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Distillery District: Onde a arte tem espaço garantido O Distillery District é uma das áreas mais charmosas e bonitas de Toronto. Caminhar pelas ruas repletas de casas no estilo vitoriano nos leva ao passado, onde funcionava o Goorderham and Worts Distillery, na época uma das maiores destilarias de bebidas alcoólicas do mundo. A área possui hoje a maior coleção de arquitetura industrial vitoriana da América do Norte e é considerada patrimônio histórico nacional. São cerca de 52 mil metros quadrados com dezenas de ruas repletas de cafés, lojas, restaurantes, bares e galerias de arte. Quando foi comprado em 2001 pelo Cityscape Holding Inc. (empresa responsável por desenvolvimento comercial e residencial), o local foi transformado em uma espécie de vila para pedestres, onde é proibida a circulação de carros. Para deixar o local ainda mais original e atrativo, a aparência dos prédios históricos é conservada e os novos donos se recusam a alugar os espaços comerciais para franquias. Por isso os estabelecimentos do Distillery District como boutiques, cafés, bares e restaurantes são exclusivos. A impressão que temos é a de que estamos explorando uma vila europeia, com mais de 40 prédios de tijolos aparentes e diversas esculturas, como a de uma aranha gigante e uma que parece um homem com cabeça de chamas, obra do artista americano Michael Christian. Um lugar para as artes Não são só as esculturas que ganham espaço no Distillery District. O bairro é conhecido por ser uma área voltada a diversas manifestações artísticas. São mais de 20 galerias, entre elas a Pikto (espaço para os amantes da fotografia) e a Thomson Landry Gallery (dedicada ao trabalho artistas de Quebec). É lá que está o situada a A Taste of Quebec, onde é possível provar diversos tipos de queijos e doces. Thompson Landry Gallery Quem visita o Distillery District não pode deixar de conhecer o Artscape Case Goodhouse, onde estão situados vários estúdios de artistas, como o Lilith (da designer de moda Maihiet Burton) e o do artista plástico David Rayfield (que possui um trabalho interessante envolvendo pintura e fotografia). Em um dos prédios construídos no século 19 funciona o teatro Young Centre for Performing Arts, sede da companhia teatral Soulpepper e do curso de artes cênicas do George Brown College. Quando o OiToronto visitou o local, estava em cartaz a peça Kim's Convenience, uma comédia que fala sobre o esforço de uma família de coreanos, dona de uma loja de conveniência, para se adaptar à cultura de um novo país, retratando o choque cultural entre a Coréia e o Ocidente. Loja da Pikto E já que estamos falando de Distillery District, não poderíamos deixar de mencionar os bares. Nos meses mais quentes, esse é um lugar perfeito para quem gosta de pátios. Destaque para a Mill Street Brewery, uma cervejaria artesanal fundada há 10 anos e vencedora de uma série de prêmios, inclusive a de melhor fabricante de cerveja do ano três vezes seguidas, pelo Canadian Brewing Awards. No pub, o visitante pode experimentar até 14 tipos da bebida. No final do ano acontece no bairro o Toronto Christmas Market, um mercado natalino inspirado na velha Europa, todo enfeitado com luzes de Natal. Venda de artesanato local, músicos, corais natalinos e a presença do Papai Noel são algumas das atrações. Os moradores desse bairro geralmente são jovens que possuem uma grande prazer pela arte. Uma série de apartamentos estão disponíveis para compra e aluguel, e o próprio layout dos ambientes possui um toque artístico e criativo. Existem planos de ampliar a área do Distillery District com a construção de novos escritórios, lojas, apartamentos e até um hotel, que será o primeiro a ser construído no bairro. Estima-se que sejam investidos $130 milhões na sua construção, que deve ser finalizada em 2017. O OiToronto fez uma lista do que há de mais interessante para comprar, comer e se divertir nesse bairro que respira arte. Onde Comer A Taste of Quebec (55 Mill St. Building 36, 1st floor)- Uma loja perfeita não só para os amantes do queijo, mas também para os apaixonados por quiches, geléias, sopas, sanduíches. Um dos melhores lugares da área para fazer um lanche e admirar a arte (da gastronomia e da pintura). Brick Bakery– Os sanduíches quentes desse lugar são realmente uma delícia. Destaque também para o rolinho de salsicha. Possui um pátio bastante agradável, ideal para o final de tarde. Soma Chocolate (55 Mill Street #48)- Como dizem aqui no Canadá, holy cow!. Essa loja é o tipo de lugar que merece um artigo só para falar sobre ela. Um dos grandes destaques aqui é o chocolate quente, um dos melhores da cidade segundo o OiToronto e outros veículos de mídia. Existem vários tipos da bebida, inclusive o spicy hot chocolate, que traz uma mistura perfeita de chocolate com pimenta. Além de diversos bombons fabricados na própria loja, também é possível comprar sorvetes e biscoitos. Uma espécie de arquibancada foi montada dentro do estabelecimento para comportar a grande quantidade de clientes, que fazem fila para provar as suas delícias. Balzac's Coffee (55 Mill Street)- Nessa cafeteria o lustre chama a atenção, mas para a felicidade de todos nós a grande estrela é mesmo o café. O local é bonito e confortável, fazendo juz ao prédio histórico de dois andares em que está situado. É considerado por diversos veículos de mídia como uma das melhores cafeterias de Toronto. Bares Mill Street Brewery Pub ( 55 Mill Street)- Esse pub está sempre lotado, independente da época do ano. A grande maioria dos clientes são atraídos pela cerveja do local, considerada por muitos uma das melhores do Canadá. Por um outro lado, a comida não é grande coisa. Onde comprar Akroyd Furniture (55 Mill Street)- Essa loja pertence ao marceneiro Robert Akroyd e fornece uma série de mobílias como mesa, cabeceira de cama, sofás que misturam materiais como couro, metal e madeira. Para quem gosta de algo original e exclusivo, não pode deixar de visitar essa loja. Por: Marcio Rollemberg Marcio Rollemberg é pernambucano e formado em jornalismo. Foi editor-chefe de um telejornal universitário, produziu documentários e trabalhou como repórter de TV no Brasil. Em 2005 mudou-se para Toronto e atualmente é um dos colaboradores de uma revista e de um canal de TV. Em 2011 juntou-se a equipe do OiToronto, onde escreve matérias sobre Turismo e Variedades. [ email ]
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O PAPA MIDIáTICO > KAROL JOSEF WOJTYLA (1920-2005) As coadjuvantesem lágrimas Se fosse a morte de um líder muçulmano, a imprensa certamente iria discutir a situação das mulheres orientais com seus véus e sua submissão aos valores religiosos. Será que alguém percebeu a absoluta falta de mulheres no noticiário sobre a morte do papa João Paulo II? Nenhuma comentarista, nenhuma teóloga, nenhuma figura importante do mundo feminino foi chamada aos telejornais. Era como se a imprensa tivesse determinado que papa, vivo ou morto, é assunto de homem. O canal Globo News, que passou o sábado (2/4) fazendo entrevistas e ouvindo comentaristas sobre o futuro da Igreja Católica, chamou até o padre da paróquia de Ipanema (Rio de Janeiro) para preencher o noticiário com a sua provinciana visão dos fatos, mas foi incapaz de encontrar uma mulher que valesse ser ouvida. Mulheres, quando apareciam no noticiário, eram as do povo, em Roma ou no Brasil, com lencinhos à mão, dando o toque 'humano' ao noticiário, com suas lágrimas pela perda do Sumo Pontífice. Ou, então, as beatas de igrejas do interior e da capital, rezando pelo Santo Padre, ainda em vida e depois de sua morte. A brasileira mais ilustre a aparecer no noticiário do sábado foi a primeira-dama Marisa da Silva, convocada para acompanhar o presidente em seu pronunciamento público, seguido de uma rápida entrevista. Vestida de luto, num elegante tailleur preto e maquilagem discreta, fazia um chocante contraste com o terno cinza claro e gravata vermelha do presidente. Mas ele, pelo menos, teve a delicadeza de dizer 'Marisa e eu' (em vez de eu e Marisa), quando perguntado sobre sua posição a respeito do aborto. E, com o maior respeito pela posição do papa, reafirmou a política do seu governo, dizendo: 'Marisa e eu sabemos que ninguém faz aborto porque quer. Faz porque precisa, principalmente o pobre. Por isso é um problema de saúde pública e precisa ser enfrentado'. Sem autoridade A imprensa deveria aproveitar esse momento em que a Igreja Católica vira tema obrigatório para discutir a situação da mulher diante dela (igreja que no Brasil ainda é a maior de todas). O que pensam da Igreja Católica as mulheres pobres que têm filhos porque não podem evitar? Como se sentem as muito carolas que não podem casar na Igreja porque seu parceiro é divorciado? Como se sentem as freiras e teólogas que estudam a vida inteira, têm uma fé inabalável e sabem que jamais poderão exercer um cargo na Igreja, a não ser os de faxineiras, secretárias e outras funções indignas do sexo masculino. A revista alemã Der Spiegel aproveitou a longa agonia do papa e chamou um teólogo para falar do pontificado de João Paulo II (edição de 31/3). No seu artigo, Hans Küng, diz: 'O grande culto da Virgem Maria prega um conceito nobre da mulher, mas, ao mesmo tempo, a Igreja proíbe as mulheres de praticarem o controle de natalidade e se opõe ainda a que elas sejam ordenadas. As conseqüências: existe uma ruptura entre o conformismo aparente e a autonomia interna de consciência. Isso faz com que os bispos se voltem exclusivamente para Roma, indispondo-se com as mulheres e alienando-se delas, como foi o caso na disputa acerca da questão dos conselhos de orientação sobre o aborto na Alemanha. Em 1999, o papa deu ordem aos bispos alemães para fecharem esses centros de orientação, os quais emitiam certificados para mulheres que mais tarde poderiam ser utilizados para obter uma autorização para abortar. Tal atitude, por sua vez, resulta num êxodo crescente por parte daquelas mulheres que até então haviam se mantido fiéis para com a Igreja.' Não seria o caso de a imprensa, ao discutir o número cada vez menor de ordenações, procurasse descobrir a influência das mulheres nessas estatísticas? Mas até nisso a presença feminina é pouco discutida. Ao mostrar que cada vez menos homens são atraídos pelo sacerdócio, ninguém vai procurar saber como andam os conventos e a ordenação de freiras. Como se, por não terem autoridade para administrar sacramentos, elas não tivessem qualquer importância, para a igreja e para a sociedade. Leis rigorosas Cairia muito bem uma pesquisa de fôlego que mostrasse como as mulheres católicas encaram a discriminação na igreja que as aceita como coadjuvantes e nada mais – enquanto as demais igrejas ocidentais usam a presença das mulheres para ganhar adeptos. É só ver o sucesso na TV de algumas igrejas evangélicas. A Igreja Católica é definitiva em suas posições. Como disse o próprio papa (22/5/1994), na Solenidade de Pentecostes: 'A Igreja, defendendo a dignidade da mulher e a sua vocação, expressou honra e gratidão por aquelas que – fiéis ao Evangelho – em todo o tempo participaram na missão apostólica de todo o Povo de Deus. Trata-se de santas mártires, de virgens, de mães de família, que corajosamente deram testemunho da sua fé e, educando os próprios filhos no espírito do Evangelho, transmitiram a mesma fé e a tradição da Igreja. Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, (…) , declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja'. Nesses tempos em que duas mulheres são as favoritas nas próximas eleições presidenciais no Chile (duas disputam as primárias e qualquer delas que vença é favorita no pleito final), é estranho ver uma estrutura poderosa como a da Igreja Católica ainda manter-se como uma das organizações mais machistas do mundo. E, mais estranho ainda, é a imprensa nem lembrar de discutir o assunto no meio de tanta conversa jogada fora. Nos próximos dias veremos cardeais chegando à Roma, especulações sobre quem será o próximo papa, os destinos da Igreja Católica e o que seria melhor para os governantes, católicos ou não. Mas podemos apostar que, nas horas e horas dedicadas ao assunto, ninguém vai discutir o que pode mudar para as mulheres com o fim do papado de João Paulo II e o começo de uma nova era. Não lembramos que para a maioria das mulheres pobres – e católicas praticantes do Brasil -– a palavra da igreja ainda é lei. Uma lei cuja obediência não pode ser questionada. Mesmo que sejam leis tão rigorosas como as do islamismo, que para nós parecem atrasadas, machistas e discriminatórias. Será que as leis da Igreja Católica com relação às mulheres não são igualmente malvistas pelas mulheres do Islã? Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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15 ANOS NA LUTA POR UM MUNDO MELHOR São 15 anos de história juntando pessoas que acreditam na construção de um mundo melhor, são olhares que apreciam as pequenas grandes coisas. Olhares para as matas, rios e montanhas buscando a sustentabilidade. No Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, Comunidades indígenas, quilombolas, ciganas, turistas e pesquisadores vieram para a Vila de São Jorge e descobriram que o mundo é uma grande aldeia construindo um Império Cultural, linguagens e sons diferenciados que sobem na fumaça das fogueiras... A Vila ficou espiritualizada na procissão kalunga com vozes e aroma das matas, iluminada pela lua e velas de cera de abelha. E o mundo soube que kalunga não era só lugar de gente de pele negra, que dança Sussa e sim de um povo que planta, colhe, canta e preserva matas mantendo com fé as tradições centenárias. Os congos, catireiros, foliões e outros se misturam e o terno de Moçambique cantou tão forte que voz do Capitão Júlio alastrou no vento, na lua de cristal e na alma dos turistas. Vozes que ficaram: "Comece dentro da escola conhecer sua própria casa para depois conhecer a casa do outro... quando cheguei na universidade não conhecia minha historia, sabia era os outros. hoje eu pesquiso minha historia..." Romes Kalunga "Temos que mudar a história, o Zumbi não morreu..." Edson Ferreira, Jardim Cascata de Goiás " O corpo da negra é do espaço público, as crianças são assediadas publicamente..." Lucilene Kalunga " Nessa terra indigena meus filhos aprenderam a brincar, comer formigas, rabo de calango e muito mais a liberdade de ser criança..." Sônia Pesquisadora FUNAI " Explorados culturalmente, está na nossa mão cuidar do patrimônio que nossos ancestrais tiveram sofrimento para manter e ter condições para continuar, precisamos ter formação para acessar os benefícios que o governo oferece..." Jorge Antonio dos Santos da Comunidade dos Arturos de Contagem de MG " A escola do kupen (não índigena) dita regras, o que não existe na aldeia. A liberdade é o caminho da aprendizagem, não tem como aprender numa sala fechada, precisamos aprender com o sol, a lua, o canto dos pássaros..." Professor Hyjnô Krahô " Mudou a vida dos kalunga, antes nois era como macaco na gaiola" Daindia Kalunga " A cabeceira do rio é sagrada, tudo no mundo tem dono, o rio, a mata, não pode invadir, tem que respeitar, senão ele vai atacar... "... Anuía Amaru Yawalapiti
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A Índia precisa crescer. Mas como fazer isso sem destruir o ambiente no planeta? A população indiana saltará dos atuais 1,2 bilhões de pessoas para 1,5 bilhões até 2030. Desses, cerca de 20% vivem em condições de extrema pobreza. Para tirar essa fatia da população de condições extremas, o governo indiano precisa fazer com que a economia mantenha a taxa de crescimento em 7% durante a próxima década – isso significa dobrar o PIB indiano nos próximos 10 anos. Para além da questão se a economia do país conseguirá manter esse ritmo de crescimento econômico, há outra dúvida importante: como o subcontinente indiano conseguirá cumprir essa tarefa sem destruir o ambiente no planeta? Os ambientalistas temem a repetição do fenômeno ocorrido com outro BRIC, a China. Os chineses fizeram o PIB saltar de USS 1 trilhão em 1998 para US$ 15 trilhões em 2015, tornando a China um país de classe média. No entanto, o impacto ambiental foi enorme, fazendo os bancos chineses levarem as externalidades ambientais em suas análises de investimento. Já para 2020, a Índia planeja cortar 25% das suas emissões de carbono, conforme o plano a ser apresentado pelo premiê indiano Narendra Modi na COP 21, conferência do clima das Nações Unidas, a ser realizada em Paris em dezembro de 2015. A Índia responde por 6% das emissões de gases-estufa atualmente, mas irá aumentar essas emissões caso consiga manter o atual ritmo de crescimento econômico e caso atenda às demandas energéticas da sua crescente população. Vejamos o que aconteceu na China: entre 1980 e 2010, o PIB per capita na terra de Mao Tsé-Tung cresceu de US$ 200 para US$ 4500. Por outro lado, as emissões de CO2 passaram de 1,5 toneladas per capita/ano para 6 toneladas. Ou seja, as emissões cresceram 300%. Caso a Índia siga uma trajetória similar à da China, serão adicionadas 8 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano – é a mesma quantidade de emissões dos EUA hoje. Se a Índia elevar seu padrão de consumo de energia e fizer isso usando combustíveis fósseis, o resultado será uma catástrofe ambiental. Em 2015, cerca de 70% da eletricidade indiana é proveniente de carvão. Apenas 17% é gerado em hidrelétricas (no Brasil, 80% da energia vem das hidrelétricas, para comparação). Somente 10% da energia indiana é fundada em fontes renováveis, como usinas eólicas e solares. O problema: ainda existem 50 milhões de lares indianos sem acesso à eletricidade. Para piorar o cenário, o nível de consumo indiano é apenas 30% do chinês ou 1/13 do consumo per capita norte-americano. Resumindo: Piyush Goyal, o ministro de Energia da Índia, tem um problemaço nas mãos. Aos 51 anos, ele é um dos políticos da nova safra do BJP (seu pai, Ved Goyal, foi ministro do governo de Atal Vajpayee duas décadas atrás). Apostando em políticas neoliberais – seja desregulamentando ou privatizando, o ministro já conseguiu investimentos de US$ 100 bilhões em energias renováveis e outros US$ 50 bilhões para modernizar a infraestrutura do setor energético indiano. Apesar disso, o país ainda é muito dependente do carvão e a indústria carvoeira dobrou seu parque desde 2008. Segundo acordo com Jairam Ramesh, ex-ministro do Meio Ambiente, a energia hidrelétrica, concentrada no norte da Índia, demanda investimentos mais demorados. A participação dessa fonte energética poderia subir de 17% para 25% em 25 anos. A energia nuclear, por sua vez, passaria de 3% para 6%. Ou seja, no cenário mais agressivo, o carvão ainda responderia por 50% da geração de energia na Índia, jogando 2 bilhões de toneladas de CO2 a mais na atmosfera a cada ano. A solução pode estar na energia solar. O primeiro-ministro se mostra favorável à ideia – em 7 anos, o país quer passar dos atuais 20 GW para 100 GW de energia gerados por placas solares.O potencial é enorme: usando apenas 0,5% do território, a Índia poderia gerar 1000 GW de potência – quatro vezes mais o pico de demanda energética, atualmente em 250 GW. Mas o país esbarra na falta de investimentos e no lobby da indústria carbonífera. Dharnai, um pequeno vilarejo na província de Bihar, ilustra essas dificuldades. A região é a origem de um movimento comunista indiano chamado Naxalismo. Por conta do apoio aos guerrilheiros, a região perdeu seu suprimento de energia elétrica em 1981 e, desde então, a comunidade de apenas 3 mil habitantes improvisa para satisfazer suas necessidades de energia elétrica. Os ricos usam painéis solares no telhado. Os mais pobres, se viram com querosene para acender uma simples lâmpada ou manter um ventilador ligado para encarar as altas temperaturas. O Greenpeace, junto com ativistas locais, improvisou um microgrid de energia solar no local em 2014. O projeto é importante para as ambições dos ambientalistas no país. Eles querem provar que é possível abastecer a Índia sem aumentar a mineração de carvão – e consequentemente, sem emitir mais CO2. Os painéis solares instalados em Dharnai fornecem energia ao custo de US$ 1mês. Isso representa 10% do orçamento familiar da maioria das famílias da região. Quando o Greenpeace instalou as placas solares em Dharnai, ricos e pobres celebraram juntos. Mas quando as famílias ligaram os aparelhos elétricos com pouca eficiência energética, as baterias esvaziaram em horas. Na manhã seguinte, muitas famílias não podiam sequer ligar uma lâmpada em suas casas. Esse é outro problema: uma lâmpada fluorescente chega a custar 60 vezes mais do que uma lâmpada incandescente e isso prejudica a operação do grid movido a energia solar. Para muitos, os grids de energia solar são uma solução temporária enquanto os vilarejos não são ligados às redes elétricas tradicionais. Para cumprir o plano de levar energia elétrica a cada lar indiano o governo irá dobrar a produção de carvão para 1,5 bilhões de toneladas métricas ao ano. A principal crítica aos grid solares é que a energia solar ainda é muito mais cara na Índia e que essa seria uma solução para os centros urbanos – onde há pessoas capazes de pagar por ela. Adotar essa estratégia em vilas mais pobres seria matar essa ideia. É um caso a ser acompanhado – a Índia pode definir o futuro da energia solar nos países pobres nos próximos 10 anos.
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Páginas domingo, 29 de agosto de 2010 Hoje mostrarei como fazer em casa um modelo de fogareiro a álcool simples, barato e muito eficiente. Também são conhecidos como espiriteiras, e seu uso é muito difundido entre os trilheiros mais antigos e experientes, pela simplicidade, leveza e funcionalidade. Vale lembrar que embora os modernos fogareiros compactos que funcionam à base de cartuchos de butano estejam na moda, eles enfrentam uma séria restrição: Não é permitido embarcar em aeronaves com os cartuchos, e dependendo do lugar para onde se vá, não é muito fácil achá-los. Daí se entende o sucesso das espiriteiras. Em qualquer país do mundo se acha álcool de diversos tipos, a preços baixos. E este ainda leva vantagens em relação aos outros combustíveis líquidos para fogareiros, como benzina e gasolina. Ao contrário dos outros, caso o fogo saia do seu controle pode ser apagado simplesmente com água. Em caso de derramamento no interior de sua mochila, não mancha, estraga ou deixa cheiro forte por longos perídos, pois ele evapora rapidamente. Além disso não contamina alimentos. Após estudar vários artigos pela rede onde as diversas variações eram amplamente debatidas e testadas, acabei escolhendo um modelo que o articulista chamava de Super Cat, pelo fato de ter sido feito a partir de uma lata de comida para gatos. Como o meu foi feito a partir de uma lata de atum, batizei de Super Tuna. Vamos ao passo a passo: Primeiro pegamos uma lata de atum vazia, devidamente limpa e já sem rótulo. Depois de virarmos a beirada interna cortante para cima, fazemos duas fileiras de furos, intercaladas, tentando manter o espaçamento regular. Pode ser usado um furador de escritório, como eu usei nos primeiros furos. No meu caso, ele entortou e não fura nem papel mais. Tive que continuar fazendo um furinho com o meu Victorinox e alargando com um alicate de bico fino. Na verdade qualquer método que fure a lata vai servir, mas é preciso fazer furos de aproximadamente 4mm. A ciência por trás deles é que ao incendiarmos a camada superior do álcool, a temperatuda da camada inferior se eleva, então ocorrendo a evaporação da mesma, que se pressuriza após tamparmos o fogareiro. Com isso a chama principal se apaga e somente o gás pressurizado é queimado através dos furos laterais. Isso os torna muito eficientes, este meu nos testes ferveu meio litro de água em 6 minutos, e teve autonomia de 11.3 minutos com 1 cm de álcool no fundo, o que é o bastante para cozinhar um miojo ou pacote de sopa. Os testes: A panelinha usada é a minha de camping, onde a tampa é um pratinho e abaixo dela vai outro. Já que será ela a usada no mato, faz bastante sentido usá-la nos testes. Apesar do fundo um tanto empenado, não dificultou o uso do Super Tuna. Da primeira vez coloquei apenas duas tampinhas de álcool e acabei tampando o fogareiro muito rápido, logo, não deu tempo do álcool ferver e pressurizar. Achei que era erro de construção mas resolvi tentar de novo. Desta vez coloquei álcool até chegar a cerca de 1cm do fundo do fogareiro. Também esperei por quase um minuto até ver o álcool borbulhar e claramente ferver para colocar a panela em cima. Aí tudo funcionou conforme o planejado. Álcool pressurizado queimando através dos furos laterais. Em 6 minutos a água ferveu. Boa média de tempo. Resultado: Sucesso total, o Super Tuna apesar de extremamente simples é eficaz, e leve. Lembram daquela foto onde eu mostrava meu porta marmita militar anexado à lateral da mochila via lacres plásticos? Pois bem, dentro dele vai minha panelinha de camping, e agora dentro dela vão o Super Tuna e uma embalagem pequena de álcool, formando um kit muito leve e prático. Se você gostou desta dica, experimente, faça um pra você, garanto que vai se surpreender. E se fizer me avise dos resultados! Importante: Espiriteiras, como todos os fogareiros, são muito afetadas pelo vento. É altamente recomendado que você construa um abrigo de vento para quando for usar em locais abertos. Pode ser improvisado com caixas de papelão, ou outro material amplamente disponível, basta usar a criatividade. Em caso de dúvidas, comentários, sugestões ou críticas comentem, twittem ou me mandem um e-mail. Hermano, sou adepto ao cicloturismo e atualmente estou levando nas viagens um mini fogareiro que funciona com um cartucho de butano, é muito prático. Contudo, eu necessitava de uma segunda opção, um plano B em caso de emergência. Estive lendo algumas alternativas na comunidade cicloturismo no orkut, onde pessoal testou algo parecido com o seu Super Tuna, mas feito com lata de refrigerante. Achei um pouco complicado de fazer, ao contrário desse seu exemplo que é infinitamente mais simples e logo vou testar aqui em casa e depois volto a comentar. Nelson, seu blog também é bastante inspirador pra mim, pedalo bastante no dia a dia mas tenho vontade de começar a fazer uns roteiros de viagem em duas rodas... Quanto ao fogareiro, faça sim, que o bicho funciona! Aproveite e pense em algo como a barreira contra vento que eu também postei aqui, é muito útil em situações como aquela em que você teve que cozinhar dentro de uma manilha. :) Bom saber que está gostando do blog, tem mais postagens no forno, pode acompanhar. bakana o artigo Andre você me indicou ate um erro que eu cometi quando fiz o meu eu nao esperava esse tempo pro alcool ferver rsrsrsrs axei que tinha errado na construção mais valeu a dica rapaiz continue com estas boas dica brother o o blog ta show !!!!abraço Camarada Andre, hoje eu fiz o fogareiro, super aprovado. Comigo também não funcionou na primeira vez, mas lembrei das suas dicas e na sequencia foi tudo bem. Devo ter utilizado de 1,5 a 2cm de álcool, ferveu em 3min e durou 19min no total. Estou saindo de viagem na próxima semana e vou levar o Super Tuna e também meu fogareiro com cartucho de butano, sem comida não fico, rs. Uma otima ideia mas com combustivel solido (algodão com parafina) a panelinha tem que ficar a mais ou menos 1cm do fogareiro senão demora muito pra ferver,feito isso e rapidinho,gostei da ideia e ja fiz o meu fogareiro. abraços.... Saudações ! Meu nome é Luiz Fernando, gostaria de parabenizar pelo blog ! Fiz uma espiriteira com lata de alumínio, testei e aprovei em uso, mas esse projeto da Super Tuna é muito prático e fácil de construir, vou construir uma e após os testes entro em contato novamente ! Abraço á todos... continue com as dicas ! Boa noite, parabéns pela dica! Porem ao tentar fazer o meu fogareiro, o msm nao permaneceu aceso, ele está dano uma explodida e logo após ele apaga. Fiz o fogareiro utilizando um recipiente com diametro um pouco maior e mais fundo. Alguem teria alguma dica sobre? Amigo, hoje em dia esbarramos em um problema bem chato, a dificuldade em achar álcool 92º. Este sintoma pode ser por conta do combustível, não? Um amigo que acompanha o blog fez uma viagem de bike pela América do Sul, e relatou que não conseguia manter o fogareiro aceso, bastava colocar a panela em cima que abafava a chama. Levantei a hipótese do combustível diferente, e sugeri que ele fizesse uma gambiarra para sustentar a panela ligeiramente afastada do fogareiro, assim gastaria mais álcool mas daria para usar. Aparentemente deu certo. Legal o tutorial...Andre, sera que se colocar um pouco de estopa no fundo do recipiente (contando com o alcool que temos disponivel hj em dia, no max 76%), nao manteria o fogo aceso por mais tempo e sem o perigo de nao se manter aceso ?
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Tecnologia para redução da energia incidente nas instalações industriais Edição 97 - Fevereiro de 2014Aula prática: SegurançaPor Vagner José dos Santos e Wendel Rosado Baldon* Diversos estudos e tecnologias vêm sendo empregados a fim de se determinar os riscos inerentes ao arco elétrico e garantir que os trabalhadores façam seus trabalhos com segurança. A fim de determinar os riscos inerentes ao arco elétrico oriundo de um curto-circuito, vários estudos têm sido foco de especialistas nos últimos anos e várias tecnologias vêm sendo empregadas para garantir que os trabalhadores desempenhem seus trabalhos com segurança e que os riscos sejam minimizados ao máximo. Dentre estas metodologias destacam-se: seletividade lógica, relé diferencial de barra, relé de arco, substituição de relé eletromecânico, seccionadora de alta velocidade, reatores, transformador de alta impedância, limitador pirotécnico, resistor de alto valor, resistor de baixo valor, painéis de baixa e média tensão testados, e segundo grupo de ajuste dos relés de proteção ativo. A necessidade de substituir os relés de proteção eletromecânicos por eletrônicos trouxe recursos que, na maioria das vezes, não eram utilizados na filosofia de proteção empregada, como o segundo grupo de ajuste, que para redução da energia incidente vem sendo aplicado em uma indústria de grande porte há dois anos. Esta metodologia visa minimizar os efeitos da energia incidente quando de um curto-circuito nas pessoas que trabalham nas instalações elétricas energizadas, sendo que nesta condição a seletividade poderá ser comprometida, não abordando, portanto, seus efeitos dinâmicos. Na maioria dos casos, os custos inerentes à implantação destas várias metodologias para redução da energia incidente apresentada acima são altos, necessitando de grandes paradas no processo produtivo para serem implementadas. Outro fato muito importante é que, para qualquer que seja a metodologia a ser empregada, alguns fatores devem ser observados antes de utilizá-la, tais como: ter em mãos estudo de curto-circuito e seletividade da planta; profissional habilitado para execução dos trabalhos; e procedimentos específicos para trabalhos nas instalações. Estudo de curto-circuito e seletividade – Pelo estudo de curto-circuito é possível determinar as correntes de curto-circuito Ibf, corrente de curto-circuito para faltas trifásicas em kA e Ia corrente de arco elétrico em kA em todas as barras do sistema elétrico. A quantidade de energia a que um trabalhador pode estar exposto está relacionada diretamente a corrente de curto-circuito pelo tempo (I2*t), sendo que a única variável que pode ser facilmente controlada é o tempo de atuação do sistema de proteção, definido pelo estudo de seletividade, e que sofrerá alteração em sua unidade instantânea, fazendo com que a energia incidente diminua com um tempo menor. Profissional habilitado para realizar os estudos – De acordo com o IEEE 1584, são necessários nove passos para se determinar a energia incidente de uma instalação, obedecendo a seguinte ordem: coleta de dados dos equipamentos elétricos das instalações e do sistema; determinação da forma operacional do sistema; cálculo das correntes de curto-circuito nas barras; cálculo das correntes de arco nas barras; levantamento do tempo de atuação da proteção e cálculo do tempo de duração do arco; determinação da tensão e a classe dos equipamentos; determinação da distância de trabalho; cálculo a energia incidente nas barras; e determinação da distância segura de aproximação contra arco elétrico. Em função da complexidade dos trabalhos a serem executados, reforça-se a necessidade de profissional com expertise em sistema elétrico de potência para analisar/executar os estudos propondo mudanças que acarretem na diminuição da energia incidente. Procedimentos – Os procedimentos são muito importantes para que haja uma conscientização dos profissionais que lidam com as instalações energizadas quanto ao fato de que um simples ato de mudar uma chave poderá minimizar os efeitos do arco ou até mesmo salvar suas vidas. Princípio de funcionamento O princípio de funcionamento da metodologia do segundo grupo de ajuste é muito simples, sendo o mesmo composto por uma chave seletora que quando ativada envia sinal ao relé de proteção que, por sua vez, altera a função de proteção 50 para valores mais sensíveis, conforme a Figura 1 itens a e b. De forma a garantir que o grupo de ajuste esteja ativo enquanto houver pessoas dentro das subestações, um painel com uma chave seletora foi instalada na entrada de cada uma delas, e ela deverá ser bloqueada por todos que venham adentrar as instalações. O bloqueio é composto por um cadeado e cartão de identificação pessoal. A Figura 2 demonstra o comportamento de uma curva de proteção de um barramento em que se utiliza do estudo de seletividade sem o segundo grupo de ajuste ativo, e a energia incidente calculada é de 22 cal/cm2 cat03. Já a Figura 3 busca retratar uma condição em que o segundo grupo de ajuste é solicitado e a mudança da energia de incidente cai para 4 cal/cm2 cat02. Estudo de caso O curto-circuito aconteceu após retorno de um equipamento que havia sofrido parada para manutenção, e, conforme procedimento para liberação de equipamento para manutenção corretiva, é prevista a extração e o bloqueio do contator que alimenta a carga. O barramento da carga é alimentado em 4,16 kV. No retorno operacional da carga o contator, foi inserido no cubículo e liberado para funcionamento e, após algum tempo, houve um curto-circuito nesta carga originando derretimento das tulipas do contator conforme a Figura 4. Neste tipo de instalação é comum identificar sobreposição das tulipas na barra fixa do painel ou até mesmo empeno das barras do contator e/ou painel provocando aquecimento e consequentemente curto-circuito. A Figura 5 exemplifica uma situação onde houve sobreposição das tulipas devido a fragilidade do material utilizado na construção do braço do contator. Os registros fotográficos e a oscilografia do relé de proteção comprovam que o curto-circuito foi trifásico e, portanto, as três tulipas foram danificadas. Pontos relevantes do registro: falta trifásica com valor RMS de cerca de 2,5 kA, a primeira proteção a ser sensibilizada com a falta foi a função 51, sendo que o responsável pelo envio do sinal de trip foi a função 50; o tempo de abertura do disjuntor foi de cerca de 100 ms, valores estes compatíveis com valores estudados e implementados no relé de proteção. Os danos ao painel se limitaram ao derretimento de uma pequena quantidade de cobre dos contatos fixos da barra e das garras do contator de média tensão envolvido. Para liberação foi necessária a substituição dos contatos fixos do painel, além da utilização de um contator reserva, e houve a necessidade de realizar uma pequena limpeza no interior do cubículo antes de liberá-lo para energização. Destaca-se, ainda, que não houve danos a equipamentos instalados na porta deste painel, bem como demais componentes que o constituem, e que sofreram a ação do curto-circuito em função de sua característica construtiva que não existe segregação. Conclusão Ficou evidenciado pelos fatos apresentados que, neste evento ocorrido no cubículo de média tensão, as consequências poderiam ser mais graves caso o segundo grupo de ajustes do relé não estivesse selecionado. Isso é reforçado pelo relato daqueles que atenderam a ocorrência e já tiveram outras experiências semelhantes. O sistema de grupo de ajuste tem se mostrado uma forma eficaz de reduzir os níveis de energia incidente e minimizar os efeitos do curto-circuito nas instalações, mas deve ser visto como uma forma paliativa, para uso somente em período de transição para medidas de proteção com abrangência maior para as pessoas que lidam com instalações energizadas, garantindo também a segurança quando de uma falha do sistema de proteção da instalação contra os riscos elétricos e efeitos dinâmicos que atualmente são esquecidos. *Vagner José dos Santos é engenheiro eletricista especializado em proteção de sistemas elétricos. Exerce atividades de estudos elétricos em sistemas industriais e projetos.Wendel Rosado Baldon é engenheiro eletricista com habilitação em computação, especializado em sistemas elétricos de potência. Atua como engenheiro de manutenção em sistemas elétricos de potência.
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notícias Novembro Azul: um alerta sobre o câncer de próstata e a saúde do homem No mês em que se celebra o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, a Secretaria de Estado de Saúde reforça as mobilizações pela campanha Novembro Azul, movimento mundial, e faz um alerta pela importância do cuidado com a saúde do homem. Atenta à importância da prevenção da doença, a rede estadual de saúde disponibiliza, através do Rio Imagem, exames de ultrassonografia e biopsias de próstata. Para fazer os exames, os pacientes precisam buscar uma unidade básica de saúde de seu município, que fará diretamente o agendamento. De janeiro a outubro de 2015, foram realizadas 2.948 ultrassonografias e 776 biopsias no Centro de Diagnóstico por Imagem. Esses números, no entanto, refletem uma redução de aproximadamente 30% nos exames, se comparado ao ano anterior. No mesmo período de 2014, a unidade contabilizou 4.178 ultrassonografias e 1.079 biopsias realizadas. - A saúde do homem deve ser levada tão a sério quanto à saúde da mulher. E quanto antes for diagnosticado e dado início ao tratamento, maiores são as chances de cura da doença, que podem chegara até 90% - ressalta o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto. Outra importante iniciativa da SES é a parceria com o Centro de Atenção à Saúde do Homem, do Serviço de Urologia da Universidade do Estado do RJ (UERJ). O Centro de Tratamento de Câncer de Próstata funciona na Policlínica Piquet Carneiro, no Maracanã, onde pacientes com suspeita ou diagnóstico da doença recebem tratamento adequado ao seu quadro clínico: vigilância ativa, radioterapia, cirurgia ou bloqueio hormonal. Também são realizadas atividades voltadas à saúde do homem, como, por exemplo, o planejamento familiar, a prevenção e tratamento de DSTs e da disfunção erétil. - É uma parceria que visa a melhoria da qualidade de atendimento, focando na prevenção primária e o diagnóstico precoce, com impacto positivo na saúde da população como um todo - destaca a subsecretária de Atenção à Saúde da SES, Monica Almeida. Um fator de risco importante para o câncer de próstata é a idade, uma vez que tanto a incidência, como a mortalidade, aumentam significativamente após os 50 anos. Por isso, o tipo é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de ¾ dos casos, no mundo, ocorrem a partir dos 65 anos, de acordo com o INCA. Outro sinal de alerta é o fator genético/hereditário: pais e irmãos que desenvolvem câncer de próstata antes dos 60 anos, aumentam de três a dez vezes o risco de se ter a doença, comparado à população em geral. Sobre o câncer de próstata - O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, depois dos tumores de pele não melanoma, e o sexto tipo mais comum no mundo, segundo o INCA. Estima-se que, a cada seis homens, um é portador da doença. Por ano, 69 mil novos casos são diagnosticados, um acada 7,6 minutos. O câncer ocorre quando as células da região começam a se multiplicar de forma desordenada e ela fica, então, mais endurecida. A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen, abaixo da bexiga e na frente do reto. Possui o tamanho de uma castanha e produz cerca de 70% do sêmen, líquido que contém os espermatozoides e é liberado durante o ato sexual. Novembro Azul - A campanha Novembro Azul surgiu na Austrália, em 2003, junto às comemorações pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro. Idealizado no Brasil pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, o movimento está inserido no calendário nacional de campanhas de prevenção no país, e é referência na missão motivar a população masculina a fazer exames preventivos.
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10ª Jornada - LAREDO a SANTANDER A jornada seria extensa e cansativa, de forma que me levantei às 5 h 30 min, calmamente fiz minhas abluções matinais, e deixei o hostal onde me hospedara às 7 h, sem muita pressa, pois teria que aguardar a chegada de uma embarcação, conforme adiante explicitarei. Assim, acessei a orla marítima e pelo calçadão, sempre à beira mar, caminhei por 5 quilômetros até o final da praia de Salvé, no bairro chamado puntal de Laredo, onde prossegui por uma estrada vicinal asfaltada que me conduziu até um embarcadouro, pois ali há um braço de mar que precisa ser atravessado. Eu tinha consultado a Oficina de Turismo no dia anterior, de modo que sabia de antemão o horário em que a barca iniciaria a operação. Então, ao chegar no terminal turístico, precisei aguardar um pouco, pois não era 9 horas.. No horário aprazado, uma pequena embarcação fez a travessia de uns 200 m de água salgada, até me deixar do outro lado, já na cidade de Santona, junto a um monumento em homenagem a Juan de la Costa. Essa impoluta e venerada figura, foi marinheiro e cartógrafo, autor do "mapa-mundi" mais antigo que se conhece, nasceu nessa vila e, inclusive, participou da 1ª expedição de Cristóvão Colombo, em 1.492, e era o proprietário e capitão da nau Santa Maria. Situada aos pés do imponente monte Buciero, essa simpática povoação se une a terra por uma estreita língua de areia, e nela está situado um dos pantanais, mais bem conservado de toda costa cantábrica, incluindo a "Reserva Natural de las Marismas de Santoña, Victória y Joyel", que se estende por mais de 4.300 ha e serve de refúgio a milhares de aves. Seguindo as marcações, eu atravessei o pequeno povoado, sempre em direção ao sul, saindo, mais abaixo, junto a uma pista exclusiva para pedestres, que segue paralela a uma ciclovia. Mais à frente, caminhei ao lado do grandioso complexo penitencial de El Dueso, uma portentosa construção de 1.907, localizada junto às "marismas" de Santoña e ao pé do monte Buciero. Prossegui por uma via asfaltada à beira da praia de Bérria e no final de uma grande reta, girei à esquerda e iniciei um íngreme ascenso pelo monte El Brusco, na verdade, um grande rochedo com 90 m de altura, findo o qual se tem acesso à praia de Trengandín, já do outro lado da montanha. A escalada é penosa, pois feita quase na vertical, contudo a paisagem que se descortina do cume é realmente de tirar o fôlego, com vistas preciosas para qualquer direção em que se olhe. Depois de uma acidentada descida, já pelo lado oposto da elevação, acabei saindo numa larga faixa de areia, situada junto ao mar, e por ela caminhei uns 3 quilômetros até chegar à Noja, uma belíssima cidade, onde avistei inúmeras casas em construção, sinal de que essa vila absorve no momento, um grande incremento em sua atividade turística. Ali, atravessei ao lado da igreja de São Pedro, um templo em estilo gótico do século XVII, e observando as flechas amarelas, segui em direção à praça del "Ayuntamiento". Naquele local fiz uma pausa para descanso e hidratação, bem como aproveitei a ocasião para conversar com o simpático Sr. Nicolás, um taxista alegre e falante, que me forneceu preciosas informações para a sequência de minha jornada. A partir dessa cidade, o Caminho transcorre fazendo algumas voltas, pois passa pelos povoados de San Miguel de Meruelo, Bareyo e posteriormente em Guemes, onde se encontra o famoso albergue "La cabaña del Abuelo Peuto", há muito tempo capitaneado pelo carismático "trotamundos", o Padre Ernesto. No entanto, como minha meta era pernoitar em Santander e o roteiro oficial também discorre quase sempre por estradas asfaltadas, como forma de ganhar tempo, pois o sol estava muito forte, resolvi seguir diretamente pela rodovia CA-141, de escasso tráfego. E depois de 12 quilômetros percorridos, aportei em Galizano, na verdade, uma pequena vila com um grupo de chalés e casas disseminadas num vale, no qual desponta a igreja de Nossa Senhora de Galizano. Num bar localizado à beira da rodovia, tomei um café, comprei água e frutas, depois segui adiante, agora por uma calçada cimentada, na realidade, uma bonita ciclovia, que segue paralela à rodovia. Uma hora depois chegava à Loredo e logo depois, ao "pueblo" de Somo, onde embarquei numa confortável lancha, chamada de "Pedreñera", que depois de percorrer 6 quilômetros por uma belíssima baía, me deixou em Santander, mais exatamente, num calçadão denominado de "Paseo" Pereda. A cidade, de grande apelo turístico, desde os veraneios do rei Alfonso XIII, no palácio de la Magdalena, se converte nos meses de verão em uma alegre opção para se desfrutar de umas férias, contemplando a formosa baía e banhando-se nas numerosas praias existentes no bairro de de "El Sardiñero". Da sua história, há que se destacar que, durante a Época Romana, ela era conhecida como "Portus Victoriae Iuliobrigensium", conforme atestam os registros arqueológicos encontrados na Península que lhe dá o nome. Graças aos privilégios reais e à importante atividade comercial que havia em sua zona portuária, experimentou época de esplendor até o século XV, com um expressivo aumento na população, que se estruturou em dois núcleos: "la Puebla Vieja" e "la Puebla Nueva". A peste de 1.497 e outras sucessivas epidemias, mataram mais da metade da seus habitantes, que tardou a recuperar-se, porém, a abertura das rotas marítimas com a América no final do século XVIII, e o estabelecimento de uma importante burguesia, ela voltou a restabelecer seu esplendor, convertendo-se em capital da província da Cantábria. Atualmente, com 185 mil residentes, é uma urbe universitária, jovem e dinâmica, com um turismo crescente, devido, sobretudo, ao seu clima na época estival. Há temperatura suave durante o verão, sendo raro que ultrapasse 31 graus. Na cidade fiquei hospedado na Pensão Real, localizada numa das ruas que compõe seu belíssimo e muito bem preservado "casco viejo". Para almoçar utilizei os serviços do restaurante "El Figon", localizado próximo do Museu Municipal de Belas Artes, estabelecimento onde paguei irrisórios 7 Euros pelo "menu del dia", o menor preço despendido, até então, por uma refeição. Depois de um breve descanso, saí para passear pela urbe e pude então visitar a Catedral, um tempo datado do século XIII, fundado na baixa Idade Média, nos tempos do rei Afonso VII, a exemplo da abadia dedicada a São Emeterio. Depois, fui conhecer o local por onde partiria no dia seguinte e no retorno, num ponto de táxi, conversei com o Sr. Juán, que me esclareceu algumas dúvidas, bem como me deu informações e ideias de como proceder na jornada seguinte. Clarificou que se a fizesse completa, necessitaria caminhar por 44 quilômetros. Algo impensável, mormente porque a maior parte dessa jornada seria por asfalto. À noite fiz um lanche no quarto enquanto assistia ao jogo entre o Real Madri x Barcelona pela final da Copa do Rei, partida vencida pelo escrete "merengue" por 1 x 0. Depois fui dormir, pois a jornada seguinte seria bastante longa e difícil. Sinalização do Caminho nas ruas de Santander - Província da Cantábria IMPRESSÃO PESSOAL – Uma etapa de razoável amplitude e bastante dificuldade, mormente pela escalada do monte El Brusco, quase na metade da jornada. O tramo final feito todo em asfalto, e debaixo de sol forte, foi extremamente duro e desgastante, só amenizado pelo passeio de barco na belíssima baía de Santander, antecedendo o aporte à cidade de mesmo nome.
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Biografia: Hans Kelsen Jurista austro-americano, um dos mais importantes e influentes do século XX. Foi um dos produtores literários mais profícuos de seu tempo, tendo publicado cerca de quatrocentos livros e artigos, destacando-se a Teoria Pura do Direito pela difusão e influência alcançada. É considerado o principal representante da chamada Escola Positivista do Direito. Kelsen dá valor apenas ao conteúdo normativo. A função da ciência jurídica teoriza, "é descrever a ordem jurídica, não legitimá-la". É Direito, em última instância, Direito posto, positivado. Quer seja pela vontade humana (positivismo), quer seja por uma vontade transcendente, supra-humana (jus-naturalismo). Assim, desenvolve uma metodologia voltada exclusivamente para a norma posta. Kelsen enumera três requisitos necessários para validar a norma: a. Competência da autoridade proponente da norma; b. Mínimo de eficácia; c. Eficácia do ordenamento do qual a norma é componente A Sanção, para o jurista, é conseqüência normativa da violação de um preceito primário. O Direito passa a desempenhar o papel de ordem social coativa, impositiva na aplicação da sanção. Em assim sendo, a sanção torna-se um elemento "intra corpore" do Direito, pois sem a sanção a norma jurídica correria o risco de ser transformada em norma moral, servindo como mera aprovadora de conduta, não exigindo que a sociedade a cumprisse. Judeu, Hans Kelsen foi perseguido pelo nazismo e emigrou para os Estados Unidos da América, onde viveu até seus últimos dias e onde exerceu o magistério na Universidade de Berkeley, vindo a falecer nesta mesma cidade californiana. A perseguição intelectual sofrida pelo jurista não foi restrita dos adeptos do fascismo, ele também sofreu severas críticas, todas com fundo ideológico, daqueles militantes da doutrina comunista. Vê-se, pois, que o pensamento de Kelsen não fazia unanimidade. Apesar disso, os princípios fundantes de seu raciocínio jurídico-científico prevaleceram e hoje são respeitados e amplamente acatados, servindo de base para muitas das instituições jurídicas que sustentam o Estado Democrático de Direito. Teoria pura do direito Capa do Livro Teoria Pura do Direito No campo teórico, o Jurista procurou lançar as bases de uma Ciência do direito, excluindo do conceito de seu objeto (o próprio Direito) quaisquer referências estranhas, especialmente aquelas de cunho sociológico e axiológico (os valores), que considerou, por princípio, como sendo matéria de estudo de outros ramos da Ciência, tais como da Sociologia e da Filosofia. Assim, Kelsen, por meio de uma linguagem precisa e rigidamente lógica, abstraiu do conceito do Direito a idéia de justiça, porque esta, a justiça, está sempre e invariavelmente imbricada com os valores (sempre variáveis) adotados por aquele que a invoca, não cabendo, portanto, pela imprecisão e fluidez de significado, num conceito de Direito universalmente válido. Uma de suas concepções teóricas de maior alcance prático é a idéia de ordenamento jurídico como sendo um conjunto hierarquizado de normas jurídicas estruturadas na forma de uma pirâmide abstrata, cuja norma mais importante, que subordina as demais normas jurídicas de hierarquia inferior, é a denominada norma hipotética fundamental, da qual as demais retiram seu fundamento de validade. Pirâmide hierárquica de Kelsen Com o tempo Kelsen concretiza sua formulação afirmando que tal norma fundamental é a norma de direito internacional que aduz que os pactos devem ser cumpridos. Todavia, muitos constitucionalistas se apropriaram da teoria da pirâmide Kelseniana e formularam modelos nos quais a constituição surge como norma fundamental, modelos dos quais se extrairia o conceito de rigidez constitucional, o que vem a possibilitar e a exigir um sistema de tutela da integridade da Constituição. Apropriação e modificação, uma vez que Kelsen possuía uma visão monista do Direito, com primazia do Direito Internacional sobre o nacional e por isso seria contraditório considerar a Constituição de um Estado como norma fundamental, uma vez que na verdade a validade da Constituição estatal deriva do Direito Internacional. Dentre as inúmeras contribuições do jurista para o mundo prático do Direito, pode ser citada a Constituição da Áustria de 1920 (a "oktoberverfassung"), redigida sob sua inspiração. Sob a influência do pensamento de Kelsen, esta Carta Política Austríaca inovou às anteriores, introduzindo no Direito Positivo o conceito de controle concentrado da constitucionalidade das leis e atos normativos como função jurisdicional ao cargo de um Tribunal Constitucional, incumbido da função exclusiva de guarda da integridade da Constituição. A partir daí, a jurisdição constitucional pôde ser seccionada em duas vertentes: a jurisdição constitucional concentrada (controle concentrado da constitucionalidade) e a jurisdição constitucional difusa (controle difuso da constitucionalidade). Este último modo de guarda da Constituição (difuso) já era praticado nos Estados Unidos da América (v. marbury v. madison). No Brasil, sob a égide da Constituição Federal de 1988, a jurisdição constitucional é praticada dos dois modos: o concentrado, por meio de ações próprias da competência do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Justiça Estaduais (exame da compatibilidade das leis e atos normativos estaduais e municipais com a Constituição Estadual), e o difuso, executado nos autos de quaisquer ações (e dos recursos a estas inerentes) da competência de qualquer órgão jurisdicional (juízes e tribunais). Esquematização da Teoria do Direito Concentrado e do Direito Difuso Além do Direito Além das contribuições de Hans Kelsen para a ciência jurídica, há em sua vasta produção literária, parte não restrita ao Direito. O jurista discorreu, também proficuamente sobre política, sociologia e religião. Foi um respeitado teórico da democracia (sobre este tema, ver a coletânea de artigos de sua autoria publicada sob o título A Democracia. Tradução Vera Barkow et al, São Paulo: Martins Fontes, 1993). Caso fosse amplo o conhecimento de sua obra em todas suas vertentes, grande parte das críticas sofridas por Kelsen revelar-se-iam inconsistentes, visto ser possível extrair, com razoável precisão, do conjunto de sua produção literária, as diferenças entre o Kelsen jurista científico e o Kelsen doutrinador político, desvanecendo-se, por conseguinte, a crítica acerca ter buscado o Cientista Jurídico Austríaco a pura e simples redução da idéia de Direito a um mero sistema lógico, desprovido de conteúdo. Hans Kelsen buscou na Teoria Pura estabelecer um conceito universalmente válido de Direito, que independesse da conjuntura em que fosse aplicado. E esse escopo foi, em grande parte, alcançado. Principais obras de Kelsen * (1934) Teoría General del Estado. Barcelona, Editorial Labor. * (1945) Naturaleza y Sociedad. Buenos Aires, Editorial Depalma. * (1951) The Law of the United Nations. Nova York, Frederck A. Praeger * (1952) Principles of International Law. Nova York, Reihart and Company * (2000d) A Democracia. São Paulo, Martins Fontes. * (2002) Direito Internacional e Estado Soberano. São Paulo, Martins Fontes. * (2003) Jurisdição Constitucional. São Paulo, Martins Fontes. * (2003) O Estado como Integração. São Paulo, Martins Fontes. * Teoría Comunista del Derecho. Buenos Aires, Emece. * (1996). Teoria Geral das Normas. Sérgio Antônio Fabris: Porto Alegre. * (1998) O problema da justiça. São Paulo, Martins Fontes. * (2000a) Teoria Pura do Direito. São Paulo, Martins Fontes. * (2000b) Teoria Geral do Direito e do Estado São Paulo, Martins Fontes. * (2000c). A Ilusão da Justiça. São Paulo, Martins Fontes. * (2001) O que é justiça?. São Paulo, Martins Fontes.--Fonte: http://www.biografia.inf.br/hans-kelsen-jurista.html (acessado em 06.10.11).
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Da máquina a vapor aos softwares de automação Edição 52, Maio de 2010 Por Weruska Goeking A automação surgiu como o caminho para a redução da participação da "mão humana" sobre os processos industriais. Partindo desse conceito, podemos dizer que a utilização em larga escala do moinho hidráulico para fornecimento de farinha, no século X, foi uma das primeiras criações humanas com o objetivo de automatizar o trabalho, ainda que de forma arcaica. Esse desenvolvimento da mecanização teria impulsionado mais tarde o surgimento da automação. A disseminação do moinho hidráulico pela Europa Ocidental levou a um crescimento da produção de alimentos nunca antes observado. Na época, um moinho era capaz de substituir o trabalho de dez a vinte homens. Desde então o homem tem direcionado seu conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias que desonerem suas atividades braçais. Um exemplo é a máquina a vapor, que começou a ser utilizada para movimentar equipamentos industriais em 1775 e fez um martelo de 60 quilos dar 150 golpes por minuto. A necessidade cada vez maior de produzir mais e melhor culminou na Revolução Industrial, ocorrida a partir da segunda metade do século XVIII. Grande marco da substituição do trabalho braçal por máquinas que executavam a mesma tarefa com maior eficiência e qualidade, a Revolução acelerou o processo de transformação e desenvolvimento de tecnologias. Mas foi com a ajuda do inventor James Watt que a máquina a vapor se tornou mais eficiente, com a implantação do regulador de velocidade. Assim, estava criado o sistema que unia as tecnologias pneumática e hidráulica. As modificações feitas por Watt tiveram tanta importância para o parque fabril da época que levaram o filósofo alemão Karl Marx a considerar a máquina a vapor como o item mais importante da grande indústria. As companhias de fabricação têxtil foram as mais beneficiadas, mas apenas Alemanha, Estados Unidos e Inglaterra se equiparavam em capacidade de produção nesse primeiro período da revolução industrial. As primeiras máquinas movidas a eletricidade surgiram em meados do século XIX, graças a esforços de diversos pesquisadores – entre eles Michael Faraday e André-Marie Ampère – que estudaram a utilização da eletricidade e do magnetismo em conjunto, levando ao desenvolvimento de motores que, conectados a sistemas elétricos, acionavam alavancas. No final do século XIX, esse tipo de motor começou a ficar obsoleto e deu lugar às máquinas que usavam a corrente elétrica em circulação em condutores para interagir com o campo magnético produzido por imãs ou eletroímãs. A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) também contribuiu para a história do controle automático – ainda que com objetivos menos nobres – com o desenvolvimento de sistemas para aplicação no lançamento de mísseis. De acordo com o professor de automação industrial e gestão de projetos da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (Fumep), Marcelo Eurípedes da Silva, a desvantagem do relé na época era a necessidade de fixá-los em algum ponto e sua transição para outros locais demandava muito trabalho, além da manutenção constante dos equipamentos. EvoluçãoO conceito de automação foi instituído nos Estados Unidos apenas em 1946, nas fábricas automotivas e, atualmente, o termo significa qualquer sistema que utilize computação e que substitua o trabalho humano com o intuito de aumentar a velocidade e a qualidade dos processos produtivos, a segurança dos funcionários, além de obter maior controle, planejamento e flexibilidade da produção. A criação, em 1947, do transistor ajudou a impulsionar o desenvolvimento da automação, pois se tratava de um componente eletrônico capaz de controlar a passagem da corrente elétrica em determinados sistemas. "O transistor é a base para qualquer processador moderno", explica o especialista em manutenção de sistemas elétricos e gerente técnico da Adimarco, Marcelo Paulino. Com o uso do transistor e da eletrônica, foi possível o desenvolvimento dos primeiros computadores industriais. Embora o microprocessamento tenha sido comercializado apenas a partir dos anos 1960, foi nesse período que surgiram os primeiros robôs mecânicos a incorporar sistemas de microprocessamento e unir tecnologias mecânicas e elétricas. Até o final da década de 1960, as empresas automobilísticas produziam em massa, com rapidez e qualidade, mas não ofereciam muitas opções para os clientes, já que a linha de produção não era flexível. A solicitação de um carro com acessórios específicos ou com uma cor diferente da disponível para pronta entrega poderia levar muitos meses para ser produzida, por exemplo. Percebendo a necessidade do mercado, a General Motors (GM), nos Estados Unidos, solicitou à empresa Allen-Bradley que confeccionasse um produto que conferisse versatilidade à produção. A empresa, que já produzia contatores e dispositivos elétricos, desenvolveu, em 1968, o equipamento chamado Controlador Lógico Programável (CLP), que substituiu os antigos relés e permitiu fazer modificações rápidas no processo produtivo. Com o CLP, as alterações eram feitas apenas mudando sua programação, enquanto que os sistemas a relés implicavam modificar a montagem dos equipamentos e, muitas vezes, substituir os hardwares. O CLP foi introduzido na planta da GM em 1969 e os Estados Unidos e a Europa foram os primeiros beneficiados com a tecnologia que só chegou ao Brasil mais tarde, nos anos 1980. Os CLPs são dispositivos digitais que permitem controlar o processo fabril graças a uma memória programável que reúne as instruções que devem ser repassadas para as máquinas responsáveis pela produção industrial. À medida que o CLP foi incorporado nas indústrias, evoluiu e adquiriu novas funções e é hoje capaz de executar sequenciamento, temporização, contagem, energização/desenergização e manipulação de dados, regulação PID, lógica fuzzy, entre outras funções. Os CLPs podem ser programados por meio de computadores, são adequados para os ambientes industriais – muitas vezes inóspitos – e possuem linguagem amigável. A automação foi aplicada, a princípio, em indústrias automobilísticas e petroquímicas. De lá para cá a tecnologia se disseminou para outras áreas, como indústrias alimentícia, química, petroquímica, siderúrgica, automotiva e associadas (pneus, borracha, etc.). Foi também na década de 1980 que surgiu a "pirâmide da automação". Essa pirâmide divide os níveis dos equipamentos envolvidos nessa tecnologia de acordo com sua atuação na indústria e mostra como as informações são filtradas do nível 1 até chegar ao seu topo. Em contrapartida, as ordens vindas dos níveis administrativos (4 e 5) são repassadas para o nível 3, que garante que as tarefas sejam realizadas pelos níveis operacionais. Atualmente, a pirâmide da automação baseia-se no modelo a seguir, que consta no livro "Engenharia de Automação Industrial", dos autores Cícero Couto de Moraes e Plínio de Lauro Castrucci. A principal diferença entre a pirâmide atual e a utilizada nos anos 1980 é que os níveis 1 e 2 não estavam integrados aos níveis 4 e 5 através do nível 3. Assim, as informações técnicas sobre a produção obtidas nos níveis 1 e 2 precisavam ser explanadas para os níveis administrativos por meio de relatórios. Do mesmo modo, os controladores do mesmo nível da pirâmide não trocavam qualquer tipo de informação, o que limitava os benefícios da automação, pois os computadores só existiam no nível 4 da tecnologia. Qualquer necessidade de integração de dados para análise ou para melhora no processo produtivo era feita por meio de longos relatórios. Isso perdurou até os anos 1980, quando surgiram as redes de comunicação, ou seja, era a primeira vez que os equipamentos de diversos níveis da automação poderiam trocar dados. Porém, mesmo com o surgimento das redes de comunicação, apenas os equipamentos de uma mesma marca conseguiam se comunicar, pois cada fabricante tinha seu próprio sistema. A integração de linguagens – conhecida como interoperabilidade – só surgiu em 1993 com a publicação da norma IEC 61131-3, que padronizou a programação de controle industrial e, posteriormente, com a introdução da ISA 95, que é o padrão internacional para integração de empresas e sistemas de controle. Atualmente, além da integração entre os níveis operacionais e administrativos, já é possível integrar diversas pirâmides, ou seja, várias indústrias de um mesmo grupo, por exemplo, podem se comunicar. "É a globalização da integração trazida pela automação", afirma o professor do curso de MBA em automação industrial na Universidade de São Paulo (USP), Marcos Yukio Yamagushi. Hoje há comunicação wireless, mas só é utilizada para transmissão de dados entre computadores. De acordo com Yamagushi, a rede wireless HART (que pode ser utilizada para comunicação entre todos os equipamentos da automação), por exemplo, não é muito aplicada porque, apesar de ser confiável, é muito lenta. Para se ter ideia, a transmissão via cabos entre o CLP e a IHM leva milissegundos, enquanto via wireless HART pode levar até 15 segundos, diferença de tempo que, em um processo industrial, é de grande relevância. Por que automação?As principais vantagens da automação consistem em produzir mais produtos, em menor tempo e com maior qualidade, com a menor intervenção humana possível. Também é possível otimizar os processos usando os equipamentos responsáveis pela produção, de forma a obter seu melhor rendimento e diminuir a carga em horários de ponta, quando a energia é mais cara, e diminuir os gastos com a concessionária. "A introdução da automação foi muito importante para os processos produtivos porque se minimizou a variabilidade de resultados que era muito alta com a interferência do homem. Agora temos repetição de processos com qualidade assegurada", afirma o coordenador do Centro de Pesquisa e Capacitação Tecnológica em Automação Industrial (EPUSP) – convênio entre o Departamento de Energia e Automação Elétricas (PEA) da Universidade de São Paulo (USP) e a Rockwell –, Cícero Couto de Moraes. Também em caso de corte inesperado no fornecimento de energia, a automação também pode ser útil. É possível fazer uma programação do CLP (que delega as orientações para os demais equipamentos e consegue diagnosticar problemas mesmo antes da interrupção da operação) para que cargas vitais continuem a receber alimentação por meio de geradores ou fontes alternativas. Contudo, os geradores levam até dez segundos para entrar em operação e alguns processos não podem sofrer qualquer interrupção de energia. Nesses casos, a automação supervisiona nobreaks que garantem o funcionamento das cargas até que os geradores entrem em operação. Sistemas como esses foram desenvolvidos para redes de televisão, hospitais, centrais de processamentos de dados, entre outros. Muitos deles trabalham com a possibilidade de falta de energia de um segundo a cada cinco anos na alimentação das cargas consideradas vitais, mas esse critério depende da especificação do projeto. A automação também permitiu a inclusão de práticas fabris que visam melhorar os processos, como programa do Six Sigma. As indústrias que seguem esse modelo de qualidade garantem apenas um defeito a cada um bilhão de produtos fabricados, padrão este de qualidade inserido no Brasil há aproximadamente 15 anos. A manutenção é outro item que pode ser beneficiado com a implantação de processos automatizados, já que, com o monitoramento completo das máquinas é possível verificar seu funcionamento e realizar os programas de manutenção preditiva. Antes da automação as manutenções predominantes eram a corretiva e a preventiva. Até mesmo esta última foi melhorada, porque, antes da automação, as máquinas eram paralisadas periodicamente e tinham suas peças trocadas, mesmo que ainda não apresentassem problema. Como nem tudo são flores, uma das desvantagens da automação é que, ao implementá-la, problemas repentinos podem ocorrer e, muitas vezes, se eles não forem previstos, a intervenção do homem pode não ser permitida, levando a erros e outras consequências piores. Outra questão sempre levantada quando se fala em automação é o eventual aumento do desemprego. De acordo com o engenheiro eletrônico, diretor de treinamento e presidente eleito da Instrumentation Society of Automation (ISA – Sociedade Internacional de Automação), Jorge Ramos, não há demissões em massa, mas sim uma mudança no perfil da vaga de trabalho. "A programação é humana, só a atuação não é mais", completa. Por isso, a necessidade constante de atualização dos profissionais envolvidos nesta área de forma que consigam acompanhar a evolução das novas tecnologias. É o que pensa o professor do Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas (PEA), da USP, Sérgio Luiz Pereira. Segundo ele, é preciso ter cuidado na aplicação da tecnologia para que ela traga benefícios para todas as camadas da sociedade. "A automação é uma poderosíssima ferramenta e o emprego dela é que pode ser bom ou ruim e, dentro de um desenvolvimento sustentável, deve haver a inclusão social. Isso porque se ela for empregada apenas para substituição do ser humano e o resultado não for investido nele mesmo para que possa exercer outras atividades mais nobres, a automação pode levar a um desemprego. E esse aumento de produção será revertido para quem?", conclui. Principais equipamentosO nível 1 da "pirâmide da automação" é o chamado "chão de fábrica", pois é o nível em que estão as máquinas diretamente responsáveis pela produção. É composto principalmente por relés, sensores digitais e analógicos, inversores de frequência, conversores, sistemas de partida e Centro de Controle de Motores (CCMs). O nível 2 é responsável pelo controle de todos os equipamentos de automação do nível 1 e engloba os controladores digitais, dinâmicos e lógicos, como os CLPs, e de supervisão associada ao processo fabril. Esses equipamentos também são responsáveis por repassar os comandos dos níveis superiores para as máquinas da planta da fábrica (nível 1). São os CLPs que "delegam" as tarefas para os equipamentos do nível 1. No nível 3 da pirâmide, podem ser encontrados os bancos de dados com informações sobre qualidade da produção, relatórios e estatísticas. Os sistemas supervisórios concentram as informações passadas pelos equipamentos dos níveis 1 e 2 e as repassam para os níveis administrativos (níveis 4 e 5). O nível 4 é responsável pelo planejamento e programação da planta fabril, passando as tarefas que devem ser realizadas para o nível 3 que, por sua vez, distribui o trabalho para os níveis inferiores. Também é o nível responsável pelo controle e logística de suprimentos. Já a administração de todos os recursos da empresa estão no nível 5, onde é gerenciado todo o sistema. Os computadores localizados nos níveis 4 e 5 precisam ser altamente confiáveis e possuir muita memória para o armazenamento de dados e grande capacidade de processamento. Devem contar com redundância de máquina e de disco rígido, além de restrito acesso para garantir a segurança de todo o sistema de automação. As mais recentes tecnologias para automação do nível 3 são o Manufactory Execution Sistem (MES), sistema de gerenciamento de operações, e o Enterprise Resource Planning (ERP), programa que realiza o planejamento de negócios e logística. InvestimentosDe acordo com o coordenador do EPUSP, Cícero Couto, para a realização de um bom projeto de automação, é preciso que a empresa de integração responsável pelo projeto entenda perfeitamente como a indústria contratante desenvolve seu processo produtivo. As especificidades de cada parque industrial pedem sempre sua solução particular, mesmo que a contratada tenha feito automação de processos similares. Por isso, é de extrema importância que a indústria contratante detalhe todo o seu processo de manufatura e o que ela deseja obter com a automação. Um exemplo desse caso entre a indústria e a empresa responsável pela automação é de uma fábrica de produtos de limpeza que precisava reduzir o preço de um sabão em pó para manter-se competitiva no mercado. A automação foi totalmente desenvolvida com esse objetivo: minimizar os custos do processo e fazer o produto chegar ao consumidor final com o preço almejado pela indústria. O numerário investido na tecnologia dependerá do tipo e da amplitude da automação na fábrica e o retorno do investimento ocorre entre três e cinco anos. A principal fonte desse retorno é a queda no custo de fabricação do produto com o crescente aumento da produção. Com isso, a indústria pode escolher entre aumentar sua margem de lucro sobre cada mercadoria ou baixar seu preço com o aumento das vendas. A manutenção da automação é feita anualmente e, em 90% dos casos, pelos próprios funcionários da indústria, que são devidamente treinados pela empresa responsável pela automatização. A cada cinco anos é preciso trocar os equipamentos e os softwares responsáveis pela automação, sendo necessária a atuação da empresa que implantou a tecnologia. CLP: o coração da automaçãoAs diferenças entre o CLP utilizado hoje e os pioneiros da década de 1960 são: tamanho reduzido, desempenho de mais funções e maior capacidade de processamento de dados. Atualmente, o CLP pode até executar funções de outros equipamentos – do nível 1 –, caso eles venham a falhar. Para complementar a atuação do CLP, é utilizado o sistema de supervisão Supervisory Control and Data Acquisition (SCADA), que também faz parte do nível 2. O sistema produtivo é mostrado em uma tela específica pela Interface Homem-Máquina (IHM), ou quando as informações são repassadas diretamente para um computador SCADA compondo o sistema supervisório. Entretanto, antes do desenvolvimento dos sistemas supervisórios, os dados do nível 1 apareciam em quadros sinóticos, em que o funcionamento adequado das máquinas era mostrado por meio de Leds e lâmpadas que sinalizavam a operação das máquinas. Atualmente, em substituição ao CLP e ao Scada, pode ser utilizado o Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), que reúne as funções tanto do software quanto do hardware. Foi desenvolvido em meados da década de 1970 pelas empresas Honeywell e Yokogawa e é capaz de suportar mais informações e realizar mais processos, como supervisionar grandes malhas complexas de controle, como é o caso da indústria de petróleo. Inicialmente, o SDCD era especialmente aplicado em indústrias de processos, como a petrolífera, com custo bem mais elevado que o CLP, que, por sua vez, era mais utilizado por empresas automotivas. Hoje em dia, não existe essa distinção, de forma que os CLPs realizam muitas das tarefas executadas pelo SDCD. A chamada "indústria híbrida", por exemplo, pode empregar tanto SCDC quanto o CLP no processo, ou até mesmo os dois conjuntamente, pois já são capazes de se comunicar. Outra substituição ao CLP surgiu em 2002 com o Programmable Automation Controler (PAC), que executa ainda mais funções que o primeiro e é capaz de trocar informações com diversos equipamentos da pirâmide e executar programas complexos. A proposta desse equipamento é realizar as mesmas funções de um SDCD, mas com o preço e a simplicidade do CLP.
