigadas no movimento educacional dos anos 20. Concebendo a educação como "processo de contínua transformação, reconstrução e reajustamento do homem ao seu ambiente social móvel e progressivo" o americanismo de Anísio incide sobre os fundamentos do programa de regeneração nacional pela educação defendido por sua geração. Nesse programa de organização da nacionalidade, a educação era – como se viu - obra de moldagem de um povo amorfo e doente que urgia regenerar; era intervenção profilática no organismo nacional. Em Anísio a reforma da sociedade pela reforma do homem desloca o foco de atenção. Nela, a metáfora sanitária deixa de dar conta da política, pois na apropriação que faz do conceito de educação progressiva não há lugar para a representação de um país doente passível de ser proposto como alvo fixo, como objeto passivo de estratégias de intervenção regeneradora.
As concepções pedagógicas e políticas que começavam a configurar a trajetória de Anísio Teixeira como homem público não lograriam, no entanto, impor-se nos anos 30. Marcar a sua irredutível diferença é evidenciar como discrepam do molde autoritário que conformou o "entusiasmo pela educação" e o "otimismo pedagógico" e como, nelas, um novo desenho da escola e da sociedade se esboçou, projetando-se como arquitetura de um futuro possível, mas não realizado.
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Isabella Taviani
Isabella Taviani (Rio de Janeiro, 10 de outubro de 1968) é um cantora e compositora brasileira. A jornada, que começou nos bares da noite carioca em 1992, tem levado a cantora e compositora Isabella Taviani a conquistar seu lugar de destaque na música popular brasileira. Nos últimos dois anos, foram mais de 70 mil discos vendidos, vários sucessos de rádio, temas de novelas e um público maior a cada dia, que vem lotando suas apresentações pelo Brasil. Uma trajetória profissional, artística e pessoal que incorpora as fontes onde Isabella se nutriu - de Dalva de Oliveira a Elis Regina, de Maria Calas a Maria Bethânia e Simone -, passa por longas madrugadas compondo o repertório "largada num canto do apartamento", chega à produção independente ¬do primeiro CD em 2003, pelo selo Green Songs, até aterrissar nas rádios do país inteiro, ¬conquistadas de imediato, graças ao hit instantâneo "Foto Polaroid". Uma vez que Taviani fincou o pé nas FM's, o jogo estava ganho. O seu núcleo de fãs foi crescendo com a descoberta de cada uma das músicas do CD independente: os sucessos "Digitais", "De Qualquer Maneira" ("Peixinho", para os íntimos) e "Castelo de Farsa". As apresentações ao vivo necessitaram de espaços cada vez maiores ¬e os primeiros shows na Modern Sound e no Mistura Fina cederam vez a temporadas no Teatro Rival e alcançaram o Canecão. Foi neste palco que em 2005, contratada por uma grande gravadora – Universal Music – Isabella gravou o CD e DVD "Ao Vivo", uma síntese de todas as Tavianis até então. Ela estendeu ao máximo sua capacidade de interpretação para conseguir comandar multidões ¬(já cantou diante de 100 mil pessoas, na praia de Copacabana) e fez do palco seu lugar favorito, "a corda bamba", nas palavras dela mesma, o espaço onde o artista corre sempre seu maior risco, onde mais se expõe e é mais verdadeiro. E, desta forma, Isabella traçou seu futuro imediato. Consolidada a base carioca com mais dois dias de Canecão lotado no lançamento do CD e DVD, partiu para solidificar sua carreira nacional. Em 2006, Taviani levou o show do projeto "Ao Vivo", ao Citibank Hall/SP, ao Teatro Castro Alves em Salvador, Teatro da UFPE em Recife e Ginásio do BNB em Fortaleza, atraindo um público cada vez maior. Depois de passar pelo interior do estado, onde fez apresentações ao ar livre nas cidades praianas de Cabo Frio, Barra de São João entre outras, a artista voltou ao Rio para encerrar a turnê num então Claro Hall também lotado. O fim do ano de 2006 ainda foi presenteado com a gravação especial de "Viramundo" (Gil e Capinam) para a trilha da mini-série Amazônia. Em março de 2007, Isabella Taviani, entrou em estúdio para a gravação do seu terceiro disco "Diga Sim", lançado em agosto do mesmo ano. O CD chegou ao mercado já embalado por dois temas de novelas da TV Globo "Luxúria" de Sete Pecados, e "Ternura", de Duas Caras, música da personagem Célia Mara (Renata Sorrah). A turnê "Diga Sim" fez sua estréia no Rio em outubro, com três dias de casa cheia no Canecão, e seguiu para São Paulo, lotando a Via Funchal no mesmo mês. Em 2007 Isabella participou de projetos como a Caravana Tim, em Teresópolis e Nova Friburgo, feiras como a Fashion BH e do Festival de Inverno de Lençóis, na Bahia. Em fevereiro de 2008, atendendo a pedidos, a cantora voltou ao Rio de Janeiro, desta vez apresentando-se para um Vivo Rio repleto de fãs. Durante todo o mês de março foi a vez da periferia do Rio, com o Sesc Nova Iguaçu e o circuito das Lonas Culturais - Bangu, Realengo, Anchieta, Ilha do Governador, Vista Alegre, Jacarepaguá, Guadalupe, entre outros - onde bateu recordes de venda de ingressos antecipados. Ainda em 2008 Isabella voltou a capital paulista por duas vezes (Via Funchal e HSBC Brasil) com o show, "Diga Sim" e repetiu a dose no Canecão. Depois seguiu pro nordeste e interior de São Paulo arrebatando um público cada vez maior, com suas emocionantes apresentações Com 60 mil CDs e DVDs vendidos do projeto "Ao Vivo" e mais de 40 mil cópias do CD "Diga Sim" na bagagem, Isabella segue sua jornada, em velocidade constante e segura. O mais novo cd "Meu Coração não quer viver batendo devagar" chegará às lojas em setembro e abre sua trajetória com o single "Presente-Passado" já bem posicionado nas rádios do Brasil. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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Notícias de Beleza
Tudo de forma saudável e sem estimular precocidade, diz proprietária.'Fada Madrinha' fica em Cascavel e também há aulas teóricas.
Por: Cassiane Seghatti
Ainda quando crianças, a maioria das mulheres gosta de se maquiar e até usar produtos de beleza das mães. No entanto, alguns cuidados precisam ser tomados, já que a pele é mais frágil. Foi pensando nisso que Marcela Ekermann, de 28 anos, decidiu montar o espaço "Fada Madrinha" em Cascavel, no oeste do Paraná.
Segundo ela, a ideia de montar o estabelecimento surgiu após assistir a um programa de televisão, na qual mostrava uma mulher que largou a profissão para se dedicar à costura infantil. "Eu sou formada em Administração e queria alguma coisa que eu pudesse empreender, alguma coisa diferente e vi que essa pessoa montou um ateliê infantil", disse.
Com o exemplo da mulher que abandonou a profissão para costurar roupas infantis, Marcela também resolveu unir a paixão por beleza com a vontade de empreender e montou a "Fada Madrinha". "Eu pensei: 'Porque não pegar a minha experiência de profissional de beleza e passar para as meninas no sentido de aulas, de ensiná-las o que pode e o que não pode para cada idade", destacou.
Apesar de ser uma oficina de beleza para crianças, Marcela explica que o objetivo não é incentivar o interesse pela maquiagem ou pelo uso de produtos, mas, sim, ensinar a melhor forma de usá-los. "A nossa intenção com a "Fada Madrinha" não é, em momento algum, incentivar a questão do uso de maquiagem, de esmaltes e tudo mais para as meninas. É justamente o contrário. É evitar essa precocidade, fazer com que elas aproveitem a infância podendo usar, sim, mas tudo de uma forma bem coerente, dentro, realmente, do universo infantil", afirmou.
O espaço atende meninas de cinco a treze anos. As oficinas são oferecidas de segunda a sexta-feira, com 45 minutos cada aula. Cada aluna paga R$ 80 mensais, já com material incluso, e pode participar do curso duas vezes por semana. "As nossas primeiras alunas surgiram porque as mães foram aproveitar o espaço de baixo [outro local destinado para adultas] para fazer a unha. Elas vinham e falavam: 'Nossa, era tudo o que eu estava precisando e matriculavam as filhas. E isso foi o que me deixou mais estimulada para continuar", lembrou.
Durante o tempo de oficina, as alunas aprendem a se maquiar e a cuidar dos cabelos e das unhas. "A gente tem um pedacinho de teoria e um pedacinho de aula prática. E elas têm desde história de como surgiram os produtos, do que se usavam antigamente. Da história a gente passa para a química, da química para a saúde, da saúde para o bem estar. E eu procuro ensinar de uma forma lúdica para que a criança fixe melhor o que está aprendendo", assegurou.
Preocupada com a saúde das crianças, a profissional escolhe com cuidado os produtos usados nas oficinas. "Tudo o que a gente usa, procuro usar o que vai minimizar um problema lá na frente. Até porque não existe uma linha para as crianças", afirma. Para aprender, as meninas usam bonecas, treinam nas colegas e se auto maquiam.
Segundo Marcela, além das crianças aprenderem sobre beleza, elas também desenvolvem uma melhor coordenação, o que vai ajudar no futuro. "Eu estudei psicomotricidade porque o nosso trabalho é muito coordenação motora. Parece futilidade, mas também desenvolve o outro lado da coisa, que é a coordenação. Então, é um desenvolvimento que vai muito além da futilidade da maquiagem, do cabelo e da unha", comentou.
Agora, o objetivo de Ekermann é estruturar o empreendimento em Cascavel e, no futuro, abrir franquias em outras cidades. "Eu tinha tudo para dar errado ou tinha tudo para dar certo. E graças a Deus está dando certo", assegurou.
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Encontros Temáticos 20/06
ENCONTROS TEMÁTICOSDA ABBri – ATUALIZAÇÃO E APROFUNDAMENTO EM TÓPICOS SELECIONADOS NA ÁREA DO BRINCAR E DA BRINQUEDOTECA.
Brincar e a Brinquedoteca para bebês.
20 DE JUNHO DE 2015
Manhã: (8h30/12h)
Brincar e a Brinquedoteca para bebês. Bebê brinca? O conceito da brinquedoteca para bebês. O perfil e funções do brinquedista nesse contexto. Organização, materiais e possibilidades de projetos.
Com Gabriella Cuglovici. Graduada em Engenharia Química na Escola de Engenharia Mauá. Nos últimos dezenove anos, com a chegada dos filhos, passou a dedicar-se a temas ligados à infância, desenvolvendo o interesse por projetos e capacitações pedagógicas. Em 2008, retomou a vida acadêmica, no curso de Pedagogia da Universidade Paulista. Desde então se dedica ao estudo da primeira e da primeiríssima infância. Trabalhou por dois anos (2010-2012) como membro da equipe do Espaço Bebê (Clube A Hebraica – SP), onde criou a oficina "Meu Corpo, meu Mundo, minha Arte" (2011). Como profissional convidada, ainda atua no Espaço Bebê, ministrando a oficina "Vivências Criativas". Desde maio de 2013, trabalha no Mamusca, sendo responsável pelas "Oficina das Sensações" e "Sensações prá Gente Grande".
Oficina: Brincar e Cantar: rodas cantadas e ritmadas e o resgate das brincadeiras tradicionais.
Tarde: (13h/16h30)
O brincar e a cultura infantil através da variedade de músicas e brincadeiras tradicionais e seu rico universo vocabular: acalantos, brincos, fórmulas de escolha, rodas, quadrinhas, brincadeiras com o próprio corpo e com diversos materiais (bola, corda/elástico, pedra.
Com Floriza Garcia Chagas.Pedagoga e Mestranda em Educação na UNIFESP/EFLCH com bolsa CAPES. Professora de Educação Básica na SME de Guarulhos desde 2009. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas: Infância, Cultura e História – GEPICH. Tem realizado pesquisas sobre brinquedo-palavra, o brincar e as representações de infância em São Paulo. Especialista em Comunicação em Arte Educação e Educação Musical. Formada em Música pela Universidade Livre de Música. Brincante pelo Instituto Brincante de São Paulo e Brinquedista pela Associação Brasileira de Brinquedotecas.
Investimento:
UM ENCONTRO
DOIS ENCONTROS DO MESMO DIA
PROFISSIONAIS
R$ 80,00
R$ 150,00
ESTUDANTES e PROFISSIONAIS da REDE PÚBLICA DE SAÚDE e EDUCAÇÃO:
R$ 50,00
R$ 95,00
Associados da ABBri
Sem custo
Sem custo
Brinquedistas formados pela ABBri
R$ 50,00
R$ 95,00
ü Descontos de 5% para grupos de três ou mais participantes da mesma instituição.
Obs.: as horas cursadas nos Encontros Temáticos são computadas no seu cadastro de brinquedista pela ABBri.
Procedimento para inscrição: O valor deverá ser depositado até 17/06, na conta da ABBri – banco Itaú, agência 0390, c/c 38539-1, CNPJ 55.648.364/0001-74.
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Bancos: R$ 900 milhões em fraudes
Os bancos devem contabilizar, até o fim de 2010, cerca de 900 mil transações fraudulentas, cada uma com valor médio de R$ 1 mil. Ou seja, neste ano, serão roubados R$ 900 milhões das contas dos brasileiros – até junho, já foram R$ 450 milhões. Os dados foram divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em agosto.
Cartões de crédito e débito são a principal origem das fraudes. Os criminosos clonam os cartões ou utilizam os dados roubados para efetuar compras ou sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Agindo assim, sem enfrentar muita dificuldade, eles conseguiram levar R$ 800 da conta do vendedor Orestes Milano, de 47 anos. Ninguém foi preso.
"O banco me devolveu o dinheiro porque ficou claro que foi uma fraude", conta Milano. "Eu nunca tiro mais que R$ 200 no caixa eletrônico porque pago tudo com cheque e cartão. Além disso, os bandidos sacaram o dinheiro em Jundiaí, um lugar que eu nunca fui na vida", explica o vendedor.
Casos como o de Milano são mais simples de resolver. O Código de Defesa do Consumidor estabelece que o chamado "ônus da prova" cabe à empresa, e não ao cliente. Por isso, se o consumidor alega que não foi ele que faz aquela operação bancária, cabe ao banco provar que foi – ou então ressarcir o cliente.
"Quando a transação efetuada pelo criminoso é muito diferente daquela que costuma ser praticada pelo cliente a situação de fraude fica clara e o banco se vê obrigado a devolver o dinheiro", declara Raphael Loschiavo, especialista em Direito Digital e sócio do Patricia Peck Pinheiro Advogados.
"O problema é quando a transação tem características semelhantes àquelas feitas rotineiramente pelo consumidor. Aí surge a dúvida se o cliente foi roubado ou se está forjando a fraude", diz Loschiavo. Neste caso, cabe à Justiça definir quem está com a razão.
Para desenhar o perfil de cada cliente, os bancos têm um sistema de segurança que identifica seus hábitos (horários em que costumam fazer as transações, valores médios, locais de compras). Tudo para tentar evitar fraudes. Quando o comportamento foge da regra, o sistema tende a ser acionado, seja para que o banco impeça a transação ou ao menos avise o cliente antes de concluí-la.
Esse modelo costuma funcionar bem, em especial quando se trata de altos valores. "O sistema funciona como uma espécie de beque (zagueiro), que está lá como uma última proteção", atesta Hugo Costa, diretor nacional da ACI Worldwide, empresa que fabrica alguns desses softwares utilizados pelos bancos. "Quando acionamos o software é porque várias outras fragilidades do sistema já foram exploradas."
Costa afirma que cartões sem chip, que têm apenas a tarja magnética, são muito mais vulneráveis. "Basta passar um leitor na trilha magnética que o criminoso terá todas as informações, inclusive sua senha. Com o chip isso não ocorre", afirma o diretor da ACI Worldwide. "Outro problema é o uso dos dados do cartão para compras na internet. Basta ter o número de segurança que qualquer criminoso consegue efetuar a transação no e-commerce."
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O que acontece quando introvertidos 'saem do armário'
Você já se sentiu a ovelha negra da família, um estranho no ninho ou um peixe fora d'água por não gostar de ir a baladas, falar baixo demais ou não ter uma necessidade forte de interação social? Sempre sentiu uma forte pressão social para ser mais descolado e tagarela? Alguém que, um dia, já se sentiu como você resolveu iniciar um grupo de encontros voltado para pessoas introvertidas, em São Paulo.
Após anos se sentindo incomodada com a forte pressão social para ser falante, baladeira e extrovertida, a professora e artista plástica Larissa Pontez*, 27, criou o grupo São Paulo Introverted Meetup. "Criei o grupo em outubro de 2014 e, prontamente, me esqueci dele. Ser anfitriã nunca foi meu forte e pensar em conhecer diversos estranhos de uma só vez me deixava bem ansiosa", conta.
"Entendo por introversão o trânsito de libido de fora para dentro"
Carl G. Jung, psiquiatra e psicanalista, em Tipos Psicológicos (1920)
Um ano se passou, sem que Larissa tomasse a coragem para marcar um encontro. "Imaginei que, depois disso, o grupo teria uns 15 membros, no máximo. Eu estava errada: tínhamos 115 membros, tão verdadeiramente introvertidos que ninguém nunca havia cobrado um evento!", ressalta. Hoje, o grupo já conta com mais de 170 pessoas. "Decidi que se tantas pessoas estavam se assumindo introvertidas em um mundo que preza interação social acima de tudo, precisávamos nos reunir, nem que fosse para não conversar".
Fora do armário
A internet tem sido uma ferramenta essencial para fazer introvertidos "saírem do armário" e assumirem essa característica como parte da sua identidade. "Não só pelo óbvio anonimato, mas também porque foi através dela que eu e várias outras pessoas descobrimos que nosso jeito de ser é 'normal' e até bem comum", ressalta a organizadora do grupo Meetup. "Blogs, sites e em muitos casos a palestra da autora Susan Cain no TED 'The Power of Introverts', abriram a porta para a aceitação", enumera ela (veja vídeo abaixo).
Susan Cain não foi a primeira a falar sobre a personalidade dos introvertidos. Já em 1920, o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875 - 1961), escreveu sobre o tema em seu livro Tipos Psicológicos: "Entendo por introversão o trânsito de libido de fora para dentro", explicou Jung. A libido, de acordo com a psicologia analítica desenvolvida por Jung, é a energia da psique.
Jung categorizou os tipos psicológicos em dois grandes grupos: introvertidos e extrovertidos. Sua contribuição serviu para afirmar a introversão não só como uma condição, mas como uma característica da personalidade de certos indivíduos.
Larissa, do São Paulo Introverted Meetup, explica que ser introvertido e ser tímido não são a mesma coisa, embora muitas pessoas confundam. "São características bem diferentes. É claro que existem muitos tímidos entre nós, mas um introvertido não necessariamente é tímido", diz. "A melhor descrição que já vi é que introvertidos 'recarregam as baterias' estando sozinhos, em lugares calmos e silenciosos, enquanto extrovertidos se energizam interagindo com outras pessoas", diferencia.
Diversão
Mas é claro, uma pergunta não quer calar: o que introvertidos fazem em um encontro? Ficam calados? Não necessariamente. O primeiro encontro do grupo, que ocorreu em 9 de janeiro em uma luderia, foi descrito como "um sucesso" por Larissa. "Os jogos foram uma ótima ponte para socializarmos.
"Introvertidos no armário ou que querem conhecer pessoas parecidas: juntem-se a nós! Eventualmente juntos e fora das nossas casas!"
Larissa Pontez, organizadora do São Paulo Introverted Meetup
No encontro, comportamentos introvertidos foram evidenciados de um jeito bem-humorado e empático. Coisas que costumam ser vistas pejorativamente - como não querer conversar - viraram piada e foram totalmente aceitas. "Vamos agora fazer uma pausinha para ficarmos olhando pro celular?", "Amanhã não vou querer ver ninguém, já interagi muito hoje!", "Pessoal, vou pra casa ficar sozinha, tchau!" foram frases recebidas com risada e completo entendimento.
"Agora estamos pensando em marcar um karaokê", anima-se. Mas, espera aí, Larissa... um karaokê para introvertidos não fica meio estranho? "Daqueles com salas privativas, é claro!".
Em sua descrição no Meetup.com, o grupo exibe uma imagem dizendo "Introvertidos, uni-vos, separadamente, cada um em suas casas". Em contrapartida, Larissa faz um chamado às próximas aventuras: "Introvertidos no armário ou que querem conhecer pessoas parecidas: juntem-se a nós! Eventualmente juntos e fora das nossas casas!".
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Organização
O melhor tipo de vidro para cada ambiente da casa
O vidro é um recurso cada vez mais usado na arquitetura quando a intenção é integrar ambientes entre si ou com a área externa e iluminar espaços. Além das aplicações usuais, como em tampos de mesas e bancadas, janelas convencionais e box de banheiros, as chapas de vidro podem se transformar em escadas, substituir paredes, servir como portas e até como revestimento. Cada um desses usos, no entanto, vai demandar tipos de vidros com espessuras e tratamentos diferentes.
Danila Ferrari, gerente de engenharia da Fanavid, empresa que atua no beneficiamento de vidros, explica que a espessura da peça vai depender da localização da obra, tipo de fixação e dimensões. A localização do imóvel é importante porque a velocidade do vento em cada local vai exigir do vidro graus de resistência diferentes. É por isso, por exemplo, que o mesmo tamanho de vidro pode ser mais espesso e caro para uma varanda no décimo andar do que em uma no primeiro andar.
Por outro lado, quando ele é instalado sem caixilhos, estruturas de alumínios que funcionam como uma moldura para o vidro, também vai precisar ser mais espesso. Neste tipo de fixação o vidro é chamado de autoportante. Além disso, quanto maior for a área total da chapa de vidro a ser instalada, maior será sua espessura.
A arquiteta Rebeca Andrade, da PKO, empresa que atua no mercado de vidro, afirma que o mercado adota duas medidas padrões para a fabricação de chapas de vidro: 2,2 x 3,2 ou 2,4 x 3,2 metros. Quem quiser construir divisórias ou paredes de vidro ainda mais contínuas pode optar pela medida 3,6 x 6 metros, chamada de chapa jumbo. Renata explica que neste caso a espessura mínima será de 20 milímetros. A chapa jumbo costuma ser feita por encomenda e custa em média duas vezes e meio mais do que as chapas de tamanho padrão.
Além da espessura, o local de instalação e o tipo de fixação do vidro também vão demandar que ele seja laminado ou temperado, por exemplo.
Laminado e temperado
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Vidros usados acima do pavimento térreo como guarda-corpo em varandas e escadas, em vidraças externas sem proteção e parapeitos precisam obrigatoriamente ser laminados, de acordo com a norma 1799 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Vidros laminados são aqueles que têm uma película interna que serve para impedir que a peça se estilhasse em caso de quebra.
Rebeca Andrade menciona que os vidros temperados são obrigatórios quando a fixação será sem o uso de caixilhos, ou seja, quando o vidro é autoportante. Este tipo de vidro passa por um processo de choque térmico durante a fabricação que o torna cinco vezes mais resistente do que o vidro comum.
José Joaquim Miguel, presidente da Ideia Glass, empresa especializada em boxes, afirma que os vidros temperados de 8 milímetros são os mais indicados para o box de banheiros e divisórias internas entre ambientes. Segundo ele, vidros comuns de 4 a 6 milímetros são suficientes para janelas convencionais de casas, enquanto para prédio os temperados costumam ser os mais usados.
Embora o acabamento incolor seja o mais recorrente, Rebeca Andrade lembra que os vidros comuns, laminados e temperados podem ser fabricados em diversas cores. No caso dos laminados, a versão mais barata e com mais diversidade de tons é aquela cuja película interna do vidro é colorida. Quando a coloração está na massa do vidro os tons padrões no mercado são incolor, verde, cinza, também conhecido como fumê, bronze e azul. A seguir, saiba quais vidros apresentam características termoacústicas e que conferem privacidade aos ambientes.
Termoacústicos e impressos
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Recorrer a vidros no lugar de paredes externas de alvenaria, varandas e fachadas ainda pode ser uma boa medida para tornar o imóvel mais sustentável. Além de colaborar com a eficiência energia permitindo o uso da iluminação natural nas casas, os vidros com controle solar diminuem a necessidade do ar condicionado e também aumentam o isolamento acústico do ambiente.
Os vidros duplos são os mais eficientes para a função termoacústica. Eles são feitos com duas camadas de vidros intercaladas por uma câmara de ar, que reduz a transmissão de som e calor para o ambiente. Outra opção, segundo Rebeca Andrade, indicada para casos em que não há índice alto de ruído, é usar o vidro laminado com uma película especial, mais espessa do que a comum. Esta versão é mais barata do que o vidro duplo e pode ser instalada em qualquer tamanho.
Outros tipos de vidro com controle solar são os metalizados, que refletem os raios solares e também mantém a privacidade do ambiente, pois impedem que o interior do espaço seja visualizado. A versão mais moderna destes vidros é chamada de Low-e. A diferença é que ele barra apenas os raios infravermelhos do sol, mantendo a luminosidade natural no ambiente.
Outra opção para manter a privacidade de ambientes separados por vidros é usar os do tipo impresso. Ainda na fábrica os vidros impressos são carimbados por um rolo de aço com estampas, que imprime desenhos ao vidro. Este tipo não é transparente, por isso não permite a visualização de um lado para o outro, mas mantém a luminosidade nos espaços. Os vidros impressos podem ter acabamento brilhante, fosco, esmaltado ou texturizado. Em relação ao vidro incolor comum, os impressos são entre 20% e 40% mais caros.
Um lançamento da PKO para garantir a privacidade dos ambientes envidraçados é o Privacy Glass. Este modelo de vidro tem uma película interna de LCD acionada por eletricidade. Quando está desligada, as moléculas da película ficam desordenadas e impedem a passagem da luz. Visualmente, o vidro parece branco. Quando a película é ligada, as moléculas se alinham, permitindo a passagem da luz e o aspecto incolor e transparente do vidro retorna.
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domingo, 24 de junho de 2012
BRASILIA: CINCOENTA ANOS EM CINCO
História de BrasíliaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Um dos primeiros esboços para a planta urbana de Brasília, elaborado pela Comissão para Localização da Capital Federal em 1954, quando havia a proposta de chamá-la de Vera Cruz.Ouça o artigo (info) Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 30/05/2011 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda com áudio). Mais artigos audíveisA história de Brasília, a capital do Brasil, localizada no Distrito Federal, no coração do país, iniciou com as primeiras ideias de uma capital brasileira no centro do território nacional. A necessidade de interiorizar a capital do país parece ter sido sugerida pela primeira vez em meados do século XVIII, ou pelo Marquês de Pombal, ou pelo cartógrafo italiano a seu serviço Francesco Tosi Colombina. A ideia foi retomada pelos Inconfidentes, e foi reforçada logo após a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, quando esta cidade era a capital do Brasil. A primeira menção ao nome de Brasília para a futura cidade apareceu em um folheto anônimo publicado em 1822, e desde então sucessivos projetos apareceram propondo a interiorização. A primeira Constituição da República, de 1891, fixou legalmente a região onde deveria ser instalada a futura capital, mas foi somente em 1956, com a eleição de Juscelino Kubitschek, que teve início a efetiva construção da cidade, inaugurada ainda incompleta em 21 de abril de 1960 após um apertado cronograma de trabalho, seguindo um plano urbanístico de Lúcio Costa e uma orientação arquitetural de Oscar Niemeyer. A partir desta data iniciou-se a transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital, e na abertura da década de 1970 estava em pleno funcionamento. No desenrolar de sua curta história Brasília, como capital nacional, testemunhou uma série de eventos importantes e foi palco de grandes manifestações populares. Planejada para receber 500 mil habitantes em 2000, segundo dados do IBGE ela nesta data possuía 2,05 milhões, sendo 1,96 milhões na área urbana e cerca de 90 mil na área rural. Este é apenas um dos paradoxos que colorem a história de Brasília. Concebida como um exemplo de ordem e eficiência urbana, como uma proposta de vida moderna e otimista, que deveria ser um modelo de convivência harmoniosa e integrada entre todas as classes, Brasília sofreu na prática importantes distorções e adaptações em sua proposta idealista primitiva, permitindo um crescimento desordenado e explosivo, segregando as classes baixas para a periferia e consagrando o Plano Piloto para o uso e habitação das elites, além de sua organização urbana não ter-se revelado tão convidativa para um convívio social espontâneo e familiar como imaginaram seus idealizadores, pelo menos para os primeiros de seus habitantes, que estavam habituados a tradições diferentes. Controversa desde o início, custou aos cofres públicos uma fortuna, jamais calculada exatamente, o que esteve provavelmente entre as causas das crises financeiras nacionais dos anos seguintes à sua construção. O projeto foi combatido como uma insensatez por muitos, e por muitos aplaudido como uma resposta visionária e grandiosa ao desafio da modernização brasileira. A construção de Brasília teve um impacto importante na integração do Centro-Oeste à vida econômica e social do Brasil, mas enfrentou e, como todas as grandes cidades, ainda enfrenta atualmente sérios problemas de habitação, emprego, saneamento, segurança e outros mais. Por outro lado, a despeito das polêmicas em seu redor, consolidou definitivamente sua função como capital e tornou-se o centro verdadeiro da vida na nação, e tornou-se também um ícone internacional a partir de sua consagração como Patrimônio da Humanidade em 1987, sendo reconhecida por muitos autores como um dos mais importantes projetos urbanístico-arquitetônicos da história. Índice [esconder] 1 Idealização 2 A construção de Brasília 3 Inauguração e primeiros anos 4 Crescimento 4.1 Planejamento, ocupação do espaço e impacto ambiental e social 4.1.1 O "abrasileiramento" de Brasília 5 O cenário das representações do poder e da cidadania 6 Cultura 6.1 Educação e artes 6.2 Esporte, turismo e religião 6.3 Memória e patrimônio histórico 7 Referências 8 Ver também 9 Ligações externas [editar] IdealizaçãoA partir de um relato verbal de Capistrano de Abreu a respeito de escritos e mapas adquiridos pela Biblioteca Nacional e pelo Arquivo Público Mineiro no leilão da biblioteca do Conde de Linhares, parece que a originalidade da ideia da interiorização da capital se deve a Francesco Tosi Colombina, cartógrafo italiano a serviço da Coroa portuguesa, que visitou Goiás em 1749 e elaborou um mapa do Brasil, quando se realizavam as negociações para o Tratado de Madri de 1750.[1] Mas há indícios de que o Marquês de Pombal tenha sido o mentor da ideia, tendo Colombina realizado a expedição a seu mando.[2] O marquês também foi o responsável pela transferência em 1763 da primeira capital do Brasil, até então Salvador, para o Rio de Janeiro.[3] Documentadamente, porém, a primeira sugestão de se mudar a capital para o interior partiu dos Inconfidentes mineiros, que pretendiam levá-la para São João del-Rei, "por ser mais bem situada e farta em mantimentos", e associavam a mudança à implantação do regime republicano.[4] Anos depois, assim que a corte portuguesa se estabeleceu no Brasil, em 1808, o almirante britânico Sidney Smith recomendou ao príncipe regente Dom João a transferência da sede de governo para o interior, alegando motivos estratégicos. Na mesma época seu conterrâneo, o diplomata Strangford, sugeriu que se mudasse a capital para o sul, para localizá-la em uma região de clima mais ameno e de maior salubridade. Em 1809 a Imprensa Régia fez circular um documento alegadamente de William Pitt, primeiro-ministro do Reino Unido, onde ele recomendava a construção de uma Nova Lisboa no Brasil central, sob os argumentos semelhantes. Entretanto, muitos pesquisadores consideram o documento apócrifo. No ano seguinte o desembargador Antônio Rodrigues Veloso de Oliveira apresentou um memorial ao príncipe aconselhando a mudança, e como ele, a partir de 1813 Hipólito José da Costa, em repetidos artigos de seu Correio Braziliense, reivindicou a interiorização da capital do Brasil, a ser instalada no Planalto Central.[5] Em 1821 José Bonifácio de Andrada e Silva preparou uma minuta de reivindicações da bancada brasileira junto à Corte Constituinte em Lisboa, onde fazia constar a necessidade da construção de uma capital no centro do país. Seguindo a orientação de José Bonifácio, os deputados constituintes brasileiros conseguiram incluir a construção no Parecer da Comissão Encarregada da Redação dos Artigos Adicionais à Constituição Portuguesa Referentes ao Brasil, de 1822. No mesmo ano um dos deputados publicou anonimamente um folheto onde sugeria como nome dessa futura capital "Brasília, ou qualquer outro", e no Manifesto do Fico, cuja redação é atribuída a José Clemente Pereira, parece implícito o compromisso da interiorização. Após a Independência do Brasil, na sessão de 7 de junho de 1823 da Assembleia Constituinte, foi lido um memorando de José Bonifácio propondo a instalação da capital na recém-criada comarca de Paracatu, com o nome de "Brasília ou Petrópole".[6] Por volta de 1839 o tema foi retomado em tom de campanha pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, imaginando a princípio que a localização ideal seria em São João del-Rei. Depois mudou de idéia, preferindo o Planalto Central, e em 1877 empreendeu uma viagem a Goiás para inspecionar a área, elegendo a Vila Formosa da Imperatriz, a atual Formosa, como sede da futura capital.[7] Mesmo com o apoio de outros o projeto não vingou, nem mesmo com a influência de um sonho profético que tivera Dom Bosco em 1883, a mais conhecida das diversas profecias e premonições relativas a Brasília, localizando no Planalto Central uma futura Terra Prometida onde correriam rios de leite e mel. Segundo Holston e Magnoli, esse folclore refletia um princípio que apresentava Brasília como o prenúncio de um desenvolvimento invertido, onde primeiro se fundaria uma capital para que ela depois irradiasse sua soberania civilizadora sobre todo o território. Sua distância dos primeiros centros da colonização, numa área ainda a ser desbravada, era desejável por representar um local isento de passado ou história, imune à contaminação da herança portuguesa da qual os brasileiros procuravam se libertar, a fim de se criar um novo sentido de identidade nacional.[8] Gustave Hastoy: Assinatura do projeto da Constituição de 1891, c. 1891. Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro Henrique Morize: Acampamento da Comissão Exploradora às margens do rio Paranaíba, 1894.Com o advento da República voltou a velha questão à tona, e neste momento ela já estava tão arraigada no espírito nacional que quando a Assembleia Constituinte se reuniu, de forma praticamente consensual e sem maiores discussões, foi fixado no texto da Constituição de 1891, artigo 3º, o imperativo da criação de uma nova capital no centro do país: "Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14 400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabelecer-se a futura Capital federal"[9][10] Floriano Peixoto, o segundo Presidente da República, deu objetividade ao texto, constituindo em 1892 a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, sob a chefia de Luís Cruls, então diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro. Após pesquisa de campo a comissão apresentou dois relatórios delimitando, na mesma zona indicada por Varnhagen, uma área retangular de 90 x 160 km que ficou conhecida como Retângulo Cruls. Os relatórios eram documentos científicos substanciosos, com extenso detalhamento das condições geográficas, morfológicas, climáticas e topográficas do sítio escolhido. O Retângulo Cruls imediatamente passou a figurar em todos os mapas brasileiros doravante publicados na República Velha.[11] Ficava consagrada a ideia de transferência da sede do poder político sobre argumentos de defesa estratégica, coesão territorial e criação de uma cultura autenticamente nacional. Para Andermann, a delimitação de um espaço físico definido representava a visualização do interior, colocando-o sob o foco do interesse nacional, quando até então os sertões eram territórios desconhecidos e desprezados pela vasta maioria da população, tornando uma coordenada cartográfica abstrata numa paisagem investida de valor afetivo e simbólico, apta para receber a civilização e dali irradiá-la. Ao mesmo tempo se materializava o mito fundador da República como um momento de verdadeira emancipação, retificando as visões equivocadas do território e dando corpo às reivindicações de geógrafos, higienistas e sertanistas da República Velha de terem conseguido eliminar os defeitos da submissão colonial e dado nascimento a um país de fato independente, função que eles acreditavam que o Império não havia sido capaz de prover.[12] Entretanto, ambos os relatórios não foram concluídos, sendo encerrados os estudos na presidência de Prudente de Morais, em vista de um movimento que se ergueu entre os parlamentares contra a transferência da capital, enquanto outros propunham localizações diferentes. Com o saneamento e reformas urbanas do Rio de Janeiro, a capital efetiva, promovidos pelo presidente Rodrigues Alves, pareceram minimizados alguns dos motivos para a mudança, e o assunto perdeu vigor. Foram apresentadas moções para a reabertura do debate por vários deputados entre 1903 e 1919, mas não encontraram receptividade.[13] Sob Epitácio Pessoa, contudo, a ideia ressurgiu, e por recomendação de dois deputados ele mandou lançar uma pedra fundamental no Retângulo Cruls. O governo seguinte, de Artur Bernardes, levou adiante o projeto, considerando o Rio de Janeiro uma cidade agitada demais, e cuja influência política se refletia sobre a governança federal em demérito das outras regiões brasileiras. O afastamento do governo para o centro do território, então, seria tanto salutar como uma necessidade urgente. Em 1933 a Grande Comissão Nacional de Redivisão Territorial e Localização da Capital, presidida por Teixeira de Freitas, recomendou a ratificação do disposto na Constituição de 1891, com a consequência de na Constituição de 1934 a transferência ser outra vez determinada oficialmente. Contudo, Getúlio Vargas não fez qualquer movimento para implementação das leis, e a Constituição do Estado Novo, outorgada em 1937, silenciou sobre o tema.[14] Ao final do Estado Novo a eclosão de inúmeras greves de trabalhadores, entre outras forças em movimento que foram vistas como ameaças à ordem pública e por isso prejudiciais a um governo tranquilo, acabaram por induzir os parlamentares à ideia de que a grande metrópole do Rio de Janeiro não mais servia como sede do poder federal, e retomou-se o projeto de mudança em meio a um grande debate que opunha aqueles que viam o projeto como um dispêndio desnecessário de recursos contra os que entendiam a mudança necessária como parte de uma nova geopolítica. A opinião favorável à mudança ganhou facilmente a disputa e formou-se um novo consenso,[15] refletido na Constituição de 1946. Seu artigo 4º das Disposições Transitórias, rezando que "A Capital da União será transferida para o planalto central do Pais", e o seu primeiro parágrafo, obrigando a formação de uma comissão no prazo de sessenta dias para levar adiante os trabalhos técnicos,[16] impuseram ao presidente Gaspar Dutra criar um grupo para definir a localização da cidade. Liderada pelo general Djalma Poli Coelho, esta nova comissão entregou um relatório em 1948, examinado pelo Congresso no ano seguinte. Mas o parecer do relator, o deputado Eunápio de Queirós, indicou um local fora do Planalto Central. Nova comissão foi formada em 1953 por ordem de Getúlio Vargas, e, contando com o auxílio da empresa de levantamento aéreo Donald Belcher & Associates Inc., dos Estados Unidos, foi elaborado um documento técnico indicando cinco pontos favoráveis dentro do Retângulo Cruls. No ano seguinte, já no governo de Café Filho, a comissão escolheu o Sítio Castanho como o local definitivo, delimitando uma área de 5850 km² entre os rios Preto e Descoberto e os paralelos 15º30'S e 16º03'S. O marechal José Pessoa, chefe da comissão, sugeriu então, como nome da cidade, Vera Cruz.[17] No final de 1955 começaram as desapropriações necessárias para a ocupação da área.[18] [editar] A construção de Brasília No princípio era o ermo... Eram antigas solidões sem mágoa, O altiplano, o infinito descampado... No princípio era o agreste: O céu azul, a terra vermelho-pungente E o verde triste do cerrado. — Sinfonia da Alvorada, Vinícius de Morais [19] Cerimônia de posse de Juscelino Kubitschek (à esquerda), 1956. Lúcio Costa: Esboço do Plano Piloto.A efetivação do projeto de mudança aconteceu na presidência de Juscelino Kubitschek, que assumiu a presidência do governo em 1956, mas desde a campanha eleitoral no ano anterior ele já firmara sua disposição de cumprir o que determinava a lei constitucional. Em 15 de março de 1956 o presidente criou a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O engenheiro Israel Pinheiro foi indicado como presidente da companhia, o arquiteto Oscar Niemeyer como diretor técnico, e imediatamente Niemeyer começou a elaborar projetos para os primeiros edifícios, como o Catetinho, o Palácio da Alvorada e o Brasília Palace Hotel.[17][20] Ele também foi o organizador de um concurso para a criação do projeto urbanístico do núcleo da cidade, o chamado Plano Piloto.[20] A Novacap foi regulamentada em lei de 19 de setembro, onde também se definiu o nome da cidade como Brasília. Em 2 de outubro Juscelino visitou a região,[17] quando fez a seguinte proclamação: "Deste planalto central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".[21] Logo em seguida já se iniciavam as obras de terraplanagem.[17] Em 12 de março de 1957 iniciou-se a seleção dos projetos no Ministério da Educação, no Rio. No dia 16 foi apresentado oficialmente como vencedor o plano de Lúcio Costa, em votação unânime. O júri do concurso foi composto por Israel Pinheiro, presidente, sem direito a voto; Oscar Niemeyer, pela Novacap; Luiz Hildebrando Horta Barbosa, pelo Clube de Engenharia; Paulo Antunes Ribeiro, pelo Instituto de Arquitetos do Brasil; William Holford, da Universidade de Londres; André Sive, professor de urbanismo em Paris e conselheiro do Ministério de Reconstrução da França, e Stamo Papadaki, da Universidade de Nova Iorque. Contudo, desde logo o concurso foi criticado. O presidente do IAB, Paulo Ribeiro, alegando ter sido colocado à parte da escolha, não assinou o relatório final, e retirou-se, dando um voto em separado.[22] Marcos Konder, convidado por Niemeyer, se recusou a participar, considerando os prazos curtos demais e o edital com uma regulamentação irregular.[23] Alguns participantes também manifestaram seu desagrado.[24] O plano urbanístico de Brasília, diferentemente de outros criados para cidades já existentes, foi um todo integralmente planejado desde o início. O Relatório do Plano Piloto de Brasília de Costa já explicitava as intenções ao dizer que "Brasília deve ser concebida não como um simples organismo capaz de preencher satisfatoriamente, sem esforço, as funções vitais próprias de uma cidade moderna qualquer, não apenas como urbs, mas como civitas, possuidora dos atributos inerentes a uma Capital. E, para tanto, a condição primeira é achar-se o urbanista imbuído de uma certa dignidade e nobreza de intenção, porquanto dessa atitude fundamental decorrem a ordenação e o senso de convivência e medida capazes de conferir ao conjunto projetado o desejado caráter monumental. Monumental não no sentido de ostentação, mas no sentido da expressão palpável, por assim dizer, consciente, daquilo que vale e significa... Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz".[25] Estruturando o desenho urbano em torno de dois eixos monumentais dispostos em cruz, nas palavras de Lúcio Costa seu projeto foi "um ato deliberado de posse, um gesto de sentido desbravador". Definiu áreas específicas para cada tipo de uso: residencial, administrativo, comercial, industrial, recreativo, cultural, e assim por diante. Para minimizar problemas de circulação, eliminou cruzamentos através da intersecção de avenidas em passagens de nível. Na extremidade do eixo longitudinal, destacava-se a Praça dos Três Poderes. As primeiras ideias de Costa desenharam o Plano Piloto em forma de uma cruz ortogonal, mas a topografia do terreno e necessidades de circulação impuseram uma adaptação, de modo que o eixo transversal foi curvado, resultando uma forma semelhante à de um avião.[26] Niemeyer: o Palácio da Alvorada. Na frente, o grupo escultórico d'As banhistas, de Alfredo Ceschiatti.A arquitetura da nova capital foi confiada a Niemeyer. Um dos mais originais e brilhantes discípulos da estética modernista de Le Corbusier, Niemeyer buscou a criação de formas claras, leves, simples, livres, nobres e belas, sem considerar apenas seu aspecto funcional.[27] Como disse, ao se referir aos palácios e edifícios oficiais, "Preocupava-me, fundamentalmente, que esses prédios constituíssem qualquer coisa de novo e diferente, fora da rotina ... de modo a proporcionar aos futuros visitantes da Nova Capital uma sensação de surpresa e emoção que a engrandecesse e caracterizasse. Com relação aos outros prédios - prédios urbanos - desejava estabelecer uma disciplina que preservasse a unidade dos conjuntos, fixando, para os mesmos, normas e princípios com o objetivo de evitar, entre outros inconvenientes, as tendências formalistas... Com essa intenção organizamos, mais tarde, um serviço especial de aprovação de plantas onde, intransigentemente, mantivemos esse critério..." [27] Foram construídos milhares de quilômetros de rodovias e ferrovias para garantir o deslocamento de pessoas e materiais, e foram usados os mais modernos recursos técnicos de construção,[26] mas a exiguidade dos prazos, impondo a conclusão das obras em 21 de abril de 1960, tornou febril o ritmo de construção da cidade. Multidões de operários de vários pontos do Brasil, os candangos, especialmente nordestinos, foram atraídos para lá, trabalhando num cronograma diuturno, sem interrupção. Não existiam materiais no local salvo a pedra, tijolos e areia. Tudo o mais tinha de vir de longe, incluindo máquinas pesadas, e boa parte do transporte era via aérea, o que elevava enormemente os custos. Apesar da abertura de vias de transporte, o principal ponto de transbordo de carga era Anápolis, a 139 km da capital, e o asfalto só chegou em Brasília em 1960, na fase final da construção.[28] O discurso de Juscelino ao longo de todo o processo construtivo foi enfaticamente progressista e entusiasta, até visionário. Via a construção como um passo decisivo da nação em direção à sua independência e unidade política, e sua plena afirmação como povo, atribuindo a este a missão grandiosa de civilizar e povoar as terras que havia conquistado e representar, na comunidade internacional, um dos mais ricos territórios do mundo.[27][29] O ritmo acelerado das obras revelava um novo padrão de ação social, acreditando-se que é possível mudar a história por meio de uma intervenção premeditada, abreviando o curso da evolução social queimando-se etapas intermediárias.[30] Juscelino iniciara seu governo quando ocorria uma verdadeira explosão econômica, com taxas impressionantes de crescimento: 80% ao ano na produção industrial, com casos de 600% em alguns setores como o elétrico e equipamentos de transporte, 7% ao ano no PNB, maciça entrada de capital estrangeiro, expansão generalizada no consumo, forte tendência à formação de monopólios e ênfase nos valores do capitalismo. Entretanto, verificou-se paralelamente o crescimento da inflação pela grande emissão de moeda e maior concentração de renda, repercutindo em defasagem salarial e exploração da força de trabalho. Juscelino procurou consolidar esse ritmo em um Plano de Metas, com o objetivo de fazer em cinco anos o que deveria ser feito em cinquenta, na chamada política desenvolvimentista, consagrando uma ideia de progresso e "ordem pública" dentro de uma estrutura de poder centralizada e interventora, e vendo na industrialização a panaceia contra todos os males brasileiros. Os resultados econômicos foram tão marcantes que o discurso desenvolvimentista foi capaz de atrair numa espécie de consenso nacional a maioria dos segmentos influentes da sociedade brasileira, incluindo facções diametralmente opostas como os militares e os comunistas.[31][32] A construção de Brasília se inseriu nesse Plano de Metas, como parte importante do processo de integração nacional e da ocupação do território numa nova distribuição de funções a cada região.[33] A construção de Brasília. Na imagem os prédios dos ministérios, 1959. Fonte: Arquivo Público do Distrito Federal. Bruno Giorgi: Os candangos, monumento na Praça dos Três Poderes que homenageia os operários construtores de Brasília, diante do Palácio do Planalto.Boa parte da força e atenção do país giravam em torno de Brasília, que rapidamente ganhava seus contornos. A quantidade de operários afluindo às obras fez nascer vários povoados em torno do Plano Piloto, mas a concentração principal era na Cidade Livre, depois chamada Núcleo Bandeirante. Consistindo de um grande conjunto de casas muito simples de madeira, erguidas pelas empreiteiras para acolher os trabalhadores migrantes, deveria ser desmantelada ao final da construção da capital, o que acabou não acontecendo. Chegou a ter cinco mil moradias e cerca de trinta mil habitantes, com um comércio mais ativo que Goiânia na mesma época. Não eram necessários projetos para as casas e a aglomeração era favorecida com a isenção de impostos, mas não se davam títulos de propriedade. Logo o Núcleo Bandeirante ficou marcado como um centro de marginais, com brigas de rua frequentes. Para o abastecimento dessa população foram especialmente criadas uma cooperativa agrícola, um matadouro, um mercado livre e uma granja. O Plano Piloto previa a criação de cidades-satélite para a acomodação da população excedente,[34] considerando que Brasília propriamente dita foi planejada para receber somente 500 mil pessoas até o ano de 2000,[35] mas vários acampamentos irregulares no entorno se tornaram cidades permanentes, como Brazlândia, Candangolândia, Paranoá e Planaltina.[34] A população total na área do Distrito Federal em julho de 1957 era de 12.283 pessoas, passando para 64.314 em julho de 1959. Neste ano a média de idade era de 22,2 anos, e mais de 19 mil estavam diretamente envolvidas à indústria da construção, com a grande maioria das outras envolvidas indiretamente. Apenas 37% dos domicílios tinham luz elétrica, 22% com água encanada e apenas um em dezesseis domicílios possuía geladeira. As condições gerais eram muito precárias, as empreiteiras muitas vezes forneciam rações de má qualidade, e foi registrado um alto índice de acidentes de trabalho. Os salários eram baixos, o pagamento de horas-extras era irregular e a inflação acelerada corroía as pequenas poupanças, além de haver o problema de frequentes abusos da polícia sobre os trabalhadores em nome da manutenção da ordem e para a repressão de protestos. No carnaval de 1959 dezenas de operários foram metralhados, e a administração de justiça era ineficaz.[36][37] Por tantos problemas e violência, crônicas em jornais a comparavam a uma cidade do Velho Oeste norteamericano,[34] mas o discurso oficial era bem outro, falando dos candangos como "autênticos heróis, logo conquistados por esse espírito de luta e de solidariedade... O entusiasmo a todos empolgava, sentiam que colaboravam em uma obra grandiosa e podiam, assim, enfrentar as dificuldades materiais e humanas e a campanha desatinada dos inconformados. Desse devotamento ao trabalho e desse entusiasmo resultaria um clima de união e amizade logo estabelecido... Ao amanhecer os passarinhos enchiam o ar com seus cantos, chamando ao trabalho...". Um jornalista descreveu a disparidade de tratamento entre os candangos e os outros funcionários dizendo que no Natal de 1958, "poucos (foram) os que ficaram em Brasília, além dos candangos, milhares, sem condições de viagem, como o pássaro implume, sem condições de voo. Aos funcionários mais categorizados as firmas construtoras e a Novacap facilitaram tudo: ônibus, caminhões e aviões especiais..." [38][39] Ao longo de todo o governo de Juscelino várias críticas foram levantadas contra o projeto, algumas muito duras, especialmente as de Carlos Lacerda, Eugênio Gudin, Gilberto Freire e Gustavo Corção, atacando desde o planejamento e ideologia à estética, e os trabalhos só puderam continuar devido à inabalável firmeza e otimismo do presidente.[40] O custo da obra monumental nunca foi determinado, e de acordo com Couto a empreitada foi um grande improviso. Não havia licitações sistematizadas, nem bancos para pagamento dos operários, que recebiam em dinheiro vivo diretamente da Novacap; não houve um planejamento financeiro nem mesmo em estudos preliminares, nem qualquer avaliação de viabilidade, que, dentro do cronograma exigido, dificilmente seriam aprovados numa estrutura administrativa convencional. Tampouco se fez um controle de custos eficiente. Muito material foi transportado via aérea, carregamentos rodoviários eram pagos duas, três vezes, blocos inteiros de edifícios não saíam do papel mas eram pagos, e se verificaram vários outros tipos de distorções. A construção sequer estava originalmente integrada ao Plano de Metas de Juscelino, e só foi incluída de última hora. Segundo algumas análises, o esforço custou ao país a desestruturação econômica, criando um vazio nas contas públicas, tornando crônica a inflação e dificultando a governabilidade, sendo uma das causas das crises econômicas nacionais das décadas seguintes. Segundo Roberto Campos, Juscelino tinha um enorme carisma pessoal, mas o seu desenvolvimentismo resultou na bancarrota do Brasil, deixando-o insolvente à sua saída do governo. Celso Furtado, que acompanhou a construção, disse que foram desviados muitos recursos de outras obras necessárias em outras partes do país, sem que jamais tenha havido qualquer debate ou prestação de contas.[41] A despeito de toda a polêmica, hoje o projeto brasiliense é reconhecido como uma das grandes obras de arquitetura e urbanismo do século XX,[42] o mais completo exemplo das doutrinas do Modernismo arquitetural e um avanço em relação às teorias de Le Corbusier quanto à cidade ideal,[43] tendo sido declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1987.[44] André Malraux, visitando-a em 1959, disse que "esta Brasília sobre o seu gigantesco planalto, é de certo modo a Acrópole sobre o seu rochedo".[45] [editar] Inauguração e primeiros anos Viramos no dia de hoje uma página da história do Brasil... Damos por cumprido o nosso dever mais ousado, o mais dramático dever. Neste dia... consagrado ao alferes José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, no 138º ano da Independência e 71º da República, declaro, sob a proteção de Deus, inaugurada a Cidade de Brasília, Capital dos Estados Unidos do Brasil — Juscelino Kubitschek [46] Na tarde de 20 de abril de 1960 iniciaram as cerimônias de inauguração com a entrega da chave da cidade para o presidente. À zero hora do dia 21 de abril de 1960, durante uma missa solene, Brasília foi declarada inaugurada em um clima de emoção e euforia, e o presidente e vários entre o público foram às lágrimas. Pelas ruas os candangos expressavam sua alegria. Às 8h da manhã foi dado o Toque de Alvorada pela banda dos Fuzileiros Navais e minutos depois Juscelino hasteou a bandeira nacional diante do Palácio do Planalto. Em seguida Brasília iniciou suas atividades como capital, quando o presidente recebeu os cumprimentos das delegações diplomáticas. Às 9h30min foram instalados os Três Poderes, às 10h15 min, na Catedral de Brasília ainda inacabada, o Núncio Apostólico instalou a Arquidiocese de Brasília, e às 11h30min foi realizada a primeira sessão solene do Congresso Nacional. Ao fim da sessão Juscelino foi carregado nos ombros pelos parlamentares como um herói. À tarde a população se reuniu no Eixo Rodoviário Sul para assistir a um grande desfile militar, com a passagem do Fogo Simbólico da Unidade Nacional.[47] As comemorações se repetiram e só encerraram oficialmente na noite de 23 de abril, com a representação de uma alegoria escrita por Josué Montello, que foi encenada com a participação de militares em parada, jovens da sociedade carioca, tratores e um helicóptero descendo do céu, além de inúmeros figurantes portando ferramentas de trabalho, personificando os candangos. A tônica da peça, que narrava a fundação das três capitais brasileiras, foi o contraste entre o abandono do velho e a adesão decidida ao novo, resgatando figuras históricas e apontando para um futuro brilhante, contra um cenário colorido por fogos de artifício e diante do aplauso frenético da população.[48][49] As quadras 700, Asa Sul, em 1964. Fonte: Arquivo Público do Distrito Federal Maquete do Plano Piloto, no Espaço Lúcio Costa Panorâmica da cidade de Sobradinho, criada em 1960Apesar de inaugurada, Brasília não estava pronta, nem todas as terras haviam sido desapropriadas e a regularização fundiária não havia sido concluída.[18] Grande número de edifícios importantes ainda era um esqueleto vazio, outros sequer haviam saído do projeto, e a carência de habitações finalizadas obrigou a muitos órgãos administrativos instalados no Rio retardarem sua transferência, em vista da impossibilidade de acomodar seus funcionários. As embaixadas também não puderam funcionar imediatamente, algumas porém mandaram representantes provisórios, circunstância causada pelo fato de o próprio Itamaraty ainda estar no Rio, só mudando para Brasília em 1970. Na prática, por algum tempo o Brasil teve duas capitais.[50] As obras continuaram pelo menos até a década de 1970, quando suas principais estruturas foram ultimadas, mas a cidade nunca parou de crescer e desde o início já ficara evidente que se deviam tomar medidas para a preservação do plano original, sancionado-se em 1960 a Lei Santiago Dantas, a primeira lei orgânica do Distrito Federal, que obrigava qualquer modificação na cidade ser autorizada previamente pelo Senado, fixando um modelo urbano que se revelou socialmente excludente.[51] As mesmas dificuldades por que passavam os candangos no ambiente de trabalho se refletiram no momento da distribuição de lotes e apartamentos. A região do Distrito Federal fora comprada pela República ao preço de dois centavos por metro quadrado, mas se venderam as terras por quinhentos cruzeiros o metro quadrado. Em 1960 todos os lotes da Asa Norte já estavam vendidos ou reservados, e os interessados só podiam adquiri-los de terceiros, com um ágio de duzentos a trezentos mil cruzeiros. Se o interessado fosse um deputado, senador ou jornalista, a Novacap fornecia lotes livres a um preço razoável e sem ágio. Para área das mansões próximas ao Lago Paranoá, a zona nobre da cidade, o custo estava em trinta cruzeiros ao metro, mas apenas para clientes selecionados da elite, em especial favor da Presidência da República, enquanto que na zona residencial comum o preço subia para quinhentos cruzeiros.[52] Outras discriminações diziam respeito ao grau de ligação com o governo federal que mantinham funcionários de categoria idêntica. Essa realidade contradizia os ideais esquerdistas de Niemeyer e Costa, para quem, na interpretação de Holston, Brasília deveria ser um exemplo de integração e nivelamento social, uma cidade que iria transformar a sociedade brasileira através de um movimento social pacífico. Segundo o plano original, todos os futuros habitantes de Brasília viveriam em moradias do mesmo tipo em zonas comunitárias mais ou menos autossuficientes, as superquadras. Gradações na hierarquia social, inegáveis, seriam expressas em variações discretas nas dimensões dos domicílios e na qualidade dos materiais e acabamentos. A própria organização do traçado urbano era prevista para favorecer ao máximo a integração de todos e possibilitar a todos um desfrute igualitário do espaço social,[53] redefinindo, segundo princípios do Congresso Internacional da Arquitetura Moderna (CIAM), aquelas que eram consideradas as funções-chave da vida urbana - trabalho, moradia, lazer e tráfego -, assegurando a primazia do coletivo sobre o individual e evitando os problemas do desenvolvimento urbano capitalista.[54] Toda essa ideologia não se concretizou, a elite se apossou dos melhores locais e expulsou a classe baixa para as periferias, e a integração, como disse Couto, não passou de uma utopia.[55] Cerca de 90% dos pioneiros pertenciam ao estrato social mais baixo e, na prática, "brasilienses" eram apenas os que viviam no Plano Piloto. Enquanto Juscelino chamava os candangos de heróis, em pouco tempo sua condição passou à pura e simples marginalidade. A segregação era ainda mais enfatizada pela existência de um cinturão verde em torno do Plano Piloto, isolando a área das periferias, e pela quase impossibilidade de as cidades-satélite se desenvolverem independentemente da aprovação federal. Seu crescimento era estorvado por pesada burocracia, por legislação que pretendia preservar as características do Plano Piloto e arredores, pela inconsistência nas demarcações dos lotes, rápida saturação de áreas autorizadas pela Novacap, especulação imobiliária, fraudes no sistema e várias restrições ligadas à efetivação da posse da terra. Em muitos casos a pressão habitacional sobre os operários os levou a se apossarem de lotes ilegalmente, e sua situação permaneceu irregular por longo tempo, como foi o caso da formação da Vila Matias e da Vila Sara Kubitschek.[56] Depois da saída de Juscelino do governo o plano desenvolvimentista começou a dar sinais de rápido esgotamento e a dívida pública se avolumara enormemente, com elevada inflação. As denúncias contra os gastos governamentais se amiudavam, a questão da reforma agrária e a luta pelos direitos trabalhistas ganhavam espaço, questionava-se a legitimidade das instituições, os sindicatos se mobilizavam em repetidas greves. A sociedade se inquietava e se dividia entre conservadores e radicais, e a solução armada para crise era vislumbrada por ambos os lados. Em poucos anos o clima político passou da plena democracia para a confusão e a instabilidade. Em Brasília a crise econômica e o desemprego eram especialmente sentidos, e temeu-se depredações e tumultos populares. Para aliviar a pressão o governo iniciou um programa de transferência populacional. Aviões da Força Aérea levaram inúmeros candangos desempregados para o sul do país para trabalharem na agricultura, e outros tantos, com suas famílias, receberam passagens de volta para suas regiões de origem. Ao mesmo tempo, aumentavam os rumores sobre a volta da capital para o Rio. Em 1964 o presidente João Goulart abandonou a capital e logo renunciou durante o Golpe de 1964, quando os militares assumiram o poder sob os argumentos de proteger a soberania nacional, combater a corrupção e evitar o "perigo comunista", instalando um regime autoritário e repressor.[57][58] [editar] CrescimentoEntrementes, a cidade começava a desenvolver uma economia própria. Em 1960 havia registrados 2.160 estabelecimentos comerciais, 684 de prestação de serviços e 349 indústrias. Na metade da década, quando o Plano Piloto contava com quase noventa mil habitantes, e mais cerca de 130 mil nas cidades-satélite, já se produziam pequenas quantidades de abacaxi, amendoim, arroz, banana, batata-doce, batata, milho, tomate, laranja e outros produtos, destacando-se de longe a mandioca com 13,5 mil toneladas. Os rebanhos somavam cerca de 26 mil cabeças entre bovinos, suínos, equinos e ovinos. Possuía quase cinquenta agências bancárias, com um saldo em caixa de mais de dez milhões de cruzeiros, e um giro comercial de 75 milhões. As redes ferroviária e rodoviárias estavam bem estabelecidas em função das obras de construção, mas cerca de metade das rodovias não tinham pavimentação. O aeroporto registrava cinco mil pousos. Além dos jornais oficiais do governo, existia um independente, o Correio Brasiliense. Várias emissoras de rádio estavam operando, três de televisão, quinze agências postais e quase quinze mil telefones instalados. Contava com oito hospitais, num total de 527 leitos, assistidos por 303 médicos, 146 enfermeiras e 115 auxiliares de saúde. A água encanada estava amplamente disponível no Plano Piloto, com uma rede de esgotos de mais de 380 km de extensão[59] Ao longo dos anos 1960 a existência de Brasília estimulou a ocupação do Centro-Oeste, construindo-se mais estradas, desenvolvendo-se a agricultura e surgindo outras cidades na região, um processo que continua nos dias de hoje. Enquanto que isso contribuiu para a integração regional, tornou necessário o desmatamento de vastas áreas, com significativo prejuízo para o meio ambiente. A cobertura de cerrado na região do Distrito Federal foi reduzida, entre 1954 e 1973, em cerca de 7%, e as matas perderam 4% de área. As várias barragens construídas para abastecimento de água e a ocupação agrícola foram parte importante nessa transformação da paisagem. As cidades-satélite também cresceram e se densificaram, especialmente Gama, Taguatinga e Sobradinho.[60] O ritmo de crescimento populacional na primeira década foi de 14,4% ao ano, com um aumento populacional de 285%. Na década de 1970 o crescimento médio anual foi de 8,1%, com um incremento total de 115,52%. A população total de Brasília, que não deveria ultrapassar 500 mil habitantes em 2000, atingiu esta cota no início da década de 1970, e entre 1980 e 1991 a população expandiu em mais 36,06%. O Plano Piloto, que na inauguração concentrava 48% da população do Distrito Federal, gradativamente perdeu importância relativa, chegando a 13,26% em 1991, passando o predomínio para as cidades-satélite.[61] Em 2000 o IBGE indicou 2.051.146 habitantes.[62] Em 1970 o PIB per capita estava em torno de 10 mil cruzeiros e o Coeficiente de Gini em 0,51, e em 1990, 25 mil e 0,58, respectivamente.[63] O PIB do município de Brasília em 1996 foi estimado em 22,3 bilhões de reais.[64] No período 1981-1992 a taxa de crescimento da PEA (População Economicamente Ativa) foi de 3,9% ao ano, caindo para 2% entre 1991 e 1997. A população rural economicamente ativa saltou de 13 mil para 37 mil pessoas, e para 61 mil em 1997.[65] A partir dos anos 1990 o Estado deixou de constituir a principal mola propulsora da economia, e a construção civil perdeu força. O centro da economia passou ser o setor de serviços, que em 1995 ocupava 75% da PEA do Distrito Federal. Destes, metade estava ligada aos serviços públicos. O desemprego nesta altura atingia níveis elevados, com 17% da PEA. O poder aquisitivo do funcionalismo caía como resultado das crises nas finanças públicas, as condições de geração de novos empregos se reduziam proporcionalmente, e começaram a se agravar seriamente os problemas dos moradores de rua e das favelas.[66][67] Entretanto, nesta época o Plano Piloto acolhia 84,28% das famílias do Distrito Federal com renda superior a 25 salários mínimos e nos dados da Fundação Getúlio Vargas, em 2005 o Plano Piloto, que nesta altura se configurara como uma área socialmente homogênea, dominada pela presença de funcionários públicos de alto nível de escolaridade, ocupava a primeira posição nacional em termos de qualidade de vida, com um Índice de Condições de Vida (ICV) de 108,27 pontos, ultrapassando de longe todos os outros grandes centros regionais do Brasil.[68] O comércio também ocupa atualmente uma posição importante, mas as indústrias têm pouca expressão e pouca diversidade.[69] Também cresceu a pesquisa tecnológica, com destaque para a instalação de dois polos tecnológicos e a atuação do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, criado em 1986 ligado à Universidade de Brasília, uma das iniciativas pioneiras no Brasil do modelo das incubadoras tecnológicas, visando desenvolver mecanismos de cooperação entre empresas e instituições privadas e governamentais.[70][71] Outro setor em constante expansão desde a inauguração da cidade é o do turismo,[59] que desde a década de 1980 vem conhecendo um renovado interesse, com a instalação de vários hotéis de redes internacionais, o que está ligado tanto à atividade da área governamental como ao crescimento do setor de serviços, informação e organização de eventos.[72] Em 2001 Brasília dispunha de 430 agências de viagens, sessenta hotéis, perfazendo doze mil leitos, noventa empresas locadoras de automóveis e dezoito empresas organizadoras de eventos, explorando os setores do turismo cultural, ecológico, esportivo, de eventos, de negócios, de compras, religioso, rural e de lazer.[73] [editar] Planejamento, ocupação do espaço e impacto ambiental e social Imagem aérea de Brasília em 2005.O esquema de evolução da ocupação e estruturação do território do Distrito Federal pode ser resumido da seguinte forma: 1956-1976: Período da construção e transferência de funcionários e órgãos administrativos e início do estabelecimento de um modelo polinucleado de ocupação com a formação de cidades-satélite. Ao mesmo tempo se inicia a Campanha de Erradicação de Invasões, com a remoção de populações dos assentamentos primitivos e das primeiras favelas que se formaram logo em seguida, em torno ao Plano Piloto.[74] 1974-1990: Período de consolidação e organização da cidade. Criou-se o Plano Estrutural de Organização Territorial em 1977, inicia uma vida social mais intensa, as embaixadas se instalam, a atividade imobiliária volta a crescer com o comércio de terras e a construção de muitas mansões junto ao lago, condomínios habitacionais, prédios de escritórios, hotéis e outras benfeitorias. Configuração da Área Metropolitana de Brasília com acentuação da segregação socioespacial, maior favelização, muitas ocupações ilegais de terras e crescimento da violência urbana. Na Constituição de 1988 foi dada autonomia administrativa ao Distrito Federal, formando-se uma câmara legislativa e sendo instalado um governador.[74] 1990-atualidade: Em 1992 definiu-se o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, absorvendo legislação anterior e alterações propostas por Lúcio Costa, no projeto Brasília Revisitada. No ano seguinte foi promulgada a Lei Orgânica do Distrito Federal. Este período vem sendo marcado pelas reformas administrativas e institucionais originadas com a autonomia, sendo determinantes para o surgimento de uma metrópole terciária e quaternária, caracterizada pela existência de serviços de alto padrão, Congresso Nacional, universidades, centros tecnológicos, etc. Continua a erradicação de favelas e transferência populacional para várias áreas novas, e se acentua a segregação. Algumas favelas foram consolidadas em seus locais de origem, sob a pressão de parlamentares e do povo. A expansão em áreas de especulação imobiliária reforça o caráter polinucleado da ocupação mas vem gerando grandes problemas infraestruturais, sociais e ambientais.[74] Quando a cidade ainda era um enorme canteiro de obras, a norma foi se fixar os trabalhadores dentro dos limites do Plano Piloto, a fim de mantê-los perto do local das obras, imaginando-se depois remover os acampamentos. Porém outros assentamentos periféricos foram criados espontaneamente, e mais quando o centro se saturou, formando os núcleos primitivos das cidades-satélites, integrados também por funcionários estatais dos escalões mais baixos e pessoas sem ligação direta com a construção. Antes de Brasília ser inaugurada já se verificavam invasões ilegais e protestos de rua.[75] Em 1969, com apenas nove anos de fundação, Brasília já contava com mais de 70 mil favelados.[76] Nos primeiros dez anos depois da fundação chegaram a Brasília quase cem mil novos migrantes, a maioria instalados dessa forma precária. Para solucionar parte do impasse gerado por tais condições, em 1971 o governo impôs uma transferência populacional em massa, removendo mais de oitenta mil pessoas de zoneamentos irregulares para uma nova cidade-satélite, Ceilândia. Transferências menores aconteceram nos anos anteriores e seguintes.[56][77] Queimada no Parque Nacional de Brasília, 2007 Catador de papel nas ruas de Brasília, 2007O problema da legalização das desapropriações persistiu até os anos 80. Aproveitando as brechas na lei, estimulado pela necessidade de moradia para grande parte da população da classe média e com a ajuda de uma legião de advogados inescrupulosos, se formou um mercado de especulação imobiliária que atuava de forma pouco ética, explorando uma das maiores fontes de riqueza ilícita, a mudança de destinação de áreas rurais e de proteção ambiental, localizadas principalmente em terras públicas, para áreas urbanas, vendidas ilegalmente a particulares. Os lotes formados se vendiam na planta, e a responsabilidade pela urbanização e criação de infraestrutura ficava para os adquirentes, criando-se áreas ocupadas sem nenhum estudo de impacto ambiental e organizadas de forma espontânea, sem qualquer planejamento, destruindo áreas protegidas e outras interessantes por sua beleza cênica, impermeabilizando o solo e contaminando mananciais de água.[78] Em meados da década de 1980 o governo autorizou um plano de expansão para o Plano Piloto, chamado Brasília Revisitada, de autoria do próprio Lúcio Costa, prevendo a construção de seis novas áreas a serem entregues à iniciativa privada, das quais apenas uma, o Setor Sudoeste, foi implementada. Outros programas procuraram regularizar favelas e invasões já consolidadas, mas com um fraco resultado prático no sentido de resolver a pressão habitacional.[79] O inchaço e o crescimento desordenado se verificaram também na região do Entorno, que depende quase integralmente de Brasília e da dinâmica do Distrito Federal, atraindo boa parte dos migrantes que não conseguem se fixar no Distrito. Como exemplo, Luziânia, em Goiás, cresceu 159% entre 1980 e 1991. Foi até implementado nos anos 80 o programa "Entorno com Dignidade", mas na prática significou o mesmo sistema de erradicação sumária de favelas e sua substituição por instalações inadequadas.[61][80] Quando Brasília ganhou sua autonomia administrativa o problema fundiário-habitacional adquiriu nuances eleitoreiras. Nas palavras de Peluso, "em 1989, um ano antes da primeira eleição direta para governador e assembleia distrital, a população carente significava votos e a terra pública em mãos do governo tornara-se uma importante moeda eleitoral". Em menos de dois meses foram identificadas 40 mil famílias de invasores e 140 mil famílias de inquilinos de fundos-de-lotes, que foram assentados em novas cidades-satélite. Imitava-se, desta forma, em ambiente urbano, o antigo coronelismo agrário.[61][81] Até o presente os loteamentos irregulares continuam surgindo e estão em debate, mas a atuação do governo tem sido pouco efetiva para impedir sua continuidade. Atualmente existem no Distrito Federal mais de quinhentos condomínios irregulares, com uma população de 400 mil pessoas, vários deles muito próximos do Plano Piloto. Com esse sistema de ocupação caótica o meio ambiente tem sofrido perdas graves. Na década de 1990 várias espécies nativas só eram encontradas a duzentos quilômetros de Brasília, e no entorno da capital 50% dos campos, 50% das matas e 80% do cerrado haviam desaparecido. Entre 1954 e 1998 a área urbana aumentou 329 vezes, a agrícola 2.316 vezes, o solo exposto, 230 vezes.[78] A degradação ambiental é acelerada e as tentativas de reversão do processo se expressaram com a criação de novas áreas protegidas, compondo em 1997 cerca de 50% da área total do Distrito Federal, mas a existência de tantas áreas de vazio demográfico com fiscalização deficiente, numa região que se caracteriza pela pressão habitacional, incentiva as ocupações irregulares e a formação de novas favelas,[82] algumas adquirindo em poucos anos grandes dimensões, como a Estrutural com trinta mil habitantes, e a Itapuã, com cinquenta mil em 2005.[67] Apesar das várias medidas saneadoras tomadas pelos governos para a melhoria da infraestrutura, raramente elas atenderam a todas as necessidades dessa população. Alguns dos centros habitacionais criados se encontram a dezenas de quilômetros do local de trabalho das pessoas, algumas foram instaladas até fora do Distrito Federal, a 60 ou 70 km do Plano Piloto. Outras vezes as remoções foram violentas, e pelo menos em um caso, na remoção da Vila 110 Norte, os barracos foram queimados diante dos seus moradores.[80] Atualmente existem no Distrito Federal trinta cidades-satélite (termo em desuso) ou, como são chamadas oficialmente, regiões administrativas (RAs). Em vista da proibição constitucional de se dividir o Distrito Federal em municípios, todo este conjunto é considerado, para todos os efeitos legais, como um único município, Brasília.[83] São elas: RA I Brasília, RA II Gama, RA III Taguatinga, RA IV Brazlândia, RA V Sobradinho, RA VI Planaltina, RA VII Paranoá, RA VIII Núcleo Bandeirante, RA IX Ceilândia, RA X Guará, RA XI Cruzeiro, RA XII Samambaia, RA XIII Santa Maria, RA XIV São Sebastião, RA XV Recanto das Emas, RA XVI Lago Sul, RA XVII Riacho Fundo, RA XVIII Lago Norte, RA XIX Candangolândia, RA XX Águas Claras, RA XXI Riacho Fundo II, RA XXII Sudoeste/Octogonal, RA XXIII Varjão, RA XXIV Park Way, RA XXV Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, RA XXVI Sobradinho II, RA XXVII Jardim Botânico, RA XXVIII Itapoã, RA XXIX Setor de Indústria e Abastecimento e RA XXX Vicente Pires.[84] Vista aérea de Riacho FundoAs cidades-satélite foram construídas a partir de iniciativas centralizadas, descartando-se a participação popular nas decisões. De acordo com Kohlsdorf, seu planejamento foi medíocre, incapaz de formular estratégias globais de organização territorial e, muito menos, de promover ocupações ecologicamente sustentáveis. Mesmo os casos mais recentes, como Samambaia, Santa Maria e Recanto das Emas, não passaram de soluções emergenciais com o objetivo de proteger o Plano Piloto contra as favelas que ameaçavam a integridade da capital, e o seu resultado foi fixar a segregação social.[85] Um pesquisador da Universidade de Brasília, o geógrafo Aldo Paviani, declarou em 2004 que na velocidade em que está seguindo o crescimento desordenado em poucos anos o Distrito Federal será inadministrável.[86] Na gestão de Cristovam Buarque (1995-99), porém, foi implementada a experiência do orçamento participativo, com seiscentas novas obras escolhidas pelo povo, entre estradas, hospitais, escolas, redes elétrica, de água e esgoto, postos policiais e praças de esporte.[87] Hoje o governo do Distrito Federal possui uma estrutura completa para a administração pública, contando com as secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ciência e Tecnologia; Cultura; Desenvolvimento Econômico e Turismo; Desenvolvimento Social e Transferência de Renda; Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Educação; Esporte; Relações Institucionais; Educação Integral; Fazenda; Habitação; Justiça, Direitos Humanos e Cidadania; Obras; Ordem Pública e Social; Saúde; Governo; Trabalho, e Transportes.[88] Para Peluso, a distância entre a utopia e a realidade aumentou particularmente depois que as eleições diretas proporcionaram o afloramento da vontade da população residente, mas o que aflorou foi uma grande contradição entre as necessidades do novo e as imposições do modelo antigo, dificultando ainda mais a chegada a soluções universais: "As eleições regionalizaram a política e explodiram a cidade, e a rapidez com que aconteceu mostra a medida em que o processo se encontrava latente. A singeleza do Plano Piloto, se já apresentava problemas para o tipo de desenvolvimento fordista, mostrou-se bastante menos eficiente para enfrentar os desafios da acumulação flexível da pós-modernidade, quando vozes díspares querem se fazer ouvir. Nesse contexto, as políticas anteriores de restringir o uso da terra, negar o passado e perceber a cidade como um todo rígido e inalterável, transformou-se em seu oposto, o ressurgimento do negado, com a apropriação incontrolável da terra e o fracionamento do território. E Brasília entra no 4º momento, o do futuro, numa situação paradoxal, em que a cidade mítica da fundação entra em contradição com a cidade administrativa da vida real e alarga-se o fosso entre as duas, quando os atores sociais anteriormente em conflito, passam a falar a mesma língua... O momento atual apresenta uma questão inédita em toda a história política brasileira: ricos e pobres unidos nas mesmas reivindicações de legalização das terras invadidas e permissão para novas invasões. Isso significa que o passado, presente nas representações sociais da territorialidade, tem o poder de transformar as utopias em meras recordações".[89] A área da saúde pública também sofreu com a expansão descontrolada, e atualmente a capacidade hospitalar do Distrito Federal está superlotada. O secretário de saúde do Distrito, Augusto Carvalho, assinalou que dos 2,3 milhões de atendimentos hospitalares realizados em 2009, 70% poderiam ser tratados em abulatórios, que muitos foram para pessoas do Entorno, cujas cidades não apresentam boa infraestrutura sanitária e são obrigadas a recorrer à rede distrital, e que a burocracia imposta pela legislação para compra de medicação e equipamentos também prejudica os serviços. Para ele, mesmo com a percepção de que a população estava crescendo não houve preocupação dos governos em ampliar a rede pública de saúde. A estrutura física da maioria das unidades hospitalares também não foi modificada com o passar dos anos e na data existiam apenas onze hospitais públicos no Distrito: três no Plano Piloto e os demais em Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Ceilândia e Samambaia. Entretanto, estavam previstos grandes investimentos no setor para breve.[90] Uma listagem oferecida pelo Hospital Universitário da Universidade de Brasília indica um total de 31 hospitais entre públicos e privados no Distrito Federal.[91] Da mesma forma, a segurança pública vem enfrentando desafios sérios, derivados principalmente da má distribuição de renda no Distrito Federal, com uma grande população enfrentando problemas de sustento cotidianamente, das invasões de terras, da formação de grandes favelas e dos conflitos policiais envolvendo a sua remoção. A relação entre espaço e segurança aparece em várias pesquisas sobre a capital federal, e Ribeiro considera que as altas classes médias, ao mesmo tempo que continuam no centro da política urbana, abandonam progressivamente a vida social isolando-se em "ilhas de segurança", acentuando a diferenciação das classes através de separações físicas e simbólicas que dificultam a sociabilidade, intensificam a fragmentação das identidades coletivas e inferiorizam certos segmentos sociais. Em meados da década de 1990 iniciou-se um movimento que buscava o fechamento das quadras do Plano Piloto de Brasília, sob os argumentos de solucionar problemas de trânsito e estacionamento, mas também de segurança.[92] Como parte de uma tendência de privatizar espaços públicos, a fragmentação da estrutura urbana resultante, ao lado do isolamento desejado pelos estratos sociais de renda mais alta, abriu espaço, como disse Zackseski, "a práticas sociais que evitam a confrontação com a diferença e as contradições da sua própria sociedade. A utilização de argumentos, como busca de maior qualidade de vida, ou segurança, encobrem, na verdade, uma intolerância em relação às camadas de renda mais baixas, vistas mais como ameaças do que como parte de uma mesma realidade, caracterizada pela desigualdade, gerando uma cidade clivada no espaço e nas relações sociais, o que é nocivo para a coesão social." [92] Alessandro Baratta criticou as distâncias entre a riqueza e a pobreza, que determinam a formação de estereótipos da diferença e do perigo e de uma política de segurança dirigida exclusivamente àqueles que estão à margem do processo produtivo. Em suas palavras, "a espiral da exclusão se eleva com o paradoxo de que o controle do risco aumenta o risco, e a segurança dos assegurados passa a ser precária. No lugar de aumentar a segurança de poucos, cresce a insegurança de todos".[92] O problema da segurança teve um pico entre os anos 80 e 90, mas persiste no presente.[92] A taxa de homicídios no Distrito Federal entre 1980 e 2006 subiu 187%. Em 2007 o Governo do Distrito Federal gastou mais de cem milhões de reais em segurança pública, que, somados ao aporte de recursos da União, totalizaram 2,9 bilhões de reais. O sentimento geral de insegurança da população se refletiu no grande aumento nos investimentos em segurança privada, cujo faturamento no Distrito entre 2002 e 2005 passou de 407 milhões para 777 milhões, com 282 milhões gastos em seguro de veículos. Uma estatística realizada em 2004 apontou que 51,1% dos moradores do Distrito Federal foram vítimas de algum furto, e outros 22,6%, de roubo, com 24% dos casos sofridos na própria residência dos entrevistados. O custo total da criminalidade no ano de 2007 atingiu a cifra estimada de 4 bilhões de reais, representando cerca de 9% do PIB do Distrito.[93] Também foi apontada em 2002 a diferença de concentração de policiamento por área. No Plano Piloto foi indicada a presença de um policial por cada 96 habitantes, mas em Ceilândia, somente um para cada 537 habitantes, com uma tendência à redução no contingente total de policiais disponíveis.[94] Grafiteiros pintam muros de casas próximas da estação do metrô, na cidade-satélite de Ceilândia, para chamar a atenção para o projeto de lei que regulamenta o grafite, 2009As gangues de jovens das superquadras que se formaram a partir da década de 1980 criaram uma outra maneira de definição do espaço público, delimitando territórios que mantêm sob vigilância e estando ligadas ao crime organizado. Esses grupos frequentemente estão envolvidos com tráfico de drogas, uso de violência e outros delitos, pelo que são temidos pelos moradores, mas formam um meio de socialização e afirmação de identidade para esta parcela da população que prestigia os valores da transgressão. São organizadas em uma hierarquia exclusivamente masculina, são agressivas e altamente territorialistas, e seus líderes costumam ter grande prestígio entre as garotas. Mais ou menos ligadas a estas gangues de índole claramente criminosa estão as dos pichadores, que apareceram na mesma época como grupos de transgressão lúdica e mais ou menos inocente do espaço, das estruturas e da ordem pública, mas algumas logo se transformaram em delinquentes mais graves. A fluidez desses grupos dificulta sua tipificação, e podem incorporar integrantes ligados à música e esportes de rua. Em 1999 foi feita uma estatística e se assinalou a existência de 1.127 gangues de vários tipos, incluindo 51 de matadores de aluguel, no Plano Piloto e arredores. Uma amostragem domiciliar apontou que 10,7% dos jovens entre 15 e 24 anos pertence ou pertenceu a uma gangue, com um total de cerca de 42 mil jovens envolvidos com a transgressão e violência.[95] [editar] O "abrasileiramento" de BrasíliaAlém do crescente número de sem-tetos, gangues de delinqüentes e mendigos pelas ruas de Brasília, presença impensável para os idealizadores da cidade,[95][96] o espaço urbano começou a ser transformado pelos próprios primeiros moradores do Plano Piloto, num processo que Holston chamou de familiarização ou abrasileiramento do Plano Piloto. De certa forma traumatizados e desorientados pela ausência de referenciais urbanos vernáculos, a população inicial gradativamente adaptou o espaço - o que continua até os dias de hoje - de modo a contradizer muitas das suas premissas iniciais, o que acabou por confirmar e até exacerbar o que o projeto original pretendia evitar.[97] Considerando que o plano urbano e em parte a própria arquitetura de Brasília, tão inovadores, não tinham raízes na tradição brasileira, se tornou difícil para muitos dos primeiros brasilienses aceitar a anulação de padrões tradicionais na organização urbana proposta por Costa e Niemeyer. A uniformização das residências foi vista como um emblema de anonimato, frieza afetiva e impessoalidade, e as fachadas devassadas por grandes aberturas envidraçadas produziam uma sensação de falta de privacidade, logo cobertas por pesadas cortinas, painéis e vedações, reconstituindo a impressão de paredes sólidas. Além disso, a distribuição de peças nos apartamentos impedia a estratificação usual do espaço doméstico, tensionando a convivência de proprietários e empregados, com prejuízo maior para estes últimos. As áreas verdes nas superquadras, programadas para propiciarem uma confraternização igualitária entre as classes sociais, se revelaram pouco interessantes pelos moradores para seus fins ideais, e os blocos comerciais pareciam pouco convidativos para os hábitos de comércio familiar em mercados de rua. As grandes distâncias em Brasília, com amplos espaços abertos e longas avenidas que se destinam principalmente ao tráfego de veículos e não à circulação de pedestres, e a compartimentalização das habitações nas superquadras, também prejudicaram uma integração espontânea entre os habitantes, que passavam a depender do automóvel para praticamente todos os deslocamentos. Entre muitos da elite econômica e política, que dispunham de recursos, o conceito de superquadra foi rejeitado in totum, e abandonaram o Plano Piloto para formar bairros independentes nas redondezas, especialmente na área fronteiriça ao Lago Paranoá, com uma urbanização e esquemas edilícios mais tradicionais e com um acesso restrito apenas aos seus membros. Desta forma, várias convenções sociais e práticas familiares tradicionais encontraram meios de reafirmação, subvertendo parte das propostas do Plano Piloto.[98] Os problemas do distanciamento entre o projeto idealista e as necessidades do uso cotidiano repercutem até os dias de hoje. Como relatou Corbioli, as capelas entre as superquadras são pequenas, e precisam se valer de cadeiras extras nas celebrações. A capela Nossa Senhora de Fátima, na Entrequadra Sul 307/308, teve seus murais de Alfredo Volpi recobertos por tinta branca, e foram abertos nichos para a instalação de velas, de acordo com o desejo popular. O Cine Brasília, na Entrequadra 106/107, por outro lado, é grande demais, e somente por ocasião do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro consegue lotar a plateia. Ela prossegue dizendo que "As escolas-classe eram essenciais para o funcionamento das superquadras. Niemeyer desenhou a unidade da SQS 308, modelo repetido com pequenas diferenças na SQS 108. São dois volumes interligados por marquise: um abriga instalações administrativas e outro é composto por cozinha, depósito, sanitários e oito salas de aulas. Mas a marquise é estreita e protege pouco nos dias chuvosos. A cobertura do pátio entre as salas tem caimento para o interior e quando chove o pátio fica molhado e as crianças são obrigadas a ficar na classe durante o recreio. Além disso, o pé-direito baixo e a incidência solar vespertina tornam o ambiente abafado e desconfortável, em especial nos meses de seca. Com cerca de 350 alunos em dois turnos, os banheiros não dão conta da demanda na hora do recreio. Como o projeto não previa biblioteca, as duas escolas abriram mão de uma das salas de aulas para dar lugar aos livros. Sem um local adequado para as refeições, as classes têm que fazer as vezes de refeitório. Os funcionários ainda apontam a pequena dimensão dos pátios, agravada pela ausência de quadras esportivas: não há lugar para o jogo de futebol e isso acaba criando brigas pelo espaço entre meninos e meninas... Por outro lado, o carro, que era a solução para a "cidade rodoviária", tornou-se um problema, já que faltam estacionamentos".[99] Sinoti fez referência a um estudo que sugere que os problemas adaptativos se restringiram a apenas parte da população recém-chegada, e que as gerações que nasceram em Brasília se encontram adaptadas à sua geografia urbana e modos característicos de convivência, e consideram suas peculiaridades até estimulantes, criando-se um senso de identidade próprio. A existência de mini-prefeituras em cada superquadra foi citada como um fator de integração social, possibilitando uma atuação comunitária efetiva, e também como instrumento de aprendizado político e de conscientização patrimonial.[100] Uma pesquisa de opinião realizada em 1983 indicou que 60% dos entrevistados gostavam de Brasília, mas no Plano Piloto apenas 31% deles relacionavam isso ao convívio na sua vizinhança.[101] [editar] O cenário das representações do poder e da cidadania A Junta Governativa de 1969. Da esquerda para a direita: Aurélio Lira, Márcio Melo e Augusto RademakerAté o golpe militar de 1964 Brasília foi o maior símbolo visível das esperanças, e também das contradições, que caracterizavam o ideário progressista brasileiro. Durante a vigência do regime militar a cidade, com sua organização urbana idealista e impessoal, foi um cenário perfeito para a reafirmação do conceito de "ordem pública", preservando a estratificação social e segregando definitivamente os pobres, potencialmente perturbadores dessa ordem, para as periferias, tornando-lhes difícil desafiá-la com a sua presença física junto ao centro das decisões.[102] Como disse Basualdo, a ilusão de transparência própria da modernidade havia se tornado subitamente opaca, transformada a capital em um centro de comando de uma opressiva ditadura militar,[103] e num cárcere de presos políticos.[104][105] A liberdade de expressão desapareceu sob o manto da censura e da violência, e a manifestação popular foi reprimida com vigor, especialmente em Brasília, que nas palavras de Jorge da Cunha Lima se tornou uma cidade sem opinião pública.[106][107] Em seu lugar foi instalada uma máquina de propaganda oficial destinada a criar uma nova autoimagem para o Brasil, especialmente durante o período do Milagre Brasileiro, dando grande importância à televisão como instrumento de doutrinação e alienação, numa fase em que se vendiam mais televisões do que geladeiras no país[108] e se formara uma hierarquia de tecnocratas e militares que se entregara à corrupção e ao abuso do dinheiro público, e que já não se restringia aos primeiros escalões do poder central, infiltrando-se em toda a esfera administrativa brasileira. Segundo o relato de Ricardo Kotscho, "... a certeza da impunidade chegara a tal ponto que as longas listas de comes e bebes para as residências oficiais, compras de flores e de peças de decoração, aluguel de carros e de jatinhos executivos, reformas em mansões e requisição de passagens aéreas, uso indiscriminado de cartões de crédito, distribuição de dividendos em empresas estatais deficitárias, salários astronômicos - tudo era publicado na imprensa oficial... o material enviado pelos correspondentes de Brasília (informava) que, graças a seus contatos no poder, conseguiam levantar detalhes da ilha da fantasia em que viviam os superfuncionários, com suas criadagens, piscinas aquecidas, festas, banquetes".[109] Na década de 1980, ao longo da abertura política, e notadamente na campanha das Diretas Já, Brasília começou a deixar de ser o cenário da representação da ditadura para receber o povo novamente em suas ruas, em manifestações marcantes na história política da cidade, que se multiplicaram pelas praças e ruas de todo o Brasil. Em 12 de abril de 1984, pouco antes de ser enviada ao Congresso a emenda constitucional que permitiria as eleições diretas, ocorreu um comício na rodoviária da cidade. Enquanto isso, o governo do general João Figueiredo, alarmado diante da perspectiva de uma possível invasão do Congresso pelo povo, organizava o sítio militar de Brasília, reforçando a censura à imprensa e programando a ação de tropas para impedir as aglomerações, o que incluía bombas de gás lacrimogêneo, cães amestrados, cassetetes elétricos e outros aparatos de repressão violenta. Foram colocadas barreiras em todas as entradas rodoviárias da cidade para impedir a chegada de manifestantes, no aeroporto todos os passageiros eram obrigados a se identificar, inclusive parlamentares, e as companhias aéreas deviam enviar listas com todos os nomes de passageiros que se dirigiam à capital. No dia 23, o aniversário do Comando Militar do Planalto, que usualmente era comemorado com um desfile simples, se tornou uma demonstração de força. À frente da parada se mostrou o general Newton Cruz, chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI), montado em um cavalo branco, seguido por mais de seis mil soldados e 116 veículos de combate, no maior desfile militar da história da cidade. Em contraste, o público que assistiu reduziu-se a menos de quinhentas pessoas. Logo após o encerramento da cerimônia, o general ordenou o cerco à Universidade de Brasília para impedir uma manifestação de estudantes, dispersos com bombas de gás. Apesar de tudo, a população não se intimidou, e lotou as galerias do Congresso durante a discussão da Emenda Dante de Oliveira.[110] Presidente Tancredo Neves e Ulysses Guimarães recebem reivindicações dos trabalhadores, 1985 Manifestação sindical, 2007 Índios baianos fazem uma dança diante do Supremo Tribunal, esperando uma decisão judicial sobre disputa de terras, 2008 Protesto reivindicando o impeachment do governador José Roberto Arruda, após o escândalo do mensalão no Distrito Federal em 2009No dia seguinte, continuando o debate em plenário, o governo cortou o telefone dos parlamentares por várias horas, cercou o prédio do Congresso, isolando a área, e decretou medidas de emergência. Em torno das 20h, quando o presidente descia a rampa do Palácio do Planalto, os motoristas de Brasília iniciaram um "buzinaço", enquanto que a população a pé batia latas e panelas, soltava foguetes e agitava bandeiras, ignorando os esforços dos policiais militares de conter a manifestação, mas as delegacias se encheram de carros apreendidos. Logo o buzinaço se estendeu para toda a cidade, e o governo pensou em aplicar o estado de emergência para todo o país, o que não ocorreu. No dia da votação da emenda, dia 25, o buzinaço se repetiu às 8h da manhã, e os manifestantes a pé, gritando slogans e cantando, se comprimiam nos arredores do Congresso, que já não estava mais isolado, embora tropas se espalhassem por todo o local. Quando começou a votação, a atenção de todo o Brasil se voltou para o Congresso, que teve a sessão televisionada ao vivo. Todo esse movimento se viu frustrado quando a emenda foi rejeitada por insuficiência de votos.[111] Contudo, a movimentação popular, política e sindical continuaram fortes e a transição para a democracia se fazia irreversível, iniciando a se concretizar já no ano de 1985, quando o candidato governista à Presidência, Paulo Maluf, foi derrotado por Tancredo Neves, encabeçando a Aliança Democrática, mesmo ainda vigorando o sistema da eleição indireta. Mais uma vez as ruas ficaram repletas pela população, mas Tancredo não chegou a tomar posse, vitimado por uma doença fulminante, e o cargo passou para José Sarney, seu vice de chapa. Dois meses depois, o Congresso aprovou as eleições diretas e legalizou os partidos comunistas, enquanto que o PT, liderado por Luís Inácio Lula da Silva, iniciava sua ascensão, agregando a maior parte dos ativistas das esquerdas dissidentes, setores da Igreja Católica, o movimento sindical e estudantil.[112][113] Desde então a voz popular encontrou na passeata, no comício e em outros movimentos de rua em Brasília um fórum de expressão privilegiado, ocorrendo intimamente próximos à fonte do poder nacional e exercendo, por isso, uma pressão política significativa. Outros momentos marcantes, além dos citados, em que o povo expressou em multidões seus direitos de reivindicar, protestar ou celebrar foram na conquista do campeonato mundial de futebol em 1970, com mais de cem mil pessoas nas ruas,[114] na visita do papa João Paulo II em 1980, quando rezou uma missa na Esplanada dos Ministérios para oitocentas mil pessoas,[115] no caso do impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, acusado de corrupção, quando grandes procissões de carros bloquearam o tráfego e o presidente foi vaiado em público por oito minutos consecutivos, em 9 de novembro de 1992,[116] e na eleição de Lula, o primeiro operário a conquistar a dignidade presidencial, visto pelas massas do povo como uma esperança de dias melhores. A cerimônia de sua posse teve um público de 150 a 250 mil pessoas, conforme a fonte, comemorando o evento em uma grande festa a céu aberto. Várias manchetes dos jornais pelo Brasil fizeram eco: "Povo toma as ruas e solenidade vira celebração" (O Estado de São Paulo), "Nem chuva empana o calor da festa" (Jornal de Brasília), "A verdadeira festa popular do Brasil" (Tribuna do Brasil), "O povo o abraça, Presidente Lula" (Tribuna da Imprensa), e outras no mesmo tom.[117] Essa maior participação popular se explica também em função de um outro elemento catalisador, que foi a autonomização do Distrito Federal. Concebido para cumprir funções políticas pré-determinadas e usufruindo um estatuto de área de segurança nacional, o Distrito Federal não possuía originalmente a mesma autonomia administrativa que os estados. Um governo próprio só foi criado dez anos após a inauguração da capital, e a verdadeira autonomia distrital só foi conquistada com a Constituição de 1988. O seu governador foi indicado diretamente pela Presidência da República até 1990, quando foi criada também uma Câmara Legislativa, cujas funções eram desempenhadas por uma comissão especial dentro do Senado Federal, a Comissão do Distrito Federal. Paradoxalmente, desta forma, mesmo sendo desde o início o centro da vida política da nação, ao longo de quase duas décadas internamente foi desprovida de quase toda. A partir dessa autonomização, organizou-se uma nova consciência política, que acompanhou o processo de rápida expansão urbana da região, que desde os anos 70 se acelerou com a contínua chegada de migrantes, desencadeando uma série de reivindicações de cunho político-social ligadas à questão da habitação e da posse da terra, e com a grande transferência de pessoal administrativo do Rio de Janeiro, que dispunha de experiência na dinâmica dos assuntos públicos.[118] Como o principal cenário das representações simbólicas nacionais Brasília é toda ambiguidades. Concebida oficialmente como imagem da unidade de um povo e de uma cultura, da conversão do Brasil a si mesmo em uma nova ideia de brasilidade, da abertura de uma nova era de progresso e bem-estar social, da integração de um país cindido no espaço e alheio a si mesmo, o agente civilizador por excelência, foi também ao longo de anos a capital do isolamento dos governantes em nome da segurança nacional, afastando-os da concentração das inquietas e inquietantes massas populares no litoral, dentro da geopolítica de um Estado autoritário que privilegiou os interesses da burguesia e os impôs sobre todo o povo como uma necessidade coletiva, enfatizando a urgência da conversão da opinião pública contra os "céticos" e os "pessimistas".[119][120][121] Um dos grandes ícones da arquitetura e urbanismo modernos, que projetou o Brasil internacionalmente, que como poucas cidades sintetiza o conceito de "capital" e ilustra o triunfo do racionalismo sobre o empirismo, louvada por inúmeros especialistas e idealizada como um palco privilegiado para a formação de uma forma revolucionária de convívio social homogêneo e igualitário, foi vista também como um campo de abuso e discriminação da força trabalhadora, um símbolo das iniquidades sociais e um reflexo de uma concepção tecnocrática e autoritária de urbanismo, distante da realidade nacional. Tampouco foi capaz de preservar a integridade do seu projeto, em vista das discrepâncias entre o idealismo abstrato da proposta e as dificuldades que ele impôs ao gregarismo natural humano e mesmo à construção da cidadania, pelo que recebeu críticas igualmente numerosas.[98][99][121][122][123] Para Rocha "a emergência de uma dimensão política regional é indissociável do processo singular de consolidação do espaço urbano da capital",[118] sendo que a fragilidade dessa dimensão e da organização desse espaço se revelou em violência urbana, em exacerbação do individualismo e em práticas pouco éticas do empreendedorismo capitalista brasiliense, efeitos muitas vezes respaldados pelas instituições oficiais, que apesar de divulgarem um discurso em que se apresentam como agentes de promoção da vida e melhoria das condições de convívio, historicamente vêm agindo em detrimento dos reais interesses coletivos, perenizando a segregação socioespacial e se apropriando do espaço público de maneira desenfreada.[124] Brasília também se tornou um símbolo das distorções da política e da sociedade brasileiras, sendo chamada muitas vezes de uma "ilha da fantasia", onde são frequentes os escândalos políticos, o lobby e a intriga são parte do cotidiano e as denúncias de corrupção se tornaram um lugar-comum desde a sua fundação.[125][126][127] Cristina Zackseski afirmou que.... O Grão-duque Henri, de Luxemburgo, passa em revista as tropas em visita oficial, 2007"Brasília é hoje símbolo de outro tipo de criminalidade, que não é a de rua, e sim a dos altos extratos que aqui ocupam posições de destaque nas relações de poder, e que pretendem representar ou pelo menos simbolizam a "diversidade" da cultura política nacional. Visto por este ângulo o simbolismo de um poder político nacional territorialmente localizado leva brasileiros de todas as partes à identificação da cidade-capital com atividades ilícitas, sendo que algumas vezes esta identificação é manifestada na forma de desprezo e distanciamento, mas em outras vezes ela é manifestada, consciente ou inconscientemente, também sob a forma de veneração e desejo, por causa do resguardo que tais ilegalidades desfrutam em razão, por exemplo, da existência de imunidades parlamentares".[92] Por ser um local de trabalho e não de moradia para muitos parlamentares e parte do funcionalismo, ganhou também uma fama, como disse Saïd Farhat, de cidade-fantasma nos fins de semana. Por outro lado, para os seus residentes fixos, sua sedimentação como o centro de poder lhe dá hoje um caráter de estabilidade e segurança, mesmo que sejam corriqueiras referências a uma certa frieza no convívio social, ao "inusitado" que a caracteriza como cidade no contexto brasileiro, e às castas e preconceitos que se formaram em virtude da existência de um grande e altamente hierarquizado corpo administrativo e diplomático.[127] Porém, para Lessa a imagem de Brasília tem sido amesquinhada com a difusão da ideologia neoliberal, onde se pretende reduzir o Estado ao mínimo, depredando o setor público e desqualificando o servidor, perdendo a cidade parte do seu poder evocativo como símbolo do Estado e da nação.[123] Mas ela é também palco de solenes e festivas cerimônias cívicas, que incluem visitas de Chefes de Estado estrangeiros, o que empresta um colorido único ao seu cotidiano de capital nacional.[127] [editar] Cultura[editar] Educação e artesO plano educacional de Brasília foi elaborado ainda no final da década de 1950 por Anísio Teixeira, reproduzindo a experiência bem sucedida do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, conhecido como Escola-Parque, implantado em Salvador. O plano visava a adequação do sistema de educação ao estado democrático moderno, levando a educação das camadas populares a um novo patamar e oferecendo à nação "um conjunto de escolas que pudessem constituir exemplo e demonstração para o sistema educacional do país", a partir da idéia de Juscelino de que Brasília seria "um amplo campo de experimentação de técnicas novas". Ainda em 1959 foi inaugurada a primeira escola-classe, na superquadra 308 sul, prevendo-se que, por ocasião da inauguração de Brasília, estariam concluídas as obras de três outras localizadas nas superquadras 108, 206 e 106 sul; a da Escola-Parque, construída entre as superquadras 307 e 308 sul; e a do Centro de Educação Média, situada na chamada Zona das Grandes Áreas.[128] Em 1965, 36 mil alunos estudavam em 130 escolas primárias, ministrando 1.315 professores. O ensino médio era atendido por trinta colégios, estando matriculados 16.881 alunos e empregando 887 professores. A Universidade de Brasília já funcionava, com um corpo discente de 764 indivíduos distribuídos em cursos de Matemática, Física, Química, Biologia, Geociências, Ciências Humanas, Letras e Artes, Administração, Engenharia, Biblioteconomia, Direito, Jornalismo e Medicina, com vários outros previstos para breve.[59] Se a educação primária e secundária se estruturaram desde sua origem, a educação superior e a produção cultural e artística independentes enfrentaram problemas para se estabilizar. Um dos fatores para isso foi a instalação do regime militar logo após sua inauguração, em 1964. A Universidade de Brasília, então um símbolo da modernização do ensino nacional, foi tomada por tropas em 9 de abril de 1964, o que se repetiu em 1968, e mais tarde continuou sofrendo com o patrulhamento ideológico e com um grande expurgo no seu quadro docente, perdendo cerca de duzentos professores, o que levou ao descrédito da instituição como instância qualificada de geração de conhecimento e cultura. O mesmo tratamento recebeu o movimento estudantil, que na época conquistara grande influência e estava muito bem articulado, representado localmente pela Federação dos Estudantes Universitários de Brasília (FEUB), desestruturando-o e perseguindo, prendendo e torturando alunos.[129][130][131] Segundo Marcelo Ridenti, a quebra de expectativa com o golpe de 1964 foi avassaladora nos meios artísticos e intelectualizados. Muitos tentaram resistir, mas acabaram caindo na clandestinidade ou tiveram obras censuradas pelo novo regime. Prossegue dizendo que "A ditadura, entretanto, tinha ambiguidades: com a mão direita punia duramente os opositores que julgava mais ameaçadores - até mesmo artistas e intelectuais -, e com a outra atribuía um lugar dentro da ordem não só aos que docilmente se dispunham a colaborar, mas também a intelectuais e artistas de oposição. Concomitante à censura e à repressão política, ficaria evidente na década de 1970 a existência de um projeto modernizador em comunicação e cultura, atuando diretamente por meio do Estado ou incentivando o desenvolvimento capitalista privado. A partir do governo Geisel (1975-1979), com a abertura política, especialmente por intermédio do Ministério da Educação e Cultura, que tinha à frente Ney Braga, o regime buscaria incorporar à ordem artistas de oposição. Nesse período, instituições governamentais de incentivo à cultura ganharam vulto, caso da Embrafilme, do Serviço Nacional de Teatro, da Funarte, do Instituto Nacional do Livro e do Conselho Federal de Cultura. A criação do Ministério das Comunicações, da Embratel e outros investimentos governamentais em telecomunicações buscavam a integração e segurança do território brasileiro, estimulando a criação de grandes redes de televisão nacionais, em especial a Globo, que nasceu, floresceu e se tornou uma potência na área à sombra da ditadura, que ajudava a legitimar em sua programação, especialmente nos telejornais".[132] Entretanto, atualmente Brasília conta com quase trinta instituições de ensino superior, entre institutos, faculdades e universidades, públicas e privadas, incluindo centros de educação à distância,[133] e mesmo em meio aos problemas políticos do período ditatorial houve avanços em vários setores da cultura. Em meados da década de 1960 o Museu de Brasília e a Pinacoteca da Residência Presidencial abriram seus espaços ao público, bem como o Teatro Nacional e uma outra grande casa de espetáculos, além de nove cine-teatros e treze bibliotecas espalhadas pelo Distrito Federal, com um acervo de 232 mil volumes.[59] Na literatura, várias crônicas foram publicadas durante a fase de construção, relatando impressões sobre o momento fundador, e em 1962 já aparecia o primeiro livro editado na capital, uma antologia poética organizada por Joanyr de Oliveira. Em 1963 foi criada a Associação Nacional de Escritores, em 1965 veio à luz a primeira antologia de contos, organizada por Almeida Fischer, no ano seguinte o Correio Brasiliense começou a publicar o seu Caderno Cultural com grande ênfase na literatura, e em 1968 foi fundada a Academia Brasiliense de Letras. Nos anos 1970 se destaca a chegada à cidade do movimento da poesia marginal, oriundo do Rio de Janeiro, com seu marco inicial em Brasília na publicação da antologia Águas Emendadas, organizada por Francisco Alvim e Carlos Saldanha, movimento que agregou grande número de escritores e estendeu sua influência para a música, teatro e artes plásticas. Em 1973 foi criado o Clube da Poesia, sucedido pelo Clube de Poesia e Crítica, e em 1979 foi a vez da criação do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal.[134] Nos anos 1980 a atividade se consolidou com a publicação de muitos livros e o lançamento de concursos literários, e se iniciaram estudos sobre o folclore local, a partir da constatação de que os candangos havia trazido consigo, das várias partes do Brasil, um rico acervo de lendas e contos preservados através da memória oral. Parte do foco das pesquisas foi analisar como o folclore original dos candangos foi transformado e reelaborado pelas circunstâncias e experiências vividas na capital da República.[134][135] Catedral de Brasília com esculturas dos quatro Apóstolos na entrada, de Alfredo Ceschiatti Show da banda Plebe Rude em Brasília, 2006 O Museu Nacional Honestino Guimarães, em dia de grande afluência de público, 2007Também foi de grande significado a presença de artistas, arte-educadores e intelectuais de fama nacional, oriundos de outras regiões, que escolheram Brasília como domicílio ou lá permaneceram por temporadas, com um efeito multiplicador, entre eles Cláudio Santoro, Ana Mae Barbosa, Glenio Bianchetti, Hugo Rodas, Darcy Ribeiro, Nelson Pereira dos Santos, Ferreira Gullar e vários outros, incluindo Athos Bulcão, Bruno Giorgi, Alfredo Volpi e Alfredo Ceschiatti, que deixaram obras públicas em vários prédios da cidade.[136][137][138][139] Assinale-se ainda a realização em 1959 do encontro da Associação Internacional de Críticos de Arte,[140] e criação do Salão de Arte Moderna de Brasília em 1964, acontecendo durante quatro anos, atraindo nomes importantes e desencadeando polêmicas, com obras censuradas.[141][142] Na música popular, entre os anos 80 e 90 bandas brasilienses como os Raimundos, Capital Inicial, Plebe Rude e a Legião Urbana fizeram sucesso no Brasil e exterior, algumas delas ainda em atividade.[143][144][145][146] Apesar da atuação na cidade, desde os primeiros tempos, de um núcleo significativo de produtores culturais e artistas de todos os tipos, a bibliografia que os estuda é muito escassa. João Gabriel Teixeira identificou em 2008 a existência de apenas um magro punhado de obras especificamente sobre as artes e cultura brasilienses, e as poucas informações disponíveis se encontram até agora dispersas em outras publicações. De qualquer forma, a existência de uma contínua atividade cultural de alto nível em Brasília, especialmente em anos recentes, é um fato, e entre os fatores apontados para isso são a presença de um grande corpo de funcionários de embaixadas estrangeiras, que fazem circular informações atualizadas sobre a cultura internacional; o acesso à educação, à informação e à possibilidade de viagens; o caráter multicultural da formação de sua sociedade, e a tolerância que isso propicia, e o fortalecimento das instituições de educação superior, com produção acadêmica consistente.[136] As instituições oficiais também têm desenvolvido significativa atividade cultural. É de notar a criação em 1961 da Fundação Cultural de Brasília, dirigida por Ferreira Gullar,[142] e ao final do período da ditadura foi importante o trabalho de Wladimir Murtinho à frente da Secretaria de Educação e Cultura do Distrito Federal, consolidando o Festival de Cinema de Brasília e a Escola de Música, reativando o Teatro Nacional, a Sala Martins Pena e criando a Sala Alberto Nepomuceno, espaços que possibilitaram o funcionamento da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional e estimularam a dança e o teatro, cultivados também na Fundação Brasileira de Teatro. Foi criado nesta época o Centro de Criatividade e realizadas várias exposições de arte.[147] A Universidade de Brasília, plenamente recuperada desde as limitações que conheceu no tempo dos militares, também vem desempenhando um papel importante nos últimos vinte anos na produção, debate, crítica e divulgação artística, especialmente no campo das novas mídias.[148] A Secretaria de Cultura mantém hoje vários programas, como os Concertos Didáticos, o Cultura nas Cidades, a Mala do Livro, o Cinema Para Cegos, o Arte Para Todos e vários outros, oferecendo uma programação variada e qualificada, além de financiar o Fundo de Apoio à Cultura, criado em 1991 com o objetivo de prover recursos a pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no Distrito Federal para a difusão e incremento das atividades artísticas e culturais. A Secretaria superintende o trabalho de vários órgãos, espaços e instituições ligadas às artes e à cultura. São eles: o Arquivo Público, a Biblioteca Nacional, a Casa do Cantador, o Catetinho, o Centro Cultural Três Poderes, o Centro de Dança, o Cine Brasília, a Concha Acústica, o Complexo Cultural da República, o Espaço Cultural Renato Russo, o Espaço Lúcio Costa, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu da Cidade, o Museu de Arte de Brasília, o Museu Nacional Honestino Guimarães, o Museu Vivo da Memória Candanga, o Panteão da Pátria, o Teatro Nacional, a Diretoria de Cultura Inclusiva, a Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico (DePHA), a Gerência de Bibliotecas, a Orquestra Sinfônica, o Pólo de Cinema e Vídeo e a Rádio Cultura FM.[149] O Centro Cultural Banco do Brasil e o Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal também desenvolvem atividade importante.[150] Em 2008 a cidade foi eleita Capital Americana da Cultura.[151] Porém, na opinião de um observador estrangeiro, Marshall Eakin, Brasília é quase um vazio cultural, permanecendo mais como uma cidade burocrática e não tendo sido capaz de fazer acompanhar sua ascensão em termos de influência política com uma atividade cultural correspondente, com poucas coisas interessantes em música, teatro ou dança. Reforçou sua impressão dizendo que mesmo o corpo diplomático tem poucas opções nesse campo e que os políticos e a elite que dispõem de recursos preferem passar seus fins de semana em outras cidades. Para ele, os centros da cultura brasileira ainda são o Rio e São Paulo.[152] Essa opinião encontra reforço no que afirmou Karla Osório, administradora do Espaço ECCO, referindo a existência na cidade de um mercado de arte limitado e instável. Nos anos 80 houve uma expansão no setor, com a atividade de várias galerias de arte comerciais qualificadas, como a Espaço Capital, a Performance Galeria de Arte e a Galeria Oscar Seraphico, mas no fim da década o mercado se reduzira enormemente e vários espaços fecharam. Grace de Freitas, da Universidade de Brasília, disse que naquele tempo havia um grande interesse do público pela arte e um ativo diálogo com os artistas, e lamentou o declínio desse processo, que tinha um caráter educativo para a população e era de valor para a educação artística universitária. Foi aplaudida a existência atual de vários espaços oficiais de arte e cultura, que sobreviveram à crise ou que surgiram em meio a ela, mas sua dinâmica institucional é diferente do âmbito privado, e não parecem guardar uma relação direta com a dinamização do mercado de arte. Em 2001 a cidade foi excluída do Projeto Rumos Visuais do Itaú Cultural, que faz um mapeamento da produção artística recente brasileira, e a Itaú Galeria fechou as portas. Duas outras grandes instituições privadas encerraram suas atividades em anos recentes, a Arte Futura e Companhia e o Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO), que mantinha três galerias de grande porte.[150] Quanto ao imaginário criado por Brasília, Teixeira diz que "... a construção e a permanência do centro brasileiro de decisões políticas em sítio tão longínquo se prestam a todos os tipos de afirmação: seu estilo de vida tedioso; a ausência de praia; sua sociabilidade desnaturada; o excesso de tempo livre desfrutado por um número de habitantes do Plano Piloto; sua dinâmica espacial discriminatória; sua arquitetura padronizada e solene; a desumanização do seu espaço público, criada pelas distâncias físicas estabelecidas entre seus habitantes das cidades-satélites e aqueles do Plano Piloto; o fato de ter sido centro de poderes políticos autoritários; sua referência como sendo uma ilha da fantasia e assim por diante. Por outro lado, a positividade desse imaginário pode ser encontrada no orgulho de seus pioneiros, expoentes em seus campos específicos; na satisfação que é frequentemente demonstrada por seus habitantes mais antigos em relação às suas obras, as quais estão quase todas concluídas; no seu reconhecimento pela Unesco como parte do patrimônio cultural da humanidade; a beleza de seus jardins, árvores e áreas verdes, que parecem tornar quase todos cidadãos cordiais e arejados; e, por último, mas com igual importância, na afetividade demonstrada pela cidade por aqueles que nasceram em Brasília, na qual alguns desfrutam de um grau de conforto e qualidade de vida a serem invejados pelos residentes de outros centros metropolitanos do Brasil... Por outro lado, houve reações contrárias ao processo de territorialização e criação de identidade cultural, primeiro por não acreditarem que a grande maioria dos artistas locais de fato nunca pensa que está produzindo arte brasiliense. Ou por acreditarem que a arte, por ser arte, não deve ser regionalizada, o que criaria uma espécie de camisa-de-força para o artista que procura com maior frequência conceber sua obra como algo a ser projetado nacionalmente e/ou internacionalmente." [153] Planaltina Futebol Clube, 1956[editar] Esporte, turismo e religiãoOs esportes também fazem parte da história brasiliense, tendo sido criado em 1966 o Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação, e hoje eles têm uma presença diversificada na vida local,[154] embora segundo Ribeiro & Silva as políticas oficiais deixem a desejar no que diz respeito ao apoio a esta área,[155] um problema que no entender de Cantarino Filho também afeta desde algum tempo a Educação Física ministrada nas escolas, quando no período da ditadura havia grande interesse oficial na prática desportiva escolar.[156] O vôlei, que segundo o IBOPE em 2007 se havia tornado o segundo esporte mais popular no Brasil, não acompanhou na capital esse desenvolvimento, apesar de existir desde o início dos anos 70 uma federação local e a cidade já ter produzido campeões mundiais e medalhistas olímpicos como Leila Barros, Ricarda Negrão e Paula Pequeno, entre outros, que tiveram de sair dali em busca de melhores condições.[155] O golfe foi prestigiado por Lúcio Costa com o planejamento de uma área especial, o que veio a dar origem ao Clube de Golfe nos anos 60.[157] O futebol, porém, foi praticado de forma amadora desde antes da fundação. O primeiro campeonato de equipes aconteceu em 1959, vencendo o Grêmio Brasiliense. Seu mais antigo estádio de grande porte é o Estádio Mané Garrincha, inaugurado em 1974. A profissionalização se deu em 1976, com a fundação do Brasília Futebol Clube, que se tornou o maior campeão do Distrito Federal até 1999. Em anos recentes o Gama tem conquistado a maioria dos títulos.[158] Os esportes aquáticos também se desenvolveram, facilitados pela existência do grande Lago Paranoá, destacando-se o jet ski, que se tornou atualmente uma das modalidades mais identificadas com Brasília.[159][160] Ao longo das décadas precedentes o principal centro de atenção do turismo foi a arquitetura modernista de Brasília, mas o ecoturismo e o turismo rural em anos recentes vem sendo consideradas áreas promissoras, com um crescimento acelerado, visando captar parte dos novecentos mil turistas que atualmente visitam a capital a cada ano e dirigi-los para as regiões de preservação ambiental, hotéis-fazenda e sítios paisagísticos e arqueológicos que ainda se preservam no interior do Distrito Federal e na zona do Entorno. Um fomento mais ativo desse turismo pode contribuir para formar uma nova consciência ecológica, promover a sustentabilidade de regiões naturais ameaçadas, impedir crimes ambientais e incrementar a economia de comunidades rurais carentes, que têm sido problemas sérios, mas o setor ainda precisa de melhor estruturação física e logística, uma regulamentação legal mais exata e maior apoio oficial. Outras áreas de grandes possibilidades, que vêm sendo exploradas há pouco tempo, são o turismo histórico, religioso e folclórico, considerando a existência de uma comunidade histórica em Sobradinho, antigas fazendas em Gama, uma comunidade mística no Vale do Amanhecer, e a realização de uma concorrida encenação folclórica da Via Crucis em Planaltina, durante a Semana Santa. No Entorno, Pirenópolis é conhecida por suas ricas tradições sacras e pelas cavalgadas folclóricas.[161] A aura mística de Brasília, parte de um folclore urbano que se cristalizou desde o sonho de Dom Bosco no século XIX, é considerada uma importante característica da cultura local, exercendo alguma influência também na inspiração artística. Agências que oferecem oportunidades para visitantes usufruírem de excursões em turismo místico estão proliferando. A própria Universidade de Brasília tem recentemente oferecido cursos de formação nessa área através do seu Centro de Treinamento em Turismo. Cildo Meireles, Ney Matogrosso e outros personagens da cena artística falam de Brasília como um local possuidor de uma atmosfera especialmente sugestiva, seja por sua paisagem urbana e natural, seja pelas suas "energias". Siqueira apontou a realização da 1ª Feira Mística de Brasília, em 1997, como uma manifestação do sincretismo e do pluralismo religiosos no Brasil, indicando a construção e a vivência de um novo estilo de vida que implica uma melhor qualidade de vida. A existência do Vale do Amanhecer, fundado em 1969 pela médium Tia Neiva na cidade de Planaltina depois de um início de atividades no Núcleo Bandeirante, torna o misticismo um componente importante na religiosidade popular na região.[162][163][164] Esse elemento coincide com a progressiva redução - especialmente depois dos anos 90 - na influência do Catolicismo, predominante no momento da fundação, com a penetração de credos evangélicos, protestantes e espíritas. Em 2000 os católicos compunham 66,6% da população, os evangélicos 18,5%, outras religiões 6,2% e os restantes declarados sem religião. O ecumênico Templo da Boa Vontade, de José de Paiva Netto, construído em 1989, no início do século XXI já era visitado anualmente por um milhão de pessoas.[165][166] [editar] Memória e patrimônio históricoA preocupação com a preservação do patrimônio histórico brasiliense surgiu desde a origem da cidade. Em 1960 foi sancionada a Lei Santiago Dantas, proibindo a alteração do Plano Piloto sem a aprovação do Senado, em 1967 surgiu o Código de Obras, e em 1977 o Plano de Estruturação Territorial do Distrito Federal, pretendendo preservar o caráter político-administrativo e cultural de Brasília. Na década de 1970 um grupo de técnicos da hoje extinta Fundação Nacional Pró-Memória, junto com professores da Universidade de Brasília, iniciou uma discussão mais aprofundada de temas da memória e patrimônio que consideraram pouco estudados. O debate levou à formação do Grupo de Trabalho para a Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Natural de Brasília (GT-Brasília), cuja meta era definir parâmetros de preservação do patrimônio do Distrito Federal, no entendimento de que Brasília não se resumia ao Plano Piloto e abrangia na verdade todo o Distrito Federal. Os objetos da preservação, como os artefatos dos candangos, as evidências da evolução da ocupação do espaço, os remanescentes dos acampamentos, etc, não eram reconhecidos como dignos de preservação, e o grupo teve de formular critérios sem o apoio de referências anteriores. Logo surgiu a ideia de utilizar o tombamento como o instrumento preferencial de preservação, mas a ideia foi abandonada em prol de um estabelecimento de regras de planejamento urbano, o que foi considerado uma atitude inovadora, desejando agregar ao esforço oficial a própria população. Nas pesquisas de campo se fizeram surpreendentes descobertas, que apontam uma história de ocupação humana bem mais antiga para a região de Brasília, como a identificação de antigas sedes de fazendas, de arquitetura vernácula, datadas de meados do século XIX, que graças à atividade do grupo foram restauradas e hoje são pontos turísticos.[167] Diploma da UNESCO declarando Brasília Patrimônio da Humanidade, preservado no Espaço Lúcio Costa Memorial JK, um dos bens tombadosEm 1975 foi criada a Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico, subordinada ao Departamento de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura, a fim de preservar e administrar o patrimônio histórico da cidade.[168] Em 1983 o GT-Brasília iniciou a análise do Plano Piloto com uma pesquisa de opinião sobre qual seria a percepção popular do Plano Piloto e quais de suas características mereceriam preservação. As respostas indicaram uma aceitação de mudanças quando elas se destinam a corrigir problemas, mas resistência a aceitar redução em áreas livres de uso público. Também foi registrada a reivindicação de maior participação da população nas decisões oficiais, mas no que tange ao patrimônio a atuação efetiva da sociedade se revelou escassa, desorganizada e apenas circunstancial. A própria substância dos depoimentos apontava para uma desinformação sobre toda a questão patrimonial, mas foram dadas declarações apreciando Brasília como um símbolo positivo para a nação e mesmo sua arquitetura única como um exemplo de brasilidade.[169] Em 7 de dezembro de 1987 o Plano Piloto foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, em decisão unânime do comitê de avaliação, sendo inscrito na listagem oficial em 11 de dezembro, por ser um marco da arquitetura e urbanismo modernos, o único bem contemporâneo de sua categoria que recebeu tal distinção, com a maior área tombada do mundo, 112,25 km².[170][171] Foi protegido também por tombamento local em 1987, e em 1990 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[172] Atualmente Brasília possui mais de vinte bens tombados individualmente, além do conjunto do Plano Piloto.[172] A antiga Divisão de Patrimônio Histórico e Artístico hoje tem a denominação de Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal (DePHA), e coordena vários órgãos, programas e instituições subordinadas, ligadas à gestão patrimonial,[168] incluindo o Arquivo Público do Distrito Federal, que vem desempenhando um papel importante na preservação e divulgação da memória documental de Brasília, com um grande acervo de documentos textuais, filmes, fotografias e mapas. De especial interesse no acervo são os depoimentos gravados de pessoas que participaram da construção de Brasília, onde não raro se mesclam visões hegemônicas sobre o processo político do período, enaltecendo a figura de Juscelino, e outras que mostram Brasília como o elo entre um passado de privações, sofridas principalmente no nordeste, e um presente dignificado pela conquista do território.[173] A condição de Brasília como uma cidade muito recente torna toda a questão de patrimônio e memória complicada de trabalhar. A população em geral não consegue ver a cidade como um objeto digno de preservação da mesma forma como cidades mais antigas como Ouro Preto, por exemplo, o são.[174] O próprio Niemeyer condenou o tombamento, chamando-o de "uma besteira" e dizendo que cidades não podem ser tombadas, pois são entes dinâmicos.[175] Pela falta de parâmetros consagrados consensualmente, para os técnicos o estudo do Plano Piloto é um grande desafio conceitual, e a aplicação prática de medidas conservadoras é, por isso, difícil, situação piorada com o quase desmantelamento do IPHAN nos anos 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso, e pela rasa e efêmera impressão que o tombamento da cidade suscitou na opinião pública local. As pesquisas do GT-Brasília produziram um vasto e detalhado corpo de informação e documentação histórica, visual, arqueológica, antropológica e sociológica sobre a capital, mas seus resultados não foram suficientemente debatidos e muito menos divulgados, e tudo se torna ainda mais complexo quando se constata a visão díspar sobre os conceitos patrimoniais mantidos pelo IPHAN e o GT-Brasília, o que interfere no estabelecimento de uma parceria mais poderosa e eficaz entre as instâncias conservadoras local e nacional.[176] A legislação recente também não tem colaborado para a preservação do Plano Piloto, permitindo a ocupação de espaços planejados para permanecerem livres, a transformação de áreas residenciais em comerciais e as rurais em urbanas, alterando índices construtivos e afrontando recomendações da UNESCO, do IPHAN e do próprio conselho técnico de patrimônio histórico da cidade. Em 2004 existiam setenta mil imóveis construídos em áreas que não lhes haviam sido destinadas originalmente, e já haviam sido aprovadas 247 leis que feriam os princípios do tombamento da cidade, reconfigurando o espaço com a perda de atributos morfológicos responsáveis por seu reconhecimento como Patrimônio da Humanidade. Segundo o cartógrafo Adalberto Lassanse, já existe um movimento que pretende a devolução da administração de Brasília à União e a desvinculação das cidades-satélite, que passariam a ser municípios autônomos sob a jurisdição de Goiás, o que em seu entender coibiria muitos dos abusos que sofre a capital.[177][178] [editar] Referências↑ Pimentel, Antônio Martins de Azevedo. Histórico da mudança da capital federal. IN Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, tomo LXXIII, parte 1, 1910, p. 280 ↑ Costa, Graciete Guerra da & Medeiros, Valério Augusto Soares de. A Cartografia do Distrito Federal. 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Fontes de energia renováveis e não renováveis Portal Energia 12 set 2015 As fontes de energia renováveis são aquelas em que a sua utilização e uso é renovável e pode-se manter e ser aproveitado ao longo donbsp... VER O LINK-Semelhante
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5 Destinos no Brasil para mergulhar pela primeira vez
O fundo do mar é um lugar que inspira sonhos e fascina muita gente. Lindas imagens azuladas e cheias de peixes coloridos estão espalhadas por cartões postais, fundos de tela dos computadores e vários outros lugares. Elas despertam nossa curiosidade para um mundo diferente do nosso e é quase impossível não ficar curioso para saber como é o mundo subaquático na prática.