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A menção ao craque da Copa do Mundo 1938 caberia, perfeitamente, ao brasileiro Leônidas da Silva ou ao italiano Silvio Piola, contudo, o fato de ter acontecido a ascensão do nazismo, e a consequente anexação da Áustria a Alemanha, não permitiu que uma das grandes estrelas do futebol da época disputasse sua segunda Copa do Mundo. Eleito o segundo melhor jogador da Copa do Mundo de 1934, Matthias Sindelar foi o grande craque do Wunderteam(tido como um dos times que inspiraram o Toaalvoetbal, consagrado pela Holanda na década de 70), o maior esquadrão de craques da história da Áustria. Quarta colocada em 34, eliminada na semifinal pela campeã Itália (1x0), a Seleção Austríaca iria à Copa do Mundo de 1938 disposta a corrigir o deslize cometido nos quatro anos anteriores. Entretanto, com a anexação a Alemanha, os jogadores austríacos foram forçados a atuar pela seleção germânica e alguns, como foi o caso de Sindelar, se recusaram. Conhecido por sua notória habilidade, pela qualidade de seus dribles, elegância e criatividade, recebeu dois apelidos. Pela qualidade de seu futebol, passou a ser chamado de o "Mozart do futebol". Por outro lado, em decorrência de sua fraca composição física e grande capacidade de se desvencilhar de seus marcadores, também ficou conhecido como Der Papierene – o homem de papel. Sindelar estreou pela Seleção de seu país em 1926, aos 23 anos e, já nesta partida, deixou sua marca. Em 43 aparições (impressionantes 25 vitórias, 11 empates e sete derrotas), marcou 27 gols. Ainda hoje, quase oitenta anos após sua última partida pelo escrete austríaco, ocupa posição respeitável na artilharia geral da Áustria. Seus 27 gols lhe renderam a sexta posição entre os grandes marcadores de sempre. Matthias Sindelar, cujas origens são tchecas, ganhou status de mito em função de, além de ter sido um jogador formidável, ter sido um símbolo da resistência ao regime nazista. Em 1938, naquela que viria a ser sua última partida defendendo sua pátria, liderou sua Seleção contra os alemães. Ao final do encontro, o placar registrava 2x0 para os austríacos, um dos tentos anotado por Sindelar. Diz a "fábula" que conta este fato, que o craque comemorou efusivamente os gols de sua Seleção, provocando as autoridades nazistas, as quais sempre se recusou a sequer cumprimentar. Um ano depois desta partida, quando já optara pela aposentadoria – para diminuir as pressões para defender a Seleção Alemã –, em 1939, Sindelar foi encontrado morto. As causas de seu triste e precoce fim jamais foram esclarecidas, muito embora a versão oficial do fato tenha registrado um envenenamento por monóxido de carbono como a causa da morte. Pelo exposto, a série Craques das Copas presta uma homenagem a Matthias Sindelar, que, mais uma vítima do regime nazista e candidato a craque em 1938, não pôde disputar a competição. Para o historiador Wolfgang Maderthaner, Sindelar está para os austríacos no mesmo patamar que Pelé para nós brasileiros, de tal forma que ganhou, posteriormente, o apelido de "Pelé do Danúbio". Títulos: Copa do Brasil (1993), Campeonato Mineiro (1994), pelo Cruzeiro, Copa da Holanda (1996), pelo PSV, Supercopa da Espanha (1996), Copa da Espanha (1997), Recopa Europeia (1997), pelo Barcelona, Copa da UEFA (1998), pela Internazionale, Mundial de Clubes (2002), Campeonato Espanhol (2003 e 2007), Supercopa da Espanha (2003), pelo Real Madrid, Campeonato Paulista (2009), Copa do Brasil (2009), pelo Corinthians, Copa do Mundo (1994 e 2002), Copa América (1997 e 1999) e Copa das Confederações (1997), pelo Brasil Títulos: Campeonato Pernambucano (1990), pelo Santa Cruz, Campeonato Brasileiro (1994), Campeonato Paulista (1995), pelo Palmeiras, Campeonato Espanhol (1997-1998 e 1998-1999), Copa del Rey (1998), Supercopa Europeia (1997), pelo Barcelona, UEFA Champions League (2003), Copa da Itália (2003), Supercopa Europeia (2003), pelo Milan, Campeonato Mineiro (2004), pelo Cruzeiro, Campeonato Grego (2005, 2006, 2007), Copa da Grécia (2005 e 2006), pelo Olympiacos, Campeonato do Uzbequistão (2008 e 2009), Copa do Uzbequistão (2008), pelo Bunyodkor, Copa das Confederações (1997), Copa América (1999) e Copa do Mundo (2002), pelo Brasil Gênios indissociáveis em 2002, Ronaldo e Rivaldo foram os grandes craques da Copa daquele ano. Se o fantástico goleiro alemão, Oliver Kahn, foi eleito o melhor jogador da competição, seus fatais deslizes na final, combinados com a absurda qualidade de Ronaldo e Rivaldo, trazem a consideração da dupla brasileira como os destaques do torneio. Além da evidente qualidade técnica de que dispunham, e por mais que tivessem suas desavenças (reveladas pelo próprio treinador canarinho, Luiz Felipe Scolari), juntos os craques pareciam um só, tal o seu entrosamento. A final da Copa deixou completamente evidente este fato. O primeiro gol brasileiro saiu dos pés de Ronaldo, após rebote concedido por Kahn em chute de Rivaldo. Já o segundo gol, também anotado por Ronaldo, só foi possível graças ao magistral corta-luz de Rivaldo. Curiosamente, os dois grandes destaques da Seleção Brasileira – que ainda contava com a ascendente estrela de Ronaldinho Gaúcho – chegaram ao Japão e a Coreia do Sul com problemas físicos. Ronaldo, como é de conhecimento público, recuperava-se das lesões nos joelhos e também tinha problemas musculares, que também atingiam Rivaldo. Na completude do torneio, a dupla marcou treze gols (oito de Ronaldo e cinco de Rivaldo), frutos da genialidade dos jogadores. Enquanto Rivaldo assombrava o mundo com sua capacidade de leitura de jogo, qualidade de passe e finalizações extremamente precisas, Ronaldo mostrava um faro de gol incomum, arrancadas belíssimas e dribles desconcertantes. Assim, camisa 10 e camisa 9, se completavam. O ataque brasileiro foi o mais positivo da Copa, com 18 gols, e, na primeira fase – onde todas as nações disputam o mesmo número de jogos – também o foi, com 11 tentos, junto com a Alemanha (que marcou oito tentos apenas contra a Arábia Saudita). Se o prêmio de melhor da Copa do Mundo coube à Oliver Kahn, o de melhor do ano, concedido pela FIFA, chegou às mãos de Ronaldo. Rivaldo, que deixou o Barcelona e se transferiu para o Milan após a Copa do Mundo, ocupou a quinta posição, atrás de Kahn, Zinedine Zidane e de seu compatriota Roberto Carlos. Ao final de suas participações na Seleção Brasileira, os gênios apresentavam uma respeitável média de gols. Em 74 partidas, Rivaldo marcou 34 gols. Ronaldo, por sua vez, balançou as redes 67 vezes em 104 jogos. O primeiro é o 12º maior artilheiro da história brasileira e o outro o segundo, atrás, apenas, de Pelé. Títulos: Serie A (1929-1930, 1937-1938 e 1939-1940), Coppa Italia (1939), pela Internazionale, Copa do Mundo (1934 e 1938), Dr. Gero Cup (1927/1930 e 1933/1935), pela Itália. Provavelmente o primeiro grande craque de uma linhagem nacional, que contou com nomes do porte de Gianni Rivera, Roberto Baggio, Francesco Totti e, atualmente, Andrea Pirlo, Giuseppe Meazza foi, juntamente com Giovanni Ferrari, Guido Masetti e Eraldo Monzeglio, um dos quatro primeiros bicampeões mundiais da história. Grande craque da Squadra Azzurra, Meazza estreou pela Internazionale, então conhecida como Ambrosiana, aos 17 anos, como centroavante. Com o tempo, firmou-se na faixa direita do ataque. Elegante, espantou o mundo com excepcional qualidade nas finalizações e habilidade de drible. O italiano ficou famoso pela facilidade que tinha para humilhar os grandes defensores da época. Para muitos o maior jogador italiano de todos os tempos, Meazza, que atuou pelos rivais Inter, Milan e Juventus, foi rejeitado, quando jovem, pelo Milan, ganhando oportunidade na Inter, que defenderia por longos anos e se tornaria o maior ídolo de sempre. A qualidade e importância do craque era tanta, que seu treinador na Seleção Italiana, Vittorio Pozzo, disse certa vez que "tê-lo em sua equipe significava que você começava todos os jogos com 1x0 de frente." Pozzo também exaltava sua técnica: "Ele era um atacante nato. Ele podia ler o jogo, compreender situações e fazer todo o trabalho do ataque, aplicando um conceito de jogo baseado inteiramente na técnica." Na Copa do Mundo de 1934, na própria Itália, Meazza foi eleito o melhor jogador da competição. Tendo disputado todas as cinco partidas da equipe, o craque anotou dois gols, um na partida de estreia contra os EUA (7x1) e outro na partida de volta contra a Espanha nas quartas de finais (1x0). Na competição, os italianos enfrentaram, ainda, a fantástica e reverenciada seleção austríaca e a Tchecoslováquia. Em prêmio oferecido pela FIFA ao melhor jogador do século, Meazza ocupou a 21ª colocação, em uma lista que considerou 66 nomes. Até os dias atuais, o craque ocupa a segunda colocação na artilharia histórica da Seleção Italiana. Em 53 partidas disputadas, marcou 33 gols, ficando atrás apenas do artilheiro Luigi Riva, que anotou 35 tentos. Posteriormente, Giuseppe Meazza também atuou como treinador, tendo liderado a Atalanta, Internazionale, Besiktas, Pro Patria e a Seleção Italiana. Sua importância para o futebol italiano é tão grande que, desde 1980, o craque dá nome ao principal estádio de Milão. Títulos: Coppa Italia (1998-1999 e 2001-2002), Supercoppa Italia (1999) e UEFA Cup (1998), pelo Parma, Serie A (2004-2005 e 2005-2006 – títulos revogados em função de escândalos de manipulação de resultados), pela Juventus, La Liga (2006-2007 e 2007-2008) e Supercopa de España, pelo Real Madrid, Euro Sub-21 (1994 e 1996) e Copa do Mundo (2006), pela Itália. Membro da segunda melhor defesa da Copa do Mundo de 2006 – que sofreu apenas dois gols em sete partidas – Fabio Cannavaro, que, ao final daquele ano, receberia o prêmio de melhor jogador do mundo da FIFA (talvez o prêmio mais contestado da história), fez uma Copa do Mundo impecável. Sua qualidade técnica e liderança foram determinantes para a conquista do título italiano. Se na técnica e na beleza de jogo, o melhor jogador da competição foi Zinedine Zidane, não é possível esquecer a cabeça dada no zagueiro Marco Materazzi – uma mácula em sua participação. O defensor italiano, capitão da Squadra Azzurra, atuou, integralmente, em todos os jogos da competição, sem sofrer um cartão sequer. Na finalíssima, em Berlim, contra a França – vitória itálica nos pênaltis – sua atuação obteve tamanho destaque que o zagueiro, então na Juventus, recebeu a alcunha de "Muro de Berlim", em alusão, óbvia, ao muro que dividiu, por mais de 28 anos, a Alemanha em duas, a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental. O Capitano é o segundo jogador que mais vezes envergou o manto Azzurri. Conquanto não fosse um zagueiro alto, tendo apenas 1,76m, tinha uma impulsão assombrosa e um senso de posicionamento formidável, que garantiam-lhe grande presença de área e ajudaram-no a se tornar um dos maiores zagueiros da história do futebol. Outras belas características do italiano eram a qualidade nos desarmes, a velocidade o grande vigor físico. Outro ponto que tornou o desempenho de Cannavaro ainda mais expressivo foi o fato de ter perdido, durante a Copa do Mundo, por lesão, seu companheiro de defesa, o milanista Alessandro Nesta. Em seu lugar entrou Materazzi, defensor notoriamente menos técnico e confiável. Todavia, Il Muro di Berlino continuou mostrando desempenho extraordinário, escrevendo seu nome na história das Copas do Mundo. Além da atuação monstruosa na final, o zagueiro também foi fundamental na semifinal contra a anfitriã Alemanha, vitória conquistada na bacia das almas, na prorrogação, no minuto 119. Obviamente, Fabio Cannavaro integrou a Seleção da Copa do Mundo. Em uma escolha que considerou 23 nomes, integrou o setor defensivo com nomes do porte de Roberto Ayala, John Terry, Lilian Thuram e Ricardo Carvalho. terça-feira, 10 de junho de 2014 Com a aproximação do início da Copa do Mundo deste ano, surgem as especulações a respeito dos candidatos ao título e também a ser o grande craque da competição. Se a definição prévia de um craque, para o torneio deste ano, parece um a tarefa demasiado inglória, lembrar os antigos é bem mais fácil. Durante a Copa do Mundo, O Futebólogo falará dos grandes destaques do torneio da FIFA, desde seu início. Começamos, ao mesmo tempo, pela primeira e pela última Copa. Títulos: Copa do Mundo (1930), Copa América (1917, 1923, 1924 e 1926), Ouro Olímpico (1924 e 1928), pelo Uruguai, Campeonato Uruguaio (1917, 1919, 1920, 1922, 1923, 1924, 1934 e 1939), pelo Nacional. Quem pôde vê-lo não hesita em elogia-lo. Tratava-se de um jogador comparável a verdadeiros fenômenos, como o hispano-colombiano-argentino Alfredo di Stéfano e o húngaro Ferenc Puskas. Ricardo Zamora, histórico goleiro espanhol – que nomeia o prêmio concedido ao melhor goleiro do Campeonato Espanhol – disse, certa vez, que o uruguaio foi o maior símbolo vivo do futebol. Já o craque italiano Giuseppe Meazza o qualificou como o "jogador mais fantástico" que viu jogar. El Mago, como ficou conhecido, foi um gênio à frente de seu tempo. Na época da precariedade de treinamentos, já dominava com precisão impressionante todos os fundamentos de um jogador de frente. Cabeceava com extrema perícia (apesar da pouca estatura, 1,72m), finalizava com as duas pernas, cobrava faltas magistrais e, sobretudo, sabia driblar. Em epítome, Scarone unia eficiência e plasticidade de uma forma, possivelmente, nunca antes vista até aqueles tempos. Sua rápida passagem pelo Barcelona, que ficara impressionado com o talento do jogador após a disputa de um amistoso, tem explicação extremamente plausível. No passado, atletas profissionais não podiam disputar os jogos olímpicos e, ciente disso, o uruguaio optou por manter sua condição de jogador amador, o que lhe possibilitou receber a láurea olímpica pela segunda vez. Entretanto, sua passagem pela equipe Blaugrana não foi esquecida, sendo o craque considerado a primeira grande contratação internacional do Barça. Na Copa de 1930, o craque disputou três partidas, a final contra a Argentina (4x2), a semifinal contra a Iugoslávia (6x1) e a partida contra a Romênia (4x0), pela fase de grupos, partida em que anotou seu único gol. Nesta competição, Scarone foi o campeão mais velho e também o jogador mais longevo a marcar um gol. Apesar de não ter sido um grande goleador, as, ainda que imprecisas, estatísticas, revelam uma bela média de gols. Em 328 partidas em sua carreira, marcou 223 gols, média de 0,68 gols por jogo. Pela Seleção Uruguaia, é o terceiro maior artilheiro, com 31 gols, atrás, apenas, dos hodiernos Diego Forlán e Luis Suárez. Em ranking feito pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística de Futebol), Scarone ocupou a 40º posição na lista dos maiores de todos os tempos. Conquanto não posse um ponta, na configuração Charruá de então (2-3-5), o uruguaio também não era um centroavante, atuando entre o ponta direita e o centroavante. Apesar de não ter sido o eleito da FIFA para o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, Iniesta foi o principal jogador da Campeã Espanha, não só pelo gol do título, mas por ter sido o principal responsável pela manutenção e rotação da bola no meio-campo espanhol. Curiosamente, o lance que melhor exemplifica a grande movimentação de Iniesta foi o gol do título hispânico, ocasião em que o jogador apareceu na condição de centroavante da equipe. Enquanto Xavi regeu a orquestra espanhola, Iniesta solou. Sua função na equipe era múltipla. Criado como um meio-campista central, adaptou-se ao jogo versátil, flutuando por toda a faixa do meio-campo, da extrema esquerda à extrema direita. Brilhante tanto na condução quando na distribuição da bola, o espanhol foi a essência do estilo de jogo de sua Seleção. Se no Barcelona sua magia é ofuscada pela genialidade de Lionel Messi, na Seleção Espanhola, Iniesta tem tido enorme destaque. Hoje, Andrés ocupa a nona colocação na lista dos jogadores que mais representaram a Fúria. Desde sua estreia, em maio de 2006, disputou 97 partidas, anotando 11 gols. Na Copa do Mundo de 2010, que afirmou sua estrela, Iniesta jogou seis das sete partidas de La Roja, anotando dois gols, um contra o Chile, na fase de grupos e outro na finalíssima, no dramático minuto 118. Ao lado de Xavi, Bastian Schweinsteiger e Wesley Sneijder, formou o meio-campo da Seleção da Copa do Mundo. Se a principal beleza do jogo da Espanha e do Barcelona é o toque de bola e o jogo coletivo, este jamais seria o mesmo sem o talento de Andrés Iniesta. Além do passe preciso, e precioso, o espanhol tem uma capacidade de leitura de jogo ímpar, domínio de bola excepcional e incrível habilidade. Ao contrário da eleição oficial, nosso eleito para craque da Copa do Mundo de 2010 é Andrés Iniesta, uma vez que, além de ser um belíssimo jogador, atuou coletivamente como ninguém e, nas dificuldades, decidiu individualmente.
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Menu Contato Você é o visitante nº 10 MOTIVOS PARA VOCÊ GOSTAR DE UÍSQUE 10 MOTIVOS PARA VOCÊ GOSTAR DE UÍSQUE Você é fã de uísque? Então se liga em alguns motivos para você consumir ainda mais! Qual é a sua relação com o uísque? É o tipo de bebida que é 8 ou 80, ou você ama, ou não pode nem sentir o cheiro. O que pouca gente sabe é que a bebida tem propriedades que fazem muito bem para a saúde. Independente de você gostar ou não, confira dez benefícios que o uísque pode trazer a sua saúde se você beber regularmente e moderadamente: 1) Uma dose de uísque tem 125 calorias e é indicado para quem gosta de beber, mas não abre mão da dieta. Foi para o happy hour? Prefira o uísque, mas só uma dose, combinado? 2) Pode prevenir o câncer por conter antioxidantes naturais em sua fórmula, que não deixa as células ruins se proliferarem e pode até absorver as cancerígenas; 3) Beber doses moderadas de uísque faz muito bem, principalmente, para pessoas com rinite e alergias, afinal, a bebida tem propriedades antialérgicas que pode até prevenir um resfriado; 4) Você pode tomar uma pequena dose de uísque com água quente e limão ao invés de tomar xarope para tosse, que é alívio na certa; 5) É uma bebida energética, por conter apenas açúcar e nada de gordura em sua fórmula. Não dá a sensação de "inchaço", como os fermentados tipo o vinho, por exemplo; 6) Ao mesmo tempo, o uísque também é a bebida mais relaxante de todas. Então quando você estiver estressado, fica a dica que uma ou duas doses da bebida já resolvem o assunto e não te deixam com dor de cabeça ou ressaca no dia seguinte; 7) Por ser rico em antioxidantes, também previne – e muito – doenças e ataques cardíacos. Um dos motivos disso é diminuir a gordura das artérias e impedir que cheguem ao seu coração; 8) Por ter propriedades antiinflamatórios e antialérgicas, o uísque é um bom aliado para combater a malária; 9) Beber uísque moderadamente faz com que sua memória fique aguçada, e pode prevenir doenças como demência e Alzheimer. O álcool faz com que os neurônios continuem funcionando normalmente; 10) É uma das bebidas que depois de aberta, dura para a vida inteira e não estraga – difícil mesmo é não terminar a garrafa, risos. Depois de aberto, o uísque fica bom por mais 120 anos.
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30.6.16 Tinha idade de sobra para estar reformado. O velho pescador, todavia, persistia na mesma rotina. Quando o barco não podia ir ao mar, porque o mar não estava a preceito, ou porque era dia de descanso da tripulação, consagrava o tempo a reparar as artes de pesca. Absorvido pelo seu mundo, não era de grandes falas. Perdera dois filhos em naufrágios de embarcações de pesca, em anos sucessivos. Ouvia-se dizer que a consorte, mergulhada em profunda tristeza com a perda dos filhos, emalara os pertences e, sem aviso, fugira para paradeiro incerto. (Línguas mais viperinas e dadas à especulação apostavam que a mulher se perdera de amores e fugira de um marido sem sensibilidade.) Não era de admirar que o pescador fosse um homem fechado, com o sorriso destreinado, sem interesse para conversas com os seus semelhantes. Em tempos, alguém perguntou porque insistia em ir para a faina se o mar trazia más recordações, se o mar roubara os filhos. Impassível, contrapôs que era uma homenagem aos filhos. Que ia ao mar porque sabia que no mar, que nunca devolvera os corpos dos filhos, estava na presença dos filhos. Alguns pescadores juravam que ouviam as preces do pescador mais velho a meio da noite, depois de encerrada a faina ao puxarem as redes de volta à embarcação. O velho pescador ficava a pé quando os outros, já extenuados, se recolhiam aos beliches. Precisava da solidão para se inteirar do estado do mar. Para conversar com as almas dos filhos que estavam no mar inteiro. Não eram preces; era o pescador a meter a conversa em dia com os filhos que não estavam ausentes quando ele estava no mar distante. Quem se abeirava do velho pescador impressionava-se com os olhos embotados. Uns olhos que se metiam fundos na cavidade que era seu lugar, como se estivessem perdidos na profundeza de um olhar que abonava a distância do velho pescador de tudo o que fosse terreno. De tudo o que considerava mundano. Contrariando a opinião que dele tinham os que nele tomavam atenção, não se considerava um homem só. O mar era a melhor companhia. Onde sabia estar à altura da imensidão do mar. Em terra, era peixe fora de água. Malditos dias de descanso – remoía em silêncio o velho pescador, enquanto tornava mais fundo o olhar embotado. 29.6.16 A alvorada dava sinais de vida. A custo, a luz timorata varria a noite para as alfombras do horizonte. E, todavia, a lua persistia. Ia ser presença total naquele dia. Cheia, imponente, continuando a emanar uma luz poderosa, o mesmo luar que enfeita as noites quando a escuridão se amedronta diante do luar intenso. A lua concorria com o sol que, a pulso, ia ocupando um lugar no céu, dando patente a um dia soalheiro. Uns olhos que estivessem atentos, uns olhos que não se limitassem, acabrunhados, a palmilhar os centímetros de chão à sua frente, veriam o insólito de duas circunferências irradiando cada uma luz à sua maneira. As duas a uma distância de segurança, em sinal de respeito recíproco. Se a lua concorria com o sol, tornando-se dele rival por um quinhão do tempo que não era dela (mandam as convenções e os manuais da ciência), não havia nenhum propósito de açambarcar ao sol um território seu. A lua quis, naquele dia de sortilégios, espreitar para a Terra enquanto era banhada pelo sol. Sempre tivera essa curiosidade. Queria ser penhor, por um dia que fosse, da claridade que provinha do sol; queria ser como nós, habitantes do planeta, quando levitamos por efeito de um dia banhado pelo sol. A lua manteve-se no seu canto, rodando no firmamento na exata medida da trajetória rotativa do sol. Ao contrário do sol, que se iça das funduras escondidas atrás do horizonte e desenha um arco pelo céu até desmaiar ao entardecer, a lua conseguiu manter-se altaneira. A lua era o promontório de onde divindades, caso existissem, tinham palco de excelência para vigiarem os mortais. Quando as cores do ocaso fundiram o dia com a penumbra, dando lugar à noite que, sem pré-aviso, tomou posição, a lua soltou-se da iridescência solar e resgatou o fulgor. Naquela noite, a lua estava maior. Sentia-se maior. Intensa. Aprendera a ser luz ainda mais intensa com o sol. Naquela noite, a noite mal o fora. Pois durante o dia, a lua não achou horizonte onde se deitar. E quase ninguém deu conta. Pois se desse, seriam maiores com a lua maior. 28.6.16 Estava-se à espera que a primeira palavra a vir à superfície fosse labirinto. É o retrato vivo de uma caixa de Pandora que acabou de se abrir. Um emaranhado de caminhos, sucessivas encruzilhadas que se desmultiplicam numa outra série de caminhos, e o adivinhar a deitar-se a jogo à falta de um mapa esclarecedor. Havia quem receasse caixas de Pandora. Era pelo medo fabricado depois de muitas interrogações desertas, órfãs de resposta. Era pelo pavor da incerteza e que a incerteza degenerasse em caos, com a inorganização consequente. Não lhes era dado ver que a caixa de Pandora podia ser uma oportunidade a desabotoar-se vagarosamente. Que o embaraço fosse a ordem dominante antes de a caixa de Pandora ser aberta. Fazia sentido que ao abrir-se a caixa de Pandora a impressão fosse a desordem. Talvez só o fosse por contraste com o que se supunha ser uma ordem estabelecida, os usos e costumes a que as pessoas estavam habituadas e, tementes de uma mudança, a quadrassem com o pânico que vem depois de um abalo telúrico. Faltava desassombro para julgar a caixa de Pandora como uma reinvenção do palco que os pés logravam. Uma oportunidade que se oferecia por diante. Apesar de serem um desafio os tempos vindouros, no imperativo de reorganizar a teia rompida pela imersão na caixa de Pandora. Teriam de arranjar lucidez para não se intimidarem com a teia multiforme em que mergulhavam mal os corpos tomassem lugar na caixa de Pandora. Um desafio não é uma calamidade. A menos que, habituados à letargia do habitual, estivessem receosos da reinvenção das coisas ao não darem conta de como atávica se tornou a ordem desafiada pela caixa de Pandora. Tudo o que se exigia, era abertura para um novo olhar. O labirinto dentro da caixa de Pandora era uma profusão de caminhos entrelaçados. Não havia mapa feito, nem se pressagiava que houvesse um feito à medida das carências nos tempos que vinham a seguir. E nem assim os mais desassombrados se transtornaram com a abertura da caixa de Pandora. Estavam aquartelados numa minoria, quase segregados. Não vacilaram. Mergulharam na caixa de Pandora e trataram de congeminar uma maneira de lhe tomar o leme.
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Listas de gírias cariocas se espalham pela internet para ajudar estrangeiros O próprio perfil oficial da organização dos Jogos Olímpicos no Facebook ostenta um álbum batizado de Carioca Dictionary Francisco Edson Alves Rio - Com a aproximação da Olimpíada e Paralimpíada de 2016, que terá o Rio de Janeiro como sede principal, estão surgindo na internet listas de gírias cariocas com traduções para os gringos, opa, estrangeiros. Bem humorados, os sites informam que a intenção é ajudar os turistas de fora a não ficarem 'bolados', quer dizer, confusos, ao dialogar com os nativos da Cidade Maravilhosa. Afinal de contas, segundo o último balanço do Ministério do Turismo, um quarto dos 2,4 milhões de ingressos já vendidos (600 mil) foram comercializados no exterior. Saca irmão? Epa, entende meu caro? O próprio perfil oficial da organização dos jogos no Facebook ostenta um álbum, batizado de Carioca Dictionary. Nele, há a reprodução de páginas em forma de dicionário com a descrição de dialetos tradicionais, inventados na cidade. É o caso da palavra 'vacilo'. "O carioca considera um vacilo quando a chuva o impede de desfrutar a praia", diz a explicação em inglês. Para as expressões 'tô ligado' e 'já é', o Carioca Dictionary exemplifica: "quando alguém menciona que o pôr do sol do Arpoador é bonito, o carioca responde: 'tô ligado'. E quando o carioca gosta de uma ideia, diz 'já é'". No Diário do Rio, um dos muitos blogs com dicionários virtuais populares, cujos autores julgam ser a melhor definição para gírias, 'maluco' como os cariocas já estão 'carecas', ops, cansados de saber, significa indivíduo. Juntando maluco com as palavras 'explanar' e 'geral', citadas em outro blog, do Jorge, pode-se chegar à seguinte frase: "o maluco explanou pra geral da 'mulé' que tu tá a fim na balada". Traduzindo: "o rapaz espalhou para todo mundo sobre a mulher que você quer namorar no baile". O último dicionário de gírias foi criado na quarta-feira pelo site 'BuzzFeed', uma empresa norte-americana de notícias. "Aí maluco, se liga nessa parada sinistra. Este minidicionário vai te ajudar a entender melhor o Rio", propagandeia Alexandre Orrico, da equipe BuzzFeed no Brasil. Nele, entre outras, Orrico aborda a palavra 'irado'. "É o equivalente ao 'da hora' paulista. O mesmo que 'bom demais da conta', do mineiro", detalha. Segundo historiadores, o sotaque, a gíria e o "gingado de voz" do carioca exprimem seu orgulho pela cidade. O historiador Adão Silva disse que vê apenas como uma brincadeira, extrovertida, os dicionários virtuais. "Esses manuais informais exprimem o bom astral, a fanfarrice natural de quem nasce no Rio", define. Se o visitante estiver nesta sintonia, vai se entender bem com os cariocas. Americano ficou 'bolado' com 'caô' na praia e boliviano não sabia o que era 'busão'O linguajar carioca, mesmo sem ser carregado de tantas gírias, ganhou fama a partir da década de 1930. De lá até então, o jeito de falar dos moradores do Rio de Janeiro, que vira e mexe é motivo de discussões em outros estados, já foi eleito pelo menos duas vezes como modelo, como referência a ser seguida pelo restante do país. "Foi assim em dois congressos nacionais, o de Língua Cantada, de 1937, organizado por Mário de Andrade, e o de Língua Falada no Teatro, de 1956, realizado em Salvador", lembra o historiador Adão Silva, estudioso da língua portuguesa. Quanto aos dicionários de 'carioquês' acessados com cada vez mais frequência pelos internautas, o historiador observa que jamais devem ser levados a sério. "Obviamente, são apenas brincadeira, embora devam realmente auxiliar muitos estrangeiros. Mas a maior parte dos sites com os verbetes é abarrotada de erros de português", adverte. Segundo o Ministério do Turismo, até o último dia 15, os americanos foram os que mais tinham comprado ingressos para as Olimpíadas 2016. Para eles já foram vendidas mais de 88 mil entradas para dezenas de modalidades de jogos. Na sequência vêm os franceses, com mais de 54 mil ingressos já adquiridos, e em terceiro, a Alemanha, com 42 mil bilhetes comprados. O engenheiro americano Josué Taylor, 32 anos, que estava de férias no Brasil até a semana passada, confessou a amigos brasileiros, antes de "meter o pé, de vazar na pressão" — quer dizer, voltar rápido para seu país de origem — que chegou a ter dificuldade para compreender alguns diálogos com cariocas no hotel onde ficou hospedado, em Copacabana. "Um dia estávamos no final da Praia do Leme e ficou tarde para irmos para o hotel. Aí eu disse: 'Caraca Mané! Na moral, vamos ralar peito meu brother. Não vai demorar a aparecer um caô daqui a pouco para nos importunar'. Mermão...me lembro da cara de espanto dele e da resposta, negando que se chamava Manoel e que não tinha entendido absolutamente nada", conta, às gargalhadas, a professora Stephânia Limeira, 30 anos, que conheceu o amigo americano num intercâmbio internacional. Para onde ele ia, segundo Stephânia, levava uma cópia impressa de gírias traduzidas numa rede social. Além das gírias, classificadas de "esquisitas" mas "legais" pelos estrangeiros, o carioca 'da gema' ainda tem tirado outra 'onda' . Desde meados de junho, o jeitinho carioca de falar, de forma cantada, descontraída, com seu característico chiado, tipo doix, treix, transformou-se em patrimônio cultural de natureza imaterial da cidade, graças a uma lei do ex-prefeito e atual vereador César Maia (DEM). "Como justifica a filósofa, pesquisadora e professora Angela Marina Bravin dos Santos, o sotaque carioca alcançou uma relevância ímpar para o Brasil. Além disso, manifestações como a música, literatura, teatro e cinema, reforçam o sotaque carioca como parte integrante e fundamental da identidade dos moradores do Rio. O carioca aprecia seu próprio sotaque, que, mesmo sendo bem local, tem importância global", justificou César Maia em seu projeto . O jornalista boliviano Amilcar Arandia lembra que ficou intrigado quando veio ao Rio cobrir a Copa do Mundo e, para se deslocar na Zona Sul, foi orientado a pegar o "busão" 433 (ônibus que agora faz a linha Vila Isabel - Mourisco). Até mesmo que não é gringo costuma se embananar. "Custei a entender que um colega estava nas mãos do palhaço por ter bebido demais", disse o mineiro Sandoval Olveira, 30, que veio de Minduri (MG) no casamento de um parente há duas semanas na Tijuca (MG).
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Páginas sábado, 14 de agosto de 2010 Tenho visto atualmente muitos debates entre os defensores do estilo de vida ao ar livre tradicional e os que seguem as tendências modernas de ecoturismo. Discute-se tudo, desde a eficiência dos equipamentos, métodos e até a ética e os valores de cada sistema. Particularmente, acredito que todos os métodos são válidos, e cada pessoa tem uma escolha de estilos e preferências que influem nas suas práticas outdoor. Só não concordo com atitudes e opiniões radicais e extremistas. Uma coisa que é frequentemente criticada é o fato dos praticantes de bushcraft, como são chamados os conhecimentos e técnicas primitivas de sobrevivência, ou melhor dizendo, vivência na natureza usarem recursos do próprio ambiente, como lenha para fogueiras, madeira para construções na selva, entre outras coisas. Uns dizem que é politicamente incorreto, que não deveria se tirar nada da natureza. Outros ainda alegam que gera poluição. A primeira afirmação nem merece muita atenção, afinal a utopia de que o ser humano pode existir sem causar o mínimo impacto no planeta é tão infantil que nem necessita de contestação, cai por terra sozinha. Há que se levar em conta que usando corretamente as técnicas de bushcraft, tudo o que se faz um uso racional dos recursos do ambiente, com ênfase no aproveitamento das madeiras já mortas, tiradas das árvores caídas durante tempestades e ventos fortes, o que, como qualquer excurcionista pode confirmar, é bastante frequente. Sendo assim, em nada o ciclo natural destas madeiras é alterado, no máximo seu ciclo de carbono é acelerado com a queima, e mesmo assim, nenhum resíduo nocivo ao meio ambiente é criado, nem catástrofes causadas. É uma interação perfeita com a natureza, que não atrapalha em nada a renovação da flora, a exemplo dos povos nativos do mundo inteiro. Já os que praticam excursionismo a base de equipamentos hi tech e se consideram perfeitamente clean se esquecem que em sua construção são utilizados combustíveis fósseis, e enorme quantidade de poluentes é gerada. Não afetam o ambiente onde estarão trilhando, mas o país do fabricante sim, e muito mais do que a fogueira do campista à moda antiga. E quando são descartados, reforçam o problema de manejo de lixo. Esta questão deve ser levada em consideração. O que causa mais impacto no meio ambiente global? Fogueiras de campistas, uma cabana construída com madeira tirada da floresta, ou produção de toneladas de materiais sintéticos todo ano? Não quero com isso condenar toda e qualquer modernidade, muito pelo contrário, faço uso constante de muitos equipamentos modernos, que são avanços importantes na tecnologia humana. Por outro lado sou um fã dos conhecimentos dos antepassados, sua simplicidade e eficácia. Penso que devemos ser ponderados e buscar formas de interação mais racionais com o meio ambiente. Quando possível, uma mistura de conhecimentos e habilidades antigas com ferramentas e equipamentos modernos é útil e desejada. Dá para chegarmos em um equilíbrio. O uso inteligente dos recursos é o ideal. Eu faço a minha parte e tento atingir esta meta. Espero que este post tenha feito questionamentos importantes surgirem. Esta é a idéia. Você tem uma opinião a respeito deste assunto? Comente! Participe sem receio. Sou adepto do método natural de educação físicaQue prega um contato maior com a natureza, temos um lema... Ser forte para ser útil e durar, acredito que os praticantes de bushcraftEntende melhor esse resgate do modo simples, mais muito prazerosoDe vida... Claro tirando suas exceções.Novamente deixo meus parabéns... Sem falar que eu já perdi a conta de quantas vezes reaproveitei acampamentos, fogueiras, trapiches e etc que encontrei prontos. As técnicas de bushcraft são reutilizáveis inúmeras vezes por quem sabe reaproveitar e usar com cuidado! Quem respeita a natureza e dela retira somente o necessário não ira prejudica-la, buschcraft é a interação do homem com a natureza, temos que deixar de nos considerarmos supremos, dependemos uns dos outros, dependemos da natureza para vivermos.
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Proteção dos sistemas eletroeletrônicos Edição 111 - Março de 2015Espaço 5419Por Sergio Roberto Santos* As descargas atmosféricas transferem uma altíssima quantidade de energia que pode danificar equipamentos eletrônicos. A nova versão da norma ABNT NBR 5419 apresenta as medidas que devem ser tomadas para limitar os efeitos destas descargas sobre os sistemas eletroeletrônicos no interior das estruturas. A última das quatro partes em que se divide a ABNT NBR 5419 apresenta o que deve ser feito para a instalação de um sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas, que vai evitar que a parcela da corrente de impulso seja conduzida para dentro da edificação pela sua instalação elétrica caso ele não existisse, danificando a instalação e os seus componentes. Sempre se considerou que uma edificação deveria ser protegida contra descargas atmosféricas para evitar danos à sua estrutura. Mas, atualmente, é claro para todos que uma descarga atmosférica pode interferir com os sistemas eletroeletrônicos em uma edificação, mesmo que ela não seja diretamente atingida. A nova ABNT NBR 5419 consagra o princípio que proteger uma edificação contra descargas atmosféricas também é assegurar a integridade das suas instalações elétricas e dos seus equipamentos eletrônicos, permitindo que seus sistemas funcionem durante e após a ocorrência das descargas atmosféricas. Para alcançar este objetivo, a NBR 5419 desenvolve em sua parte 4 as ações necessárias para a proteção dos equipamentos elétricos e eletrônicos dentro da estrutura protegida. Estas prescrições não são novas e muitas delas estão descritas, ou fundamentam, as medidas de proteção contra surtos existentes em outras normas, como a ABNT NBR 5410:2004, ou já existem com uma abordagem superficial na atual ABNT NBR 5419:2005. Com a nova NBR 5419, os profissionais passam a ter um documento que aborda de forma completa e detalhada os principais pontos que fundamentam tecnicamente a proteção contra sobretensões transitórias, mesmo aquelas causadas por eventos internos à instalação. A parte 4 da nova NBR 5419 define os termos que serão utilizados, apresenta as Medidas de Proteção contra Surtos (MPS) e apresenta o que são Zonas de Proteção contra Raios (ZPR). A seguir os conceitos de aterramento e equipotencialização são muito bem definidos e explicados. Com eles bem estudados, o profissional terá a base necessária para proteger os equipamentos contra os surtos de tensão. A blindagem dos cabos, o roteamento das linhas elétricas e a aplicação dos Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) complementam esta parte 4, sempre partindo do princípio que as medidas devem ser complementares. O grande desafio que os profissionais devem vencer é justamente a leitura da norma como um todo e não tentar buscar em algum trecho a solução de um problema específico. Muito do que é feito atualmente em termos de proteção contra surtos carece de fundamento técnico e ainda é feito de forma parcial. A parte 4 da NBR 5419 não é, como nenhuma norma deve ser, um manual ou um guia de proteção contra surtos, mas apresenta todas as informações necessárias para que alguém com prévio conhecimento em eletricidade consiga proteger uma instalação elétrica, seus componentes e operadores contra os efeitos de uma descarga atmosférica, ou contra surtos originários de manobra. Dessa maneira, a nova norma não eliminará a necessidade de se utilizar todas as medidas em conjunto. Muitas vezes os profissionais procuram não a solução técnica para um problema, mas um atalho que justamente elimine a efetivação da solução apresentada pela norma. Atualmente é muito comum que instalações elétricas muito antigas ou inadequadas recebam equipamentos modernos que necessitem ser protegidos. A norma apresenta as medidas necessárias para proteger estes equipamentos e o profissional envolvido perceberá, com ou sem a norma, que inevitavelmente será necessário adequar ou modernizar esta instalação, o que será impossível implantar as medidas descritas na parte 4 da nova NBR 5419. Especificamente para os fabricantes de dispositivos de proteção contra surtos, a nova norma será muito útil. Desde que estes fabricantes incentivem a divulgação e a aplicação desta norma, será possível uma melhor aplicação destes dispositivos, que serão instalados de forma mais eficaz e com melhores resultados. Atualmente, a utilização de DPS é feita na maioria das vezes de forma aleatória, sem nenhum critério e os próprios fabricantes se frustram porque a instalação do DPS é apenas parte da proteção, sendo estes dispositivos totalmente ineficazes se não tiverem sido especificados e instalados dentro de critérios, os quais são descritos nesta norma. A própria sequência em que os temas são apresentados na norma mostra como o projeto deve ser desenvolvido. O objetivo das medidas de proteção contra surtos é limitar as diferenças de potencial dentro da edificação, levando-as a valores aceitáveis pelos elementos a serem protegidos. Com a nova edição da ABNT NBR 5419 não será mais possível considerar o projeto do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), independentemente do projeto elétrico. A implementação das MPS só pode ser feita se o projeto da instalação elétrica e o do SPDA forem desenvolvidos de forma coordenada. A filosofia por trás da parte 4 desta norma considera que uma parcela da "corrente do raio" entra na edificação, exista ou não o SPDA externo. Para facilitar e incentivar a aplicação da nova ABNT NBR 5419, em próximas edições da revista O Setor Elétrico traremos artigos comentando os principais pontos da parte 4. A nova edição da ABNT NBR 5419 representará um desafio para os profissionais, já que não serão mais aceitos lapsos na proteção dos equipamentos eletroeletrônicos contra surtos de tensão, porque não se poderá mais alegar falta ou divergência de informação sobre o que deve ser feito. *Sergio Roberto Santos, é engenheiro eletricista e membro da comissão de estudos CE 003.064.10, do CB-3 da ABNT. Comentários Como consta na norma 5419 o DPS cuja função é desviar o excesso de tensão e formado por varistores basicamente. Em outros países a norma contempla testes periódico para saber se sua vida útil esta próximo do fim com equipamentos dedicados para esta função, como a norma brasileira abordará esta situação?
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"Adotado" por Portugal: o caminho de Éder do orfanato a herói da Euro-16 Éderzito António Macedo Lopes, mais conhecido como Éder (foto reprodução) Dono da camisa 9 portuguesa, Éderzito Antonio Macedo Lopes não está entre os mais goleadores a levarem nas costas o número – em 29 jogos, foram quatro gols. Poderia, entretanto, ser só um; o deste domingo, diante da França, que deu a Portugal o histórico e inédito título de campeão da Europa. O centroavante já estaria marcado para sempre na história do futebol. Nascido em Guiné-Bissau, Éder acabou afastado da família, mas foi adotado por Portugal – se tornou filho do país europeu e, décadas depois, retribuiu tornando possível a maior conquista da história do futebol português. Consagrado em solo espanhol, Cristiano Ronaldo viu saírem dos pés do atacante o gol e o título que devem alçá-lo ao posto de maior jogador da história de sua terra natal. A trajetória que levaria Éderzito ao gol mais importante de sua vida e da Portugal começou em 1990, quando chegou, aos três anos de idade, a Lisboa. A temporada na capital durou pouco: sem condições de sustenta-lo, sua família o deixou, cinco anos depois, nas mãos do Lar Girassol, uma espécie de orfanato em Coimbra, destinado a criar jovens de famílias sem condições de sustenta-los. "Foi difícil de aceitar. Depois de um tempinho na instituição, comecei a adaptar-me e vi que era o melhor para mim. Tenho uma série de boas recordações", disse o atacante, em entrevista ao Maisfutebol em 2013. As frustrações iniciais do futuro camisa 9 português foram descontadas nas vidraças do Lar Girassol – desde os cinco anos de idade Éder sempre quis ser jogador de futebol. "Chegava da escola e ia jogar futebol. Cheguei mesmo a partir alguns vidros. Eu e os meus amigos éramos fanáticos por futebol", contou ao O Jogo em 2009. As vidraças viraram gols, e o jovem africano logo foi recrutado pelo Adémia, equipe local formadora de jogadores. Depois de sete anos, ao completar 19, obteve cidadania portuguesa e estreou pelo Academica de Coimbra, na primeira divisão. Assim como viria a ser com a camisa da seleção, não marcou muitos gols: 18 em 105 jogos. Comparado ao togôles Emmanuel Adebayor, conquistou pela força física e dedicação e desembarcou no Braga. Vieram 16 gols em 31 partidas em 2012, e o país que o acolheu e lhe deu a cidadania também o convocou pela primeira vez para integrar a seleção nacional. Desde então, Éder defendeu Portugal em todas as temporadas, e foi parte do elenco que disputou a Copa de 2014 no Brasil. Depois que a carreira decolou, a única vez em que o atacante ficou sem marcar gols foi quando deixou Portugal, em 2015, para defender o Swansea, no Campeonato Inglês – em 15 jogos, passou em branco e foi considerado um dos piores reforços da temporada. Foi como reserva, tentando ressucitar a carreira no Lille (FRA), que Éder viajou à França para defender a seleção portuguesa. O mau momento atravessado e a falta de gols foram refletidas em uma relação turbulenta com a torcida – sua convocação foi muito criticada. Por isso o atacante vestiu uma luva branca ao comemorar o gol: a celebração, uma marca sua, é um pedido de paz aos torcedores que o perseguem. "É uma forma de me motivar. Festejar desta forma faz-me sentir bem". É quase como se o destino de Éderzito estivesse amarrado com o de Portugal, e seu brilho atrelado às cores do país que o adotou. É o que pensa Cristiano Ronaldo, que o avisou que dos seus pés sairia o gol decisivo. "Disse-me que seria eu a fazer o gol da vitória. Passou-me essa confiança. Mas foi um gol muito trabalhado por toda a equipa", contou o camisa 9. Depois deste domingo, o atacante deverá ter carta branca pra voltar ao Lar Girassol e quebrar quantas vidraças quiser. E pode aposentar a luva branca, pelo menos em solo português.
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Menu Contato Você é o visitante nº RUA CONCEIÇÃO "Formosa". Esse foi o primeiro nome dado à Rua Conceição, por sua localização e aparência. A rua era considerada por todos muito bonita, e acabou sendo batizada com o adjetivo. Anos depois, passou a denominar-se Boaventura do Amaral. Em 1883, uma festa para comemorar a inauguração do templo de Nossa Senhora da Conceição estava programada para 8 de dezembro. Às vésperas das festividades, um grupo de 58 pessoas, todas proprietárias de residências naquela rua, encaminharam um requerimento à Câmara Municipal, solicitando que o nome da via mudasse para Rua Conceição. Os moradores justificaram o pedido com o argumento de que, já que ela começava em frente à igreja, ambas deveriam ter o mesmo nome. Entre os anos de 1842 e 1845, abriu-se o quarteirão no trecho entre as ruas Luzitana e Irmã Serafina. Com o plano de urbanismo desenvolvido na cidade, a rua sofreu várias desapropriações, perdendo a característica residencial que a identificava. Atualmente, a Conceição concentra um importante polo comercial e até um shopping, no trecho da Francisco Glicério até o cruzamento com a Irmã Serafina. A partir daí, da Praça Carlos Gomes até a Praça Imprensa Fluminense (mais conhecida como Centro de Convivência Cultural), prevalecem os prédios residenciais, até o seu ponto final na conhecida Figueira do Cambuí. CATEDRAL – PRINCIPAL VISÃO Apesar de instalada na Praça José Bonifácio, a melhor visão da Catedral Metropolitana pode ser contemplada da Rua Conceição. Considerada uma das sete maravilhas de Campinas, a igreja começou a ser levantada em 1807; e só foi concluída em 1883, portanto, 76 anos depois. Já a Diocese de Campinas se tornou realidade no ano de 1908, quando foi empossado o primeiro bispo, Dom João Batista Corrêa Nery. Por coincidência, Dom Nery nasceu na Rua Conceição, no prédio número 16. CRUZAMENTO COM A RUA BARÃO DE JAGUARA, ANTIGO CINE RINK Inaugurado em 1878 como um rinque de patinação, passatempo preferido pela elite cafeeira da época, o prédio ainda serviu para apresentações de circo, lutas, bailes e teatros, até se transformar em cinema. No dia 12 de abril de 1930, o Rink foi cenário de uma das primeiras apresentações de cinema sonoro em Campinas. No entanto, no dia 16 de setembro de 1951, o teto do prédio começou a desabar quando os espectadores assistiam à matinê dupla, com os filmes "Os Salteadores" e "Amar foi minha ruína". Com capacidade para 1200 pessoas, o Cine Rink estava lotado. Em poucos minutos, a tragédia deixou 40 mortos e mais de 400 feridos, sendo que muitos deles foram retirados somente na manhã do dia seguinte. Naquele dia, as atenções estavam voltadas para a partida entre Ponte Preta e XV de Novembro de Piracicaba, no Estádio Moisés Lucarelli. No intervalo da partida, o sistema de som anunciou o pedido de comparecimento aos portões de saída de médicos que estivessem no estádio. Campinas ficou paralisada e o comércio não funcionou durante uma semana. Os alunos das escolas de Campinas que estavam no cinema e se salvaram, mas perderam vários dias de aula, foram beneficiados pela iniciativa do prefeito Miguel Vicente Cury, que determinou que todos fossem aprovados. CRUZAMENTO COM A RUA DOUTOR QUIRINO, PRINCIPAL JORNAL DA CIDADE O Edifício Correio Popular, projetado e construído pelo engenheiro e arquiteto Lix da Cunha, foi o sétimo prédio de Campinas e o primeiro da Rua Conceição. Localizado no cruzamento com a Rua Doutor Quirino, o prédio possui cinco andares, sendo, inicialmente, apenas o 1° pertencente ao jornal. Adenir Costa Leite trabalha há 50 anos como Analista Contábil no Correio Popular. Ele conta que muitas mudanças aconteceram no local. "O trânsito era muito diferente. A rua era mais estreita e o semáforo que existe no cruzamento com a Rua Luzitana é recente". Em 1982, foi inaugurado o Parque Gráfico do jornal na Avenida José de Souza Campos (conhecida como via Norte-Sul), onde passam a funcionar a Redação e o Setor Industrial, que antes estavam instalados no prédio da Rua Conceição. Nessa via (a Conceição), continuam a funcionar a parte administrativa e comercial do jornal. NA MESMA QUADRA, OPÇÃO PARA ALMOÇO E DIVERSÃO Com uma decoração baseada em botequins do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, o Bar e Restaurante Facca é um dos preferidos na área central, tanto em horário de almoço, quanto em "esticadinhas" após o horário de trabalho. Antônio Vicente dos Santos é gerente há 4 anos. Ele afirma que a decoração é um resgate aos antigos botequins cariocas e mineiros. "Esse é o nosso diferencial". Na Rua Conceição há 62 anos, o Bar e Restaurante Facca permaneceu fechado por 17 anos e foi reaberto em 2005. O que mais chama atenção, no entanto, é a sua história. O gerente conta que a iniciativa de abrir o bar foi de um grupo de amigos médicos após a demissão de três funcionários de um outro bar que frequentavam na mesma rua, porém, na quadra anterior, cruzamento com a Rua Barão de Jaguara. Conhecidos como Faca, Tota e Moçoró, os ex-funcionários, aceitaram o presente e abriram o estabelecimento no mesmo local. PERTO DA RUA LUZITANA Outra referência na Rua Conceição é o Shopping Jaraguá, que foi inaugurado em dezembro de 1996, e recebe um fluxo mensal de 60 mil pessoas, contando com 460 vagas de estacionamento. Logo em cima, o prédio Centro Empresarial Conceição, com 28 andares, é destaque na paisagem central e abriga salas para serviços diversos como advocacia e consultórios médicos e odontológicos. A HISTÓRIA DA FIGUEIRA Alguns contam que, numa época em que o final da Rua Conceição ainda era formado só de chácaras e caminhos de terra batida, um homem plantou uma figueira, inconformado com a perda prematura de seu filho. O pai a regava todos os dias, admirando o crescimento da árvore como se ela representasse seu filho vivo, que estava também crescendo a seu lado. Hoje, a figueira secular está no coração do bairro Cambuí, no cruzamento das ruas Conceição, Maria Monteiro e Emílio Ribas, e representa um dos pontos turísticos da cidade, pois na época do Natal ela é ornamentada para a festa por empresas da região. A VIA EM NÚMEROS Por ligar dois importantes bairros de Campinas, o Centro e o Cambuí, a Rua Conceição tem um fluxo diário de 8 mil carros. Além disso, ela concentra três pontos de ônibus que recebe 11 linhas do Sistema InterCamp, atendendo 39 mil passageiros/dia.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014 As eleições 2014 podem significar uma nova fase da construção da sustentabilidade no Brasil. O meio ambiente hoje significa uma dimensão política - socioambiental do século XXI. Países que não se preocupam com o meio ambiente terão entraves nas possibilidades de se manterem economicamente. Uma economia sintonizada com a sustentabilidade é aquela capaz de se manter não apenas em curto prazo. É preciso desenvolver uma percepção estratégica sobre como desenvolver as forças produtivas, respeitando-se os seres humanos e todo meio ambiente. O Brasil agrega de forma natural e humana as bases para esta construção da sustentabilidade local com repercussões globais. Na nossa estrutura populacional, temos a diversidade étnica como uma de nossas maiores riquezas. Povos Indígenas culturalmente harmonizados com o meio ambiente, populações tradicionais, quilombolas, a diversidade cultural em todas as regiões do País, a pluralidade religiosa, de crenças configuram uma Nação que possui sabedoria. A valorização da cultura brasileira é ponto fundamental da construção da sustentabilidade. Na relação ser humano e natureza, historicamente o Brasil produz há séculos riquezas naturais que formaram boa parte do parque industrial dos países do norte, fornecendo matérias primas de excelente qualidade. As riquezas naturais do Brasil ainda mantêm economias em todo mundo. Ocorre que esta produção de riquezas não reverteu para a maioria da população os bônus econômicos que nossa população tem direito de receber. Quanto ouro Minas Gerais produziu e ainda produz para o País e para o mundo? Como explicar então nosso País possuir uma das piores distribuições de riquezas do mundo? A explicação está na história, na política, na cultura, na nossa formação socioambiental. A distribuição de riquezas para a maioria da população, a elevação da qualidade de vida de todos os brasileiros deve ser à base da economia sustentável que fortalecerá cada brasileiro e brasileira para vencermos os desafios de uma globalização predatória como há hoje no mundo. Ligadas a justa distribuição de riquezas temos a urgência de implantação de políticas de reparação ao extermínio dos Povos Indígenas e a exploração escravista dos Afrodescendentes que pelo trabalho, possibilitam uma acumulação de capital desigual de algumas famílias no Brasil e no mundo em detrimento de milhões e bilhões de pessoas que sofrem com tamanha exploração. Milhares de pessoas em estado de mendicância, vivendo nas ruas sem mínima qualidade de vida é um problema ético - socioambiental no Brasil. Pessoas passando fome, vivendo em condições subumanas no Brasil e no mundo é um problema ético, socioambiental para todos os Países. É preciso vencer a concepção de que "avanço tecnológico" seja sinônimo de concentração de riquezas para poucos e miséria e marginalização para muitos humanos. Com tanta criatividade humana a produção de novas tecnologias no século XXI que colocará um País em um patamar de "desenvolvido" é ser um País sustentável. A busca de tecnologias de última geração de melhor qualidade de vida para todos, vencendo-se preconceitos étnicos, culturais e valorizando-se todo o meio ambiente é nosso atestado de inteligência de que o ser humano não será destruído por sua própria espécie. A cultura socioambiental do século XXI coloca este desafio para o Brasil e para o mundo: um ser humano vivendo de forma degradada, sem qualidade de vida é um problema de toda espécie humana. O grande desafio para o século XXI é o ser humano não se autodestruir e valorizar sua própria espécie, bem como não destruir o todo o meio ambiente, os recursos naturais de forma predatória. A implantação de energias renováveis é e continuará sendo cada vez mais, um marco decisivo para as economias globais. As políticas públicas devem despoluir os rios, cursos d'água, além de buscarem soluções emergenciais para a crise do abastecimento de água. O Brasil pode dar este exemplo de sustentabilidade porque temos uma população sábia e outras riquezas naturais privilegiadas. As mudanças climáticas colocam desafios de que o princípio da precaução deva ser internalizado pela sociedade civil brasileira e mundial. As relações humanas devem seguir o caminho do diálogo, da mediação de conflitos. Saber que os problemas ambientais originam conflitos socioambientais é conquistar uma cultura de potencializar soluções para a crise socioambiental contemporânea através do diálogo. O caminho da promoção de guerras e do ódio não é o caminho da sustentabilidade. O respeito à diversidade cultural de todas as regiões do Brasil só nos fortalecerá no caminho da sustentabilidade. Vencer o preconceito racial, ou étnico é base fundamental para a construção da sustentabilidade. O mundo reconhece, por exemplo, a arte do Carnaval, do Samba, da Capoeira falta-nos como Nação brasileira valorizar devidamente nossa própria cultura e nossa riqueza socioambiental. A valorização e sustentabilidade da Floresta Amazônica deve ser uma prioridade nacional. Respeitar e saber cuidar da Floresta Amazônica implicará em saber cuidar de cada ser humano, das árvores nas cidades e nos campos. A Floresta Amazônica é nossa casa, nosso ambiente, são as árvores que estão plantadas em nosso quintal, na nossa rua, nas nossas cidades, pois somos parte mineral, vegetal, orgânica da floresta. Sem as árvores não teríamos ar para respirarmos. Para este cuidado há que se haver cuidado com a pessoa humana. Implantar saúde e educação públicas voltadas para a qualidade de vida das pessoas e de todo meio ambiente que nos cerca. Ter saúde e educação de qualidade é cuidar da água, sem a qual não teremos como sobreviver. É cuidar de não poluir os cursos d'água. Ter saúde e educação é não desmatar a Floresta Amazônica de forma predatória e tanto na área urbana como no campo. É produzir alimentos sem agrotóxicos. Valorizar a agricultura familiar, a agroecologia e a economia solidária. O resultado das eleições 2014 nos ensina que ter posições diferentes faz parte do ser humano. O que se precisa é ter mais respeito ao se discordar de uma posição política. É preciso que nos eduquemos para dialogar e não para propagar o ódio. Vencer o preconceito com relação ao respeito a todas as regiões do Brasil e nossa diversidade cultural. Vencer os preconceitos étnicos. Na medida em que houver uma melhor distribuição de renda no Brasil, a exploração dos mais pobres por fundamentalismos religiosos que mercantiliza a crença das pessoas será vencida. A crença em Deus será uma conquista da maturidade de Fé de cada brasileiro. Pois "Deus é brasileiro". Desejamos sucesso, prosperidade, saúde, felicidade, paz, harmonia a todos os brasileiros e ao mundo. E a Presidenta Dilma tudo isto e muita sabedoria, que ela demonstra ter para unir o Brasil e o mundo no caminho do diálogo, como ela mesma disse. E que a Presidenta Dilma e a sociedade civil brasileira internalize a sustentabilidade como princípio estratégico de governança para um Brasil e um mundo melhor de se viver com dignidade humana e todo meio ambiente mais sadio para todos. quinta-feira, 23 de outubro de 2014 Energia Solar Assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável - e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. As aplicações práticas da energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento da energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica (coletores planos e concentradores) relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água. As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas. Conforme dados do relatório "Um Banho de Sol para o Brasil" do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade. Apesar disso, possui poucos equipamentos de conversão de energia solar em outros tipos de energia, que poderiam estar operando e contribuindo para diminuir a pressão para construção de barragens para hidrelétricas, queima de combustíveis fósseis, desmatamentos para produção de lenha e construção de usinas atômicas. No Brasil, entre os esforços mais recentes e efetivos de avaliação da disponibilidade de radiação solar, destacam-se os seguintes: a) Atlas Solarimétrico do Brasil, iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), em parceria com o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (CRESESB); b) Atlas de Irradiação Solar no Brasil, elaborado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Laboratório de Energia Solar (Labsolar) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os resultados destes trabalhos mostram que a radiação solar no país varia de 8 a 22 MJ/m2 durante o dia, sendo que as menores variações ocorrem nos meses de maio a julho, quando a radiação varia entre 8 e 18 MJ/m2. Ainda de acordo com o resultado dos estudos, o Nordeste brasileiro é a região de maior radiação solar, com média anual comparável às melhores regiões do mundo, como a cidade de Dongola, no deserto do Sudão, e a região de Dagget, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA. ( Fonte: MMA ) O século XXI tem uma especificidade de integrar a questão ambiental às esferas: política, econômica, social, cultural (socioambiental). No cenário político os problemas ligados a natureza, em grande parte, ainda compreendidos na perspectiva do século XX, estão nas manchetes da mídia através da escassez de água. O meio ambiente tomado como natureza, é protagonista no cenário político das eleições 2014. Muito porque as chuvas esperadas ainda não acontecem na intensidade que seria necessário para modificar o cenário da influência da água nas eleições. Ocorre que mesmo não havendo uma explicitação nas campanhas eleitorais de que hoje no século XXI o ser humano é parte integrante do meio ambiente e a ação humana modifica as condições socioambientais da população e de todo meio ambiente a influência das condições socioambientais que hoje o Brasil enfrenta pode explicar muito sobre este segundo turno. A água ou a falta de água em um País considerado uma potência hídrica no mundo é sinal agravante dos conflitos socioambientais. Seja por má gestão de governos, seja pelas mudanças climáticas, e/ou aquecimento global a importância de se buscar solução aos problemas ambientais é um desafio para qualquer futuro Governo no Brasil e no mundo. As campanhas onde se arrecadam tanto dinheiro para a disputa do melhor marketing, onde a mídia, as pesquisas possuem um papel político cada dia maiores reduzem os seres humanos quase que a meros espectores do jogo midiático eleitoral. A escassez de água está questionando o discurso distante das candidaturas dos problemas socioambientais que não serão resolvidos apenas por um partido ou por candidaturas, mas por uma conscientização da sociedade civil, dos governos, das empresas sobre a urgência da construção da sustentabilidade. Do ponto de vista da sustentabilidade de valorização da pessoa humana o debate dos presidenciáveis deveria focar as questões cruciais que afligem a qualidade de vida da maioria da população brasileira, quais sejam: como distribuir renda (o salário mínimo de setembro de 2014 vigentes: R$ 724,00 - o salário mínimo necessário neste mesmo mês para uma família sobreviver com dignidade mínima, como prevê a Constituição, deveria ser R$ 2.862,73) – mais de 70% da população recebe de zero a três salários mínimos vigentes, ou seja, a maioria do povo brasileiro precisa trabalhar muito mais para buscar sobreviver e cuidar de sua família; trabalhar mais significa maior desgaste de energia, saúde; sendo que o sistema público de saúde no Brasil ainda é desumanizante; trabalhando muito mais em grande parte das famílias, jovens trabalham e estudam ainda em condições precárias; professores continuam sendo mal remunerados; a evasão das escolas públicas é crescente; esta classe trabalhadora, cobiçada nas campanhas eleitorais ainda sofre com o péssimo transporte público; o BRT - MOVE instalado em BH como obras para a "copa" oferecem a população ônibus lotados, só que agora com "ar condicionado"; uma solução paliativa que não resolve o problema da mobilidade urbana. Cidades congestionadas de automóveis, ônibus lotados e os seres humanos oprimidos. Em termos de moradia uma grande preocupação é com o êxodo rural. A população rural no Brasil está decrescendo e as cidades cada vez mais agregando inúmeros conflitos socioambientais; a produção de alimentos com agrotóxicos e químicos comprometem a qualidade de vida. Este Brasil real das soluções dos problemas ligados as condições socioambientais da maioria da população brasileira não se vê nos debates televisivos. A política é o grande instrumento que pode tanto produzir miséria, fome, opressão ou uma população sadia, com qualidade de vida saudável para todos. O que se vê nas ruas são pessoas dizendo como estão estressadas com o nível das campanhas eleitorais. A sociedade insustentável produz campanhas eleitorais insustentáveis do ponto de vista qualitativo. A oportunidade de se aproveitar o horário eleitoral de propaganda dos partidos e candidatos para educar, instruir e elevar a cultura política do povo brasileiro acaba sendo transformado em um mero duelo de marketing, onde o poder econômico dita às regras dos "vencedores". A contribuição da educação socioambiental para a sociedade brasileira evoluir em qualidade de vida, precisa vencer as pesquisas meramente qualitativas. A sustentabilidade está diretamente relacionada a metodologias qualitativas que vão muito além de meras estatísticas apresentada pelos candidatos. Uma questão que passa longe é: o que falta ser feito diante este quadro de péssima distribuição de riquezas no Brasil. A paternidade ou maternidade do lumpem proletariado nunca foi tão disputado. Para o Brasil, onde o ouro e os recursos naturais pagaram dívidas externas de outros Países como Portugal, que através de nossa matéria prima, dos minérios das Minas Gerais, continua impulsionando economias externas, ver o povo brasileiro reduzido a "bolsas – famílias, cultura, educação", demonstram apenas a gravidade da opressão da maioria de nós brasileiros. A pobreza do Brasil é disputada pelas candidaturas e a riqueza continua sendo para poucos. Seria estas eleições uma vitória do "social liberalismo" onde o marketing eleitoral determina o resultado das urnas ? O que se espera das eleições é que possamos valorizar mais a nós brasileiros. Elevarmos mais o significado de se fazer política. O que nos preocupa é que a juventude não veja a política apenas como um show de marketing e sim como um dos mais nobres espaços para se promover a justiça socioambiental. A política se faz também como sociedade civil, nos partidos, mas não apenas nos partidos, política se faz no dia a dia, no questionamento de nossos deveres e direitos como no Artigo 225 da Constituição que trata do meio ambiente. A mobilização da sociedade civil continua cada vez mais protagonista e decisiva para implantarmos a sustentabilidade. Despoluir um rio como o Tietê ou uma Lagoa como a da Pampulha em BH é o mesmo desafio para se despoluir a política nacional. Os rios, lagos, cursos d'água estão poluídos e falta água, é o reflexo da poluição da própria sociedade. As propagandas eleitorais levam a população ao stress, a ausência de sintonia com as aspirações da maioria da população. Se estamos reduzidos a telespectores da mídia eleitoral, do marketing e das pesquisas qualitativas é reflexo do nível da opressão de cultura política que o Brasil vive. Nós acreditamos no Brasil e na sustentabilidade porque sabemos que o caminho do diálogo ainda é melhor que o bélico. Ou o Brasil e o mundo constroem a sustentabilidade, uma relação mais harmônica dos seres humanos entre si e com todo meio ambiente, ou a promoção de guerras continuará destruindo nossa espécie e todo meio ambiente. A natureza está questionando esta insustentabilidade e alterando a qualidade de vida das sociedades. O Brasil por abrigar a Amazônia, uma biodiversidade das mais ricas e fundamentais para nossa espécie humana, e uma população multicultural e étnica, é capaz de evoluir para a construção de uma sociedade sustentável. Podemos nos valorizar muito mais como seres humanos, enfrentando os conflitos socioambientais com sabedoria. O Brasil pode contribuir de forma decisiva para que o mundo encontre o caminho do diálogo, da paz e da sustentabilidade. Este modelo de sustentabilidade não precisamos importar dos Países do norte porque os melhores recursos naturais estão aqui e a possibilidade de País megadiverso tem nossa identidade brasileira. Um ponto de partida para este caminho é o Brasil valorizar mais o povo brasileiro nossa identidade brasileira. Nossa diversidade étnica é uma possibilidade de diálogo com o mundo para um século XXI sustentável. Para isto é preciso que a democracia política seja sinômino de democracia econômica, cultural, étnica, socioambiental. quinta-feira, 16 de outubro de 2014 O Parque Nacional da Serra do Gandarela foi criado pela Presidência da República, com área de 31 mil hectares, conforme publicação no Diário Oficial da União (DOU) de 14 de outubro de 2014. A criação de um Parque Nacional geralmente é motivo para comemoração, mas infelizmente neste caso não temos muito a festejar já que as alterações nos seus limites foram profundas e não atendem aos seus objetivos de conservação e as demandas de comunidades locais. Os limites da nova Unidade de Conservação federal conforme estão no seu decreto de criação: 1. Deixaram de fora o trecho mais significativo da Serra do Gandarela, no qual estão a maioria dos atributos que justificam a criação do Parque Nacional, especialmente o"patrimônio biológico, geológico, espeleológico e hidrológico associado às formações de canga do Quadrilátero Ferrífero, incluindo os campos rupestres e os remanescentes de floresta semi-decidual, as áreas de recarga de aquíferos e o conjunto cênico constituído por serras, platôs, vegetação natural, rios e cachoeiras",objetivos mencionados no decreto. Acrescenta-se a eles a paleotoca, trechos de mata atlântica primária e lagoas de altitude raras, todos retirados do parque criado. 2.Não garantiram a preservação das últimas grandes áreas remanescentes do geossistema de cangas ferruginosas da Região Central de Minas Gerais, que protegem e alimentam os aquíferos mais importantes para o abastecimento dos municípios do entorno da Serra do Gandarela, de Belo Horizonte e sua Região Metropolitana. 3. Não respeitaram o pedido de comunidades dos municípios de Santa Bárbara e Barão de Cocais de criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) complementar à área do Parque Nacional e avançaram sobre áreas nas quais estas comunidades desenvolvem atividades tradicionais como a apicultura, o manejo de flora e coleta de musgos, inviabilizando as mesmas e seu modo de vida. No entanto não fizeram o mesmo com as áreas propostas para a RDS que são de interesse da mineradora Vale – porção norte da Serra do Gandarela (Piaco) e Báu - deixando-as de fora dos limites do Parque Nacional criado. 4. Não abrangeram completamente a bacia do Ribeirão da Prata, deixando de fora algumas de suas mais importantes nascentes, o que compromete o principal curso de água da região da Serra do Gandarela, que sobrou para o futuro abastecimento de água de Belo Horizonte e sua região metropolitana, porque vai permitir que o mesmo seja impactado pela atividade mineradora. A dimensão dos impactos negativos das alterações de limites da UC criada, no que se refere à preservação da Serra do Gandarela, de seus ecossistemas, das bacias hidrográficas classes Especial e 1 e bens arqueológicos e paleontológicos, contemplados originalmente na proposta original de delimitação do Parque Nacional da Serra do Gandarela, é muito grande. Associados aos impactos negativos sobre as comunidades que solicitaram a RDS, tornam esta Unidade de Conservação, nos moldes de seu decreto de criação, inaceitável e exigem providências imediatas para corrigir as distorções. Aguardamos desde junho de 2012, quando foram realizadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) seis consultas públicas, a criação do Parque Nacional e da RDS da Serra do Gandarela e estamos surpreendidos com este decreto. A criação do Parque Nacional foi solicitada por nós em 2009, através da mobilização e articulação de inúmeros cidadãos e diversas entidades e movimentos que vinham lutando pela preservação da Serra do Gandarela desde 2007. O processo de criação desta Unidade de Conservação foi inédito no seu históricono tocante à participação social, e todo este esforço e as conquistas desta participação foram ignoradas pelo governo federal. Lamentamos, mas não podemos comemorar um Parque Nacional da Serra do Gandarela que deixa de fora a própria Serra do Gandarela e o que ela significa. Não podemos comemorar a criação do Parque Nacional com limites que permitem a exploração mineral na região. Porque estas comprometem irremediavelmente a última reserva estratégica de água para o abastecimento dos municípios do seu entorno (Caeté, Barão de Cocais, Santa Bárbara, Raposos e Rio Acima) e de Belo Horizonte e sua Região Metropolitana. Em tempos de graves situações de abastecimento de água e conflitos de uso, não faz sentido. Esperamos que o governo federal reverta este fato! Convocamos a todos a multiplicar estas informações para garantir a criação do Parque Nacional da Serra do Gandarela e da Reserva de Desenvolvimento Sustentável com os limites adequados. terça-feira, 14 de outubro de 2014 Os conflitos socioambientais decorrentes do aquecimento global e/ou das mudanças climáticas vêm cobrando de cada pessoa uma atitude para revertermos o modo de produção, de consumo, de distribuição de riquezas, de garantia mínima de qualidade de vida nos setores de saúde pública, educação, moradia, qualidade de alimentação, transporte e a sustentabilidade das comunidades, cidades. Para quem vive há anos em BH sabemos que este clima não é típico da cidade. As estações do ano estão totalmente desreguladas. Todo este calor coincide com a divulgação pela NASA – Agência Espacial Aeroespacial dos EUA, de que 2014 está verificando temperaturas mais altas da história, desde 1880, a Terra não é castigada com este aumento local e global de temperatura, segundo a NASA. A demora de internalização dos problemas socioambientais como responsabilidade de cada ser humano, de governos, da sociedade civil, empresas, instituições, no sentido de promover ações urgentes e mais eficazes para solucionarmos os problemas de meio ambiente, agrava a situação dos conflitos socioambientais no mundo. O que nos preocupa é que grande parte da solução dos problemas socioambientais necessitam de atitudes permanentes e constantes de reversão do quadro de insustentabilidade das sociedades. O trabalho socioambiental que o Jornal Oecoambiental realiza visa internalizarmos como sociedade, princípios de precaução; defesa e atitudes de soluções locais possíveis a problemas que afligem os seres humanos. Podemos reverter este quadro de destruição de todo meio ambiente. O fundamental é nos unirmos cada vez mais: as pessoas que compreenderam ou estão adquirindo uma consciência sobre os problemas de meio ambiente. O que podemos fazer: - universalizar o acesso a água potável de qualidade e o saneamento básico Energia solar - implantar energias renováveis como utilização da energia solar. - Captação de água das chuvas para utilização doméstica. - aumentar a prevenção da sociedade contra doenças causadas pelos conflitos socioambientais, e os vetores de doenças oriundas das mudanças climáticas Onça parda ameaçada de extinção - combater a extinção de espécies da fauna e flora. - redução a emissão de gases de efeito estufa. - buscar sempre a solução pacífica, a mediação para os conflitos socioambientais - democratizar as informações socioambientais que salvam vidas, bem como a educação ambiental na sociedade. - promover políticas de distribuição de riquezas para que todos tenham direito a uma vida digna com seus familiares e a conseqüente melhoria da vida comunitária e em sociedade. Estas e outras ações podemos implantar imediatamente e ir informando o restante da população sobre como vencer os problemas socioambientais locais e globais. A sociedade civil tem papel protagonista e fundamental na solução dos problemas ambientais como prevê o Artigo 225 da Constituição brasileira. domingo, 12 de outubro de 2014 Na existência humana há o que chamamos de busca de sentido para a vida. Um bom sentido é nos conectar com tudo que melhora a convivência humana. Como a natureza de cada pessoa necessita ser lapidada, aperfeiçoada, um sentido interessante para a vida é buscarmos ser cada dia melhores e viver buscando conviver de forma mais harmônica com todo o meio ambiente. Tudo que fizermos de bom para nós mesmos nos aproximando da harmonia da natureza, buscando novos conhecimentos que nos humanize que nos possibilite aprender e ensinar com a convivência de culturas e saberes vale a pena. Esta atitude é também a busca pela felicidade. Existem momentos felizes que podemos buscar e ampliar em nossas vidas e em sociedade. A disposição em acreditarmos no que de bom há em cada ser humano e no mundo que nos cerca faz sentido. Contribui para a evolução humana e da sociedade. Os conflitos socioambientais existem. O que faz a diferença ao enfrentá-los é nosso olhar, nossa palavra, a atitude e disposição para a conquista da felicidade. Como dizia Mahatma Gandhi é preciso acreditar na humanidade. Uma disposição ao diálogo vale a pena ser conquistado pela sociedade. Ser sustentável quer dizer ser capaz de pensar com otimismo, sem deixar de enfrentar os problemas, mas vencendo-os com sabedoria e disposição de conquista de dias melhores para todos. Com esta reflexão ganhar ou perder faz parte. A atitude vitoriosa é valorizar o que temos de melhor e "compartilhar" com nossa comunidade, valorizando cada dia mais todo meio ambiente. Tudo de bom que pudermos fazer ao meio ambiente estaremos fazendo a nós mesmo, individualmente e para toda sociedade. Neste dia da Padroeira do Brasil – Nossa Senhora Aparecida e das crianças, tudo o que o mundo necessita é transformar o que é preciso na sociedade para que todos tenhamos, adultos e juventude, uma qualidade de vida mais saudável, porque a beleza existe na natureza : a Terra nos oferece. O que todas as crenças compreendem é o valor da vida, a defesa da vida, das crianças, de um meio ambiente mais saudável para todos. Um feliz dia das crianças para todas as crianças e para os adultos dias melhores e fé na conquista da beleza de um mundo melhor para todos. quinta-feira, 2 de outubro de 2014 Com o agravamento da seca que toma conta de boa parte do Brasil, pela primeira vez, a nascente do Rio São Francisco em MG secou, segundo pessoas que trabalham no Parque Nacional da Serra da Canastra. A nascente está localizada a 1.200 metros de altitude, neste Parque Nacional cuja área total é 200 mil hectares. Especialistas dizem que este acontecimento não afetará todo o Rio São Francisco pela sua grande extensão. Contudo, a simbologia deste fato retrata um sinal crítico e alerta sobre as mudanças climáticas, e ou aquecimento global. O clima no Brasil e no mundo está sofrendo bruscas transformações que atinge diretamente todos os seres humanos e principalmente os mais pobres. É preciso que passemos a uma atitude de defesa. Precisamos nos unir para nos defender de tantos problemas quase que simultâneos. Problemas como a seca no nordeste, a seca em regiões como do Rio São Francisco, na represa de Furnas em Três Marias, no nordeste brasileiro, no sistema Cantareira em SP são emblemáticos e exigem que políticas públicas, ações e projetos da sociedade civil sejam implantados de forma imediata. O aquecimento global altera toda a biodiversidade, a infra-estrutura e abastecimento nas cidades, sem contar a proliferação de vetores que causam doenças decorrentes do clima que se modifica constantemente. Todos nós temos que tomar consciência de como faremos para sobreviver diante um quadro agravante como este: o modo de produção da sociedade agindo contra o próprio ser humano e todo o meio ambiente. O Princípio da Precaução, termo utilizado na área de Direito Ambiental, com o qual o Jornal O Ecoambiental vem trabalhando deste sua fundação, significa incluir os seres humanos e a sociedade civil como protagonistas para a busca de solução dos conflitos socioambientais. Em um momento crucial da vida política do País, as eleições 2014, praticamente este debate sobre a sustentabilidade está ausente do discurso dos candidatos. Seria um importante momento para se levar a sociedade civil informações sobre a gravidade das conseqüências das mudanças climáticas e do aquecimento global e como vencer estes problemas. A falta de água não é um fato isolado do sudeste e nordeste brasileiro, mesmo Minas Gerais sendo considerada a "caixa d'água" do Brasil. Enfrentar o problema do aquecimento global causado pela ação humana, pelo modo de produção das sociedades atuais é questionar principalmente o consumo sem limites, a anarquia da produção de forma predatória. Mesmo as informações que poderiam defender os seres humanos, pois consideramos que a informação socioambiental que defende o meio ambiente, salva vidas; estas informações não chegam à população como deveriam. Por vários motivos; um deles é de que se a grande imprensa questionar a anarquia do consumo insustentável, será pressionada pelos seus patrocinadores que deixariam de investir vultosos recursos publicitários na mídia tradicional. O pensamento de curto prazo, do lucro imediato e a qualquer preço, só empurra a economia para este caminho insustentável para a sobrevivência da maioria dos seres humanos. Acreditamos que o momento é de união das pessoas que se preocupam com as presentes e futuras gerações em conquistarem qualidade de vida de fato, que queiram se defender destes problemas e conflitos socioambientais que atingem em grandes proporções toda a coletividade. Acreditamos que o segmento fundamental para agir, propor soluções e implementar ações na defesa dos seres humanos e de todo meio ambiente é a sociedade civil. Que possamos nos unir cada dia mais para vencermos os desafios que os problemas socioambientais vêm colocando para todos nós no Brasil e no mundo.
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sábado, 13 de dezembro de 2014 Foi-se o tempo em que as pessoas compravam um jornal para procurar o imóvel dos seus sonhos. Num país onde há mais de 90 milhões de internautas, segundo uma pesquisa divulgada recentemente pela NetView, da Nielsen Ibope, não é exagero dizer que praticamente todo mundo resolve problemas e toma importantes decisões na frente da tela do computador ou na palma da mão, com seu smartphone. Nesse sentido, para se ter uma ideia, o Brasil atingiu o mesmo patamar dos Estados Unidos com relação às tendências de busca de imóveis pela web, e cada vez mais as pessoas preferem realizar suas pesquisas usando os portais especializados. A questão é saber se as imobiliárias estão preparadas para lidar com essa mudança de comportamento e o novo momento do mercado, e mais, criar um bom relacionamento com os clientes. É exatamente nesse ponto que o texto "4 mitos da linha de geração de leads imobiliário", escrito por Amy Chorew, vice-presidente da Better Homes and Gardens Real Estate LLC, portal imobiliário canadense, esclarece alguns pontos e destaca algumas dicas para atender bem um cliente virtual: 1. O que importa é gerar leads, não administrá-los. Falso. Porque não importa quantos contatos sejam gerados se estiverem mal administrados; 2. As respostas automáticas substituem a chamada telefônica. Falso. Mesmo sendo um bom instrumento, as respostas automáticas são apenas um complemento da interação humana; 3. A maioria dos leads gerados é inútil. Falso. Isso é algo que só poderia pensar alguém com uma visão de curto prazo. A metade dos leads não se transforma em clientes antes de passados 12 e 24 meses do primeiro contato; 4. Os vendedores sabem automaticamente como transformar um lead em uma operação. Falso. É necessário ferramentas, investigação e prática para poder fazê-lo. Aqui no Brasil, circulam mitos parecidos aos descritos por Amy e igualmente falsos. Por isso, muitas imobiliárias não dão a devida importância ao seu prospecto virtual para dar o pontapé inicial, que pode resultar numa relação comercial bem-sucedida. A maioria delas se desanima em função da baixa expectativa de fechamento de operações imediatas. Para mim, as chaves para atender bem a um cliente virtual são: 1. Sempre responder ao que o cliente pergunta o mais breve possível e pelo canal sugerido por ele. Responda pessoalmente e evite respostas automáticas. Procure gerar uma relação de confiança. Sempre é preciso estar na mente do vendedor a ideia de um encontro pessoal com o cliente. Um cliente atendido é um cliente fidelizado; 2. Todos os leads podem servir, por isso, é preciso registrar o cliente corretamente em um CRM e certificar-se de que a imobiliária se preocupe em manter um contato fluente com este cliente, enviando-lhe regularmente informação sobre novos lançamentos, oportunidades ou dados do mercado; 3. Os leads de Real Estate não se transformam a curto prazo, por isso é preciso ser muito consistente nas estratégias de atenção; 4. Nem todos os vendedores imobiliários estão adaptados a esta nova realidade do mercado. Ele, geralmente, ganha comissão pelas suas vendas, por isso, não se pode dar ao luxo de projetar a longo prazo se não tem resolvida a questão dos seus ingressos correntes. Por outro lado, as empresas imobiliárias deveriam investir em todos (ou na maioria) dos seguintes itens: - Sucursal virtual especializada em atenção de leads online; - Capacitação de seus vendedores para o uso de ferramentas tecnológicas que lhes permitam atender a mais clientes de maneira eficiente; - Salários base para a equipe comercial para que o vendedor possa ver além da operação que necessita fechar neste mês e que permita à imobiliária controlar melhor o processo de venda de cada agente. O fato é que a internet facilita as buscas por um novo imóvel e permite hoje o contato com um número bem maior de vendedores. Vivemos hoje em um mundo totalmente conectado, portanto é fundamental se atualizar com as últimas tendências. E atender aos leads adequadamente pode significar estar um passo à frente. Renato Orfaly foi fundador do site Imoveldoproprietario.com.br e hoje é Country Manager da Properati no Brasil. - Fonte: Canal Tech sexta-feira, 12 de dezembro de 2014 Pela primeira vez, um tribunal de justiça do estado irá participar como "membro nato" de um grupo de trabalho formado pelo Ministério da Justiça, por recomendação da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON). O anúncio foi feito pela titular da pasta, Juliana Pereira da Silva, durante a 10ª Reunião Conjunta da SENACON com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), realizada entre os dias 01 e 04 de dezembro, em Brasília. Tanto o convite ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), quanto a sua participação na reunião, são fatos inéditos. "Isso é um exemplo de confiança, de reconhecimento, de integração e diálogo a ser seguido em todo o país. Nossa experiência será compartilhada e discutida com todo o SNDC e servirá de referência para a definição do que é abusivo ou não nas relações negociais entre incorporadores e adquirentes", enalteceu o juiz Werson Rêgo, que fez quatro apresentações ao SNDC sobre a postura paradigmática da Justiça fluminense de se aproximar dos mercados, balizando as condutas dos agentes econômicos, acentuando o comportamento ético e o equilíbrio econômico dos negócios jurídicos e, de modo mais específico, sobre a minuta de contratos de promessa de compra e venda de imóveis em incorporação imobiliária - "imóveis na planta". (Grifo nosso) Durante o evento, foram realçadas importantes ações do TJRJ em atenção e respeito à proteção constitucional do consumidor, destacando-se, apenas entre as mais recentes, a instalação de cinco câmaras cíveis com especialização em matérias de Direito do Consumidor, a realização do I Encontro dos Desembargadores desses órgãos julgadores e a publicação eletrônica "Direito do Consumidor em Movimento". Foram também expostas pelo juiz Werson Rêgo a praticidade e eficiência da minuta padronizada no controle de práticas e de cláusulas abusivas no mercado imobiliário, levando segurança jurídica para o setor. "A minuta padronizada é um instrumento de vanguarda, que visa à diminuição dos conflitos entre incorporadores e adquirentes e, com isso, desjudicializa o setor. Trata-se de um passo inicial, mas de um passo adiante. Há muito por evoluir, mas estamos vencendo a inércia, mudando mentalidades e fazendo história", disse.(Grifo nosso) Segundo o magistrado, o sentimento é de que a reunião foi extremamente positiva para o tribunal: "O Tribunal de Justiça do Rio, pela seriedade do trabalho que vem desenvolvendo, especialmente na atual Administração, foi convidado para um evento desta magnitude e recebeu elogios de entidades como a Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCon), a Comissão Nacional dos Defensores Públicos do Consumidor (CNDPC), a Associação Brasileira dos Procons, do IDEC. Obtivemos o reconhecimento e o apoio de entidades comprometidas com a proteção e defesa do consumidor no país. A própria Secretaria Nacional do Consumidor fez diversos elogios à atuação pessoal e administrativa da desembargadora Leila Mariano. Isso é muito estimulante e premia todos os esforços da nossa instituição e da atual administração". Sobre a SENACON Com o objetivo de ampliar a efetividade da Política Nacional de Proteção e Defesa do Consumidor, a atenção da SENACON, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, está voltada à análise de questões que tenham repercussão nacional e interesse geral. A Secretaria também representa os interesses dos consumidores brasileiros e do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) junto a organizações internacionais, como Mercosul, Organização dos Estados Americanos (OEA), entre outras. O desempenho do mercado imobiliário na cidade de São Paulo voltou a apresentar queda, tanto nas vendas quanto nos lançamentos, em outubro de 2014. O mesmo não ocorreu nos municípios vizinhos, que apresentaram bons resultados no mês, conforme apurou a Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP. No décimo mês do ano, foram comercializadas 963 unidades residenciais novas no município de São Paulo, o que representa queda de 65,4%, comparado a setembro, e de 55,4% em relação a outubro de 2013. Por tipologia, do total das vendas no mês, 40% foram de unidades de 1 dormitório, 35,6% de 2 dormitórios, 20,5% de 3 dormitórios e 4,3% de 4 ou mais dormitórios. Lançamentos - Os lançamentos residenciais contabilizaram 2.336 unidades no mês, conforme dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), volume 41,9% inferior a setembro e 20,9% menor que o apurado em outubro do ano passado. O VGV (Valor Global de Vendas) atualizado pelo INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) indica que os valores comercializados em outubro totalizaram R$ 531 milhões. Em relação a setembro, houve queda de 63% e comparado a igual mês de 2013, a redução foi 55,6%. Com os resultados do mês, 23.652 unidades residenciais novas foram colocadas em oferta, com alta de 5,9% em relação a setembro e crescimento de 40,6% ante outubro do ano passado. Considerando a média vendida este ano (1.534 unidades), o estoque seria equivalente a 15 meses de vendas. "Apesar de esta equivalência ter sido de seis meses no ano passado, o número ainda não assusta", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. Acumulado - De janeiro a outubro, foram comercializadas 15.337 unidades residenciais novas, resultado 44,7% inferior ao mesmo período do ano passado. Os lançamentos de imóveis residenciais totalizaram 20.703 unidades no ano até outubro, queda de 16,1% considerando o mesmo intervalo de tempo no ano passado. Outubro foi o segundo pior mês do ano em termos de comercialização no município de São Paulo, depois de dois meses de recuperação do mercado. "Dois finais de semana, que representam os melhores dias para o mercado imobiliário, foram dedicados à votação em primeiro e segundo turnos das eleições presidenciais, as mais disputadas dos últimos tempos e que trouxeram certa insegurança quanto ao futuro do País", pondera Petrucci. Região Metropolitana - No mês de outubro, o desempenho do mercado imobiliário nos municípios vizinhos e que compõem a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi melhor do que o da Capital. Porém, no acumulado do ano, está abaixo do comportamento registrado em 2013. Em outubro, foram comercializadas na RMSP 3.499 unidades, retração de 27,1% em comparação com o mês de setembro, e de 24,2% em relação a outubro do ano passado. Esse resultado foi bastante influenciado pelo baixo desempenho da cidade de São Paulo, pois, considerando apenas os municípios vizinhos, as vendas atingiram 2.536 unidades, montante 26,1% superior ao percebido em setembro e 3,3% em relação a outubro de 2013. Esses municípios participaram com 72% do total das vendas da RMSP, índice superior à média histórica de 45%. No décimo mês do ano, o total de lançamentos na Região Metropolitana foi de 4.808 unidades, o que significa uma queda de 18,6% no volume de novas unidades comparativamente ao mês de setembro, e de 28,9% em relação ao mês de outubro do ano passado. Sem a Capital, os municípios vizinhos responderam por 51% do total de lançamentos. Pelo segundo mês consecutivo, as vendas nas outras cidades da RMSP superaram os lançamentos. Foram vendidas 2.536 unidades e lançadas 2.472, fator que leva à redução na oferta. Osasco, Barueri e Guarulhos se destacaram com os melhores desempenhos nas vendas de unidades novas em outubro. Diferenças - Os dados da Pesquisa do Mercado Imobiliário têm demonstrado que os municípios do entorno da capital paulista estão com melhores desempenhos quando os resultados são comparados com o mês anterior e com o mesmo período do ano de 2013. As influências negativas das eleições majoritárias afetaram somente o comportamento do setor na Capital. "Na nossa percepção, prevaleceu o preço da unidade no momento da decisão da compra, pois, tanto na Capital quanto nos outros municípios, os imóveis econômicos foram os que mais venderam, principalmente em Osasco e Barueri, locais onde as unidades mais vendidas tinham preço médio de até R$ 300 mil", avalia Petrucci. O presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, lembra que pode haver uma certa recuperação, pois o último trimestre do ano costuma ser melhor. "Em outubro, foi interrompida a reação que o mercado apresentou no início do segundo semestre. De qualquer forma, em novembro e dezembro o desempenho do mercado deve melhorar em relação ao décimo mês do ano, o que, ainda assim, será insuficiente para recuperar as perdas do primeiro semestre", diz o dirigente, acrescentando que o desempenho do mercado deve fechar o ano com queda significativa. "A Capital sempre foi o principal mercado, pois é onde se concentra a maior demanda por imóveis e emprego. É necessário que se criem condições adequadas para a população comprar o imóvel no município onde trabalha, para que sejam evitados os movimentos pendulares. O novo Plano Diretor Estratégico foi concebido para aproximar moradia e emprego, mas os incentivos à produção imobiliária foram muitos modestos. Com isso, perde-se o potencial de aproveitamento de um município como São Paulo", ressalta Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP. quinta-feira, 11 de dezembro de 2014 Os lançamentos de imóveis no Brasil devem mostrar alguma recuperação no segundo semestre de 2015, depois de um ano que mostrou maior seletividade das empresas para novos empreendimentos, descontos agressivos e vendas mais tímidas. Os primeiros seis meses do próximo ano ainda deverão ser marcados por maior cautela de companhias do setor devido aos ajustes que deverão ser implementados pela nova equipe econômica do governo federal, de acordo com o diretor-executivo da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc), Renato Ventura. "A partir do segundo semestre achamos que, aí sim, se espera um cenário de maior crescimento dos lançamentos, depois da maturação dos tais ajustes econômicos", disse o executivo à Reuters. O ano de 2014 foi marcado pelo foco na venda de estoques de imóveis das companhias, que foram mais agressivas em relação a anos anteriores em descontos e ações promocionais. O estoque elevado se deu por um maior nível de entregas de projetos este ano, encerrando um ciclo de construção iniciado em 2010, disse Ventura. Ao final do terceiro trimestre, o estoque a valor de mercado de seis empresas listadas no Ibovespa - Rossi Residencial, Cyrela, Gafisa, Even, MRV e PDG Realty - era de 17,7 bilhões de reais, 24,3 por cento abaixo dos 23,4 bilhões de reais registrados ao final de março. Em 2010 e 2011, o setor atingiu um pico de lançamentos, e depois muitas empresas tiveram que lidar com problemas como aumento de custos e cancelamento de vendas, o que acabou levando a prejuízos e necessidade de reestruturação, caso de companhias abertas como Rossi e PDG. "Em 2014, o que se teve foi um comportamento mais cauteloso do comprador. As empresas acabaram sendo mais seletivas nos lançamentos, aprofundaram conhecimento dos mercados, buscaram analisar estoques, inovar em produtos e tiveram oportunidades de melhorias operacionais importantes", disse o executivo. Segundo dados do Secovi, sindicato de habitação de São Paulo, o mercado mais representativo do país, as vendas de unidades residenciais novas na capital paulista caíram 44,7 por cento no acumulado do ano até outubro e os lançamentos recuaram 16,1 por cento sobre o mesmo período de 2013. De acordo com Ventura, apesar da melhora prevista com a estabilização das entregas e estoques menores, as empresas se manterão seletivas nos lançamentos no país, assim como deverão manter o foco na venda dos imóveis prontos ou já lançados. Para o executivo, imóveis voltados para baixa renda ainda têm bastante filão de mercado, com a disponibilidade de crédito na economia, além de enxergar uma "dinâmica favorável" para lançamentos de imóveis de dois e três dormitórios. MINHA CASA MINHA VIDA 3 Mesmo com a mudança para uma equipe econômica com perfil mais ortodoxo, Ventura não vê alterações na implementação da terceira edição do programa habitacional federal Minha Casa Minha Vida (MCMV). Ao lado da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a Abrainc representa a indústria nas negociações com o governo federal sobre a terceira edição do programa. "As indicações que a gente tem são bastante positivas. Foram anunciadas 350 mil unidades para a transição que começa no início do ano. A terceira fase do programa está sendo discutida e deve ser anunciada nas próximas semanas", disse Ventura. O setor imobiliário quer aumento de cerca de 15 por cento nos valores das faixas de renda na nova edição do programa, além da criação de uma categoria intermediária. Investidores de imóveis estão colocando o pé no freio. Segundo a pesquisa "Raio-X FipeZap: Perfil da demanda de imóveis", a participação de investidores nas compras de imóveis caiu bruscamente no início do segundo semestre de 2014.Entre os meses de julho e setembro, apenas 20% dos entrevistados que declararam terem comprado imóvel o fizeram com o objetivo de investir, enquanto no trimestre anterior os investidores representavam 39% dos compradores e 41% no terceiro trimestre de 2013.Desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo classificado imobiliário online ZAP Imóveis, o Raio-X FipeZap é um levantamento que visa medir e analisar a demanda por imóveis no país.Ele é realizado a cada três meses com usuários do ZAP que manifestaram interesse em entrar em contato com algum anunciante de imóveis durante o trimestre de referência.Na edição mais recente da pesquisa, referente ao terceiro trimestre de 2014, foram consultadas 1.943 pessoas.Menor expectativa de alta dos preçosAs perspectivas sobre os preços dos imóveis também corroboram com a percepção de que os participantes do mercado imobiliário estão mais pessimistas.O estudo mostrou que, entre abril e junho deste ano, 20% dos interessados em comprar imóveis acreditavam que os preços subiriam acima ou muito acima da inflação nos próximos dez anos. No terceiro trimestre, esse percentual caiu para 16%.A parcela dos que esperam que os preços acompanhem a inflação na próxima década aumentou - passando de 41% no segundo trimestre, para 43% no terceiro - e a parcela daqueles que esperam que a inflação suba mais do que os preços dos imóveis passou de 38% para 41% no período.O Raio-X FipeZap também mostrou que houve um pequeno aumento no percentual de desconto nas compras de imóveis. No terceiro trimestre de 2014, o desconto médio foi de 7,5%, ante 7% no trimestre anterior e 5,5% no mesmo trimestre de 2013.Perfil de compraSobre o tipo de imóvel comprado nos últimos 12 meses, 60% foram usados e 40% novos. Já nos próximos três meses, 14% dos entrevistados disseram que pretendem comprar imóveis novos, 36% usados e 50% responderam que tanto faz.A maioria dos compradores (41%) adquiriu o imóvel com o objetivo de morar sozinho, 24% compraram para investir e obter lucro na revenda, 18% compraram para obter renda com o aluguel, 10% para morar com alguém e 7% para outra pessoa morar.Fonte: EXAME.com quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 A Comissão de Assuntos Sociais aprovou hoje, 10.12.2014, o projeto que permite que os corretores de imóveis tenham contrato de serviço com mais de uma imobiliária. Para que isso seja possível, os corretores poderão estabelecer contratos disciplinados pelas leis civis e não pela consolidação das leis de trabalho, a CLT. A relatora da proposta, senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, ressaltou que a medida amplia as possibilidades de atuação desses profissionais dentro do mercado e não impede o vinculo empregatício quando ele beneficiar o trabalhador. Segundo Ana Amélia, não se está, ressalte-se, inibindo a formação de relações de trabalho regidas pela CLT. O que a proposição pretende é a adaptar o mercado imobiliário às necessidades não só de empresas, mas sobretudo dos trabalhadores. O presidente da comissão, senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, elogiou o trabalho do autor da matéria, o deputado Edinho Bez. Na opinião dele, o texto não precisou de ajustes porque o assunto foi discutido em detalhes com os trabalhadores e empresários do setor. "O Edinho teve então a iniciativa de propor esse projeto que se mostrou na pratica, eu não vi nenhum ruído, nenhuma divergência". O projeto determina que os contratos de associação dos corretores e imobiliárias deverão ser registrados no sindicato dos corretores de imóveis ou nas delegacias da federação nacional dos corretores de imóveis. Essas instituições ficarão encarregadas também pelo recolhimento da contribuição sindical desses profissionais. A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL 3769/12), do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), que cria o Programa Nacional de Regularização de Imóveis Urbanos (Pronarim). Pela proposta, donos de imóveis urbanos que não possuem escritura podem passar a ter a permissão para fazer o registro de casas, apartamentos, lojas e escritórios e, com isso, ter o imóvel regularizado. Título de Legitimação O projeto muda a Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), permitindo que o município torne legítimos os imóveis urbanos que não possuem escritura pública. De acordo com o texto, o governo municipal poderá conceder o chamado "Título de Legitimação", que deverá ser registrado no cartório de imóveis da comarca. Esse título vai servir para transferir o domínio do imóvel do município para a pessoa ou empresa. A proposta também muda a lei que trata da organização da Seguridade Social (Lei 8.212/91). O texto determina que os imóveis irregulares estejam livres da incidência de juros e multa de mora sobre as contribuições previdenciárias das construções, quando houver a legitimação - mesmo que estejam em atraso. O relator, deputado Roberto Britto (PP-BA), recomendou a aprovação do projeto. "A essência desse projeto é regularizar todos os imóveis que não estejam, ainda, regularizados - com suas escrituras - para que eles possam ser vendidos, alienados, possam ter utilidade normal." Contribuições previdenciárias O projeto também reduz as alíquotas das contribuições previdenciárias por metro quadrado construído - pagas pelos proprietários dos imóveis que foram regularizados. Para o coordenador-geral do Instituto Pólis e especialista em direito urbanístico, Nelson Saule Júnior, a futura lei ajudará a unificar as diversas legislações existentes. "Tem essa lacuna na legislação. Alguns municípios têm a sua legislação e estão fazendo a regularização por essas leis. Outros municípios não têm uma lei que possa servir de parâmetro para essa regularização." Pela proposta, será aplicada uma política de coparticipação com os municípios quanto à arrecadação dos tributos. A receita proveniente das contribuições previdenciárias das construções recolhidas será partilhada, a partir da anuência do município ao convênio, com o Instituto Nacional do Serviço Social (INSS). Segundo a proposta, as regras que vierem a ser estabelecidas sobre o Programa Nacional de Regularização de Imóveis serão aplicadas conjuntamente com a Lei 11.977/09, que criou o Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Após as averbações do Título de Legitimação e da quitação das contribuições previdenciárias e de construção, o imóvel poderá, inclusive, ser vendido a terceiros. Tramitação O projeto ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e Cidadania.
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Não faz muito tempo, as fontes de distração em sala de aula não costumavam ir muito além de conversas paralelas, trocas de bilhetinhos, barulhos no corredor… E isso já parecia interrupção suficiente para quem tem a tarefa de ensinar. Agora, porém, com a revolução digital em andamento, muitos professores provavelmente estão sentindo saudades desse passado recente. A disseminação dos tablets e smartphones encurtou dramaticamente a rota de acesso dos estudantes à informação. Em compensação, tornou muito mais difícil fazê-los manter os olhos grudados no quadro-negro. Alimentados por um fluxo contínuo de dados e por conexões que estão on-line o tempo todo, os alunos podem pesquisar no Google, falar no WhatsApp, ler mensagens no Facebook, postar fotos no Instagram… Tudo ao mesmo tempo, sem sair da sala de aula. O desafio, diante de tantas opções, é o que fazer para capturar sua atenção. Para diversas áreas de atividade, essa se tornou a pergunta de um milhão de dólares. Ou melhor, de US$ 2,5 trilhões. É esse o valor que os setores de entretenimento e publicidade movimentaram juntos em 2014. Ambos dependem essencialmente da atenção do consumidor, cada vez mais dividida à medida que a tecnologia permite às pessoas fazerem o que quiser, na hora que bem entenderem. A novela das nove, por exemplo, não concorre mais somente com outros programas de TV. Na competição estão serviços de vídeo on-line, sistemas de videogame via internet, sites de streaming de música, redes sociais, blogs etc. Marcas que eram pouco conhecidas ou simplesmente não existiam no início da década passada hoje consomem boa parte do tempo das pessoas, como o serviço de filmes por assinatura Netflix ou o Spotify, de música. Nova teoria A disputa tornou-se tão importante que estimulou a formulação de uma nova teoria – a da "economia da atenção". O americano Herbert Simon (1916-2001), prêmio Nobel de Economia, foi o primeiro a descrever a atenção como mercadoria: "A riqueza de informação cria pobreza de atenção, e com ela a necessidade de alocar a atenção de maneira eficiente em meio à abundância de fontes de informação disponíveis". Resumindo: quanto mais informação, mais difícil e necessário é manter o foco. A concentração dos empregos em serviços que tratam da informação, em vez da produção de objetos físicos, como ocorria antigamente, popularizou a expressão "economia da informação". Muitos teóricos, porém, não concordam com a expressão. O pressuposto, dizem, é que a economia trata do que é escasso, e a informação nunca foi tão abundante como hoje. O mesmo volume de informação produzido entre o início da civilização e o ano de 2003, considerado o marco zero da era digital, passou a ser criado a cada dois dias, disse Eric Schmidt, presidente do conselho do Google, em um discurso de 2010. O número de sites na web, outro termômetro, chegou a um bilhão em outubro do ano passado, uma progressão incrível quando se lembra que o primeiro deles foi criado em 1991, pelo britânico Tim Berners-Lee. Moeda de negócios Sob esse cenário, o que é escasso de verdade é a atenção dada às informações. "Hoje em dia, atenção é a verdadeira moeda de negócios e indivíduos", diz Thomas Davenport, autor do livro "A Economia da Atenção". "Alguns economistas podem ter algum ressentimento de [a atenção] ser vista como uma 'moeda', mas [ela] tem muitos atributos de um instrumento monetário. Quem não tem, quer. Até aqueles que têm querem mais". É difícil atribuir um valor monetário à atenção, como se faz com uma calça jeans ou um eletrodoméstico, mas não seria exagero dizer que ela se tornou um artigo de luxo. Durante muito tempo se aceitou que as pessoas pudessem prestar atenção durante 45 ou 50 minutos a uma aula ou palestra, mas estudos recentes têm mostrado que após 10 ou 20 minutos os níveis de atenção caem perigosamente, a ponto de comprometer o entendimento do que está sendo exposto. Uma pesquisa divulgada pela Microsoft no mês passado, feita para medir o impacto dos dispositivos móveis e da disponibilidade da informação on-line no dia a dia da população, mostra resultados alarmantes. Em um relatório de 54 páginas, a companhia revela que no ano 2000 um ser humano ficava 12 segundos, em média, completamente concentrado em uma tarefa, sem se distrair. Agora, esse número caiu para 8 segundos. É menos que o poder de concentração de um peixinho-dourado, cuja média é de 9 segundos. Os autores do estudo consultaram 2 mil pessoas e usaram eletroencefalogramas para monitorar a atividade cerebral de outras 112. Pessoas 'multitarefa' A proliferação da informação – e dos meios para acessá-la – estaria criando um novo tipo de consumidor, principalmente entre o público mais jovem. Essas pessoas seriam "multitarefa", uma expressão emprestada da indústria de computadores. A palavra foi mencionada pela primeira vez em 1966, pela revista "Datamation", para descrever a capacidade de um único computador de processar dois ou mais programas ao mesmo tempo. Uma pessoa multitarefa seria aquela capaz de responder a um amigo no WhatsApp, estudar matemática e ver uma partida de futebol na TV simultaneamente. Embora se fale muito disso, alguns estudiosos têm dito que essa capacidade simplesmente não existe. O que acontece, argumentam, é que as pessoas estão aprendendo a trocar de tarefas tão rapidamente que dão a impressão de fazer essas coisas ao mesmo tempo. Em inglês, elas seriam "task-switch" e não "multitasking". Para recuperar a atenção perdida, há quem defenda soluções instantâneas, como reduzir o tempo de uma exposição. Até grupos religiosos estão fazendo isso. Nos Estados Unidos, algumas missas católicas foram reduzidas para menos de 45 minutos, enquanto igrejas protestantes cortaram o tempo do sermão para acomodar os cultos em até 30 minutos. A questão é especialmente importante no campo educacional, no qual também se discute se aulas menores seriam a solução. Para Neide Noffs, diretora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), a resposta é de outra ordem: o que os professores precisam é combinar, nas aulas, o conhecimento a transmitir com informações que tenham significado pessoal para o aluno, de acordo com variáveis como faixa etária, grupo social etc. "Se o que você está me falando não é significativo para mim, então eu não vou prestar atenção", afirma. Em vez de repetir informações que estão disponíveis na web em apresentações muito expositivas, a recomendação é criar aulas participativas, que proponham desafios aos estudantes, principalmente entre os mais jovens. A lição vem de cursos superiores que exigem o desenvolvimento de habilidades muito precisas. Um estudante de medicina pode ficar horas em uma aula de cirurgia sem perder o foco porque sabe que precisa daquele conhecimento, diz Neide. Publicidade O mistério é descobrir onde estão esses interesses. E isso não só na educação. A atenção nunca foi tão fragmentada, mas muitos consumidores que não conseguem se concentrar regularmente passam horas assistindo a maratonas de séries populares, como "Game of Thrones". Detalhe: são eles mesmos que escolhem ver os episódios um atrás do outro. O desafio é particularmente importante para o mercado publicitário, em que se depende da audiência para remunerar o trabalho. Enquanto 97% das pessoas diziam prestar atenção nos anúncios em 1992, esse índice, hoje, não chega a 20%, diz Thales Teixeira, único professor brasileiro da Escola de Administração de Harvard, nos Estados Unidos. "As pessoas mais jovens estão tendo um déficit na capacidade de se concentrar", diz. À medida que os consumidores prestam menos atenção aos anúncios, o custo da publicidade aumenta. Em 1990, as empresas gastavam US$ 18, em média, para atingir cada grupo de mil espectadores nos Estados Unidos. O valor, hoje, é de US$ 132. E enquanto a audiência se pulveriza, eventos como o Superbowl, a final do futebol americano, se valorizam ainda mais. Um minuto no intervalo do Superbowl custa US$ 4 milhões – sem incluir o custo de produção – ou US$ 163 pelo mesmo grupo de mil pessoas. O prêmio é atingir mais de 100 milhões de telespectadores de uma só vez. Propaganda sempre foi sobre como atrair atenção e isso não mudou, desde que as empresas fizeram os primeiros anúncios nos jornais da Inglaterra, em meados do século XIX. O mundo digital, no entanto, passou a requerer um enorme esforço para adaptar a mensagem publicitária aos hábitos de consumo de um público mais participativo, que adquiriu poder ao perceber que podia mobilizar outros consumidores com reclamações – ou elogios – nas redes sociais. Essa busca para entender o público passou a permear de tal forma o setor que um dos formatos mais bem-sucedidos de publicidade atuais é o dos links patrocinados, uma modalidade instituída pelo Google. São os pequenos anúncios que aparecem nos resultados das buscas e se baseiam em um sistema de leilão. Quanto mais uma palavra é pesquisada pelo internauta, maior precisa ser o lance do anunciante. Para reconquistar a atenção do público, os anúncios também têm se tornado mais parecidos com pequenas histórias capazes de entreter o consumidor, sob o conceito do "storytelling". "Quanto mais a gente entretem as pessoas, mais consegue atenção. Ninguém vai prestar atenção em você à toa", diz Renata Bokel, estrategista-chefe da Isobar, uma das principais agências digitais do país, com trabalhos para marcas como Under Armour, Nivea e Comfort. "A publicidade ganhou um desafio maior, que é prestar algum tipo de serviço, e as marcas passaram a precisar ser interessantes." Ciência Em busca de reforço, o pessoal da publicidade foi bater até à porta da ciência. Os primeiros estudos a unir ciência e marketing surgiram durante a Segunda Guerra Mundial. Para aumentar a eficiência da propaganda dos Aliados em sua luta contra Alemanha, Itália e Japão, psicólogos americanos usaram voluntários para estudar suas reações à propaganda de guerra. Terminado o conflito, os estudos foram parar nos departamentos de marketing das empresas e nas agências de publicidade. Hoje, laboratórios de neuromarketing usam aparelhos de ressonância magnética e eletroencefalogramas para mapear as ondas cerebrais das pessoas, que usam eletrodos e monitores do coração, entre outros equipamentos. Câmeras registram expressões faciais e aparelhos de "eye-tracking", uma espécie de óculos acoplados à cabeça, acompanham os movimentos dos olhos, para tentar descobrir o que, inconscientemente, atrai a atenção. Os testes permitem observar "quando" e "no que" alguém presta atenção, mas o "como" ainda é desconhecido. "O verdadeiro mecanismo ninguém sabe qual é. O que se conhece é que há estruturas no cérebro que estão relacionadas", diz o neurologista Paulo Breinis, professor de neuropediatria da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo. "Com dado estímulo, uma área do córtex é ativada. Quanto mais [estímulos o cérebro] recebe, mais áreas vão sendo usadas." O julgamento sobre um produto, uma pessoa ou uma notícia está ligado ao córtex pré-frontal, localizado na parte da frente do cérebro. Emoções negativas ou de medo desencadeiam reações na amígdala – uma pequena região mais ao centro (não confundir com as amígdalas, que ficam na garganta). Já situações de conflito ativam outra parte, o córtex cingulado. Se a respiração e os batimentos cardíacos ficam acelerados, a reação a uma determinada mensagem torna-se mais evidente, sem que a pessoa precise dizer nada a respeito. O processo dura meio segundo, tempo que o cérebro leva para captar e processar uma informação, além de reagir a ela. "Capitalismo mental" Do ponto de vista econômico, a atenção não pode ser acumulada, como ouro, petróleo ou outro bem físico, mas é parte essencial de uma espécie de "capitalismo mental". A cantora Madonna continua a atrair a atenção do público desde que estreou na música pop, no fim dos anos 70, e certos artistas permanecem como campeões de venda mesmo depois de sua morte ou fim da carreira, como Elvis Presley e os Beatles. Mas são exceções. O mais comum é que ocorra uma certa "depreciação" desse patrimônio da atenção. Basta lembrar de quantas celebridades são deixadas de lado até serem praticamente esquecidas. No livro "The Winner-Take-All Society: Why the Few at the Top Get So Much More Than the Rest of Us" (Em tradução livre, "A sociedade do vencedor leva tudo: por que poucos no topo levam muito mais que o resto de nós", não lançado no Brasil), Robert H. Frank e Phillip J. Cook, ambos professores de economia nos Estados Unidos, atribuem à economia da atenção o aumento da desigualdade em várias atividades – da moda e dos esportes até o setor bancário e a indústria automobilística. Segundo os dois teóricos, os mercados se tornaram globais, recompensando com cifras jamais vistas a "estrela" do momento, seja um astro do rock, um atleta ou um ator de Hollywood. Estimulado pela atenção conquistada, esse topo acumulou riqueza, distanciando-se da base. "Ele quase acertou. Quem está no topo realmente passou a ganhar muito mais, mas quem estava na base, com a internet, ganhou um meio de se destacar e também passou a ganhar", diz Teixeira, da Escola de Administração de Harvard. É fácil observar esse fenômeno. O YouTube tornou-se um canal capaz de dar projeção instantânea a pessoas anônimas. Em alguns casos, isso é resultado de um trabalho organizado. É possível, por exemplo, encontrar inúmeros vídeos de pessoas que fazem "cover" de cantores famosos, com um grau de sofisticação elevado. Mas também há casos de vídeos que explodem de maneira espontânea, sem que se saiba direito por que receberam tanta projeção. Lembram da família "para nossa alegria"? Nessa bolsa de valores da atenção, afirma Teixeira, quem mais perdeu foram as pessoas que estão em uma categoria intermediária e detêm conhecimento específico, como críticos, artistas de média expressão, curadores. "Essa não é a era da substância", afirma o professor de Harvard. Criação intelectual Uma das maneiras de definir o poder de atração de poucos está no que o escritor americano Richard Lanham chama de "estilo", uma qualidade que distinguiria indivíduos, marcas, empresas, produtos e até países. "Estilo é sobre atrair atenção", diz Lanham, autor de "A Economia da Atenção: Estilo e Substância na Era da Informação". É isso que explicaria o sucesso de ícones como o iPhone, da Apple; o carro britânico Mini Cooper; a cantora Lady Gaga e o jogador Neymar – todos, à sua maneira, objetos de desejo e merecedores da atenção de multidões. Graças ao estilo, afirma Lanham, no futuro as profissões ligadas às artes e às humanidades serão mais valorizadas que carreiras como as de cientistas, programadores, economistas ou engenheiros. A criação intelectual será preponderante na definição de valor, e as pessoas serão reconhecidas de acordo com seu "capital de atenção". Se e quando isso vai acontecer é uma incógnita, mas por ora é possível observar como a facilidade de se comunicar e obter informações tem mudado a maneira como as pessoas trabalham, independentemente da profissão. Segundo um estudo intitulado "O Custo de Não Prestar Atenção: Impacto no Conhecimento e na Produtividade do Trabalhador" (em tradução livre), as empresas americanas pagam uma conta equivalente a US$ 588 bilhões em horas de trabalho perdidas para tarefas como navegar na internet, acessar e-mail e usar serviços de mensagens instantânea. De acordo com o levantamento da Basex, uma consultoria americana de tecnologia da informação, em 28% do tempo funcionários especializados e até mesmo executivos estão distraídos com algo que não suas tarefas diretas. É o preço de se reduzir as fronteiras entre a vida pessoal e profissional. A tecnologia aumentou a produtividade ao permitir que as pessoas passem mais tempo trabalhando, seja checar e-mails no táxi, responder a mensagens enquanto almoçam ou tomar decisões no fim de semana, com a ajuda do celular ou do Skype. O reverso da medalha é o risco de ter empregados mais distraídos no escritório. Leitores As previsões sobre o futuro variam. Um dos observadores apocalípticos é o americano Nicholas Carr, autor de "A Geração Superficial: O que a Internet Está Fazendo com Nossos Cérebros", no qual ele responsabiliza a cultura digital por modificar nossa memória. Ao nos inundar de informação, a internet começou a afetar a configuração do cérebro, impedindo raciocínios longos e dificultando o poder de concentração, afirma. Como resultado, não é mais possível dar atenção a alguma coisa por muito tempo, ainda que se queira. Nem todos, porém, pensam dessa maneira. "Há muito exagero. Não é assim simples. Os níveis de atenção variam. Por exemplo, existem diferenças entre dar atenção a algo de que se gosta e a algo de que não se gosta", diz o neurologista Paulo Breinis. Para a professora Neide Noffs, da PUC/SP, o hábito de mudar de uma tarefa para outra, comum entre os estudantes mais jovens, não vai criar necessariamente uma geração de não leitores no futuro, um risco antevisto por alguns porque a literatura exige concentração e um período de absorção mais longo. O mais importante, diz ela, é descobrir como cada indivíduo aprende e oferecer uma diversidade de estímulos, inclusive a leitura. A expectativa é que, ao receber isso de maneira equilibrada, as pessoas sejam capazes de tirar proveito da experiência na qual estão concentradas, antes de se deslocar para um foco diferente. Como resultado, cada pessoa será capaz de descobrir quais temas mais lhe interessam, e aos quais vai dedicar mais atenção, sem comprometer a integridade do conhecimento. À ameaça da desatenção, o ideal seria construir uma atenção seletiva. Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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terça-feira, 27 de maio de 2014 O FILME DE SILVIO TENDLER "O VENENO ESTÁ NA MESA II" - SERÁ EXIBIDO HOJE EM BH - ÀS 17:30 H - SEGUIDO DE UM DEBATE, NO CINE BELAS ARTES RUA GONÇALVES DIAS - PRÓXIMO A PRAÇA DA LIBERDADE - ( RETIRAR O CONVITE NA BILHETERIA ANTES DO FILME). A EXIBIÇÃO E DEBATE DO DOCUMENTÁRIO ESTÁ SENDO ORGANIZADA PELA CAMPANHA NACIONAL DE COMBATE AOS AGROTÓXICOS QUE DIVULGOU QUE SILVIO TENDLER, POR MOTIVOS DE SAÚDE, NÃO PODERÁ VIR A BH PARA O DEBATE. sexta-feira, 16 de maio de 2014 Visando contribuir na melhoria da qualidade de vida e meio ambiente, o Jornal O Ecoambiental tem divulgado algumas redes de produção de alimentos sem agrotóxicos, como a Rede Terra Viva, cujos baners de divulgação das feiras são postados aqui. Um caminho que podemos tomar para melhoria da qualidade de nossa alimentação é aumentarmos a área de plantio de alimentos sem agrotóxicos, os orgânicos. Apoiarmos a agroecologia. Neste caminho buscarmos resgatar e plantar as sementes crioulas, as melhores sementes para a agricultura. A seguir postamos algumas informações sobre as sementes crioulas. Um leitor do jornal O Ecoambiental, nos informou que a Embrapa de Sete Lagoas possui sementes crioulas, além de várias agricultores familiares em nosso País, povos indígenas e populações tradicionais, felizmente. Agora é buscarmos conhecer, valorizar, cultivar para as presentes e futuras gerações as sementes crioulas em busca de melhor qualidade de vida e meio ambiente para todos. O QUE SÃO AS SEMENTES CRIOULAS As sementes crioulas são aquelas melhoradas e conservadas pelas famílias agricultoras ao longo de séculos, adaptadas às suas condições de solo e clima, às suas práticas de manejo e preferências culturais. Historicamente, as comunidades agrícolas têm sido responsáveis pela conservação de uma riquíssima diversidade de espécies e variedades, adaptadas aos mais diferentes usos e necessidades. Essa diversidade faz parte da estratégia produtiva desses agricultores: elas fornecem alternativas de alimentos, forragem, fibras e remédios ao longo do ano, entre outras vantagens, enriquecendo a dieta e diversificando as possibilidades de obtenção de renda. Essa riqueza também está relacionada aos diferentes usos (alimentação, forragem, comércio, preparação de comidas típicas etc.) e características de interesse (duração do ciclo, resistência à seca ou à umidade excessiva etc.). Assim como a diversidade de espécies, a diversidade genética dentro de uma mesma espécie é de enorme importância para diminuir a vulnerabilidade dos agricultores: se numa lavoura existirem diversas variedades de feijão, por exemplo, dificilmente uma doença, praga ou extremo climático dizimará todas. "As sementes crioulas têm sido guardadas, reproduzi-das e melhoradas milenarmente pelos camponeses e povos indígenas em todo o mundo. Elas têm garantido para eles e para toda a humanidade a diversidade étnico-ambiental que herdamos." SEMENTES CRIOULAS X SEMENTES HÍBRIDAS E TRANSGÊNICAS O que as sementes híbridas e as transgênicas tem de diferentes das sementes crioulas? Enquanto que estas sementes podem ser plantadas e reproduzidas ano a ano, segundo os interesses dos povos que as cultivam, as sementes híbridas vão perdendo a sua capacidade genética (vigor híbrido) de reprodução quando são replantadas safra após safra. No limite suportam duas safras; a partir daí, começam a perder o seu vigor. Nessas circunstâncias, o camponês é obrigado a comprar as sementes híbridas toda a vez que desejar plantar. As sementes transgênicas também são de propriedade privada das empresas multinacionais a partir da proteção por patenteamento como organismo geneticamente modificado. Para utilizar essas sementes transgênicas o camponês deverá pagar "royalties", ou licença de plantio, à empresa que as produziu. Caso esse camponês não pague os "royalties" exigidos ele poderá ser processado juridicamente e terá de pagar centenas de vezes o valor da licença de plantio normal determinada pelas empresas multinacionais. Para controlar quem utiliza sementes transgênicas tais empresas criam "polícias genéticas" que fiscalizam as terras plantadas pelos agricultores." (Horácio Martins) Utilizadas desde os tempos pré-coloniais pelos índios, as sementes crioulas chegaram aos dias atuais pela prática da agricultura tradicional, na qual os lavradores conservam-nas, selecionam, melhoram e as trocam entre si. Seu nome muda de acordo com o estado: são as sementes "da paixão" na Paraíba, "da fartura" no Piauí, "da resistência" em Alagoas, "da liberdade" em Sergipe, e "da gente" em Minas Gerais. Agora, as comunidades vêm se organizando para a criação de bancos de sementes crioulas, que podem ser familiares, comunitários ou regionais. quinta-feira, 15 de maio de 2014 O laboratório francêsda Comissão de Pesquisa e Informação Independente sobre Radioatividade (CRIIRAD), especialista em detectar radioatividade no meio ambiente, com qualificação técnica certificada pelo Ministério da Saúde da França, identificou elevada taxa de radiação gama no ar e contaminação do solo por metais radiotóxicos no entorno da mineração de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que abastece as usinas atômicas de Angra dos Reis (RJ). A mina fica no distrito de Maniaçu,em Caetité, a 750 Km de Salvador, capital da Bahia. Os efeitos da radiação ionizante sobre o meio ambiente e na saúde da população vem sendo pesquisados desde 2011, numa parceria técnico-científica do CRIIRAD (http://www.criirad.org/) e Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz-RJ), com apoio da organização alemã Médico Internacional. Os dados preliminares desta investigação estão no relatório "Justiça Ambiental e Mineração de Urânio em Caetité: Avaliação Crítica da Gestão Ambiental e dos Impactos à Saúde da População", que foi apresentado em recente debate público (11.04.2014) promovido pela Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité, no auditório da Universidade do Estado da Bahia. MONITORAMENTO INEFICAZ - O estudo do CRIIRAD traz resultados de análise de amostras coletadas no entorno da mina, em 2012, avalia o relatório de monitoramento ambiental da INB (RT-URA-05-14), referente a 2011/2012, e aponta áreas contaminadas. O CRIIRAD observou falhas e sugeriu correções para as deficiências do monitoramento da INB, que traz indicadores de medição de urânio e radônio, no ar, e de urânio, rádio-226 e chumbo-210, em amostras de água subterrânea. A INB analisa apenas três substâncias radioativas (urânio, rádio e chumbo). Não monitora as cadeias de decaimento do urânio-238 e urânio-235, que contêm mais de 20 substâncias radioativas. A empresa também não registra o fator de equilíbrio entre radônio e seus produtos de decaimento, cuja radiotoxicidade é maior do que a do urânio, impossibilitando uma avaliação precisa das doses recebidas pela população que vive perto da mina. A quantidade de postos de monitoramento de radônio livre no ar, no ambiente imediato da mina é muito limitada. Não há resultados para a radiação gama no ambiente, a contaminação do solo, da cadeia alimentar e das águas superficiais e sedimentos. Para o físico nuclear Bruno Chareyron, diretor do Laboratório CRIIRAD, o monitoramento da INB é ineficaz e "sem os resultados de um programa abrangente é impossível avaliar os reais impactos da exploração de urânio na região". Entre outras recomendações, o CRIIRAD alertou para a necessidade de monitorar a atividade do radônio dissolvido (que pode ser bastante elevada em águas subterrâneas e fornecer dose de radioatividade para o consumidor muito maior do que a emitida pelo urânio) e a atividade do polônio-210 (associado ao urânio-238 este metal está entre as substâncias mais radiotóxicas quando ingerido). REJEITOS RADIOATIVOS – Dando curso à pesquisa, este ano o CRIIRAD coletou novas amostras de solo e água e tomou conhecimento que em 2013, a INB realizou prospecção intensiva principalmente na comunidade de Gameleira (cerca de 2 km da mina, tendo alguns furos mais de 70 metros de profundidade) e em Juazeiro. Nos dias 9 e 10.04.2014, nessas comunidades foram medidas doses de radiação gama 2,5 a 10 vezes maior que o valor de fundo, registrado em locais não afetados pela perfuração. A empresa também não avalia outros impactos da perfuração, como a contaminação do ar por radônio; a quantidade de partículas radioativas inaladas e ingeridas pela população e a possível contaminação da água subterrânea, pela mudança no regime de circulação da água gerada pela prospecção. Cabe registrar que nos dois dias de trabalho em campo a equipe da pesquisa foi "monitorada" por escoltas de segurança da empresa. Contaminação por metais pesados, de longa duração (75.000 anos para o tório-230 e 1.600 para o rádio-226), associados a rejeitos radioativos da mineração foi medida no vale do Riacho da Vaca. Considerando a atividade do minério (tório-230 - atividade de 1.000 Bq/kg, rádio-226 - atividade de 2.430 Bq/kg e chumbo-210 - atividade de 1.870 Bq/kg) a atividade total de alguns rejeitos é superior a 300.000 Bq/kg. Medições a um metro acima do solo na borda superior do vale subiram de cerca de 200 c/s (contagem por segundo) para 700 c/s no centro da depressão. O CRIIRAD recomenda a descontaminação desta área. Além dos rejeitos, a mineração gera enorme quantidade de poeira radioativa. Avaliando apenas o urânio-238, com um teor de cerca de 0,3%, a radioatividade do minério é cerca de 37.500 Bq/kg. Mas quando se considera todos os produtos do urânio (como o tório-230, o rádio-226, radônio-222, chumbo-210, entre outros) a radioatividade do minério alcança mais de 500.000 Bq/kg. Dados da INB mostram que em 2011/2012, a concentração média de urânio no ar a favor dos ventos na mina foi 6 vezes acima do valor registrado na direção contrária aos ventos predominantes. O CRIIRAD não pode entrar na área da empresa, mas foi informada que a proteção da saúde dos trabalhadores não é prioridade na INB. Tambores cheios de concentrado de urânio ficam acumulados perto da cabine dos vigias, que recebem doses consideráveis de radiação gama. Na área 170, onde o urânio é concentrado e embalado em tambores, material radioativo é lançado no ar. Atingindo uma pureza de 80% pode-se calcular que a concentração do urânio-238 é superior a 10.000.000 Bq/kg. Como o pó se espalha no ar, o risco de contaminação por ingestão e inalação é alto. A situação é muito grave, pois como avalia o Comitê Científico das Nações Unidas sobre os Efeitos da Radiação Atômica (UNSCEAR) entre as atividades da cadeia de produção da energia nuclear, tirandoos acidentes em reatores e bombas atômicas, é na extração e beneficiamento de urânio (elas ocorrem em Caetité) que trabalhadores e cidadãos podem receber as doses mais elevadas de radiação. DANOS À SAÚDE - O cientista francês esteve em Caetité em 2012, iniciando uma colaboração com o trabalho de epidemiologia popular,"Pesquisa participativa de base comunitária sobre os problemas de saúde na área próxima à mina de urânio em Caetité, Bahia", iniciado em 2011, sob a coordenação do pesquisador titular da FIocruz Marcelo Firpo, no âmbito do projeto internacional EJOLT (Organizações de Justiça Ambiental, Passivos e Comércio). Coordenado pela Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), o ELOLT (ejolt.org) estuda e apoia mobilizações por Justiça Ambiental em várias partes do mundo, como as relacionadas à mineração de urânio. Esta não foi a primeira vez que um laboratório internacional apontou a contaminação que a INB vem promovendo em Caetité, e que estava prevista no Estudo de Impacto Ambiental da mineração. Em 2008, o Greenpeace contratou um laboratório da Inglaterra que comprovou a contaminação da água em Maniaçu, fato depois confirmado pelo então Instituto de Águas do Governo da Bahia.. Na Europa, os laboratórios que avaliam contaminação radioativa não se reportam a órgãos de regulação do setor nuclear, como aqui no Brasil, onde são subordinados a Comissão Nacional de Energia Nuclear. O CRIIRAD atua independente do governo e de empresas poluidoras, em defesa do direito à radioproteção e à informação confiável sobre a questão nuclear, em especial os malefícios da radiação ionizante. A expectativa agora, é que as autoridades dos três poderes levem a sério as recomendações feitas e adotem as providências que lhes compete para minorar os prejuízos que a exploração de urânio vem causando aos trabalhadores e populações da região. (Z.Vilas Boas) terça-feira, 6 de maio de 2014 O SUSTENTAR 2014 - 7º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável propõe a promoção de amplo debate de importantes questões socioambientais do planeta, do país e da comunidade. O evento conta com a participação de renomados especialistas, executivos, lideranças e autoridades nacionais e internacionais em desenvolvimento sustentável, gerando exposição de soluções para os desafios que a questão da sustentabilidade traz para governo, empresas e sociedade civil. O tema da 7ª edição do SUSTENTAR 2014 será "Cidades Sustentáveis". Sediado em Belo Horizonte há sete anos, desde a sua primeira edição, é considerado um dos mais representativos eventos sobre sustentabilidade do Brasil. A QUEM SE DESTINA Conhecimento, informação, emoção, atualização, debates, discussões, participação, intercâmbio. O SUSTENTAR 2014 é o momento oportuno para gestores de responsabilidade socioambiental de empresas, governo, acadêmicos, mídia, todo cidadão, pessoas físicas e jurídicas, discutirem ideias, atitudes e soluções que contribuam para promover a construção de um mundo melhor, com responsabilidade ambiental, social, econômica e cultural. sábado, 3 de maio de 2014 O Jornal O Ecoambiental atendendo a pedidos de nossos leitores vai democratizar dicas de plantio de alimentos em casas, apartamentos, lotes, terrenos - sem agrotóxicos. A atitude de plantar harmoniza os seres humanos com a natureza, une pessoas, educa para a não alienação de preparar a terra, plantar e colher. Ficaremos felizes se contribuirmos para que as pessoas possam voltar a plantar mesmo em pequenos espaços. Plantar sem agrotóxicos é sem dúvida um dos caminhos da construção da sustentabilidade. quinta-feira, 1 de maio de 2014 Desde o surgimento dos seres humanos na face da Terra temos trilhado caminhos que produziram culturas das mais diversas. Civilizações ergueram-se em todas as partes do mundo, com inúmeras alternativas na manutenção da vida em sociedade. Neste século XXI, após vários encontros nacionais e internacionais sobre o meio ambiente, temos o desafio de resolver os conflitos e problemas socioambientais gerados pela ação humana. A solução destes problemas passa não apenas pela atitude individual, mas da sociedade. Ainda é possível corrigirmos nossos erros na forma de produzir, distribuir riquezas, valorizar as pessoas e todo o meio ambiente. Sabemos que os seres humanos carregam consigo contradições pessoais e coletivas e o trabalho sustentável, de valorizar todo o meio ambiente faz com que sejamos melhores em nossa humanidade. Os rios e mares não estão poluídos "naturalmente", o desmatamento na Floresta Amazônica, ocorre através da ação humana. A poluição atmosférica presente na China, Europa e em grandes cidades do mundo são causadas pela queima de carvão e combustíveis fósseis. O mundo concentrando pessoas em cidades, metrópoles, congestiona trânsitos, estressa sua população em transportes públicos precários, como vem sofrendo a maioria da população. A saúde e educação públicas estão ainda muito precárias. A contaminação química elege o Brasil como o país que mais utiliza agrotóxicos na produção de alimentos no mundo. São Paulo está racionando água. Muitas pessoas em várias regiões sofrem com a falta de água potável não apenas no Brasil. A distribuição de renda em nosso país continua sendo uma das piores em todo o mundo. As culturas e identidades dos povos sofrem com a aculturação do consumo pelo consumo. Os seres humanos estão sofrendo na solidão do consumo de uma grande mídia que valoriza o ter e não o ser. A solução destes conflitos socioambientais está nas mãos da sociedade civil não só brasileira, mas mundial. Homens e mulheres podem se unir na construção da sustentabilidade: basta acreditarmos na força desta união. Em tantos saberes produzidos em diversas culturas no mundo necessitamos encontrar o caminho da civilização sustentável. O desafio está colocado para todo o Planeta. Neste dia do trabalhador propomos uma reflexão na direção da conquista do trabalho sustentável. O trabalho que valoriza a pessoa humana e todo o meio ambiente. As empresas, instituições públicas e privadas, precisam instituir as Comissões de Meio Ambiente nos locais de trabalho. A sociedade civil precisa criar permanentemente grupos, associações, ONGs, unir pessoas e comunidades pela valorização do meio ambiente, pelo trabalho sustentável. Nós seres humanos podemos agir no sentido de contribuirmos com nosso trabalho para uma qualidade de vida melhor para todos. Vencermos problemas socioambientais que o mundo continua produzindo como o racismo. Temos que agir no sentido do respeito às diferenças étnicas e na direção da igualdade da raça humana. Temos que promover uma valorização do que de bom as pessoas podem realizar em cada comunidade, cada ambiente de trabalho, na edificação de comunidades e cidades sustentáveis. Nós do Jornal O Ecoambiental acreditamos neste caminho de vencermos pela ação de construção da sustentabilidade os erros que individual e coletivamente as sociedades estão produzindo ao degradarem o meio ambiente. Acreditamos na conquista de melhores dias para todos com a valorização da identidade cultural de cada Nação, de cada espaço comunitário. É possível plantarmos mais do que desmatarmos. É possível despoluir rios, cursos d'água, produzir alimentos sem agrotóxicos, distribuir renda de forma mais justa, valorizar os saberes e culturas que defendem um meio ambiente saudável para todos. Convidamos as pessoas a agirem nesta direção do trabalho e da civilização sustentável que pela união todos nós podemos construir juntos.
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Menu Contato Você é o visitante nº HISTÓRIA "Antes que tudo existisse, que o mundo fosse formado, que os homens fossem criados, Cristo amou o mundo e criou os caminhos para que os cristãos os percorressem." (Thomás, Manjarin) Perfil Altimétrico do Caminho Primitivo O Caminho Primitivo se originou no ano 814, quando um ermitão de nome Pelayo se dirigiu à Teodomiro, o bispo de "Iria Flavia", para informar de que um fato insólito se produzia nas terras de Compostela (Campo de Estrelas), atribuindo esse acontecimento místico à presença dos restos mortais do Apóstolo Tiago. Este, então, viajou até Oviedo, onde se encontrava a capital do reino Àstur, e ali comunicou o fato ao rei Alfonso II, "El Casto". Admirado por esse prodígio e com intenção de render culto ao Apóstolo, o rei decidiu ir à Compostela, e no primeiro terço do século IX, mandou erigir um mausoléu, para acolher os restos mortais do Santo, com o objetivo de que fosse venerado pelos cristãos. Assim, a atitude desse monarca foi decisiva para confirmar como pertencentes ao Apóstolo Santiago, "o Maior", os restos encontrados em Compostela. Foi ele também quem ordenou a construção da primeira igreja na nascente urbe e colaborou na organização do culto apostólico naquela região. Ainda, concedeu doações, e incentivou o estabelecimento da primeira comunidade monástica destinada a atender as demandas do culto no altar do novel templo. Como toda Península Ibérica, à exceção da zona Cantábrica, estava dominada na época pelos muçulmanos, a única via de acesso às terras Compostelanas era atravessar o reino Àstur, para depois, cruzar as montanhas localizadas onde hoje fica a Galícia. Para tanto, utilizavam um caminho que seguramente seria muito próximo ao traçado que conhecemos atualmente como Caminho Primitivo, pois a orografia desse terreno sugere ser este o mais viável. Portanto, como ele foi o primeiro de todos os caminhos que direcionavam à Santiago, com a finalidade de render culto ao Apóstolo, sua denominação como "Primevo" está de acordo com a realidade histórica. Em séculos posteriores houve um avanço na conquista dos territórios de diferentes regiões espanholas, que se consolidaram com o assentamento e criação de outros reinos. Assim, foram criados novos roteiros de peregrinação até a tumba do Santo. Estabeleceu-se, então, a via mais importante de todas, que hoje conhecemos como o Caminho Francês, ao qual, posteriormente, se uniram outros ramais provindos dos mais diferentes pontos do país. Durante muitos anos, e também na atualidade, um grande número de peregrinos se dirige à Oviedo, geralmente, a partir de León, para visitar a catedral de San Salvador, e conhecer suas numerosas relíquias, pois um antigo refrão dizia: "Quem vai à Compostela e não ao Salvador, honra seu criado e deixa o Senhor". Por tudo isso, o Caminho Primitivo sempre atraiu um expressivo número de "romeiros", pois, além deles percorrem o traçado inicial das peregrinações jacobeias, de imenso valor histórico, também podem usufruir de um roteiro ainda não massificado que transcorre por locais de belíssimas paisagens. Além disso, podem desfrutar do contato com os residentes que, ao largo de toda a rota, demonstram constantemente sua hospitalidade e apreço para com os caminhantes. Posto que, aqueles que a elegem como meta, o faz sabendo das comodidades existentes em outros caminhos mais transitados. Aqui, as dificuldades são supridas com o espírito de fraternidade e colaboração, que dão conotação tão especial ao trato entre os peregrinos.
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Os muitos nomes e faces de uma só Mãe do Céu Por A Catequista em 24/09/2014 Dia desses Alexandre (O Catequista) e eu estávamos participando de um encontro do de jovens, o JOLEO, numa escola que fica aos pés da famosa Igreja de Nossa Senhora da Penha. Na abertura, um dos organizadores dedicou o evento a Nossa Senhora de Fátima. Ao ouvir isso, eu comentei com os amigos próximos: – Como assim?! Nossa Senhora da Penha vai ficar chateada! Eu estava de zoeira, é claro! Virgem "da Penha" e Virgem "de Fátima" são apenas modos diferentes de chamar a mesma Mãe de Deus. E não é só com Maria de Nazaré que isso acontece: uma mesma pessoa pode ser conhecida por diversos nomes, que variam muito em função de cada um dos grupos com os quais ela se relaciona. Tais nomes, muitas vezes, surgiram de episódios marcantes da sua vida. Vamos tomar o exemplo de uma pessoa comum, um sujeito fictício. Gustavo Larusso é o seu nome, porém… …seus familiares o chamam de Kiko, pois seu sonho quando criança era ter uma bola quadrada; …os colegas de trabalho o conhecem como Dr. Larusso; …os companheiros de pelada o chamam de Tavinho Caolho (a pontaria dele não é das melhores); …os ex-colegas da escola o chamam de Guga CDF, pois ele era os mais estudioso da turma. Entenderam? Vejamos agora como surgiram alguns dos títulos de Nossa Senhora. Episódios da vida de Maria Para fazer memória de determinados acontecimentos da vida de Maria, o povo a chama por algum nome relacionado a esses acontecimentos. Exemplos: Nossa Senhora da Imaculada Conceição – título que lembra que a Virgem foi preservada do pecado original desde o primeiro momento de sua existência (a sua "conceição", ou concepção). Nossa Senhora do Leite – lembra que a Mãe não só foi digna gestar, mas também de amamentar o Filho de Deus; Nossa Senhora das Dores – lembra que a Virgem sofreu com a Paixão e Morte de seu Filho, conforme a profecia de Simeão; Nossa Senhora da Piedade – lembra o momento de profunda dor da Mãe com Jesus morto em seus braços; a imagem mais famosa dessa devoção é a fabulosa escultura "Pietá", de Michelângelo (foto acima). Aparições marianas Muitos títulos de Nossa Senhora tiveram origem em suas aparições milagrosas. Então, o seu nome faz referência à aparição da Virgem em determinado local, em determinado tempo e trazendo uma determinada mensagem. Exemplos: Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, de Garabandal, de Kibeho, de Akita etc. Imagens milagrosas Alguns ícones ou esculturas da Virgem Maria são especiais pelos eventos históricos ou milagrosos que a cercaram. É o caso de Nossa Senhora Aparecida: ao jogar as redes no Rio Paraíba, alguns pescadores encontraram a cabeça e, depois, o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição. O povo passou a chamar a imagem que "apareceu" de Nossa Senhora da Imaculada Conceição… Aparecida! Comentários de santos Os escritos de santos sobre a Santa Virgem por vezes inspiraram o surgimento de títulos marianos. Esse é o caso da devoção a Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Em 1700, o artista alemão Johann Schmidtner se propôs a pintar uma imagem da Virgem. Resolveu tirar a sua inspiração de Apocalipse 12,1 – que cita a mulher com a lua embaixo de seus pés – e de um escrito de um padre da igreja primitiva, Santo Ireneu de Lyon: "O nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; aquilo que a virgem Eva atara com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé". A pintura de Schmidtner ficou tão bela, digna e inspiradora, que acabou por dar origem e popularizar o título de Maria "Desatadora dos Nós". Muito afeiçoado a essa devoção mariana, o Papa Francisco falou sobre ela em 2013 (veja aqui). Uma mãe de muitos nomes, e também de muitos rostos Bem sabemos que a Jesus e Sua Mãe eram judeus. Sendo assim, seus traços físicos seguiam as características próprias desse povo. Porém, quando os artesãos e artistas de todos e tempos e lugares produzem uma imagem de Jesus ou de Sua Mãe Santíssima, é natural que façam isso de acordo com a sua cultura. Assim, os artistas europeus produziram lindas Madonnas de pele e olhos claros; os povos orientais, por sua vez, pintaram Jesus e Maria de olhos puxados, com trajes típicos do Oriente; e até mesmo a imagem da Virgem de Guadalupe (que não foi feita por mãos humanas) nos mostra uma bela Senhora mestiça, com traços europeus e indígenas. Essa variação nos traços, cor da pele, cabelos e vestimenta é muito positiva, e faz parte do processo de inculturação da fé. Seja qual for o título com o qual a chamemos, o importante é que façamos parte do povo que cumpre a PROFECIA BÍBLICA, registrada na oração do Magnificat: "me proclamarão bem-aventurada todas as gerações" (Lc 1, 48). 46 comments to Os muitos nomes e faces de uma só Mãe do Céu E mais: não é só Nossa Senhora que tem as mais diversas invocações! Vejam, por exemplo, Jesus Cristo: Nosso Senhor dos Milagres Nosso Senhor dos Aflitos Divino Senhor da Serra São Salvador (este é dos mais curiosos, pois parece que estamos a falar de um santo qualquer chamado Salvador) Cristo Redentor Cristo Rei Sagrado Coração de Jesus Santo Cristo Senhor da Saúde Etc., etc…. E (pasmem!) até há alguns santos que também têm várias invocações! Por exemplo, Santo António tem, pelo menos duas invocações: Santo António de Lisboa e Santo António de Pádua São o mesmo! Os portugueses é que gostam de lhe chamar "de Lisboa" e os italianos "de Pádua". O meu professor de História da Igreja, em Coimbra, dizia até que não era nada descabido se também lhe chamássemos "Santo António de Coimbra", pois foi na nossa cidade que ele, por um lado, adquiriu a notável sabedoria intelectual que o caracterizava, quando era monge no mosteiro de Santa Cruz, e, por outro lado, teve o seu chamamento à vocação franciscana, que o lançou de Portugal para a Itália e sul de França. Mas isso talvez seja um pouco do nosso bairrismo a falar… Ah, sim, cá também há "Nosso Senhor do Bom Fim", especialmente conhecido na cidade de Setúbal, e até dá nome ao "Estádio do Bom Fim", o estádio do Vitória de Setúbal, mesmo ao pé da igreja do Senhor do Bom Fim. Realmente, também Jesus, tal como Maria, tem tantas invocações que não nos lembramos logo de todas. Pois, a invocação da Catedral de Santa Sofia, em Istambul (na altura Constantinopla). Em grego, "sophia" significa "sabedoria", por isso, a "Santa Sofia" é a Sabedoria divina, que nós sabemos que não é uma "sabedoria" no sentido abstrato mas é uma Pessoa: Jesus Cristo! Também em Coimbra há uma Rua da Sofia, que não se refere a Sofia nenhuma mas sim à "sabedoria", pois é a rua onde se situava a maior parte dos colégios ligados à universidade. Desculpem estar sempre a falar de Coimbra, mas não consegui resistir… Fátima está nas origens da minha vocação. Quem está com Nossa Senhora, qualquer que seja o título que lhe dê, está sempre em boa companhia. Ela é a melhor protecção contra qualquer espécie de heresia: Ela é VIRGEM e MÃE, ao mesmo tempo, porque o seu Filho também é, ao mesmo tempo, DEUS e HOMEM. Hajo esta ladainha meio esquisita, pois tem entre as invocações as seguintes menções: "Complemento da infalível e beatíssima Trindade, orai por nós. " "Espelho Imaculado e perfeitíssimo da Divindade, orai por nós. " "Esfera da Divina Onipotência, orai por nós. " "Luzeiro do eterno sol e luz inacessível, orai por nós. " "Mulher forte cuja glória vem da Divindade, orai por nós. " "Velocino cheio da Divindade, orai por nós." "Oculta vida que as almas ressuscitas, orai por nós." "Pela Glória da Divindade que tens, livrai-me Senhora." E outras invocações, que para mim soa estranho, pois fui questionado um dia por um protestantes a respeito desta ladainha, e não soube o que responder, a não ser que iria questionar algumas pessoas a respeito disto, e levei esta questão, por meio da internet aos Pe. Paulo Ricardo e ao Prof. Aquino se poderiam ajudar a responder esta questão, mas até hoje não obtive resposta alguma. Se puderem me ajudar, para compreender melhor esta ladainha, o qual, repito, há certas invocações que parecem estranhas, pois dá a entender que Maria possui algo de divino, algo que identificasse nela alguma coisa de divindade, agradeço. Sidney, não achei estranho. Todas essas invocações exaltam a glória de Deus, perfeitamente refletidas em Maria. A primeira e a segunda falam da relação de Maria com a Trindade: Filha do Pai, Mãe do Filho e Esposa do Espírito, relação perfeitíssima e que exalta a magnificência da ação do Deus uno e trino em Maria, pela qual nos chegou a Salvação; Esfera da divina onipotência… nos remete a uma das atribuições dadas a Nossa Senhora: Onipotência Suplicante; sua intercessão junto a Jesus é sempre eficaz; Luzeiro eterno… Sempre dizemos que Maria é como a lua que brilha não por luz própria, mas por refletir de maneira perfeita a glória de Deus. É a aurora que precede o nascer do sol, e por aí vai. Mulher forte… a glória de Maria vem de Deus, pelos méritos da sua maternidade divida e pela sua perfeita obediência. Deus é glorificado em Maria. Oculta vida… que alma, ao se consagrar a Maria e viver seu silêncio, sua humildade e sua obediência, não ressuscita da vida de pecado e não se une mais perfeitamente a Deus? O Tratado de S. Luís Montfort fala perfeitamente sobre isso. E o último fala de modo admirável da Comunhão dos Santos, que nós ainda não compreendemos, mas que sabemos que de modo misterioso participamos da glória de Deus, muito mais ainda Maria, a Mãe de Jesus. Bom, espero ter te ajudado. Eu vi dessa forma, baseada nos conhecimentos que tenho e na minha devoção mariana. recomendo muitíssimo o livro do Pe. Joãozinho "Ladainha de Nossa Senhora: O significado de cada invocação" Maravilhoso! Agradeço Christiane pela resposta, mas, mesmo assim ainda persistem algumas dúvidas, por exemplo, dizer: "Pela Glória da Divindade que tens, livrai-me Senhora." Parece querer afirmar algo de divino em Maria, como se ela fosse uma pessoa divina. Pode ser que meu entendimento esteja errado, eu esteja interpretando errado, mas que a citação dá uma margem a isto, dá. Mas, mesmo assim agradeço Christiane, e espero mais colaboradores que possam ainda dirimir esta minha dúvida. Uma coisa que me chama atenção com respeito a este ladainha é que ela é pouca popular, não é como a Lauretana, que é a mais conhecida. Esta ladainha, dos nomes misteriosos da Rainha do Céu, para mim, é pouca conhecida, pois nunca a tinha rezado, e lido, nem sabia da existência dela, foi um protestante que um dia foi católico que indagou ela para mim, dizendo que sua família sempre a recitava, porém, cheguei até duvidar dele, acreditando que seria uma invenção dele, mas ao pesquisar pela internet, pude constatar que a ladainha existe mesmo, mas passei a desconfiar se era canônica ou não, se era apócrifa ou não, pois muitas de suas invocações parecem se chocar com que a Igreja ensina a respeito de Maria, parecendo em algumas invocações, querer colocar Maria em um patamar igual a de CRISTO, igual a SANTISSIMA TRINDADE. Por isto, minha dúvida ainda persiste e gostaria imensamente que alguns pudessem ajudar (A Christiane já prontificou em ajudar, e mais uma vez agradeço ela por isto), para dirimir de uma vez por todas esta minha dúvida. Esta mesmo é para encerrar a Ladainha com um jute no estomago e uma razão aos protestantes de nos acusar de idolatrar, haja visto que nós católicos cansamos de dizer que adoramos somente a DEUS em sua SANTISSIMA TRINDADE, e vem um ladainha dizer que também adoramos a Maria, aí é que o bicho pega. Sidnei, Desconheço totalmente, e confesso que ainda não pesquisei, a origem dessa ladainha. Mas, na minha opinião, se não estiver em um livro com "Imprimatur", não vale muita coisa, pois muitos desses sites com orações católicas se valem de um "copia-e-cola" sem muito critério. Assim, o "adore" pode ser resultado de uma tradução mal-feita, sendo originalmente um "venere". Mas é apenas minha opinião, é claro. Obrigado também Jotacê, espero mais e mais respostas. Quanto esta tradução do adores, talvez seja uma forma arcaica o qual o termo adorar no português antigo tivesse a mesma conotação de venerar, não que adorasse no sentido de reconhecer na pessoa a que se dirige tal ação como um ser divino, mas no sentido de prestar honra e reverência, já que no português uma palavra assume diversos sentidos, e este seria o caso de nessa ladainha aparecer algo como se ordenasse que devemos adorar a Maria. Mas esta é uma opinião minha, quem de fato conhece este assunto mais afundo é que poderia nos ajudar e lançar mais luzes com respeito a este minha dúvida. Caro Sidney Deus o abençoe! Também acho que, provavelmente, será uma tradução mal feita. Mas, em primeiro lugar, tenho que lhe dizer que também não conhecia esta ladainha e que também me pareceu um bocado estranha em algumas das invocações. O site que indicou garante que "foi composta por Soror Maria de Jesus de Agreda" e "enriquecida com indulgências pelo Sumo Pontífice" (não diz que indulgências, nem qual foi o Sumo Pontífice), mas também não sei se o site é de fiar ou não… Parece-me que não, e já explico porquê. Não devemos "deitar fora" uma oração por ela nos parecer estranha, porque louvores rebuscados, como também os há na ladainha lauretana: "Espelho da justiça, Sede da sabedoria, Vaso espiritual, Vaso honorífico, Vaso insigne de devoção, Rosa mística, Torre de David, Torre de marfim, Casa de oiro, Arca da aliança, Estrela da manhã"… É que tudo isto se resume ao facto de Ela ser Mãe de Deus. Os louvores a Maria são uma maneira de exaltar a Deus, como disse a Christiane, e muito bem. Tudo o que dizemos da Virgem Santíssima, todos os louvores que lhe damos e todos os nomes que lhe chamamos, mais normais ou mais esquisitos, são, sempre e apenas, por causa de Ela ser Mãe de Deus, por causa de Deus Se ter feito homem através dEla. Por isso, exaltá-la a Ela é exaltar a obra da salvação, que Deus operou através dEla. Exaltá-la é (deve ser) sempre exaltar o facto de Jesus Cristo, Deus verdadeiro, Se ter feito também, verdadeiro homem, sem deixar de ser verdadeiro Deus. Exaltar uma obra de arte é exaltar o artista que a fez. Seguindo o que diz São Luís de Monfort no "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem Maria", exaltar Nossa Senhora nunca é de mais. Costumo dizer que a devoção a Nossa Senhora é a melhor "vacina" contra as heresias pois, sendo Ela Virgem e Mãe, garante-nos que o seu Filho é Deus e homem, o que constituiu o centro da verdadeira fé cristã. PORÉM, nada disso vai ao ponto de fazer dEla uma pessoa divina. Mesmo que chegue lá quase, mesmo quando é (e muito bem!) colocada acima dos Anjos, deusa é que nunca! Por isso, invocações que se possam prestar a esse equívoco (como "Pela Glória da Divindade que tens") são perigosas e é melhor não as usar. Repare que o texto do site está cheio de erros tipográficos e até gramaticais. Dá ideia que aquilo foi ali chapado de qualquer maneira. Por isso, o mais certo é que a ladainha, mesmo que seja "canónica", esteja, ali, deturpada, talvez com erros (muito graves!) de tradução, como bem observou o Jotacê. Na verdade, "Fazei-me digno de que te adore" é uma frase que "mata" tudo. Mas repare que até está gramaticalmente mal construída, pois junta na mesma frase o plural (Fazei) e singular (que te adore): devia ser ou "faz que te adore" ou "fazei que vos adore". Além disso, está mal traduzida de certeza, ou então a ladainha é mesmo "apócrifa". Também me faz confusão a invocação "Complemento da infalível e beatíssima Trindade": não há nada mais completo do que a Santíssima Trindade! A não ser que entendamos esse "complemento" de uma maneira (digamos assim) "não absoluta", um pouco à maneira de São Paulo que diz "completo na minha carne o que falta à Paixão de Cristo": à Paixão de Cristo não falta nada, é obra acabada, perfeita, mas São Paulo associa-se, com a sua cruz, à Paixão de Cristo; a Paixão de Cristo continua nos Seus discípulos. Assim está bem, mas é preciso cuidado para não entender mal, como se Nossa Senhora fosse uma espécie de 4ª Pessoa da SS.ma Trindade… Enfim, esta ladainha tem muita coisa certa (embora nos possa soar estranho) mas, da maneira que está apresentada (e talvez seja apenas uma questão de tradução mal feita), é melhor não a rezar a não ser que encontre uma versão do texto de confiança e devidamente aprovada. Enfim, nem todos os sites têm a mesma qualidade que "O Catequista". Obrigado, Jotacê, mas não é preciso exagerar. Confesso que fiquei até com receio de estar a afastar as pessoas de uma devoção que até pode ser boa. Vou pesquisar mais sobre esta ladainha e ver se encontro outras versões texto. Deus o abençoe sempre! Na verdade, quem tem um aprofundamento na fé e na doutrina pode até encontrar explicações para a maioria das invocações, mas para os que são rasos na fé pode ser muito perigoso! Realmente, essa última "Fazei que te adore"… é de doer. Como o padre disse, ou é tradução inocentemente mal feita ou é deliberadamente mal feita para levar o piedoso ao erro doutrinário. É necessário muito discernimento que, diga-se de passagem, a maioria não tem. Realmente é belíssimo ver e reconhecer Maria como mãe de Jesus e como nossa também. Não dá pra confiar muito em quem ama Jesus mas renega e se arrepia ao ouvir o nome da Virgem Mãe. Os protestantes são tão cheios de adotar para si mesmos tantas coisas que Jesus disse, mas na hora de receber a Mãe de Jesus como sua, eles simplesmente negam isso. 'Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: MULHER, EIS AÍ TEU FILHO. Depois disse ao discípulo: EIS AÍ A TUA MÃE. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.' (João 19, 26-27) Por que negam? Por que não aceitam? É tão duro assim receber como sua, a mãe de Jesus? Jesus não disse muitas coisas na Cruz, mas entre elas temos esta entrega (Ele não ofereceu, Ele entregou!) e como não acolher de coração aberto tão grande honra? Uma vez me pergutaram porque eu tenho imagem de Nossa Senhora de Fátima, Desatadora, da Saúde e das Graças e não tenho da Aparecida. Respondi que todas são a mesma pessoa, porém apenas tenho mais identidade com esses outros títulos Dela. Sou muito grato a nossa querida Mãe. Doce Senhora, a quem nunca suficientemente reverenciaremos, tenha misericórdia de mim, imundo e miserável, e me faça amá-la e ao Seu Divino Filho cada vez mais. Limpe meu coração das heresias e das maldades que o povoam. Amém. Esse ano se inicia a Quinta Campanha Nacional da Consagração à Nossa Senhora pelo método de São Luís Grignon de Montfort. É muito importante conhêce-la, Papa João Paulo II a recomendou muitíssimo, junto com vários santos. Vocês poderiam fazer um post sobre? Já li sobre muitas aparições da Virgem Maria e a ultima foi a de Guadalupe. Acho que de todas as aparições foi a que no minimo deixa o maior cético em duvida, já que ela deixou uma prova de sua aparição, que foi um manto com sua figura estampada. A figura já foi analisada até pela NASA e eles não sabem explicar como foi pintado a imagem, é fascinante. Louvada seja a bem-aventurada sempre Virgem Maria! Fiquei curiosa sobre a imagem da Virgem de Guadalupe, como assim ela não foi pintada por mãos humanas? Ficaria muito agradecida se tivesse alguma matéria falando sobre isso. Olá catequista, e a respeito das devoções marianas não reconhecidas pela Santa Sé, como é o caso de Medugourje, como fica a situação dos fiéis e peregrinos e da Igreja local, afinal em 1991 a Conferência dos Bispos da Iugoslavia determinou que não havia nada de sobrenatural nestas ocorrências. Não sou estudioso das aparições de Medugorje, porém a prudência sempre é bem vinda, ou seja, esperar um parecer definitivo de Roma sobre a questão me parece o melhor a fazer. Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus Todas as nossas senhoras são a mesma mãe de Deus Sou romeiro e no seu dia, na multidão mãe querida Me ajoelho e rezo, Nossa Senhora aparecida Nossa Senhora da glória, de lourdes, de nazaré Virgem santa da saúde, da boa nova e da fé Minha mãe tanta bondade hoje eu sei bem o que é Nossa Senhora das graças, da confiança e da luz Senhora da lampadosa, rogai por nós a Jesus Virgem esposa imaculada do espírito santo adorável Mãe rainha e vencedora, três vezes admirável Nossa Senhora do brasil, do seu corpo inseparável. Senhora da rosa mística, das dores, da conceição De guadalupe, medjugore e do nosso coração Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus Todas as Nossas Senhoras são a mesma mãe de Deus. Falar da Mãe Santíssima é sempre bom! Sou eternamente grata a Ela por me manter no caminho certo e por me levar diretamente ao seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo! Como ouvi de Padre Paulo Ricardo: Deus é o sol, sua majestade é inigualável, grandiosa, sem igual, de tal forma que não podemos olhá-lo por muito tempo sem ferir os olhos. Mas podemos olhar a lua à noite toda, que é bela e suave justamente por refletir a luz solar – seu mérito é esse. Nossa Senhora é como a lua. Eu tenho um carinho enorme pelo título de Nossa Senhora de Guadalupe! Rogai por nós, ò Mãe de Deus, para que sejamos dignos da promessa de Cristo! Olá O Catequista (ou equipe do site). Eu venho acompanhando o seu site, a bastante tempo e sinceramente, tenho aprendido muito sobre a doutrina católica e sobre todo o peso teológico que ela vem acumulando ao longo dos séculos. Confesso que antes de conhecer o seu site, a minha ignorância quando ao catolicismo era muito grande; Afinal apesar de crermos no mesmo Cristo estamos separados por algumas definições de dogmas e doutrinas. Vivo o protestantismo cristão, coisa que certamente a Igreja não aprova. Todavia, tendo em visto a capacidade humana do diálogo e as consequências benéficas que ele pode trazer, tomo aqui a liberdade, de levantar uma questão a respeito da compreensão que a Igreja tem com relação a etimologia das palavras, quando são empregados títulos a Maria. A minha dúvida com relação a isso, se deve ao fato de que certos títulos como "Mãe de Deus" carregam em si, conotação que transcendem aquilo que se pode imaginar como realidade (ao menos para mim). Obviamente, a mãe é superior ao filho em questão de poder e autoridade. Sabemos disso, por que temos mãe e sabemos como funciona. Certamente minha mãe tem sobre a minha vida, toda autoridade e relevância. O que ela diz, pra mim não soa como um pedido simplesmente, mas como ordem. Como entender, que o título "Mãe de Deus" não carrega essa ideia de que também Maria é autoridade sobre o Cristo, como uma mãe é sobre o seu filho? O termo "Mãe" é utilizado apenas pra designar que ela gerou Jesus e nada além? Questões como essa se estendem a praticamente todos os títulos do dogma Mariano. Como entender, que Maria é Rainha dos Céus? Uma Rainha consorte seria ela, como nos tempos áureos das monarquias europeias? Visto que o título de Rainha carrega consigo, grande peso de paridade em autoridade similar ao Rei. Como entender, etimologicamente, o título de "Esposa do Espírito Santo"? Sabemos como se dá uma relação matrimonial,visto que São Paulo Apóstolo deixa claro como ela funciona. Os termos, funcionam em sua base literal de significado, ou apenas são termos que usando de sua fonte primária de compreensão pra designar algo? Com sinceridade e verdade, abraços de um irmão que apenas deseja conhecer mais sobre a fé daqueles que vieram bem antes de dele. Forte abraço. Sabemos que ninguém pode ter autoridade maior que Deus. Isso seria ilógico, absurdo. Ao mesmo tempo, temos que orar para conciliar este fato com a informação que a Bíblia nos dá, de que Jesus era submisso a Santa Maria e a São José (Lucas 2,51), criaturas santas, mas muitíssimo inferiores a ele. Jesus nasceu de uma mãe. Poderia ter descido das nuvens, já aos 30 anos, mas não: quis nascer do ventre de Maria. Como filho, e sendo o primeiro a dar o exemplo em tudo, não ignorou o mandamento que obriga os filhos a honrar e a obedecer seus pais. Assim, temos diante de nós o testemunho de um Deus tão infinitamente humilde que se fez submisso a uma criatura nobilíssima – Sua Mãe, Maria -, mas que não seria nada sem Cristo. Deus não precisa de Maria, mas ELE QUIS PRECISAR. Como diz São Luis Maria Grignion de Montfort, em seu "Tratado": "Com toda a Igreja confesso que Maria, não sendo mais que uma simples criatura saída das mãos do Altíssimo, é menor que um átomo, ou antes, não é nada em comparação com a sua majestade infinita, visto que só Deus é "Aquele que é" (Ex 3,14). Por conseguinte, este grande Senhor, sempre independente e bastando-se a si mesmo, não teve nem tem absoluta necessidade da Santíssima Virgem para o cumprimento dos Seus desígnios e para a manifestação da sua glória. Basta-lhe querer para tudo fazer." Tal submissão de Jesus a Maria, pelo visto, não findou na infância, mas permaneceu na fase adulta. Nas Bodas de Caná, vemos que Jesus não parece muito interessado no problema dois noivos – a falta de bebida. Ainda assim, cede ao apelo da mãe , ou seja, a obedece, e faz seu primeiro milagre público. Ainda não era chegada a sua hora, mas tal hora foi antecipada, porque a Mãe quis e pediu. Que grande mistério! Confesso que não consigo entender, mas sei que é assim. A Mãe de Deus é também filha de Seu filho, como explicou são Bernardo. Por que Seu Filho existe desde sempre, desde muito tempo antes dela. E ele a escolheu para ser Sua Mãe. Deus gerado por uma simples criatura (devidamente preparada, mas ainda assim criatura). É de dar voltas na mente! Mas foi assim que aconteceu. Ao mesmo tempo em que o Filho se fez submisso à Mãe, tão grande era a humildade desta Mãe que nenhum desejo dela poderia estar em desacordo com o Filho. Jamais a Virgem Maria pediria que Seu Filho fizesse algo que não fosse bom, ou que contrariasse a vontade soberana de Deus. Maria é toda santa, e assim jamais desejou nada que não fosse puramente bom, verdadeiro e justo. Cheia do Espírito Santo, Santa Isabel saudou Maria dizendo: "Donde a mim esta dita de que a mãe do meu Senhor venha ter comigo"? (Lc 1,43) E Mãe de meu Senhor, neste caso, quer dizer Mãe do meu Deus, portanto Mãe de Deus. Maria gerou Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Foi fecundada pelo Espírito Santo, sem jamais ter tido, antes ou depois do parto, homem algum. Sendo assim, é "Esposa do Espírito Santo", por vontade de Deus Pai Criador. O Divino Esposo amou a Virgem das Virgens, Maria, com um amor superior ao dedicado a todas as demais criaturas, e a favoreceu como a nenhuma outra criatura (quem mais carregou o Menino Deus em seu seio, o amamentou e criou?). Nossa Senhora foi santa desde o começo de sua concepção, por isso sua união sobrenatural com o Espírito Santo é perfeita e incomparável com a presença do Espírito Santo nas demais criaturas. Maria é Rainha dos Céus, porque Deus quis glorificar nos Céus aquela que, aqui na Terra, passou discretamente, e não apareceu muito mais do que o pó. Maria, aqui na Terra, foi somente uma simples e silenciosa dona-de-casa. Sendo Mãe do Deus Encarnado, jamais disso se envaideceu – bem diferente de Lúcifer, que se encheu de orgulho pelos dons que Deus lhe deu, e quis se elevar acima do Filho. Por sua humildade, Maria recebeu nos Céus a coroa da glória, muito poder – que não é dela, mas vem todo de Deus – e grande autoridade. Testemunha disso são as mais de 30 mil pessoas que, em 1917, viram o Milagre do Sol, em Fátima. O sol mudou de cor, andou pelo céu em zigue-zaque e ameaçou cair sobre as pessoas. Tudo isso foi relatado não só pelos milhares de fiéis, mas também por céticos jornalistas, que registraram o fato em jornais seculares da época. Nós católicos usamos muito a expressão: "Rainha da Paz, rogai por nós!" Veja bem, a igreja a chama de Rainha dos céu, mais segue pedindo a ela que rogue a Deus por nós, ou seja, se a pedimos para rogar por nós, logicamente só seria rogar a alguém infinitamente superior a ela: JESUS CRISTO. Conselho: Não se apega apenas a nomenclaturas, mais vá a fundo saber a origem e o porquê dessas nomenclatura a luz da santa igreja católica. Não dê corda aqueles que denigrem a igreja de Jesus até por esses meios. Deus deu apenas a sua igreja a autoridade de interpretação pelo seu magistério, evidenciado no catolicismo e de que o que essa igrreja ligasse na terra, ele ligaria no céu e o que essa igreja desligasse na terra, ele desligaria no céu. É bíblico, só não enserga quem não quer.