O problema é que bate aquele pensamento que diz que mergulhar é complicado demais e coisa para profissionais ou gente muito corajosa. Mas não é verdade! É verdade que para certos tipos de mergulho e em certas profundidades é necessário ser um mergulhador certificado, ou seja, ter feito um curso de mergulho e tudo mais. Para realizar um mergulho recreacional, no entanto, você só precisa ter uma coisa: vontade!
Existem empresas especializadas em realizar mergulhos de cilindro para pessoas que nunca mergulharam, por exemplo. Essa categoria de mergulho é chamada de "Batismo". Você faz uma aula teórica sobre procedimentos de mergulho e sinalização, uma aula prática de adaptação na água e então parte para um mergulho com profundidade máxima de 12 metros. No Batismo, você tem o acompanhamento individual de um instrutor de mergulho para não rolar insegurança.
E olha que coisa interessante! Para mergulhar não é preciso saber nadar, você usa um colete inflável enquanto estiver na superfície. E quer saber mais? O Brasil tem lugares incríveis para você fazer o seu primeiro mergulho.
O Desviantes Turismo de Aventura, que é especialista nesse assunto, veio até o blog do Mundi exatamente para apresentar alguns desses lugares para você!
Bombinhas – SC
Foto: Submarine
Como se já não bastassem as praias magníficas, Bombinhas guarda um oceano de águas claras e transparentes em boa parte do ano. A cidade do litoral catarinense carrega o título de Capital do Mergulho Ecológico por abrigar a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. Ela é composta por um conjunto de ilhas, que estão numa área de encontro entre uma corrente fria, vinda das Ilhas Maldivas, e outra mais quente, que é brasileira. Essa mistura de correntes criou uma diversificada fauna e flora marinha que você vai querer conhecer.
A Ilha do Arvoredo é o principal ponto de mergulho em Bombinhas. Por questões de conservação, o mergulho é realizado somente em seu lado sul. A profundidade varia de 8 a 10 metros e é comum encontrar garoupas, tartarugas, cardumes de sardinhas e lulas.
Além do Arvoredo, você também pode fazer o seu primeiro mergulho em uma estação flutuante ao lado da praia da Sepultura. É uma forma bem legal de conhecer a vida marinha que vive ali pertinho da praia. O local é todo adaptado com escadas submersas e isso deixa a experiência bem tranquila.
Paraty – RJ
Foto: Una Dive
Paraty é uma ótima opção tanto para cariocas como para paulistanos. Apesar de estar localizada no estado do Rio de Janeiro, a cidade está a 250 km das duas capitais.
A região de Paraty está dentro da baía da Ilha Grande, por isso tem águas calmas o ano todo. Isso torna o mergulho muito tranquilo, principalmente para os mergulhadores de primeira viagem.
A Ilha Comprida é o principal ponto para mergulhos de batismo. É considerado o aquário natural de Paraty, tamanha a quantidade de peixes. Você vai descer até uma profundidade de 10 metros e terá a chance de ver inúmeros cardumes. Os peixes já estão acostumados com a presença de mergulhadores e ficarão muito próximos de você. É uma super chance para tirar uma foto com um deles fazendo companhia.
Uma curiosidade é que em Paraty existe um avião que foi propositalmente naufragado e que pode ser avistado durante o mergulho, como um atrativo a mais ao mergulhador, quando esse é realizado na Ilha dos Meros, outro ponto famoso pela diversidade de vida marinha. Um pouco mais fundo (e aí já não pode ser avistado no mergulho de batismo), também foi colocado uma estátua para ser observada.
Angra dos Reis – RJ
Foto: Sottomare
Angra dos Reis é a principal cidade da baía da Ilha Grande e concentra 365 ilhas e 8 baías. Isso significa que Angra tem incontáveis pontos de mergulho, que incluem costões das ilhas, parcéis e até naufrágios.
Os principais pontos de mergulho são ao redor da Ilha Grande. Os mergulhos de batismo ocorrem com frequência entre a lagoa azul e a lagoa verde, um local de beleza cinematográfica, que faz jus aos nomes.
Uma dica maravilhosa é sobre o local de saída dos mergulhos. Você não precisa estar na Ilha Grande para embarcar. Empresas de mergulho oferecem saídas do próprio continente, na região chamada como Ponta Leste de Angra dos Reis.
Fernando de Noronha – PE
Clássico! Fernando de Noronha não tem como ficar fora de uma seleção de locais de mergulho. O arquipélago é o principal parque marinho do país, onde você vai encontrar uma mistura perfeita de muita diversidade marinha e uma visibilidade de até 50 metros. Isso significa que você tem muita coisa para ver dentro da água e ainda consegue ver com clareza tudo que estiver a menos de 50 metros de você.
Os principais pontos de mergulho de batismo são: Buraco do Inferno, Morro de Fora e Navio do Porto. No Buraco do Inferno existe uma gruta submersa que forma belas formações rochosas, cheias de passagens e túneis.
Em Fernando de Noronha, você tem a chance de ver de tudo: raias, lagostas, polvos, camarões e até tubarões de pequeno porte. Prepare-se para conhecer as águas de um dos melhores locais de mergulho do mundo!
Jardim – MS
Foto: Lagoa Misteriosa
Essa é uma opção fora dos mares e um tanto quanto exótica. Que tal mergulhar em uma lagoa de águas azuis e incrivelmente transparentes? O nome do local é também curioso: Lagoa Misteriosa.
A Lagoa Misteriosa fica na cidade de Jardim, próxima à Bonito, no Mato Grosso do Sul. A lagoa é na realidade uma caverna alagada com 220 metros de profundidade, o que lhe confere a posição de sétima caverna mais profunda do Brasil.
Nesse mergulho, você vai descer até 8 metros de profundidade por um paredão vertical de rochas e vai avistar pequenos peixes que brilham com os feixes de luz. A dica aqui é olhar para cima durante o mergulho e avistar a luz entrando pela boca da caverna e refletindo no azul das águas.
Encontrou o empurrão que precisava para mergulhar? Nós, do Desviantes, esperamos que sim! Você vai encontrar mais detalhes sobre cada local na página de mergulho do Desviantes.
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Dicas para não errar na hora de declarar a compra e venda de imóveis no Imposto de Renda
Você tem dúvidas na hora de declarar a compra e venda de seu imóvel no Imposto de Renda? Aqui estão as respostas que você procura
Quando falamos em Imposto de Renda muitas pessoas ficam nervosas e preocupadas. Afinal, o "leão", como o imposto foi carinhosamente nomeado é cheio de regras e, muitas pessoas desconhecem todas as suas possibilidades.
Por outro lado, quando unimos a compra, venda ou financiamento de um imóvel no imposto, podemos cometer um pequeno erro que terá algumas consequências desagradáveis.
A gente já sabe que o prazo de declaração do Imposto de Renda do ano/calendário de 2013 já passou e, muitas pessoas já declararam seus imóveis.
Mas, de qualquer maneira, tem muitas outras correndo atrás do prejuízo e, retificando suas declarações, ou até mesmo declarando depois da hora.
Se você faz parte desse time, nós vamos tirar algumas dúvidas comuns para que seja possível você fazer a declaração sem tanta dor de cabeça e, não ser surpreendido por ter caído na malha fina.
A isenção do Imposto de Renda na venda
Para começar, vamos com as notícias boas: nem sempre você vai precisar pagar imposto de renda pela venda de seus imóveis. Existem algumas situações que a venda é isenta.
Vamos começar por elas.
#1. Imóvel comprado antes de 1969
Se você vendeu um imóvel que foi comprado antes de 1969, você está isento de pagar qualquer tipo de imposto que possa ser incidido na venda.
O lucro adquirido na venda de qualquer tipo de imóvel que tenha sido adquirido antes de 1969 dispensa o pagamento do Imposto de Renda por ganho de capital e, você não precisará pagar imposto sobre a venda desse bem.
#2. Imóvel adquirido entre 1969 e 1988
Se você vendeu imóvel adquirido depois de 1969, mas antes de 1988, também está com sorte. A partir de 1988 até 1969 você tem redução de 5% no imposto.
Sendo assim, se o imóvel era de 1969, você só paga 5% de imposto, em 1970, apenas 10% e assim por diante, até chegar em 1988 em que você paga 95% da alíquota sobre a venda do imóvel.
De qualquer maneira, é uma ótima maneira de conseguir desconto em seu imposto e, não pagar mais do que o necessário.
#3. Venda de único bem no valor de até 400 mil
Se você vendeu seu único imóvel por qualquer preço abaixo de 400 mil reais, você também está isento de declarar esse valor.
A isenção fica limitada ao fato de você não ter vendido outro imóvel nos últimos 5 anos, independentemente de tributação. Isso significa que, se for a sua segunda venda, em 5 anos, você precisa pagar imposto sobre a transação.
Caso contrário, se estivermos falando do seu único bem, você terá isenção do imposto.
Imóveis no valor até 400 mil reais são isentos de tributação.
#4. Compra do imóvel em 180 dias
Desde 2005, o ganho na venda de imóveis é isento de tributação se outro imóvel for comprado em até 6 meses após a celebração do contrato de compra e venda.
Para isso, você precisa optar pela isenção no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital (DAGC). Assim como o benefício da venda de imóvel até 400 mil reais, esse benefício vale a cada 5 anos.
Quaisquer que sejam os casos em que esses exemplos se apliquem, compra e venda, doação, herança e etc. o proprietário terá isenção do imposto, uma vez que esses fatores isentam o imóvel de arrecadação.
Quando declarar o imóvel?
Mas, por outro lado, em outros casos é preciso declarar o imóvel e pagar o imposto sobre a sua venda.
Nesses casos, ainda é preciso saber como declarar o seu imóvel para que você não acabe sendo cobrado por um valor maior de imposto do que deveria pagar.
Vamos elucidar aqui alguns desses casos.
#1. Compra financiada
Quando você compra um imóvel financiado, precisa declarar a sua situação até o momento da declaração, uma vez que é isso que você pagou até o momento.
Por isso, o que você deve fazer é: na ficha de bens e serviços de sua declaração, informe a aquisição do imóvel com o código correspondente da transação, indicando a data da transação, o CNPJ ou CPF do vendedor e as condições do pagamento.
No campo situação até 31 de dezembro, informe o valor das datas e das parcelas do financiamento efetivamente pagas até o mês de dezembro.
#2. Majoração do valor
Se você comprou um imóvel por 150 mil reais há 1, 2 ou 10 anos, precisa declará-lo por esse valor.
Você não pode, livremente aumentar o valor venal declarado do imóvel apenas para que ele "se valorize".
Nesse caso, vale lembrar que o custo do imóvel não pode ser alterado, exceto se forem efetuadas despesas com construção, ampliação ou reforma no referido imóvel, devidamente comprovadas.
#3. Compra por cônjuges
Em muitos casos, parceiros compram uma casa e, efetuam o seu pagamento juntos. Isso é muito comum. O marido paga um percentual, e a mulher paga outro.
Por outro lado, muitas vezes um dos cônjuges arca com a compra, enquanto outro arca com as reformas.
Em todo caso, se os cônjuges apresentam suas declarações em separado, independente de quem/quanto pagam, a totalidade de bens e direitos comuns deve ser informada na declaração de apenas 1 dos cônjuges.
Para isso, utilize o código 99 na guia "Bens e Direitos" e, mencione o nome e o CPF do outro cônjuge na declaração.
Declare a compra em conjunto em apenas um CPF.
#4. Partilha de bens
Você se separou ou partilhou um bem imóvel com parceiro? Na ficha de "Bens e Direitos informe a baixa do imóvel, esclarecendo minuciosamente a transação.
O campo "situação em 31 de dezembro" não deve ser preenchido e, você precisa apurar o seu ganho, observando que, se o imóvel for único imóvel em seu nome e, não tendo sido realizada outra alienação nos últimos 5 anos, a venda por valor até 400 mil reais está isenta de tributação.
Declare sem medo
Agora que você já entendeu como funciona a declaração de Imposto de Renda para a compra e venda de imóvel e, já tem resposta para as perguntas mais frequentes, já sabe o que precisa ser feito.
Quando você declara seu imóvel de maneira correta, está livre não apenas da malha fina, mas também de pagar mais do que deveria e, assim contribuir apenas com o valor correto.
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Centenas (às vezes milhares) de jovens marcam, por Facebook, um encontro em algum local da cidade para se conhecer, conversar e tocar música. Poderia ser um flashmob, ou quase isso, mas é o rolezinho, fenômeno que cresceu neste ano e já causou polêmica, especialmente em São Paulo.
Jovens da periferia marcam o "rolê" em shoppings e improvisam trechos de funk pelos corredores dos centros de comércio. Para o presidente da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), Luiz Fernando Pinto Veiga, os estabelecimentos não estão preparados para receber o contingente de adolescentes que se organizam pelas redes sociais. Em entrevista ao Brasil Post, ele disse que os shoppings são "ilhas de satisfação dentro da cidade", um local onde as pessoas vão em busca de "conforto, segurança e tranquilidade".
Veiga explica por que os rolezinhos deveriam sair dos shoppings e rebate as acusações de que a proibição dos eventos é racista. Leia a íntegra da entrevista.
Brasil Post: Como o senhor vê as acusações de que os shoppings estão sendo racistas ao proibir a realização dos rolezinhos?
Luiz Fernando Pinto Veiga: Falar bobagem é um direito que todo mundo tem. Agora, na realidade, o que a gente vê não tem nada disso. Nunca na história de 50 anos de shopping center alguém foi barrado porque era negro, velho, criança, isso ou aquilo. Ao contrário: o garoto de hoje que provavelmente tem posses menores vai ser o consumidor de amanhã. O shopping quer conquistar esse garoto, não existe nenhum tipo de restrição, desde que funcione dentro do shopping com disciplina e educação.
Mas no caso da comemoração que os calouros da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) fazem anualmente no shopping Eldorado, há tumulto e multidões (assista ao vídeo abaixo), mas nunca houve punição correspondente.
Há vários anos fazem, então isso significa que o shopping aceita isso numa boa. É só mais uma demonstração de que não há restrições.
Nesse caso os meninos são brancos, de classe média alta, passaram na FEA-USP...
Eu juro que deve ter algum negro na turma.
Quase nenhum se comparado aos grupos que vemos nos rolezinhos.
É claro, mas é porque eles são minoria. É a mesma coisa que você falar que os partidos políticos têm de botar mulher como candidata. E não aparece mulher, entende? Enfim, eles são minoria, mas eles estão lá dentro igual aos outros. Agora, quem decide o que fazer ou não não é a Abrasce, é o próprio Eldorado.
Vocês monitoram as redes sociais para saber dos rolezinhos?
Estamos monitorando, sim. O que eu quero deixar claro é que não é só a associação que faz esse monitoramento. Cada shopping separadamente também faz. A mim não cabe tomar as providências porque quem decide dentro do shopping é o próprio shopping. Não há nenhum problema de recebê-los desde que de forma ordenada.
O que é uma forma ordenada?
Você frequenta shopping, não frequenta? Shopping center é a solução da cidade. A cidade é muito ingrata, é muito violenta. É assalto, é calor, é mobilidade zero. E o shopping center dá uma sensação de conforto, de segurança, de tranquilidade. É uma ilha de satisfação dentro da cidade hoje no Brasil.
Mas os meninos dos rolezinhos também querem se aproveitar dele.
Querem e sempre aproveitaram, mas de maneira ordenada. Quando falo ordenado, nenhum shopping center está preparado para receber duas mil pessoas ao mesmo tempo. E como você vai adivinhar quantos dos que confirmaram presença vão? Você tem que se prevenir.
Como funciona essa "prevenção"?
Colocando a segurança mais efetiva para evitar qualquer mal estar dentro do shopping. Você pode chegar a fechar até, mas ninguém quer isso. É prejuízo para todo mundo, para o lojista, para o vendedor, para as balconistas que vivem de comissão, para os frequentadores, inclusive os meninos do rolezinho. Porque quando você tem um número exagerado de pessoas, e isso não é mal contra a garotada, não... É que garotada tem sangue quente, está sempre agitando. E dentro de um shopping pode causar tumultos para os frequentadores e até para eles próprios.
Os organizadores dos rolezinhos estão, junto com o secretário Netinho de Paula, organizando um "rolezão da paz". O que o senhor pensa disso?
Não estou sabendo disso, mas provavelmente não vai ser dentro dos shoppings porque o shopping não está preparado para isso, ainda que seja uma relação a favor do evento. Eu acho positivo e acho legal que o rolezão aconteça porque significa um reconhecimento de que a gente não tem nada contra eles. Muito pelo contrário. Quero todo mundo dentro do shopping desde que disciplinadamente, sem promover nenhum tipo de anarquia, sem nenhum tipo de ilícito. Eu estou sabendo por você, mas gosto da ideia. Mas não dentro do shopping.
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Equinodermos Ictiologia
Há 600 milhões de anos, o mar já estava povoado de vários tipos de invertebrados. Nessa época surgiram muitos filos de invertebrados, entre os quais vários com esqueleto: os moluscos, os artrópodes e os equinodermos. É o que atestam fósseis encontrados em vários locais de todo o planeta.
Os primeiros equinodermos possuíam um pedúnculo (uma coluna fixa no chão), e da estrutura central, na face superior, saíam cinco braços que poderiam ser ramificados. Esses animais eram parentes dos crinóides e podiam atingir até vinte metros de comprimento. AO longo dos anos surgiram espécies sem esse pedúnculo. O lírio-do-mar é uma espécie de crinóide atual.
O ouriço-do-mar, por exemplo, possui corpo quase esférico e coberto de espinhos duros e móveis. Entre os espinhos há pequenos prolongamentos denominados pedicelárias. Na extremidade das pedicelárias existem pequenas pinças com as quais o animal recolhe pequenos animais que ficam sobre seu corpo. No ouriço-do-mar, as pedicelárias possuem glândulas de veneno.
Na superfície do corpo do ouriço-do-mar existem também os pés ambulacrários, por meio dos quais o animal se locomove. Os pés ambulacrários são projeções de um complexo sistema interno de canais que formam o chamado sistema ambulacrário.
Não existe nos outros seres vivos sistema semelhante ao ambulacrário. Esse sistema começa com uma placa perfurada, situada no dorso do animal, por onde a água do mar penetra em seu corpo. A água passa por um sistema de canais dentro do animal e vai até os pés ambulacrários. Quando a musculatura existente nesses pés se relaxa, a água penetra neles, distendendo-os e quando ela se contrai, a água volta para o interior dos canais e os pés se recolhem. Esse movimento de distensão e recolhimento dos pés é que permite a locomoção do animal. Eles nunca nadam, apenas andam. Suas larvas flutuam levadas pelas correntes.
Com exceção dos ofiuróides, o sistema digestivo dos equinoderms é completo. Tem bica e ânus. Nos ouriços, a boca fica no centro da face inferior e contém cinco dentes calcários, que servem para raspar alimento, principalmente algas que ficam coladas nas rochas. Os dentes fazem parte de uma estrutura interna chamada lanterna-de-aristóteles. Seguindo a boca, há um tubo diegstivo que termina no ânus, situado na face superior.
Os equinodermos, apresentando-se sob formas muito variadas, são classificados em asteróides, equinóides, ofiuróides, crinóides e holoturóides.
Os asteróides são as estrelas-do-mar. Seu corpo geralmente contém cinco braços, mas há estrelas com até cinqüenta braços.
As estrelas-do-mar não possuem olhos verdadeiros, mas apresentam, na extremidade de cada braço, uma mancha capaz de detectar diferenças na intensidade da luz. Na ponta de cada braço, possuem também um pé sem função locomotora, que serve para tatear o ambiente
Uma estrela-do-mar consegue abrir a concha de um molusco (ostra) quando esta se encontra firmemente fechada, da seguinte forma: agarrando a concha com os seus cinco braços, ela pode expelir o estômago para fora, através da boca, e virá-lo do avesso; o estômago, então, penetra no interior da concha da ostra e libera suco digestivo. Após a digestão, os nutrientes são absorvidos.
Na face oral (inferior), encontram-se numerosos pés ambulacrários e a boca, localizada no centro do corpo.
Esses animais vivem na areia do fundo do mar e costumam se locomover sobre as pedras à procura principalmente de moluscos bivalves, seu alimento preferido. Por isso os criadores de ostras têm de vigiar muito bem os viveiros para evitar o ataque das estrelas-do-mar.
Os ouriços-do-mar e as bolachas-da-praia pertencem a este grupo. Apresentam cores variadas e podem ser encontrados fixos às rochas, em buracos ou andando sobre as pedras à beira-mar. Alimentam-se das algas que se encontram presas ás rochas.
Os ouriços-do-mar têm um corpo mais ou menos esférico e possuem grandes espinhos, que podem ferir uma pessoa; as bolachas-da-praia têm o corpo achatado e possuem pequenos espinhos.
Seus braços são bem finos e longos. Garças a eles, podem se deslocar com relativa facilidade.
Têm o aspecto de uma planta e, por isso, alguns são chamados lírios-do-mar. A maioria dos crinóides vive presa a rochas ou a outros corpos sólidos.
Os pepinos-do-mar são as holotúrias. Os pepinos-do-mar são compridos como salsichas. Vivem enterrados na areia entre os recifes e no lodo do mar. Em uma de suas extremidades encontra-se uma abertura, o ânus. A boca está na outra extremidade. É rodeada de pés ambulacrários modificados, que podem, em alguns casos, auxiliar na captura de organismos pequenos que, grudando em uma substância pegajosa presente nesses pés, são levados até a boca.
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Benefícios da castanha-do-pará
A Castanha-do-pará é um alimento conhecido por todos os brasileiros, mas é esquecida no dia-a-dia, como muitos outros alimentos que trazem grandes benefícios a saúde. Isso se deve pelo fato de que muitas pessoas desconhecem as maravilhas que a castanha pode fazer no nosso corpo, graças ao seu alto valor nutricional. Vamos mostrar abaixo motivos de sobra para você começar a consumir a castanha diariamente.
Conhecida fora do país como "Brasil Nut", algo como 'Castanha-do-Brasil' em português, recebeu o nome dentro do país de Castanha-do-pará porque no período colonial o Pará abrangia toda a área da Amazônia, que era na época a maior produtora de castanha desse tipo. Castanha essa que, contrariando os cozinheiros, é classificada pelos botânicos como sendo na verdade uma semente.
Veja alguns de seus benefícios
A Castanha-do-pará é uma grande fonte de Vitamina B1, Magnésio e o importantíssimo Selênio. Conheça seus poderes:
A Vitamina B1 é muito importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração, além de auxiliar as células no metabolismo da glicose.
O Magnésio, que é encontrado em boa quantidade na Castanha-do-pará, é essencial para viver bem já que se não consumido diariamente pode provocar: agitação, anemia, ansiedade, mãos e pés gelados, insônia, irritabilidade, náuseas, fraqueza e tremores musculares.
O Selênio é um mineral antioxidante, ou seja, protege as células do envelhecimento. Isso evita o aparecimento de diversas doenças, principalmente as degenerativas. O mineral também protege o organismo dos radicais livres, auxilia o corpo na renovação celular, ajuda o organismo a eliminar substâncias tóxicas e metais pesados que estejam alojados nas células, fortalece o sistema imunológico, melhora o funcionamento da tireoide e reduz os níveis de colesterol ruim no sangue. Muita coisa, não é mesmo?
Como consumir a Castanha-do-pará?
Aconselha-se consumir uma castanha por dia para desfrutar dos benefícios que ela faz ao organismo, e é importante seguir essa recomendação porque apesar de fazer tanto bem a saúde ela é bem calórica, então nada de comer a castanha como se fosse pipoca.
Na Amazônia onde a Castanha-do-pará é muito utilizada para fins medicinais é comum fazer chá da casca da castanha para auxiliar no tratamento de doenças do fígado, e chá das próprias castanhas para diminuir dores estomacais diversas. Lá também é comum o uso do óleo da Castanha-do-pará como umidificador de pele.
Tem gente que pode não achar a Castanha-do-pará muito saborosa logo de cara, mas isso acontece geralmente porque é um alimento novo e com sabor marcante. Nada que o consumo diário não possa mudar.
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Dia Internacional da Biodiversidade
Uma data, 22 de maio, para marcar a luta pela redução dos danos causados ao planeta pela poluição, o desmatamento e outras intervenções humanas
No dicionário, biodiversidade é o "conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera, em certa região ou em um período de tempo". Na prática, significa nada menos do que nossa sobrevivência no planeta. Sem a harmonia proporcionada pela imensa variedade de espécies animais e vegetais existentes no mundo, a vida se desequilibra, com resultados imprevisíveis – e nunca favoráveis.
Essa é a questão central, discutida mundialmente em 22 de maio, Dia Internacional da Biodiversidade, uma data instituída pela ONU com o objetivo de aumentar o grau de conscientização a respeito da necessidade de proteção aos recursos naturais. Em 2016, o tema escolhido pela ONU é "Integração da biodiversidade para apoio às populações e aos seus meios de subsistência".
Desmatamento elimina a cada ano em torno de 17 milhões de hectares de florestas
Segundo o WWF-Brasil, que representa no país o World Wide Fund for Nature, ou Fundo Mundial para a Natureza, não se sabe exatamente quantas espécies animais ou vegetais existem na Terra, mas as estimativas variam entre 10 milhões e 50 milhões. Desse total, até agora os cientistas classificaram e deram nome a apenas 1,5 milhão de espécies. Isso significa que mal conhecemos o planeta em que vivemos, mas já dispomos de muitas formas de agredir o meio ambiente.
Somente o desmatamento elimina a cada ano cerca de 17 milhões de hectares de florestas tropicais, com risco de extinção de muitas espécies. Os gases de efeito estufa emitidos pela poluição urbana e industrial aceleram o aquecimento global. Isso somado, e acrescido de outras fontes de agressão à natureza, representa a interferência negativa do homem na biodiversidade.
É por isso que o Dia Internacional da Biodiversidade não deve passar em branco, como uma data comemorativa qualquer. É, sobretudo, uma oportunidade de reflexão, para lembrar que a biodiversidade é o fundamento essencial de suporte da vida na Terra. Quanto mais rica é a biodiversidade de um país, maior é o seu potencial de desenvolvimento e de qualidade de vida. Nesse ponto, o Brasil é privilegiado, a nação da "megadiversidade", onde estão aproximadamente 20% das espécies conhecidas. Abriga também 60% da área de floresta tropical que contém a maior biodiversidade do mundo.
Entretanto, o Brasil também se destaca em itens como desmatamento. Como disse o secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-moon, no 22 de maio do ano passado, "a diversidade de vida na Terra é essencial para o bem-estar desta e das futuras gerações". Ele lembrou que é dever de todos contribuir para a promoção de uma mudança transformadora na forma como as sociedades usam os recursos naturais – um conselho para ser avaliado neste 22 maio por todos que vivem neste planeta tão belo, a nossa casa.
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Ella Cisneros é uma das mais influentes colecionadoras de arte da contemporaneidade. De origem cubana, deixou a Ilha ainda menina com a chegada da Revolução e voltou há cerca de três anos. São Paulo e Rio de Janeiro já fazem parte de seu roteiro internacional e é por isso que Ella está aqui para participar desta edição do TALKS.
A colecionadora é um caso emblemático de como a arte pode ligar o homem a seu meio. Afinal, Cuba sempre esteve em sua alma. Nestes dias de distensão política, ela tenta encontrar sua voz artística na Ilha. Longe de seu país, reuniu em algumas décadas mais de 2.600 obras para sua Fundação de Arte Cisneros-Fontanals (CIFO), sediada em Miami. Agora, está pronta para ser uma Peggy Guggenheim de Cuba. Tem disposição de sobra para isso. Ella acredita que vai contribuir, e muito, para o desenvolvimento do sistema de arte cubano. "Posso ajudar, entre outras iniciativas, incluindo artistas da Ilha em exposições de qualidade internacional." Gustavo Pérez Monzón, por exemplo, um expoente da chamada Geração 80 Cubana, já foi contemplado. "Organizamos a mostra Tramas, com 76 obras de Monzón, na CIFO." Isso depois de a exposição passar pelo Museu Nacional de Belas Artes de Cuba, como parte da 12ª Bienal de Havana, em maio de 2015. Tudo orquestrado por Ella.
Suas simpatias artísticas também se voltam às instituições cubanas. Ella está restaurando o Arquivo Veiga, expressiva coleção de catálogos, documentos e textos sobre os artistas locais. "Estamos em fase de restauração, reorganizando e digitalizando tudo para colocarmos à disposição do público." A colecionadora também quer participar do projeto El Almacén, que vai transformar um antigo depósito de gasolina em espaço para guardar a coleção do Conselho Nacional de Artes Plásticas (CNAP) e de outras instituições cubanas. Na verdade, espera mudanças nas leis cubanas que colocam limitações para instituições estrangeiras atuarem na Ilha. A arquitetura é assinada pelo francês Jean Nouvel e pelo cubano Pedro de Rodríguez e a inauguração está prevista para 2017.
Se nos fixarmos no conjunto de iniciativas e no estatuto dos empreendimentos gestados pela colecionadora, podemos concluir que Ella Cisneros, além de forte e poderosa, é enigmática. Seu projeto maior, no qual trabalha há vários anos em silêncio, é a megaexposição Goodbye Utopia, com obras de artistas cubanos desde a década de 50 até os dias de hoje. "Vamos levar a mostra aos quatro pontos dos Estados Unidos, em 2017." O título soa provocativo, mas Ella tem a convicção de que depois da visita do presidente Barak Obama a Cuba haverá mudanças significativas. "A viagem gera segurança ao processo que Obama abriu durante seu mandato e dá continuidade ao projeto de intercâmbio cultural entre os dois países."Em sua passagem por São Paulo, no ano passado, comentou que os artistas brasileiros estão hipervalorizados e que o mercado tem variantes. "Uma delas se dá em função da economia mundial, e aí ocorre algo curioso. Antigamente, se havia crise, os preços logo baixavam. Hoje, como os mercados estão loucos, as pessoas procuram onde investir com um pouco de segurança, e a arte se tornou um desses portos seguros."
A colecionadora compara o mercado de arte brasileiro ao dos Estados Unidos. "Aqui há pouca diversidade. O brasileiro compra artista brasileiro. É muito bonito ver como o mercado se mantém forte internamente, mas isso é reflexo dos altos impostos que são pagos para compras fora do País. Hoje, o real vem baixando, mas os preços continuam em dólares." Ella comenta que isso afeta, sobretudo, os artistas emergentes, "pois no Brasil os novos custam o triplo do que valem iniciantes no exterior". Ainda sugere que os colecionadores locais deveriam pressionar para a revisão dos valores. "Alguns mantêm parte das obras em suas casas em Nova York e é importante que possam emprestar às instituições brasileiras, para que todos possam vê-las."
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II Samuel, 13
1.Aconteceu, depois disso, que Amnon, filho de Davi, se enamorou de Tamar, irmã de Absalão, filho de Davi, que era muito bela.
2.Amnon se consumia de tal modo por Tamar, sua irmã, a ponto de ficar doente, pois ela era virgem e parecia-lhe impossível fazer-lhe o que quer que fosse.
3.Ora, Amnon tinha um amigo chamado Jonadab, filho de Semaa, irmão de Davi, o qual era muito sagaz.
4.Disse ele a Amnon: Por que, ó príncipe, estás tão abatido todas as manhãs? Não mo queres dizer? É que amo Tamar, respondeu Amnon, a irmã de meu irmão Absalão.
5.Jonadab disse-lhe: Deita em tua cama, e finge-te doente. Quando o teu pai vier ver-te, tu lhe dirás: Permite que Tamar venha dar-me de comer, preparando a comida diante de mim, a fim de que eu coma iguarias preparadas por sua mão.
6.Amnon deitou-se e fingiu que estava enfermo. Quando o rei veio visitá-lo, ele disse-lhe: Peço-te que minha irmã Tamar venha preparar à minha vista dois pasteizinhos, para que eu coma de sua mão.
7.Davi mandou dizer a Tamar, no palácio: Vai à casa de teu irmão Amnon e prepara-lhe sua refeição.
8.Tamar foi ter com o seu irmão Amnon, que estava deitado. Tomou farinha, amassou e fez os pastéis à sua vista.
9.Depois de tê-los cozido, tomou a panela e despejou-a diante dele, mas Amnon não quis comer, e disse: Manda sair todos daqui. E retiraram-se todos os que estavam junto dele,
10.Amnon disse então a Tamar: Traze o prato no meu quarto, para que eu coma de tua mão. Tamar tomou os pastéis que fizera e levou-os ao seu irmão no quarto.
11.E quando ela os oferecia a Amnon para que comesse, este segurou-a, dizendo: Vem, deita-te comigo, minha irmã!
12.Não, meu irmão, disse-lhe ela; não me violentes. Não se faz uma tal coisa em Israel. Não cometas semelhante infâmia.
13.Aonde levaria eu o meu opróbrio? E tu serias olhado como um ímpio em Israel! É melhor que fales ao rei: ele não recusará dar-me a ti.
14.Mas ele não quis dar-lhe ouvidos e, como era mais forte que ela, violentou-a e se deitou com ela.
15.E logo a seguir Amnon concebeu uma profunda aversão por ela, mais violenta do que o amor que antes lhe tivera. Levanta-te, disse-lhe ele, e vai-te!
16.Não, meu irmão, respondeu ela; o ultraje que me farias, expulsando-me, seria ainda mais grave do que o que me acabas de fazer. Ele, porém, não quis ouvi-la;
17.chamou o seu servo e disse-lhe: Põe fora daqui esta moça que me está importunando, e fecha a porta atrás dela.
18.(Ela trazia um vestido comprido, como se vestiam outrora as donzelas filhas do rei.) O servo expulsou-a, fechando a porta atrás dela.
19.Tamar derramou então cinza sobre a cabeça, rasgou o seu longo vestido e, pondo a mão sobre a cabeça, afastou-se gritando.
20.Seu irmão Absalão disse-lhe: Esteve realmente contigo Amnon, teu irmão? Por agora, cala-te, minha irmã; ele é teu irmão: não penses mais nisso. E Tamar permaneceu consternada, na casa de seu irmão Absalão.
21.O rei Davi soube de tudo o que se tinha passado, e inflamou-se com violência a sua cólera, mas não quis afligir seu filho Amnon, pois o amava por ser o seu primogênito.
22.Quanto a Absalão, este não disse a Amnon uma só palavra, nem boa nem má, porque o odiava, por ter ele violado sua irmã Tamar.
23.Passados dois anos, Absalão tosquiava suas ovelhas em Baal Hasor, perto de Efraim, e convidou todos os filhos do rei.
24.Veio ter com o rei e disse-lhe: Eis que se tosquiam as ovelhas de teu servo; venha, pois, o rei com os seus familiares à casa do teu servo.
25.O rei disse-lhe: Não, meu filho, não iremos todos, para não te sermos pesados. Malgrado instâncias de Absalão, o rei não quis ir, e o abençoou.
26.Absalão replicou: Se tu não vens, deixa ao menos que venha conosco o meu irmão Amnon. Por que, disse Davi, iria ele contigo?
27.Mas Absalão tanto insistiu que Davi deixou partir com ele Amnon e todos os filhos do rei. E Absalão organizou um banquete real.
28.Ora, Absalão dera aos seus criados a ordem seguinte: Ouvi! Quando Amnon tiver o coração alegre por causa do vinho, e eu vos disser: Feri Amnon!, então vós o matareis; não tenhais medo, porque sou eu quem vo-lo ordena. Coragem, e sede homens fortes!
29.Os servos de Absalão fizeram a Amnon conforme o seu senhor lhes ordenara. Então todos os filhos do rei se levantaram, montaram nas suas mulas e fugiram.
30.Estavam ainda a caminho, quando chegou ao rei o boato que dizia: Absalão feriu todos os príncipes; nenhum se salvou!
31.O rei levantou-se, rasgou suas vestes e prostrou-se por terra; e todos os que o rodeavam rasgaram também as suas vestes.
32.Mas Jonadab, filho de Semaa, irmão de Davi, tomou a palavra: Não pense o rei, meu senhor, que foram assassinados todos os jovens. Só Amnon morreu, porque Absalão decidira matá-lo desde o dia em que ele violou sua irmã Tamar.
33.Não acredite o rei, meu senhor, que morreram todos os príncipes. Só Amnon pereceu,
34.e seus outros irmãos estão vivos. Entretanto, Absalão fugira. A sentinela, levantando os olhos, viu uma grande tropa que descia pelo declive do caminho de Horonaim, e veio anunciar ao rei: Vi homens que vinham pelo caminho de Horonaim, no flanco da montanha.
35.Jonadab disse ao rei: São os príncipes que chegam; é bem como tinha dito o teu servo.
36.Falava ele ainda, quando entraram os filhos do rei e puseram-se a chorar. Então o rei e todos os seus derramaram abundantes lágrimas.
37.Quanto a Absalão, fugira para junto de Tolomai, filho de Amiud, rei de Gessur.
38.Enquanto isso, Davi continuava de luto pelo filho. E Absalão permaneceu três anos em Gessur, para onde fugira.
39.O ânimo do rei cessou de irritar-se contra Absalão, tendo-se consolado da perda de Amnon.
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Conhecendo a Bíblia Sagrada
53. A versão da septuaginta
A Septuaginta foi a primeira tradução do Antigo Testamento hebraico, feita em grego popular antes da Era Cristã. Este artigo tratará do seguinte:
Sua importância;
Sua origem;
Segundo a Tradição;
Segundo o ponto de vista comumente aceito.
Sua história subseqüente, recensões, manuscritos e edições;
Seu valor crítico e linguagem.
1. Importância Histórica da Septuaginta
A importância da versão da Septuaginta é representada pelas seguintes considerações:
A Septuaginta é a mais antiga tradução do Antigo Testamento e, consequentemente, de valor incalculável para os críticos compreenderem e corrigirem o texto hebraico (Massorético), que é posterior - aquele que chegou até nós - pois foi estabelecido pelos massoretas no séc. VI d.C.. Muitas corrupções textuais, adições, omissões ou transposições foram incorporadas ao texto hebraico entre os séculos III-II a.C. e VII d.C.; assim, os manuscritos da Septuaginta colocados à disposição dos críticos podem ser bem melhor compreendidos em alguns pontos que os manuscritos massoréticos.
A versão da Septuaginta - primeiramente aceita pelos judeus de Alexandria e, mais tarde, por todas as nações de língua grega - auxiliou na expansão, entre os gentios, da idéia e expectativa do Messias, e introduziu a terminologia teológica no grego, tornando-a o melhor instrumento para a propagação do Evangelho de Cristo.
Os judeus a usaram muito antes da Era Cristã e, no tempo de Cristo, foi reconhecida como texto legítimo, tendo sido inclusive empregada na Palestina pelos rabinos. Os apóstolos e evangelistas a usaram também e fizeram citações do Antigo Testamento a partir dela, especialmente no que diz respeito às profecias. Os padres e outros escritores eclesiásticos da Igreja primitiva citavam-na diretamente - no caso dos padres gregos - ou indiretamente - no caso dos padres e escritores latinos e outros que empregavam as versões latinas, siríacas, etíopes, árabes e góticas. Seguramente, era tida em grande estima por todos, chegando alguns a acreditar de que era inspirada. Consequentemente, o conhecimento da Septuaginta auxilia na perfeita compreensão dessas literaturas [da Igreja primitiva].
Atualmente, a Septuaginta é o texto oficial da Igreja grega e as antigas versões latinas usadas pela Igreja ocidental também foram feitas a partir dela; a mais antiga tradução adotada pela Igreja latina - a Vetus Ítala - foi preparada diretamente sobre a Septuaginta: as idéias adotadas nela, os nomes e palavras gregas empregadas (tais como: Gênese, Êxodo, Levítico, Números [Arithmoi], Deuteronômio) e, finalmente, a pronúncia dada ao texto hebraico, passaram freqüentemente para a Ítala e, a partir desta, às vezes, para a Vulgata, que não raramente, apresenta sinais da influência da Vetus Ítala (principalmente nos Salmos: a tradução da Vulgata é meramente o texto da Vetus Ítala corrigido por São Jerônimo conforme o texto da Septuaginta encontrado na Hexápla [de Orígenes]).
2. Origem da Septuaginta
Segundo a Tradição
A versão da Septuaginta é primeiramente mencionada na Carta de Aristéias a seu irmão Filócrates. Aqui está, substanciamente, o que lemos sobre a origem de tal versão: Ptolomeu II Filadélfo, rei do Egito (287-247 a.C.) tinha estabelecido recentemente uma valiosa biblioteca em Alexandria. Ele foi persuadido por Demétrio de Fálaro - responsável pela biblioteca - a enriquecê-la com uma cópia dos livros sagrados dos judeus. Para conquistar as boas graças deste povo, Ptolomeu, por conselho de Aristéias - oficial da guarda real, egípcio de nascimento e pagão por religião - emancipou 100 mil escravos de diversas regiões de seu reino. Ele, então, enviou representantes - entre os quais Aristéias - a Jerusalém e pediu a Eliazar - o sumo-sacerdote dos judeus - para que fornecesse uma cópia da Lei e judeus capazes de traduzi-la para o grego. A embaixada obteve sucesso: uma cópia da Lei ricamente ornamentada foi enviada para o Egito, acompanhada por 72 israelitas - seis de cada tribo - para atender o desejo do rei. Estes foram recebidos com grande honra e durante sete dias surpreenderam a todos pela sabedoria que possuíam, demonstrada em respostas que deram a 72 questões; então, eles foram levados para a isolada ilha de Faros e ali iniciaram os seus trabalhos, traduzindo a Lei, ajudando uns aos outros e comparando as traduções conforme iam terminando. Ao final de 72 dias, a tarefa estava concluída. A tradução foi lida na presença de sacerdotes judeus, príncipes e povo reunidos em Alexandria; a tradução foi reconhecida por todos e declarada em perfeita conformidade com o original hebraico. O rei ficou profundamente satisfeito com a obra e a depositou na sua biblioteca.
Ainda que possua características lendárias, a narrativa de Aristéias ganhou crédito: Aristóbulo (170-50 a.C.), em uma passagem preservada por Eusébio, afirma que "através dos esforços de Demétrios de Fálero, uma tradução completa da legislação judaica foi realizada nos dias de Ptolomeu"; o relato de Aristéias é repetido quase que literalmente por Flávio Josefo (Ant.Jud. XII,2) e substancialmente - com a omissão do nome de Aristéias - por Filo de Alexandria (De Vita Moysis II,6). A carta e o relato foram aceitos como genuínos por muitos padres e escritores eclesiásticos até o início do séc. XVI; outros detalhes que serviram para enfatizar a extraordinária origem da versão foram acrescentados ao relato de Aristéias: os 72 intérpretes foram inspirados por Deus (Tertuliano, Santo Agostinho, o autor de "Exortação aos Gregos" [Justino?], entre outros); durante a tradução eles não consultaram uns aos outros, pois foram mantidos em celas separadas - quer individuais, quer em duplas - e suas traduções, quando comparadas, estavam em perfeita concordância com o sentido e expressões empregadas no texto original e, inclusive, de umas com as outras ("Exortação aos Gregos", Santo Ireneu, São Clemente de Alexandria - São Jerônimo rejeitou o relato das celas isoladas afirmando que era fantasioso e falso (Praef. in Pentateuchum; Adv. Rufinum II, 25), bem como a alegada inspiração da Septuaginta); e, finalmente, de que os 72 intérpretes traduziram não apenas os cinco livros do Pentateuco mas todo o Antigo Testamento hebraico. A autenticidade da Carta, posta em dúvida primeiramente por Louis Vivès (1492-1540), professor em Louvain (Ad S. August. Civ. Dei XVIII, 42), e, depois, por Jos Scaliger (+1609) e, especialmente, por H. Hody (+1705) e Dupin (d. 1719), é atualmente negada por todos.
Críticas
A Carta de Aristéias é certamente apócrifa. O escritor, que chama a si mesmo de Aristéias e declara-se grego e pagão, mostra, no decorrer de toda a sua obra, que, na verdade, é um judeu piedoso e zeloso: ele reconhece o Deus dos judeus como o único Deus; ele declara que Deus é o autor da Lei Mosaica; ele é um admirador entusiástico do Templo de Jerusalém, da terra e do povo judeu e de suas leis sagradas e homens cultos.
A narrativa da Carta deve ser considerada como fantasiosa e lendária, no mínimo em várias partes. Alguns detalhes, como a intervenção oficial do rei ao sumo-sacerdote, o número de 72 tradutores, as 72 questões que tiveram que responder e os 72 dias que levaram para traduzir a Lei são, claramente, afirmativas arbitrárias; além disso, é difícil de se admitir que os judeus alexandrinos tenham adotado para o seu culto público uma tradução da Lei feita a pedido de um rei pagão; finalmente, a linguagem da versão da Septuaginta denuncia, em vários pontos, um conhecimento imperfeito do hebraico e da topografia da Palestina, correspondendo muito mais ao idioma vulgar da Alexandria. Já que não é certo que todo o conteúdo da Carta seja lendário, os estudiosos questionam se não existe algum fundamento histórico disfarçado sob os detalhes lendários. Realmente isso pode ser possível - como se depreende da natureza peculiar da linguagem bem como sobre o que sabemos a respeito da origem e história da versão - já que o Pentateuco foi mesmo traduzido em Alexandria. Também parece verdadeiro que a versão date do tempo de Ptolomeu Filadélfo, isto é, de meados do séc. III a.C.. Mas se, como comumente se acredita, a Carta de Aristéias foi escrita por volta de 200 a.C., 50 anos após a morte de Filadélfo, com vistas a aumentar a autoridade da versão grega da Lei, poderia ter sido aceita tão facilmente e rapidamente difundida caso fosse fictícia ou se o tempo de sua composição não correspondesse à realidade? E mais: é possível que Ptolomeu tenha realmente alguma espécie de relacionamento com a preparação ou publicação da tradução, embora como e porque não possa ser determinado agora. Teria sido com o objetivo de enriquecer sua biblioteca, como declara o pseudo-Aristéias? Isto é possível, mas não pode ser provado, como será demonstrado abaixo; mas podemos muito bem descrever a origem da versão independentemente do rei.
Os pequenos detalhes acrescidos durante o passar dos anos ao relato de Aristéias não podem ser aceitos; tais acréscimos são: a estória das celas (explicitamente rejeitada por São Jerônimo); a inspiração dos tradutores (uma opinião certamente baseada na lenda das celas); o número de tradutores (72 - v. abaixo); a afirmativa de que todos os livros hebraicos foram traduzidos ao mesmo tempo (Aristéias fala da tradução da Lei (nomos), da legislação (nomothesia), dos livros do legislador - estas expressões, especialmente as duas últimas, certamente se referem ao Pentateuco e excluem os outros livros do Antigo Testamento, e São Jerônimo (Comment. in Mich.) declara: "Josefo escreveu, e os hebreus nos informaram, que apenas os cinco livros de Moisés foram traduzidos por eles (os 72) e dados ao rei Ptolomeu". Por outro lado, as versões dos diversos livros do Antigo Testamento diferem muito no vocabulário, estilo, forma e características, às vezes seguem uma tradução livre, outras vezes, extremamente literal, o que demonstra que elas não seriam obra dos mesmos tradutores. Apesar disso e de todas as divergências, o nome de "versão da Septuaginta" é universalmente dado à coleção completa dos livros do Antigo Testamento existentes na Bíblia grega adotada pela Igreja oriental.
Origem segundo o ponto de vista comumente aceito Como para o Pentateuco o seguinte ponto de vista parece plausível, podemos também aceitar em linhas gerais: os judeus, nos dois últimos séculos antes de Cristo, eram tão numerosos no Egito, especialmente em Alexandria, que, em certo momento, passaram a constituir 2/5 da população total. Pouco a pouco a maioria deles deixou de usar ou esqueceu a língua hebraica em grande parte, caindo no perigo de esquecer a Lei. Consequentemente, tornou-se costumeiro interpretar na língua grega a Lei que era lida nas sinagogas e, naturalmente, após certo tempo, alguns homens zelosos pela Lei resolveram compilar uma tradução grega do Pentateuco. Isto ocorreu por volta de meados do séc. III a.C.. Para os demais livros hebraicos - os proféticos e históricos - foi natural que os judeus alexandrinos, fazendo uso do Pentateuco traduzido em suas reuniões litúrgicas, desejassem também a tradução destes; então, gradualmente, todos os livros foram sendo traduzidos para o grego, que se tornara a língua maternal destes judeus; tal exigência aumentava conforme o seu conhecimento de hebraico ia reduzindo dia a dia. Não é possível determinar com precisão o tempo ou os eventos que levaram a estas diferentes traduções; mas é certo que a Lei, os Profetas e, ao menos, parte dos outros livros (i.é, os Hagiógrafos) existiam antes do ano 130 a.C., como aparece no prólogo do Eclesiástico, que não data abaixo deste ano. É difícil determinar também onde as diversas traduções foram feitas pois as informações são muito escassas. A julgar pelas palavras e expressões egípcias que ocorrem na versão, a maioria dos livros deve ter sido traduzida no Egito, muito provavelmente na Alexandria. Ester, entretanto, foi traduzido em Jerusalém (XI, 1). Quem e quantos eram os tradutores? Existe algum fundamento para o número de 72, como declara a lenda (Brassac-Vigouroux, nº 105)? Parece impossível responder essas questões; os talmudistas dizem que o Pentateuco foi traduzido por cinco intérpretes (Sopherim, c.1.). A história não nos oferece outros detalhes, mas um exame do texto mostra que, em geral, os autores não eram judeus palestinenses enviados ao Egito; diferenças de terminologia, método etc. provam claramente que os tradutores não eram os mesmos para os diferentes livros. É impossível também dizer se a obra foi executada oficial ou privativamente, como parece ser o caso de Eclesiástico; contudo, os diferentes livros, após traduzidos e dispostos em conjunto (o autor de Eclesiástico conhecia a coleção), foi recebida como oficial pelos judeus de língua grega.
3. História Subseqüente
Recensões
A versão grega, conhecida como Septuaginta, foi bem acolhida pelos judeus alexandrinos, que logo a difundiu pelas nações onde o grego era falado; foi usada por diferentes escritores e suplantou o texto original nas cerimônias litúrgicas. Filo de Alexandria a utilizou em seus escritos e considerava os tradutores profetas inspirados; finalmente, ela foi acolhida pelos judeus da Palestina e foi notavelmente empregada por Josefo, historiador judeu palestinense. Sabemos também que os escritores do Novo Testamento fizeram uso dela, utilizando-a na maioria de suas citações. Ela tornou-se o Antigo Testamento da Igreja e foi altamente estimada pelos cristãos primitivos, de modo que muitos escritores e padres declararam-na inspirada. Os cristãos recorriam à ela constantemente em suas controvérsias com os judeus; estes logo reconheceram suas imperfeições e, finalmente, a rejeitaram em favor do texto hebraico ou de traduções mais literais (Áquila e Teodocião).
Correções críticas de Orígenes, Luciano e Hesíquio
Em razão de sua difusão entre os judeus helenizantes e cristão primitivos, as cópias da Septuaginta passaram a se multiplicar e, como seria de se esperar, muitas alterações - algumas propositais, outras involutárias - foram surgindo. Logo sentiu-se a necessidade de restaurar o texto à sua pureza original. Eis um brevíssimo relato das tentativas de correção:
Orígenes reproduziu o texto da Septuaginta na quinta coluna de sua Hexápla. Marcou com obeli os textos que ocorriam na Septuaginta e que não se encontravam no original; adicionou de acordo com a versão de Teodocião e distinguiu com asteriscos e metobeli os textos do original que não se encontravam na Septuaginta; adotou das variantes da versão grega os textos que eram mais próximos ao hebraico; e, finalmente, transpôs o texto onde a ordem da Septuaginta não correspondia à ordem do texto hebraico. Sua recensão, copiada por Pânfilo e Eusébio, foi chamada de Hexápla para distingui-la da versão previamente empregada, chamada comum, vulgar, koiné ou antehexápla. Foi adotada na Palestina.
São Luciano, sacerdote de Antioquia e mártir, no início do séc. IV, publicou uma edição corrigida de acordo com o hebraico; tal edição reteve o nome de koiné, edição vulgar, e, às vezes, é chamada de Loukianos após o nome de seu autor. No tempo de São Jerônimo, estava sendo usada em Constantinopla e Antioquia.
Finalmente, Hesíquio, um bispo egípcio, publicou, quase que ao mesmo tempo, uma nova recensão, difundida principalmente no Egito.
Manuscritos
Os três manuscritos mais conhecidos da Septuaginta são: o Vaticano (Codex Vaticanus), do séc. IV; o Alexandrino (Codex Alexandrinus), do séc. V, atualmente no Museu Britânico de Londres; e o do Monte Sinai (Codex Sinaiticus), do séc. IV, descoberto por Tischendorf no convento de Santa Catarina, no Monte Sinai, em 1844 e 1849, sendo que parte se encontra em Leipzig e parte em São Petersburgo. Todos foram escritos em unciais. O Codex Vaticanus é o mais puro dos três; é geralmente tido como o texto mais antigo, embora o Codex Alexandrinus carregue consigo o texto da Hexápla e tenha sido alterado segundo o texto massorético. O Codex Vaticanus é referido pela letra B; o Codex Alexandrinus, pela letra A; e o Codex Sinaiticus, pela primeira letra do alfabeto hebraico (aleph) ou S. A Biblioteca Nacional de Paris possui também um importante palimpsesto manuscrito da Septuaginta, o Codex Ephraemirescriptus (designado pela letra C) e dois manuscritos de menor valor (64 e 114), em cursivas, um pertencente ao séc. X ou XI e o outro, ao séc. XIII (Bacuez e Vigouroux, 12ª ed., nº 109).
Edições Impressas
Todas as edições impressas da Septuaginta são derivadas das três recensões acima citadas.
A Editio Princeps é a da Complutensiana ou de Alcalá. Provém da Hexápla de Orígenes. Impressa em 1514-18, não foi publicada até aparecer na Poliglota do card. Ximenes, em 1520.
A edição Aldine (iniciada por Aldo Manúcio) apareceu em Veneza em 1518. O texto é mais puro que a edição Complutensiana e está mais próxima do Códice B. O editor diz que colecionou manuscritos antigos mais não os especifica. Foi reimpressa várias vezes.
A mais importante edição é a Romana ou Sixtina, que reproduz quase que exclusivamente o Codex Vaticanus. Foi publicada sob a direção do card. Caraffa, com o auxílio de vários sábios, em 1586, sob a autoridade de Sixto V, com o objetivo de socorrer os revisores que preparavam a nova edição da Vulgata latina ordenada pelo Concílio de Trento. Tornou-se, assim, o textus receptus do Antigo Testamento grego e teve diversas novas edições, tais como a de Holmes e Pearsons (Oxford, 1798-1827), as sete edições de Tischendorf, que apareceram em Leipzig entre 1850 e 1887 (as duas últimas publicadas após a morte do autor e revisadas por Nestle), as quatro edições de Swete (Cambridge, 1887-95, 1901, 1909), etc.
A edição de Grabe, publicada em Oxford de 1707 a 1720, reproduzindo, imperfeitamente, o Codex Alexandrinus de Londres.
A versão da Septuaginta, embora ofereça exatamente em forma e substância o verdadeiro sentido dos Livros Sagrados, difere consideravelmente do atual texto hebraico (Massorético). Essas discrepâncias, porém, não são de grande importância, mas apenas assunto de interpretação. Podem ser assim classificadas: algumas são oriundas dos tradutores que tiveram à sua disposição recensões hebraicas diferentes daquelas que são conhecidas como massoréticas; às vezes os textos variam, outras vezes, os textos são idênticos, mas lidos em ordem diferente. Outras discrepâncias devem-se à personalidade dos tradutores; para não se falar da influência exercida em suas obras em razão de seus métodos de interpretação, as dificuldades inerentes da tarefa, seus maiores ou menores conhecimentos de grego e hebraico: eles acabaram traduzindo diferentemente dos massoretas justamente porque liam os textos de forma diferente; é pois natural que o hebraico, escrito em caracteres quadrados, e certas consoantes bem similares na forma fossem vez ou outra confundidos, ocasionando erros de tradução; mais: o texto hebraico era escrito sem qualquer espaçamento entre as palavras e os tradutores facilmente poderiam confundir a separação das palavras; finalmente, como o texto hebraico não dispunha de vogais, eles poderiam suprir as palavras com vogais diversas daquelas que foram usadas mais tarde pelos massoretas. Novamente, não devemos achar que possuímos atualmente o exato texto grego como foi escrito pelos tradutores; as freqüentes transcrições feitas durante os primeiros séculos, assim como as correções e edições de Orígenes, Luciano e Hesíquio danificaram a pureza do texto: voluntária ou involuntariamente, os copistas permitiram a ocorrência de muitas corrupções textuais, transposições, adições e omissões no texto primitivo da Septuaginta. Em particular, podemos notar a adição de passagens paralelas, notas explanatórias ou traduções duvidosas causadas pelas notas marginais. A este respeito, v. "Dicionário da Bíblia" art. cit., e Swete, "Uma Introdu ção ao Antigo Testamento em Grego".
Linguagem
Todos admitem que a versão da Septuaginta foi redigida em grego popular, a koine dislektos. Mas o grego do Antigo Testamento era um idioma especial? Muitas autoridade garantem que sim, embora discordem quanto à sua real característica. O "Dicionário da Bíblia", em seu verbete "Grego bíblico", assegura que era "o grego hebraizante falado pela comunidade judaica de Alexandria", o grego popular de Alexandria "com uma larga mistura de hebraísmos". O mesmo dicionário, no verbete "Septante", menciona a mais recente opinião de Deissmann de que o grego da Septuaginta é meramente o grego vernacular ordinário, a pura koine daquela época. Deissmann baseia sua teoria na semelhança perfeita da linguagem da Septuaginta com a dos papiros e inscrições do mesmo período; ele acredita que as peculiaridades sintáticas da Septuaginta, que a princípio parecem favorecer a teoria de uma linguagem especial (um grego hebraicizado), são suficientemente explicadas pelo fato da Septuaginta ser a tradução grega de livros hebraicos.
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Sobre "Como nasceu o Ceará?"
A partir da lembrança viva e vivida de infância, na qual Ana Miranda e sua irmã Marlui participavam de dramatizações escolares em ocasião de datas comemorativas, a autora nos traz o grande acontecimento, um dos maiores e mais bombásticos de toda a antropologia cabeça-chata: o nascimento do Ceará!
Como nasceu o Ceará?, segundo Ana, "pode ser lido e olhado como palco imaginário, lido como apenas um livro ou um texto de teatro, para ser encenado com crianças de uma escola, comunidade, família…" E pode. E deve mesmo.
O texto é narrativo-poético, fragmentado não em capítulos, mas em cenas, imaginada e sugerida a sua representação em jograis. O enredo contempla a nossa história, a partir das belezas e riquezas naturais, de nossos bichos e aves, dos povos primitivos até a chegada dos euro invasores, ambientado no Siará Grande, de céu, terra e mar, "Um sonho que era mais doce/Do que o mel dos palmeirais".
Ana desenvolveu a grande encenação buscando a "democracia de tipos", na qual cada personagem tem a sua importância e atuação, independentemente de ser astro, homem, bicho ou planta. Sim, os atores também estampam o ambiente cênico insinuado. O texto de Ana dá vida e fala a todos (crianças-narradores, crianças-índios, crianças-brancos, criança-rei, crianças-velas, criança-sol, criança-lua, crianças-estrelas, crianças-plantas, crianças-bichos e por aí vai), numa composição rica, tão colorida e simbólica quanto as ilustrações a lápis de cor que permeiam toda a obra, encantando, favorecendo a memorização, provocando a segunda leitura, ressignificando, apresentando outro mundo – o mesmo nunca antes observado –, criativo e ordenado de poesia – verbal e visual – que mina das mãos da artista.
Ana, que traz a experiência de jovem avó e a compreensão do universo infantil – tem vários livros infantis de sucesso –, dá a dica: "Estimuladas por um trabalho coletivo, as crianças [os seus pequenos leitores] exercitam também o sentido de organização, associação e de realização em grupo. Tratando de temas relacionados à natureza e cultura locais, experimentam noções de meio ambiente, assim como da história de seu povo."
Enriquecendo a obra, a autora anexa ao Como Nasceu o Ceará? uma "cronologia dos acontecimentos", cita os livros de referência e ainda sugere ideias de montagem para peças, sejam elas encenadas num quintal, num adro de uma igreja, na escola "ou no palco mais amplo e infinito e belo, que é o da imaginação."
Obra indispensável para a formação da biblioteca de nossos filhos e para a escola, contemplando o gosto pela descoberta de nossa história, pela leitura (em especial a da poesia e a dramatúrgica) e uma belíssima oportunidade de introduzir as crianças no teatro.
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Patrick Stump
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Patrick Martin Stump, nascido em 27 de abril de 1984, em Glenview, Illinois, Estados Unidos é um músico de Chicago, compositor e produtor. Mais notavelmente, ele é o compositor, vocalista e multi-instrumentista para Fall Out Boy, uma banda de rock alternativo norte-americana de Wilmette, Illinois. Patrick Stump vem de uma família musical inclined. Seu pai, Dave Stump, é um cantor folk, e seu irmão mais velho, Kevin, é um violinista. Patrick participou no Centro de Música do programa Deerfield, antes do ensino secundário, e tocou bateria por uma série de bandas durante o ensino médio e ensino médio, incluindo: Public Display of Infection, Xgrinding processX, e Patterson. Atuou também em "Paradox", um estudante criou performance teatral em Glenbrook do Sul, a partir de 2000-2002. Ele escreveu para o Canal Zero, um estudante produzido publicação com foco nas questões sociais. Ele era ativo em WGBK 88,5 FM do Distrito estação de rádio 225. Stump removeu o "H" no final de seu nome por causa de erros de pronúncia. Ele acrescentou Vaughn para o seu nome em 2009. A mudança foi para homenagear sua mãe do lado de sua família que influenciaram e apoiou tanto se não mais do lado do seu pai. Ele também gostaria que você saiba que "é apenas pronunciado" Von ". Quando ele se juntou Fall Out Boy, Stump nunca havia cantado para uma banda antes nem tinha ele tinha aulas de canto. Ele conheceu Joe Trohman em uma livraria Borders, onde iniciou uma conversa. Ele formou a banda com Joe Trohman e Pete Wentz, ambos os quais estavam ativos no hardcore de Chicago / cena punk. Nas bandas anteriores ele havia primeiramente tocava bateria, no entanto, sobre a formação de Fall Out Boy, ele assumiu os vocais de chumbo e, mais tarde, quando um guitarrista cedo sair dias antes da sua primeira turnê, acrescentou guitarra. Embora Stump é o vocalista, ele parece ser extremamente tímido câmera, assim, os atos mais saída Wentz como o frontman da banda. No entanto, em 2009, Wentz disse que ele estava tentando "voltar" do seu rolo tipo fontman e dar a luz para Patrick. Wentz escreve as letras e Stump escreve a maioria das músicas de Fall Out Boy. Wentz e-mails enormes arquivos de letras de Stump que coloca a música. Como produtor, trabalhou com The Hush Sound e Gym Class Heroes. Clientes aparências vocais incluem Gym Class Heroes "Clothes Off!" E Chokehold Cupido, outubro de queda do "Second Chances" Bonito "Breakaway", Motion City Soundtrack "Tudo está bem," The Hush Sound "não me acorde", e Misery Signals "Um dia eu vou ficar em casa." Stump joga Especiais Gibson SG, principalmente usando uma de prata com dois humbuckers em suas primeiras gravações e, mais recentemente, uma Epiphone SG G-400 personalizadas, que está equipado com três humbuckers. Sua guitarra atual ainda é uma Gibson SG, mas com um gráfico projetado depois da Queda novo álbum Out Boy que foi lançado em 06 de fevereiro de 2007. O álbum é chamado de Infinity on High. A companhia da guitarra, Gretsch ®, criou uma guitarra simliar ao Corvette que Stump muitas vezes joga no palco. Este modelo é chamado o G5135-PS Patrick Vaughn Stump Signature Series Gretsch ® STUMP-O-MATIC Electromatic ® Guitarra Corvette e pode ser comprado em qualquer Gretsch ® distribuidor a partir de 01 de fevereiro de 2009. Stump foi adicionado à sua variedade de talentos o cargo de diretor com seu primeiro filme "The Moustachette." O filme é uma "comédia sarcástica sobre a arte ea vida sem arte". Stump diz que é tema é semelhante ao do Fall Out Boy " Folie A Deux ". Alguns dos atores do filme são Ryan Key, Arman Pardisi, Mary King, Jaky Gallagher, e Pete Wentz. Ele está atualmente em um relacionamento com sua namorada de longo tempo, Elisa. Eles têm um cachorro chamado Penny. Ele tem desde a queda Fall Out Boy e lançou um EP e LP como um ato de solo. Truant Wave Ep no início de 2011 e Soul Punk em outubro de 2011. Read more on Last.fm. User-contributed text is available under the Creative Commons By-SA License; additional terms may apply.
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Rigidez torcional está em alta: entenda seus efeitos
31/05/2016
A Fiat Toro tem rigidez torcional de 215.000 daNm/rad. Esse medida é adequada a um carro desta categoria ou está além dos similares construídos aqui?
Ricardo Bezerra – Teresópolis, RJ
A rigidez torcional raramente é divulgada pelos fabricantes, talvez por se tratar de número pelo qual o consumidor comum provavelmente não terá ideia de grandeza, bem como sobre sua influência ao uso do carro. Mas de onde vem este número e como ele é calculado ou testado?
Durante a fase de projetos, engenheiros responsáveis pelo cálculo estrutural da carroceria ou chassi simulam um teste que pode ser reproduzido na prática. Trava-se a traseira do veículo pelos pontos de fixação das molas da suspensão e se aplica uma força para cima em um lado da suspensão dianteira, também no ponto de fixação das molas, e a mesma força para baixo no outro lado. Sabendo-se a distância da força aplicada, obtém-se a rigidez torcional. Em geral, no meio mais teórico e usual, aplica-se uma força constante em Newtons e mede-se o quanto a estrutura torceu em graus, o que resulta na rigidez torcional em Nm/grau de torção. No caso de sua pergunta, 215.000 daNm/rad representam cerca de 37.500 Nm/grau.
Teste estrutural da Mercedes-Benz para o antigo Classe M: a carroceria pode ser "torcida" para se verificar a força necessária e, portanto, sua rigidez torcional
Em geral essa informação é restrita ao uso interno do fabricante, sendo mais comum se divulgar apenas uma comparação — "50% maior que na geração anterior", por exemplo. A rigidez torcional pode influenciar o comportamento do sistema de suspensão, seu desempenho e previsibilidade de reações. Uma estrutura mais rígida significa menores deformações em curvas acentuadas, sobretudo em mudanças de direção.
Há casos no meio de competição com carros de rua (turismo) nos quais se trabalha com sistema de suspensão — molas e amortecedores — tão firme que o piloto percebe nitidamente a torção da carroceria, chegando a não conseguir trocar de marcha no meio de uma curva pelo desalinhamento da alavanca e de seu trambulador com a caixa de transmissão, em veículos que usam varão (e não cabo) para acionamento das marchas.
Hoje há uma tendência ao aumento da rigidez torcional como consequência dos avanços na integridade da cabine no caso de colisão: não só as condições para se atingir cinco estrelas nos testes estão ficando mais exigentes, como o consumidor, sobretudo em países desenvolvidos, procura veículos mais seguros. Há cerca de 15 anos, qualquer automóvel com 10.000 Nm/grau no Brasil era tido como rígido — havia alguns com apenas 5.000 Nm/grau. Hoje temos veículos acessíveis acima de 20.000 Nm/grau.
Leitores com mais anos ao volante, ou que têm carros antigos, devem ter tido a experiência de parar com uma roda em cima da guia ou entrar em garagem desnivelada e enfrentar dificuldades ao fechar a porta ou tampa do porta-malas, coisa pouco comum nos projetos atuais. Também era frequente, em nossas ruas tupiniquins mal conservadas, ter o para-brisa trincado por torção. Como o vidro está totalmente colado à estrutura do veículo e possui deformação mínima, um movimento maior da estrutura reflete-se em grandes tensões no para-brisa a ponto de trincá-lo.
Carros conversíveis, como se sabe, são estruturas complexas para rigidez. O raciocínio é simples: uma caixa de sapato se torna muito mais rígida com a tampa. Por mais que se adicione material à parte debaixo da caixa, dificilmente se consegue que fique tão rígida quanto a caixa com a tampa. Mesmo assim, os modelos abertos costumam ser mais reforçados na estrutura inferior e, por isso, muitas vezes pesam mais que os similares com teto.
No caso de picapes é mais difícil conseguir números confiáveis para comparação. A Fiat provavelmente divulgou esse valor (muito bom, por sinal) por ter aplicado à Toro uma estrutura monobloco em vez de carroceria sobre chassi, como é "receita de bolo" em picapes a partir de certo tamanho. Consegue-se maior rigidez torcional com chassi separado, além de isolar a cabine de esforços estruturais e vibrações do chassi e das suspensões — tarefas mais complicadas e caras no monobloco. Além disso, ao isolar a caçamba da cabine, evita-se a transmissão de esforços e torções daquela para esta.
O chassi separado ainda é o mais adequado para cargas pesadas, pelo isolamento de esforços e torções e por permitir cabine e caçamba independentes
Uma picape monobloco como a Toro, sobretudo com a capacidade de carga de sua versão a diesel (1.000 kg), necessita de reforços complexos para que a deformação causada pelo peso na caçamba não cause deformações ou mesmo trincas à cabine e a outras partes da estrutura. O resultado de tanto reforço é o elevado peso. Por outro lado, chassi separado dificulta o melhor posicionamento e o espaço para ocupantes e partes mecânicas, além de ser um tanto quanto complexo para comportamento em colisões.
Acredita-se que a Fiat tenha feito um bom estudo de mercado para saber o porcentual de compradores da Toro que a usarão com muito peso na caçamba e em terrenos irregulares. Óbvio que o veículo deve suportar as condições para as quais foi projetado, mas sua vida útil será maior se, como esperado, grande parte dos compradores nunca colocar mais que algumas malas ou uma moto na caçamba.
Mas a cereja do bolo na engenharia, no caso em projeto de carroceria monobloco ou chassi, é conseguir uma estrutura rígida sem ser pesada. Fazer algo rígido qualquer um faz: basta adicionar material como reforço ou espessura nas longarinas. Contudo, trabalhar com estruturas mais complexas exige "massa cinzenta" e custos adicionais, bem como materiais mais resistentes. Afinal, para obter o mesmo desempenho geral, estruturas mais leves necessitam de motor menos potente, freios menores, pneus e catalisadores mais baratos e por aí vai.
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Korn
Korn (às vezes escrito como KoRn ou KoЯn, para imitar o símbolo da banda) é uma banda de nu metal de Bakersfield, Califórnia, que atualmente está com a gravadora Prospect Park. Frequentemente levam o crédito juntamente com o Faith No More de ser os pioneiros do género nu metal e ter inspirado a onda de nu metal, metal alternativo e influenciado bandas de rapcore no meio dos anos 1990 e começo do século XXI, ajudando, em particular, Limp Bizkit (banda que foi descoberta pelos Korn) e junto a eles disseminaram o nu metal no mundo todo. Desde o lançamento do primeiro álbum Korn em 1994, a banda já vendeu mais de 35 milhões de discos no mundo inteiro (16 milhões só nos Estados Unidos), o que faz com que Korn seja uma das bandas de metal mais bem sucedidas dos últimos 18 anos (1994–2011). A banda possui sete álbuns de estúdio consecutivos a atingirem a platina, um álbum de compilações platinado, e dez estreias consecutivas (incluindo o Greatest Hits, Volume 1 e MTV Unplugged) no top 10 do Billboard 200. Até ao momento, os Korn já tiveram 6 nomeações para Grammys, tendo ganho 2. Também tem o maior número de vídeos retirados para um artista de rock/metal na história do MTV Total Request Live - cinco. Em 2013 a banda lançou seu 11º álbum: The Paradigm Shift L.A.P.D. e formação (1989–93)[editar | editar código-fonte] Os Korn tem as suas origens no começo dos anos 1990, mais concretamente em 1992, em Bakersfield, uma pequena cidade árida ao oeste do "Vale da Morte (Death Valley)". Na adolescência, o baterista David Silveria, o guitarrista Munky e o baixista Fieldy tocam nos L.A.P.D.. Logo depois de gravar um disco com um vocalista provisório a banda acaba. Eles não conseguem ficar separados por muito tempo, voltando como Creep já com o guitarrista Head como membro definitivo. Em 1993, quando Munky e Head estavam de saída de um bar, ouviram a voz de Jonathan Davis, que cantava pela banda SexArt, então ficaram impressionados tanto pelos talentos vocais quanto pela sua atitude insana e decidiram ficar até o final do concerto para então convidarem Jonathan a entrar na banda. Jonathan chegou a titubear pois não estava certo sobre a decisão de entrar para o grupo, então ele consultou uma cartomante antes de aceitar o convite, pois a mesma alertou-o que estaria sendo estúpido se não aceitasse. Dito isso, Jonathan integrou a banda e os Korn estavam formados. Com a entrada de Jonathan Davis o som do grupo ganha uma atmosfera mais sombria, misturando elementos de música pesada, pós-punk, rock industrial e uma levada de funk estado-unidense, com letras que relatam experiências autobiográficas do vocalista, atingindo em cheio a juventude desiludida com as mentiras políticas, violência, opressão religiosa e a hipocrisia da sociedade contemporânea. Além das letras realistas de Jonathan, a banda destacava-se pelo uso de guitarras de sete cordas (ao invés das tradicionais de seis), dando uma tonalidade mais grave às melodias devido também às baixas afinações. Fieldy também não se contenta com quatro cordas no seu baixo, adicionando mais uma ao instrumento além de se destacar devido à sua abordagem percussiva do instrumento, que muitas vezes pode ser confundido com as levadas de bateria. Em 1996, o Korn faz história na Internet, sendo a primeira banda a promover um programa de rádio interativo online. A intenção é lançar o segundo álbum, Life is Peachy. Nessa época eles já contavam com uma legião de dois milhões de fãs, além de turnês cada vez maiores e uma crescente presença na mídia, junto à bandas da mesma gravadora, a holandesa RoadRunner Records. Mais uma coisa inusitada acontece, quando um menino de 14 anos com uma doença terminal, pede para encontrar a banda por alguns minutos através da Make a Wish Foundation. A banda fica chocada, mas atende o pedido do menino, e o visitam por dias, isso mais tarde viria a se tornar a canção que leva o nome do menino, Justin. A banda esteve no Brasil quatro vezes, a primeira em 2002, ainda divulgando o álbum Issues (Untouchables estava para ser lançado) em uma turnê pela América Latina, passando pela cidade de São Paulo onde tocou no Credicard Hall dois dias seguidos (11 e 12 de março). Seis anos depois eles voltam fazendo parte da turnê de Ozzy Osbourne que também teve a participação da banda Black Label Society como bandas de abertura. Nesta turnê, as três bandas tocaram no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 2010 eles fizeram show único no Brasil, em São Paulo no dia 21 de abril, tocando as músicas que foram votadas no blog oficial da banda, e também foi lançando o até então novo single Oildale (Leave me alone) que está no cd Korn III: Remember Who You Are e mais recentemente em 2013 no Monsters Of Rock no dia 19 de Outubro, festival que contou com bandas como Limp Bizkit,Slipknot e Hatebreed. - Membros: ATUAIS: Jonathan Davis - vocal, gaita-de-fole (1993) presente Reginald "Fieldy" Arvizu - baixo (1993) presente James "Munky" Shaffer - guitarra/vocal de apoio (1993) presente Brian "Head" Welch - guitarra/vocal de apoio (1993-2005), (2013) presente Ray Luzier - bateria (2007) presente PASSADOS: David Silveria "Wally" - bateria (1993-2006) - Discografia: Álbuns de estúdio: Korn (1994) Life Is Peachy (1996) Follow The Leader (1998) Issues (1999) Untouchables (2002) Take a Look in The Mirror (2003) See You On The Other Side (2005) Untitled (2007) Korn III: Remember Who You Are (2010) The Path of Totality (2011) The Paradigm Shift (2013) - Álbuns ao vivo: Live & Rare (2006) MTV Unplugged: Korn (2007) Compilações: Greatest Hits Volume 1 (2004) Read more on Last.fm. 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Últimas Notícias Sobre Korn
Segundo o vocalista, o Prollogy tem como referências bandas como Korn, Static X, Deftones, Combichristi, Slipknot, Soulfly e Sepultura. O cantor foi quem criou a banda ao lado do guitarrista Beto Neves. Completam o time o baterista Henrique Assreuy e o ...
Roots' possui algumas curiosidades em sua concepção, começando por ter participações 'especiais' um tanto diferentes, o exemplo maior é a do 'ilustríssimo' cantor e intérprete ... Limp Bizkit e Korn, que os bangers mais tradicionais execram.
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Um questionamento muito comum das pacientes que fazem tratamentos para engravidar é sobre a questão da atividade física. Pode ser feita? Qual a intensidade? Prejudica ou não e por quê?
Para quem já faz atividade física não há necessidade de se parar totalmente de praticar. O indicado é manter a rotina habitual na primeira semana de tratamento e após este período evitar atividades de impacto como corrida, aulas de step e jump fit e lutas marciais. O repouso absoluto só é indicado para o dia da coleta de óvulos e para o dia da transferência de embriões. Após colocarmos os embriões no útero qualquer atividade física deve ser interrompida, porém sem a necessidade de repouso absoluto. Para mulheres que não praticam atividade física alguma este não é um bom momento para iniciar visto que em curto período de tempo terão que interrompê-la.
Para a gravidez em si a atividade física não causa malefício algum, muito pelo contrário, pois leva ao bem estar físico e mental da mãe melhorando a circulação uterina, pressão arterial e metabolismo. Então porque destas restrições?
O problema é a indução da ovulação. Durante os tratamentos de reprodução assistida usamos hormônios para que a mulher ovule de mais de um óvulo. Com isto os ovários aumentam de tamanho, incham, e podem até triplicar seu volume. Desta forma eles ficam mais susceptíveis a torcerem sobre o seu eixo causando a interrupção do fluxo sanguíneo para os óvulos e sua morte. Apesar de um acontecimento raro, a torção ovariana pode inclusive levar a necessidade de cirurgia para reverter a torção e quando não há sucesso neste procedimento pode haver necessidade se retirar o ovário. A chance de um ovário torcer é proporcional ao seu tamanho, quanto maior, maiores são as chances, e é por isso que ao final do tratamento os exercícios devem ser mais restritos, pois é o período de maior inchaço.
Também após a implantação dos embriões e na gestação inicial a atividade física intensa e de impacto pode levar ao aumento da contratilidade uterina e prejuízo ao desenvolvimento da gravidez. Porém, após este período de 3 meses quando a gravidez já está estabelecida a atividade física moderada é muito bem vinda e diminui riscos como diabetes gestacional, pre-eclampsia e varizes.
Já falamos aqui sobre os sintomas, como eu digo, é complicado se basear por eles, pois são causados principalmente por alterações hormonais que acontecem em várias situações que não só a gravidez. Mas, de qualquer forma, quais os principais sintomas ou os mais comuns, que podem indicar que realmente você está grávida:
1- Atraso menstrual: esse é o principal dos sintomas, com certeza.
2- Sensibilidade e inchaços nos seios: as alterações hormonais podem causar dores e fisgadas nos seios.
3- Bicos dos seios escuros e/ou com veias mais aparentes.
4- Um pequeno sangramento ou corrimento mais escuro no período que a menstruação deveria vir.
5- Náuseas.
6- Cólicas leves.
7- Enjoos.
8- Alterações intestinais.
9- Muco cervical em mais quantidade, geralmente mais líquido ou cremoso, incolor ou branco.
10- Acnes.
É importante alertar, que mesmo que você tenha todos os sintomas acima não é certeza de gravidez, são apenas alguns bons indícios que pode ser uma gestação à caminho.
Para ter certeza faça um teste de gravidez de farmácia ou um exame de sangue chamado beta HCG, de preferência, faça o beta HCG quantitativo, que indica a taxa exata de hormônio no seu sangue e pode detectar com mais precisão, além de indicar o tempo de gestação.
Quando as novas regras do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a reprodução assistida entraram em vigor, muitas mulheres se sentiram contrariadas. Agora, aquelas que pretendem ter filhos com 50 anos, ou mais, precisam da aprovação do Conselho para se submeter às técnicas de reprodução humana. A nova realidade foi vista, por algumas delas, como uma interferência arbitrária na escolha individual para se tornar mãe – um direito feminino.
No entanto, essa regra não foi um mero capricho do órgão regulador ou uma ofensa deliberada aos direitos da mulher. A nova norma foi criada visando a saúde feminina, levando em conta a análise de dados coletados das próprias clínicas brasileiras de reprodução humana, além de estudos que comprovam que pode ser perigosa uma gestação nessa faixa etária.