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DIRETóRIO ACADêMICO > Exercício do jornalismo O diploma na formação profissional Neste artigo, discute-se a exigência e o valor do diploma acadêmico em Jornalismo para atividade profissional. O objetivo é investigar a importância da formação na atuação dos jornalistas formados. Para isso, exploram-se as dinâmicas de funcionamento dos acessos do Campo Jornalístico e o ponto de vista de jornalistas, docentes e discentes dessa área sobre a educação do ensino superior das escolas de Jornalismo. O campo acadêmico do Jornalismo, atualmente, sofre críticas e evidencia as dúvidas sobre a necessidade de instrução específica nos cursos. No entanto, é no campo científico que se cria o hábito e se fazem os questionamentos necessários para o indivíduo construir-se como profissional. Para Ortiz (2003, apud BOURDIEU 1930-2002, p.132), é significativo "o acesso ao sistema de ensino, no qual o indivíduo deverá fazer os seus questionamentos e o recrutamento social, que são as condições relevantes do ensino superior". A presente proposta começou a ser formulada no meio do ano de 2009, logo após a decisão da não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. O questionamento parte do que seria intrínseco a outras profissões e que o Jornalismo não teria, prescindindo de aprendizado formal. Em meio ao debate, surgiram opiniões polêmicas como a da jornalista e colunista de cultura do Jornal Estadão, Lúcia Guimarães (2012), que criticou abertamente os docentes do curso superior de Jornalismo em que estudou. Ela mencionou o despreparo dos professores e colocou sobre suspeita a legitimidade do diploma. Examinando um pouco a conjuntura, observa-se que muitos jovens ingressam no curso de Comunicação (bacharel em Jornalismo) imaginando que serão rapidamente reconhecidos, bastando só escrever bem. Pensam eles que seus trabalhos poderão ser publicados muito facilmente em veículos de imprensa. Outros jovens, porém, optam por estudar em cursos técnicos de curta duração, confiando, principalmente, em suas habilidades ou nos conhecimentos adquiridos em suas vivências, ligadas, sobretudo, as suas atuações (ou tentativas) no meio profissional, como em rádio e televisão. Seguem a lógica de profissionais que estão na área há mais tempo e que, historicamente, aprendiam a profissão dentro das redações. Hoje com a falta de tempo, os estudantes de Jornalismo são obrigados a chegar sabendo fazer no mercado de trabalho. As universidades, além do que ensinam em sala de aula, oferecem espaço para o que é mais importante: discussões teóricas e reflexões de todos os ângulos que esse campo oferece, auxiliando na ampliação do conhecimento. Nesse âmbito, o curso técnico é diferente do curso superior, porque no técnico só se ensina o básico, como entonação de voz e locução, por exemplo, mas não se exploram outros pontos importantes, oferecidos no ensino superior. Levando em consideração a especificidades desses diferentes espaços de formação profissional, busca-se, nesta pesquisa, por meio da coleta de dados de proponentes que representam essas diversas esferas, examinar o valor que se dá ao diploma em sua correlação com o exercício prático de jornalista. Investiga-se, de modo geral, então, o diploma de Jornalismo para a prática profissional. Este texto é norteado por alguns conceitos pertinentes ao tema, ao campo jornalístico. À primeira instância, Nelson Traquina (2004) oferece algumas bases para a compreensão das operações dessa esfera trabalhista: "O campo jornalístico ocupa um lugar central no espaço público das sociedades contemporâneas. Assim, os estudos sobre o Jornalismo que refletem sobre a questão por que as notícias são como são podem contribuir para uma análise do seu papel nas democracias. A resposta à pergunta se o campo jornalístico é um campo fechado às 'vozes alternativas' ou um campo com autonomia suficiente para assumir um papel próprio no processo de produção das notícias, um recurso social que os diversos atores sociais procuram mobilizar para os seus objetivos, seria um contributo importante para compreender melhor o poder do Jornalismo." As práticas jornalísticas são definidas por meio dos resultados do conhecimento e das formas de agir e refletir dos agentes do campo jornalístico e de outros agentes. Os jornalistas agem e executam as ações nos seguintes campos: Social, da Comunicação Social e Jornalístico. O Jornalismo também é articulado nas universidades através das discussões de estudos teóricos e práticos. A compreensão desse contexto amplia o entendimento dos fenômenos jornalísticos que contribuem para os exercícios de apurações, elaborações de pautas e construção de textos de gêneros específicos atinentes à área. Os resultados dessas ações são transformados em produtos jornalísticos. As práticas jornalísticas, portanto, se configuram como habitus incorporado dentro do campo, pois, segundo Bourdieu (2002): "A prática poderia ser definida como o resultado do aparecimento de um habitus, sinal incorporado de uma trajetória social, capaz de opor uma inércia maior ou menor as forças sociais, e de um campo social que funciona, nesse aspecto, como um espaço de obrigações que sempre possuem a propriedade de operar com a cumplicidade do habitus sobre o qual se exercem" (BOURDIEU, 1930-2002, p.38). A formação, para os conhecimentos e práticas necessários do campo, segundo Silva (1995), se dá no discurso e nas narrativas particulares, que buscam o posicionamento de seu agente. Com isso, "o currículo pode ser visto como um discurso que, ao corporificar narrativas particulares sobre o indivíduo e a sociedade, nos constitui como sujeitos – e sujeitos também particulares. Pode-se dizer, assim que o currículo não está envolvido num processo de transmissão e de posicionamento: de constituição do indivíduo como um sujeito de um determinado tipo e de seu múltiplo posicionamento no interior das diversas divisões sociais" (SILVA, 1995, p.195). A estratégia desta pesquisa centraliza-se em entrevistas com três grupos, a saber: (1) professores e (2) alunos dos cursos de Jornalismo de Porto Alegre e da Região Metropolitana; (3) e dos jornalistas das empresas televisivas Rede Bandeirantes, RBS e Ulbra, e das rádios Gaúcha e Pop Rock. Ao todo, foram entrevistadas 13 pessoas. As indagações dessas entrevistas são norteadas pelos seguintes aspectos: dinâmicas e exigências do Campo Jornalístico; Práticas Jornalísticas; e Formação. A obtenção de tais dados ofereceria subsídios para o propósito deste estudo, que é buscar o estabelecimento do vínculo entre o diploma de jornalista e a prática profissional jornalística. Campo jornalístico O Campo Jornalístico pode ser apontado como o acesso dos agentes que atuam na ou criam a energia social das produções e dos produtos do Jornalismo que são lançados para diferentes campos, inclusive o da Comunicação Social. As lutas constantes desse campo criaram o habitus desse grupo ou indivíduo, abordados em sua historicidade por autores como Adelmo Genro Filho (1989) e Nelson Traquina (2005). No entendimento de Bourdieu (2002), o enquadramento de campo pode ser compreendido, propondo-se "examinar a relação entre os diferentes campos e as espécies de 'capital', ou entre diferentes formas da energia social que é produzida e reproduzida dentro das tensões por elas, e as lutas consecutivas de cada um desses espaços – analogia entre a energia e o poder, têm em comum a característica de existir sob diferentes formas, podendo conduzir ao princípio de uma unificação da ciência social" (BOURDIEU, 2002. p.38). O campo da Comunicação Social se estende em ramificações de práticas e conhecimentos. Conforme Groth (1930, apud GENRO FILHO, 1989, p. 20), as áreas "que predominaram nas últimas décadas giram em torno da comunicação de massa, da publicidade e das técnicas de informação, sem destacar o jornalismo como um objeto específico a ser desvendado. Em geral, o jornalismo tem sido considerado como simples modalidade da comunicação de massa e mero instrumento de reprodução da ideologia das classes dominantes". Para Traquina (2005), o Campo Jornalístico é caracterizado de três formas: o habitual, o disruptivo e o direto, que são os acessos de entendimento central deste campo específico. "Quando o indivíduo ou grupo de pessoas de um lugar ou região tiverem necessidades de informações sobre acontecimentos e coincidirem com os exercícios profissionais de produção jornalística, caracterizam essas ações como o acesso habitual" (p.188). As atividades oriundas de greve e de manifestações são caracterizadas como ações "anti-rotina". "Essas produções que acontecem e que contribuem para experiência pública, tornam-se um acesso disruptivo", (p. 188). O acesso direto é reservado aos próprios jornalistas que exercem a capacidade de determinar as reportagens ou trabalhos que preferirem desenvolver (TRAQUINA, 2005, p.188). O Campo Jornalístico, desta forma, atua na relação entre as esferas públicas e privadas, mediando as informações por meio dos agentes que vendem os produtos jornalísticos a todos que consomem, sem distinção de classe social, além da publicidade, que é a fonte de renda inseparável do veículo de imprensa. Genro Filho (1989) relaciona esta posição a uma construção histórica e social ocorrida "a partir da segunda metade do século passado, tornando-se o Jornalismo fundamentalmente informativo, sem anular suas características precedentes. As notícias, não são mais, predominantemente sobre assuntos mercantis, mas elas próprias transformam-se em mercadorias e, sobretudo, valorizam como mercadoria, o espaço publicitário dos veículos nos quais as atividades jornalísticas se desenvolvem" (GENRO FILHO, 1989, p. 145). O campo Jornalístico também possui princípios que são considerados definidores, como a periodicidade, a universalidade, a atualidade e a difusão (GENRO FILHO, 1989, p.21). Eles estão presentes no jornal, no rádio, na televisão, nas plataformas digitais e em outros meios que contribuem para o exercício do Jornalismo. Ao longo de sua história, o Jornalismo ganhou espaço no campo científico. Destacam-se "os primeiros cursos implantados na década de 40 e, em 1969, a regulamentação da profissão, que incluísse a exigência do diploma universitário para o registro profissional" (COSTA & ZUCOLOTO, 2002). Os estudos sobre Jornalismo, em meados da década de 70, ganharam força, principalmente com as publicações de Genro Filho. Segundo Meditsch (2005 apud TRAQUINA, 2005, p. 11), "embora não tenha sido a primeira pessoa a estudar e escrever sobre jornalismo no Brasil, Adelmo Genro Filho é lembrado como fundador da disciplina Teoria do Jornalismo no país". Na década de 80, a disciplina Teoria do Jornalismo foi inserida no currículo pela primeira vez na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre as práticas e teorias do campo jornalístico. Mesmo com os estudos deste campo, havia pouca procura e interesse dos pesquisadores brasileiros para as pesquisas de âmbito internacional em Comunicação Social, devido às dificuldades de acesso aos estudos estrangeiros de Jornalismo. Meditsch (2005 apud TRAQUINA, 2005, p. 12) "se teve como ponto forte a originalidade, a teoria do Jornalismo que se desenvolveu no Brasil naquela época se colocava um tanto à margem dos estudos e descobertas que se faziam no campo a nível internacional. Não havia internet, importar um livro era caro e complicado, traduzi-lo era quase impossível, e o incipiente intercâmbio internacional na área acadêmica da comunicação, dominado por pesquisadores interessados em outros temas, desprezava o Jornalismo como objeto digno de estudo" (TRAQUINA, 2005, p.12). Com isso, o desenvolvimento dos estudos demonstra a evolução gradual do campo Jornalístico por intermédio da temporalidade e da construção de sua história. O conhecimento dos fenômenos jornalísticos facilita a percepção dos acessos ao campo e auxiliam os exercícios das práticas de seus agentes. O Campo Jornalístico é cedido de forma natural para o estudo das dinâmicas de suas práticas. Práticas jornalísticas As práticas jornalísticas se difundiram e se tornaram referência por meio do processo de implementação do modelo da escola americana (TRAQUINA, 2005). Com o aumento do consumo de produtos jornalísticos, os repórteres buscaram novas técnicas como meio facilitador das práticas. Os agentes de Jornalismo responsáveis pelas articulações das práticas buscam o afinamento para a aplicação em suas ações como: a apuração, a construção de pauta, a realização dos textos e outros até chegarem ao discurso linear do Jornalismo. Em meio à pluralidade social, o jornalista faz um recorte singular do universo factual até chegar à criação da escrita nos veículos de comunicação. A prática jornalística, no entanto, iniciou-se praticamente quando o homem criou a escrita. Para Bond (1959, p. 33), "o jornal surgiu quando o homem aprendeu a escrever em intervalos regulares. É este elemento de periodicidade que se destaca como característica básica do jornal e o distingue do mero escrito esporádico, mesmo que este trate de tópicos atuais". As práticas jornalísticas também são as ações afinadas dos agentes atuantes no campo, como o editor chefe, os integrantes do conselho editorial, o editor de área, o chefe de reportagem, o coordenador de redação, o repórter, o redator e produtor, o editor de imagens, os jornalistas de assessorias, entre outros. Segundo Bourdieu (2002, p. 43), a comunicação imediata "é possível somente se os agentes estão objetivamente afinados de modo a associar o mesmo sentido ao mesmo signo (palavra, prática ou obra) e o mesmo signo ao mesmo sentido, ou para se referir em suas operações de cifração e decifração (práticas e interpretações) a um só e mesmo sistema de relações constantes, independentes das consciências e vontades individuais e irredutíveis a sua execução das práticas ou nas obras (código ou cifra)". No século 19, surgiu um mecanismo facilitador das práticas jornalísticas. A estenografia ajudou as coberturas jornalísticas e as reportagens nos anos de 1861 até 1865. Traquina (2005, p. 58) enfatiza que o "equipamento possibilitou o ofício no aval de uma nova figura que aparece no século 19, na paisagem jornalística desenvolveu-se a nova técnica da estenografia, que transformou o trabalho de reportagem numa espécie de ciência". O repórter atua nas diversas esferas da sociedade, estando presente nas coberturas jornalísticas (em países, cidades, bairros e nas instituições públicas e privadas). Para que aconteçam as coberturas, há o planejamento por meio de apuração de detalhes, que busca analisar os valores e os interesses do público. Para isso, a construção da pauta é fundamental para o Jornalismo. A respeito da pauta, Barbeiro e Lima (2003, p. 65) consideram: "tudo que for relevante para sociedade é objeto de interesse jornalístico e de pautas: política, economia, cultura, ciência, religião, comportamento, meio ambiente, esporte, problemas da cidade etc. O que deve ser avaliado é a importância dos assuntos". Assim que o jornalista recebe o tema a ser abordado, ele procura saber quem são as fontes e o porquê de estar indo ao encontro dos fatos. As notícias diárias e com maior frequência intensificaram a ação dos agentes que ganharam outras especializações, Traquina (2005, p. 56-67) descreve a profissão que consagrou "a figura do repórter iria ganhar um lugar de prestígio dentro da profissão emergente e a contração de mais repórteres seria a tendência ao longo do século, com a especialização dos repórteres em situação cada vez mais diversas, como o correspondente especial, ou o correspondente de guerra". As entrevistas surgiram da inovação dos repórteres. O modelo utilizado pela escola americana é pluralista e essencial para o desenvolvimento das práticas. Nesse modelo, destaca-se o uso das fontes múltiplas, dos correspondentes, do Jornalismo disfarce e investigativo, componentes que fortalecem a notícia como mercadoria. Enfatiza-se, ainda, a adesão à pirâmide invertida, observável nos parágrafos de abertura, o lead, (TRAQUINA, 2005, p.59). A alternativa que o Jornalismo encontrou para sublimar as práticas foi a utilização das técnicas de entrevistas. Traquina (2005, p. 58) destaca que "os repórteres recorrem cada vez mais à técnica de entrevistar as pessoas na obtenção dos fatos. A técnica da entrevista foi utilizada pela primeira vez por um dos primeiros jornais da nova penny press. The New York Herald, numa reportagem sobre um crime que teve lugar num bordel, com uma entrevista com a proprietária do negócio". Outro exercício importante do Jornalismo é a produção de textos. Para José Marques de Melo (2003), existem cinco gêneros específicos para a compreensão dos fatos: o informativo, o opinativo, o interpretativo, o diversional e o utilitário. O gênero informativo é o cerne do Jornalismo, (MELO, 2003, p. 63), pois é a "ação principal de descrever os acontecimentos". O opinativo, segundo Beltrão (1980, p. 14), é "a função psicológica pelo qual o ser humano, informado de ideias, fatos ou situações conflitantes, exprime a respeito seu juízo". O interpretativo é "a expressão narrativa que oscila entre o informativo e o opinativo" (MARQUES DE MELO, 2003, p.64). O diversional é "um mero recurso narrativo que busca estreitar os laços entre a instituição jornalística e o seu público e não transcende a descrição da realidade, apesar das formas que sugerem sua dimensão imaginária" (MARQUES DE MELO, 2003, p.64). "O utilitário é considerado como Jornalismo serviço, que serve para informar a sociedade os horários das linhas de ônibus, o funcionamento do comércio em dias de feriados e outros serviços" (BELTRÃO, 2006, p.118). Para compreender as funções dos gêneros, parece pertinente a teorização de Marques de Melo (1994, p. 37): "A preocupação com os gêneros jornalísticos integra-se, portanto nesse esforço de compreensão daquilo que Todorov, no plano literário, chama de 'propriedades discursivas'. O que constitui um ponto de partida seguro para descrever as peculiaridades da mensagem (forma / conteúdo / temática) e permitir avanços na análise das relações socioculturais (emissor / receptor) e político-econômicas (instituição jornalística / estado / corporações mercantis / movimentos sociais) que permeiam a totalidade do Jornalismo." Na modernidade, apontada por Nilson Lage (2005), existem dois gêneros de texto, a saber: o expositivo e o narrativo. Conforme Lage (2005, p. 40), "o expositivo é um texto de tópico encontrado em relatórios e nas maiorias das reportagens", ao passo que o texto narrativo "é organizado em sequencias que correspondem à sucessão de fatos" (LAGE, 2005, p.50). As práticas jornalísticas também são exercidas e refletidas nos campi das universidades, que formam o habitus dos agentes pertinentes do Jornalismo. Genro Filho (1989, p. 59) defende as produções "no patamar da teoria ou da ciência, embora ambas tenham cumprido seu insubstituível papel" são inerentes ao ensino superior. Neste sentido, os estudantes, jornalistas e professores discutem na universidade o valor notícia. A construção do valor-notícia se dá a partir de formas práticas apontadas por Erbolato (2004) [ver no apêndice. Mário L. Erbolato As características da construção da notícia] que são: proximidade; marco geográfico; impacto; proeminência; aventura e conflito; consequências; humor; raridade; progresso; sexo e idade; interesse pessoal; interesse humano; rivalidade; utilidade; política; editorial; oportunidade; dinheiro; expectativa e suspense; originalidade; cultos de heróis; descobertas e invenções; repercussão e confidências. Nas práticas, o Jornalismo literário também é exercido. Para Erbolato (2004, p. 66), "na forma literária mostra-se o planejamento da construção: a) detalhes da introdução; b) fatos de crescente importância (visando criar suspense); c) fatos culminantes; d) desenlace". Os apontamentos desse conhecimento ajudam no exercício das articulações das ideias, tornando o texto objetivo, mas com a especificidade do literário. Portanto, "a busca constante da informação qualificada, séria, apartidária, honesta, fiel e abrangente é objetivo de um veículo que tem como finalidade social, a prestação de serviços" (BARBEIRO E LIMA, 2003, p.14). Toda ação realizada pelos agentes no telejornal, webjornal e radiojornal têm como usos necessários as práticas jornalísticas. Esse entendimento reforça o objetivo de analisar o próximo passo, a dialética da formação em Jornalismo. Formação Para entender as dinâmicas de formação em Jornalismo, foi realizada uma pesquisa qualitativa entre os dias 21 de maio e 17 de junho. Ao todo, foram entrevistadas 13 pessoas, divididas em três grupos: um de cinco (somente com jornalistas das empresas Rede Bandeirantes de Televisão, RBS e Ulbra TV, das rádios Gaúcha e Pop Rock), e dois de quatro (constituindo-se os grupos de alunos e professores dos cursos superiores de Jornalismo de Porto Alegre e Região Metropolitana). O primeiro grupo é formado por cinco jornalistas que possuem entre seis e trinta anos de experiência no mercado. Eles estão identificados pelas letras MB, BR, LA, VR e CA para fácil entendimento da pesquisa. Foram realizadas duas perguntas de livres respostas, a saber: "Qual sua posição frente ao debate sobre a exigência do diploma para prática profissional do Jornalismo"? e "Como você vê hoje os cursos de Jornalismo"?. Entre eles, há 80% de aceitação a favor do diploma de Jornalismo para atividade profissional. No entanto, o jornalista MB é contra a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. "Sou contra a exigência do diploma porque acho que a maioria das pessoas que faz Jornalismo não se torna jornalista por causa do diploma". LA diz que é "favorável à valorização do diploma, mas com certo grau de flexibilidade". A observação dos profissionais MB e LA remete à profundidade de domínio e conhecimento do Jornalismo como de uma área específica. Segundo o profissional MB, "o jornalista é um generalista que muitas vezes opina sobre o que não sabe. Nesse caso, prefiro alguém que entende do assunto com profundidade. Por exemplo, para falar de economia, um economista!". A ideia de pensamento do jornalista MB é destacada também na convergência do raciocínio do profissional LA, que diz que os cursos de pós-graduação podem ser um trampolim para outras profissões para atuarem na área do Jornalismo. O jornalista LA apresenta da seguinte forma a sua opinião: "creio que, por exemplo, um cientista político com pós-graduação em Jornalismo (profissionalizante) poderia cobrir política". Para os jornalistas VR e BR, um acadêmico diplomado em Jornalismo pode oferecer com credibilidade e qualidade um produto jornalístico com base na ética pertinente à profissão. Alinhado a esse pensamento, o jornalista BR defende que o mercado se beneficia, porque, "de maneira profissional, o diploma oferece um diferencial na qualidade de conteúdo produzido e no aspecto ético que envolve essa produção". O profissional VR demonstra a preocupação com o desconhecimento, pois "aqueles que são contrários à exigência do diploma, em sua maioria, desconhecem tais itens que são essenciais para o bom desenvolvimento da atividade jornalística". O profissional CA julgou "fundamental a exigência do diploma à atuação profissional, porque na prática qualifica os serviços prestados seja em veículos ou assessorias de comunicação". Na percepção dos jornalistas referente às demandas dos cursos para suprirem o mercado, somente MB e LA acreditam que os cursos são frágeis, técnicos e semelhantes aos cursos profissionalizantes. O profissional MB argumenta que os cursos "são fracos, desvinculados do mercado de trabalho, com raras exceções". Já o jornalista LA percebe que "muitos estão num perfil muito técnico, mais parecido com cursos profissionalizantes do que com a academia, que deveria formar pensadores". Para eles, os cursos acadêmicos devem estimular mais o pensamento dos estudantes para qualificar a atividade jornalística. Essa questão tem sido apontada por Meditsch (1992). Para ele, "nessa nova perspectiva, até que ponto devemos descartar a ciência positiva dos teóricos e o Jornalismo míope dos práticos? Até que ponto a nossa Teoria Dialética do Jornalismo, que o situa enquanto Conhecimento deve substituir os dois? Mais uma vez, as respostas só poderão ser encontradas na prática, agora na prática educativa da faculdade de Comunicação" (MEDITSCH, 1992, p.58). O jornalista VR acredita que os cursos estão acompanhando as mudanças, conforme a agilidade e as transformações no fluxo de informação. Consoante esse profissional entrevistado, as escolas superiores que formam o jornalista possuem toda uma bagagem cultural, técnica e histórica que possibilita que adaptação às novas mídias, contribuindo para uma formação mais sintonizada com a realidade contemporânea. No entanto, para os jornalistas MB e LA, há um desconforto no ensino do Jornalismo, por haver professores sem experiência na área. O Jornalista MB acredita que existem "muitos professores com formação acadêmica, mas sem experiência de veículo". O jornalista LA concorda, dizendo que "ainda enfrentam problemas, dada à excessiva vinculação ao campo da Comunicação Social e, não raro, à falta de experiência na área de muitos professores". O jornalista CA tem percepção contrária dos demais; ele considera "que os cursos de Jornalismo no estado do Rio Grande do Sul, hoje, têm uma ótima qualidade de ensino, mantêm a qualidade e o bom nível de formação dos profissionais". O Jornalismo está passando por uma reestruturação em seu ensino, segundo o jornalista LA, que também destaca que "as novas diretrizes do curso, em fase de aprovação, vão corrigir estas distorções, mas sua aplicação deve ser fiscalizada pelas entidades da categoria e pela sociedade". O jornalista MB acredita que "melhorar os cursos seria a primeira condição para que o diploma tenha valor. E se obtiver esse valor, não precisaria ser obrigatório." Meditsch (1992) faz uma compreensão dos modelos de ensino, que "entre os métodos de análise da Ciência e do Jornalismo é que poderemos nos aproximar de um discernimento deste nosso 'patinho feio' do conhecimento. O primeiro aspecto a considerar é que Ciência e Jornalismo são formas sociais de conhecimento da sociedade industrial Capitalista. A história prevalece sobre as verdades que uma ou outra possam produzir" (MEDITSCH, 1992, p. 54). Em outra análise, jornalistas percebem que os novos profissionais que estão chegando ao mercado não correspondem a requerimentos básicos. Nesta perspectiva, o jornalista BR critica os estudantes que chegam às redações profissionais, mas que não sabem escrever uma história com início, meio e fim; e isso é básico no Jornalismo. Para o jornalista MB, alguns dos estudantes estão confusos, porque, na maioria dos casos, não sabem o porquê de estarem no curso. Neste caso, a perspectiva adotada pelos estudantes evidencia um contraponto a dos jornalistas, pois os estudantes têm um pensamento próprio sobre o diploma e sobre a forma de ver o Jornalismo, por intermédio dos estudos refletidos de dentro da academia sobre os conhecimentos práticos e teóricos para o exercício de jornalista. O segundo grupo, então, é formado por estudantes [aqui eu faço uma observação do aluno que está no mercado de trabalho e os demais que estão somente estudando. Nesta ocasião é importante observar a maneira como eles se posicionam] do terceiro e do oitavo semestre de Jornalismo das universidades PUCRS, UFRGS, Ulbra e Unisinos. Os discentes estão classificados nas ordens de letras GB, LS, RR e MM. Eles responderam a um breve questionário de duas perguntas objetivas de marcar X, e uma de livre resposta. Na percepção dos alunos, somente o estudante MM não julga necessário o diploma. Na opinião da maioria, os cursos devem contemplar aulas práticas e teóricas [neste caso, foi perguntado aos estudantes, o que deveria ser ensinado nas escolas superiores de Jornalismo, conforme as seguintes alternativas: A) somente aulas teóricas, B) somente aulas práticas ou C) os dois. Essa discussão se dá porque existe a dialética do Jornalismo referente ao que é mais importante, se são as aulas teóricas ou as práticas. Nesses questionamentos percebe-se a forma de ensino repassado para os discentes]. Os alunos GB, RR e MM são mais teóricos e não estão no mercado de trabalho. O aluno LS já atua como jornalista e sua percepção está voltada para as práticas do Jornalismo. Na sequência, são expostas algumas das perguntas feitas, explicitamente, acompanhadas da descrição das respostas obtidas. Uma das perguntas foi: "Qual a importância da formação para prática profissional em jornalismo?" (questão de marcar com X). Os estudantes LS e RR marcaram o diploma como muito importante. A aluna GB marcou como importante. Já para o discente MM, o diploma não é necessário para o exercício da profissão. A segunda pergunta foi "Você acredita que o curso deve contemplar conhecimentos: práticos, teóricos ou os dois?" Para os alunos GB, LS e RR, o curso deve contemplar as duas dimensões de conhecimento (prática e teórica). Para o aluno MM, somente o teórico é suficiente/relevante. A pergunta de livre reposta era "O que é jornalismo?" Os alunos GB e RR construíram a resposta voltada para o Campo Jornalístico, numa perspectiva abstrata de perceber o campo de atuação. A discente GB percebe que o Jornalismo é "o meio pelo qual podemos expor, em grande escala, sobre todos os fatos que acontecem perto ou longe de nós". Para o estudante RR, "o Jornalismo é, além da arte de contar história e torná-las universais, a intensa procura por desencobrir histórias. Fazemos, com isso, com que a sociedade evolua em conhecimento e opinião sobre os mais variados assuntos." O aluno LS responde voltando-se para as Práticas Jornalísticas. Ele descreve o Jornalismo como a forma de "informar, prestar serviço, servir, alertar, acompanhar, fiscalizar e investigar". O discente MM segue a mesma linha de argumentação, porém, preocupado com a linguagem e o formato, escreve que "o Jornalismo é a transmissão de informação, descrição, narrativa e impressão do jornalista sobre um determinado acontecimento. Tudo isso formatado num determinado tipo de linguagem (forma, estética)". A questão sobre o diploma está na forma como ensinar jornalismo. Os docentes também estão entre os grupos questionados. O terceiro e último grupo é formado por professores das universidades PUCRS, UFRGS, Ulbra e Unisinos [houve a preocupação em mostrar a diferença entre o curso superior de Jornalismo da universidade pública e com as instituições privadas de Porto Alegre e da região metropolitana. A seleção das universidades, logo, obedece a esse critério metodológico]. Os docentes estão classificados pelas letras AF, EB, SD e AR, que responderam a duas perguntas abertas, que foram as seguintes: (1) "É importante a formação profissional em jornalismo; (2) Acreditas que os cursos atendem às demandas de conhecimento da profissão e do mercado?" Em resposta à primeira pergunta, o professor AF julga "fundamental, porque, segundo ele, não se trata apenas de saber escrever ou dominar a língua portuguesa". Complementando essa proposição e enfocando as características da atividade jornalística, o docente AR observa que "a necessidade gradual de nível superior para prática profissional do Jornalismo é uma coisa muito evidente. Exemplo: uma informação de qualidade, séria, ética e bem construída requer uma formação de qualidade". Com isso, a professora SD reforça que o nível superior, "mais do que importante, é essencial". Através do conhecimento e da história do Jornalismo, o professor EB descreve que "mais do que em qualquer outro período histórico, a formação é essencial, quando todo o ecossistema jornalístico está em tremenda ebulição e transformação". Segundo os docentes, na forma de se fazer Jornalismo, há outros fatores fundamentais, pois não basta escrever bem ou dominar a língua portuguesa para ser jornalista. É preciso conhecer os valores da noticiabilidade e a construção textual dos gêneros jornalísticos, além de saber lidar com a preservação das fontes. Isso tudo também faz parte da ética do jornalista, a qual o aluno, para se tornar profissional, aprende na academia. Para o docente AF, "essa questão envolve a criação de uma notícia; conhecer os critérios de noticiabilidade, entender os mecanismos de produção textual e dominar os princípios de relacionamento com a fonte". O professor AR acredita que aqueles que buscam o ensino superior estão com qualidade profissional mais garantida, ao passo que os que se aventuram não estão com tal garantia, visto que, o amadorismo não pode se sobressair ao conhecimento. Diz ele: "tem pessoas que aparecem assim na redação pra tentar a sorte, porque escrevem bem. Não é por aí. Existe toda uma série de elementos fundamentais que vão desde as questões técnicas, como saber lidar com a câmera, rádio, as questões culturais, as questões estéticas, produzir uma boa página e as questões éticas que os alunos da universidade aprendem em sala de aula sobre o Jornalismo". O docente EB aponta o domínio de conhecimento que se deve ter, valorizando o profissional e sua aceitação pelos campos por onde percorre. "O jornalista não é um simples profissional narrador de opinião, portador de bagagem histórica, ele é desejável também no campo sociológico, político e cultural." No entanto, os professores também confirmam que os alunos das universidades aprendem a construção de pautas, técnicas de apuração, de pesquisas, entrevistas e participam das redações proporcionadas pelos cursos. Buscam também refletir com senso crítico sobre a profissão. O professor AR aponta uma preocupação inerente à construção da formação do profissional na academia. Para ele, "não é só a questão da técnica, mas, sobretudo, de se investir na questão crítica, no olhar crítico; o jornalista tem de ser uma pessoa com um lastro cultural amplo e com uma formação ética consistente, para não ser manipulado". Os professores defendem, portanto, a importância da formação do profissional. Em relação à demanda do mercado, os professores acreditam que os cursos correspondem de forma parcial. Para o professor EB, o curso "atende parcialmente". Já a professora SD acredita que "todos os cursos atendem ao mercado". O professor AF afirma que "os cursos estão em processo de adaptação àquilo que o novo mercado está consumindo". Para o professor AR, "cada escola de Jornalismo tem suas diretrizes e suas grades curriculares. Muitos estudantes chegam despreparados nos cursos, e as escolas fazem o que está ao alcance". Nessa perspectiva, o professor AR acredita que os cursos atendem à necessidade do mercado. Foram contextualizados e apresentados os pontos de vistas de estudantes, professores e jornalistas, em diálogo com os estudos do campo Jornalístico e das práticas adquiridas no ensino superior. Passa-se, agora, para as conclusões do trabalho. Conclusão A formação em Jornalismo é considerada essencial para a prática profissional porque é por meio dela que se aprendem as dinâmicas e os conhecimentos necessários para atuar no campo jornalístico. Questões como o domínio das práticas e o estudo da ética são produzidas, refletidas e articuladas na academia, que objetiva formar profissionais para a prestação de serviços de qualidade à sociedade. Entre os entrevistados, um total de 13 pessoas, onze defendem que é importante o diploma de Jornalismo para o exercício profissional nessa área. Em contrapartida, duas pessoas (um estudante e um jornalista) pensam que não há necessidade do diploma para as práticas do Jornalismo. Os professores manifestam que é fundamental a formação acadêmica em Jornalismo, pois, consoante eles, não basta escrever bem. Vários outros conhecimentos, como o conhecimento da ética, dos valores-notícia, da construção de pauta e de gêneros textuais relevantes para a profissão, são aprendidos no curso superior. Segundo os docentes, as escolas fazem o possível para atender a exigência do mercado, mesmo que não atenda a 100% das exigências. Para os estudantes, o diploma de Jornalismo é importante. No grupo pesquisado, três não estão atuando no mercado de trabalho e, dentre eles, apenas um não considera necessário o diploma. Um dos estudantes, que está no mercado de trabalho, acredita que é muito importante o diploma, uma vez que esse documento assegura a qualidade na prestação de serviço e a facilitação no domínio das técnicas de apuração e de fazer ou cobrir uma reportagem. Os jornalistas acreditam que a formação em Jornalismo pode oferecer qualidade e credibilidade para um serviço jornalístico ou produto, igualmente, baseados na ética, tanto para os públicos de modo geral, quanto para empresas de assessoria de comunicação, ou veículos de imprensa. Dos cinco entrevistados, só um não considera necessário o diploma. Mesmo assim, dois deles (um contra e um a favor ao diploma) concordam que outras áreas podem exercer a função de jornalista, por meio de uma especialização em Jornalismo (pós-graduação). Conclui-se, a partir das informações adquiridas nas entrevistas, em contato com as teorizações acerca do campo jornalístico, que o diploma de Jornalismo qualifica as práticas jornalísticas. Nos cursos superiores, as práticas são demonstradas de diversas maneiras, como as apurações, as elaborações de pauta, as coletivas de imprensa, a editoração, a edição, entre outras. Também há a reflexão acerca do lead (quem, o que, como, onde, quando e por que), que é um componente textual que facilita a construção dos gêneros e formatos jornalísticos. Esses elementos são concebidos como inerentes à formação por profissionais e professores, demonstrando a importância do curso de formação jornalística em nível superior. O diploma profissional, para atuar no campo Jornalístico, é considerado fundamental pelos profissionais e estudantes envolvidos nesse processo, visto que ele é o documento que, por excelência, legitima os jornalistas a se inserirem de maneira direta – e com qualidade – nas áreas de atuação. Para que o sujeito esteja habilitado na distribuição de informações de qualidade para outras esferas sociais, inclusive o da Comunicação Social, é necessário conhecimento. Ele é adquirido nas universidades, que prestam justamente esse serviço, tendo como base a ética e a formação científica. Referências BARBEIRO, Heródoto, LIMA, Paulo Rodolfo. Manual de Radiojornalismo: produção ética e internet. 2ª. Rio de Janeiro, Elsevier – 2003. Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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sexta-feira, 21 de agosto de 2015 É verdade que o T-Rex não conseguia enxergar alguém que ficasse imóvel? Como a História já nos provou repetidas vezes ao longo das eras, nosso conhecimento sobre um assunto que não foi devidamente estudado de forma científica normalmente é bem diferente da realidade. Assim foi com a ideia de que o Universo girava em torno da Terra ou de que o oceano acabava em um abismo infinito, por exemplo. As obras do cinema, mesmo que sejam voltadas majoritariamente para o entretenimento, não escapam desse tipo de engano. Uma das cenas mais lembradas do clássico "Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros" é um belo exemplo. Nela, o Dr. Alan Grant, interpretado por Sam Neil, grita para as duas crianças que estão sendo caçadas por um Tiranossauro Rex em meio a uma tempestade: "Não se movam! Ele não pode vê-los se vocês não se moverem". Bem, se você considerar o tamanho dos olhos do T-Rex em relação à sua cabeça, e lembrando o fato de que isso foi escrito por um roteirista de filmes e não por um cientista, essa poderia ser uma teoria perfeitamente aceitável. Mas, infelizmente, está completamente errada. Estudos acadêmicos nos fazem crer que o lagartão de bracinhos curtos enxergava muito melhor do que as águias e gaviões modernos. Entrando de cabeça no assunto Para ser completamente justo, não havia nenhum estudo que tivesse analisado a acuidade visual (nível de clareza e nitidez com que animais e humanos enxergam) do tiranossauro antes do filme, então não havia como se verificar isso antes. Na verdade, foi justamente a cena do longa que inspirou diversas pesquisas sobre o assunto. Uma delas foi liderada pelo professor Kent Stevens, da Universidade do Oregon. Ele iniciou o projeto DinoMorph em 1993, mesmo ano da estreia do filme dirigido por Steven Spielberg. Seu objetivo era desenvolver modelos digitais de esqueletos de dinossauros de uma forma descomplicada, mas ao mesmo tempo cientificamente acurada. Ele queria criar visualizações precisas de diversos animais extintos incluindo aí o Tiranossauro Rex – usando tecnologia digital. Naquele ano, ele se encontrou com Garfield Minott, paleontólogo mais renomado da América do Norte, no Museu Real de Ontario, no Canadá. Minott vinha trabalhando em uma reconstrução em escala real de um T-Rex e forneceu a Stevens esculturas das cabeças de sete diferentes espécies de terópodes (dinossauros primariamente carnívoros e que andavam sobre duas patas). Visão além do alcance Entre as esculturas que o professor recebeu, estavam a da cabeça de um T-Rex e outra de um Velociraptor. Ele então as usou junto com um ponteiro laser, uma placa de vidro e olhos de vidro usados em taxidermia (empalhamento de animais mortos) para realizar uma série de experimentos. O objetivo era determinar o campo de visão, noção de profundidade e intervalo binocular – a área angular do campo de visão que é vista ao mesmo tempo por ambos os olhos – que o rei dos lagartos possuía. A pesquisa durou 13 anos e só foi publicada em 2006. Utilizando um teste chamado "perimetria inversa", o cientista foi capaz de determinar que o T-Rex era capaz de identificar objetos em várias alturas e de diversos formatos, graças ao seu intervalo binocular, que era de 55 graus. Quanto maior o ângulo, melhor a visão de uma criatura, e esses números são melhores do que os de um gavião, por exemplo. Graças a isso, o Tiranossauro possuía uma capacidade extremamente alta de distinguir objetos e criaturas, mesmo as que estivessem imóveis ou mesmo camufladas. Os estudos de Stevens com as demais esculturas provou que a maioria dos terópodes tinha uma visão quase tão apurada quanto às das aves de rapina que existem hoje. Olhos de águia Para determinar o quão eficientes eram realmente os olhos do lagartão, o pesquisador usou os parâmetros de visão conhecidos de seus "descendentes evolucionários", como a águia, a galinha e o crocodilo, e recalculou esses valores proporcionalmente ao tamanho e altura do dinossauro. Em seguida, estudou os resultados os analisando a partir da colocação da cabeça esculpida em diversas posições que deveriam representar a movimentação do animal. Como resultado, ele afirmou que o grandalhão possuía acuidade visual 13 vezes melhor que a de um ser humano. Em termos de comparação, a visão de uma águia é "apenas" 3,6 vezes superior a de uma pessoa. O dinossauro era capaz de ver com relativa clareza um objeto a até seis quilômetros de distância, enquanto nós podemos fazer o mesmo a uma distância máxima de 1,6 quilômetros. Nesse ponto, Stevens admite que seus dados são os melhores resultados possíveis baseados em seus experimentos, e que diversos fatores provavelmente afetavam os valores reais. Ainda assim, são números impressionantes. As crianças do filme, a metros de distância do rei tirano dos sauros, não teriam a menor chance de enganá-lo. Como nos movemos involuntariamente o tempo todo, mesmo que sejam poucos milímetros, para o Tiranossauro seria como se estivessem dançando frevo na sua frente. E mesmo que o filme estivesse certo, o olfato do bicho era tão desenvolvido quanto o de abutres, que sentem o cheiro de carniça a alguns quilômetros de distância.
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Menu Contato Você é o visitante nº 3º dia: CAPELA DO SACO à CARRANCAS – 29 quilômetros 3º dia: CAPELA DO SACO à CARRANCAS – 29 quilômetros "Cada dia é um milagre que me embriaga. Eu quero mais. Saúdo todas as manhãs como um novo prazer." (Malika Oufkir) "A maior parte deste trecho é de estrada em boas condições de conservação. A companhia para o viajante é da belíssima Serra de Carrancas circundada por quatro outras serras. O desenho final é em forma de ferradura. A vegetação é típica de Cerrado e de Mata Atlântica, onde vê-se candeias, óleo copaíbas, ipês-amarelos, corticeiras e jequitibás. A partir do marco 1023, a estrada está muito ruim, com fortes subidas em pedras de calcário com cascalho solto. Atenção nesse trecho com os mata-burros na vertical, principalmente para os cicloturistas. O ponto final do trecho é em Carrancas. Diz a lenda que as catas, formadas pelas escavações em busca de pedras preciosas, vistas de longe pareciam caras feias. Daí, o nome da cidade. O município tem sido cada vez mais procurado por praticantes de ecoturismo por causa de suas cachoeiras e serras. (Fonte: http://www.institutoestradareal.com.br/roteiros/velho/36)" A jornada seria difícil, por isso, assim que despertei, me preparei mentalmente para a aventura. Cumprindo o que eu havia combinado com a Kátia, às 5 h o café da manhã já estava pronto no refeitório, o que muito agradeci. Primeiro marco da ER e do CRER, insertos numa praça, defronte à Pousada Reis, em Capela do Saco/MG. Então, bem alimentado, ainda às escuras, lanterna na mão, após fraternais despedidas de minha gentilíssima hospitaleira, dei início a jornada. Com o dia clareando, caminhando entre pastagens. O caminho plano e arejado me levou a caminhar entre imensas pastagens, onde o forte era os rebanhos de gado leiteiro, alguns, por sinal, sendo ordenhados. Ao longe, eu avistava os braços da Represa dos Camargos. Coisa linda! Com o dia clareando, pude verificar que eu estava transitando em meio a dois braços que formam a Represa dos Camargos, em locais que foram alagados após a sua construção. Caminho aberto, arejado e em leve descenso, em meio a grande plantação de soja. Nesse trecho primário, eu transitava a 1.000 m de altitude, e tinha uma visão privilegiada do horizonte e de toda a paisagem circundante, que logo se mostrou fantástico. Ainda em descenso, entre plantação de soja. E, ao fundo, e bem longe, eu já conseguia distinguir a fabulosa Serra de Carrancas. Por sinal, ela está localizada ao norte da povoação de Carrancas, tem cerca de 25 quilômetros de extensão, altitude máxima de 1.378 metros, e é fonte riquíssima de água, abastecendo inclusive a própria cidade. Diga-se, ainda, que ela é circundada por outras quatro serras e a vegetação no entorno é típica do cerrado e da mata atlântica. Mais à frente, a paisagem se modificou, e caminhei um bom tempo ao lado de uma imensa plantação de soja. Também surgiram grandes estirões retilíneos, por onde eu transitei tranquilo e solitário, pois por mais de duas horas não encontrei ninguém e nem cruzei ou fui ultrapassado por nenhum veículo automotivo. Sentia uma paz enorme, uma sensação incrível de liberdade, e não cessava de agradecer a Deus pelos momentos indeléveis que vivenciava na trilha, longe do trânsito e do estresse das grandes cidades. Transitando entre eucaliptos. Que, com certeza, deveria permear nas metrópoles e adjacências, naquela manhã de segunda-feira. O dia se mantinha nublado mas, infelizmente, a previsão era de sol forte e chuva à tarde. O Caminho segue arejado e agradável. Depois de um pequeno descenso, passei a ascender por um fresco bosque de eucaliptos, uma cultura também bastante forte nessa região. Às 7 horas, finalmente, o sol apareceu e eu aproveitei a ocasião para desvestir a blusa que usava e fazer uma pausa para hidratação e ingestão de uma banana. Pausa para descanso e hidratação. O sol já apareceu. Prosseguindo, transitei por um agradável bosque, onde as quaresmeiras nascidas à beira da estrada davam um toque festivo à paisagem. Caminho agradável e colorido. Depois, voltaram as pastagens, com grande visão da área circundante e do longínquo horizonte, pleno de pequenas elevações. Trecho entre pastagens, com largas vistas de todo o entorno. Vencidos 10 quilômetros, encontrei uma bifurcação e tomei à direita, pois se prosseguisse na principal, seguiria em direção a vários outros distritos e povoações. Leve ascenso me aguarda, mais adiante. De plano, precisei sobrepujar um duro ascenso, apenas uma leve lembrança do que eu enfrentaria mais adiante. Estrada sombreada, orlada por eucaliptos. Na sequência, transitei por outro agradável bosque de eucaliptos e agradeci ao Criador pela beleza e frescosidade do local. As sombras sumiram em definitivo. Caminho aberto. Nesse tramo, fui ultrapassado por alguns autos o que, de certa forma, empanou a tranquilidade que eu vivenciava na trilha. Ao longe, a serra de Carrancas se aproxima inexoravelmente... Durante um bom tempo transitei ao lado de uma grande propriedade, onde podia divisar plantações a perder de vista, algo realmente impressionante. Caminho silencioso e deserto. Paisagens fantástica. Num pequeno descenso encontrei o Sr. Jamil, que aguardava o ônibus gratuito, proveniente da Capela do Saco, todas as segundas-feiras, para seguir a Carrancas, onde utilizaria o serviço médico do município. Pausa para descanso. Não há sombras. Conversamos um pouco e ele me informou que a área verde que eu avistava era uma plantação de soja, localizada na famosa Fazenda das Cobras. Uma imensa plantação de soja do lado direito, na centenária Fazenda das Cobras. Além dessa cultura, havia também milharais que se estendiam até onde a minha vista alcançava. Com vigor redobrado, prossegui subindo e, incrível, pouco mais acima, avistei uma bica de água proveniente de uma outra nascente, essa, inclusive, canalizada. Água da serra, canalizada e fresca. Por curiosidade, pois estava com meu estoque pleno, ingeri um pouco da água e a senti fria e deliciosa. Portanto, para aqueles que como eu não conseguirem água no caminho, essas alternativas que encontrei podem ser uma boa opção, embora não saiba se elas são perenes, mesmo em períodos de estiagem. Vistas do que ia ficando a minha retaguarada. Plenamente recomposto, fui galgando os aclives que apareciam, enquanto minha visão do horizonte ia se ampliando, com vistas múltiplas dos locais que havia deixado a minha retaguarda. Esse trecho final da serra, também conhecido como Cruz das Almas, é um antiquíssimo ponto de travessia, onde além da linda paisagem, pode-se contemplar séculos de história. O ascenso prossegue sem fim. Finalmente, a 1280 metros de altura, o caminho se aplainou e eu, pensando ser o final do ascenso, fiz uma pausa restauradora para contemplar o entorno e me hidratar profundamente. Por sorte, o tempo nublara e um vento frio, daqueles que acolhe os caminhantes no topo da serra, deixava o ambiente fresco e acolhedor. Vista já do outro lado da serra. Prosseguindo, depois de pequeno descenso, segui novamente em ascensão, mas, desta vez, de forma gradual, por uma caminho descampado, com visão geral do entorno. O aclive prossegue, mas agora em trecho aberto. Finalmente, a 1302 m de altitude, ultrapassei o ponto de maior altimetria dessa etapa e pude avista a cidade de Carrancas, abaixo e a uns 4 quilômetros de distância, minha meta para aquele dia. Por sinal, seu nome, diz a lenda, que as catas, formadas pelas escavações dos que buscavam pedras preciosas, ao serem vistas de longe, pareciam duas caras feias, ou melhor, carrancas. Porém, segundo os estudiosos, esse local jamais foi encontrado. Finalmente, no topo da serra, a visão da cidade de Carrancas ao longe e abaixo. Observando a cidadezinha lá longe, transformada em uma mancha branca no meio das montanhas, posso compreender melhor Fernando Pessoa: "Do alto do meu outeiro vejo tudo o quanto se pode ver do universo. Por isso a minha aldeia é do mesmo tamanho de outra terra qualquer". Naquele local descampado, o vento, esse meu irmão querido, fiel e invisível companheiro de tantos momentos importantes da minha vida, prosseguia me acariciando. A descida que me esperava, mais parecia um verdadeiro tobogã, como já podia antever dali. Concernente ao fato, a partir desse patamar, iniciou-se desabalado descenso, que fui vencendo calmamente, sempre escudado por meu fiel cajado, pois existiam muitas pedras soltas no leito da estrada e um leve escorregão poderia redundar numa queda espetacular. Descendendo, com muito cuidado... Quase no final do descenso, próximo a um marco da ER, resolvi fazer outra pausa para hidratação e descanso, vez que estava a aproximadamente 1.000 metros da chegada. Depois de superadas praticamente todas as vicissitudes dessa etapa, durante esse interlúdio, feliz pela vitória daquele dia, foi impossível não repensar naqueles que por primeiro transitaram por esse mágico roteiro. Os preambulares bandeirantes, aqueles que se embrenhavam pelo mato acompanhados por índios, só contavam com suas próprias pernas. Não havia como passar com montarias pelas trilhas das antas. E tinham que carregar sua própria carga, a não ser que tivessem escravos índios, o que não era raro. Era um outro mundo, onde todos andavam a pé. Quase chegando a zona urbana de Carrancas/MG Por isso, ao fazer desse modo minha viagem, sinto-me muito próximo daqueles pioneiros. Quando coloco meus pés nessas trilhas, não só absorvo um pouco da energia secular daqueles que me precederam, mas somo às deles minhas pegadas. É o mínimo que tenho obrigação de fazer, se quero contar e vislumbrar um pouco que sobrou da nossa história. Prosseguindo, já no plano, eu ultrapassei o ribeirão Cachoeira e logo adentrei em zona urbana, seguindo em direção ao centro da urbe. Em seguida, me hospedei na Pousada Roda Vida, onde havia feito reserva. Ali, por R$80,00, pude desfrutar de um quarto amplo e confortável, provido com ventilador de teto e TV de tela plana, algo raro em estabelecimentos da espécie na região. Para almoçar, utilizei o restaurante localizado no térreo da Pousada, de excelente qualidade, pois a comida é feita em fogão a lenha. Achei apenas o preço um tanto salgado (R$35,00 o kg) mas, de certa forma, em consonância com aqueles praticados em cidades turísticas. Depois da necessária lavagem das roupas, deitei para um merecido descanso, exatamente, quando um forte temporal se abatia sobre a região. Pousada Roda Vida, local onde me hospedei nesse dia. Carrancas: diz a lenda que as catas, formadas pelas escavações em busca de pedras preciosas, vistas de longe, pareciam caras feias. Daí, o nome da cidade. O município tem sido cada vez mais procurado por praticantes de ecoturismo por causa de suas cachoeiras e serras. O Complexo da Zilda, com várias passagens por rios e cachoeiras é o local mais visitado. A região foi desbravada pelos taubateanos João de Toledo Piza Castelhanos, seu irmão, o Padre Lourenço de Toledo Taques, e seus genros Salvador Corrêa Bocarro, Miguel Pires Barreto e José da Costa Moraes. Data de sua descoberta 1718, ano em que os mesmos teriam aí fixado residência, às margens do Rio Grande. Mais tarde, o povoado viria a ser denominado Nossa Senhora do Rio Grande. A imagem diz tudo... A Igreja Matriz foi construída em 1720 e em seu interior possui pinturas de Mestre Joaquim José da Natividade, discípulo de Aleijadinho. O Município de Carrancas está se tornando um verdadeiro polo turístico em Minas Gerais, porquanto abriga uma grande variedades de cachoeiras, poços, grutas e serras, tendo sido eleita em 2008 pela Revista Encontro de Belo Horizonte, a 4ª (quarta) Maravilha de Minas Gerais. Atualmente, ela tem sido utilizada pela Rede Globo como cenário para várias novelas da emissora com, por exemplo: Alma Gêmea (2004), Paraíso (2009), Amor Eterno Amor (2012), Império (2014). Por isso mesmo, tem sido muito procurada por turistas paulistas e cariocas, e por aqueles que buscam por um local que oferece um saudável turismo ecológico, localizado longe das grandes metrópoles. A nascente do Rio Capivari está na Serra de Carrancas, acoplado ao Complexo da Zilda (com cachoeiras, escorregador natural e gruta). Este complexo ecológico consta nas áreas prioritárias para conservação da Fundação Biodiversitas e está no ecótono Mata Atlântica/Cerrado. A cidade possui aproximadamente 70 cachoeiras e sua população atual é constituída de 4 mil almas. Fonte: Wikipédia Praça central e igreja matriz de Carrancas/MG Depois de um sono reparador, fui visitar a igreja matriz da cidade, cuja padroeira é Nossa Senhora da Conceição. Aproveitei para conhecer seu rico interior, bem como agradecer pela minha saúde e disposição para enfrentar as futuras etapas que adviriam. Após adquirir víveres e água num supermercado próximo, cuidei de resolver um problema que estava me atazanando, quanto à etapa sequente. Ocorre que, o antigo local de pouso, a Fazenda Traituba, se encontrava fechada a alguns anos. Uma alternativa possível, seria dormir no povoado de Vista Alegre, situado 4 quilômetros antes da Traituba, na casa de Dona Chiquinha que, inclusive fornece refeições a viajantes. No entanto, os dois números de telefone, que me foram passados como sendo dela, não atendiam, embora eu tivesse feito inúmeras ligações para aquele endereço. Uma outra opção seria pernoitar na casa do Sr. Roberto, que reside próximo da Estação Traituba, junto à linha férrea, mas tal alternativa descartei de plano, porque soube que a estrutura do local está por demais deteriorada. Praça central e igreja matriz de Carrancas/MG, de outro ângulo. Assim, como forma de resolver o imbróglio, resolvi contratar um táxi para ir me buscar, quando finalizasse o trajeto do dia seguinte. Em conversa com o atendente da Pousada, o Anderson, ele me indicou a taxista Deide, com quem fiz imediato contato. O preço acertado foi de R$70,00, sendo que no dia sequente, ela me devolveria ao mesmo local, bem cedo, pelo mesmo valor. Bastante tranquilo com o acerto promovido, ingeri um frugal lanche em meu quarto e logo me recolhi, pois a jornada sequencial também seria sob sol forte e de razoável extensão. A porta da igreja matriz de Carrancas/MG, homenageando o Jubileu da Misericórdia. AVALIAÇÃO PESSOAL – Uma etapa de média extensão, bastante agradável em sua primeira parte, contudo, extremamente exigente quando da escalada da íngreme Serra de Carrancas. O caminho não apresenta grandes dificuldades até o 19º quilômetro, sendo ladeado por bucólicas paisagens, fazendas de gado leiteiro e imensas culturas agrícolas. Porém, a falta de água nesse trajeto pode se tornar um grande empecilho, pois não existem casas localizadas a beira da estrada. O percurso em direção ao topo de montanha é bastante desgastante, conquanto, profundamente belo, pela visão que se descortina à medida que ascendemos ao cume. No geral, uma etapa bastante cansativa, agravada pelo fato do sol crestar sem piedade depois das 8 horas, naquela memorável segunda-feira. RESUMO DO DIA: Tempo gasto, computado desde a Pousada Reis, em Capela do Saco/MG, até a Pousada Roda Viva, em Carrancas/MG: 6 h; Clima: frio e nublado de manhã; depois das 8 horas, calor e sol forte até quase o final da jornada.
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Em 85, campanha alávamos, no capítulo anterior, da minha viagem à Ásia na surreal condição de primeira-dama por decreto do Sarney, para que Ulysses pudesse ser recebido com as honras de chefe de Estado nos países por nós visitados. E dizia que essa viagem fora providencial para amenizar o estresse daquele doloroso ano de 1985. Depois da agonia e morte de Tancredo, é provável que a campanha municipal de 85, quando meu marido percorreu o país inteiro pela oitava vez, tenha representado o início de um profundo desgaste emocional que levaria Ulysses, no ano seguinte, Ã depressão. Sem dúvida, as eleições municipais daquele ano - as primeiras para as capitais depois do fim da ditadura - foram muito desgastantes. A campanha na capital de São Paulo foi muito complicada, traumática, e suas feridas expostas drenaram tanto que, a partir dela, tornou-se inevitável a divisão do PMDB, com aves voando para construir outros ninhos. O nome com o qual o PMDB concorreu à prefeitura de São Paulo não poderia ter sido melhor: Fernando Henrique Cardoso. Acontece que, à revelia do próprio candidato, um dos coordenadores da campanha, Sérgio Motta, nome até então pouco conhecido na própria cozinha do PMDB, arvorou-se em ser dono da campanha. Comprou uma briga com Orestes Quércia e, de quebra, isolou Mário Covas do comitê. O partido, como instituição, também foi expurgado. Na "Playboy"- Olhe aqui o Fernando Henrique dizendo que é melhor do que você, Montoro, Tancredo e Covas, juntos. Mesmo assim, o nosso candidato era favorito. Tínhamos o engajamento praticamente de todos os representantes da sociedade civil que tinham participado das campanhas cívicas: Constituinte e eleições diretas. O outro lado representava literalmente a volta do passado populista na sua expressão máxima: Jânio Quadros. Na reta final, a campanha foi ficando difícil para o PMDB, mesmo com toda a mobilização popular. O Chico Buarque, muito fofo, fez uma paródia da sua música "Vai Passar" para falar do "candidato fujão" (Jânio fugia dos debates). O comício de encerramento foi uma beleza. Os formadores de opinião pública davam como certa a vitória de Fernando Henrique. Mas Ulysses, esse animal político, já sabia da derrota. Logo após o comício de encerramento, meu marido e um grupo de políticos, inclusive lideranças de outros estados que vieram a São Paulo prestigiar nossa festa, já comentavam a derrota, no restaurante do hotel...
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Sonhos organizados de um comunista inglês Morris (1834-1896), que publicou este livro em 1890, foi um militante socialista, contemporâneo de Karl Marx e colega de liga de sua filha, Eleanor Marx O título de Notícias de Lugar Nenhum – Ou Uma Época de Tranquilidade (Fundação Perseu Abramo, 2006) remete, claramente, a Utopia, de Thomas More. Mas o lugar de que fala seu autor, William Morris, existe no espaço – a Inglaterra – e no tempo – início do século 22. O lugar nenhum fica por conta da comparação obrigatória, que percorre toda a obra, com o mesmo lugar, no industrioso, "progressista", poluído e "selvagem" século 19. Tudo o que se projetava parecia um sonho, um sonho ainda muito longe, no tempo, da realidade. Morris (1834-1896), que publicou este livro em 1890, foi um militante socialista, contemporâneo de Karl Marx e colega de liga de sua filha, Eleanor Marx. Sua obra é um romance utópico, algo um tanto distante do que se entende hoje por romance em português e mais próximo do conto fantástico dos cavaleiros medievais, como alertam Michael Löwy e Leandro Konder numa introdução ao livro. Está impregnada pela relação que Morris, um abastado súdito da rainha Vitória, e muita gente de seu tempo mantinham com a Idade Média e associada ao movimento romântico. A história é a mais óbvia possível: um militante, depois de uma reunião partidária, dorme e acorda mais de 200 anos depois. Sim, o mundo mudara, muito mais do que ele seria capaz de imaginar: as coisas funcionam, as diferenças entre as classes sociais foram abolidas, as pessoas são felizes e – fantástico – vivem muito mais, ultrapassam com facilidade as barreiras dos cem anos, não por conta de avanços técnicos, mas justamente porque têm de trabalhar apenas na medida em que desejam, o que não significa pouco, mas, sim, de que não são obrigadas a fazer o que desgostam. Há uma história, no sentido que deu nome a uma das ciências humanas, para esse novo mundo, mas não são todos os que se interessam por ela. Há alguns escritores, mas menos leitores. O visitante, que rapidamente tem de se dizer de uma terra distante e atrasada, luta até encontrar alguém que a conte, um senhor mais velho e interessado em estudos do século 19. É curioso notar que o avanço social não é seguido de um avanço tecnológico. Enquanto as pessoas passeiam pela cidade e há filas de gente disputando trabalhos considerados pouco nobres – e não remunerados – para o visitante, pelo prazer de executar essas tarefas, os habitantes desse lugar nenhum ainda utilizam-se de carroças puxadas por animais e podem escolher, para seu dia-a-dia, objetos artesanais ou industriais. Há dois riscos na leitura de Notícias de Lugar Nenhum: o de encará-lo como puro manifesto político e o de vê-lo apenas como literatura. As duas formas levariam a conclusões perigosas, porque caminhariam para julgar o livro ingênuo, inútil, descartável. Talvez seja melhor lê-lo como documento de uma época e de seus sonhos, sem se preocupar com suas fraquezas e sem o colocar numa estante específica. Resenha publicada originalmente no jornal O Estado de S.Paulo de 20/07/02.
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Essa é uma listagem de alguns fenômenos astronômicos interessantes que ocorrerão em 2002 e que poderão ser observados a olho nú, a partir de Minas Gerais. O movimento da Lua em relação às estrelas de fundo e suas fases, estão aqui descritos em vermelho.Deixe a Lua te apresentar a estrelas e planetas, no céu! "02/02 Lua perto de Spica (Virgem)" Isso quer dizer que no dia 2 de fevereiro a Lua (que assim como os planetas "passeia sobre as estrelas de fundo") estará perto de uma estrela bem brilhante. Essa estrela é Spica, da constelação de Virgem (a mais brilhante dessa constelação!).Para saber o horário em que a Lua estará visível, lembre-se que, aproximadamente, a Lua Cheia fica no céu das 18 às 06 horas; a Lua no Quarto Crescente, do meio dia à meia noite; a Lua Nova ("perto do Sol"), das 6 às 18 horas e a Lua no Quarto Minguante, da meia noite ao meio dia. Os eclipses (encontros da Lua com o Sol) estão assinalados em laranja.Note que você pode prever os eclípses acompanhando e anotando, com precisão, em um mapa celeste detalhado, os movimentos do Sol e da Lua em relação às estrelas de fundo. As entradas das estações do ano (Solstícios e Equinócios) estão assinaladas em verde. Elas podem ser acompanhadas pela duração do dia/noite ou pelo posicionamento da rota diária do Sol no céu, por exemplo. Chuvas de estrelas cadentes estão assinaladas em azul e Informações gerais sobre o brilho, posições relativas, etc. dos planetas, estão assinaladas em roxo. FEVEREIRO 02/02Lua perto de Spica (Virgem) 04/02Lua no Quarto Minguante 06/02Lua perto de Antares (Escorpião) 09/02Lua perto de Mercúrio 12/02Lua Nova 16/02Lua perto de Marte 20/02Lua no Quarto CrescenteLua perto de Aldebaram (Touro) e pertíssimo de Saturno 21/02Júpiter, Lua e Saturno em linha 22/02Lua perto de Júpiter 26/02Lua perto de Regulus (Leão) 27/02Lua Cheia MARÇO 02/03Lua perto de Spica (Virgem) 05/03Lua no Quarto MinguanteLua perto de Antares (Escorpião) 13/03Lua Nova 15/03Lua perto de Venus 17/03Lua perto de Marte 19/03Lua perto de Aldebaram (Touro) e se aproximando de Saturno 20/03Lua perto de SaturnoEquinócio de Outono (Duração igual do dia e da noite) 21/03Lua no Quarto Crescente 22/03Lua perto de Júpiter 25/03Lua perto de Régulus (Leão) 28/03Lua Cheia 29/03Lua perto de Spica (Virgem) ABRIL 01/04Lua perto de Antares (Escorpião) 04/04Lua no Quarto Minguante 12/04Lua Nova 14/04Lua perto de Venus 15/04Lua perto de Marte 16/04Lua perto de Saturno 17/04Júpiter, Lua e Saturno em Linha 18/04Lua perto de Júpiter 20/04Lua no Quarto Crescente Todos os 5 planetas possíveis de visualização a olho nu estarão simultaneamente no céu. (54o de Mercúrio, Vênus, Marte, Saturno, até Júpiter). Será muito interessante acompanhar a "dança" desses planetas no céu, dia após dia. Melhor horário para observação: logo após o por do Sol. 21/04Lua perto de Régulus (Leão) 22/04Liríades (Chuva de Estrelas Cadentes)Máximo: 19:30h. Melhor horário para observação: após às 2:30h da madrugada do dia 23, depois que a Lua se por. 25/04Lua perto de Spica (Virgem) 26/04Lua Cheia 28/04Lua perto de Antares (Escorpião) MAIO 01/05Venus, Mercúrio, Saturno e Marte próximos uns aos outros. 04/05Lua no Quarto MinguanteEta Aquaríades (Chuva de Estrelas Cadentes)Máximo: 14:30h. Melhor horário para observação: no fim da primeira metade da noite, antes da Lua nascer (Aquário nasce às 2:00h). 05/05Condições ideais para a visualização simultânea dos 5 planetas possíveis de serem observados a olho nú. Apenas 36o de Mercúrio até Júpiter. Venus, Saturno e Marte formam um pequeno triângulo no céu. 12/05Lua Nova 14/05Lua perto de Vênus e Marte 15/05Lua perto de Júpiter 19/05Lua perto de Regulus (Leão)Lua no Quarto Crescente 22/05Lua perto de Spica (Virgem) 26/05Lua perto de Antares (Escorpião)Lua CheiaEclipse Lunar Penumbral (América do Norte -exceto nordeste-; América Central; oeste da América do Sul; nordeste da Rússia; Ásia; Austrália; Antarctica; oceanos Pacífico e Índico. Não visível de Minas Gerais) 21/06Solstício de Inverno (A maior noite e o menor dia do ano; Sol no "extremo norte") 22/06Lua perto de Antares (Escorpião) 24/06Lua CheiaEclipse Lunar Penumbral (Austrália; Indonésia; partes da Ásia; Europa; Africa, América do Sul; Antárctica; oceanos Índico; Atlântico e Pacífico sul. Visível de Minas Gerais, porém quase que imperceptível. A Lua nascerá com uma diminuição muito pequena de seu brilho, tornando-se totalmente "normal" às 19:36h.) JULHO 2/07Lua no Quarto Minguante 7/07Lua perto de Aldebaram (Touro) 8/07Lua perto de Saturno 10/07Lua Nova 12/07Lua perto de Venus e Regulus (Leão) 16/07Lua perto de Spica (Virgem) 17/07Lua no Quarto Crescente 19/07Lua perto de Antares (Escorpião) 24/07Lua Cheia AGOSTO 3/08Lua perto de Aldebaram (Touro) 5/08Lua perto de Saturno 8/08Lua Nova 11/08Lua perto de Venus 12/08Lua perto de Spica (Virgem)Perseiades (Chuva de Estrelas Cadentes)Máximo: 17:00h. Melhor horário para observação: entre 9:30h e 1:30h. Logo depois do por da Lua (9:30h), estaremos ainda relativamente próximos à região do espaço de maior concentração de meteoróides/partículas, porém em uma região do planeta que ainda não vê o radiante (Perseus), que só nascerá às 1:30h. O melhor horário para a observação do fenômeno, daqui de Minas Gerais, acontece entre esses horários, atendendo a esses dois compromissos. Logo depois do por da Lua o número de meteoros caindo no nosso planeta ainda será relativamente grande, porém muitos caindo em uma região do planeta "fora de nossas vistas". À medida que o radiante da chuva vai caminhando para dentro de nossa linha do horizonte, a área de nosso planeta onde caem os meteoros, vai coincidindo cada vez mais com nosso campo de visão. 15/08Lua no Quarto Crescente 16/08Lua perto de Antares (Escorpião) 22/08Lua Cheia 30/08Lua no Quarto Minguante 31/08Lua perto de Aldebaram (Touro) SETEMBRO 1/09Lua perto de Saturno 4/09Lua perto de Júpiter 6/09Lua Nova 9/09Lua perto de Venus e Spica (Virgem) 12/09Lua perto de Antares (Escorpião) 13/09Lua no Quarto Crescente 21/09Lua Cheia 22/09Equinócio de Primavera (Duração igual do dia e da noite) 26/09Venus muito brilhante 27/09Lua perto de Aldebaram (Touro) 29/09Lua perto de SaturnoLua no Quarto Minguante OUTUBRO 2/10Lua perto de Júpiter 3/10Lua perto de Regulus (Leão) 5/10Lua perto de Mercúrio e Marte 6/10Lua Nova 8/10Lua perto de Venus 9/10Lua perto de Antares (Escorpião) 13/10Lua no Quarto Crescente 21/10Lua Cheia 24/10Lua perto de Aldebaram (Touro) 25/10Lua perto de Saturno 29/10Lua perto de JúpiterLua no Quarto Minguante NOVEMBRO 2/11Lua perto de Marte 3/11Lua perto de Spica (Virgem) 4/11Lua Nova 11/11Lua no Quarto Crescente 19/11Leoníades(Chuva de Estrelas Cadentes)Máximo: 19:40h. A Lua cheia só nos permitirá ver os meteoros mais brilhantes e mesmo assim "muito mais apagados" do que os veríamos se "não houvesse Lua". 4/12Lua NovaEclipse Solar Total (África -exceto norte-; sudeste do oceano Atlântico; oceano Índico; parte da Antarctica; Indonésia; Austrália; ilhas do sul da Nova Zelândia. Não visível de Minas Gerais.) 11/12Lua no Quarto Crescente 14/12Geminíades (Chuva de Estrelas Cadentes)Máximo: 06:00h. Melhor horário para observação: depois do por da Lua (02:00h) até o início do alvorecer, na noite do dia 13 para 14. 18/12Lua perto de Saturno 19/12Lua Cheia 21/12Solstício de Verão (O maior dia e a menor noite do ano; Sol no "extremo Sul")
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Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, praticamente uma em cada três pessoas (32%) gasta mais de 1 hora por dia no deslocamento da residência para o trabalho ou para escola. Nas cidades menos populosas, a média cai para praticamente uma em cada quatro pessoas (24%). As estimativas fazem parte de uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) ao Ibope, intitulada Retratos da Sociedade Brasileira: Locomoção Urbana (disponível na íntegra em PDF aqui). O estudo foi divulgado na semana passada. A pesquisa apresenta resultados semelhantes aos dois estudos publicados este ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que podem ser acessados a partir de dois textos publicados no Outras Vias: "Ônibus, caminhadas e bikes, a opção da maioria" e "Percepções distorcidas e a realidade no trânsito". Além da quantidade absurda de tempo perdida no trânsito nas metrópoles, que representa queima exagerada de recursos naturais renováveis ou não, e emissões desnecessárias de poluentes, o dado que mais chama atenção é, de novo, como se formam os congestionamentos que prejudicam a sociedade como um todo. Os carros, que entopem ruas e avenidas, provocam engarrafamentos intermináveis e causam grave impacto ambiental, não são, ao contrário do que se costuma pensar, a opção da maioria. As cidades não travam porque todo mundo tem carro. São minoria os que optam (ou podem) por utilizar veículos individuais privados. Aliás, vale aproveitar os dados da CNI-Ibope para analisar quem são os responsáveis pela degradação ambiental das cidades, os principais emissores de poluição no ar que todos respiram. Dos que mantêm carros nas cidades brasileiras, 51% tem ensino superior e 27% ensino médio completo. É gente que teve chance de estudar e aprender sobre a importância de se respeitar a natureza. Além de mais educados, são também os mais ricos os que se deslocam prioritariamente em automóveis privados nas cidades brasileiras. Nada menos do que 81% dos proprietários de carros tem renda superior a 10 salários mínimos. Estudos como estes podem ajudar a questionar os investimentos públicos feitos na área de transporte urbano. Apesar de serem opção de uma minoria, de provocarem graves impactos ambientais (não só na qualidade do ar, mas também provocando barulho e degradação de áreas de convivência e moradia), os carros seguem recebendo atenção especial dos planejadores urbanos brasileiros em todos os níveis administrativos. Técnicos mais preocupados em garantir a fluidez nas ruas do que em diminuir o número absurdo de mortes no trânsito, aliados a políticos conscientes do efeito eleitoral de grandes obras, insistem na ampliação de avenidas, na construção de túneis e viadutos. O transporte individual recebe a maior fatia de recursos e investimentos em transporte coletivo seguem em segundo plano.
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Michoacán: autodefesas surgem em contexto de paramilitarização do México Em 4 de janeiro, um teco-teco Cessna, que transportava um dos líderes do movimento de autodefesas do Estado de Michoacán, José Manuel Mireles, sofreu um acidente. Mireles, um dos membros do Conselho de Autodefesa, foi transportado para Morelia, a capital, e de lá, trasladado em um helicóptero black hawk, da Polícia Federal para um hospital no Distrito Federal. O acidente gerou uma série de questionamentos sobre o papel do Estado e das autodefesas no contexto da violência em Michoacán. Muitas são as perguntas que surgiram sobre como interpretar um movimento que, desde fevereiro de 2013, chamou a atenção nacional e internacional. Juan José Estrada Serafín/Opera MundiSoldados e civis armados na cidade de Cuatro Caminos, em Michoacán. Estado não tem controle da segurança na região Uma das consequências principais foi a militarização de algumas regiões de Michoacán pela Polícia Federal e Exército, em uma tentativa, declarada pelo secretário de governo, Miguel Ángel Osorio Chong, de acabar com a violência e apaziguar a área. Poucas semanas antes, o governo de Michoacán estava sendo acusado de apoiar indiretamente o cartel de narcotráfico Cavaleiros Templários, fato que, junto ao surgimento dos grupos de autodefesa e da polícia comunitária, acarretou na intervenção federal ordenada pelo presidente Enrique Peña Nieto. O governo não parece ter uma estratégia clara. Uma das primeiras ações do Exército foi desarmar as autodefesas na localidade de Cuatro Caminos, em 14 de janeiro. Mas, frente à oposição da comunidade, oficiais do Exército abriram fogo, matando quatro civis, entre os quais uma menina de 11 anos. De acordo com o acadêmico e analista Edgardo Buscaglia, a razão dessa aparente esquizofrenia do Estado mexicano é sua debilidade e fragmentação. Trata-se de "um Estado débil", afirma Buscaglia, ressaltando o tema da corrupção. "A mão direita do Estado não sabe o que a mão esquerda está fazendo. É um Estado que está capturado por diferentes grupos empresarias legais e ilegais", diz. Em meio à tanta confusão, como sugere o famoso lema do filme Todos os Homens do Presidente, é útil "seguir o dinheiro" – follow the money. Quando se interpreta a situação do México como uma série de negócios, levados adiante com a ajuda de grupos armados que fazem o "trabalho sujo", é mais fácil seguir esse caminho. Juan José Estrada Serafín/Opera MundiArmas de alto calibre, como fuzis, são usados pelos membros das autodefesas de Michoacán, no México Nessa linha de investigação, Simón Sedillo, jornalista independente e acadêmico nos Estados Unidos e no México pelo SURCO AC (Serviços Comunitários e Redes de Conhecimentos em Oaxaca A.C.) aposta que "o conflito é administrado por uma agenda empresarial bastante evidente". De acordo com ele, no discurso sobre a violência, o governo tenta colocar o tema do narcotráfico "à parte, mas sabemos que três quartos do lucro do 'narco' estão nos bancos norte-americanos ou europeus, como o caso do HSBC demonstrou". Em 2012, a instituição bancária foi acusada de permitir que o narcotráfico mexicano lavasse dinheiro sujo da venda de drogas. "Isso quer dizer que os grupos criminosos são totalmente parte da agenda neoliberal. De uma perspectiva mais ampla, o que temos no México é uma guerra de baixa intensidade que, em Michoacán, começou a ter como alvos os povos indígenas da Meseta Purépecha [região do estado mexicano], considerados ameaças a esses interesses políticos e à exploração da região", afirma Sedillo. ReproduçãoEm seu trabalho de pesquisa sobre o mapa militar no México, Sedillo cita o tenente-coronel do Exército dos Estados Unidos, Geoffrey Demarest, que esclarece que a simples posse comunal da terra é considerada uma ameaça aos interesses políticos e econômicos porque, diz o militar, "a posse comunal da terra é uma posse informal, e as posses informais da terra dão margem à criminalidade e à insurreição." O paramilitarismo no México não é algo novo, mas, no último ano, vem sendo associado à estratégia do PRI (Partido Revolucionário Institucional) de desenvolver uma política de "colombianização" do país. O fato de um dos primeiros consultores de Peña Nieto ter sido o general colombiano Oscar Naranjo – peça-chave no governo de Álvaro Uribe e promotor de movimentos armados paramilitares –, é suficiente para levantar a suspeita de que, no México, queiram implementar o que, na terminologia de Naranjo, são os "grupos de choque". Segundo Buscaglia, o "México experimentou o paramilitarismo político no passado", mas, o que o preocupa é que "agora está muito descentralizado, o Estado está muito fragmentado: ou seja, alguns governadores controlam grupos armados que o governo central não controla. O governo federal controla alguns grupos paramilitares que o governo municipal não controla." O próprio conceito de paramilitarismo levanta questões, ainda que nem sempre avaliadas com as precauções necessárias. Por exemplo: policiais militares no México podem representar a militarização da política. Mas, no contexto como um todo e dos povos indígenas de muitas partes do mundo, a paramilitarização consiste na militarização de civis. De acordo com Sedillo, é possível reconhecer paramilitares desse tipo no México se eles tiverem certos requisitos: se forem civis; que lhes chegue armamento ou treinamento das autoridades ou de grupos transnacionais; estejam impunes; promovam o terror entre a população e controlem territórios. No final, diz, os paramilitares servem para que o Exército e a Polícia não precisem sujar as mãos em certas ações contra a população, frequentemente por interesses econômicos. O procedimento é chamado pelo filósofo e ativista político norte-americano Noam Chomsky de "atrocidades negáveis", onde o Estado pode dizer "não fomos nós, foi entre eles, entre indígenas, ou entre religiões, ou entre vizinhos', para, depois, justificar uma militarização." Em muitas partes do país há grupos que se encaixam nesses requisitos e, em todos os casos, o Estado, em suas articulações, lhes garante relativa impunidade. Se há civis armados ou treinados pelo Estado, que cumprem "atrocidades negáveis" totalmente impunes, semeando o terror e controlando territórios, quase que certamente estamos frente a um grupo paramilitar. No caso de Michoacán, este parece ser o kit de identidade perfeito dos Cavaleiros Templários. Então, quem são os verdadeiros paramilitares na região? Os Templários, para Sedillo, estão protegendo interesses econômicos e políticos transnacionais. "Estão metendo a mão pra extrair tudo o que está brotando, mas também para defender a extração desses recursos. Isso é muito mais paramilitar que qualquer autodefesa. Os grupos do crime organizado têm todos os requisitos que se busca em um paramilitar", diz.
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MARCHA DO TEMPO > Memória da Imprensa Gustavo Lacerda, o criador da ABI "O jornalismo, entre nós, não é uma profissão: ou é eito, ou é escada para galgar posições" (Gustavo de Lacerda) As transformações tecnológicas, que foram surgindo nas primeiras décadas do século 20, marcaram a transição de uma imprensa artesanal para uma imprensa de cunho empresarial. Dentro da ótica capitalista, o jornalismo passou a ser visto como importante fonte de investimento. A valorização dos periódicos (jornais e revistas) está ligada à nova temporalidade de uma sociedade que adentrou o novo século, no qual o binômio, composto pelas palavras modernidade e progresso, era a tônica. O telégrafo, aliado a novas técnicas de impressão, possibilitou uma maior tiragem do jornal, mantendo a qualidade na produção. Havia uma demanda no mercado por informação, cada vez mais rápida, acerca dos fatos que ocorriam no Brasil e no mundo. Tempos modernos… É neste contexto de transformações socioeconômicas que despontará um jornalista mulato e pobre: Gustavo de Lacerda (1854-1909). Este foi responsável, em 7 de abril de 1908, pela criação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Já no distante ano de 1858, havia ocorrido a primeira greve dos tipógrafos no Rio de Janeiro, combatendo as injustiças patronais e os baixos salários. Nos primórdios da história do movimento sindical, o pioneirismo de uma greve nasceu no âmago da classe trabalhadora ligada à imprensa. Um destino de luta Em 18 de maio de 1854 nasceu Gustavo Adolfo Braga, em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis (SC). Seu sobrenome foi substituído por Lacerda, aos 22 anos, quando teve permissão do Exército para efetivar a troca. Ingressando nas Forças Armadas em 8 de março 1870, chegou a conquistar o posto de segundo-sargento. Na Escola Militar de sua cidade, exerceu a função de secretário do general Tibúrcio de Sousa, que, ao perceber a sua inteligência, incentivou-o a estudar. Por divulgar os seus conhecimentos sobre o socialismo entre os colegas de carreira, foi desligado, em 1871, de suas atividades militares. Autodidata, dominava o idioma português e escrevia com desenvoltura. Gustavo de Lacerda iniciou, também, estudos em francês, tendo acesso a livros que circulavam, entre amigos, sobre as ideias socialistas. Em 1875, mudou-se para o Rio de Janeiro, porém regressaria a Santa Catarina, ingressando mais uma vez no Exército, onde permaneceu até 1881. O jornalista Buscando uma oportunidade de emprego em Santos (SP), trabalhou como guarda-livros. Ao retornar ao Rio de Janeiro, em 1º de janeiro de 1884, lançou o primeiro número do seu jornal o Meio Dia. Neste periódico, ele se denominou republicano independente e apartidário: "Os partidos não têm programas nem princípios, menos ideias e união – só têm chapas". O jornal teve existência efêmera e não chegou a completar um mês de circulação. Completamente falido e sem condições de sobrevivência, ele aceitou o emprego de repórter de setor no jornal O Paíz (1884-1934). Neste periódico, Gustavo de Lacerda trabalharia até falecer. Em suas atividades como jornalista, Gustavo de Lacerda, ao mesmo tempo, foi repórter e revisor do jornal A Imprensa, de Rui Barbosa (1849-1923), e durante o governo do presidente Campos Sales (1898-1902) trabalhou também, no Jornal do Brasil. Ao ocorrer uma greve de carroceiros, ele publicou uma reportagem a favor dos grevistas, resultando num atentado a tiros. O Jornal do Brasil, em seu editorial, acusou o ministro da Justiça, Epitácio Pessoa (1865- 1942), de ser o mandante: "… Dois encostados da polícia atiraram para matar no nosso repórter Gustavo de Lacerda, na Ladeira do Castro, que denunciou as violências praticadas por ordem do governo contra carroceiros em greve". De acordo com Nelson Werneck Sodré, "Gustavo de Lacerda, repórter ousado, ganhava notoriedade antes gozada por Ernesto Sena, do Jornal do Comércio, capaz de operar prodígios em busca da informação". João Melo descreve Gustavo de Lacerda, como "mulato comprido e alto, indivíduo nervoso, de aparência gasta e mal vestido; passo tardo e bigode caído; modesto de posses e por temperamento animado, porém, da ideia obsessiva de arregimentar os que trabalhavam na imprensa". E segue: "Pouco conhecido (…) o repórter exato em suas obrigações e correto narrador dos eventos de cuja divulgação se encarregou, era visto como um agitador e não como um jornalista (…) cumpridor dos deveres de sua profissão. É que lhe sabiam o pendor político." Estas opiniões sobre o criador da ABI encontram-se na terceira edição do livro História da Imprensa no Brasil (1983), de Nelson W. Sodré, na pág. 310. O livro de Edmar Morel O jornalista Edmar Morel (1912-1989), em seu livro, A trincheira da liberdade (1985), apresenta Gustavo de Lacerda, como uma figura "entregue de corpo e alma ao jornalismo, profissão que exerceu como um sacerdócio, embora explorado torpemente". O jornalista registra, em sua obra, que a ideia de criar uma agremiação, para lutar pelos direitos da classe jornalística, foi a meta principal da vida de Lacerda, que chegou a ser visto como inculto e visionário. Esta imagem negativa, em relação à sua figura, era difundida, principalmente, pelos proprietários de jornais que, na época, percebiam, em Gustavo de Lacerda, um líder que ia de encontro aos privilégios de casta. Estas inverdades acerca da figura de Lacerda dissipam-se quando lemos o programa de fundação da ABI (1908), do qual constam reivindicações que até hoje são a base da regulamentação profissional e das faculdades de Comunicação Social, demonstrando, assim, a coerência e o vanguardismo de suas ideias. De acordo com o escritor Edmar Morel, a miséria "dourada", que era vivenciada pelos profissionais da imprensa, no início do século, contribuiu para que Gustavo de Lacerda não desistisse da sua luta em prol da formação de uma associação que defendesse os direitos sem distinção de categorias. Gustavo de Lacerda, socialista convicto, batalhava por condições dignas para os trabalhadores do universo da imprensa, incluindo todos os envolvidos desde a elaboração até a impressão do jornal. Ele denominava os jornalistas de "proletários intelectuais". Adepto das ideias socialistas, segundo Fernando Segismundo "de um socialismo um tanto confuso, resultado de leituras desiguais, porém praticado com o nobre desígnio de suavizar a sorte dos trabalhadores", Lacerda teve bastante dificuldade em conquistar apoio entre os colegas das redações. Após a proclamação da República (1889), de acordo com o escritor Evaristo de Moraes Filho, surgiram os primeiros partidos de cunho socialista e operário, mais de cunho reformista do que, propriamente, revolucionário. A militância No ano de 1890, sem abandonar as redações do jornal O Paíz e do Jornal do Brasil, Gustavo de Lacerda se inseriu na imprensa operária, sendo um dos redatores de A Voz do Povo e depois de O Eco Popular, ambos jornais efêmeros. No ano de 1892, ele se associou ao Centro Operário Radical e escreveu sobre vários temas, como a reforma agrária, o combate aos monopólios e privilégios, a redução das horas de trabalho para os menores de idade, a fiscalização das condições de higiene nos locais de trabalho e nas instalações operárias, a gratuidade da justiça, a assistência patronal nos casos de acidentes e doenças contraídas no trabalho; além de idealizar uma instituição de profissionais da imprensa que lutou, infatigavelmente, até vê-la fundada. Gustavo de Lacerda teve contato com movimentos sindicais de vários países, a exemplo da Itália, Alemanha, França e Inglaterra, graças a seu colega de jornal Dunshee de Abranches. Segundo este, "no seu original idealismo socialista, [Lacerda] não concebia o jornal como empresa industrial ou mercantil ou sociedade anônima, dando lucro a seus acionistas. O jornal, dada a sua alta e sagrada missão social, deveria ser uma cooperativa de cujos interesses participassem todos os seus membros, desde os diretores até os seus mais modestos colaboradores". No Rio Grande do Sul, ocorreu a primeira experiência cooperativista com a criação do periódico Coojornal, que teve início como um boletim, em 1975, transformando-se, em outubro de 1976, num jornal. Fundado por uma cooperativa de jornalistas, era expedido para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e mais dez estados brasileiros. Encerrou sua circulação em 1982. O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, fundado, em Porto Alegre, em 10 de setembro de 1974, guarda e viabiliza à pesquisa esta importante coleção. Esta forma de fazer jornalismo já era idealizada por Gustavo de Lacerda na primeira década do século 20. No ano de 1901, ele publicou uma pequena obra, cujo título era O problema operário no Brasil, tendo como subtítulo Propaganda socialista. Afonso Arinos (1905-1990) conceituava a posição de Gustavo de Lacerda entre o socialismo de Blanqui e o de Tolstoi, demostrando que o jornalista havia compreendido a necessidade de desprendimento do operariado brasileiro da tradição anarquista. No dia 28 de agosto de 1902, foi fundado, no Rio de Janeiro, o Partido Socialista Coletivista, tendo à frente Vicente de Sousa e Gustavo de Lacerda. Gustavo de Lacerda trabalhou ao lado de Artur Azevedo, Pardal Mallet, José do Patrocínio, entre outros nomes que admiravam o seu lado profissional. É indiscutível o talento e a capacidade desse jornalista, restando-nos concluir que o mesmo não conquistou uma posição de destaque social devido ao preconceito dos donos de jornais em relação à sua postura política de combater a exploração da mão-de-obra e a desigualdade social. A criação da ABI No dia 7 de abril de 1908, num sábado ensolarado, à tarde, numa sala do terceiro pavimento do jornal O Paíz, foi criada a Associação de Imprensa, mais tarde Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Nossa imprensa, naquele ano, comemorava seu centenário de fundação (1808-1908). A ABI foi incisivamente combatida pelos donos de jornais, que não viam com "bons olhos" a figura de Gustavo de Lacerda. De acordo com Nelson W. Sodré, os donos de jornais se referiam à Associação Brasileira de Imprensa de forma depreciativa: "Aquilo é um grupo de malandros chefiados por um anarquista perigoso…" Embora tenham sido convocados os jornalistas e representantes de jornais para o ato de fundação, compareceram apenas nove. Gustavo de Lacerda foi eleito presidente e redigiu o estatuto da nova entidade. Baseado no modelo francês, a Associação deveria manter uma caixa de pensões e auxílios para os sócios e suas respectivas famílias, um serviço de assistência médica e farmacêutica, um retiro com enfermaria e residência para velhos e enfermos, biblioteca, salão de conferências e diversões além de abrir espaço por meio de titulação de capacidade intelectual e moral para o aspirante à profissão de jornalista. A ABI esteve instalada, por um período, na sobreloja do jornal O Paíz. Entre 1908 a 1942, teve sete sedes, inclusive, uma delas de favor no quartel da Polícia Militar. As leis municipais de 1921 e 1922, que não foram cumpridas, acabaram por conceder um terreno para a construção da sua sede própria, em 1932, efetivada por Pedro Ernesto. Getúlio Vargas e a ABI Importante que nos lembremos de que a ABI teve seu patrimônio enriquecido, tornando-se uma entidade respeitada no período ditatorial do Estado Novo (1937-1945), criado por Getúlio Vargas (1882-1954), que investiu alguns milhões de cruzeiros para recuperar a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Quatro milhões foram destinados para a edificação da sede da Esplanada do Castelo. Neste local, ele esteve, em 1931, quando foi proclamado presidente de honra da entidade. Em seu discurso, Getúlio Vargas se referiu à classe dos jornalistas, como "desprotegida, relegada e esquecida e desejou que a ABI se transformasse num centro de estudos e de cultura, numa oficina de trabalho em proveito da comunhão nacional". Getúlio Vargas, em 1936, foi considerado sócio benemérito da entidade e, em 1938, assinou a lei reguladora do trabalho dos jornalistas profissionais. Em 1942, o presidente visitou a sede nova no final das obras. Em 1944, novamente, a ABI o recebeu para a inauguração do busto de Pedro Ernesto. Na ocasião, em seu discurso, proferiu que a imprensa, no início do século, "caracterizava-se como uma semi-profissão de homens inteligentes e desorganizados, oscilando entre a boemia e o aluguel das aptidões intelectuais, a dedicação extrema ao bem público e os arranjos dos bastidores públicos". O presidente voltaria à sede da ABI em 1952 pela última vez. A missão Passados dezessete meses da criação da ABI, em 4 setembro de 1909, aos 55 anos, Gustavo de Lacerda morreu, como indigente, na Santa Casa de Misericórdia, legando-nos a razão maior da sua luta: a criação de uma instituição cujos objetivos principais são dar apoio à organização profissional dos jornalistas e defender as liberdades públicas, lutando pelas nobres causas nacionais. Ele é patrono da cadeira 14 da Academia Catarinense de Letras. A criação da ABI foi ao encontro dos jornalistas brasileiros com ideais de solidariedade corporativa, ação coletiva e, principalmente, a visão de que a imprensa cumpre um papel fundamental, pois é responsável, também, pela valorização da cidadania, promovendo a luta em prol da liberdade de expressão. Que os ideais de Gustavo de Lacerda (1854-1909), pautados por justiça social, possam nortear a nossa sociedade, cujas feridas abertas, desde o período do Brasil Colônia, ainda, sangram. Que sua luta persistente contra a desigualdade e a exploração dos poderosos, embora anônima para muitos brasileiros, sirva de exemplo no processo de construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Bibliografia MARÇAL, João Batista. Um Século de Socialismo no Pampa. Porto Alegre: Cia. Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), 1999. Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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quinta-feira, 30 de maio de 2013 Os traumas que um estupro traz a mulher. O estupro é um dos crimes violentos que mais cresce em incidência. Apenas aproximadamente 50% dos estupros são notificados, pois a maioria das mulheres se sente envergonhadas em ir a uma delegacia fazer corpo de delito. Mais do que um ato sexual, o estupro é um ataque agressivo, com expressão sexual. Desencadeia reações emocionais complexas por parte da vítima, freqüentemente mais significativas do que o dano físico. Durante a última década, as perspectivas sociais e psicológicas do estupro evoluíram significativamente. O estupro passou a ser encarado como crime de violência que pode ou não incluir excitação sexual por parte do agressor. Na maioria dos casos a motivação do estuprador parece ser a degradação e a dominação da vítima, em vez da obtenção de relações sexuais não acessíveis de outra forma. Esses achados ajudam a explicar os sentimentos da vítima e as seqüelas psicológicas que podem ocorrer. A maioria das vítimas de estupro sofre de uma série de sintomas. Existem efeitos psicológicos e físicos decorrentes de um estupro ou de uma agressão sexual. Durante o período posterior à agressão, as pacientes podem relatar diversos sintomas, como fadiga e cefaléias, pode haver também dor devida a traumatismo físico durante a agressão. Distúrbios do sono são comuns, incluindo acordar no horário que o estupro ocorreu, Auto-acusações, Medo de ser assassinada, Sentimentos de degradação e perda da auto-estima, Sentimentos de despersonalização ou desrealização, culpa,Ansiedade, Depressão,Temor de andar ou ficar só, Medo das pessoas atrás delas e de multidões, Medo de ficar dentro de casa ou fora dela (dependendo de onde ocorreu o estupro),Temores sexuais, Pesadelos repetidos recapitulando o estupro, síndrome do pânico, Tendências suicidas, problemas com relacionamentos íntimos. Muita das vezes a vítima se torna estigmatizada, ela se considera "impura" ou "indigna" por pensar que de algum jeito ela colaborou com o ocorrido. A mulher dendê a imaginar que ninguém vai aceitar o que aconteceu e que o parceiro pode rejeitá-la por ter sido estuprada. O apoio e compreensão dos familiares ou pessoas próximas são bastante importantes, e para que isso ocorra de maneira adequada, faz-se necessária à avaliação e orientação psicológica destes. Cada pessoa absorve o trauma de uma forma diferente, de acordo com a experiência de vida, valores e crenças. O primeiro passo do tratamento terapêutico e conscientiza o paciente de que ele não tem culpa do ocorrido, utilizando técnicas para aumentar a sua auto-estima. Em alguns casos, dependendo da gravidade do trauma, e preciso que um médico receite medicamentos que variam de pessoa para pessoa. Existem três momentos em que são diretrizes das principais demandas no atendimento do psicólogo com a vítima do estupro: Primeiro Momento. · Avaliação dos sentimentos predominantes (medo, revolta, raiva, culpa, ansiedade, angústia, calma). · Avaliação do grau de desorganização da vida pessoal. · Avaliação da organização psíquica e mecanismos. · Reações psicossomáticas. · Reações do grupo social em que está inserida (acolhimento e apoio, críticas, discriminação, revolta, expulsão). · Aconselhamento sobre DST/HIV/AIDS. · Importância de a paciente respeitar o estado emocional em que se encontra e suas limitações. · Apoio emocional. · Entrevista psicológica com acompanhante ou familiar. Segundo Momento. · Reorganização da vida após a violência sofrida (retorno ao trabalho, à escola, as atividades desenvolvidas). · Prevenção de futuras conseqüências na vida pessoal (estado depressivo, escolhas de relacionamentos, perpetuação da violência). · Recuperação da auto-estima. · Encaminhamento para avaliação psiquiátrica, caso seja necessário. · Repercussões no sentimento frente à figura masculina. · Apoio emocional. · Sentimentos persecutórios provenientes da violência sofrida. Terceiro Momento. Casos em que ocorre gravidez: · Sentimentos relacionados à constatação da gravidez fruto da violência sexual (ambivalência, culpa, rejeição, aprovação). · Levantamento dos princípios morais e religiosos que podem interferir na decisão ou não pelo abortamento legal. · Fantasias relacionadas à gravidez e ao abortamento. · Acompanhamento psicológico no decorrer da internação para interrupção legal da gestação, havendo a possibilidade de dar continuidade a este no ambulatório. · Apoio psicológico frente às opções outras que não o abortamento legal. É fundamental que a mulher que vivencia esta situação possa se sentir livre, sem preconceitos e julgamentos para fazer sua opção e sinta-se acolhida dentro do seu convívio familiar e da sociedade, qualquer que seja a sua escolha. Cabe ressaltar a importância do atendimento multidisciplinar a mulheres vítimas de violência sexual e a necessidade de que um número maior de instituições se estruture para facilitar o atendimento a esta população, que poderá ser poupada de um desgaste e exposição maior, caso receba o atendimento adequado próximo a sua moradia ou local em que foi violentada. 61 comentários: Eu tenho vergonha de falar o que aconteceu comigo, eu tenho medo de sair na rua penso que pode acontecer comigo o que aconteceu quando eu tinha apenas 11 anos, hoje tenho 19 anos e até hoje não conseguir falar pros meus pais o que aconteceu comigo. Eu fui estuprada dois 11 anos até os 13 anos. Quando finalmente fiquei livre dos meus agressores, meu pai me entregou pra um homem de 39 anos não sei porque ele vez isso comigo. Até hoje eu sofro com tudo isso, é noites mal dormidas , quando penso no que aconteceu penso em tirar minha própria vida porque é muito sofrimento pra me. Você já procurou ajuda de um profissional psicólogo! É que talvez você possa achar que o sofrimento que você está passando não é de importância para ninguém, mas acredite, ele é! Eu não te conheço, mas li o que você escreveu, e já percebi como foi difícil e ainda está sendo para você! Pense com carinho no que te falei a respeito de procurar ajuda, existem muitos lugares e muitos profissionais que você pode buscar e que podem te acolher! Desejo que essa sua angustia e esses pensamentos ruins passem, e que você fique livre para se permitir ser feliz! Fui estuprada aos 14 anos pelo cunhado da manhã nha mae, dormia mesmo conodo que ela dormia com o marido dela, o cunhado dela me drogou dormindo e eu acordei mas nao conseguia gritar nem me mexer e quando ela finapmente consegui gritar minha mae acordou e mandou ele embora, mas depois de uma semana ele ja estava frequentando minha casa e ai eu sai decasa e não nca contei pra ninguém, tenho magua da minha mae ate hoje por que ela nunca fez nada e agora com 27 eu chegueia revelar pros meus familiares e ela me desmentio...passei 13anos da minha vida sofrendo calada, no começo eu sentia medo de todos os homens, eu era revoltada, achava que ninguem gostava de mim ou se importava comigo, chegava a me apaixonar mas não gostava de caricias, sofri muito, com 17 anos fiquei gravida do meu primeiro namorado e em seguida fui abandonada por ele e ai pioroutudo e pensei em me suicidar por diversas vezes, mas eu pensava no meu filho. Meu namorada dizia que nao me queria mais porque sabia que eu fingia orgasmo. (Era verdade) eu nao conseguia sentir prazer, porem hoje sou feliz me casei e tenho uma filha, amo meu marido e meus filhos, dei a volta por cima, mas esse fantasma sempre me assombra e nao consigo perdoar minha mãe. euu Fui estrupada ao 5 anos . e ele so parou de fazer isso quando eu tinha 7 . mas o que ele fazia cmg era constante e me ameaçava . ate tentou me matar uma vez mas uma pessoa chegou e ele desistiu . mas a te hoje com 13 anos ainda doii muinto dentro de minn . ñ consigo me aproximar de nenhum homen e me sinto cupada pelo o que aconteceu ! linda eu tenho a sua idade e tambem sinto as mesmas coisas que vc por que isso ja aconteceu comigo tambem,mas isso não é a sua culpa,e se isolar não vai adiantar em nada!e fica bem desejo o melhor pra vc espero que vc supere isso sinceramente é ridiculo o que essa pessoa te fez ! Ana, eu conheço psicólogos que são totalmente contra o aborto em caso de estupro alegando que o bebê não teve culpa nenhuma e que a mulher com o tempo TEM QUE se acostumar com a nova realidade. E se ocorrer de uma mulher nesta situação ser atendida por um profissional assim???E se a mulher com o tempo desenvolver uma psicose por não suportar carregar essa gravidez??? O psicólogo, ou o familiar que obriga a mulher a ter o filho do estuprador pode responder criminalmente caso essa gravidez forçada cause danos psicológicos graves para a mulher? Sou feminista, socialista, aprendiz de Kung fu, tenho 26 anos, mesmo com informações... Nada impediu de ser mas uma anônima entre tantas, vitimas da violência sexual. Lastimavelmente, foi violentada por uma pessoa conhecida... Coagida pela força física não pude gritar e não consegui imobiliza-lo pelo contrario, foi imobilizada! A agressão física e sexual, é minima perto da tortura psicológica: grito, xingamentos e ameaças. Após um mês do estupro, consigo, pensar na violência, e começo a sair de casa e hoje já consegui para de chorar e me sentir culpada. Infelizmente, me sinto coagida por ser uma pessoa conhecida e por isso, não o denunciei,mas fico sempre alerta onde esteja.... Fui drogada, sequestrada e estuprada aos 12 anos de idade. A pessoa era jornalista e devia ter cerca de 25 anos. Somente agora aos 47 anos consigo falar abertamente sobre este assunto. Inclusive somente agora meu marido soube deste evento traumático em minha vida. Não fiz nenhum acompanhamento psicológico nem na época e nem agora e constato que foi um enorme equívoco. Precisamos efetivamente de um acompanhamento profissional para poder sair do estado em que nos encontramos, de sofrimento, angústia, dor e muitas vezes culpa. Hoje sei que meu comportamento mais duro, intolerante, frio é em decorrência do abuso sofrido. Muitos problemas e sofrimentos teriam sido evitados ao longo de meus relacionamentos pessoais e interpessoais se eu tivesse tido um acompanhamento e tratamento adequados na época. Por isso, categoricamente afirmo, é fundamental denunciar o abuso e iniciar um acompanhamento psicológico para poder se recuperar do trauma. O fato não será apagado, mas a aceitação e a possibilidade de seguir em frente mais rapidamente ocorrerá. E no caso de ocorrer uma gravidez a mulher não tiver o apoio da família na decisão dela. Por exemplo se ela não quiser a gestação mas a família força-la ou coagí-la a ter o bebê por motivos religiosos mesmo sabendo os danos que isso pode causar na vida dela? È lamentável ler tudo isso e saber que tantas mulheres e crianças ainda passam por essa situação. Infelizmente,eu também fui vitima desse tipo de violência. Dos 12 aos 14 anos,por uma pessoa muito próxima da minha família,cheguei a engravidar e ele forçou o aborto. Hoje tenho 22 anos,moro sozinha,minha família não sabe do que me aconteceu ,tenho dificuldades em me relacionar. È muito constrangedor essa situação,tenho medo de que ninguém acredite em mim,já que ele é oficial de justiça! Considero muito o suicídio,talvez seja a melhor saída pra mim. O suicídio não é a melhor saída! Você não quer tirar a sua vida, você quer acabar com o seu sofrimento, e acredita q essa é a única saída! Mas não é! Procure a ajuda de um profissional psicólogo! Eu sei que existem muitos profissionais, que como em qualquer profissão, não se dedicam, e por isso não são bons e acabam por fazer besteira, mas também há muitos profissionais competentes e que podem te ajudar! Procure por um, e acredite, que você ser muito feliz e ter uma vida tranquila, você só não sabe como e precisa de ajuda para descobrir! Parei um tempinho meu para escrever isso, porque me importei com você! Espero que você também se dê esse crédito! Sinto muito pelo que aconteceu a você. Também fui violentada sexualmente quando tinha 15 anos, pelo meu melhor amigo. Nunca consegui compartilhar isso com ninguém, pois sentia muito medo, vergonha é culpa. Várias vezes cogitei o suicídio, mas percebi que não vale a pena, você tirar a sua vida e permitir que um criminoso, pois é isso esse tipo de pessoas são. Por isso por experiência própria acredito que não pode permitir que uma pessoa com atos doentios tira toda a vida que tem pela frente. Eu fui estuprada quando criança pelo pai do meu pai ,meus pais não tomaram nenhuma providencia eu tenho muito mágoa com isso,minha mãe nunca sentou para falar do assunto,eu sempre desejei a morte eu fui da meu primeiro beijo com 19 anos hoje to com 26 anos,não confio em homem nenhum , não consigo namorar ,não sei demonstrar sentimento ,não tenho amor a nimguem ,nem a minha familia . Eu morava em um orfanato e acabei sendo abusada com 7 anos .As consequências foram graves e até hoje são,hoje estou em uma família mt legal com meu irmão mais novo,mas tinha 2 outros que n vieram cm . As consequências são que eu tenho atrações por homens mais velhos e outros problemas, tbm sou mt ansiosa e me isolou das pessoas . Além disso acabei descobrindo que o agressor tinha transmitido um espírito maligno pra mim Pomba gira, espírito da sensualidade e da prostituiçã, e com este espírito quase destruí minha nova família . Mas tive mt ajuda e até hoje faço terapia, mts coisas n mudaram, mas consigi superar e perdoar meu agressor ,graças a Deus que tem um futuro melhor pra mim! Fui estuprada quando criança. Era um tio. Ele me violentava sexualmente mas nunca completou o ato. Isso desde que tinha 9 anos. Até uns 15. Ele me ameaçava. No começo eu nao entendia. Depois ele começou a me ameaçar e ameaçar minha familia. Só com depois de uns 13 anos que eu lutava contra.Só que eu não consigo compreender. Um ficava excitada algumas vezes. Apesar do medo. APesar da dor.Apesar da raiva. Já li que é normal. Isso me corroi por dentro até hoje. E eu comecei a ler sobre quando 15 anos. E via conto erotico. Eu não entendo como eu sinto excitação por contos de incesto. É doentio e queria saber se acontece com alguem mais. Doi em mim falar isso e eu me reprimo muito. Odeio qualquer pornografia, mas me excito com contos de incesto. É normal. Você não é a única. Eu também sinto isso. Eu fico chateada porque gostaria de ter raiva ao presenciar situações assim, mas algumas vezes quando eu ouço histórias eu me excito. Graças a Deus é só com história mesmo. Fui estrupads aos meus nove anos de idade pelo um tio q praticou os abasos até os meus dozes anos de idade ele me tinha como um brinquedo sexual e debaixo das suas ameaças nunca tive coragem de denúncia pois temia pelos meus irmãos mas novos hoje tenho 21 anos e as vezes consigo sentir o cheiro muito ruim viver a cada ano q se passa com memórias de um passado nada gentil pois sofri tanto agrecao física como sexual e as vezes fico muito mal e me isolo das pessoas tenho nojo de tudo q aconteceu comigo e quero muito me ver livre dessas lembranças q tanto me trazem pavor e angústia. quando criança muitos moleques me tocou por cima da roupa em festas e outros. quando fiz 11 anos ia passear na casa de meu irmão em outra cidade e pra chegar lá fui em cima de uma carroceria de um carro e quem me levou foi meu vizinho, durante a viagem sentir uma mão por cima de meu short em seguida ele enfiou o dedo dentro da minha calcinha afastou ela e começou a mexer na minha vagina tocou por um tempão, foi tanto tempo que meu pequenos lábios incharam e cresceram. quando chegou na cidade ele me levou pra uma casa em construção e começou a mim tocar só parou pk falei vou contar mãe ele falou conta não, ai falei vou contar meu irmão como ele era conhecido como bravo ele parou. eu não consigo namorar ninguém, fiquei vários anos perturbada, ansiosa, insonia e depressiva e por Deus desejo que ele vá pra o inferno odeio aquele bigode do cão. Quando eu tinha nove anos fui abusada pelo meu pai e isso aconteceu ate 16 anos,eu dava sinais a todos da familia mas ninguem desconfiava de nada,hoje tenho muitos problemas um deles eu nao consigo expressar meus sentimentos,choro a toa ,me sinto muito estranha ate hoje ,agors tenho 22anos mas nao esqueço e meu marido nao conversa comigo,fica me lembrando do passado e diz q so esta comigo por causa da minha filha,ela tem dois aninhos,o que eu faço? Minha queria minha esposa também foi estuprada pelo irmão, então fale para o seu marido , largar de ser covarde, e ser uma pessoa forte, e não te culpar culpe o mundo o capeta ou o que for, mas vc so é uma pessoa inocente. As vezes sinto odio de mim, de minha esposa, de seu irmão e do mundo, mas tento não expressar. Talvez ela até saiba por que estou assim mas nunca disse a ela nada. Felicidade e tente não ficar pensando, converse uma vez com seu marido e diz o que sente. As vezes eu queria que minha esposa conversaçe sobre isto, mas ela superou eu acho; e parece que ama seu irmão, isso me deixa chateado as vezes. Mas como sempre fico em silencio. Boa noite. Tenho hoje 44 anos. Fui violentada várias vezes pelo irmão da mulher do meu tio. Ele dizia q se eu contasse pra alguém, me mataria e aos meus pais tb!!! Impressionante como uma situação dessas fica detalhadamente em nossa memória pra sempre. Pra completar, quando minha mãe descobriu me bateu muito. Queria saber se isso tem a ver com meu péssimo comportamento hj em dia. Pois sou insegura ao extremo, e tenho dificuldade em me relacionar com as pessoas. Não me lembro ao certo quando tudo começou,a primeira lembrança que tenho é com 3 para 4 anos com meu "pai" por cima de mim,isso aconteceu até os 12 anos.Ocorreu um evento com 8 anos,quando um vizinho tentou me estuprar quando estava a caminho da escola me puxou para um campo de futebol perto de minha casa,chegou um carro bem na hora,eu consegui sair desesperada cheguei na escola e contei para a diretora,chamaram meus pais mas adivinha meu "pai" não quis denunciar,se não é claro iam me fazer perguntas em que eu ia ligar as coisas,com essa idade eu ainda não entendia o que acontecia,ele então pegou um facão o qual batia em toda a minha família e foi atras do cara,na casa ameaçar de mata-lo como fazia com todo o mundo.No fim ficou por isso mesmo.O monstro tentou se matar por inúmeras vezes,e matar a todos nós.Com 10 anos eu menstruei e por azar minha mãe trabalhava e meu pai (monstro) era um vagabundo que só bebia e fumava o dia todo estava em casa foi horrível,até então ele apenas se masturbava e me apalpava mas nesse dia perdi minha virgindade,toda a minha inocência,no colégio começaram as brincadeiras de namoradinho coisas de criança,mas eu fui percebendo o que acontecia comigo,com 11 anos eu me revoltei,ficou ainda pior eu dizia que ia contar para a minha mãe,ele ameaçava matar todo mundo,me calei,porém rezava todo dia para que ele morresse. Com 12 ele teve câncer espalhado por todo o corpo lhe deram alguns meses de vida,por algum tempo cuidei dele,eu poderia ter me vingado,mas não queria ser uma pessoa ruim como ele era,dava banho,trocava curativos,ele todo cagado,sabe ele sofreu bastante,veio a falecer no dia do meu aniversário,estragou meu dia,mas ele ja havia estragado minha vida inteira,não fez muita diferença. Hoje não tenho fé,contei para as pessoas mais importantes para mim,minha mãe hoje em dia sabe,não sei se foi certo ou bom,porque ela também sofreu bastante,indo trabalhar com o rosto inchado,não sei se eu estaria viva para contar se ele ainda estivesse entre nós.Antes de morrer ele me pediu perdão,eu não perdoei sinto uma carga negativa atras de mim desde então,perco o sono,tenho pesadelos,parece que até morto ele me amedronta é apavorante,tenho vontade de me suicidar constantemente. Obrigada e desculpe o desabafo,e os erros de portugues. Esses monstros até depois que morrem continuam atormentando...eu vi tb depois de morto o cretino do meu avô, vai em um centro espírita e coloca o nome desse encosto para oração e assim ele sair de perto de você! Olá minha amiga unha, sou homem e já mais pensei que isso poderia acontecer com minha família, você fez certo em não perdoar, até mesmo Deus não perdoa em um caso como o de Judas, fica parecendo que homem é uma desgraça. Mas há ainda poucos com valores morais. Só não fique pensando no passado irá te fazer mal, leia a Bíblia irá descobrir que algumas mulheres foram estupradas e o. Que aconteceu com os homens imprestável. Eu também tenho uma história que nunca contei. Tenho 35 anos. Acredito que com a idade está me vindo um sentimento de incoformismo enorme uma vontade de gritar para o mundo mas também tenho muita vergonha. Tive um padastro dos 9 aos 14 anos que me estuprava dentro de casa. Dormia no mesmo quarto que ele e minha mãe e ele mechia na minha vagina a noite eu não entendia e ficava quieta, que vontade de voltar no tempo e gritar. Com tempo foi aumentando ele não penetrava mas pedia para esfregar o penis em mim, chu par meus peitos...tenho tanto nojo de mim que ninguém imagina..ele dizia que ue seu contasse iria pra febem, pra tudo quanto é lugar e o pior é que minha mãe que teve uma vida muito difícil, abandonada pela mãe e escravizada em casa de família e estuparada também e abandonada pelo meu pai também só sabia sentir raiva da vida e de mim também ela também me batia, torturava e maltratava muito e eu não tenho família, não tinha coragem de contar pra ninguém... vivi isso até ele ir embora da minha casa...teve também um vizinho que pediu para minha mãe para ir dormir na casa dele para levar a filha dele para a escola de manhã, ele e a esposa trabalhavam em fábrica tinham que sair cedo, eu achei bom na época minha vida era horrível dentro daquela casa achei que faria algo diferente, mas não foi nada diferente do que eu já tinha em casa, ele também abusou de mim, me passava a mão falava besteira com esposa e a filha dormindo nos quartos...como isso é possível? até hoje não entendo... toda essa violência me fez crescer esquisita só entrei me relacionamentos de abuso com um professor de natação aos dezenove, o cara me maltrava demais me tratava como prostituta e mesmo assim eue acaha que gostava dele...loucura...conheci um homem casado na internet, o cara mais esprto do que eu obviamente só me enrolou, outra forma de abuso, saia com homens que conhecei em um dia...só sinto nojo e vergonha e raiva e vontade de morrer acada dia que acordo só tenho vontade de não acordar no dia seguinte, conheci um rapaz estamos juntos a 8 anos, mas não sei, ele diz que me ama, mas só comeu meu dinheiro e se aproveitou da condição de vida que eu tinha, hoje eu não tenho nada eu já falei pra ele ir embora, mas ele não vai...ou seja acho eu só encontrei outra forma de abuso...o que perguntou exaustivamente pra Deus e pra mim mesma, porque eu vivo esse disperdicio de existencia, pra que isso? pra que a minha vida? não encontro resposta... Boa tarde meu nome e Paulina estou desesperada preciso de ajuda urgente alguém sabe de algum grupo de watsap que ajuda pessoas que sofreu abuso sexual quando criança e ficou com sequelas psiquiatra que prejudica sua vida de casada entre em contato as veses penso até em me matar nao tenho coragem de conversar sobre i assunto com ninguem Sofri abuso do eu pai desde menina, bem pequena, de maria chiquinha nos cabelos, até a adolescência. Minha mãe saia para estudar e ele me levava para a sauna ou entrava no banheiro enquanto eu tomava banho e era lá que tudo acontecia. Me tampava a boca, batia em minhas pernas e me tocava, se masturbava... Era nojento. Além do abuso sexual havia o abuso físico e emocional. Nunca ninguém soube. O medo, a vergonha e o sentimento de culpa tomaram conta de mim e não me deixaram falar. Até hoje ele mexe comigo, desespero, os sentimentos de antes se tornam vivos e reais. Olá, quando minha namorada tinha 10 anos de idade, ela sofreu abuso sexual, li bastante em sites sobre o assunto e acabei descobrindo aqui algumas coisas relacionadas com o que acontece com ela, li comentários e etc... Ela tem dificuldades em ter relações sexuais comigo, antes de mim, acontecia o mesmo com antigos namorados dela, mas isso não vem ao caso, pois ela sempre chora ao lembrar a cena, tem vontade de se suicidar sempre, tem vez que ela se dopa de remédio para se matar, mas ainda consigo convencê-la a vomitar tudo, acho chato isso, ela tem vergonha de dizer, até hoje só eu e alguns amigos nossos sabem disso, gostaria em saber se alguém consegue me ajudar com isso (algo para eu tentar ajudá-la de alguma forma)... agradeço a todos que possam me ajudar com esse problema Minhas queridas...vcs não tem culpa de nada e esse é meu primeiro conselho. Procurem um psicólogo. Além do tratamento psicologico há a terapia floral q trata tudo o q vcs estão sentindo. Sou terapeuta floral e aconselho a vcs encontrarem um no local onde moram para fazer um tratamento adequado com acompanhamento.Deixo aqui alguns florais de Bach q poderiam ajuda-las Minhas queridas...vcs não tem culpa de nada e esse é meu primeiro conselho. Procurem um psicólogo. Além do tratamento psicologico há a terapia floral q trata tudo o q vcs estão sentindo. Sou terapeuta floral e aconselho a vcs encontrarem um no local onde moram para fazer um tratamento adequado com acompanhamento.Deixo aqui alguns florais de Bach q poderiam ajuda-las Depende do psicologo Marina, os que eu conheço por exemplo são totalmente contra o aborto em caso de estupro, e aí? Um psicologo obrigar a sua paciente que foi violentada a carregar contra a vontade dela o trauma pode??? Por que os que eu conheço pensam dessa maneira, que o importante é salvar o bebê, a mulher que se acostume com o filho do estupro. Eu moro em uma cidade conservadora, aqui se uma mulher for estuprada e engravidar ela não terá para quem recorrer se quiser fazer aborto. Depende do psicologo Marina, os que eu conheço por exemplo são totalmente contra o aborto em caso de estupro, e aí? Um psicologo obrigar a sua paciente que foi violentada a carregar contra a vontade dela o trauma pode??? Por que os que eu conheço pensam dessa maneira, que o importante é salvar o bebê, a mulher que se acostume com o filho do estupro. Eu moro em uma cidade conservadora, aqui se uma mulher for estuprada e engravidar ela não terá para quem recorrer se quiser fazer aborto. Gente, eu gostaria de uma ajuda... É que eu tenho uma namorada e ela foi violada desde os 9 aos 11 anos pelos seus dois irmãos. Eu tenho medo do que ela pode fazer consigo mesma e quando ela me contou não tive palavras, minha boca secou e dela não saiu mais nada de muito confortante, eu só tive palavras para tentar convence-la de que a culpa não é dela. Eu já tentei suicídio e sei oque passa na cabeça de quem pensa nisso (obviamente). Eu gostaria de poder ajuda-la a esquecer isso, pois ela é uma pessoa muito boa e que amo demais, não quero vê-la morrer. Por favor, me ajudem, isso não me deixa dormir a noite, eu tenho medo do que ela pode estar fazendo na casa dela enquanto estou lá tentando dormir. O pior é que ela tem realmente muitos motivos para querer tirar a própria vida, eu não tenho nem a metade do sofrimento dela e já tentei... Isso é horrível. Eu comecei a ser abusada sexualmente pelo meu avô com cinco anos, minha mãe(sua filha)naquele dia me deu banho, um tapa na cara e me disse que a culpa era toda minha pois eu era uma vagabunda. Bom, aquele dia foi só o início do inferno que se estendeu até meus doze anos, mas não antes do meu avô me dividir com outros dois tios meus e estes me abusarem e um consolidar o estupro propriamente. Isso foi até meus dezesseis anos...toda a família sabia inclusive meu pai, mas conforme ele mesmo me disse, não quis causar um impacto para minha mãe e avó...mas comparando com a violência verbal e física q sofri de minha mãe, eu não sei qual foi pior...apanhei muito, não podia ter amigos...como consequência acho que já tomei todos os remédios psiquiátricos existentes, anfetaminas tb todas quando era adolescente pois não controlava meu peso...sempre procurei uma bengala, hj não tomo mais remédios, bebo bem menos do que já bebi, parei com cigarro e finalmente há 1 ano consegui afastar minha mãe do meu convívio embora as pessoas não entendam isso, quem via de fora achava ela uma ótima pessoa! (sim, uma verdadeira atriz na rua, e em casa um roteiro digno de terror)...mas quer saber hj tenho 38 anos, não consegui ainda ter filhos, tenho medo, vejo raiva, sinto como se minha vida tivesse parado quando eu tinha cinco anos, e eu achei que esqueceria mas só fica mais forte as sequelas e sinceramente acho que todo abusador deveria matar pois deixar viva a vítima é fazê-la relembrar todos os dias e é muito difícil, eu acho que só morrendo para superar, não tem como esquecer tudo. Sou homem e sei o que deixaria um bem abatido, fale com a esposa de cada um, o seu sofrimento vai diminuir quando cada um começar a pagar, fique longe desses homens imprestáveis, fale com suas filhas de maior e antes observe se as de menor não foram molestadas pois da tempo ainda deles irem para cadeia. Animais assim não muda. Aos 11 anos eu sofri um abuso, não chegou a concretizar o ato, graças a Deus, mas marcou muito porque uma pessoa me culpou. Uma pessoa muito próxima, mas que era imatura e apenas 6 anos mais velha que eu, ou seja 17 anos, uma adolescente. Eu queria gritar para o mundo NÃO FOI CULPA MINHA! Pode ser que eu tenha sido covarde, idiota, boba... Mas quem não é aos onze anos? Pior que essa mesma pessoa trouxe alguém para nosso convívio que é capaz das mesmas coisas. Vivo com medo, angustiada, me achando um lixo por tudo e me transformando em um lixo porque como tanto para ficar ainda mais feia para "não chamar a atenção" que isso me fez chegar aos quase 100 kg. Tem dias que são piores que os outros, tem dias que eu acho que tudo são flores, que as pessoas sãos boas e que ainda existe esperança, mas hoje, particularmente hoje a feriada esta aberta, creio que chegarei ao final do dia com os olhos inchados de tanto chorar, ou talvez vim aqui desabafar faça alguma diferença. Fiz mais de um ano de terapia, indo toda semana, onde finalmente aprendi que não superei e que eu preciso sentir para superar... A psicologia diz isso. Estou sentindo. Antes me recusava a ficar pensando e aquela ferida ficava lá se multiplicando, alimentando meu cérebro, criando vida... Hoje repasso os fatos, lembro das acusações, o julgamento. Se querem saber essa pessoa é a que eu mais me dou bem hoje, mas nada ainda foi dito. Minha psicologa diz que tenho que perdoá-la para seguir em frente, já fiz isso. Quanto à pessoa em que me referi que pode potencialmente causar algum dano parecido (abuso), mantenho total distância, não baixo a guarda e serei até mesmo grossa se precisar. Hoje eu sei me defender. Hoje eu aprendi com inúmeras situações que mulher TEM QUE SER RESPEITADA. Não aceito que me chamem de gostosa, não sou um pedaço de carne. Eu não dou liberdade.... a NINGUÉM. Sabe o que é realmente triste? Que a maioria dos abusos ou estupros acontecem vindo de pessoas que a gente menos espera e mais conhece. Se você que esta lendo já passou por algo parecido, levanta a cabeça, enxugue as lágrimas e vamos em frente. Superar é preciso. Não dá para mudar o passado, não dá para ter sido mais esperta, menos medrosa ou muito menos azarada... Mas dá para fazer melhor daqui pra frente. Vamos lá. Casar, ter filhos, ser feliz... Tudo isso ainda é possível para quem sofreu violência sexual. Não desacredite na humanidade e confie sempre em Deus, ele tem a resposta para tudo e o acalento para qualquer dor. Desejo a cada uma de vocês de cada caso que li aqui nos comentários que tudo isso passe, ou que pelo menos não traga tanta influência na vida de vocês. "Faz tempo que eu não vejo a luz do dia, estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados..." Não faça isso com você. Não se culpe. Isso é uma doença perversa de alguém que não pode ser considerado nem um ser humano. Não se vitimize também, lágrimas secas, cabeça erguida, conquiste o mundo! Quando tinha dez anos meu padrasto me violentou. Minha mãe desconfiou e não fez nada. Tempos depois ela teve certeza e ainda assim nada,pelo contrário ela me culpou na é poca e me culpa até hoje,assim como quase todos da minha família.Isso durou três anos. Hj tenho vinte e quando lembro me vem todo sofrimento da época. Eu não sabia nada sobre sexo era muito nova. Quando completei meus 13 anos um outro homem também me segurou e acabei engravidando. Mesmo tendo sido assim jamais pensei em aborto,pelo contrário amei minha filha assim que soube que estava grávida (Mesmo aos treze anos). Hoje minha filha tem cinco anos,e é tudo pra mim. Em ambos os casos não me machucaram mas eu não queria. Por causa de tudo que me aconteceu sou uma pessoa muito dura. Já tive outros relacionamentos porém nenhum duradouro,sempre afasto as pessoas do sexo masculino,quando vejo que gosto de alguém me Afasto. Os namorados que tive quando me davam carinho me irritava,por vezes até a presença deles me irritava. Fiquei com fama de uma mulher qualquer e soube recentemente que é porque meu padrasto falava pra todo mundo o que fazia comigo. Como se eu quizesse! Hoje aos vinte anos tenho dois filhos,tenho problemas com relacionamentos amorosos,nunca fui a um psicólogo, antes porque minha mãe não me levou,agora estou sentindo a necessidade de me tratar,até porque estou com problemas em lidar com minha raiva. Tenho muito medo que meus filhos passem por coisa parecida,tento mantê-los perto de mim a todo tempo e acabo os sufocando e me sufocando. Vejo maldade em todos.Sou uma pessoa calma e tranquila. Mas quando me irrito de verdade a minha vontade é bater e bater e bater na pessoa que me irritou. Graças a Deus nunca aconteceu mas tenho medo que aconteça, principalmente porque as únicas pessoas que me descontrolam assim são minha mãe e minha filha. Amanhã vou passar pelo clínico e pedir um encaminhamento para o psicólogo. Recomendo a todos que façam o mesmo. Bom,tenho 16 anos e nunca fui estuprada,entrei neste site por que tenho um trabalho de pscologia para ser entregue com esse tipo de tema.Me sinto em um país sujo,onde olho pra alguns homens e sinto nojo de viver aki.Lendo esses comentarios e respostas,chorei... Me sentir estuprada junto com todas vcs.Não importa sua religião ou crença,Deus diz que as pessoas que se vingam acabam se ferindo,as vezes ate mais do que foi ferido pelo abuso,e a vingança traz o indurecer de um coração e torna-se incapaz de amar as pessoas,então não se vingue fará mal a si próprio.O amor é uma maneira de Deus de curar as feridas dos outros.As vezes as pessoas cruéis fazem mal pq estão feridas,não defendendo os agressores,mais vcs mulheres feridas por crueldade de homens feridos da vida,esperem no Senhor que Ele trará um amado para sua vida e assim vc amará.E Deus com sua infinita bondade e amor por vcs diz:Ame os seus inimigos e orem pelos que te perseguem e assim entrará no Reino dos Céus.E Deus diz também que quem fizer mal a algum filho seu será punido,então deixe que Jesus seja seu Juíz e no Juízo final Ele te contemplarar. Bjs,orarei para Deus tira toda mágoa e sofrimento de todas vc. Sábado dia 11 de junho de 2016 as 13:00 hs eu fui estuprada minha maior revolta foi Pq chamei por minha vizinha da frente ela ouviu meu desespero e não fez nada eu sofri tanto mais tanto que me dói só em pensar. Não sei oque é dormir tenho medo de ficar só medo de tudo até do vento quando está forte. Mais sei que Deus vai me ajuda . Olho pros meus familiares e tenho vergonha sei lá oque eles ficam pensando. Fiquei deformada. Meu rosto com hematomas pernas cortada e minha alma sofrida eu me sinto imunda suja... já pensei várias vezes em pular da Ponte Pq so assim tenho certeza que minha dor vai passar anotem remédio que passe oque eu sinto. Mais não tenho coragem de sair se casa por isso que ainda não tirei minha vida. a cada relato que lia meu coração gritava por cada uma de voces e o que quero que cada uma de vcs saibam é que a vida de voces é preciosa demais, mesmo diante desses homens com atos horriveis, há esperança, há uma saida, Senhor Jesus um verdadeiro homem foi capaz de morrer por cada uma de vcs, para que vcs possam ser totalmente curadas de todas as marcas qeu esses homens deixaram em vcs, o amor de Deus é capaz de restaurar todas as coisas, por mais que pareça dificil confie em Deus, diferente de nós ele não falha e é fiel em tudo que promete!Ele não te julga ou te condena, ele simplesmente te ama e quer te ajudar a se livrar dessas feridas sejam no seu corpo ou na sua alma, ele quer o seu melhor eu tenho 58 anos e moro com meu filho e no mesmo quintal mora um rapaz q foi casado ha 28 anos com a mesma mulher quando ele veio morar aqui ele ja estava separado e eu vim depois no inicio ele era uma pessoa bem agradavele veio me padir para namorar mais na realidade mesmo ele so queria era amostrar para a ex q tinha outra pessoa eu não dei importancia pra q ele falou foi quando ele apareceu com outra mulher na casa dele ate então agente se dava super bem ele me contava o q estava acntecendo e disse q so gostava dessa nova mulher mais amava mesmo a ex quando a ex foi na policia pra colocar ele pra fora da casa dela ele virou um bicho depois não sei pq eles se entenderão digo os quatros e eu como sempre querendo ser boa mostrar a politica da boa visiança sempre fui bacana quando ele passava mal eu ajudava quando um dia ele disse q esva sentindo muitas dores na coluna e me pediu para colocar compressas quentes eu fui foi quando ele me agarrou tirou minha roupa com uma violencia imença seguroru meus baçao para tras ele sabia q tenho problemas no joelhos eu pedi q ele colocasse camisinha pelo menos pq eu pensava em fungir mais ele não fez e me estrupou pela frente e por tras quando ele terminou foi q ele me deixou eu corri pra casa dois dias depois descobri e esta com gonorreia lutei sozinha pra me curar tenho muita vergonha disso tudo pior q ele continua morando no mesmo quintal eu tenho medo dele raiva tudo junto não sei o q fazer por favor se tiver alguem q me ajuda eu agradeço( sou semi operada de uma cirurgia bariatrica e não posso tomar qualquer remedio não estou comendo nada) me ajude por favor Infelizmente eu conheço psicologos que são contra o aborto em caso de estupro. Eu já ouvi uma psicologa dizendo que se atendesse uma mulher grávida de estupro que quisesse abortar ela expulsaria no mesmo instante da sala dela.E no caso da vítima se deparar com um profissional assim, que não respeite a vontade dela o que ela pode fazer? Infelizmente eu conheço psicologos que são contra o aborto em caso de estupro. Eu já ouvi uma psicologa dizendo que se atendesse uma mulher grávida de estupro que quisesse abortar ela expulsaria no mesmo instante da sala dela.E no caso da vítima se deparar com um profissional assim, que não respeite a vontade dela o que ela pode fazer? Oi... tenho 20 anos.Fui violentada aos meus 13 anos por um conhecido da família. Na verdade, ele não tirou minha virgindade , ele queria se satisfazer e me forçava a se ajoelhar em frente dele e me batia pra eu abrir a boca e colocavá o pênis dele. Isso aconteceu duas vezes seguidas. Na outra vez ele sentava no sofá e segurado em meu cabelo ele me forçava a chupar ele é me segurava tanto contra o pênis dele que eu faltava o ar e só aí ele me soltava. Isso sempre ocorria antes dele gozar na meu rosto e boca e me mandar ir embora. Nunca contei pra ninguém pq fiquei assustada e sem reação. Hoje tenho medo de ficar em casa sozinha, e de me relacionar com qualquer homem. Apesar de sentir atração física por homens sempre tive medo de que me machuquem.