Doenças como hipertensão, diabete gestacional e os partos prematuros são mais frequentes nessa idade e se tornam um risco iminente para mãe e para o bebê. O propósito de filtrar os tratamentos de reprodução assistida para mulheres acima dos 50 anos é, então, uma forma de posicionar a vida como prioridade, e evitar um processo que poderia colocá-la em perigo. Para as mulheres que estão veementemente decididas a engravidar nessa faixa etária, ainda é possível submeter o pedido ao CFM e, se comprovado que a saúde da paciente permite a gravidez, ela poderá ir adiante com os procedimentos.
Curiosamente, a decisão vem dentro de um interessante panorama da sociedade moderna: a maternidade é realizada cada vez mais tarde porque, sim, a mulher se tornou mais independente e quer parceiros e carreiras que caibam dentro de suas vontades, antes da chegada dos bebês. Algumas delas, no entanto, superestimam suas funções biológicas, e querem ser mães em faixas etárias em que os índices de gravidez não são mais comuns, mesmo com os avanços da medicina reprodutiva. Por esse ângulo, a decisão do órgão médico em estabelecer um limite de idade às mulheres que desejam engravidar através da reprodução assistida compreende uma sensata preocupação.
Por isso, uma das alternativas para muitas candidatas à maternidade em idade madura é se precaver quanto aos potenciais reprodutivos, realizando exames que possam indicar a quantidade e qualidade dos óvulos, além das condições do sistema reprodutor. Com esse check up da fertilidade e o acompanhamento de um médico especialista, a paciente terá uma boa estimativa de até que idade pode ter filhos sem maiores problemas.
Dr. Mauricio Chehin, especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington.
Acho que uma das dúvidas mais comuns que a gente tem quando está tentando engravidar, é qual o momento certo de fazer um teste/exame de gravidez. É uma mistura de medo do negativo e vontade de saber logo se a gente conseguiu ou não, que a dúvida ainda aumenta.
Bom, para quem tem um ciclo regulado, o ideal é aguardar pelo menos um dia de atraso, antes disso pode não marcar. Você sabia que o hormônio da gravidez, o HCG, só começa a ser produzido após a nidação, fixação do óvulo fecundado ao útero, por isso não adianta fazer o teste antes disso.
Para quem não tem ciclo regulado, aí complica um pouco mais, nesse caso, o melhor é manter um controle de ovulação, pois sabendo o dia que você ovulou pode se calcular um período para fazer um teste de gravidez, uma margem segura é contar 17 dias pós-ovulação.
Para quem fez algum tratamento, como Fertilização in Vitro (FIV) ou inseminação artificial, o médico vai orientar o melhor período de fazer o exame, pois algumas medicações podem afetar o resultado, então é importante seguir as instruções do seu médico
Se você não tem um ciclo regulado, não faz ideia da ovulação ou se ovulou e não fez nenhum tratamento, aí o melhor mesmo é uma avaliação médica, pois fica bastante complexo calcular um período certo para fazer o teste de gravidez nessa situação.
Outra dúvida, é qual teste fazer, teste de farmácia, de sangue ou ultrassom. Bom, os testes de farmácia estão cada vez mais confiáveis e sensíveis, mas devem ser feitos seguindo corretamente as instruções de uso que constam na bula. O exame de sangue de gravidez tem 2 tipos, o Beta HCG Qualitativo, que indica apenas se é positivo ou negativo, a partir de um valor de HCG no sangue, normalmente acima de 25 ou 50 mui/ml, e o Beta HCG Quantitativo, que dá a taxa de HCG encontrada no sangue, podendo já indicar uma gestação com poucos dias e também o tempo de gestação. O ultrassom não é o exame mais indicado para detectar a gravidez inicial, pois só a partir de umas 5 semanas que se tem alguma visualização no útero.
Caso você escolha fazer um teste de farmácia, com um resultado positivo o próximo passo é fazer um beta HCG, de preferência quantitativo, para confirmar e indicar o tempo de gestação. No caso de um resultado negativo, aguarde mais uns dias e, se a menstruação não aparecer, repita o exame de gravidez.
Optando por um tipo de teste ou outro, é muito importante procurar o médico para uma avaliação, pois se o resultado for positivo é hora de iniciar o seu pré-natal e, se for negativo, é preciso avaliar o que está acontecendo.
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notícia
Tu És o Glorioso - 18
incontestável: Botafogo faz seis gols no Flu na decisão de 1957 e é campeão Atualizado em 02-06-2015, 19h15
Dentre tantas decisões memoráveis disputadas pelo Glorioso, a final do Campeonato Carioca de 1957, conquistado com uma goleada sonora diante de um superconfiante Fluminense, certamente está na lista de favoritas de todo torcedor, mesmo entre aqueles que sequer a viram. A partida, além do resultado maravilhoso, ficou marcada como o "cartão de visitas" de Mané Garrincha para o Brasil – e o craque logo se tornaria não só o maior ídolo do Botafogo como, para quase todos, atrás apenas de Pelé como ídolo maior da Seleção Brasileira, onde seria campeão mundial no ano seguinte.
A década de 50 vinha sendo complicada para o Alvinegro, com posições apenas medianas nos campeonatos estaduais e regionais. Para reverter esse quadro a diretoria resolveu abrir os cofres em 1956, na chamada "Política do Supertime", e montou um grande esquadrão, cujo carro chefe era Didi – esperando ainda que Garrincha, revelado em 1953, pudesse finalmente brilhar ao lado de companheiros à altura. Contudo, o "Supertime" não decolou naquele ano, ficando apenas com um terceiro lugar. E mesmo que no papel o Botafogo fosse respeitável, todos olhavam com desconfiança para o clube em 1957.
O Fluminense, ao contrário, tinha a moral elevadíssima. Havia conquistado no primeiro semestre o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, apelidado de Rio-São Paulo, o campeonato mais disputado no país – para muitos, moralmente, era um campeonato brasileiro – e caminhou por todo Campeonato Carioca na dianteira.
Sem muito alarde, o Botafogo vinha atrás, e os dois rivais chegaram à última rodada, onde se enfrentariam, com apenas um ponto de diferença. Embora a tabela não mentisse sobre o equilíbrio entre as duas equipes, a opinião da torcida e imprensa em geral era uma só: o Flu era favoritíssimo. E o clube das Laranjeiras foi tomado por um excesso de confiança, evidente na fala de sua equipe antes da partida.
Pirillo, campeão como jogador pelo Botafogo em 1948 e agora técnico do rival, afirmou que só mesmo um megatime derrubaria o Fluminense: "nós podemos até perder, mas botem na nossa frente um super-esquadrão, senão...". Escurinho, atacante tricolor, achava que o título seria sopa para quem já venceu o torneio regional: "Nos já ganhamos o Rio-São Paulo. Ganhar um Carioca, e com o jeito que o time está, não pode ser mais difícil". O zagueiro Clóvis lembrava que o Flu liderara o campeonato de cabo a rabo: "Não conseguiram tirar a gente da frente até hoje, não vai ser amanhã que vão conseguir". O único comedido foi Telê Santana: "O Botafogo está preparado para vencer, só para vencer, e nada mais do que vencer. Quando se enfrenta um time assim as coisas ficam mais difíceis". Seria o único a ter razão.
Mas o pecado mortal da confiança foi cometido pela diretoria tricolor, que antes do jogo publicou em jornais o anúncio da festa do título. Nílton Santos fez questão de levar o recorte ao vestiário para motivar seus companheiros, e um dos mais irritados com o disparate foi Garrincha. O craque arrebentaria no jogo. O JOGO
Verdade seja dita, se o clima de "já ganhou" dos tricolores era enorme, igualmente grande era o tamanho da pulga atrás da orelha que os alvinegros sentiam antes do jogo – afinal, se o "Supertime" fracassou no ano anterior, como se comportariam os jogadores, psicologicamente, para uma decisão?
Mas ao menos um torcedor estava confiante naquele jogo – Carlito Rocha, que havia sonhado que o Botafogo golearia o Fluminense. E durante todo o dia, interpretando sinais que só ele entendia, estava convencido de que Deus estava do lado do Glorioso.
Rapidamente as dúvidas se esvaíram. Logo no primeiro ataque alvinegro Quarentinha, Édson, Garrincha e Paulinho Valentim trocaram passes, e o último foi derrubado na lateral da área. Na cobrança de falta, Didi cruzou para Quarentinha, que tentou uma meia-bicicleta e furou, mas Paulinho pegou a sobra e empurrou para o gol: 1 a 0 para o Glorioso, com três minutos de jogo.
Embora já tivesse o resultado que precisava, o Botafogo aproveitou o bom momento e seguiu atacando, deixando o rival perdido. Na melhor das chances Garrincha deixou Altair para trás – aliás, o bom zagueiro tricolor tomaria um baile de Mané o jogo todo – e deixou Paulinho na cara do gol, mas antes que o atacante chutasse o juiz já marcava impedimento. Em uma rara chance do Flu, em cobrança de falta, Thomé conseguiu rechaçar, e no contra-ataque Garrincha quase fez o segundo, mas Altair conseguiu travar o chute.
Após mais de meia hora de bombardeio alvinegro, o segundo tento saiu. Garrincha passou como quis por Pinheiro e Clóvis e encobriu Castilho, que saía do gol. Paulinho, entrando pela esquerda, pulou sobre a bola, que sairia, e fez de joelho: 2 a 0. E poucos minutos depois Paulinho marcaria de novo: Nílton Santos cruzou na medida para o seu colega, que acertou uma bela bicicleta, no ângulo. Com 3 a 0 no placar, o primeiro tempo foi encerrado. O Glorioso era o senhor absoluto do jogo – dizer que estava com a mão na taça era pouco.
O Fluminense, até então um desastre, melhorou na segunda etapa, e ao menos conseguiu jogar futebol. Após uma pequena pressão sobre um Botafogo relaxado, o Tricolor conseguiu um gol: Telê deu belo passe para Escurinho, que chutou forte. Adalberto espalmou e o próprio Escurinho pegou o rebote, de cabeça, diminuindo o placar: 3 a 1. Mas nem deu para o Flu sonhar, pois em quatro minutos Paulinho, impossível, fez mais um, após lindo passe de Didi. O jogador recebeu, girou, enganou Pinheiro que ficou no chão e chutou no canto. Com 4 a 1 no placar, a torcida já comemorava o título.
Mas faltava o gol de Garrincha, que fazia um partidaço. O craque recebeu lançamento de Pampolini pela direita, ganhou na corrida de Clóvis, invadiu a área e chutou cruzado: 5 a 1. E para se consagrar como o senhor das assistências na partida, Mané passou de novo pelos seus defensores, já arrasados, e cruzou para Paulinho fazer o sexto, em autêntico déjà vu.
Nessa altura o tricolor Telê Santana já pedia aos rivais "Já chega, p...! Vocês já são campeões, parem de nos desmoralizar!". E talvez atendendo ao pedido do rival, a fábrica de gols fechou. O Fluminense passou a atacar, e conseguiu o segundo gol de honra com Waldo, de cabeça, no apagar das luzes. Fim de jogo, 6 a 2 para o Glorioso.
Após a partida Didi caminhou, de uniforme, do Maracanã até sua casa. No caminho parou na sede do clube e vestiu o Manequinho com a camisa do time – tudo parte de uma promessa feita pelo maestro, que contratado a peso de ouro no ano anterior afirmou que "precisava muito daquele título" para mostrar a que veio. A atitude do ídolo inaugurou no Alvinegro a tradição de vestir o mascote com o uniforme.
Além do título, a inesquecível goleada garantiu de uma tacada só outras honrarias ao Botafogo. Os cinco gols de Paulinho Valentim fizeram-no artilheiro da competição, com 22 gols – Dida, do Flamengo, tinha 20. O Botafogo passou a ter ainda o melhor ataque do campeonato, superando o Flamengo, e a melhor defesa do campeonato, acabando com a marca do Fluminense. E, até hoje, a vitória é a maior em uma decisão de Campeonato Carioca. Coisas do Botafogo.
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Quem também A-DO-RA uma visitinha (como eu!) vai amar nosso post. Eu e a Mari, da loja Emporium A, apresentamos hoje o terceiro post da série "Como montar uma mesa" e a temática agora é um jantar informal!
E aí? Prontas?
Vamos ao passo a passo?
1. Escolha um jogo americano bonito e que combine com o restante das louças que serão usadas para o jantar. Aqui nós usamos um feito de algodão, com fundo em azul marinho e estampado com poás em branco. Ele possui este bolso em xadrez, que serve para colocar o guardanapo e até mesmo, os talheres. Não é lindo?
2. Assim, coloque o guardanapo no bolsinho (aqui escolhemos um de linho branco com guipir) e centralize o prato raso que será utilizado para a refeição principal no jogo americano.
3. Acrescente também, os talheres no bolso. Não esqueça, segundo as regras de etiqueta, o garfo deve sempre ser colocado à esquerda e a faca à direita. A "serrinha" da faca deve estar sempre virada para dentro do conjunto (ou seja, virada em direção ao garfo). Ok?
4. Acrescente as taças à sua composição. A maior das taças é sempre a taça de água e é a primeira a ser colocada na ordem. A outra taça, neste caso a de vinho, é menor e sempre vem colocada em segundo plano.
5. Disponha o prato de salada sobre o prato raso.
6. Disponha o prato de pão (ou de entrada, conforme o que você for servir) em cima do prato de saladas. Caso você sirva uma sobremesa, você pode colocar a taça de sobremesa já no lugar de cada um dos convidados. Ela acrescenta charme à decoração e os convidados não vão precisar se levantar para procurar uma, quando precisarem. Você pode usar um vasinho individual em cada um dos lugares, para alegrar os convidados. Nesta mesa, a flor ainda combina com o jogo americano. Uma gracinha!
Querem ver todos os detalhes de cada material usado para montar esta linda mesa? Todos eles estão disponíveis na loja Emporium A, uma linda loja localizada em Balneário Camboriú, Santa Catarina, que também faz listas de casamento.
Na Emporium, as listas de casamento são personalizadas e realizadas com a ajuda de profissionais treinadas para ajudarem às recém-casadas a tomarem as melhores decisões. E o melhor, você sai da loja com sua lista prontinha e cheia de dicas para usar no seu dia a dia. Não deixem de conhecer!
1. Vasinho de cristal em azul.
2. Taça água em vidro na cor azul.
3. Taça de vinho em vidro na cor azul.
4. Taça para sobremesa Royal em cristal.
5. Prato de pão bico de jaca transparente.
6. Talheres em prata.
7. Prato raso de faiança listras azuis.
8. Prato de lanche em porcelana estampado nas cores branco e azul.
E aí? Gostaram das dicas para o jantar? Já dá até para colocá-las em prática na noite de hoje e fazer uma surpresa para o Noivo! E não esqueçam de marcar a gente em seus posts! Bom apetite!
postado por Fernanda Barni de Almeida
Formada em Direito, descobri não ter talento para falar de coisas tristes. Romântica e apaixonada, criei o OMG para falar do que mais gosto: o amor.
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Partilha do Brasil
Após a captura da nau Peregrina, o Rei Dom João III e seu principal conselheiro Dom Antônio de Ataide, reuniram-se em Évora com os principais membros do Conselho Real, foi quando decidiram consultar Dom Diogo de Gouveia, que vivia há vinte anos em Paris e estava bem inteirado dos planos da França com relação ao Brasil.
Dom João III em 1529 recebeu duas ofertas para colonizar o Brasil sendo uma do Guarda Costa e Capitão do Mar Cristóvão Jaques e a outra de João de Melo da Câmara, porém com as noticias chagadas em Portugal relativas ao Rei Branco e à Serra de Prata fez com que o rei decidisse investir o próprio dinheiro na conquista do Brasil, reservando a exploração da colônia exclusivamente para a coroa, e em 1532 o Conselho Real reunido no Paço de Évora decidiu aplicar no Brasil, o modelo que já havia sido feito nas Ilhas do Atlântico e na Costa da África, a colônia sul-americana seria repartida em Capitanias Hereditárias.
Nesta época Portugal passava uma grave crise financeira.
Pois quando Dom João III herdara do pai o Rei Dom Manoel um erário vazio e a Fazenda Real bastante arruinada; e uma das primeiras decisões de Dom João III foi um pedido de empréstimo, feito a banqueiros de Flandes nos países baixo e além disso um terremoto atingira Lisboa, portanto não havia recursos disponíveis para colonizar o Brasil as custas do Tesouro Real.
E devido as circunstancia Dom Antônio de Ataide convenceu ao rei, que a ocupação da colônia deveria ser efetuada pela iniciativa privada.
Por isto em 28 de Setembro de 1532 Dom João III enviou uma carta por intermédio do Capitão João de Souza para Martins Afonso de Souza informando o novo destino do Brasil.
Que permanecia em São Vicente aguardando o retorno da expedição que seguira em direção ao território do Rei Branco, e já desconfiado de que a missão tivesse fracassado, por isto tomou a atitude de doar duas novas sesmarias em pleno planalto de Piratinga sendo uma para o seu lugar tenente Pero de Góis e outra para o fidalgo Rui Pinto que era membro da Ordem de Cristo.
Esta decisão tinha sentido pratico, pois Martins Afonso de Souza temia que movido pela vertigem da Serra de Prata os seus comandados se embrenhassem nas matas adentro, deixando São Vicente e Piratinga perigosamente desguarnecidas.
Em Janeiro de 1533 João de Souza aportou em São Vicente trazendo a carta de Dom João III para Martins Afonso de Souza em que o destituía do cargo de Governador das Partes do Brasil, e reserva-lhe a melhor parte do Brasil; em Maio de 1533 Martins Afonso de Souza assinou um alvará mediante o qual Pero de Góis ficou autorizado a enviar dezessete escravos por ano para Portugal livres de impostos e partiu do Brasil deixando um elenco de gente arrojada e intrépida que a partir deste momento as trajetórias individuais de vários deles iriam se misturar com os rumos do Brasil.
E pouco antes de sua partida Martins Afonso de Souza foi informado por Tibiriça do trágico destino que se abatera sobre a tropa de Pero Lobo, onde ele e a sua tropa haviam sido mortos pela tribo dos Carijó nas margens do Rio Iguaçu e devido aos fatos Martins Afonso de Souza determinou que Pero de Góis partisse em direção ao reduto do Bacharel de Cananeia que havia planejado o massacre da tropa de tropa de Pero Lobo, e como o bacharel se negou a se entregar e de prestar obediência ao rei de Portugal e ao Governador Martins Afonso de Souza.
E se precavendo de um ataque iminente o bacharel capturou um navio corsário francês que havia chegado a Cananeia e retirou as suas peças de artilharia para se guarnecer na barra do Arroio Icapara junto com alguns soldados e índios flecheiros atocaiados,e quando os portugueses desembarcaram na praia foram recebidos com uma surriada de artilharia, arcabuzaria e flecharia, os sobreviventes que haviam fugido para um passo estreito do Arroio da Barra de Icapara, foram surpreendidos pelos espanhóis e pelos indígenas emboscados que os atacaram e realizaram uma grande matança.
Onde o próprio Pero de Gois ficou gravemente ferido; entusiasmados por aquela vitória esmagadora Moschera e o Bacharel com alguns índios Carijó partiram no dia seguinte para os vilarejo fundado por Martins Afonso de Souza em São Vicente e Piratinga onde saquearam tudo o que podiam carregar, queimaram quase todas as casas e deixaram atrás de si apenas destroços.
Em sua jornada de volta para a Europa Martins Afonso de Souza em fins de Julho encontrou-se com Duarte Coelho e sua frota guarda-costas nos Açores, o qual acabara de capturar um galeão francês que retornava da Bahia, e enquanto Martins Afonso de Souza permanecia nos Açores chegava ao arquipélago vindo da Índia a esquadra de Antônio de Saldanha a qual Duarte Coelho fora encarregado de proteger, que dali seguiram direto para o reino.
Brasão Duarte Coelho
Após as chegada de Martins Afonso de Souza à Portugal e que o Brasil começou a ser repartido em quinze imensos lotes tendo por base o mapa de Gaspar Viegas, e quando da distribuição das capitanias, o rei e seus conselheiros decidiram alterar o traçado do domínio da coroa portuguesa mais para o norte dos territórios que seriam entregues aos donatários, deixando a região do prata fora da área que seria loteada e ocupada por Portugal, e para evitar a eclosão de um novo foco internacional de conflito, porem ignoraram soberbamente a divisão territorial do litoral brasileiro feita pela tribo Tupi ao longo de lutas sangrenta se para os futuros donatários, tal descuido custaria caro.
A primeira doação de uma capitania no Brasil, do foi assinada no dia 10 de Março de 1534 em beneficio do fidalgo Duarte Coelho, o qual não obteve apenas a primazia, também foi agraciado com o melhor lote da colônia em uma zona que, além de possuir as terras mais férteis e mais apropriadas à lavoura canavieira e ficava mais próximo de Portugal do que qualquer outra porção da costa brasileira com 60 léguas de largura estendendo-se desde o Rio Igaraçu na ponta sul da Ilha de Itamaracá até a foz do Rio São Francisco e no dia 2 de Outubro de 1534 Duarte Coelho foi agraciado ainda com isenção de impostos sobre os utensílios de ferro e outros produtos industrializados que ele importou de fora do reino para trazer para o Brasil.
E quando a partilha do Brasil se iniciou, Martins Afonso de Souza escolheu para si os lotes que ficavam em São Vicente e no Rio de Janeiro dessa forma pôde se assenhorear de todo o aparato que ele próprio havia instalado em São Vicente e em Piratinga, apoderou-se também do Entreposto da Carioca erguido na Baia da Guanabara, tudo isto fora construído às custa da coroa - e, a partir de então, passou a lhe pertencer.
O lote de São Vicente se estendia por 45 léguas de costa que começava na barra de Bertioga e se prolongava até a Ilha do Mel na Baia de Paranaguá, e a Capitania do Rio de Janeiro com 55 léguas de largura que se iniciava na foz do Rio Macaé, chegando ate a foz do rio Juqueriquerê, Pero Lopes foi beneficiado com a doação de três lotes sendo o primeiro deles a Capitania de Santo Amaro que ficava exatamente entre as duas possessões de seu irmão Martins Afonso de Souza que tinha 55 léguas de largura e se estendia desde a foz do Rio Juqueriquerê até a barra de Bertioga, o segundo lote batizado de Capitania de Santana que se localizava imediatamente ao sul de São Vicente com 40 léguas que começava na Ilha do Mel e iam ate Lagunas e o outro lote de Pero Lopes localizava-se bem ao norte em Itamaracá no litoral de Pernambuco com 30 léguas de largura que começava na Baia da Tradição e terminava na foz do Rio Igaraçu e cujos limites haviam sido palco de árduos combates travados por Pero Lopes contra os franceses.
As doações se prolongaram por dois anos, encerrando-se em Fevereiro de 1536 e entre os principais beneficiários estavam os mais graduados funcionários da Fazenda Real assim como o Tesoureiro geral do Reino, Ferrão Alvares de Andrade; o Secretario do Tesouro Real, Jorge de Figueiredo Correia; o Provedor Geral da Fazenda, Antônio Cardoso de Barros e o Feitor da Casa da Índia João de Barros e as demais capitanias foram concedidas a militares que haviam tomado parte da conquista da Índia e demais possessões portuguesas no Oriente.
De qualquer forma, ganhar uma capitania no Brasil foi algo que mais do que uma benesse - porem acabaria se revelando um mau negocio para quase todos os donatários.
A principal condição para receber um lote era possuir recursos financeiros suficientes para colonizá-lo às próprias custas, as grandes dimensões das capitanias soaram como um estimulo para os donatários e a sua própria imensidão dos lotes foi uma das principais causas do fracasso de seus projetos colonizadores, ao receberem seus florais as capitanias eram hereditárias indivisíveis e inalienáveis onde os donatários possuíam jurisdição civil e criminal sobre os índios, escravos, peões e colonos e estavam autorizados a fundar vilas e doar sesmarias aos colonos e podiam cobrar impostos e dízimos e embora pudessem escolher e nomear seus próprios tabeliães, escrivães, ouvidores, juízes; os donatários deveriam prestar contas aos feitores e almoxarifes enviados pelo rei para arrecadar as rendas reservadas à coroa e entre vários direito, os donatários podiam escravizar nativos e enviar para Portugal ate trinta e nove escravos indígenas por ano livre de impostos cobrados pela Alfândega Real, cobrar direitos sobre as passagens dos rios, ter o monopólio das salinas e moendas de águas, exigir serviços militares dos colonos quanto necessário, reservar para seu uso próprio 10 léguas de terra, cobrar pensão dos Tabeliães Público e Judiciais, exportar para o reino qualquer produto da terra sem imposto, porém a coroa reservava para si o monopólio do pau-brasil cuja exportação o donatário recebia apenas a redizima, o ouro, a prata e as pedrarias, as pérolas, o chumbo e o estanho porventura encontrados na capitania também pertenciam a coroa mas o donatário recebia um vigésimo do quinto diretamente destinado ao rei, também a coroa reserva à Ordem de Cristo que era uma organização militar-religiosa sediada em Portugal o dizimo sobre todo o pescado obtido na capitania e através do foral o soberano assegurava que seus corregedores e juízes jamais entrariam nas capitanias e que o donatário nunca seria suspensos de seus direitos nem sentenciados sem ter sido antes ouvido pelo próprio rei a não ser em caso comprovada traição à coroa ou de heresia, e no dia 31 de Maio de 1535 o Rei Dom João III declarou as Capitanias do Brasil como território de couto e homizio ou seja uma região na qual qualquer crime cometidos anteriormente em outros lugares ficavam instantaneamente prescritos e perdoados, o Brasil transformou-se, assim, numa das colônias para qual os condenados de Portugal eram enviados para cumprir degredo e no dia 5 de Outubro de 1535 o rei determinou que os degredados que antes eram enviados para as Ilhas de São Tomé e Príncipe na costa ocidental da África, passassem a vir para o Brasil, com isto vários donatários foram forçados a trazer consigo centenas de degredados, que entre eles vieram os que haviam sido punidos por questões fiscais que no Brasil se dedicaram a atividades produtivas ao passo que os condenados que tinham costumes pervertidos que traziam marcados com ferro em brasa ou desorelhados que quando chegavam ao Brasil apelavam para a pirataria e o trafico de escravos indígenas.
E no dia 19 de Dezembro de 1533 Martins Afonso de Souza foi feito Capitão-mor do Mar da Índia e nomeado comandante de uma armada que partiria com a missão de tomar as cidades de Diu e Damão que eram portos estratégicos no norte da Índia, que com esta nomeação e a noticia da destruição das vilas de São Vicente e de Piratinga e da ocupação da Costa do Ouro e da Prata por Francisco Pizarro e um bando de aventureiros.
Conforme as noticias chegadas de Sevilha onde Fernando Pizarro trouxera para o Imperador Carlos V, diversos objetos de artes de puro ouro e outros de prata e muito ouro e prata que haviam sido obtidos como resgate pela captura do Inca Atahualpa, em vista dos fatos Martins Afonso de Souza a coroa portuguesa se desinteressaram pela Costa do Ouro e da Prata deixando o sul do Brasil abandonado ao longo de duas décadas.
E no dia 6 de Março de 1534 Martins Afonso de Souza assinou uma procuração a qual tornava sua mulher a fidalga castelhana Dona Ana Pimentel a responsável pela administração das Capitanias de São Vicente e do Rio de Janeiro, e zarpou em 12 de Março de 1534 comandando dois mil soldados amontoados em seis naus para o Oriente onde o Vice-rei da Índia Dom Nuno da Cunha era acusado de corrupção e de fracassos militares indesculpáveis para a coroa e durante a jornada para Índia ele efetuou uma breve estada na Bahia onde se encontrou com dois de seus antigos companheiros da expedição de 1531 o fidalgo genovês Paulo Dias Adorno e o marinheiro Afonso Rodrigues que viviam na vila de Caramuru e onde deixou sete frades franciscanos que ficaram encarregados de evangelizar os Tupinambá e o seu desinteresse era de tal modo que ele nem sequer visitou as suas possessões coloniais, e após a breve escala na Bahia Martins Afonso de Souza seguiu viagem para Goa onde chegou em Setembro de 1534 onde foi recebido pelo Vice-rei Dom Nuno da Cunha que desconfiado de que o recém chegado vinha para destruí-lo, logo se indispôs com ele, porém a atuação de Martins Afonso de Souza foi facilitada pela aliança que firmou com os fidalgos lusos residentes em Goa, e beneficiado por uma série de circunstancias favoráveis Martins Afonso de Souza aliou-se ao Sultão Bahadur, de Cambaia região norte da Índia, onde esse localizavam os portos de Diu e Damão, e no inicio de 1534 Martins Afonso de Souza ergueu uma fortaleza no porto de Diu e no ano de 1538 esta fortaleza sofreu um grande ataque da frota do Samorim de Calcute onde Martins Afonso de Souza foi capaz de romper o cerco a Diu e forçar o governador do Egito a bater em retirada, o que assegurou por sessenta anos o domínio português as águas do mar indiano, e ao longo do tempo que estivera na Índia fundara a Fortaleza de Diu e vencerá muitas batalhas e no ano de 1539 retornou a Lisboa onde foi nomeado como Vice-rei das partes da Índia em substituição a Dom Garcia de Noronha; antes da partida de Lisboa para assumir o seu cargo na Índia Martins Afonso de Souza firmou um contrato com o mercador holandês Johann Van Hielst que era representante do comerciante belga Erasmo Schvestz e a participação do inglês John Whithall para a construção de um engenho de açúcar na Capitania de São Vicente que recebeu o nome de Engenho do Governador, e em 7 de Abril de 1541comandando cinco naus retornou a Índia em companhia de Álvaro da Gama, Luiz Caiado e Francisco Xavier um dos fundadores da Companhia de Jesus que seria o primeiro jesuíta a partir da Europa em missão evangelizadora e muitos outros nobres, cuja jornada ate o Oriente foi muito difícil por causa da monção do verão e devido a esta circunstancia teve que invernar em Moçambique ate o inicio de 1542 a esquadra de Martins Afonso de Souza aportou em Goa onde governou ate 1545 quando foi substituído por Dom João de Castro um dos mais eficientes Vice-reis da Índia, Cosmógrafo brilhante filósofo de formação aristotélica e estoicista e autor de vários roteiros considerados essenciais para a expansão portuguesa no Oriente, e devido ao regime de monções Martins Afonso de Souza só pode partir de Goa em 12 de Setembro de 1545 e ao longo dos meses em que conviveu com Dom João de Castro travou inúmeras discussões e antes de partir num ultimo desagravo ao adversário, mandou pintar um retrato seu em tamanho natural e exigiu que ele fosse pendurado na casa onde residia os Vice-reis.
Quando de sua chegada à Europa, grande consternação reinava em Portugal, devido a descoberta de Potosi pelos espanhóis, que deixara os portugueses desolados e talvez por conta deste fato, Martins Afonso de Souza vendera a sua cota de participação no engenho de Erasmo Schetz, com isto cortou todos os seus vínculos com a Capitania de São Vicente e jamais voltou a se interessar por ela, nem pela Capitania do Rio de Janeiro, que deixada no abandono acabou invadida pelos franceses em 1555, quando era membro do Conselho Real.
Enquanto Martins Afonso de Souza combatia e enriquecia na Índia, Pero Lopes prestava serviço a coroa no Mar Mediterrâneo e não se interessava pela capitania que recebera no Brasil, em Março de 1534 junto com Tomé de Souza partiu para Marrocos com a missão de socorrer a praça de Safim onde os turcos otomanos do Mar Vermelho que eram os xerifes muçulmanos da dinastia Sus desafiavam as bases do império lusitano no território marroquino, e em Agosto de 1534 Pero Lopes retornou ao reino.
E em 1 de Setembro recebeu a carta de doação da Capitania de Santo Amaro e logo a seguir foi nomeado Capitão da Armada Portuguesa que iria se juntar a frota do Imperador Carlos V e do Almirante Andréa Doria, para combater no Mar Mediterrâneo a esquadra do pirata turco Barba Roxa que era o terror daquele mar
E em 30 de Maio de 1535 e no inicio de Julho atacaram e tomaram os portos de Tunis e Argel no norte da África, destroçando a frota de Barba Roxa e em Outubro de 1535 em Lisboa recebeu a carta de doação de seu terceiro lote no Brasil a Capitania de Itamaracá e se casou com Dona Isabel de Gamboa a quem passou uma procuração nomeando-a como responsável pela colonização de seus três lotes no Brasil, e em 28 de Setembro de 1536 Pero Lopes aprisionou um navio francês que estava retornando da costa brasileira carregando de pau-brasil, desrespeitando os acordos entre as duas coroas .
Até o início de 1539 Pero Lopes nunca havia sido nomeado para uma missão na Índia, embora já tivesse lutado no Brasil e no Marrocos e servira na frota guarda-costas estacionada nos Açores e em Março de 1539 Pero Lopes desembarcou em Goa onde cometeu uma série de atrocidade contra os povos asiáticos até encontrar a morte de forma terrível ao ser preso no Ceilão.
No instante em que os espanhóis travavam seus terríveis combates contra os Querandi e os Charrua, Pero de Góis se encontrava em São Vicente convalescendo dos ferimentos sofridos na tentativa de prender o Bacharel de Cananeia e de tomar Iguape e assim que se recuperou partiu para Portugal em 1535, onde o rei Dom João III tinha assinado um alvarás de lembrança onde estava incluído o nome de Pero de Gois entre os futuros donatários, e no dia 28 de Fevereiro de 1536, o rei assinou a carta de doação concedendo-lhe a Capitania de São Tomé que foi o ultimo lote doado pela coroa, ela era a menor de todas; tinha 30 léguas de largura e iniciava ao sul da foz do Rio Itapemirim e se prolongava ate a foz do Rio Macaé com isto Pero de Gois acabaria se tornando o único dos donatários que não era nem funcionário da fazenda nem militar com carreira na Índia, ele foi o donatário que menos dispunha de recursos para levar adiante um projeto colonial e foi o mais moço entre os agraciados com terras no Brasil e em Abril de 1536 quando chegou a São Vicente recolheu o seu irmão Luiz de Gois e alguns colonos e partiu para os sertões ainda inexplorado de sua capitania onde a maioria de seus homens adoeceram de febres palustres.
Porem Pero de Gois foi capaz de erguer uma pequena cidade que recebeu o nome de Vila da Rainha, onde deu inicio ao plantio de Cana-de-açúcar,
Porém a sua capitania se localizava justamente em pleno território tribal dos Goitacá que eram uma das únicas nações indígenas da costa do Brasil que não pertenciam ao grupo linguístico Tupi-Guarani que junto com os seus vizinhos Aimoré tinham resistido a invasão Tupi do litoral brasileiro.
A nação dos Goitacá era formada de guerreiros altos, robustos e de pele mais clara que os demais povos da costa, usavam enormes flechas, eram grandes corredores e inigualáveis nadadores.
Pero de Góis apesar de todos os problemas se sentia seguro na capitania e em 14 de Agosto de 1537 se reuniu com Vasco Fernandes Coutinho que era o donatário da Capitania do Espirito Santo e trataram de forma amistosa e de comum acordo os limites entre os dois lotes e no final de 1541 Pero de Gois estava convencido de que sem capitais nada poderia ser feito, pois a instalação de um engenho de açúcar requeria muito dinheiro, sendo que as mudas e o maquinário eram importados, em geral da Ilha da Madeira e também era preciso contratar técnicos e funcionários especializados os quais recebiam altos salários; por isto partiu para o reino junto com o seu irmão Luiz de Góis a procura de um sócio capitalista disposto a investir no negocio e deixando a responsabilidade da capitania nas mãos de seu lugar-tenente Jorge Martins, em Março de 1542 durante a sua estada no reino ele conseguiu convencer o mercador de ferragens Martins Ferreira um cristão novo a investir alguns dinheiro para incrementar a incipiente indústria açucareira na Capitania de São Tomé, enquanto o seu irmão tratava de negócios, Luís de Góis tornava-se o primeiro europeu a introduzir o uso de tabaco na Europa que chamada de erva-de-fumo, que no Brasil era muito usada pelos indígenas.
Quando de regresso para a Capitania de São Tomé os irmãos Gois encontraram toda a sua obra destruída, a capitania estava alevantada e devastada os colonos tinham se embrenhado nas matas e o lugar-tenente Jorge Martins que fora deixado no governo; simplesmente fugira.
Pero Góis pensou em desistir de tudo, porém como precisava pagar o financiamento que obtivera em Lisboa, pôs mãos à obra e deu inicio à dura tarefa de reconstruir o que os Goitacá haviam destruído, devido as incursões escravagistas que o lugar-tenente Jorge Martins havia liderado em sua ausência.
Pero de Góis refez os fundamentos da Vila da Rainha e decidiu explorar o litoral de sua capitania em busca de outro local para se instalar e após dois meses de exploração ele encontrou uma grande cachoeira onde instalou o seu primeiro engenho movido a água e nos dois anos seguintes outros quatros engenhos foram erguidos nas proximidades do rio Itabapoana e nas margens do Rio Paraíba do Sul, e em 18 de Agosto de 1545 escreveu uma carta para Martins Ferreira dando conta do empreendimento e solicitando o envio de alguns negros da Guiné para o plantio, corte e transporte da cana e para trabalharem nos engenhos de açúcar, e no momento em que tudo transcorria em pleno vapor, uma nova tragédia se abateu sobre a sua capitania devido a ação de piratas que haviam zarpados da Capitania do Espirito Santo liderados por Henrique Luís de Espina para escravizar os nativos de São Tomé e que entre eles capturaram um dos principais lideres dos Goitacá que era muito amigos dos cristãos, então Henrique Luís de Espina para liberar o chefe dos Goitacá pediu um resgate, que foi pago pelos indígenas, porém o corsário francês não só não devolveu o refém como o entregou para uma tribo inimiga dos Goitacá, que ficaram irados e se alevantaram, por este motivo devastaram a capitania, matando vários colonos e queimando os canaviais.
Ao retornar a Lisboa Pero de Gois foi feito Capitão-do-mar do Brasil, retornando para a colônia em companhia de Tomé de Souza porém jamais conseguiu se restabelecer em sua capitania.
A Capitania do Espirito Santo tinha como donatário Vasco Fernandes Coutinho que possuía uma extraordinária folha de serviços prestado à coroa no Oriente, que fora para a Índia em 1508 onde serviu sob as ordens de Afonso de Albuquerque e em 1511 participou da tomada de Malaca em uma batalha terrível, durante a qual Vasco Fernandes Coutinho se consagrou ao investir contra uma carga de elefantes, e como prêmio pela bravura em combate foi feito Alcaide-mor da Fortaleza de Ormuz que ficava situada na entrada do Golfo Pérsico e em 1524 lutou ao lado de Duarte Coelho na China e ao retornar a Portugal em 1528 Vasco Fernandes Coutinho tinha se tornado um homem rico o que se mantinha distante das intrigas palacianas na sua vida tranquila de herói em repouso, porém acabou tendo o seu nome incluído na lista de donatários do brasil, e no dia 1 de Junho de 1534 o rei assinou a carta de doação e Vasco Fernandes Coutinho aceitou o desafio de instalar-se num sertão remoto e até então desconhecido de sua capitania - que de início sequer tinha nome e que começava ao sul do Rio Mucuri e terminava a 50 léguas mais ao sul em lugar não claramente definido pela carta de doação.
E assim que recebeu a mercê real, Vasco Fernandes Coutinho vendeu tudo que possuía em Portugal, e com o dinheiro arrecadado começou a armar a expedição com o qual iria tentar colonizar a Capitania do Espirito Santo.
Em Dezembro de 1534 Vasco Fernandes Coutinho antes de sua partida de Portugal recebeu de Dom João III `a incumbência de levar consigo sessenta degredados para a colônia, muito embora que nesta época o alvará que transformou o Brasil em território de couto e homizio não havia sido assinado, este alvará decretava que esses homens indo para o Brasil para morar e povoar a Capitania do Espirito Santo de Vasco Fernandes Coutinho, aonde não podiam ser presos, acusados nem demandados ou constrangidos, nem executados por nenhuma via nem modo, pelos casos que tivessem cometidos em Portugal e entre as dezenas de ladrões e desorelhados se encontravam dois degredados de origem nobre, e que logo se revelariam os mais insubmissos durante todos.
Eram eles os fidalgos Dom Simão de Castelo Branco e Dom Jorge de Meneses que partiram a bordo da nau Glória, que após uma breve escala na Bahia zarpou em direção aos seus inexplorados domínios; onde após examinar as embocaduras dos rios Doce e São Mateus em uma manhã de Domingo do dia 23 de Março de 1535 dia de Pente costa, Vasco Fernandes Coutinho decidiu batizar seu lote com o nome de Capitania do Espirito Santo, quando ancorou a nau Glória na praia que os nativos chamavam de Piratinga ao sul do Monte Moreno e que ao desembarcar foram recibo sob uma chuva de flechas disparadas pelos indígenas entocados na praia, porém os tiros de arcabuz forçaram os nativos a bater em retirada e buscar refugio nas matas então Vasco Fernandes Coutinho decidiu erguer uma paliçada e instalar-se na praia de Piratinga onde fundou uma vila a qual os indígenas chamavam de Mboab - o lugar habitado pelos emboabas, e ali o donatário iniciou a doação de sesmarias, os quais tiveram como agraciados Dom Jorge de Meneses que recebeu a Ilha do Boi, Valentim Nunes tornou-se proprietário da Ilha do Frade, o fidalgo Duarte de Lemos ganhou a Ilha de Santo Antônio e enquanto seus colonos se instalavam nas suas ilhas, Vasco Fernandes Coutinho se estabelecia em Vila Farto onde a fertilidade da terra o havia encantado, por esta razão ele pretendia encontrar um sócio para investir na exploração das minas de ouro e prata
E em 1539 ele partiu para Portugal deixando em seu lugar o degredado Dom Jorge de Meneses que na ausência do donatário Vasco Fernandes Coutinho decidiu governar a ferro e a fogo a capitania, repetindo as cruéis proezas que realizara na Índia
E por este motivo os colonos partiram em incursões para o interior dispostos a escravizar os indígenas para o trabalho nas lavouras de cana, com isto os Goitacá deflagraram uma insurreição geral aonde Dom Jorge de Meneses foi morto a frechadas e para seu lugar foi designado Dom Simão de Castelo Branco cujo destino foi similar ao de Dom Jorge de Meneses que foi morto pelos Goitacá que invadiram, incendiaram e destruíram a Vila Farto e forçaram os colonos sobreviventes a se refugiarem na Ilha de Santo Antônio de Duarte de Lemos que convencido de que a capitania dificilmente iria se recuperar, simplesmente abandonou suas propriedades no Espirito Santo e se transferiu para Porto Seguro.
Em 1546 ao retornar de Portugal Vasco Fernandes Coutinho fez uma escala na Capitania de Porto Seguro onde encontrou um bando de degredado que haviam fugidos da cadeia de Ilhéus e que pesavam sobre eles gravíssimas acusações de terem capturado um navio ao largo da costa nordestina e de terem efetuado grandes atrocidades aos seus tripulantes.
Vasco Fernandes Coutinho julgando que as acusações que incriminavam aqueles piratas não eram suficientemente forte, ele lhes ofereceu refúgio em sua capitania e os levou para bordo de seu navio e ao desembarcar no Espirito Santo Vasco Fernandes Coutinho encontrou destruído tudo o que erguera, os canaviais arrasados e os corpos de Dom Jorge de Meneses e de Dom Simão de Castela Branco enterrado em covas rasas e com o auxilio dos colonos remanescentes e do bando de piratas que recolhera em Porto Seguro, o donatário Vasco Fernandes Coutinho conseguiu afugentar os indígenas rebelados e fundou na ilha que doara a Duarte Lemos um vilarejo que ficou conhecido como Vila Nova e no ano de 1551 após novo combate contra os nativos, a vila recebeu o nome de Vitória, mas a desordem e a falta de respeito ao donatário logo precipitaram a ruína de sua capitania.
O vicio da bebida e do tabaco levou Vasco Fernandes Coutinho a sofrer uma série de humilhações publica, infligidas pelo primeiro Bispo do Brasil Dom Pero Fernandes Sardinha e em 22 de Maio de 1558 foi novamente cercado pelos indígenas em sua ilha e nesta ocasião escreveu para o Governador Geral Mem. de Sá pedindo auxilio e relatando que estava velho, doente e aleijado. Mem. de Sá atendendo ao seu pedido mandou-lhes reforços para a sua capitania e uma carta ao rei de Portugal, na qual sugeria que as terras de Vasco Fernandes Coutinho deveriam ser tomadas e doadas aos homens ricos, que estivessem dispostos a vir para o Brasil.
Aquela altura, porém um novo Brasil estava nascendo noutras latitudes, sua fortuna se baseava na grande lavoura canavieira e no escravismo em larga escala
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sábado, 16 de fevereiro de 2013
Como criar uma máquina virtual com o VirtualBox
Como criar uma máquina virtual com o VirtualBox
Já quis testar um novo sistema operacional e não sabia como? Ou quis utilizar um software que só funciona em uma outra plataforma e não quer abandonar o Windows? As máquinas virtuais resolvem estes e muitos outros problemas, e neste tutorial o Canaltech te explica como criar uma. Neste exemplo utilizamos o VirtualBox, software gratuito de virtualização originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems e hoje mantida pela Oracle Corporation. Confira!
Parte 1 - Criação do disco virtual
Depois de instalado, abra o VirtualBox e clique em "Novo" para iniciar o processo de criação. Agora é a hora de descrever a sua máquina virtual, entrando com um nome para identificá-la e selecionando as opções de "Sistema Operacional" e "Versão" mais próximas quanto possível para que o programa selecione as melhores opções nas próximas etapas. Ao alocar uma determinada quantidade de memória, lembre-se de que essa mesma quantidade não estará mais disponível para o Windows enquanto a máquina virtual estiver ligada. Se for instalar uma versão do Linux, 512 MB já é suficiente. Para uma versão do Windows 7, tente utilizar pelo menos 1 GB. Nessa etapa o programa pede que se crie um novo disco virtual, que será visto como um arquivo para o sistema, mas será o tamanho que a nova máquina virtual terá disponível. Na escolha do formato, deixe o padrão do programa (VDI - VirtualBox Disk Image), pois os outros são utilizados para finalidades específicas. Na seção detalhes de disco, a opção "Dinamicamente alocado" vai ocupando espaço conforme a demanda até chegar ao limite que será escolhido na próxima tela (8 GB, no caso), economizando espaço em disco. No "Tamanho Fixo", um disco virtual do tamanho especificado é criado de uma vez só. Agora crie um disco do tamanho que achar que preencherá suas necessidades. Em nosso exemplo escolhemos 8 GB. A próxima janela mostra apenas um sumário das configurações escolhidas. Se tudo estiver certo, basta clicar em "Criar". Agora a máquina virtual está criada, mostrada com o status "Desligada". Basta selecioná-la e clicar em "Iniciar" para ligá-la.
Parte 2 - Escolha da imagem do sistema operacional
Ao iniciar a máquina virtual pela primeira vez, o "Assistente de Primeira Execução" aparecerá para selecionar qual sistema operacional deverá ser iniciado. Agora clique no ícone na forma de pasta com uma seta verde para cima para abrir o Windows Explorer e selecionar o arquivo. Agora selecione a imagem do sistema operacional que deseja instalar. Em nosso exemplo, utilizamos uma imagem minimalista do Linux conhecida como TinyMe. Agora um sumário final é mostrado com todos os detalhes do arquivo e dando algumas informações importantes. E pronto! A máquina virtual está preparada para entrar em processo de boot e ser instalada. A grande vantagem das máquinas virtuais é que é possível criar quantas delas forem necessárias com diferentes perfis de hardware e inclusive rodar várias simultaneamente. Nos próximos tutoriais mostraremos como achar o perfil ideal para cada sistema e como habilitar todos os recursos disponíveis. Conseguiu realizar todos os passos? Qual máquina virtual pretende instalar?
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"Fui promovido", diz Daniel Dantas sobre seu primeiro vilão
Daniel Dantas ficou surpreso quando soube que interpretaria o grande vilão de Ciranda de Pedra. Inicialmente escalado para viver o personagem Seu Memé - que será feito por José Rubens Chachá -, o ator dará vida a Natércio, o primeiro vilão de sua carreira.
Daniel fez personagens de caráter duvidoso em O Dono do Mundo e Explode Coração, mas nunca havia interpretado um personagem realmente mau-caráter.
"Alguns dos meus personagens tinham traços de maldade, mas não eram vilões, eram como assessores dos personagens maquiavélicos. Quando soube que seria o vilão, pensei: 'que bom, fui promovido!", brinca.
A novela se passa nos anos 50 e, para viver Natércio, Daniel Dantas teve de adotar um bigode e ter orientações sobre o comportamento da época. O ator também fez aulas de esgrima ao lado de Marcelo Anthony, que vive o médico Daniel, e com quem disputa o amor de Laura, interpretada por Ana Paula Arósio.
No entanto, os personagens não se digladiarão em cena. A prática do esporte aconteceu para brincar com a luta entre os seus personagens. "Eles estão 'esgrimindo' o tempo todo. A gente brinca que a relação fundamental da trama é entre o Natércio e o Daniel, e que a Laura tem a função de movimentar esta história", diz.
Para compor um personagem de época, o ator aposta no repertório de expressões e gestos usados na década de 50. "Acho que às vezes a gente trata os personagens de época esquecendo que, naquele momento, eles não sabiam que eram de época. A restrição do universo comportamental é o que caracteriza o período, até mais do que o figurino", analisa o ator.
Na trama, Natércio é um advogado envolvido com o processo de industrialização acelerado que o país viveu no período em que a novela se passa. Apesar da visão progressista no trabalho, o personagem é extremamente conservador no que diz respeito à família.
Laura é mantida aprisionada pelo marido e o casamento começa a ruir. Natércio trata a mulher com frieza, o que faz com que Laura entre em depressão e seja considerada louca.
O ator acredita que o casal é uma metáfora da forma como os homens lidam com as mulheres. "Acho que homem tem medo de mulher. Daí vem esta tentação de prender aquilo que é assustador", filosofa.
A relação com o sexo oposto fez com que Daniel ingressasse - quase acidentalmente - nas artes cênicas. Quando criança, o ator estudou em uma escola na qual praticamente não havia garotos.
Sua timidez o impedia de aproximar-se das colegas, o que levou o ator a participar do grupo de teatro da escola, pois era a única forma de tentar um contato direto.
Após a primeira peça, participou de mais algumas produções do colégio, até que passou um tempo sem atuar. Alguns anos depois, já com 16 anos, Daniel voltou a interpretar e não parou mais.
O retorno aconteceu quando o ator foi assistir o ensaio de uma peça de um amigo. No dia, um dos integrantes do elenco ficou doente e Daniel o substituiu. "Na verdade, eu fui ver a peça pelo mesmo motivo. Tinha umas moças que eu e meus amigos achávamos bonitas. Fui assistir meio nesse clima de sacanagem", diz, aos risos.
O ator conta, ainda, que um de seus sonhos como ator é interpretar uma mulher. "Mas não um homem que se vista de mulher, e sim uma mulher mesmo. Só que provavelmente isso não vai acontecer", brinca.
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sábado, 20 de outubro de 2012
aq 9: Vidros Aquarela Para Color Rich
Vidros Aquarela Para Color Rich
Por Mary Ann Boysen
O processo de vitrificação aquarela é uma série de lavagens (a aplicação de tinta, o papel, geralmente com uma escova grande).Mantenha o seu papel inclinado para que haja uma transição suave de um curso para o outro.
Para Iniciantes
Se molhar o papel dos dois lados parece estressante para você, gostaria de sugerir o uso de uma placa de madeira para o grampo de papel para baixo, em seguida, apenas uma superfície molhada antes de cada lavagem.
Antes de grampear o papel, ele deve ser expandido por imersão em uma banheira de água limpa por apenas alguns minutos.Não estique o papel com a mão enquanto grampear.Confie em mim.O documento já está no limite e vai encolher durante a secagem, criando uma superfície tensa em que pintar.
Esses esmaltes de cor são estabelecidos com uma escova de cinzel gumes muito parecido com uma escova de pintura de casa, mas com cerdas mais suave ... como o cabelo boi ou zibelina.A mais dura das cerdas, o mais provável é que você vai levantar cor na primeira lavagem, quando você coloca a segunda cor.Então ..... mais macio é melhor.
Mantenha o seu sujeito simples ..... muito simples ....A técnica de vitrificação aquarela é tudo sobre a luminosidade da cor não, o artesanato de detalhes.HUMOR está mais sujeito a nossa do que qualquer coisa.
Mais avançada
O processo de vitrificação aquarela é o melhor feito com um procedure_ molhado-em-molhado e eu encontrei-o muito mais fácil de realizar, se o papel é molhado em ambos os lados.Usando acrílico ou qualquer superfície não absorvente (você pode até mesmo cobrir a placa de madeira com plástico) o processo de estiramento é eliminada e pintura pode ser iniciado imediatamente.
Molhe o papel nas costas com uma escova de "lavagem" grande
Coloque-o no plexi
Molhar a frente da mesma maneira.Ele deve seguir como um ímã.Dê um minuto para absorver a água e expandir.("Stretch")
Limpar o excesso com uma toalha de papel, e o processo de pintura pode começar.
Ao dar o papel a chance de expandir você pode começar a apertar tubos de tinta em copos ou taças individuais.Adicionar água para cada copo e agita-se até que a tinta está completamente dissolvido.
(Uma sugestão:.. Recipientes Fuji Film Eles são translúcidas e você pode ver a cor que você colocar neles Também você pode usar um marcador indelével para escrever o nome do pigmento em cada recipiente.
No final de cada dia, cobrir cada recipiente com a sua tampa para evitar que a tinta de evaporação.A próxima vez que você deseja pintar, o pigmento vai se instalaram no fundo, portanto, se você deseja mais pesado pigmento para a pintura apenas mergulhar o pincel por todo o caminho para o fundo do recipiente ... não esfregar e arruinando o ponto de sua escova tentando carregá-lo com pigmento.
Para começar a pintar
É minha escolha de começar com uma cor amarela pálida (quinacridona ouro é meu novo favorito. Ele é brilhante, transparente e pode ser usado no lugar de siena cru como um amarelo terroso, mas também pode ser usado como um amarelo delicado .... .. muito versátil!
Existem várias abordagens para aplicar a segunda cor.Eu costumo usar um vermelho ou rosa (ou você pode usar mais da cor original para aumentar a sua intensidade.)
Permitir que a primeira lavagem para secar completamente.
Se você fizer isso, você vai ter que re-Humedeça os dois lados do papel novamente com água limpa e uma escova macia para ter o papel de colocar o plano novamente.
Ou apenas lavrar em frente com a segunda lavagem, sabendo que alguns de primeira lavagem vai correr a página em vez de ficar no lugar.Eu sou normalmente com pressa, e fazer exatamente isso.
Se você tem várias idéias para assuntos que você pode aplicar lavagens para mais de um de cada vez em folhas separadas de papel.Enquanto um está secando, você pode estar começando outro.
Se o papel começa a engatinhar para cima, criando montanhas e vales, basta pegar um canto (ou em dois cantos) e levante-o suavemente até que você tenha eliminado a flambagem, e depois, lentamente, rolá-la de volta para a placa.Rolando ele vai forçar o papel para colocar o plano.
Se o seu papel quer deformadas ou enroladas, é seco, e de ter terminado a aquarela muitos esmaltes necessária para atingir a cor que você deseja, você pode colocá-lo de bruços sobre uma superfície plana, umedeça com uma esponja, cubra-o com papel, e peso, com livros para permitir que ele seque.
A terceira cor, (não necessariamente a terceira lavagem) é azul (minha preferência apenas).Enquanto que está secando, você pode querer ter um momento para pensar sobre o assunto real que você deseja pintar ..... ou você pode ter conhecido o tempo todo, mas ainda não desenhado.Quando o papel é totalmente seca, você pode começar a desenhar o seu assunto.
A próxima lavagem deve definir o objecto e começar a utilizar mais a cor local do fundo em torno do tema ..... talvez verde, se é uma paisagem.
Agora você deve estar usando lavagens menores em áreas define, como o assunto principal, e seus arredores.(Se brancos brilhantes são necessárias no ponto focal, pode ser necessário para pintar em torno do objecto a partir do início.) Este processo irá continuar, ou sobre toda a superfície ou em partes da pintura .... cada camada que cobre uma menor , mais definido área até que cada curso se torna o que chamamos de pintura "negativo".
Com todas estas camadas de tinta, que é fácil de levantar cor em determinadas áreas para iluminar a superfície com destaques, se necessário.Se formos realmente inteligentes, teremos pintado por volta de destaques, mas eu não planejo minhas pinturas até o último detalhe, então eu geralmente tem que levantar os destaques.Mascarando-os geralmente faz mais problemas do que vale a pena, mas às vezes é um mal necessário.Se você usar um líquido de mascaramento, isso deve ser feito antes de molhar o papel pela primeira vez.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
A Guerra das Malvinas/Falklands de 1982 é, ainda hoje, especialmente notável para os homens de Força Aérea. A batalha decisiva, que na ocasião selou o destino daquelas ilhas, foi travada em pleno espaço aéreo. De fato, a guerra no solo foi tão somente um ato complementar. Se a Marinha Inglesa não tivesse sido capaz de neutralizar os ataques aéreos argentinos e de proteger a sua própria Esquadra, o desembarque de tropas inglesas nas Malvinas/Falklands teria sido impossível. Sem o controle do espaço aéreo, os argentinos, inevitavelmente, iriam ter suas tropas (que dependiam do transporte aéreo entre o continente e as ilhas) isoladas e obrigadas a se render.
Esta guerra colocou frente a frente duas forças aéreas, modernas e competentes, e duas forças aeronavais sendo empregadas uma contra a outra. Realmente, na ocasião, a Força Aérea Argentina era considerada a melhor, dentre as demais, na América do Sul. Era a primeira guerra da Argentina após mais de um século de paz e seria a sua grande oportunidade para que viesse a ser considerada, internacionalmente, uma importante potência militar. É notável que o maior peso dos combates, durante seis semanas da guerra, tenha recaído sobre suas unidades aéreas, as quais infligiram sérios danos e perdas às forças britânicas, muito embora, em terra, as baixas inglesas tivessem sido bem inferiores ao enfrentar as tropas argentinas, muito mais numerosas.
Este artigo tecerá considerações sobre o desempenho e a eficiência tática e operacional das unidades aéreas argentinas durante o conflito. Diversos aspectos serão abordados, incluindo os efeitos que as decisões estratégicas da Junta Argentina causaram nas operações aéreas, os problemas de comando no nível operacional e, ainda, como o treinamento, os equipamentos empregados e a forma de organização adotada influenciaram na condução das operações de combate.
Primeira fase: a Argentina ocupa as ilhas Malvinas/ Falklands. A Força Aérea Argentina entra em prontidão para a guerra. Período: 2 a 30 de abril de 1982
O ato de enviar uma força militar para ocupar as ilhas Malvinas/Falklands, no dia 1º de abril de 1982, foi decorrente, aparentemente, de uma decisão intempestiva tomada pela Junta Militar que governava o país. As Malvinas/Falklands haviam se tornado um problema sensível desde 1830, quando a Inglaterra ocupou-as de uma forma evidentemente ilegal.Negociações entre os dois países estavam em curso, contudo a Junta temia que os ingleses enviassem forças militares para as ilhas depois da ocorrência de um incidente com um barco pesqueiro argentino nas, também disputadas, ilhas Geórgia do Sul.Antevendo a oportunidade de agir antes que os ingleses enviassem suas forças, em março de 1982 a Junta Argentina determinou a invasão e a ocupação das ilhas.
A 1º de abril, uma tropa argentina composta por 500 homens desembarcou e rapidamente capturou os 84 militares da guarnição de Fuzileiros Navais (Royal Marines) destacados em Port Stanley, passando a ser denominado Puerto Argentino pelos invasores. Naquela ocasião, a Junta esperava abrir negociações que permitissem aos ingleses uma oportunidade para que a soberania das ilhas voltasse a ser transferida para a Argentina. As Malvinas/Falklands resumiam-se, em termos de habitantes, a uma pequena colônia com uma população aproximada de duas mil pessoas, composta por simples e rudes pastores de ovelhas e suas famílias. Na realidade, o domínio das ilhas representava um interesse de caráter estratégico para a Inglaterra, muito embora a manutenção de sua colônia acarretasse um peso a mais na carga tributária do contribuinte inglês. Mesmo assim, para surpresa da Junta, a Grã-Bretanha respondeu com um ultimato para que a Argentina se retirasse imediatamente das ilhas, em tom de uma clara ameaça de guerra. Quando a Argentina rejeitou as exigências da Primeira-Ministra Margareth Thatcher, o governo britânico anunciou que as ilhas seriam retomadas à força e iniciou uma mobilização, em grande escala, para organizar uma força-tarefa naval e uma força terrestre com a missão de invadi-las.
O Governo Argentino, embora dirigido por militares profissionais, acreditava que a ocupação das Malvinas/Falklands seria interpretada, pela Inglaterra, apenas como um fato político, ou mesmo, como um recurso diplomático de última instância, e nunca como um ato de guerra. Em verdade, a Junta estava tão certa de que a Inglaterra aceitaria o evento como um assunto encerrado, que nenhum plano a priori foi elaborado e que nenhuma medida especial foi tomada com o propósito de defender as ilhas e de repelir um possível ataque de uma força-tarefa britânica.
Assim, diante do fato de que uma poderosa força-tarefa estava sendo mobilizada pelos ingleses, devendo chegar às Malvinas/ Falklands em três ou quatro semanas, as Forças Armadas Argentinas viram-se obrigadas a alinhavar uma força improvisada e criar um plano de emergência para defender as ilhas. Seria, em verdade, uma guerra sem preparo antecipado, para a qual os combatentes seriam chamados por uma convocação do tipo "apresente-se como estiver".
Organização do Comando
Diante de uma guerra iminente, a Junta estabeleceu uma complicada estrutura de comando para dirigir as operações de combate. Foi criado um Comando do Teatro de Operações do Atlântico Sul (TOAS), confiado ao Vice-Almirante Juan Lombardo, sob o qual foram subordinadas as guarnições militares nas Malvinas/Falklands e as unidades navais da Marinha Argentina. As unidades do Exército, da Força Aérea e da Marinha, que foram desdobradas para as Malvinas/ Falklands (cerca de 10.000 homens no final de abril), passaram ao comando do General-de-Brigada Mario Benjamin Menendez. No dia 5 de abril, o Quartel-General de Operações da Força Aérea (que pertencia ao Comando Aéreo Estratégico do TOAS) criou uma força especial denominada Fuerza Aérea Sur (FAS) a ser comandada pelo Brigadeiro (da Força Aérea) Ernesto Horacio Crespo, a quem foi confiada a nata das forças de ataque aéreo argentinas com a principal missão de atacar a Esquadra Britânica. O Brigadeiro Crespo, até então Comandante da 4ª Brigada Aérea, possuía uma elevada experiência, tanto como piloto quanto como comandante. A FAS foi subordinada diretamente à Junta Militar, fora da cadeia de comando do TOAS, embora fosse prevista uma coordenação de esforços com os demais comandos, o que não vinha a ser, necessariamente, uma estrutura de comando eficaz para conduzir tanto a estratégia de emprego quanto as próprias operações em si.
A Força Aérea Argentina e a Força Aeronaval da Marinha Argentina
Os argentinos possuíam, considerando-se os padrões de potência de nível intermediário, uma força aérea grande, relativamente moderna e eficiente. A Fuerza Aérea Argentina (FAA) era dotada de alguns aviões de primeira linha em âmbito mundial, incluindo os interceptadores Mirage III. A Força Aeronaval da Marinha (FAM) encontrava-se em processo de aquisição, da França, de um esquadrão de caças Super Étendard. Na década anterior, a FAA havia adquirido o Mirage 5, fabricado por Israel (denominado Dagger), um avião supersônico mach 2, eficiente tanto nas missões ar-ar, quanto nas missões de ataque a alvos de superfície.
A principal aeronave de ataque da FAA e da Marinha Argentina era o A-4 Skyhawk (somando algumas dezenas), adquiridos como excedentes de inventário da Marinha Americana. Os A-4 eram antigos (construídos na década de 60), mas ainda em bom estado de conservação e em boas condições operacionais. Em 1982 eles ainda eram empregados por muitas forças aéreas no mundo. Naquela época, as unidades aéreas dos Fuzileiros Navais Americanos (USMC) ainda os possuíam em seus inventários, sendo muito apreciados por sua agilidade, resistência e precisão nas missões de bombardeio picado.É importante realçar que a FAA, diferentemente da Royal Air Force (RAF) e da Força Aeronaval Britânica, não possuía bombas de precisão com sistemas de autodireção ("precision-guided bombs"). Todas as bombas empregadas pelos argentinos eram do tipo convencional ("dumb bombs"), que dependiam, essencialmente, da habilidade do piloto, no momento do lançamento, para atingir o respectivo alvo.
A FAA possuía, ainda, 8 velhos bombardeiros Canberra, uma pequena força de transporte e vários esquadrões de IA-58 Pucará. O Pucará era o orgulho da indústria aeronáutica argentina, projetado e fabricado no país. Era um avião de ataque leve, bimotor turbohélice, para ser empregado em missões contra insurgentes. Era capaz de receber um canhão de 30mm e diversos tipos de bombas. Vagaroso mas robusto, possuía a vantagem de operar em pistas curtas e não preparadas. A Força Aeronaval da Marinha (FAM) contava com alguns jatos de treinamento Aeromacchi 339, que poderiam receber a configuração de caça leve de ataque a alvos na superfície. Tanto a FAA quanto a FAM possuíam, em suas bases, uma boa infra-estrutura de manutenção de aeronaves, contando também com pilotos muito bem treinados.
No papel, a FAA parecia formidável. Contudo, possuir uma força aérea moderna, atualmente, significa tomar uma decisão que envolve gastos e recursos extremamente elevados. Assim, os países menores, por limitações econômicas, procuram dimensionar o tamanho de suas forças em função das prováveis ameaças. No caso particular da Argentina, o provável inimigo, na ocasião, seria seu antigo rival, o Chile (que também possuía uma força aérea moderna e respeitável).
Estas duas nações disputavam a posse do Canal de Beagle, no extremo sul do continente, e por várias vezes estiveram na iminência de uma guerra. Em 1978, o aumento das tensões levou a Argentina a entrar em pleno estado de alerta militar. Por décadas, a FAA vinha preparando-se para uma guerra contra o Chile, na qual, a maioria das missões consistiria em vôos de pequeno alcance, partindo de bases próximas à longa linha de fronteira entre os dois países. Assim, suas unidades de ataque estavam treinadas para prestar apoio aéreo aproximado às tropas que estariam lutando no solo.
A FAA nunca havia imaginado a possibilidade de se engajar em um conflito aeronaval no qual tivesse que combater o inimigo a distâncias tão grandes de suas bases aéreas, e mais, que este inimigo viesse a ser uma potência da OTAN, dona de meios e de uma tecnologia muito superior. A FAA contava apenas com duas aeronaves de reabastecimento em vôo (KC-130 Hércules) para apoiar a própria FAA e também a FAM. Enquanto os A-4 Skyhawk eram equipados com sistema de reabastecimento em vôo, os Mirage III e os Dagger não possuíam esta capacidade, limitando-os drasticamente nas missões de ataque a alvos de superfície e em missões de cobertura. Outro problema era a falta de reconhecimento a longa distância. As únicas aeronaves capazes de cumprir esta missão eram dois velhos P-2 Netuno, com motores a hélice, da FAM.
A FAA encontrava-se, também, muito atrasada em certas áreas fundamentais como, por exemplo, sistemas de navegação. Havia a previsão de que os A-4 recebessem o Sistema Ômega 8, de navegação a longa distância, mas, em abril de 1982, somente um terço da frota havia sido modificada. A maior deficiência na Força Aérea, entretanto, recaía em seus armamentos. A sua principal arma para o combate ar-ar era o míssil francês Matra-530 de autodireção infravermelha. Para a época, era ainda bem adequado, possuindo um alcance de 6 milhas.Entretanto, sendo ainda um míssil ar-ar de primeira geração, ele possuía um estreito campo de "visão" (de 30 a 40 graus) e o seu sensor infravermelho, por limitação de capacidade (em termos de campo de visão e de sensibilidade), só conseguia "adquirir e locar-se" em um alvo designado se o caça que o levava se aproximasse diretamente por trás do inimigo. Já os caças Harrier da Marinha Inglesa e da RAF, que a FAA teria de enfrentar, eram armados, cada qual, com 4 mísseis americanos AIM-9L Sidewinder, infravermelhos, de uma inteira geração acima dos Matra, possuindo um largo campo de "visão" (de 90 a 120 graus) e dotados de um sensor (infravermelho) de calor muito mais sensível, que permitia "locar-se" até em uma fonte de calor gerada pela fricção do ar com a superfície frontal do avião inimigo em vôo. Em resumo, o piloto do Harrier não precisaria estar diretamente atrás do oponente para executar um lançamento mortal, podendo até mesmo obter sucesso lançando o Sidewinder numa situação de combate face a face com o inimigo.
O Brigadeiro Crespo começou, imediatamente, a organizar e a preparar sua força de ataque. Com poucas semanas disponíveis ele passou a treiná-la incansavelmente. A Marinha Argentina colocou à disposição da FAA, para treinamento dos Dagger e A-4, um destróier moderno, da Classe 42, com um sistema atual de mísseis contra alvos aéreos e um sistema de radares similares aos usados pelos navios da Marinha Inglesa. Os Skyhawk e Dagger simulavam corridas de bombardeio contra o destróier, enquanto este simulava uma defesa com mísseis e executava manobras evasivas. Os resultados não foram animadores. A Marinha estimou que os pilotos da FAA teriam uma probabilidade de 50% de serem abatidos nos ataques aos navios britânicos.
Ainda durante os treinamentos, a Fuerza Aérea Sur (FAS) desdobrou seus aviões para quatro bases aéreas, das quais eles podiam atacar o inimigo próximo às ilhas Malvinas/ Falklands. Eram elas, de sul para norte, com respectivas aeronaves:
Ao todo, a FAS possuía aproximadamente 110 aeronaves de combate baseadas no continente, incluindo os Pucará, além de mais 12 aeronaves de ataque da Força Aeronaval.
Durante a campanha, a Junta tomou decisões estratégicas e operacionais sobre a defesa das ilhas sem consultar os Comandantes das Forças Armadas ou, aparentemente, sem realizar um sério Exame de Situação. À época da invasão, ficou bem claro que os ingleses iriam entrar em combate e, em conseqüência, a Junta começou a reforçar as guarnições militares nas Malvinas/ Falklands. No dia 9 de abril, o Presidente e Comandante do Exército, General Leopoldo Galtieri, sem qualquer consulta aos Estados-Maiores das Forças Armadas ou aos oficiais responsáveis pela defesa das ilhas, determinou que toda a 10ª Brigada Mecanizada fosse para lá desdobrada. No dia 22 de abril, após visitar as Malvinas/Falklands, Galtieri ordenou que a 3ª Brigada do Exército fosse também desdobrada. No final de abril, cerca de 10.000 militares argentinos estavam distribuídos pelas ilhas, estando o grosso da força (7.000 homens) concentrado em seu lado leste (chamada de Soledad, pelos argentinos), nas vizinhanças de Port Stanley. O reforço da ilha tornara-se um problema complicado, diante do bloqueio naval imposto pela Grã Bretanha, empregando 3 submarinos nucleares de ataque da Marinha Inglesa, desdobrados para o Atlântico Sul. A Argentina não mais ousaria enviar, por mar, nenhum tipo de reforço ou de suprimento diante de tal ameaça. Assim, desde o início, as forças argentinas nas ilhas tornaram-se dependentes do transporte aéreo prestado pela FAA.
Com relação a este aspecto, o primeiro problema recaía no comprimento da pista de pouso do aeródromo de Port Stanley, a única, nas ilhas, que possuía um piso com compactação adequada. Ela era relativamente curta (1.350 metros), própria para aviões turbohélice de transporte civil e para aeronaves como o C-130 Hércules, com capacidade para pouso em pistas curtas. De qualquer forma, nenhum jato civil de grande porte ou aeronave militar de alta performance, poderia operar de Port Stanley. Assim, todo o esforço argentino, relativo a ressuprimento logístico ou a qualquer outro tipo de reforço ou evacuação, passou a depender de uma única e pequena pista.
A FAA possuía uma pequena força de transporte composta por 7 C-130 e uns poucos Fokker F-27, bimotores de transporte leve. Cada aeronave, de companhia aérea nacional, que fosse capaz de pousar em Port Stanley, foi requisitada para transportar as tropas e os equipamentos que o Gen Galtieri havia, irrefletidamente, decidido enviar para as ilhas. A força de transporte da FAA, dentro de suas limitações, atuou extremamente bem.O esforço de transporte da FAA em apoio às forças nas ilhas permaneceu até o último dia da campanha. Entretanto, uma pequena força de transporte, limitada por uma única e curta pista de pouso, restringiu drasticamente as forças que poderiam ter sido levadas para as ilhas. A 10ª Brigada Mecanizada foi enviada para as Malvinas/Falklands sem o seu grupo de artilharia e sem as suas viaturas. Em verdade, todas as unidades do Exército desdobradas (após a invasão, todas foram transportadas por aviões) puderam levar, tão somente, armas e veículos leves. A maioria dos equipamentos foram deixados para trás, em suas bases de origem.
Meios aéreos consideráveis foram também desdobrados para as Malvinas/Falklands e colocados sob o comando do Gen Menendez, e não sob o comando da FAS. Deles constavam 19 helicópteros, das 3 Forças Armadas, a maioria para cumprir missões de reconhecimento e de transporte de tropas; 24 Pucará do 3º Grupo de Ataque, levados em abril; 6 aviões de ataque leve, Aeromachi 339, e 6 T-34B Mentor. O Aeromachi, por ser a reação, foi colocado em Port Stanley, único aeródromo a possuir uma pista pavimentada. Os Pucará, construídos para operar em campos não preparados, foram, em sua maioria, enviados para uma pequena pista de grama em Goose Green –– um lugar sem recursos, que se transformava em pântano após qualquer chuva. Alguns Pucará, usados para transporte leve, e 6 T-34, foram colocados na ilha Pebble, em uma pista pequena, suja e de operação cuidadosa.
Segunda fase: o início dos combates. Período: 1º a 20 de maio de 1982
Operações Aéreas: o primeiro dia
Os primeiros disparos da guerra ocorreram a 1º de maio. O primeiro escalão da força de invasão britânica chegou às águas das Malvinas/ Falklands, posicionando-se a, aproximadamente, 70 milhas a leste de Port Stanley. A Força-Tarefa Britânica (British Task Force –– BTF), sob o comando do Almirante John Woodward, era composta por dois navios-aeródromos leves (NAeL) denominados HMS Hermes e HMS Invincible, cerca de 20 destróiers e fragatas e, ainda, navios de transporte de tropas e de apoio, tendo a bordo uma brigada de infantaria completamente equipada. Cada NAeL transportava aviões Harrier e helicópteros. Ao todo, o primeiro escalão da BTF era composto por 65 navios protegidos por um conjunto de modernos radares e sistemas de mísseis antiaéreos, incluindo o novo Sea Dart (eficiente para longo alcance e elevada altitude), o Sea Wolf (contra ameaças a baixa altitude) e um conjunto de artilharia de cano, de 20 e 40 mm, para defesa a curta distância. Contudo, a principal arma britânica, tanto de ataque quanto de defesa, durante a maior parte da campanha, consistiu na força de 21 aeronaves Harrier. A pequena força de caças Harrier da Real Marinha Inglesa, que equipavam a BTF, seria em breve reforçada com 14 Harrier da Royal Air Force (RAF), que chegariam transportados por dois grandes navios cargueiros, o Atlantic Conveyor e o Atlantic Causeway, em cada qual havia sido instalado um convés de vôo para operações de decolagens e pousos verticais. Mais tarde, 4 Harrier voaram direto da Ilha Ascensão até a Esquadra, realizando vários reabastecimentos em vôo, sendo este o último reforço recebido na campanha. O Harrier era um avião bem mais moderno do que qualquer outro voado pela FAA e, embora possuísse um curto raio de ação, ele era capaz de sobrevoar a Esquadra por 40 a 60 minutos, realizando missões de Patrulha Aérea de Combate (PAC), o que representava uma significativa vantagem sobre os aviões de ataque argentinos que dispunham, na melhor situação, de poucos minutos para identificar os alvos e combater o inimigo.
Durante o dia, a Marinha Britânica procurava manter uma PAC de 2 Harrier sobre a Esquadra, equipados com os letais AIM9-L. Porém, o pequeno número de Harrier disponíveis dificultava a missão de defender a Esquadra. Enquanto isto, os argentinos torciam por coincidir o momento em que seus aviões atacavam os navios, com o momento em que os Harrier executavam missões diversionárias ou se encontravam pousados nos decks para reabastecimento.
Voltando aos acontecimentos de 1º de maio, os combates tiveram início quando um bombardeiro Vulcan de longo alcance decolou da Ilha Ascensão, a milhares de milhas distante e, antes da alvorada, bombardeou o aeródromo de Port Stanley, abrindo crateras na pista e danificando algumas instalações de apoio. Pouco tempo depois, após as 8 horas da manhã, 10 aviões Harrier, empregando bombas e canhões, atacaram os aeródromos de Goose Green e de Port Stanley, em bombardeio a baixa altitude. Uma bomba atingiu um Pucará no solo, matando o piloto e a equipe de pista que o apoiava. Dois outros mais, pelo menos, foram também danificados e ambos os aeroportos foram moderadamente atingidos. A artilharia antiaérea argentina (AAA) foi intensa e as tropas animaram-se com as declarações de que, no mínimo, 4 Harrier (que haviam atacado Port Stanley), teriam sido atingidos e caído no mar. Na realidade, apenas um deles fora atingido, sem gravidade, por um projetil de 20 mm, havendo sido reparado em aproximadamente duas horas após o pouso. O bombardeio a Port Stanley foi reforçado por 3 navios de guerra que, posicionados a 6 milhas da costa, atiraram com seus canhões nas instalações do aeródromo.
A Fuerza Aérea Sur (FAS), ciente da Esquadra Britânica em águas das Malvinas/ Falklands, passou a enviar sucessivas formações de aviões de ataque, protegidos por interceptadores, para atacar os navios ingleses. A FAS possuía limitações que lhe negavam a opção de lançar uma grande força de ataque, que lhe permitisse usar a vantagem numérica de aeronaves, para sobrepujar as defesas inglesas. Para levar uma tonelada de bombas (4 bombas de 500 kg ou 2 bombas de 1000 kg) a 600 milhas, o A-4 Skyhawk necessitava ser reabastecido em vôo. Com apenas dois aviões tanques disponíveis para apoiar todas as forças, a FAS ficou restrita a enviar pequenas formações por vez, usualmente uma esquadrilha de 4 aviões. Cada missão deveria ser cuidadosamente planejada e programada para realizar, com precisão, o indispensável rendezvous.
Embora os Skyhawk e os 4 Super Étendard da Marinha fossem dotados de sistemas de reabastecimento em vôo, os Dagger e os Mirage não possuíam esta capacidade. Mesmo equipados com dois tanques alijáveis, de 1700 litros, tanto um quanto o outro, estavam sendo empregados no limite absoluto de seus raios de ação. Os caças enviados para dar combate às PAC de Harrier e dar cobertura aos aviões de ataque dispunham de não mais do que cinco minutos sobre o objetivo (enquanto isto, os Harrier podiam permanecer na área, por aproximadamente uma hora de vôo, e serem reabastecidos pelos navios da Esquadra próxima). Para os argentinos, o fator alcance tornou-se ainda mais complicado pela tática inglesa de manter sua Esquadra de 70 a 100 milhas a leste ou a nordeste das ilhas. Isto significava um aumento de 150 a 200 milhas na distância a ser voada pelos aviões de ataque argentinos no trecho continente –– armada inglesa –– continente. Além disso, os Dagger e Mirage, aviões supersônicos (mach-2), ficaram impossibilitados de usar os seus sistemas de "pós-combustão" (PC) e tirar a enorme vantagem de velocidade que possuíam sobre os subsônicos Harrier (o elevado consumo de combustível no uso da PC restringiria a autonomia das aeronaves, não permitindo que, no regresso, alcançassem o continente).
No dia 1º de maio, quase todas as forças de ataque da FAS foram colocadas em ação. As duas primeiras esquadrilhas de caça voaram a média altitude, não encontraram a Força Britânica e tiveram que regressar. No meio da tarde, a terceira esquadrilha de 4 Mirage, enviada com a missão de dar combate aos Harrier, encontrou a sua presa. Um elemento de Harrier (dois aviões) que voavam PAC evoluíram enganando os Mirage e rapidamente abateram dois deles, empregando os mísseis Sidewinder. Um terceiro Mirage gastou mais combustível do que deveria e tentou um pouso de emergência na pista de Port Stanley. A AAA confundiu o próprio avião com o inimigo e o abateu, matando o piloto.
Os três navios de guerra (1 destróier e 2 fragatas) que estavam bombardeando Port Stanley foram atacados por uma esquadrilha de Dagger com bombas e canhões, resultando em pequenos danos em um dos navios. Entretanto, os exultantes pilotos argentinos relataram que um navio havia sido seriamente danificado e que dois outros haviam sofrido danos em diferentes graus.
Ao final da tarde, uma esquadrilha de bombardeiros Canberra, decolados da Base Aérea de Trelew, tentaram atacar os mesmos navios que bombardeavam Port Stanley. Eles se aproximaram, voando a média altitude, foram detectados pelo radar inglês e interceptados pela PAC de Harrier. Quando os velhos e vagarosos Canberra faziam meia volta e fugiam, um deles foi abatido por um Sidewinder e o outro, mesmo seriamente danificado por um míssil Sea Dart, conseguiu retornar à sua base.
O primeiro dia de batalha marcou o ritmo das ações que iriam persistir durante a campanha. Os argentinos afirmaram terem sido vitoriosos no dia por haverem danificado 3 navios e abatido, pelo menos, 5 Harrier. Alegaram também haver rechaçado uma tentativa de desembarque inglês, quando vários helicópteros da Marinha Real voaram em direção à ilha leste e, antes de alcançarem a costa, fizeram 180 graus e regressaram à Esquadra. Encorajada pelo aparente sucesso, apesar de haver perdido 5 aviões e sofrido outros danos, a FAS preparava-se para realizar novos ataques.
Em termos práticos, o dia havia sido muito bom para os ingleses. A Força-Tarefa não havia perdido nenhuma aeronave e apenas sofrido pequenas avarias em um único navio. A "força de invasão helitransportada", que havia sido rechaçada, era, na verdade, um grupo de helicópteros anti-submarino, buscando localizar possíveis submarinos argentinos nas águas das ilhas.Durante toda a campanha, os argentinos lutaram amplamente no escuro, ou seja, a FAS não possuía meios para processar uma avaliação de danos confiável resultante de seus ataques e dependia, basicamente, dos relatórios notoriamente imprecisos emitidos por seus pilotos e operadores da artilharia antiaérea que superestimavam consistentemente os próprios resultados, tanto da defesa antiaérea quanto dos ataques aéreos. Por outro lado, os Harrier podiam realizar, com plena liberdade, o reconhecimento foto das forças argentinas desdobradas nas ilhas. Pode-se imaginar, também, que os Estados Unidos forneciam, aos seus aliados ingleses, fotografias das bases argentinas no continente, tiradas por satélites, permitindo aos ingleses contar e identificar as aeronaves inimigas ainda no solo.
Um dos problemas mais sérios para a FAS, durante toda a campanha, consistiu na falta de meios para o reconhecimento a longa distância. A menos que a Armada Britânica se deixasse notar, navegando próxima à costa para ataques a alvos em terra, os argentinos possuíam muito poucos recursos para localizar os navios inimigos. Os meios disponíveis pela FAS para reconhecimento a longa distância consistiam em dois velhos aviões P-2 Netuno, cujo radar podia detectar navios a uma distância superior a 50 milhas. Outro importante meio de inteligência dos argentinos consistia em um moderno radar Westinghouse AN/TPS-43F e um radar de vigilância tática Cardion AN/TPS-44, instalados em Port Stanley e operados por equipes da FAA. O radar Westinghouse era um verdadeiro estado da arte, com um longo alcance que lhe permitia "ver" além do horizonte. Os competentes operadores deste radar, freqüentemente, conseguiam identificar a PAC de Harrier até a 40 milhas de distância e, plotando seus padrões de vôo, eram capazes de determinar, aproximadamente, a localização da Armada e dos navios-aeródromos ingleses.De qualquer forma, a ausência de meios de reconhecimento somada ao freqüente mau tempo reinante no Atlântico Sul no final do outono, fizeram com que, durante a campanha, pelo menos um terço das aeronaves argentinas, enviadas para atacar os ingleses, tivessem retornado às suas bases sem realizar qualquer contato com os navios inimigos.
O ponto mais fraco dos britânicos consistiu na falta de uma aeronave de Alarme Aéreo Antecipado (AEW), de longo alcance, que pudesse identificar aeronaves inimigas aproximando-se a baixa altura. Quando os argentinos voavam a meia ou alta altitude, como ocorreu no primeiro dia, eles demonstraram ser presas fáceis para os radares de bordo dos Harrier. Contudo, o radar do Harrier não era capaz de, facilmente, identificar as aeronaves inimigas voando a baixo nível. Durante o resto da campanha, a FAS passaria a explorar o ponto fraco dos ingleses, realizando aproximações a baixa altura (a nível de topo das ondas do mar) na realização dos ataques, tornando suas aeronaves difíceis de serem detectadas. Isto significava que os argentinos voariam em altitudes normais (de 20 a 30 mil pés) mar adentro e desceriam a nível das ondas (de 100 a 200 pés) para voar as últimas 100 milhas ao encontro do alvo. Estas foram algumas das mais estressantes e perigosas missões da história da guerra aérea.
O primeiro ataque com míssil Exocet
Quando os argentinos desembarcaram nas Malvinas/Falklands, a Força Aeronaval Argentina estava ativando seu 2º Esquadrão, equipado com 14 Super Étendard, que era um caça leve de ataque, de fabricação francesa, desenvolvido nos anos 60 e que em breve deixaria de ser produzido.O Étendard tornou-se importante por possuir uma configuração que lhe permitia transportar e empregar o míssil Exocet, que era, na ocasião, o estado da arte dos mísseis antinavio. O Exocet era de grande porte, guiado por radar, podendo ser lançado de uma longa distância, aproximadamente 30 milhas, transportando uma carga explosiva de 950 libras. Ele cruzava a uma velocidade que se aproximava de mach 1, a um nível muito baixo (quase no topo das ondas). Uma vez feita a aquisição do seu alvo, tornava-se muito difícil de ser abatido. Os resultados de seu impacto eram por demais devastadores. Sua capacidade de alcance tornava-o uma arma standoff ideal, permitindo que a aeronave de ataque não necessitasse aproximar-se da PAC inimiga. A melhor defesa contra o Exocet consistia no lançamento de uma grande quantidade de chaff (pequenas tiras de metal que criam uma falsa imagem no radar) sobre o mar e distante dos demais navios, gerando um alvo fictício.
Os pilotos do 2º Esquadrão foram treinados na França em 1980–81, e se encontravam plenamente qualificados na aeronave. Entretanto, quando o conflito das Malvinas/ Falklands começou, apenas 5 Super Étendard e 5 Exocet haviam chegado da França. As nações do Mercado Comum Europeu e da OTAN determinaram um imediato embargo ao fornecimento de armas para a Argentina. Em conseqüência, o envio das aeronaves e dos mísseis foram suspensos pela França. O governo argentino tentou desesperadamente, durante todo o conflito, conseguir mais mísseis Exocet no mercado mundial, sem que obtivesse sucesso. A Argentina teria que fazer a guerra com apenas 5 Étendard e 5 Exocet. Uma vez que o suprimento para os Étendard havia sido cortado pela OTAN, a FAA decidiu manter uma das 5 aeronaves como reserva, e usá-la como fonte de suprimento para as demais.
O Exocet era um armamento complicado que exigia muita atenção, a par de que os argentinos não possuíam prévia experiência com mísseis antinavios. Em novembro de 1981, a Dassault Aviation, construtora do Super Étendard, e uma corporação do Governo Francês enviaram uma equipe de 9 técnicos à Marinha Argentina que, com alguns especialistas da Aerospatiale, tinham por missão supervisionar a implantação dos Étendard e dos Exocet nas Forças Argentinas. Os argentinos tiveram muitos problemas na adaptação do sistema de lançamento do Exocet aos trilhos instalados sob os pilones do Super Étendard. Embora a França tivesse aderido ao embargo de armamentos imposto à Argentina pela OTAN e Mercado Comum, a equipe técnica francesa, que se encontrava na Argentina, não foi retirada. De fato, os técnicos franceses, aparentemente, continuaram a trabalhar nos Exocet, conseguindo reparar os problemas que existiam nos sistemas de lançamento. Sem a ajuda dos técnicos e a conivência do governo francês ("aliado" da OTAN/Inglaterra) teria sido improvável que a Argentina fosse capaz de empregar, contra as forças britânicas, o seu armamento de maior capacidade de destruição.
As ações dos dias 2 e 3 de maio
No dia 2 de maio, a ação naval decisiva da guerra ocorreu quando o submarino nuclear HMS Conqueror afundou o cruzador argentino General Belgrano, fora das 200 milhas da zona de exclusão, declarada pela Grã-Bretanha, em torno das Malvinas/Falklands. O General Belgrano estava equipado com mísseis Exocet, e a possibilidade de realizar um ataque contra a Força-Tarefa britânica foi levada suficientemente a sério, a ponto de que decidissem torpedear o cruzador, causando uma significativa perda de vidas.A partir deste evento, os argentinos deixaram de considerar qualquer tentativa de ataque, empregando meios navais, e mantiveram o seu navio-aeródromo em segurança no porto. Todas as esperanças de ressuprir as guarnições nas ilhas, por navios, foram descartadas, deixando-as totalmente dependentes do transporte aéreo.
No dia 2 de maio, as más condições atmosféricas não permitiram qualquer tipo de atividade. No dia 4, entretanto, um Netuno de reconhecimento identificou o que eles acreditaram ser o navio-aeródromo HMS Hermes, a leste de Port Stanley. Dois aviões Super Étendard, do 2º Esquadrão, cada qual armado com um Exocet, decolaram para um longo vôo. A uma razoável distância, os Étendard receberam um plot (um sinal na tela do radar), não do Hermes, mas do destróier HMS Sheffield (do tipo 42, equipado com o novo míssil antiaéreo Sea Dart ), posicionado bem à frente da Esquadra, para defesa avançada e ou alarme aéreo antecipado.Os aviões lançaram os dois Exocet de uma boa distância (algumas fontes afirmam que foram disparados de 30 milhas, outras de 7 milhas). Logo após o lançamento, as duas aeronaves, prudentemente, se afastaram da cena a baixa altura. Um Exocet desviou-se, mas o outro atingiu o alvo e avariou o Sheffield, causando severas baixas. O Sheffield foi posteriormente abandonado e, seis dias depois, afundou quando era rebocado. Ironicamente, os argentinos não puderam avaliar, de imediato, o resultado deste ataque por falta de meios de reconhecimento. Entretanto, a política dos britânicos, de manter a sua imprensa e o público inglês informados sobre a perda de vidas que viessem a ocorrer durante a campanha, levou estas informações, indiretamente, ao conhecimento do inimigo. Assim, o Alto-Comando Argentino soube, dentro de poucas horas, através da mídia inglesa, que o Sheffield havia sido atingido por um Exocet. Se esta perda não houvesse sido publicamente anunciada, provavelmente os argentinos teriam concluído que seus Exocet continuavam, ainda, com os mesmos problemas técnicos apresentados, e poderiam ter decidido suspender o emprego daquele míssil em futuros ataques.
Amaciando as Malvinas/Falklands
Durante o período de 1º a 20 de maio, a FTB levou a termo uma sistemática campanha de bombardear as forças e as instalações argentinas nas ilhas. As aeronaves inglesas colocaram a pique duas pequenas embarcações, enquanto Port Stanley permanecia sob intenso bombardeio naval. Os aviões ingleses realizavam reconhecimento aéreo e os helicópteros infiltravam equipes de operações especiais (SAS) à retaguarda das linhas inimigas, para reconhecimento do terreno.O primeiro Harrier perdido na campanha foi abatido pelo fogo da antiaérea argentina no dia 4 de maio, durante um ataque ao aeródromo de Goose Green. Ambos os lados sofreram perdas devido ao mau tempo. No dia 6 de maio, os ingleses perderam dois Harrier do HMS Invincible, que colidiram em pleno vôo por causa do nevoeiro na área. No dia 15, uma surpreendente e ousada incursão realizada por uma unidade SAS, em um pequeno campo de pouso na ilha Pebble, destruiu 6 Pucará, 6 T-34 Mentor e um avião de transporte Skyvan.
Sempre que as condições climáticas melhoravam, a FAS enviava suas esquadrilhas para atacar a Força-Tarefa. Neste ínterim, no dia 10 de maio, os meios de reconhecimento de longo alcance dos argentinos foram reduzidos a zero, quando os dois Netunos, usados para esta missão, ficaram indisponibilizados para reparos. Em conseqüência, a FAS passou a depender de que os navios ingleses se deixassem notar (navegando próximos às ilhas para bombardear alvos na costa), permitindo que suas posições fossem identificadas e se tornassem potenciais alvos para novos ataques argentinos.Considerando que a defesa aérea britânica, constituída por mísseis e canhões antiaéreos (sem mencionar os Harrier), era portentosa, o Brigadeiro Crespo, Comandante da FAS, tentou usar uma variedade de táticas inusitadas para atingir a Esquadra Britânica. Após o insucesso dos ataques realizados a grande altitude, no dia 1º de maio, as missões contra os navios, que se seguiram, foram realizadas a uma altura extremamente baixa, com o propósito de esquivar os aviões incursores das Patrulhas Aéreas de Combate, realizadas pelos Harrier. Os ataques, em sua maioria, eram realizados ao final da tarde, quando as aeronaves argentinas, na aproximação final para o bombardeio, ficavam protegidas pela posição do sol em suas caudas, dificultando a visão das tripulações inglesas a bordo dos navios. Outra tática empregada pelo Brigadeiro Crespo, com algum sucesso, foi a criação de um esquadrão improvisado composto por aeronaves Learjet, militares e civis. O Esquadrão Fênix, como era chamado, tinha como sede a Base Aérea de Trelew, a mesma dos bombardeiros Canberra. Os Learjet, desarmados, voavam a grande altitude, geralmente em direção à Esquadra Britânica com o propósito de simular uma incursão de aviões Canberra. A uma distância segura da Armada Britânica, os Learjet faziam meia volta retornando à base. O Brigadeiro Crespo esperava, na melhor das hipóteses, que os Learjet desviassem a PAC inglesa em sua direção, enquanto os Skyhawk e Dagger penetravam a baixa altura em direção à Esquadra Inglesa.
Na pior das hipóteses, o Esquadrão Fênix obrigaria os ingleses a, constantemente, manter e decolar em alerta os seus caças Harrier, aumentando o esforço aéreo e, em conseqüência, a tensão e a fadiga de seus pilotos.
No dia 12 de maio, 12 Skyhawk da FAS atacaram o HMS Glasgow e o HMS Brilliant no momento em que eles bombardeavam Port Stanley. Dois deles foram abatidos por mísseis Sea Wolf, disparados pelo Brilliant, e um terceiro colidiu com o mar quando executava manobras evasivas. Outro deles lançou uma bomba de 1.000 libras que se alojou a bordo do Glasgow. Felizmente para os ingleses, a bomba não explodiu, mas o navio ficou seriamente avariado e, em conseqüência dos danos, foi retirado do Teatro de Operações.Muitas das bombas lançadas pelos argentinos durante a guerra não explodiram ao atingirem os navios ingleses, provavelmente por terem sido lançadas de um nível tão baixo e de distância tão próxima que, diminuindo consideravelmente o tempo entre o lançamento e o impacto, não permitiam que as respectivas espoletas fossem aerodinamicamente armadas.
No dia 18 de maio, o segundo escalão da Força de Invasão chegou ao Teatro de Operações, reforçando a Armada Britânica com mais navios; com a 2ª Brigada de Infantaria; e com mais 14 Harrier da RAF, transportados a bordo do Atlantic Conveyor. Mesmo com as baixas sofridas, os ingleses possuíam, naquela data, mais de 30 Harrier disponíveis para a proteção da Esquadra, para ataques a alvos na superfície e para prestar apoio ao planejado desembarque da força terrestre na ilha leste.
Terceira fase: o desembarque na Baía de São Carlos. Período: 21 a 26 de maio de 1982
Os ingleses escolheram, para desembarque, uma enseada chamada Baía de São Carlos, localizada no extremo oposto a Port Stanley, na ilha Falkland Leste. Ela foi escolhida por causa de suas ribanceiras e das altas colinas que a cercavam, podendo esconder os navios de desembarque dos radares dos mísseis Exocet. Em verdade, o Exocet era o único sistema de armas que os britânicos realmente temiam e a possibilidade de seu emprego orientou a integral conduta das operações britânicas.Na manhã do dia 21 de maio, os ingleses bombardearam, intensamente, com ataques aéreos, os aeródromos e as instalações em poder dos argentinos. Nesta ocasião, a artilharia antiaérea abateu um avião Harrier e dois helicópteros Gazelle da Marinha Britânica. Os argentinos, já a par do desembarque inglês, empregavam todo o esforço aéreo da FAS (aproximadamente 75 aeronaves) para atacar os navios durante o dia. Voando em esquadrilhas de 4 aeronaves, os Skyhawk e Dagger, ao chegarem a 100 milhas de distância, aproximando-se em direção à Baía de São Carlos, desciam para uma altura de 100 pés acima do nível do mar. Embora as colinas protegessem os navios ingleses dos radares dos mísseis Exocet, elas protegiam, também, até o último momento, os aviões argentinos dos radares ingleses. Os Dagger e Skyhawk aproximavam-se em vôo rasante sobre o mar e, bem próximos, por trás das colinas, executavam o seu pop up, subindo e surgindo por sobre as elevações do terreno já alinhados e em vôo direto, numa curta e rápida corrida final para bombardear os navios ingleses. Embora os britânicos possuíssem dezenas de mísseis de defesa antiaérea (Sea Wolf, Sea Dart, Sea Slug, Sea Cat e o Rapier montado em terra), bem como uma grande quantidade de metralhadoras e canhões antiaéreos para a defesa de seus navios, o curto espaço de tempo em que os caças atacantes permaneciam expostos fazia com que as defesas inglesas dispusessem de não mais do que 20 a 30 segundos para plotar, locar e lançar seus armamentos para abater a aeronave inimiga, antes que ela lançasse suas bombas no alvo e curvasse em direção à sua proa de regresso. Estes poucos segundos disponíveis reduziram muito a eficiência do sistema de defesa britânico.
Este havia sido mesmo um terrível dia de combate: A fragata HMS Ardent foi danificada durante um primeiro ataque e, no final do dia, submergiu em conseqüência de um segundo ataque. Outros 4 navios foram atingidos pelas bombas argentinas, algumas das quais, milagrosamente, não explodiram (foram danificados: seriamente –– HMS Antrim; moderadamente –– HMS Brilliant, Argonaut e Broadsword). Neste dia 21 de maio, os argentinos pagaram um alto preço por seu êxito moderado. Os ingleses abateram 9 aviões de caça da Força Aérea Argentina (5 Dagger e 4 Skyhawk). As unidades aéreas baseadas nas ilhas perderam 2 Pucará e 2 helicópteros. Com a continuação do desembarque britânico, a FAS planejou novos ataques. No dia 23 de maio, a fragata HMS Antelope foi afundada pelas bombas de aeronaves Skyhawk decoladas de Rio Gallegos. No dia 24, quatro Dagger engajaram-se com dois Harrier, resultando na destruição de 3 deles, abatidos por mísseis Sidewinder. No mesmo dia, um outro Dagger foi perdido. Os navios de desembarque SirGalahad e Sir Lancelot foram danificados por bombas que não explodiram e o Sir Bedivere atingido e levemente danificado.
No dia 25 de maio, data da Independência Argentina (o mais importante feriado nacional), um grande esforço de combate foi planejado pela FAS. Um segundo ataque foi preparado pelo 2º Esquadrão e realizado às 16:30, tendo como alvo o navio-aeródromo HMS Invincible, localizado ao norte do local de desembarque nas ilhas. Como acontecido anteriormente, um Exocet lançado foi perdido, possivelmente abatido por fogo antiaéreo. O radar do segundo Exocet estava inicialmente direcionado para o Invincible mas foi desviado por uma grande quantidade de chaff lançada, e o seu radar passou a locar-se em um plot refletido pelo navio de transporte de carga Atlantic Conveyor (que não estava protegido por chaff).
O Atlantic Conveyor foi atingido, imobilizado e, em conseqüência, vindo mais tarde a afundar. O ataque a este navio causou 12 mortes e a perda de 10 helicópteros, que se encontravam a bordo. A destruição dos helicópteros, dentre os quais se encontrava um Chinook para transporte pesado, veio a dificultar bastante o apoio logístico necessário ao Exército em suas operações nas ilhas por possuírem poucas estradas e um terreno pantanoso. Torna-se oportuno ressaltar que o ressuprimento de suas tropas dependia essencialmente do transporte realizado por helicópteros.
Ainda neste dia, a FAS perdeu 3 aeronaves na tentativa de atingir a Armada Britânica e, à tarde, os Skyhawk lançaram 3 bombas no destróier HMS Coventry, que afundou em 30 minutos. O dia 25 de maio de 1982 fora o pior dia para os ingleses durante toda a campanha. Contudo, a esta altura, as duas brigadas da força terrestre (em sua maior parte) já se encontravam em terra, com seus equipamentos e suprimentos, prontas para montar a ofensiva final contra as forças argentinas.
Quarta fase. Período: 26 de maio a 14 de junho de 1982
No dia 26 de maio as forças britânicas estavam baseadas em terra firme na área da Baía de São Carlos e prontas para avançar sobre as posições do Exército Argentino. Nesta altura da campanha, havia muito pouco a ser feito pela Força Aérea Argentina para evitar a vitória dos ingleses. Mesmo que a FAS tivesse retirado de combate um dos navios-aeródromos, os ingleses poderiam ter (e de fato o fizeram) operado seus aviões Harrier, de decolagem vertical, de pistas não preparadas localizadas nas próprias ilhas. O General Menendez havia disposto suas forças ao longo de uma longa linha de defesa, ocupando posições nos pontos mais altos do terreno, de lado a lado, no extremo leste da ilha com o propósito de defender Port Stanley. Nenhum dos postos de defesa, tanto dos grupos quanto dos regimentos, foram dispostos em posições que pudessem prestar um apoio de defesa mútua. Embora as unidades de transporte aéreo da Força Aérea Argentina tivessem sido bastante eficazes ao levar 10.000 soldados para guarnecer as Malvinas/Falklands, elas haviam sido usadas para transportar apenas um pequeno número de veículos e de armas pesadas. As forças nas ilhas, sob o comando do General Menendez, possuíam somente 10 viaturas blindadas leves e um total de 159 veículos de todos os tipos. A maioria das peças de artilharia havia sido deixada para trás, no continente, e as tropas contavam com uma reserva muito baixa de munições. No dia 28 de maio, as duas brigadas britânicas, muito bem armadas, iniciaram sua ofensiva, cercando e isolando a guarnição argentina que se encontrava em Darwin, obrigando-a a se render. Daí por diante, os ingleses, metodicamente, tomaram posição após posição, passando por cima do Exército Argentino até que, no dia 8 de junho, as últimas forças foram encurraladas em um perímetro em torno de Port Stanley.
Embora os acontecimentos tivessem sido bastante ruins para as forças argentinas e as suas unidades aéreas tivessem sofrido pesadas baixas, o moral e a combatividade de seus pilotos, que voavam contra a Armada Britânica, permaneciam bastante elevados. Uma das razões para que o moral se mantivesse tão elevado, em uma ocasião tão difícil como aquela, devia-se ao fato de que as forças argentinas, continuamente, superestimaram os danos e as baixas que eles haviam infligido às forças inglesas. O Alto-Comando Argentino anunciava, e aparentemente acreditava, que até o dia 25 de maio eles haviam afundado ou neutralizado 19 navios e abatido 14 Harrier. Na realidade, os britânicos tiveram 5 navios afundados e 3 seriamente danificados (menos da metade dos danos que os argentinos anunciavam). Esta falsa impressão tem origem na ausência de meios precisos para que uma confiável Avaliação de Danos de Batalha (BDA) pudesse ter sido feita. Em vez disso, dos 14 Harrier que as equipagens da artilharia antiaérea haviam considerado haver abatido, somente 4 foram realmente perdidos. De posse de falsas informações como estas, poderia ter parecido à Força Aérea Argentina que a Marinha Real teria, em breve, que retroceder diante de um índice de atrito tão elevado.
No dia 30 de maio, o 2º Esquadrão realizou o seu último ataque com o Exocet, seguido por uma esquadrilha de Skyhawk, contra o navio-aeródromo Invincible. No que se refere ao alvo, as forças argentinas afirmam até hoje haver atingido e neutralizado o Invincible tanto com o Exocet quanto com as bombas lançadas pelos Skyhawk. Aparentemente, o Exocet foi abatido pelo fogo da artilharia antiaérea dos navios, e o casco do Atlantic Conveyor foi confundido com o do Invincible e atacado pelos Skyhawk. Apesar das declarações dos argentinos, nenhum dano foi causado pelo último ataque com o Exocet.
A esta altura da campanha, os Harrier realizavam numerosas missões de apoio aéreo aproximado em benefício de suas tropas terrestres. Os 24 Pucará, com base nas Malvinas/Falklands, vinham sendo sistematicamente diminuídos pelos ataques ingleses ao aeródromo de Port Stanley e em combates ar-ar. Contudo, poucas aeronaves permaneciam em condições de vôo naquele aeródromo. Mesmo assim, as poucas disponíveis, atacavam incansavelmente as tropas do Exército Inglês. Os Pucará eram, de uma maneira geral, ineficazes contra o inimigo e vários foram abatidos pela artilharia antiaérea de cano (metralhadoras e canhões), pelos mísseis antiaéreos portáteis (Blowpipe) e pelos caças Harrier. Entretanto, foi um Pucará que conseguiu a única vitória argentina em um combate ar-ar, durante toda a guerra, quando abateu, com seus canhões, um helicóptero de patrulha inglês. A FAS, embora tivesse sofrido severas baixas, continuava ainda com disposição para lutar e pronta para atacar a Esquadra Britânica, sempre que as condições climáticas fossem favoráveis. No dia 8 de junho, os navios de transporte de tropa Sir Galahad e Sir Tristram estavam desembarcando tropas da Guarda Escocesa no porto de Fitzroy, próximo a Porto Stanley, quando 5 Dagger do 6º Grupo e 5 Skyhawk do 5º Grupo apareceram sobre as Malvinas/ Falklands. A fragata HMS Plymouth dava cobertura aos navios de transporte, quando os caças argentinos roncaram próximos. O Plymouth foi danificado por fogo de canhão e atingido por 4 bombas que não explodiram. Ao mesmo tempo, os Skyhawk bombardearam o Sir Galahade o Sir Tristram, que pegaram fogo e foram abandonados, resultando na morte de 50 homens que se encontravam a bordo do Sir Galahad. No final daquela tarde, 4 Skyhawk do 4º Grupo atacaram o navio de desembarque LCU F4 quando navegava de Goose Green para Fitzroy, transportando veículos. O navio foi rapidamente afundado, resultando em seis baixas. Entretanto, a PAC de Harrier alcançou os Skyhawk, abatendo 3 deles com mísseis Sidewinder.
A FAS lutou agressivamente até o fim. À medida que a resistência das forças terrestres entrava em colapso na área de Port Stanley, os Skyhawk do 5º Grupo e os Canberra de Trelew tentavam prestar apoio aéreo aproximado ao Exército Argentino engajado na batalha. Estes ataques não foram eficazes e, em um deles, um Canberra foi abatido, provavelmente por um míssil Sea Dart. No dia 14 de junho de 1982, com sua artilharia restante muito pequena e sem mais nenhuma esperança de obtenção de reforços, o General Menendez se rendeu, com 8.000 homens, em Port Stanley. A Inglaterra havia vencido a guerra.
Conclusão
A Guerra das Malvinas/Falklands oferece algumas importantes lições para a condução de uma moderna guerra aérea. Os ingleses aprenderam quão importante é um sistema de alarme aéreo antecipado de longo alcance para proteger a Armada. Os ataques realizados com Exocet alertaram todas as marinhas do mundo para o perigo que os mísseis antinavios representam. As 20 vitórias ar-ar conquistadas pelos aviões Harrier, empregando os mísseis AIM-9L Sidewinder, realçam a importância de se manter uma superioridade tecnológica sobre o oponente nas áreas de tecnologia de mísseis e de sistemas de direção. Mesmo uma pequena vantagem (e os Sidewinder possuíam muito mais do que uma simples vantagem sobre os Matra 530) poderá significar uma decisiva superioridade aérea sobre o inimigo.
Para os argentinos, o fato de haver aprendido uma lição foi bem mais fácil de aceitar do que o de conviver com a humilhação de uma derrota. Os altos líderes militares foram culpados por tomarem uma série de decisões erradas que resultaram nas mortes de muitos bravos e dedicados argentinos, soldados, aviadores e marinheiros, homens que mereciam ter tido líderes muito melhores do que os que realmente tiveram. O General Galtieri e a Junta Militar cometeram o imperdoável erro de haver levado a Argentina a uma guerra sem que houvesse sido feito um prévio planejamento e preparo e, mesmo, sem a existência de uma minuciosa avaliação estratégica. Desde o início, o estratagema da Junta em ordenar a invasão das Malvinas/ Falklands foi um engano. Imediatamente após a ocupação das Malvinas/Falklands pela Argentina e a posição britânica de retomá-las através de uma campanha militar, os militares argentinos solicitaram, aos Estados Unidos, um pleno apoio de inteligência no caso de um conflito com a Inglaterra. Quando as autoridades americanas negaram tal pedido, afirmando que dariam total apoio à Inglaterra, sua antiga aliada, as autoridades argentinas ficaram, inexplicavelmente, surpresas com uma posição que seria bastante óbvia e previsível.Os argentinos estavam tão convencidos da nobreza de sua causa que, simplesmente, supunham que os Estados Unidos e o resto do mundo apoiariam suas ambições nacionais. A Junta Militar ficou magoada com a posição americana e, incorrendo em um grosseiro erro de avaliação, não levou em conta que os Estados Unidos jamais tomariam o partido de uma ditadura que estivesse em conflito com a Grã-Bretanha, historicamente sua maior aliada.
O General Galtieri demonstrou uma notável ausência de conhecimento de modernas operações militares, quando insistiu em que as Malvinas/Falklands deveriam ser defendidas por uma grande força terrestre composta, em grande parte, por conscritos, pouco treinados, com pouco armamento pesado, e mais, sem que pudesse contar com uma linha de suprimento por mar, tornando-se totalmente dependente de uma tênue capacidade de transporte aéreo. Galtieri e a maioria de seus chefes militares de alta hierarquia demonstraram também possuir pouco conhecimento sobre o uso de tecnologia moderna na guerra. Um exemplo desta falta de visão consistiu no fato de que o Exército Argentino e a Força Aérea poderiam ter aumentado o comprimento da pista de pouso, em Port Stanley, em 2.000 pés e desdobrado seus Skyhawk e Dagger para as ilhas. Os argentinos possuíam, no continente, engenheiros, equipamentos e placas de aço, que lhes permitiriam ter realizado este aumento em cerca de uma semana. Porém, para transportar os engenheiros, o material e os equipamentos para Port Stanley seria necessário utilizar a maioria da capacidade de transporte aéreo disponível. Como a decisão do General Galtieri foi defender a ilha com uma grande força terrestre, a possibilidade de desdobrar os caças para as ilhas tornou-se impraticável. Simplesmente não foi deixada uma suficiente disponibilidade de transporte aéreo para que esta opção pudesse ter sido considerada, muito embora vários entendidos de força aérea e de marinha, nos Estados Unidos e na Europa, pensassem (em abril de 1982) que, obviamente, esta seria a correta linha de ação a ser tomada.
O Vice-Almirante Lombardo, Comandante do Teatro de Operações, não se sai muito melhor do que o General Galtieri como comandante operacional e estrategista. Sua decisão de desdobrar 24 Pucará, 6 Aeromacchi 339 e 6 Mentor para as Malvinas/Falklands torna-se difícil para a compreensão de um profissional militar. O que se esperava de uma força composta por aviões leves, (construídos para emprego em missões de contra-insurgência), operando em um ambiente aéreo repleto de Harrier armados com Sidewinder, navios equipados com os mais modernos mísseis antiaéreos e tropas terrestres com mísseis antiaéreos Rapier e Blowpipe? Este seria um ambiente por demais letal para aquele tipo de aeronave. Muitas das operações realizadas pelas unidades aéreas argentinas baseadas nas Malvinas/Falklands assemelhavam-se, curiosamente, a uma "carga de infantaria ligeira" enfrentando uma força de blindados. Os T-34 Mentor eram aeronaves de treinamento, armadas com uma pequena metralhadora e alguns foguetes usados para marcação de alvos para a artilharia. Os Aeromacchi também eram levemente armados e inadequados para ataques a navios. Contudo, isto não evitou que um deles realizasse um ousado passe atirando com seu canhão contra a Armada, danificando levemente um navio. De fato, este foi o total de danos que 36 aviões e 19 helicópteros baseados nas Malvinas/Falklands infligiram à Armada Britânica. Os T-34 voaram poucas missões de reconhecimento administrando a sua própria sobrevivência escondendo-se dentro das nuvens. Os Pucará lutaram valentemente mas foram ineficazes e quase todos foram destruídos ou indisponibilizados ao final da batalha.
Outra "grande" decisão do Almirante Lombardo foi a de enviar o velho cruzador General Belgrano (já com 43 anos de uso e poucas defesas anti-submarino), contra a Armada Britânica. O afundamento doGeneral Belgrano foi o evento que causou a maior perda de vidas na guerra, sem que nenhum resultado positivo tivesse sido alcançado, exceto determinar que a Marinha Argentina permanecesse em segurança nos portos pelo resto da guerra.
O General Menendez, comandante das guarnições baseadas nas Malvinas/Falklands, demonstrou um entendimento extraordinariamente limitado dos princípios básicos da arte operacional. Ele desdobrou suas unidades de infantaria, mal treinadas e mal armadas, distribuindo-as em uma linha de defesa distendida e mal situada. Os ingleses facilmente invadiram as posições de Menendez uma por uma. Na realidade, as péssimas condições atmosféricas e os problemas logísticos causaram às brigadas do Exército Inglês e aos fuzileiros navais mais problemas do que o próprio Exército Argentino. Nestas considerações, não se pode deixar de lembrar-se novamente do Presidente da Junta e Comandante do Exército Argentino: como o General Galtieri foi capaz de acreditar que uma tropa de soldados mal treinados e mal armados poderia enfrentar a melhor infantaria do mundo, composta pelos Gurkas, o Regimento de Pára-quedistas Britânicos e os Reais Fuzileiros Navais? Aparentemente Galtieri e a Junta acreditavam que o patriotismo e o heroísmo poderiam superar todas as limitações e adversidades militares.
Sem dúvida, o único Comandante Argentino de de alta hierarquia que demonstrou verdadeira competência e profissionalismo na guerra foi o Brigadeiro Crespo, Comandante da Fuerza Aérea Sur. Considerando a inferioridade tecnológica da Força Aérea Argentina e da Força Aeronaval, os problemas de raio de ação, a falta de um número suficiente de aeronaves de reabastecimento em vôo, assim como a ausência de meios de reconhecimento, o Brigadeiro Crespo realizou um magnífico trabalho com as forças que lhe foram subordinadas. Ele teve apenas três semanas para organizar e treinar uma força de ataque para entrar em combate em uma campanha aeronaval (um tipo de operação para as quais somente duas pequenas unidades aeronavais haviam sido treinadas). Crespo soube tirar lições de seus próprios erros, aparentemente o único Comandante Argentino, de alta hierarquia, capaz disto. Após o dia 1º de maio ele declinou dos ataques a grande altitude, passando a empregar a melhor tática de aproximação a baixa altura. O seu improvisado Esquadrão Fênix foi uma maneira criativa para iludir a PAC inglesa. A habilidade do seu Estado-Maior em programar o apoio de reabastecimento em vôo e planejar inúmeros ataques aéreos em operações de longo alcance demonstra o alto nível de profissionalismo e competência de um sólido trabalho de equipe.
Os registros da FAS na Guerra das Malvinas/Falklands são bastante impressionantes. Os pilotos dos Esquadrões de Skyhawk, Dagger, Mirage e Étendard demonstraram notáveis habilidades de pilotagem e navegação durante as seis semanas de campanha. Os ataques realizados a baixa altura eram excepcionalmente perigosos e estressantes. Uma esquadrilha de Skyhawk voou a tão baixa altura para atingir a Armada Britânica que, no retorno, seus aviões tiveram que realizar uma aproximação por instrumentos, porque os pára-brisas tornaram-se por demais embaçados pelo sal da maresia. Embora os historiadores argentinos continuem a declarar que os danos à Armada Britânica foram muito superiores aos oficialmente admitidos pelos ingleses, os registros documentados pelos próprios ingleses sobre suas perdas são ainda bastante impressionantes quanto ao desempenho dos pilotos argentinos, considerando que a FAA não havia sido treinada para operações de ataque a navios.
Os destróiers Sheffield e Coventry, as fragatas Ardent, Antelope, o navio de apoio Atlantic Conveyor, o navio de desembarque Sir Galahad e o barco de desembarque LCU F4 foram todos afundados por bombas e mísseis Exocet argentinos. Os destróiers Glasgow e Antrim, as fragatas Argonaut e Plymouth e o navio de desembarque Sir Tristram foram todos seriamente danificados, além de outros seis navios danificados em menor grau. Em resumo, pode-se afirmar que as maiores baixas e danos sofridos pela Força-Tarefa Britânica foram causados pela Fuerza Aérea Sur. Por estes feitos a FAS pagou um alto preço: a força de Skyhawk (4º e 5º Grupos da FAA) perdeu 19 aviões. O pequeno esquadrão aeronaval de Skyhawk perdeu 3 aviões. O 8º Grupo perdeu 2 Mirage. O 6º Grupo da FAA perdeu 11 dos seus 30 Dagger. O 2º Esquadrão de Bombardeiros perdeu 2 Canberra. No total, no decorrer das operações, a FAS perdeu 41% de suas aeronaves em combate e em acidentes operacionais. Esta é uma espantosa razão de atrito para qualquer Força Aérea; no entanto, o moral e o espírito de combate de suas equipagens nunca deixaram de existir em elevado grau.
O Comando de Transporte da Força Aérea Argentina desempenhou-se também de forma admirável. Durante o mês de abril, a pequena força de transporte mobilizou tudo aquilo que podia voar para transportar quase 8.000 soldados e 5.037 toneladas de suprimentos, armas, veículos e combustível, para as Malvinas/Falklands. Mesmo após a chegada da Armada Britânica e a declaração do pleno bloqueio aéreo das ilhas pelos britânicos, as aeronaves mantiveram-se voando para Port Stanley, à noite, transportando suprimentos e evacuando feridos. Até o último dia da campanha, os aviões de transporte da FAA voaram escondendo-se dos ingleses. Estas também foram operações altamente perigosas, culminando com a perda de um C-130 Hércules, abatido por um Sidewinder lançado por um Harrier.
Os artilheiros da antiaérea e os operadores de radar da FAA cumpriram suas missões com bravura e elevada competência durante toda a campanha. Sete aeronaves inglesas, incluindo 4 Harrier, foram abatidas pelas baterias de defesas antiaéreas. Os operadores de radar da FAA em Port Stanley constituíam-se no único meio para a localização dos navios e aeronaves ingleses. Durante os ataques dos Skyhawk e Dagger, os operadores de radar de Port Stanley monitoravam os movimentos dos Harrier e alertavam as aeronaves argentinas de suas aproximações. Várias vidas e aeronaves da FAS foram salvas graças ao excelente trabalho de vigilância aérea realizado pelos operadores de radar em Port Stanley.
Pode-se concluir que a Força Aérea Argentina enfrentou inúmeras dificuldades e surpreendentemente desempenhou-se de maneira admirável. Palavras muitas vezes consideradas fora de moda, como coragem, bravura e honra, são as únicas que podem bem traduzir o desempenho em combate dos militares argentinos que lutaram na guerra, tanto da Força Aérea quanto da Força Aeronaval da Marinha. Enquanto a Junta e a maioria dos Altos Líderes Militares Argentinos apresentaram um modelo de como não iniciar uma guerra, os soldados do ar tornaram-se exemplos vivos de uma impressionante competência profissional nos níveis tático e operacional da guerra.
domingo, 23 de setembro de 2012
O teatro de Operações (TO) do Golfo Pérsico englobava o Iraque, o Kuwait e o norte da Arábia Saudita - cerca de 1,5 milhões de km2 - equivalente ao Estado do Amazonas, com sua maior parte sendo de deserto desabitado. Os extremos climáticos da área tornam a região inóspita para a tropa e equipamentos, ampliando em grande escala a problemática da logística exigida para operações de grande porte.
A Arábia Saudita ocupa uma posição central na região, possuindo diversos portos e aeroportos, utilizados para o desembarque das tropas norte-americanas. Embora os portos e aeroportos fossem modernos, os sauditas não possuíam um sistema rodoviário nem infra-estrutura logística necessários ao apoio às tropas dos E.U.A. Além disso, existiam poucas ferrovias e nenhuma que pudesse ser utilizada para levar suprimentos para as posições avançadas.
O deslocamento rápido e antecipado das tropas para o interior do território saudita significava a necessidade de coordenar simultaneamente a recepção e o apoio das unidades recém-chegadas - desde bases localizadas nos EUA, Europa e outras localidades ao redor do mundo para a Arábia Saudita - estabelecendo bases logísticas além dos terminais de desembarque.
Na solução desta problemática foi criado um comando Logístico no Teatro de Operações, centralizando a coordenação das ações logísticas, preparando o recebimento de quantidades maciças de tropas e equipamento que chegavam no sudeste da Ásia e apoiando o deslocamento das forças na região.
CRIAÇÃO DO 22 COMANDO LOGÍSTICO (COLOG)
No dia 10 de agosto de 1990 foi ativado o 22 COLOG, em Dhahran, assumindo a responsabilidade logística do Teatro de Operações. Sua missão abrangia a coordenação da chegada das principais unidades e o apoio logístico a ser fornecido pelos aliados e pela nação anfitriã.
A criação do 22 COLOG reduziu a necessidade de transferir diversas unidades do Exército Norte-Americano, estabelecendo a infra-estrutura logística necessária para alimentar, alojar e suprir o grande número de tropas que chegavam à Arábia Saudita.
As missões do 22 COLOG durante as fases iniciais da Operação Escudo do Deserto foram:
Coordenar e organizar o apoio prestado pelo país anfitrião no recebimento e deslocamento das tropas que chegavam no TO;
Auxiliar no melhoramento da infra-estrutura de apoio da Arábia Saudita;
Coordenar a contratação de serviços e mão-de-obra civis, diminuindo os efetivos de militares, particularmente os especializados ;
Desenvolver a base do COLOG, utilizando as unidades e pessoal recém-chegados, em conjunto com elementos sauditas, para formar a estrutura de apoio "Estados Unidos - Arábia Saudita".
Estender o apoio logístico por todo o Teatro de Operações, englobando a recepção, desdobramento e manutenção das forças aliadas.
Ao final de agosto de 1990, os mecanismos já estavam ajustados, fornecendo a logística necessária para receber o XVIII Corpo de Exército com seu equipamento pesado.
Nos fins de setembro de 1990, 72.000 homens tinham sido apoiados; no dia 30 de outubro do mesmo ano já haviam chegado 97.000 homens do XVIII Corpo de Exército.
A partir de novembro, com o deslocamento do VII Corpo de Exército, sediado na Europa, foi iniciado o planejamento logístico para as operações ofensivas. Isso exigiu uma restruturação das unidades e das provisões do 22 COLOG para o recebimento do VII Corpo e de seu material.
PLANEJAMENTO LOGÍSTICO PARA AS OPERAÇÕES TERRESTRES
O 22 COLOG formulou um planejamento logístico com o objetivo de apoiar as unidades deslocadas dos XVIII e VII Corpos de Exército durante a Operação Escudo do Deserto e, simultaneamente, preparar-se logisticamente para as futuras operações de combate - Operação Tempestade no Deserto. Este plano foi implementado em seis fases.
AS FASES DA GUERRA
1a FASE - PREPARAÇÃO E PRÉ-POSICIONAMENTO
Nesta fase um grande sistema de bases de apoio foi estabelecido ao longo das principais estradas fornecendo suprimento contínuo de água, ração, combustível, munição e outros itens essenciais para o desdobramento. Isso exigiu o pré-posicionamento de estoques e suprimentos desde as imediações de Dahahran e Jubail até as bases logísticas avançadas, ao longo da principal estrada, Estrada Principal de Suprimentos (EPS) Dodge e da estrada norte-sul EPS Nash ou Sultan. Simultaneamente, o 22 COLOG recebia e deslocava o VII Corpo de Exército para sua área de concentração.
Para obter melhor coordenação e controle o 22 COLOG foi dividido, destacando um COLOG avançado para a Cidade Militar Rei Khaled. Suas missões eram idênticas, exceto quanto aos pedidos formais, elaborados em Dhahran.
As bases logísticas estabelecidas foram denominadas de Alfa, Bravo, Charlie, Delta e Echo. Nelas foram armazenadas todas as classes de suprimentos para apoiar o deslocamento dos XVIII e VII Corpos de Exército.
Esta fase perdurou até o início dos combates, em 17 de janeiro de 1991.
2a FASE - DESLOCAMENTO DOS XVIII E VII CORPOS DE EXÉRCITO
Nesta fase o apoio logístico no TO envolvia a coordenação do transporte pesado e o estabelecimento das principais bases logísticas avançadas - Charlie e Echo, para o XVIII e VII Corpo de Exército, respectivamente.
Para não comprometer a segurança operacional os deslocamentos deveriam ser executados com maior intensidade à noite, após o início do bombardeio aéreo. A movimentação dos Corpos de Exércitos foi executada ininterruptamente, de 17 de janeiro a 03 de fevereiro de 1991, das bases iniciais para próximo das respectivas aéreas de atuação.
O XVIII Corpo de Exército deslocou-se pela EPS Dodge ao norte e pela EPS Nash ao sul, em distâncias superiores a 800 km, o VII Corpo de Exército deslocou-se pelas EPS Dodge ao norte, cobrindo distâncias acima de 550 km.
O apoio para esse deslocamento abrangia o embarque e transporte de milhares de viaturas sobre largatas (SL) e o controle de dezenas de milhares de viaturas sobre rodas (SR). Apenas o VII Corpo de Exército tinha cerca de 7.000 viaturas SL e mais de 40.000 viaturas SR. De acordo com o planejamento, o controle do deslocamento foi coordenado pela 318 Agência de Controle de Movimento.
O principal problema no processo do deslocamento era a insuficiência de viaturas de transporte de equipamento pesado ("Heavy Equipment Transporter" - HET) no Exército Norte-Americano, para transportar o equipamento, principalmente blindados, da área dos terminais de desembarque até as áreas de concentração no deserto. Como consequência, houve um grande acúmulo de equipamento nos terminais de desembarque.
Os meios orgânicos dos Corpos de Exército e das Divisões não satisfizeram as necessidades deste deslocamento maciço. Uma Divisão Blindada (que possui 350 carros de combate M1A1) do Exército Norte-Americano possuia apenas 24 HET orgânicos. Uma Companhia de Viaturas Pesadas, que atende a mais de uma Divisão do Corpo do Exército possuia apenas 36 HET.
A necessidade de HET para o deslocamento foi tão grande que a evacuação e reposição de viaturas de combate danificadas passou a ser uma missão secundária.
Para compensar esse limitado número de HET os governos dos países da colisão anti-Saddam e integrantes do Pacto de Varsóvia (a Tchecoslováquia e diversos integrantes menores do Pacto de Varsóvia tinham centenas de HET disponíveis, uma vez que não eram mais necessárias para a União Soviética na Europa) forneceram centenas destas viaturas, mediante contrato, satisfazendo as necessidades de apoio ao deslocamento. Estes veículos foram operados, na maioria, por motoristas contratados do Paquistão, Bangladeshi e de outros países pequenos, próximos ao TO.
O emprego das HET no transporte de blindados comprovou sua eficácia, pela redução de panes por falhas mecânicas nos blindados e assegurando a chegada das guarnições nas posições de ataque, descansadas e prontas para as operações.
3a FASE - OFENSIVA TERRESTRE
Enquanto as forças aéreas da Coalizão bombardeavam implacavelmente as forças iraquianas, os XVIII e VII Corpos de Exército deslocavam-se para suas respectivas posições de ataque, ocupando-as no dia 20 de fevereiro de 1991.
A 3a fase correspondeu ao apoio prestado pela estrutura logística do TO à ofensiva terrestre, regulando o fluxo logístico de todas as classes de suprimento, principalmente os de classe I, III e V (munição), bem como os serviços técnicos. Teve início em 24 de fevereiro de 1991 (Dia G).
Como inovação, antecipando-se aos elementos de combate, foi realizada uma manobra logística, instalando-se bases à frente, no interior do território iraquiano - Oscar, Romeo, November, Hotel e Cobra.
Esta fase encerrou-se ao final da ofensiva terrestre, 100 horas após o início dos combates.
4a FASE - DEFESA DO KUWAIT
A defesa do Kuwait teve início logo após sua libertação pelas forças aliadas.
Não obstante a vitória e o final abrupto da guerra terrestre, o esforço logístico, com exceção da grande redução no consumo de munição, continuou inalterado. O enfoque logístico foi transferido para o suporte das forças de combate encarregadas de remover o inimigo do Kuwait; foram intensificadas atividades relacionadas com o campo de assuntos civis, particularmente as áreas de serviço público e economia.
5a FASE - RETORNO DA TROPA
Esta fase do planejamento detalhou as atividades logísticas necessárias ao retorno progressivo das tropas norte-americanas.
O processo começou com o XVIII Corpo de Exército, seguido pelo VII. A operação envolvia o retorno do pessoal e de seu equipamento para os portos e aeroportos de embarque e o deslocamento para suas sedes de origem, principalmente nos E.U. A e Europa.
Durante a preparação foram estabelecidas áreas de estacionamento e de limpeza, inclusive do equipamento, em Dammam, Dhahran, Jubail e Cidade Militar Rei Khaled.
Artigos para recreação, bem-estar e conforto da tropa foram providenciados nestas localidades.
O deslocamento de volta às sedes começou no dia 10 de março, dia R (Retorno). No final de maio, a maioria do pessoal dos XVIII e VII Corpos de Exército, cerca de 365.000 soldados, havia sido evacuado do TO. Em torno de 5.000 soldados foram embarcados diariamente, num prazo de menos de 80 dias.
6a FASE - RECONSTRUÇÃO DO KUWAIT
Esta foi a fase final do planejamento do 22 COLOG, abrangendo os esforços para a restauração dos serviços no Kuwait liberado, concomitantemente com a defesa e retorno das tropas às suas sedes.
Operações de auxílio e de reconstrução foram iniciadas, sendo designados elementos do 22 COLOG para a Força-Tarefa Freedom (FT Liberdade) com a missão de coordenar os trabalhos.
O envio humanitário de alimentos foi aumentado, envolvendo os campos de refugiados no sul do Iraque e em apoio aos Curdos do norte do Iraque e Turquia. Foi também prestada assistência aos 60.000 prisioneiros de guerra, mantidos em 04 campos, que após processados foram postos sob controle saudita.
OFENSIVA TERRESTRE
APOIO LOGÍSTICO NA OFENSIVA TERRESTRE
Em 13 de fevereiro de 1991 os Corpos de Exército completaram a ocupação de suas posições iniciais de ataque, ainda em território saudita. A 24 de fevereiro, a Coalizão iniciou a ofensiva terrestre às 0400h, hora local. Vale ressaltar que o ataque foi extremamente facilitado quando os aliados obtiveram a superioridade aérea no TO.
O estabelecimento contínuo de bases logísticas comprovou ser muito adequado no apoio às operações terrestres. As principais bases logísticas nesta fase foram a Charlie e a Echo, apoiando o XVIII e VII Corpos de Exército, respectivamente.
O apoio logístico foi realizado pelo processo de distribuição na unidade, das bases logísticas na Arábia Saudita até as bases logísticas avançadas dentro do território iraquiano. Estas últimas foram sendo estabelecidas à medida que as unidades de combate progrediam. O helitransporte de suprimentos foi largamente empregado no apoio à batalha terrestre, antecipando-se por diversas vezes às tropas de combate e permitindo o deslocamento ininterrupto.
Em virtude da ofensiva terrestre ter sido muito profunda, rápida e de curta duração (100 horas), essas bases logísticas avançadas não foram completamente instaladas. As EPS se estenderam em vez de diminuírem e havia premência para entrega de suprimentos nas unidades mais avançadas.
O avanço dos suprimentos para as principais bases logísticas no território saudita e o movimento até as bases avançadas - Oscar, Romeo, Hotel, November e Cobra - na área de cada corpo de Exército, pode ser bem entendida na esquematização da figura a seguir.
Uma grande preocupação na ofensiva terrestre foi o suprimento Classe III - Combustível. As distâncias de apoio ficaram alongadas, com tendência a aumentar à medida que as tropas avançavam. Devido a previsão de alto consumo e da urgência de transporte de grandes volumes foi decidido construir a Linha de Oleodutos no Deserto, "Pipe Line Over the Desert" - PLOD. Este oleoduto cobriu uma distância de 100 km, fornecendo 130.000 litros por hora. Cerca de 900 caminhões - cisternas, com capacidade de 18.000 litros, distribuíam diariamente 16,2 milhões de litros de combustível.
Outro problema sério foram as altas demandas de transporte de suprimento Classe V - munição, devido às necessidades diárias exigirem um adicional de 11 Companhias de Transporte.
Caso a operação terrestre se prolongasse, o baixo estoque de suprimentos nas bases logísticas torna-se-ia crítico. A tabela abaixo indica o estoque de suprimento no dia da Ofensiva terrestre.
TABELA: Estoque de Suprimentos no Dia da Ofensiva Terrestre
SUPRIMENTO SUPRIMENTO EM ESTOQUE (em dias)
Classe I (comida e água) 29,0
Classe III (combustível) 5,2
Classe V (munição) 45,0
A manutenção desses níveis de suprimento por um período longo era impossível, pela dificuldade de reabastecer as bases avançadas com rapidez suficiente a partir dos distantes portos da Arábia Saudita (Jubail e Dhahran). Previu-se a construção de estradas à retaguarda dos Corpos de Exército e o uso dos portos do Kuwait. A curta duração da ofensiva terrestre dispensou a execução destes planos.
ESTABELECIMENTO DA BASE LOGÍSTICA COBRA
O XVIII Corpo de Exército realizava seu ataque pelo norte do Iraque, numa manobra de grande envergadura e rapidez. Havia, portanto, necessidade de um apoio logístico contínuo e eficaz, para que o Grande Comando prosseguisse seu movimento com o máximo de impulsão. Foi então estabelecida a Base Logística Cobra no interior do Iraque, antecipando-se ao avanço da tropa combatente.
A instalação desta base foi precedida por uma Operação Aeromóvel realizada pela 101 Divisão Paraquedista. Quatro Batalhões de Infantaria realizaram um deslocamento helitransportado, entricheiraram-se numa área circular de 32 km de diâmetro, recebendo um setor de defesa.
Uma grande estrutura logística foi montada no interior desta área, onde toneladas de combustível, ração, água, munição e outros suprimentos foram armazenados para apoiar o ataque do XVIII Corpo de Exército.
Este fato marcou a Guerra do Golfo, pois pela primeira vez na história a "logística" precedeu a "tática" no campo de batalha.
PRINCIPAIS UNIDADES DE APOIO LOGÍSTICO
As unidades de manobra foram apoiadas por unidades de serviço ao combate, além de uma estrutura logística envolvendo as unidades das Divisões de Exército, dos Corpos de Exército e do Comando do TO.
No escalão Divisão de Exército, as necessidades imediatas de manutenção, de suprimento e de apoio logístico foram atendidas pelos seus comandos orgânicos.
No escalão Corpo de Exército um Comando de Apoio Administrativo de Corpo de Exército (CAACEx) fornecia um Grupamento Logístico Avançado em apoio direto a cada Divisão de Exército. Cada Grupamento Logístico Avançado era composto de um Batalhão de Manutenção, um Batalhão de Suprimento e Serviço e de um Batalhão de Transporte. Além disso, cada Corpo do Exército recebia o apoio de um Grupamento Logístico Recuado.
As unidades de logística das Divisões e dos Corpos de Exército foram sucessivamente apoiados pelos Grupamentos Logísticos de COLOG e organizações funcionais do escalão TO, fornecendo munição, combustível, peças sobressalentes e transporte.
O apoio logístico nos escalões TO e o Corpo de Exército enfatizava a armazenagem suficiente de suprimentos, particularmente água, ração, combustível e munição, para garantir a sustentação das operações de combate, durante o tempo que fosse necessário.
INTERRUPÇÃO DO APOIO LOGÍSTICO IRAQUIANO
O indiscutível êxito alcançado pelas Forças Aliadas ao derrotarem as Forças do Iraque só foi possível porque conseguiram, com maior sucesso ainda, imobilizar a estrutura de apoio logístico iraquiano.
O embargo internacional impediu a continuidade de apoio (reposição e manutenção) do material importado utilizado no Iraque. Para piorar ainda mais a situação, os técnicos estrangeiros que prestavam serviço no território iraquiano evadiram-se com o agravamento da situação e o início do conflito.
A atuação da Força Aérea Aliada praticamente impediu que o fluxo logístico inimigo fosse mantido, concorrendo para o acentuado declínio do poder de combate das unidades iraquianas de primeiro escalão, com reflexos desastrosos sobre o moral de seus soldados.
O APOIO LOGÍSTICO
A LOGÍSTICA
A Guerra do Golfo Pérsico representou o maior desdobramento de tropas e suprimentos desde a II Guerra Mundial. O recente conflito trouxe uma fonte imensamente rica de ensinamentos de suma importância e profunda reflexão, no campo da logística, a partir de então a Logística ganhou espaço de destaque nas preocupações dos especialistas e pensadores militares, particularmente pela pouca atenção que recebe nos exercícios no terreno, em detrimento da estratégica e da tática.
No dia 06 de agosto de 1990 os E.U.A desencadearam uma verdadeira máquina logística para o Golfo Pérsico, foram cerca de 2,5 milhões de toneladas de carga para o Teatro de Operações do Oriente Médio, distante cerca de 12.000 km dos E.U.A, num período de aproximadamente 6 meses. Este foi um marco histórico de um desdobramento militar complexo, para uma área operacional com características extremamente difíceis.
Os aspectos estratégicos do apoio logístico exigiram a preparação e o deslocamento do pessoal e material dos E.U.A , da Europa e de outras bases mundiais para a Arábia Saudita Operação Escudo do Deserto - além do apoio ao XVIII e VII Corpos de Exército na Batalha Terrestre - Operação Tempestade do Deserto.
O exército norte americano realizou um desdobramento de grandes proporções, deslocando pessoal, equipamento e suprimento cinco vezes mais rápido do que a primeira grande fase da escalada do Vietnã. O apoio logístico montado para operação Tempestade no Deserto envolveu toda a previsão e provisão de meios materiais e serviços necessários não somente aos E.U.A, mas ao conjunto das Forças Aliadas. Para assegurar o desdobramento Logístico maciço foram necessários todos os recursos do Exército, componentes da reserva e da ativa e civis do Exército.
Torna-se oportuno, na presente exposição, citar as cinco atividades da logística, quais sejam:
Transporte
Suprimento
Saúde
Manutenção
Pessoal
Dentro de cada uma delas assinala-se o que de mais importante foi desenvolvido.
ATIVIDADE LOGÍSTICA DE TRANSPORTE
A atividade de transporte foi bastante desenvolvida e explorada e correspondeu a um fator decisivo para o eficiente desdobramento das tropas em território Saudita, bem como também no envio de reforço, ocasionando a correta e constante manutenção do poder de fogo aliado.
A grande maioria da tropa foi transportada para o território saudita por meio aéreo, e normalmente, chegavam em 48 horas.
Os equipamentos e suprimentos do Exército foram transportados para o Golfo Pérsico, na sua maioria, por via marítima. A grande tonelagem e a rapidez do deslocamento refletem os enormes avanços nas capacidades de transporte aéreo e marítimo, bem como, no planejamento e preparação.
Na tabela a seguir, visualiza-se as contribuições referentes ao transporte do pessoal e da carga para a Arábia Saudita, na Operação Escudo do Deserto.
TABELA: Transporte Aéreo e Marítimo do Pessoal e da Carga
MEIO DE TRANSPORTE
PESSOAL
CARGA
QTIDADE
%
TONELADAS
%
Aéreo
293.000
99,05
175.000
7,68
Marítimo
2.800
0,95
2.105.000
92,32
Total
295.800
100,00
2.280.000
100,00
Diversos contratos de transporte aéreos e navais - tanto com estrangeiros, quanto com norte-americanos - foram efetuados, para completar as necessidades do Comando Militar de Transporte Aéreo ("Military Airlift Command" - MAC) e do Comando Militar de Transporte Marítimo ("Military Sealift Command" - MSC).
1. Transporte Aéreo
Durante a concentração das forças foram empregados os meios de transporte da Força Aérea e as aeronaves da Frota Aérea da Reserva Civil (CRAF).
A CRAF fazia parte de um programa em que as linhas aéreas comerciais participavam do transporte com suas aeronaves disponíveis, por solicitação do MAC.
No dia 18 de agosto de 1990 o MAC ativou a 1a etapa da CRAF, quando as necessidades de transporte aéreo militar e transporte aéreo civil voluntário. Esta etapa envolveu 38 aeronaves de grande capacidade de carga e de passageiros, disponíveis 24 horas após sua ativação.
No dia 17 de janeiro de 1991, a Secretaria da Defesa dos E.U.A ativou a 2a etapa da CRAF, colocando a disposição do MAC mais 187 aeronaves. A combinação da CRAF e das aeronaves militares possibilitou o transporte aéreo de 5.000 homens por dia.
As aeronaves civis e militares realizaram 15.400 vôos, sob coordenação do MAC nas operações Escudo do Deserto e Tempestade no Deserto. Foram transportados mais de 484.000 homens e mais de 524.000 toneladas de carga. Da costa leste dos E.U.A as aeronaves voaram cerca de 12.000 km até os aeroportos sauditas. A partir da costa oeste a rota aérea aumentava em cerca de 4.000 km.
A CRAF e o transporte aéreo civil voluntário transportaram 22% da carga aérea e 69% dos passageiros, enquanto que as aeronaves do MAC encarregaram-se do restante. A tabela a seguir descreve como foi realizado o transporte aéreo.Números do transporte aéreo:
Pessoal
Inicial
186.179
Reforço
283.510
Média de Saídas Diárias:
15 C - 5, 30 C - 141 e 10 Aeronaves Civis
Carga (ton)
Inicial
155.481
Reforço
275.430
Média de Saídas Diárias:
15 C-5, 30 C-141 e 06 Aeronaves Civis
2. Transporte Marítimo
O equivalente a oito divisões, em equipamentos, foram embarcados para o Golfo Pérsico, sendo 86 % dessa carga transportada pelo mar, empenhando cerca de 500 navios.
Foram utilizados no transporte marítimo os navios pré-posicionados, os de transporte rápido, os da Força da Reserva de Prontidão e os navios comerciais contratados.
(1) Navios Pré-Posicionados
Os navios pré-posicionados foram estabelecidos há muitos anos pelos E.U.A, inseridos numa estratégia de intervenção oportuna em qualquer parte do mundo onde haja ameaça dos interesses norte-americanos.
Estas embarcações foram as primeiras a chegarem ao TO. Quatro destes, provenientes de Diego Garcia, no Oceano Indico e de GUAM, no Oceano Pacífico, chegaram dez dias após o alerta, ressaltando-se a importância deste recurso no apoio inicial às operações. Um dos navios enviados o "American Cormorant", continha containeres, barcaças, rebocadores, guindastes, pás carregadeiras e outros equipamentos para apoiar as operações de desembarque. Outros três navios pré-posicionados, à disposição do Exército, funcionavam como depósitos flutuantes e continham suprimentos necessários para apoiar a tropa, até que a cadeia de suprimento fosse estabelecida. Os itens a bordo incluíam rações, produtos embalados, arame farpado para obstáculos, munições e material de saúde.
(2) Navios de Transporte Rápido ("Fast Sealight Ships" - FSS)
Os FSS eram embarcações que permitiam transportar rapidamente materiais pesados quatro dias após o recebimento da ordem de deslocamento, operando a uma velocidade de 30 nós. A velocidade combinada a facilidade de descarga pelo uso de rampas de rolamento tipo RO/RO (possui rapidez na carga e descarga), permitia a chegada aos portos sauditas entre 12 a 15 dias após a saída dos E.U.A .
Oito FSS partiram de diversos portos norte-americanos em 22 de agosto de 1990, levando pessoal e equipamento de apoio ao combate. Devido a problemas técnicos, apenas sete FSS chegaram ao destino. Apesar disso, os FSS confirmaram o seu grande valor, transportando quase 13% do equipamento do Exército Norte-Americano, principalmente os blindados.
A RRF fazia parte da frota que devia ser mantida em condições de entrar rapidamente em operação, quando acionada.
A falta de FSS para atender às crescentes necessidades forçou a mobilização dos navios da RRF. Embora com alta taxa de confiabilidade, carregavam bastante menos carga que os RO/RO da FSS, desenvolvendo velocidades mais baixas e levando mais tempo nas operações de carga e descarga. Foram postos à disposição navios-tanques e graneleiros, considerados muito seguros dentro de suas classes.
Existiam 96 navios da RRF, com uma média de 20 anos de uso, mantidos em regime de prontidão para 5,10 ou 20 dias de ativação. 79 deles foram usados para completar o transporte de carga dos navios comerciais e os dos navios da Marinha dos E.U.A, responsabilizando-se por 28 % da carga norte-americana.
(4) Navios Comerciais Contratados
Os navios comerciais contratados, norte-americanos e estrangeiros, transportaram 37% de todo o equipamento das unidades (15% pelos navios norte-americanos e os 22 % restantes pelos navios estrangeiros). Grande parte da Frota Mercante Norte-Americana respondeu voluntariamente, com navios disponíveis para afretamento. Apesar disto, grande parte destes navios não possuíam a capacidade RO/RO, obrigando o frete de navios estrangeiros com esta finalidade.
(5) Algumas deficiências observadas
Caso não tivessem sido utilizados os navios mercantes e os recursos do MSC não conseguissem um bom desempenho, grande parte das forças de combate e respectivos apoios poderiam ter chegado após o início dos combates, se o Iraque tivesse decidido atacar logo nos primeiros dias do conflito (seu exército chegou a ficar posicionado ao longo da fronteira saudita em condições de invadi-la). Além disso, se o CENTCOM decidisse desdobrar, simultaneamente, unidades logísticas e de combate, seria necessário um maior número de navios RO/RO para o transporte.
O planejamento do transporte do equipamento operacional foi realizado segundo normas administrativas civis, em desacordo com o conceito tático de carregamento militar de material de combate. Sob esse prisma, foi permitido desmonte de parte do equipamento, para maximizar o uso do espaço. O carregamento em moldes militares do material de combate asseguraria que os itens de primeira necessidade teriam prioridade no carregamento e na descarga, em condições de emprego imediato no local de destino.
Ocorreram acréscimos de carga além do planejado, particularmente de combustível, munições e peças de reposição, julgados necessários para o uso logo após o desembarque por algumas unidades do exército. Em termos práticos, isto representava para um carro de combate M1A1, de 60 toneladas, um acréscimo de mais de 11 toneladas. Os planejadores não levaram em conta esta carga residual, o que aumentou as necessidades de transporte.
De fato, foi o maior desdobramento do exército americano já realizado. A tabela a seguir apresenta uma retrospectiva histórica de guerras anteriores.
Pode-se afirmar ainda que:
As forças foram deslocadas cinco vezes mais rápido do que a primeira escalada do Vietnã, observe a retrospectiva histórica dada na tabela abaixo.
Foi deslocado o equivalente à cidade brasileira de São José dos Campos, com todos os seus habitantes, alimentos, veículos, água e bens domésticos.
3. Principais Lições Aprendidas
Não deve deixar de ser mencionado as principais lições aprendidas sobre o deslocamento, que são descritas a seguir:
o êxito se deve principalmente ao programa de exercícios do Estado Maior das Forças Conjuntas;
as atividades de simulação durante estes exercícios antes citados originaram um expectativa por demais otimista na hipóteses de planejamento;
as propostas retromencionadas terão que ser revisadas e validadas com base na experiência atual da "Escudo/Tempestade no Deserto";
os exercícios futuros deverão incluir o mínimo possível de atividades de simulação;
o número de aviões para deslocar e sustentar é insuficiente para responde rapidamente pela projeção do poder global;
o Exército pode preparar mais unidades, equipamentos e suprimentos para deslocar que o Comando de Transporte pode movimentar;
as forças preposicionadas no mar (principalmente os Fuzileiros Navais) são importantíssimas;
o conceito de uma frota de reserva pronta foi válida, mas tem que ser revista as condições dos barcos, como idade, os tipos, disponibilidade da tripulação e treinamento;
existe a necessidade de procedimentos que possibilitem o aumento dos meios de embarque dos E.U.A. com os meios dos aliados e planejar para as necessidades dos aliados, usando os meios americanos;
Barcos e aviões têm que ser carregados de maneira que permitam as unidades chegarem preparadas para combater;
as normas de preparação para deslocamento extracontinental reforçarão a necessidade de ter atualizado:
os testamentos e procurações
equipamentos e suprimentos apropriados ao meio (uniformes para combate no deserto).
a força deslocada não foi a força programada;
a sequência das unidades mudaram por causa da ameaça e necessidades do Combate do Teatro;
o apoio da nação anfitriã foi diferente do planejado;
deslocamento de Teatros diferentes causou muitos ajustes de transporte aéreo e marítimo;
as ideias sobre misto de unidades ativa/reserva não foram válidas;
a substituição de brigadas da ativa por brigadas da reserva aumentou a demanda de transporte aéreo;
os transportes de equipamentos pesados foram deslocados de todo o mundo, e com isto usou mais meios de transporte aéreo que o planejado;
as decisões de conduta feitas pelos comandantes operacionais trouxeram prejuízo na utilização do transporte aéreo e marítimo
Cumpre salientar que o transporte de tropas foi uma atividade bastante desenvolvida no conflito, principalmente a realização de rodízio das tropas nos postos avançados, face aos fortes desgastes físico e emocional.
c. Os helicópteros utilizados pelo Iraque em missões de transporte aéreo, deslocamento de tropas e suprimento aéreo foram os do tipo Mi-8, Mi-17, Mi-24, Frelon, Super Puma e Bell 214, de fabricação alemã, francesa e russa.
ATIVIDADE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO
Na ofensiva terrestre as grandes distâncias de apoio projetavam que a capacidade de reposição dos estoques seria inferior às necessidades de consumo. Para reduzir os efeitos de uma possível interrupção do fluxo adotou-se os procedimentos a seguir:
Suprimentos de classe I (Gêneros), II (Material de Intendência), V (munição) e X (água) foram transportados por meio aéreo e colocados à frente dos Corpos de Exército, em locais previamente selecionados, ao longo dos eixos de progressão. Estes locais transformar-se-iam em Bases Logísticas Avançadas - Oscar, Romeo, Hotel, Novembrer e Cobra.
A Previsão de construção de estradas à retaguarda dos Corpos de Exército e o uso de portos do Kuwait, entretanto, pela rapidez da ofensiva, não foram necessários.
O transporte de suprimentos foi realizado durante as 24 horas do dia contrariando a norma de executá-lo preferencialmente à noite.
A cadeia de apoio logístico operou em distâncias muito superiores às previstas nos manuais, devido ao avanço rápido e ininterrupto das forças combatentes.
O Pré-posicionamento de suprimentos, garantindo a sustentação das Forças Aliadas nas ações iniciais e quando do seu deslocamento para as áreas de concentração
Estabelecimento de Postos de Suprimentos Avançados, à frente das tropas de combate, em território inimigo, destinados a permitir o avanço ininterrupto dos dois Corpos de Exército.
A seguir, serão apresentados os suprimentos que se destacaram na sustentação das forças da coalizão no TO do Oriente Médio.
1. Classe I - Gêneros Alimentícios
O Exército norte-americano dedicou muitos recursos para a pesquisa e desenvolvimento, visando melhorar o fornecimento dos artigos de subsistência, particularmente a ração.
A ração MRE ("Meal Ready to Eat" - Ração Pronta para Consumo), que substituiu a ração da era Vietnã, foi uma ração de combate altamente eficiente, comprovando sua eficácia pelo seu tamanho, forma, peso, auto-conservação e qualidade. A ração T, que necessitava apenas o aquecimento antes de ser substituta do antigo conceito de cozinha de campanha, porém, devido às dificuldades da indústria em atender as solicitações da demanda, surgiu o novo conceito ração T-MRE. Caso as missões se prolongassem por um período mais longo era distribuída a ração de equipagem ou de guarnição, muito empregada na maioria das bases norte-americanas. Cerca de 94 milhões de refeições foram servidas na Guerra do Golfo.
O nível de suprimento de ração no dia "G" - 24 de fevereiro de 1991 - era de 29 dias, considerado compatível para as operações no Conflito do Golfo e crítico, caso a batalha terrestre viesse a se prolongar.
2. Classe II - Material de Intendência
No final de 1990, as Forças Armadas Norte-Americanas haviam encomendado 1,5 milhões de protetores labiais, 5,2 milhões de uniformes para o deserto, 250 mil pares de óculos de proteção contra o sol, 1,4 milhões de coturnos para o deserto e 130 mil coletes à prova de bala.
A indústria dos Estados Unidos forneceu os produtos dentro dos prazos, em regime de urgência, atendendo às necessidades das tropas norte-americanas. O fornecimento do material de classe II foi ágil e eficiente no apoio às operações terrestres.
3. Classe III - Combustíveis e Lubrificantes
O combustível foi um dos suprimentos mais críticos no prosseguimento da ofensiva terrestre. As necessidades diárias de combustível situam-se em cerca de 16,2 milhões de litros, distribuídos por 900 caminhões-cisterna. Dez Companhias de Transporte de combustível, óleo e lubrificantes do 22 SUPCOM forneceram o apoio ininterruptamente.
O nível de suprimento do combustível no dia "G" era de 5,2 dias de suprimento, foi considerado baixo para a conduta da ofensiva e tornar-se-ia mais crítico caso a operação se prolongasse.
4. Classe IV - Material de Construção
A defesa no deserto pobre em obstáculos exigiu grande demanda de material para construção de obstáculos artificiais, particularmente na manutenção da integridade do território saudita, nas fases iniciais do conflito. Os obstáculos mais usados foram cercas de arame, estacas, campos minados, postes e sacos de areia.
O material necessário para a construção dos obstáculos foi fornecido em grandes quantidades. Caso a ofensiva terrestre viesse a se prolongar, possivelmente este suprimento tornar-se-ia crítico, em especial nas situações mais defensivas do combate, como na manutenção de objetivos conquistados.
5. Classe V - Munição
As unidades que se deslocaram para o Golfo Pérsico transportaram sua munição orgânica, suficiente para a própria segurança e combates curtos, caso necessário. Posteriormente, os navios conduziram para a Arábia Saudita quantidades adequadas de munição para apoiar a Operação Tempestade no Deserto. Não houve falta de munição, particularmente porque os suprimentos foram embarcados dos E.U.A, de depósitos da Europa e de depósitos espalhados em vários locais estratégicos do mundo, estruturados durante a guerra fria.
Para simplificar e agilizar o reabastecimento, a munição foi organizada em Conjuntos de Carga de Combate Configurada ("Combat Configured Lood Sets"- CCLS), contendo quantidades específicas de cada tipo de munição, necessária para um determinado sistema de armas. O CCLS para um carro de combate M1A1, por exemplo, cartuchos para o canhão de 120mm, para as metralhadoras .50 e 7,62mm e para as granadas fumígenas.
O nível de suprimento de munição do dia "G" era de 45 dias de suprimento, entretanto seria muito difícil a sua manutenção por um período maior, caso a ofensiva terrestre fosse prolongada. A industria de munição norte-americana não teria capacidade de aumentar a produção, se necessário.
6. Classe VII - Material de Comunicações, Eletrônica e Informática
Diversos equipamentos de comunicações e eletrônica de última geração foram usados em larga escala. Os principais foram:
Sistemas de Conjuntos Aerotransportados de Radar de Vigilância e de Ataques de Alvos (Joint - Stars).
Canal Simples Terrestre e Sistema Rádio Aerotransportado (SINCGARS)
Ultra-Portátil Sistema de Localização e Recepção (GPS e SLGR).
Os pedidos de suprimento das unidades eram remetidos para um computador central nos E.U.A, o qual consolidava e repassava as ordens de fornecimento para o depósito central de New Cumberland, em Harrisburg. Este último enviava o suprimento solicitado às unidades no TO, no máximo em 24 horas após o pedido. Isto comprova o excelente desempenho ao empregar material de informática no combate moderno.
Para alguns componentes eletrônicos as únicas fontes eram japonesas, impondo que o departamento de Comércio dos E.U.A negociasse com os antigos parceiros comerciais asiáticos, para conseguir uma entrega rápida de componentes vitais.
7. Classe VIII - Material de Saúde
Devido a sua importância para a preservação do potencial humano e a influência que a sua existência exerce sobre o moral da tropa, foi realizado um grande esforço para que os suprimentos de classe VIII estivessem sempre disponíveis, em qualidades e quantidades adequadas, nos locais e oportunidades onde fossem necessários.
O sistema de saúde se preparou para um combate incluindo o tratamento de grande número de baixas causadas por armas químicas, devido a ameaça de uso deste armamento por parte do Iraque. Foram adquiridos um milhão de ampolas de atropina, um antídoto contra gás que atua no sistema nervoso.
8. Classe IX - Material de Motomecanização e de Aviação
Os suprimentos de classe IX caracterizam-se pelo grande número de artigos e pela dificuldade de controle, minimizado com o emprego racional da informática, agilizando o fornecimento dos artigos solicitados.
A constatação de que motores, sistemas rotores para helicópteros, largatas para blindados, bem como um vasto conjunto de material pesado, desgartar-se-íam muito mais rapidamente no deserto do que nos TO europeu ou americano, implicou um consumo de itens de classe IX a um ritmo bem superior ao habitual. Tal situação obrigou um fluxo aéreo e marítimo constante e ágil, visando o rápido resuprimento dos itens mais graves.
9. Classe X - Água
O fornecimento de água foi de suma importância e de interesse para a logística e comandantes, neste ambiente particularmente áspero. Os soldados conduziam sua própria água em recipientes plásticos de alta resistência, com capacidade de 3,5 litros. A provisão de água foi realizada em grande quantidade, apesar do deserto constituir-se num obstáculo difícil no abastecimento da tropa.
O nível de suprimento da água no dia "G" era de 29 dias, crítico caso o combate terrestre se prolongasse por um período mais longo.
ATIVIDADE LOGÍSTICA DE SAÚDE
Comprovadamente a atividade logística de saúde não foi empregada de forma expressiva por parte dos aliados. O número de baixas foi bastante pequeno e os profissionais de saúde não foram exigidos ao extremo.
Por parte do Iraque esta atividade foi muito extensa, porém não era encarada com o mesmo senso de profissionalismo dos americanos. Os aspectos religiosos, culturais e até mesmo a forma desumana de comando do ditador iraquiano fizeram com que o homem não fosse valorizado como deveria, vindo como consequência, a influenciar no número total de baixas no pós-guerra e na forma de atuação do Serviço de Saúde Iraquiano.
Foi registrada a grande preocupação por parte do Serviço de Saúde Aliado em desenvolver algumas medidas preventivas com fins de se obter o menor índice de baixas. Como exemplos das medidas podemos citar:
a tropa não podia beber e nem consumir alimentos que não tivessem controle de qualidade;
o consumo de pelo menos ¼ l de água pela manhã, necessária para manter a performance fisiológica do combatente.
No deserto, alguns problemas fisiológicos se tornaram muito frequentes, sendo que as afecções mais comuns foram as do aparelho digestivo, as relacionadas com a pele, amigdalite, disenteria e febres.
ATIVIDADE LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO
As características do Teatro de Operações provocaram, desde o início, um elevado desgaste dos sistemas de armas, atacando indistintamente os equipamentos em operação, tendendo a reduzir significativamente o tempo de vida útil dos materiais. Com isso, as atividades de manutenção tiveram de ser intensificadas por parte das tropas de apoio. O esforço suplementar de manutenção exigido, particularmente no caso dos helicópteros (pás e sistema de rotores), carro de combate e meios mecanizados (lagartas, sistemas de refrigeração e mecanismos de transmissão) e outros sistemas de tecnologia sofisticada, foi conseguido durante a operação terrestre.
Contudo, devido à curtíssima duração dos combates terrestres, ficou por provar se aquele esforço acrescido, aliado à necessidade de estoques aumentados de sobressalentes, seria capaz de conseguir níveis de manutenção satisfatórios, em condições mais difíceis.
No deserto os veículos têm os seus pneus constantemente estourados ou rasgados. Os motores, apesar de dotados de filtros de ar especiais, têm sua vida útil reduzida pela metade. Os freios sofrem desgaste anormal. Os blindados têm as suas lagartas constantemente quebradas. A vida útil das lagartas é reduzida pela ação abrasiva da areia e pelo contato com o solo duro e escaldante.
Estes problemas foram minimizados com o uso de transportadores de equipamentos pesados (HET), para o transporte de forças pesadas dos E.U.A, comprovando que seu uso reduzia o número de panes por falhas mecânicas nos blindados e assegurou a chegada das equipes às posições de ataque.
O armamento também sofre bastante. Tubos e canos ficam prematuramente desgastados. O raiamento é danificado, a poeira e o calor atacam os frágeis equipamentos de pontaria, os mecanismos de recuo dos canhões acabam super aquecendo, prejudicando, assim, a cadência de tiro.
Equipamentos ópticos-eletrônicos delicados, como periscópios de visão noturna, computadores de tiro, dentre outros, são bastante prejudicados pelo excessivo calor e acabam reduzindo a performance do armamento.
As turmas de manutenção hidráulica tiveram muitos problemas causados pelo excesso de areia que riscavam as paredes dos cilindros elevadores de trem de pouso, durante o taxiamento e decolagem das aeronaves. As equipes de manutenção de aeronaves enfrentaram reveses causados pelos estilhaços de artilharia antiaérea, que perfuravam a carenagem e entravam na turbina, causando perda de potência e, às vezes, até a parada de um dos motores das aeronaves, durante o vôo.
No total da operação foram empregados , aproximadamente, 117.000 viaturas sobre rodas, 13.000 carros de combate, 1749 helicópteros e foram percorridos 102,5 milhões de quilômetros, fatores que implicaram em uma grande demanda de manutenção, peças e conjuntos de reparação.
Em virtude da grande demanda para transporte e deficiente fiscalização do material em trânsito, alguns contêineres de peças de reparação nunca chegaram ao seu destino. A substituição e a canibalização controladas completaram um sistema de requisição e distribuição intensamente monitorado. Um plano indicava quem poderia tomar decisões tocantes à substituição e canibalização controladas e em que nível.
Apesar das dificuldades encontradas, os norte-americanos conseguiram obter um índice de disponibilidade de 90% em média.
No lado do Iraque, o embargo internacional impediu a continuidade de apoio (reposição e manutenção) do material importado utilizado naquele país. Para piorar ainda mais a situação, os técnicos estrangeiros que prestavam serviço no território iraquiano evadiram-se com o agravamento da situação e o início do conflito.
ATIVIDADE LOGÍSTICA DE PESSOAL
Um grupo de assistência ao pessoal, formado a nível Corpo de Exército, controlou os elementos designados para aquela atividade resultando em economia de tempo e de pessoal. Um grupo de finanças comandou e controlou as unidades encarregadas do setor financeiro do Corpo de Exército, bem como conceder verbas para efetuar compras locais, principalmente em teatros com infra-estrutura deficiente. Outras áreas do serviço de apoio de pessoal, tais como relações públicas, procurador geral de Justiça Militar, não sofreram, praticamente mudança alguma. As equipes de assistência religiosa (UMT) do Corpo de Capelães continuaram a ser parte dos escalões abaixo da divisão, no entanto, nesse nível, essas equipes foram reduzidas de quatro para duas pessoas.
Artigos para recreação, bem-estar e moral dos soldados foram providenciados nestas áreas, o Comando Logístico fez todo o possível para colocar à disposição dos militares não apenas artigos de sobrevivência mas, também, aqueles que trouxessem algum conforto e levantassem o moral de seus homens. O mais apreciado pela tropa eram os trailers onde eram vendidos hambúrguer, sanduíches, entre outros produtos, localizados nas zonas de reunião.
1. Mobilização e Treinamento
Foi oferecido assistência às brigadas de combate mobilizadas de apoio administrativo e, posteriormente, suplementando a experiência por elas adquiridas no Centro Nacional de Treinamento (NTC), em Fort Irwin, Califórnia, ao conduzir treinamentos realísticos no cruento palco do deserto.
Treinar os soldados da ativa, tarefa básica do Comando de Instrução e Doutrina (TRADOC), constituiu-se num esforço contínuo durante todo este período. O CASCOM e o Comando de Armas Combinadas (CAC), comando integrador da Força, e suas escolas prepararam-se rapidamente para tirar o máximo partido do tempo de treinamento disponível e prover às nossas forças desdobradas no campo um fluxo constante de pessoal de apoio administrativo e aprestado.
A atividade vital de contratação de pessoal da nação anfitriã e de meios durante situações de contingência também foi intensificada e irá desempenhar, sem dúvida, importante papel em qualquer operação de contingência no futuro.
2. Componentes da Reserva
O presidente Bush foi obrigado a convocar tropas da reserva, pois não havia forças suficientes na ativa para atender às necessidades. Os componentes da reserva - Guarda Nacional do Exército e Reserva do Exército - receberam diversos encargos, alguns como unidades de combate, a maioria como unidades de apoio logístico. Cerca de 70% dos apoios e serviços do Exército foram fornecidos pelos reservistas.
Os reservistas convocados para o serviço ativo foram classificados e registrados, sendo submetidos a treinamento de reciclagem em áreas de aptidões gerais, sobrevivência e em técnicas diversas, tendo em vista sua atualização.
O Exército em seu desdobramento no Golfo Pérsico não poderia ter funcionado efetivamente sem esse apoio em homens e unidades da reserva. As funções de apoio às tropas na Arábia Saudita incluíam unidades de Intendência, Manutenção, Transporte, Saúde, Assuntos Civis, Material Bélico, Finanças, Ajudância Geral, Auditoria de Guerra, História Militar, Operações de Portos e de Suprimentos.
A contribuição prestada pelos componentes da Reserva foi vital para o êxito da operação. Não obstante, deve-se enfatizar que, apesar da flexibilidade e da confiabilidade demonstrada, essas unidades ainda precisariam de mais tempo para treinamentos em suas guarnições de mobilização no CONUS (Base no Território Continental dos Estados Unidos da América).
Acredita-se que o Exército não pode se dar ao luxo de desviar mais elementos de Apoio Administrativo da Ativa para a Reserva e ainda esperar que essas unidades respondam eficazmente em cima da hora, prestando apoio a uma estrutura logística da Ativa. Transferências adicionais de elementos de apoio para os componentes da Reserva deverão basear-se em uma análise da missão e uma avaliação da ameaça realizada pelos escalões mais altos.
Fonte: APOIO LOGÍSTICO NA GUERRA DO GOLFO, trabalho de pesquisa doutrinária de alunos do CMB/EsAO - 1997.
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Barreado
Barreado
Orlando Baumel
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Barreado da casa!
Uma das melhores coisas da vida é receber amigos! Bons amigos sempre deixam boas lembranças!
Um sábado lindo em Curitiba e recebi pessoas muito queridas, para apreciarem um prato querido da minha terra, o Barreado. Comida primitiva (não respeita o tempo de cozimento de nenhum ingrediente), o Barreado é delicioso!
Daquelas comidas que te dão um certo trabalho no pré-preparo, mas que te deixam à vontade depois para colocar toda a conversa em dia!
BARREADO DA CASA
A origem do Barreado, contada por gerações, é que há mais de 200 anos, quando filhos de índios com portugueses iam à vila levar os produtos da lavoura de seus patrões, ficavam para almoçar e lhes era servido uma carne cozida muito saborosa.
Eles levaram a idéia para o sítio em que moravam; assim quando os patrões iam visitar aa plantações, eles ofereciam aquele prato, feito com carne de peito, toucinho e todos os temperos disponíveis. Deixavam cozinhar por horas em panelas de barro, para amolecer bem a carne.
Com o tempo notaram que a carne secava muito rápido, pois o calor fugia pela tampa da panela. Resolveram sapecar uma folha de bananeira, amarrar na boca da panela e, depois de colocar a tampa, barreavam com uma mistura meio mole de farinha de mandioca, cinza e água, resultando o nome de Barreado.
Com o surgimento do Entrudo (precursor do Carnaval), festa que durava três dias de muito fandango, o Barreado era preparado. Por ser uma comida de poucos cuidados durante o preparo, as mulheres tinham mais tempo de brincar com seus parceiros, deixando o Barreado cozinhar por horas a fio…
Barreado da Casa (6 pessoas)
2 kg de acém cortado em pedaços de 5 cm 1 colher de chá de pimenta-do-reino
1/2 Kg de cebola moída 1 colher de sopa de cominho
1/2 lata de purê de tomate 5 gotas de pimenta-malagueta
1 maço de cheiro-verde 250 g de bacon em cubinhos
2 folhas de louro 200 g de farinha de mandioca branca
1/2 copo de vinagre 1/2 Kg de arroz
1/2 cabeça de alho moída 5 bananas caturras maduras
Sal a gosto 2 litros de água mineral
Feito tradicionalmente em panela de barro, mas na panela de pressão é mais prático e rápido (em mais ou menos 2 horas está pronto).
Forre o fundo da panela com o bacon. Coloque a carne e demais ingredientes, com excessão é claro, da farinha, arroz e banana. Coloque para cozinhar na pressão, até a carne desfiar.
Para servir, faça um montinho de farinha no centro do prato e vá adicionando o caldo até obter um purê na textura desejada. Coloque a carne por cima. Sirva com arroz branco e banana caturra. De preferência, também acompanhado de uma boa cachaça.
O Barreado ficou maravilhoso! A sobremesa ficou por conta de minha amiga Larinha, que a passará logo para o OBA: uma Mousse de Chocolate… incrementada com o Zabaione Frio do post anterior!
MOUSSE DA DONA XIXINHA – A sobremesa, uma mousse de chocolate incomparável e indescritível, foi By Dona Xixinha, a doceira com a melhor mão do Sul do mundo (afinal, a sobremesa tinha q estar à altura da refeição!). Vou pedir a receita pra ela, e depois eu conto tbem o telefone pra encomendas, não só desta mousse mas de muitos outros doces divinos e do melhor pão de mel da história desse e de outros países!
Olá Orlando, estou escrevendo para dizer que citei a sua receita num post que escrevi sobre Morretes e o Barreado. Coloquei um link para meus leitores visitarem a sua página. Espero que goste. Um abraço, Cris Turek
[…] o pirão e comer com rodelas de banana. Mas a receita vocês conferem com detalhes acessando o Oba Gatronomia.Como vocês viram nas fotos acima, quando estivemos em Morretes, o Marcelo foi pego como cobaia […]
[…] Porções de tudo que se imaginar e pratos diários (além dos residentes da casa) deixam sua imaginação voar alto. Hoje (sábado), dia de Barreado, o prato típico do Paraná (a receita, você encontra AQUI). […]
[…] Porções de tudo que se imaginar e pratos diários (além dos residentes da casa) deixam sua imaginação voar alto. Hoje (sábado), dia de Barreado, o prato típico do Paraná (a receita, você encontra AQUI). […]
[…] dos pescadores locais fazem a festa dos habitantes e turistas da simpática cidade. Assim como o Barreado, a caldeirada faz parte da cultura local. De preparo rápido e fácil, é um prato perfeito para […]
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Igreja Católica alivia o sofrimento de milhares de refugiados sírios
Por A Catequista em 13/11/2012
Imagine se você, com toda a sua família – ou que restou dela – fosse obrigado a abandonar a sua casa para fugir da guerra. E então, cheio de traumas e memórias de violências terríveis, você chega num acampamento em um país estrangeiro, onde tem que dividir um espaço mínimo com muitas outras pessoas, com condições precárias de higiene, privacidade zero e pouca comida. Pra piorar, você não faz a menor ideia de quando poderá retornar ao seu país e viver de novo em paz e com dignidade.
Essa é a condição de milhares de sírios em campos de refugiados da Jordânia. Mas há um fio de beleza e de amor no meio da tragédia: dentre os cerca de 250 mil refugiados sírios no país, mais de 50 mil estão sendo diretamente atendidos pela Caritas da Jordânia, por meio de 120 empregados e 1.000 voluntários.
Mais uma vez, os católicos se movem para aliviar o sofrimento dos irmãos. A Caritas Internacional reúne mais de 160 instituições humanitárias da Igreja Católica, com a missão de ajudar os mais pobres e necessitados. Desde novembro de 2011, na Jordânia, os refugiados sírios – grande parte deles, muçulmanos – recebem dos voluntários galões de água, roupas de cama e kits de higiene e mochilas com kits escolares para as crianças, além de muito apoio emocional. As famílias também contam com assistência médica e remédios.
A Caritas também distribui vales-alimentação para 1.000 famílias sírias que estão em maiores dificuldades. O plano é expandir esta assistência. Há também um programa de promoção de educação e integração social, que está permitindo que 350 crianças sírias deem continuidade aos seus estudos. Uma equipe de doze professores e oito animadores oferece a elas três horas de aulas por dia, três vezes por semana.
Dr. Kolanjian examina uma criança refugiada no Vale do Bekaa, Libano
No Líbano, outro destino dos refugiados sírios, a Caritas também atua, ajudando mais de 5 mil famílias. Lá, desde maio de 2012, uma clínica móvel fornece aos refugiados assistência médica a cada quinze dias. O Dr. Simon Kolanjian, pediatra voluntário, acolhe cada paciente com um sorriso, e diz porque considera isso importante: "Sei que eles chegam aqui assustados e perturbados. Eu quero que eles se sintam seguros com a nossa equipe. Afinal de contas, estamos aqui para eles ".
Atendendo, em média, 30 crianças por dia, Dr. Kolanjian administra vitaminas para as que sofrem de desnutrição: "Nós vemos casos graves de desnutrição, essas crianças não estão recebendo nutrientes suficientes. Eles comem sujeira quando sentem fome. A água da torneira que eles bebem é extremamente insalubre; casos como gastroenterite são comuns. Proliferam bactérias em seus estômagos, e isso requer medicação urgente".
Dr. Kolanjian revela o que motiva o seu trabalho: "Eu gosto de ajudar qualquer pessoa, não importa que religião elas são. Devemos ajudar o máximo que pudermos. Cada pessoa que faz o bem, esse bem será lembrado. Isso é o que permanecerá depois que morremos".
"Eu continuo a acompanhar com grande atenção a situação dos conflitos violentos na Síria, onde a luta não cessou, e a cada dia aumenta o número de vítimas, juntamente com o sofrimento dos civis, especialmente aqueles que foram forçados a abandonar suas casas".
Papa Bento XVI
Com essas palavras, durante a audiência geral do dia 7 de novembro, o nosso papa mais uma vez mostrou ser solidário ao povo sírio. Ele delegou o Cardeal Robert Sarah para presidir a reunião de coordenação dos esforços de todas as organizações de caridade católica que atuam junto aos refugiados.
Agentes da Caritas organizam os cobertores que aliviarão o frio dos refugiados sírios
As equipes da Caritas estão correndo contra o relógio: como o inverno se aproxima, as condições de vida podem ficar ainda piores. Najla Chahda, diretora da Caritas Migrantes Centro, revela a sua apreensão: "As temperaturas no Vale do Bekaa à noite são em torno de 8 graus Celsius. Nas próximas semanas, eles vão cair abaixo de zero, muitas barracas não estão equipadas para lidar com a chuva de inverno e as pessoas vão ficar com muito frio".
Aos receberem os refugidos nos centros de atendimento da Caritas, os voluntários ouvem atentamente os relatos das necessidades e as histórias de cada um. São histórias sempre dramáticas, como a de Jadaa Challal, uma mãe de 80 anos de idade refugiada no Líbano, que teve a sua casa incendiada e perdeu dois filhos vítimas do conflito na Síria. Hoje, ela vive com sua filha em uma tenda de 20 metros quadrados, que divide com outras duas famílias. Mas o desespero não é a última palavra sobre ela, e sim a esperança:
"A Caritas nos deu esperança. Quando o medo havia nos superado, eles nos receberam e nos mostraram que há vida pela frente".
Jadaa Challal, refugiada síria
Voluntária da Caritas brinca com as crianças no campo de Damhamieh (Vale do Bekaa)
os rebeldes muçulmanos de que você fala NÃO SÃO sírios, e sim sauditas e de outros países. Estes rebeldes fanáticos são apoiados pela Turquia, pelos EUA, por alguns países europeus e por Israel, e estão lá para tentar desestabilizar o governo sírio (que é laico e respeita os cristãos).
Ao contrário do que vc sugere, os muçulmanos e cristãos sírios vivem em paz há séculos.
Além disso, muitos dos atendidos são cristãos. Como você deve saber, há muitos cristãos sírios (e ainda mais libaneses).
Oi, Ricardo, Eu não disse que os rebeldes são sírios, eu falei dos "rebeldes muçulmanos na Síria". Sim, vc tem razão sobre o respeito do governo sírio aos cristãos. De fato, enquanto a família Assad esteve no poder, houve paz para os cristãos. Agora, há o temor de que os rebeldes imponham um governo islâmico.
Sim, muitos dos atendidos são cristãos, mas a grande maioria dos refugiados é mesmo de muçulmanos, e achei importante salientar isso.
Há tempos espio e admiro muito o trabalho de vocês no blog. Tenho utilizado vários conteúdos nos meus encontros de catequese, e confesso que a postura de vocês diante de alguns assuntos da Igreja me reanimou na minha caminhada como catequista. Também fico impressionada com a quantidade de críticas que a nossa Igreja recebe, sempre enfatizando pequenos deslizes humanos e esquecendo-se das grandezas divinas que acompanham desde sempre nosso povo. Não sei se já conhecem, mas há alguns tempo nos EUA, a Igreja Católica divulgou algumas propagandas relembrando o seu povo que realmente somos. Segue o link http://www.youtube.com/watch?v=B8YcTurtcJQ
Kauana, É muito importante para nós ver este retorno de vocês. Estamos aqui para isso: reanimar a caminhada dos católicos, muitas vezes "murchos" por causa das hostilidades que sofrem diante da mentalidade dominante. A vitória é nossa, pois o nosso Rei é o Cristo, Deus Vivo. Obrigada e abraço!
Daniel Pires, Penso da seguinte maneira: é importante sim conscientizar as pessoas para que aprendam a resolver os seus problemas, mas quem está com fome, doente, sucumbindo diante de uma guerra não quer e nem tem condições básicas de aprender nada, ele quer ter suas necessidades atendidas, e isso é mais que justo. Lembre, primeiro Cristo curava e depois convidava quem quisesse a segui-lo e não o contrário (me segue e vou te ensinar como você pode se curar).
Exatamente, mas vai explicar isso pro cara… Se um mendigo tiver com fome e me pedir um prato de comida, na cabeça desse lunático eu tenho é que fazer um discurso cívico pra ele. Não sabe o que é uma pirâmide de necessidades.
Eu já tive um relacionamento (argh!) com uma militante de esquerda. Cara, ela tinha HORROR A POBRE, saia correndo quando um chegava perto. Além do mais era SPRITA. Cuja ideia de caridade é servir de cavalo para "intidadi", e que outros sem luz venham junto pedir pra "trazer a pessoa amada em três minutos, de preferência". Por essas e outras é que acho que eu tenho muito pra explicar ao meu Senhor.
Normal… Religião pra eles é válida, desde que seja alguma que malhe o cristianismo. Caridade é válida no discurso, na prática é farinha pouca, meu pirão primeiro. É bom falar em entrega aos pobres de um apartamento espaçoso numa zona nobre.
Tenho uma tia militante do PT que tem doutorado e não dá conta de debater comigo, da última vez apelou pra baixaria. Não adianta tentar fazer esse povo raciocinar, simplesmente não adianta. Eu já tentei. Veja aí o exemplo do cara que acha ruim fazer caridade – Acha que bom senso entra na cabeça desses aí? Só com oração. Foi como deixei de ser agnóstico "de mal" com a igreja e foi como você deixou de ser comuna. Pode ter certeza que alguém rezou por você, como minha mãe orou por mim.
Inclusive vou dar um livro do Chesterton pra essa tia, através de terceiros. Evoquem a intercessão de Santa Edith Stein, se possível, porque acho que só assim pra conseguir fazer a pessoa acordar pra verdade antes que seja tarde demais.
Católico e marxista é uma impossibilidade. Primeiro, teológica, conforme Pio XII e João XXIII. Segundo, filosófico-ideológica, vide as obras de Marx, Gramsci e dos judeus sem-vergonha da Escola de Frankfurt. Terceiro, lógico-científica, por conta das duas anteriores. Quando o idiota vermelho começar a zurrar as besteiras dele, o bom cristão, o católico pio, tem a obrigação de dizer: "CALA A BOCA SEU BURRO EXCOMUNGADO!". Em breve falaremos mais sobre esse assunto.
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sábado, 7 de junho de 2014
Ferramentas Liquifypode adicionar alguma distorção maluco para suas fotos ou formas facilmente utilizando-se diferentes efeitos de distorção.Embora não seja popular, mas ainda vamos dar uma olhada em como ele funciona.
Liquefazer Ferramentas
Você pode ter alguma distorção maluco usando as ferramentas Liquify.Aqui está a lista de ferramentas Dissolver.
Aqui eu tenho uma folha com diferentes efeitos de urdidura aplicadas.Apesar de eu achar os usos para urdidura é bastante limitado.No entanto, se você colocar um pouco de criatividade para ele, você pode encontrar uma aplicação interessante para ele.Ver o meututorial grão de madeirapara ver como eu uso Urdidura Ferramenta para criar o efeito de grãos de madeira.
Desenho de um gráfico
Às vezes você pode ter que traçar dados.Illustrator tem algumas ferramentas rápidas para desenhar vários tipos de tabelas e gráficos para fazer a sua apresentação se destacar da multidão.Você pode desenhar gráficos de pizza, gráficos de linha, gráficos de barras e muito mais.
Selecione o Bar Graph Tool e clique e arraste uma área na prancheta.Os dados da tabela aparecerá.Preencha o eixo-x e eixo-y com os seus valores da tabela.Uma vez confirmado, clique no carrapato para criar seu gráfico.Você também pode deixar os rótulos de texto, se você não precisa dele.
Depois de ter confirmado os dados, ele irá gerar um gráfico em tons de cinza.Você pode então usar a ferramenta Seleção direta 'para selecionar as formas e mudar a cor.
Conclusão
Há mais coisas que você pode fazer para tornar a sua carta se destacam.Algumas técnicas comuns estão aplicando Extrude 3D para gráficos de pizza ou gráfico para fazê-lo em 3D.Fora isso, você pode substituir os trazem barras cinza com gráficos.Veja como fazer isso nestetutorial.
Com 3D Live Effects você pode adicionar a dimensão de seus desenhos em 2D facilmente.Embora os recursos são limitados, você ainda pode controlar a aparência de objetos 3D com iluminação, sombreamento, rotação e muito mais.Você também pode mapear facilmente obra sobre as superfícies 3D.Vamos ver como funciona cada efeitos 3D ...
3D Extrude & Bevel
Extrude 3D adiciona profundidade a um objeto para torná-lo em 3D.Selecione o objeto e ir Effect > 3D > Extrude & Bevel.A janela de opções aparece.Alterar a profundidade de extrusão para determinar a quantidade de profundidade.O Bevel define o tipo de bordas para o objeto 3D.Clique e arraste o cubo para definir a forma como a estrela girar no espaço 3D.Você também pode alterar o sombreamento de superfície para definir a textura.
3D Revolve
3D Revolve efeito adiciona profundidade a um objeto através da rotação de um eixo.Na ilustração abaixo, eu tirei metade da garrafa.O 3D Revolve fará girar a partir do eixo mais à esquerda em 360 graus para formar uma garrafa 3D.Para girar um objeto ir para Effect > 3D > Revolve.
Obra Mapping
Você pode facilmente mapear gráfico para um objeto 3D.Primeiro você precisa adicionar seu gráfico para a Paleta de Símbolos.Em seguida, chegou a 3D Revolve Opções e clique Map Art e escolher a superfície para mapear.Para a minha garrafa, percebi que a superfície da garrafa é na superfície 3 de 4. Posso dizer isso pelo wireframe vermelho na garrafa na prancheta.Eu, então, selecionar o gráfico para mapear para símbolos e redimensionar o meu gráfico.
Girar 3D
Rodar em 3D permite que você gire rapidamente um gráfico 2D no espaço 3D.Ele pode ser encontrado em Effect > 3D > Rotate.
Editar 3D Aspecto
Sempre que você quiser fazer alterações em um objeto 3D, você pode ir para a paleta Appearance e clique duas vezes em 3D Extrude & Bevel para fazer suas novas alterações.
Expansão aparência 3D
Para preencher a superfície com gradientes e outros efeitos, você vai precisar para expandir a aparência do objeto 3D.Uma vez expandido, você não pode fazer mais mudanças para o efeito 3D mais.No entanto, você pode adicionar efeitos gradientes e traçados para cada superfícies.Para expandir a aparência 3D vá em Object > Expand Appearance.Depois disso, você pode usar a ferramenta Seleção Direta para selecionar as superfícies que deseja aplicar gradiente.
O uso de filtros e efeitos ao vivo podemos cria muitos efeitos especiais instantaneamente.Você pode suavizar cantos afiados, criar um texto urdidura, adicionar sombras e fazer texturas com os efeitos ao vivo.Há muitos filtros no Illustrator e você pode ter muita criatividade em experimentar todos os filtros.
Efeitos ao vivo ou Filtros
Para criar efeitos especiais, podemos usar tanto usar Efeitos ao vivo de filtros.Na maioria das vezes eu vou estar usando efeitos ao vivo como eu posso continuar a fazer alterações usando a paleta Appearance.A escolha é até você.
Efeitos ao vivo:Quando você aplica efeitos ao vivo para objetos que você ainda pode continuar a modificar os efeitos e objetos.Você vai precisar para expandir o objeto quebrá-lo em caminhos novamente.
Filtros:Quando você aplica filtros, você não pode fazer alterações para o efeito mais.Ele já está expandido.
Efeitos Raster
Existem alguns efeitos que usa efeitos raster em vez de vetor.Isso inclui todos os efeitos na seção inferior do menu Effect, eo Drop Shadow, Inner Glow, Outer Glow.Quando você aplica efeitos raster, ele usa a resolução nas configurações do raster que você pode configurá-lo sob efeito > Documentos Efeitos Raster Configurações.Efeitos Raster não são considerados como vetor, pois contém alta resolução bitmap.
Os usos comuns de Efeitos
Cantos arredondados (Effect > Stylize > Round Corners)
Cantos arredondados é muito útil na tomada de cantos suaves de ângulos agudos.Você pode definir o raio para ajustar a quantidade de suavidade que você precisa para os cantos.Ele pode adicionar o estilo a seus ícones e fazer suas ilustrações pareçam mais naturais.
Opções de urdidura
Este é um dos meu filtro favorito.Ela pode fazer você se destacar texto da multidão, distorcê-la usando o arco, fisheye e acenar efeitos.Ele também pode dobrar dobrar chato linhas em curvas.Algo para passar o tempo experimentando.
Distort & Transform (Effect > Distort & Transform > Roughen)
Roughen, Zig Zag e torcer algumas ferramentas úteis sob Distort para fazer rapidamente onda ou rugosidade das bordas.Você pode fazer lágrimas fazer papel, ondas e terrenos com ele.Abaixo está um exemplo de como eu posso fazer um horizonte de montanha apenas por uma linha de rugosidade.
Edição ou exclusão de Efeitos ao vivo
Depois de ter aplicado Efeitos ao vivo, você pode editá-lo com a sua aparência Palette.Abaixo mostra a seta com efeito Cantos arredondados.Você pode editá-lo clicando duas vezes sobre o efeito ou excluí-lo clicando no ícone de lixeira ..
Conclusão
Há muito mais coisas que você pode fazer com efeitos ao vivo, por isso, passar algum tempo de uma experiência com ele.Lembre-se de ir Object > Expand Appearance, se você precisa para expandir as formas.
A maioria das pessoas pensava que a ferramenta Conta-gotas é usado para escolher cores ou gradientes no Illustrator.No entanto, muita gente não sabe que a conta-gotas pode ser usado para escolher estilos de caracteres e aparências.Para fazer isso, selecione o texto que deseja alterar e selecione a ferramenta Conta-gotas.Usando a ferramenta Conta-gotas, escolher o estilo de texto que você deseja copiar e vai definir o seu texto atual para esse novo estilo.Você também pode definir as opções desejadas para escolher, clicando duas vezes a conta-gotas para exibir a janela de opções de conta-gotas.
Aspecto- Cor do textoEstilo de caractere- Fonte do textoEstilo de Parágrafo- configurações parágrafo do texto
Símbolos ajudá-lo a criar elementos repetidos projeto facilmente.Primeiro, você precisa criar um símbolo que funciona como uma cópia mestre.Novas instâncias criadas estão ligadas com a cópia principal.Uma vez que você atualizar a cópia mestre, as instâncias irá atualizar automaticamente o gráfico, mas manter todas as transformações feitas com os símbolos.
Criando um novo símbolo
Depois de ter criado o seu gráfico, selecione e arraste-o para a Symbols Palette (Window > Símbolos).Clique em OK para confirmar.
Ferramentas Symbol Sprayer
Em seguida, selecione o símbolo Pulverizador Tool.Você pode clicar duas vezes sobre a ferramenta de spray Símbolo para abrir as Ferramentas Opções Simbolismo.Nas opções você pode alterar o diâmetro ou a intensidade do pulverizador.
Com a Symbol Sprayer Tool, clique e arraste para criar novas instâncias de seu símbolo.
Há um par de outras coisas que você pode fazer com a ferramenta Spray de Symbol.Mudar para Symbol Spinner e clique e arraste para mudar a direção das instâncias.As setas indicam o direto para girar a.
Para criar tamanhos aleatórios, selecione o Sizer Símbolo e clique para ampliar os símbolos.Você pode segurar a tecla Alt / Option para reduzir o tamanho também.
Finalmente, manchá-la com uma cor amarela.Selecione o Stainer Symbol e selecione amarelo para a cor de primeiro plano.Clique sobre as áreas que você quer manchá-la com.Vá ao longo das áreas de novo, se você quiser ter uma mancha mais forte.
Expansão Objetos Símbolo
Se você precisa para expandir os símbolos objetos em caminhos, você pode ir aos símbolos da paleta e escolha Quebrar vínculo para Symbol.
Editando seu símbolo
Para fazer alterações em você símbolos, arraste uma cópia de seu símbolo para a prancheta, clique duas vezes sobre ele e ele irá avisá-lo de que as mudanças serão aplicadas a todas as suas instâncias.Faça as alterações e você vai ver que ele se atualiza automaticamente.
Para Illustrator CS2 ou abaixo:Arraste uma cópia de seu símbolo para a prancheta.Ir Objeto > Expandir para expandir o seu símbolo.Faça as alterações desejadas.Segure Alt / Option e arraste-o sobre o antigo símbolo da paleta Symbols para substituí-lo.
Vamos desenhar uma bela incrível vetor cortina vermelha neste tutorial Illustrator.Esta lição supõe que você já tem uma compreensão básica sobre como funciona a malha de gradiente.Vamos seguir em frente para criar uma cortina realista usando a malha de gradiente.Você pode usar este efeito cortina para o seu filme ou teatros relacionados projeto do tema.
1. Criando o esqueleto
Primeiro, criamos retângulo e preenchê-lo com o vermelho.Selecione a ferramenta Malha e começar a clicar ao longo da borda do retângulo.Criação de três segmentos juntos vai dar bons resultados, como podemos simplesmente mudar o segmento médio ao preto para as sombras.
2. Encher as sombras
Com a Direct Selection Tool, selecionamos ambos os pontos superior e inferior dos segmentos que queremos para torná-la sombra.Depois disso, preencher os pontos com o preto.Faça isso para todos os segmentos que quer que seja na sombra.
3. Moldando a cortina
Agora podemos começar a moldar a cortina para dar-lhe algumas curvas.Selecione a ferramenta Seleção Direta e selecione o ponto que deseja modificar e mover os pontos de ancoragem para alterá-lo para linhas curvas.Outras coisas que você pode fazer com os pontos é movê-los para mais perto ou mais longe para outros pontos clicando a direita / esquerda teclas de seta.Uma dobra realista começa normalmente estreita no topo e no final de largura na parte inferior.Assim, podemos usar as teclas de setas para alterar os pontos mais perto ou mais longe formam o outro.
4. Touhup final
Para criar mais dobras para a cortina, podemos adicionar novos pontos com a ferramenta Gradient Mesh e preenchê-lo será um tom um pouco escuro.Faça isso até que você esteja satisfeito com a sua cortina.Abaixo está o esqueleto final do meu cortina.Espero que vocês têm um grande tempo criando sua própria cortina!
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A quinta-coluna trotskista marchou na Avenida Paulista a favor do golpe
Para deleite da mídia, grupos trotskistas incitaram arruaças na manifestação do "Dia Internacional das Mulheres", na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. E saíram em marcha própria, dividindo o ato político, gritando slogans contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores (PT). Os grupos seriam ligados ao Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e ao Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Como não poderia deixar de ser, a mídia franqueou suas páginas, microfones e câmeras para que os trotskistas deitassem falação bem ao gosto dos golpistas.
No final dos anos 1930, quando o líder fascista espanhol Francisco Franco preparava-se para marchar sobre Madri com quatro colunas, o general Queipo de Llano disse: "A quinta-coluna está esperando para saudar-nos dentro da cidade." Pela primeira vez, o mundo ouvia a palavra fatídica — "quinta-coluna". Era uma referência ao ultra-esquerdista Partido Operário de Unificação Marxista (POUM), que aderira à política de Leon Trotski e promovia uma frenética propaganda contra o governo republicano. Em 1937, o partido apelou para "uma ação resoluta" a fim de derrubar o governo republicano. O POUM dizia que praticava uma oposição "revolucionária", mas, na prática, como disse o general Llano, era uma importante linha auxiliar dos fascistas.
Vistas pelas lentes da mídia, as manifestações foram assim: a "petista" foi uma "passeata de claques pagas pelo Estado" e a segunda uma mostra da possibilidade de a oposição ter nas mãos o que o tucano Aécio Neves chamou de pedido da "sociedade" pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Não parece haver argumentos muito brilhantes, no plano prático da luta política, a favor dos trotskistas. Alastram-se indicativos de que os elementos de classe contidos na crise não satisfazem os neurônios dos militantes "revolucionários" educados no preceito do vanguardismo febril do esquerdismo deletério.
Dois erros nunca se anulam
A justificativa pode ser encontrada em um texto antigo intitulado "Fora todos!", publicado no site do PSTU, segundo o qual "apenas uma revolução socialista no país e a construção de um Estado dirigido pelos trabalhadores pode acabar com a corrupção". É preciso algum traquejo para distinguir os sintomas dessa doença infantil. Com seu discurso "radical", esse movimento quer mesmo é produzir encrenca e desgastar o governo. Ao tentar atiçar as massas contra um sistema de representação que considera inócuo para construir um dique contra o capitalismo — isso em meio a uma tempestade de dimensões históricas —, ações como essa servem mesmo para ser explorada pela mídia e engrossar a oposição direitista.
O termo "quinta-coluna" cai como uma luva — a manifestação é contra o capitalismo e ponto. Diz o axioma que dois erros nunca se anulam. Aliás, geralmente somam-se para dar um resultado ainda pior. Ou seja: a manifestação trotskista, que seria contra o "petismo" e o capitalismo, supre um vazio da direita, porque há um inegável clima de desmoralização dos métodos golpistas (especialmente os do juiz Sérgio Moro) criado exatamente pela compreensão da tática e da estratégia do jogo da direita pelo que a mídia chama de "petismo". A mídia se esforça para manter a chama acesa, mas, para o infortúnio dos que monopolizam o noticiário as luzes do palco onde o golpismo é encenado estão ficando opacas.
Palavras de Lênin sobre Trotski
Quem aprecia esse estilo de fazer política pode até reencenar, irresponsavelmente e com sinal invertido, aquele juvenil orgulho dos tempos do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, quando os que estavam nas ruas eram exatamente os mesmos que hoje voltam a elas para defender a moralidade pública e a democracia, contra o golpismo. Mas isso não passa de demagogia barata, conluio com a desinformação, falta de seriedade ou estultícia mesmo. Para se ter uma ideia de até onde vai esse desvario, a há algum tempo a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) elogiou, recorrentemente, o papel da mídia na cobertura da crise política durante entrevista ao apresentador da TV Globo, Jô Soares.
Apesar da superioridade potencial, as forças democráticas e progressistas ainda estão dispersas. Pela falta de uma delimitação mais clara das posições desse campo político, gente notoriamente comprometida com os interesses da elite consegue iludir setores consideráveis do povo. O esforço agora é para ampliar a unidade das ações a favor da democracia e isolar os grupos golpistas — entre eles o trotskismo. Quanto à manifestação esquerdista infantil do dia 8 de março, é oportuno terminar com algumas palavras de Vladimir Lênin sobre o papel histórico de Trótski: "Tenho a declarar que ele representa unicamente a sua própria facção."
5 Comentários
É um desserviço à luta democrática chamar esses grupos do PSTU e PSOL de trotskistas e, assim, falar de uma "quinta coluna trotiskista". E é um erro interpretar as ideias de Trotsky a partir daqueles que se reivindicam fraudulentamente da sua herança. Esses grupelhos esquerdistas se reivindicam fraudulentamente do trotskismo para tentar cavar seu espaço ao lado da classe trabalhadora enquanto reforçam a política do imperialismo. São oportunistas, simplesmente. No Brasil, aqueles que levam adiante o "Programa de Transição", os verdadeiros trotskistas, estão agrupados dentro do PT, na Corrente O Trabalho, seção brasileira da 4ª Internacional, que tem desempenhado um papel honroso na política nacional.
Absurdo comparar o suposto "trotskismo" de grupos apenas democráticos como o PSTU e o PSOL, como uma experiência histórica como a do POUM, aliado do anarco-sindicalismo, verdaderira força revolucionária e proletária na guerra civil espanhola, que não se transformou em revolução pelas manobras do estalinismo. Absurdo tomar as palavras de um general fascista como "prova" de uma acusação infame que nunca foi comprovada, que não possui nenhum documento histórico que prove tamanha falsidade. É só lembrar da detenção e desaparição dos líderes do POUM pelas mãos da checa estalinista do PCE, acusada por centenas de dirigentes operários, sobretudo anarquistas. Ridículo criticar a ação infame do Psol e Pstu, aderindo pela suposta "esquerda" ao golpe contra o PT e o Lula, com tais argumentos. O Pstu e o Psol deverão dar contas das suas posições estrafalárias, antipopulares e golpistas ante um grupo minúsculo de universitários, mas pouco interessam ao povo trabalhador que sabe de que lado estão seus interesses históricos. Para defender o Lula e o PT das tentativas da direita -e ficar do lado do governo da Dilma, votado pelo povo- não é necessário trazer a tona argumentos a-históricos como o do suposto "trotskismo" desses dois grupos minúsculos, nem reacender a polêmica sobre a "traição" nunca comprovada do POUM.
PSTU e PSOL dizem ter fortes ligações com o trotskismo. O POUM esteve do lado errado da guerra ao se negar a integrar a frente ampla de combate aos fascismo. O termo e os ataques ao "estalinismo" demonstra bem como o trotskismo viu aquela guerra, negando-se a integrar a frente ampla do Partido Comunista. As palavras do general fascista estão registradas em documentos reais, como atestam os autores do livro "A grande conspiração".
O POUM formou parte de uma amplia frente de trabalhadores contra o fascismo, sim, em aliança estreita com o anarquismo; formou parte também de administrações e direções de comunas em que estavam todos os partidos anti-fascista, assim como também das milícias e batalhões republicanos, combatendo com valentia ao fascismo, até serem expulsos pelo PCE. Isto é um fato histórico. As palavras do general fascista não mencionam o POUM nem o trotskismo -que era apenas um setor, uma fração do POUM, assim como os trotskistas brasileiros estão mais dentro do PT do que fora dele-, e sim fazem referência genérica a uma 5ª coluna que obviamente eram os partidários do franquismo que estavam calados enquanto a guerra não se definia a seu favor, mas que não deixavam de passar informação aos fascistas e de boicotar à república. As ligações do Psol e Pstu com o trotskismo existem, claro, assim como de centenas de grupos até menores em toda América Latina. Durante a insurreição sandinista em 1979 na Nicarágua, militantes da direção do PST argentino até formaram uma Brigada, a Simón Bolívar, que participou da luta armada, tomando um porto e um par de cidades, e que se dedicaram a organizar sindicatos operários. A FSLN não conseguiu encuadrá-los e os expulsou da Nicarágua por ultra-esquerdistas. parecido ao do POUM e o PCE, com a diferença de que na Nicaragua não foram acusados de favorecer a contra-revolução e sim -como aqui- de passar de rosca nos tempos da revolução, atrapalhando as decisões da maioria. Também não foram torturados, desaparecidos nem mortos; apenas foram expulsos, como aconteceu também durante a Revolução Cubana. Dois tratamentos -Cuba e Nicarágua- bem diferentes do que o estalinismo deu ao ultra-esquerdismo na Espanha e na URSS.
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Bush corrige a pontaria (1): Palestina
Como explica Bresser Pereira: "Os movimentos islâmicos são essencialmente movimentos políticos nacionalistas empenhados na luta para dotar suas respectivas nações de um Estado que lhes sirva de instrumento de ação coletiva. A religião está fortemente presente, mas é a arma ideológica usada na sua luta pela soberania nacional" (entrevista à Folha de São Paulo, 13-06-06). Por isso mesmo, esses movimentos são os principais adversários do governo americano no Oriente Médio, pois se contrapõem aos objetivos da política imperial na região que são: exercer hegemonia sobre seus países, controlar o petróleo da região e preservar os interesses de Israel.
Em 2006, os movimentos islâmicos estavam se saindo bem. As coisas vinham correndo mal para os Estados Unidos nos principais fronts do Oriente Médio. O Irã (radicalmente xiita) resistia às pressões e continuava desenvolvendo seu programa atômico. O Hamas, que, como se sabe, também é xiita, usara as regras da democracia – a grande bandeira da diplomacia americana na região – para vencer as eleições na Palestina. No Iraque, a insurgência (quase toda sunita) estava cada vez mais forte e, o que era mais grave, Bush perdia o coração e as mentes do próprio povo americano – agora querendo o fim da ocupação do país invadido – que elegera um Congresso democrata para trazer "our boys" de volta. No Líbano, depois da derrota israelense, o Hezbolá (para variar, também xiita) se consagrara como o defensor do país, aplaudido por todas as forças políticas, inclusive seus inimigos históricos cristãos e sunitas. Foi exatamente essa circunstância – quase todos os principais inimigos dos americanos serem xiitas – que condicionou uma correção dos rumos da política americana.
Relata o repórter investigativo Seymour Hersh (ganhador do prêmio Pulitzer), na revista New Yorker, que, em fins do ano passado, o governo de Washington decidiu mudar sua estratégia no Oriente Médio. Agora, pela chamada "Redirection", os inimigos principais são o Irã (o número 1), a Síria e seus aliados, os xiitas. Contra eles, todo o poder de fogo dos capitais, das armas e da diplomacia americana. Os sunitas, inimigos seculares dos xiitas, receberiam apoio financeiro, militar e logístico, sendo incentivada a guerra civil entre as duas seitas para impedir a todo custo sua união, tida como desastrosa para os interesses americanos.
Segundo o artigo de Hersh, foi estabelecido que os americanos financiariam operações clandestinas contra seus inimigos até mesmo de grupos sunitas próximos à Al Qaeda e ao Taliban, como os Irmãos Muçulmanos, poderosa organização espalhada por todo o Oriente Médio e Norte da África.
Na Palestina, a nova estratégia política americana vem acumulando derrotas, embora suas perspectivas de virar o jogo sejam bastante viáveis.
Pegou mal a reação da Casa Branca diante da vitória do Hamas em eleições democráticas irrepreensíveis. O corte da ajuda econômica americana e européia à Autoridade Palestina, mais a retenção por Israel das taxas a que os palestinos tinham pleno direito foram vistos pela opinião pública internacional como medidas violentas e injustas. O ex-presidente Jimmy Carter as qualificou como "um crime", pois sem esses recursos a Autoridade Palestina não tinha como pagar os médicos, professores, policiais, assistentes sociais e outros funcionários do governo – causando o caos dos serviços públicos, uma verdadeira tragédia humanitária para a população inocente.
O motivo principal do boicote recebeu críticas até mesmo de vozes autorizadas do conservadorismo como Henry Siegman, no Financial Times. Ele lembra que o estado de Israel é uma realidade completamente assente há 40 anos. Já a Palestina independente só não existe porque Israel recusou-se a obedecer à ONU e voltar para suas fronteiras anteriores à guerra de 1967. E Siegman conclui: "A questão politicamente pertinente é saber se Israel reconhece ou não o direito dos palestinos a ter um Estado. Não o inverso". O outro motivo – a recusa do Hamas em cessar os ataques a Israel – não valia, pois esses ataques tinham parado há já 19 meses.
O que parecia impossível aconteceu. Com ajuda financeira de países árabes, a Palestina sobreviveu. No entanto, as divergências entre o Hamas e o Fatah se acentuaram. Os elementos mais radicais dos dois grupos se enfrentaram em sangrentas lutas nas ruas. Com a "Redirection" em marcha, os Estados Unidos, através de Israel, apoiaram com armas e treinamento militar os sunitas do Fatah. Posteriormente,a mediação da Arábia Saudita parecia ter conseguido um acordo entre as partes. Formou-se um governo de coalizão com elementos das duas facções, liderado pelo presidente sunita Abbas e pelo primeiro-ministro xiita, Ismael Hameyia.
A paz durou pouco. Os choques voltaram, particularmente na faixa de Gaza, onde se concentrava o maior poderio do Fatah. A gota d'água foi quando os americanos oficializaram o que já vinham fazendo secretamente: o Congresso aprovou um projeto, coordenado pelo tenente-general Keith Dayton , que concedia 60 milhões de dólares para despesas militares do Fatah. Ficou inequivocamente provado o colaboracionismo do movimento sunita com o inimigo americano. O Hamas não esperou que o dinheiro chegasse a seus adversários: atacou e venceu, expulsando-os da Faixa de Gaza.
O plano americano é muito claro. Em primeiro lugar, fortalecer os sunitas do presidente Abbas, instalados na parte maior da Cisjordânia, a chamada Margem Oeste (West Bank), para que ganhem, de fato, o status de legítimos representantes do povo palestino. O boicote já foi levantado. Os fundos europeus e americanos e as taxas retidas por Israel já estão voltando a chegar. Só que apenas para os palestinos "do bem", os sunitas da Margem Oeste. Para a faixa de Gaza, dos xiitas, nada!
Com o apoio do Ocidente, a tendência é uma melhoria das condições de vida da Margem Oeste, contrastando fortemente com a pobreza que cresce sempre em Gaza. Um acordo de paz entre o "soi disant" moderado Abbas e seus sunitas com o governo de Israel será mais fácil. Já se sabe até onde os israelenses poderão ir. Aceitarão uma Palestina independente mas sem abdicar de seus assentamentos. Seria impossível. Onde alojar os 300 mil judeus que vivem neles?