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Esse é um susto comum durante o tratamento ortodôntico: Após as ativações do aparelho ortodôntico feitas pelo seu ortodontista, os dentes parecem estar abalados, amolecidos. Isso é motivo para preocupação ou não? Descubra na postagem dessa semana! O que acontece quando seu aparelho ortodôntico é ativado? O ligamento periodontal é a fina camada entre os dentes e osso. Primeiro, precisamos entender como é a anatomia do dente e que alterações o aparelho ortodôntico causa. O dente é ligado ao osso que o apóia por algo chamado ligamento periodontal (que basicamente quer dizer ligamento em volta do dente). Esse ligamento é composto por milhares de pequenas fibras imersas em um líquido e tem a espessura de uma folha de papel. Seu trabalho é suportar e manter o dente no mesmo lugar, mas ao mesmo tempo dando a ele uma flexibilidade de movimento para efetuar ações como a mastigação. Na verdade, o ligamento periodontal é um verdadeiro amortecedor, podendo suportar pressões de até 50kg facilmente. Quando mastigamos, o ligamento se flexiona e volta, de maneira muito rápida então nada acontece. Porém, quando seu ortodontista ativa o aparelho ortodôntico, uma parte da raiz do dente vai comprimir o osso e a outra vai tracioná-lo, através das fibras do ligamento periodontal que se ligam a ele. Como funciona a movimentação ortodôntica Isso tudo causa uma reação do nosso organismo, mais especificamente uma inflamação. Isso mesmo, uma inflamação igual à de um machucado. Entre os sintomas da inflamação temos dor (a sensibilidade após a ativação do aparelho) e o aumento do fluxo sanguíneo naquela área, o que deixa o espaço do ligamento espesso, ao mesmo tempo que muda a forma do osso ao redor do dente para que ele possa se movimentar. Nesse momento então, o dente está com o ligamento que o suporta passando por várias reações e o que o paciente sente os dentes moles (e realmente eles estão) e sensíveis. Esse processo dura alguns dias e a dor e sensação de dentes moles passa após esse período. E se a dor continuar? Mas muitas vezes a dor e sensação de dentes moles pode continuar até a próxima ativação. Quando mudamos a posição de um ou mais dentes, durante um período, não haverá um encaixe perfeito dos dentes. O que acontece com frequência é o surgimento de prematuridades: dentes que se tocam muito antes dos outros e por isso sofrem uma sobrecarga maior. Isso causa uma sensação de "dente crescido" e amolecido e dor na mastigação. Essas prematuridades são transitórias, ocorrendo apenas até o dente chegar até uma posição onde vai haver um melhor engrenamento. Nesse momento, a dor e sensibilidade cessarão sozinhas. É tudo transitório O aparelho ortodôntico pode fazer dentes moles caírem? A notícia boa é que não precisa ter medo, todo esse processo é transitório e em breve o ligamento vai se reorganizar e novo osso vai ser formado enquanto o dente se movimenta. Apesar de os dentes ficarem com mobilidade, a inflamação vai regredir e os sintomas ficam mais amenos. Todo esse processo leva cerca de três a quatro semanas, que é justamente o tempo que seu ortodontista espera até seu corpo estar pronto para outra ativação do aparelho. Então, sem sustos: é tudo parte do processo e um pequeno sacrifício em busca de um resultado muito melhor: o sorriso que você quer! Agora, dentes amolecidos sem aparelho ortodôntico é um problema sério! Leia um artigo interessante sobre isso no blog Medo de Dentista e no Dicas Odonto! Cirurgião-dentista especialista em Ortodontia, atua na cidade de Goiânia-GO. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Ortodontia - Seção GO. Mestrando em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás. Contato: 62-3241-9595 / [email protected] 10 Comentários Olá Dr. faz 15 dias que coloquei aparelho e nos primeiros 3 dias senti que os dentes da frente superiores estavam apertados e doendo um pouco. Depois ficou normal e com uns dias ficou a sensação de mole e quando mexia nele balançava um pouco. Faz uma semana que está mole como falei. Gostaria de saber se ele ficará mole até a próxima ativação? e quando for ativado será que ele volta a ficar durinho ? Ou como eles estão nessa fase de movimentação e não poderá ficar bem encaixados? Grato pela atenção ! Pode ficar tranquilo, a sensação de dentes moles é normal. A tendência é que ao apertar o aparelho você sinta os dentes amolecidos durante alguns dias, o que é parte do processo de movimentação do dente. Pode ser que ele fique sim, amolecido até a próxima ativação. E é mais provável ainda que você os sinta amolecidos nas ativações subsequentes. Se você sentir que algum dente está mais "alto" que os outros, pode ser um contato oclusal prematuro (falei sobre ele no artigo) e é geralmente transitório. Nesse caso é importante que você comunique o que você está sentindo ao seu ortodontista. É sempre uma boa ideia fazer um acompanhamento radiográfico, para garantir. Quando apenas um dente está com a sensação de estar amolecido, uma causa comum é o trauma oclusal. O trauma oclusal ocorre quando um dente apenas recebe toda a sobrecarga da mastigação, deixando-o com a sensação de estar amolecido, dolorido ou "crescido". Ocorre muitas vezes de maneira transitória durante o tratamento ortodôntico. Se você conversar com seu ortodontista, ele pode fazer um desgaste para ajustar o dente ou um movimento com o aparelho ortodôntico caso seja necessário. Olá !!uso aparelho a 1 ano ,descobri através de uma panorâmica que meu dente da frente está com uma reabsorção interna ,isso pode ter sido causado pelo uso do aparelho?? E desde que coloquei aparelho sinto que meus dentes parecem estar meio moles !! A reabsorção interna geralmente é causada por traumatismo dentário ou pulpopatias. Traumatismos como os causados por quedas e acidentes podem levar anos até desenvolver algum sintoma que seja notado pelo paciente, ou no caso, uma reabsorção. Pulpopatias são doenças que afetam a parte interna do dente, a polpa. Um exemplo seria a pulpite. Estas são causadas por vários motivos como alterações excessivas de temperatura, lesões de cáries ou os traumatismos já citados. O tratamento ortodôntico está mais comumente relacionado à reabsorção radicular externa, um outro tipo de reabsorção. Sugiro que você procure um endodontista para a avaliação deste dente, o quanto antes, pois ela pode ser progressiva. Quanto a questão de dentes moles, é comum isso, então não se preocupe. Enquanto você mantiver um acompanhamento com um periodontista durante o tratamento ortodôntico, não vão haver problemas. Ola dr. Tenho um dente de resina e coloquei aparelho há um mês Ontem fiz a primeira manutenção após colocar o aparelho e sinto muita dor neste dente. A dor é similar a dor de canal. É normal ou este dente cairá com a movimentação da arcada? Obrigada. Esse tipo de dor não parece estar relacionada ao tratamento ortodôntico, onde a dor é mais parecida com a sensação de um "dente crescido", sensível à mastigação e dando a impressão de estar amolecido. Pelo fato de ter uma restauração prévia nesse dente, recomendo que você comunique isso ao seu ortodontista para que ele possa avaliar esse dente e se necessário encaminhar para o profissional da competência. Alguns dentes que passaram por procedimentos restauradores extensos podem apresentar uma dor similar a que você descreveu, muitas vezes acompanhada de sensibilidade à temperatura. Acredito que se você comunicar esse ocorrido ao seu ortodontista ele poderá solicitar os exames necessários, mas não se preocupe: é extremamente improvável que esse dente irá cair, ok? olá tudo bem ? então tem uns 2 anos que eu uso aparelho e só agora eu senti uns 3 dentes moles, tem quase 30 dias que eu fiz a ativação e faltam só 3 dias pra mim fazer de novo. mas estou com medo já faz uns 2 dias que tá doendo e só hoje eu senti eles moles… gostaria de saber se é normal ? Se é a primeira vez que você sente estes dentes amolecidos e você não tem nenhum problema periodontal (gengiva e osso), pode realmente não ser nada. Alguns casos em que o paciente sente os dentes amolecidos e doloridos algum tempo após a ativação podem ser devido ao que chamamos de traumatismo oclusal, que é quando um dente recebe mais a carga da mastigação do que os outros. Geralmente é um efeito temporário no tratamento ortodôntico. O ideal é que você relate isso para seu ortodontista, ele é a melhor pessoa para te ajudar com isso, pois conhece seu caso e pode te avaliar clinicamente. Mas fique tranquila, na maioria das vezes não é nada com o que se preocupar. =)
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Charles Burke Elbrick, embaixador americano, sequestrado em 1969, no Rio de Janeiro. O número 1 Elbrick, o primeiro dos sequestrados Charles Burke Elbrick, embaixador americano, sequestrado em 1969, no Rio de Janeiro. Com uma coronhada na testa, na tarde do dia 4 de setembro de 1969, o embaixador americano foi obrigado a entrar numa Kombi e na história do Brasil. Ele acabava de ser sequestrado por um grupo de terrorrista ao deixar sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, inaugurando uma década de caça aos diplomatas que, espalhando-se pelo mundo, faria mais de uma dezena de mortos e levaria ao cativeiro, só no Brasil, quatro colegas seus. Sem jamais ter sido um diplomata de grandes voos políticos, o embaixador marcou sua carreira por uma inconfundível elegância de estilo. "Ele comportou-se com coragem e dignidade. Houve uma simpatia mútua entre nós", reconheceu Cid Queirós Benjamin, um dos sequestradores. Benjamin conheceu apenas uma parte da elegância de Elbrick. Primeiro, a sua calma durante os três dias em que foi mantido preso numa casa do Rio de Janeiro. Depois, sua discrição ao falar dos sequestradores, mantendo-se ao largo do clima de histeria política criada em torno do sequestro. "Eram inteligentes, jovens, fanáticos detreminados", repetiu o embaixador, ao mesmo tempo em que se recusava a colaborar na identificação dos seus captores. Disse que jamais os viu porque usavam capuz - era falso. Porisso, e por ter sido encontrado na casa onde ele ficara uma fita de suas pacíficas conversas com os sequestradores, Elbrick foi praticamente destrado pelas autoridades brasileiras. O embaixador americano abriu um estilo diante do sequestro que haveria de ser acompanhado por colegas de infortúnio, como o suíço Giovanni Enrico Bucher, também aprisionado no Brasil, ou o inglês Geoffrey Jackson, sequestrado no Uruguai em 1971, que chamava os terroristas Tupamaros de "the boys" - os garotos. No dia 15 de abril de 1983, a viúva de Elbrick, no melhor estilo do marido, lembrou a "profunda gratidão da família ao governo brasileiro", que salvou a vida do embaixador ao soltar quinze presos políticos em troca de sua libertação. Elbrick morreu no dia 14 de abril de 1983, aos 75 anos, de pneumonia, em Washington, Estados Unidos. Em 4 de setembro de 1969 - Charles Elbrick, embaixador dos Estados Unidos no Brasil, foi seqüestrado no Rio de Janeiro. O grupo de ativistas exigia a libertação de 15 presos políticos. O governo militar aceitou as condições dos seqüestradores. (Fonte: http://www.guiadoscuriosos.com.br/fatos_dia/4 de setembro)
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Páginas sábado, 20 de outubro de 2012 aquarela 8 Ilumine sua paisagem Aquarela Inverno Ilumine sua paisagem Aquarela Inverno Por Mary Ann Boysen Iluminando a paisagem aquarela invernonão significa"raio".Significa simplesmente brilho pelo uso de contraste dramático .... utilizando sombras para a maior parte. Um dia de inverno pode ser muito cinza, mas com um pouco de licença artística, nós, como artistas, temos a capacidade de dar um impulso a Mãe Natureza (ou às vezes "boot no assento de suas calças" um, como minha mãe teria dito. Para começar e simplicidade Nós escolhemos apenas uma parte da paisagem (ou uma parte da imagem que você está usando), ou o que achamos que faz o melhor projeto .... com o ponto focal apenas fora (acima, abaixo e à direita ou à esquerda) centro. Levemente desenhar a área mais importante para a colocação cuidadosa (não detalhe).Vamos aprender a conseguir detalhes com a nossa escova através do uso de esmaltes e sombras. A próxima decisão é "Onde vai ser o mais leve área ser?" ...É necessário que seja totalmente branco?... Você tem certeza? Humedeça os dois lados do papel você com um maior escova de cerdas macias, como um Pescada que é de 3 a 4 centímetros de largura.Alunos avançados podem querer preservar brancos pintando em torno dessas áreas (se eles realmente acho que é necessário).Iniciantes podem achar que a pintura em torno das áreas brancas (especialmente as pequenas) é difícil.Isso é OK.Você não precisa fazê-lo neste momento. Minha sugestão a todos é a primeira a criar um clima usando várias lavagens coloridas no papel e, em seguida, começar a pintar em torno das áreas de luz. Aqui vamos nós: Depois que o papel está molhado em ambos os lados e presa baixo a uma superfície não absorvente (plexi ou Masonite .. lado bom ... talvez cobre o masonite com filme plástico para evitar a absorção do ácido da placa).Incline a placae aplicar uma pálida cor (amarelo) quente para o papel, começando no topo.O seu curso deve começar à esquerda e continuam para o lado direito da página.Continue a adicionar a cor do mesmo modo (tendo a certeza de tocar o fundo da lavagem inicial) até que o papel esteja coberto.Se você acha que é muito brilhante, adicionar água ao seu pincel como você faz cada curso para que a lavagem é mais graduada.Isso fará com que a lavagem bastante incolor pelo tempo que você chegar ao fundo da página. Este é um procedimento de lavagem gradual, mas se você quiser uma lavagem mais livremente pintado, basta colocar a cor em um padrão aleatório, e segui-lo com as cores segundo e terceiro da mesma maneira.As lavagens claras não terá nada a ver com a cor local do assunto, mas vai acrescentar interesse para a pintura por causa das cores pálidas de cortesia criando uma vibração underyling. Adicione mais cores quentes como o vermelho ou rosa .... com o mesmo procedimento. Agora podemos começar a olhar para o assunto e as luzes e obscuridades necessários para dar-lhe forma. Secar o papel totalmente (especialmente se você não está familiarizado com a aguarela e a proporção de água necessária para pintar sobre uma superfície molhada. Adicionando lavagens mais molhadas nesta fase pode criar confusão e pânico) .. e você deve ser a pintura para relaxar! A próxima lavagem será sua cor do céu ...... uma lavagem graduada ... e pintou até o topo da mais leve e ao redor do assunto (neve em um galho de árvore, ou neve em um toco de árvore, ou no chão sob os pinheiros. Esta lavagem pode ser repetido se mais profundidade de cor é necessário (e você não pode saber isso até muito mais tarde no processo de pintura). Agora é hora de pintar as árvores, seja decídua ou pinheiros.(Se os tiver em sua paisagem de inverno).Se você estiver pintando árvores de folha caduca (sem a sua folhagem), você pode mascarar a neve (se há neve) e, em seguida, com um pincel carregado com água clara, pintar uma coluna de água para o tronco da árvore.Em seguida, coloque o seu pincel com tanto quente e uma cor fria e deixar as cores para a gota de água.Veja os resultados diante de seus olhos.Não misturar as cores em conjunto com a escova.Deixe a água para fazer isso por você para um resultado muito mais bonito e tridimensional. Após a tinta está seca você pode remover qualquer mascaramento, mas sei que você vai ter que pintar as sombras nos galhos cobertos de neve, e você pode ter que re estado o valor dos ramos com mais cor. Se você estiver pintando pinheiros, começar com o papel em uma inclinação de cima para baixo, coloque o seu pincel com pigmento pesado (como o seu papel deve ainda estar molhada da última lavagem. Lembre-se que é o seu papel é molhado o seu pigmento será executado de forma incontrolável se ele é fino. pigmento Grosso será muito mais controlável. A relação de tinta para pigmento é algo que você deve aprender por si mesmo. É uma espécie de como aprender a andar de bicicleta. Você só precisa sentir o equilíbrio.Da mesma forma, se o papel é seco, você vai precisar adicionar mais fino pigmento, por isso não vai ser looking.When pastosa e seco de aplicar a cor sob a neve sobre os galhos, deixe-o correr um pouco (para baixo) e ajudar a direcionar o fluxo com a ponta do seu pincel, se você quiser ir para outro lugar. Pode ter de voltar a esta cor mais escura várias vezes para ajustar o valor do ciclo de lavagem. Agora é a hora (após toda a cor mais escura é adicionado aos evergreens) para verificar as sombras em primeiro plano.Se não há nenhuma, simplesmente molhar o papel com água limpa de novo, e deixe descansar um minuto ou assim, então varrer uma cor de sombra em toda a paisagem.Lembre-se que se não houver um registro no caminho, a sombra deve seguir a forma do registro, indo para cima e sobre ele ao invés de diretamente por ele.A paisagem deve ser realmente tomando forma neste momento. Tempo para Detalhes Permita que o seu papel para secar .... e neste momento você vai querer achatar o papel se tiver enrolado.Vire-o, umedeça a parte de trás com uma esponja ou toalha (excesso de água).Coloque um pedaço de papel sobre ele, e pilha de livros.Deixe secar de novo por um tempo.Se você tem acesso a uma imprensa montagem seco (a seu framer) você pode achatar o papel mais rapidamente. Verifique os valores de sua pintura para ver se os efeitos são dramáticos suficiente.Então você pode começar a aplicar o detalhe, se necessário ..... e tão detalhada como você gosta.Às vezes, essa é a hora de chamá-lo de uma pintura terminada, porque muitos detalhes mal feito pode estragar o seu esforço. Detalhe é normalmente aplicado ao papel seco, mas não sempre.Minha sugestão é sempre umedecer a área a qual você está adicionando o detalhe, e esperar que o papel a perder seu brilho, de modo que as bordas não vai ser muito dura.É muito mais fácil para aguçar uma vantagem que para amaciá-la mais tarde. Este é o momento em que você pode usar seus pincéis menores.Um dos meus pincéis detalhe favorito é Lizard Joe baratos do Lick (www.cheapjoes.com).Eu joguei a minha rigger e usar este em vez de ramos, gramíneas e afins.Não vai fazer tudo, mas é fenomenal para aquelas coisas.
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segunda-feira, 14 de maio de 2012 capas a de a tumba de dracula mais uma materia falando do relançamento da serie e auto censura da marvel materia de 2009 Marvel censura seu próprio material em reimpressões de DráculaPara tentar entender esse fato bizarro, é necessário fazer um pequeno regresso ao passado dos quadrinhos norte-americanos.Nos Estados Unidos há exemplos históricos de censura que quase destruíram a indústria, como na década de 1950, quando uma subcomissão do senado, encarregada de discutir a delinqüência juvenil e liderada pelos senadores Robert C. Hendrickson e Estes Kefauver, investigou a violência e o sexo nos quadrinhos.Foi este episódio que celebrizou Fredric Wertham, o autor do polêmico livro Sedução dos Inocentes, publicado em 1953.Em 1954, a Comics Magazines Association of America respondeu às pressões públicas e governamentais com a criação do Comic Code Authorithy, que na prática virou um órgão censor de quadrinhos.O código em seu primeiro momento proibia na prática a publicação de revistas com cenas de violência explícita, horror grotesco e sexualidade.Seus artigos exigiam que o bem vencesse o mal, que o crime não fosse mostrado de maneira a criar a simpatia dos leitores, e que fosse ilustrado de maneira sórdida. As autoridades governamentais, como policiais, não podiam ser ridicularizadas ou desrespeitadas.Cenas de tortura e outras formas de violência explícita, particularmente no uso de armas de fogo e facas, também estavam fora de questão. Crimes como seqüestro não podiam ser publicados em detalhes e seus executores deveriam ser punidos nas histórias.O código ainda proibia o uso das palavras horror ou terror nos títulos das revistas. Também estavam vetadas cenas sanguinolentas, libidinosas e sexuais, além de depravações, incluindo o sadismo e o masoquismo.Lobisomens, mortos-vivos, espectros, fantasmas, canibalismo, vampiros e vampirismo estavam proibidos.Obscenidades e xingamentos não podiam fazer parte dos diálogos e o nudismo e a indecência absolutamente vetados. As mulheres deveriam ser desenhadas de maneira razoável, sem exagerar seus atributos físicos.Para finalizar, o código proibia inclusive propaganda de tabaco, facas, fogos de artifícios, nudismo, pin-ups e bebidas.Com isso, a ótima editora EC Comics, o caso mais notório, que publicava revistas de horror, de crimes e aventuras policiais, faliu. Apenas a revista Mad, sobreviveu. Para isso, mudou do formato comic para o formato usado hoje em revistas como Veja, escapando do código numa tecnicalidade. Atualmente, a Mad pertence à DC Comics.Naquela época, o horror, os policiais, faroestes e a guerra estavam em alta e os super-heróis em baixa. Editoras como Marvel, DC, Archie e outras lutavam para ganhar terreno. Quando o código entrou em vigor, estas companhias se revitalizaram e reavivaram seus heróis.Mas toda essa censura resultou, na década de 1960, no surgimento das publicaçõesunderground (Zap Comix, por exemplo) e do surgimento de uma importante "cena" independente na América.Entre os artistas que surgiram neste período estão Vaughn Bode, Robert Crumb, Rick Griffin, Bill Griffith, Trina Robbins, Gilbert Shelton, Art Spiegelman e outros.O material desta turma era publicado e distribuído sem a aprovação ou o selo doComic Code Authority.Em 1971, o departamento de educação e saúde do governo norte-americano pediu àMarvel, e a Stan Lee, que produzisse uma história com o Homem-Aranha sobre o problema das drogas.Num caso de burrice misturada com bizarrice, o Comic Code Authority vetou a história, que hoje é considerada um clássico do Aracnídeo, e foi publicada num arco de três partes, entre maio e julho de 1971, em Amazing Spider-Man # 96 a # 98, semo selo do código e com total autorização de Martin Goodman, o fundador da Marvel, que naquela época tinha o cargo de Publisher.As histórias foram um enorme sucesso e, depois disso, o Homem-Aranha voltou a usar o Código em suas histórias normalmente. Esse episódio forçou uma revisão do Comic Code, que passou a permitir diversas liberdades, inclusive o uso de narcóticos para mostrar o vício.Nesta revisão também "rodaram" restrições contra Drácula, Frankenstein e outros personagens do horror literários, desde que usados no mesmo tom de suas obras originais. Os zumbis como não faziam parte desta categoria continuaram restritos.Esta não foi a única vez que a Marvel se opôs ao Código, quando lhe foi comercialmente conveniente.Recentemente ela trocou o Comic Code Authority pelo seu próprio código de ética, durante o período que era comandada por Bill Jemas e Joe Quesada. A editora explicou as novas regras para suas revistas e criou uma linha de quadrinhos adultos.Com o sucessivo abrandamento do Código (e com o uso de vários artifícios para burlá-lo), que ficava cada vez mais arcaico, o sangue, o horror e a nudez voltaram, ainda que de forma mais branda.Esta mudança permitiu que as editoras voltassem a investir no horror e a "Casa das Idéias lançou uma avalanche de revistas, tanto no formato chamado americano, como no Veja, em preto-e-branco. Cena original Cena censurada Drácula aparecia em títulos como Tumba de Drácula e Dracula Lives, Morbius, Satanna e Lilith se revezavam nas páginas de Vampire Tales. Frankenstein era a estrela de Monster of Frankenstein e, em pouco tempo, até a Múmia e Simon Garth, o Zumbi, tiveram suas revistas.Da mesma maneira que ressurgiu, esta segunda onda de horror foi embora. O momento havia passado para os leitores. Mas agora, 30 anos depois deste período, o material voltou à moda e está sendo resgatado pela Marvel, o que finalmente nos traz à polêmica atual (bastante discutida no blog The Groovy age of Horror)No quarto volume da série Essential Tomb of Drácula, publicado este ano, os leitores constaram que a editora havia censurado as artes originais, modificando o desenho das artes dos quadros que mostravam cenas de nudismo, erotismo, ou violência somada à nudez.Mais precisamente, foram modificadas páginas preto-e-branco de Tomb of Dracula # 5, formato magazine, (não confundir com a revista de mesmo nome Tomb of Dracula, colorida e em formato americano), de junho de 1980.A história foi escrita por Roger Mckenzie e a arte é de Gene Colan. O editor-chefe na época era Jim Shooter. Tomb of Dracula Magazine era publicada, assim como outras neste formato (magazine, preto-e-branco) sem o selo do Comic Code, e teve apenas seis edições.Já a revista Tomb of Dracula, mensal e em formato americano, era colorida e saia bem comportadinha com o selinho da "censura".Foram censurados diversos quadros nos quais as mulheres apresentavam seios nus ou outros detalhes anatômicos eram sugeridos, como é possível ver nas ilustrações deste artigo. Só o sexo e o nudismo foram censurados. A violência e o sangue, continuam todos intactos.Embora este esteja sendo o caso mais comentado, também houve alterações noEssential Tomb of Dracula # 3, que reimprime os números a 1 a 4 da Tomb of Draculaem formato magazine. numa reediçao de 2009 do conde Drácula, aMarvel Comics, que na década de 1970 e 1980 publicava diversos títulos de horror, censurou seu próprio material, eliminando quadros de conteúdo mais erótico. Cena original Cena censurada Puritanismo?Talvez, mas é mais provável que seja uma estratégia de vendas. Afinal, os Estados Unidos toleram uma boa dose de violência, mas ao menor sinal de perigo sexual para suas "crianças", lançam mão do "proibido para 18 anos", tarjas pretas e outras formas de censura e restrição.A resposta para esta autocensura da editora parece estar no seu próprio código de classificação etária.Classificá-la com um título adulto e, portanto, mais restritivo, tiraria este encadernado de muitas livrarias e outros pontos de vendas alternativos, como drogarias e supermercados, pois muitos deles não distribuem material "para leitores maduros".Hoje, estes pontos totalizam um número até maior do que o de comic shops atingidas pela distribuição da Diamond Comics.Segundo um artigo em inglês no site Wikipedia, sobre o verbete Essential Marvel Comics, a editora afirmou oficialmente que foi uma estratégia de vendas necessária para não prejudicar o faturamento, mesmo que para isso sofra críticas dos leitores.
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Pizza Margherita – 125 anos da redonda mais famosa Orlando Baumel Compartilhe! O dia era 11 de junho de 1889. O rei Umberto I da Itália e sua mulher Margarida de Savoia visitavam a cidade de Nápoles. A rainha, mulher de fino gosto e exigente, expressou o desejo de experimentar alguma especialidade local. Na cozinha real, o Pizzaiolo Raffaele Esposito criou uma nova variação da Pizza Marinara comum. A Pizza Marinara, feita com alho, orégano e azeite era popular principalmente entre os pescadores, que voltavam à praia no início da manhã após uma noite no mar. Raffaele considerou aquela simples de alho imprópria e escolheu ingredientes representantes das cores nacionais: verde (manjericão), branco (muçarela) e vermelho (tomate). Para puxar ainda mais a sardinha para seu lado, deu o nome de Pizza Margherita, em homenagem à rainha. Claro que ela ficou toda faceira. Tanto é que Raffaelle foi nomeado Fornitore della Real Casa, ou seja, Provedor da Casa Real. E a Margherita, não a rainha, mas a pizza, hoje é conhecida no mundo inteiro. Para se ter uma ideia da sua importância para a cidade de Nápoles, a Pizzeria Da Michele, uma das mais antigas da cidade, até hoje só serve pizzas Margherita e Marinara. Pelo menos até que outra rainha apareça por lá… No mês que a Pizza Margherita comemora seus 125 anos, fica a homenagem do OBA Gastronomia à uma das receitas mais simples e incríveis já concebidas. Vale a pena festejar em volta de uma redonda como esta. Modo de Preparo Aqueça uma frigideira funda e coloque o azeite. Adicione a cebola e refogue por 2 minutos. Junte os cubos de tomate e o molho, tempere com o sal e a pimenta e cozinhe em fogo lento por 20 minutos. Preaqueça o forno em 225°. Passe o molho de tomate no disco de pizza. Espalhe a muçarela ralada. Arrume as fatias de tomate por cima e distribua a muçarela de búfala. Polvilhe o orégano e leve para assar por 20 minutos. Retire do forno, guarneça com as folhas de manjericão e sirva imediatamente, regada com azeite de oliva.
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Começo, meio e fim, atividade analítica, interpretação, 'carpintaria' do texto. Técnicas discursivas raras no jornalismo atual, muito preocupado com o processo industrial, com o dead line, sem se dar conta das pílulas narrativas insossas que produz com freqüência cada vez maior. Produzir e ler jornal tornou-se, nos tempos de hoje, uma atividade 'pós-moderna': porque pensam, os arautos do jornalismo, que o leitor não tem tempo para ler um grande texto, nem tem paciência para 'decifrar' uma frase construída além da meia dúzia de técnicas já decoradas pelo repórter e pelo editor e, por conseqüência, introjetadas no público. Como narradores de acontecimentos e responsáveis pela memória de uma comunidade, o jornalismo moderno criou o seu 'monstro', um estilo seco de transmissão de informações, com vocabulário pobre, linguagem concisa e direta, sem tornar o texto individualizado ou com um mínimo de complexidade. Do jornalismo norte-americano, importou o lead, a técnica da pirâmide invertida, que hierarquiza as informações de modo a permitir que, já nas primeiras linhas, o consumidor possa absorver os dados principais da notícia, sem se importar com o conjunto do texto. Além da produção da notícia, portanto, a fruição da informação no jornal tornou-se maquinal, descontínua, poupando o leitor de 'grandes esforços de imaginação, usurpando-lhe uma gorda fatia da função de construir ativa e conscientemente a mensagem' (Silva, 2002: 121). Assim, oferecem-se 'pílulas' informativas, valorizando o caráter visual na página do jornal, por meio de fotos, charges, infográficos e ilustrações. Ocorre, pois, a dispersão narrativa em microfatos, como se fossem autônomos, desprovidos de um sentido único, dado por um suposto 'discurso totalizante' – o que os liga é somente o suporte do meio jornal. Objetividade, credibilidade Exemplo disso são as mortes de crianças índias por desnutrição ocorridas neste ano no Mato Grosso do Sul: na grande imprensa, encontramos somente relatos absolutamente factuais de cada uma das mortes, misturado a tentativas exíguas de apontar, por meio de especialistas em saúde ou questões indígenas, a causa comum de todas elas. Ao leitor, fica a sensação de ausência informativa, a carência de dados para que cada um possa realizar a sua inferência sobre o fato. O fragmento, que se mostra tão bem na diagramação dos jornais e nas próprias notícias (…) aponta para a inteireza que lhe falta, remete sempre a outro lugar. Por inferência, a esse outro lugar nos enviam não só as notícias abandonadas, mas a suposição daquelas que jamais foram abordadas. Temos aí uma reserva donde sempre pode algo ser recuperado, algo disponível como notícia. (Gomes, 2000: 83) Em poucos momentos, até agora, viu-se a tentativa, nas páginas dos jornais, em agrupar os fatos em um discurso que busque esgotar todas as possíveis interpretações, que se coloque no lugar do leitor comum e procure compreender as várias nuances da realidade. Aqui, não basta informar 'objetivamente', mas sim auxiliar o consumidor na tarefa de intelecção da notícia. Com o advento dos novos media, principalmente a internet, coube aos sites noticiosos a tarefa de informa concisa e rapidamente, em textos curtos, objetivos. Dos jornais e revistas, espera-se algo mais: o comentário, a interpretação do fato, que auxilie a comunidade na tomada de decisões e na formação de opiniões. Segundo Chaparro (1998: 76), 'o discurso jornalístico caracteriza-se, cada vez mais, pela aptidão de captar, compreender e socializar, pela mediação crítica, os discursos interessados dos agentes produtores de acontecimentos, falas e saberes que desorganizam, reorganizam ou explicam a atualidade'. A divisão do relato jornalístico entre informação e opinião foi estabelecida por Samuel Buckley, diretor do The Daily Courant, primeiro diário de que se tem notícia no mundo, nascido em maio de 1702, na Inglaterra. Buckley introduziu no jornalismo o conceito de objetividade, o relato isento dos fatos, sem comentários; esses ficariam em um espaço específico do jornal. Só assim, segundo o diretor, o jornal ganharia credibilidade perante o público leitor. Esse paradigma, bem ou mal, resiste até hoje. Três direções Para Chaparro, no entanto, 'o jornalismo não se divide, mas constrói-se com informações e opiniões'. E explica por quê: de um lado, a apuração e o relato de um fato são intervenções valorativas de quem escreve, pois sempre há uma seleção daquilo que, na opinião do autor, é relevante no 'garimpo' do real; de outro, não se pode construir opinião sem basear-se em fatos ditos 'objetivos'. Noticiar é, pois, sempre valorar: O mundo de verdade que dá significação ao texto é um mundo de ajustamentos dinâmicos, em contextos reais, com múltiplos sujeitos (todos interessados) e muitas verdades – verdades de quem escreve, de quem lê, de quem informa, de quem comenta, de quem fala, de quem ouve… (…) E a interpretação dá-se por acordos e conflitos, por compreensão e incompreensão, por rejeições e aceitações, por desconfianças e crenças. É em sua totalidade interpretativa que o jornalismo se realiza como espaço e processo cultural. (Chaparro, 1998: 28) Nessa junção necessária entre informar e interpretar, o auxílio da literatura pode ser de grande valia. Segundo Medina, para além da questão de estilos, a 'palavra-revelação' é necessária tanto ao escritor quanto ao jornalista – para além das 'carpintarias próprias' de um ou outro segmento. Uma palavra que 'não se consubstancia numa fria palavra analítico-descritiva, gramaticalizada em manuais de estilo, e sim na palavra narrativa, sintético-reveladora' (Medina, 1990: 28). Cabe ao jornalista buscar a palavra essencial do acontecimento, a capacidade de simbolização mais perfeita possível da realidade – e tudo isso é oferecido, de sobra, pela literatura. A reportagem é o campo por excelência da aplicação da linguagem literária no texto jornalístico. Seu texto permite uma grande liberdade de experimentações formais, pois o estilo da reportagem é menos rígido que o da notícia, podendo-se dispor as informações tanto em ordem decrescente, como na notícia, como narrar a história da mesma forma que um conto ou um excerto de romance. A reportagem também não possui o caráter imediato da notícia, o que permite um texto de lavra mais cuidada, interpretando o fato jornalístico. Na passagem de um prática para outra, mudam as configurações de tempo e espaço: '(…) enquanto a notícia registra o aqui, o já, o acontecer, a reportagem interpretativa determina um sentido desse aqui num círculo mais amplo, reconstitui o já no antes e no depois, deixa os limites do acontecer para um estar acontecendo atemporal ou menos presente' (Medina & Leandro, 1973: 25). De acordo com Medina & Leandro, a irradiação do acontecimento jornalístico (a notícia) no conteúdo da reportagem interpretativa se faz em três direções: a) ao fato nuclear se articulam outros fatos que o situam num presente e num espaço conjunturais; b) valoriza-se o humano no fato jornalístico, levando a uma generalização capaz de fazê-lo coincidir com os anseios e preocupações do grande público, dando a este a sensação de ser ele mesmo o herói. Isso se faz através de uma abertura de tempo (objetivo e subjetivo) e espaço (objetivo e emotivo) de modo a inseri-lo na história; c) procura dar à informação jornalística um certo grau de cientificidade, um 'quadro de referências criteriosamente reconstituído', através, especialmente, de uma pesquisa de antecedentes históricos. Modelo condutor A reportagem reinterpreta a realidade percebida, ao captar o real sob múltiplos ângulos e observações. A maior profundidade na abordagem do fato permite a essa forma de narrativa jornalística um tratamento diferenciado do texto, mais elaborado que o noticioso. A busca de um formato narrativo mais refinado que os relatos-fórmula da notícia é fundamental para a estruturação de uma reportagem interpretativa. Do relato direto e padronizado da notícia tradicional parte-se para técnicas narrativas mais criativas. Foge-se aí das fórmulas usuais para a criação de fórmulas inovadoras e até mesmo artísticas, na qual o jornalista não dispõe de soluções imediatas e fáceis, mas busca novas soluções, novas linguagens para o enquadramento do fato. 'Nesse momento só se diferencia do escritor de ficção pelo conteúdo informativo (realidade e não revelação ou transformação da realidade como na arte) de sua narração.' (Medina, 1973: 25) Para Sodré & Ferrari (1986), a reportagem jornalística é uma narrativa como a literária, contendo personagens, ação e descrições de ambientes, mas separada desta unicamente por seu compromisso com a objetividade da informação. Como em muitas formas da literatura em prosa, as principais características da reportagem são: predominância da forma narrativa, humanização do relato, texto de natureza impressionista (a subjetividade do sujeito do discurso) e objetividade dos fatos narrados. Corroborando o caráter maleável e dinâmico da reportagem enquanto estrutura textual, Sodré & Ferrari afirmam que a reportagem pode alterar o modo de construção textual (a hierarquia das informações) de acordo com as características do assunto tratado, o que demonstra que ela não é um molde fixo, mas uma narrativa expositiva que visa à efetividade da comunicação e da transmissão de informações e também da troca de emoções com o leitor. Há muitos pontos comuns entre a reportagem e o conto literário, pois algumas vezes o repórter encontra no conto o 'modelo condutor' do seu texto. 'Pode-se dizer que a reportagem é o conto jornalístico – um modo especial de propiciar a personalização da informação ou aquilo que também se indica como 'interesse humano'' (Sodré & Ferrari, 1986: 75). No Brasil, a revista Realidade recorreu freqüentemente às características do conto, que são plenamente aplicáveis à reportagem jornalística: a) força: a narrativa tem força quando consegue prender o leitor até o seu final. Para isso, é preciso uma combinação dos elementos textuais para produzir a intensidade que caracteriza a força da narração; b) clareza: é um dos atributos essenciais do jornalismo e se refere à objetividade ligada à compreensão imediata por parte do leitor. Assim como no conto, a clareza é importante devido ao espaço exíguo e à necessidade do efeito impactante; c) condensação: aproximar elementos num curto segmento narrativo, por meio da eliminação de detalhes intermediários sem relevância; d) tensão: a narrativa é retardada para se gerar o suspense, mantendo a curiosidade do leitor. Tal dosagem desemboca num clímax, ponto máximo de interesse da história; e) novidade: característica ligada à anterior, é a imprevisibilidade contida no texto, tanto no plano do conteúdo (ações inesperadas, personagens não caricatos) quanto no da forma (descrições surpreendentes, narrações de pontos de vistas inusitados). Níveis de interpretação É possível, portanto, fugir do padrão comum do texto jornalístico por meio da literatura utilizando-se da reportagem (jornalismo interpretativo). O resultado é enriquecedor para o discurso da imprensa: '(…) Linguagem expressiva se opõe à padrão pela criação artística que envolve. O padrão não desaparece – a clareza continua exigindo padrões gerais de neutrabilidade – mas a criação acrescenta formas, especialmente sintáticas, mais flexíveis' (Medina & Leandro, 1973: 39). A linguagem literária pode alterar a qualidade da informação transmitida num texto de jornal. Em que medida, pois, o embelezamento literário do texto jornalístico muda para melhor ou pior a qualidade do que está sendo veiculado? Qual a relação entre a qualidade do texto jornalístico e a qualidade da informação? Para Hohemberg (197?: 73), 'a precisão da linguagem torna mais claro o significado dos fatos'. Em um texto de jornal, pode-se ser preciso e, ao mesmo tempo, utilizar-se da linguagem literária, já que a beleza de uma linguagem artística e a precisão ao informar sobre o objeto tratado não são características excludentes, mas complementares. A aplicação da linguagem literária no texto jornalístico pode multiplicar a informação, desde que se entenda que essa última também possui conteúdos significativos per si. Isso ocorre porque o emprego de recursos literários fornece ao texto vários níveis de interpretação, característica que os 'arautos do bom jornalismo' negam, dizendo que o texto jornalístico não pode oferecer mais do que um nível interpretativo. Interpretação do fato é algo que ocorre em qualquer texto verbal, seja ele literário, científico ou jornalístico. Conferir à narrativa vários níveis interpretativos talvez ajude o leitor a encontrar aquele que mais o satisfaça, não ficando 'escravo' de uma interpretação que se pretende única, mas pode não ser minimamente condizente com a complexa realidade que julga traduzir. Realidade múltipla A solução, pois, é revalorizar o talento nas redações, com jornalistas que saibam gostar da palavra e respeitá-la como um potencial recurso para a profissão: Falta ao jornalismo atual espaço para o talento. O talento é a capacidade de gerar textos originais, com soluções adequadas e criativas, com abordagens diferentes e com maior alcance de absorção da realidade. No momento em que os assuntos são abordados sempre da mesma maneira, o jornal ou a revista ficam defasados em relação aos fatos. O leitor e o jornalismo sofrem com isso. O talento precisa ser despertado e 'treinado' no bom sentido. Ou seja, um editor precisa enxergar a capacidade do repórter, orientá-lo dentro dessa capacidade, desafiá-lo, chamar a atenção para a burocratização ou para a falta de objetividade do texto. (Dulclós, 2000) A linguagem literária aplicada ao discurso jornalístico não é uma fuga, como muitos pregam: ela pode ser o único caminho capaz de levar o jornalismo à captação de uma sociedade complexa, com todas as suas contradições. Se a arte literária é exímia em captar, através de sua linguagem (a palavra-revelação) a essencialidade do ser humano, por que não transplantar essa potencialidade para o jornalismo? Afinal, não é esse também o objetivo último de toda prática jornalística? Será que o jargão dos jornais de hoje, tão simples, dá conta de captar uma realidade intrinsecamente complexa? O repórter em busca da realidade. Com a sua sensibilidade. (…) Ouvindo histórias das vidas dos outros. Sugando dos outros, a única coisa que eles têm, além dos próprios corpos, nus: uma história, a sua perplexidade, as suas dúvidas, as mínimas certezas. O repórter e sua própria pobreza. (…) E o que lhe disseram ser 'jornalismo'. E a linguagem que lhe disseram ser 'jornalística'. Como esta linguagem se adequa aos olhos e às mãos daquele homem, à beira do rio? (Faerman, 1979: 148-150) O que se tem é, de um lado, uma realidade múltipla, complexa e muitas vezes contraditória, que não se deixa abordar simploriamente. Do outro, tem-se uma linguagem monolítica que julga que, pelo seu verbo pisado e repisado em tantas edições consecutivas de jornais, conseguirá captar a essência do fato com objetividade e transmiti-lo sem preconceitos ao leitor. A abrangência do leque de possibilidades lingüísticas (literárias) na reportagem permite uma maior profundidade no plano dos conteúdos, dos significados sígnicos, o que só auxilia o jornalismo na transmissão de informações. No dizer de Medina, 'acima de tudo, a literatura ajuda o jornalismo a que este se torne mais humano' (1990: 29). ****** Jornalista, mestrando em Teoria Literária da Unesp (Universidade Estadual Paulista), São José do Rio Preto Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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Conteúdo fotográfico desde 2007 Jonathas de Andrade na Bienal de São Paulo O artista plástico Jonathas de Andrade estará na 29ª Bienal de São Paulo. Seu nome foi confirmado recentemente e chancela uma carreira que só faz crescer. Nós ficamos felizes! Jonathas é um colaborador/amigo do Olhavê e do Perspectiva, além de ser uma figura muito gente boa. Antes da Bienal, Jonathas abre exposição na badalada Galeria Vermelho, da qual está fazendo parte. JONATHAS DE ANDRADE Um projeto novo, chamado "Educação para Adultos". Envolve cartazes usados na alfabetização de adultos, fotografia, e o método Paulo Freire. OLHAVÊQual seu interesse no tema? JONATHAS DE ANDRADE Minha mãe é pedagoga, e me passou um conjunto de cartazes com que trabalhava e que ia se desfazer. São cartazes incríveis, que articulam uma imagem com uma palavra. Desde então, tive muita vontade de trabalhar com eles. Fui ler sobre Paulo Freire e vi que trazia relações com os cartazes de minha mãe, sobre lidar com o universo vocabular de quem aprende e sua própria vida, sobre dimensionar politicamente as próprias ações. A pedido do governo brasileiro, Paulo Freire preparou uma campanha de alfabetização nacional, que foi interrompida pelo golpe militar de 64, que reprimiu a mobilização, e Paulo Freire foi perseguido, preso e exilado. A idéia do projeto "Educação para Adultos", que estou desenvolvendo para a Bienal, é dar continuidade aos cartazes fotográficos através de uma série de conversas com analfabetos, retomando aspectos da metodologia freiriana. OLHAVÊQual a importância de participar da Bienal de São Paulo? JONATHAS DE ANDRADE Fico curioso sobre como meu trabalho irá responder a um público tão diversificado e sobre como se dão as interlocuções que podem surgir numa mostra com esta. Vai ser uma experiência inteiramente nova para mim. OLHAVÊQuando é a hora para o "próximo passo" e criar um novo ensaio, uma nova obra? JONATHAS DE ANDRADE Varia segundo a forma com que as ideias vão chegando até mim e o grau de paixão que vou tendo por elas. Depende de como essas ideias se estruturam enquanto projeto e o quanto eu antevejo minha ação nele. Depende das imagens que surgem em minha cabeça como demandas cheias de desejo, imperativas por existência. Depende da reincidência das ideias, do fluxo de surgir-sumir e de reaparecer insistente, reafirmando potência, apresentando-se como obsessões estéticas. Quando essas variáveis se reúnem e se configuram enquanto impulsos urgentes por existir, torno-me quase como um canal para um processo já em curso, e se torna inevitável a realização de um novo trabalho.
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Em um café de Paris, nos anos 1920, Hemingway apontava seu lápis, bebendo doses de rum entre a atmosfera laranja do crepúsculo. As lascas caiam como folhas secas sobre o balcão, enquanto o escritor buscava inspiração e coragem para prosseguir em sua labuta. Uma trama interessante para botar no papel, feita de uma verdade toda sua, era o que o jovem procurava. Entretanto, as parisienses que iam e vinham, com sua beleza e seu perfume estonteante distraíam o artesão das palavras. Às vezes as ideias surgiam por acaso, e a história ganhava vida própria, independente da vontade do autor. Com a cabeça em um estado de confusão, Hemingway guarda no bolso de dentro do paletó o pequeno bloco, toma o último gole do seu drink, e mergulha na rua gelada da metrópole. Noel Rosa, por sua vez, usava um toco de lápis tão pequeno que quase desaparecia entre seus dedos. Com o violão embaixo do braço e um copo de chop sobre a mesa do botequim, o exímio compositor criava freneticamente, escrevendo em um guardanapo ou num pedaço qualquer de papel. Uma parceria com Almirante aqui, uma canção vendida para Francisco Alves acolá, Noel ia acabando com seus tocos de lápis. E que lindos sambas ele fez! É certo que a ironia era o seu forte. Na forma mordaz de falar de amor, sem muito romantismo ou grandes ilusões, o boêmio encontrou a matéria-prima da sua música. O mesmo amor inacessível aos olhos de Noel ainda é motivo de versos escritos com paixão em diários adolescentes. Disponíveis em capas das mais variadas cores e tamanhos, cada diário é um rascunho de confidências e segredos com o nome da pessoa amada desenhado em letra caprichada e tintas berrantes. Páginas que despertam a cobiça da gurizada, curiosa em saber por quem cada garota bonita da classe nutre seus sonhos de carinho. Pepe não era mais nenhum colegial quando cultivou o hábito de anotar, em um estimado caderninho seu, as proezas da carreira de jogador de futebol. Uma paixão tão intensa como a sentida por uma mulher, diga-se de passagem. O popular "Canhão da Vila Belmiro" trilhou um caminho repleto de conquistas, graças ao estrondo olímpico da sua perna canhota. Adornadas com a caligrafia inconfundível de Pepe, certamente constam em seu diário as peripécias do tremendo ataque do Santos na década de 1960. Deixemos que os devaneios da memória conduzam o enredo daqui para frente. O porto-alegrense Dorval Rodrigues, na ponta-direita, encantava a todos com suas arrancadas, sempre perigosas e certeiras. Vindo de Laguna, Santa Catarina, Mengálvio era uma peça chave para o sucesso do conjunto, cadenciando o ritmo do jogo com elegância. Com a camisa nove brilhava Antonio Wilson Honório, ou simplesmente Coutinho. Rapaz de Piracicaba, era o sócio perfeito do mineiro Pelé, o maestro do quinteto, na confecção de gols e tabelas mirabolantes. O lado esquerdo da ofensiva peixeira era o território do nosso dublê de escritor e último integrante desse verdadeiro ninho de cobras. Pepe nasceu em Santos, construindo seus castelos de areia na praia até o dia em que se tornou atleta profissional. E que estupendo jogador ele foi! Legítimo paladino do nosso futebol, Pepe fez sua estreia na seleção brasileira em partida contra a Argentina, no ano de 1956. E foi assim, ora vestindo a camisa canarinho, ora aquela do clube alvinegro, que Pepe viveu a sua inesquecível aventura com a bola nos pés. Curiosamente, para contar tantas lendas e histórias, Pepe acabou trocando os pés pelas mãos. Com o pulso firme, escrevendo em seu caderninho com devoção, o craque afiava a ponta do lápis, enquanto via reminiscências e felpas de madeira caírem, uma após a outra, através da lâmina fria de metal. Nada como fazer um gol deitado. Além de ser um golpe de grande habilidade técnica e rara beleza, trata-se de um gesto repleto de significados. Afinal, dormimos deitados e assim sonhamos, imersos em lindos e loucos devaneios madrugada adentro. É também mais cômodo mandar a bola para as redes nessa posição, a própria lei da gravidade vive nos puxando para baixo, e o corpo fica mais descansado assim. Na horizontal, o atleta pode, inclusive, olhar para as estrelas no céu (se o jogo for à noite). E, quem sabe lembrando da namorada, provocar um frenesi coletivo entra a torcida, fazendo tremer o rígido concreto das arquibancadas com um leve chute na pelota. Levantemos o manto de olvido para analisar o primeiro gol desse quilate feito por um centroavante com a camisa canarinho no Maracanã. Foi em junho de 1969, muito antes da façanha protagonizada por Fred, recentemente, contra a Espanha. O centroavante em questão foi Eduardo Gonçalves de Andrade, mais conhecido nas entranhas do nosso popular esporte como Tostão. Era um rapaz de ar puro e inocente, ainda que fosse um pequeno demônio com a bola aos seus pés. Sua testa era grande e tinha bochechas redondas, brancas como a neve. Tostão sabia fazer gols como ninguém, cheios de raça e inteligência. E foi assim no amistoso frente à Inglaterra, quando, após um tremendo sururu no interior da pequena área britânica, ele castigou o famoso goleiro Banks, mesmo escorregando rumo ao solo, em um lance de puro lirismo e picardia. Entretanto, sou forçado a admitir que o gol de Fred, o nosso bom e correto Frederico Chaves Guedes de Teófilo Otoni, foi mais "deitado" que o de Tostão. Tal qual um "bonvivant", confortavelmente esparramado sobre a grama fofa e aconchegante do Maracanã, o camisa nove, acossado por um magote de defensores europeus, teve o lampejo típico dos gênios, vencendo o terrível Casillas com maestria. Para o lance terminar de forma ainda mais bela, só faltou Fred permanecer deitado após o gol. E dormir, assim como os demais jogadores e a multidão, entregues ao sono pesado dos poetas e sonhadores. O jogo entre Itália e Japão pela Copa das Confederações me fez lembrar como o futebol pode ser bonito. Os noventa minutos correram frenéticos, viajando em um carrossel de emoções sem precedentes, com as duas equipes goleando e brigando sem trégua do início ao fim. O conjunto da terra do sol nascente mostrou que está em franca evolução no que diz respeito às artimanhas e segredos do violento esporte bretão. Além de atuar com mais coração, os pupilos do técnico Alberto Zacheroni exibiram uma técnica superior, praticando um jogo vertical e ousado, trocando passes de primeira e levando ao desespero os defensores italianos. Ao contrário do que a história nipônica de outros combates poderia nos fazer supor, não foi uma tática "kamikase", mas uma jornada digna de figurar entre os grandes momentos do futebol mundial em todos os tempos. Sem se intimidar com a camisa e a tradição da famigerada "squadra azzurra", o Japão conquistou a simpatia do público presente à Arena Pernambuco. Após abrir dois gols de vantagem de forma categórica, os bravos atletas de olhos puxados tiveram um raro momento de distração, o suficiente para De Rossi descontar no final da primeira etapa. No segundo tempo a Itália virou a partida logo nos primeiros minutos, cínica e mortal como sempre, aproveitando vacilos da retaguarda asiática. Mas o Japão não se entregou, logrando o empate com o habilidoso Okazaki. No fim, o gol da vitória italiana foi um castigo cruel, tendo em vista o maior volume de jogo apresentado pelos pequenos gigantes samurais. Enquanto a bola rolava sobre a relva, protestos eclodiam de norte a sul, dando sequência ao momento único vivido pelo Brasil. As espessas turbas municipais deixam seu recado dia após dia, escancarando as insatisfações do cidadão cansado de tanto trabalhar sem ver a cor do dinheiro, enquanto um bando de políticos ladrões manda e desmanda no país. Seria bom se a presidente Dilma, que lutou de forma tão corajosa contra a ditadura militar, tivesse uma atitude mais enérgica para enfrentar a ditadura atual. Que não é mais a ditadura dos tanques e torturas, mas a ditadura da corrupção que governa a nação sem escrúpulos, sufocando os anseios do povo por um futuro melhor. Espera-se que Dilma não permaneça de olhos fechados agora, como fizeram tantos governantes em eras passadas, fingindo normalidade, calados, surdos e cegos ante a absurda realidade que emerge nas ruas. Afinal, se o Japão tem crescido tanto no futebol, por que não pode o Brasil crescer em honestidade? Não dá para ficar indiferente a onda de protestos que assola o país. Todas as reivindicações são legítimas, principalmente aquela que clama por um preço mais acessível para o transporte público. É importante que se diga que a violência empregada pela polícia e por alguns manifestantes não tem justificativa alguma. Entretanto, muitas vozes entre os descontentes reclamam da realização da Copa do Mundo no Brasil. Trata-se de uma polêmica que leva a vários caminhos e diversas análises, até porque ninguém garante que, se não houvesse Copa no ano que vem, recursos seriam realmente destinados para a saúde, segurança, etc. Provavelmente ficaríamos sem nada: nem Copa, nem melhorias na vida do cidadão comum. Mais do que um esporte, a parafernália chamada de "verdadeira instituição brasileira" por Gilberto Freyre, vive imersa em terríveis paradoxos, despertando reações de amor e ódio desde os seus primórdios entre nós. O povo que protesta agora tem um argumento fortíssimo no que diz respeito ao desperdício de dinheiro público na construção dos estádios, ainda que isso seja consequência, antes de tudo, de incompetências políticas e administrativas, e, em última análise, da cultura de levar vantagem arraigada em nosso país. Ainda assim, eu poderia listar aqui vários benefícios trazidos pela Copa, como a geração de empregos, melhorias na infraestrutura das cidades, o Brasil voltando a aparecer na vitrina mundial como um país capaz de sediar eventos importantes. Não esqueçam que o Maracanã foi erguido em função de uma Copa do Mundo, e está aí até hoje, símbolo da vitória de uma nação contra o atraso e o esquecimento. A importância do futebol vai além. Somente em eventos esportivos os atuais governantes sofreram com vaias. Primeiro Lula, no Pan de 2007 e, agora, Dilma. São muxoxos da classe média, dirá alguém. Mas também ela, cada vez mais oprimida pelos altos impostos, têm direito ao protesto. E aqui repousa outro disparate, pois o povo de baixa renda é que deveria estar presente nos estádios da Copa das Confederações. Então o futebol virou uma coisa de elite, o que é detestável, mas de uma forma ou de outra serviu para canalizar insatisfações contra as autoridades que, afinal, são as responsáveis pelo preço da passagem de ônibus. O círculo se fecha. Tanto o futebol como a corrupção fazem parte do DNA do país. A diferença é que o primeiro pode ser útil, enquanto a segunda é o grande inimigo a ser combatido para que haja uma maior igualdade e qualidade de vida para o povo brasileiro. Não vamos botar tudo no mesmo saco, sob o risco de perder o tão sonhado "bonde da história". Zuenir Ventura disse certa vez que não gosta de escrever. Para o jornalista mineiro, o bom mesmo "é ter escrito", um momento parecido com a hora do recreio no colégio, o instante em que soa o apito da fábrica, ou quando o pintor dá aquele passo para trás, a fim de olhar pela última vez a sua obra concluída. Afinal, burilar as palavras é uma tarefa como qualquer outra, e, por mais genial e habilidoso que seja o escritor, nem sempre é possível adorar incondicionalmente o ato de escrever, ou extrair prazer do mesmo. Até que o texto esteja pronto para ser impresso ou publicado é um longo caminho, feito de trabalho pesado e cansativo. Dizem que Gessy, um dos maiores e o mais misterioso craque da história do Grêmio, não gostava de jogar futebol. Escondido atrás de uma viga do vestiário, o maestro tricolor nos anos 1950 torcia para não ser visto pelo técnico Foguinho. Assim ele podia fumar seu cigarro em paz, e sonhar com a carreira de dentista. Quando não havia mais saída, Gessy ia para o treino, fazia a ginástica com enfado, chutava a bola burocraticamente. No dia do jogo, Gessy arrebentava com a partida, parindo lances repletos de fúria e sagacidade, como um lindo louco dos gramados. Apesar da sua capacidade tremenda para o esporte, Gessy abandonou tudo precocemente, deixando atrás de si uma longa sombra de lendas e gols. E houve Sugar Ray Robinson. Em um tempo em que o boxe ainda tinha muito a oferecer como esporte e espetáculo, Ray brilhou acima de todos, sendo considerado por especialistas o melhor pugilista "quilo por quilo" de toda a história da nobre arte. Entretanto, o estupendo campeão dos ringues afirmou que não gostava de lutar. Para Ray, a "doce ciência" do boxe soava como algo bárbaro e degradante, ainda que fosse um dos poucos caminhos para fugir dos fantasmas da pobreza e do preconceito racial. "Meu trabalho é machucar pessoas", disse ele ao juiz que o interrogou posteriormente à morte de Jimmy Boyle, rival nocauteado por Ray em 1947 que não resistiu às lesões da luta. Uma resposta desconcertante e de triste ironia, mas dita com absoluta franqueza. Apesar dessa fatalidade, Ray permanece como um atleta admirado até hoje. Curiosamente, o seu talento avassalador para o ofício acabou sendo maior do que a sua vocação para o boxe em si, acorrentando luvas de chumbo em seus mágicos punhos. Lúcio Humberto Saretta, autor dos livros "Alicate Contra Diamante", "Crônicas Douradas" e "Lições da Barbearia", resgata os monstros sagrados do futebol, do boxe e do basquete de um jeito diferente, contrastando o ser humano e o ídolo, o mito e a realidade, jogando novas luzes em um tesouro adormecido e pronto para ser explorado, ou seja, as memórias do esporte e seus curiosos protagonistas. Neste espaço, o leitor também vai encontrar a opinião do cronista sobre o atual cenário esportivo, seus detalhes, polêmicas e novidades.
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30.11.11 As redundâncias da carne, os afetos metidos no olvido, as lágrimas lambidas à face da pele, os olhos embotados pela carnificina das emoções. Uma correria. Contra o tempo, como se o tempo fosse um corcel abandonado, selvagem, correndo furiosamente pelos prados fora. As bússolas em tirocínios de artesãos diferentes, tão díspares os azimutes para onde apontavam. Reféns do tempo, as mãos dadas pareciam uma prece que limava as arestas até já tudo se ter desgastado. Por mais que as palavras viessem tingidas de todas as belezas, por mais que parecesse que os pés devoravam o chão em uníssono, fazendo-o seu altar privativo, o rasto deixado para trás insinuava uma ilusão que embaciava os olhos. Os dias de glória teriam sido uma quimera. Houve dias que amanheceram sombrios, mostrando um rosto taciturno. Dias que afivelaram fantasmas que fundeavam no pescoço com o bafo dos temíveis punhais. E por mais que as vontades abreviassem o passo aos fantasmas, eles subiam numa espessura carnal que golpeava as quimeras já feitas. E elas ruíam em silêncio, as pedras esboroando-se no chão atapetado de sonhos. Os fantasmas foram ao osso dos sonhos. Descarnaram os sonhos até ficar à mostra a carne viva já separada do osso e um lago de sangue onde fermentavam as lágrimas escondidas. Os pés pareciam teimar na sincronia. Tanta era a vontade de iludir os desandados compêndios. Os fantasmas fizeram o resto do serviço. Foi então que os sonhos subiram à superfície numa arritmia angustiante. As melodias embaraçavam-se em ruídos perturbantes, os punhais cravados bem fundo na carne tratando do que ainda faltava sangrar. Os sonhos com apogeus desiguais. A plateia onde estavam os espetadores era um lugar frio, as emoções contrastadas no fiel do que se dizia e do que se sentia. Um dia, os olhos fechados já não chegavam para esboçar a harmonia de um caminho. A penumbra dos olhos fechados sussurrou que os passos estavam trocados. 29.11.11 Paninhos quentes em vez de facas afiadas. Diziam-lhe: não alimentes o afogueamento de ti em esperas inúteis, os dias adiados um atrás do outro como se uma qualquer alvorada desatasse uma solução inesperada. Paninhos quentes, pois. Para o envelhecimento precoce não espreitar à primeira rima quebrada. Os conflagrações roubam anos de vida – dizia-lhe com a voz suave que, todavia, podia esconder promessas ocultas. Desmembrou-se toda a desconfiança diante de si. E se aquelas palavras balsâmicas fossem uma armadilha? E se estivesse a ser hipnotizado para capitular? A cilada podia não ser a intenção. Mas a desconfiança em redor, amadurecida com os sucessivos agravos em que caíra, articulava por dentro. E, todavia, pesavam aquelas palavras sussurradas ao ouvido enquanto os olhos marejavam. Pesavam à hora do deitar, quando uma insónia tomou o lugar do sono mercê da proposta de rendição que se insinuara. Sobrava o orgulho. A ausente vontade de dar o braço a torcer. Nem que a perpetuação dos sobressaltos desfiasse o tempo, o tempo já em demasia, deitado fora. O orgulho, o maldito orgulho, inerte no firmamento das intenções. Era um castelo pétreo, as ameias tão altas que nem admitiam o olhar dos curiosos. As pedras cheias de musgo impediam a travessia. De repente, um feixe de luz entaramelava-se numa reentrância entre duas pesadas pedras montadas na muralha. A teimosia haveria de ceder numa das pontas. De tanto esticada, a corda era uma frágil deposição de si mesma. Não era difícil desensarilhar os nós sobrantes. O feixe de luz ecoava numa paisagem mental: e se a rendição fosse o segredo destapado pela última ponta depois de desembaraçada do seu nó final? O orgulho, impenitente, continuava a ferver protestos com uma inflamação que incandescia. Era como se fosse uma frágil embarcação nos revolvidos braços de ondas tumultuosas que esbarravam umas contra as outras. O palco era medonho. E as ideias, esportuladas em dois hemisférios, demoravam a repousar num dos regaços. Mas a rendição já não era uma impossibilidade. Só faltava que as fortificadas muralhas do orgulho cedessem. 28.11.11 Quem falou de mal entendido? Quem falou de equívocos, palavras mal percebidas, palavras ditas à toa? Os mal entendidos são uma máscara à volta de um rosto desfeado para iludir a feiura. São tendidos pacientemente, as sucessivas camadas puxando lustro a uma linguagem que faria inveja às mesurices dos diplomatas. Qual é a serventia de um mal entendido? Nenhuma. Corrigenda: úlceras, noites de insónia, cabelos grisalhos que se amontoam, rugas que envelhecem fora do tempo, impaciência. Um sorriso que se desaprende. Os sedimentos que abençoam um turbilhão incorrigível de palavras malditas, as palavras mal ditas, sufocam as bênçãos atrás das maldições que se ajuramentam. Só há mal entendidos sequazes. As palavras desnudam-se, ficam frias à frente da boca que as diz, gravitam frias ainda nos ouvidos de quem as escuta. Desprovidas de máscaras, mostrando tudo o que tem de ser mostrado. As palavras assim entoadas são ditosas. Quando as arestas são limadas com o desassombro da lhaneza, quem pode falar de mal entendidos? Tudo renasce numa órbita cheia de luz, as nuvens maceradas no azedume sopradas para latitudes à distância pelos ventos propícios. Tecem-se as urdiduras nos contrafortes dos mal entendidos. Os bem entendidos são um eflúvio. Onde antes empestava o coalho das ideias infetadas por fígados azedados, florescem, mercê da sapiência dos bem entendidos, frondosas flores que deixam um rasto de perfume. Os dias amanhecem com a claridade, os rostos das pessoas entram pelos olhos com sorrisos abundantes. As palavras são melopeias que embalam para a gratificante recompensa dos dias – um sono embebido no sossego. Quem pode falar de mal entendidos se as palavras se desapossaram das ambiguidades, dos segundos sentidos, das táticas que congeminam ardilosas ciladas, da hipocrisia, da tacanhez misturada com sorumbática diplomacia? A nudez das palavras é o esteio dos bem entendidos. Saibam, ou queiram, as vontades libertar os freios que as acorrentam à teima dos mal entendidos. 25.11.11 Podes andar à volta com as cores, virar as palavras do avesso, abrir e fechar as costuras das cicatrizes. Podes lamber os poros dos dias que virão. Podes atar as pontas aos tempos diferentes, colá-los num horizonte homogéneo que resgata as vidraças estilhaçadas de onde se adivinha um esboço das que se hão de esboroar nalgum dia pedregoso. Convocas semelhanças entre tempos diferentes e revolves a poeira de um banco sórdido. O banco onde um réu se há de sentar. O réu acusado pelo tempo sem emenda. Desse tempo sabes o que o involuntário réu contou. Com a audácia da honestidade. Às vezes era preferível engolir as palavras, remetê-las aos silêncios comprometedores. Fazer de conta que não há tempo dobrado atrás das costas. Era como se tudo contasse a partir daquele momento, uma folha em branco onde se iam amontoando as palavras inventadas na altura. Mas a ingenuidade, ou o desassossego do tempo que não tem emenda, amarelecem a folha amarrotada. As palavras que lá se depõem trazem as impurezas de outrora. Os equívocos, esses, são o corrosivo lastro a pender sobre qualquer porvir. À noite, quando o silêncio amedronta e o sono se adia na penumbra dos pensamentos obstinados, as ondas vagarosas esbarram umas nas outras. Soltam-se faíscas de espuma que segredam deduções contaminadas. Irrompe uma só certeza – uma entre o imenso mar de incertezas: a maior das inutilidades é o arrependimento que a ausente lucidez quiser fermentar. O tempo sem emenda não se emenda. A mácula que se abate sobre o réu do tempo sem emenda é uma tremenda injustiça. Um ultraje. O tempo pretérito não se renova. E o réu não é o tempo sem emenda que deixou em forma de rasto. Nem é réu de nada. O que já não tem emenda é um tempo irrepetível. 24.11.11 Estão a ver os velhinhos que têm sido atacados com mais frequência por assaltantes que se aproveitam das suas fragilidades? Assisti na televisão (enquanto o programa sanhudo de "entretenimento" acompanhava o meu almoço) a uma agremiação de brutamontes que se dispõe a treinar a terceira idade nos rudimentos da autodefesa pessoal. Para pôr os meliantes a léguas. A potencial gatunagem que estivesse a ver o programa vai pensar duas vezes antes de atacar covardemente os já não desprotegidos idosos. Não se vá dar o caso de saírem com o rabo entre as pernas e as costas derreadas pela humilhação de serem desfeiteados por velhinhos que mal se aguentam em pé. De caminho, estes atentos meliantes terão passado a palavra aos outros da confraria, os que não vêm estes programas de televisão e os que labutam pela noite dentro e àquela hora ainda estavam abraçados aos lençóis. Fiquei impressionado com a demonstração do curso de autodefesa. Tínhamos um brutamontes a fazer de gatuno, empunhando ora uma navalha, ora uma pistola. E outro valentemente no papel de velhinho já sem a desproteção da geriátrica idade. O protótipo de gatuno, naquele ar manso com que os que fazem de maus abordam as vítimas nas simulações policiais, foi dominado em dois tempos pelo que fazia de velhinho. Era um farsante, o meliante mal amanhado. Com aquele corpanzil, a avançar temerário e com a arma empunhada como se estivesse impotente e depois a ser derrubado pela enorme destreza física do que fazia as vezes de velhinho. Como todos sabemos, os mais idosos estão na pujança física e atingem os píncaros da lucidez. E todos adivinhamos que os velhinhos cheios de artroses ou reumatismo ou outro qualquer padecimento próprio da idade conseguem reagir com a destreza física de quem desferia violentos e certeiros pontapés que deixavam de rastos o gorila que fazia de meliante. 23.11.11 No mesmo dia: um elogio que fez corar; e um sussurro ao ouvido que trouxe palavras ditas por outros, palavras que depuseram uma coroa pungente. Palavras ainda por cima infundamentadas. E o que fez o pensamento? Longamente debater-se nas palavras do incómodo. Já sabia que os elogios eram outro incómodo. Um embaraço talvez explicado pela irremediável timidez, ou porque os expoentes de narcisismo que se afadigam pela visibilidade geral o exasperam. Mas naquele dia as elogiosas palavras logo foram arquivadas na irrelevância quando soaram as palavras com sabor a pessoal desprazer, o amesquinhado julgamento digno de coscuvilheiras que só sabem curar dos interstícios da vida alheia. Quando houve mercê de alguma acalmia e resgatou a lucidez, percebeu a aleivosia a si mesmo. Não seria preciso beijar os contrafortes do narcisismo – estava convencido, desde os alicerces que amparavam a sua verticalidade, que de muitos privados vícios o egocentrismo não lhe era apontado. Talvez fosse esse o mal. Porventura devia descobrir os segredos que ensinassem a olhar demoradamente para o umbigo. Para aprender a dar valor a si mesmo, desvalorizando, de uma vez por todas, as imagens de si projetadas por outros. E o mal maior é que se fartava de pronunciar diagnósticos que, contudo, não se reviam no comportamento. Proclamava que os outros eram indiferentes. Na hora H, as palavras desconfortáveis que os outros de si diziam ecoavam com punhais fundamente cravados na carne, ensanguentando-o demoradamente. Havia uma higiene mental inscrita na rota das promessas vindouras: aprenderia a afogar a carestia do incómodo semeado pelos demais que não tinham serventia. Aprenderia a acomodar num sótão escuro e inacessível essas palavras vãs por alguém sussurradas ao ouvido. Ele há tantas coisas mais úteis, palavras emproadas no prazer dos sentidos, e a certeza de que por muitos que sejam os anos da existência eles ecoam a injusta sentença divina (caso os houvesse, deuses) de abandonar a sempre tão curta existência ao desaproveitamento das palavras sem merecimento.
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29.4.16 O sonho deixara-o inquieto. Já não conseguia recuperar a tempo o sono de que se considerava credor. Os pensamentos amontoavam-se. Comprimiam-se como se estivessem em processo de centrifugação dentro de uma máquina de lavar. Sentia-se imundo, mas não tinha vontade de tomar banho – e, com isto, quebrava uma promessa que fizera quando vinha no carro do guarda florestal. Olhou para o relógio. Não faltava muito para a descendência chegar a casa. Pouco depois, seria a vez da consorte. Lembrou-se: era quinta-feira, dia de receber o sogro ao jantar. Levantou-se da cama, resoluto: tinha de sair de casa antes que alguém chegasse. Hoje não estava com disposição para aturar ninguém. E muito menos a habitual prosápia do sogro, aquele desdém sobranceiro quando metia conversa com ele. Nem mudou de roupa. Saiu de casa, apressadamente, nos mesmos preparos em que tinha chegado: angustiado, deslavado, envergando uma roupa que já tinha por andrajosa. Saiu. Não sabia para aonde. Não queria estar em casa. Não queria a companhia da família; ou, admitia, neste dia era terrível companhia. Sair de casa para os seus não o aturarem, era um ato de generosidade. Tinha a certeza que a consorte e os filhos preferiam a sua ausência do que tê-lo à mesa a protestar com todos e por tudo. Os pés ainda cansados andavam vagarosamente pelas avenidas largas da cidade. Errava pela cidade, tentando arrumar os pensamentos que se sobrepunham, tentando aferir se devia expiar a culpa como tinha sido encomendado pelo vulto. Ter tirado a vida ao homem que foi sua companhia na floresta não era apoquentação – e nem sequer foi motivo de perplexidade, tão normal julgou o ato. Protegia-se, talvez de si mesmo, certificando que não fora assassínio, pois o outro homem era uma ficção, apenas uma emanação do vulto em personificação da sua consciência. Precisava de falar com alguém. Alguém que, ao escutá-lo, ajudasse a arrumar as ideias desalinhadas no pensamento. Ao desfazer a esquina, encontrou uma igreja. Sentiu um impulso para entrar na igreja. Podia ser que um sacerdote estivesse de serviço no confessionário. Desvalorizou a incoerência do ato (era irremediavelmente ateu). Já pouco importava, na aridez de coerência em que se achava sitiado. Não encontrou o confessionário. Já não entrava numa igreja desde que se casara, e isso já ia para uns anos valentes, tantos que a memória se esfumara, ou os costumes eclesiásticos tinham mudado. Uma mulher velha que cuidava das flores no altar confirmou que o padre estava disponível. Devia meter pela porta lateral, seguir até o fundo do corredor e bater à porta. Um clérigo septuagenário recebeu-o. Não envergava sotaina, nem havia o confessionário como se habituara a ver confessionários, o que o deixou contrafeito. Hesitou. O padre esperava que ele falasse, para saber ao que vinha. Não parecia amistoso, mas a ideia que tinha dos padres é que todos eram austeros. Por fim, avançou: - Padre, ouve-me em confissão? - Um padre nunca nega a confissão a um crente. - (Ocultando o ateísmo, não quis apresentar credenciais que travassem o empenho do sacerdote na confissão.) Ando para aqui atormentado com uns acontecimentos recentes. Que, todavia, compulsam uma vida inteira, os delitos cometidos e que agora alguém veio exigir em paga, ditando redenção. - Diz-me o que te atormenta. - Não vou entrar em detalhes, que era demorado. Digo que fui confrontado com um vulto, que se diz ser um émulo da minha consciência. O vulto sentou-me no banco dos réus e acusou-me de um rol imenso de delitos. Depois, fez-me admitir a culpa e exigiu que fosse o fautor da redenção exigível. Aceitei na altura. Depois arrependi-me. Não reconheço no vulto legitimidade para ser meu julgador. Agora, não sei o que hei de fazer. - Tens a certeza que viste o vulto? E que o ouviste quando te acusou? - Sim. Adianto-me à pergunta seguinte: não estava a sonhar, nem estava a ter alucinações. Nem tinha bebido ou tomado drogas. - Estava assustado quando o vulto apareceu. Foi por isso que admiti tudo o que o vulto incluiu no laudo de acusação. E admiti, também, que trataria da minha redenção, já que o vulto me encarregou de achar solução que remediasse os muitos males que fiz ao longo deste tempo todo. Depois, achei uma intrusão intolerável. Não acredito que o vulto seja o alter ego da minha consciência. - Será isso? Ou apenas teimosia, um profundo autismo em que te encerras e que te torna incapaz de admitir os males que cometeste e que esses males exigem redenção? - Só acredito na consciência que vive aprisionada dentro de mim. -E ela não te faz interrogações? - Não. Ou melhor: faz, mas como eu a domino, ato contínuo ela retira as interrogações e consigo dormir em sossego. - Não achas, portanto, que deves expiar a culpa? - Não. Tudo o que fiz foi premeditado. Se quiser, diga que sou sociopata, mas não me revejo nos cânones que comandam as pessoas. As pessoas ditas normais. - Não vejo como posso ajudar. - Não vim aqui à procura de repostas. Vim aqui para falar. E para ter alguém que me ouvisse. - Se quiseres, encomendo-te umas preces. Pode ser que te ajudem, as preces. - Sou ateu. Não é dessa ajuda que preciso. Obrigado por me ter ouvido. Saiu da igreja, intempestivamente. Se calhar, não devia ter confessado as angústias. De repente, notou que já estava fora de casa há tanto tempo e ninguém, nem a consorte nem os filhos, procurou saber por onde andava, se estava tudo bem com ele. Ninguém dava pela sua falta. 28.4.16 Adormeceu. Sem sequer tomar banho, como prometera ao livrar-se da grilheta da floresta. Sem sequer tirar a roupa, decerto imunda depois de tanto tempo na floresta. Adormeceu mal sentiu a cama. Pelo meio do sono, achou-se outra vez na floresta. Desta vez, não havia nevoeiro a embaciar o arvoredo. O dia soalheiro irradiava uma luminosidade deslumbrante sobre a floresta, emprestava-lhe uma beleza impossível ao visitar a floresta sitiada pelo nevoeiro. O verde das árvores refulgia. Ouvia-se o canto das aves, a música de fundo. Era possível distinguir as várias espécies de árvores que convivem com os arbustos, os cercados, os rochedos e alguma fauna ocasional que espreitava entre duas fragas. A floresta apetecia. Um lugar tão bucólico convidava o corpo a meter-se pelos confins da floresta, sem temer se não o entardecer – e só porque o entardecer interrompia a fruição da floresta. O homem estava extasiado. A páginas tantas, recolheu uma papoila que nascera, por acidente, no meio de um campo de tojo. Teve sempre por companhia pássaros de diversa estirpe. Em estando montado um palco tão bucólico, o homem nem desconfiou que os pássaros podiam trazer nas asas outras intenções: podia não ser, como ele achava, para lhe fazer companhia na digressão pela floresta; podiam fazer as vezes de espiões, para reportarem a alguém. Foi quando o sobressalto voltou a rebentar à boca de cena. Os pássaros revezavam-se. Ciciavam entre si. Olhavam o homem com alguma intimidação, alguma reprovação. Seriam emissários do vulto que o julgara na véspera? De repente, a floresta deixara de ser um lugar convidativo. E o homem iniciou uma demanda semelhante à da anterior jornada. Tinha de deixar a floresta mal pudesse. A empreitada seria mais fácil desta vez, a julgar pelo caminho que percorrera. Mas os malditos pássaros continuavam a adejar sobre o homem. O medo instalou-se, outra vez. Perturbado, via vultos insinuando-se nas sombras que o sol, entretanto em decaimento, deitava sobre as formas das árvores. Apressou o passo. Os pássaros acompanharam-no. Ao longe, tomou nota de um vulto feminino. Banhava-se num lago onde eram numerosos os nenúfares. O lago terminava numa cascata que despejava uma torrente de água por um desfiladeiro que tinha o musgo como leito. A mulher era jovem. Estava seminua. Movido pela curiosidade, e sem tento para travar os instintos carnais, por momentos esqueceu-se dos pássaros em forma de ameaça e da possibilidade de ser convocado pelo vulto para novo acerto de contas. Travou o passo acelerado. Não queria assustar a mulher que se comprazia com a água nítida do lago. Aproximou-se, em silêncio. Até os pássaros concluíram o murmúrio constante durante a companhia que fizeram ao homem. Ele nem notou a súbita ausência dos pássaros. A mulher era curvilínea. Sensual. Ao querer ficar ainda mais junto da mulher, para melhor apreciar as suas formas, calcou um galho senescente. Que crepitou, por estar seco. A mulher agitou-se. Olhou em redor para perceber de onde vinha o ruído e se devia sentir medo. Deparou com o homem ruborizado, o suor escorrendo das frontes e rompendo caminhos aleatórios pelo rosto abaixo. Ele achou que a mulher denotava lascívia pela forma como o olhou. Impressão sua; assustada, e com o coração ainda acelerado, ela não podia mostrar aquilo que ele jugava (ou desejava) que fosse. Antes que deixasse os instintos carnais baterem asas, o homem recuou. Desconfiou das intenções da mulher. Ali no meio da floresta, sem ninguém por perto, nem sequer com os pássaros a fazerem de testemunhas (como dantes), não podia acreditar que lhe fosse caber em sorte uma mulher lúbrica como a que se banhava no lago. Sem demora, perguntou-lhe: - Vais-me dizer que também és recriação da minha consciência? - Como? O que queres dizer com isso? - Não te faças desentendida. Foste enviada pelo vulto para preparar o novo acerto de contas de que sou devedor. - Estás louco? - Vou-me daqui. Não me apanhas na emboscada. A mulher não teve tempo de esboçar uma reação, atónita com o discurso ininteligível. O homem fugira como se estivesse na presença de um demónio. Talvez intimidado por parte considerável dos delitos que o convocavam a depor no acerto de contas em que o vulto fora julgador. O homem nunca chegou a saber que a mulher não era emissária do vulto, nem estava ali como arremedo de uma armadilha. Perdido no meio do sonho, o homem condenado não teve consciência disto. Acordou, sobressaltado e com suores frios. Culpou o sonho pela oportunidade não aproveitada. Mas, afinal, escapou ao que ele julgara ser o segundo ato do acerto de contas. Como ainda devia tempo ao sono, voltou a adormecer. Nas suas preces, antes do sono, suplicava que o sono não voltasse a ser locupletado por sonhos inquietantes. 27.4.16 Antes de ter desatado a correr, viu o outro homem, o que fora seu cicerone, estendido no chão. Vertia sangue abundante da ferida aberta na nuca. Estaria morto. E, mesmo assim, continuou a louca correria para longe da floresta. Só parou na estrada. Cansado. E já sem medo da floresta, que era apenas uma recordação que trataria de não guardar. Não sentiu remorsos por ter matado o homem que se apresentou, tardiamente, como a reencarnação da sua consciência. Sentia um reapossar da autonomia: se era verdade que aquele homem era a personificação da sua consciência, e se cuidava de assegurar que o homem condenado pelos seus delitos de consciência tratava da redenção, o homem condenado concluiu que não podia – ou não queria, o que, para o caso, ia dar ao mesmo – ficar com a vontade sitiada. Não podia, ou não queria, ser tomado nas mãos de um vulto, ou de um seu apoderado, para efeitos de acerto de contas. Não podia. Ou não queria: pois esse passado estava enxameado de episódios poucos recomendáveis, a atestar pelos repetitivos cânones que zeladores da moral não se cansavam de apregoar, para que nenhuma ovelha se tresmalhasse do rebanho obediente. Mas o homem condenado, numa transfiguração do homem medroso que se achava perdido na floresta, não se achava mal no papel de ovelha tresmalhada. Esse era o estatuto que reconhecia a si mesmo na ordem social. Sabia que a estrada distava longe da cidade. Longe, para quem ousasse percorrer a pé essa distância. Esperava que passasse alguém que tivesse a cortesia de o levar à cidade. Precisava de um banho quente e de umas boas horas de sono. De certeza, o recomendado para sepultar a experiência da floresta, o sobressalto do vulto, o seu heterodoxo julgamento, a morte do outro homem. O primeiro carro que passou parou repentinamente ao seu pedido. Era um guarda florestal que saíra do turno da noite e regressava a casa. Durante a viagem, quase não falaram – apenas palavras de circunstância. O guarda florestal estava exausto e não parecia disposto a conversas, ou talvez fosse feitio, alguém sem feição para abrir os cordões da confiança a um estranho. O homem condenado aproveitou a cortesia. Da viagem e do silêncio. Um silêncio que até convinha, não fosse dar-se o caso de o guarda florestal iniciar um interrogatório – assim como assim, transportar um forasteiro na orla da floresta ainda mal tinha irrompido a alvorada podia convocar a curiosidade do guarda florestal, e o homem condenado, de tão exaurido, podia escorregar para uma mentira incoerente. Chegaram à cidade. Agradeceu o transporte e apanhou o autocarro até casa. (Nem sequer ousou pedir ao guarda florestal que o levasse a casa, não fosse acontecer que nos derradeiros minutos emergissem as perguntas curiosas do guarda florestal.) Era um trajeto curto. Àquela hora, já não estava ninguém em casa. A consorte sai de madrugada para o trabalho e os filhos vão um pouco depois, que as aulas também se iniciam pouco depois da alvorada. Era o palco ideal para não ter de responder a interrogatórios – interiorizou. Mas logo a seguir aliviou-se do fardo que nem sequer o seria se estivesse gente em casa à hora da sua chegada: a família estava habituada a noites passadas fora de casa, sem aviso; e já sabia que perguntas sobre as atividades noturnas davam mau resultado, motivando uma polvorosa de mau humor. A caminho de casa, o alívio começou a emudecer. Matara um homem – matara um homem! Se o vulto regressasse à sua presença, este seria o pior dos delitos a juntar ao rol anterior. Era estranho: não estava preocupado com a justiça dos homens. O cadáver do outro homem seria encontrado ao fim de pouco tempo, pois nem sequer se dera ao trabalho de o ocultar no meio da vegetação ou de se desfazer dos vestígios do corpo. Mas não eram os tribunais que temia; era a revisitação do vulto.