Para garantir a circulação entre Israel e os assentamentos, os judeus jamais renunciarão ao controle das estradas, através de postos militares espalhados por elas. Com isso, o novo estado palestino ficaria dividido numa série de autênticos "bantustãos", separados entre si . Também é remota a possibilidade de Israel entregar Jerusalém, sua capital histórica e religiosa. E de devolver aos palestinos, espalhados por campos de refugiados nos países próximos, as terras que lhes foram tomadas quando da fundação do Estado de Israel. Em troca, é bastante viável uma compensação financeira.
Como o governo palestino-sunita aceitaria uma proposta assim?
Provavelmente de maneira favorável. Já demonstraram seu pragmatismo quando aceitaram a ajuda militar dos inimigos na luta pela faixa de Gaza. O presidente Abbas não irá decepcionar seus parceiros americanos e europeus, dos quais tem recebido repetidas provas de amizade. A paz na Palestina seria uma conquista tão importante para o presidente Bush e seus aliados europeus que, certamente, investiriam volumosos recursos para enfrentar os problemas do novo Estado.
Mas e os xiitas na faixa de Gaza? Não há dúvida de que serão tratados a ferro e fogo. Já se encontra em execução um plano cuja meta é sufocar Gaza, ampliando o boicote com o fechamento das torneiras dos países árabes donde flui a ajuda financeira.
Se não der certo, bloquear a fronteira com Israel, impedindo a passagem de alimentos e medicamentos e manter fechada a fronteira do dócil Egito. Se nem assim o Hamas for vencido, resta o recurso de uma nova invasão israelense, que a ONU e a comunidade européia se apressarão a lamentar, talvez até condenar, mas, como sempre, ficarão por aí.
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Uma nova verdade desponta no mundo árabe
http://operamundi.uol.com.br/
28/01/2011 - 14:01 | Robert Fisk | Londres
Uma nova verdade desponta no mundo árabe
Os "documentos da Palestina" [ informações vazadas à rede Al-Jazeera sobre as negociações entre Autoridade Palestina e Israel] são tão demolidores quanto a Declaração de Balfour. A "Autoridade' Palestina" – e as aspas são indispensáveis – estava e está pronta a ceder o "direito de retorno" de talvez sete milhões de refugiados ao que hoje é Israel, em troca de um "estado" ao qual corresponderá apenas 10% (se tanto) do território do Mandato britânico na Palestina.
E, à medida em que são revelados esses documentos terríveis, o povo egípcio começa a exigir o fim do regime do presidente Mubarak, e os libaneses indicam um primeiro-ministro que servirá ao Hezbollah. Poucas vezes o mundo árabe viu coisa semelhante.
Para começar pelos Documentos da Palestina, é evidente que os representantes do povo palestino estavam prontos para destruir qualquer esperança que os refugiados tivessem de algum dia voltar para casa.
Será – e é – ultraje para os palestinos saber que seus representantes lhes deram as costas. Não há modo pelo qual, à luz dos Documentos da Palestina, os palestinos ainda acreditarem que algum dia recuperarão direitos seus.
Já viram, em vídeo e por escrito, que jamais voltarão. Mas em todo o mundo árabe – o que não significa mundo muçulmano – há hoje uma compreensão da verdade que jamais por ali se viu antes.
Já não é possível, para o povo do mundo árabe, mentir uns aos outros. Acabou-se o tempo das mentiras. As palavras daqueles líderes – que desgraçadamente são também nossas palavras – esgotaram-se. E nós as levamos até esse fracasso. Nós mentimos a eles todas essas mentiras. E nunca mais conseguiremos recriá-las.
No Egito, nós britânicos amamos a democracia. Incentivamos a democracia no Egito – até que os egípcios decidiram que queriam por fim à monarquia. Então os metemos na prisão. Queríamos mais democracia. Sempre a mesma velha história. Assim como quisemos que os palestinos gozassem de democracia, desde que votassem 'certo', nos candidatos 'certos', quisemos que os egípcios apreciassem nossa vida democrática. Agora, no Líbano, parece que nossa democracia será substituída pela democracia libanesa. E não gostamos dela.
Queremos que os libaneses, é claro, apóiem o pessoal que nós apoiamos, os muçulmanos sunitas que apoiavam Rafiq Hariri, cujo assassinato – pensamos, com razão – foi orquestrado pelos sírios. E agora enfrentamos, nas ruas de Beirute, queima de carros e violência contra o governo.
Mas… Em que direção estamos andando? Será, talvez, na direção de deixar que o mundo árabe escolha seus próprios líderes? Veremos talvez um novo mundo árabe não controlado pelo Ocidente? Quando a Tunísia fez saber ao mundo que estava livre, Mrs. Hillary Clinton não abriu a boca. Foi o presidente do Irã, o doido, o primeiro a dizer que muito o alegrava ver a Tunísia livre. Por quê?
No Egito, o futuro de Hosni Mubarak parece ainda mais perturbador. É provável que seu filho seja escolhido para sucedê-lo. Mas só há um califado no mundo muçulmano, e é a Síria. Os egípcios não querem o filho de Hosni. Não passa de um empresário peso leve, que nada garante que consiga (sequer que tente), resgatar o Egito de sua própria corrupção.
Por toda parte, em todo o Oriente Médio, estamos à espera da queda dos amigos dos EUA. No Egito, Mubarak deve estar decidindo para onde fugirá. No Líbano, os amigos dos EUA estão em colapso. É o fim do mundo dos democratas no Oriente Médio árabe. Ninguém sabe o que acontecerá depois. Só a história, talvez, conheça as respostas.
*Robert Fisk é correspondente do jornal britânico The Independent no Oriente Médio. Artigo originalmente publicado no The Independent, tradução do Icarabe.
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Ação movida pelo Ibama em 2008 foi julgada procedente pela Justiça Federal
O último capítulo de uma ação civil pública movida em 2008 pelo Ibama contra a Prefeitura de São Francisco do Sul está provocando polêmica ambiental nas praias de Ubatuba e de Itaguaçu, duas das mais movimentadas da ilha. A ação que pedia à Prefeitura que impedisse a alteração, por parte dos moradores, da restinga entre o mar e as avenidas Buenos Aires e Trípoli, que ficam à beira-mar nas duas praias, começou a ser executada. Placas de orientação já foram fixadas no local, alertando para as mudanças.
Há alguns anos, moradores começaram uma espécie de paisagismo voluntário nas calçadas que ficam do lado da praia. Em certos trechos, foram plantados sombreiros e palmeiras; em outros, a areia deu lugar a um gramado com pedras separando as áreas e os bancos de madeira e de concreto espalhados ao longo dos 3,5 quilômetros de orla. O Ibama moveu a ação porque parte da vegetação – basicamente restinga – estava dando lugar a jardins particulares.
– A imobilização das dunas pela impermeabilização do solo e a presença de muros e calçadas alteram a dinâmica natural desses ecossistemas a ponto de as marés erodirem a praia, podendo ocasionar a perda dela devido à quantidade de areia ser insuficiente para a formação da bancada – dizia a ação.
Numa primeira análise, o juiz federal Roberto Fernandes Júnior indeferiu o pedido do Ibama e considerou que o órgão federal tinha instrumentos de fiscalização para proteger o meio ambiente nas praias, podendo aplicar multas e embargar as atividades, sem a necessidade de uma ação judicial para isso.
Mas a decisão foi revista em 2012, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Os juízes consideraram que a Prefeitura deveria, sim, zelar pelo patrimônio ambiental das praias, impedir agressões e retirar todas as intervenções dos moradores.
Só que, com o passar do tempo, a restinga voltou a fazer parte da maioria das áreas. As palmeiras e os sombreiros cresceram, e o ajardinamento praticamente deixou de existir. Restaram os bancos instalados pelos moradores, as árvores e os marcos de pedra que separam as áreas. As dunas estão praticamente cobertas pela vegetação nativa de restinga.
Nos últimos dias, depois de extintos todos os prazos de recursos, a Prefeitura iniciou o cumprimento da decisão da Justiça Federal. Alguns acessos à praia foram fechados com cercas de madeira, placas foram instaladas e uma das palmeiras foi derrubada. A ação gerou um novo protesto dos moradores, que não entenderam o motivo da alteração e, principalmente, o fato de não haver critérios do que retirar e o que deixar na orla.
Moradores pedem maior critério nas mudanças
Liderados pelo advogado Carlos Adauto Vieira, os moradores estão tentando mobilizar a Prefeitura, o Ministério Público Federal, a Justiça e o próprio Ibama para que a praia seja alterada com critério e com um projeto que considere o meio ambiente e algumas das melhorias feitas nos últimos anos.
– A gente quer que a praia fique cada vez mais bonita, com o meio ambiente preservado e sem riscos de a maré estragar tudo – reforça Adauto.
Os moradores temem que alterar as dunas, agora, provoque erosões e cause problemas em períodos de maré alta. Além disso, esperam novos encontros com a Prefeitura para definir uma solução técnica que preserve as áreas e não cause riscos.
A família do pescador Rodrigo Geremias (foto) aproveitava um dos bancos no começo da tarde de ontem, na praia de Ubatuba. Enquanto Geremias ficava de olho no mar, à espera das primeiras tainhas, a mulher e a filha tomavam sol na área que é alvo da polêmica.
Nas duas praias, há três núcleos de famílias de pescadores artesanais. Elas se revezam na beira da praia todos os dias nesta época do ano à espera das tainhas. Vale destacar que a maioria das casas construídas nas avenidas Trípoli e Buenos Aires é de veranistas que moram em Joinville ou Curitiba.
CONTRAPONTO
A Prefeitura de São Francisco do Sul informou, por meio de nota, que está cumprindo a decisão como ela foi emitida pela Justiça Federal, que determinou a retirada de bancos, ajardinamentos, calçadões (que não existem mais), árvores exóticas (entre elas, os sombreiros) e quaisquer objetos que impeçam a recuperação da restinga nas orlas das praias de Itaguaçu e de Ubatuba. A retirada foi requerida pelo Ibama em fevereiro de 2012, sustentada pelo fundamento de preservar a área de restinga.
A decisão também determina que a Prefeitura, além de recuperar a restinga, fiscalize as áreas recuperadas. Em caso de descumprimento, há uma multa à Prefeitura que chega a R$ 5 mil por dia. A Prefeitura também alertou os moradores de que é possível a construção de passarelas, mas a estrutura deve obedecer a critérios previamente aprovados, cujo modelo está disponível na Secretaria Municipal de Infraestrutura, Urbanismo e Integração (Seinfra).
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sábado, 28 de janeiro de 2012
28/1/12 - CARINHOSO - A letra desconhecida
A letra desconhecida para o "Carinhoso" de Pixinguinha
Pedro Caetano escreveu para o "Carinhoso" uma letra que nunca chegou a ser lançada.
No dia 17 de fevereiro de 1983 faziam dez anos que a música brasileira ficava órfã de Pixinguinha. Na ocasião, o jornal Folha da Manhã, de São Paulo, publicou uma reportagem com o seguinte título: "Há dez anos a MPB perdia seu mestre". O jornalista assinava apenas como J.M.C. Depois de alguns comentários biograficos a reportagem chegava à uma história bastante curiosa contada pelo pesquisador de música brasileira João Luiz Ferrete, acontecida uma semana antes da entrevista, história esta que aqui transcrevo na íntegra:
Estava o Pedro Caetano em minha casa papeando, quando veio à baila a história de "Carinhoso", cuja música foi composta em 1917. Foi quando ele me contou um episódio inédito sobre a gravação da música em 1937, por Orlando Silva. O cantor, que não gostara da letra de João de Barro, o Braguinha, confidenciou ao seu irmão Edmundo Silva o fato. Este pediu a Pedro Caetano que fizesse outra letra. Orlando chegou a decorar a letra alternativa, mas Braguinha, que era muito esperto, já assinara o contrato para a gravação de sua letra com a RCA Victor. Orlando, que foi ao estúdio disposto a gravar a letra de Pedro Caetano, viu-se forçado, a contragosto, a cantar a letra de Braguinha, esta que todos conhecemos hoje.
Pedro Caetano (1911-1992) nasceu em Bananal, SP, mas mudou-se para o Rio de Janeiro aos 9 anos de idade, onde viveu até o fim da vida. Foi compositor de destaque da chamada Época de Ouro da MPB, tendo Claudionor Cruz como seu mais freqüente parceiro musical. Compôs sambas, marchas e valsas gravadas por grandes nomes como Francisco Alves, Orlando Silva, Cyro Monteiro e Dircinha Batista. As novas gerações sem dúvida o conhecerão pela música "É com esse que eu vou", gravada em 1973 por Elis Regina, aliás, em arranjo bem diferente da gravação original de 1948 com o grupo vocal Quatro Ases e Um Coringa, que foi destaque no carnaval daquele ano. Apesar do grande sucesso artístico, o compositor sempre trabalhou como comerciante de sapatos.
Sobre a letra que escreveu para o "Carinhoso" de Pixinguinha, Pedro Caetano, já na casa dos 70 anos, confessou à reportagem do Folha da Manhã: "Hoje não assinaria uma letra com linguagem tão cafona como esta. Mas o estilo das letras da época era este."
Apesar de achar que qualquer brasileiro sabe (ou pelo menos deveria saber...) de cor e salteado a letra original do Carinhoso, feita pelo Braguinha, aqui vai ela:
Meu coraçãoNão sei porquêBate feliz Quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindoE pelas ruas vão te seguindo Mas mesmo assimFoges de mim
Ah, se tu soubesses Como eu sou tão carinhoso E o muito, muito que te quero E como é sincero o meu amor Eu sei que tu não fugirias Mais de mim Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calorDos lábios meus À procura dos teusVem matar esta paixão Que me devora o coração E só assim então Serei feliz, bem feliz
Agora a letra que Pedro Caetano fez atendendo ao pedido do amigo Edmundo Silva, irmão de Orlando Silva, já que não havia agradado ao cantor a letra do Braguinha, esta aí em cima que todos conhecemos. Eis a letra alternativa, que nunca chegou a ser lançada (tente cantá-la sobre a melodia da música e perceba que encaixa perfeitamente):
Preso à sensaçãoDaquele quadro que a ilusão Descortinou tão docementeParte cegamente a suspirarPor uma luz que mal surgiuViu se apagarVem, vem, vem, vem
Traz ao fosco brilharDos olhos meus A caricia dos seus Vem sentir o quanto é bomE carinhoso, vem afogarEste coração Que a solidão quer matar
Viu só? A letra do Braguinha realmente é melhor, mas não acho que a versão do Pedro Caetano seja assim tão cafona, como o próprio disse.Curioso é perceber as semelhanças das letras. O vocabulário das duas é comum a qualquer canção romântica, daquela e de qualquer época: "coração", "olhos", "olhar", "feliz", "sorrir", "fugir". Mas perceba que as duas primeiras estrofes passam mais ou menos a mesma imagem, a mesma metáfora. Além disso, e ainda mais interessante, é o que ocorre no fim da 3ª e começo da 4ª estrofes: a melodia de Pixinguinha sugeriu aos dois poetas a mesma letra ("Vem, vem, vem, vem"), e em seguida quase a mesma rima ("meus/teus" e "meus/seus", respectivamente). Com letra de Braguinha, ou de Pedro Caetano, o fato é: que música maravilhosa!
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10 ohms está bom?
Peço licença aos amigos e colegas que nos prestigiam lendo esta coluna, mas gostaria de "dar um tempo" nas reflexões, comentários e providências, no sentido de harmonização de requisitos elétricos suscitados pela norma regulamentadora de proteção de máquinas (NR 12), com ingerência sobre os assuntos típicos de eletricidade.
Falaremos sobre a proteção de operadores, de usuários e de pessoas em geral, ratificando o que já estabelecem as normas técnicas e o que a NR 10 observou, de forma absolutamente concisa, o que estabelecia o texto anterior (de 1983), com relação ao aterramento.
O item 10.2.1.4 , da NR 10 (texto de 1983), estabelecia que:
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
O item seguinte, 10.2.1.5, rezava:
O aterramento das instalações elétricas deve ser executado, obedecido o disposto no subitem 10.1.2.
Em resumo, o aterramento deve ser feito de acordo com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos orgãos competentes.
Na sua nova redação, a NR 10 (texto de 2004) estabelece:
10.2.8.3 O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãoscompetentes e, na ausência desta, deve atender às normas internacionais vigentes.
10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade.
Está posta a questão.
Não raro aparecem comentários ou conclusões de que o aterramento de máquinas ou equipamentos precisa apresentar uma resistência à terra, igual ou inferior a 10 ohms, talvez obtido na recomendação da ABNT NBR 5419, quanto ao aterramento dos sistemas de proteção contra descargas elétricas atmosféricas.
Verifiquemos para o que é que se presta o tal "aterramento" das carcaças, determinado pela NR 10 e estabelecido pelas normas técnicas, em especial pela ABNT NBR 5410, quando trata de proteção para as pessoas.
O "aterramento" aí tratado não é senão uma equipotencialização entre o lugar onde o trabalhador coloca a mão (carcaça) e o lugar onde ele tem habitualmente os pés (o solo), a terra. Em outras palavras, esse aterramento é uma equipotencialização com a terra.
Pois bem, o que se tem como primeira condição é que esses dois pontos não devem ficar em potencial perigoso (diferença de potencial superior à tensão de contato limite UL) – Tabela C-2 da ABNT NBR 5410.
Dependendo do esquema de aterramento adotado nas instalações (TN-TT-IT), será ainda necessário sensibilizar o dispositivo de proteção para que se consiga provocar, por meio de uma sobrecorrente, o seccionamento automático da alimentação, seja por atuação de um elemento fusível ou pela atuação de um disjuntor. Neste último caso, estaremos comprometidos a povocar o acionamento dentro dos tempos estabelecidos nas tabelas 25 e 26 da ABNT NBR 5410, o que não é tão simples, pois estão estabelecidos tempos de seccionamento da ordem de décimos de segundo, o que só é possível de um disjuntor ou fusível mediante o surgimento de correntes extremamente elevadas, várias vezes superiores à corrente nominal do dispositivo e que, por sua vez só aparecem na presença de um caminho de falta de impedância extremamente baixa. E impedância baixa não é absolutamente os 10 ohms especulados, fazendo referência à ABNT NBR 5419.
Essa resistência de aterramento – que, em certos casos, dependendo do esquema de de aterramento empregado – é a impedância do caminho de falta e garante a operação automática do dispositivo de proteção em tempo hábil.
A forma de medí-la está sugerida no anexo K, da BANT NBR 5410 e as condições aceitáveis estão estabelecidas respectivamente nos itens 5.1.2.2.4.2 ; 5.1.2.2.4.3 ; e 5.1.2.2.4.4.
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Especialista em inovação destaca três fortes tendências para o empreendedorismo
Autor: O Economista - 13 de junho de 2015
Autor e especialista em inovação, o palestrante Hitendra Patel apontou, no último dia da Expogestão, três grandes tendências atuais para o empreendedorismo: a Greenovate (inovação verde), a área de saúde e a robotização.
A Greenovate pode ser definida como o abandono da visão que trata os problemas ambientais como secundários diante das oportunidades de progresso econômico. Seguindo essa filosofia, as empresas vêm encarando, e muitas delas já cumprindo, o desafio de conciliar desenvolvimento e preservação do meio ambiente, combinando inovação e tecnologia. Isso acontece com a utilização de matérias-primas renováveis na fabricação dos produtos, por exemplo, e de processos produtivos que reduzem o impacto ambiental, como a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Patel citou o setor de saúde como uma tendência também por estar no campo das necessidades humanas. Com o envelhecimento populacional, as pessoas querem viver mais e ter uma vida melhor. E a ciência e a tecnologia têm se mostrado cada vez mais eficientes no tratamento de uma série de doenças e até mesmo na prevenção, desde o desenvolvimento de novos medicamentos até a execução de procedimentos que garantam maiores índices de cura, menores tempos de tratamento e menos efeitos colaterais.
O especialista lembra também dos robôs que já existem para "dar atenção às pessoas", seja para lembrá-las de tomar o remédio ou para disputar uma partida de xadrez, e garante que a inteligência artificial já está presente em todas as áreas. Isso acontece principalmente por meio da conectividade e de outro tipo de inteligência, a preditiva, que utiliza informações registradas em bancos de dados para descobrir quem você é e oferecer produtos e serviços que nem você sabia que estava precisando. Em resumo, as pessoas já estão transferindo o controle da sua vida para alguns dispositivos eletrônicos.
Essa conectividade estaria gerando uma "mudança de regras" na sociedade, pois permite que o usuário seja e faça o que quiser. Sobre isso, Patel se lembra de um episódio no qual ficou sem reação: estava lecionando quando foi interrompido na sala de aula pela chegada de um entregador de pizza, afirmando que o endereço de entrega era aquele mesmo – um de seus alunos havia feito o pedido pela Internet.
Inovação na hora de ligar os pontos
Uma dica do especialista para estimular a inovação nas empresas é acumular pontos de diferentes segmentos. Ou seja, uma empresa não deve estar por dentro apenas de temas que dizem respeito ao seu negócio, mas também a outras áreas de atuação. É fazendo a ligação entre eles que surgirão ideias inovadoras para gerar vantagens competitivas, diferentemente das conexões óbvias que podem ser feitas por qualquer concorrente. É importante também ficar de olho nas tendências (sim, elas não têm esse nome por acaso) e nas necessidades humanas na hora de começar a trabalhar em um novo produto ou serviço.
Patel ensina que novos produtos e serviços devem ser lançados no mercado após planejamentos de longo prazo – o projeto de inovação deve começar pelo menos cinco anos antes. Durante esse período, o especialista indica que seja elaborado um folheto com informações do projeto inovador, o qual deve ser compartilhado com os clientes para ajudarem com sugestões nessa fase de construção e até para verificar se a ideia teria aceitação entre eles. Essa é uma forma de conquistar a fidelidade do público e criar barreiras de entrada, diferenciais que mantêm a empresa à frente do concorrência.
Um empreendimento de sucesso se faz, principalmente, com pessoas comprometidas e inspiradas. Por isso, hoje as empresas precisam oferecer tempo e espaço para os colaboradores experimentarem e repetirem processos até chegarem à perfeição. E na hora de contratar alguém, você dá preferência aos candidatos que pensam mais parecido com a empresa? Se sim, lembre-se que um ambiente inovador se constrói com a pluralidade de ideias – é só se lembrar da história de ligar os pontinhos.
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PRIMEIRAS EDIçõES >
A Nova Igreja e seus padres aromáticos
"O sonho de uma mídia fora da lógica do mercado é sempre um sonho proto ou pós-capitalista. Tudo é elaborado em termos de mercado, mas o essencial está em outro lugar, fora da ordem da vontade: a mercadoria absoluta, com seu equivalente geral, pode assumir de tal maneira a sua condição de mercadoria, ser tão venal, tão obscena, a ponto a de não poder mais ser trocada. Volta a ser uma espécie de objeto puro, um fetiche, uma presença total."
(Jean Baudrillard)
epois de amargar, durante décadas, a perda cumulativa da audiência, a Igreja Católica volta à carga com uma nova e poderosa frota de religiosos: os "padres aromáticos" – adaptados ao gosto popular vigente; em plena sintonia com as tendências e os modismos da vida moderna; concebidos e treinados para tomar de assalto a mídia via satélite.
No princípio, eram as trevas: o descaso e o desgosto dos brasileiros para com os representantes apostólicos romanos do papa João Paulo II; a simpatia e o entusiasmo dos mesmos compatriotas pelo temível bispo Edir Macedo, acompanhado de seus ambiciosos pastores. De repente, erguiam-se templos da "Igreja Universal do Reino de Deus" em pontos estratégicos do país; de repente, os evangélicos começavam a ocupar cargos nas Assembléias Legislativas, em esferas estadual e federal; de repente, suas cadeias de televisão e rádio passavam a disputar picos de Ibope – ameaçando a ordem estabelecida e o reino de dominação dos mesmos comunicadores de sempre.
O que fazer? Reunida a cúpula da Santa Madre Igreja, ao lado dos mantenedores do brazilian lifestyle, decidiu-se por lançar uma nova facção teológica – que conciliasse o "catolicismo tradicional" com algumas dessas novas iniciativas de grande aceitação popular. Produziu-se um modelo híbrido que, por conveniência, herdou boa parte dos preceitos do "Movimento Carismático", surgido nos Estados Unidos, em 1968.
Implantou-se, então, como suporte para essa "nova" fé, uma infra-estrutura de difusão e de manutenção continentais. Dada a possante rede de telecomunicações da concorrência, os "novos" fiéis católicos teriam de ser conquistados em escala industrial – não mais pelo paroquiamento bairrista (como se fazia antigamente). "Qualquer lugar é lugar para se falar do amor de Cristo. Por isso estamos nas praias, nas praças, nas televisões e nas rádios"- proclama padre Zeca, um dos homens-de-frente da "Milícia Celeste" no Rio de Janeiro.
Como um grande negócio, a "nova" Igreja foi edificada conforme as leis e os mandamentos do Mercado. Escolheu-se, por exemplo, um "público alvo". No caso, um segmento que andava desamparado, graças à intolerância e à inflexibilidade seculares da Igreja Tradicional: o público jovem. Não à toa, os padres Zeca e Marcelo ostentam fina estampa, têm pouco mais de 30 anos e cultivam hábitos presentes no viver da "moçada" de agora: o primeiro é surfista-violeiro; o segundo, ex-fisiculturista-aeróbico; o primeiro promove shows ao ar livre, em Ipanema; o segundo, performances saltitantes na Zona Sul de São Paulo.
Ao mesmo tempo, são versáteis: agradam igualmente ao público adulto, ao infantil e ao da "terceira idade". O adulto pela trajetória "sem máculas", pela conduta aparentemente exemplar e abnegada. O infantil pela atenção dada às crianças, pela presença de espírito (e de palco). O da terceira idade pela promessa de pronto restabelecimento da moral e dos bons costumes (tão em baixa ultimamente).
Sem falar na boa voz, na fotogenia e na escolha do repertório. E nos slogans, é claro. Frases de efeito repetidas exaustivamente, quando não sugeridas de forma subliminar. "Deus é dez!", anuncia o Zeca carioca (possivelmente cogitando transformar seu bordão em adesivo para automóveis). "Há um clima todo diferente", canta Marcelo Rossi, enquanto garante: "E eu tenho certeza, sem exceção, ninguém sairá daqui decepcionado", "Você vai ver que a homilia hoje é prática, é na prática", "Você vai ter de assumir um compromisso, mas ninguém é obrigado".
É, os tempos mudaram.
Assim, explicam-se as aparições arrebatadoras do padre paulista no Domingão do Faustão (TV Globo), no Domingo Legal (SBT), no Programa do Ratinho (SBT), em História do Sucesso (TV Manchete), em Manhã Mulher (TV Bandeirantes), na Hebe (SBT), em Deles e Delas (Rede CNT/Gazeta), em Guerra é Guerra (Rede CNT/Gazeta), no Esporte Espetacular (TV Globo), no SPTV (TV Globo), no H (TV Bandeirantes), no Gente de Expressão (TV Bandeirantes), no Globo Repórter (TV Globo), no Programa Livre (SBT).
Assim, explica-se a presença de 50 mil espectadores por dia, quatro vezes por semana, em suas missas no "Santuário do Terço Bizantino". Assim, explica-se também a vendagem de mais de um milhão e meio de cópias de seu CD Músicas para louvar o Senhor (dois meses após o lançamento).
Inegáveis, portanto, os talentos de ambos os sacerdotes para conquistar, para entreter e para confortar seus "novos" fiéis católicos. Eles são bons no que fazem, não resta dúvida. Afinal, têm espírito de liderança, são multiespecialistas, carregam valor agregado, geram empregos e movimentam a economia de forma notável.
E aí, católico "não-praticante"? Você entregaria a eles a administração da sua alma?
Observatório da Imprensa 20 anos
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Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer
Carlos Castilho
Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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Pesquisa promovida pelo Instituto Avon diagnostica mudanças no posicionamento da sociedade brasileira em relação à violência contra a mulher
29.06.2011 - A pesquisa "Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil" demonstra um amadurecimento no entendimento brasileiro sobre a violência doméstica
A pesquisa promovida pelo Instituto Avon, que contou com a colaboração da empresa de pesquisa Ipsos, Instituto Patrícia Galvão e Palas Athena, entrevistou 1.800 pessoas entre 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2011. Seu objetivo foi captar a percepção da sociedade a respeito do tema "violência contra a mulher".
De acordo com os resultados do estudo, houve uma mudança importante na percepção da sociedade brasileira sobre a gravidade do problema da violência contra as mulheres: 6 em cada 10 entrevistados alegaram conhecer alguma mulher que sofreu violência. Desse total, 63% afirmaram ter tomado algum tipo de providência para ajudar. A pesquisa afirma que "este dado aponta para uma mobilização da sociedade, sobretudo das mulheres (72%), de apoiar as vítimas de agressão".
Ao serem perguntados sobre o que entendiam por violência doméstica contra a mulher, 80% dos entrevistados citaram violência física, como empurrões, tapas, soco e, em menor caso (3%), agressões que poderiam culminar na morte da esposa. Apesar de a violência física ter sido a face mais citada do problema, 62% relacionaram a violência psicológica (agressões verbais, xingamento, ameaças), 6% mencionaram a violência moral (injúra, calúnia, constrangimento, difamação) e 6% incluíram a violência sexual (obrigar a mulher a fazer sexo) como forma de agressão, demonstrando uma ampliação nas práticas consideradas pelos brasileiros como formas de violência.
Outro aspecto revelado é que o conhecimento a respeito da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) aumentou consideravelmente desde a última pesquisa realizada, há 2 anos. Entre os entrevistados, 94% afirmaram conhecer a referida lei. Entretanto, apenas 13% desses declararam saber muito ou bastante bem sobre a lei, ao passo que 36% apenas ouviram a respeito dela. A pesquisa chama a atenção para a necessidade de divulgação mais ampla da Lei11.340/06, a fim de aumentar o espectro de percepção de sua aplicação.
De acordo com a pesquisa, os principais fatores que mantêm a mulher na relação violenta são a falta de condições econômicas para o próprio sustento e a criação dos filhos. A emancipação de um relacionamento abusivo torna-se mais difícil para as mulheres de baixa renda e pouca escolaridade. Dentre as 936 mulheres entrevistadas, 235 (27%) disseram já terem sido vítimas de violência doméstica, sendo que 47% alegaram terem sofrido agressão física, 44% reportam ter sofrido humilhação e 15% foram forçadas a fazer sexo.
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Os reféns da velocidade e a indústria de infratores
Falam-se muito na indústria da multa no país e não poderia ser diferente em Blumenau. Quase sempre as queixas vêm aqueles que já têm no prontuário de condutores algumas autuações e multas. Mas, o interessante disso tudo são as "desculpas" para tentar justificar o pé pesado: "o carro é potente e corre sozinho", "nem percebi que estava correndo tanto" ou até quem culpe os fabricantes racionalizando que "se carros como esses foram feitos para correr e não podem correr, porque fabricam? ".
Não ia ser difícil de acreditar que o motorista que abusa da velocidade ainda se sinta lesado e apele em seu socorro para o Código de Defesa do Consumidor. O fato é que o melhor redutor de velocidade que existe está dentro do carro e ao alcance do pé de todo motorista: o pedal de freio, sempre preterido pelo pedal direito.
Uma coisa são as reclamações e até fotos e vídeos que circulam pela internet mostrando alguns agentes (ou o que parece ser sempre o mesmo) escondido atrás de alguma coisa: pilastra, poste, cercas ou outros aparatos que tiram a visibilidade do que esteja fazendo ao manusear o secador de cabelo. Neste ponto os fiscalizados têm razão, não pode e não deve ser feito de acordo com a legislação. Já adiantando: não há necessidade de cone de sinalização de trânsito para as fiscalizações de velocidade!
Mas, como toda história tem dois lados, o que dizer de uma velocidade de 132 km/h, 129 km/h, 126 km/h e até 123 km/h em uma via em que a velocidade regulamentada é de 80km/h como a Via Expressa? Ou o dobro da velocidade: 120km/h na rua das Missões, em que o trecho com velocidade mais alta é de 60km/h? Que tal 118km/h na rua Bahia, em que velocidade máxima regulamentada é de 60km/h? O que você acha de 100km/h na rua Joinville, onde a velocidade máxima permitida é de 60km/h? Dirigir a 122km/h na rua das Missões não é mais do que o dobro do permitido? Como falar em indústria da multa nesses casos? Não está mais para indústria dos infratores do que indústria da multa?
Terra de ninguém!
Imaginem o país sem Código de Trânsito e as vias liberadas para velocidades absurdas, para os motoristas fazerem o que quiserem! Como será que ia ser? Se com a sinalização no solo, nas placas e suspensas como os semáforos já se vê absurdos, como seria se fosse tudo liberado à pampa? Certamente, o setor que mais iria crescer apesar da crise seria o de serviços funerários.
O fato é que para muitos condutores as ruas de Blumenau são território livre, terra de Marlboro, pistas de corrida e terra de ninguém. O seu carro roda em uma rua que fica dentro de um bairro, que fica dentro de uma cidade, que fica dentro de um país que tem legislação de trânsito específica e um Código de Trânsito que muda o tempo todo na tentativa de tentar coibir e punir os abusos. Nunca vi ninguém que respeitasse a velocidade da via ser autuado.
Quanto maior a velocidade, maior será o impacto da colisão, a gravidade e a letalidade, sobretudo para os pedestres, crianças e idosos. Além disso, quanto maior a velocidade, maior o chamado efeito túnel, que diminui o campo de visão do motorista.
A uma velocidade de 40km/h o campo de visão do motorista é de 100%. Ou seja, ele consegue ver tudo e perceber todos os estímulos do ambiente enquanto dirige. O aproveitamento do parabrisas é total. Já a 70km/h, o campo de visão é reduzido para 75%. Isso Significa que um pedestre caminhando na calçada que poderia ser visto por inteiro a uma velocidade de 40km/h já não será percebido pelo motorista com tanta facilidade assim.
A 100km/h o campo de visão do motorista cai para 45%. Ele já não percebe tanto os estímulos, não consegue ver as placas de sinalização de trânsito ou uma criança ou animal que atravesse a rua. O pedestre caminhando na calçada nem será visto.
Já a 130km/h o campo de visão do motorista cai para um ângulo de 30 graus. Ou seja, ele mal vê o que acontece à sua frente. Só enxerga um tantinho em linha reta, o que diminuir as suas atitudes preventivas ao volante. Tentar evitar um acidente a uma velocidade dessas é muito difícil por mais que o condutor seja daqueles que tenha mais braço do que um polvo. Dirigir não é no braço, é nos pedais e na consciência.
Hoje, na cidade, não dá para traçar um perfil do motorista que tem o pé pesado: há desde o garotão que mal saiu da autoescola e corre se sentindo habilitado porque já fazia isso antes; há o empresário que curte o importado evoluir "naturalmente"; há o habilitado e o não habilitado. Há os que fazem racha na rua Engenheiro Paul Werner, rua 7 de Setembro, das Missões ou qualquer outra. Há mulheres que afundam o pé de salto ou sem salto. Não tem hora para abusar da velocidade com exceção da hora dói rush, quando todo mundo fica parado e agoniado no trânsito que não anda. Quando começa a andar, recomeçam a correr.
Se o agente estava escondido no mato, atrás de placa, de poste ou debaixo da terra, prove isso na sua defesa de autuação e depois no recurso nas 3 instâncias que lhe são de direito. Junte as provas e abra um protocolo na Praça do Cidadão, no Seterb e no Ministério Público. Peça no balcão do Seterb a documentação com a data de aferição do radar eletrônico, que deve ser com data de validade de 12 meses. Se a aferição estava vendida à data da sua autuação, recorra e ganhará este round.
Mas, por favor, não seja hipócrita ao ponto de pisar fundo além da velocidade permitida na via, ser flagrado por um equipamento aferido e depois ficar fazendo beicinho com essa chorumela de indústria da multa esquecendo-se da indústria de infratores que a alimenta.
Vamos lá, motoristas de Blumenau: vocês nasceram e vivem em uma cidade de gênese industrial. Sabemos muito bem por aqui, como se acaba com uma indústria. Principalmente, parando de fornecer matéria-prima. Quer deixar de colocar seu rico dinheirinho na caixa preta… ops…. nos cofrinhos do Seterb? Então comece a boicotar o que você insiste em chamar de indústria multa e a usar o melhor redutor de velocidade que existe e que está bem ao alcance de seu pezinho de chumbo: o pedal de freio.
Porque fazer o velocímetro chegar a 122km/h em uma via de 60km/h está mais para a indústria dos infratores do que indústria da multa. E olha que não são casos isolados!
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"Música para dançar sentado". É assim que Davidson Soares, mais conhecido pela alcunha de Barulhista, define seu trabalho. Aos 35 anos, o músico e produtor mineiro é referência nacional no que tange a experimentação musical e as trilhas sonoras originais para teatro e cinema. Seja por meio do computador ou de instrumentos e elementos analógicos, Barulhista é mestre na arte de conduzir o ouvinte a complexas viagens sonoras, sem que ele ao menos saia da cadeira. "É isso que a trilha sonora faz com a gente. Tanto no cinema como no teatro. Estamos sentados, recebendo informações sonoras e visuais", defende.
Mas o que é música para Barulhista? "Música é mensagem, nada mais que isso", crava o artista, que passou a usar o apelido após a brincadeira de um técnico de PA, em 2008; "Ele, vendo meus objetos utilizados como instrumentos musicais numa mesa, gritou: 'Depois do guitarrista, vamos checar o volume do barulhista'", conta, refletindo sobre o nome. "Fixou-se a ideia de que barulho é confusão sonora, e de fato pode ser. O que faço é organizar barulhos de outra forma. O ouvinte não percebe imediatamente de onde são os sons e é isso que me interessa. Fazer do 'barulho' outro barulho, menos confuso", diz.
Nascido em Belo Horizonte, Davidson Soares já se metia a fazer apresentações para os vizinhos quando criança, tocando percussão feita de latas e de panelas. "Fui uma criança musical, talvez mais sonora do que musical", afirma, sem lembrar-se quando, exatamente, decidiu que queria trabalhar com música. "Nunca soube o que queria ser. Quando vi, havia um par de baquetas numa mão e um livro na outra. Nunca tive problemas em me definir. Apesar de meter o nariz além do olfato, penso que sou um músico e que todas as produções extra musicais são também feitas com o pensamento e com as mãos de um músico. No fim, baquetas e canetas se tornam ferramentas muito parecidas, pois a matéria-prima é sempre a mesma: o ouvido", pontua.
Apesar de ter tido um par de baquetas como um de seus primeiros presentes de aniversário, o músico mineiro nunca se prendeu a um só instrumento. "Minha mãe sempre cantou muito e meu pai tocava bateria. Hoje, ele toca violão e ela canta no sofá da casa. Imagina o que é para uma criança ter a mãe cantando e o pai tocando bateria?", diverte-se. "Todas as aulas que tive foram dadas por eles, tanto as de bateria quanto as de escuta. Me fizeram ouvir Pink Floyd e Led Zeppelin antes de largar a chupeta", completa.
As primeiras experiências com bandas vieram no fim dos anos 90. "Minha adolescência foi basicamente tocando guitarra ou bateria em bandas que terminavam e começavam antes mesmo de ter nome", brinca. "Era o simples prazer em apagar o silêncio. Eu ficava gritando e batendo num baixo velho com alguns amigos, em 1998, numa banda se chamava Quetçal. Era muita vontade de fazer barulho", afirma, lembrando que a vontade persiste ativa décadas depois. "Antes, era o overdrive; agora é o delay. As ferramentas servem apenas para buscar leveza em bigornas", filosofa.
O Barulhista – que hoje acumula 12 álbuns na bagagem – começou a se aventurar na produção musical ainda aos 12 anos. "Eu gravava os sons de sucata no quintal, depois mixava em casa, criava repetições com fitas cassete recortadas e coladas com fita adesiva", relembra, ressaltando que seu 13º disco, "Desfiado", sai ainda neste semestre. A primeira vez que o artista colocou seus experimentos numa banda foi em 1997, com o Constantina – grupo mineiro de post rock do qual é um dos integrantes até hoje. "Usávamos um gravador como impulso primeiro das composições", recorda-se sobre o início.
Desde então, Barulhista já colaborou com uma gama extensa de artistas, que vão de bandas de samba a MCs, passando por DJs e poetas. "É uma longa caminhada de colaborações", afirma, destacando trabalhos recentes com nomes como João Carvalho, Tiago Macedo, Jovem Parelosi, Daniel Herthel, Chico Correia, André Geraldo, Leri Faria e Chico de Paula.
Apesar de ser constantemente relacionado ao cenário da música eletrônica, o Barulhista tenta desvencilhar seu trabalho de rótulos. "Sinceramente, eu não penso que faço música eletrônica. Aliás, o que pretendo fazer nas minhas próximas apresentações é não usar nenhum recurso eletrônico. O computador é apenas um instrumento servindo à música. Poderia ser um piano ou uma geladeira. Fazer música é organizar sons independente da ferramenta", finaliza.
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Resposta ao Paulo Sant'Ana
No que lesiona o Tinga alguém chama-lo de Macaco?
Caro Paulo Sant'Ana.
Acredito que você sabe que uma das principais justificativas para a escravidão foi a ideia errônea de que os negros eram uma raça inferior, assemelhada aos símios. Acreditavam que eles eram atrasados, estúpidos e de uma simplicidade brutal. Desta forma, passou-se a aplicar a discriminação com base racial para justificar a escravidão negra.
Nesse sentido, ainda, é importante salientar que "o tráfico negreiro foi uma das atividades mais importantes da Idade Moderna, ao lado do comércio das especiarias orientais, da produção de açúcar e da mineração". Sendo assim, era preciso ter argumentos científicos e religiosos para a escravidão, alguns perpetuados até os dias de hoje.
Sobre a África negra, foi disseminada a ideia que seus habitantes levavam uma existência infeliz e miserável, ou, pelo contrário, viviam num estado de beatitude, adquirindo sem esforços os produtos maravilhosos da natureza, enquanto o Ocidente, por sua vez, era obrigado a assumir as duras tarefas da indústria.
Durante muitos anos, nós, negros, fomos proibidos de frequentar escolas, pois éramos considerados doentes de moléstias contagiosas. Os poderosos do Brasil sabiam que o acesso ao saber sempre foi uma alavanca de ascensão social, econômica e política de um povo. Através de decreto, os racistas do Brasil encurralaram a população negra nos porões da sociedade. Lugar que, até hoje, muitos negros ainda vivem.
Não obstante, não se pode negar a diferença conceitual entre genótipo e fenótipo, porquanto, apesar da identidade cromossomial, as expressões exteriores são tecnicamente capazes de estabelecer padrões distintivos externos, não significativos – por óbvio – de superioridade ou de inferioridade apriorísticas, mas úteis a categorizações ou taxonomias de natureza antropológico-sociológica. Tais elementos fenotípicos podem relacionar-se com variáveis ambientais, temporais, geográficas e climatológicas.
Baseado na questão da inteligência ou cor de pele se perpetuou a comparação entre os negros e os símios e por essa razão nós negros não queremos ser chamados de Macacos, até porque, ninguém usa essa comparação para nos elogiar. Caso fique em dúvida, olhe os últimos fatos que aconteceram no Brasil e no mundo.
O seu questionamento ao perguntar "No que lesiona o Tinga, ou qualquer outro negro, chama-lo de Macaco?" é repugnante e mal intencionado, afinal, é proveniente de um formador de opinião. Além do que, traz consigo a arma mais vil que o sistema usou para perpetuar o racismo até os dias de hoje: o de desqualificar a acusação. O racismo dever ser combatido sempre, por todos, em qualquer circunstância, independente do sentimento passional que o futebol carrega.
Para encerrar, declaro que chega a ser triste e cansativo ver pessoas que não têm ideia do que significa receber (e/ou, sentir) insultos racistas tentando justificar atitudes condenáveis, como foi o seu caso no programa Sala de Redação de segunda-feira.
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Veraneio exige cuidados com a pele. Esteticista dá dicas
Especialistas recomendam hidratação e uso de protetor solar
Por: O Liberal Em 13 de julho, 2016 - 08h07 - Saúde
Famílias inteiras aproveitam o mês de férias escolares para aproveitar as praias e os balneários no Pará. Toda a diversão é válida, mas segundo especialistas, os cuidados com a pele devem ser redobrados durante o lazer neste período.
Com a temperatura nas alturas, sol e mar ou igarapé, o uso de bloqueador e protetor solar é indispensável para evitar insolação, queda ou alta da pressão arterial, situações de tonturas, desidratação, queimaduras e envelhecimento precoce.
No período de férias é necessário reforçar os cuidados com a alimentação e a hidratação para não prejudicar o organismo. Esse é o alerta da nutricionista Aline Ferreira. "Manter o corpo hidratado com bastante água, água de coco, sucos naturais é fundamental nesta época. Deixar o refrigerante de lado, a cerveja e dar preferências a frutas ricas em água, como melancia e melão, também é uma boa opção. Para quem vai beber durante o período de férias, o ideal é intercalar uma garrafa pequena de água ou suco natural entre uma dose e outra, para evitar a ressaca e a desidratação e minimizar os danos ao organismo", recomenda.
A esteticista Bete Rodrigues explica que os cuidados com a pele devem começar antes mesmo de pegar a estrada em direção às praias. De acordo com ela, os veranistas precisam preparar a pele para exposição solar que nesta época é mais intensa. "As pessoas deixam para fazer os procedimentos e cuidados na volta, depois que já pegaram sol e não é assim. É necessário hidratar a pele antes de ir para a praia, fazer uma boa limpeza de pele para desentupir os poros e deixar e pele preparada para o verão. Com isso, além da pele ficar protegida e pronta para a exposição solar com maior frequência, os preparativos fazem com que o bronzeado adquirido no decorrer das férias dure mais tempo", elucidou.
A dermatologista ensina ainda que durante as férias, é necessário usar protetor em tempo integral. A reaplicação do produto, segundo ela, deve ser feita a cada duas horas ou quando houver necessidade.
Para o farmacêutico Edson Santos, o uso do filtro solar é importante para prevenir o envelhecimento da pele causado e acelerado pela exposição aos diferentes tipos de radiação solar. "Ninguém quer chegar aos 30 anos com rugas, manchas e flacidez. Por outro lado, é muito fácil chegar aos 50 e até aos 60 anos livre de rugas, basta usar filtro solar de modo adequado desde cedo, uma vez que os danos provocados pela radiação solar são acumulativos", aconselha.
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sexta-feira, 10 de julho de 2015
9/07/2015 (Communicationes) – Pe. Óscar Aparicio – Em 12/02/1875 o Papa Pio IX decretou a unificação de todos os Carmelitas Descalços, já que existiam três Congregações – a Espanhola, a Italiana e a Portuguesa – sob uma só Ordem regida pelas Constituições da chamada Congregação Italiana. Tal documento tem por título Lectissimas Christi Turmas, que são as primeiras palavras com as quais o escrito pontifício começa.
Trata-se de um dos documentos mais importantes da história de nossa Ordem. A divisão em várias Congregações dentro de uma mesma Ordem não é algo muito comum. Entre os Carmelitas Descalços se deu, sobretudo, pela ingerência da monarquia hispânica no governo interno da Ordem.
O monarca espanhol – primeiramente Felipe II, seguido por seus sucessores – não queria que uma Ordem nascida em solo hispânico ultrapassasse os limites das possessões ibéricas, correndo o risco de ser "contaminada" pelas ideias protestantes que pululavam na Europa.
Tendo conhecido os Carmelitas Descalços, o Papa quis tê-los a seu lado. Foi assim que, com poucos frades e apenas dois conventos – Gênova e La Scala –, o Papa criou a Congregação Italiana dos Carmelitas Descalços no ano de 1600.
A Congregação Portuguesa constituiu-se depois que o reino de Portugal tornou-se independente da monarquia espanhola e, depois de muitas vicissitudes, foi criada em 1773 a terceira das Congregações em que foi dividida a Ordem.
A união das Congregações deveu-se principalmente ao fato de que os Carmelitas espanhóis, após a exclaustração de 1835-1836, eram poucos e idosos. Mesmo por parte de alguns deles – Padre Maldonado, principalmente – houve uma tenaz oposição à união. Os próprios Descalços italianos estavam um pouco pesarosos pela reação negativa dos poucos Descalços espanhóis. Será o Papa Pio IX quem ordenará a unificação de ambas as Congregações. Nada se fala a respeito da Congregação Portuguesa, que nessa época já havia desaparecido.
A palavra para definir esse acontecimento é mais problemática. Alguns autores falam de unificação, outros de fusão e há até aqueles que empregam o vocábulo absorção. Há um pouco de tudo, já que o objetivo fundamental do documento pontifício é unir todos os Carmelitas em uma só Ordem – como, a bem da verdade, conseguiu fazer – segundo as Constituições italianas; por isso, pode-se falar, em nível jurídico, de absorção.
O importante é que, a partir de 1875, todos os Carmelitas Descalços estarão unidos em uma só Ordem. Também em nível documental isso terá uma importante consequência: só existirá um Arquivo Geral em Roma.
sábado, 7 de março de 2015
Na América, o aparecimento e desenvolvimento do Carmelo Descalço feminino deu-se, em certa medida, de forma semelhante ao caso francês e belga. Sem poder contar com a iniciativa direta da Ordem, muitos colonos que alimentavam o desejo de que se fundassem conventos carmelitas em suas terras, tiveram que constituí-los por conta própria, recebendo quando muito um apoio indireto por parte da Ordem.
Foi o que ocorreu no caso do Brasil. Aqui, o primeiro Convento de Carmelitas Descalças surgiu do empenho pessoal de uma leiga, Jacinta Pereira Aires, filha de importante família de Colônia, que com o apoio do Bispo do Rio de Janeiro, Dom Frei João da Cruz, Carmelita Descalço e do Governador da Província, Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela o fundou, em 1750, nas encostas do morro do Desterro, nas imediações do atual Bairro da Lapa.
Madre Jacinta de São José
Madre Jacinta – como ficou conhecida por todos, apesar de nunca haver professado canonicamente – nasceu no Rio de Janeiro, a 15 de outubro de 1715, de pais profundamente cristãos. Crescendo nesse ambiente de profunda religiosidade, desde pequena foi favorecida de graças extraordinárias e tornou-se admirável por suas virtudes e pela vida perfeita que levava na casa paterna. Jacinta sentiu-se naturalmente inclinada a abraçar a vida religiosa. Revelou o seu desejo à sua irmã Francisca, e ambas resolveram entrar num Convento. Não havendo, porém, convento de religiosas, naquele tempo, no Rio de Janeiro, o padrasto - pois seu pai já havia morrido - requereu a licença de Sua Majestade D. João V, Rei de Portugal, que benignamente deferiu, a fim de que Jacinta e sua irmã Francisca fossem para Lisboa e aí escolhessem o Convento e a Ordem que mais lhes agradasse.
É interessante a observação da historiadora Leila Mezan Algranti: "Numa colônia de população tão rala, não havia espaço para a vida contemplativa feminina. Embora a presença de religiosos homens tenha marcado a colonização desde o início, o estabelecimento de congregações de mulheres é bem posterior. Mesmo quando a colonização já ia avançada, nos séculos XVII e XVIII, a Coroa procurou manter-se fiel à política de incentivo ao casamento, proibindo, sempre que possível, o surgimento de mosteiros para mulheres, principalmente nas zonas menos povoadas e pouco desenvolvidas".
Faltando, contudo, pouco tempo para seu embarque a Lisboa, um acidente impediu Jacinta de deixar o Rio de Janeiro. Presa à cama com o quadril fraturado, sem poder andar ou ficar de pé, Jacinta se viu obrigada então a abandonar seu projeto.
Mais tarde, já se convalescendo da fratura, Jacinta "um dia, ao descer a ladeira do Desterro, depois de assistir à Missa que ali era celebrada, teve a FELIZ INSPIRAÇÃO de escolher naqueles arredores um lugar solitário para aí, com sua irmã e outras piedosas donzelas, que a quisessem acompanhar, viver debaixo de uma Regra".
Encontrando uma chácara abandonada, conhecida como chácara da Bica, Jacinta, com o apoio de um tio conseguiu adquiri-la por preço moderado e, no dia 27 de março de 1742, acompanhada por seu irmão por parte de pai, que era sacerdote, e uma criada, deixou a casa paterna e, "depois de se ter confessado e comungado ouvido Missa na ermida do Desterro, foi encerrar-se naquela chácara isolada, com a firme intenção de nunca mais sair dali". No dia seguinte, Francisca juntava-se a Jacinta. As duas, com a ajuda do irmão José, improvisaram então, em meio às ruínas da chácara, um insólito convento, estabelecendo inclusive clausura. Construíram uma capelinha em honra ao Menino Deus, que ainda hoje existe na Rua Riachuelo, restaurada pela Sociedade de São Vicente de Paulo.
Logo a notícia do aparecimento da nova casa se difundiu por toda a cidade, causando ótima impressão na opinião pública, e no poder civil e eclesiástico da Colônia. Assim, a partir de 1748, outras jovens foram se agregando a elas e, desde então, Madre Jacinta passou a contar com o apoio e a admiração do governador, o Conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrade e do Bispo, D. Frei João da Cruz. Aconselhada pelo confessor do bispo, Frei Manoel de Jesus, também Carmelita Descalço, Madre Jacinta resolveu adotar, para regular a vida de sua nascente comunidade, as Constituições da Reforma Teresiana, ainda que oficialmente as donzelas da Chácara da Bica continuassem a ser leigas.
Desejosa de transformar o recolhimento, em Convento Carmelita Descalço, Jacinta pede a autorização e o apoio do bispo D. Frei João da Cruz que, entusiasmado com a ideia, iniciou os procedimentos para obter as licenças que deveriam ser dadas por Roma e pela Coroa portuguesa. Entrementes, permitiu que se recebesse oficialmente postulantes em seu recolhimento, autorizando que vestissem o hábito carmelitano depois de cumprido o tempo regular da profissão religiosa. Ao mesmo tempo, Madre Jacinta, providenciava com o Governador o projeto do edifício que abrigaria a primeira comunidade carmelitana do Brasil, cuja pedra seria assentada pelo Bispo, às 15:00 hs do dia 24 de junho de 1750.
O Governador, Gomes Freire de Andrade, atraído pela fama das virtudes de Madre Jacinta e suas filhas, foi visitá-las com o Bispo D. Antônio do Desterro e adquiriu-lhes tão grande estima que, tendo alcançado do Bispo a doação da antiga ermida do Desterro (não se pode precisar o ano de sua fundação. Sabe-se que sua construção data de 1629, no dia 15 de agosto.), que há mais de um século se elevava no outeiro do mesmo nome (o atual Morro de Santa Teresa), um pouco acima da Chácara, onde muitas vezes ela tinha ido rezar, edificou ao lado o Convento de Santa Teresa, à sua custa, segundo o projeto do Brigadeiro José Fernandes Alpoim, indo muitas vezes inspecionar o andamento da construção.
Antes, porém, que pudesse encaminhar os pedidos de oficialização do Convento, D. João da Cruz viu-se obrigado a deixar a Diocese, passando o governo a D. Frei Antônio do Desterro, franciscano, que orientado por Madre Jacinta e pelo Conde de Bobadela, deu prosseguimento às gestões de seu antecessor. No momento de pedir autorização para a fundação de um Convento Carmelita, o fez para um de Clarissas. Ao saberem disso, quando chegou o Breve Pontifício, em janeiro de 1751, Madre Jacinta e suas companheiras não o aceitaram, recusando-se a professarem numa Regra que não condizia com as suas reivindicações. Sentindo-se traídas, pediram a intervenção do conde de Bobadela para que convencesse o Bispo a mudar de ideia e lhes permitissem professar na Regra que haviam escolhido. Como ele se mantinha inflexível, Madre Jacinta decidiu resolver pessoalmente a questão, indo a Lisboa em busca de um novo breve e da licença real.
"Uma teia de intrigas desencadeou-se a partir da viagem de Madre Jacinta..." Mas depois de examinar os documentos referentes ao caso e investigar pessoalmente a Madre, o Padre Col manifestou-se favorável ao seu pedido, julgando-a capaz e bem intencionada.
Entretanto, buscando testar a humildade e obediência da brasileira, sugeriu ao monarca, em seu parecer, "que lhe fosse vedada a condição de Fundadora e Priora e que, para o estabelecimento do convento, fossem enviadas de Portugal carmelitas experientes". Assim instruído e tendo entrevistado pessoalmente Madre Jacinta, o rei, D. José I, não apenas expediu o lavará favorável, como ainda providenciou para que seu representante em Roma, Antônio Freire de Andrade Encerrabodes, obtivesse a fundação de um convento segundo a Regra e as Constituições da Reforma Carmelitana de Santa Teresa. Este foi expedido no dia 22 de dezembro de 1755.
Munida das devidas licenças, Madre Jacinta retornou ao Brasil, aportando no Rio de Janeiro a 17 de abril de 1756.
Apesar das autorizações, o bispo D. Antônio não quis professar canonicamente Madre Jacinta e suas filhas, indo de encontro às disposições oficiais de Roma e Portugal. Porém, em vista desta divergência irreconciliável, o conde de Bobadela achou prudente não insistir mais, esperando que com o tempo, havia afinal de desaparecer todos os embaraços.
Madre Jacinta que podia apelar à Corte e à Sé apostólica, resolveu aceitar o conselho do conde e não insistiu mais no assunto. Em 1757, concluídas as obras do edifício do convento, Madre Jacinta e suas filhas ali se recolheram definitivamente, "vivendo em observância religiosa, seguindo em tudo a Regra e Constituições da reforma carmelitana"... Em 1767 (dez anos após a fundação), o Recolhimento de Santa Teresa contava já com 21 mulheres, número máximo definido pelas Constituições.
Madre Jacinta findou seus dias na prática constante das virtudes e no dia 02 de outubro de 1768 morre aos 52 anos de idade, sem ter podido receber a profissão canônica. Seus restos mortais são conservados no Convento de Santa Teresa, assim como os do fundador, Gomes Freire de Andrade, falecido em 1º de janeiro de 1763.
As filhas de Madre Jacinta continuaram recolhidas em seu Convento, imitando os exemplos de sua admirável Fundadora, até que após a morte de D. Frei Antônio do Desterro, ocorrida em 1773, o seu sucessor, D. Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco em 1780, reconheceu oficialmente a clausura e vestiu canonicamente as recolhidas com o hábito carmelitano. Em seguida, no dia 23 de janeiro de 1781, finalmente, as filhas de Madre Jacinta professaram os votos religiosos solenes.
Segundo texto biográfico, com menção maior à história de Francisca, irmã de Jacinta, também vocacionada ao Carmelo Teresiano como ela:
Em 15 de outubro de 1715, festa de Santa Teresa, nasceu no Rio de Janeiro a fundadora do Convento de Santa Teresa. Eram seus pais José Rodrigues Aires e Dona Maria de Lemos Pereira, pessoas nobres e abastadas. Morrendo o pai, a mãe contraiu segundas núpcias com o comissário-geral de Artilharia, André Gonçalves dos Santos, também viúvo, que levava consigo três filhos do primeiro matrimônio. Foi em 07 de outubro de 1730. Só se conserva o nome do mais velho, José Gonçalves, futuro biógrafo e cooperador da madre Jacinta. Esta, logo à primeira vez que o recebeu em casa, tomou-o nos braços dizendo: "Este é meu: quero cuidar dele". Tornou-se o "filho de sua escolha".
Desde pequenina, Jacinta desejava a vida do claustro. Em seu padrasto encontrou apoio, e, finalmente, conseguiu licença da mãe – que sempre se opusera à sua vocação – para ir a Lisboa realizar seus desejos, por não haver então convento de freiras no Rio de Janeiro. O próprio André Gonçalves requereu a licença, e El Rei Dom João V a concedeu para Jacinta e sua irmã Francisca embarcarem numa frota que ia rumo a Lisboa, a fim de aí escolherem convento a seu gosto. Naquele tempo, era necessário permissão régia. Nas vésperas da partida, em consequência de uma queda, deslocou Jacinta um quadril e ficou de cama por muitos meses, sem poder executar seu intento.
Confessava-se nessa época a um capuchinho, frei Jacinto de Foligno, que viera em 1738 para o Rio, chefiando a primeira leva de missionários italianos, estabelecidos provisoriamente na Ermida do Desterro. Já convalescente, descendo um dia de caminho para casa, com Francisca e José Gonçalves, pôs-se Jacinta a considerar a chácara da Bica, em Matacavalos (hoje Rua do Riachuelo). À tarde, foi visitá-la. Era lindo o lugar: ermo, coberto de arvoredos, sem trato, parecia convidá-la a iniciar ali a vida de oração e retiro com que sonhara desde pequenina. Umas casas de taipa, arruinadas, sem portas, com paredes a cair; uma fonte, um pé de manjericão e nada mais.
Num relance formou seu plano: começaria naqueles casebres abandonados. Ao retirar-se, colheu uns raminhos de manjericão e plantou-os junto à fonte. Tratou logo de comprar a chácara, mas o negócio só se concluiu em princípio de março de 1742. Caiu a Páscoa nesse ano em 25 de março. Na terça-feira 27, Jacinta, acompanhada apenas de uma escrava e de seu "filho" dileto, José Gonçalves, partiu de madrugada, sem se despedir dos seus. Tomou a imagem do Menino Deus e meteu-a no seio. Foi à Ermida do Desterro, confessou-se, assistiu à Missa, comungou e depois se encerrou no retiro da chácara.
Apenas entrou, foi seu primeiro cuidado procurar acomodação para a imagem. Tudo encontrou arruinado, vazio. José Gonçalves, indo ao terreiro, trouxe dois paus, fincou-os paralelamente pelas fendas de uma parede, estendeu por cima o lenço e amarrou-o por baixo, de modo a formar uma superfície plana. Em seguida, colheu dos manjericões, plantados em redor da fonte, e algumas flores do mato, formando um arquinho ou nicho improvisado onde Jacinta, com devoção, entronizou a santa imagem.
Depois Jacinta mandou José Gonçalves comprar fechaduras e pregos, e ele, com ferramentas emprestadas por um escravo dos capuchinhos, colocou-as nas duas principais portas. Na mesma tarde, foram visitá-la seu padrasto e seu irmão Sebastião, e no dia seguinte, pela madrugada, chegou Francisca para encerrar-se com sua irmã na chácara.
Imagem do MeninoJesus que pertenceuà Madre Jacinta.
A capela do Menino-Deus
Determinou-se logo Jacinta a fazer na própria chácara uma capela ao seu Menino Jesus. Mandou José Gonçalves vender uns brincos e com o dinheiro comprar cal à Casa do Alcântara, e deu começo às obras. Rápida foi a construção, sob a direção pessoal de Jacinta. À tardinha e nas noites de luar trabalhavam os irmãos ativamente, carregando pedras. Jacinta as levava às costas num saco, Francisca à cabeça e o prestimoso José, ajudado por alguns escravos da família, as transportava num carrinho de mão.
Não tardou em chegar a notícia ao capitão-general Gomes Freire de Andrade, por meio do jesuíta padre Luís Tavares, e logo quis concorrer para as obras da capela. Em 31 de dezembro de 1743, foi benta, segundo o ritual romano, e no primeiro dia do ano de 1744 celebrou aí a primeira missa Frei Manuel de Jesus, secretário do bispo Dom João da Cruz, ambos carmelitas descalços. Ao regressar de uma viagem que fizera a Minas, quis o bispo presenciar o que lhe dizia Frei Manuel de Jesus. Foi celebrar Missa na capela, e estava como fora de si ao ver tão grande pobreza e recolhimento.
Em 1741, D. João da Cruz tentou adiantar as obras do futuro Convento da Ajuda, da Regra de Santa Clara, edificando-o mais perto do mar, e lançou a primeira pedra em 14 de maio de 1742. Convidou Jacinta para a fundação, mas ela já estava firme na sua vocação de seguir a Regra de Santa Teresa, o que o prelado louvou, e cedeu.
O valor da obediência: o "milagre do coentro".
Tinha Jacinta vinte e seis anos de idade, e Francisca vinte e dois, quando se retiraram à chácara da Bica. Viviam as duas naquela austera solidão, observando a regra das carmelitas descalças. Estando Jacinta uma tarde fora da porta da casa com Francisca, apanhou do terreiro umas pedrinhas e disse à sua irmã que as semeasse porque havia de dar coentro. Francisca semeou as pedras e passado o tempo costumado colheu um molho de coentros e levou-o a Jacinta, que lhe perguntou se não tinha visto que eram pedras o que lhe dera. Ao que ela respondeu que sim, mas creu, que se Deus quisesse, as pedras dariam coentro. Assim conta com ingenuidade a madre Inácia Catarina.
A morte de Irmã Francisca
Em consequência talvez da vida de excessivo trabalho e das austeridades que abraçara, Francisca foi atacada de tuberculose pulmonar. Antes de morrer, teve a alegria de ver ordenados seu irmão Sebastião e José Gonçalves. Nos grandes sofrimentos da última doença, guardava sempre o mesmo semblante alegre e sereno. Disse-lhe o padre Nunes, seu confessor: "Minha filha, bem pode gemer para se desafogar um pouco: não é imperfeição". E desde então ela dizia algumas vezes, em voz sumida e quase imperceptível: "Ai, meu Deus!" Na manhã de 13 de julho de 1748 expirou, tendo de idade cerca de trinta anos.
Dela disse o padre Antônio Nunes: "Sua vida era de muita pureza de consciência, de coração mui singelo, o espírito mui liberto e recatado, muito alegre e muito mortificada, sem afetações, sem fingimentos, nem beatices exteriores, muito sofredora, muito pacífica e muito humilde, sem apego, muito pronta à voz da obediência sem a menor dificuldade, muito compadecida, muito caritativa, muito dada à oração e com muita solidez nos exercícios dela, sendo igualmente muito trabalhadora, ainda que padecia algumas queixas temporais.".
Extraído de "Notícia Histórica do Convento de Santa Teresa". Rio de Janeiro, Edições Cartas Marcos, s.d., excertos p.9-12. Adaptado e ilustrado para ser postado por Leopoldo Costa
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Lâmpadas e Leds
Dos filamentos com baixa durabilidade às lâmpadas de 100 mil horas de vida útil e Leds de baixo consumo, a iluminação reúne mais de 200 anos de desenvolvimento tecnológico
O significativo papel da luz na vida e no desenvolvimento do ser humano é inquestionável. Desde que o homem dominou o fogo, ainda na pré-história, sentiu-se a necessidade de se criar um mecanismo que iluminasse pessoas e objetos após o pôr do sol. A importância da luz é tanta na história da civilização que seu valor é relatado até mesmo na Bíblia, em que consta que, antes de qualquer coisa, Deus primeiro criou a luz. Para os reles mortais, a geração da luz não foi tão simples assim, já que, por séculos, a iluminação artificial foi constituída de tochas, lampiões a gás e a óleo até se chegar à eletricidade.
Mas a ânsia por uma tecnologia melhor fez pesquisadores tentarem, desde o século XVIII, criar o que conhecemos hoje como lâmpada. A primeira tentativa com resultados notáveis foi apresentada em 1802 em Londres, pelo químico do Royal Institution, Humphry Davy. A lâmpada de arco carbônico era composta por dois eletrodos de carbono – um pontiagudo e outro com uma cavidade – que, em contato, produziam um ponto luminoso intenso com a passagem da corrente elétrica. A invenção chegou a ser usada em alguns pontos de iluminação pública da Inglaterra, mas logo foi abandonada pela falta de praticidade: todos os dias era preciso fazer manutenção com a troca dos eletrodos e limpeza de seu invólucro, pois a fuligem dos carbonos enegrecia o vidro.
Lâmpada desenvolvida em 1860 pelo físico e químico Joseph Swan, na qual Thomas Edison se inspirou para criar a lâmpada incadescente
Por volta de 1820, também na Inglaterra, foi desenvolvida uma lâmpada de descarga de baixa pressão a vapor de mercúrio, mas sem resultados satisfatórios. Foi somente no final do século XIX que teve início o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas que segue até hoje. Baseado em um experimento de 1860 do físico e químico Joseph Swan, Thomas Alva Edison criou a lâmpada incandescente em outubro de 1879. Edison substituiu o filamento composto por resíduo de carvão e alcatrão desenvolvido por Swan por um fio de algodão carbonizado e o colocou em um bulbo de vidro sem ar. O experimento gerou luz por dois dias, até que o filamento fosse totalmente consumido.
Para a época, o resultado foi considerado um sucesso e já em 1880 a incandescente era comercializada em pequena escala. Edison acabou ficando com os louros de inventor da primeira lâmpada, embora outros especialistas já tivessem pesquisado o mesmo processo para obtenção de luz. "Ele 'descobriu' a lâmpada incandescente do jeito que ela é hoje, ou seja, com a possibilidade de ser produzida em escala comercial; os que descobriram a incandescência como forma de luz artificial antes dele montaram produtos artesanais e não tinham essas características que ficaram universalmente conhecidas e que varou dois séculos", explica o professor de iluminação artificial da Escola Denise Goldman, consultor luminotécnico e autor dos livros Iluminação – Simplificando o Projeto e Luz, Lâmpadas & Iluminação, Mauri Luiz da Silva.
No entanto, a questão da durabilidade ainda era um empecilho e, juntamente com outros pesquisadores, Edison desenvolveu o filamento de tungstênio, que é empregado até hoje. Contudo, em baixa pressão ou no vácuo, as partículas desse material começam a se desprender do filamento e se depositam na parede do bulbo, escurecendo-o. O problema foi solucionado introduzindo gás inerte, como argônio ou nitrogênio, para reduzir a sublimação do filamento. "No vácuo, a lâmpada também era muito mais frágil; preenchida com gás inerte ficou um pouco mais resistente", explica o físico Charles Corrêa Dias. De lá para cá, novas técnicas de aperfeiçoamento foram criadas, assim como novas lâmpadas nasceram baseadas em princípios semelhantes ou adversos. Vejamos os principais tipos de lâmpadas existentes atualmente e como as tecnologias de iluminação foram criadas ao longo do tempo.
PRINCIPAIS TIPOS DE LÂMPADAS
Incandescente
Uma das características da lâmpada aprimorada por Thomas Edison que se mantém até hoje é o elevado aquecimento. Seu filamento opera em temperaturas superiores a 2.000 °C e apenas 10% da eletricidade consumida pela incandescente é convertida em luz, o restante se transforma em calor, tornando a lâmpada hoje uma das menos eficientes do mercado. Seu rendimento é de aproximadamente 2,5 lúmens por watt nas lâmpadas de filamento de carbono, e 25 lúmens por watt nas de filamento de tungstênio.
A sublimação também não foi completamente eliminada e a lâmpada pode perder até 20% de sua luminosidade até o fim de sua vida útil, que é de 750 a 1.000 horas. A baixa durabilidade comparada às tecnologias de iluminação mais recentes também se deve a esse efeito, que torna o filamento cada vez mais fino, provocando seu rompimento e a consequente inutilização da lâmpada.
Lâmpada incandescente patenteada por Thomas Alva Edison em 1881
Para aumentar seu fluxo luminoso, durante mais de um ano da década de 1990, os fabricantes passaram a produzir incandescentes de 120 V, mas a mudança não foi bem recebida pela população nem pela imprensa que pressionaram a indústria para que as lâmpadas retornassem aos 127 V habituais. "A incandescente comum hoje trabalha, na verdade, em 124,5 V, mas como há tolerâncias, pode funcionar com 127 V durando menos e iluminando mais ou em 120 V iluminando menos e durando mais", explica Mauri Luiz da Silva.
Todas essas desvantagens, principalmente a baixa eficiência energética, têm feito com que a incandescente seja banida em muitos países, como República Dominicana, Nova Zelândia e os integrantes da União Europeia. Apesar disso, seu grande trunfo ainda é o Índice de Reprodução de Cor (IRC) de 100, ou seja, é a incandescente quem mais se aproxima da cor da luz emitida pelo Sol, um patamar difícil de ser alcançado por outras lâmpadas. No Brasil, as incandescentes ainda são muito populares no uso residencial por seu baixo custo e em projetos em que o conforto proporcionado por sua luz é requisitado.
Halógena
As lâmpadas halógenas foram criadas logo após a incandescente, no início do século XX, com o "ciclo do halogênio", em que partes do filamento composto de tungstênio que evaporam durante o processo são capturadas por gases inertes e halogênio contidos no bulbo e reconduzidas ao filamento quando a halógena é desligada. Isto evita que a lâmpada escureça e que haja depreciação de sua vida útil ou de seu fluxo luminoso como ocorre na incandescente, permitindo, ainda, que as halógenas tenham tamanho reduzido.
O "ciclo do halogênio" também permite que o filamento da lâmpada trabalhe com temperatura mais alta que as incandescentes e isso produz mais luz e maior temperatura de cor, alcançando cerca de 3.000 K contra 2.700 k da incandescente comum. Para suportar a temperatura de funcionamento elevada, o tubo que envolve o filamento é feito de quartzo, enquanto as incandescentes utilizam vidro comum.
A halógena possui IRC de 100 e sua vida útil média varia entre 2.000 a 5.000 horas. São comumente aplicadas em projetos de iluminação residencial, comercial, arquitetural e de interiores.
Fluorescente
Da mesma forma que os pesquisadores da lâmpada incandescente buscaram inspiração no Sol para desenvolver um mecanismo de acendimento, podemos dizer que a fluorescente foi inspirada nos raios. Isto porque seu funcionamento consiste em uma descarga elétrica em dois filamentos que lançam elétrons que, ao se chocarem, vaporizam o mercúrio contido no bulbo, produzindo um espectro luminoso pobre, formado basicamente por radiação ultravioleta, que é invisível ao olho humano. Porém, ao entrar em contato com a tinta de fósforo que reveste o bulbo de vidro das fluorescentes, a radiação se transforma em luz visível. Aliás, este é o motivo pelo qual por muito tempo ela foi chamada de lâmpada fosforescente.
As primeiras fluorescentes comercialmente viáveis surgiram na década de 1930, mas, em 1926, o cientista Edmund Germer já a havia inventado a partir de uma lâmpada a vapor de mercúrio com a pressão dentro do tubo aumentada e com o vidro revestido com pó fosforescente para obter uma luz branca mais uniforme. As fluorescentes utilizam reatores para dar a partida em seu funcionamento e para limitar a corrente elétrica e proteger o circuito. Ganharam notoriedade na década de 1970 e são responsáveis por cerca de 80% de toda a luz artificial do planeta.
Os modelos conhecidos atualmente são de catodo quente, mas já existiram fluorescentes de catodo frio, que não possuíam filamentos nos eletrodos e precisavam de um autotransformador para seu funcionamento que, por sua vez, produzia pulsos de alta tensão constantemente. A vantagem dessa tecnologia era seu acendimento instantâneo e a maior vida útil comparada com as fluorescentes de catodo quente da época, porém, eram muito grandes e seu processo de produção era quase artesanal.
As lâmpadas antigas também possuíam um componente elétrico ou eletrônico chamado "starter" para auxiliar na partida e que era acoplado em separado em algumas instalações com reator convencional. Com o advento do reator magnético, mas de partida rápida, o starter entrou em desuso. Embora mais econômico que o sistema de partida rápida, os reatores com starters foram pouco usados no Brasil, tendo sua concentração de mercado no Nordeste. Atualmente, os reatores eletrônicos possuem componentes internos que fazem a partida das lâmpadas sem necessidade de starter externo. Após a partida, as fluorescentes levam de três a cinco minutos para atingir o regime de funcionamento normal. Este é o tempo necessário para que o mercúrio e outros componentes metálicos se expandam e produzam luz.
Mecanismo de funcionamento de lâmpadas fluorescentes tubulares
Reconhecidas mundialmente por sua eficiência energética – cerca de 60 lúmens por watt – as lâmpadas fluorescentes duram, em média, 7.500 horas, com temperaturas de cor que variam de 2.700 K (mais amareladas) até 8.000 K (mais azuladas), entretanto, as mais utilizadas têm de 4.000 K a 5.200 K.
Sua maior desvantagem ainda é o IRC que pode variar de 70 a 90, de acordo com o modelo. Entretanto, sua miniaturização e formas variadas permitiram sua ampla disseminação e atualmente são utilizadas em residências, comércios e indústrias, sendo aplicada, inclusive, em algumas vias públicas.
Para sua aplicação, um ponto a ser observado é o número médio de acendimentos diários do local, tendo em vista que as fluorescentes têm sua vida útil calculada para oito acionamentos por dia e, ao exceder esse número, a lâmpada terá sua durabilidade proporcionalmente diminuída. Por isso, as fluorescentes não são indicadas para ambientes de muito movimento com sensores de presença, por exemplo.
Uma variação dos modelos comuns é a lâmpada por indução eletromagnética criada na década de 1980 e que, ao contrário das fluorescentes que possuem filamentos elétricos para a produção do arco e a consequente vaporização do mercúrio, contam com bobinas magnéticas que, por indução dos elétrons, vaporiza o mercúrio. Algumas usam amálgama no lugar do mercúrio, visando a reduzir o risco de contaminação no descarte. Sua vida útil pode chegar a 100 mil horas e tem demonstrado boa aplicação em iluminação pública, principalmente em locais de difícil acesso, por sua durabilidade e, consequentemente, seu baixo índice de manutenção.
Recentemente foram utilizadas lâmpadas fluorescentes de indução eletromagnética para iluminar o túnel Jânio Quadros na cidade de São Paulo em substituição às lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão
O túnel Nove de Julho, em São Paulo, também passou por retrofit e agora é iluminado com lâmpadas de indução eletromagnética
As lâmpadas de indução eletromagnética têm IRC de 80 e sua temperatura média de cor é de 4.000 K, mas varia de acordo com o fabricante, assim como ocorre com outras fluorescentes. Possui bom rendimento, com 80 lúmens por watt, mas Silva acredita que elas não terão grande durabilidade no mercado por suas desvantagens, como a necessidade de uma luminária especial para seu formato incomum (quadrada com cantos arredondados) e seu alto custo. "Um conjunto completo com lâmpada de indução eletromagnética, reator e luminária sai por R$1.000,00, enquanto que nas lâmpadas a vapor de sódio o conjunto custa R$100,00", compara Mauri Luiz da Silva.
Vapor de mercúrio sob alta pressão
As lâmpadas a vapor de mercúrio foram criadas também na década de 1930, utilizando a mesma técnica da fluorescente com gases sob alta pressão dentro de um tubo de descarga de quartzo. Há eletrodos nas extremidades do tubo (nas fluorescentes são chamados de filamentos) envoltos por argônio e mercúrio que, ao receber a partida por meio de um reator, liberam elétrons que se chocam com os átomos de mercúrio, provocando sua vaporização e a consequente emissão de raios ultravioletas. Graças à presença de um eletrodo auxiliar que ioniza o argônio, este tipo de lâmpada não necessita de um pico de tensão (ignição) para acender. Um pequeno resistor conectado a este eletrodo limita a corrente elétrica para que ele funcione apenas no momento da partida da lâmpada.
Como na fluorescente, ao passar pelo bulbo revestido com tinta fluorescente, a radiação se transforma em luz visível. No caso das lâmpadas a vapor de mercúrio, ainda é aplicado vanadato de ítrio no bulbo para corrigir, com o aumento do vermelho, a luz azulada emitida com a radiação. Algumas ainda utilizam um fósforo especial em seu revestimento, a fim de alcançar um melhor IRC.
Mecanismo de funcionamento de uma lâmpada a vapor de mercúrio
A lâmpada a vapor de mercúrio também opera com um reator cujo objetivo é limitar a corrente e a tensão para seu correto funcionamento. Seu sucesso se deve à expansão da indústria automotiva norte-americana, onde foi muito utilizada. No Brasil, foi largamente aplicada na iluminação pública principalmente durante a década de 1980, mas perdeu espaço para as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão, especialmente por sua baixa eficiência energética: de 40 a 60 lúmens por watt. Seu IRC também não é dos melhores, alcançando apenas índice de 22 ou, no máximo, 70 com o uso da pintura com fósforo especial. "Uma lâmpada a vapor de mercúrio dá a sensação de pele acinzentada", diz Charles Corrêa Dias. Sua vida útil média é de 10 mil a 15 mil horas e possui temperatura de cor de 4.000 K.
Mista
A lâmpada mista é uma fonte de luz híbrida, cuja partida é dada por um filamento incandescente instalado dentro de um tubo de descarga com mercúrio como o da lâmpada sob alta pressão com esse mesmo gás. Daí em diante, seu mecanismo é o mesmo das lâmpadas fluorescentes e de mercúrio, com a vaporização do gás com radiação ultravioleta convertida em luz visível.
Mecanismo de funcionamento de lâmpada a vapor de sódio
A diferença é que, como o acendimento acontece por incandescência, a lâmpada mista não precisa de reator para seu funcionamento, podendo ser ligada diretamente à rede elétrica, tal qual a incandescente. "É a única facilidade, porque ela é desvantajosa em todos os aspectos se comparada a qualquer outro tipo de lâmpada de descarga", afirma Silva, que lembra que o IRC deste tipo de lâmpada não ultrapassa 70 e sua vida útil média é de 10 mil horas. A temperatura de cor varia de acordo com os diferentes fabricantes, mas gira em torno de
3.800 K.
Vapor de sódio
Desenvolvida também em meados de 1930, nasceu com o objetivo de superar o rendimento das lâmpadas conhecidas e melhorar a iluminação pública. A ideia deu certo, pois hoje este é o tipo de lâmpada mais utilizado nas ruas do país.
Antes de chegar à tecnologia que conhecemos atualmente, Artur H Compton, da Westinghouse, desenvolveu a lâmpada a vapor de sódio de baixa pressão, cujo tubo de descarga era composto por neônio e argônio e tinha forma de "U". O circuito de ligação, os catodos aquecidos, o reator e o starter formavam um acionamento parecido com o da lâmpada fluorescente.
Sua luz mais amarelada que nos modelos de alta pressão levava até dez minutos para acender completamente, mas seu rendimento de 180 lúmens por watt a tornou popular nos anos 1950 e só saiu de mercado para dar lugar às modernas lâmpadas a vapor de sódio sob alta pressão na década de 1960.
Essas lâmpadas contam com uma mistura de sódio, mercúrio e gases nobres que auxiliam no acionamento da lâmpada, que acontece por meio de um reator e um ignitor que eleva a tensão até 4.500 volts. O desafio dos desenvolvedores da nova fonte de luz – em geral pesquisadores de indústrias de iluminação – foi criar um tubo de descarga que suportasse o alto poder de corrosão do sódio sob as altas pressão e temperatura necessárias para o funcionamento da lâmpada. Os comuns tubos de quartzo utilizados em outros tipos de lâmpadas não resistiram, surgindo, então, o tubo de descarga de cerâmica.
Apesar de a lâmpada a vapor de sódio de alta pressão comum ser a mais utilizada, ainda existem as do tipo stand by, em que o vapor passa apenas por um tubo de descarga e em caso de queda rápida de energia, outro tubo acende imediatamente com o reabastecimento de eletricidade. "Foi especialmente desenhada para túneis", acrescenta Dias.
Até o ano 2000 também existia a lâmpada a vapor de sódio de retrofit ou intercambiável, que operava com o mesmo reator da lâmpada a vapor de mercúrio sob alta pressão, reduzindo custos com a troca de lâmpadas em grande escala. Para isso ela possuía um pouco mais de mercúrio em sua composição e tinha um funcionamento diferenciado, em que contava com um tipo de espiral em torno do tubo de descarga com um dispositivo bimetálico semelhante ao starter da lâmpada fluorescente. Quando conectada a uma fonte de energia, o campo elétrico produzido ionizava o tubo e o dispositivo bimetálico esquentava e dilatava, passando a corrente elétrica para a espiral e fazendo a lâmpada iniciar seu acendimento.
Mecanismo de funcionamento de lâmpada a vapor de sódio de retrofit
A lâmpada a vapor de sódio sob alta pressão comum é encontrada em diversos formatos e potências, seu acendimento leva de um a dois minutos e o reacendimento leva menos de 60 segundos. Tem alto rendimento, com 120 lúmens por watt, temperatura de cor de 2.000 K, mas seu IRC é menor que 30. Tem de 18 mil a 32 mil horas de vida mediana, mas o modelo stand by pode chegar ao dobro desse tempo.
Multivapores metálicos
Este tipo de tecnologia também é chamado de lâmpada a vapor de mercúrio com iodetos metálicos justamente por ser uma evolução da lâmpada a vapor de mercúrio sob alta pressão. Foi patenteada no início do século XX por Charles Steinmetz e funciona de forma muito semelhante à vapor de sódio, usando reator e ignitor para alcançar o pulso de partida de até 4.500 volts, mas com a possibilidade de variar a cor da luz de acordo com os tipos de metais nobres vaporizados.
Ela também possui revestimento de cerâmica nas extremidades do tubo de descarga, que reflete o calor produzido para os eletrodos com o objetivo de evitar a condensação dos iodetos dentro do tubo. Ainda existem modelos que possuem eletrodo auxiliar, como nas lâmpadas a vapor de mercúrio, e com ignitor interno do tipo starter, como o encontrado nas antigas fluorescentes.
Assim como as a vapor de sódio, as lâmpadas a vapor metálico podem ser encontradas em vários formatos e costumam ser aplicadas em locais que necessitam de grande fluxo luminoso, com boa reprodução de cores – possui IRC acima de 90 – e eficiência energética (rendimento de 100 lúmens por watt), como shoppings, indústrias e lojas. Tem vida útil média de 12 mil horas e temperatura de cor entre 3.000 K e 5.200 K.
Mecanismo de funcionamento de lâmpada a vapor metálico com tubo cerâmico
As lâmpadas a vapor metálico conquistaram mercado após sua aplicação nas Olimpíadas de Munique, na Alemanha, em 1972, quando o mundo todo estava com a atenção voltada para o evento e pôde conhecer a nova tecnologia.
Mecanismo de funcionamento de lâmpada a vapor de metálico
Assim como as a vapor de sódio, as lâmpadas a vapor metálico podem ser encontradas em vários formatos e costumam ser aplicadas em locais que demandam grande fluxo luminoso, com boa reprodução de cores – possui IRC acima de 90 – e eficiência energética (rendimento de 100 lúmens por watt), como shoppings, indústrias e lojas. Tem vida útil média de 12 mil horas e temperatura de cor entre 3.000 K e 5.200 K.
Lâmpada a vapor de sódio de retrofit ou intercambiável que operava com o mesmo reator da lâmpada a vapor de mercúrio sob alta pressão, reduzindo custos com a troca de lâmpadas em grande escala
Leds
Os diodos emissores de luz, conhecidos como Leds por sua nomenclatura em inglês (Light Emitting Diode), foram inicialmente usados como luz de sinalização em aparelhos eletroeletrônicos, pois não tinham fluxo luminoso suficiente para iluminar ambientes.
São compostos por diodos semicondutores que convertem eletricidade em luz visível. Quando formados por materiais como o silício e o germânio, uma pequena parte da energia se converte em luz, enquanto a maior parte se transforma em calor, como ocorre com as fluorescentes. Por isso, precisam de dissipadores de calor para manter a temperatura em índices compatíveis com a operação dos Leds. Já os compostos por arseneto de gálio ou fosforeto de gálio são capazes de emitir ainda mais luz.
Os Leds que usam gálio em sua composição emitem raios infravermelhos, mas quando adicionado fósforo a luz emitida pode ser amarela ou vermelha, variando conforme a concentração da substância. A luz verde é obtida adicionando-se nitrogênio.
Também existem Leds do tipo RGB, que são formados por diodos nas cores vermelha, verde e azul que, ao serem combinadas, são capazes de formar um número inimaginável de cores. Especialistas citam 16 mil nuances diferentes.
Enquanto seu funcionamento foi desvendado e continua sendo desenvolvido para desempenhos cada vez melhores, há histórias controversas a respeito da data de criação dos diodos, bem como qual foi seu criador. Uma das versões afirma que o Led teria surgido em 1907 pelas mãos do engenheiro Henry Joseph Round que, ao realizar experimentos na área de rádio, descobriu o efeito da eletroluminescência. Round não publicou sequer uma nota sobre sua criação.
Outra versão dá conta de que foi em 1927 que o técnico de rádio Oleg Vladimir Losev criou o primeiro Led composto de óxido de zinco e carboneto de silício que, quando ionizados, produziam luz. Losev não sabia da descoberta de Round e publicou detalhes de seu experimento em um jornal russo ainda em 1927. Ele continuou desenvolvendo sua descoberta e publicando os detalhes em revistas inglesas e alemãs até 1930, mas não conseguiu chamar a atenção da indústria luminotécnica da época e acabou morrendo de fome em 1942.
Em 1962, teria sido criado o primeiro Led indicador de luz vermelha de 10 microcandelas pelo pesquisador Nick Holonyak Jr, que chegou a afirmar para a edição de fevereiro de 1963 da Reader's Digest que a luz incandescente estava condenada. Outros especialistas conseguiram aumentar sua eficiência e, em 1971, surgiram no mercado as primeiras tonalidades de verde, amarelo e laranja. Em 1993, despontou o primeiro Led azul viável comercialmente.
De sua invenção até os tempos atuais, o maior marco de sua evolução foi a descoberta do Led de luz branca, em 1995, pelo pesquisador japonês Shuji Nakamura, que nada mais é que o Led azul com uma camada de fósforo. Esse material, em cima do semicondutor, converte a luz ultravioleta em luz branca, como ocorre na fluorescente. Sua temperatura de cor pode variar entre 2.700 K e 6.500 K.
O rendimento dos diodos em geral é de cerca de 90 lúmens por watt e duram até 50 mil horas, de acordo com o tipo de Led e a qualidade de sua fabricação. A maior parte dos diodos comercializados tem 5 W, mas há tipos de 300 W no mercado.
Apesar de bastante difundida no mercado de iluminação, os preços elevados ainda dificultam o acesso dos consumidores a essa tecnologia. Contudo, os entraves têm sido superados pouco a pouco. Vale lembrar que também já é possível dimerizar alguns módulos de Leds com o uso de fontes especiais, algo impensável há poucos anos.
Em 1971 surgem os primeiros Leds verdes, uma evolução dos primeiros diodos vermelhos criados em 1962
Atualmente, os Leds podem ser aplicados em qualquer tipo de ambiente, inclusive alguns testes em iluminação pública já têm sido feitos com resultados satisfatórios, apesar do custo elevado comparado com qualquer outra tecnologia.CONCEITOS LUMINOTÉCNICOS
Índice de Reprodução de Cor
O Índice de Reprodução de Cor (IRC) é calculado comparando-se a luz artificial com a luz natural do Sol. O índice é obtido calculando a curva espectral e definindo o IRC de cada produto em laboratórios de fabricantes ou de órgãos especializados.
Seus valores variam de 0 a 100, sendo que, quanto mais próximo de 100, melhor o IRC. Uma lâmpada com IRC de 60 a 70, por exemplo, é considerada boa e indicada para áreas de circulação, por exemplo. As lâmpadas com IRC acima de 80 são consideradas ótimas e principalmente destinadas a locais em que a distinção de cores é importante, como lojas, floriculturas, entre outros.
As lâmpadas que apresentar melhores IRC são aquelas que possuem filamento, tanto incandescentes comuns como halógenas, justamente porque esses tipos de lâmpadas imitam em seu processo de funcionamento a luz do Sol, por incandescência.
Temperatura de cor
É a unidade de medida que define as tonalidades de cor da luz emitida pela lâmpada e também pode ser chamada de Cor Correlata. Ela é calculada comparando-se o aumento de calor com a cor da luz emitida pela lâmpada e transformando a temperatura medida em graus Celsius em Kelvin. "Aquecendo-se um corpo negro no fogo ele vai tomando cor avermelhada e quanto mais calor se colocar nele, este avermelhando vai alaranjando, amarelando, branqueando até ficar no branco azulado, quando o corpo negro de metal estiver em ponto de fusão, ou seja, em altíssima temperatura", explica Mauri Luiz da Silva. Assim, a cor branca possui alta temperatura de cor e a amarelada/avermelhada baixa temperatura de cor.
Luminância
A iluminância (L) tem como unidade de medida CD/m2 (candela por metro quadrado) e refere-se à intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície aparente.
Iluminância
A iluminância (E) é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada em determinada área. Da fonte de luz sai o fluxo luminoso (medido em lumens) que é dirigido para uma área que, quando refletida nela e iluminado-a, torna-se lux (lx) que, por sua vez, é lumens por metro quadrado. Na verdade, a iluminância é a quantidade de luz medida em um ambiente e daí vem o nome do aparelho que faz a medição, o luxímetro.Leia mais:
• Livro Luz, lâmpadas & Iluminação
Mauri Luiz da Silva
• Trabalho de Conclusão de Curso "As Lâmpadas e a Física: Um pouco da história e do funcionamento básico das lâmpadas", de Charles Corrêa Dias – disponível em http://www.mundofisico.joinville.udesc.br/
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Catedral de Sant´Ana receberá as missas durante a Festividade de 2016
Catedral de Sant´Ana receberá as missas durante a Festividade de 2016
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A Festividade de Sant´Ant´Ana 2016 iniciará neste domingo, dia 10, com o Círio Fluvial e irá até o dia 26 de julho. Uma das novidades deste ano é que a Catedral de Sant´Ana que entrou em reforma em 2012, receberá as missas diárias que acontecerão durante toda a festividade.
Visitamos a Catedral e fizemos algumas fotos, que mostram a finalização dos trabalhos da "nave central" da Catedral. Segundo o Engenheiro Breno, responsável pela obra, os trabalhos elétricos, de som, retoque na pintura externa e preparação do ambiente para receber os fiéis estão sendo finalizados. Enfatizou que os vitrais que serão colocados nas janelas ainda não chegaram e que infelizmente não vai dar tempo de colocá-los agora em julho. Quanto aos outros espaços laterais, que servirão para a parte administrativa, ainda estão em obra.
O foco atual foi a ambientação da Catedral para receber os fiéis nas missas que acontecerão diariamente durante a festividade 2016.
Conheça um pouco da História da Catedral de Sant´Ana
Em 1758, quando Óbidos foi elevada a categoria de Vila, conforme o costume da época, Mendonça Furtado, mandou rasgar uma praça, provavelmente a Praça de Sant'Ana, depois chamada "Largo da Cadeia", e hoje Praça Barão do Rio Branco, única existente até a construção da Capela do Bom Jesus, em 1855. Também, mandou levantar um pelourinho, lugar público, onde se castigava os índios e pretos escravos, quando cometiam algum "delito". Não sabemos quando esse pelourinho foi retirado dessa praça, mas provavelmente, após a Abolição da Escravatura, em 1888.
A atual edificação da Igreja da Matriz de Sant'Ana, quando de sua edificação, iniciada em 1786 e concluída em 1827, foi prejudicada devido ao conflito entre a Coroa Real e o Clero que atuava na região, conflito este, que culminou com a expulsão dos religiosos da Amazônia, em 1759.
A composição arquitetônica da fachada da igreja Matriz, inaugurada em 1827, permaneceu a mesma, até a segunda metade desse século, quando então recebeu uma série de modificações que foram se agrupando até atingirem a forma atual. Quanto ao seu interior, na década de 60, sofreu a perca irreparável com a demolição do altar mor, a mando de D. Floriano.
Foi nesse clima de avivamento da igreja que, em 1935, foi realizado o 1° Sírio Fluvialde Óbidos, sendo S. Sant'Ana levada no segundo domingo de julho, à residência do casal Seixas Marinho, em barco enfeitado com flores de "taxizeiro", onde os moradores da costa fronteira, reverenciavam a Santa e depositavam suas expostulas (suplicas, rogos) e ofertas o dia todo; ao cair da tarde, retornou a procissão fluvial à cidade. O povo que esperavam no cais soltavam centenas de barquinhos com velas acesas que flutuavam nas águas iluminando o Rio Amazonas.
Durante todos esses anos a Catedral de Sant´Ana passou por várias reformas, sendo que a última iniciou em 2012, ano em que a Prelazia de Óbidos transformou-se em Diocese de Óbidos, cujo Bispo é Dom Bernardo, reforma que mobilizou toda sociedade católica obidense e que está chegando em seu final.
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Os motores de foguetes de propulsão da nave espacial -
Nave espacial de propulsão é usado para alterar a velocidade da nave espacial e artificiais satélites, ou em suma, para fornecer delta-v. Existem muitos métodos diferentes. Cada método tem vantagens e desvantagens, e naves espaciais de propulsão é uma área ativa de pesquisa. Mais sonda hoje são propulsionadas por aquecimento da massa de reacção e permitindo que ele flua para fora da parte de trás do veículo. Este tipo de motor é chamado de motor de foguete.
A necessidade de sistemas de propulsão
Os satélites artificiais deve ser lançado em órbita, e uma vez lá, eles têm de acelerar a enviar circulares a sua órbita. Uma vez na órbita desejada, muitas vezes eles precisam de alguma forma de controle de atitude para que eles sejam corretamente apontaram para a Terra, o Sol, e possivelmente algum astronômico objeto de interesse. Eles também estão sujeitos a arrastar a partir da fina atmosfera, de modo que para ficar em órbita por um longo período de tempo algum tipo de propulsão é ocasionalmente necessária para fazer pequenas correções (stationkeeping orbital). Muitos satélites têm de ser movidos de uma órbita para outro ao longo do tempo, e isto também requer a propulsão. Quando um satélite tenha esgotado a sua capacidade de ajustar sua órbita, sua vida útil é longo.
Nave espacial projetada para viajar mais também precisam de métodos de propulsão. Eles precisam de ser lançado para fora da atmosfera da Terra, assim como os satélites. Uma vez lá, eles precisam deixar a órbita e se movimentar.
Para viagens interplanetárias, uma espaçonave deve usar seus motores para deixar a órbita da Terra. Uma vez que tenha feito isso, ele deve de alguma forma fazer o seu caminho para o seu destino. Naves interplanetárias Atual fazer isso com uma série de ajustes orbitais de curto prazo. Entre esses ajustes, a nave espacial simplesmente cai livremente ao longo de sua órbita. Os meios mais simples económicos em combustível para mover de uma órbita circular para outro é com uma órbita de transferência de Hohmann: a nave espacial começa em uma órbita quase circular em torno do Sol Um curto período de impulso na direção do movimento acelera ou desacelera a nave espacial em uma órbita elíptica em torno do Sol, que é tangente à sua órbita anterior e também para a órbita de seu destino. A nave espacial cai livremente ao longo desta órbita elíptica até que ele chegue ao seu destino, onde outro curto período de impulso acelerar ou desacelerar-lo para coincidir com a órbita de seu destino. Os métodos especiais tais como aerobraking são por vezes utilizados para este ajuste orbital final.
Concepção artística de uma vela solar
Alguns métodos de naves espaciais de propulsão tais como velas solares fornecem muito baixo, mas inesgotável impulso; um veículo interplanetário usando um desses métodos seguiria uma trajectória um tanto diferente, seja constantemente empurrar contra a sua direcção de movimento, a fim de diminuir a sua distância a partir do Sol ou empurrar constantemente ao longo do seu sentido de movimento para aumentar a sua distância a partir do Sol
Nave espacial para viagens interestelares também precisam de métodos de propulsão. Nenhum tal nave espacial ainda não foi construído, mas muitos projetos foram discutidos. Desde distâncias interestelares são muito grande, uma tremenda velocidade é necessário para obter uma nave espacial para o seu destino em uma quantidade razoável de tempo. Adquirir uma tal velocidade no lançamento e livrar-se dele na chegada será um desafio formidável para os designers de naves espaciais.
Eficácia dos sistemas de propulsão
Quando no espaço, a propósito de um sistema de propulsão é a alterar a velocidade v de uma nave espacial. Uma vez que este é mais difícil para naves espaciais mais massiva, os designers geralmente discutir momento,mv. A quantidade de mudança no momento é chamado de impulso. Assim, o objectivo de um modo de propulsão no espaço é o de criar um impulso.
Ao lançar uma espaçonave da Terra, um método de propulsão deve superar o da Terra gravitacional tração, além de fornecer a aceleração.
A taxa de variação de velocidade é chamado de aceleração e a taxa de variação do momento é chamada de força. Para alcançar uma dada velocidade, pode-se aplicar uma pequena aceleração durante um longo período de tempo, ou pode-se aplicar uma grande aceleração durante um curto período de tempo. Da mesma forma, pode-se alcançar um dado impulso com uma grande força ao longo de um curto período de tempo ou uma pequena força ao longo de um longo período de tempo. Isto significa que, para manobrar no espaço, um método de propulsão que produz pequenas acelerações mas é executado por um longo período de tempo pode produzir o mesmo impulso de propulsão como um método que produz grandes acelerações para um curto período de tempo. Ao lançar a partir de um planeta, pequenas acelerações não pode superar a força gravitacional do planeta e por isso não pode ser usado.
A lei da conservação do momento significa que, para que um método de propulsão para alterar a dinâmica de uma nave espacial que tem de alterar a dinâmica de outra coisa também. Alguns projetos tirar proveito de coisas como campos magnéticos ou leve pressão de modo a alterar a dinâmica da nave espacial, mas no espaço livre do foguete deve trazer alguma massa para acelerar longe, a fim de empurrar-se para a frente. Essa massa é chamada massa de reacção.
Um teste de motor iônico
Para que um foguete para o trabalho, ele precisa de duas coisas: massa de reacção e de energia. O impulso fornecido pelo lançamento de uma partícula de massa de reacção que tem massa m com velocidade v é mv. Mas esta partícula tem cinética mv energia 02/02, que deve vir de algum lugar. Num convencional foguete de combustível sólido, o combustível é queimado, o fornecimento de energia, e os produtos da reacção são permitidos para fluir para fora da parte traseira, fornecendo a massa de reacção. Em um propulsor de íons, a eletricidade é usada para acelerar os íons na parte de trás. Aqui alguma outra fonte deve fornecer a energia eléctrica (talvez um painel solar ou um reactor nuclear), enquanto que os iões de fornecer a massa de reacção.
Quando se discute a eficiência de um sistema de propulsão, os designers frequentemente concentrar-se na massa de reacção. Depois de tudo, a energia pode, em princípio, ser produzidas sem grandes dificuldades, mas a massa de reacção deve ser realizada juntamente com o foguete e irreversivelmente consumidos quando utilizado. Uma forma de medir a quantidade de impulso que pode ser obtido a partir de uma quantidade fixa de massa de reacção é o impulso específico. Este é o impulso por unidade de massa em segundos por quilograma Newton (N-s / kg). Isto corresponde a metros por segundo (m / s), e é eficaz a velocidade de escape v e.
Um foguete com uma velocidade de escape de alto pode conseguir o mesmo impulso com menos massa de reação. No entanto, a energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade de escape, de modo que os motores mais eficientes (no sentido de ter um grande impulso específico) exigem mais energia para ser executado.
Um segundo problema é que, se o motor é para fornecer uma grande quantidade de impulso, isto é, uma grande quantidade de impulsos por segundo, deve também fornecer uma grande quantidade de energia por segundo. Então altamente eficientes motores exigem enormes quantidades de energia por segundo para produzir altas pressões. Como resultado, a maioria dos projetos de motores de alta eficiência também fornecem muito baixo empuxo.
Cálculos
Queimando todo o propulsor utilizável de uma nave espacial através dos motores em linha reta iria produzir uma mudança de velocidade líquida para o veículo- este número é chamado de "delta-v '.
O "v total de um veículo pode ser calculada utilizando a equação de foguete, em que M é a massa de combustível, P é a massa da carga (incluindo a estrutura do foguete), e i sp é oimpulso específico do foguete. Esta é conhecida como a equação de foguete Tsiolkovsky:
Para uma longa viagem, a maioria da massa da sonda pode ser a massa de reacção. Uma vez que um foguete deve levar toda a sua massa de reacção com ele, a maior parte da primeira massa de reacção vai no sentido de acelerar a reacção de massa, em vez de carga útil. Se temos uma carga de massa P, a espaçonave precisa mudar sua velocidade por "v, e o motor de foguete tem escape velocidade v e, em seguida, a massa M de massa de reação que é necessária pode ser calculada usando a equação do foguete ea fórmula pois eu sp
Por "v muito menor do que v e, esta equação é aproximadamente linear, e não é preciso muito massa de reação. Se "v é comparável a v e, em seguida, é preciso haver muito combustível cerca de duas vezes como carga útil e estrutura combinada (que inclui motores, tanques de combustível, e assim por diante). Além disso, o crescimento é exponencial; velocidades muito mais altas do que a velocidade de escape requerem muito elevados rácios de massa de combustível a carga útil e massa estrutural.
A fim de alcançar este objectivo, uma certa quantidade de energia deve ir para acelerar a massa de reacção. Cada motor vai perder um pouco de energia, mas mesmo assumindo uma eficiência de 100%, o motor vai precisar de energia no montante de
Esta fórmula reflecte o facto de que mesmo com 100% de eficiência do motor, certamente não toda a energia fornecida acaba no veículo - algumas delas, na verdade geralmente que a maior parte, termina-se como energia cinética dos gases de escape.
Para uma missão, por exemplo, quando do lançamento e pouso em um planeta, os efeitos da atração gravitacional e qualquer arrasto atmosférico deve ser superado pelo uso do combustível. É típico de combinar os efeitos destes e de outros efeitos para uma missão eficaz delta-V. Por exemplo, uma missão de lançamento para órbita baixa da Terra requer cerca de 9,3-10 km / s delta-v. Estes missão delta-vs são tipicamente integradas numericamente em um computador.
Suponha que quer enviar uma sonda espacial 10,000 kg a Marte. O "v exigido de LEO é de aproximadamente 3000 m / s, utilizando uma órbita de transferência de Hohmann. (A sonda tripulado teria de tomar uma rota mais rápida e usar mais combustível). Por uma questão de argumento, digamos que os seguintes propulsores podem ser usados:
Observe que os motores mais económicos em combustível pode usar muito menos combustível; a sua massa é quase insignificante (em relação à massa da carga e do próprio motor) para alguns dos motores. No entanto, note também que estes requerem uma grande quantidade total de energia. A certa gravidade, da aceleração total leva cerca de 300 s, ou cerca de cinco minutos. Assim, para que seja possível para um dos motores de alta eficiência para gerar uma gravidade de impulso, eles teriam de ser abastecidos de 2,5 ou 15 GW de energia - o equivalente a uma grande metropolitana estação geradora. Isto teria de ser incluído nos 10.000 kg de carga e peso estrutural, o que é claramente impraticável.
Em vez disso, um gerador muito menor, menos potente pode ser incluído, o que levará muito mais tempo para gerar a energia total necessária. Este poder inferior só é suficiente para acelerar uma pequena quantidade de combustível por segundo, mas durante longos períodos a velocidade será finalmente alcançado. Por exemplo. levou a 1 esperto mais de um ano para alcançar a Lua, enquanto com um foguete químico que leva alguns dias. A órbita não é uma órbita de transferência de Hohmann. A massa lançado é muitas vezes menor, o que pode diminuir o custo.
Curiosamente, para uma missão delta-V, existe um p fixo I S que minimiza a energia global usado pelo foguete. Isto vem a uma velocidade de escape de cerca de 2/3 do delta-v (ver também a energia calculada a partir da equação do foguete). Drives como VASIMR, e, em menor medida outros propulsores iônicos têm velocidades de escape que podem ser enormemente maior do que esse ideal, e, assim, acabam powersource limitado e dão muito baixo empuxo. Se o desempenho do veículo é limitada pela potência disponível, por exemplo, se a energia solar é utilizada, em seguida, no caso de uma grande v e a possível aceleração é inversamente proporcional a ele, por conseguinte, o tempo para atingir uma necessária delta-v é proporcional a v e . Assim, este não deve ser demasiado grande ..
Métodos de propulsão
Métodos de propulsão podem ser classificados com base em seus meios de acelerar a massa de reacção. Existem também alguns métodos especiais para lançamentos, chegadas planetários e desembarques.
Rockets
A "frio" (inflamou-un) teste de motor de foguete da NASA
Um motor de foguete acelera sua massa de reacção por aquecimento, produção de alta pressão quente de gás ou plasma. A massa de reacção é, em seguida, deixou-se escapar da parte traseira do veículo através da passagem através de um bocal, o que acelera dramaticamente a massa de reacção, a conversão de energia térmica em energia cinética. É este bico que dá um motor de foguete sua forma característica.
Fluido quente é necessária porque maximiza a velocidade na garganta do injector. A parte de expansão do bocal de foguete em seguida acelera por um factor adicional, tipicamente entre 1,5 e 4 vezes. A relação da velocidade de um bocal de foguete é determinada, principalmente, pela expansão da área racio- que esta é a razão entre a área da garganta, para a área na saída. Quanto maior for este é, quanto mais energia térmica do bocal é capaz de extrair a partir dos gases de combustão, e o, a pressão mais rápido mais frio e torna-se menor o escape. No entanto, os bicos maiores são mais pesados.
Uma importante complicação surge quando o lançamento de um veículo a partir da superfície da Terra como as ambientais a pressão atmosférica muda com a altitude. Para obter o máximo desempenho verifica-se que a pressão do gás que sai de um bocal de foguete deve ser a mesma que a pressão ambiente; se for inferior, o veículo irá ser retardado pela diferença de pressão entre a parte superior do motor e da saída, se for maior, então este representa a pressão que a campainha ainda não se transformou em impulso. Para atingir este ideal, o diâmetro do injector deveria aumentar com a altitude, o que é difícil de arranjar. Um bocal de compromisso é geralmente usado e alguma redução percentual no desempenho ocorre. Para melhorar esta situação, vários projetos de bicos exóticos, como o bico de bujão, pisou bicos, o bocal de expansão eo aerospike têm sido propostas, cada um com alguma forma de se adaptar às mudanças de pressão do ar ambiente e cada um, permitindo que o gás se expanda ainda mais contra o bocal dando impulso extra em maior altitude.
A temperatura de combustão da massa de reacção é frequentemente muito mais elevada do que o ponto de materiais da câmara de combustão de um bocal e de fusão. No entanto, a tecnologia de materiais em sua maioria não coloca um limite superior para a temperatura de exaustão dos foguetes químicos. Rockets pode usar materiais ablativos que corroem, de forma controlada, ou materiais de alta temperatura, tais como grafite, cerâmica ou certos metais exóticos. Alternativamente, foguetes podem empregar sistemas de arrefecimento para evitar que o material propriamente dito bocal tornar-se demasiado quente. Refrigeração regenerativa, em que o propulsor é passada através de tubos de ao redor da câmara de combustão ou bocal, e outras técnicas, tais como arrefecimento de cortina ou arrefecimento de filme, podem também ser empregues para dar vida bico essencialmente ilimitado.
Foguetes emissores de plasma pode potencialmente levar a cabo reacções dentro de uma garrafa magnética e libertar o plasma através de um bocal magnético, de modo que nenhum material sólido necessita de entrar em contacto com o plasma. Claro que, a maquinaria para fazer isto é complexa, mas a pesquisa em fusão nuclear tem desenvolvido métodos, alguns dos quais têm sido utilizados em sistemas de propulsão especulativos.
Motor de foguete H-1
Linear aerospike XRS-2200 engine
Motores foguete que poderiam ser utilizados no espaço (todos libertam gases a menos que indicado de outro modo):
Aceleração eletromagnética da massa de reacção
Este motor acelera íons teste usando forças eletrostáticas
Em vez de depender de alta temperatura e dinâmica dos fluidos para acelerar a massa de reacção a altas velocidades, há uma variedade de métodos que utilizam electrostáticos ou electromagnéticos forças para acelerar a massa de reacção directa. Normalmente, a massa de reacção é uma corrente de iões. Tal motor requer energia elétrica para funcionar, e velocidades de escape elevadas exigem grandes quantidades de energia.
Acontece que para uma aproximação razoável, para essas unidades, que o uso de combustível, eficiência energética e de impulso são todos inversamente proporcional à velocidade de escape. Sua velocidade de escape muito elevada significa que eles exigem grandes quantidades de energia e fornecer baixo empuxo, mas usar quase nenhum combustível.
Para algumas missões, a energia solar pode ser suficiente, mas para outros será necessário energia nuclear; motores de desenho a sua energia de uma fonte nuclear são chamados foguetes elétricas nucleares. Com qualquer fonte de corrente de alimentação, a quantidade máxima de energia que pode ser gerada limita a quantidade máxima de impulso que pode ser produzido para um valor muito pequeno. A geração de energia também muitas vezes acrescenta massa significativa para a nave espacial.
O efeito Biefeld-Brown é um efeito elétrico um pouco exótico. No ar, uma tensão aplicada através de um determinado tipo de condensador produz um impulso. Houve alegações de que isso também acontece em um vácuo devido a algum tipo de ligação entre o campo eletromagnético e gravidade, mas as experiências recentes mostram nenhuma evidência dessa hipótese.
Sistemas sem massa de reacção
Estudo da NASA de uma vela solar. A vela seria meio quilômetro de largura.
A lei da conservação de impulso determina que qualquer motor que utiliza nenhuma massa de reacção não pode deslocar o centro de massa de uma nave espacial (orientação variável, por outro lado, é possível). Mas o espaço não é vazio, especialmente espaço dentro dos Sistemas Solares; existe um campo magnético e um vento solar. Vários métodos de propulsão tentar tirar proveito disso; uma vez que todas estas coisas são muito difusa, estruturas de propulsão precisam ser grandes.
Para alterar a orientação de um satélite ou outro veículo espacial, conservação do momento angular não representa uma restrição similar. Assim, muitos satélites usar volantes de inércia para controlar suas orientações. Estes não podem ser o único sistema para controlar a orientação por satélite, como as perdas por atrito, eventualmente, exigir que o impulso para ser "sangrou off" usando um sistema secundário.
Mecanismos de lançamento
Alta pressão é de vital importância para o lançamento, o impulso por unidade de massa tem de ser bem acima g, ver também a gravidade arrastar. Muitos dos métodos de propulsão acima não fornecem que muito impulso, especialmente se a energia solar é usada. Para um lançamento por energia solar, pelo menos a massa do painel solar teria que ser inferior a 20 gramas por quilowatt de energia, e menos ainda se o impulso específico é maior ou menor do que o valor óptimo, o que seria em da ordem de grandeza de 10 km / s; Também o motor teria que ser muito leve e eficiente em termos de energia.
Toxicidade de exaustão ou outros efeitos colaterais também pode ter efeitos prejudiciais sobre o ambiente da espaçonave está lançando a partir de, a par de outros métodos de propulsão.
Planetário chegada e desembarque
A versão de teste do sistema de airbags Mars Pathfinder
Quando um veículo é para entrar em órbita ao redor de seu planeta de destino, ou quando ele é a terra, deve ajustar a sua velocidade. Isso pode ser feito usando todos os métodos listados acima (desde que possam gerar um impulso bastante alta), mas existem alguns métodos que podem tirar proveito de atmosferas planetárias.
Métodos que exigem novos princípios da física
Além disso, uma variedade de técnicas de propulsão hipotéticos foram considerados que exigiria inteiramente novos princípios da física de realizar. Tais métodos seria essencial para qualquer esperança no voo espacial interestelar. Até à data, no entanto, tais métodos são actualmente altamente especulativa:
Tabela de métodos e seu impulso específico
Abaixo está um resumo de algumas das mais populares tecnologias, comprovadamente, seguido de métodos cada vez mais especulativos.
Três números são mostrados. O primeiro é o impulso específico: a quantidade de impulso que pode ser produzido usando uma unidade de combustível. Esta é a característica mais importante do método de propulsão:
se o delta-v é muito mais do que a velocidade de escape, então quantidades exorbitantes de combustível são necessários (veja a seção sobre cálculos, acima)
se é muito mais do que o delta-v, então, é necessária proporcionalmente mais energia; Se a energia estiver limitado, como com a energia solar, isto significa que o percurso leva um tempo proporcionalmente mais
O segundo eo terceiro são os valores típicos de empuxo e os tempos típicos de queimaduras do método. Fora de um potencial gravitacional pequenas quantidades de impulso aplicadas durante um longo período dará o mesmo efeito que grandes quantidades de impulso ao longo de um curto período.
Este resultado não se aplica quando o objeto é influenciado pela gravidade.
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FEITOS & AMP; DESFEITAS > O IDIOMA NA IMPRENSA
A língua portuguesa segundo Veja
A construção da imagem de língua e de falantes nos veículos de comunicação é algo que diz respeito à sociedade já que a língua permeia todas as relações e pode ser usada como fator de preconceito. A revista Veja acredita que os brasileiros fazem um 'bom' uso ou um 'mau' uso da Língua Portuguesa (LP)? Baseada em quais parâmetros constrói a imagem de seu ensino nas escolas? Para encontrar as respostas, nessa revista de circulação nacional, buscaram-se textos que discutem questões afetas ao uso da LP pelos brasileiros.
Baseado nas teorias lingüísticas vigentes, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) evidenciam a lingüística 'travestida' pelo linguajar da equipe técnica do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Neles, encontra-se o objetivo do ensino de Língua Portuguesa: espera-se que os alunos, ao longo dos oito anos do ensino fundamental, adquiram progressivamente uma competência em relação à linguagem que lhes possibilite resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado. Enfim, proporcionar-lhes a chamada competência comunicativa (CC).
Esse objetivo pode parecer óbvio, entretanto, não o é. Para comprovar a sua não-obviedade, é preciso resgatar na memória algumas aulas tradicionais, como a descrita por Franchi, quando estava nas 7ª e 8ª séries (apud GERALDI, 1996, p.106-7, grifo nosso):
Propunha-se como objetivo fundamental dos estudos gramaticais e da redação, levar-nos, seus alunos, o mais próximo possível do estilo dos 'mestres'. Um dos seus exercícios favoritos era o de 'desmanchar' pequenos textos do Eça e propô-los à reconstrução dos alunos. O campeão, premiado com a melhor avaliação e com a melhor posição na sala de aula (onde havia a 'cabeça' da fila, para o melhor, e o 'rabo', para o pior), era quem mais se aproximasse, ao refazer o texto, da versão original.
O relato, provavelmente familiar a muitos, traz à tona a questão da CC. O aluno realiza a tal atividade, mas posteriormente, em uma situação real de comunicação, encontra dificuldades em produzir 'seu' texto. A escola deve, para atender a esse objetivo de competência em relação à linguagem, formar alunos que sejam escritores competentes, que, de acordo com os PCNs (1997, p.47), são aqueles capazes de elaborar textos coerentes, coesos e eficazes; de reconhecer os objetivos de seu texto e selecionar o gênero de acordo com esses objetivos; de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto; de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento. Como bem lembra Travaglia (2002), o principal objetivo é que o aluno adquira a CC, que nada mais é que a capacidade do usuário de empregar adequadamente a língua nas diversas situações de comunicação.
Para a gramática a proposta dos PCNs (1998) sugere um direcionamento do ensino a partir da reflexão dos alunos, para se chegar ao conhecimento da metalinguagem, e não descrever incansavelmente as estruturas disponíveis, saturando os alunos de terminologias; prática que se revelou improdutiva.
Apesar de a escola ter embasado seu ensino na gramática tradicional (GT), as revistas e jornais têm trazido em suas páginas que os brasileiros precisam de aulas do idioma que é sua Língua Materna (LM). De que forma teria surgido o descompasso entre o que tradicionalmente se ensinou e o que é concretizado (na visão da mídia um português de baixo nível)? Há os que defendem o ensino não exclusivo de metalinguagem e os que acreditam que ela é a única forma de ter-se um domínio efetivo da língua. Os gramáticos acusam os lingüistas de uma permissão de 'vale tudo', que nega o direito do indivíduo de dominar um padrão lingüístico de prestígio que lhe traria benefícios, entre eles, a ascensão social. Afirma Possenti (1996):
…talvez deva repetir que adoto sem qualquer dúvida o princípio (quase evidente) de que o objetivo da escola é ensinar o português padrão, ou talvez mais exatamente, o de criar condições para que ele seja aprendido. Qualquer outra hipótese é um equívoco político e pedagógico (p.17).
E acrescenta 'O equívoco, aqui, parece-me, é o de não perceber que os menos favorecidos socialmente só têm a ganhar com o domínio de outra forma de falar e escrever' (p.18). Portanto, Possenti, recoloca a questão em seu devido lugar.
Concepções de língua e norma culta
Discutir as concepções midiáticas de língua e linguagem obriga a retomar as concepções comumente adotadas em divergentes linhas de estudo e que contribuíram na definição dos conteúdos e dos métodos a serem adotados na escola. São elas: concepção tradicional de língua, concepção estrutural e concepção interacionista (KOCH, 2003). A primeira considera a linguagem expressão do pensamento, logo, se as pessoas não se expressam bem é porque não pensam, ou não pensam bem, não conseguem organizar as idéias, segundo uma lógica. 'A enunciação é um ato monológico, individual, que não é afetado pelo outro nem pelas circunstâncias que constituem a situação social em que a enunciação acontece' (TRAVAGLIA, 2002, p.21). Na segunda, a linguagem é instrumento de comunicação e 'a língua é uma estrutura disponível ao uso dos falantes, mas sobre a qual possuem reduzida atuação' (KOCH, 2003). Nessa perspectiva, 'a língua é vista como um código, ou seja, como um conjunto de signos que se combinam segundo regras, e que é capaz de transmitir uma mensagem, informações de um emissor a um receptor' (TRAVAGLIA, 2002, p.22). A terceira considera a língua um lugar de interação de sujeitos ativos (KOCH, 2003). Neste a análise, optou-se por entender a língua dentro da terceira concepção, uma vez que as primeiras são possíveis, mas, indubitavelmente, redutoras dos fenômenos que constituem o ato de comunicação.
Já a questão da norma culta, recorrente na mídia, é bastante polêmica, porque, se antes, ela era um conjunto de regras que deveriam ser respeitadas sem discussão; se não havia questionamentos sobre a sua validade como modelo a ser seguido, eles surgiram com as descobertas e os avanços da Lingüística, que vem pôr em discussão inúmeros conceitos gramaticais, com tradição de mais de dois mil (2000) anos. Percebeu-se, assim, a relatividade do termo 'norma' acrescido do adjetivo culta: 'Só o século XX vai balançar o prestígio da norma normativo-prescritiva. Remonta a vinte e três séculos o instalar-se de uma tradição de reflexão sobre as línguas que, ao mesmo tempo, busca a descrição e a correção lingüística' (SILVA, 2002, p.15).
Mídia: Veja
O corpus deste trabalho é constituído de matérias de revista, veículo midiático de características muito próprias em relação aos outros disponíveis, como televisão e jornal, o que a obriga a constituir um diferencial:
O fato seco, o 'aconteceu', vai ao ar, pela televisão, na noite anterior – e, quando o fato é realmente importante, vai ao ar mais de uma vez na mesma noite. O rádio consegue, muitas vezes, anunciar o 'aconteceu' antes mesmo do anoitecer. Essa constatação não desobriga o jornal de reproduzir o fato seco, o mero 'aconteceu', mas, se ele se limitar a isso, estará sendo simplesmente um veículo amanhecido e sem graça, na medida em que seu 'aconteceu' não pode ser acompanhado de sons e imagens, embora possa ser mais rico em detalhes (ROSSI, 2000, p.38, grifo nosso).
A fala de Rossi refere-se aos jornais, no caso da revista há outra peculiaridade: a notícia já foi veiculada no rádio, na televisão e esmiuçada nos jornais, o que a obriga a também apresentar um diferencial de aprofundamento em relação a estes últimos.
Tradicionalmente, a revista Veja desfruta de prestígio entre seus leitores e para entender o porquê de certas posturas adotadas, pretende-se, primeiramente, entendê-la como um veículo de características peculiares ao jornalismo, o que determinará o resultado de tudo o que é trazido ao leitor.
É preciso lembrar também que a LP está inserida num contexto mais abrangente chamado educação e que este, de importância irrefutável, não consegue firmar-se na agenda setting dos veículos de informação no Brasil, como diz a Folha de S.Paulo em seu manual (MRF), o que certamente se enquadra também no caso da Veja 'Existe um consenso, por exemplo, de que educação e saúde configuram o nó no desenvolvimento do país, mas a imprensa ainda não conseguiu articular enfoques que coloquem esses temas na ordem do dia (MRF, 2001, p.18, grifo nosso)'. O espaço, dessa forma, concedido a tais temas torna-se lamentavelmente menor em relação aos espaços dedicados a temas como política, ciência, atualidades, entre outros. Há carência, portanto, de um debate sólido e consolidador das experiências educacionais que se estende à discussão sobre o ensino da LP.
A revista Veja é a publicação semanal de maior prestígio no Brasil. Hernandes (2001) confirma as palavras da revista sobre ela mesma. Em números atuais, por ela mesma, na Carta ao leitor de 16 de julho de 2003:
Veja é a maior e a mais influente revista do Brasil. Com cerca de 1 milhão de assinantes e mais de 200 000 exemplares vendidos em bancas todas as semanas, firmou-se também como a quarta maior revista de informação do mundo em circulação (p. 9).
Existem, de acordo com Hernandes (2001), as pautas quentes e as pautas frias. O corpus selecionado para este trabalho é todo constituído de pautas frias, que tratam de assuntos que já tiveram um desfecho e não perdem facilmente a atualidade, uma vez que as quentes são as informações consideradas 'furos' de reportagem. Pautas quentes seriam, por exemplo, o acidente de helicóptero em que morreu a modelo Fernanda Vogel, o seqüestro do empresário Sílvio Santos, o atentado de 11 de setembro.
Limitações e desafios do jornalismo
As limitações impostas aos profissionais do jornalismo merecem ser levadas em conta e, uma das limitações mais incômodas, é a fragmentação das informações resultante da falta de espaço para um maior desenvolvimento das idéias. Muitas vezes, é feita a opção por uma visão panorâmica de um fenômeno que resulta em uma espécie de colcha de retalhos, cheia de informações, mas sem a profundidade que o tema poderia merecer.
Rossi (2000) aponta três limitações no exercício do jornalismo. A primeira limitação seria a pauta elaborada em função do que vem sendo publicado nos jornais, em uma espécie de auto-alimentação, e este seria o resultado de tal prática: 'Em conseqüência, a pauta reflete apenas parcialmente o que está acontecendo ou quais assuntos preocupam, efetivamente, o público geral; ela acaba refletindo muito mais o que os jornais estão publicando e a televisão está mostrando (p.18)'.
A segunda limitação apontada seria a de que a pauta refletiria apenas a idealização das pessoas que trabalham nas redações e 'não daquelas que estão em contato direto com os fatos ou as pessoas geradoras das notícias' (p.19).
E a terceira seria a de que a pauta determina o trabalho e cerceia a liberdade do jornalista na elaboração de sua matéria ao ser discutida por um grupo reduzido de profissionais, em círculo fechado.
A elaboração de uma matéria, portanto, obedece a um processo hierárquico denominado verticalização, assim, o conteúdo expresso nas matérias sobre a LP deve ser entendido como uma postura do corpo editorial e não a visão pessoal do jornalista.
Rossi (2000, p.70-1) cita outras dificuldades que desafiam a prática jornalística: a generalidade e a especificidade exigidas pela profissão. Ele define o jornalista como um profissional que sabe de tudo um pouco e deve ser capaz de escrever sobre assuntos tão díspares quanto guerra, saúde, economia, urbanismo, energia nuclear ou LP.
Língua Portuguesa nas páginas de Veja
A revista Veja não apresenta coluna semanal ou mensal sobre o tema LP. Nota-se, um período relativamente grande entre uma reportagem e outra. Dentro do período de 1997 e 2002, foram encontradas treze reportagens sobre a LP. A baixa ocorrência pode ser explicada pelo fato de o tema não ser considerado notícia, por não figurar na agenda setting. Matérias encontradas:
1) Língua Enrolada – entrevista das Páginas Amarelas feita com o professor Pasquale, em 1997.
2) Nossa Língua Portuguesa – comenta um dicionário elaborado pela Academia Brasileira de Letras e suas incoerências.
3) Tupi or not tupi – reportagem que aborda a história, o ensino e a tentativa de resgate do Tupi.
4) Pequenos grampos, grandes negócios – sobre os destaques do ano de 98, entre eles, o professor Pasquale.
5) Fuja do 'a nível de' – nota que se propõe a dar dicas ao leitor.
6) Errar é divino – análise da questão do erro sob a ótica literária.
7) Nobre como Camões – de curiosidade histórica, pois traz a informação de que o português da população rural é, na verdade, resultado do português arcaico.
8) O Fim do Português – entrevista das Páginas Amarelas feita com Steven Fischer.
9) O Bom senso está on sale –foi produzida no auge da polêmica do projeto de lei de Aldo Rebelo.
10) Todo mundo fala assim – reportagem sobre o lançamento da Gramática de Usos.
11) O poder da Palavra – matéria de capa sobre lançamento do dicionário Houaiss.
12) Falar e escrever, eis a questão – capa.
13) Todo apoio ao MST – de autoria de Diogo Mainardi com declarações reveladoras de sua concepção de língua.
O que foi encontrado nas matérias
No primeiro texto, Língua Enrolada, prevalece a visão do gramático, no caso, do professor Pasquale. Infelizmente, a imagem de falante criada por suas declarações é a pior possível: A nenhuma pessoa é atribuído um 'bom uso' da língua, somos uma nação de maculadores da LP, desde os presidentes, passando pelos professores até chegar na população. Problemas de toda ordem são apontados.
No texto, Nossa Língua Portuguesa? prevalece a visão do lingüista, sem recair na prescrição, já que a matéria enfatiza a importância do uso e da freqüência de uma palavra na língua para ser admissível seu registro em dicionário.
Tupi or nor tupi explica o tupi como língua viva, assim como os recursos de que dispunha ou não, sem esquecer de sua natureza ágrafa. Todas essas características foram bem explicadas ao leitor que pode ter uma idéia adequada do processamento dos fenômenos lingüísticos.
Em Pequenos Grampos, grandes negócios, não houve espaço para prescritivismo, embora prevaleça a concepção de língua como expressão do pensamento por fazer uso da noção 'erro' como algo absoluto.
Fuja do 'a nível de', como discutido na análise, mostra a mistura das três concepções de linguagem, uma evidência de que o corpo editorial 'flutua' entre elas sem ter uma clara consciência de cada uma.
Errar é divino discute a norma culta e a necessidade – ou dever – de obedecê-la, ou não, dependendo dos efeitos de sentidos desejados. Mostra ao leitor a existência de perspectivas de língua/linguagem diferentes da GT. Embora trate com profundidade a temática, sugere ao mortal, enfim, a pessoa comum, que não há opção a não ser obedecer às regras.
Nobre como Camões deixa transparecer a concepção de língua dos lingüistas, reconhece as variações geográficas encontradas no Brasil e a noção de 'erro' como algo não absoluto.
Na entrevista O Fim do português prevalece a visão do lingüista Fischer, sem muita refutação por parte do jornalista, porém, observa-se que o entrevistador foi mais preparado para questionar, munido de dados e argumentos (atitude não tomada na entrevista de Pasquale), embora recaia em perguntas que o denunciam como leigo.
Em o Bom senso está on sale, mais uma vez a concepção de língua como lugar de interação prevalece. A revista usa armas de persuasão para desqualificar o projeto de Rebelo, chamando-o de proposta xenófoba associada à mentalidades autoritárias, ao nazismo, fascismo, ditadura e comunismo. Dessa forma, é a visão do lingüista subjacente ao texto.
Todo mundo fala assim recebe um tratamento adequado quando se propõe a explicar o projeto de confecção das gramáticas em questão. Desastre ocorre quando tenta opinar sobre ele e quando busca o parecer de Bechara. Contribui para criar a imagem do brasileiro como falante que desrespeita as regras do próprio idioma. Basta atentar para as escolhas lexicais: desvio, respeito, habeas-corpus, pecado, entre outros.
O Poder da palavra trata da saga dos dicionários e em tal propósito faz uso de concepções de língua coincidentes com as dos lingüistas, ou seja, entende a língua como lugar de interação. Mostra os fenômenos aos quais as palavras estão sujeitas, sem recorrer ao prescritivismo. As concepções de Webster mencionadas são o melhor exemplo da concepção de língua subjacente a esse texto.
Falar e escrever, eis a questão tem a pior abordagem de todas. Embora toque em problemas graves no ensino da LP, caso da redação, a matéria contribui em muito para criar uma imagem de usuários despreparados para falar e escrever na sua própria LM. A língua como expressão do pensamento é evidenciada em: 'os brasileiros que tentam melhorar seu português estão também aprendendo a pensar melhor'. O conteúdo é todo permeado de prescritivismo e regras de bom uso. Critica-se uma 'corrente relativista' que, embora não denominada, supõe-se ser composta por lingüistas, refletindo, mais uma vez, a confusão teórica na qual a revista está embebida, porque diversas vezes usa concepções emprestadas da Lingüística. Seu ponto positivo é iniciar na mídia a importância do texto, assim como, sua adequação à situação comunicativa. Enfim, recai no senso comum.
Todo apoio ao MST, lamentavelmente, é outra que constrói uma péssima imagem de falantes de LP, de professores e escola. De acordo com seu autor, 'está tudo nivelado por baixo' e a prova são os encartes do professor Pasquale, que conferem a impressão de que nenhum brasileiro terminou a sétima série. Crítica, aliás, destoante da autoridade conferida pela revista ao mesmo professor.
Esta variação de visões, ora lingüística, ora gramatical, comprova a oscilação teórica à qual a revista está sujeita ao tratar do tema LP, sobre o qual, como diz Rajagopalan (2003, p. 8) 'todo mundo acha que sabe – e sempre soube – muitas coisas […]'.
Os parâmetros usados para estabelecer a imagem de péssimo usuário da LP são sempre baseados na GT, como revelam estas palavras, comumente empregadas: normas gramaticais, crase, sintaxe dominante, escrita, erros gramaticais, colocação pronominal, expressar-se melhor…Com base nos parâmetros gramaticais, o brasileiro é um usuário que não sabe gramática, escreve mal e fala pior ainda.
Dessa forma, de acordo com a revista, a escola falha por não proporcionar a CC, objetivo das primeiras oito séries, porque mesmo profissionais que cursaram ensino superior não conseguem escrever adequadamente, a fim de atender suas necessidades cotidianas de comunicação. A competência textual passa a ser cobrada na revista, por ser cada vez mais exigida nas empresas. Na entrevista O fim do português, quando é perguntado ao lingüista sobre os e-mails: 'Por que várias empresas proibiram seus funcionários de se comunicar usando e-mails?'; e na matéria Falar e escrever, eis a questão, quando comenta que a necessidade da escrita no trabalho fez surgir 'adestrador' de funcionários de empresas. A importância da competência na oralidade foi mencionada no texto Fuja do 'a nível de': 'Num almoço de negócios ou numa entrevista de contratação, por exemplo, a maneira de se expressar é um cartão de visita. […] o candidato que comete erros graves de português pode até perder a vaga'.
Nas reportagens, percebe-se uma oscilação freqüente entre as concepções de língua/linguagem adotadas nas treze matérias, o que permite afirmar que o corpo editorial não tem uma postura objetiva sobre os fenômenos da linguagem e nem mesmo jornalistas especialistas para tratar do tema, a fim de manter uma mesma visão sobre os fenômenos idênticos. Quanto à autoria, convém atentar ao fato de que os jornalistas designados não se repetem, exceção para João Gabriel Lima, fato que pode explicar a oscilação de concepções:
Língua Enrolada (1997) – Mario Sabino;
Nossa Língua Portuguesa? (1998) – sem assinatura;
Tupi or not tupi (1998) – Bruno Paes Manso;
Pequenos Grampos, grandes negócios (1998) – sem assinatura;
Fuja do 'a nível de' (1999) – sem assinatura;
Errar é divino (1999) – Ivan Teixeira;
Nobre como Camões (1999)– Angélica Santa Cruz;
O fim do português (2000) – Eduardo Salgado;
O Bom senso está on sale (2000) – João Gabriel de Lima;
Todo mundo fala assim (2001)– Leonardo Coutinho;
O poder da palavra (2001)– Sílvio Ferraz;
Falar e escrever, eis a questão (2001) – João Gabriel de Lima;
Todo apoio ao MST (2002) – Diogo Mainardi;
De acordo com a revista, são responsáveis pelas falhas do ensino ineficaz de LP: professores, alunos, escola, metodologia de ensino. Em matérias diferentes a culpa é a todos esses fatores atribuída. Em Língua Enrolada e Falar e escrever, eis a questão, por meio da fala de Pasquale, os professores são tidos como competentes em pequeno número para atender à demanda no Brasil. A metodologia é criticada em Falar e escrever, eis a questão, quando se afirma que as aulas de redação são desvinculadas das reais necessidades dos alunos. Na mesma matéria, critica-se a escola, ruim, que não ensina gramática e a boa, que ensina gramática, mas não ensina a escrever com clareza e adequação.
Os problemas quanto à LP são resultado de um ensino que 'falhou', uma vez que, como é apontado, não proporciona a CC e, surpreendentemente, a revista sugere o mesmo velho caminho – ensino da GT – como solução. Dentre as matérias que discutem o papel da escola e os objetivos do ensino da LP, depreendeu-se que: 1) deve-se ensinar gramática e, depois, tudo o mais será alcançado.
Outra característica geral é que as reportagens nunca diferenciam as peculiaridades da fala e da escrita. Assim, qualquer 'erro' é condenado, sem considerar seu contexto de comunicação, os quais se repetem e criam uma redundância em relação ao conteúdo dentro da própria revista e em relação ao que a mídia comumente divulga, como a repetição para que se evite 'a nível de', gerundismo, constituindo-se numa espécie de auto-alimentação, limitação imposta pela pauta e apontada por Rossi.
Há semelhança de objetivos quando Neves (2002, p.231) afirma que 'é papel da escola prover aos alunos a formação necessária à ocupação de posições minimamente situadas na escala social', e quando a revista atrela o ensino-aprendizagem de gramática a uma possibilidade de mobilidade social. A diferença consiste no tom de promessa que tal conhecimento adquire nas páginas da revista 'O que esses acadêmicos preconizam é que os ignorantes continuem a sê-lo. Que percam oportunidades de emprego e a conseqüente chance de subir na vida por falar errado' (p.112).
Considerações finais
Eis, sucintamente, o resumo dos resultados: 1) Veja sustenta que o brasileiro faz um péssimo uso do idioma; 2) os parâmetros para estabelecer esta imagem são baseados na Gramática Tradicional; 3) a escola falha por não proporcionar a competência comunicativa e a revista sugere o mesmo velho caminho – ensino da Gramática Tradicional; 4) oscilação entre as concepções de língua/linguagem nas matérias devido à sua autoria; 5) são responsáveis pelas falhas do ensino ineficaz de Língua Portuguesa: professores, alunos, escola, metodologia de ensino; 6) não esclarece ao leitor as diferentes concepções de língua de estudiosos de acordo com a área de atuação; 7) não diferencia as peculiaridades da fala e da escrita; 8) redundância em relação ao conteúdo dentro da própria revista e em relação à mídia em geral, constituindo-se na auto-alimentação (Rossi); 9) a revista cria, ora uma imagem de língua estática, petrificada, imutável, ora uma língua sujeita aos falantes e às mudanças; viva, enfim; 10) não pode ser considerada uma representante do prescritivismo e dos gramáticos tão pouco da inovação dos lingüistas.
Portanto, o material lingüístico analisado permite inferir que, infelizmente, Veja sustenta a crença de que o brasileiro faz um péssimo uso do idioma e que precisa de aulas de sua LM para usá-la corretamente.
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Bebida e direção: a morte pegando carona na estrada da estupidez humana
É estarrecedora, ou melhor, é absurda, nos últimos meses, a quantidade de indivíduos que perdem a vida em razão desta mistura, totalmente, incompatível, qual seja: bebida e direção.
Conquanto, as pessoas não parecem estar preocupadas com esta situação, pois insistem neste comportamento desregrado e incompreensível.
O noticiário nacional é muito farto no que diz respeito ao tema em questão, todos os dias a notícia se repete, senão observem: "mais uma vez a imprudência e o desrespeito as normas de trânsito matam pessoas". A vida, com toda a certeza, não tem mais importância diante da incompreensão daqueles que se intitulam seres humanos.
Entre um gole e outro de uísque, cerveja, cachaça e similares, vidas se vão à beira das estradas; inúmeros feridos dando entrada nos hospitais; desespero dos familiares que perdem seus parentes em razão da estupidez que se prolifera, na mesma medida em que a humanidade perdeu a sensibilidade de se comover com as misérias alheias.
O desrespeito as normas de trânsito e a imprudência crescem, incondicionalmente, em progressão geométrica e, a certeza entre certo e o errado parece crescer em progressão aritmética. Ou não?
Malthus está mais vivo do que nunca.
Isso, sem qualquer margem de dúvida ou questionamento, é trafegar pela contramão da história.
A vida pede passagem...
Em pesquisa realizada pela Austrália, Suíça e Grã-Bretanha, a pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS), acabou por revelar que acidentes de trânsito são a principal causa de mortes de jovens na faixa etária entre 05 e 29 anos[1]. Pasmem, mas, é verdade.
Porém, o mais absurdo, diante desta situação, é que as pessoas insistem neste comportamento de risco e continuam a espalhar terror pelas estradas "mundo a fora", numa sanha abominável em tirar vidas.
Por ano, segundo a OMS, um milhão e duzentas mil pessoas morrem em razão do trânsito. Um número que há de ser considerado.
No que diz respeito ao Brasil, quarenta mil pessoas, aproximadamente, morrem, por ano, vítimas de acidentes nas estradas brasileiras que, aliás, precisam passar, urgentemente, por uma reforma ou reconstrução, assim como melhorar a sua sinalização.
O que fazer diante desta realidade que se faz presente de Norte a Sul do Brasil? Por que os indivíduos insistem em beber e dirigir? Como fazer com que as pessoas tenham respeito às normas de trânsito?
As respostas para essas perguntas, neste exato instante, ninguém as têm. Por conseguinte, dois fatores fazem com que esta situação se agrave, quais sejam: a certeza da impunidade, assentada no adágio, "quem morreu é quem perdeu a vida" e a falta de fiscalização por parte da administração pública.
Ledo engano para aqueles que pensam que a promulgação de uma lei, por si só, seja capaz de fazer com que as pessoas mudem de comportamento, embora o texto constitucional traga insculpido no seu corpo que "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".
Em uma análise um tanto e quanto açodada, do preceito normativo, acima citado, parece que a lei não só é capaz de abraçar todo o mundo jurídico, mas, também, a dinâmica criativa dos fatos, em meio a uma realidade multifacetária que se apresenta.
Como parecer não é ser, o exposto não pode prosperar, pela simples razão da impossibilidade da lei abraçar, em sua larga extensão, todo o mundo jurídico, assim como é impossível, para lei, acompanhar as mudanças constantes ocorridas na sociedade como um todo.
Ou seja, existirá sempre um hiato entre o texto normativo e a realidade que circunscreve a vida social, pois as coisas mudam com muito mais velocidade e, a lei não tem como acompanhar essas transformações em "tempo real".
É certo: toda lei, código ou consolidação nasce velho diante da criatividade dos fatos, das coisas da vida, da dinâmica social ou como queiram chamar as transformações ocorridas na sociedade.
O exemplo clássico é a "famosa" Lei Seca (Lei 11.705/2008) que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997), que de seca, só no apelido, na verdade dever-se-ia chamar "Lei Mole", pois os dispositivos anteriores, a mudança, eram muito mais severos, em relação aos estabelecidos após a promulgação. Por ser de somenos importância, neste momento, não é salutar adentrar a seara de discussão, no que tange ao que fora comentado nas linhas anteriores.
Contudo, e levando em consideração o que diz o brocardo, "daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", impende comentar que os pedestres, também, e em larga escala, contribuem para que os acidentes ocorram, haja vista a falta de respeito às sinalizações de trânsito.
Destarte, todos acabam contribuindo para a existência de um trânsito, extremamente, problemático e cruel.
A segurança no trânsito é direito e responsabilidade de todos, as pessoas não podem mais continuar indiferentes aos ricos e perigos de beber e dirigir, de desrespeitar as normas, assim como não podem ficar alheias ao sofrimento do próximo, que por causa de um comportamento negligente, imprudente, imperito, doloso ou culposo consciente acabam perdendo seus entes queridos.
É preciso agir com rigor diante desta praga inserta em nossa sociedade, embora seja verdade que nem sempre uma situação extrema demande uma ação extrema. Porém, em se tratando do trânsito brasileiro, é difícil ou quase impossível vislumbrar alternativa, senão encaminhar os infratores, que bebem, dirigem e matam pessoas, direto para ser julgadas pelos seus iguais e punidas em razão do comportamento transgressor, pois se assim não for, as vítimas irão se proliferar com o transcorrer dos anos. Como já vem acontecendo.
Quem bebe e dirige, assume o risco de produzir um resultado desastroso, motivo pelo qual essas pessoas devem ser tratadas com o rigor máximo da lei.
É preciso que todos se conscientizem da importância da educação e da observação as normas, para que assim se possa construir um trânsito mais humano e cidadão, pois chega de chorar a dor da perda de parentes, em razão da estupidez humana.
Que Deus, Buda, Alah, Jeová, Tupã, Força Cósmica ou Oxalá nos livre do carro que atrás do volante traz um motorista embriagado e sedento em ceifar vidas. Sangue de Cristo tem um infinito poder.
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Alimentação de cargas não lineares por transformadores
A presença de cargas não lineares (que possuem correntes harmônicas) nas instalações elétricas pode causar uma série de fenômenos bem conhecidos, como sobrecarga nos condutores, especialmente nos condutores neutros, aquecimento e vibração em motores de indução, queima de capacitores por ressonância e aumento das perdas em transformadores devido, principalmente, ao aumento das perdas de Foucault. O incremento destas perdas na presença das harmônicas é quantificado por expressão que considera a elevação das perdas na proporção do quadrado das correntes harmônicas pelo quadrado da própria ordem harmônica (Σ Ih2. h2). A expressão geral considera as perdas totais como:
Pt=Pf. Σ Ih2. h2
Em que:
Pt são as perdas totais de Foucault incrementadas devido as correntes harmônicas;
Pf são as perdas de Foucault na frequência fundamental;
Ih são as correntes harmônicas;
h são as ordens harmônicas relativas às correntes presentes.
Como as correntes harmônicas possuem frequências características superiores à frequência fundamental (no Brasil, 60 Hz), pode-se prever o aumento das perdas em função da presença e da circulação destas correntes em transformadores.
O documento 144 da CDA (cooper development association) apresenta dois modelos bastante aplicáveis quando se constata ou quando se prevê a circulação de correntes harmônicas em transformadores. Evidentemente, e conforme já observado em artigos anteriores, qualquer avaliação deve sempre considerar aspectos qualitativos e operacionais, evitando paranoias que induzam a investimentos desnecessários. O primeiro destes dois modelos está associado a uma situação existente e o segundo a uma situação que ocorrerá, isto é, o trafo ainda será instalado.
Os dois modelos utilizaram pelos seus proponentes um fator chamado de "K" (santa originalidade) e deve-se tomar cuidado para se entender se a questão está em um ou outro caso, ou seja: deseja-se especificar um transformador novo ou definir até que carga um transformador existente poderá suportar na presença das correntes harmônicas?
Situação existente, transformador instalado
O primeiro modelo proposto considera a avaliação de um transformador instalado e que alimenta cargas não lineares com um conhecido espectro de correntes harmônicas. Note que as correntes harmônicas, nas instalações, variam conforme a variação da curva de carga. Portanto, a definição do espectro harmônico a ser considerado nesta avaliação deve levar em conta aspectos típicos do comportamento da carga, desprezando-se valores de picos relacionados a transientes ou outros fenômenos de curta duração. Lembre-se que se está buscando o incremento de perdas, portanto, fenômeno térmico, relacionado à operação média das cargas.
Nesta situação, é proposto um modelo de "desclassificação" em uma tradução direta do termo aplicado em inglês ("de-rating"). Tal modelo busca o cálculo de um coeficiente maior que 1, que será aplicado no denominador da potência nominal do trafo a fim de se calcular qual seria a "nova potência nominal" na presença destas correntes harmônicas.
A expressão 1, apresentada pela norma BS 7821 parte 4, reproduzida a seguir, considera o cálculo deste coeficiente ou fator de desclassificação.
- K é o coeficiente de desclassificação pelo qual a potência do transformador será dividida, para a definição da nova capacidade do trafo.
- "e" é um coeficiente de perdas, definido como a relação entre as perdas Foucault na frequência fundamental e perdas relativas à corrente contínua equivalente à corrente em valores eficazes senoidais em uma temperatura de referência. Este coeficiente pode ser assumido como 0,1.
- "q" é uma constante exponencial que depende do tipo de enrolamentos e frequência. Em geral, para transformadores cujo enrolamento possui secção retangular ou circular em ambos os enrolamentos, o coeficiente assume o valor de 1,7. Para transformadores, cujo enrolamento de baixa tensão é construído com o uso de laminas em baixa tensão, este valor é assumido como 1,5.
- "I1" é a corrente fundamental
- "I" é a corrente eficaz (rms)
- "n" é a ordem harmônica (h)
- "In" é a corrente harmônica na ordem "n" (ou Ih)
Partindo-se então para um exemplo de aplicação, considerando uma carga alimentada por um transformador de 1000 kVA, 440 V, 60 Hz, com as harmônicas com comportamento ilustrado em (máximos e mínimos) na Figura 1, observa-se:
Figura 1 – Espectro de correntes de transformador – 1000 kVA.
As tabelas 1 e 2 expressam o roteiro de cálculo do coeficiente de desclassificação apresentado na expressão 1.
Assim, um trafo com potência nominal de 1000 kVA perde sua capacidade em valores da ordem de 10% (903 kVA) caso a carga alimentada possua um conteúdo de correntes harmônicas semelhantes às apresentadas na Figura 1.
Outro método
Existe outra metodologia simplificada para desclassificação de transformadores, que considera o fator de desclassificação (K) como a relação direta do fator de crista (relação da corrente de pico pela corrente eficaz) por 1,4 (raiz quadrada de 2).
K=FC/√2
Isto é, se a carga for linear, o fator de crista seria naturalmente 1,4, não havendo o que desclassificar, K=1. No caso de uma carga apresentar fator de crista, por exemplo, da ordem de 1,9, o valor de K seria então 1,36 e este seria o coeficiente a ser aplicado. Ou seja, o
trafo poderia ser carregado até aproximadamente 75% (100%/1,36) de sua capacidade. Porém, dada a imprecisão deste método, recomenda-se utilizá-lo para avaliação inicial na falta de outras informações.
Situação nova: transformador a ser especificado
Para o caso em que se deseja especificar um transformador adequado às cargas não lineares que nele serão instalados, o critério desenvolvido pela norma publicada pela UL considera o (também denominado) fator K reproduzido na expressão 2, que exprime a relação das perdas totais pelo perda de Foucault.
Expressão 2 – cálculo do fator K de acordo com a UL.
Em que:
- Ih são as correntes harmônicas expressas em pu
- h são as ordens harmônicas
Tomando-se a mesma carga utilizada no item anterior, a Tabela 3 apresenta o método de avaliação do fator K de acordo com a UL e com a expressão 2.
Neste caso o "fator k" calculado, 4,26, próximo a 5, deverá ser informado ao fabricante na especificação do equipamento. Os valores normalmente fabricados são trafos com fatores K5, K20 ou K30.
Assim como as medições elétricas são efetuadas com equipamentos com funções de qualidade de energia, este fator K é medido e disponibilizado juntamente com as correntes harmônicas.
No caso das medições efetuadas na carga, o valor registrado foi semelhante ao calculado.
Conclusões
As vantagens do uso do transformador de acordo com as premissas da UL já na fase de projeto são inúmeras, entre as quais destacam-se melhor eficiência e redução de perdas. Contudo, não se pode desprezar a existência de transformadores nas instalações e a impossibilidade de substituí-los. Recomenda-se, nestes casos de transformadores existentes a serem desclassificados, especial atenção aos aspectos de controle da temperatura de operação, que deverá estar adequada a sua classe de temperatura (B,F ou H).
Outros pontos de atenção são a coordenação de proteção no primário e no secundário, além dos cuidados na operação, de forma que não se perca na história que aquele transformador não pode efetivamente atender a sua carga nominal.
Comentários
Quero especificar um transformador de 2MVA com BT em 690 volts, IN de 1673amp., qual a corrente deveo considerar para o caso de K20, qual a sobrecorrente pode aparecer em relação a IN deste transformador?
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Brioche
Orlando Baumel
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O OBA Gastronomia de hoje traz um dos pães mais tradicionais da França: o brioche. Tão famoso que fez até parte da história com a célebre frase "que comam brioches".
Brioche é um pão de origem francesa, feito com alto teor de manteiga e ovo. É "leve e ligeiramente inchado, mais ou menos bem, de acordo com a proporção de manteiga e de ovos" Ele tem uma crosta dourada escura, e escamosa, muitas vezes, acentuada por uma lavagem do ovo aplicado após a correção.
Ele é feito da mesma maneira que o pão, mas tem o aspecto mais rico de uma massa devido à adição extra de ovos, manteiga, líquido (leite, água, creme e, às vezes, conhaque) e ocasionalmente um pouco de açúcar.O brioche é frequentemente preparado com fruta ou gotas de chocolate e servido como uma massa ou como base de uma sobremesa com muitas variações locais de ingredientes, recheios e coberturas adicionados.
O Brioche nasceu na Normandia no século XVI. A massa de brioche remonta à Idade Média, onde foram feitos bolos semelhantes aos brioches atuais. É feita de farinha, fermento, manteiga, leite e ovos.
Entre as cidades, uma vez muito famosas pela qualidade de seus brioches, Gisors e Gournay, provavelmente por causa da excelência da manteiga na região.
"Que comam brioches!" é uma citação apócrifa da rainha Maria Antonieta. É originalmente mencionada nas Confissões de Jean-Jacques Rousseau, publicadas em 1782: "Finalmente, me lembrei do paliativo de uma grande princesa que disse que os camponeses não tinham pão, e que respondeu: Que comam brioches. Eu comprei os brioches". (Livro Seis: 1765) (Wikipedia)
A receita que passarei aqui é a do brioche tradicional. Vocês podem incrementar, desde polvilhando açúcar de confeiteiro até recheando. Aqui aparecem com o açúcar e recheados de goiabada e chocolate. O brioche requer uma forma própria para assar, facilmente encontrada em casas de artigos para confeitaria.
Modo de Preparo
Misture a farinha e o fermento. Adicione os ovos, o leite e o sal. Em velocidade baixa, bata na batedeira por 4 minutos.
Com a batedeira ainda funcionando, vá adicionando a manteiga. Raspe a lateral da tigela se necessário. Depois de toda a manteiga estiver encorporada, bata por mais 15 minutos, até que a massa comece a separar da lateral da tigela.
Coloque a massa em uma assadeira forrada com papel-manteiga untado. Cubra com papel filme e deixe descansar na geladeira por 1 noite.
Unte as formas com manteiga. Pode usar o tamanho de sua preferência. Divida a massa em duas vezes o número de formas que for usar (se maior ou menores). Molde metade em formato de bolas e a outra metade em formato de gotas. Coloque as bolas nas formas e faça um buraco no centro. Coloque uma gota dentro de cada buraco. Cubra e deixe crescer até que as formas estejam cheias (cerca de 45 minutos).
Pincele com Egg Wash e asse em forno preaquecido em 200°C por 25 a 30 minutos.
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O Mero (Epinephelusitajara) é uma espécie de peixe que costuma habitar zonas estuarinas e áreas costeiras, e pode ser encontrado principalmente em costões rochosos, naufrágios, pilares de pontes e parcéis. Estes peixes, por possuírem uma taxa de crescimento lento, agregam-se para a reprodução. Podem atingir grandes tamanhos, além de terem uma maturação sexualmente tardia, se caracterizando uma espécie altamente vulnerável à pesca. O Mero vem recebendo atenção de pesquisadores em todo o oceano Atlântico, em função de seu estado de conservação, que atualmente é classificado como criticamente ameaçado (IUCB, 2006). Em 2002 recebeu a proteção de uma moratória especifica no Brasil (IBAMA, portaria n° 121 de 20 de setembro de 2002). Assim, tornou-se a primeira espécie de peixe marinho a receber uma portaria específica que estabeleceu a moratória da pesca por 5 anos: moratória esta que foi prorrogada até o ano de 2015. "Temos que pensar no ciclo geracional. Se o mero se reproduz com 7 ou 8 anos, 10 anos é quase nada para a preservação da espécie. Para repor a população, há estudos que dizem que precisaria de uma moratória de 20 anos. Ou seja, ainda estamos num período de transição, mas já se espera que tenha havido uma melhora", explica Maíra Borgonha, coordenadora Técnica do Projeto Meros do Brasil.
Cientistas da Universidade de Duke dos Estados Unidos, da Universidade do Havaí e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica uniram-se para estudar uma doença que é a principal causa de morte em tartarugas verdes (Chelonia mydas) no Havaí. A fibropapilomatose é caracterizada pela formação de tumores ligados a um herpesvírus que está atacando de forma crônica as tartarugas verdes marinhas. Os pesquisadores demonstraram no estudo que a doença predomina principalmente em águas costeiras e eutrofizadas onde as tartarugas podem consumir macroalgas enriquecidas com arginina.
Pesquisadores descobriram que plataformas de petróleo e gás ao longo da costa da Califórnia possuem a maior produção de peixe por unidade de área do fundo do mar do que qualquer outro hábitat marinho já estudado, cerca de uma ordem de magnitude maior. A maioria das estimativas anteriores veio de ambientes estuarinos, considerados como um dos ecossistemas mais produtivos globalmente. Neste estudo foram monitorados por cinco anos, sete recifes naturais na costa da Califórnia e dezesseis plataformas. Evidências anteriores indicavam que os peixes tendem a se reunir em torno das plataformas. Com este estudo, os pesquisadores queriam saber se eles estavam apenas de passagem e se tornaram efetivamente residentes.
O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima) projetou vários cenários de mudanças futuras do clima em função de diferentes taxas de emissão de gases do efeito estufa. Usando o pior e o melhor destes cenários, pesquisadores de Universidade da British Columbia usaram modelos de distribuição de espécies (SDMS) para projetar mudanças em larga escala de um conjunto de 802 espécies de peixes e invertebrados marinhos de interesse comercial. Eles descobriram que o aumento da temperatura dos oceanos irá deslocar os peixes das regiões tropicais em direção às águas árticas e antárticas. Com isso, um grande número de peixes vai desaparecer dos trópicos em 2050, e ocorrerá uma maior intensidade de invasão local de espécies em regiões de alta latitude.
O ecoturismo com tubarões está em franca expansão em todo o mundo. Afinal, quem nunca sonhou em mergulhar ao lado de uma criatura dessas? Em pelo menos 29 países, esta atividade atrai 590.000 turistas, gera mais de 10.000 postos de trabalho e uma receita de US$ 314 milhões anuais. Estudos atuais mostram que esta atividade pode mais do que dobrar em 20 anos, chegando a um faturamento anual superior a US$ 780 milhões. Sob esta perspectiva, há um interesse em estabelecer santuários de tubarões, e garantir a preservação destes animais que desempenham um papel excepcional na saúde dos ecossistemas marinhos. No entanto, a utilização de comida para atrair tubarões para as áreas onde os turistas estão mergulhando tem recebido críticas significativas, por causa da possibilidade de impactos ecológicos e alterações comportamentais das espécies.
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Lucas Simões
Bastava te olhar lambuzando a boca de batom. Andando no centro carregada de sacolas de plástico como a leoa das promoções impossíveis. Rugindo para qualquer mau-olhado. Usando meio litro de perfume para ir trabalhar de ônibus lotado ou só passar na padaria. Ficando corada com um copo de cerveja – apenas um. Tingindo o cabelo de loiro por causa do Bruce Willis, não negue. Rasgando preconceitos, quebrando muros, mandado até padres ao inferno no meio da igreja: pelo direito de carregar dois filhos no braço adiante e sozinha.
E sorrindo. Você andava sempre sorrindo.
Eu devia ter 7, 8 anos. E só me interessava rabiscar todas as paredes da casa, correr atrás de pipa arrematada no bairro vizinho, bater Tazo na rua. Você era a poderosa. Imbatível. Mulher-Maravilha do meu universo particular de bola de meia, bola de gude.
Depois, descobri que você tinha sido guerreira. Bordadeira, doceira, pintora de vidros, quadros e sabonetes; vendedora de panos de prato, integrante do MST, datilógrafa, funcionária pública. Manda mais que ela arremata de trivela. Suada, exausta, mas disposta. Possessa, mas de pé. Espremida num barracão de dois cômodos, mas abrigada. E sorrindo. Voltando do sacolão com seis sacos de legumes e frutas na raça porque a fome bateu na sua trajetória e para as crias não pode faltar. Jamais. Limpando chão e privada, pensando nas crias e sorrindo como pássaros que não podem ser alcançados pela fome. Poema da Ana Cristina César. Nem a academia contesta.
Um dia desses, você virou rainha. Levou a gente para o Amapá, histórias dos extintos índios Tucuju, açaí da raiz, cobra, búfalo, terra fofa e argila, maré enchendo no Rio Negro, jacaré atravessando a rua, 38ºC habituais, até trazer todo mundo de volta para as Alterosas em busca da oportunidade palpável, sonho à vista. E encontrou seu filete de sol. Foi a mulher que eu vi chorar ao se formar professora e administradora pública enquanto virava madrugadas na portaria de um hospital. Até tocar o começo do arco-íris dizendo "é tudo nosso", como se fosse salvar o mundo.
E levou adolescente sem família para casa, entregou o coração na risca do desconhecimento para ensinar quem quer que fosse. Rodou a baiana, virou noites pensando em sentimentos infantis travestidos de violências adultas, não em notas ou números; foi agredida, sangrou na humilhação, tirou cachimbo de crack da boca de criança, apalpou barriga de menina de dez anos grávida e escapou de tiro, bomba, estilete – desta vez não era filme na TV. Mas nunca atrasou para subir o morro com sua pasta de aula pendurada no ombro – sorrindo, claro.
Até que um dia notei seu sorriso, ainda que aberto, mas ausente do prazer do contente. Mesmo com sua casinha decorada com utilidades nunca antes cogitadas, mesmo com as crias encaminhadas, mesmo com horizontes mais livres adiante. Havia um defeito de brilho, uma peça de Lego mal encaixada na sua brincadeira de viver em defesa dos seus.
Foi quando comecei a perceber que super-heroínas também se sentem só, também entristecem, também têm traumas, também adoecem, também precisam de ajuda. Mesmo que não percam a pose.
Temos que perceber é que as super-mães têm a doída habilidade de emanar amor enquanto sofrem – principalmente quando sofrem e não deixam a peteca cair, de forma alguma. E não romantizar todas as batalhas, penas perdidas, louros colhidos pela vara do sacrifício.
Por que elas se dedicam a salvar filhos a todo tempo e ainda são diariamente espancadas, culpadas, marcadas e combatidas por homens que chamamos de pais, por desconhecidos na rua, por machos-alfa que ainda não superaram a cabeça do próprio falo vil, por conjuntos de dogmas que constroem uma mãe robô invencível; por gente que lincha uma mãe no Facebook por ela dizer que ama o filho mais do que tudo, que toda dor é amor, mas não ama ser mãe. Não ama o tratamento desse rótulo pesado.
É por isso que estou te escrevendo, mãe. Para dizer que pode deixar a peteca cair, sim. Pode ter medo. Pode não dar conta. Pode querer mandar parar o mundo. Pode começar de novo. Pode falar foda-se, chega, vai tomar no cu. Pode viver sem precisar carregar uma montanha de responsabilidade culpabilizadora nas costas. Que você terá aonde se apoiar.
Sorria, mãe. Não com o sorriso photoshopado da Mulher-Maravilha, que nunca tira o uniforme de guerra para vestir um pijama. Que nunca tem trégua, que nunca pode parar no meio da missão para descansar as botas. Sorria só com os sorrisos da heroína real que é para mim. Pode ter certeza que o mundo, ainda que não esteja sempre a salvo, fica muito melhor quando você está sorrindo por você mesma também. Sempre com amor.
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Quem sou eu
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A Estação Central do Brasil é uma estação ferroviária, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, e operada pela Supervia. É a estação de trens mais famosa do Brasil. Até o ano de 1998 era dominada Estação Dom Pedro II, denominação pela qual ainda é também conhecida.
A mesma teve um prédio construído em 1858 para inaugurar a linha da Estrada de Ferro Central do Brasil, a "Estação do Campo". Com o tempo teve seu nome alterado para estação da Corte e, mais tarde, Dom Pedro II. A estação hoje se chama Central do Brasil devido à antiga ferrovia extinta em 1971 por decisão da RFFSA. Este já era o nome informal da estação, e passou a oficial depois das filmagens do filme a que esta deu nome, que teve cenas rodadas na estação e concorreu ao Óscar, com Fernanda Montenegro na disputa pelo prêmio melhor atriz, em 1998.
O prédio construído em 1858 foi reformado anos mais tarde e finalmente demolido nos anos 30, para dar lugar ao atual, em razão das obras de eletrificação e expansão do sistema.
Dela hoje saem trens de diversos ramais, ligando o Centro aos demais bairros da Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro, e também aos municípios da Baixada Fluminense, inclusive o ramal de Saracuruna/Gramacho, do qual originalmente saíam da garagem de Barão de Mauá, por pertencerem à antiga Estrada de Ferro Leopoldina.
História
A Baronesa era o nome da locomotiva do primeiro trem a circular no Brasil; na sua primeira viagem, no dia 30 de Abril de 1854, percorreu a distância de 14 km num percurso que ligava a Baía de Guanabara a Raiz da Serra em Petrópolis no Rio de Janeiro. Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá (depois visconde), foi o responsável pela construção desta ferrovia através da concessão dada pelo imperador D. Pedro II, conhecida por Estrada de Ferro Petrópolis ou Estrada de Ferro Mauá.
No entanto, esta não era a primeira vez que se tentava introduzir o trem no Brasil. Em 1835 o regente Diogo Antônio Feijó tinha promulgado uma lei que concedia benesses a quem construísse uma estrada de ferro que ligasse o Rio de Janeiro às capitais de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Esta arrojada e arriscada proposta não encontrou, contudo, ninguém que a quisesse explorar.
Em 9 de fevereiro de 1855, o Governo Imperial firmou contrato com o engenheiro inglês Edward Price para a construção da primeira seção de uma estrada de ferro que visava promover, a partir do Município da Corte (a então cidade do Rio de Janeiro), uma completa integração do território brasileiro sobre trilhos.
Foi então organizada a Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II, sob a direção de Christiano Benedicto Ottoni. O projeto mestre tinha como objetivo a construção de uma espécie de "espinha dorsal" entre o Rio de Janeiro e Belém do Pará, que teria conexões com todas as regiões do Brasil através de ramais a serem construídos pela própria companhia, ou, por meio de outras ferrovias.
As obras começaram em 11 de junho de 1855.
Em 29 de Março de 1858, seria inaugurada por D. Pedro II o primeiro trecho ferroviário urbano do Brasil que tinha incríveis 48,21 km, daquela que seria a principal, a mais importante e a mais famosa, estrada de ferro do Brasil, que impulsionaria o trem no Brasil, a Estrada de Ferro D. Pedro II, que inicialmente ligava a Estação Aclamação (atual Central do Brasil) à Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu (atual Queimados).
Nessa época havia cinco estações: a atual Central do Brasil, Engenho Novo, Cascadura (todas no Município da Corte), Maxambomba (atual Nova Iguaçu) e Queimados, na Província do Rio de Janeiro. Em 8 de novembro do mesmo ano, a estrada de ferro se estendeu até Belém (atual Japeri), no sopé da Serra do Mar.
Em 1889, com a Proclamação da República, ocorrida coincidentemente em frente a estação, na praça da Aclamação (atual Praça da República), pelo Marechal Deodoro da Fonseca, que seria o primeiro presidente do Brasil, a estrada passaria a se chamar, Estrada de Ferro Central do Brasil.
A Central do Brasil foi um marco importante na história ferroviária do Brasil. Ela era a única ferrovia verdadeiramente nacional, já que ligava entre si os três principais estados do Brasil, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Esta interligação tinha um enorme movimento de pessoas e cargas, e foi importantíssima no escoamento da produção das jazidas de minério de ferro de Minas Gerais.
Quando da Proclamação da República, em 1889, já existiam no Brasil cerca de dez mil quilômetros de ferrovias, mas foi no início do século XX que se deu um grande passo no desenvolvimento ferroviário, tendo sido construídos entre 1911 e 1916 mais cinco mil quilómetros de linha-férrea.
Central do Brasil – Início do Século XIX
Ampliação
Em 1860, foi concluído o Ramal de Macacos, a partir de Japeri, que era o ponto de partida para que a Estrada de Ferro D. Pedro II atravessasse a Serra do Mar. Em 12 de julho de 1863 os trilhos chegaram a Rodeio (atual Engenheiro Paulo de Frontin) e, no ano seguinte, ao Vale do Paraíba. O primeiro trem de passageiros alcançou Barra do Piraí a 9 de agosto de 1864.
Após a conclusão da transposição da Serra do Mar, a linha se bifurcou. O ramal chamado Linha do Centro seguiu em direção a Entre Rios (atual Três Rios). O outro, denominado Ramal de São Paulo, seguiu em direção ao Porto de Cachoeira (atual Cachoeira Paulista), atingindo-o em 20 de julho de 1875.
Em 1877 é concluída a ligação Rio de Janeiro – São Paulo, pela junção das ferrovias Paulista e D.Pedro II.
Em Entre Rios (onde chegou em 13 de outubro de 1867), a Estrada de Ferro D. Pedro II encontrou-se com a Estrada de Rodagem União e Indústria, inaugurada em 1861. Essa estrada ligava Petrópolis a Juiz de Fora. A partir dali, seguiu para outros municípios de Minas Gerais, alcançando Queluz de Minas (atual Conselheiro Lafaiete) em 1883.
A eletrificação da Central do Brasil foi decidida em 1933 após muitos anos de indecisões, mas a falta de meios económicos, aliada ao abandono das obras por parte da empresa inglesa responsável que foi obrigada a voltar-se exclusivamente para o esforço de guerra britânico na Segunda Guerra Mundial, atrasou o processo muitos mais anos. Em 1910 já tinha começado a eletrificação da E.F. Corcovado e em 1922 a Companhia Paulista de Caminhos de Ferro.
Central do Brasil - 1865
Em 30 de Setembro de 1957 é criada a Rede Ferroviária Federal (RFFSA) que unificou as 42 ferrovias existentes, criando um sistema regional composto por 18 estradas de ferro. É por esta altura que surgem também as primeiras locomotivas a diesel no Brasil. Nesta altura, a rede ferroviária já se estendia por 25 mil quilómetros, (alguns já eletrificados), com ligações à Bolívia, à Argentina e ao Uruguai.
Em 1996, a R.F.F.S.A. é privatizada e as suas linhas divididas por várias empresas como a M.R.S. Logística, a Ferrovia do Centro Atlântica – F.C.A. e E.F. Vitória-Minas.
Central do Brasil - 1870
Central do Brasil - Final do Século XIX
Central do Brasil - 1899
Central do Brasil - 1900
Central do Brasil – Início do Século XX
Central do Brasil - Anos 20
Central do Brasil - 1928
Central do Brasil - 1930
Central do Brasil - Início dos Anos 30 (Começo da Era Vargas) (Ação Integralista Brasileira) (Rio X SP, a rivalidade que até certo ponto, é bom para o desenvolvimento do país, estava no auge naquela época, com a crise político-militar, provando que a maior rivalidade do país não é de hoje) (O Primeiro Torneio Interestadual de futebol, que seria embrião dos campeonatos nacionais, data dessa época, o Rio X São Paulo, até pq seria impossível organizar um torneio nacional, visto que a primeira ponte aérea do Brasil (Rio X SP) começou em 1959), curiosamente a Taça Brasil começa a ser disputada em 1959.
Na verdade, hoje se sabe que a Revolução de São Paulo, ao contrário do que dizia a propaganda do governo federal na época, não tinha um caráter separatista, era apenas um movimento em defesa da democracia em todo o país e dos ideais que levaram Getúlio Vargas ao poder em 1930. Uma evidência disso é que o movimento tinha articulações em outros estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais e contava com o apoio velado de oficiais no Rio de Janeiro.
O que São Paulo não concordava, na sua particularidade, era a forma como vinha sendo tratado pelo governo Vargas. Afinal, mesmo tendo apoiado a Revolução de 30, os paulistas sentiam-se hostilizados pelo governo federal, com a nomeação de interventores sem nenhuma relação com o Estado. Manifestava-se assim, uma ação preconceituosa contra o Estado por ser ele, desde 1915, o mais desenvolvido da nação, com relações capitalistas concretizadas, em meio a um país agrário, dominado em muitas regiões por coronéis com seus vícios da Velha República – a exemplo do voto de cabresto.
A crise político-militar de 1932 foi um questionamento profundo do próprio caráter da república brasileira, um confronto aberto entre a democracia, defendida pelos constitucionalistas, e o autoritarismo, praticado por Vargas e apoiado pelos tenentes
A GUERRA
1932 - Duas reuniões da cúpula conspiratória em São Paulo, nos dias 7 e 9 de Julho, decidiram pelo início do confronto, atacar o Rio de Janeiro na madrugada do dia 10, tendo como comandante militar o coronel Euclydes Figueiredo, recém chegado do Rio de Janeiro, e comandante-geral Isidoro Dias Lopes, que havia liderado o levante de 1924.
Os primeiros confrontos se deram em Passa Quatro, no Vale do Paraíba, quando tropas paulistas começaram a atacar o Rio de Janeiro, tropas federais comandadas por Eurico Gaspar Dutra – que seria presidente 14 anos depois – defendendo o Rio de Janeiro, massacraram os paulistas. Enquanto isso, em Itararé, na divisa com o Paraná, tropas do Rio Grande do Sul atacaram as posições paulistas.
É curioso notar que os voluntários paulistas que haviam se dirigido a essas regiões esperavam pela adesão dos militares vindos de Minas Gerais, no caso de Passa Quatro, e do Sul, na região de Itararé. Mas as articulaçes do governo federal (Rio de Janeiro) minaram esses apoios, e inverteram o xadrez político, sendo assim, tanto Minas Gerais como o Rio Grande do Sul, numa atitude covarde de última hora, temendo represálias cariocas, decidiram em não se unir a São Paulo, deixando assim São Paulo sozinho contra o Rio.
Os paulistas que foram para esses locais não tinham prática alguma no manuseio das armas. Eles esperavam pelas tropas do Sul e de Minas achando que viriam como aliadas para marcharem até o Rio e derrubarem o governo. No entanto, os militares, que eram profissionais na utilização das armas, já chegaram atirando, não havendo possibilidade de resistência nessas frentes.
Decidido a esmagar a revolução, o governo federal do Rio de Janeiro ordena às forças armadas o bombardeio aéreo do Campo de Marte, na zona Norte, à cidade de Campinas, uma Usina Hidrelétrica, posições no Vale do Paraíba – entre Bananal e Barra Mansa, interior do Estado do Rio -, e na frente Sul, às cidades de Faxina, Buri e Itapetininga.
O bombardeio mais forte ocorreu em Campinas, onde civis ficaram feridos e um garoto de 10 anos foi morto. Já o Campo de Marte foi alvo de um pesado ataque aéreo porque seus pilotos haviam sido convocados para integrar o Movimento Constitucionalista, juntamente com outros aviadores militares que aderiram à causa.
Além da destruição provocada ao Campo de Marte pelos bombardeios, derrotado o levante, todos os aviões do Campo de Marte foram levados para o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Além disso a instalação do Parque da Aeronáutica, em 1934, ocupou uma boa parcela da área do Campo de Marte.
Apesar da supremacia das forças governistas – com mais de 300 mil homens contra o exército de 40 mil soldados paulistas - a resistência dos constitucionalistas surpreendeu, mesmo tendo os estoques de armas, munições e equipamentos das guarnições federais no Estado (Rio de Janeiro) que era destribuído por todos os estados, incluindo São Paulo.
O saldo da revolução registra mais de 600 mortos e 15 mil feridos ou mutilados. Mas, se São Paulo foi derrotado no que diz respeito aos embates de guerra, o mesmo não se pode afirmar sobre os desdobramentos políticos. Dentre os quais a confirmação das eleições de 1933 e a promulgação da Constituição de 1934, para cuja redação os constitucionalistas deram contribuição importante, já que obtiveram 17 das 22 vagas da bancada paulista para a Câmara Federal Constituinte.
Central do Brasil - Anos 30 (O Atual Edifício começa a aparecer atrás da antiga estação)
Central do Brasil – Final dos Anos 30 (O Atual Edifício já quase concluído, que ao contrário do que muitos achavam, conviveu por um curto espaço de tempo com a antiga estação.)
Central do Brasil - 1940
Central do Brasil - 1941
Central do Brasil - Anos 40
Central do Brasil - 1949
Central do Brasil - Anos 50
Central do Brasil - 1956
Central do Brasil - 1963
Central do Brasil - 1964 (Começo do Regime Militar)
Pra quem não sabe, ou não é carioca, esse imponente edifício ao lado da Central do Brasil, era o edifício do Ministério do Exército.
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Lentamente o país vai digerindo a tragédia de Santa Maria, os corpos vão sendo velados e as investigações parecem encontrar um rumo. Enquanto isso, peço permissão para levantar um aspecto pouco comentado sobre o triste fato. Uma das vítimas fatais do incêndio, Leonardo Machado de Lacerda, pereceu quando retornou à casa em chamas, mesmo tendo saído do estabelecimento são e salvo. O jovem oficial do exército buscava resgatar alguém das garras inclementes do inferno em que havia se transformado a boate, quando acabou morrendo asfixiado.
O admirável gesto de Lacerda encontra eco na valentia do irlandês Harry Gregg. Para muitos o melhor homem a custodiar o arco do Manchester United através da história, Gregg teve um papel decisivo na sequência do desastre aéreo sofrido pelo time em fevereiro de 1958. A esquadra voltava de Belgrado, onde havia enfrentado o Estrela Vermelha, pela Liga dos Campeões. Após uma parada para reabastecer em Munique, o bimotor que conduzia a delegação acabou se acidentando na tentativa de levantar voo. Além de outros passageiros, oito atletas do United morreram, entre eles o atacante Tommy Taylor.
Taylor fora um dos carrascos do Brasil no amistoso contra a Inglaterra em Wembley, dois anos antes. Foi nessa partida que o veterano ponteiro Stanley Matthews teria dado, segundo relatos da época, um "baile" em Nilton Santos, contribuindo de forma categórica na marcação do elástico placar de 4 a 2 em favor das hostes britânicas. Tommy Taylor, por sua vez, acabou virando personagem de uma crônica de Nelson Rodrigues escrita logo após a sinistra decolagem. Nela, o dramaturgo pernambucano faz uma espécie de retratação por ter um dia odiado o jogador que teve a ousadia de fazer dois gols no escrete canarinho.
Enquanto a aeronave jazia inerte na pista coberta pela neve, prestes a explodir após ter colidido com algumas cabanas e árvores, Harry Gregg encontrou forças para socorrer uma criança e sua mãe, além de colegas como o famoso Bobby Charlton e o próprio técnico Matt Busby. Foram momentos de agonia, onde Gregg surgiu impávido como um anjo da guarda, carregando os corpos indefesos para longe do perigo iminente. Graças à coragem e lucidez demonstradas no episódio, o robusto goleiro ficou conhecido como o "Herói de Munique".
E agora temos entre nós, na figura do tenente Lacerda, um outro herói. Adjetivo que às vezes soa absurdo em nossos ouvidos, como uma palavra caricata e ridícula. De fato, o termo já foi usado até mesmo com ironia, como, por exemplo, na canção de Chico Anysio e Arnaud Rodrigues que diz que "o herói é o cabra que não teve tempo de correr". Em nossas rotinas comezinhas somos incapazes de fazer o mal a alguém, mas tampouco temos a iniciativa de ajudar o próximo. E, se tantas vezes sonegamos um simples "bom-dia", ou um sorriso sincero para as pessoas que amamos, o que dizer de entrar, por livre e espontânea vontade, em um prédio pegando fogo para salvar alguém que nem conhecemos? Não. Isso é para poucos, como o sujeito meio louco que pratica o bem de forma incondicional, ao invés de viver coberto pela máscara da indiferença e antipatia.
Comentários postados
Paulo JR Muniz - O Tenente Lacerda, jovem oficial do Exército Brasileiro, falecido na tragédia de Santa Maria, honrou a farda, o Exército e a familia. Emocionou a todos nós , perdendo a vida para salvar outros jovens. Gestos como este e do Gregg, fazem a diferença .Uma prece para nosso bravo Oficial. Parabens pela sensibilidade nesta crônica.
Claudia - Se o mundo tivesse muito mais HOMENS como esses, viveriamos no Paraíso terreno ! E sem dúvida, tragédias como essas não existiriam....
Tiago Marcon - Bela ponte Lúcio. Ainda bem q existiram e existem caras como esses no meio de nós.
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Memórias do esporte
Lúcio Humberto Saretta, autor dos livros "Alicate Contra Diamante", "Crônicas Douradas" e "Lições da Barbearia", resgata os monstros sagrados do futebol, do boxe e do basquete de um jeito diferente, contrastando o ser humano e o ídolo, o mito e a realidade, jogando novas luzes em um tesouro adormecido e pronto para ser explorado, ou seja, as memórias do esporte e seus curiosos protagonistas. Neste espaço, o leitor também vai encontrar a opinião do cronista sobre o atual cenário esportivo, seus detalhes, polêmicas e novidades.
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sábado, 2 de julho de 2016
Transistor
Através transistores furo (fita métrica marcada em centímetros)
O transistor é um estado sólido dispositivo semicondutor que pode ser usado para a amplificação , comutação , estabilização de tensão, a modulação do sinal e muitas outras funções. Ele atua como uma válvula variável que, com base na sua corrente de entrada ( BJT ) ou tensão de entrada ( FET ), permite uma quantidade precisa de corrente flua através dele a partir de tensão de alimentação do circuito.
Em essência, um transistor tem três terminais . A corrente ou tensão aplicada através de / através de dois terminais controla uma maior corrente através do outro terminal eo terminal comum. Em circuitos analógicos , os transistores são usados em amplificadores .Circuitos analógicos incluem amplificadores de áudio, estabilizado fontes de alimentação e amplificadores de frequência de rádio. Emcircuitos digitais , transístores funcionam essencialmente como interruptores eléctricos. Circuitos digitais incluem portas lógicas , RAM(memória de acesso aleatório) e microprocessadores.
Transistor era também o nome comum nos anos sessenta para um rádio de pilha , um rádio portátil que usava transistores (em vez de tubos de vácuo ) como seus componentes electrónicos activos. Esta ainda é uma das definições de dicionário de transistor .
Origem do nome
Bell Telephone Laboratories precisava de um nome genérico para a sua nova invenção: "Semiconductor Tríodo ", "Tríodo sólida", "Surface Unidos Tríodo" [sic], "Crystal Tríodo" e "Iotatron" foram todos considerados, mas "transistor", cunhado por John R. Pierce , ganhou uma votação interna. A justificativa para o nome é descrito no seguinte excerto da empresa memorandos Técnica (28 de maio de 1948) [1] pedindo votos:
" Transistor . Esta é uma combinação abreviada das palavras" transcondutância "ou" transferência "e" varistoras ". O dispositivo pertence logicamente na família varistor, e tem a transcondutância ou transferência de impedância de um ter dispositivo de ganho , de modo que esta combinação é descritivo. "
Importância
O transistor, considerado por muitos como uma das maiores invenções da história moderna, ocupa com a imprensa eo telefone . É o componente ativo chave em praticamente todos os modernos produtos eletrônicos . A sua importância na sociedade de hoje reside na sua capacidade de ser produzidos em massa utilizando um processo altamente automatizado (fabrico) que atinge infimamente baixos custos por transistor.
Embora milhões de individuais ( discretos transistores) ainda são usados, a grande maioria são fabricados em fichas, juntamente com diodos, resistores, capacitores e indutores para produzir funções eletrônicas completas, analógico ou digital. Muitas vezes, os dois tipos de função são integrados no mesmo chip. O custo de concepção e desenvolvimento de um chip complexo é astronômico, mas quando se espalhar através de milhões de unidades de produção o custo de chip individual é minimizado. Uma porta lógica compreende cerca de 20 transistores, enquanto um processador avançado, a partir de início de 2005, pode usar até 289 milhões de transistores.
A palavra "chips" agora é usado de maneira pouco rigorosa: originalmente referia-se à peça real de semicondutores antes da embalagem. Uma vez que o chip foi embalado que foi chamado de " circuito integrado ", ou apenas "IC", e às vezes um "bug". Chip ,circuito integrado e IC são agora usados alternadamente enquanto bug tenha saído de moda. O termo " estado sólido " é utilizado para descrever um dispositivo que não se controlar o fluxo de carga através de um vácuo ( tubo de vácuo ) ou um gás e que não utiliza partes móveis ( relé ) para controlar o fluxo de carga. Na mesma linha, um circuito ou item de equipamento pode ser descrito como "estado sólido".
O transistor de baixo custo, flexibilidade e confiabilidade tornaram um dispositivo quase universal para tarefas não-mecânicas.Considerando um item comum, digamos, uma geladeira , teria usado eletromecânicos dispositivos para controle, hoje muitas vezes é mais barato e mais eficaz do que simplesmente usar um circuito integrado padrão (contendo alguns milhões de transistores) e escrever um programa de computador para realizar a mesma tarefa através da lógica. Transistores substituíram quase todos os dispositivos eletromecânicos, são usados em sistemas de controle de feedback mais simples, e aparecem em grandes números em tudo, de semáforos para máquinas de lavar.
Mão-na-mão com baixo custo tem vindo a tendência para digitalizar informações. Com computadores utilizando transistor oferecendo a capacidade de encontrar rapidamente, classificar e processo digital de informações, mais e mais esforço foi colocado em tornando digital de informações. Quase todos os meios de hoje é entregue em formato digital, finalmente, serem convertidos e apresentados emanalógico forma por computadores. Áreas familiares influenciados pela unidade de digitalização são de televisão , rádio e jornais .
Tipos
PNP
P-canal
NPN
N-canal
BJT
JFET
símbolos de transistores de diferentes tipos
Em termos gerais, os transistores são classificados da seguinte forma:
material semicondutor: germânio, silício, arsenieto de gálio
embalagem física: através de metal buraco, através do plástico buraco, montagem de superfície, ball grid array
Famílias FET
FET estão divididos em duas famílias: junção FET ( JFET ) e FET porta isolada ( IGFET ), também conhecido como óxido de silício metálico (ou semicondutores ) FET ( MOSFET ). Ao contrário IGFETs, o terminal de porta JFET forma um diodo com o canal(material semicondutor entre a fonte e o dreno). Funcionalmente, este faz com que o canal de N JFET estado sólido equivalente do tubo de vácuo triodo que, de modo semelhante, forma um díodo entre a sua grelha e cátodo . Além disso, ambos os dispositivos operam no "modo de esgotamento", que ambos têm uma alta impedância de entrada, e que tanto as condutas de corrente sob o controlo de uma tensão de entrada.
FETs são divididos em modo de realce e do modo de exaustão tipos. Modo refere-se a polaridade da tensão da porta em relação à fonte, quando o dispositivo está a conduzir. Tomando N FET de canal: no modo de depleção do portão é negativo em relação à fonte, enquanto em modo de melhoramento do portão é positivo. Para ambos os modos, se a tensão da porta é feita mais positiva a corrente de fonte / dreno irá aumentar. Para dispositivos de canal P as polaridades estão invertidos. A maioria dos IGFETs são tipos de modo de realce e quase todos os JFETs são tipos de modo de depleção.
Outros tipos
Sim encontraram Unijunction transistores podem ser utilizados como geradores de impulsos simples. Elas compreendem um corpo principal de qualquer das P ou do tipo N com contactos óhmicos semicondutor em cada extremidade (terminais B1 e B2).Uma junção com o tipo de semicondutor oposto é formada num ponto ao longo do comprimento do corpo para o terceiro terminal (E).
FETs de porta dupla tem um único canal com dois portões em cascode ; uma configuração que é otimizado paraamplificadores de alta frequência , misturadores e osciladores .
Conjuntos de transistores são usados para aplicações de uso geral, geração de função e de baixo nível, amplificadores de baixo ruído . Eles incluem dois ou mais transistores em um comum substrato para garantir uma estreita parâmetro correspondente e rastreamento térmico, características que são especialmente importantes para o par de cauda longaamplificadores.
Transistores Darlington compreendem um BJT poder médio ligado a um BJT poder. Isto proporciona um elevado ganho de corrente igual ao produto dos ganhos de corrente dos dois transistores. Diodos de potência são muitas vezes ligados entre determinados terminais, dependendo do uso específico.
De porta isolada transistores bipolares ( IGBTs ) usar um IGFET potência média, de forma semelhante conectado a um BJT de energia, para dar uma alta impedância de entrada. Diodos de potência são muitas vezes ligados entre determinados terminais, dependendo do uso específico. IGBTs são particularmente adequados para aplicações industriais pesadas. A Asea Brown Boveri ( ABB ) 5SNA2400E170100 [2] ilustra apenas como a tecnologia de semicondutores de potência muito tem avançado.Destina-se a fontes de alimentação trifásica, este casas de dispositivos impressionantes três IGBTs NPN em um caso que mede 38 por 140 por 190 mm. Cada IGBT é avaliado em 1.700 volts e pode lidar com 2.400 amperes.
Material semicondutor
Inicialmente, BJTs foram feitos de germânio (Ge) e alguns tipos de alta potência são ainda. Silício ( Si ) tipos atualmente predominam, mas algumas versões avançadas de microondas e alto desempenho agora empregar o de semicondutores compostos material dearseneto de gálio ( GaAs ). Material de elemento semicondutor único (Ge e Si) é descrito como elemental . As características dos materiais semicondutores mais comuns usados para fazer os transistores são dadas no quadro a seguir:
Características de material semicondutor
Características de material semicondutor
Semiconductor materiais
Junção frente de tensão V @ 25 ° C
Electron mobilidade m / s @ 25 ° C
Furo mobilidade m / s @ 25 ° C
Temperatura máxima da junção. ° C
Ge
0,27
0,39
0,19
70-100
Si
0,71
0,14
0,05
150-200
GaAs
1,03
0,85
0,05
150-200
junção de Al / Si
0,3
-
-
150-200
A tensão para a frente junção é a tensão necessária para fazer a junção de emissor / base de um BJT conduzir uma corrente especificada. Os valores dados na tabela são típicos para uma corrente de 1 mA (os mesmos valores aplicam-se aos díodos semicondutores). Quanto menor a junção de tensão para a frente a melhor, pois isso significa que menos energia é necessária para "drive" do transistor. Para níveis de dopagem normais, a tensão direta junção é tipicamente de 0,4 V menor que o gap . De hiato é a diferença de tensão entre a banda de energia de valência e da banda de condução de energia para um dado material. A tensão para a frente de junção para uma dada corrente diminui com a temperatura. Para uma junção de silício típico a mudança é de cerca de - 2 mV / ° C.
Mobilidade dos elétrons e de mobilidade Buraco colunas mostram a velocidade média que os elétrons e buracos desarmar através do material semicondutor com 1 volt por metro aplicado em todo o material. Em geral, quanto maior mobilidade do electrão a mais rápida do transistor. A tabela indica que a GE é um material melhor do que Si a este respeito, e por isso é. Mas, Ge tem quatro principais deficiências em relação ao silício e arsenieto de gálio: a sua temperatura máxima é limitada, não tem corrente relativamente alta de vazamento, que não podem suportar tais tensões elevadas e é menos adequado para a fabricação de batatas fritas. Como a mobilidade dos electrões é maior do que o orifício de mobilidade para todos os materiais semicondutores, um determinado NPN BJT tende a ser mais rápido do que um tipo PNP BJT equivalente. GaAs tem a mobilidade dos electrões mais rápida das três semicondutores. É por esta razão que o GaAs é usado em aplicações de alta frequência. Um desenvolvimento FET relativamente recente, a mobilidade do transistor elevada de electrões ( HEMT ), tem uma hetro-estrutura (junção entre os diferentes materiais semicondutores) de gálio alumínio arsenieto (AlGaAs) / arsenieto de gálio (GaAs), que tem o dobro da mobilidade dos electrões de um GaAs / junção de barreira de metal. Devido à sua alta velocidade e baixo ruído, HEMTs são utilizados em receptores de satélite que trabalham em uma freqüência em torno de 12 GHz.
Temperatura máxima de junção valores representam um corte transversal feito a partir de folhas de dados diferentes do fabricante.Esta temperatura não deve ser excedido ou o transistor pode ser destruído.
Junção de Al / Si refere-se ao alumínio / silício de alta velocidade díodo semicondutor barreira / metal, vulgarmente conhecido como um díodo Schottky . Este está incluído na tabela porque a maioria dos IGFETs potência silicone tem um parasita díodo Schottky reversa formada entre a fonte e drenagem, como parte do processo de fabricação.
Embalagem
Transistores vêm em muitos pacotes diferentes (ver imagens), ambos através do furo (ou chumbo ) e de montagem em superfície , também conhecido como superfície do dispositivo de montagem ( SMD ). Muitas vezes você tem uma escolha de pacote para um determinado chip de transistor. O ball grid array ( BGA ) é montar superfície de ponta pacote (atualmente apenas para grandesconjuntos de transistores e funções digitais). Ele tem 'bolas' de solda na parte inferior que são fundidos com almofadas no hostplaca de circuito impresso ( PCB ) por aquecimento de toda a placa, normalmente por infravermelho radiação. Sendo escondido, a articulação é então verificada a sua qualidade de imagem de raios-x . Porque eles são menores e têm interconexões mais curtos, SMDs têm melhores características de frequência, mas de potência menor. Pacotes de transistores normalmente são feitos de vidro, metal, cerâmica ou plástico. Para o arrefecimento melhorado, transistores de potência têm grandes pacotes que podem ser presas a dissipadores de calor, mas no outro extremo alguns montagem de superfície de microondas transistores assemelhar-se partículas de poeira. Também aos auxílios arrefecimento, a maioria dos tipos de energia têm o coletor / drenagem internamente ligado ao metal pode / placa de metal (em pacotes de energia "não condutores" do material de embalagem não-condutor é moldado para uma placa de metal para dissipador de calor interface).
Galeria
Uma gama desconcertante de transistores já está disponível e os fabricantes continuamente introduzir tipos melhorados. Alguns exemplos das principais famílias são apresentados abaixo. A menos que indicado de outra forma, todos os tipos são feitas de semicondutores de silício. Pares complementares são mostrados como NPN / PNP ou N / P canal. Apenas à esquerda, clique no link[3] para acessar a folha de dados ( em algumas folhas de dados da categoria transistor declarou pode ser enganosa ):
BFP183 [10] de baixa potência, 8 GHz microondas NPN BJT. Técnicas de design de alta frequência são obrigatórios se você quiser fazer amplificadores, misturadores e osciladores com Infineon BJT-relâmpago 's. Ele custa cerca de US $ 1,0 US AVISO: este dispositivo pode conter óxido de berílio que é altamente tóxico: NUNCA corte aberto ou queime.
2N2219A [12] / 2N2905A [13] BJT, de propósito geral, de média potência, par complementar. Com caixas de metal que eles são classificados em cerca de um watt.
2N3055 [14] / MJ2955 [15] Durante anos, o venerável NPN 2N3055 tem sido a força de trabalho cavalo-padrão. Seu complemento, o PNP MJ2955 chegou mais tarde. Estas robusta, 1 MHz, 15 A, 60 V, 115 W BJTs são adequados para amplificadores de potência de áudio, fontes de alimentação e controle. Com caixas de metal ou de plástico que eles vendido por cerca de US $ 1,00 US
BSP296 [22] / BSP171 [23] IGFET (modo de reforço), potência média, próximo par complementar (corrente de diodo schottkey inversa médio entre a fonte / dreno). Ultra-IGFETs portão sensíveis da Infineon são ideais para a conversão de níveis lógicos a tensões mais elevadas. Eles também são adequados para a condução transistores de potência em amplificadores.
Vantagens de transistores mais tubos de vácuo
Antes do desenvolvimento de transistores de tubos de vácuo (ou no Reino Unido válvulas térmicas, ou apenas válvulas ) foram os principais componentes ativos em equipamentos eletrônicos. As principais vantagens que permitiram transistores para substituir seus antecessores tubo de vácuo na maioria das aplicações são:
tamanho menor (apesar de continuar miniaturização dos tubos de vácuo)
fabrico altamente automatizado
custo mais baixo (em volume de produção)
tensões operacionais mais baixos possíveis
Operar "imediatamente" (a maioria dos tubos de vácuo precisam de 10 a 60 segundos para "aquecer")
Menor dissipação de energia (sem potência do aquecedor, muito baixa tensão de saturação)
Maior confiabilidade e maior resistência (mas tubos de vácuo são mais resistentes a impulsos nucleares eletromagnéticos (PNGA ) e descarga eletrostática ( ESD ))
Muito mais possível vida (vácuo cátodos do tubo são eventualmente esgotado)
Usar em amplificadores de áudio
De telefones celulares a televisores, um grande número de produtos incluem amplificadores de potência de áudio. Os primeiros tipos de transístores discretos lutado para gerar algumas centenas de miliwatts, mas poder e fidelidade de áudio aumentada gradualmente como melhores transistores tornou-se disponível e arquitetura amplificador evoluiu ( transformador de single-ended juntamente compush-pull transformador acoplado ao push-pull capacitor acoplado a empurrando puxe direto acoplado ).
Em todos, mas as aplicações mais esotéricos, de chips amplificadores de potência de áudio têm completamente deposto tipos discretos. Inicialmente esses chips foram um pouco instável e eles também, só poderia entregar algumas centenas de miliwatts. Mas hoje, por cerca de US $ 10, você pode fazer um bom 50 watts de áudio amplificador de potência com alguns componentes passivos e um LM3886 [26] chips por exemplo.
Amplificadores HiFi
Em particular, alguns argumentam que o maior número de elétrons em um tubo de vácuo comportar-se com maior precisão estatística, embora isso ignora os fatos que os tubos de vácuo geralmente têm um terminal de controle de alta impedância (grade), e que discreta-transistor (em oposição a , digamos, op-amp) circuitos também pode ser projetado para usar grandes correntes (para colocar isto em perspectiva, mesmo 1 miliamperes de corrente transporta cerca de 6.240 milhões de milhões de elétrons por segundo).
Outros detectar um "calor" distinta para o som. O "calor" é realmente distorção causada pelos tubos de vácuo, mas alguns audiófilos encontrar este agradável. Este é "soft-saturação" e ocorre quando os tubos de vácuo são overdriven , causando mal concebidos amplificadores de tubo de vácuo para soar melhor do que amplificadores de transistor mal concebidos. Amplificadores tubo também são menos propensas a limitante da velocidade de rotação, que foi um problema com os primeiros semicondutores e ainda é observada em amplificadores de transistor de áudio de baixo custo.
Amplificadores de guitarra
Os tubos de vácuo também são preferidos em amplificadores de guitarra que são projetados para ser overdriven, porque eles têm uma característica de transferência não-linear diferente do que os transistores, e criar um espectro diferente, mais agradável de distorção harmônica ou "fuzz". Processamento de sinal digital (DSP) pode ser usada para obter efeitos semelhantes no domínio digital.
É possível misturar os transistores e os tubos de vácuo no mesmo circuito.
Amplificadores de transistor simples usam emissor de degeneração para alcançar feedback negativo , o que dá um ganho relativamente previsível em comparação com o ganho do próprio transistor, que varia amplamente.
Usar em computadores
Transistores de alta potência usadas em uma comutação de alimentação. Montado em um alumínio dissipador de calor para refrigeração reforçada.
A "segunda geração" de computadores até o final dos anos 1950 e 1960 contou com placas cheias de transistores individuais e núcleos magnéticos. Posteriormente, transistores, outros componentes (capacitores, mas não indutores de alto valor ou transformadores), e as ligações necessárias foram integrados em um único componente, fabricado em massa: o circuito integrado .Em eletrônica digital moderna, transistores individuais são muito raros, embora permaneçam comum em aplicações de energia e analógicos. Recentemente, avanços foram feitos na integração de circuitos analógicos, também, com o advento de circuitos analógicos "programável", Systems-on-Chips e processamento de sinal digital . DSP é uma técnica que pode (entre outras coisas) ser usado com A / D e conversores D / A para simular circuitos analógicos. Linear circuitos integrados tem uma má reputação no início por causa da dificuldade de criar (de alta qualidade) de transistores PNP, mas são muito melhores hoje.
Como transistores funcionam
Existem dois tipos básicos de transistores, o transistor de junção bipolar (BJT), e o transistor de efeito de campo (FET), que funcionam de forma diferente. Transistores bipolares são assim chamados porque o canal de condução principal usa ambos oselétrons e buracos para transportar a principal corrente elétrica. Em BJT a corrente principal tem de atravessar uma camada isoladora muito fina chamada a zona de depleção , e a largura desta camada pode ser electricamente variada em taxas muito elevadas, a fim de controlar a corrente principal. Transistores de efeito de campo (também chamados transistores unipolares) utilizar apenas um dos dois tipos de suporte (quer electrões ou buracos, dependendo do subtipo do FET). Em FETs a corrente principal aparece em um canal de condução estreito, com uma zona de depleção de isolamento na parte lateral, e a largura desta zona de isolamento pode ser alterada variando a tensão aplicada, a fim de controlar a largura do canal de condução e, por conseguinte, controlar a corrente principal. Veja os artigos em cada tipo de dispositivo para obter mais informações.
Como funcionam os semicondutores
Operacionalmente, transistores e tubos de vácuo têm funções semelhantes; ambos controlar o fluxo de corrente.
A fim de compreender como um semicondutor opera, considere um recipiente de vidro cheio de água pura. Se um par de sondas condutoras estão imersos na água e uma tensão DC (isto é, abaixo do ponto de colapso ponto de electrólise de água) é aplicado entre eles, nenhuma corrente fluiria porque a água não tem portadores de carga. Assim, a água pura é um isolador. Dissolver uma pitada de sal de mesa na água e condução começa, porque as operadoras móveis ( íons ) foram liberados. Aumentando a concentração de sal aumenta a condução, mas não muito. Um caroço seca de sal é não-condutor, porque os portadores de carga são imóveis.
Um cristal de silício absolutamente puro é também um isolador, mas quando uma impureza por exemplo, o arsénio é adicionado (chamado de dopagem) em quantidades minutos suficiente para não interromper completamente a regularidade da estrutura de cristal, que doa electrões livres e permite a condução. Isto é porque os átomos de arsénio tem cinco elétrons em suas camadas externas, enquanto átomos de silício tem apenas quatro. A condução é possível porque foi introduzida uma operadora de celular da carga, neste caso, a criação de n-tipo silício ( "n" de negativo. O elétron tem uma carga negativa).
Alternativamente, o silício pode ser dopado com boro para fazer tipo p silício, que também realiza. Uma vez que o boro tem apenas três electrões no seu invólucro exterior de outro tipo de portador de carga, denominado um "furo", é formada na estrutura de cristal de silício.
Em um tubo de vácuo, por outro lado, os portadores de carga (electrões) são emitidos por emissão termiónico a partir de um cátodo aquecido por um filamento de arame. Portanto, tubos de vácuo não pode gerar buracos (portadores de carga positiva).
Note que os portadores de carga com a mesma polaridade se repelem um ao outro de modo que, na ausência de qualquer força, eles são distribuídos uniformemente ao longo do material semicondutor. No entanto, em um transistor bipolar (ou diodo de junção) segues a carga portadores tendem a migrar para uma junção P / N, sendo atraídos pelos seus portadores de carga oposta no outro lado da junção.
Aumentando o nível de dopagem aumenta a condutividade do semicondutor, desde que a estrutura de cristal, em geral, mantém-se intacta. Em um transistor bipolar do emissor tem um nível de dopagem mais elevada do que a base. A razão de níveis de dopagem de emissor / base é um dos principais factores que determina o ganho de corrente do transistor de junção.
O nível de dopagem é extremamente baixo: na ordem de partes por cem milhões, e esta é a chave para a operação de semicondutores. Nos metais, a população portadora é extremamente elevada; uma carga-por átomo transportador. Nos metais, a fim de converter um volume significativo de material em um isolador, os portadores de carga deve ser varridos para fora através da aplicação de uma tensão. Nos metais este valor de tensão é astronômica; mais do que suficiente para destruir o metal antes que se converte em um isolador. Mas em semicondutores dopados levemente existe apenas um portador de carga móvel por milhões ou mais átomos. O nível de tensão necessária para varrer tão poucos carga-portadores de um volume significativo de material é facilmente alcançado. Em outras palavras, a electricidade em metais é incompressível, como um fluido, enquanto que em semicondutores se comporta como um gás compressível. Semicondutores dopados pode ser rapidamente transformado em isoladores, enquanto os metais não pode.
O acima explica a condução em um semicondutor por portadores de carga, tanto elétrons ou buracos, mas a essência da ação transistor bipolar é a maneira que os elétrons / buracos aparentemente dar um salto proibida em todo o isolante zona de depleção na junção base tendenciosa-reverse / coletor sob o controlo da tensão de base / emissor. Apesar de um transistor pode parecer como dois diodos interligados, um transistor bipolar não pode ser feito simplesmente conectando dois diodos de junção discretos juntos.Para produzir acção transistor bipolar que necessitam de ser fabricados sobre o mesmo cristal, e fisicamente partilha uma região de base comum e extremamente fina.
Características elétricas
Note-se que no exemplo a seguir Eu estou usando a convenção de que a corrente flui "de" positivo "para" negativo. Na realidade, o transportador de carga em movimento, o electrão, é carregada e se move na direcção oposta negativamente.
Ao analisar como corrente irá fluir através de um circuito, um transistor bipolar pode ser pensado como efectivamente três diodos, dois dos quais conduzem sempre, e um dos quais vai realizar em função da corrente que flui através dos outros dois. Em um transistor NPN, por exemplo, a base irá conduzir quer ao colector ou ao emissor sem qualquer resistência diferente de uma queda de tensão fixa para a frente, desde que a tensão na base é maior do que no emissor ou colector. Além disso, se a corrente está a fluir através da junção base-emissor, uma corrente muito maior será deixado fluir desde o colector para o emissor. A múltipla que a corrente de emissor-colector permitido é maior do que a corrente de base-emissor é chamado de ganho ou h FE . Um h FE valor de 100 é típico para as pequenas transistores bipolares.
Numa configuração típica, uma pequena corrente do sinal flui através da junção base-emissor para controlar a corrente de emissor-colector. No entanto, transistores bipolares são aproximadamente simétricos (sans dopantes diferenças), e você pode usar uma corrente de base-coletor para controlar a corrente de emissor-coletor. Geralmente, o ganho deste modo são muito menores (ou seja, 2, em vez de 100), e não é um valor que é controlado pelos fabricantes de modo que pode variar muito.
Sensibilidade à luz
Transistores bipolares pode ser ligado com a luz, bem como eletricidade. Dispositivos concebidos para este fim são chamadosphototransistors , mas estes podem ser transistores padrão em uma embalagem transparente.
História
Todos os transistores assentam na capacidade de certos materiais, conhecidos como semicondutores , para mudar a sua condução sob o controlo de um campo eléctrico. Em transistores bipolares, o semicondutor é formado em estruturas chamadas junções pn que permitem a eletricidade flua em apenas uma direcção através deles â € ", isto é, eles são um condutor quando a tensão é aplicada numa direcção, e um isolador , quando ele é aplicado na outra direção.
1900
Semicondutores tinha sido utilizada na área da electrónica durante algum tempo antes da invenção do transistor. Por volta da virada doséculo 20 eram bastante comuns como detectores em rádios, usados em um dispositivo chamado "bigode de gato". Estes detectores eram um tanto problemático, no entanto, exige que o operador mova a uma pequena tungsténio filamento (a suiça) em torno da superfície de um cristal até que, de repente, começou a trabalhar. Em seguida, ao longo de um período de algumas horas ou dias, o cristal se lentamente parar de trabalho e o processo terá de ser repetido. Na época o seu funcionamento estava completamente misteriosa. Após a introdução dos mais confiáveis e amplificados tubo de vácuo rádios base, sistemas de suiça do gato desapareceu rapidamente. O "bigode de gato" é um exemplo primitivo de um tipo especial de diodo ainda popular hoje, chamado de diodo Schottky .
Segunda Guerra Mundial
Na Segunda Guerra Mundial , radar de pesquisa rapidamente empurrou as frequências dos receptores de rádio dentro deles para a área onde os receptores de rádio com base de tubo tradicionais já não funcionou bem. Por um capricho, Russell Ohl dos Laboratórios Belldecidiu tentar bigode de um gato. Após caçar um para baixo em uma loja de rádio usado em Manhattan , ele descobriu que ele trabalhou muito melhor do que os sistemas baseados em tubos.