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#9 – Filosofia do Direito I – Recepção do ordenamento anterior O instituto da recepção garante a utilização de normas do ordenamento jurídico anterior após a promulgação de uma nova Constituição, desde que as normas anteriores se mostrem compatíveis com a nova Constituição. Trata-se de um processo de abreviação de criação de normas em que a nova Constituição recebe, recepciona em seu sistema normas inferiores antes existentes, com as quais tenha compatibilidade. A Constituição anterior é totalmente revogada por uma nova Constituição se assim decidir o poder constituinte originário, contudo esta revogação não se aplica, necessariamente, ao conjunto de normas em patamar hierárquico inferior. O fenômeno da represtinação no ordenamento jurídico A represtinação caracteriza-se quando uma norma revogadora de uma lei sendo revogada, torna vigente novamente aquela lei revogada. Pense na lei 'A' que foi revogada pela lei 'B', a represtinação ocorreria se, sendo revogada a lei 'B' pela lei 'C' voltasse a vigorar a lei anterior, a lei 'A'. No sistema jurídico brasileiro não se admite a represtinação como técnica legislativa, a não ser pela recriação da norma revogada. O que pode ocorrer é a previsão expressa da norma determinando a manutenção ou a adoção de uma norma revogada pelo sistema imediatamente anterior, mesmo assim o que se configura com isso é uma nova criação da norma e não a sua represtinação. Métodos de interpretação da norma jurídica Interpretar a norma significa revelar o seu conteúdo, mostrando verdadeiro sentido e alcance que a norma possui. A interpretação do sistema normativo também é chamada de hermenêutica jurídica. O termo significa interpretação do direito ou de seu objeto e pode utilizar diversos métodos. São os métodos hermenêuticos mais comuns: Interpretação autêntica: é aquele utilizado pelo próprio legislador, declarando no texto da lei qual é a sua intenção ao elaborar as novas regras. Interpretação literal: busca o sentido das palavras existentes no texto da norma. Fazendo isso com base nas regras oficiais da língua. Interpretação histórica: tem como objetivo a análise do contexto fático, do momento em que a norma foi elaborada, extraindo-se o sentido ou a necessidade de sua elaboração. Interpretação doutrinária: é aquele que tem origem na doutrina, isto é, a interpretação formulada pelos estudiosos do direito. Interpretação jurisprudencial: é aquele produzido pelo conjunto de decisões reiteradas proferidas pelo poder judiciário em geral, em especial pelos órgãos colegiados de julgamento, os tribunais. Podem ser sentenças, acórdãos ou súmulas. Atualmente no Brasil, o STF, órgão responsável pela guarda da Constituição, pode de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do poder judiciário e a administração pública direta e indireta, nas esferas Federal, Estadual e Municipal. O texto contido na súmula vinculante tem o objetivo de conferir validade e eficácia à interpretação de determinadas normas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre estes e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão. Interpretação sistemática: considera em sua análise todo o sistema jurídico em que está contida a norma interpretada, fazendo sua ligação com outras normas pertinentes ao mesmo tema, para se extrair um sentido coerente. Interpretação teleológica: tem como objetivo compreender os resultados sociais e jurídicos que são finalidades da norma.
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Últimas de Olimpíadas A mesa-tenista Melissa Tapper terá uma missão dupla no Rio de Janeiro neste ano. A atleta de 26 anos disputará não apenas a Olimpíada, como também a Paraolimpíada. Não será a primeira esportista da história a obter tal feito, mas será a primeira da Austrália, uma das potências olímpicas do planeta. Mais de olimpíadas Melissa não tem praticamente nenhum movimento em seu braço direito. Ela sofre de Paralisia de Erb, uma deficiência causada pela lesão do grupo superior dos nervos principais do braço, que ocorre quase sempre durante o nascimento, como é seu caso. Quando criança, Melissa se arriscou em esportes como netbol, natação e atletismo. Só foi dar as primeiras raquetadas aos oito anos de idade como forma de recreação nos intervalos escolares. Rapidamente chamou a atenção dos técnicos da escola e aos 12 anos já fazia parte da equipe do estado de Victoria. Aos 14, já integrava a equipe júnior da Austrália. Seu desenvolvimento foi tão rápido que em 2009, quando tinha 19 anos chamou a atenção do Comitê Paraolímpico Australiano, que elaborou um programa para que ela estivesse nos Jogos Paraolímpicos de Londres. Ela teve sucesso na empreitada e competiu na capital britânica em 2012 e terminou na quarta colocação na categoria SF 10 (para atletas que não tem movimento total no braço com o qual pegam na raquete). Em 2014, resolveu se arriscar em uma competição para atletas sem deficiência e participou da seletiva australiana para os Jogos da Comunidade Britânica. Conseguiu a classificação e não fez feio. Fez parte da equipe que ficou com a medalha de bronze e no torneio de duplas acabou eliminada na segunda rodada. Esta participação lhe deu ainda mais força e coragem para encarar a seletiva para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em seu site pessoal classificou a empreitada como "a transformação de um sonho em realidade". E Melissa - ou Milly como é chamada em seu país - chegou à vaga olímpica no último dia 27 durante o Pré-Olímpico da Oceania. "Meu primeiro sentimento foi o de alívio e satisfação por um trabalho tão árduo e que exigiu tanto de mim tenha dado resultado. Tudo o que vier pela frente agora será um bônus", disse Melissa. Atualmente na 328ª colocação do ranking mundial para atletas sem deficiência e quarta na categoria SF10 da lista paraolímpica, Melissa não será a primeira mesa-tenistas a participar dos dois eventos. A pioneira foi a polonesa Natalia Partyka, que competiu nas Paraolimpíadas de 2000, 2004, 2008 e 2012 e das Olimpíadas de 2008 e 2012. Ela nasceu sem a mão direita. Para chegar em boas condições de competir na Olimpíada, Melissa afirmou ao jornal Huffington Post que pretende seguir com a rotina que teve até obter a sua vaga: de quatro a cinco sessões semanais de treinos de força, velocidade e condicionamento físico. Mas Missy não vive apenas do esporte. Ela também trabalha como recepcionista do Instituto de Esporte de Vitória e faz consultoria financeira para uma empresa. Feliz por fazer parte dos Jogos Olímpicos, Melissa sabe que alcançar uma medalha é uma tarefa quase impossível, mas parece não ligar muito para isso. "Sei que tenho muito mais chances de ganhar uma medalha na Paraolímpiada. Sou número quatro no mundo e espero chegar ao pódio", afirmou.
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Vida Saudável Pessoas fortes possuem hábitos saudáveis, lidam com suas emoções, pensamentos e comportamentos de forma a empoderá-las para o trabalho e para a vida como um todo. Já as pessoas fracas geralmente têm pena de si mesmas, fogem dos desafios (por medo), gastam energia com coisas pequenas, cometem os mesmos erros várias vezes e, normalmente, desistem com o aparecimento das primeiras dificuldades. Acha que você se encaixa em algumas destas características? Pois bem, há jeito para tudo, inclusive deixar de ser fraco. Primeiramente ser só simpático não vai adiantar. Ser simpático é uma qualidade louvável da pessoa. Entretanto, há uma linha tênue entre ser simpático e ser fraco. Quando você é demasiado simpático você constrói seu caminho pela pacificação, porém pode não conseguir expressar de forma clara e objetiva os seus pensamentos e ideias. Em vez de agradar só para obter aprovação, espere apenas ser tratado com respeito. Fale o que pensa! Não tente agradar tudo e todos. Isso não é razoável. Pessoas de personalidade fraca têm a tendência de querer "tudo pra ontem". Não tem a paciência necessária para esperar os resultados. Pessoas mentalmente fortes estão comprometidas no longo prazo. Elas dedicam suas energias e tempo no que se comprometeram e celebram a cada meta atingida ao longo do caminho. Sabem que as mudanças e conquistas levam tempo. Portanto, saiba ser paciente em seus projetos. De igual forma a força de uma pessoa reside em ser humilde, de saber que não tem controle sobre tudo. A pessoa também deve compreender que ela terá que tolerar toda a dor e todo o sofrimento que a vida lhe colocar. Não adianta se revoltar. Ser forte é ter competência para aceitar, administrar e digerir todos os tipos de sofrimento e contrariedade que a vida nos impõe. As pessoas que não toleram frustrações, dores e contrariedades são fracas. Fazem muito barulho, gritam, fazem escândalos e ameaçam com agressões. O forte é aquele que ousa e se aventura em situações novas porque tem a convicção íntima de que, se fracassar, terá forças interiores para se recuperar. Ninguém pode ter certeza de que seu empreendimento será bem-sucedido. Todos temos receio da novidade. O fraco não ousará, pois a simples ideia do fracasso já lhe provoca terror. O forte ousará porque tem a sensação de que é capaz de aguentar os problemas que virão. Pessoas fortes não têm medo dos desafios. Os fracos encontram várias desculpas para evitar ao máximo os enfrentamentos. Portanto, pessoas fracas podem se tornar fortes desde que trabalhem para si algumas características e comportamentos. Ou seja, pessoas mentalmente fortes podem não ser tão simpáticas, mas são honestas em suas ideias, planejam e pensam no longo prazo, tendem a ser humildes e ao mesmo tempo resilientes. O forte é o que parece ser o fraco: é quieto, discreto, não grita e é ousado. Se você for desistir de algo, desista de ser fraco.
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Tostão A seleção brasileira possui virtudes e deficiências, individuais e coletivas. A presença de quatro jogadores na seleção do mundo da Fifa de 2015 (Neymar, Daniel Alves, Thiago Silva e Marcelo) e o fato de o Brasil ter sido o país com mais titulares, 26, na última rodada da Copa dos Campeões, sendo que alguns foram destaques, são fatores animadores, positivos. A Espanha, segundo país, teve 17. Isso não apaga as várias deficiências do time brasileiro. Dunga não concordou com a seleção do mundo. Thiago Silva e Marcelo não foram chamados, e não ficarei surpreso se ele barrar novamente Daniel Alves. A justificativa do técnico para não convocar Marcelo, por causa de uma contusão, é conversa fiada, já que ele tem jogado normalmente e bem pelo Real Madrid. O futebol brasileiro e sul-americano, por privilegiar, há muito tempo, desde as categorias de base, o estilo de estocadas, de lances isolados e individuais, forma muitos bons meias e atacantes dribladores que atuam da intermediária adversária para o gol. Já a Europa, por privilegiar, desde a infância, o jogo coletivo, a posse de bola e a troca de passes, forma muito mais brilhantes meio-campistas que atuam de uma área à outra, além de volantes, que marcam e que têm ótimo passe. O estilo coletivo forma o tipo de atleta. O Brasil possui uns 500 bons jogadores de meio-campo, mas não tem um único excepcional, do nível dos melhores do mundo. Grandes meio-campistas são fundamentais para se formar uma grande equipe. Quando os velozes meias e atacantes brasileiros encontram espaço para driblar em direção ao gol, costumam dar show. Até a ligação direta da defesa funciona bem. Mas quando encontram defesas mais fechadas, com poucos espaços, o time tem grande dificuldade de trocar passes e dominar o jogo. Apesar de quase todos os atletas brasileiros atuarem em grandes equipes da Europa, a seleção joga mais no estilo que se pratica no Brasil do que no europeu. Falta ao Brasil um treinador, brasileiro ou estrangeiro, com experiência e sucesso no comando das melhores equipes do mundo. Como o Brasil não possui também um ótimo centroavante, Dunga, contra o Peru, escalou Neymar pelo centro e Douglas Costa e Willian pelos lados. Neymar atuou mal, não ficou à vontade, o que não pode ocorrer com o craque do time. Mas como o Brasil ganhou por 3 a 0, a maioria achou que foi tudo ótimo. Provavelmente, Dunga vai repetir a formação tática do jogo contra o Peru, com um volante (Luís Gustavo) e um armador de cada lado, como joga o Corinthians. Assim fica melhor. O Uruguai não terá sua ótima zaga, a do Atlético de Madrid, formada por Godín e Giménez, o que aumenta as chances do Brasil. O Uruguai deve atuar mais recuado, com duas linhas de quatro, para não deixar espaços para os velozes meias brasileiros. Todas as grandes seleções do mundo possuem, como o Brasil, virtudes e deficiências. Apesar do 7 a 1, das relações promíscuas e da troca de favores, uma praga nacional, que assola a CBF, o futebol, a política e parte da sociedade, a seleção continua forte, embora distante do que gostaríamos de ver. Bom senso O Atlético vive um grande problema, com as contusões de Victor e do reserva Giovanni, que ficarão ausentes por longo tempo. Contra o Cruzeiro, vai jogar o terceiro goleiro, o jovem Uilson. Como o quarto também está contundido, o reserva no clássico será o goleiro dos juniores. Mais confuso fica ainda saber quais serão os inscritos no próximo jogo da Libertadores. Uma possibilidade é a contratação de mais um jogador para a posição. Um grande goleiro, como Victor, é fundamental nos grandes jogos e nas grandes conquistas. O América mudou demais o time em relação ao ano passado e tem tido maus resultados. Colocar a culpa no técnico Givanildo Oliveira é uma tremenda falta de bom senso.
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"Liberdade, Liberdade" abordará perseguição cruel aos gays durante o Brasil colônia 14/04/2016 05:00João Cotta/Rede Globo Caio Blat: "Personagem é extremamente sensível e não se adapta ao estereótipo de cavalheiro" Bianca Soares São Paulo/Folhapress No Brasil colônia, a homossexualidade era chamada de sodomia e classificada como crime de lesa-majestade, punido na fogueira. É nessa conjuntura histórica que se desenvolverá o conflito interno de André, personagem gay de Caio Blat em Liberdade, Liberdade, novela das 23 horas da Globo que estreou na segunda-feira marcando 27,2 pontos de média no Ibope da Grande São Paulo, melhor estreia do horário dos últimos três anos. O folhetim de Mario Teixeira se passa nos séculos 18 e 19 e conta a história fictícia de Joaquina (Andreia Horta), filha do inconfidente Tiradentes (Thiago Lacerda). A trama tem início com a vinda da família real ao Brasil. A escolha de uma protagonista mulher para retratar um contexto ainda bastante machista é parte de uma decisão maior do autor, a de dar visibilidade – e complexidade – a personagens menos óbvios em produções históricas. Bertoleza (Sheron Menezzes) é uma negra alforriada de hábitos refinados incomuns para o Brasil colônia. A cafetina Virgínia (Lília Cabral) faz parte do conluio independentista. Já André descobre sua orientação sexual em uma sociedade cuja punição para a homossexualidade é draconiana. "Depois dos judeus, que representavam cerca de 80% das vítimas da Inquisição, os sodomitas foram o grupo mais perseguido e torturado da época", diz Luiz Mott, antropólogo da Universidade Federal da Bahia. De acordo com o professor aposentado, os acusados de práticas homossexuais eram presos e enviados a Lisboa, onde ocorria o julgamento. Caio Blat conta que André e Joaquina, de quem é irmão de criação, compartilham dos mesmos ideais. Seu personagem é "extremamente sensível e não se adapta ao estereótipo de cavalheiro" vigente no período. Mas nem só de drama vive o rapaz. Mesmo "sem encarnar trejeitos", André deve fazer o público se divertir. Ainda em Portugal, ele reluta com a ideia de se mudar para a colônia e prefere se entregar a Napoleão, que considera "chiquérrimo". "A novela traz tramas e figuras complexas. Os negros não são retratados como uma marca, eles têm sua individualidade", afirma Mateus Solano. Para o ator, que faz Rubião, o delator de Tiradentes, o folhetim mostrará "que a corrupção está no berço da nossa história". Caio Blat diz acreditar que a produção pode levar o público a pensar na "formação política do Brasil, que sempre foi dominado por uma oligarquia – a mesma que ocupa o atual Congresso".
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Menu Contato Você é o visitante nº A VINGANÇA A VINGANÇA Certa ocasião, há mais ou menos 25 anos, eu me interessei em adquirir um papagaio que fosse manso e conseguisse falar, porque meus filhos ainda eram crianças. Após tomar informações, por indicação de um amigo, me dirigi a uma dessas casas que vendiam ração, gaiolas, e demais produtos inerentes a animais domésticos e que, com discrição, comercializasse tal tipo de "artigo". Em contato com o proprietário do estabelecimento, fiquei sabendo que, como essa ave encontrava-se em extinção, seu comércio era proibido pelo IBAMA, porém, como ele tinha vários contatos na cidade, iria tentar me arranjar um exemplar. Assim, me garantiu que sempre apareciam pessoas lhe oferecendo esse tipo de ave pelas mais diversas razões, tais como: reclamação de vizinhos por excesso de barulho, agressividade demasiada, mudança para outro local, etc.. Apenas comentou que, como se tratava de um "material" difícil de ser encontrado, seu preço seria também bastante elevado. De minha parte lhe afiancei que pagaria o montante justo, desde que fosse uma ave mansa, palradora, e que estivesse com aparência saudável, sinal de que estava sendo bem tratada, o que, certamente, inibiria traumas futuros em sua conduta. Num belo dia, algumas semanas depois, eu fui contatado pelo Sr. Carlos, o proprietário da loja, me avisando que havia recebido um belo exemplar de macho, falante, lindo de plumagem e, melhor de tudo, mansinho de poder carregar no dedo. Disse, ainda, que o animal era tão dócil, que não havia necessidade de prendê-lo numa gaiola apropriada, apenas um poleiro horizontal seria suficiente para que ele não fugisse, acessório que ele também tinha para vender e a preço especial. No dia seguinte, animado, compareci a loja e, enquanto aguardava a presença do Sr. Carlos, visto que ele se encontrava no escritório cuidando de outros negócios, conversei com um funcionário a respeito do referido papagaio. Sobre a ave, ele me confidenciou que se encontrava presa nos fundos do estabelecimento, depois me confessou que era a terceira vez, que depois de vendida, ela retornava àquele local, porém não sabia o motivo de tais devoluções. Meio ressabiado, fui conduzido a um quartinho discreto e, depois de formalmente cumprimentar o Sr. Carlos, me apresentaram o belo e avantajado pássaro. Foi, confesso, amor a primeira vista, posto que o louro era efetivamente lindo, possuía uma enorme cabeça amarelada e altaneira, asas com penas verdes e vermelhas e, o melhor, falava pelos cotovelos, se é que papagaio tem cotovelo. Fiquei sabendo que o dono do animal precisara se apartar dele porque estava de mudança para um apartamento e o pobre bichinho não poderia acompanhá-lo no novo lar. Aliás, era com dor no coração que estava se desfazendo do animal. O preço estipulado era exorbitante, mas como achei que o louro satisfazia plenamente as exigências que eu havia imposto, paguei sem questionar a veracidade das informações prestadas, e adquiri o magnífico exemplar. À época, eu já possuía outro papagaio em casa, e se tratava de um pássaro bastante selvagem, pouco falante, e que, por questões de segurança, ficava preso num viveiro. Dessa forma, entendia que com a presença do novo amigo, ele sentiria um alento e sua língua, finalmente, se destravaria. Ademais, em sendo da mesma espécie, a convivência entre ambos deveria ser das melhores. Ledo engano! Porquanto, foi só o novo inquilino chegar e tiveram início as provocações. Até para mim, que providenciava a limpeza e reposição de alimentos aos dois animais, no início, tudo correu às mil maravilhas. No entanto, com o passar dos dias, aquele que aportara à minha residência, mansinho e carinhoso, se tornou agressivo e raivoso, e quando eu menos esperava, levava uma violenta bicada na mão, fruto do ciúme doentio que ele sentia do rival. Com isto, fui ficando mais precavido e evitava carregá-lo em meu dedo, embora, diariamente, lhe servisse pão molhado no leite diretamente na boca, guloseima que ele sorvia com enorme deleite. E, ele, realmente, era um animal inteligente, pois falava sem parar e tinha facilidade em aprender novas palavras. Contudo, com o passar do tempo, ele foi ficando cada vez mais agressivo, um risco enorme, posto que meus filhos eram pequenos e ainda não tinham noção do perigo. Apenas eu transportava seu poleiro de manhã e, também, quem o guardava à noite, porém mantinha distância segura de seu bico, coisa que meus filhos não conseguiam, por não terem braços longos ou, mesmo, por puro receio. Eu já estava pensando seriamente em vendê-lo ou devolvê-lo de quem havia comprado, mas ainda mantinha uma tênue esperança de que com o tempo tudo se acertasse. Até que num sábado ocorreu o "incidente" definitivo. Eu havia passado o dia no clube com os amigos e, como de praxe, tinha ingerido algumas cervejas. Naquele dia, antes de ir à sauna, retornei à minha residência apenas com o intuito de guardar as duas aves, pois já estava escurecendo e, minha família, havia viajado. Desse modo, com aquele que estava preso no viveiro, tudo correu normalmente. Porém, ao colocar o poleiro no ambiente fechado onde dormiam, me distrai por um segundo, talvez, fruto da lentidão de meus reflexos. Foi o suficiente para levar uma terrível bicada, que provocou um grande corte em meu dedo, sendo que seu bico ficou preso na carne. A dor foi tamanha, cuja reação após o covarde ato foi imediata e, ao mesmo tempo, surpreendente para a ave, pois, com o objetivo de fazê-lo soltar meu indicador, apliquei-lhe um forte empurrão, com as costas da mão esquerda. E, em razão de meu desespero, minha força extrapolou, desequilibrando-o e levando-o a bater a cabeça numa prateleira de madeira, que existia ao lado. Com o choque, a ave caiu ao chão e, fruto do impacto, desmaiou, vez que após a inusitada queda, externava apenas débeis sinais de vida. Imediatamente, arrependido de minha estupidez me recriminava em altos brados pelo cruel ato que praticara, porque acabara jogando no lixo a enorme quantia que desembolsara para adquiri-lo. Ato contínuo, eu tentei reanimá-lo de todas as formas: assoprei seu bico, coloquei sal debaixo de suas asas, gelo em sua cabeça e, até mesmo, joguei um pouco de água fria em seu corpo, para que criasse ânimo. No entanto, embora consciente, a ave se mostrava apática, reflexos abalados, apenas tentava se reerguer, sem lograr êxito em seu intento. Então, me lembrei de uma experiência que já havia vivenciado, e resolvi aplicar o derradeiro recurso, para ver como ele reagiria. Fui buscar minhas cachorras na parte fronteiriça da casa e aticei-as contra a ave, na certeza de que nada de mal iria lhe acontecer, pois elas não teriam coragem de enfrentar suas terríveis garras. E, como intui, sua reação foi fulminante, pois a ave recobrou plenamente a consciência e automaticamente preparou para se defender, mostrando suas unhas afiadas, eriçando as penas do pescoço e gritando em alto som. Aproveitando um momento de sua distração, rapidamente envolvi minhas mãos com um pano grosso e cautelosamente a agarrei, depositando-a em seguida no poleiro, onde permaneceu ainda um tanto abatida. Durante alguns dias o bichinho ficou calado, e não me atacou mais. Contudo, transcorrido uma semana, ele readquiriu a saúde plena e, por conseguinte, todos os vícios anteriores. Precavido, tornei-me outra vez extremamente cauteloso quando me aproximava do seu poleiro, para trocar água e colocar ração e frutas. Ele até que tentava me agradar para que eu chegasse mais perto: dizia meu nome, imitava o cachorro, assoviava, me oferecia o pé, como a pedir para eu carregá-lo, etc.. Eu achava sua atitude bonita e amistosa, sem imaginar que tudo isso ele fazia enquanto aguardava a hora da vingança. De se ressaltar, que o papagaio é uma ave extremamente interessante, dotada de invulgar inteligência, e que consegue repetir com facilidade aquilo que aprende apenas ouvindo. Conhece as pessoas que convivem com ele, adora passear, porém como os humanos, são temperamentais e tem um humor extremamente variável, passando de um momento para outro, a irritadiço e perigoso. Ai, então, de quem lhe dirigir palavra ou tentar um agrado: no mínimo levará uma bela bicada. Fiz esse arrazoado, apenas para explicar o que aconteceu comigo. Pois bem, um belo dia eu estava fazendo a limpeza do poleiro do bichinho e, como amiúde, bastante cuidadoso e atento. Contudo, num breve momento de distração, a ave atirou-se sobre mim e, certamente, seu objetivo central era me acertar os olhos. Meus reflexos apurados, à época, acabaram por me salvar, pois consegui desviar, ainda que levemente do golpe: seu bico adunco e afiado como navalha acertou a um centímetro do meu olho esquerdo, de onde extraiu um belo pedaço de carne, além de me arranhar todo o rosto. Defendi-me como pude, mas não o suficiente. Assim, depois que tudo se acalmou e de devolver a ave ao seu poleiro, fui conferir no espelho o estrago que havia sofrido: meu olho estava roxo e inchado, mas, por milagre, ainda intacto. Em meu pescoço notei a existência de um corte sangrando, além de profundas marcas de unha no meu pescoço. Após fazer curativos, colocar compressas no rosto, e matutar sobre o caso, depreendi que a ave estava apenas se vingando do "empurrão" que levara naquele fatídico sábado. De há muito devia estar aguardando o momento de "dar o troco" e, quando este finalmente surgira, não vacilara: a dor que ainda sentia pelos ferimentos era a prova cabal de que sua vingança premeditada surtira o efeito desejado. Tanto assim, que ao mirar a ave em seu poleiro, pareceu-me vê-la alegre e satisfeita: olhava para mim, depois gritava e assoviava toda lépida. Deu-me até a impressão de estar felicíssima com o inusitado acontecimento. Diante disso, tomei a decisão largamente procrastinada, pois compreendi que estava definitivamente na lista legra do "Paco", este era seu nome. Assim, resolvi dar um novo destino ao animal, com urgência, pois não teria mais sossego, muito menos meus filhos. E o revendi para o dono da mesma loja, onde o havia adquirido, inclusive, com poleiro e tudo, pela metade do preço pago originalmente. Ficou, no entanto, uma lição deste episódio: por mais manso que seja um animal ou uma ave, como o papagaio deste caso, nunca deveremos nos olvidar que se trata de um exemplar selvagem. E, por isso mesmo, sujeito a variações repentinas de humor, às quais devemos respeitar para não nos arrependermos mais tarde, muitas vezes com sequelas gravíssimas, como no caso presente.
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Longe de ser apagamento, se faz reencontro O fotógrafo pernambucano Beto Figueiroa me mostra um arquivo com suas fotografias, um pouco do tanto que ele tem produzido ao longo de quase 15 anos. Pergunto sobre estas que aqui estão, e diz que fazem parte de seu ensaio Banzo. Figueiroa batizou tais imagens com o peso e a potencialidade imaginativa que o termo enuncia. Estar de banzo, viver e senti-lo possui uma relação de contexto. Da ausência vivida pelo que está longe de nós, irmanada na presença da saudade, da sensação de perdermos o chão seja por um lugar ou por uma pessoa. Palavra impregnada da escravidão, o banzo, a saudade extrema, matava os escravos ainda nas embarcações. O sentido da palavra deambula por outras sensações como a dor da melancolia, da tristeza que embota a alma e tira todas as certezas do caminho. As imagens de Banzo discursam por entre o que a palavra sugere. No entanto, a força imagética salta para uma visualidade que percorre a abstração, solo de desvios, de contextos apreendidos pelo acaso tanto quanto de sonhos interrompidos, lampejos da vista. Foi assim que surgiu Banzo, pela sensibilidade em ver coisas possíveis para sentimentos da vida, que a fotografia faz (às vezes) de cenário. Escutar as vozes do ensaio, e perceber as motivações sensíveis deste fotógrafo, amplia o próprio título. Tudo começa com Figueiroa avistando um terreno com elementos estranhos durante uma demanda de trabalho. "Entre as cidades de Surubim e Salgadinho avistei uma pontinha de certa construção entre o mato. Um senhor que estava longe percebeu nossa curiosidade. Perguntou se queríamos entrar, perguntamos o que era. E disse ser um cemitério ancestral, no qual estavam enterradas pessoas que moraram na localidade há muito tempo. Havia uma cerca e por fora outra. Eram túmulos muito antigos, e para cada um, um jasmim plantado com uma dimensão grande. Não haviam cruzes. Achei bonito e melancólico isso". Era um cemitério escravo. É preciso apreender o percurso processual do fotógrafo por suas particularidades de quem concebe a imagem como parte de questionamento poético profundo lançado pela vida. Assim como também notar as escolhas de linguagem que constituem eixos narrativos da pesquisa autoral. É nesse ponto que o fotógrafo expande sua reflexão a partir do que ele percebe como intuição. Foi o cemitério ocultado que impulsionou Beto Figueiroa a olhar para o passado tanto quanto para o presente, pelo que diz que restou das memórias, tanto na material quanto no inconsciente, pela morte e pela vida. São imagens aparentadas do mistério, da força da natureza, da subjetividade e abstração, as quais delineiam a fruição em encontrar elementos que fazem sentido ao contorno conceitual desse trabalho. E então, dentre as respostas que Figueiroa me fala sobre seu processo de pesquisa, emerge a ideia subjetiva de ausência, e surge Mãe Ná, sua avô. Responsável por sua criação e formação (ao lado de seus pais), essa senhora ficou cega aos 70 anos, e viveu até os 106 anos. Nunca viu o neto com os olhos. Dessa vivência afetiva, bem como da ausência de visão, narra o fotógrafo que se surpreendia cerrando ainda mais os olhos em meio ao escuro, em vez de procurar enxergar o que restara da luz. A mãe de Figueiroa velou a avô em casa, e espalhou álbuns de fotografias nos quais ela aparecia em vida. Relatos como estes explicitam a rede sensível na qual se estruturam motivações, lembranças, narrativas precoces, que só algum tempo depois encaixam-se a outras interrupções da vida. "Hoje penso que foi com ela que aprendi mais sobre fotografia, olhar e contar histórias." Banzo traz para a superfície um estado de alma, de quando ausência, longe de ser apagamento, se faz reencontro. * Texto originalmente publicado no caderno Aliás do jornal O Estado de S. Paulo em 21 de dezembro de 2014 (http://goo.gl/Jg4mFS).
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O número de casos de dengue em Goiás está em queda há oito semanas consecutivas. O Boletim Semanal da Dengue, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, referente à Semana Epidemiológica 26 (4 janeiro a 4 de julho), demonstra que a quantidade de notificações está em queda desde meados de maio. O coordenador estadual de Controle da Dengue da SES, Murilo do Carmo, destaca que o número de casos da doença atingiu os patamares normais, mas acentua que a população deve continuar a desenvolver ações rotineiras e pontuais para inibir o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Conforme os dados do Boletim Semanal da Dengue, na Semana Epidemiológica 18 (de janeiro a 9 de maio) foram notificados 10.051 casos da doença. Na semana seguinte, a quantidade de notificações caiu para 9.151. Os registros foram diminuindo nos períodos posteriores, até atingir 1.092 na Semana Epidemiológica 26. Durante todo este ano, até 4 de julho, foram notificados 160.269 casos, o que representa um aumento de 67,36% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, até julho, foi feito o registro de 95.763 casos. Dos 160.269 casos notificados neste ano, 111.970 são tidos como prováveis, quando os sintomas apresentados pelos pacientes são compatíveis com os sinais específicos de dengue. Outros 59.420 casos foram confirmados por meio de exames laboratoriais. Em 2015 foram confirmados 44 mortes por dengue. Durante todo o ano passado, a SES confirmou 93 óbitos causados pela doença. Sorotipo 2 Murilo do Carmo destaca que independente de a quantidade de casos estar em queda, é fundamental que a população adote continuamente, em casa e no trabalho, ações simples, porém fundamentais para prevenir a doença. Entre tais ações estão a eliminação de qualquer tipo de objeto ou material que possa acumular água, mesmo que em pequena quantidade; a limpeza de calhas e caixas d'água e a assepsia dos pratos onde são colocados os vasos de planta. "Tais condutas – assinala o coordenador – são importantíssimas porque os ovos do Aedes aegypti sobrevivem grudados às superfícies por até 400 dias antes de eclodirem". Murilo do Carmo também observa que recentemente foi isolado o sorotipo 2 da dengue também em Goiânia, o que causa preocupação. Este tipo de vírus havia sido isolado há alguns anos, quando a dengue afetou grande parte da população goiana. Em 2015, até 25 de abril, a SES havia feito isoladamente apenas dois sorotipos 1 e 4. A entrada em circulação do Sorotipo 2 é preocupante porque ele está associado a infecções em crianças.
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Cinco cidades de Goiás se destacam por religiosidade e misticismo 08/05/2016 05:00Diomício Gomes Barsanulfo Zaruh, que faz parte de um grupo de médius que assistem em pousada em Palmelo Andréia Bahia A fé move montanhas e cria cidades. Foi uma capelinha coberta de palha que deu origem a Trindade, município onde se realiza o segundo maior evento religioso do País. A crença no Divino Pai Eterno começou singela, em cultos realizados na casa de Constantino Xavier de Maria e sua esposa, Ana Rosa de Carvalho, na região de Barro Preto. Hoje, a cidade de 115 mil habitantes vive da fé. "É a mola propulsora desde os tempos mais remotos", afirma o geógrafo Bento Fleury Curado. "A presença da Igreja Católica foi essencial para a consolidação de Trindade como cidade", diz. Tudo na cidade remete à medalha encontrada pelo casal Xavier; os nomes das ruas e as imagens de santos distribuídas por toda cidade, o comércio religioso e a rede hoteleira. É uma cidade feita para acolher quem vem rezar. Além de Trindade existem em Goiás outros quatro municípios que vivem em função da fé de moradores e visitantes. João de Deus construiu a Casa de Dom Inácio de Loyola em Abadiânia em 1978 É o caso de Muquém. A religiosidade também é a principal característica do distrito de Niquelândia que tem menos de 1 mil moradores, mas recebe mais de 300 mil devotos durante os dez dias de agosto da festa Nossa Senhora da Abadia de Muquém. O povoado surgiu de um quilombo e há muitas versões para o início da romaria que é considerada a mais antiga de Goiás. Ha registros do evento em 1748. A pequena Abadiânia, com seus 15 mil habitantes, convive diariamente com centenas de brasileiros e estrangeiros que buscam na cidade a cura pelas mãos do médium João de Deus. São cerca de 2,5 mil visitantes por semana, estima o coordenador da Casa de Dom Inácio de Loyola, Hamilton Pereira. Em junho e julho, meses dos aniversários de João de Deus e Dom Inácio, o número de visitantes sobe para 5 mil. A Festa de Nossa Senhora da Abadia de Muquém começou a ser realizada em 1748 Os estrangeiros representam 60% dos visitantes e a necessidade de acolher essas pessoas fez os moradores da cidade se tornarem bilíngues; todos conseguem se fazer entender em inglês. Mas essa não foi a única adequação que a cidade fez para se tornar a sede da casa de João de Deus. As duas pensões que existiam quando o médium se mudou para cidade, em 1978, deu lugar para 37 pousadas e hotéis "que não deixam a desejar a Goiânia e Anápolis" compara Pereira. O comércio também teve que se ajustar aos novos consumidores, que têm entre as necessidades roupas brancas e alimentos diversos, como o chá. Entre os moradores de Abadiânia são poucos que frequentam a casa Dom Inácio, afirma Pereira. "Santo de casa não faz milagre", brinca, Pereira.
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Financiamento de campanha no Brasil, nos EUA, França, Grã- Bretanha e Butão O financiamento de campanha foi um dos principais alvos da chamada Reforma Política, cuja vigência para as eleições do corrente ano está garantida e como de costume, o TSE já baixou as normas regulamentares para o pleito, não só no tópico arrecadação e gastos, como em propaganda e outros temas. Na propaganda temos a redução drástica do tempo de campanha de 90 para 45 dias e o horário eleitoral ficou reduzido a menos de 35 dias, com 10 minutos diários em dois blocos cada. Vereadores agora só terão a participação nas inserções de 30 ou 60 segundos, o que fará com que gastem muita sola da botina ou do tênis (candidatos que passarão de 10 comerciais em toda a campanha serão raros). Mas o enfoque desta manifestação é o do financiamento da campanha. Resolvidos os trâmites burocráticos de conta aberta pelo partido e pelo candidato que se dará a partir de 15 de agosto de 2016 iniciar-se- á propriamente a campanha. Isto porque, espera-se que ninguém se movimente na execução de qualquer tipo de propaganda ou gastos, tais como, carros de som, confecção de materiais de campanha e abertura de comitês sem obedecer às regras básicas. A Justiça Eleitoral (JE) poderá, a qualquer tempo, mediante provocação ou de ofício, determinar diligências com o objetivo de verificar a regularidade da arrecadação e a realização dos gastos de campanha, a regularidade das entradas e saídas de recursos. A campanha se assemelha a uma empresa privada constituída, com regras e normais fiscais, contábeis e financeiras que devem ser seguidas. Uma das principais regras a ser implementada pelos candidatos é com relação a transparência das arrecadações de campanha, que devem ser comunicados em 72 horas no site do TSE em página que será disponibilizada para esse fim específico. Dito isto. Carece então de ser explicitado acerca dos recursos que os candidatos e partidos poderão dispor nestas eleições. Origem dos recursos e Fundo Partidário Com a vedação das doações de pessoas jurídicas que eram as grandes abastecedoras do caixa dos candidatos, notadamente aos cargos de prefeitos, governadores e presidente, restou apenas a possibilidade de doações de pessoas físicas num limite de 10% dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano-calendário anterior à eleição, além dos recursos próprios do candidato (no limite do valor estabelecido para o cargo em disputa, e no limite de seu patrimônio), doações de outros partidos da coligação e de outros candidatos, recursos próprios do partido do candidato e receitas decorrentes da comercialização de bens e/ou serviços e/ou da promoção de eventos, que podem ser realizados pelo candidato ou pelo partido. Consigna-se que nestes recursos partidários está incluído o Fundo Partidário. Este Fundo é composto por recursos públicos, constantes do Orçamento da União, que para o ano de 2016, sancionado pela Senhora Rousseff garante repasse de R$ 819 milhões aos partidos políticos. Todos, indistintamente. Inicialmente, na proposta enviada ao Congresso, o repasse para o Fundo estava previsto em R$ 311 milhões. O valor foi alterado sob a justificativa dos senhores parlamentares de que nas eleições municipais deste ano já vigoraria a regra que proíbe a doação de empresas para campanhas. Financiamento nos EUA, França, Grã-Bretanha e Butão (Com pesquisas nas mais variadas fontes e reportagens). A pesquisa é interessante por que o tema é bastante debatido em praticamente todos os países do mundo e tem relação direta com o combate à corrupção. O financiamento exclusivamente público só existe em um país atualmente, ou seja, no Butão, conforme Mariana Schreiber. Como visto no Brasil o financiamento de campanhas é misto,com dinheiro privado e dinheiro público. Nos EUA a maior parte do financiamento vem de fontes privadas, com regulamentação específica para doadores individuais ou de empresas, com doações para candidatos e partidos, há preocupação com os grandes doadores que na prática podem fazer propaganda a favor ou contra candidatos ou causas que defendam, a exemplo de aborto e porte de armas. Os candidatos à Presidência podem recorrer a financiamento público até mesmo nas eleições primárias, mas as regras acabam por desestimular, tanto que, nas eleições passadas, nem o Obama e nem o Romney fizeram questão dessa verba. Como em muitos outros temas, para as campanhas estaduais e municipais há regras próprias em cada Estado e Município. Interessante observar que no mais das vezes para aqueles que querem o financiamento publico é necessário que se submetam a restrições ao financiamento privado. A maioria dos Estados e Municípios costuma exigir que os candidatos que aceitam os recursos públicos devam abrir mão da arrecadação privada ou de usar recursos próprios. Na França em tese o financiamento de campanha é público, pois é vedado o financiamento por pessoas jurídicas e sindicatos, contudo, o financiamento por pessoa física é permitido, respeitado um teto de 4.600 euros,podendo o doador beneficiar mais de um candidato. Com as contas aprovadas os candidatos a Deputado e a Presidente que conquistarem acima de 5% dos votos da circunscrição (das maiores que 9 mil habitantes) tem direito a reembolso de 47,5 % do limite estabelecido para as despesas. Com o registro da curiosidade de que o financiamento partidário é público. Na Grã-Bretanha, como no Brasil o sistema de financiamento de campanhas é misto. E, como aqui (até agora), a participação do recurso público é diminuta, gira em torno de 5% do total da arrecadação. Lá, diferente daqui, os sindicatos fazem doações às campanhas políticas e, como era de se esperar, os trabalhistas abocanham as somas oriundas dessas corporações.
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Iluminação - Reengenharia em iluminação industrial Edição 45, Outubro de 2009 Por Luis Fernando Rezende e Paulo Willig Jr. Com os custos crescentes da energia elétrica e futuro energético volátil, as indústrias estão descobrindo que podem atingir mais facilmente suas metas financeiras por meio de medidas de conservação de energia, que podem, de imediato e substancialmente, impactar em melhor desempenho e ganho de produtividade. Atualizar o sistema de iluminação de uma indústria utilizando produtos de alta eficiência podem, a primeira vista, representar custo adicional com alto investimento inicial, porém, com a aplicação de métodos corretos de reengenharia, muitas vezes, é possível obter o retorno do investimento em seis meses, mesmo utilizando cálculos bem conservadores. O processo de reengenharia Seguindo um roteiro "passo a passo", é possível garantir uma solução em iluminação que aperfeiçoe o desempenho, economize energia e proporcione um rápido retorno do investimento: 1) Especificação: utilizando as normas técnicas vigentes como referência, determinar os critérios do projeto e produtos de alta eficiência a serem utilizados. c. O bloco ótico da luminária utilizada é adequado para o nível de sujeira em suspensão do ambiente ou altura de montagem? d. As características da fonte de luz (lâmpada) aplicada são adequadas ao tipo de trabalho executado com relação à temperatura de cor, ao índice de reprodução de cores ou ao ofuscamento? e. Existe contribuição da iluminação natural que permita a aplicação de sistemas inteligentes de controle? 3) Análise luminotécnica: simular a distribuição dos produtos propostos, calculando com auxílio de software específico. Os resultados obtidos devem indicar os iluminamentos médio, máximo e mínimo, ponto por ponto e uniformidade. O ideal é utilizar softwares de cálculo independentes, ou seja, que não pertençam a nenhum fabricante. Isso permite comparação com diversos tipos de produtos, de diferentes fabricantes utilizando os mesmos parâmetros de cálculo. Os softwares independentes utilizam fotometrias no padrão de arquivo .IES. Alguns exemplos de softwares independentes são: Visual Lighting Software, Relux, Dialux, AGI32 e Lúmen Micro. 4) Avaliação financeira: determinar o tempo de retorno do investimento total comparando os custos operacionais (energia + manutenção) do sistema atual versus o custo operacional projetado do sistema proposto. 5) Área piloto: escolher uma área e instalar o novo sistema de iluminação para comparações reais. 6) Visitar projetos já realizados: troca de experiências e informações de como o sistema proposto se comporta ao longo do tempo de uso. Avaliação do local Diversos fatores relacionados ao local devem ser levados em consideração: O espaço: altura útil, altura do plano de trabalho, refletâncias das principais superfícies, como teto e paredes, interferências como máquinas altas e estantes, instalação elétrica existente. Flexibilidade e necessidade de controle: algumas instalações industriais exigem troca constante do layout de equipamentos para se adequar à necessidade de produção, redução da iluminação em áreas produtivas em horários ociosos ou aproveitamento da contribuição de iluminação natural. Segurança: minimizar riscos de acidentes de trabalho, observando o índice de reprodução de cores adequado para a tarefa, possibilidade de ofuscamento e proporcionando iluminação apropriada para rota de fuga mesmo com presença de fumaça. Manutenção: durabilidade dos equipamentos de iluminação, reatores e lâmpadas de longa vida útil permitem maior período sem manutenção para limpeza de refletores ou troca de equipamentos auxiliares. Facilidade de acesso: manutenção da luminária, limpeza do bloco ótico e futura troca de lâmpadas. Conservação de energia: atingir os melhores resultados em densidade de potência relativa (W/m² para cada 100 lux). Normas técnicas: obedecer às recomendações das normas referentes à iluminação, às instalações elétricas e à segurança do trabalho. Avaliação luminotécnica Uma boa reengenharia em iluminação é projetada para atingir determinadas metas de performance. O desempenho da iluminação pode ser simulada por software para cálculo luminotécnico, levando em consideração alguns fatores que determinam a quantidade e a qualidade da iluminação: Iluminância – medida primária da quantidade de luz no plano de trabalho horizontal ou vertical. A unidade é o lux pelo sistema internacional de unidades. A NBR 5413 é a norma brasileira que estabelece as iluminâncias mínimas em serviço para iluminação artificial de interiores de acordo com a atividade realizada. Na indústria, muitas tarefas visuais como instrumentos de medição ou estantes em corredores de logística estão posicionadas no plano vertical, por esse motivo, a escolha da distribuição fotométrica da luminária é um fator determinante. Plano de trabalho Plano de trabalho Vertical Horizontal Uniformidade – essencial para boa visibilidade e minimizar fadiga visual na maioria das atividades industriais, mas não aplicada em casos em que um alto nível de contraste se faz necessário para inspeção precisa e detalhada de determinado objeto. Reprodução de cores – é a capacidade de uma fonte de luz representar as cores reais de um objeto, medida pelo Índice de Reprodução de Cores (IRC). Em locais com pessoas trabalhando, as lâmpadas fluorescentes ou a vapor metálico são mais indicadas do que as lâmpadas a vapor de sódio de alta pressão, as quais mesmo possuindo fluxo luminoso mais alto, o que aparentemente parece ter uma eficiência maior, aumentam a chance de erros, risco de acidentes de trabalho e fadiga visual. Podem até causar sonolência devido à baixa temperatura de cor, em torno de 2.200 K, que interfere no nosso "relógio biológico". Ambiente com baixo índicce de reprodução de cores (IRC < 30%) Ambiente com alto índicce de reprodução de cores (IRC > 80%) Contraste – o contraste da tarefa com o fundo deve ser o maior possível para garantir a visibilidade dos objetos com perfeição. Sombras – sombras suaves enriquecem a forma e a profundidade dos objetos enquanto sombras acentuadas reduzem visibilidade e aumentam a fadiga visual, pois a pupila tem de trabalhar muito mais para se ajustar aos diferentes níveis de luz. Ofuscamento – tanto o ofuscamento direto (resultante da visão direta da lâmpada pelo olho) quanto o ofuscamento indireto (resultante do reflexo causado por superfícies polidas) causam fadiga visual, desconforto e reduzem visibilidade resultando em perda de produtividade, aumento de erros e acidentes de trabalho. Ofuscamento direto Ofuscamento indireto Fatores de perda de Luz – ou LLF (Light Loss Factor) são utilizados para ajustar os cálculos fotométricos obtidos em laboratório com as situações reais de aplicação; ou para obter um fator de comparação entre uma instalação nova e a mesma instalação em condições de uso ao longo do tempo dentro de uma vida útil pré-determinada. O Fator de Perda de Luz Total inclui diversos fatores que alteram a iluminação na prática: a) Depreciação por perda de luz da luminária: contabiliza a iluminação perdida devido à sujeira acumulada no bloco ótico da luminária. b) Depreciação do fluxo da lâmpada: diminuição do fluxo luminoso das lâmpadas ao longo do tempo de uso. c) Fator do reator: o fator do reator de 1.0 representa que a lâmpada está trabalhando com a potência nominal total. Fator de perda de luz menor do que 1.0 indica que a lâmpada não vai receber a potência nominal, resultando em menor fluxo luminoso emitido. d) Fator térmico – lâmpadas fluorescentes tubulares são sensíveis a temperaturas extremas. A temperatura do ambiente externo à luminária pode alterar drasticamente seu fluxo luminoso caso ela não seja adequada para esta situação. Fluxo de iluminação das lâmpadas fluorescentes de acordo com a temperatura Visual lighting software Desenvolvido pela Acuity Brands Lighting, o software Visual Lighting é uma coleção de ferramentas para cálculos luminotécnicos de áreas internas, externas e rodovias com precisa modelagem 3D desenvolvida para facilitar o processo de design e fornecer uma leitura objetiva dos resultados obtidos por mais complexo que seja o projeto. Em www.visuallightingsoftware.com, é possível baixar a ultima versão gratuita para teste. Avaliação financeira O custo total de propriedade de um sistema de iluminação pode ser dividido em duas categorias: • Custo de investimento: luminárias, mão de obra de instalação e infraestrutura (perfilados, cabeamento, etc.). • Custo operacional: manutenção do sistema (limpeza, troca de lâmpadas e reatores) e consumo de energia. O custo de investimento ou inicial e o custo unitário de uma luminária nunca devem ser os únicos fatores a serem considerados ao analisar a rentabilidade de um sistema de iluminação. Uma melhor forma é analisar o quão eficaz esse sistema de iluminação é ao longo do tempo de operação. Sistemas óticos desenvolvidos com precisão proporcionam maior eficiência energética, pois permitem maior espaçamento entre luminárias. Aplicação de equipamentos de boa procedência e com tecnologia de ponta proporcionam performance confiável com mínima manutenção ao longo do tempo de uso. O cálculo de rentabilidade compara um sistema novo versus um sistema existente ou compara várias opções para uma nova construção. Esse cálculo pode ser feito com auxílio de planilhas ou programas, como o Economic Viewer Software da Acuity Brands Lighting, que utiliza como variáveis de entrada o valor de investimento inicial, o valor do kWh, o tempo de uso mensal, o número de luminárias instaladas, o custo de instalação e o custo de mão-de-obra para manutenção. Refletor em borossilicato prismático Para ambientes industriais em que houver calor, fumaça, óleo e poeira em suspensão, o refletor em vidro borossilicato prismático é a melhor opção. O vidro borossilicato tem diversas propriedades que permitem a aplicação nestas situações extremas: • Maior eficiência devido à reflexão e/ou refração por prismas; • Coeficiente de dilatação é praticamente zero, portanto, não sofre alteração e é seguro com variações bruscas de temperatura; • Diferente do acrílico, o borossilicato não sofre nenhuma alteração devido ao ultravioleta ou calor gerado pela lâmpada, portanto, permite que o diâmetro inferior do refletor seja menor, reduzindo o ofuscamento direto do observador; • Diferentemente do alumínio e do acrílico, é inerte eletrostaticamente, logo, não permite que partículas de poeira ou óleo em suspensão fiquem impregnadas no bloco ótico, mantendo a eficiência do conjunto ao longo do tempo. O refletor em vidro borossilicato, quando utilizado em uma luminária aberta, permite um fluxo de ar ascendente devido ao calor gerado pela lâmpada. Esse fluxo de ar circula pelo bloco ótico junto com as partículas de óleo ou poeira em suspensão e não aderem ao refletor que permanece limpo e com o fluxo luminoso original mantido. Além disso, refletores de vidro borossilicato voltam a 100% de eficiência quando limpos. Luminárias industriais com refletores de alumínio perdem reflexão muito rápido devido à porosidade do alumínio que adere às partículas em suspensão e escurecem o refletor. Para tentar resolver esta questão, é comum utilizar lente de vidro plano temperado para fechar a luminária e proteger o bloco ótico. O efeito para manutenção é ainda pior, por melhor que seja a vedação do bloco ótico. As lâmpadas de descarga utilizadas neste tipo de luminárias trabalham em temperatura elevada e, quando enclausuradas em um bloco ótico vedado, criam um vácuo que irá sugar o ar externo incluindo as partículas em suspensão quando a luminária for apagada. Essas partículas se acomodam sobre a lente plana, exigindo limpeza constante das lentes, o que é totalmente inviável em um ambiente industrial em que as luminárias estão instaladas em alturas elevadas com máquinas em operação. Depreciação das luminárias Reflexão Refração Efeito "auto-limpante" Outra vantagem dos refletores de vidro borossilicato prismático é o controle ótico preciso com diversas opções de fachos de abertura, que garantem os mesmos níveis de iluminamento e uniformidade, porém, com menor quantidade de luminárias quando comparado a refletores convencionais de alumínio anodizado, que possuem apenas opção de facho aberto ou concentrado. LUIS FERNANDO REZENDE é engenheiro eletricista e diretor técnico do Centro Avançado de Iluminação Ltda. PAULO WILLIG JR. é engenheiro eletricista, pósgraduado em propaganda e marketing e gerente de desenvolvimento de mercado do Grupo Acuity Brands Lighting USA.
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podem-se usar ainda para orações privadas e atos de piedade em local sagrado. PEÇAS DO VESTUÁRIO Antes de falarmos das vestes corais propriamente ditas, faz-se necessário apresentarmos algumas peças do vestuário que as compõem: Batina Coral Episcopal ou Litúrgica: é a batina violeta com botões, filetes, abotoaduras, punhos e forro vermelhos. É usada por monsenhores e bispos. Recebe o nome de batina litúrgica pelo fato de ser usada quase que exclusivamente em ocasiões litúrgicas, seja nas vestes corais, seja sob as vestes sagradas. monsenhor em Roma, detalhe para o punho vermelho.bispo no Vaticano, observa-se os botões, abotoaduras e filetes vermelhos, além dos punhos. Dom Fernando Rifan faz uso desta batina sob as vestes sagradas para a celebração da missa. Batina Coral Cardinalícia: de maneira análoga à batina dos bispos, os cardeais usam nas vestes corais uma batina distinta da negra. Também pode ser usada sob os paramentos de missa ou liturgia das horas. batina coral cardinalícia O cardeal Raztinger, hoje Bento XVI, faz uso da batina coral sob a alva ao celebrar. Murça e Manteleta: a primeira é uma pequena capa usada sobre roquete ou sobrepeliz. Possui geralmente 9 botões à frente, seu comprimento vai até os cotovelos. A manteleta é mais ampla, chegando até os joelhos e possui uma abertura à frente. à esquerda, o uso da murça; à direita, da manteleta. Barrete e Solidéu: barrete e solidéu são usados na cabeça um sobre o outro, um artigo sobre eles aqui. Cruz Peitoral e Anel: são as insígnias usadas pelos bispos junto as vestes corais. Pode-se ver mais sobre elas aqui. VESTES CORAIS DE CADA CLÉRIGO A seguir listamos os itens que compõe a veste coral dos clérigos e respectivas fotos: Padres e Diáconos: Usam batina , a mesma usada ordinariamente munida de faixa negra, com sobrepeliz. Podem usar ainda solidéu e barrete pretos, este último com pompom da mesma cor. Se for costume, portam ainda amurça negra. Sapatos e meias pretos. Uso das vestes corais com murça. Acompanha o Cardeal um padre em vetes corais sem murça, nota-se o uso do barrete. Monsenhores capelães: A veste dos monsenhores capelães de Sua Santidade é semelhante a dos presbíteros citados anteriormente. As diferenças são: filetes, botões, abotoaduras e forro tanto da batina quanto da murça(se for usada) são violetas. Também a faixa da batina e o pompom do barrete e os frisos do solidéu são desta cor. As meias podem ser pretas ou violetas. Monsenhores Prelados de Honra e protonatáriossupranumerários: A estes clérigos está previsto o uso da veste talar violeta (batina episcopal coral) com sobrepeliz. Não se prevê murça nem manteleta. Podem portar ainda solidéu e barrete, negros. Meias violetas. Secretário pessoal do papa envergando as vestes corais. Monsenhoresprotonatáriosnumerários e alguns outros clérigos da cúria romana: Usam a batina coral episcopal com roquete ou sobrepeliz, murça violeta com ornamentos e forro vermelhos. Sobre a murça levam a cruz peitoral em cordão verde-dourado. Solidéu e barrete violetas, com pompom da mesma cor. Sapatos pretos e meias violetas. bispos assistindo a missa em vestes corais. Arcebispo emérito de Saint Louis, em vestes corais. Cônegos: As vestes corais dos cônegos não seguem uma norma universal, sendo variáveis em cada cabido. Via de regra, os cônegos usam murça preta ou cinza sobre sobrepeliz e batina. Pode ser dado aos cônegoso direito de usar cruz peitoral em cordão dourado-violeta. Em algumas sés "cardinalícias" os cônegoscatedrálicos usam barrete com pompom vermelho e em algumas basílicas de Roma, os cônegos endossam manteleta. É certo, porém, que os cônegos não podem se vestir como os bispos. Mons. João Clá Dias, cônego honorário da Basílica de Santa Maria Maior. Cônegos acompanham o bispo. cardeais: As vestes dos cardeais são semelhantes às dos bispos. Tudo que é violeta para os bispos é vermelho para os cardeais. Tradicionalmente, o santo padre usa batina branca (mesma usada ordinariamente) com sobrepeliz ou roquete. Usa murça que pode ser vermelha ou, no tempo pascal, branca; munida ou não de arminho. Porta ainda cruz peitoral em cordão dourado, anel e solidéu branco. Pode usar ainda barrete branco, embora esteja em desuso. Nos pés, o papa usa meias brancas e os tradicionais sapatos vermelhos, múleos. É muito comum que o papa use estola sobre as vestes corais, esta estola que pode ser vermelha ou branca (dourada). Papa Bento XVI usando murça vermelha sem arminho. Papa Bento XVI em vestes corais, nota-se o uso da murça vermelha com pele de arminho. Papa João XXIII, usando vestes corais e estola. João Paulo II em vestes corais. Bento XVI com murça branca, durante o tempo pascal. Clérigos regulares: Os clérigos regulares cuja ordem possui hábito próprio usam-no como veste coral. Algumas ordens possuem vestes que se anexa ao hábito em algumas ações litúrgicas. Um exemplo disso é uso da cógula monástica pelos beneditinos. Capa Magna A capa magna é um amplo manto de até 24 metros. Os bispos usam-na em seu território nas ocasiões mais importantes junto com vestes corais. Ela é presa sob a murça e sua parte posterior é segurada por um acólito que recebe o nome de caudatário. A capa magna é símbolo significativo de solenidade e jurisdição. o bispo em vestes corais com a capa magna violeta, sendo recebido à porta da igreja. Solene entrada de um cardeal na igreja, os presentes ajoelham-se.Cardeal Hoyos portando a capa magna. Serve-lhe um pequeno caudatário.O cardeal Woytila, depois João Paulo II, usando a capa magna vermelha. Outras fotos Arcebispo Emérito do Rio de Janeiro, Dom Eugênio Cardeal Sales, na posse de Dom Orani. Colégio de Cardeais Reunido na Basílica de São Pedro. Celebração na praça de São Pedro, à qual muitos clérigos assistem em vestes corais. Sua Santidade e seu irmão, ambos em vestes corais, cada qual conforme lhe é previsto. CONCLUSÃO As vestes corais são uma riquíssima parte da liturgia da igreja que, infelizmente, vem se perdendo. É cada vez menos comum vermos bispos usando-as ou mesmo padres de batina e sobrepeliz. Tais vestimentas são parte do vestuário litúrgico que tem como fim último exprimir a beleza da liturgia celeste na qual se encontra Nosso Senhor. Se a Igreja perde parte de sua liturgia torna-se menos apta a apontar para os céus e levar, por meio do ambiente litúrgico, as almas ao encontro de Deus. Ao centro e embaixo, o futuro papa João XXIII. Bibliografia: Cerimonial dos Bispos, Capítulo IV; Cerimonial dos Bispos, Apêndice I: Vestes Prelatícias; Intrução sobre as vestimentas dos bispos, cardeais e prelados menores, Papa Paulo VI- 30 de Outubro de 1970; Oremus Pro Pontífice Franciscus ℣.: Oremos pelo nosso Pontífice Francisco ℟.: O Senhor o guarde e o fortaleça, lhe dê a felicidade nesta terra e não o abandone à perversidade dos seus inimigos. ℣.: Tu és Pedro! ℟.: E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja! ℣.: Oremos: Ó Deus Pastor e guia dos vossos fiéis, olhai com bondade o vosso servo, o Papa Bento, que constituístes Pastor da vossa Igreja; dai-lhe, por sua palavra e exemplo, velar sobre o rebanho que lhe foi confiado para chegar com ele à vida eterna. Por Cristo nosso Senhor. ℟.: Amém.
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Brasão BRASÃO DA ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL A ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL é a entidade cultural dos economistas. A ela compete difundir a cultura econômica, Nesta página estamos contando um pedacinho da história da entidade que foi fundada em 1935. É a história do brasão da entidade que, como veremos a seguir, tem a ver com o local onde se formaram seus fundadores - A FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DE SÃO PAULO. OS ELEMENTOS COMPONENTES DO BRASÃO Um dos elementos do brasão da Ordem dos Economistas do Brasil é representado pelo desenho reproduzido ao lado. Trata-se do CADUCEU. O CADUCEU é um bastão entrelaçado com duas serpentes. Na parte superior podem estar (mas não necessariamente estão) duas pequenas asas ou um elmo alado (armadura antiga para a cabeça). Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam as quais se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizavam o CADUCEU como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta: o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria: as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados. Existem também outras interpretações relacionadas ao CADUCEU. A Antigüidade, inclusive a grega, atribuiu poder mágico ao CADUCEU. Há lendas que se referem à transformação em ouro de tudo que era tocado pelo CADUCEU de Mercúrio. O brasão da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL também tem um pergaminho com duas penas que encobre uma parte do CADUCEU. É o CODEX. Consta que o CODEX apareceu no século IV D.C. É um pergaminho que tem as suas duas faces utilizadas ou manuscritas. Em formato moderno seria um livro. O CODEX acompanhado pelas duas penas representa o registro dos conhecimentos adquiridos, o registro do que foi pesquisado. Referido registro, quando levado ao conhecimento do público, representa a difusão do conhecimento. A ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL é a entidade que difunde o conhecimento, a cultura econômica. Outro elemento encontrado no brasão da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL é o RAMO DE LOUROS. Referido elemento denota honra e vitória. A HISTÓRIA DO BRASÃO DA ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL Realizamos pesquisas com o objetivo de resgatar a história sobre a origem do brasão da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL. Analisamos documentos antigos, verificamos fotos dos arquivos da instituição e também visitamos a Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo - FECAP, onde se formaram, no ano de 1934, os fundadores da nossa entidade. Os documentos e fotos revelam que a história do BRASÃO DA ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL está intimamente relacionada à história do brasão da FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DE SÃO PAULO (também conhecida como Escola de Comércio Álvares Penteado). No livro "História da Ordem dos Economistas de São Paulo (1935-2000), Ensino, pesquisa e profissão do economista em São Paulo", editado por iniciativa da gestão do Presidente Ibrahin João Elias e publicado na gestão do Presidente Sideval Francisco Aroni, encontramos fotos (páginas 20, 30, 31 e 36) que estão relacionadas à história do brasão. São fotos da fachada da Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo, dos formandos e de cartão da década de 40, do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo - Ex Ordem dos Economistas de São Paulo. A fachada da Escola de Commercio Álvares Penteado, por exemplo, tem vários ornamentos alusivos ao referido brasão. A partir da leitura de uma fachada ... No Largo São Francisco, em São Paulo, existe um belíssimo complexo arquitetônico do qual fazem parte a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, a Escola de Comércio Álvares Penteado e a Igreja de São Francisco. A Escola de Comércio é a nossa referência. Quando visitamos e contemplamos o prédio projetado pelo arquiteto CARLOS EKMAN, prédio de número dezenove do Largo São Francisco em São Paulo, entre as Ruas Benjamin Constant e Senador Feijó, observamos que a sua fachada está cheia de símbolos. Referidos símbolos são apresentados de forma separada. Na fachada principal, no Largo São Francisco encontramos, elaborados em relevo, o CADUCEU e o ELMO ALADO. Ao subirmos as duas escadarias principais encontramos separadas, em cada uma delas, as inscrições COMÉRCIO e INDÚSTRIA. Nas paredes laterais do prédio, na Rua Senador Feijó e na Rua Benjamin Constant, encontramos o ELMO ALADO e o RAMO DE LOUROS. ...a interpretação sobre a representatividade do prédio... A leitura atenta dos símbolos da fachada da Escola de Comércio Álvares Penteado nos induz a refletir que o prédio é o local no qual os pensamentos elevados (ELMO ALADO) devem ser concentrados na compreensão dos fundamentos necessários para a geração deriqueza (CADUCEU) e que o conhecimento adquirido deve ser utilizado com honra (RAMO DE LOUROS) de forma a assegurar que o objetivo maior que representa a vitória (RAMO DE LOUROS), o bem estar social, seja alcançado. ... e a união dos símbolos que geraram um Brasão Já na foto de formatura da turma de 1934 encontramos a união dos símbolos da fachada da Escola de Comércio Álvares Penteado. A eles também foi adicionado o CODEX. Uma vez formados, os fundadores da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL passaram a ser agentes de difusão da cultura econômica. Os símbolos abaixo, todas da Escola de Comércio Álvares Penteado e da Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo, mostram a evolução do brasão da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL. O TEMPO PASSOU E O BRASÃO PRECISA SER RESGATADO. TAMBÉM DEVE PASSAR POR UMA RELEITURA Se a história não for preservada as imagens se deformam. Foi o que aconteceu com o símbolo da ORDEM DOS ECONOMISTAS. O CADUCEU não era identificado no brasão que estava sendo utilizado. As penas que acompanhavam o CODEX haviam se transformado em um desenho ilegível... Vejam na figura ao lado como era o brasão utilizado pela ORDEM até o ano de 2004. ...E o brasão da ORDEM DOS ECONOMISTAS foi se tornando ilegível com o passar do tempo. Infelizmente até boa parte do século passado não havia como registrar cada um dos elementos do brasão. Não existiam os recursos de fotografia e de informática que hoje preservam detalhes com precisão. Daí a realização dessa rápida pesquisa que possibilitou a releitura do brasão. O momento é muito apropriado devido ao fato de que a ORDEM acaba de completar setenta anos de existência. Nesse sentido, lembramos que um artista plástico poderia nos auxiliar em referido processo. Tratava-se de WALDO BRAVO, chileno, um artista reconhecido internacionalmente. Competiu a WALDO BRAVO, que além de artista plástico é também artista gráfico premiado e muito citado por vários críticos de arte, restaurar o brasão original da ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL. Após analisar documentos e verificar se todos os critérios da heráldica estavam sendo observados o artista WALDO BRAVO corrigiu todas as distorções que o nosso símbolo sofreu ao longo do tempo. O artista também deu cores ao brasão, sem deixar de observar os critérios técnicos. Finalmente, abaixo do brasão foi inscrita a expressão "Desde 1935". O resultado final é o brasão que reproduzimos a seguir.
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Páginas domingo, 18 de novembro de 2012 como eliminar verrugas e outras dicas Como eliminar verrugas As verrugas são um dos problemas que influenciam em grande escala a dificuldade em calçar um sapato qualquer. Quando a verruga se instala no pé, é um problema porque queremos caminhar e a verruga de tão dolorosa, impede a rotina diária. Há uma dica simples e natural, essencialmente para quem vive no campo e que [...] Para eliminar as verrugas existem vários métodos com bastante eficácia. Existe tratamento cirúrgico que resolve e simplesmente deixa pequena cicatriz, existe também o tratamento a laser que é feito normalmente com anestesia local, mas pode doer um pouco durante uns dias. Há também uma dica natural que resolve, embora seja um processo mais lento. Para o efeito [...] As verrugas muitas vezes aparecem de repente, quase da noite para o dia e ficamos desapontados sem saber o que fazer. Há tratamentos a laser, assim como vários produtos químicos, mas existe também uma forma natural de resolver o problema em casa, a custo mínimo. Vá a uma farmácia de manipulação ou loja de produtos [...] Para eliminar uma verruga numa criança sem ter que usar produtos que podem ser nocivos, pode faze-lo de forma natural. Para isso, pegue numa casca de banana e corte aos bocados. À noite antes de ir para a cama, coloque um bocado de casca de banana em cima da verruga com uma compressa à volta e deixe assim [...] As verrugas são bastante incomodativas, essencialmente se aparecem nas solas dos pés. São também muito dolorosas e impedem por vezes de fazer uma simples caminhada. Para resolver esse problema, de forma natural, pode utilizar alho e esfregar diariamente na verruga. Este processo é bastante eficaz, embora lento. O cato aloé vera, é também utilizado com sucesso [...] Nos dias mais quentes, nada mais incomodativo do que os insectos voadores, quando descansamos na cadeira de encosto ou fazemos refeições no belo e cómodo terraço. Pois é, mas agora com as velinhas de citronela espalhadas e acesas no terraço, não há insecto que resista. E é vê-los então em pouco tempo a desaparecer e vão [...] Para eliminar o cheiro a xixi, pegue num pulverizador, encha-o com meio de água e meio de vinagre branco. Antes de começar a aplicar, retire sempre o excesso de xixi com um pano ou papel absorvente e de seguida pulverize e limpe. Pode utilizar a mistura em qualquer lado, como em cerâmica, granito, mármore, madeira, betão, vinil, ou outros [...] Para eliminar a caspa do cabelo, existem vários produtos, mas são quase sempre bastante agressivos. Experimente uma dica caseira, eficaz, prática e a baixo custo, usando o sumo de um limão bem espremido. 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Para isso faça o seguinte: - Quando lavar a cabeça, deite na água da última passagem, duas colheres de chá de bicarbonato de sódio. Pouco a pouco a caspa irá desaparecendo e [...] Quando se tem crianças em casa, pode acontecer de eles pegarem numa caneta e riscar o papel de parede, o que é uma chatice. Existe uma dica muito simples para resolver esse tipo de problema, basta para tal, aplicar pasta dos dentes em cima das zonas a tratar com um pano seco macio e está resolvido. [...] Para eliminar o tártaro das sanitas, existem uma variedade imensa de produtos à venda no mercado, em que uns funcionam melhor do que outros. Existe também uma solução que resolve esse problema, muito eficaz, de forma natural e a custo reduzido. Para isso faça o seguinte: – Coloque dois copos de vinagre dentro da sanita antes de ir para a cama e deixe [...] Quando a idade avança, acontece que começam a aparecer algumas manchas nas mãos. Existem alguns produtos vendidos no mercado que resultam, uns melhor do que outros e uns mais dispendiosos do que outros. Pode ainda fazer o seu próprio produto caseiro, 100% natural da seguinte forma: – Esfregue as mãos, 2 vezes por semana, com óleo [...] Quando uma pessoa tem pontos negros no rosto e os quer eliminar, existem alguns produtos à venda no mercado, uns funcionam melhor do que outros, mas também pode resolver isso de forma natural da seguinte forma: – Numa tigela coloque 2 colheres de sopa de farinha de milho, com uma clara de ovo e misture muito [...] A alteia pode ser usada na cosmética em creme, feito através das suas folhas. Esta pomada natural é indicada para curar lesões da pele, além de que pode ainda ser usada como máscara para suavizar a pele. 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Pode também fazer o seu próprio produto caseiro, 100% natural, da seguinte forma : Numa tigela coloque uma chávena de vinagre branco e adicione 2 colheres de sopa de artemísia picada muito fina (folhas e raizes). Agora, deixe [...] A depilação na área das virilhas é considerada pelas mulheres uma verdadeira tortura, tais são as dores que este método provoca, em zonas demasiado sensíveis como esta. Pode aliviar os sintomas, devendo para tal, um dia antes da depilação, fazer uma esfoliação para que se retirem todas as células mortas e libertem os pelos encravados. Para que sofra o menos [...] Para combater o ácido úrico, deve acima de tudo efectuar uma dieta pobre em prurinas, ou seja evitando alimentos ricos em proteínas. Um sumo combinado com 1 limão, 100 gramas de agrião e uma cenoura, tudo bem triturado e bebido 3 vezes ao dia, ajuda a eliminar este ácido, evitando a formação de cristais nas articulações. Pode [...] As sementes de chia são o produto natural mais indicado para perder gordura localizada e acima de tudo manter a linha. Estas sementes minúsculas, conseguiram em larga escala superar a linhaça no que respeita a produtos naturais para perder peso. Ricas em ómega 3, funciona como anti-inflamatório, ao mesmo tempo que ajuda o organismo a [...] São bastante parecidos, tanto no tamanho como no formato. São ambos utilizados na culinária de diversos povos pelo seu valor nutritivo e acidez agradável, variando essencialmente a cor, pois normalmente a lima distingue-se pelo verde mais claro. O limão é também bastante útil para eliminar maus cheiros, dando um aroma refrescante sem poluír o ambiente. A sua casca serve [...] São várias as pragas que atacam estas plantas e para tentar controlar a situação, nada melhor do que as manter com boa luminosidade, humidade controlada e adubação correcta. Manter a disposição dos vasos à volta de 20cm de distância é também importante, para que os parasitas não passem de uma planta para a outra. Desinfectar [...] O chá vermelho, conhecido como depurador, pode fazer excelentes milagre para quem pretende perder peso e procura fazer uma dieta de emagrecimento. Este chá tem um potencial que lhe confere propriedades saudáveis tais como, activar o metabolismo do fígado, impulsionando o organismo a queimar calorias, evitando o seu prejudicial armazenamento. Facilita a digestão, reduz drasticamente os triglicéridos, o ácido [...]