Ohl investigado por suiça do gato funcionou tão bem. Ele passou a maior parte de 1939 tentando crescer versões mais puras dos cristais. Ele logo descobriu que com cristais de maior qualidade a "estranheza" foi embora, mas assim como a sua capacidade de funcionar como um detector de rádio. Um dia ele encontrou um dos seus cristais mais puros, no entanto, funcionou bem, e curiosamente, tinha uma rachadura claramente visível perto do meio. No entanto, como ele se movia pela sala tentando testá-lo, o detector misteriosamente trabalhar, e depois parar novamente. Depois de algum estudo descobriu que o comportamento era controlado pela luz no um quarto € "mais luz, mais condutância. Ele convidou várias outras pessoas para ver este cristal, e Brattain imediatamente percebeu que havia algum tipo de junção na rachadura.
Mais pesquisas esclarecido o mistério restante. O cristal tinha rachado, porque ambos os lados continha muito ligeiramente diferentes quantidades de impurezas Ohl não poderia remover um € "cerca de 0,2%. Um lado do cristal tinha impurezas que adicionados elétrons extras (os portadores de corrente elétrica) e fizeram um condutor. O outro tinha impurezas que queriam se ligam a esses elétrons, tornando-se um isolador. Quando os dois foram colocados lado a lado, os elétrons poderiam ser empurrado para fora do lado com elétrons extras (que em breve será conhecido como o emissor ) e substituídos por novos que estão sendo fornecidos (por exemplo a partir de uma bateria ) onde eles iriam fluir para a parte de isolamento e ser recolhido por o filamento (o coletor ). No entanto, quando a tensão foi revertida os elétrons sendo empurrados para o colector rapidamente preencher os "buracos", e condução iria parar quase que instantaneamente. Esta junção das duas cristais (ou partes de um cristal) criou um estado sólido diodo, e o conceito logo se tornou conhecido como semiconduction. "Ânodo" e "cátodo" são termos utilizados para designar os dois terminais de um diodo. O mecanismo de acção, quando o diodo está fora tem a ver com a separação de portadores de carga em torno da junção. Isso é chamado de uma "região de depleção. '
Desenvolvimento
Armado com o conhecimento de como estes novos diodos trabalhado, um esforço acidente começou a aprender a construir-los sob demanda. Equipes da Universidade de Purdue , Bell Labs , o MIT ea Universidade de Chicago todos uniram forças para construir melhores cristais. Dentro de um ano de germânio produção tinha sido aperfeiçoada ao ponto onde diodos de nível militar estavam sendo usados na maioria dos aparelhos de radar.
A chave para o desenvolvimento do transistor foi a melhor compreensão do processo da mobilidade dos electrões num semicondutor.Percebeu-se que, se houvesse alguma maneira para controlar o fluxo dos electrões a partir do emissor para o colector, pode-se construir um amplificador. Por exemplo, se os contactos colocado em ambos os lados de um único tipo de cristal a corrente não fluir através dele. No entanto, se um terceiro contacto pode, em seguida, "injectar" electrões ou furos no material, a corrente que flui.
Na verdade fazendo isso parecia ser muito difícil. Se o cristal eram de qualquer tamanho razoável, a quantidade de electrões (ou buracos) fornecidos teria que ser muito grandes â € "tornando-o menos do que úteis como um amplificador porque exigiria uma grande corrente para começar. Dito isto, toda a ideia de que o diodo de cristal era que o próprio cristal poderia fornecer os elétrons através de uma distância muito pequena. A chave parecia ser a colocar os contactos de entrada e de saída muito próximas umas das outras sobre a superfície do cristal.
Brattain começou a trabalhar na construção de um tal dispositivo, e sugestões tentadoras de amplificação continuou a aparecer como a equipe trabalhou no problema. Um dia, o sistema funcionaria e no próximo ele não iria. Em um exemplo de um sistema de não-trabalho começou a trabalhar quando colocado na água. Os dois finalmente desenvolveu um novo ramo da mecânica quânticaconhecido como física superfície para explicar o comportamento.
Essencialmente, os elétrons em qualquer uma parte do cristal migrariam aproximadamente devido a encargos próximas. Elétrons nos emissores, ou os "buracos" nos coletores, se aglomeram na superfície do cristal onde poderiam encontrar a sua carga oposta "flutuando ao redor" no ar (ou água). No entanto, eles podem ser empurrados para fora da superfície a partir de qualquer outro local com a aplicação de uma pequena quantidade de carga. Então, ao invés de precisar de uma grande oferta de elétrons, um número muito pequeno no lugar certo faria o truque.
Sua compreensão resolvido o problema da necessidade de uma muito pequena área de controle em algum grau. Em vez de precisar de dois semicondutores separados ligados por um comum, mas pequena, região, uma única superfície maior serviria. O emissor eo coletor ambos seriam colocados muito próximos um do outro de um lado, com o cabo de controle do outro. Quando a corrente foi aplicada ao cabo de controlo, os electrões ou furos iria ser empurrados para fora, para a direita através de todo o bloco de semicondutores, e acumular-se na superfície muito. Enquanto o emissor eo coletor eram muito próximos, isto deve permitir elétrons ou lacunas entre eles o suficiente para permitir a condução para começar.
Primeiro transistor
Eles fizeram muitas tentativas de construir um tal sistema com várias ferramentas, mas geralmente falhou. Configurações onde os contatos estavam perto o suficiente eram invariavelmente tão frágil como detectores de suiça do gato original tinha sido, e iria trabalhar brevemente, se em tudo.
Eventualmente, eles tiveram um avanço prático. Um pedaço de ouro folha foi colada à extremidade de uma cunha de plástico, e, em seguida, a folha foi cortada com uma lâmina na ponta do triângulo. O resultado foi dois contatos muito espaçados de ouro. Quando o plástico foi empurrado para baixo sobre a superfície de um cristal e de tensão aplicada ao outro lado (na base de do cristal), a corrente começou a fluir a partir de um contacto para o outro, como a tensão de base empurrada os electrões para fora da base em direcção do outro lado perto dos contatos. O transistor de ponto de contato tinha sido inventado, uma variação primitivo do BJT.
Enquanto o dispositivo foi construído uma semana antes, as notas de Brattain descrever a primeira demonstração de seus superiores na Bell Labs na tarde de 23 de de Dezembro de , 1947 , muitas vezes dada como a data de nascimento do transistor. O PNP pontos de contacto germânio transistor operado como um amplificador de discurso com um ganho de potência de 18 em que o julgamento.
Problemas com a fragilidade e impurezas
Shockley estava chateado com o dispositivo a ser creditado na Brattain e Bardeen, que se sentia tinha construído "por trás das costas" para levar a glória. Assuntos tornou-se pior quando Bell Labs advogados descobriram que alguns dos próprios escritos de Shockley no transistor próximo o suficiente para as de uma patente anterior que eles acharam melhor que seu nome fosse deixado fora do pedido de patente.
Shockley ficou furioso e decidiu demonstrar que era o cérebro da operação. Apenas alguns meses depois, ele inventou um tipo inteiramente novo de transistor um dia enquanto sentado em seu quarto de hotel esperando para dar um discurso. Esta nova forma, o transistor camada, era consideravelmente mais robusto do que o sistema de ponto de contacto frágil, e passaria a ser utilizado para a grande maioria de todos os transistores na década de 1960.
Com os problemas de fragilidade resolvido um problema restante era pureza. Fazendo germânio da pureza exigida estava provando ser um problema sério, e limitou o número de transistores que efectivamente trabalhadas a partir de um determinado lote de material. Uma então pequena empresa, Texas Instruments , decidiu que a solução para este problema foi a utilização de silício, em vez de germânio, que deve ser mais fácil de trabalhar. Eles estavam certos, e germânio desapareceu da maioria dos transistores pelo final dos anos 1960.
Agora tudo estava no lugar, e dentro de alguns anos, os produtos à base de transistores, mais notavelmente rádios, foram aparecendo no mercado. Uma grande melhoria no rendimento veio quando um químico aconselhou as empresas de fabricação de semicondutores para uso de água destilada em vez de água da torneira: íons de cálcio foram a causa do problema. " Zona de fusão ", também conhecida como "refinação zona", uma técnica que utiliza uma banda em movimento de material fundido através do cristal, faz com que todo este esforço possível.
aplicações de consumo e amadores início
Ao contrário da crença popular, o rádio portátil não foi a primeira aplicação transistor "mainstream". Mesmo nos anos 1940 , rádios de consumo eram bastante sofisticados; com vários tubos de vácuo que eles usaram Armstrong brilhantemente engenhosa 'ssuperheterodyne arquitetura. Para atender as expectativas do público, que teria sido necessária para rádios de usar circuitos semelhantes mas os primeiros transistores não poderia operar como amplificadores e osciladores em frequências de rádio , até mesmo o relativamente baixo 540-1700 "quilociclo" AM banda de transmissão . Além disso, componentes passivos em miniatura, tais como frequência intermédia de transformadores e de várias chaves de ajuste de capacitores, não foram prontamente disponíveis.
Em vez disso, a primeira aplicação importante consumidor foi o aparelho auditivo , o que só é necessária amplificação de áudio, e distribuído em um mercado onde a miniaturização foi importante, mas de baixo custo não é essencial. Raytheon , que também tinha desenvolvido, tubos de vácuo em miniatura robustos para os militares, introduziu o primeiro aparelho auditivo transistorizado.
Texas Instruments ' Regency TR-1 [27] , o primeiro rádio transistor para o público em geral, não foi comercializado até 1954. Mas as vendas de rádio transistor realmente só tomou-off em 1958 com o lançamento do Sony ' s modelo TR-55 .
Custando US $ 12, o PNP CK722 [28] chegou ao mercado no início de 1953. Foi praticamente o único transistor disponível para amadores por quase uma década e projectos homebrew inúmeras foram construídos usando. As versões de varejo tinham falhado o controle de qualidade ( QC ) e não eram adequados para novo aparelho auditivo da Raytheon. Eles tinham baixo ganho de corrente, a corrente de fuga elevada, especialmente a temperatura elevada, e as características variaram entre partes individuais. Eles também foram um pouco frágeis e facilmente "explodido". Isso fez projetar circuitos práticos com o CK722 desafiador. Apesar destas deficiências, muitos entusiastas dos fifties ainda têm um lugar quente em seus corações para este início de germânio transistor.
Miniaturização
Com a introdução dos transistores, equipamentos eletrônicos encolheu. Outro salto na miniaturização veio quando circuitos completos foram integrados para pequenas silício fichas.
A invenção de silício de óxido de metal ( MOS ) transistores pelo Radio Corporation of America ( RCA ) em 1960, levou ao desenvolvimento de PMOS e NMOS chips que integrado mais funções, usado menos energia e eram mais baratos, mas foram mais lentos do que os tipos BJT. Eles seguiram este em 1967, produzindo complementares de silício óxido de metal CMOS chips que eram mais rápidos do que as famílias MOS anteriores e usados ainda menos energia. Com seu alto nível de integração, o consumo de energia minúsculo fichas MOS baixo custo e gerou uma nova geração de baterias produtos desenvolvidos tais como calculadoras de bolso e relógios digitais .
Avanços na embalagem também encolheram componentes: atualmente a bola Grid Array ( BGA pacote) é o mais compacto. Esta foi precedida pela superfície padrão de montagem de pacotes de dispositivos (SMD) para chips, transistores, diodos, transformadores, indutores, capacitores e resistores.
Em comparação com a despesa enorme de lançamento de itens para o espaço a bordo de foguetes de combustível líquido, os custos de componentes eletrônicos individuais foram insignificantes. Mais importante foi as vantagens da confiabilidade e tamanho pequeno.Por isso, a Aeronautics and Space Administration Nacional ( NASA ) poderia justificar a pagar o equivalente a US $ 4.000 US em valores de hoje, para um início quad de duas entradas NAND portão. Agora, um chip equivalente, mas com características bastante melhorada, custaria alguns centavos US enquanto o custo marginal de integrar uma porta NAND adicional em uma integração muito grande escala ( VLSI chip) seria essencialmente zero.
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Publicado em Agência Pública
Texto de Valério Luiz de Oliveira Filho
A Agência Pública gentilmente concedeu autorização ao blog o Aprendiz Verde para republicação deste texto.
O Telefonema
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Até 2012 eu era só um advogado tributarista. Não que ignorasse as questões da segurança pública e da violência, mas as pensava de forma abstrata, como qualquer pessoa. Após ter concluído o curso de Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), passei um ano trabalhando em um grande escritório do Recife. Retornei a Goiânia com o objetivo de montar banca própria, incentivado por meu pai. Naquele ano, voltei a morar com ele.
Estava esperando por ele quando recebi o fatídico telefonema, às 14h22 do dia 5 de julho de 2012. Na véspera ocorrera nossa última conversa. Ele entrara na sala de televisão para me perguntar rapidamente sobre uma empresa que havia me contatado e fora dormir. No dia seguinte saiu cedo, não o vi. Fui almoçar em casa para conversarmos melhor depois do seu programa.
Meu pai era radialista e jornalista, comentava futebol das 12h00 às 14h00 na Rádio Jornal 820 AM, atual Rádio Bandeirantes. Era conhecido como "o mais polêmico do rádio" por não medir palavras nas ácidas críticas que dirigia às gestões dos cartolas goianos; citava nomes e fatos concretos, fugindo dos comentários genéricos adotados por outros profissionais.
Num dia normal, no máximo às 14h15, seu Ford Ka preto já teria estacionado no portão; a rádio ficava ali perto. Passaram alguns minutos, olhei o relógio do celular, mas não me preocupei. Eis que o aparelho toca. "Valerinho, pelo amor de Deus, vem aqui pra rádio que seu pai tomou um tiro", disse Lorena, minha madrasta, aos prantos. Antes que eu fizesse qualquer pergunta, a ligação caiu, ou ela desligou. Não sei.
Telefonei então para o administrador da emissora, Pedro Gomes, que atendeu de pronto. "Pedro, que história é essa de que meu pai tomou um tiro?" "Onde você está?", perguntou ele. "Em casa", respondi. "Vou mandar um carro da rádio aí, que seu pai levou uns tiros."
O plural me apavorou. Alguns minutos depois chegou o Fiat Uno plotado. Sentei no banco do passageiro e Elisvânia, a coordenadora financeira da Jornal, do banco de trás passou a mão em meu ombro, numa condolência. No caminho parentes e amigos me ligavam, mas ninguém dizia nada específico. Só perguntavam se estava tudo bem. Quando o carro chegou na esquina da Teixeira de Freitas, rua da emissora, não conseguiu seguir devido ao acúmulo de gente. Desci e continuei o trajeto a pé até avistar a cena que mudaria minha vida pra sempre: a esquina onde, cercado por faixas de isolamento, o Ford Ka preto estava parado na diagonal, com as duas portas abertas e os vidros crivados de balas.
Um detalhe me perturbou particularmente: o pé do meu pai pendendo pra fora do carro, com seu tênis cinza e aquela meia levantada da qual eu sempre caçoava. Não tive coragem de me aproximar. Fiquei parado, incrédulo. As vozes e as imagens pareciam oriundas de outro mundo. Ainda assim, precisei dar a notícia à minha irmã caçula, que ligava sem parar: "Nosso pai morreu, Laura".
Minutos depois chegou meu avô Manoel de Oliveira, radialista e jornalista há 50 anos. "Mataram meu filho!", gritou. O choro e os brados daquela voz poderosa – e conhecidíssima dos goianos – delinearam no rosto de todos a mesma consternação: como as coisas chegaram a este ponto?
Cresce a Tensão
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Em depoimentos na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH), todos os colegas de meu pai, tanto da Rádio Jornal quanto da PUC-TV, onde era comentarista do programa Mais Esportes, concordaram em um ponto: recentemente houvera uma escalada nas severas críticas do jornalista à diretoria do Atlético Clube Goianiense, que numa ascensão meteórica saíra da série C para a série A do Campeonato Brasileiro, mas encontrava-se em má fase na competição de 2012.
Uma figura em particular se destacava: o poderoso empresário Maurício Sampaio, então vice-presidente do time, cargo que ocuparia até o fim de junho, ou seja, apenas dias antes do assassinato. Ele era velho conhecido do meu pai.
Cinco temporadas antes, em 2007, meu pai viajara ao Piauí para narrar, pela TV Brasil Central, afiliada da Cultura em Goiás, o jogo Barras (PI) vs. Atlético (GO), que valia classificação ao quadrangular final do Campeonato Brasileiro na série C daquele ano. Hospedado no mesmo hotel do clube goianiense, ele afirmou ter descoberto uma tentativa de compra da partida. Duas temporadas depois, em 2009, Valério denunciou o uso de drogas por alguns jogadores nas dependências do clube. Foi processado. Quem compareceu à audiência foi o próprio Maurício, mas a ação judicial não seguiu adiante.
Nada se compara, porém, àquele sinistro primeiro semestre de 2012, quando as críticas à diretoria rubro-negra se intensificaram, chegando a uma tensão pública e notória. "Uma vaca na árvore", dizia o jornalista sobre a presença do Dragão na elite do futebol brasileiro. "Se um dia você estiver andando e vir uma vaca na árvore, pode até não saber como ela subiu lá, mas sabe que vai cair." O time de Campinas – bairro mais antigo de Goiânia, precedente, aliás, à construção da capital – era figura constante na zona de rebaixamento do campeonato. "O Atlético está na série A, mas não é time de série A, não", disparava meu pai em seus programas.
O jornalista atribuía a escalada do clube campineiro a uma injeção de dinheiro oriunda de "patrocinadores tenebrosos", como a Linknet, envolvida no escândalo que derrubou José Roberto Arruda do Governo do Distrito Federal após a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, e a Delta Construções, protagonista da famosa Operação Monte Carlo, que resultou na cassação do então senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Não por acaso, Valdivino de Oliveira, enquanto presidente do Atlético Goianiense, foi secretário da Fazenda do governo Arruda e posteriormente eleito deputado federal pelo PSDB. Outro deputado federal, Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara e principal articulador da "bancada da bola", era membro do Conselho Deliberativo do Dragão Campineiro. Já Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres, então acusados de lobistas da Delta em Goiás, eram – e ainda são – amigos pessoais de Maurício Sampaio.
Em junho de 2014, a então mulher do contraventor Carlinhos Cachoeira publicou uma foto no Instagram, ao fundo, Mauricio Sampaio, empresário milionário e principal nome ligado ao assassinato do jornalista Valério Luiz. Foto: Instagram.
Em suma, meu pai, torcedor do Atlético, afirmava que a diretoria atleticana usava o brasão do clube para captar dinheiro escuso e criticava Sampaio, em particular, por supostamente utilizar recursos para a aquisição de jogadores que mal seriam testados em campo e serviriam apenas de lucro nas futuras negociações com outros cartolas.
Em 2012, com 49 anos de idade, meu pai tinha 35 de carreira, trabalhara em praticamente todos os veículos de rádio e televisão de Goiás como repórter convencional ou comentarista esportivo. Começara ainda adolescente, puxando fio de microfone no campo do Estádio Serra Dourada, e sempre levou o jornalismo a sério. No fundo, era só isso. Já que estava comentando futebol, comentaria de verdade. Afinal, para que discutir a qualidade técnica de um jogador que mal seria utilizado?
O trabalho do meu pai seria só comentar futebol, se esse fosse apenas futebol. Acontece que não é. Os clubes no Brasil se transformaram em agremiações de velhos políticos, coronéis. Escondem verdadeiras máfias. Não bastasse a triste campanha no Brasileirão de 2012, o Atlético perdeu a final do Campeonato Goiano. A diretoria do Dragão culpou a Federação Goiana de Futebol, acusando-a de escolher árbitros favoráveis ao time adversário. Comentando a polêmica na PUC-TV, em meados de junho, meu pai reabriu uma antiga ferida:
"Querem que a Federação roube o título pra vocês? O problema é que lá no Atlético tem muito disso, nego acostumado a fazer mutreta, a tentar comprar resultado, como lá em Piauí, né, senhor Maurício Sampaio?".
As críticas prosseguiram nos programas seguintes. Meu pai comentava, em debates ao vivo com outros jornalistas, boatos de que Sampaio chegara a pagar a torcida organizada rubro-negra para pichar os muros do próprio clube com xingamentos a jogadores, e até a dirigentes, se ocasionalmente caíssem no desagrado do vice-presidente. Logo as represálias começaram, atingindo, primeiro, outro profissional da imprensa.
Também comentarista esportivo, Charlie Pereira era colega do meu pai na PUC-TV e trabalhava para Maurício na Rádio 730 AM. Sim, o cartola e então cartorário era, e ainda é, "dono" de rádio. Adquiriu o controle da emissora no início de 2012, em sociedade com o advogado Neilton Cruvinel Filho e o apresentador Joel Datena, filho do popular apresentador José Luiz Datena.
A 730 é a rádio mais tradicional do jornalismo esportivo goiano. Meu avô, com sua popular "Equipe do Mané", manteve uma bem-sucedida programação esportiva na então Rádio Clube durante os anos 1980. Em 1997, a emissora foi reinaugurada por Jorge Kajuru sob a alcunha "Rádio K do Brasil", em homenagem a Juca Kfouri. Só em 2003 ela foi batizada de "730", referência à frequência da onda de transmissão. E foi na 730 que Charlie recebeu o ultimato: ou ficava na rádio ou na TV. Sampaio não queria nenhum dos "seus" dividindo bancada com meu pai.
O jornalista deixou então a PUC, fazendo com que um dos coordenadores do programa, Daniel Santana, procurasse Maurício na intenção de dissuadi-lo da absurda exigência. O encontro se deu no 1º Tabelionato de Protestos e Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos de Goiânia, vulgo "Cartório WSampaio", que o cartola ocupava interinamente (sem concurso) desde 1988, ano do falecimento do antigo tabelião, seu pai, Waldir Sampaio. "Quem não está comigo está contra mim", foi sua resposta segundo Daniel.
Ainda em meados de junho de 2012 surgiram boatos de que Maurício deixaria a diretoria do Dragão em razão de desavenças financeiras com o clube. Instado a comentar o assunto, meu pai afirmou que o "deselegante" e "aborrecido" Sampaio era "descartável" e, por fim, pronunciou a expressão que seria celebrizada pelas crônicas policiais:
"Meu amigo, você pode ver em filme de aventura, quando o barco está enchendo de água, os ratos são os primeiros a pular fora".
A frase acirrou ainda mais os ânimos. No dia 19 de junho, o Atlético Clube Goianiense enviou cartas à PUC-TV e à Rádio 820 proibindo-as de entrar nas suas dependências, vestiários ou em quaisquer instalações ocupadas pelo time. O documento, assinado pelo presidente Valdivino de Oliveira e o vice Maurício Sampaio, classificava meu pai como "persona non grata".
A partir daí meu pai começou a demonstrar uma incomum ansiedade. Falava em abandonar o jornalismo e passou a portar, secretamente, uma pistola taser. Um dia eu o flagrei guardando o objeto. "Para proteção", disse, constrangido. Um jornalista seu amigo, André Isac, conta tê-lo procurado naqueles dias com uma denúncia séria contra o Atlético, um furo de reportagem. "Ele parecia mais carregado e disse: 'Olha, vou te pedir uma coisa: não fala disso não, porque não vale a pena. Essas pessoas são muito perigosas'", relatou André.
Dias depois, minha madrasta diria à Polícia Civil ter ouvido do esposo que Maurício "estava fazendo de tudo para que fosse demitido da rádio e da TV, inclusive oferecendo patrocínios mensais".
Uma carta anônima
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Meu pai foi sepultado na manhã do dia 6 de julho, com presença massiva da imprensa goiana, de familiares, amigos e autoridades, inclusive o governador de Goiás e o prefeito da capital. Lembro de, ao me aproximar do caixão, fixar-me na sua mão esquerda, que estava enfaixada. Uma bala a atingira quando ele fez "posição de defesa", segundo os peritos e legistas. A maior referência da minha vida estava ali, envolta em flores. Meu pai, a quem devo meu nome.
Desde aquela manhã a imprensa só falava sobre o crime. Todos os parentes, amigos e conhecidos eram gentis comigo, fazendo o possível para me distrair. Mas isso ficou ainda mais difícil quando uma carta anônima chegou às redações de todos os jornais de Goiânia.
Com o título "Nada muda na PM goiana", a denúncia foi amplamente divulgada e caiu como uma bomba tanto na Secretaria de Segurança Pública quanto em meu coração. Dizia:
"O assassinato do jornalista Valério Luiz, filho do Mané de Oliveira, tem ligação direta com o Tenente Coronel (e se 'deus' abençoar e o Governador assinar, futuro coronel) Urzeda que todos sabem é intimamente ligado à diretoria do Atlético, uma das principais vítimas dos comentários da vítima [meu pai]".
A seguir, o texto era ainda mais preciso:
"Quem executou o jornalista foi o SD Figueiredo do CME2, se houver um reconhecimento do mesmo pelas testemunhas não haverá dúvidas. Estão organizando uma acusação contra um menor de idade, que ou irá assumir, ou irá morrer, e a arma do crime será plantada com esse indivíduo, podem anotar isso aí, se não der tempo dessa informação chegar no comandante Urzeda".
Depois de lê-la, lembro de perambular horas a fio pelo parquinho do prédio da minha tia, pensando. Sentia-me ridiculamente pequeno e impotente. Era horrível a sensação de que forças muito maiores, inclusive do Estado, se movimentaram para matar meu pai. Não hesitariam, pensei, em atingir a mim e à minha família. Decidi sair à rua o mínimo possível.
O tal tenente-coronel Urzeda era não só "intimamente ligado à diretoria do Atlético" como foi diretor de relações públicas do time até as vésperas do assassinato. Renunciou no dia 19 de junho, por escrito, em solidariedade a Maurício Sampaio, a quem chamou de "homem de personalidade forte, leal, amigo, de conduta ilibada". Mesmo assim, em constantes entrevistas, inclusive no velório, prometia "ajudar nas investigações". Em resposta, minha família mostrou a delicada posição do tenente-coronel e pediu seu afastamento do caso. Fomos atendidos.
Manifestação que ocorreu 21 de julho de 2012. Foto: apublica.org.
Ainda em julho, no dia 21, fizemos um protesto por justiça no Estádio Serra Dourada, antes do jogo Goiás (GO) vs. Avaí (SC), que valia pelo Campeonato Brasileiro da série B de 2012. Os jogadores do Verdão entraram em campo vestindo camisetas estampadas com a foto do meu pai e a inscrição: "Não deixem que o povo esqueça esse crime". Faixas da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás (Aceeg) exigiam resposta das autoridades.
Semanas e semanas se passaram, no entanto, sem nenhum avanço.
Outubro, novembro e dezembro foram marcados pela troca do secretário de Segurança Pública e por audiências com o governador Marconi Perillo, que, em duas ou três oportunidades, convocou ao Palácio das Esmeraldas os delegados encarregados do inquérito e, na presença do meu avô, requereu empenho. A imprensa não só lembrava constantemente o caso como fazia uma espécie de diário das investigações, principalmente o Jornal Opção, através de renitentes notas de seu editor-geral, Euler Fagundes de França Belém.
Em fevereiro de 2013, sete meses depois do crime, quando a ansiedade já ficava insuportável para mim, foi o próprio Euler que me ligou. "Valério, está sabendo das prisões no caso do seu pai?" Corri para a delegacia.
Era meio-dia, e jornalistas se amontoavam em volta da delegada Adriana Ribeiro. Ela falou sobre um açougueiro, Marcus Vinícius Pereira Xavier; um sargento da PM, Djalma Gomes da Silva; e um empregado de Maurício Sampaio, Urbano de Carvalho Malta. Comentava-se que o assassinato fora organizado pelo sargento e por Urbano. Mas faltava uma peça no quebra-cabeça.
Na manhã seguinte, li a notícia na internet, incrédulo. Maurício Sampaio acabara de ser preso.
Ao cabo de quase oito meses de investigação, a Polícia Civil encerrou o inquérito, indiciando o cabo Ademá Figuerêdo Aguiar Filho como o autor dos disparos, o açougueiro como partícipe, o sargento Djalma como primeiro operador, Urbano de Carvalho Malta como o segundo operador. O empresário e cartola Maurício Borges Sampaio foi apontado como mandante. Eis o que diz o inquérito.
Como se mata um jornalista
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Marcus Vinícius Pereira Xavier, vulgo Marquinhos, possuía um açougue no bairro Parque Amazonas, em Goiânia, e tinha como cliente o sargento Djalma Gomes da Silva. Paralelamente ao açougue, mantinha uma vida criminosa, com passagens pela polícia por assalto e roubo de carros. Devido à amizade com o PM, era acobertado e em troca repassava informações sobre outros bandidos.
Segundo Marquinhos, Da Silva o procurou no açougue solicitando ajuda a "um amigo". Dias depois, em 3 de julho, reapareceu na companhia de Urbano de Carvalho Malta. Precisavam "passar um susto" em um indivíduo, disseram, a mando do "patrão de Urbano". Pediram que Marcus arrumasse uma motocicleta – a sua foi rejeitada por ser amarela, chamativa. Providenciou então a Honda CG preta de seu pai, além de uma camiseta velha e um capacete. Mais tarde, Da Silva voltou ao açougue sozinho e deixou um revólver calibre 357 carregado. Dois dias depois, era chegada a hora.
Naquela manhã, Marquinhos foi avisado que Figuerêdo passaria perto das duas da tarde. O policial chegou em um Fiat Palio azul-escuro, vestiu a camiseta, o capacete, pôs o revólver na cintura e acelerou com a moto rumo à Rádio Jornal 820 AM, ali perto. Não muito depois, os objetos e a Honda foram devolvidos. Marcus queimou a camiseta. A arma estava descarregada.
O inquérito relata que uma das testemunhas viu um motoqueiro parado na contramão da avenida T-5, como se esperasse algo. Ele dobrou na estreita rua da emissora ao mesmo tempo que a testemunha, que desacelerou a moto, com medo, e foi ultrapassada. Em segundos soaram os estampidos. Um comentarista do Jornal, Alípio Nogueira, saiu para checar o barulho. Ouviu uma voz dizer "liga pro Da Silva".
A voz era de Urbano de Carvalho Malta, que, logo após a fuga do atirador, abriu a porta do carro e se inclinou sobre a vítima ainda agonizante. "Vou ligar pra ambulância", respondeu Alípio, sem entender. Os primeiros a chegar, contudo, foram equipes especializadas da Polícia Militar. Segundo relatos de uma testemunha, intimidaram trabalhadores braçais de uma construção contígua, que poderiam ter visto demais.
Da Silva fazia segurança para Maurício em dias de jogos. Em troca, recebia dinheiro e isenção de mensalidade para os filhos numa escola de propriedade do cartola. Assim como o colega, Figuerêdo costumava acompanhar o ex-vice do Atlético ao Estádio Serra Dourada. Tanto o cabo quanto o sargento eram seguranças também de Joel Datena. Na véspera do homicídio, Urbano de Carvalho Malta se mudara para um casebre em frente à Rádio Jornal, onde não pagava aluguel e mantinha vigilância sobre a rotina de meu pai. O imóvel pertence a Maurício Sampaio. Nos depoimentos do inquérito, consta que Urbano chegou a levar Marquinhos até lá e dizer "esta é a casa em que eu trabalho".
Da esquerda para a direita: o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier; o sargento Djalma Gomes da Silva; o funcionário de Maurício Sampaio Urbano de Carvalho Malta e o cabo da PM Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, autor dos disparos. Foto: Reprodução Internet.
O tráfego de ligações foi intenso entre todos os acusados naquele 5 de julho, tendo sido identificada até mesmo uma chamada feita da cena do crime, de Urbano para o cartório WSampaio. Estava clara a circunstância: à medida que se aproximavam as 14h, Urbano se colocou na calçada e, por celulares "bodinhos" – comprados e registrados num CPF laranja apenas para o crime –, comunicou-se com Figuerêdo, deixando-o de sobreaviso. Quando meu pai saía da emissora, uma última e curta ligação, de 10 segundos, registrada às 13h59min17s, deu a ordem fatal.
Meses depois, o pai de Marcus relatou que o filho lhe confessou a participação no assassinato numa ocasião em que assistiam a notícias a respeito. O irmão dele também confirmou, e um primo acrescentou que, segundo Marcus, o mandante foi Maurício Sampaio.
Duelo nos jornais, duelo nos tribunais
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Já no dia 28 de fevereiro foi julgado o primeiro habeas corpus (HC) impetrado a favor de Maurício Sampaio. A sala de sessões da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça mal comportava tanta gente. O relator, o desembargador José Paganucci Júnior, votou pela manutenção da prisão temporária, mas outro desembargador, Gerson Santana Cintra, surpreendeu a todos.
Gerson Santana, que sempre atuara no cível e apenas havia dias estava na 1ª Câmara Criminal, expôs uma fundamentação mais longa que a sustentação oral do advogado de defesa e votou pela soltura. O voto foi acompanhado pelo presidente da sessão, Ivo Fávaro, ao passo que a desembargadora Avelirdes Pinheiro optou por manter a prisão. Um quinto magistrado, Itaney Francisco Campos, chegou atrasado e não pôde votar. Como o empate beneficia o réu, por dois votos a dois o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) concedeu o habeas corpus.
No dia seguinte, o juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara Criminal de Goiânia, substituiu a prisão temporária por prisão preventiva, e em 2 de março o cartola estava encarcerado novamente. A essa altura, segundo jornalistas amigos nos contaram, funcionários da Rádio 730 haviam sido acionados para defender o patrão em rasgados editoriais. Nas páginas dos jornais, nos digladiávamos com o então chefe de jornalismo da emissora, Nilson Gomes, ex-assessor de Demóstenes Torres e detentor da língua mais ferina de Goiás.
"'Pela democracia?' Talvez o pior defeito das palavras seja não poderem se defender quando usadas cretinamente […]. Não precisamos que nos ensine o que é democracia. Nós nos lembramos da Constituição e não confundimos seus artigos, incisos e alíneas com os do Código Civil, Parte Especial, Livro I, Título VI, Capítulo I: 'Da Compra e Venda'".
A tréplica chamou-me de acusador e analfabeto.
No meio desse turbilhão, um segundo habeas corpus foi impetrado. O julgamento aconteceu em tempo recorde. Muito criticado pelo atraso no julgamento anterior, que resultou na soltura do cartola, o desembargador Itaney justificou-se e dessa vez proferiu extenso voto mantendo a prisão preventiva. Uma tremenda vitória, inesperada. Pensei que a situação estava estabilizada pelo menos até o interrogatório dos réus. Por isso, foi com surpresa e curiosidade que ouvi, ainda em abril, sobre o terceiro habeas corpus.
Ao folhear a petição, me assombrou a engenhosidade da manobra. Em entrevista a um jornal goianiense, a viúva do meu pai comentara ter ouvido "que pessoas ligadas a Maurício Sampaio estariam procurando Marcus Vinícius […], oferecendo dinheiro". Aproveitando a deixa, um dos advogados de defesa, Ruy Cruvinel Neto, requereu ao 4º Distrito Policial de Goiânia a instauração de investigação de calúnia por parte de Lorena.
O responsável pelo distrito, delegado Manoel Borges de Oliveira, esperou alguns dias e mandou seu adjunto, Everaldo Vogado da Silva, instaurar inquérito. Então Manoel Borges foi até a carceragem onde se encontrava Marquinhos e pediu para conversar "informalmente" com ele. Sem a presença de advogado, ao açougueiro foi requisitado assinar termo de depoimento no qual constava a frase: "Que não tem conhecimento da participação de Maurício Sampaio no episódio que resultou na morte de Valério Luiz". Manoel Borges não assinou a diligência de próprio punho, solicitou que o adjunto assinasse em seu lugar e repassou tudo à defesa de Maurício.
A partir desse momento, a estratégia foi esperar as férias do desembargador Itaney. No dia 30 de abril, início do descanso do magistrado, foi protocolado o famigerado habeas corpus sob a justificativa do novo depoimento de Marquinhos. O desembargador substituto submeteu-o a julgamento e, por três votos a dois, Sampaio foi solto mais uma vez.
Com a grande repercussão negativa, o delegado-geral da Polícia Civil de Goiás afastou Manoel Borges do 4º Distrito Policial de Goiânia e determinou a investigação da sua conduta. Teve então início outro episódio folclórico: afirmando-se injustiçado, o delegado convocou coletiva de imprensa e apresentou um vídeo, a gravação do clandestino depoimento tomado de Marcus Vinícius na Delegacia Estadual de Homicídios. Aos repórteres, alegou ter gravado a ocasião "para se preservar", pois já antevia "perseguições futuras".
As imagens, feitas por um celular e sem o consentimento do depoente, ironicamente serviram de prova tanto contra o delegado quanto contra o ex-vice do Atlético, pois não corroboraram o termo de depoimento usado no habeas corpus: não continham a frase que teoricamente inocentava Maurício Sampaio. Os corregedores concluíram que Manoel Borges inseriu informações falsas em documento público (depoimento de inquérito) visando beneficiar Sampaio. Até hoje, no entanto, nenhuma punição administrativa foi aplicada ao delegado, que hoje comanda o 7º Distrito Policial de Goiânia.
Os pecados do padre
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Na véspera do julgamento de um embargo contra o último habeas corpus concedido a Maurício, um inusitado encontro no TJ estadual me deixou boquiaberto. Envolveu um padre muito popular em Goiânia, Luiz Augusto, que não só visitara Maurício Sampaio na cadeia como testemunhara em seu favor, relatando as gordas doações oferecidas à paróquia, e dera até entrevistas apregoando a inocência do réu.
Estava eu visitando os gabinetes de todos os desembargadores da 1ª Câmara Criminal e entregando memoriais explicativos sobre como o delegado Manoel Borges, em conluio com a defesa de Sampaio, os induzira a erro. Ao chegar a vez da desembargadora Avelirdes Pinheiro, pediram-me que esperasse na recepção, pois ela estava com alguém na sala. Minutos depois, aparecia a magistrada no corredor, acompanhada do padre Luiz Augusto, para orar com os servidores.
Ao me avistarem, ficaram brancos. Num gesto constrangido, o religioso chamou-me para junto aos outros. Neguei balançando a cabeça. Daquela oração eu não participaria, pois mandar padre conversar com desembargadora católica fervorosa um dia antes de ela votar embargos sobre a soltura de um assassino definitivamente não era obra de Deus. Ao fim do pai-nosso, Luiz Augusto e Avelirdes vieram conversar comigo.
Por ironia, o padre é quem tinha pecados a confessar. Justificou-se alegando não ter condições de saber se Maurício é culpado ou inocente. "Mas em entrevistas o senhor afiançou a inocência", respondi, acrescentando que a condição de religioso conferia credibilidade a tais declarações perante os fiéis. O pároco prometeu então jamais tocar no assunto novamente. Hoje, responde a processo por receber salário da Assembleia Legislativa goiana como funcionário fantasma, conforme revelou uma reportagem especial do Fantástico.
Há mais de 30 anos o Padre Luiz Augusto é funcionário fantasma da Assembléia Legislativa de Goiânia. Se condenado pela Justiça ele será obrigado a devolver aos cofres públicos R$ 18 milhões de reais. Foto: G1.
Uma caneta, a liberdade e o Facebook
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Com Maurício solto, em 27 de maio iniciaram-se as audiências de instrução. Eu e dois promotores de justiça fazíamos as perguntas da acusação. Do outro lado amontoavam-se advogados que conversavam na orelha uns dos outros sem parar.
No segundo dia de audiência, 28 de maio, os advogados de Da Silva, Figuerêdo, Urbano e Marquinhos, ancorados no habeas corpus concedido a Sampaio, pediram a soltura de seus clientes. O Ministério Público requereu vista dos autos para se manifestar, mas o juiz negou. Então, em 30 de maio, um dia antes de entrar de férias, o juiz Antônio Fernandes de Oliveira revogou todas as prisões preventivas, numa canetada só. Critiquei publicamente a decisão, pois o interrogatório dos réus não estava concluído e um deles, o açougueiro, disse em seu depoimento ter sido ameaçado de morte por Da Silva.
Com a soltura dos réus, Marcus Vinícius não compareceu em juízo para ser interrogado. Desapareceu.
Meses mais tarde recebi uma ligação de uma senhora do Real Conquista, periferia de Goiânia, dando pista do seu paradeiro. A sogra do açougueiro possui um salão de beleza naquele bairro e comentara com clientes que a família estaria em Portugal.
Como saber com certeza e provar isso para a Justiça? Foi quando soube que a esposa de Marquinhos mantinha uma conta no Facebook. Entrei no perfil sem grandes expectativas, mas, acreditem, estava tudo lá: fotos do casal na tranquila região de Caldas da Rainha. Uma delas continha até agradecimentos a Deus pela "segunda chance". Imprimi as imagens imediatamente, enviei à imprensa e pedi nova prisão preventiva. Sem demora, o juiz Lourival Machado me atendeu.
Em uma decisão bastante criticada, o juiz Antônio Fernandes de Oliveira revogou a prisão de todos os réus. O açougueiro Marcus Vinícius fugiu para Portugal e passou a publicar fotos de sua nova vida no Facebook. Nós do blog o Aprendiz Verde chegamos a publicar um post em nosso perfil na época.
O mandado de prisão foi entregue às autoridades lusitanas e o nome Marcus Vinícius Pereira Xavier, incluído entre os procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. Em 7 de agosto de 2014, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras português capturou o fugitivo. Seguiu-se o processo de extradição, que só foi finalizado em 28 de novembro de 2014, com a chegada do açougueiro ao Brasil. Hoje ele está detido no Complexo Prisional Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, e ainda não se sabe com que dinheiro transportou a família inteira para a Europa, onde viveram por mais de um ano.
Ligações também no Judiciário
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A cada ano completado desde o covarde homicídio do meu pai, realizamos uma manifestação pelas ruas de Goiânia. No primeiro deles, 5 de julho de 2013, centenas de pessoas ocuparam a Praça Cívica para homenageá-lo e pedir justiça. Em 3 de outubro daquele ano, realizamos na Assembleia Legislativa de Goiás uma audiência pública chamada "Imprensa por Valério", exigindo a proteção dos profissionais da imprensa. Visitamos duas vezes a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, em reuniões com as ministras, além da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). Fizemos, ainda, um pedido pela federalização do caso, em reunião com o procurador-geral da República.
Valério Luiz Filho no 6º Forum Liberdade de Imprensa e Democracia. Foto: apublica.org.
Tantos esforços de divulgação do caso foram engendrados em razão de um temor específico: o peso da influência de Maurício Sampaio no Tribunal de Justiça de Goiás. Afinal, eram quase 25 anos à frente de um cartório milionário, o WSampaio, que em 2013 foi o 4º cartório mais rentável do Brasil, chegando a faturar R$ 5 milhões por mês.
Soube mais sobre os meandros das ligações do tabelionato ao buscar uma fiscalização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) daquele ano. Encontrei graves irregularidades identificadas no cartório WSampaio, o que me levou a redigir uma Ação Popular pedindo o afastamento de Sampaio. Entre elas, pagamento de notas fiscais frias emitidas por empresas de fachada, algumas abertas por funcionários do próprio cartório; cobrança de emolumentos acima das tabelas fixadas pela Corregedoria do Tribunal de Justiça, lesando milhares de consumidores; registros de documentos em sistema paralelo, fora dos livros oficiais; e até a assunção de despesas do Atlético Clube Goianiense, segundo consta no relatório do CNJ.
Mesmo assim, magistrados do TJ de Goiás mantinham no cargo cartorários interinos, como Maurício Sampaio, passando por cima das determinações do CNJ.
Num exemplo marcante, uma série de decisões de um famoso juiz local, Ari Ferreira de Queiroz – que, na TV, chegou a criticar a prisão preventiva de Maurício Sampaio pelo assassinato –, concedeu uma espécie de monopólio de registro de veículos ao Cartório WSampaio.
Eis o que aconteceu: o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) estava anotando em seus registros os novos veículos financiados que saíam às ruas. Maurício Sampaio, então, ajuizou ação visando impedir o Detran de realizar tais registros antes que os contratos de financiamento (alienação fiduciária e arrendamento mercantil) fossem registrados primeiro nos Tabelionatos de Protesto e Documentos de Goiânia. O juiz Ari concedeu liminar determinando que todos os contratos de financiamento de veículos do estado de Goiás fossem obrigatoriamente registrados em um dos Tabelionatos de Documentos da Capital. Na prática, existiam apenas dois, mas o segundo, por alguma razão, negou-se a fazer os registros. Como consequência, se alguém financiasse um carro fosse em Goiânia ou Terezinha de Goiás, extremo norte do estado, teria de registrar o contrato com o tabelião Maurício Borges Sampaio.
Com essa série de decisões, o rendimento da serventia multiplicou-se. Dizem que o dinheiro seria repartido em propinas, mas nunca consegui informações aprofundadas. Sei, no entanto, que Sampaio desenvolveu até um software de comunicação direta com o Detran. O sistema informava ao órgão quais contratos já estavam registrados no tabelionato. Na época, o presidente do Detran era Edivaldo Cardoso, flagrado pela Polícia Federal em comprometedores diálogos com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, de quem Sampaio é amigo. A rede parecia não ter fim.
Finalmente, em junho de 2013, o Ministério Público propôs uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, pedindo o afastamento de Maurício e o bloqueio de quase R$ 16 milhões em seus bens. A esta altura, a liminar de Ari Queiroz que concedera o monopólio estava suspensa pela presidência do Tribunal de Justiça e se desenrolavam no CNJ procedimentos tanto contra o suspeito juiz quanto contra Sampaio. Não tardou até o cartorário ser afastado, e o juiz, aposentado compulsoriamente.
O assassinato de um radialista revela uma verdadeira máfia com tentáculos no futebol, poder judiciário, polícia militar, órgãos públicos e até igreja. Foto: G1.
A última batalha
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Finalmente, em 30 de abril de 2015, Marcus Vinícius, Urbano Malta, Ademá Figuerêdo, Djalma da Silva e Maurício Sampaio foram mandados a júri popular pela unanimidade do Tribunal de Justiça de Goiás. Mas ainda não há data para o julgamento. No momento, encontram-se em tramitação os recursos especiais e extraordinários dos réus para os tribunais superiores (STJ e STF), última fase antes do júri. Com exceção de Marquinhos, os acusados continuam livres e agora utilizam outras estratégias na batalha.
Entristece-me ainda hoje ouvir pessoas repetindo: "Santo, não era"; ou "Se morreu, alguma coisa fez". Esse preconceito foi inflado por páginas anônimas e perfis fake na internet. Acusaram meu pai de envolvimento com mulheres casadas, drogas, prostituição, infantilmente tentando enquadrá-lo em quaisquer estereótipos sociais que afastassem o apoio popular na nossa luta por justiça. Num momento de particular inspiração para a crueldade, usaram a expressão "Valério Cheira-pó Luiz". Em 19 de fevereiro de 2015, conseguimos decisão liminar na 2ª Vara Cível de Goiânia para tirar do ar uma das páginas.
Mas, para azar dos detratores, meu pai, apesar de intempestivo, era testemunha de Jeová desde os 25 anos e homem de hábitos espartanos. Além disso, era profissional renomado, com trajetória conhecida por todos, e filho do maior nome do jornalismo esportivo de Goiás, Manoel de Oliveira, meu avô, hoje o deputado estadual mais votado da história. Não seria fácil estereotipar Valério Luiz, e não conseguiram.
Ainda assim, é sintomático que, para conseguirmos o indiciamento, a denúncia e um curso normal de processo, tenhamos precisado confrontar diretamente militares, um tenente-coronel, um delegado, dois juízes de direito, setores da imprensa e até um padre. É surreal como um só homem conseguiu instrumentalizar tantos agentes públicos a seu favor.
A cooptação de policiais é especialmente problemática. Aqui em Goiás é comum as classes ricas arregimentarem parte da tropa para bicos como seguranças, não raro pagando mais que a corporação e assim pervertendo as relações normais de lealdade dos militares no seio social. "Maurício Sampaio, amigo da Rotam", essa era a inscrição de uma camiseta encontrada na sua casa durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em 2013 – a Rotam é um destacamento especializado da Polícia Militar goiana inspirado na Rota paulista. E, pra mim, ela simboliza as bases da nossa sociedade subdesenvolvida: dinheiro e arma.
Lembram-se de que Figuerêdo chegou ao açougue de Marquinhos em um Fiat Palio azul-escuro? Pois bem. Inadvertidamente, Da Silva, em sua defesa prévia, juntou aos autos um documento restrito do comando ao qual pertencia (Comando de Missões Especiais – CME) cujo teor discrimina o contingente e as viaturas descaracterizadas do grupo em 2012, entre as quais justamente um Palio azul. Para mim, isso sugere que a própria estrutura oficial do comando foi usada no crime.
Em janeiro deste ano, Maurício Sampaio retornou à diretoria do Atlético Clube Goianiense, dessa vez não na condição de vice-presidente, mas de presidente. A cerimônia de posse contou com as presenças de Valdivino de Oliveira e do tenente-coronel Wellington Urzeda, atualmente comandante de um recém-criado Batalhão de Operações Especiais – Bope. Indignada, parte da imprensa local anunciou um boicote ao clube, fato repercutido nacionalmente.
Surreal. Indiciado pelo Ministério Público como mandante do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz, em janeiro de 2015 o empresário Maurício Sampaio foi aclamado Presidente do Atlético Clube Goianiense, clube atualmente na série B do campeonato brasileiro de futebol. Foto: G1.
Há uma ironia nessa história, que meros comentários sobre futebol tenham atingido um grupo de poder inteiro. Isso porque, como já disse, o futebol não é só futebol. Meu pai nem imaginava a profundidade das conexões aqui narradas, mas, quando o cartola e agora ex-cartorário, do alto da soberba, ordenou tão escandaloso assassinato, atraiu os olhares para si e deixou aparentes esquemas, que por isso ruíram. Como consentiam em dar tanta força a um homem só, a ponto de o deixarem se julgar em condições para decidir sobre vida e morte?
Fiz essa pergunta repetidamente a mim mesmo, enquanto lembrava do meu pai envolto em flores no caixão. Em lugares patrimonialistas, corruptos, dominados por máfias e ranços coronelistas, a segurança individual existe até não cruzarmos o caminho de algum "coronel", que, infiltrado nas instituições, pode neutralizá-las para fazer valer a lei da força.
A Morte Rubra invadira o castelo da nossa família, era preciso sair, influir no lado de fora: criei uma associação de apoio a vítimas de assassinato, o Instituto Valério Luiz, e ingressei numa pós-graduação em Criminologia e Segurança Pública pela Universidade Federal de Goiás. Assim segue a nossa luta, enquanto esperamos a definição de uma data para o júri popular a fim de obtermos, no caso do meu pai, justiça, e não o acréscimo dos absurdos índices de impunidade do Brasil quando se trata de jornalistas assassinados.
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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Junior
Parabéns, Valério Luiz Filho. Pela coragem, inteligência e perseverança em colocar os assassinos de seu pai em prisão e julgamento. Desejo força e justiça até o final.
mIMI
Ridículo acusarem seu pai de atos imorais. O simples fato de ele criticar faz qualquer um com o mínimo de inteligência desconfiar q esses coronéis cometeram o crime. Claro q ninguém morre de graça nesses casos,pois onde não se permite liberdade de expressão ,qualquer um com coragem e idoneidade de quebrar essa proibição desafia o SISTEMA. Se esses criminosos realmente fosse bons porque simplesmente não entraram com uma ação? O bizarro eh que tem certos jornalistas que não correm risco algum…. Parabéns pela coragem vc honra o nome do seu pai. Mesmo após tudo o q esses canalhas fizeram vc não se calou.
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segunda-feira, 30 de março de 2015
30/3 - A FRANCA E A ALEMANHA: EUA ENLOUQUECERAM
A propaganda louca de guerra de Washington contra a Rússia, que circula nos principais meios de comunicação dos EUA e do mundo, é uma ameaça real para o mundo inteiro, diz o colunista político, professor, escritor Paul Craig Roberts no jornal The American Free Press. No entanto, a França e a Alemanha finalmente compreenderam que os Estados Unidos enlouqueceram, e agora os dois países tentam com todas suas forças evitar uma guerra.
Assessora do presidente norte-americano para a Segurança Nacional, Condoleezza Rice, advertiu os americanos que as " inexistentes " armas de destruição em massa de Saddam Hussein provocariam o surgimento de um cogumelo nuclear nas cidades dos EUA. No entanto, tal ameaça não existia. Hoje as cidades americanas realmente correm um grave perigo, algo que não percebe a conselheira de segurança nacional. Esta ameaça vem de Washington e é resultado da demonização da Rússia e de seu Presidente, Vladímir Putin, escreve Paul Craig Roberts em seu artigo no jornal americano The American Free Press ( A Imprensa Livre dos EUA).
No dia 13 de março deste ano o canal de televisão CNN exibiu um vídeo de propaganda como sendo algo extraído das páginas do livro de George Orwell "1984 ", e que foi apresentado como uma ameaça militar russa contra os EUA, lembra Paul Craig Roberts.
Segundo ele, o programa líder de audiência apresentado por Wolf Blitzer, mostrou " parte de uma campanha de propaganda organizada, que tem como objetivo preparar os americanos para um conflito com a Rússia".
A propaganda mal concebida e cheia de mentiras foi difundida para o Reino Unido, onde o ministro da Defesa, Michael Fallon chamou a Rússia de "uma ameaça real e imediata "para a Europa. Os países bálticos logo trataram de escolher as tropas e tanques americanos, sob o pretexto de um ataque iminente da Rússia.
" É fato que uma mentira deslavada vinda de altos funcionários, sem qualquer prova e sem o mínimo vestígio de remorso, pode assustar a todos nos. Isso porque estamos a assistir a uma absoluta falta de respeito pela verdade e a vida humana por parte de altos funcionários e meios de comunicação de massa", - diz Paul Roberts...
Esse tipo de propaganda está conduzindo o mundo para a guerra, diz o professor Paul Craig. Ela tem destruído a confiança entre as potências nucleares e levado ao ressurgimento da ameaça do Armagedon nuclear. O governo russo vê que Washington e seus "vassalos " da OTAN estão criando uma ameaça russa inexistente só para prejudicar a Rússia.
De acordo com Paul Craig Roberts, a corrupta propaganda da mídia de Washington é " o ato mais irresponsável na história da humanidade . " Se Ronald Reagan e Mirraíl Gorbatchióv conseguiram eliminar a ameaça de guerra nuclear, os neoconservadores perturbados e seus meios de comunicação mentirosos e corruptos conseguiram revivê-la.
O cenário da propaganda americana contra a Rússia e o Presidente Vladimir Putin lembra a usada contra o Afeganistão e Osama bin Laden, Saddam Hussein e o Iraque, Líbia e Muammar Kaddafi. " Isso significa que Washington pretende desfechar um ataque nuclear preventivo contra a Rússia? "- pergunta Craig Roberts...
Se assim for, isso significa o fim do mundo. É óbvio que a ameaça aos Estados Unidos e ao redor do mundo está em Washington, não em Moscou, acredita Paul Roberts. E essa ameaça é a ideologia insana de neoconservadores sobre a hegemonia americana, multiplicada pela ganância desenfreada do complexo militar-industrial, que busca se apossar de todos os recursos do mundo.
Putin está consciente da gravidade da situação e tenta reduzir a tensão, mas Washington torna praticamente impossível toda e qualquer iniciativa nesse sentido, diz o autor do artigo. Washington acredita que a Rússia deve pagar o seguinte " preço ": entregar a Criméia e a base naval da Frota do Mar Negro, abandonar o apoio à população de origem e língua russa do sudeste da Ucrânia e aceitar a instalação de bases militares da OTAN na Ucrânia. Podemos dizer que Washington quer que a Rússia se renda, disse Roberts.
Em seu programa da CNN Wolf Blitzer esqueceu de mencionar que a inteligência alemã desafia a de Washington em relação à Rússia, e que "os governos francês e alemão acabaram por compreender que os Estados Unidos enlouqueceram" e, por isso, os dois países estão envidando todos os esforços no sentido de impedir que Washington dê início a uma guerra.
Washington e sua marionete britânica, semearam nesses últimos 70 anos morte e destruição. Vários países sofreram invasão e bombardeio em nome de " estabelecer a democracia ", sublinha o colunista político. Afeganistão, Iraque, Somália, Líbia, Síria Ucrânia-- todos destruídos, Enquanto isso, Paquistão e Iêmen sofrem uma política desestabilizadora.
Não satisfeitos, os EUA derrubaram os governo democraticamente eleitos de Honduras e Ucrânia.
Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador e Brasil estão esperando por sua vez , "- disse Paul Craig Roberts.
Washington e sua mídia corrupta esqueceram o significado da palavra humanidade e tornaram-se " agentes do mal . " E se houver um cogumelo nuclear, a responsabilidade por esta terrível hecatombe recairá sobre os ombros de Wolf Blitzer, da CNN e da mídia em geral.
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Mundus Alter
3 agosto, 2015 | Por Isabela Gaglianone
Leonilson
La Città Felice, ou A Cidade Feliz, é uma das primeiras utopias italianas, escrita em 1551 por Francesco Patrizi da Cherso (1529-1597), um dos protagonistas da fase de opúsculo do Renascimento italiano. A operetta foi escrita em Pádua, em 1551, e publicada em Veneza dois anos depois, reunida com outros escritos da fase de primeiros estudos do autor.
O autor foi incontestavelmente um dos maiores intelectuais do século XVI. Nascido em Cres, na atual Croácia, escreveu diversas obras, das quais se destacam o Trattato della Poetica, publicado em 1582, e o Della Retorica,em 1562.
Em sua cidade ideal, a cidade feliz, o amor reina e a reciprocidade, propaga-se. Diz o autor: "[…] a nossa cidade não deve ser infinitamente plena de pessoas, mas numa soma tal que, entre elas possam todas se conhecer, e feito melhor ainda, serão de várias sanguinidades e casais distintos. E de modo que o amor radical cresça e atinja uma perfeição tal, que faça fruto perfeito, quero que os convencidos públicos se nutram; os quais do público e no público se celebrem a cada mês pelo menos uma como era costume antigo do rei da Itália Italo, que antes de todos colocou este hábito em uso".
O ímpeto para o cultivo do amor é a chave da efetivação das relações sociais na utopia de Patrizi da Cherso. A obra, cujas inspirações, analisa-se, são de cunho neoplatônico, guarda em seio, porém, a semente da desigualdade, pois, na cidade feliz, coabitam dois grupos sociais distintos. Um, formado por camponeses, artesãos e comerciantes, a quem não é conferido o direito à cidadania; outro, composto pelos magistrados, guerreiros e sacerdotes seriam os verdadeiros cidadãos. É por isso que o tradutor da obra, Helvio Moraes, fala em na "utopia aristocrática de Francesco Patrizi", em artigo publicado na revista Morus – Utopia e Renascimento.
Em outro bom artigo – "Cidade utópica e cidade ideal em Francesco Patrizi da Cherso" –, publicado na mesma revista, Moraes analisa: "A Cidade Felizde Francesco Patrizi esquiva-se da rigidez de classificações que tendem a sistematizar a pertença das obras literárias a gêneros específicos. Seus estudiosos se dividem entre os que lhe reconhecem o caráter de uma genuína utopia, os que a ele se mostram reticentes e ainda, de forma mais radical, os que totalmente o negam, conferindo-lhe o status de pequena súmula filosófica. Para muitos autores, o escrito patriziano se aproximaria mais do conceito de cidade ideal, como encontra-se postulado por Mannheim. Este autor considera que tanto o estado de espírito ideológico quanto o utópico estão em "incongruência com o estado de realidade dentro do qual ocorrem". Contudo, mesmo que o estado ideológico transcenda a ordem de coisas existente, projetando mudanças, esta não se vê abalada, pois continua a ser a base sobre a qual tais alterações tendem a concretizar-se. Diversamente, o estado de espírito utópico tende a romper com a ordem vigente". De acordo com Moraes, "é possível verificar em Patrizi traços da realidade política veneziana, assim como do mito criado em torno da perfeição de suas instituições. O que resulta de ambos projetos é uma configuração política e social de forte teor aristocrático".
O pensamento utópico é uma forma de ver o mundo, tomando-o como causador de infelicidade – advinda da propriedade privada, do egoísmo ou da moral sexual repressiva. Renato Janine Ribeiro, por exemplo aponta que "uma vida sem utopia é medíocre – não fossem as utopias, haveria ainda a escravidão, a jornada de trabalho de 16 horas, a submissão da mulher ao marido… E não haveria as liberdades civis ou políticas". Outro intelectual que pensa os limites da utopia é Isaiah Berlin, que caracteriza o pensamento utópico pela crença de que tudo o que seja bom possa estar de um mesmo lado; uma compatibilidade de base dos desejos, que torna difícil de admitir a possibilidade de conflito, que, então, passa a ser compreendido como consequência desastrada ou mesmo resto, não como algo inevitável e, de forma alguma, necessário.
A utopia é, por definição geral, uma descrição, imaginária, de uma sociedade ideal, justa e comprometida com bem-estar coletivo. Alguns autores buscaram compor, dentro dessa concepção, um universo ficcional para suas elucubrações. Com a coleção Mundus Alter, a editora da Unicamp, em 2012, iniciou a publicação da tradução de uma série de utopias literárias inéditas em português. Os primeiros volumes da coletânea são A Terra Austral Conhecida, de Gabriel de Foigny, e A Cidade Feliz, de Francesco Patrizi da Cherso. As traduções e as organizações dos volumes são de responsabilidade de pesquisadores do Centro de Pesquisa sobre Utopia, especialistas no assunto. O professor da Unicamp Carlos Eduardo Berriel, organizador da coleção, analisa que as obras suscitam reflexões concernentes à política, à ética e à religião: "Ao contrário da crença comum, a utopia não é uma visão ficcional do futuro, e sim uma reflexão sobre o presente, considerado como um complexo de graves problemas sociais e políticos que alarmam o ambiente cultural do utopista", afirmou Berriel, conforme citado no artigo de Marcio Aquiles para a Folha de São Paulo. O professor contextualiza e diz que as utopias surgiram a partir do livro A utopia, escrito em 1516 por Thomas Morus (1478-1535), em um momento de transição entre a comunidade feudal e a sociedade moderna: "As utopias experimentam então, por meio de uma composição de traços satíricos e metafóricos, formas possíveis de Estado. Este desenho imaginário assume a forma de um ideal político, de uma sociedade onde todos estarão bem". Segundo Ana Cláudia Ribeiro, tradutora de Foigny, de acordo com o mesmo artigo: "É errado associar um utópico a uma pessoa desprovida de senso de realidade. Muito pelo contrário, um utopista é alguém plenamente consciente dos problemas e contradições de sua época, tão consciente que consegue transformar reflexão política em literatura". Já Helvio Moraes, pontua: "Temos um agudo exame, pelos autores, do momento histórico em que vivem. O próprio funcionamento do texto utópico parte de questões complexas e as discute de forma indireta, mediada pela ficção".
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O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai contratar 1.152 brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais este ano. Eles vão atuar em 72 unidades de conservação ambiental
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vai contratar 1.152 brigadistas para atuar no combate a incêndios florestais este ano. Eles vão atuar em 72 unidades de conservação ambiental localizadas nas áreas de maior risco de incêndios florestais nesta época do ano. Os incêndios florestais são recorrentes todos os anos no período da seca, de junho a outubro, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Nesse período o fogo tende a ter maior intensidade e é comum que saia do controle com maior facilidade.
Segundo o ICMBio, a maior parte dos incêndios florestais é causada pela ação humana. As principais causas de incêndio são a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões.
Os planos iniciais eram contratar 450 brigadistas, mas o número era considerado insuficiente pelo ICMBio. Segundo o órgão, o aumento do contingente representa um reforço importante nas unidades. Os recursos para as contratações foram liberados pelo Ministério do Meio Ambiente na quinta-feira (30).
O processo seletivo para os brigadistas está aberto. A lista de unidades pode ser acessada aqui. Os contratos serão de seis meses, para cobrir o período mais crítico de seca na Amazônia e na região central do país. Para saber sobre processo seletivo para contratação de brigadistas acesse a página.
Desde maio o instituto também está promovendo ações preventivas nas unidades de conservação, como treinamentos para as comunidades do entorno e construção dos aceiros, faixas de terra limpa que evitam que o fogo se alastre.
Como evitar o fogo
A Coordenação de Emergências Ambientais do ICMBio listou recomendações para que moradores e visitantes de áreas verdes evitem queimadas. A orientação é que essas pessoas evitem o uso de fogo, que deve ser substituído por lanternas ou outros equipamentos não inflamáveis. Também deve-se evitar a queima de lixo e entulho em áreas de vegetação.
Para agricultores e pecuaristas, o instituto recomenda a adoção de medidas preventivas para que o fogo usado na limpeza de terrenos para plantio não se torne um incêndio. A prática é autorizada em alguns estados, mas para fazer a queima legalmente é preciso pedir autorização do órgão ambiental estadual, que deve fornecer as orientações necessárias.
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O QUE É NOTÍCIA
Atentado em Paris
O portal de video turismo O Que Vi Pelo Mundo normalmente publica informações e dicas relacionadas a viagens e turismo. Neste instante, no entanto, abrimos uma exceção para manifestar aqui nosso repúdio ao atentado terrorista desta quarta-feira(07 jan 2015) que culminou com a morte de 12 jornalistas na França. Algumas informações sobre este atentado podem ser encontradas aqui. Abaixo, reproduzimos nota do presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil(ACB)sobre o horror ocorrido nesta quarta-feira em Paris, na França.Paulo Panayotis - Publisher OQVPM
Demonstração de ódio em nome de uma religião que pede paz
"Mais uma vez, estamos presenciando a barbárie na história humana com o atentado de fundamentalistas islâmicos à revista de sátiras "Charlie Hebdo", que matou 12 pessoas, nesta quarta-feira (7), em Paris. Entre os mortos estão o editor e chargista Charb (Stephane Charbonnier), os desenhistas Cabu, Tignous e o famoso cartunista Wolinski. A revista já havia sofrido um ataque em novembro de 2011, em uma tentativa dos terroristas de incendiar sua sede. Em setembro de 2005, o jornal dinamarquês Jyllands-Posten publicou 12 charges que se utilizavam da imagem do profeta Maomé, que pela fé islâmica não pode ser representado em imagem qualquer, para atacar os radicais que utilizam a religião para promoverem o terrorismo no mundo. Esse acontecimento inflamou a já difícil relação do Ocidente com os povos islâmicos. Por mais que um veículo de mídia - neste caso, de desenhistas - esteja desrespeitando esses preceitos religiosos, não se justifica essa violência, que é prejudicial aos próprios povos do Islã, já que o termo "islã" está ligado à palavra árabe salam, que significa paz - o que indica o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. Repudiamos, sempre, todo e qualquer ato de violência à liberdade de expressão. O desenhista é justamente o artista que busca a defesa dos mais fracos e oprimidos, desde que as charges começaram há 200 anos. A palavra "charge" é francesa e significa "carga", por ser sempre uma carga crítica aos governos e dogmas que mancham os direitos humanos e a livre expressão. Esses mesmos desenhistas, mortos, foram críticos em suas vidas em relação aos governos que oprimem povos de países do terceiro mundo. Casos de abusos sempre devem ser resolvidos nas formas jurídicas e de manifestações pacíficas para que o mundo saiba que somos seres que se tratam como humanos e não como irracionais. Esperamos que esse triste acontecimento seja um exemplo de intolerância a ser varrido das relações humanas para que a morte desses jornalistas e desenhistas não seja em vão. Estamos em luto total."
José Alberto Lovetro (Jal) Presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil - ACB 07 de janeiro de 2015
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domingo, 28 de dezembro de 2014
Do primeiro Natal desde que "me entendo por gente", eu me lembro passando a noite da véspera na casa de tios e de ficar vendo por lá, sozinho e num quarto distante do resto da turba familiar, Um Milagre de Natal (de 1978), belo curta Disney sobre a amizade vivida por um menino e seu burrinho predestinado a fazer parte de um emocionante grande evento... Logo em seguida, a Globo exibiria a tradicional Missa do Galo, com um Papa João Paulo II então gozando de muito boa saúde, mas, como aquilo não possuía o menor atrativo para qualquer criança televisiva que se prezasse, pouco antes da meia-noite desliguei tudo e fui me juntar aos demais parentes – que não perderam a oportunidade de me chamar de "viciado" em TV, dada a ocasião especial de reunião familiar e eu, ali, "isolado", assistindo a um filme...
O que eles talvez não soubessem é que aquela era, sim, uma forma pessoal minha de celebrar o Natal: vendo os especiais de fim de ano! Nada das baboseiras com os "artistas" famosos da minha infância, como a nada natalina Xuxa, mas, sim, das exibições temáticas que as grandes emissoras costumavam exibir no período das boas festas – e tome belos títulos antenados com a data, como Rei dos Reis(que também era passado durante a Páscoa), assim como, é claro, de inúmeros e fraquíssimos filmes irritantemente cheios de neve e com finais "edificantes" ou simplesmente "cheios de magia", só porque tratavam de alguém ranzinza que precisava aprender uma lição sobre o Natal, no melhor estilo do eterno Scrooge, ou devido à sempre ilustre presença do Papai Noel no enredo (como o fraquinho, porém muito querido em minhas reminiscências, Papai Noel Existe)! De qualquer forma, o certo era que, naqueles tempos, todas as programações procuravam se ajustar da melhor forma aos cheirinhos de casa limpa, dos papéis de presente a descansar por sob os pinheirinhos de plástico e de muita comida gostosa no ar de cada lar...
Logicamente que nem todos acreditam ou celebram o Natal, seja por causa de uma crença não-cristã, seja por algum motivo pessoal, mas não há como negar que os simbolismos de um Cristianismo passado de geração a geração antes de nós acabaram por nos impingir uma necessidade sentimentalista de fraternidade e amor familiar intensificados a cada final de ano – e, com isso, terminamos por nos tornar mais sensíveis nesta temporada, apesar de todo o insuportável comercialismo que hoje predomina... O curioso é que esses mesmos elementos cristãos da festa, aos poucos suprimidos pelas grandes redes de comunicação, seja no banimento dos filmes temáticos de suas sessões especiais, seja na excessiva exposição a símbolos comerciais, como o Papai Noel da Coca-Cola (aquele de roupa vermelha e ar bonachão, baseado numa imagem do final do século XIX, mas usado pela empresa até hoje, por causa da coincidência das cores, e bem distante do São Nicolau legendário), seja inclusive por meio da imposição do fascínio por outros forçados simbolismos importados, como a famigerada neve (que, mesmo nos EUA, não cai em todo o território!), parece fazerem hoje, ainda que de uma forma inconsciente, uma falta danada...
Não digo que se devam exigir representações de Jesus e seu nascimento a torto e a direito, até porque acredito que o Natal, embora criação católica em homenagem à vinda de um messias, já tão presente no inconsciente coletivo, seja, em sua essência, uma festa com espectro maior até do que o próprio representado e alimente sentimentos humanistas inclusive em pessoas não-religiosas – sem olvidar que ainda resta a incômoda sensação de que "os direitos" deste belo e independente personagem pertençam hoje aos insanos representantes das cada vez mais poderosas igrejas pentecostais (e, vindo delas, é sempre temerosa qualquer versão cinematográfica em tempos tão reacionários)... Mas é inegável o quanto a falta do tom de "época especial" não só deixa cada vez mais desencapado o desespero do lucro certo com as vendas de presentes, comidas e bebidas – e como isso incomoda... –, como também eliminou das exibições televisivas, tanto das agressivas redes abertas e suas vazias representações novelescas como as TVs por assinatura e suas cansativas maratonas de seriados repetitivos, a possibilidade de qualquer exibição especial, mesmo que fora da temática natalina.
Assim, grandes títulos como Ben-Hur, O Milagre da Rua 42, O Manto Sagradoe A felicidade não se compra – que, direta ou indiretamente, tinham elementos cristãos ou natalinos em seus enredos – foram, aos poucos, facilmente esquecidos pelas programações, com o passar do tempo, até sua quase total eliminação... Tal como os sempre antes reprisados nesse período, Cantando na Chuvae Mary Poppins, que, embora nada tivessem com as boas festas, eram filmes pra lá de especiais e, dignamente reprisados nesta solene fase do ano, sempre preenchendo bem e de forma elegante o espaço entre a festança coletiva da meia-noite e a solitária hora de dormir, quando os festejos aconteciam em casa, com todos já tendo se despedido e eu lá, com as presenças mágicas daqueles dois musicais fantásticos, repletos de canções e números inesquecíveis... Ah, que maravilhosas lembranças eu possuo daquelas sessões madrigais: foi desse jeito que vi, pela primeira vez, cada um desses dois clássicos! Tanto que já lhes dediquei um apaixonado 'post' aqui, quando da época em que os mostrei à minha amada filha Isabela! A propósito, a incrível versão Disney da babá praticamente perfeita em todos os aspectos chega, neste 2014 que se finda, ao seu quinquagésimo aniversário!
Como o tempo voa... E, no caso dela, literalmente: 50 anos de Mary Poppins... Do filme, porque, da personagem dos livros, já se vão 80 anos desde a publicação inicial do primeiro de uma série de oito livros – todos bastante modificados em sua essência para "se ajustarem" aos padrões Disney de entretenimento, incluindo aí, dentre outras coisas, sintetizar ao máximo várias passagens da história, reduzir a frieza da aventureira babá mágica e convertê-la na beleza doce e encantadora de uma então estreante no Cinema (Julie Andrews), ampliar a participação do personagem Bert (vivido por Dick Van Dike, com quem se insinua um romance para Mary), cortar os personagens dos bebês gêmeos dos Banks – que, por sua vez, ao contrário do livro, viraram burgueses... Engraçado é que, mesmo com tantas alterações, o musical infantil ficou delicioso, figurando certamente como o melhor dos trabalhos com atores reais daqueles estúdios! Muito gentil a senhorita P. L. Travers (Pamela, ou, de fato, Helen Lyndon Goff), autora dos livros, que permitiu que o Sr. Disney fizesse tantas alterações em sua obra, não?
Muito pelo contrário: ciente das famosas "alegorias" infantilizadas do famoso cineasta/produtor do Mickey Mouse, a perfeccionista australiana radicalizada inglesa negou, por mais de duas décadas, a venda dos direitos para o opressivo estúdio norte-americano, que só conseguiu seu intento depois de uma generosa oferta diante da quase bancarrota da escritora, quando da baixa venda de seus livros ao longo da década de 50... Apesar disso, ela conseguiu ser firme e bancou a durona em várias cláusulas contratuais rigorosas, na tentativa de controle na adaptação de seus personagens tão caros: ficaram memoráveis as suas brigas com o departamento de criação (os geniais irmãos Richard e Robert Shermann, e o corroteirista Don DaGradi), que com ela eram obrigados a tratar, linha por linha, de mínimos aspectos, das canções ao roteiro – era expressamente proibido, por exemplo, que houvesse qualquer animação, uma das principais razões do seu longevo veto a Disney... Nem é necessário dizer que o bandidão reaça do Walt venceu a queda de braços e à Pamela só restou ter de engolir um sem-número de concessões e chorar de raiva ao ver, na noite da estreia (para a qual sequer foi convidada, depois de tantos desentendimentos, pelo deselegante Walt Disney), a bem longa sequência animada de inúmeros bichinhos saltitando com Mary, Bert e as crianças nas pinturas do parque!
Engraçado... Essa história parece até enredo daqueles "filmes edificantes" de final de ano! E não deu outra (apesar de ter demorado um bocado para ter sido feito): logicamente que o império do entretenimento do faz-de-conta aproveitaria todos estes ricos ingredientes de bastidores em torno de um dos seus filmes mais queridos e lucrativos (Mary Poppins foi, disparadamente, o campeão de bilheteria de 64 e gerador de muitas outras adaptações com suas adoráveis canções, como dois musicais teatrais recentes) e assim foi lançado, em 2013, o interessante Walt nos Bastidores de Mary Poppins – o título original, Saving Mr. Banks, algo como "Salvando o Sr. Banks", além de inviável comercialmente por aqui, sequer lembraria o grande público brasileiro de que se tratava de algo relacionado ao popular musical dos anos 60 (mas, ok, tirassem o "Walt", que ficaria bem melhor...).
Sim, interessante: ao contrário do que bombardearam os críticos, trata-se de um bom filme, capaz de contar fielmente os fatos ocorridos e, ao mesmo tempo, florear bastante do que realmente aconteceu e, de quebra, homenagear tanto o finado e eterno patrão como também a irritantemente "notável capacidade Disney de dobrar as pessoas mais empedernidas com a magia dos seus estúdios, parques e personagens" – ou só e tão somente "como o dinheiro pode mesmo comprar tudo no 'showbiz'...
Sem dúvida, a gloriosa Sétima Arte ajuda a tornar uma época especial, a eternizar um momento e a fotografar sequências de nossas vidas e as elevarem à parte de algum filme mágico visto nalgum ponto inesquecível – ainda mais quando se trata de uma obra com um pano de fundo tão adequado ao período. Mas como nem só de pão e Cinema vive o homem, não há igualmente como não se emocionar com certos cantores e compositores que tornaram tantos Natais e viradas de ano mais relevantes em nossas fatigadas recordações. E nem falo do tradicional "Rei"... Afinal, seus especiais globais foram incontestavelmente marcantes em priscas eras de quando a maior parte de seu repertório era boa, mas, dados os últimos pífios e burocráticos "cumprimentos de contrato", com discos anualmente ruins e programas piores ainda, eu não "reprisaria" Roberto Carlos atualmente de jeito nenhum! Prefiro nomes maiores e mais consistentes e coerentes com suas obras, como os que, coincidentemente (nada é por acaso...) descobri em Natais passados: João Gilberto, Frank Sinatra e Dorival Caymmi– sendo este último digno de todas as homenagens neste 2014 de seu centenário! Tudo bem que ele jamais tenha sido esquecido, mesmo após anos de sua morte, graças, em boa parte, aos seus talentosíssimos filhos que mantêm a obra do imortal pai eternamente acesa em interpretações magnânimas (especialmente as da diva Nana), mas é preciso que o Brasil e o mundo saibam mais da dimensão que foi Caymmi, cuja obra aparentemente simples, sobre gente simples e coisas de sua terra, é recheada de um perene lirismo ímpar jamais alcançado por Ary Barroso algum sobre nossos pescadores e nossas "brasilidades" e "baianidades" mais legítimas! Viva Caymmi, de quem costumava chorar, em minhas costumeiras audições musicais natalinas, Suíte do Pescador, Temporal, Saudade da Bahia, O Mar... Mas não há nada mais musicalmente natalino pra mim do que a deusa Marisa Monte: primeiramente, um dos meus natais passados ficou marcado pelo disco Verde Anil Amarelo Cor de Rosa e Carvão, quando descobri, ainda na adolescência, essa mulher que parece dublar uma voz vinda de outra dimensão, naqueles arranjos mágicos (sua própria voz como um dos muitos instrumentos musicais) por sobre Música contemporânea cheia de um antigo e já quase perdido lirismo brasileiro antigo de samba e choro... E, recentemente, uns dois anos atrás, com o então lançamento do disco Verdade, Uma Ilusão, meu 'reveillón' foi marcado pelo branco alvo daquelas interpretações multicoloridas, presente que ganhara da companheira Jandira... E, hoje, com o DVD do 'show' homônimo, que tantos prazeres me proporcionara quando da sua vinda a São Luís, no ano passado, com aquele deslumbre de cores e músicas da melhor qualidade (ela dança, ela embriaga com aquelas mãos e braços finos, ela compõe, ela toca, concebeu o espetáculo inteiro e ainda conversou bastante com a plateia!), eu presenteei tanto minha amada esposa quanto minha querida mãe Dilena numa só cajadada: a emoção eu deixei pra elas, para marcá-las! Pena que o DVD fique anos-luz aquém da força de beleza que foi esta turnê incrível – pobreza no detalhamento dos belíssimos efeitos de projeção no 'show' e total eliminação da interação da cantora com seu público conseguiram transformar algo fascinante em parcamente bonito na tela pequena, em casa...Mas há quanto não paro pra ouvir boa Música ou ver um grande filme... É só correria para botar o mínimo de trabalho e organização em dia juntamente aos meus dois maiores presentes gêmeos de 2014, Isadora e Dilberto Filho, e à minha Princesa Isabela – com quem tenho acompanhado, quando dá, alguma coisa dos últimos lançamentos tidos como "infantis", obviamente, das princesas Disney, como os bonzinhos Enroladose Frozen: esses acabaram sendo os meus "filmes especiais" deste fim de ano (poxa, eu bem que merceia mais que isso...)! Mas, falando em Arte, acho que até em bons Quadrinhos se pode encontrar a "salvação": eu bem me lembro da inesquecível emoção ao ler uma das melhores graphic novels com meu herói favorito, Batman, num Natal de muitas eras atrás (evento sobre o qual também já narrei aqui) e inúmeras outras revistinhas adquiridas em perdidos dezembros deram a tônica de ótimas lembranças... Infelizmente, até nisso o tempo agora me foi carrasco, e, nesta última semana de 2014, onde lamento o não ter tido minha quota de arte revigorante para o novo calendário que se inicia logo, logo, tal como costumava fazer no passado, igualmente me queixo das HQs que terminaram por cair em minhas mãos e que deixarão um amargo gosto de fim de festa, culpa da Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, que, por lançar não os melhores arcos daquela editora (salvo boas exceções), mas as mais vendidas ou badaladas histórias, acabou por me obrigar a comprar (e ler!) bobagens como Planeta Hulk e Zumbis Marvel, que li neste derradeiro mês, entre um mingau e um cochilo, unicamente para completar a coleção e manter intacto o mosaico a ser formado pelos dorsos de todas as edições...
De Literatura me espera toda a série histórica de Laurentino Gomes, 1808, 1822 e 1889, que comprei recentemente e não pude, sequer, folhear... De colecionáveis, nada há para marcar, uma vez que as editoras enlouqueceram e, a cada semana, despejam dezenas de lançamentos e relançamentos – e eu, a contar os pobres caraminguás da carteira furada, sacrifico os últimos vinténs com pelo menos umas 8 miniaturas a cada mês... De Fotografia, falta imprimir os "trabalhos artísticos" que venho realizando ao clicar meus adoráveis 3 filhos no dia-a-dia... Tudo isso me lembra o subtítulo deste dileto espaço virtual, "Artes em Geral": há mais de 10 anos me encontro neste sagrado ofício de falar delas em meio ao turbilhão da vida, que segue como se quisesse nos tragar a todos, já quase desalmados, para uma espiral desgovernada, independente da época ou da geração em que estejamos! Mas uma coisa é certa: cada um que encontre logo seu caderninho de recordações e converse com seu fantasma dos Natais passados para descobrir alentos perdidos enquanto é tempo... Pois cada um traz consigo a dor e a delícia de uma passagem secreta para a salvação durante aquela ceia mais burocrática entre parentes coxinhas, afáveis somente naquele momento entre o peru, as cervejas, o vinho e as castanhas, todos cheios das inócuas "resoluções de ano novo"! Acho que por isso eu encho as minhas boas festas de um pouco de contato comigo mesmo e com as coisas que amo: ver um bom filme, ouvir uma boa Música e, agora, estar embolado junto à arte das minhas crias criam, de per se, enredo dos melhores para recarregar qualquer bateria às vésperas da tão festejada mudança de calendário! Que venha 2015, que nós mostraremos a eles – vocês, que tão bem pintam o sete – com quantas artes se faz um ano, não é mesmo crianças?!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Ah, o meu primeiro contato com os inigualáveis "Três Mosqueteiros do Sobrenatural" (Winston Zeddemore/Ernie Hudson, o "quarto caça-fantasma", era menos que um "Dartagnan negro" na sua substituição a Eddie Murphy): foi quando vi, pela primeira vez, a foto acima, que faz parte do pôster original do filme. Estava com meus 10 anos de idade, ao lado de um grande amigo da infância, Ricardo Alexandre, que, assim como eu, seguia maravilhado por aqueles mágicos anos 80 e comigo compartilhava a densa e jovial criatividade artística daqueles anos multicoloridos, e, numa das nossas voltas pra casa (morávamos no mesmo bairro e eu vinha de carona com sua família), folheávamos uma revista de seu pai, achada no carro, quando ele deságua a me deixar cheio de curiosa inveja diante da tal foto –Ah, eu já vi esse,Caça-Fantasmas, é muito bom, de verdade: papai já alugou algumas vezes no videoclube Tropical e é massa... Como nessa época ainda não possuía aparelho de videocassete em casa (só teria esta então maravilha da tecnologia uns dois anos depois, em 89), tudo o que conhecia sobre Cinema era o que aSessão da Tarde, Tela Quente, Temperatura Máxima, Sessão das 10 ou o SuperCine ou o Cinema em Casa permitia, e, assim, cada informação sobre aquele filme, que realmente prometia bastante, era uma atração em si...
Especialmente porque já era um sucesso o desenho animado Os Caça-Fantasmas (The Real Ghostbusters, para diferenciar dos GhostBusters, da Filmation, espécie de continuação de uma série dos anos 70, bem diferente) e era legal descobrir que o filme no qual se baseara a já popular atração do Xou da Xuxa era bem mais "adulto", até com pitadas de "Terror" – Não tem esse tanto de bichinhos bonitinhos e coloridinhos, não: é bem melhor! O Geleia, por exemplo, é meio do mal... E não, o Egon não tem cabelo loiro e esse do meio aí na foto não é o Ray; é o Pete! O Ray, que nessa foto 'tá parecendo com o Peter dos desenhos, é o da direita! Caramba... Pra uma mente já embasbacada pela magia de inúmeros clássicos instantâneos que surgiam aos borbotões em tempos de Caçadores da Arca Perdida, Os Goonies, Krull e Conan - O Bárbaro, e por já ser fã dos personagens animados, todos aqueles relatos e descrições só me enchiam ainda mais de vontade de que alguma emissorapassasse logo aquela coisa genial!
Mais ou menos um ano depois, meu segundo contato foi com a famosa canção-tema, de Ray Parker Jr. (que seria acusado de plágio por Huey Lewis, compositor da igualmente indicado ao Oscar The Power of Love, de De volta para o futuro) – que também tocava no desenho: o 'hit' Ghostbusters! Assim, passeando com minha descolada jaqueta 'jeans' pelo Tropical Shopping (o Tropical de novo, primeiro, único e recém-inaugurado centro comercial da Ilha, com a respectiva primeira videolocadora), encontrei um colega do colégio, Fábio, que, levando-me a entrar pela primeira vez numa loja de discos (meus dois únicos LPs na época eram A Turma do Balão Mágico e Xou da Xuxa Vol. 2, comprados por minha mãe por causa dos modismos de alguns anos antes: eu não era nada ligado a Música), ajudou-me a descobrir duas coisas maravilhosas: a primeira, o LPO Melhor do Oscar Vol. 2, que continha, entre outras pérolas do cinemão oitentista, os temas de Top Gun, Footloose, Flashdance, A Força do Destino e, é claro, Os Caça-Fantasmas; a segunda, que era possível você entrar numa loja para ouvir, com fones de ouvido numa cabine e de graça (sem abusar, é claro...), os discos de sua preferência!
Desde aquele acorde de guitarra inicial (ou seria um sintetizador?), que imitava um gemido fantasmagórico, passando pelo inconfundível tema-chiclete que cobriria a canção por inteiro (pan-pan-pan-pan-pan-pan... Ghostbusters!), até chegar aos inconfundíveis chavões criados pelo filme e repetidos à exaustão ao longo da música, quase como um mantra 'nerd'(Who ya gonna call? – "Quem vocês vão chamar?" e I'm not afraid of no ghost – "Eu não tenho medo de fantasma nenhum"), apesar da rotação mais lenta que o normal daquele disco, aquela canção meio que mudaria minha vida... E não digo isso simplesmente pelo fato de ter perdido a hora e só ter percebido que o meu colega havia há muito deixado a loja quando o gerente passou a esmurrar o vidro para que eu saísse da cabine, pois estavam quase para fechar (eu abusei... E pior: não comprei disco algum!)! Digo, sim, porque, a partir de então, passei a ligar para rádios locais a fim de gravar aquele assombro (que trocadilho...) numa fita k-7 e repeti-la à exaustão, para desespero dos meus pais e dos vizinhos... O meu interesse por Música, especialmente a 'pop' norte-americana, aflorara com força total e o meu desejo em ver o longa, a partir desse episódio, começou a beirar a obsessão! Até que, no final daquele 1987, eu me estremeceria ao ver a chamada Cinema 88, onde a Globo, finalmente anunciava Os Caça-Fantasmas para o ano seguinte (dois segundos na tela, em meio a dezenas de outros inéditos prometidos, mas duração de sobra para me consumir de expectativas)...
E como era de praxe com a maldita "Vênus Platinada", que sempre reservava seus medalhões cinematográficos mais para o final do ano, eu acabei tendo de esperar chegar quase o final de 1988 para ver, pela primeira vez, o que vários amigos já haviam visto e me contado desde a sua estreia no Brasil, em dezembro de 84... Mas, confesso, a espera valeu a pena: tudo era, simplesmente, genial! De cara, fiquei boquiaberto com a sensacional abertura sem diálogos, que segue cheia de suspense até seu assustador final, com o desespero de uma pobre bibliotecária e o surgimento do icônico símbolo do fantasminha proibido junto ao título do filme, abrindo o espetáculo ao som da canção-título; morri de rir com as tiradas do trio cômico formado pelos doutores cientistas e aventureiros da Parapsicologia, o cínico sedutor Peter Venckman (o impagável Bill Murray, hoje 'cult' e voltado para o Cinema independente/autoral), o infantilizado Ray Stantz (Dan Aykroyd, de quem já era fã por causa de outro clássico dos anos 80, Os Irmãos Cara-de-Pau) e o compenetrado Egon Spengler (um ainda quase desconhecido ator/roteirista Harold Ramis), gentilmente dublados pelas mesmas vozes brasileiras correspondentes no já famoso desenho animado; e, em meio àqueles impressionantes efeitos especiais, achei a história toda incrível, ao misturar um monte de conceitos reais sobre o paranormal a uma assustadoramente divertida invasão de criaturas do além para dominar o nosso mundo, começando por Nova Iorque – não tinha jeito: virei fã incondicional! Agora só faltava encontrar algum outro fanático com quem pudesse dividir a loucura... E, curiosamente, seria a descoberta de um amigo num velho conhecido!
O ano, enfim, era 1989, e eu, nos 11 para 12 ao longo do meu sexto ano, já nem me lembrava de que o conhecia desde aqueles cheios de expectativa 10 anos de idade, na época em que, bem diferente da carona na volta pra casa, a minha ida para o colégio era num ônibus escolar velho, sempre atrasado por pegar um monte de alunos na cidade quase toda e, "de quebra", quebrar quase todo dia pelo caminho, condução que ele também tomava, algumas vezes, para ir à escola, mas com quem não trocara nada além de algumas palavras soltas, sem aprofundamento 'nerd' algum. Entretanto, foi só o "novo integrante" aportar na minha turma, depois da extinção da sua sala e o consequente "repatriamento" na minha, para que a química fluísse tão bem quanto no famoso trio de pesquisadores paranormais do Cinema! O próprio nome lembrava os dos personagens: Henrique Spencer! Porém, apesar do sobrenome "gringo", ele mantinha mesmo era o velho sotaque pernambucano de origem e uma paixão maior do que a minha e do meu antigo amigo Ricardo somadas, em nossa incipiente "nerdice". Afinal, o cara era "profissional": cartazes gigantes de pérolas como A Hora do Pesadelo, O Exterminador do Futuro e Robocop, ao lado de inúmeros outros grandes nomes da melhor Ficção/Fantasia daqueles tempos, cobriam todo o pé-direito de seu quarto (cortesias da mais que saudosa revista VideoNews – que, dentre outros mimos igualmente preciosos, também me deu a oportunidade de imitar aquele amigo com réplicas de pôsteres de lançamentos "cinco estrelas" da época, como Indiana Jones e A Última Cruzada, assim como do grande leão da Metro, ambos rasgados "acidentalmente" por meu pai, que detestava "casa de barbeiro")! Isso sem falar na enorme estante repleta de fitas VHS – Na 'verdadde', 'videocassette' 'mexmo' é o que chamam dde fita; o 'eletrodoméxttico' é o 'aparelho de 'viddeocassette' ou 'VCR' – explicava-me o sempre professoral companheiro, com seus característicos 'd's e 't's dobrados.
– Caça-Fantasmas?! LÓGICO que eu adoro! – deve ter respondido Henrique, algum dia, quando o assunto veio à tona pela primeira vez, mas é lógico que eu jamais lembraria quando isso se deu ou como primeiramente abordamos um tema que nos seria tão caro... Com certeza, depois da descoberta dos inúmeros interesses em comum e de alguns bons diálogos sobre BeetleJuice e A Hora do Espanto (em cuja gravação em vídeo ele me ensinou as primeiras noções de "edição", ao me mostrar como se gravava um filme pela TV, sem evidenciar os cortes a não ser pelas reiteradas inserções da emissora nos números das "partes"), a deliciosa mistura de Comédia e Fantasia de 84 seria o nosso maior assunto ao longo do ano! E haja tempo para botarmos todos os nossos baculejos em dia: "Não cruzem os raios!", "Esvaziem as mentes, não pensem em nada!", "Ninguém pisa uma igreja da minha cidade!" e tantas outras citações cheias de entusiasmo adolescente eram um pouco da tônica daquelas farras nos recreios e de suas inevitáveis continuidades nas conversas intermináveis durante as aulas subsequentes – e, com isso, meus primeiros puxões de orelha pelos professores...
Tudo era motivo para estarmos a rediscutir nossa idolatria: desde a possibilidade da construção de um real feixe de prótons (só de papelão, num projeto que ele tinha desenhado), passando pelo maravilhamento pela trilha sonora (excelente mescla de 'hits pop' da época com os adoráveis acordes cheios de horror cômico do saudoso Elmer Bernstein) e pelos efeitos especiais do filme (o Geleia, de tão simples, era um dos mais incríveis bonecos manipuláveis já feitos, numa época ainda distante dos cansativos efeitos digitais de hoje), até o "estudo" dos "fenômenos" observados na porta da biblioteca (opa!) da escola, no corredor de saída da nossa turma, que depois mostrou a realidade por trás dos insistentes movimentos que a porta frouxa fazia na base do cadeado: uma corrente de ar desconhecida por todos, vinda de frestas de uma persiana escondida, porém sempre aberta, era a real responsável pelo vai-e-vem da porta, e não um fluido errante de alguma bibliotecária falecida – Não, não: é fantasma, sim: as janelas da biblioteca ficam todas sempre fechadas...
Decididamente, Henrique e eu éramos os Caça-Fantasmas da sexta série... Desenhos à exaustão dos fascinantes personagens, tanto do desenho como em 'live-action' (que, inclusive, tive a pachorra de ofertar a uma antiga paixão platônica) e adesivos com a famosa logomarca com o fantasminha eram a coisa mais comum em nossos cadernos e blocos de desenho! Muito antes das facilidades da internet e do Google, enchíamos a paciência da professora de Inglês para que "tirasse a letra" de Ghostbusters e a traduzisse para nós! Éramos mesmo consultados em nossos "conhecimentos do paranormal" por alguns amigos mais próximos – só nunca pudemos explicar por que o Ray precisava de óculos especiais para ver espectros, se todo mundo do hotel podia ver o Geleia (independente de mediunidade)! Tudo ia bem naquele período idílico até que, tal como na famosa frase do filme, nós descobríamos que não estávamos preparados pra isso: o banho de água fria no excesso de expectativas em torno de um dos maiores lançamentos do ano de 89 (depois de Batman, é claro, com outra paixão em comum que surgiu na época, a batmania) nos acordou do sonho de que toda aquela magia cinematográfica duraria pra sempre: Caça-Fantasmas 2, que só veríamos, em péssimas cópias piratas, no ano seguinte, em 1990, foi mesmo uma grande decepção...
Certo, os nossos personagens favoritos estavam lá, "5 anos depois" – exatamente como na vida real (1984/1989) –, com a mesma química e muitas piadas divertidas... E o que estaria faltando? Bom, essa continuação é uma cópia escancarada do primeiro, tanto no formato como no enredo, como um todo: a abertura com suspense (lembra a velhinha bibliotecária? Agora é a Dana Barrett/Sigourney Weaver tentando salvar o filhinho no carrinho endemoninhado); a apresentação dos personagens, agora heróis esquecidos ou em baixa, e, depois, tornando-se populares novamente após uma grande "apreensão" espectral (os irmãos Scoreli no lugar do Geleia, que ficou bonzinho); vilão demoníaco toma, por possessão, um ser fraco a fim de dominar o mundo (sai Gozer e entra Vigo; sai Louis/Moranis e entra Janosz/MacNicol); e, no final, ser gigante invade Nova Iorque e toda a confusão acaba em meladeira (Stay Puft substituído pela Estátua da Liberdade e gosma "do bem" no lugar de 'marshmallow'!)! Caramba... Esqueceram de Mim 2, e seu esquemão idêntico ao primeiro, perde, viu?
E o pior é que a vergonha alheia por aquela trupe tão admirada estar se repetindo na telona, a decepcionar uma legião assustadora de fãs (olha o trocadilho infame aí novamente...), sem quase criatividade alguma para tocar um projeto tão aguardado, não ficou apenas em relação aos mais que queridos Caça-Fantasmas: juntamente a eles, uma enxurrada de obras fraquíssimas veio na mesma leva de repetecos caça-níqueis das fórmulas de sucesso dos primeiros filmes ou em reinícios com infantilizações das tramas iniciais, igualmente manchando a história da Fantasia oitentista e cuspindo na memória afetiva de tantos aficionados, em filmes que jamais fariam jus aos clássicos originais, como Gremlins 2 e Robocop 2! Começavam os frios, sem magia e artisticamente reciclados anos 90, e Hollywoodsó viria a se redimir exatamente 10 anos depois do último bom suspiro dos anos 80, Batman (e olhe lá...), com Matrix e O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel, ambos de 1999. E olha que, em 1997, todo mundo dava como certo de que a recém-lançada série de desenhos animados televisivos Extreme Ghostbusters, seria a base para um ótimo retorno aos cinemas, com um terceiro e renovado filme da série, com os antigos heróis do sobrenatural passando o cetro e apenas guiando uma nova trupe de cômicos cientistas – mas essa ideia bem razoável acabou sendo abandonada pelo caminho: era a meca cinematográfica norte-americana e o próprio tempo se encarregando de apor freios naqueles meninos sonhadores – e o grande companheiro de caça a fantasmas igualmente se despediria...Nós fomos capazes de tantas coisas, desde fazer 'takes' com as mãos a enquadrar a fachada da Biblioteca Benedito Leite – que, só bem remotamente, lembrava a famosa Biblioteca de NY, da abertura... –, assediar uma bela mocinha mais velha no colégio para que ela vivesse a secretária Janine Melnitz para um "filme" que faríamos, um dia, pela nossa HD Produções(chupa, Hawaiian Dreams!), até "inventar" de fazer um robô para a Feira de Ciências, com direito aos barulhinhos do nosso igualmente querido Robocop (o que acabou ficando só na vontade de uma super-equipe de 22 integrantes pra nada)... Mas não conseguimos deter o momento no roteiro reservado às despedidas: logo depois da mudança para outra turma na nossa escola, em 1990, onde se encontrava um número maior dos seus antigos "expatriados", em 91 Henrique voltou para a sua amada Recife e perdemos, completamente, o contato; Ricardo mudou de escola e, apesar da proximidade geográfica na vizinhança, o ritmo da amizade também foi arrefecendo ao longo da década adolescente... Restava falar de Cinema de forma mais crítica e artística com amigos concretizados no colégio desse período, como Sérgio Ronnie, com quem tive que engolir junto, depois do fim da VidoNews, as baboseiras de uma Set em final melancolicamente 'teen', assim como com ele também teci longas elucubrações sobre grandes cineastas, como Fellini, Truffaut, Kurosawa e Nelson Pereira dos Santos – o que terminou nos levando à composição de um cineclube e um programa de rádio sobre a Sétima Arte, O Clube dos Amantes do Cinema, e de conduzir este humilde escriba que vos fala a aceitar a proposta da igualmente amiga dos agora findos tempos de escola, Adriana Bello, de escrever um blogue, no começo dos anos 2.000, sobre meus assuntos favoritos: "artes em geral" (blogue este que reaproximou o hoje cineasta Henrique, graças aos rencontros proporcionados via internet) – e o resto é História...
História essa que escrevemos – ou, ao menos, tentamos escrever – com a afetividade repleta de referências de uma era em que os dias eram mais inocentemente preenchidos por magia e fantasia, ao contrário dos excessos cinicamente realistas deste século/milênio na arte cinematográfica, em qualquer gênero... Reflexo dos novos tempos ou foi toda uma geração que cresceu? Nunca saberia dizer. Claro que se trata de um "endeusamento infantil" de recordações boas, uma vez que, em termos de Cinema, Caça-Fantasmas até resiste como uma inteligente Comédia de Ficção Científica, porém perde feio para inúmeros outros títulos em profundidade e linguagem cinematográficas, como Amarcord e Oito e Meio, só pra citar meus dois filmes favoritos e duas preciosidades artísticas do genial Fellini – tanto é assim que Caça-Fantasmas sequer consta na lista dos meus 50 melhores... Mesmo porque a proposta nunca foi essa: como disse o próprio Aykroyd numa antiga entrevista – É o nosso jeito de fazer os antigos filmes cômicos de fantasmas; é o Abbott e Costelo do nosso tempo... Perfeito! Acrescentem-se a essa tese de "filme de geração" as inteligentes pitadas de Horror e tecnologia (poder nuclear pra "pegar" fantasmas: absurdamente engraçado!), típicas da "reinvenção das antigas matinês" feita nos anos 80 e tão bem encaixadasna trama, e temos um legítimo filme que marca uma infância/adolescência e se perpetua para todo o sempre...
Assim é que, mesmo com tantos títulos grandiosos completando redondos aniversários neste 2014 (como, mais recentemente, os 40 anos da obra-prima das continuações, O Poderoso Chefão Parte II) e com o recente lançamento de algumas boas adaptações de Quadrinhos entre as já cansativas dezenas de fracas produções de Super-Heróis lançados a todo instante nos dias atuais, na primeira oportunidade existente o lado afetivo ainda grita Ghostbusters na memória, tal como se eu estivesse novamente diante de meu amado JVC 4 cabeças a reproduzir esse filme pela sexagésima-tanta vez (parei de contar na quinquagésima...), na minha antiga gravação no global Festival 25 Anos...E assim tantos outros clássicos fantásticos, presos na retina das centenas de repetições no aparelho de videocassete, como Superman - O Filme (do qual até hoje sei quase todos os diálogos), Indiana Jones e O Templo da Perdição e O Império Contra-Ataca – esse mesmo bastante superior como Cinema, base para qualquer grande trilogia que se preze, como O Senhor dos Anéis, e, não por acaso, igualmente um dos favoritos do amigo Spencer, tal como gosta de afirmar, levou-o a querer trabalhar com Cinema. Caça-Fantasmas, porém, segue imbatível em minhas recordações pelo número de tempo e de coisas a ele ligadas...
E, apesar das tantas más notícias envolvendo uma tosca nova parte 3 para os maiores caçadores de entidades sobrenaturais (chupa, Supernatural!) – primeiro era Bill Murray que não aceitava, de jeito nenhum, voltar a usar as famosas mochilas de prótons; depois, morreu o bom diretor de uma rara exceção mágica de 93, o pequeno clássico Feitiço do Tempo (com Murray), Harold Ramis; e agora, resta aparentemente fechado para que um elenco feminino de comediantes substitua os 4 rapazes num filme que pouco teria com os personagens originais e com o ex-diretor Ivan Reitman, que apenas produzirá –, em vez de ficar caçando os fantasmas do que deixou de ser feito, como uma continuação realmente à altura daquela pequena obra-prima dos anos 80 ou o avanço nalgum sonho que nunca vingou entre esses quatro caça-fantasmas do saudosismo, realmente prefiro o novo tempo dos meus filhos, todos bastante ávidos por (re)ver com o pai não esses incômodos 'reboots', que andam pululando por aí a enterrar passados gloriosos, ou os intermináveis 'remakes' atuais para grandes filmes de outrora (até clássicos recentes andam entrando na roda!), mas, sim, a boa e velha chama dos tempos do seu papai, que hoje, graças a Deus, não pede pra esperar e pode ser revivida a qualquer hora de maneira bem mais cheia de definição e segura de se guardar – saem os mofados VHS com suas gravações cheias de ranhuras na imagem e barulhos no som e entram os DVDs, BDs e HDs com terabytes de armazenagem para guardar a melhor das resoluções (4k, não é isso, diretor Spencer?), tudo fresquinho, diretamente baixado de algum site de L.A. para a minha casa via torent! O danado do fantasma a caçar agora é o diacho do tempo, infernalmente ligeiro, sem chance de reprise, mas que não para de passar...
–E aí, gurizada: quem vocês vão chamar? Eu! Afinal, definitivamente, sou um Caça-Fantasma!Não são os meus três filhos, mas bem que eles poderiam descolar essas fantasias maneiras, né?
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
O que os patopolensesUrtigão ePeninhatêm em comum? Além do fato de terem sido criados para serem coadjuvantes nos Quadrinhos do Pato Donald por dois artistas norte-americanos da Disney, Dick Kinney (roteiros) e Al Hubbard (desenhos), ambos, de tão divertidos, acabaram tornando-se protagonistas e se deram muito bem em terras brasileiras, onde protagonizaram, por muitos anos, revistinhas próprias – embora permaneçam, até hoje, como ilustres desconhecidos para a maioria do público nos Estados Unidos... Mas se engana quem pensa que algum deles é vizinho do Zé Carioca em algum ponto do idílico Rio retratado na Vila Xurupita: eles nasceram mesmo "gringos", contracenando com os famosos patos deDuckburg (por aqui, conhecida como Patópolis), mas, como faziam parte de uma linha de personagens secundários visando ao mercado exterior (Peninha, por exemplo, estreou na Europa e, só um ano depois, surgiu nos EUA), foi mesmo na Itália e, mais especificamente, no Brasil, que esses adoráveis marginalizados estouraram em sucesso!
Marginalizados, sim: afinal, como é que um esquentado caipira montanhês descendente de irlandês (por isso, em sua origem, Urtigão tinha cabelo e barba vermelhos, que "viraram" brancos por erros de impressão fora dos EUA) e completamente averso ao "mundo civilizado", e um atrapalhado cultuador do alternativo estilo meiohippie/meiobeatnick dos anos 60, poderiam pertencer a algummainstream? Não é à toa que os dois se cruzariam em inúmeras e excelentes historinhas desde o seu primeiro ano de existência, em 1964: apesar de tão díspares, eles sempre falaram a "mesma língua"! Língua essa que também se converteu no "mineirês"uaie em outros tantos trejeitos caipiras de ser do nosso homem do interior, assim como se transformou no endividado repórter deA Patada, porém cheio de referências bem brasileiras (adoráveis os trocadilhos com ícones da cultura nacional) e de histórias repletas de paródia pra contar –não à toa, foi por aqui que surgiu o maior guardião dos Quadrinhos Disney: oMorcego Vermelho ("Bandidos, tremei!")!
E a Editora Abril não se fez de rogada com o sinal verde da Disney para a produção local de historinhas – especialmente do Peninha, uma vez que o Urtigão só deslanchou mesmo com "personalidade brasileira" quando do lançamento de revistinha própria, em 1987 (antes, só os desenhos eram brasileiros, para roteiros feitos fora). Com isso, grandes nomes cheios de criatividade, como os dos roteiristas Ivan Saidenberg (criador da espevitada namoradaGlória nas HQs do Peninha) e Gerson Teixeira (criador daFirmina, parceira para toda obra do Urtigão), bem como os desenhistas Carlos Edgar Herrero (também famoso por seu trabalho com Zé Carioca), Luiz Podavin (autor da bela capa do almanaque mostrado acima, com um divertido e inusitado selfie), Irineu Soares Rodrigues (que trabalhou com os dois personagens), Euclides Miyaura, Verci de Mello e Eli Leon (definidores do perfil caipiraMade in Brazil do camponês), eternizaram-se nas memórias dos ávidos leitores dos anos 70 e 80 ao desenvolver incríveis vertentes cômicas e genuinamente nossas. Afinal, quem não se lembra das engraçadíssimas temporadas de convívio entre Zé Carioca e Urtigão no Rio ou dos geniais Pena Kid, Pena das Selvas e Pena Submarino, todas versões "heroicas" criadas em historinhas nacionais, satirizando ícones como Batman, Tarzan e Príncipe Submarino – definitivamente, eles eram mesmo a nossa cara!A Editora só pecou em dois aspectos nos seus encadernados especiais desses cinquentenários: apesar dos excelentes textos informativos sobre os cinquentões patopolenses com cara de brasileiros, de autoria de Marcelo Alencar, os grossos almanaques (305 páginas cada um) insistem no famigerado "formatinho Abril" com lomba quadrada, o que compromete uma satisfatória abertura da revista, bem como a visualização do canto próximo à lombada, que continua machucado e com ondulações; o outro ponto negativo é a seleção das historinhas publicadas
– mesmo com alguns achados, como as primeiras aparições de cada tipo e outras interessantes inéditas por aqui, as escolhas ficaram a dever por dar muita importância às fraquíssimas fases italianas de cada um e por preferir algumas bem bobinhas em detrimento de tantas outras mais marcantes (eu, como fã dos dois, sei bem do que estou falando e posso citar, de cor, inúmeras estórias hilárias que foram esquecidas), especialmente em relação aos grandes coadjuvantes de ambos, como o Biquinho, com tantos clássicos ao lado do seu atrapalhado tio, mas que ganhou apenas uma historinha fraca que "inventa" sua origem... Ainda assim, duas edições imperdíveis para qualquer colecionador (ainda mais eu, que tenho o Peninha, ao lado do Zé Carioca, como companheiro nas primeiras aventuras ao aprender a ler...)!
...E na Cozinha do Inferno!
Minha relação com o grande defensor da conflituosaCozinha do Inferno(distrito real da área pobre de Manhattan, NY), deu-se de forma tardia e secundária: depois de muito acompanhar as revistinhas de medalhões da Marvel, como X-Men e Homem-Aranha, na adolescência, passei a perceber um vigilante bem interessante a ajudar tanto os famosos mutantes quanto o Amigão da Vizinhança com iguais garra e determinação – cego devido a um acidente com produtos radioativos na infância, e, por causa deles mesmos, com os demais sentidos ampliados a níveis sobre-humanos, o advogado Matt Murdock das causas perdidas e dos mais necessitados durante o dia e endemoninhado combatente do crime à noite me cativou, de cara, com seu ilibado caráter e seu uniforme incrível (daredevil tanto quer dizer "intrépido", "audacioso", como pode ser dividido em 'dare'+'devil', ou "demônio ousado": por isso a cor da roupa e os chifrinhos da máscara), mas só então percebi que de coadjuvante aquele super-herói não tinha nada!
E foi mesmo com o equivocado filme de 2003 (sim, aquele em que Ben Affleck vive o "intrépido" herói e o saudoso Michael Clarke Duncan personifica um negro Rei do Crime) e com o então quase paralelo relançamento, nas bancas, de uma das suas melhores fases nos Quadrinhos, nos 4 encadernados Os Maiores Clássicos do Demolidor de Frank Miller (sim, aquele mesmo cara que estabeleceu conceitos incríveis em HQs egraphic novels inesquecíveis comoO Cavaleiro das Trevas, Os 300 de EspartaeSin City), que eu virei fã de carteirinha de um dos maiores heróis de todos os tempos, o melancólico, sombrio e religiosamente focado em sua luta contra o crime Demolidor, que também chegou aos 50 anos neste 2014.
O personagem praticamente foi reinventado nesta fase com Miller, nos anos 80, por meio do aprofundamento dessas e de outras sensacionais características – como as novas caras dos seus vilões (Mercenário vira um homicida loucamente sádico e Wilson Fisk sai do universo do Aranha para compor, em definitivo, o elenco do mal do "Homem sem Medo"), a origem ninja do herói, bem como um novo grande amor, a igualmente ninja Elektra (que, por sua vez, encontra o seu "fim" num brutal assassinato nas mãos do Mercenário, só para atormentar um pouco mais o pobre Murdock)... Em outras palavras, o famoso artista conseguiu a proeza de pegar uma revista quase cancelada e alavancá-la aostatus de cultuada entre os fãs, que só aumentavam! Até que, depois de um breve hiato longe da Marvel, o roteirista voltou para desenvolver, junto ao seu colaborador artístico preferido da época, David Mazzucchelli (que, também ao lado de Miller, fez História na DC comBatman Ano Um), um arco de 7 números que marcaria para sempre o Demolidor como a sua melhor trama:A Queda de Murdock (Born Again) revolucionou ao expor duras chagas morais dos personagens (a antiga namorada Karen Page volta como uma viciada e ex-atriz pornô que vende o segredo da identidade secreta do herói), ao humanizar ao extremo as limitações do herói (Murdock perde tudo e ainda conhece sua mãe num convento no pior inferno da sua vida) e ao elevar ao extremo a expressão "fundo do poço" de uma história em quadrinhos...É realmente curioso o quanto estou sempre "atrasado" em relação ao querido Demolidor: mesmo com a excelente fase atual, do artista Mark Waid, bem mais leve do que as últimas décadas de atormentado sofrimento à lá Batman (com cinco volumes lançados ao longo deste ano, com marcantes momentos que remontam às suas origens divertidas em 64, mas com toques bastante modernos), só li duas dessas edições e acabei por redescobrir o personagem mesmo através da leitura, pela primeira vez, dos clássicos A Queda (1986) e O Diabo da Guarda (inverossímil, porém interessante releitura atualizada da Fase Miller pelo polivalente Kevin Smith em 1998), lançados recentemente na imperdível Coleção Oficial de Graphic Novels Marvel, da Panini/Salvat – aquela que, embora com alguns tropeços, é imperdível não só por grandes momentos republicados em edição de luxo, como também pelo fato dos dorsos de cada edição te obrigarem a comprar a coleção inteira, a fim de não perder nenhuma parte do lindo mosaico composto com os super-heróis da Casa das Ideias! Perfeitamente justificável: o maior acrobata das HQs não tinha como não estar sempre à frente, em seus saltos performáticos pelos telhados, deste pobre e sedentário fã...
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Tutorial: como recuperar as fotos do Orkut pelo Android
Chegou em nossa redação vários pedidos de leitores que querem baixar pelo smartphone as suas lembrança da primeira rede social que fez sucesso no Brasil. Por isso, resolvi criar esse tutorial para auxiliá-los a recuperar as fotos do Orkut utilizando o Android ou iPhone pelo Takeout.
Caso esteja acessando de um computador e quer recuperar as suas fotos do Orkut por ele, clique aqui. Mas se você quer baixar de um iPhone ou iPad, clique aqui. E ainda se estiver em um Windows Phone, clique aqui.
Lembrando que você tem que ficar atento, o backup das fotos, scraps e depoimentos só estarão disponíveis até setembro de 2016. Após salvar as fotos, é importante que você armazene em algum local seguro como na nuvem ou em dispositivos externos.
É importante que você lembre das credenciais de login. Você lembra que era possível entrar com contas de e-mail diferentes do Gmail? Pois é, é o mesmo login de quando você entrava no Orkut. Vamos lá então:
Curta a nossa página do Facebook para receber todas as novidades como essa, com notícias, dicas, artigos e tutoriais no seu feed de notícias diariamente. ?
Passo 1
Pelo seu smartphone, entre no Takeout. Verifique no canto superior direito se você está logado no Google, caso contrário logue-se. Logo abaixo, aparecerá vários produtos do Google, toque em "Não selecionar nenhum".
Passo 2
Agora desça para a opção do Orkut e selecione-a:
Passo 3
Recomendo que deixe a opção ".zip" selecionada, que padrão e a maioria conhece. Em seguida, toque em "Criar arquivo".
Passo 4
Aguarde o arquivo ser preparado.
Passo 5
Depois de concluída a preparação do arquivo, toque em "Fazer download".
Passo 6
Digite a senha da sua conta novamente.
Passo 7
Por fim, toque em "Fazer download" novamente.
Pronto! Depois de finalizar o download, basta ir na pasta de downloads de seu Android e relembrar do tempo em que você frequentava o Orkut.
Curta a nossa página do Facebook para receber dicas como essa em seu feed de notícias. 😉
O meu e-mail era do ig, quando coloco o e-mail do IG ele me direciona a minha caixa de entrada de e-mails do IG…Não entendi nada, não aparece opção para colocar a senha antiga ou qualquer outro link, é direcionado imediatamente para o webmail do IG para colocar minha senha e ler minhas mensagens
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70 ANOS APÓS O DIA "D"
70 ANOS APÓS O DIA "D" (48 FOTOS)
Hoje faz exatamente 70 anos do Desembarque na Normandia, também conhecido como o Dia D. Na terça-feira, 6 de junho de 1944, foi o pontapé da Operação Overlord (ou Netuno), o início da invasão aliada contra a ocupação alemã. Operação essa que mudou o curso da Segunda Guerra Mundial contra os nazistas e que marcou definitivamente o começo do fim do conflito.
O assalto foi realizado em duas frentes: um assalto aéreo de 24 mil britânicos, estadunidenses, canadenses e franceses aerotransportados pouco depois da meia-noite e um desembarque anfíbio da infantaria aliada e divisões blindadas na costa da França, com início às 6:30 da manhã.
A operação foi a maior invasão anfíbia de todos os tempos, com o desembarque de mais de 160 mil tropas. 195.700 pessoas das marinhas navais e mercantes aliadas em mais de 5.000 navios estavam envolvidos na operação.
Em memória deste dia histórico, o fotógrafo Chris Helgren revisitou locais ao redor da Normandia e criou um álbum de fotos justapostas com fotos de arquivo de 70 anos atrás. Embora os destroços há muito tempo já foram retiradois e ruínas foram reconstruídas, muitos bunkers permanecem como um lembrete dos mais famosos dos dias.
Fonte: mdig.com.br
Lugar onde um avião de combate americano espatifou-se, após as forças canadenses chegarem à costa na Praia de Juno, sobreposta com uma imagem atual da mesma zona.
01
Reforços americanos desembarcam na praia de Omaha, uns dos principais pontos de desembarque da invasão aliada. Lugar onde agora os turistas se divertem.
02
Tristas caminham pela calçada marítimo de Weymouth (Inglaterra), porto de partida para milhares de tropas aliadas que participaram no desembarque do Dia D.
03
Jovens sobem uma colina na praia de Omaha junto a um búnker alemão, o mesmo lugar por onde subiam tropas norte-americanas no Dia D.
04
Membros de um grupo de desembarque americano ajudam tropas cuja lancha foi afundada junto à praia de Omaha, próximo a Colleville. Lugar onde agora uma turista leva um baldinho com areia e uma pá a seu filho.
05
Uma coluna de blindados Cromwell do exército britânico, depois do desembarque na praia do povoado de Arromanches.
06
Soldados do oitavo regimento de infantaria do exército dos Estados Unidos, pertencentes à quarta divisão situados ao longo do dique na praia de Utah. Praia perto de Madeleine, França, que foi tomada no menor tempo e onde aconteceu o menor número de baixas do Dia D. Lugar agora por onde crianças carregam infláveis.
07
Soldados do exército americano se juntam ao redor de um mastro de comunicação utilizado pelos engenheiros, situado em um búnker alemão capturado, com vistas à praia de Omaha.
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Tropas no meio do curral de uma fazenda de Raymond Bertot, quem tinha 19 anos quando as tropas aliadas desembarcaram em 1944, próximo da praia de Utah em Les Dunes de Varreville, França.
09
Prisioneiros de guerra alemães marcham ao longo da praia de Juno para um navio que os levará a Inglaterra, lugar exato onde turistas tomam sol tranquilamente.
10
Prisioneiros de guerra alemães custodiados por soldados estadounidenses, lugar que na atualidade é uma fazenda próxima a Nonant-le-Pin.
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DIVERSOS :: 20110614 OSWALDO BUZZO
Caminhadas mundo a fora
Depois de aposentado, Oswaldo Buzzo completou o Caminho de Santiago de Compostela
Oswaldo Buzzo sempre gostou de esportes – praticava futebol, tênis, corridas de rua, entre outras atividades. Porém, em 1999, aos 48 anos, ele teve um problema de coluna e recebeu orientações médicas para praticar esportes mais leves. Com isso, ele começou a praticar natação e caminhada, modalidade que se tornou seu grande hobby.
Aposentado desde 1998, Buzzo trabalhou por 25 anos no Banco do Brasil, tendo passado pela agência Centro de Campinas (SP) e no Centro de Processamento de Dados. Trabalhou como caixa-executivo, fiscal da Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (Cacex), Assistente de Supervisão e Supervisor em Exercício. Após deixar a instituição, ele foi para o Tribunal Regional de Trabalho, na mesma cidade, onde trabalha até hoje.
Ao completar 50 anos, em 2001, ele quis comemorar seu aniversário de uma forma diferente: realizando o Caminho de Santiago de Compostela (França e Espanha). A partir daí, ele começou a fazer anualmente, no seu período de férias, caminhadas por diferentes percursos brasileiros: Caminho do Sol (SP), Caminho das Missões (RS), Caminho da Fé (SP), Caminho da Luz (MG), Passos de Anchieta (ES), Estrada Real (MG) e a Estrada dos Romeiros (SP), dentre outros.
Cada um tem uma maneira de encarar isso. Para mim, ao mesmo tempo em que dá uma sensação de dever cumprido, também dá uma frustração de retornar à rotina do dia a dia.
Quais os momentos mais difíceis que você já encarou durante uma caminhada?
Já passei por momentos de tensão ao me perder. Também fiquei um pouco apreensivo ao fazer o Caminho de Santiago, pois estava em um país estranho, sem conhecer ninguém. Isso sem falar na solidão, que também é um fator difícil de enfrentar.
Já houve momentos em que você considerou desistir da caminhada? O que você pensa nestas horas?
Sou muito perseverante, disciplinado e focado. Quando isso acontece, eu paro, respiro fundo e faço minhas orações. Já tive uma gripe forte durante uma caminhada e já tive que andar 30 km debaixo de chuva torrencial. Acho que apenas um tombo ou uma tendinite me fariam parar. Fora isso, não desisto enquanto não atingir a meta.
Como você se prepara para as caminhadas de longa distância?
Para me preparar fisicamente, faço caminhadas diariamente, musculação e natação três vezes por semana. Também é muito importante a escolha dos tipos de materiais a serem levados. A bota, por exemplo, é um item muito importante, pois se não foram leves e amaciadas, podem causar bolhas – que é um dos piores males dos peregrinos. O planejamento também é bastante relevante. É preciso pesquisar sobre o destino e os locais por onde irá passar, verificar o clima do lugar, fazer cronogramas para a caminhada e levar um guia. Também há o preparo psicológico, já que o peregrino fica muitos dias fora de casa, longe da família, dos amigos e das rotinas. Como muitos desses caminhos têm uma conotação religiosa, também acho interessante se preparar espiritualmente.
Que conselhos você daria para quem quer começar a fazer caminhadas de longa distância?
O principal é começar. É possível iniciar as caminhadas realizando testes – existem inúmeros roteiros de longa distância no Brasil. O mais importante é ter o hábito de caminhar e gostar disso.
Qual é o próximo caminho que você deseja realizar?
Ainda não decidi. Mas como faço 60 anos em 2011, pretendo fazer algo especial. Como o Caminho de Santiago de Compostela tem várias trilhas, pretendo ir até lá, mas seguir um roteiro diferente dessa vez.
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Juarí de Souza Pereira
Curso : GASTRONOMIA
A arte de vencer barreiras
Desde de pequeno sempre estive envolvido com arte. Arte de fazer o bem, arte de ensinar, arte de cozinhar, decorar bolos. Morava em sítio, onde, na época, sonhar era apenas sonhar. Sempre tive vontade de vencer na vida, ser professor de artes visuais, ser cozinheiro, eram apenas sonhos. Meus pais , em especial minha mãe, sempre lutaram para eu conseguir meus objetivos. Minha mãe vendia suas galinhas para pagar cursos como: pintura em tecido e outros, mas a paixão por estudar, chegar a uma universidade, era apenas sonho, pois eu achava que era impossível para quem morava em sítio. Então lutei muito, me formei no Magistério e estudei no centro universitário de Araras, São Paulo. Fiz artes visuais e me formei em 2013, mas a paixão pela cozinha era e é muito forte e tinha um sonho de me formar em Gastronomia. Foi então que, em 2015, descobri o curso a distância na Unicesumar. Nossa... que felicidade! Mas eu pensei: "como cozinhar a distância?" Mesmo assim, me matriculei, estudei o ano passado com muita felicidade, minha mãe, Maria Helena, vibrou comigo, pois ela sempre foi minha guia, minha rainha. Mas logo que comecei a estudar ela faleceu, sem ao menos me ver formado. Com muita tristeza, pensei em abandonar o curso o ano passado, mas então me lembrei que se era um sonho dela também porque desistir? Foi assim que continuei... as disciplinas práticas enchiam meus olhos e meus amigos me apoiando, todos junto comigo no curso...me senti muito feliz, aí veio o grande acontecimento do ano! Me inscrevi no tão famoso concurso RECEITAS PARANAENSES do programa CAMINHOS DO CAMPO, DA RPCTV. Foi um auê aqui na minha cidade, sucesso total! Criei uma receita muito especial que me levou ao programa, foi o ACARAJÉ PARANAENSE DE MILHO VERDE COM VATAPÁ DE FRANGO. Com isso, eu ganhei o Paraná e o Brasil inteiro. Minha receita foi reconhecida no território nacional, não consegui vencer a grande final, mas foram milhares de receitas nas inscrições e eu fiquei entre as 8 melhores receitas paranaenses. Orgulho pra mim que, graças à base que a Unicesumar me deu, hoje vou pra mais um ano feliz, pois com tudo isso eu leciono em escolas estaduais e, em finais de semana, faço pratos saborosos para ajudar a pagar minha faculdade. Quero dizer que a arte de vencer as barreiras está dentro de você. Acredite que todo sonho é possível, basta você acreditar e correr atrás dele. Agradeço a minha mãe que tanto me incentivou e à Unicesumar por proporcionar esse curso tão maravilhoso.
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Para membros da NRA, "bad guys" e falta de educação explicam violência nos EUA
É o segundo dia da 142ª edição da Convenção da Associação Nacional do Rifle (NRA na sigla em inglês), em Houston, Estado do Texas. "A guerra já começou! A próxima tormenta que se estende desde o norte vai trazer aos nossos ouvidos o choque das armas contundentes! Nossos irmãos já estão no campo! Por que estamos aqui parados, sem fazer nada?" grita um homem com roupa da época da independência dos Estados Unidos, peruca branca na cabeça, em um corredor vazio do enorme centro de conferência.
Um pequeno grupo de pessoas o escuta, emocionado. Uma senhora assente com força e aplaude. "Há vida tão querida, ou paz tão doce, que possam ser adquiridas pelo preço de cadeias e escravidão? Proíba, ó Deus Todo-Poderoso! Eu não sei que curso podem tomar outros; mas no que me toca, dai-me a liberdade ou dai-me a morte!", continua o rapaz fantasiado. Harry McKay, ou melhor dizendo, Patrick Henry, revive o espírito de liberdade com uma revogação histórica do famoso discurso "Liberdade ou morte".
Ao contrário de Henry, que se expressa livremente no corredor, manifestantes contrários à NRA são confinados em uma calçada do lado de fora do prédio. Proibidos de avançar, eles são protegidos por policiais, que impedem também a aproximação dos donos de armas. Eles gritam e insultam os participantes do protesto, que continuam lendo uma lista com os nomes das mais de quatro mil pessoas que morreram vítimas de armas de fogo nos EUA nos últimos cinco meses.
Heather, natural do Texas, está dormindo há duas noites na rua para organizar as poucas dezenas de pessoas na manifestação. Ela explica porque é contra o uso de armas. "Aqui elas são como um dos tantos jogos consumistas, quase um Play Station. As fabricantes ganham bilhões de dólares graças às pessoas 'normais', que acreditam que estão defendendo a liberdade com uma pistola ou um AK-47. Você vê essa gente e pensa em adolescentes mimados, que nunca cresceram e ainda por cima carregam armais letais. É a outra cara do consumismo, a que provoca muitas mortes."
A contradição que vive os EUA está condensada em Ross, um jovem que protesta contra a NRA, mas é a favor das armas. Ele só quer mais controle. Poucos minutos depois, uma senhora portadora de armas, em total espirito democrático, traz uma caixa de água para os manifestantes, apesar de ser contra o protesto.
Mais tarde, todos aguardam com ansiedade o seminário mais concorrido do dia: "Refuse to be a victim" (Se recuse a ser uma vítima)". O evento foi realizado pouco após a mesa "Advanced Sausage Processing, BBQ and Smoke Cooking Tecniques", onde se podia aprender a assar um churrasco em condições extremas, antecedido pelo seminário exclusivo para mulheres que querem aprender a atirar. Mais cedo, todos saborearam o "café da manhã com oração".
Aqueles que "se recusam a serem vítimas" aprendem como instalar câmeras de vídeo em suas casas, a instruir os filhos a não aceitar doces nem caronas de desconhecidos, como viajar a um país estrangeiro com toda segurança e a fechar portas e janelas. Um seminário de quatro horas para aprender o que em muitos países se aprende com a família.
Em um palco gigante, onde antes havia se apresentado Sarah Palin, está Ted Nugent, uma espécie de Bruce Springsteen ultra conservador e fanático pelas armas. A plateia o considera um herói por saber insultar jornalistas, opositores e a esquentar multidões com seus "discursos patrióticos e em defesa da liberdade". Após o show, Ted conta que gastou 600 dólares para ser membro vitalício da NRA e se gaba de sua bandeirola com orgulho. Texano, branco e republicano, ele nunca esteve em uma guerra, mas o irmão é marine.
De que serve ter em casa um R-15? "Bom, antes de mais nada, aqui no Texas existem muitas zonas desertas. Usamos o fuzil para nos defender de coiotes, serpentes, animais que podem atacar casas", se justifica. A partir da descrição dele e de outras dezenas de pessoas, o Texas e os EUA parecem ser uma selva cheia de animais perigosos, dos quais uma pessoa não pode se defender sem um fuzil semiautomático.
Sobre as mortes causadas por armas de fogo, Peter afirma que, para vencer a violência, não há nada mais útil que se armar. Mas não seria mais provável que, em um país com tantas arma, alguém com más intenções as use para provocar um massacre? "Mas os carros matam muitas pessoas também e ninguém acha que eles devem ser proibidos. É uma questão de educação. Minha filha Janet tem um fuzil desde os sete anos. Agora tem 15 anos e é muito responsável", conta.
O problema, de acordo com Peter, são os bad guys. E é justamente deles que good guys, como ele, têm de se defender. O cantor complementa: "a segunda emenda da Constituição nos dá direito a possuir e portar armas para nos defender, e ninguém no mundo pode nos tirar esse direito!", diz com contundência.
Enquanto isso, a hipótese de que esse direito seja eliminado pelo "ditador" Obama provocou um verdadeiro boom nas vendas de armas na convenção. Robert Crescenzi, um ítalo-americano de Miami que vende pistolas Taurus define: "as pessoas pensam que de um dia para o outro vão tirar delas o direito de comprar armas. Então estamos vendendo tudo. Mas não apenas minha empresa. Todos os produtores. Tudo o que é produzido vende. É um momento de ouro!", celebra.
No "dia da juventude" organizado pela NRA, há um pequeno espaço onde é possível disparar pistolas e fuzis, comer doces e tomar Coca-Cola. Não muito longe dali, saindo do George Brown Center, famílias com crianças brincam – sem armas – em um parque. No mesmo perímetro, os dois lados de um mesmo país convivem. Lá dentro, a convenção da NRA se encerra com sentimento de missão cumprida.
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Champagne
Champagne
Vamos abordar hoje a origem de um tipo de vinho que sempre fascinou o homem e desde sua criação tem sido associado a festividades, comemorações e luxúria.
Surgida da decepção dos vitivinicultores champanheses por não conseguirem equiparar seu vinho aos da "rival" borgonha, pois os da champagne sempre atingiam um ponto em que iniciavam a espumar e ficavam com aspecto muito ruim. Com o tempo foram descobrindo o motivo: A champagne é uma região muito fria, quando os agricultores colhiam as uvas e começavam a fermentar o vinho já era outono, o frio excessivo fazia com que o vinho interrompesse sua fermentação antes de ter transformado todo seu açúcar em álcool, achando que já havia finalizado a fermentação do vinho os agricultores os engarrafavam e armazenavam a garrafa até que, na primavera seguinte com o aumento da temperatura os vinhos voltavam a fermentar e liberar gás carbônico o que fazia com que as garrafas explodissem nas adegas ou espumassem quando fossem abertas o que assustava os produtores.
Com o tempo os monges, que eram os principais produtores de vinhos da época, começaram a estudar esses fenômenos estranhos e perceberam a influência da temperatura no processo de produção, e decidiram usar isso a seu favor e iniciaram estudos para produzir o vinho espumante. O principal protagonista dessa criação foi um monge chamado Don Pierre Perignon que foi uma das pessoas que mais se dedicou ao aperfeiçoamento dos vinhos ali produzidos, e quando conseguiu criar o seu primeiro espumante saiu correndo pelo mosteiro, nu, gritando: "Estou bebendo estrelas".
Na verdade o que Don Perignon criou foi um método para elaborar um vinho com duas etapas de fermentação alcoólica, que é a base para os espumantes da região e do mundo até hoje! O Método Champenoise.
Para elaborar um Champagne são utilizadas três variedades de uvas: Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, que podem provir de diversos vinhedos diferentes. São elaborados vinhos brancos com as três uvas, que passa a ser o vinho base e o mestre da adega vai realizar o corte(mistura) desses vinhos até encontrar o vinho base final que pode conter até 60 vinhos diferentes! Depois esse vinho base é colocado na garrafa de champagne deixando um espaço para mais 24ml de vinho que será completado com um licor composto de mais vinho base, leveduras (fermentos) e açúcar, esse licor é conhecido como licor de tiragem. Essa mistura será a responsável por causar uma segunda fermentação dentro da garrafa que é quando o gás carbônico, que é liberado pela levedura quando transforma o açúcar em álcool, se dissolve e integra-se ao vinho, processo conhecido como prisse de mouse, nessa etapa a garrafa que se encontra em uma caverna poderá ficar ali, deitada, em processo de amadurecimento, por até 7 anos nos melhores champagnes.
Após o processo de amadurecimento o vinhos contém depósitos causados pelas células das leveduras mortas, para remover esses depósitos temos um processo pela frente chamado de remouage processo em que as garrafas são colocadas horizontalmente presas pelo gargalo em cavaletes de madeira conhecidos como pupitres e são periódicamente giradas e inclinadas, sempre levando o gargalo a apontar para baixo. Esse processo de giro da garrafa e inclinação lenta e constante faz com que as células das leveduras comessem a escorregar em direção ao gargalo e quando estão todas ali concentradas é realizado o processo de degourgement, que é quando o gargalo é mergulhado em uma solução líquida congelante, o que cria um tufo de gelo congelado com todas as partículas que "sujam" o vinho. A garrafa é então virada com o gargalo para cima e uma máquina remove a tampa, a pressão presente dentro da garrafa faz com que aquele pedaço de gelo com a "sujeira" seja expelido para fora, deixando novamente um espaço para mais vinho na garrafa, o que é preenchido com outro licor composto apenas por mais um pouco de vinho base e pode ou não conter açúcar que vai definir se o vinho será Brut (seco) ou Demi-Sec (semi-seco) ou Doux (doce), esse último licor é o licor de expedição. E o champagne está pronto!!!
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13 de outubro de 2003
AQUELE RÁDIO INESQUECÍVEL
Meu maior presente de aniversário, num longínquo outubro de 1958, foi um potente e pequeno rádio de cabeceira Phillips Mullard, que meu pai me deu num rompante. Liguei na tomada, deixei as válvulas esquentarem e me conectei com o mundo. Numa cidade construída no meio do pampa, paisagem lisa e aberta, todas as ondas desciam pela antena até chegar ao meu travesseiro. Foi quando despertei minha vocação para o jornalismo. E fiz minha vida ser orientada pela música.
OURO PURO – Minhas estações favoritas eram: a Bandeirantes, onde pontificavam grandes radialistas, como Walter Silva com seu Bóssessenta e cinco, que no início da tarde não só tocava música brasileira da melhor qualidade, como trazia grandes intérpretes e músicos para entrevistas; e a Tupi de São Paulo, onde Fausto Canova me ensinava jazz das 11 à meia noite. Mas gostava também da Guaíba de Porto Alegre, que não tinha (não sei se agora tem) propaganda gravada e era uma escola de locução; a rádio Jornal do Brasil, com sua majestade de grande emissora; e a rádio São Miguel, de Uruguaiana, que tocava de manhã à noite só bossa-nova e a partir das 21 horas a maravilhosa música italiana, que sumiu para sempre, levando para o éter infinito melodias e cantores e cantoras sem igual. Adorava música francesa, de Edith Piaf a Jacques Brel, música mexicana de verdade (não essa gritaria de hoje, mal assimilada pelos pseudo-sertanejos), boleros, tangos, samba-canção, música romântica americana. Havia melodia, ritmo, harmonia. Tudo isso antes da hecatombe mundial da cultura, conhecida como rap, que é agressão pura e simples, como se o pobre ouvinte precisasse pagar pedágio por todas as injustiças. Havia a rádio Nacional de Montevidéu, que só tocava música clássica, a rádio General Madariega de Paso de Los Libres, na fronteira da Argentina, que tocava o folclore do país, maravilhoso, especialmente os hilários chamames, dramáticos e rascados; a rádio Belgrano de Buenos Aires, retrato da civilização do Prata, que estava no auge. Mas havia mais, muito mais.
TODAS AS LÍNGUAS – Escutava as transmissões em português da rádio Pequim, da rádio Moscou e da Voz da América, que tinha vozes maravilhosas como Leonardo de Castro e Gaspar Coelho. Havia também a BBC de Londres, que gostava de escutar em inglês, mas tinha também transmissão em língua pátria. As ondas curtas eram maravilhosas, o sinal ficava claro como o dia, de repente sumia, para voltar daí a segundos. Eram assim as transmissões esportivas. Na minha cidade, escutávamos a Cadeia Verde-amarela Norte-sul do País, com Fiori Gigliotti, da Bandeirantes, mas tínhamos também radialistas maravilhosos, como Mario Pinto (cronista da cidade), Mario Dino Papaléo (recentemente falecido, com todas as merecidas homenagens), Degrazia (o maior narrador esportivo do mundo) e o excepcional João Carlos Belmonte, que ganhou prêmios de melhor repórter de campo em três copas do mundo trabalhando para a Guaíba (sim, todos são de Uruguaiana). Esses radialistas da terra faziam parte da dinâmica Radio Charrua, totalmente baseada na clássica Radio Nacional, do Rio , inclusive com programa de auditório e produção própria de radionovelas. Posso garantir: o jogo de futebol era melhor escutado do que visto hoje, quando pernas de pau judiam da bola, como aconteceu nos falsos clássicos.
Os meninos dos anos 40 e 50 (época do nosso estadista maior, Getúlio Vargas), aprendiam futebol na escola, na rua, no campinho da esquina. Tão simples assim. Sobrava craque para todo lado. Para se destacar, só sendo um Pelé. Garanto que o primeiro time do Colégio Santana, com Abeguar à frente, daria de 10 a zero no atual Corinthians. Sem falar em Paret (do EC Uruguaiana) Xirunga (do Sá Viana), Nick (do Ferrocarril), Altamir (que só tirava a bola da área de puxeta, com estilo) Ademir (irmão de Abeguar) e os grandes goleiros Barbosa (que só dava voadora) e Nicanor (que um dia adiantou-se demais, mas voou de costas, virando-se no ar para cair com a bola encaixada). Esse era o Brasil de Getúlio Vargas, o estadista mais caluniado de todos os tempos.
JOGOS – Naquela época, eu me recostava na cadeira preguiçosa para olhar o céu, contar satélites que passavam e ver estrelas cadentes, além do lento subir e descer da lua. Todos na minha casa tinham direito a uma cadeira preguiçosa. Apagávamos as luzes para ver melhor as estrelas (isso depois de um crepúsculo no rio Uruguai encantador) e ligávamos a eletrola Hi-fi da sala, onde tocávamos nossos discos, de Luiz Gonzaga a Liberace, de Os Gaudérios a Trio Los Panchos ("Pasarán más de mil años, muchos más"). Hoje, quando o grande compositor José Gomes, arranjador e maestro, que ajudou a fazer de Os Gaudérios um dos maiores fenômenos musicais do Brasil, provocando uma revolução que infelizmente não teve continuidade, coloca música em dois poemas meus, fico pensando na magia no mundo.
Escrevendo para nosso conselheiro editorial Moacir Japiassu, abordei um tema muito comum naquela calçada, a brincadeira do diabo rengo. Rengo, naquelas lonjuras, quer dizer coxo. A brincadeira se dava assim: uma fileira de crianças tentava passar para o outro lado (da rua, da calçada) mas tinha que driblar o diabo rengo, ou seja, aquele outro que, com uma perna levantada (para aumentar a dificuldade e portanto, a graça) tentava pelo menos tocar em algum dos passantes para livrar-se da maldição e transferir para o atingido o papel de diabo rengo. Quando conseguia, o antigo diabo então somava-se aos felizes cruzadores, que de um lado para outro divertiam-se em não ser o condenado pegador. A complexidade de uma brincadeira tão simples é arrebatadora. Há uma condenação no meio do caminho na figura de um demônio. Mas este tem uma desvantagem: não consegue alcançar ninguém se não se esforçar muito, pois tem uma só perna funcionando. Ou seja, só se a pessoa que tenta chegar ao outro lado da vida prevaricar muito será alcançado por um pobre diabo. Se cair na armadilha, por distração, falta de velocidade ou de estratégia, assumirá toda a herança bandida. Será sua vez de tentar agarrar um inocente para conseguir sair do seu inferno.
O que espanta é a radicalidade do jogo. Não existe duplo papel simultâneo dos figurantes: ou você está livre, ou está condenado. Se estiver livre, precisa correr, driblar, aproveitar as brechas para poder passar. Se não for ladino o suficiente, ou corajoso, será agarrado pela terrível maldição. Então, ao se transformar no indigitado, livrará o outro da sua impostura, libertando-o para a inocência. Há queda, mas há perdão. Há rodízio democrático de papéis.
Simplesmente uma maravilha. Um verso de um poema meu, "não há como enganar o diabo rengo" aborda essa maldição: há tempos, fomos condenados, não conseguimos passar para o outro lado, cumprir nosso destino. Só há um jeito de mudar a situação, e nós sabemos qual é. Sendo o mais eficiente cruzador, o mais bravo, o mais clarividente, o mais lutador. E o que é mais importante: contando com a solidariedade alheia, pois se não houver amigos para distrair o perigo, não há como enganar o diabo rengo. Depois que você cruza, você precisa voltar de onde partiu e enfrentar de novo o problema. A vida é feita dessas corridas de um lado a outro, junto com os companheiros, a família, vencendo a sombra que se atravessa. Naquele tempo, a brincadeira tinha hora de acabar. Hoje, não temos a mesma sorte: não há recreio no acampamento de guerra. E o que é mais grave: não dispomos mais de todo o tempo do mundo. Perdemos o que é extremamente valioso e insubstituível: a eternidade nas nossas vidas.
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O Litoral Alentajano compreende os concelhos de Sines e Odemira, mas a sul os concelhos de Aljezur e Vila do Bispo (pertencentes á Costa Vicentina), culminando assim o conjunto de quatro Concelhos em plena aréa de Paisagem Protegida, com aproximadamente 74.785 hectares, designada por Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dos quais albergam cerca de 750 espécies de plantas conhecidas, doze são unicas em todo o mundo e meia centena são endémicas (endémicas são espécies que se encontram em lugares especificos de distribuição limitada a habitats especializados, ocupando uma área limitada) de portugal.
Nestes 74.785 hectares onde a principal diversidade da paisagem é marcada pela acção do ambiente marinho sobre os terrenos de origem arenosa, calcaria e xistosa, poderemos encontrar uma morfologia geografica bem distinta, a qual é composta por; Falésias altas, Vales, Cursos de água temporários e permanentes, Praias, Dunas, Lagoas temporárias, Charnecas, Ilhas, Estuarios e Rochedos.
Nos terrenos das áreas limítrofes da beira das falésias, sobre as areias, podemos observar uma enorme quantidade de diversidade de flora, onde a esteva, sabina, armeria, sargaço branco, aderno, alecrim, chorão, urze, camarinha, tomilho, mato branco são algumas das espécies que poderemos encontrar com extrema facilidade neste ambiente de uma estupenda biodiversidade que compõe o Sudoeste Alentejano.
Existe um tipo de vegetação cuja diversidade engloba diferentes alturas e formas de fixação e formação dunar pela acção principal dos ventos dominantes.
Zona essa de um misto de morfologia criando um contraste bem distinto denotando-se uma grande diferença entre Vila Nova de Milfontes e o Almograve, caracterizado por zonas dunares e de pouca amplitude em relação ao nível do mar.
Por outro lado da zona do Almograve até Odeceixe denota-se um cenário bem diferente, algumas zonas dunares geradas e aplanadas pela acção da erosão no alto das falésias a uma considerada amplitude em relação ao nível do mar.
Consta que há cerca de dois milhões de anos a linha litoral de costa que actualmente conhecemos se encontrava bem mais a interior, o que podemos concluir com alguns fósseis que se podem encontrar em alguns locais.
A diversidade de vegetação nesta linha de costa deve-se ao facto dos afloramentos de xistos, afloramentos de arenitos ou dunas fósseis que são bastante ricas em carbonatos, o clima propício para o desenvolvimento e expansão destas espécies é fundamental para a sua continuidade e preservação.
Foto gentilmente cedida pelo meu amigo Zé Nicolau, tem aproximadamente duas décadas, actualmente o Zé continua um apaixonado pelo Mar, onde se preocupa com a preservação e conservação do litoral, o gosto pela pesca surgiu como demonstra a foto desde muito novo pelas mãos do pai, partilha com p mar o confronto com as ondas na modalidade de Bodyboard.
O Mar, essa densa massa liquida de água salgada, que no confronto com a Terra nos proporciona um magnificoespectáculo de oxigenação branca, onde a liberdade toma contornos de confronto com a solidez da vida, onde nos inspiramos num olhar, num determinado momento das nossas vidas...
Onde por vezes nos escapa algo mais importante do que uma atitude, um acto ou uma manifestação de sensibilidade.
O Mar é a vida, a vida é um Mar, onde por vezes buscamos no conforto da solidão que avistamos na linha do horizonte infinito o prazer da vida...
Umas vezes encontramos nele a vida e o prazer de sermos alguém e estarmos bem.
O Dourado (Coruphaena Hippurus), também conhecido como Dolphinfish ou Mahi-Mahi, poderá atingir até ao máximo de 40 kg de peso e medir até aproximadamente 2 metros. Infelizmente a sua duração em vida não ultrapassa os 5 anos de vida no máximo.Esta espécie é completamente hidrodinâmica, as suas tonalidades são dourado (daí o seu nome comum), o azul ou verde lateralmente, com brancos e amarelos na zona do ventre.
Esta espécie sub-tropical/tropical é encontrada normalmente nas águas dos oceanos Atlântico, Pacifico e Indico, devido à sua característica migratória poderá ser encontrado tanto no mar aberto como junto à costa.
A sua alimentação base anda em torno de outros peixes, moluscos, zooplancton e crustáceos.
A sua reprodução dá-se por fertilização externa, onde os grandes cardumes se reúnem perto da zona costeira por meados de Março até Junho nas águas do Oceano Indico. Esta espécie atinge a maturidade sexual entre os quatro e os cinco meses reunindo-se em mar aberto, onde não poderá ser considerado cedo, uma vez que, esta espécie tem uma esperança de vida bastante reduzido.
Esta espécie é capturada comercialmente e até agora não esta considerada como uma espécie em perigo de extinção.
Esta espécie é de facto uma que nos dá longos momentos de adrenalina pela espectacular força e beleza dos ataques de investida que produz, este exemplar com aproximadamente 20 kg foi capturado à saída do porto de Palmeira na Ilha do Sal em Cabo verde, com uma zagaia artificial de sardinha ao corrico de barco, eram 8:30 da manha locais e este exemplar levou aproximadamente meia hora para ser capturado.
O trabalho de equipa foi fundamental pois não chegava apenas recuperar a linha, tinham de aproximar a embarcação do exemplar, que no entanto não facilitou pois na sua luta inicial incansável, exemplar esse que saltava fora de água por completo em saltos dignos de um espectáculo sem igual, proporcionava investidas e desaparecia pelo azul levando literalmente quase todo o fio do carreto, o 0.50 mm da Trabucco para 35 kg.
Nos últimos anos, o denso mar de gelo que cobre a Gronelândia desapareceu a uma velocidade que triplicou a normal. A Gronelândia é o segundo maior mar de gelo existente no Mundo, a primeira posição é ocupada pela Antárctida.
A NASA emitiu informações, que segundo um estudo de investigação, aquela densa camada de outrora está a desaparecer a um ritmo alucinante de 240 km por ano. Consequentemente este desaparecimento origina um crescente aumento do nível do mar em cerca de meio milímetro ano, se eventualmente essa densa camada de gelo derreter por completo, teremos um aumento significativo das águas do mar na ordem dos seis metros. Valor esse que colocará por completo em causa algumas zonas costeiras, algumas das quais onde a concentração populacional é das maiores do planeta, infraestruturas, os Países Baixos, leitos de rios, tudo estará colocado em causa.
Do mesmo estudo os cientistas concluíram também que essa diminuição na Gronelândia iniciou-se à mais de cem anos, a uma velocidade média de oito metros ano, contrariando assim a percepção que este fenómeno é algo extremamente recente, este fenómeno é originário do aquecimento natural da atmosfera devido a erupções vulcânicas e actividade do homem, por exemplo, actividade essa que nos últimos anos se tem agravado consideravelmente.
Um outro estudo da Universidade da Cantábria, encomendado pelo Ministério do Ambiente Espanhol, avançou que até 2050, o mar poderá avançar e roubar cerca de 15 metros da linha costeira da Península Ibérica, sendo que o ponto de atracão turística de muitas praias de Portugal e Espanha poderá desaparecer por completo.
Em Portugal, algumas zonas de areais entre Aveiro e Lisboa poderão ficar reduzidas de quatorze a dezasseis metros, e a ponta de Sagres serão as zonas mais afectadas, na costa alentejana bem como a norte de Aveiro os areias poderão perder entre os oito a doze metros, segundo alguns cálculos.
Há umas dezenas de anos atrás existia uma faixa litoral quase desertificada, com pouca acção do homem, sem trilhos nas zonas dunares, sem lixo, com uma acentuada explosão de espécies diversas de fauna e flora, não existia agricultura intensiva, não existia autoridades, as praias eram frequentadas, outras estavam desertas, podíamos praticar o campismo selvagem e a viver em plena harmonia com a natureza, faziam-se fogueiras na praia onde nos reuníamos com os amigos em paz e falávamos em coisas banais, não havia repressão, problemas ambientais, negras estatísticas sobre o declinio das espécies, sobre o declinio do homem...
Actualmente tudo mudou, numa questão de décadas o que era a "ilha deserta" de plenos recursos alterou-se consideravelmente, existe uma crescente afluência às faixas litorais, o turismo e os grandes empreendimentos estão a transformar o que era natural num maciço de betão, as zonas estão a deixar de ser protegidas para começarem a ficar desprotegidas, com bastante influência do homem a diversos níveis, uns mais problemáticos que outros, o lixo que se acumula devido à falta de civismo e crescente influência exercida por locais que antes eram pouco ou nada frequentados, a diminuição a olhos vistos da diversidade de espécies marinhas e terrestres, a fauna e flora sofrem uma pressão insustentável que está a limitar a sua multiplicação, mas fundamentalmente está a acabar com a diversidade de umas espécies em prol de outras. Muita coisa tem sido feita em termos de legislação, mas parece que sem frutos, apenas com o intuito de cobrar coimas e taxas, pois em termos de revitalização, defesa das espécies pouco ou nada se faz, daí a situação quase incontrolável que deparamos no momento.
É pertinente pensarmos que antes não existia normas e regras e as coisas funcionavam plenamente, actualmente com o conjunto de normas e regras não se verifica isso, sem bem que são necessárias.
É um sonho pensarmos que antes existia a lei da sobrevivência, onde retirávamos do mar e da terra a nossa subsistência e matérias primas, não tínhamos problemas de ruído, de Áreas Protegidas, taxas e coimas, desastres ambientais, perigos de declínio de espécies, PDM`s, etc, não existiam grandes super-petroleiros e gigantescas traineiras que ultra congelam o pescado, não existiam alterações genéticas de espécies, existia sim uma rida e saudável dieta que o mar a a terra nos proporcionavam.
O ideal seria o homem aproveitar as capacidades de uma interacção sustentável com as espécies e meio ambiente, regras que permitam a convivência e interacção pacifica e não o contrário, chegamos a um ponto que qualquer acção que tomemos implicará uma relação boa ou má com o que nos rodeia, com o meio que nos rodeia.
Um dia chegaremos a um ponto sem retorno se continuarmos a interagir da forma como temos feito nos últimos anos, sem pensar "Para que serve a preservação quando não há mais nada a preservar?"
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Principais Vinícolas
As principais e mais famosas vinícolas do mundo estão, em boa parte, concentradas na região de Bordeaux, na França, onde são produzidos 650 milhões de litros a partir de cerca de 120 mil hectares de vinhedos. As vinícolas italianas também agradam os turistas interessados na tradição milenar do vinho. Leia mais em vinhos italianos.
As primeiras vinícolas brasileiras foram introduzidas por pelos imigrantes portugueses nos estados do Nordeste em 1756, por ordem do Marquês de Pombal. Na década de 60, as maiores vinícolas foram introduzidas nas serras do Rio Grande do Sul, incluindo também os outros estados do sul e sudeste.
Hoje no Brasil estão a Aurora , Dal Pizzol , Casa Valduga, Salton e Miolo.
Uma região vinícola é uma área geográfica para o cultivo e coleitas de videiras, a fim de produzir seus sumos derivados como suco, vinho e passas.
Quanto menor é a produção da vinícola, mais fácil fica de se ter controle sobre os detalhes da produção. Os cuidados que fazem um vinho especial.
Vinícolas
Onde nasce o prazer!
São nas vinícolas que se realiza o processo de vinificação, cujo objetivo é a transformação do conteúdo açucarado das uvas em álcool etílico e outras substâncias por fermentação.
São três fases: o tratamento mecânico do produto recolhido dos cachos de uva; a fermentação propriamente dita; e o envelhecimento.
Durante o tratamento mecânico há diversas operações como a famosa pisa ou esmagamento para estourar as bagas, extraindo a polpa e o suco das uvas; a retirada da parte lenhosa do cacho; a espremedura ou coleta do suco; e a prensagem, que se faz antes de proceder à fermentação nos vinhos tintos. No final dessa fase, realiza-se a correção das polpas, para compensar a falta ou o excesso de açúcar ou de ácidos. A fim de evitar a proliferação de microorganismos indesejados, outras substâncias são acrescentadas à polpa como anidrido sulfuroso ou taninos.
Nesse ponto, se inicia o primeiro processo de fermentação com a introdução da levedura. É quando os açúcares são degradados e transformados pelas enzimas da levedura até a produção de álcool etílico e dióxido de carbono. Seguida a essa primeira fermentação, o produto é submetido a uma segunda, mais lenta, em barris e tanques especiais.
A etapa final é a de conservação e envelhecimento, na qual o vinho é engarrafado e as garrafas são dispostas em adegas onde permanecerão por alguns anos, de acordo com o grau de maturação que se pretenda obter.
Algumas das principais vinícolas do Brasil:
Vinícola Aurora - A história da vinícola inicia em 1875, com a chegada de imigrantes oriundos do norte da Itália. Estabelecidos na Serra Gaúcha, no Sul do Brasil, encontraram paisagens e clima similares aos de seu país de origem.
Vinícola Salton - Em 1878, a Família Salton, vinda da Itália, foi uma das primeiras a chegar ao Rio Grande do Sul e instalou-se numa localidade fundada com o nome "Vila Izabel", cidade conhecida atualmente como Bento Gonçalves.
Vinícola Garibaldi - Atualmente possui uma área construída de 32.000 m2 e sua capacidade de estocagem é de 20.000.000 de litros de vinho. .
Vinícola Miolo - a Miolo já fez da sua comunicação um patrimônio sólido, que possui características marcantes.
Vinícola Perini - Antonio e Giuseppe Perini chegaram ao Brasil em 1876, trazendo da Itália a arte de transformar uva em vinho e a imagem do Santo Anjo da Guarda para abençoar seus vinhedos.
Vinícola Cave de Amadeu - Fundada em 1979 pelo engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, chileno que veio para o Brasil em 1976 contratado para dirigir a Chandon do Brasil.
Marco Luigi - A Marco Luigi oferece um seleto grupo de vinhos e espumantes elaborados com uvas selecionadas.
Vinícola Peterlongo - No ano de 1899, Manoel Peterlongo e sua família migraram da Itália rumo ao sul do Brasil, com a intenção de produzir bebidas finas.
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Benefícios do Ovo
O ovo, alimento amplamente consumido no Brasil e no mundo e utilizado em diversas receitas saborosas, é um alimento pouco calórico e que aumenta a sensação de saciedade. Por ser fonte de proteína, ele também é um auxiliador de ganho de músculos, além de oferecer diversas vitaminas e minerais que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Apesar do consumo do ovo ser popular, esse alimento, porém, nem sempre foi visto como "mocinho". Isso se deve ao fato da gema ser rica em colesterol, dando ao ovo a fama de ser um alimento pouco saudável, responsável pelo aumento do nível de gordura no sangue.
Hoje em dia, entretanto, graças às pesquisas científicas realizadas nas últimas décadas, o ovo teve a sua imagem de vilão um pouco esquecida, tendo suas qualidades reconhecidas. Dentre os nutrientes essenciais para a boa saúde que são encontrados no ovo, destacam-se o ácido fólico, a proteína, o zinco, o ferro, o manganês e o potássio, por exemplo.
Com os estudos científicos realizados ao longo dos anos, nós hoje sabemos que a quantidade de colesterol presente no ovo traz pouca influência no que diz respeito à elevação dos níveis de gordura no nosso sangue, diferente dos alimentos ricos em gorduras saturadas, como cortes gordos de carne vermelha, queijos amarelos, óleos cozidos em altas temperaturas e leite integral, que trazem inúmeros malefícios para a saúde do coração, quando consumidos com frequência.
Ao contrário dos alimentos ricos em gorduras saturadas, o ovo apresenta uma concentração de gorduras totais em torno de 5 gramas, sendo que destes, apenas 1,5 grama é de gordura saturada. Em outras palavras, o consumo regular de ovo não é prejudicial à saúde (claro, desde que você evite a versão frita do alimento).
Segundo uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos EUA, a quantidade saudável de unidades de ovo em um cardápio, ou seja, cuja alteração de taxas de colesterol no sangue é baixa, é de até 7 ovos por semana. A pesquisa avaliou cerca de 120 mil homens e mulheres que apresentavam boa saúde, em um período de dez anos. Os especialistas, entretanto, recomendam que o consumo de ovo seja moderado para aqueles que apresentam colesterol alto. A quantidade para esses indivíduos não deve ser maior do que três ovos por semana.
O ovo e a Dieta
Outra característica positiva do ovo que foi conhecida pelo público há não muito tempo é o fato dele ser um alimento que auxilia no processo da perda de peso, segundo uma pesquisa realizada no Departamento de Obesidade do Centro de Pesquisa Biomédico da Universidade Pennington, localizada no estado de Louisiana, nos EUA.
A responsável por esse auxílio é a proteína de boa qualidade, encontrada no ovo. Isso se deve ao fato dela ser formada por aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que o nosso organismo não possui a capacidade para produzir. O fato do ovo possuir boa proteína faz com que haja maior sensação de saciedade quando o consumimos, mérito da proteína.
Outro benefício do seu consumo é que ele desacelera a digestão, o que atrasa o surgimento do apetite. Não é à toa que diversos países têm o hábito cultural de consumir ovo no café da manhã. Quando consumido pela parte da manhã, o ovo faz com que a gente sinta menos fome ao longo do dia, o que nos leva a comer menos, reduzindo a quantidade de calorias ingeridas durante todo o dia. Apesar dos benefícios do ovo serem reais, o consumo desse alimento frito deve ser evitado. Dê preferência às versões poché ou cozida. O hábito de ingerir um ovo fervido na pausa do trabalho ou no intervalo da faculdade, durante o lanche ou no final da tarde nos ajuda a diminuir a vontade de comer doce. Portanto, para aqueles que buscam o emagrecimento, o consumo regular de ovo pode ser um ajudante e tanto, já que o alimento possui, em média, apenas 70 calorias.
Benefícios do Ovo para os Músculos
Além de ajudar no processo do emagrecimento, o ovo é um excelente alimento para a firmeza do corpo, uma vez que ele não somente ajuda no crescimento dos músculos, como também na manutenção dos mesmos. Isso é possível graças à leucina, um aminoácido que se encontra na proteína da clara, cujo consumo traz benefícios para os músculos.
A leucina está amplamente presente nos suplementos nutricionais que os atletas e praticantes de atividades físicas (como a musculação) ingerem para a obtenção de músculos. A clara do ovo não somente ajuda no combate à flacidez, como também é mais saudável que a gema, pois apresenta apenas cerca de 15 calorias, além de ser livre de gorduras e colesterol.
Apesar da gema possuir gordura o seu consumo não deve ser totalmente descartado, pois é nela que se concentra a maior parte de minerais e vitaminas do ovo. Ou seja, o consumo do ovo inteiro (clara e gema) é benéfico para a saúde, o que torna o ovo um alimento especial.
Como todo alimento, porém, o ovo sozinho não faz milagres. Ele deve estar inserido em uma dieta saudável e equilibrada, associada à prática regular de atividades físicas. Além do ovo, é importante que exista o consumo de outros alimentos que são ricos em proteína magra, como os diversos peixes, o frango e os cortes magros de carne vermelha.
A "vantagem" do ovo é que ele é um alimento mais barato, o que o torna acessível, além de render diversos pratos diferentes e deliciosos!
O Ovo e o Cérebro
O ovo é rico em proteínas, mas não somente nisso. Na sua gema se concentra uma grande quantidade de colina, um integrante do complexo B. A colina contribui positivamente para a formação de novos neurônios, o que faz dela um componente importante para a saúde do nosso cérebro. O consumo diário recomendado de colina é de algo em torno de 126 miligramas, exatamente a quantidade encontrada na gema. Esse consumo diminuir o risco do surgimento de diversas doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson.
As substâncias antioxidantes presentes no ovo, como, por exemplo, as vitaminas A, D, E e K, o magnésio, o selênio, o ferro, o cálcio, o zinco e o manganês fazem dele um poderoso combatente contra o envelhecimento precoce das nossas células, retardando o aparecimento de rugas e reduzindo as chances de doenças crônicas e hipertensão virem a acontecer.
Na Casca do Ovo
É importante que antes de comprar a caixa de ovos você verifique a data de validade e também se há o selo oficial de inspeção na embalagem. Outra coisa que deve ser observada antes da compra é a casca e seu aspecto. Ela deve apresentar uma aparência limpa e estar livre de trincas e rachaduras.
O armazenamento do ovo é outra etapa importante que deve ser seguida antes do consumo do alimento. Apesar de muitas pessoas guardarem os ovos no ambiente externo da cozinha, é recomendável que você os guarde dentro da geladeira. Entretanto, evite o armazenamento dos ovos na porta da geladeira sem uma base que os suporte, pois os movimentos de abrir e fechar da porta podem fazer com que eles se quebrem.
Não lavá-los antes de guardá-los na geladeira também é importante, pois a umidade nas cascas pode levar ao surgimento de microrganismos nos ovos. Opte por lavá-los antes de seu uso. Uma dica para quando você for ferver o ovo a casca dele não se quebrar é adicionar uma colher (sopa) de vinagre na água que será fervida. Cinco minutos na água fervente são suficientes para que o ovo fique mole. Já para ele ficar mais duro, deixe-o ferver por cerca de 9 minutos.
Dez Benefícios do Ovo e Curiosidades
1- O consumo de ovo traz importantes benefícios para os nossos olhos. A ingestão diária de um ovo pode nos prevenir da degeneração ocular, uma vez que o alimento possui carotenoides em sua composição, como luteína e zeaxantina.
2- Pessoas que comem um ovo todos os dias têm menos chances de desenvolver catarata, também graças à presença dos nutrientes luteína e zeaxantina.
3- A quantidade média de proteína de alta qualidade presente em um ovo é de cerca de 6 gramas. O ovo também apresenta 9 aminoácidos essenciais em sua composição.
4- Um estudo realizado na Harvard School of Public Health constatou que o consumo de ovo não é responsável por surgimento de doenças cardíacas. Ele, na realidade, ajuda na prevenção de coágulos sanguíneos, ataques cardíacos e até mesmo AVC (acidente vascular cerebral).
5- Os ovos, como visto anteriormente, são uma excelente fonte de colina. A gema apresenta algo em torno de 300 microgramas do nutriente. A colina contribui positivamente para a regulamentação do cérebro, do sistema nervoso e do sistema cardiovascular.
6- A maior parte da gordura do ovo é boa. Um ovo apresenta apenas 5 gramas de gordura, sendo que somente 1,5 gramas é de gordura saturada.
7- O consumo regular e moderado de ovo não somente não contribui negativamente para o perfil lipídico, como o melhora. Hoje em dia é constatado que os ovos não apresentam grandes quantidades de gordura saturada.
8- O ovo é um dos poucos alimentos que possuem vitamina D em suas composições.
9- O consumo de ovo ajuda a prevenir o surgimento do câncer de mama.
10 – Devido ao alto teor de enxofre, vitaminas e minerais presente no ovo, o seu consumo traz benefícios para os cabelos e as unhas. Há, inclusive, pessoas que afirmam que seus cabelos começaram a crescer mais rapidamente quando elas passaram a consumir mais ovos.
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#1 – Direito da Criança e do Adolescente – Surgimento
Inicialmente se faz necessário questionar do porque da existência de uma lei específica para proteger só as crianças e os adolescentes? Se todos são iguais perante a lei, então não deveria ter leis para adultos também?
Foi pensando na máxima jurídica que considera tratar desigualmente os desiguais, na medida das suas desigualdades, que se responde esta pergunta, ou seja, é de fácil visualização a condição de fraqueza que as crianças e os adolescentes têm. Dada esta condição peculiar cabe ao Estado regular, através de mecanismos jurídicos, a proteção dessa faixa etária, de forma diferenciada e eficaz.
No ordenamento brasileiro, antes da Constituição de 1988, a matéria era tratada pelo Código do Menor e pela Política Nacional do Bem Estar do Menor, leis 6.697 e 4.513, respectivamente, mas a visão era voltada para situações de regularidade, ou seja, antigamente a prevenção não existia. Foi com a Constituição Federal vigente que se ampliou o foco dos direitos da criança e do adolescente, passando a não só proteger as situações de regularidade em que a criança e adolescentes estivessem, como também e principalmente impedir que a irregularidade se configure.
Essa ampliação dos direitos da criança e do adolescente chama-se proteção integral, prevista no artigo227 da Constituição de 1988, contudo, a Constituição Federal previu a proteção integral da criança e do adolescente de forma genérica, remetendo a necessidade de criação de uma lei específica, o que se deu em 1990 com a criação o ECA.
Finalidade e natureza jurídica do ECA
O Estatuto da Criança e do Adolescente impõe deveres ao Estado, aos pais e a família, e por fim, a comunidade em geral, criando regras, determinando as condutas, bem como apresentando medidas coercitivas diante do descumprimento, para garantir a efetividade da proteção integral, portanto o ECA tem natureza jurídica de direito público, pois toda a sociedade na relação com a criança e o adolescente, na medida da responsabilidade em que o Estado lhe confere, deve respeitar estes valores.
Fonte imediata do direito da criança e do adolescente
Serviram como base para iniciar a proteção da criança e do adolescente no Brasil, as convenções e tratados internacionais de direito internacional público, o que efetivamente se deu quando recepcionamos as normas da legislação da Organização das Nações Unidas, a ONU. Atualmente estes direitos tem viés próprio, consagrados no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Parte Geral
Disposições Preliminares
Aplicação do ECA
Aplica-se o ECA as crianças e aos adolescentes. Considerando-se criança a pessoa que tenha até 12 anos incompletos e adolescente a pessoa entre 12 e 18 anos de idade.
A diferenciação entre crianças e adolescentes, apesar de ambos serem menores perante a lei civil, é importante na medida em que é possível identificar e aplicar sanção cabível em cada uma delas. Ao adolescente só cabe a aplicação de medidas protetivas ou sócio-educativas, já na criança infratora, aplica-se somente medidas protetivas.
Pode-se, contudo, aplicar o ECA nos chamados jovens adultos, ou seja, naquelas pessoas entre 18 e 21 anos, mas somente em casos excepcionais. Só cabe a aplicação de medidas sócio educativas de internação e de semi-liberdade, ou seja, de tudo aquilo previsto no ECA, somente a internação e o regime de semi-liberdade é que serão aplicáveis ao jovem adulto e desde que ele tenha cometido a infração antes dos 18 anos.
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A visão da nova ABNT NBR 5419 sobre os materiais
Edição 115 - Agosto de 2015Espaço 5419Por José Barbosa de Oliveira*
Os pilares da proteção contra descargas atmosféricas são a configuração do sistema estabelecida no projeto, a prática utilizada na instalação, e a especificação e a qualidade dos materiais utilizados. O descuido com um dos pilares é suficiente para comprometer o desempenho dos sistemas. Os materiais têm uma atenção especial na nova ABNT NBR 5419:2015. Ela traz mudanças significativas em relação à edição anterior, 2005.
No Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), estabelecido pela parte 3 da nova ABNT NBR 5419:2015, os materiais são compostos principalmente pelos condutores, além das fixações e conexões. Todos são dimensionados para suportar os esforços eletromecânicos gerados pela descarga atmosférica, mas o principal critério para a especificação das dimensões e características dos materiais é a resistência aos efeitos causados pelo ambiente onde serão aplicados. A corrosão causada pela composição do meio onde são aplicados, a movimentação do solo e a fusão causada pela descarga atmosférica no ponto de impacto, são alguns dos eventos que desafiam os materiais, principalmente os condutores.
As tabelas 6 e 7 da ABNT NBR 5419:2015 apresentam os materiais, a configuração e as dimensões mínimas para os captores, descidas e eletrodos de aterramento. Umas das mudanças em relação à versão anterior é a coluna de comentários, apresentando dimensões complementares, além da seção. Nela podemos obter diâmetros e espessuras para os condutores que irão permitir uma melhor seleção, orientando para uma qualidade maior.
No caso do cabo encordoado, o diâmetro dos fios que o compõem irá definir a sua formação. No mercado, temos disponíveis cabos com várias formações e quantidades de fios. Logo, ao especificar somente a seção, deixa em aberto a seleção do cabo pela quantidade de fios. No caso do cabo de cobre, para captores e descidas, a seção estabelecida na tabela 6 é de 35 mm². Na coluna de comentários, a informação complementar é o diâmetro de cada fio do cabo que deve ser de 2,5 mm. Neste caso, a formação será de sete fios. No caso do cabo de cobre como eletrodo de aterramento, a seção estabelecida na tabela 7 é de 50 mm². Na coluna de comentários, a informação complementar é o diâmetro de cada fio do cabo que deve ser de 3 mm. Aqui a formação também deverá ser de sete fios. Ou seja, a formação de 19 fios, também disponível no mercado para esse cabo, não estará de acordo com a nova norma.
Também é novidade em relação à versão anterior da norma, o percentual de tolerância máxima das dimensões dos condutores. A NBR 5419:2015 admite um erro de 5% para as dimensões dos condutores, exceto para o diâmetro dos fios dos cabos que deverá ser de 2%. No caso do cabo de cobre de 50mm² como eletrodo de aterramento, o fio deverá ter no mínimo 2,94 mm de diâmetro.
A nova versão acrescentou os condutores em aço cobreado e alumínio cobreado, já disponíveis no mercado há algum tempo, mas sem especificação para utilização no SPDA. Nas duas tabelas, eles têm a mesma seção dos seus equivalentes do material da alma. O cabo de aço cobreado tem a mesma seção do aço galvanizado a quente e o alumínio cobreado, a mesma seção do alumínio. Além da seção, os cabos cobreados têm a especificação da condutibilidade mínima em IACS (International Annealed Copper Standart). No caso do aço cobreado, a condutividade mínima deverá ser de 30% IACS e, no caso do alumínio cobreado, deverá ser no mínimo 64% IACS.
A simplificação e a unificação da tabela de captores e descidas foram possíveis pela exclusão da opção de seções menores para condutores de descidas, com comprimento menor do que 20 metros. A exclusão, em uma primeira análise, poderia aumentar o custo da solução. Porém, a simplificação promove a integração dos componentes dos captores e descidas, minimizando possíveis sobras de condutores, conectores e fixadores.
A IEC 62305 utilizada como referência para a revisão não permite a utilização de seção menor que 50 mm² para nenhum tipo de material. Por exemplo, no caso do cabo de cobre como captor, a seção mínima estabelecida pela IEC é de 50 mm². Essa é uma das diferenças entre a nova ABNT NBR 5419 e a IEC. Os condutores em cobre como captor têm uma seção menor, como a versão anterior da 5419.
As tabelas 6 e 7 da ABNT NBR 5419:2015 apresentam um avanço na especificação dos condutores. Como há uma norma que estabelece os parâmetros para os condutores para SPDA e a diversificação dos tipos de condutores disponíveis no mercado, o detalhamento maior permite uma clareza no dimensionamento. Orientará mais objetivamente os trabalhos de inspeção quando da verificação da conformidade dos condutores.
*José Barbosa de Oliveira é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos CE 03:64.10, do CB-3 da ABNT.
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Atuação na área elétrica: falta ética na engenharia?
Edição 71 - Dezembro de 2011Por Luciana Mendonça
Desde 1933 uma peleja se estende no chamado sistema Confeaq/Crea: quem está apto a elaborar um projeto de instalação elétrica sobretudo em baixa tensão? Esta é uma confusão antiga que envolve engenheiros eletricistas, civis e arquitetos e em grande parte está atrelada à má redação de decretos e leis, a começar pelo conhecido "Decretão".
O Decreto Federal nº 23.569, de 1933, tinha como função regular o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e agrimensor.
Em sua redação, o decreto afirmava:
Art. 28 – São da competência do engenheiro civil:
b) o estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios com todas as suas obras complementares.
Art. 30 – Consideram-se da atribuição do arquiteto e engenheiro-arquiteto:
a) estudo, projeto, direção, fiscalização e construção de edifícios, com todas as suas obras complementares.
Quando o decreto utilizava a expressão "obras complementares", criava margem para uma série de interpretações. Dentre elas, a de que o projeto de instalação elétrica é uma obra complementar, assim como é garagem coberta ou uma edícula, por exemplo.
De acordo com a interpretação de cada um, a instalação elétrica, do ponto de vista do decreto, podia ser classificada como complementar, argumento contestado pelo engenheiro eletricista e ex-conselheiro do Crea-SP, Paulo Barreto, pois, caso assim fosse, a instalação elétrica poderia ou não ser obrigatória em um prédio, mas sem ela, o edifício ficaria impróprio para utilização.
Durante 30 anos, uma série de atribuições profissionais próprias dos engenheiros eletricistas foi estendida a civis e arquitetos. Até que em 1966 entrou em vigor a Lei nº 5.194, que não estabelece atribuições profissionais por modalidade, como era o decreto. A lei trata apenas do exercício legal da profissão e passa a competência de atribuição ao órgão federal, único habilitado para esta função.
A questão, entretanto, também não ficou bem resolvida com a Resolução nº 218, de 1973, do Confea, que sustentou ruído de comunicação semelhante ao existente no decreto no que se refere à expressão "obras complementares":
Art. 7º - Compete ao engenheiro civil ou ao engenheiro de fortificação e construção: I – o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.
Novamente, segundo Barreto, o legislador introduziu ruído em seu próprio documento. "Desde quando instalação elétrica tem afinidade ou correlação com tijolo, cimento, ou ferragem? A expressão 'serviços afins e correlatos' não é definida e, por isso, é apropriada por aqueles que se julgam capazes de projetar um sistema de instalação elétrica. A redação do 'decretão' e em parte da resolução nº 218 foram as responsáveis, em certa medida, por esta discussão com a qual estamos lidando há tanto tempo dentro da profissão e do Sistema Confea/Crea", avalia o engenheiro.
Excluindo os termos que podem dar dupla interpretação, o que se tem hoje dentro do Confea, no âmbito da Resolução nº 218, "não deveria dar margem para sombreamento entre as profissões", na visão de Barreto. O engenheiro civil, o arquiteto, ou qualquer outra modalidade profissional, não possui atribuições na área da energia elétrica e isso pode ser fundamentado inclusive por decisões plenárias e judiciais, ao longo dos anos, que colocam claramente a responsabilidade de qualquer sistema elétrico, desde a baixa tensão, nas mãos única e exclusivamente dos engenheiros eletricistas.
Para o engenheiro eletricista e conselheiro do Confea, Eduardo Delmondes Góes, a legislação que regulamenta as profissões ligadas à engenharia e arquitetura realmente deixa, para alguns, a dúvida sobre o direito de elaborar e executar projetos de instalações elétricas, mas não há sombreamento. "Não há como a resolução configurar o sombreamento, se estamos comparando cinco anos de universidade para o engenheiro eletricista com uma ou, no máximo, duas disciplinas de 30 ou 40 horas de instalações elétricas obrigatórias aos engenheiros civis e arquitetos, e quase sempre ministradas por professores sem competência técnica para tal", critica Goés.
Para o conselheiro, a questão envolve muito mais ética que qualquer outra coisa. "Como engenheiro eletricista e conselheiro federal, não tenho essa dúvida. A atividade de elaborar e executar projetos de instalações elétricas é exclusivo de profissionais com formação na área elétrica. Esta questão é mais ética que técnica", opina Góes.
Plenárias derrubam instrução de serviço na Bahia
Um exemplo recente destas confusões deu-se em 2008, quando o Confea decidiu pelo cancelamento da Instrução de Serviço n. 01/2004, da Câmara Especializada de Engenharia Civil (CEEC), do Crea-BA, que determinava que engenheiros civis graduados possuíam atribuições nas áreas de eletricidade, com ou sem restrições de tensões.
O autor da ação contra a CEEC foi o engenheiro eletricista Marcos Roberto Borges. Segundo ele, a instrução de serviço permitia que engenheiros civis se responsabilizassem por projetos de instalações elétricas de até 1.000 Volts sem limite de tensão. "Entrei com processo junto ao Crea e levamos dois anos para derrubá-la. A primeira vitória veio dentro da própria plenária do Crea e depois ganhamos a ação na plenária do Confea, em 2008. Mesmo assim, de forma prática, os civis continuam assinando ART na área elétrica e a fiscalização não dá conta de impedir esta ilegalidade".
Para Borges, a principal questão dentro desta irregularidade é que muitas obras não possuem sequer um projeto específico para instalações elétricas. Então, o engenheiro civil assina a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), mas quem "projeta" a instalação é um mestre de obra ou eletricista sem formação nenhuma. "O que este profissional faz é um acobertamento perigoso porque eletricidade envolve riscos para quem trabalha com ela e para quem vai viver ou trabalhar naquele edifício".
Borges prossegue afirmando que cada instalação é projetada para durar ao menos 15 anos, então, é necessário prever um possível aumento de carga, cabeamento adequado, futuras manutenções e reformas, etc.
"Todas estas decisões são colocadas nas mãos de um leigo que não tem conhecimento técnico para o assunto. A concessionária também padece porque instalações fora das normas ficam sobrecarregadas. Então perde a população em termos de segurança; perdem os engenheiros eletricistas porque possuem uma profissão regulamentada que é precarizada; e a ética é deixada totalmente de lado, quando você assume a responsabilidade por um projeto que não existe", desabafa Borges.
Formação versus informação
Além de uma má redação de decreto e lei, a grande questão que envolve este embate é o próprio conceito de atribuição profissional. Até 1973, as engenharias eram unificadas, o que fazia as disciplinas de cada área serem ministradas de maneira mais abrangente e formativa. Porém, a partir do momento que as engenharias se especializam, o currículo fica dividido entre disciplinas informativas e disciplinas formativas, e é daí que vêm as atribuições profissionais – do currículo escolar.
O engenheiro civil tem aulas de cálculo estrutural, concreto armado, disciplinas indispensáveis para sua formação técnica, que o qualifica para prestar determinados serviços, de acordo com o projeto pedagógico de seu curso. Mas ele também tem aulas de ar condicionado, de mecânica, de elétrica, mas com conteúdo informativo, pela necessidade de as engenharias dialogarem para a execução dos projetos. E como se definem as atribuições? Segundo Barreto, apenas com as disciplinas de cunho formativo.
"Infelizmente, isso não é ensinado e, dentro dos próprios Creas, as pessoas não têm isso em mente. Fui conselheiro do Crea durante quatro anos e levei tempo para ter este conhecimento. Há muitos profissionais que imaginam ter conhecimento suficiente para projetar instalações elétricas e se responsabilizarem por conta de suas disciplinas informativas. É um despreparado que coloca seu nome, sua responsabilidade civil e criminal em jogo, exorbitando de suas funções", explica Barreto.
Uma questão que faz parte desta discussão é a quem cabe realizar atribuições técnicas. Ficou decidido pelo Confea que as atribuições são concedidas por meio de análise curricular, entendendo isso como a estrutura curricular do profissional, o perfil de sua formação e o projeto pedagógico dos cursos, considerando-se somente as matérias que dão conhecimento específico profissionalizante. A análise curricular fica a cargo da câmara especializada – câmaras que compõem os Creas – inerente à atividade que está sendo requerida, porém somente o Confea faz atribuições profissionais.
O sistema Crea/Confea
Na prática, há muitos Creas realizando atribuições, como o caso já citado da Bahia. Este é um dos grandes problemas dentro do sistema Confea/Crea, pois ele é composto por profissionais de todas as áreas abrangidas por esse sistema – arquitetura, agronomia e todas as engenharias.
O Confea tem o seu poder legislativo. Este poder legislativo chama-se "Plenária" e é composto por profissionais das mais diversas categorias profissionais e que tem como uma de suas funções principais decidir sobre projetos de resolução destinados a regulamentar o exercício profissional.
"Historicamente, o Confea e os Creas têm sido comandados por engenheiros agrônomos e civis por serem estes a maior parcela dos profissionais do Sistema Confea/Crea. Daí conclui-se, pela obviedade, que é impossível que a determinação do direito pela elaboração e execução de projetos de instalações elétricas exclusivas de profissionais com formação na área elétrica seja originada no Sistema Confea/Crea", afirma Eduardo Goés, membro conselheiro do Confea.
Ideia semelhante compartilha o presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (ABEE – SC), Hélio Rohden. "Dentre as profissões ali presentes, a maioria é da modalidade da engenharia civil, ou seja, quando as matérias de interesse de ambas as modalidades vão para a Plenária, a maioria vence a votação, o que significa que os assuntos de interesse da engenharia elétrica, normalmente, são preteridos e a presidência do sistema fica numa situação delicada, caso resolva apoiar a elétrica, pois há mais votos do outro lado", explica.
Foi por conta destes entraves dentro do sistema que nasceu a Associação Brasileira dos Engenheiros Eletricistas (ABEE) e a unidade catarinense foi responsável por uma ação inédita no país. "Nós resolvemos recorrer à Justiça e reclamar o fato de profissionais sem atribuição estarem atuando em nossa área e esta entendeu perfeitamente a angústia dos profissionais da área elétrica", afirma Rohden.
A primeira reunião que originou esta ação ocorreu em 7 de junho de 2003, em Lages (SC). Vários prazos tiveram de ser cumpridos para registro da ABEE-SC no sistema Confea. A ação foi protocolada em abril/2009 na Justiça Federal, após os associados juntarem documentação suficiente para a ação.
"Ainda não temos o desfecho, pois o Crea efetuou todos os recursos possíveis sem lograr êxito. No entanto, a ABEE teve total atendimento do judiciário nos seus requerimentos. Na prática, conseguimos impedir que profissionais não habilitados preencham ART com códigos de natureza e atividades da área elétrica. O site do Crea SC ficou obrigado a bloquear qualquer profissional que não seja engenheiro eletricista a assinar códigos da área de engenharia elétrica com nossos códigos", explica Rohden.
Para Goés, a ABEE–SC deu um claro exemplo a ser seguido. "A associação tem conseguido sucesso no seu intento e deveria ser seguida por todas as entidades de classe dos profissionais da área elétrica".
A questão das disciplinas formativas e informativas também toca em dois pontos que Barreto julga serem muito importantes: o "poder fazer" e o "saber fazer". À legislação, cabe atribuir quem pode desempenhar determinadas atividades, porém, se o profissional não se sentir capacitado para determinada tarefa, mesmo sob o amparo da lei, ele não deverá fazê-la. "Caso faça o serviço, sem estar preparado, pode ser considerado um infrator pelo Código de Ética e responder a processo por negligência, imperícia e imprudência", relata Barreto.
Para Rohden, é óbvio que quem estudou profundamente um determinado assunto, tem melhores condições de discernir entre as aparentes possibilidades. "Sem querer denegrir a engenharia civil ou a arquitetura, ou outra que seja, entendo que, da área elétrica, são os engenheiros eletricistas os especialistas. Apesar de termos estudado disciplinas de outras áreas, nós, engenheiros eletricistas, não nos sentimos à vontade para atuarmos naquelas áreas".
Para ajudar a resolver o problema de sombreamento, a Resolução nº 1.010/2005 do Confea concede extensão de atribuição profissional a engenheiros que façam cursos de especialização, mestrado ou doutorado registrados no Crea. Para Barreto, a resolução poderia resolver o problema, porque um engenheiro civil que queira trabalhar com instalações elétricas, poderia fazer um curso de especialização e pedir extensão de atribuição, o mesmo é válido para um engenheiro eletricista que queira, de repente, trabalhar com questões da área mecânica.
Na contramão desta possibilidade, Góes vê a Resolução n. 1.010 como o "tiro de misericórdia" nos engenheiros eletricistas e afins, pois ele atribui de forma legal a possibilidade de engenheiros civis e arquitetos elaborarem e executarem projetos de instalações elétricas.
"Tivemos neste ano a saída dos arquitetos do Sistema Confea/Crea e temos ouvido rumores de outras categorias que querem também a separação. Acreditam que esta seja a solução de todos os problemas existentes hoje no sistema. Ledo engano, neste caso, separação é sinônimo de enfraquecimento. Enfraquecimento este que pode, um dia, levar à desregulamentação da profissão, haja vista que já se ouviu isso no Congresso Nacional. Eis aí o problema de fato. Enfim, em se tratando de Confea, esta celeuma não tem previsão para acabar", acredita Góes.
Comentários
Olá há pouco tempo me formei em engº elétrica e me surgiu uma dúvida e gostaria de ajuda e esclarecimento. De a acordo com a legislação para projeto de padrão de entrada quando não exite poste e há necessidade de uma coluna de concreto ou fachada é necessário um pequeno projeto com recolhimento de art. partindo do principio que é algo relacionado a instalação elétrica gostaria de saber se o engº eletricista pode assinar o projeto da coluna ou fachada.
Sou Engenheira Eletricista, atuo em uma empresa de painéis elétricos de baixa e média tensão, e realmente acho que a ética passa longe do sistema CREA/CONFEA, por ser um sistema comandado e criado por Engº Civis se trata de muitas pessoas que tentam favorecer a si mesmo e aos conhecidos, aquela famosa frase "puxar a sardinha" descreve bem o que é feito pelo CREA.A esperança de que tudo mude, é a nossa única opção.
Referente a este CELEUMA, o CREA poderia muito bem reprogramar o CREA Net de forma a hablitar a atividade tecnica especifica conforme a formação especifica do Engenheiro.Evitaria-se desde já a emissão de ART de atividade tecnica não afim.Abraço aos colegas
Alguns aqui comentam que a graduação oferece conhecimento para que engenheiros civis atuem em áreas da eletrotécnica e, devido a isto, possuem estas atribuições.Se a questão for considerar que uma pequena carga horária já permita que um eng. civil possa projetar e executar obras de instalações elétricas, então por que alguns batem de frente com os arquitetos que querem ganhar na pressão atribuições como projetos de cálculo estrutural e execuções de grandes estruturas? Reserva de mercado? Ou também acreditam que esta atribuição não possa ser dada a um profissional que não tenha formação técnica condizente? Uma disciplina de instalações elétricas e física não trazem conhecimento para projetos de instalações elétricas. Assim como não posso me sentir confortável em avaliar estruturas de concreto armado apenas por ter sido aprovado em uma disciplina de resistência dos materiais, como o fiz.
Pessoal, essa celeuma nunca terá fim enquanto os engenheiros não entenderem que a engenharia é uma coisa só. Os cursos de engenharia já estão sendo conduzidos para uma engenharia unificada. Sou Engenheiro mecânico e quando me formei fui trabalhar na Petrobras na área de petróleo (não tem haver com a formação de um engenheiro eletricista). Mas isso o limita a trabalhar na área? É claro que não. Acontece que o curso de formação nivelará o conhecimento de todos os engenheiros para trabalhar assim como um engenheiro mecânico que tem a ver com a área de petróleo. Essa questão de exclusividade em área de atuação é uma reserva de mercado. Por exemplo, a área de eletromecânica está claramente descrita nas atribuições do engenheiro mecânico, entretanto os Engenheiros Eletricistas restringem a sua atuação na parte de comandos elétricos e automação das máquinas. Por isso, a verdade é que modalidade de engenharia deveria é acabar !!!
Essa abordagem do presente tema, sempre é questionada na nossa área, pois a legislação deixa lacunas que são preenchidas de qualquer forma, onde o profissional da área elétrica fica descoberto de suas funções.Sou técnico em eletrotécnica e estou finalizando a graduação de engenharia elétrica, trabalho em uma empresa de consultoria e projetos, minha função é fiscalizar obras, na área elétrica, porém 90% do meu tempo eu perco hoje, corrigindo projetos elétricos. Erros gravíssimos e não toleráveis.
SE como li em algusn cometários o engenheiro civil tem "grade" para dar suporte a elétrica, nós engenheiros eletricistas também pois a faculdade nos dá meio curso de estudos básicos em todas as áreas, e se é permitido ao civil assinar elétrica, então deveria ser tbm permitido ao eletricista assinar palntas de contruções civils de pequeno porte.
Já não é tempo de nós engenheiros eletricistas fazermos um enorme abaixo assinado e nos mobilizarmos para exigir do confea/crea uma alteração imediata este decreto pré-histórico, um decreto de 1933 que causa esta confusão ?Este decreto mantém um desequilibriu nos poderes e possibilidades das atribuições dos engenheiros civís e eletricistas, os quais estudam pelos mesmos períodos e contribuem para manter esta instituição de maneira equalitária.
daqui a pouco vou ser subordinado a um colega Engenheiro Civil numa obra de Instalações Elétricas porque dizem saber de tudo! Vamos criar vergonha na cara e deixa de ser confiados que melhor e ser éticos e ficar cada um na sua área que é melhor é por isso que o Pais não melhora e prédios pegando fogo, vamos se enchegar!
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22ª Etapa – PADRÓN à SANTIAGO – 24 QUILÔMETROS
"Foram 23 dias de esforço, fadigas e ilusões. Mais de três semanas a pé ou quase duas de bicicleta, através da metade setentrional de Portugal e de boa parte na Galícia. Porém, a recompensa está perto. As agudezas, tendinites, as assaduras provocadas pela mochila, os cumes das montanhas e o sol crestante do verão, o frio invernal, as noites em precários alojamentos, os quilômetros e quilômetros pelo acostamento das rodovias, os cães ladrando nos calcanhares, todos são esquecidos quando o peregrino chega ao Monte Argo, o Monte do Gozo do Caminho Português, o pico final da aventura, de onde se divisam as torres da Catedral Compostelana. Pouco importa se já passamos por lugares emblemáticos da história jacobeia, como Iria Flávia, ou por cruzeiros tão belos com o de Rua de Francos, um dos mais antigos da Galícia. Santiago está a uma jornada de marcha e isso é o único que importa." (Traduzido/transcrito do Guia El País Aguilar, edição do ano de 2007, que utilizei na viagem)
Seria a derradeira jornada e pretendíamos aportar cedo à Santiago, com tempo para abraçar o Apóstolo, receber a Compostelana, nos hospedar num Hostal e, por fim, assistir à missa dos peregrinos, às 12 horas.
Dessa forma, resolvemos sair bem cedo, como forma de agilizar nossa chegada ao destino.
Assim, levantamos às 4 h e, exatamente, às 5 h, deixamos o local de pernoite, seguindo por uma calçada à beira da N-550.
A rodovia nesse trecho é bastante movimentada e, a janela do meu quarto ficava defronte para ela, então, meu sono foi bastante fragmentado e improdutivo.
Mesmo assim, eu estava bastante animado, afinal, depois de um ano, iria rever, abraçar e agradecer Santiago novamente.
Houvera uma festa na cidade, e muitas pessoas ainda vagavam pelas imediações, quando demos início a nossa caminhada e, para nossa surpresa, quinhentos metros adiante, ultrapassamos 4 jovens peregrinos que também se preparavam para começar a jornada, amarrando as botas sentados num banco, enquanto ingeriam um lanche.
Infiro que haviam dormido no albergue e, como nós, também tinham urgência em aportar à Compostela.
Um quilômetro caminhado, passamos diante da Colegiata de Iria Flávia onde, conforme esperávamos, estava tudo silencioso e às escuras.
Logo as flechas nos remeteram à esquerda, para passarmos pelos povoados de Rueiro, Cambelas, Anteportas, Tarrío e Vilar, porém dia ainda demoraria a clarear, assim, optamos por seguir diretamente pela N-550.
E, após 6 quilômetros vencidos em um bom ritmo, passamos pelo Santuário de Esclavitude, um grande edifício em estilo barroco tardio, cuja construção demorou quase 3 séculos, e só se encerrou em 1886.
O Santuário está sobre um pequeno outeiro e, ao seu alicerce junto à "carretera", um par de torneiras oferece água aos peregrinos, vindas diretamente de sua fonte, considerada milagrosa pelos moradores da localidade.
Segundo uma lenda, um senhor enfermo se curou após beber desse líquido, então, comentou com todos da vizinhança a graça recebida da Virgem, por lhe livrar da escravidão da enfermidade, de cujo nome deriva a ermida.
Após o milagre, ele fez a doação de um carro e uma parelha de bois, para que se iniciassem as obras do novo templo.
Confiantes no milagre ali ocorrido, bebemos do líquido abençoado, e eu ainda aproveitei para completar uma de minhas garrafas plásticas com a água que ali jorra fresquíssima, depois, prosseguimos em frente.
Ali tomamos a direção do povoado de Teo, localizado na divisa de Pazo de "O Faramello", onde os italianos Piombino y Gambino montaram uma fábrica de papel em 1710.
Quatrocentos metros depois, passamos diante do albergue de Teo, onde um casal de peregrinos saía, ao qual desejamos um sonoro "Buon Camiño", e seguimos adiante.
Solitário, em meio a um bosque, este é o derradeiro refúgio existente antes de Compostela e, é uma ótima opção para quem deseja chegar cedo à Santiago.
Então, adentramos em uma estrada de terra e, concomitantemente, principiamos a ascender levemente.
Mais à frente, transitamos por Rúa de Francos, uma autêntica aldeia galega, com uma só rua, por onde discorre o Caminho de Santiago.
Em ambos os lados da avenida, há bons exemplos da arquitetura popular da Galícia, com muros de alvenaria de granito, simples, no entanto, autênticas.
Ao suplantar pequeno outeiro, passamos diante da pequena ermida de São Martinho e do famoso Cruzeiro de Francos, do século XIV, um dos mais antigos da Galícia, onde se acha entalhado um cristo gótico.
Numa colina, situada a dois quilômetros desse local, conta uma lenda da existência do castelo Castro Lupário, hoje entregue ao abandono e às ervas daninhas, onde vivia a rainha Lupa, uma personagem chave da mitologia jacobeia.
Era rainha céltica pagã nessas terras, quando os discípulos de Santiago desembarcaram com seus restos mortais em Padrón.
Tiveram que pedir permissão para proceder ao enterro, contudo como ela não estava disposta a deixar que o cristianismo criasse raiz em suas propriedades, se vingou dando-lhes um carro com dois touros selvagens, para transportar o corpo.
Para seu assombro, os bois se deixaram amarrar e se puseram em marcha, como se fossem domesticados, então, assombrada, ela se converteu ao catolicismo e deixou os discípulos do Apóstolo seguirem o seu caminho em busca do Monte Libradón.
Na sequência, voltamos a caminhar por sendas e rodovias vicinais asfaltadas, sempre rodeados por muito verde e, nesse passo, depois de inúmeros e bem sinalizados desvios, ultrapassamos as vias férreas e transitamos pela aldeia de Riotinto.
Em seguida, ultrapassamos vários peregrinos, até que por uma ponte medieval restaurada, transpusemos um pequeno regato e, próximo dali, pude fotografar um "mojón", onde marcava que restavam 9.802 metros para nossa chegada.
Prosseguimos ainda em terra, contudo mais adiante voltamos a caminhar sobre paralelepípedos, passamos por uma serraria e, depois retomamos a direção de Agrela, onde o roteiro faz um zig-zag, por ter se perdido no meio do caos produzido pela construção de algumas casas.
Acabaram-se as antigas aldeias, e a proximidade de Santiago já se faz notar, pelas modernas vivendas unifamiliares, mas pouco nos importava, pois estávamos próximos de atingir nossa meta para aquele dia e o fim de nossa peregrinação.
Superamos outro ascenso, passamos ao lado de um moderno polígono industrial e, depois adentramos em Miladoiro, um bairro afastado de Compostela, onde passamos diante da Capela de Maria Magdalena, situada em pleno centro urbano.
Prosseguimos adiante, deixando a colonização do bairro Novo Milladoiro à nossa esquerda e, já no cimo de uma colina, conseguimos avistar, ao fundo, a cidade de Santiago de Compostela.
Seguimos em frente, agora em aclive, em meio a um bosque de eucaliptos, por uma rodovia vicinal, deixando a Estação de Eletricidade à nossa direita.
Sempre em franco ascenso, aportamos, finalmente, no alto do Monte Agro dos Monteiro, localizado a 250 m de altura, o Monte do Gozo do Caminho Português.
O dia estava límpido e dali, emocionados, conseguimos avistar, ao longe, as agulhas das torres da Catedral Compostelana emergindo acima de um mar de telhados barrocos.
Já descendo, fizemos uma grande curva a fim de atravessar sobre as vias férreas, depois transpusemos o rio Sar pela "Puente Vella de Arriba, uma ponte romano-medieval, por onde se acessa Santiago há séculos, no Caminho Português.
Prosseguimos, passando por Santomil e Amañecida, e sempre em aclive, ultrapassamos uma grande rotatória, transitamos diante do Hospital Clínico, depois giramos a direita e, sempre em leve ascendência, seguimos pela Avenida Rosália de Castro.
Mais acima, transitamos pela rua Alameda e a antiga Porta Fazeira, que nos deixou na Rua de Franco.
E, por ela, finalmente, aportamos na Praça do Obradoiro.
Chegamos!
Momento jubiloso e alegre sem palavras para descrever igual, mereceu grande abraço em meu companheiro, o Demétrius, que emocionado e boquiaberto, contemplava embevecido à estupenda Catedral Compostelana.
Depois das fotos, fomos cumprir nossas libações, como abraçar o Santo, rezar em seu túmulo para, em seguida, receber nossas Compostelanas.
Na sequência, nos hospedamos numa Pensão, tomamos banho, e retornamos para a missa do peregrino, realizada diariamente às 12 horas.
Depois, fomos almoçar no restaurante Manolo, a autêntica "Casa do Peregrino" em Santiago.
No dia seguinte, um domingo, passeamos em Finesterre e, na segunda-feira retornamos ao Brasil.
IMPRESSÃO PESSOAL – Uma jornada tranquila, plena de emoções e com muito verde no caminho. No geral, uma etapa com pequena alteração altimétrica, mas o prazer de estar encerrando mais uma vez o Caminho, nos deixa leves e opressos, posto que inexoravelmente, vamos nos aproximando da Praça do Obradoiro, ponto final desta longa e recompensadora viagem. De se ressaltar que os derradeiros 10 quilômetros discorrem sobre asfalto, porém a alegria do aporte final nos faz esquecer qualquer dor, ao revés, o prazer da chegada e o abraço no Santo, compensam todo o esforço despendido.
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Iluminação pública no século XXI
A iluminação das vias públicas ou Iluminação Pública (IP) recente tem refletido práticas de mercado e acompanhado, de certa forma, a evolução tecnológica das fontes de luz elétrica artificial. No passado mais distante, predominava a tecnologia das lâmpadas incandescentes. Esta tecnologia começou a ser substituída pela tecnologia das lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão (VMAP), a qual começou a dar lugar, no Brasil, numa taxa significativa, a partir do início dos anos 1990, para a tecnologia a Vapor de Sódio a Alta Pressão (VSAP).
Na cidade de São Paulo, onde pode existir mais de meio milhão de pontos de luz, cerca da metade ainda é a VMAP. Em particular, na área rural da região sul do país ainda existem registros sobre pontos de IP com a tecnologia a vapor de mercúrio a baixa pressão (fluorescente), porém, não existe registro de instalação atual para pontos de luz a vapor de sódio a baixa pressão e para fontes incandescentes na IP.
A tecnologia "Light Emitting Diode" (Led) tem recebido muita atenção e pode ser considerada emergente na IP. Neste trabalho estão reunidos dados dos primeiros levantamentos em campo de instalações atuais, a VSAP, Led e informações relacionadas à IP na atualidade. Ao longo das últimas duas décadas, a discussão setorial estava centrada na questão sobre qual deveria ser a origem dos recursos para o custeio da IP, em um momento que pode ser definido como pós-privatização do setor elétrico brasileiro. A declaração de inconstitucionalidade da taxa de IP impulsionou a criação da contribuição para custeio do serviço de iluminação pública (Cosip). O munícipe passou a custear a IP pela conta de energia elétrica, sendo o valor variável em função do consumo mensal de eletricidade e classe (residencial/comercial). A previsão era de que a Cosip pudesse gerar arrecadação, cujo recurso seria investido em manutenção
(como troca de lâmpadas, luminárias, postes) e na compra desses materiais. O acervo foi transferido, em muitos casos, da municipalidade para a concessionária.
Atualmente, uma portaria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fixa, conforme o caso, retorno ou reintegração do acervo para a municipalidade. Existe argumento, de um lado, que as prefeituras não dispõem de recursos ou orçamento previsto para manter o funcionamento e implementar melhorias ao acervo de IP; e de outro, que o serviço talvez possa ser terceirizado, o que tem sido feito por algumas concessionárias. Alguns elementos para um melhor entendimento sobre sistemas de IP, que possibilite análise comparativa da eficiência entre sistemas de IP em uma base comum, não exclusivamente em diminuição de potência nominal de equipamento instalado, são metas fixadas para esse trabalho.
Metodologia
A fonte VSAP possui espectro de emissão condicionado pelo elemento sódio, propiciando tom amarelado, porém, a eficiência luminosa (até 122 lm/W) tem sido o ponto de destaque. As fontes VMAP e/ou fluorescente (T5 que pode apresentar ate 100 lm/W) podem propiciar luz branca, mas estão associadas à presença do elemento mercúrio (Hg), entre outros, os quais poderão representar risco ao ser humano e ao meio ambiente, em particular, após utilização ou descarte. A tecnologia Led tem sido indicada como fonte de luz branca alternativa e por esse motivo está sendo investigada. A Figura 1 apresenta situação de registro fotográfico (digital) realizado em campo, durante inspeção noturna realizada em 18 de agosto de 2011.
A inspeção deve ser atividade rotineira na gestão em IP; ela foi a primeira atividade, em campo, realizada no âmbito do trabalho aqui reportado. A segunda atividade, inicialmente prevista para ser um acompanhamento do levantamento de iluminância no campo de prova considerado (ver Figura 1) a ser conduzido por terceiros, após verificação da metodologia utilizada, o levantamento passou a ser realizado pelos alunos e com instrumento próprio, cujo fotelemento foi posicionado ao nível do pavimento, nos pontos previamente definidos ou marcados na via (ver Figura 1) e sob 12 °C.
Para 15 luminárias – 12 a Leds e três a VSAP – foram feitas leituras de iluminância e, nos pontos em que a luminária ocupa o zenite, também se mediu a luminância, tanto para o pavimento quanto para dois elementos de referência ("teflon" ou PTFE e sulfato de Bario, BaSO4). O coeficiente de luminância foi calculado para 13 pontos de pavimento em asfalto e dois pontos de pavimento em bloco de concreto/cimento, localizados sob fonte VSAP (luminárias 14 e 15).
Resultados e discussão
Algumas cidades do Estado do Paraná, como Cornélio Procópio, Paranavaí; e Mogi das Cruzes e Suzano no Estado de São Paulo já receberam o acervo de IP.
A utilização de dispositivos emissores de luz (Leds) tem ocorrido em vários países e também no Brasil. O Led possui aplicação no setor de sinalização viária e está avançando na iluminação em cidades interioranas. Na Av. Prof. Almeida Prado estão energizadas 12 luminárias (projeto P & D, EPUSP). São seis conjuntos de duas luminárias contíguas sob teste em campo. Na vistoria realizada pôde ser visualizada tanto a instalação a Led, em pavimento em asfalto no sentido da coordenadoria do campus, quanto a instalação VSAP em pavimento em blocos de concreto. As leituras possuem incertezas conforme declaradas pelo fabricante do instrumento (iluminante A) e não foi utilizado qualquer fator de correção. A vistoria visual, realizada entre 19h20 e 20h, ficou documentada a partir de registro fotográfico.
Na iluminação das vias foi verificada a existência de luminária VSAP com refrator (cuba) em vidro, denominado boro silicato, cujo fechamento (com o corpo) ou estanqueidade possui eficiência bastante reduzida (é possível visualizar a presença de insetos no lado interno). Na Figura 2 é apresentada a imagem de luminária (nº 13) possivelmente equipada com lâmpada VSAP 400 W nominal (lado esquerdo) e a superfície do pavimento, com blocos e referenciais para a cor branca (BaSO4 e PTFE).
Na Tabela 1 estão apresentados os três sistemas considerados, sendo que no caso dos Leds são apresentadas as faixas de luminância e d iluminância e o coeficiente de luminância médio multiplicado por "pi" (3,141516).
Tabela 1 – Coeficiente de luminância por sistema: tipo de fonte luminosa (Led e VSAP) e pavimento (asfalto e bloco de cimento)
Iluminante (tipo)
Pavimento (tipo)
Luminância (cd/m2)
Iluminância (lux)
Coeficiente de luminância (cd/lm)
VSAP
Bloco
1,4
28
0,152
VSAP
Asfalto
1,7
49
0,107
Led (1 a 12)
Asfalto
0,4 a 1,0
18 a 62
0,074 (média)
Notas:
- A faixa obtida para o coeficiente de luminância (.π) para os sistemas Leds e asfalto foi de
(0,065 a 0,105) cd/lm;
- A relação entre luminâncias (PTFE/BaSO4) para os sistemas Leds e asfalto ocorreu na faixa de (0,975 a 1,04) cd/lm; e VSAP e asfalto na faixa de (0,974 a 0,999) cd/lm.
Conclusões
Ampliar nosso conhecimento sobre a capacidade de restituir luz artificial pelos diferentes materiais que podem ser utilizados como a cobertura superficial do pavimento, em função do tipo de fonte ou lâmpada na IP é um ponto focal da atividade relatada. Como prática à formação de recurso humano para atuação na gestão de sistema para IP, foi estabelecido registro que possibilita dimensionar o impacto da utilização de diferentes fontes de luz primárias: VSAP e Led, irradiando pavimentos com características de refletância distintas (bloco de concreto e asfalto). O resultado da atividade permite entendimento quanto à resposta de sistemas de IP, incluindo a emissão luminosa por dispositivo tipo Led clamada para o retorno da IP com base na denominada "luz branca".
O coeficiente de luminância obtido para o sistema VSAP e bloco é superior em relação ao sistema VSAP e asfalto, o qual tem melhor desempenho com relação ao sistema Led e asfalto.
Portanto, a avaliação da eficiência na IP não dever ficar restrita à redução de potência. Além dos usuários, deve-se considerar a luz restituída pelo pavimento viário.
Referência
Resolução Normativa Nº 414, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 9 de setembro de 2010.
*Elvo Calixto Burini Junior é professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE/USP).
Emerson Roberto Santos, Fernando Feliciano Godoy, Sofia Magalhães, Vitor Bueno de Paula e Matheus Manini são engenheiros da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).
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