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Quatro motivos para o Facebook se preocupar com o Snapchat O Snapchat é indiscutivelmente a estrela do debate sobre jornalismo de 2016. Lançada em 2011 por estudantes da Universidade de Stanford, a plataforma tornou-se o novo foco de atenção de publishers, jornalistas e da indústria de publicidade. Depois de ganhar um impulso como a primeira plataforma especificamente dirigida a audiências mais jovens, agora desempenha um papel importante como um canal de distribuição jornalística. O Snapchat possibilita a seus usuários o envio instantâneo de conteúdo conciso, principalmente vídeos ou clipes (que desaparecem nas 24 horas seguintes) para chats privativos com usuários selecionados ou para todo o seu grupo de amigos. O Facebook ainda domina a mídia social, mas o Snapchat está se aproximando. Eis aqui quatro motivos pelos quais o Facebook devia preocupar-se. 86% dos 100 milhões de usuários do Snapchat têm entre 13 e 34 anos O Snapchat ajuda as marcas jornalísticas a ganharem atenção entre jovens de até 16 anos. As empresas jornalísticas reconhecem a oportunidade de alcançar 100 milhões de usuários atuantes (86% dos usuários do Snapchat têm entre 13 e 34 anos) que, entre si, visitam diariamente 10 bilhões de vídeos em seus smartphones. O público juvenil do Snapchat é particularmente admirável quando comparado ao do Facebook: uma pesquisa do site Business Insider de 2015 revelou que somente 38% dos usuários do Facebook têm idades entre 18 e 34 anos, comparados aos 71% do Snapchat. Vários dos principais veículos de notícias norte-americanos, como o National Public Radio (NPR), e os sites Fusion e The Verge, começaram recentemente a experimentar trabalhar com o Snapchat em busca de notícias. Veículos mais tradicionais, como o New York Times e o Wall Street Journal, já vêm usando o Snapchat regularmente. Até agora, o conteúdo de notícias do Snapchat abrange vídeos com transmissão ao vivo, micro-entrevistas e comentários sobre o noticiário diário num formato visual e em geral é muito procurado. O recente Relatório de Notícias Digitais de 2016 (DNR, na sigla em inglês), publicado pelo Instituto Reuters para o Estudo de Jornalismo, divulgou que o Snapchat é "uma das novas redes que cresce mais rapidamente". Nos Estados Unidos, o Snapchat é atualmente usado para informações por 12% dos jovens entre 18 e 24 anos – no Reino Unido esse número é mais baixo: 1% dos jovens entre 18 e 24 anos usam o Snapchat para acessar notícias, segundo o DNR. O Snapchat é um ambiente exclusivamente móvel Como encontrar possíveis fluxos de receita para este tipo de conteúdo continua sendo um desafio para a maioria das plataformas, mas o potencial de crescimento do Snapchat parece mais promissor que o de seus concorrentes, como o Facebook, o Twitter e outros gigantes tecnológicos. Isso se deve ao fato de que os publishers continuam obcecados pelos dispositivos móveis e o Snapchat, um ambiente exclusivamente móvel, é um paraíso para essas marcas que procuram espaços bem-sucedidos para seus anúncios. A plataforma oferece aos publishers pelo menos três coisas: uma base de usuários de até 16 anos inigualável, a oportunidade de alcançar jovens através de um canal privilegiado e a possibilidade de trabalhar com formatos publicitários de conteúdo jornalístico em dispositivos móveis. O Snapchat Discover permite aos publishers alcançarem 100 milhões de pessoas, a maioria delas, jovem, com seu próprio conteúdo O segredo fundamental para o sucesso da plataforma talvez seja sua característica Discover. O Discover permite que os usuários vejam o conteúdo produzido por publishers, por marcas e pela própria equipe editorial do Snapchat, ao invés de outros usuários. Esse conteúdo pode ser na forma de imagens, vídeos, textos ou aquilo que o próprio Snapchat descreve como "esplêndida publicidade". O conteúdo é carregado em "edições" diárias que se auto-destroem após 24 horas. O Snapchat Discover já conta com bastantes parceiros de mídia internacionais, como a CNN. O site Vie, o BuzzFeed e a revista National Geographic publicam regularmente publicidade com conteúdo jornalístico na plataforma aproveitando várias características personalizadas e as opções de design. Entre seus parceiros no Reino Unido estão o jornal The Sun, Sky News, Sky Sports e o Daily Mail. Algumas empresas jornalísticas contrataram pessoas para construir sua presença no Snapchat: o Wall Street Journal, parceiro mais recente da plataforma, criou uma equipe de cinco pessoas para dirigir o canal Discover. O site Fusion tem dez empregados no Snapchat, alguns em tempo integral e outros que fazem meio expediente. O Snapchat está liderando o campo do vídeo vertical em dispositivos móveis Além desse crescimento e oportunidades de lucro, o Snapchat Discover parece estar em melhor posição que seus concorrentes por um motivo: está pressionando bastante o potencial do vídeo vertical, um formato que vem mostrando ser mais eficiente em dispositivos móveis e que vem estabelecendo um novo padrão de notícias, que os outros irão inevitavelmente adotar. Os anúncios em vídeos verticais já vem ganhando um entusiasmo cauteloso por parte das empresas britânicas, que procuram cada vez mais as plataformas de mídia para alcançar novas audiências, segundo divulgou a revista de publicidade Campaignno mês passado. Em 2017, o jornalismo será inevitavelmente influenciado pelo Snapchat e isso parece confirmar-se pelas recentes notícias de que a plataforma estaria contratando jornalistas para trabalhar na empresa. O projeto é fazer a cobertura da próxima eleição presidencial norte-americana com vídeos, emojis e snaps. *** Philip Di Salvo é editor da versão digital italiana do European Journalism Observatory Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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Menu Contato Você é o visitante nº TOCANDO O VAZIO – Autor: Joe Simpson TOCANDO O VAZIO – Autor: Joe Simpson "A História Real da Miraculosa Sobrevivência de Um Homem" Em junho de 1985, Joe Simpson e seu parceiro de escaladas, Simon Yates, chegam ao cume do Siula Grande, a 6300 metros de altura, nos Andes peruanos. A face oeste da montanha nunca havia sido conquistada. Logo depois da façanha, porém, os dois se assustam ao ver que a rota da volta é muito mais perigosa e traiçoeira do que haviam imaginado. Já no começo da descida, um desastre de consequências muito graves: Joe escorrega ao tentar desescalar uma parede de gelo e quebra a perna. Nas horas seguintes, cai a noite e uma tempestade de neve se fecha sobre eles enquanto Simon tenta desesperadamente descer o amigo com o auxílio de cordas. Numa das descidas mais aceleradas, castigado pela neve e por rajadas de vento, Joe fica suspenso no vazio, sobre uma imensa greta, sem conseguir tocar a parede de gelo e impossibilitado de tentar alguma manobra de salvamento. Para não ser arrastado para o abismo, Simon é obrigado a cortar a corda que os une. Tocando o vazio é uma narrativa épica sobre medo, dor, resistência, coragem e amizade. O livro recebeu vários prêmios, como o Boardman Tasker e o NCR e foi publicado em mais de dez línguas. Foi adaptado para o cinema por Kevin MacDonald, que recebeu o Oscar 2000 de melhor documentário por Um dia em setembro. RESENHA: por Gustavo Araujo A Filosofia da Montanha: O desejo inexplicável que acomete algumas pessoas de chegar no topo de uma montanha, simplesmente porque ela "está lá", para usar a conhecida explicação de George Mallory, tem sido explorado com frequência pela literatura de aventura. Começou com o clássico Annapurna de Maurice Herzog, passando pelos fantásticos relatos que misturam a filosofia de vida e façanhas inigualáveis de Reinhold Messner, chegando, por fim, às trágicas experiências narradas por John Krakauer em "No Ar Rarefeito". Em comum, todas essas obras têm como contexto a busca de homens e mulheres pela superação de adversidades, de ambientes inóspitos, e de seus próprios medos, mesmo nas condições mais difíceis. Olhar a morte nos olhos e viver para contar. O relato constante de "Tocando o Vazio" não foge a essa regra. Porém, vai mais longe que qualquer obra precedente do gênero. Em 1985, o britânico Joe Simpson e seu companheiro de escalada Simon Yates decidem escalar nos Andes Peruanos. Esbanjam confiança, entusiasmados como nunca com a expectativa de conquistar montanhas tão perigosas e ermas quanto belas. A chegada ao topo do Monte Siula Grande, de 6.344m, é extenuante, temperada por momentos difíceis e desafiadores, que exigem doses extras de coragem e técnica apurada. Exatamente como ambos preveem e, de certa forma, desejam. Na descida, porém, algo impensável acontece: Simpson quebra a perna. Numa escalada de alta montanha isso pode soar como um atestado de óbito. A lei não escrita dos montanhistas é fria, inclemente, mas, diz-se, necessária: aquele que não tem condições de avançar deve ser deixado para trás, sob pena de comprometer a segurança e a vida dos demais integrantes da equipe. Simpson sabe disso. Yates também. Mesmo assim, tentam descer juntos, com Yates arriscando-se a todo instante em meio à nevasca que castiga a montanha para ajudar o companheiro. O Siula Grande é escarpado e íngreme ao extremo. Descer sozinho já é uma proeza técnica para poucos. Carregar outra pessoa nessas condições beira o suicídio. Com a escuridão e a tempestade de neve cada vez pior, ambos percebem que só resta uma opção: Joe está condenado. Para ter chances de sobreviver, Simon deve partir. Com o remorso consumindo cada molécula de seu ser, Yates corta a corda que os une e desparece montanha abaixo, sabendo que ele próprio terá uma tarefa extremamente árdua para chegar ao acampamento na base da montanha. Simpson se vê sozinho com a morte à espreita. Não se entrega ao desespero, porém. Começa travar consigo mesmo uma guerra psicológica. Passa a rastejar e a escorregar pelas escarpas, lutando contra as dores lancinantes. O progresso é lento, mas ele se se agarra com todas as forças à esperança, permitindo-se pensar que, afinal, há uma chance. Até que cai em uma fenda. Com esforço sobre humano consegue se puxar para o exterior. A essa altura, faminto, fraco e atacado por hipotermia, pensa em desistir. De repente, vislumbra um caminho em meio à tempestade que, mesmo em suas condições terríveis, pode significar a salvação. Enquanto isso, de volta ao acampamento, Yates é acossado por uma sensação de impotência, de arrependimento e tristeza. Por fim, resignado, convence a si mesmo que o companheiro está irremediavelmente morto, incapaz de se locomover numa montanha como aquela, e ainda mais naquelas condições climáticas. É hora de se preparar para partir. Simpson avança vagarosamente, dominado todavia, por um sentimento de urgência crescente, ciente de que em breve Simon levantará acampamento. Se não puder alcança-lo, terá sua morte definitivamente decretada. Pela manhã, Yates está pronto para deixar a região. Em meio à chuva, julga ouvir um chamado, quase um lamento. "Tocando o Vazio" é uma história de sobrevivência sem paralelos brilhantemente escrita e que leva o leitor – em meio a uma leitura compulsiva – a se perguntar o que faria em uma situação tão dramática como a vivida por Simpson e Yates. Abandonar o outro? Resignar-se e aceitar a morte? De onde tirar forças para vencer o maior medo de todos? Um épico que trata de questões filosóficas e que ao mesmo tempo aborda o que há de mais valoroso no ser humano. Coragem, amizade e bravura. "Simpson emociona profundamente a comunidade montanhista, que sabe do que ele está falando, e também o leitor comum, que é posto diante de situações jamais imaginadas de perigo extremo." - Los Angeles Times. Opinião Pessoal: Um livro dramático, de grande superação pessoal, onde dá pra sentir a agonia do personagem na tentativa de sobreviver.
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sexta-feira, 11 de março de 2016 O Envolvimento da Biblioteca Nacional... ...no Processo de Demarcação de Limites com a Guiana Francesa: Os Usos Políticos de um Acervo Documental. Com um enfático "pelo amor de Deus", o presidente Lula tentou incentivar ontem seu colega Nicolas Sarkozy a não deixar apenas no papel a construção de uma ponte sobre o Rio Oiapoque, na divisa do Amapá e a Guiana Francesa. Agência Estado, 24 de Dezembro de 2008 Uma ponte sobre o rio Oiapoque vem sendo alardeada como um novo elo do Brasil com a Europa. Depois de alguns séculos de conflitos, intrigas e discussões, a ligação física por sobre o rio que serviu como marco de divisão é carregada de simbolismo: se antes a disputa era por separar, agora ela se dá por unir. Esse novo capítulo da história comum dessas duas soberanias promete integração e desenvolvimento para ambos os lados, uma lógica raras vezes presente em se tratando da relação Brasil-Guiana Francesa. O secular litígio territorial, que marcou a história da relação entre os dois países, remonta ao primeiro século de colonização efetiva da região amazônica. Após os turbulentos cem anos das primeiras tentativas de estabelecimento nas Américas, cobiçosos europeus oriundos das principais nações ultramarinas voltavam seus olhares para novas possibilidades no continente. Ao longo do século XVII, portugueses e espanhóis disputavam com ingleses, holandeses e franceses a hegemonia territorial e, principalmente, a entrada pela emaranhada rede fluvial amazônica e seus tesouros prometidos ou sonhados. O resultado de tal disputa fica evidente quando, hoje, nos detemos nos mapas e constatamos que as terras delimitadas pelos rios Orenoco e Amazonas possuem uma configuração particular. Denominadas inicialmente Guianas, estas terras de fato pertencem – ou pertenceram há até bem pouco tempo, em alguns casos – às cinco nações mencionadas no parágrafo acima: França, Portugal, Espanha, Inglaterra e Holanda. Evidentemente, no atual estágio de reconhecimento do direito territorial das nações, a legitimidade de suas soberanias corresponde a um critério que historicamente alijou os primeiros povos indígenas dessas terras e da discussão sobre quem por direito as possui. Mas isso é parte de outra história, que não cabe, agora, contar. Já este ensaio tem como objetivo principal discutir um aspecto específico dentro do processo que levou à consolidação definitiva dos limites territoriais entre franceses e brasileiros: a participação da Biblioteca Nacional, em particular, no apoio à disputa jurídica do final do século XIX (1895-1900) que visou justificar a posse brasileira das terras ao sul do rio Oiapoque, limite com a Guiana Francesa.Litígio centenário entre os dois países, ele ficou centrado basicamente na identificação do rio que faria a divisão entre seus territórios. Os portugueses denominavam este rio de Vicente Pinzon, ao passo que os franceses o chamavam de Oiapoque, seu nome nativo. É curioso notar que, em boa parte da documentação, o rio ganha a denominação Oiapoque ou Vicente Pinzon. É assim ao menos desde o Tratado de Utrecht de 1713, que pela primeira vez o estabeleceu oficialmente como fronteira, tal qual ainda o é. Em meados do século XVIII, no entanto, os dirigentes franceses de Caiena passaram a afirmar que este rio com dois nomes distintos não era um; eles alegavam serem dois, e bem distantes um do outro. Essa posição renovou a discórdia, transformando-a novamente em fonte de disputa que duraria outros 150 anos. Para além do exame do envolvimento da Biblioteca Nacional quando da derradeira negociação na última década do século XIX, tentamos num segundo momento deste ensaio interpretar o significado desta participação, relacionando três observações que julgamos complementares: a primeira delas se refere à inserção da Biblioteca dentro de um novo contexto político republicano e às tentativas de seus dirigentes de justificar suas muitas necessidades, visando reafirmar sua "missão" de guardiã do patrimônio e da memória nacional nestes novos tempos; a segunda diz respeito ao aspecto sui generis da formação de seu núcleo inicial de obras – impressos, manuscritos, mapas… – e o alto preço pago pela sua manutenção no pós-independência, acarretando um endividamento nada desprezível a fim de reter parte expressiva do legado histórico-documental em solo brasileiro; e, finalmente, o valor jurídico internacionalmente atribuído a um tipo de material que é hoje quase que exclusivamente consultado por historiadores e profissionais afins, muitos dos quais auxiliaram na resolução do litígio em questão. A forma como os dirigentes da Biblioteca Nacional procuraram explorar o auxílio prestado na resolução da disputa com os franceses é o ponto de ligação entre as três observações acima. Soberanias oficiais e fronteiras borradas: alguns antecedentes. Antes de procedermos ao exame do envolvimento da Biblioteca Nacional neste episódio, uma contextualização mais abrangente é oportuna. O referido processo jurídico de demarcação de limites, ocorrido nos anos finais do século XIX, foi o último de uma longa série de tratados internacionais de fronteiras entre a França e Portugal e, depois, entre o Brasil independente – herdeiro legal das decisões tomadas em favor da antiga metrópole – e seu vizinho francófono. Conhecido no século XIX como o "Contestado franco-brasileiro", o território compreendido pelos rios Araguari e Oiapoque ostentava uma frágil personalidade jurídica. A região ficou sem uma soberania legal expressa desde a revolta paraense do período regencial – a Cabanagem1 – e a consequente mobilização das forças militares de Caiena, em 1836, marchando Cabo Norte adentro sob a prerrogativa de prevenir que o conflito se alastrasse para as terras francesas. A solução encontrada pelos governos brasileiro e francês, após os conflitos, foi a neutralização provisória de boa parte do que hoje é o Estado do Amapá, que até então era também conhecido pelo topônimo utilizado acima: Cabo Norte. Segundo as negociações diplomáticas que ocorreram com o fim da agitação dos cabanos, a "neutralidade" do território deveria permanecer até que os representantes dos dois países sentassem à mesa e, novamente, entrassem em acordo a respeito de seus marcos divisórios – processo que se arrastou por décadas. O status de neutralidade do território durou mais de 50 anos (1841-1900). Algumas tentativas de regularização das fronteiras foram feitas ao longo das primeiras duas décadas deste período, mas as negociações não avançavam, pois nenhuma das partes cedia às demandas da outra. Obviamente, diante da idiossincrática situação de neutralidade jurídica sobre uma vasta porção de terra disputada, os conflitos locais foram inevitáveis. O próprio governo brasileiro não demonstra clareza ao definir o conceito de neutralização territorial. Citemos um caso emblemático, antecipando-nos, porém, à cronologia dos acontecimentos. No relatório anual do Ministério de Relações Exteriores (MRE) de 18952 dando conta de um recém-ocorrido conflito armado que detalharemos logo abaixo – conflito, aliás, que apressou a resolução final do litígio em questão –, seu autor, o ministro daquela pasta na época, recorre a um grande número de documentos nos seus arquivos a fim de melhor caracterizar um posicionamento oficial sobre a agressão. Ele afirma que a intervenção direta francesa sobre as terras neutralizadas não se caracterizara como um "atentado sobre a soberania territorial", mas, sim, uma "violação do status-quo", o que traria menos prejuízos à relação diplomática entre os dois governos.3 O ministro expõe a neutralidade nestes termos: O territorio do Amapá está neutralisado e nelle não exercem jurisdicção os Governos do Brazil e da França. Os seus habitantes são governados por um chefe, que livremente elegem e que é tolerado pelos Governos das duas Repúblicas. 4 Pelo que se pode depreender da avaliação presente no relatório, a condição de neutralidade representava antes um vazio do poder político oficial do que propriamente uma tomada de posição frente à situação de indefinição. O juízo de Arthur Cezar Ferreira Reis, seguido por outros autores que trataram do tema, enfatiza a insustentabilidade de tal regime, visto que era anárquico e sem uma centralização da autoridade.5 Poderíamos inverter o raciocínio do renomado historiador amazonense, fazendo a seguinte pergunta: como foi possível que um regime sem um poder político claramente instituído passasse tantas décadas sem um conflito semelhante ao que ocorreu em 1895, envolvendo derramamento de sangue de pessoas desarmadas? Obviamente, as contendas, os desmandos e as arbitrariedades eram parte do cotidiano do Cabo Norte, mas isso não era privilégio exclusivo desta sociedade, muito embora a tensão nessa região "contestada" fosse uma constante havia muito. Segundo os historiadores Flávio Gomes e Rosa Elisabeth Acevedo Marin,6 a região fronteiriça ao norte da América portuguesa revelou-se uma complexa experiência colonial envolvendo múltiplas nacionalidades. Além dos europeus, já mencionados no início do texto, o contato com os diversos grupos indígenas motivou o aprofundamento da fixação dos europeus, tendo em vista a força de trabalho em potencial que eles representavam. As muitas tentativas de ocupação ganharam novos contornos com a introdução de africanos escravizados no século XVIII, fato que ganhou destaque com as investigações desses dois autores. Segmentos dessas fronteiras constituíram uma rica invenção de sociedades multifacetadas, de horizontes históricos e culturais que se sobrepuseram e se alteraram por interferências externas e pela interação de grupos que ali conviviam.7 Um embate constante pelo controle do trabalho das populações em regime de servidão – tanto negras, quanto indígenas – foi fator de dinamização, fora do controle político oficial, de redes de socialização no território fronteiriço do Cabo Norte: a fuga e a formação de pequenas comunidades autônomas, mas interligadas economicamente, foram acontecimentos constantes. Novas reviravoltas no século XVIII aprofundaram a complexidade das relações entre poder e trabalho: a abolição definitiva da escravidão indígena e a expulsão dos missionários jesuítas em ambos os territórios tornaram a já cobiçada mão-deobra um fator de disputas e desagravos. A resistência de negros e índios ao trabalho forçado, acrescida da presença de soldados desertores e de criminosos, fez da região de fronteira um lugar privilegiado para a criação de um quadro reconfigurado da experiência colonial – conforme a expressão de Gomes e Marin –, integrando colonos e fugitivos em redes comunitárias de pequenos agricultores às margens do controle e da submissão oficial. A ocupação do Cabo Norte contou com a proteção das "muralhas dos sertões", tangenciando fronteiras borradas e suas soberanias oficiais, transgredindo as determinações de gabinetes e seus tratados.8 Os governos do Grão-Pará e de Caiena por diversas vezes apoiaram-se um no outro para debelar a fuga de seus escravos com promessas mútuas de devolução dos fugidos, promovendo, além disso, a destruição dos mocambos, formados por negros e mestiços, que também ofereciam proteção aos já mencionados desertores e criminosos. Segundo Vicente Salles,9 essas fugas eram bidirecionais, podendo ocorrer de um território a outro. Após a abolição definitiva da escravidão em todos os domínios franceses em 1848, tal equilíbrio se desfaz. Não é mera coincidência um dos personagens envolvidos no incidente de 1895 que serviu de estopim para a resolução definitiva do impasse de fronteiras derivar desse contexto. Tratava-se de um escravo, Trajano, que, tendo fugido de seu cativeiro em Cametá para o lado francês, ganhou a confiança das autoridades e foi encarregado de defender seus interesses na região contestada. Com a descoberta de ouro de aluvião em rios neutralizados, o aumento de forasteiros em busca de riqueza gerou um clima instável devido à ausência de autoridades claramente definidas.10 Tal situação desagradou os dirigentes brasileiros. Segundo Jonas Marçal de Queiroz,11 um destes dirigentes em particular, Francisco Xavier da Veiga Cabral – conhecido agitador político da região paraense nos primeiros anos da República, que já tinha inclusive sido exilado em função de uma tentativa de depor à força os novos dirigentes republicanos do Pará em 1891 – tomou a iniciativa de prender Trajano, o ex-escravo e representante "francês" no contestado. Esta atitude e outros prováveis desmandos locais de Cabralzinho e sua milícia provocaram uma reação bélica desproporcional do governador da Guiana Francesa, visto que pessoas desarmadas morreram. Sua incursão militar no Cabo Norte resultou num incidente com morte de mulheres e crianças, gerando repercussões quase imediatas nos grandes centros brasileiros e franceses por meio das notícias transmitidas por telégrafo.12 Diante da repercussão pública e dos ânimos exaltados nos centros urbanos da França e do Brasil, os dois governos resolveram em 1895 acelerar o processo de definição de suas fronteiras. O ambiente parecia propício a tais resoluções. O Brasil estava em vias de solucionar outro secular impasse de limites, dessa vez com a Argentina, que seria apenas o primeiro de uma longa série de acordos de limites territoriais.13 A intenção de se chegar a um acordo definitivo entre França e Brasil é sedimentada com a assinatura do Tratado do Rio de Janeiro de 1897. A Confederação Helvética – hoje apenas Suíça – foi designada para arbitrar o impasse. Segundo o procedimento adotado neste tipo de resolução, cada uma das partes ficaria encarregada de preparar uma memória que justificasse suas pretensões. Sua justificativa deveria estar embasada em documentos e provas materiais. Tais memórias poderiam ser compostas não apenas por documentos legais no sentido estrito da palavra, como tratados, acordos e afins. Em muitos dos casos, estes não bastavam, pois os próprios tratados e sua interpretação estavam em xeque. O trabalho exigia minúcia, cuidados na elaboração da argumentação e no arrolamento das provas documentais. Ao longo dos séculos, uma ampla gama de registros materiais sobre o assunto foi sendo acumulada: mapas, cartas náuticas, memórias impressas e manuscritas e farta correspondência, além dos tratados internacionais em si. Para a solução final do litígio, os governos brasileiro e francês apoiaram-se nesses registros. A defesa de ambas as partes foi impressa e entregue ao governo suíço, contendo um arrolamento das fontes em que se basearam e a transcrição dos documentos mais relevantes, além de uma ampla reprodução cartográfica. A Biblioteca Nacional, instituição detentora de parte dessa herança material, participou ativamente do processo, ao lado de outras instituições como o Arquivo Público e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, como deixa claro uma resolução do governo brasileiro : "Para completar a collecção de documentos relativos aos limites da Republica, incumbi a Bibliotheca Nacional e o Archivo Publico de tirar cópia dos que possuissem. Idêntico serviço prestará o Instituto Historico e Geographico Brazileiro."14 As autoridades recorreram também, obviamente, aos arquivos portugueses e espanhóis, nos quais encontravam-se importantes acervos da história colonial brasileira. Os documentos, alguns centenários, guardados em suas prateleiras, serviram como verdadeiras provas e evidências de um processo judicial. Em praticamente todos os processos de resolução de limites entre 1890 e 1909, a Biblioteca Nacional concorreu com documentação para o embasamento de pleitos que envolviam Argentina, Bolívia, Guiana Inglesa, Suriname, Colômbia e Peru. Até mesmo no efêmero caso da ocupação da Ilha de Trindade pelos ingleses (1890-1896), solicitou-se que a Biblioteca Nacional procurasse dentre seus manuscritos e mapas o que haveria de relevante sobre o assunto.15 Optamos, no entanto, por tratar especificamente do processo de delimitação de fronteiras com a Guiana Francesa devido à constatação de que o volume de documentos entre instituições solicitando auxílio para o caso em questão suplanta em muito os demais. Isto fica evidenciado pela intensa troca de correspondência, avisos e ofícios entre o Ministério de Relações Exteriores (MRE), o Ministério de Justiça e Negócios Interiores (MJNI) e os diretores da Biblioteca Nacional. Complementando este raciocínio, há abundantes registros da mesma natureza envolvendo a troca de notas entre o diretor da Biblioteca Nacional e seus chefes de seção. O período de maior envolvimento dos funcionários da Biblioteca Nacional com as demandas da Comissão de Limites do MRE também coincide com os anos em que ocorreram os preparatórios para a memória que seria apresentada à arbitragem suíça. Com o intuito expresso de fornecer elementos para este litígio em particular, acrescenta-se a compra efetuada pela Biblioteca de duas coleções importantes postas à disposição da mesma Comissão do MRE antes de se fixarem nas salas da Biblioteca. Cabe observar, num sentido mais pragmático, que o contato inicial com a documentação utilizada neste artigo ocorreu em virtude do trabalho feito para um projeto empreendido pela Fundação Biblioteca Nacional em par-ceria com a sua congênere francesa – a Biblioteca Nacional da França – em virtude das comemorações do Ano da França no Brasil. As duas instituições se reencontram mais de cem anos depois, mas, desta vez, o fizeram com o objetivo de abrir e disponibilizar seus arquivos, ao contrário do que ocorrera quando do processo de resolução do litígio territorial entre as duas nações, como veremos a seguir. Mudanças no cotidiano da Biblioteca: amanuenses, copistas e acervos controlados A formalização do pedido para que a Biblioteca Nacional auxiliasse nos trabalhos da chamada Comissão de Limites, criada pelo Ministério de Relações Exteriores (MRE), foi feita no dia 19 de julho de 1895. Em ofício confidencial do ministro da pasta, Carlos de Carvalho, ao então diretor da BN, Raul Pompeia, o primeiro solicita o serviço para "colaccionar os documentos que interessão às diversas questões de limites do Brasil […] e de mandar tirar cópia para a imprensa, confirmando assim o que combinei convosco".16 A 19 de agosto do mesmo ano, o acordo é oficialmente repassado para os demais funcionários da instituição e consta como a data de início dos trabalhos em relatórios posteriores. Havendo sido esta Directoria encarregada de colleccionar e fazer copiar os manuscriptos que existam na Bibliotheca relativos às questões de limites territoriais do Brasil pendentes de decisão, e resolvendo nomear-vos para tomar parte nesses trabalhos em vossa qualidade de chefe da secção de manuscriptos [José Alexandre Teixeira de Mello], vos declaro de conveniência, desde que aceites a commissão, comparecerdes hoje, às 6 ½ horas da tarde nesta repartição para que se inicie a collecta e exame dos documentos que têm de ser dados à cópia.17 Nesta etapa inicial do envolvimento da BN neste processo, a Comissão de Limites do MRE ainda trabalhava, dispersa, com um amplo espectro de questões territoriais ainda não resolvidas. Poucos dias depois da solicitação feita em julho, começam a ser remetidos ao MRE documentos manuscritos relativos a diversos litígios – Guianas Inglesa e Francesa, Suriname, Ilha de Trindade –, além de mapas e atlas para a consulta fora da Biblioteca, de modo que militares especialistas em cartografia, estes também membros da Comissão do MRE, preparassem o trabalho gráfico para futura impressão.18 A parceria entre as instituições já vinha ocorrendo sob o procedimento de envio de obras ao MRE havia algum tempo.19 Contrastando com a forma de trabalhar que seria adotada com a referida formalização de julho de 1895, em vez de apenas remeter documentos para o MRE, a nova solicitação fez do diretor da BN, dos chefes de seção e dos funcionários mais graduados co-participantes no processo de escolha do material a ser copiado e entregue. O substituto de Raul Pompeia no cargo de diretor da Biblioteca, José Alexandre Teixeira de Mello, em seu relatório anual ao ministro da Justiça prestando conta das atividades de 1895, esclarecia: Convém consignar que o trabalho de escolha e separação dos documentos que mereçam ser copiados não póde deixar de ser feito, e o tem sido, em parte do tempo do serviço usual da secção pelos respectivos chefe e official.20 No relatório de atividades da Seção de Manuscritos para o ano de 1895, escrito também por Teixeira de Mello quando este ainda ocupava o cargo de chefia, a descrição que ele oferece traz alguns detalhes e juízos esclarecedores. Sob o título de "Serviço da Commissão de Limites", ele relata as mudanças nas atribuições dentro do grupo de trabalho formado pela Biblioteca – em função da exoneração do diretor Raul Pompeia – para em seguida apresentar as suas etapas de execução: 1º. – Trabalho – Pesquisa dos documentos – enfadonho e longo. 2º. – Leitura dos mesmos para separar os que deviam ser copiados – pesado e cheio de responsabilidade.21 Além das duas tarefas acima, aqueles funcionários também ficariam encarregados de verificar se o material copiado correspondia a rígidos padrões de fidedignidade: 3º. – Conferência dos manuscriptos copiados – ainda mais pesado que os anteriores e mais melindroso quanto à responsabilidade official. Os dois primeiros trabalhos foram feitos (e vão continuar a ser) dentro das horas do expediente, consumindo completamente toda a actividade do pessoal, de modo que nada mais se tem podido fazer. O 3º. É feito fora das horas do expediente.22 Como veremos a seguir, o procedimento em relação à qualidade das cópias não passou despercebido pelo criterioso olhar do responsável pela representação dos interesses do Brasil e pela organização da memória sobre a questão da Guiana Francesa, o barão de Rio Branco.23Embora os funcionários e chefes mais graduados tivessem a maior parcela de responsabilidade sobre o trabalho a ser feito, o grosso da produção era efetuado por outros empregados da Biblioteca Nacional. Em sua maioria, esses empregados ocupavam o cargo de amanuense. Da mesma linhagem dos milenares copistas e escribas, os amanuenses da Biblioteca Nacional eram encarregados de todo tipo de trabalho biblioteconômico e arquivístico – organização do acervo e sua catalogação –, mas também exerciam funções de secretariado, copiando ofícios e afins, e de atendimento aos usuários. Um cargo típico dentro do funcionalismo público de então, o amanuense acabou sendo identificado como o protótipo do burocrata. No conto "De cima para baixo", Artur Azevedo faz uma crítica mordaz à cadeia de serviços dentro de uma repartição pública, apresentando uma síntese das hierarquias sociais ali reproduzidas. Nele, o amanuense copia erradamente um decreto, quase provocando uma crise ministerial e levando o imperador a proferir "palavras tão desagradáveis". A desforra pelo erro alheio vai descendo a escada do poder em busca de um subordinado sobre quem a mágoa possa ser despejada para enfim se acomodar. Um desavisado cachorro acaba pagando a conta final do "decreto mal copiado" pelo amanuense. O pobre diabo [o servente ou simplesmente "o preto" segundo Azevedo] não tinha ninguém abaixo de si, em quem pudesse desforrar-se da agressão do contínuo; entretanto, quando depois de jantar, sem vontade, no frege-moscas, entrou no pardieiro em que morava, deu um tremendo ponta-pé no seu cão. O mísero animal que vinha, alegre, dar-lhe as boas-vindas, grunhiu, grunhiu e voltou a lamber-lhe humildemente os pés. O cão pagou pelo servente, pelo contínuo, pelo amanuense, pelo chefe de seção, pelo diretor-geral e pelo ministro!… 24 Algumas poucas décadas depois do litígio de fronteiras de 1895 com os franceses, o escritor mineiro Cyro dos Anjos lança um romance sugestivo do caráter estereotipado de um ocupante do cargo em questão.25 N'O Amanuse Belmiro, escrito na primeira pessoa em forma autoconfessional de diário, o narrador homônimo relata melancolicamente sua vida e a maneira como "acabou" se tornando amanuense, frustrando seus anseios de literato. A dicotomia poeta-amanuense é posta por Roberto Schwartz, num ensaio crítico, da seguinte forma: Se Belmiro acabou burocrata, é quanto basta saber. Perdeu-se o preço das soluções, a medida do que não foi. A ironia, de segundo grau, mal se distingue do conformismo simples; ataca o poeta mais que o funcionário, o propósito mais que o fracasso. A virtualidade não relativiza o fato; de modo que chegamos à tautologia, à cumplicidade do derrotado com a sua derrota: o poeta que não foi, não foi, e existe o burocrata. A prosa risonha anima – principalmente à submissão.26 O trabalho de um amanuense dentro da repartição pública variava, mas poderia sem grande esforço ser posto em oposição ao ofício do literato: ao passo que um criava, o outro copiava. Foi justamente na função de copistas que os amanuenses da Biblioteca Nacional foram efetivados para o serviço na questão dos limites. Do reduzido quadro de funcionários da Biblioteca Nacional, oito foram alocados para o referido trabalho de reprodução escrita. Adicionais por horas extras foram pagos, pois a atividade realizou-se fora do horário de expediente. De uma rubrica própria dentro do "Thesouro Federal" – denominada "Limites com a Guyana Francesa" – se fazia o repasse para os funcionários.27 O volume de cópias tiradas para o MRE foi avultado. No período de agosto de 1895 a outubro de 1896, em que os oito funcionários ficaram a cargo do trabalho de copistas, mais de mil documentos foram reproduzidos, com preendendo um total de 8.664 páginas, enviadas em onze remessas ao MRE. Vale mencionar que este cargo de amanuense era bem conhecido dentro do ministério em questão. A maioria de seus funcionários iniciou a carreira diplomática tendo como primeiro degrau justamente esta denominação.28 Em concurso público para esta pasta, cujo edital é reproduzido no "Relatório", vêse que o conteúdo das provas não deixa dúvidas sobre a habilidade primordial necessária para o ingresso neste posto da carreira: a caligrafia ocupa posição de destaque dentre as matérias arroladas no edital. As demais são as línguas portuguesa, francesa e inglesa, "devendo o candidato traduzir as duas ultimas e fallar pelo menos a segunda", além de noções de história do Brasil, geografia e aritmética.29 Dada a familiaridade com essa prática, não era por menos que a questão da qualidade e fidedignidade da cópia fosse uma preocupação constante. Como vimos, já no ofício confidencial de julho de 1895 que inaugura a cooperação entre a Biblioteca Nacional e o MRE, fala-se em "tirar cópia para a imprensa".30 No também citado relatório das atividades da Seção de Manuscritos de 1895, qualificava-se a terceira etapa do trabalho a ser executada pelos funcionários mais graduados – o serviço de conferência dos manuscritos copiados – como sendo "ainda mais pesado que os anteriores e mais melindroso quanto à responsabilidade official".31 Tal preocupação com a fidedignidade se manteve ao longo do processo e mereceu nota especial de Rio Branco quando os trabalhos estavam chegando à etapa tipográfica da edição da memória. Em aviso de Dionísio Cerqueira, ministro das Relações Exteriores, a Teixeira de Mello, datado de junho de 1897, ele pede que "sendo possível, mandeis tirar cópias dos documentos pedidos pelo Snr. Rio Branco no officio constante da inclusa cópia na forma que elle deseja".32 No ofício, copiado e anexado para a Biblioteca, Rio Branco deixa bem clara essa preocupação ao pedir a Cerqueira que "si digne a ordenar me sejam remmetidas com urgência cópias dos seguintes documentos, bem collacionadas, escriptas de um só lado do papel e em boa letra".33 Sua minuciosidade com a forma de se tirar as cópias vai da mera legibilidade do documento ao trabalho tipográfico. No mesmo ofício de Rio Branco, que fora encaminhado à Biblioteca Nacional pelo MRE, tal afirmação fica ainda mais evidente: Convém o maior cuidado nas cópias, respeitando-se a orthographia e a pontuação e citando as páginas do original. Alguns nomes geographicos estão mal escriptos (Massapá em vez de Macapá; Arguari em vez de Araguari) mas é preciso que nos conformemos com o original.34 Em dificuldades para remeter as cópias solicitadas com a urgência requerida, Teixeira de Mello se justifica a Dionísio Cerqueira quando as primeiras ficam prontas, alegando para seu atraso a "exiguidade de pessoal e outras circunstâncias fortuitas". Ele termina sua justificativa afirmando que "a demora havida muito me tem molestado".35 Vê-se que, a partir da extensa rede de contatos que o MRE e Rio Branco acionaram para a empreitada, a Biblioteca Nacional demonstrou diligência e comprometimento com a "causa pátria". Em sua resposta acusando o recebimento das cópias solicitadas, o ministro tranquiliza o diretor da BN: "A pequena demora da sua remmessa nenhum transtorno causa, e o louvável interesse com que tendes satisfeito os pedidos deste Ministério não permitte que se duvide de sua continuação."36 O referido "interesse" da Biblioteca Nacional pelo assunto relativo aos limites do Brasil com a Guiana Francesa já vinha de longa data. Prova disso é a publicação que analisaremos a seguir. Inicialmente elaborado em 1876, Subsídios existentes na Bibliotheca Nacional para o estudo da questão de limites do Brasil pelo Oyapoch ganha sua versão impressa quase vinte anos depois.37 Embora tenha vindo a lume em 1895, este trabalho não foi posto em forma-to de livro devido ao já mencionado acontecimento trágico impetrado pelas tropas francesas de Caiena, levando à morte de inocentes no Amapá. Se nos fiarmos em um ofício vindo do Ministério de Relações Exteriores e datado de 4 de maio de 1895, constatamos que um ínterim o separa do conflito ocorrido a 15 de maio do mesmo ano. Nesse ofício, o ministro da pasta solicita dois exemplares a mais do volume 17 dos Anais da Biblioteca Nacional – publicação que originalmente acomodou os Subsídios… – "por encerrar assumptos de actualidade que interessão especificamente ao Ministério a meu cargo".38 O Brasil e a França já vinham ensaiando a retomada de suas negociações de fronteiras apesar dos muitos obstáculos para tal. Provavelmente, a iniciativa de publicar os Subsídios… ocorreu em função do ressurgimento da questão na pauta republicana.39 A coordenação do trabalho em 1876 ficou a cargo de Teixeira de Mello, diretor da Biblioteca Nacional durante a maior parte dos anos de que estamos tratando, mas, na época da impressão (1895), chefe da Seção de Manuscritos. Não fica totalmente claro se ele já ocupava esta chefia quando de sua elaboração inicial. Talvez sim. O que está claro, no entanto, é que a sua marca está inscrita no trabalho: uma abordagem em que a modéstia na apresentação e no fecho do texto evidencia que ele estava bem consciente dos limites da obra e de seu propósito. E fez questão de deixá-los bem explícitos. Imiscuir-se no assunto em questão presumia assumir um diálogo com o trabalho de uma série de conselheiros e políticos que, embora hoje pouco lembrados, ocuparam posições de destaque durante suas vidas.40 A escolha do título de sua obra e as palavras selecionadas para sua denominação ao longo do texto – "subsídios", "estudo", "notas", "notícia" – refletem seu cuidado: "O nosso intuito coordenando estas notas não é traçar o que se poderia denominar uma Memoria sobre o importante assumpto que serve de título ao presente estudo".41 Considerar os Subsídios… uma memória deveria, à época, remeter a um tipo de escrita que exigisse do autor um conhecimento do objeto ou uma vivência mais íntima com ele, ou até mesmo a um trabalho de cunho oficial. Teixeira de Mello alega que uma produção de tal natureza seria "inoportuna" já que os dois governos "accordaram tacitamente em addial-a [a sua solução]". Sua afirmação era coerente com o estado em que o litígio se encontrava em 1876. O segundo motivo alegado para que o leitor não considerasse sua obra com demasiada pretensão remete ao já mencionado diálogo com as outras figuras anteriormente envolvidas com a questão. Teixeira de Mello se refere a esses homens de Estado, mas enfatiza um em especial, Joaquim Caetano da Silva, do qual cita também os dois volumes de seu livro publicado em 1861, L'Oyapoc e l'Amazone: question brésilienne et française. A estes dois volumes dedicados à argumentação em favor da causa brasileira nesta questão de limites, ele não poupa elogios: "obra monumental, que a todas as mais sobreleva",42 contendo em si "o valor de uma bibliotheca".43 Teixeira de Mello não estava sozinho em suas considerações. A comissão encabeçada por Rio Branco também partilhava deste juízo. Dentre os sete volumes impressos que foram entregues para o arbitramento suíço, dois foram reproduções inteiras do livro de Joaquim Caetano. A afirmação atribuída a Napoleão III a respeito da obra do brasileiro dá também uma boa medida de sua consideração: "ella valia por um exército".44 A Biblioteca Nacional buscou estabelecer um diálogo direto e imediato com Joaquim Caetano. Segundo Teixeira de Mello, L'Oyapoc e l'Amazone… "exgottou por assim dizer a matéria […] de tal sorte que tornou difficultosissima a missão de adeantar a sua elucidação aos que d'este melindroso assumpto tivessem de se ocupar depois d'elle".45 Apesar dos comentários efusivos e laudatórios que Teixeira de Mello dirige a Joaquim Caetano na introdução, podemos perceber com clareza o propósito real dos Subsídios…: trazer "a lume em detida analyse os materiaes que possuimos [a Biblioteca Nacional], de que elle não lançou mão ou que, pelo menos, não aparecem citados na sua obra".46 Ainda segundo Teixeira de Mello, "É nosso intento preparar assim o terreno (…) para os que tiverem deo trilhar depois, especialmente si esta intrincada complicação internacional voltar algum dia á téla da discussão diplomática.47 A afirmação acima e a oportuna publicação dos Subsídios… no momento em que a resolução do litígio estava prestes a ser impulsionada revela a previsibilidade daquilo que era necessário para pôr fim às discussões.48 Dentro do mesmo espírito de modéstia, o autor continua sua exposição e pede que se releve a sua "ousadia" por dar seu parecer sobre o assunto. Lembremos que estamos em 1876, data em que a obra foi toda manuscrita. Em sua opinião, o melhor caminho para resolver o litígio seria por arbitragem de "potencia de todo desinteressada no seu desenlace". Sua crença na resolução por essa via se baseia no que ele chama de "conquistas da civilização", que aplacaram a força bruta, antigo meio de encerrar as contendas, em benefício do "direito das gentes", força motriz da "nova humanidade", tendo, inclusive, na França um de seus maiores baluartes.49 Tal foi então a contribuição que a Biblioteca Nacional pretendeu dar num momento em que o assunto chegava a um impasse. Mesmo quando original-mente elaborado, seu conteúdo já provocava interesse. No manuscrito original dos Subsídios… 50, testemunha-se sua consulta pelo barão de Ponte Ribeiro: suas notas e observações ainda podem ser vistas.51 O fato de um manancial de informações ainda estar pouco explorado abriu novas possibilidades para os que de fato tiveram que "trilhar o caminho" do secular litígio. Embora considerada apenas uma modesta contribuição, o ineditismo do material não deixa dúvidas quanto ao valor da iniciativa. Uma análise comparativa com a obra de Joaquim Caetano indica que o propósito visado foi atendido. Teixeira de Mello revela sua intenção em mais de uma ocasião no seu texto. O último comentário que ele faz em relação ao seu próprio trabalho vale ser transcrito: "Limitar-nos-hemos […] no presente estudo a dar apenas a conhecer ao leitor brasileiro os documentos manuscriptos, originaes ou cópias, quasi todas authenticas, ineditas pela mór parte, d'entre as que […] possue a Bibliotheca Nacional na secção respectiva."52 Embora atendesse a uma das mais importantes missões da Biblioteca Nacional – a difusão do acervo –, seu trabalho continha uma inesperada falha, que teria sido ignorada se o único interessado pela questão fosse de fato o destinatário da obra: o "leitor brasileiro". Deixemos o rico comentário de Rio Branco falar por si mesmo: No interessante trabalho do Dr. Teixeira de Mello – Subsídios existentes na Bliotheca Nacional para o estudo da questão de limites do Brasil pelo Oyapoch – vejo, a página 14, que essa Bibliotheca possue uma cópia do Papel que presenteou ao Príncipe Regente Nosso Senhor o seu Ministro e Secretário de Estado José de Seabra da Silva em 4 de Janeiro de 1794. Creio que durante a pendência da questão de limites com a França é conveniente conservar secretos esse e outros documentos, para que não sejam examinados por agentes da Legação Franceza no Rio de Janeiro. A Bibliotheca Nacional e também o Instituto Histórico, onde também há alguns papeis que nos são desfavoráveis, podem declarar que esses documentos sahiram em virtude de requisição do Governo, para o estudo de certas questões. Ainda hoje me foi dada essa resposta na secção de manuscritos da Bibliotheca Nacional de Pariz. No seu parecer de 4 de Janeiro de 1794 o Ministro de Estado Seabra reconheceno seguinte trecho que Portugal até aquella data não tinha reclamado contra o estabelecimento dos Francezes entre o Oyapoc e Vicente Pinson, nem contra o estabelecimento dos Francezes entre o Oyapoc e o Cabo Norte. 'Poderão dizer (os inglezes) que a nossa questão ao norte do Amazonas he uma questão restricta à liquidação do que se ajustou há 80 annos em Utrecht, e que embrulhou há mais de 50 com os reparos do celebre Condamine, fazendo-se desde então a differença entre o Oyapok e Vicente Pisson (sic), sem que Portugal fizesse sobre este ponto a mais pequena querella, nem intentasse na Corte de Pariz [alguma] negociação a este respeito, esquecendo-se tanto delle que nem na Paz de Pariz em 1762, tendo sido parte na guerra contra a mesma França, nem depois da Paz, a vista dos grandes esforços que os francezes fizeram para povoar a Guyana, pretendêssemos da França neste ponto a mais leve reparação…' A distinção inventada por La Condamine foi, como V.ªEx. sabe, aceita por muitos escriptores e cartographos portugueses e brasileiros. O que está impresso o Governo Francez já conhece, como se vê dos protocolos das conferências de Pariz em 1855 e 1856. Mas é talvez possível ainda occultar-lhe os documentos manusᆳcriptos, e nesse numero incluo os mappas portuguezes do XVIII século, que se encontram em Bibliothecas e Archivos nossos, e que dão ao Colsoene o nome de Vincente Pinson.53 Este ofício reservado, escrito de Paris a 26 de junho de 1896, é retransmitido e referendado pelo ministro das Relações Exteriores. Nos comentários que o antecedem, Carlos de Carvalho reforça as mesmas exigências de Rio Branco e faz sua a justificativa deste. Tais comentários, endereçados ao diretor da Biblioteca Nacional, têm sua função comunicativa revestida de inerente caráter de autoridade. Carvalho sugere "a conveniência de se resguardar das investigações públicas documentos e mappas, especialmente os que possão contribuir para a discussão da nossa questão de limites com a Guyana Franceza" e respalda a desculpa de Rio Branco para não dar acesso aos documentos, chamando especial atenção àqueles que pudessem ser "desfavoráveis".54 Os mesmos procedimentos adotados pela Biblioteca Nacional da França deveriam ser repetidos no Brasil: acervos controlados e de acesso restrito. Da mesma forma que a disponibilização de documentos e mapas cumpria a função de reforçar a liquidação da disputa, a não divulgação de alguns deles tinha igual importância: a tarefa de não publicizar os que pudessem auxiliar na argumentação dos franceses era de interesse nacional e devia responder ao rígido controle daqueles institucionalmente imbuídos de tais prerrogativas. Teixeira de Mello não deixa o ministro sem resposta. Ele esclarece os procedimentos adotados pela Biblioteca Nacional no tocante ao acesso à documentação de interesse do Estado: Snr. Ministro, Em relação ao Vosso Aviso Reservado de 17 do corrente, devo communicar-vos que já de há muitos annos os documentos existentes nessa Bibliotheca sobre as nossas questões de limites, sobretudo os relativos à França, a que se refere a communicação que vos foi feita pelo Snr. Rio Branco no seu officio reservado n. 7, de 26 de Junho ultimo, são aqui guardados sob a maior reserva, em móvel especial, sobretudo a estrangeiros, têm sido facultados, nem mesmo para simples leituras, a que já se fez a mais de um agente do governo francez, cujos nomes ou categorias official terei occasião de vos declinar em viva voz. Isso também temos feito com mappas manuscriptos.55 A mesma cautela, no entanto, não era adotada em relação aos mapas impressos. Teixeira de Mello informa o ministro a respeito de uma recente consulta do geógrafo anarquista francês Elysée Réclus, que teria examinado esta coleção da Biblioteca Nacional para a elaboração de sua Geographie universelle. Teixeira de Mello não sabia dizer qual o resultado obtido de sua visita à Biblioteca. Em obediência à solicitação vinda do MRE, o diretor afirma que acatará sua "salutar e patriótica recommendação".56 Novas aquisições: coleções para o presente e para a posteridade Copiar, disponibilizar, restringir e esconder: além destas tarefas, um outro envolvimento ocorreu em função do processo de delimitação de fronteiras. A Comissão de Limites do Ministério de Relações Exteriores não contou apenas com o material já existente na Biblioteca Nacional. Duas importantes coleções foram adquiridas com a finalidade de auxiliar na resolução do litígio: a Coleção Linhares, como hoje é conhecida, e a Coleção Pimenta Bueno. A compra das duas coleções e as recomendações para tornar indisponível o acervo da questão de limites mostram o quanto a Biblioteca Nacional sofreu ingerência do MRE neste período.57 A expansão do acervo por meio de compras era, neste final de século XIX, uma das prioridades institucionais. Pode-se acompanhar sua movimentação, detalhadamente descrita, pelos Relatórios dos Diretores constantes a partir do volume XVII dos Anais da Biblioteca Nacional. Habituados a realizar avaliações sobre livros, manuscritos, mapas e outros suportes que compunham o acervo da BN, alguns funcionários foram encarregados de acompanhar e opinar sobre as aquisições desejadas. Em ofício de agosto de 1895 58 ao então diretor Raul Pompeia, Teixeira de Mello responde à solicitação para que avaliasse a coleção posta à venda pela viúva do engenheiro militar Francisco Antonio Pimenta Bueno, filho do marquês de São Vicente. Composta por 615 mapas geográficos – 319 impressos e 296 manuscritos – e quarenta memórias manuscritas,59 a coleção correspondia a um tipo de conjunto documental que interessava à Biblioteca na sua missão de reunir o legado material da história brasileira. A avaliação da documentação oferecida não se mostrou tarefa simples. Não pela dificuldade em atribuir termos monetários a documentos cujos valores são, em muitas ocasiões, determinados subjetivamente – a própria noção de "valor histórico" pode se mostrar volúvel e oscilante. A dificuldade se deu pela ausência dos parâmetros "objetivos" de análise evocados por Teixeira de Mello. Na relação de documentos que ele provavelmente recebeu, não havia a discriminação de três fatores para ele essenciais no momento de fazer sua avaliação: dimensão, escala e estado de conservação. Tal constatação não o impediu, no entanto, de terminar seu ofício afirmando que "convem-lhe muitíssimo a sua acquisição".60 Já a compra da Coleção Linhares obedeceu a uma lógica bem distinta. Neste caso não houve uma avaliação monetária por parte da Biblioteca Nacional: a compra se deu mediante leilão. A avaliação dos itens a serem comprados foi feita por um catálogo em que tanto o MRE quanto a Biblioteca Nacional indicaram o que lhes interessava: "Pelos números do respectivo catalogo por nós de antemão marcados para a compra, não é somenos a quantidade d'esses opusculos e documentos impressos, todos de mór valia para a historia nacional."61 Tanto o Ministério das Relações Exteriores quanto a BN contribuíram para a compra das duas coleções. A verba gasta pela Biblioteca Nacional para a aquisição conjunta acabou por comprometer o orçamento do ano destinado a esta finalidade: "aconteceu ter ficado esta Diretoria tolhida de fazer durante quasi todo o anno novas acquisições".62 Em um ofício do Ministério de Justiça e Negócios Interiores respondendo às reclamações recebidas em função da restrição orçamentária ocorrida com essas compras, o diretor desta instituição é aconselhado a continuar a fazer as despesas da dita "consignação" – leia-se a rubrica destinada a aquisições – "emquanto o respectivo saldo comportal-as", fazendo uso do dinheiro de outras "consignações" "que não estiverem mais sujeito a despeza".63 Em outras palavras, aconselha-se utilizar a verba destinada a outros fins para cobrir a despesa feita com as coleções. O ano era 1896. O leilão da livraria da casa dos condes de Linhares ocorrera em dezembro de 1895, provavelmente com recursos futuros; poucos meses depois, a Coleção Pimenta Bueno seria adquirida. No entanto, o uso das duas coleções pelo público geral ficou comprometido; e o desempenho da Biblioteca em relação à expansão do acervo por meio de aquisições ficou também prejudicado – uma das prioridades, como já afirmamos. Conforme o Relatório sobre as atividadesdo ano de 1896: Cumpre, porém, ponderar que teriam avultado consideravelmente as acquisições de 1896, si a Bibliotheca já tivesse recebido as obras e opusculos comprados no leilão da livraria dos condes de Linhares, que se effectuou em Lisboa em dezembro de 1895 de que, na parte que mais interessa ao Brasil, foram confiados ao snr. Rio Branco para o estudo da secular questão de limites com a França pelo lado das Guyanas.64 A compra das duas coleções tinha como prioridade ajudar na resolução do litígio de fronteiras. Logo, as peças mais importantes ficariam a cargo da Comissão de Limites, como de fato ocorreu. Este raciocínio não impediu que a demora em ter os itens da Coleção Linhares em mãos – isto é, na Biblioteca – gerasse uma certa ansiedade dentre os responsáveis pela sua compra. Passado pouco mais de um ano da aquisição, o chefe da Legação diplomática brasileira em Lisboa – embaixador Assis Brasil –, que arrematou os itens no leilão, escreve ao ministro de Justiça, Alberto Torres, prestando conta da demora no envio dos impressos e manuscritos comprados da casa dos Linhares. Neste ofício, Assis Brasil tenta justificar esta demora, algo que se arrastava desde o início do ano anterior, 1896. Ele reforça o fato de os documentos adquiridos estarem à disposição de Rio Branco. Segundo Assis Brasil, o plenipotenciário brasileiro já havia dito diversas vezes que iria a Lisboa para vê-los, mas as dificuldades nas negociações em Paris o impediam. Ele continua em sua justificativa dizendo que certas peças da coleção já haviam sido enviadas: algumas a pedido de Rio Branco, que as identificara no catálogo, outras pelo julgamento do próprio Assis Brasil – "pelo exame directo" – que as avaliou como sendo "de maior urgência e utilidade". O restante já fora remetido à BN, sendo que, em tempo, a instituição receberia o que fora considerado como prioritário.65 Quando a Coleção Linhares de fato chegou ao Brasil, a ausência de algumas peças causou estranheza. Já se sabia que Rio Branco teria acesso a parte da coleção. No entanto, segundo o relatório das atividades ocorridas ao longo do ano de 1897 – a coleção só teria de fato chegado à Biblioteca Nacional em 22 de maio do mesmo ano –, além do material referente à questão com a Guiana, "deixaram também de vir, ao que parece, alguns referentes a outros assumptos da nossa Historia, como induzem a suppor-se os rotulos dos pa-cotes recebidos".66 Juntar todo o material que foi separado mostrou-se tarefa difícil. Complicado também foi determinar o que pertenceria a cada uma das partes que concorreu para a sua compra. A partilha das coleções Linhares e Pimenta Bueno já estava prevista desde o início de seu processo de aquisição. Sua realização, no entanto, não encontrou muitos entusiastas na Biblioteca Nacional. O assunto aparece anualmente nos relatórios dos diretores da instituição, endereçados aos diversos ministros de Justiça e Negócios Interiores, em função do protocolo oficial e segundo a posição institucional ocupada pela Biblioteca. No relatório das atividades do ano de 1896, lê-se que […] está essa colleção [Pimenta Bueno] depositada nesta Bibliotheca á espera de que entre o vosso Ministério [MNJI], representado pela Bibliotheca, e o do Exterior, se faça a distinção do que deverá pertencer a cada um dos condominos; o que não se me afigura fácil. Não sabemos, pois, quantos d'aquelles mappas e documentos nos tocarão na partilha. Fôra mais acertado, mais proveitoso, que á Bibliotheca tocasse tudo.67 A opinião de que as coleções não devessem ser desmembradas e que a Biblioteca Nacional fosse a depositária de ambas em sua integralidade é recorrente. Para que tal ocorresse, admitia-se a necessidade de ressarcir o MRE do valor gasto. A indefinição da situação fez com que as coleções ficassem fora de consulta. Escreve Teixeira de Mello, no relatório de 1898, sobre a Coleção Linhares, que "até hoje não ficou averiguado qual parte d'ella que nos pertence, pois não foram aqui recebidos todos os lotes encommendados".68 O chefe da 2a Seção (Manuscritos e Mapas), Antonio Jansen do Paço, não deixou o sucessor na direção da Biblioteca esquecer do juízo formado ao longo dos anos anteriores à sua posse a respeito da manutenção das coleções. Citado no primeiro "Relatório" de 1900 de Manoel Cícero Peregrino, o recém-chegado diretor corrobora o ponto de vista de Jansen do Paço: Não se pode prolongar esse condominio que priva a bibliotheca de utilisar-se e expor á consulta os mappas da preciosa colleção [Pimenta Bueno]. "Não pode haver duvidas", diz aquelle chefe de secção [Jansen do Paço], "sobre a conveniencia de não fragmentar-se uma collecção tão importante e aquelle Ministério terá esses exemplares aqui as suas ordens como todas as demais que possuimos".69 Uma coleção de tal natureza composta de "valorosos" mapas e papéis manuscritos era algo que se pretendia conservar em sua integridade. Sensível à especificidade da compra de manuscritos em comparação à compra de impressos, Antonio Jansen do Paço reclama da verba destinada a este tipo de aquisição tão importante para assuntos da história do Brasil. Um bom exemplo desta afirmação pode ser constatado pelo relatório de atividades do ano de 1896. Ao final da parte relativa às aquisições, o diretor Teixeira de Mello volta à questão das duas coleções e cita uma "ponderação" do chefe da seção de manuscritos "a respeito da insufficiencia da consignação destinada á compra e conservação de manuscritos".70 O motivo da insuficiência se baseia, segundo Jansen do Paço, no fato de que "basta considerar que o manuscrito sempre custa mais caro que o impresso, para se comprehender logo a exiguidade da verba". Além da própria aquisição de manuscritos, havia ainda o gasto com as cópias pagas "nos archivos de Europa e mesmo nos do Brasil".71 O chefe da 2a Seção termina seu comentário fazendo uma afirmação representativa do seu entendimento a respeito da missão da Biblioteca Nacional e de sua importância capital como lugar de memória,72 justificando seu pleito em relação ao aumento de verba para a Seção de Manuscritos, sob sua responsabilidade: O Governo, que encontrou grande cabedal acumulado para a defeza dos nossos direitos litigiosos nas Missões e nas Guyanas, não deve recusar auxilio efficaz a quem revellou assim a sua utilidade.73 Real, Imperial e Nacional: entre o pragmatismo e o simbolismo de um acervo Muito já se escreveu a respeito dos primeiros anos após a proclamação da República. A instabilidade inicial e a necessidade de adequação e criação de uma nova rotina política já foram amplamente estudadas e debatidas.74 A Biblioteca Nacional também teve seu pacato cotidiano alterado, ainda que apenas levemente, em contraste ao que sugere Gilberto Vilar de Carvalho em sua Biografia da Biblioteca Nacional.75 De fato, como o autor em questão sustenta, a ausência de qualquer menção direta a dois dos principais acontecimentos da história brasileira nos Anais da Biblioteca Nacional – a abolição e a proclamação da República – e o "superficial verniz republicano" de uma reforma estatutária empreendida por Benjamin Constant, como ministro do Governo Provisório, podem levar à aceitação do juízo do biógrafo da Biblioteca.76 No entanto, do 15 de novembro de 1889 até o final de 1895, cinco pessoas diferentes ocuparam o cargo de diretor, contrastando com os longos anos em que os bibliotecários imperiais permaneciam em suas funções.77 Dentre os cinco que passaram pelo cargo, inclui-se um engenheiro militar – escolha à primeira vista curiosa para uma biblioteca, mas compreensível diante do novo papel, o "soldado-cidadão",78 que os militares vinham exercendo nos anos iniciais da República. Vale também relembrar a presença meteórica de Raul Pompeia, que, num rompante discurso quando da morte de Floriano Peixoto, é destituído do cargo de diretor e, pouco depois, tira a própria vida com um tiro no coração em noite de Natal. Um florianista exaltado ocupando um cargo de governo ainda em 1895 causava incômodos para a ordem política almejada. Poder-se-ia relacionar o impacto do advento da República com as mudanças no cotidiano da Biblioteca Nacional por um outro viés. Segundo o próprio Carvalho, nos cinco anos finais do século XIX, amadurece a ideia de se construir um prédio novo para acomodar o crescente investimento na Biblioteca e o aumento na doação de acervo. A ideia ganha corpo nos anos iniciais da primeira década do século XX e, finalmente, se consolida com os planos ambiciosos de "uma cidade construída sobre outra que se chamava Rio de Janeiro, edificada, também, sobre a mais antiga do mesmo nome de Rio de Janeiro"79: a República interferindo na paisagem carioca, imprimindo-lhe sua desejada marca de modernidade para lhe dar um novo rosto naqueles tempos de mudança. Nesses planos de materialização urbanística das aspirações republicanas, foi incluída a Biblioteca Nacional. Não desejamos, no entanto, sobrevalorizar este fato. Acumulada havia várias décadas, a necessidade de melhor acomodação do acervo já era uma demanda antiga que trilhou um curso autônomo, independente do regime político vigente; e teve um feliz desfecho durante as reformas urbanas da primeira década do século XX no Rio de Janeiro. Talvez em função disso, Carvalho tenha hesitado em relacionar a República à nova "casa" da instituição. Voltando ao rol das "mudanças republicanas superficiais" ajuizadas por Gilberto Vilar de Carvalho, poderíamos também mencionar o anedótico caso do busto de d. João VI.80 Removido da entrada da Biblioteca com a proclamação da República, ele fora encaminhado à Escola de Belas Artes. Como peça do acervo da Escola, não haveria incômodos políticos com a imagem do antigo monarca; já na condição de adorno de uma "instituição republicana", sua remoção nos anos iniciais de um regime político inédito em solo brasileiro certamente fazia parte do "superficial verniz" mencionado por Carvalho: superficial, talvez, para os primeiros políticos da nascente República, mas não para os dirigentes da Biblioteca Nacional. O retorno do busto ao "primeiro lanço de escadas que dão accesso para os pavimentos superiores" do antigo edifício da Rua do Passeio ocorre a 14 de novembro de 1899 por ordem do Ministro de Justiça e Negócios Interiores, atendendo à solicitação de Teixeira de Mello. Sua retirada foi uma "flagrante injustiça", segundo o veterano diretor. Voltando ao "modesto nicho em que estivera, a aprazimento dos espiritos desprevinidos de preoccupações de seita philosophica e de preconceitos politicos", sua presença reforça a ligação com um passado que se intentava substituir.81 O busto de Gutemberg, que ocupara o lugar deixado vago por d. João, atendia a uma função mais neutra e menos polêmica. Sua presença era sem dúvida condizente com o destino que os livros impressos guardariam para a humanidade. Em sua nova "moradia" após o retorno da imagem do velho monarca, ficou Gutemberg ao lado do "mais precioso dos nossos incunabulos", os dois volumes da Bíblia de Mogúncia de 1462.82 O revolucionário inventor alemão representava com justiça a importância que a sua inovação tipográfica teve para história de qualquer biblioteca do mundo. Já o busto de d.João VI não representava a ligação dos livros com os homens, mas, sim, a ligação de um conjunto específico de livros com uma comunidade específica de homens. O "grande cabedal acumulado para a defeza dos nossos direitos litigiosos nas Missões e nas Guyanas", citado no volume 19 dos Anais da Biblioteca Nacional, tinha como função sensibilizar os responsáveis pelo planejamento orçamentário da instituição da importância do acervo manuscrito da Biblioteca Nacional e da falta de dinheiro para a expansão almejada. A corte portuguesa nos trópicos, queira-se ou não, foi responsável por uma parte importante deste acervo: um legado manuscrito e bibliográfico surpreendente num país em que o controle da informação em papel tinha obedecido a rigores excessivos. Talvez para os republicanos mais exaltados, o busto de d. João VI fosse uma homenagem indevida. Afinal, é exagerado pensá-lo como um benfeitor quando os benefícios que trouxera para o país foram mais frutos de conjuntura do que de planejamento e de intenção. Concordando ou não com o juízo acima, os dirigentes da Biblioteca Nacional certamente valorizavam a ligação da instituição com a sua origem, e um busto que fosse um elo com este passado não deveria ser considerado indesejável a ponto de simplesmente apagar a sua memória. Afinal, seria justamente em função do passado e da memória que boa parte das atribuições da Biblioteca se fundamentava; seja nas tentativas de recompor e ajuntar fragmentos materiais de nossa história – nesse final de século XIX, a BN acumulava a coleção de numismática hoje ostentada pelo Museu Histórico Nacional e não apenas "papel" –, ou mesmo na busca em garantir a preservação da produção bibliográfica brasileira para futuras gerações.83 O início do século XX pode ser considerado um ponto de inflexão na história da Biblioteca Nacional. Após a aposentadoria do já idoso Teixeira de Mello, funcionário de longa permanência nos quadros da BN, uma pessoa estranha aos trâmites da instituição é nomeada para o seu lugar: Manoel Cícero Peregrino, um pernambucano, cuja experiência como bibliotecário se resumia à Faculdade de Direito de Recife. Oriundo de uma outra cidade e responsável por um acervo bastante especializado, bem diferente da heterogeneidade de assuntos, suportes e usos que a Biblioteca Nacional oferecia, ele era quase um estrangeiro na capital do país e no cotidiano de sua nova ocupação, e assim se reconhece. Seu primeiro relatório anual de atividades, referente ao ano de 1900, fornece indicativos de sua percepção do papel que a instituição exercia ou deveria exercer. Acompanhado do recorrente tom laudatório e oficialesco presente nos relatórios entregues aos ministros a quem se prestava contas, fica claro que seu objetivo é proporcionar-lhes uma noção das necessidades da Biblioteca e das providências para saná-las: […] umas [providências] utilissimas, imprescindiveis outras, porque tendem á conservação e á segurança do thesouro, relativamente opulento, que se chama Bibliotheca Nacional, 'o primeiro repositorio dos conhecimentos humanos na America do Sul', no dizer do meu illustre antecessor, o Dr. José Alexandre Teixeira de Mello.84 A discrição e uma postura de pôr-se em nível de inferioridade diante daquele a quem o discurso se refere parece ter sido bem ensinado nas aulas de retórica da segunda metade do século XIX.85 Se, por um lado, Peregrino afirma não ter a mesma "competencia e dotes intelectuaes d'esse [Teixeira de Mello]" e se define como o mais "obscuro dos bibliothecarios", por outro, ele afirma que procura "compensar a carencia d'aquelles predicados com a dedicação e o firme proposito de contribuir na medida das minhas forças para erguer o estabelecimento sob a minha direcção á altura a que incontestavelmente tem jus".86 Na continuação deste mesmo parágrafo, ele condiciona a realização plena deste destino aos arbítrios do governo, pois ele mesmo está limitado em seu poder. E usa, como o cerne de sua tentativa de persuasão, os recentes resultados positivos nos processos internacionais de fronteiras para os quais a BN forneceu subsídios e cooperação: Para a realização de semelhante proposito ["erguer o estabelecimento"] faz-se porém mister, limitado como é o meu alcance, que reconhecendo a importancia e a utilidade da bilbiotheca, fonte de informações de tal valor que n'ella se tem abastecido dos documentos indispensaveis á solução das questões internacionais de que tem o Brasil sahido victorioso, acastellado no seu direito, que sempre tem conseguido provar, não poupe o Governo sacrificios afim de fornecer á Bibliotheca Nacional os meios de elevar-se, tornar conhecidas as inestimaveis riquezas que encerra, patentear a sua superioridade entre os estabelecimentos congeneres da America Meridional.87 A efusão de Peregrino em relação ao acervo da BN é comparável, por contraste, ao sentimento de perda do frei Joaquim Dâmaso diante da penosa tarefa que lhe foi confiada cerca de oitenta anos antes do enunciado acima transcrito. Da última leva de responsáveis pela Real Biblioteca, Dâmaso retorna a Portugal quando, em 1822, a independência do Brasil começa a se consolidar. Com este novo arranjo político, a separação dos bens e a aceitação por parte de Portugal da independência ficaram condicionadas a um tratado que o indenizasse de suas "posses" perdidas: dívida pública, equipagens, prata, móveis, navios de guerra, pensões, soldos dos militares, e… a Real Biblioteca. Frei Dâmaso, profundo conhecedor de suas coleções, ficou incumbido de avaliá-la. Lilia Moritz Schwarcz analisa o ressentimento do frei nesta sua inglória tarefa de atribuir um valor monetário à coleção: "Com efeito, Dâmaso parecia mesmo estar aborrecido, e muito, com tal separação política e bibliográfica. Na sua opinião, apesar de a biblioteca nãoter preço, era precisocalcular".88 Após arrolar todos os "tesouros" de suas prateleiras, toda a memória do passado lusitano, toda a utilidade dos mapas que, segundo Schwarcz, "versavam sobre fronteiras litigiosas" e testemunhavam a presença portuguesa nos "quatro cantos do mundo", frei Joaquim Dâmaso concluía: "Quem à vista disto poderá dar uma ajustada avaliação? Quanto à mim, a soma de dois milhões é pequena… Este é o meu parecer".89 Ao final das negociações acerca da indenização que o Brasil independente teria de pagar à velha metrópole, a Real Biblioteca não sai pelo valor proposto pelo bibliotecário, mas, ainda assim, ocupa o segundo lugar dentre todos os 19 itens passíveis de indenização: o dobro do valor de todas as equipagens e objetos presentes sob toda a rubrica "Casa do Rei", "e valia quatro vezes mais que a toda a famosa prataria da coroa".90 Recorramos mais uma vez à interpretação que Lilia Schwarcz faz dessa negociação: Comparativamente, portanto, os livros significam muito: custavam caro e representavam mais do que seu valor venal. Objetos carregam dons, portam dádivas e a eles se vinculam outros ganhos, emocionais, políticos ou mesmo simbólicos. E era assim que se avaliava uma real livraria. Mais do que livros, lá se acumulavam idéias, projetos, ambições, e ainda a cultura possível de uma nação […] Pagava-se pelos livros, é certo, mas pagava-se mais pelo troféu que a biblioteca representava.91 O artigo de Schwarcz aborda ao mesmo tempo o processo de manutenção da Real Biblioteca e as festas da independência: estas vistas como ritual de passagem para o fomento de um novo repertório simbólico numa nação recémemancipada.92 A noção de eficácia simbólica é central em sua interpretação do "poder político e suas formas de afirmação".93 Se as festas da independência tentavam consolidar e passar uma imagem de estabilidade àquilo que ainda era inseguro, a aquisição da livraria a um custo elevadíssimo ligava esta nova realidade a ser construída a um passado: "Nada como dar tradição a uma nação que lutava para se assegurar politicamente".94 São dois exemplos, segundo a autora, que nos fazem pensar para além de uma "ordem racional" estrita e limitada: "Entre o uso pragmático – que no caso da livraria demonstra a sua importância na constituição de leis, decretos e até fronteiras – e a dimensão simbólica de sua inserção, fiquemos com os dois".95 Os dirigentes da Biblioteca Nacional, nas últimas décadas do século XIX e início do século XX, também tendiam a ficar com estas duas dimensões quando precisavam usar da persuasão para tentar atingir seus fins. Tesouros, riquezas e preciosidades estão lado a lado com "cabedal acumulado", papéis ajuntados e utilidades; passado e tradição estão sempre atrelados ao presente ou à garantia de uma memória para futuras gerações. O uso específico de manuscritos e mapas dotados de um valor legal internacionalmente legítimo fez reacender nos dirigentes este duplo espírito simbólico e praxiológico, tesouro e utilidade. Os responsáveis pela Biblioteca Nacional se apropriaram dos louros de sucessivas decisões territoriais favoráveis ao Brasil. Ao aproveitar a repercussão positiva dos processos de demarcação, forneceram indícios da forma como pensavam a relação sempre colaborativa da Biblioteca Nacional com o governo, exaltando toda a utilidade e toda a riqueza de seu acervo com o intuito de sensibilizar os governantes para a sua importância. E, ao fazê-lo, tentaram reafirmar a sua vocação com o passado e reinventar a sua própria tradição. Notas 1. Para uma breve caracterização da Cabanagem: "A revolução social dos cabanos queexplodiu em Belém do Pará, em 1835, deixou mais de 30 mil mortos e uma população local que só voltou a crescer significativamente em 1860. Este movimento matou mesᆳtiços, índios e africanos pobres ou escravos, mas também dizimou boa parte da elite da Amazônia. O principal alvo dos cabanos era os brancos, especialmente os portugueses mais abastados." RICCI, Magda. "Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: oproblema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840". In: Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, n.22, vol. 11, Jan., pp. 5-30, 2007. Disponível em: < http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/v11n22a02.pdf > . Acesso em: 22 out. 2009.2 BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Relatório do Ano de 1895. (1896), pp. 59-56. Disponível em: < http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/hartness/relacoes.html > . Acesso em: 27 abr. 2009.3 Ibidem, p.55.4 Ibidem, p. 51-52.5 REIS, Arthur Cezar Ferreira. Território do Amapá. Perfil histórico. Rio de Janeiro, Departamento de Imprensa Nacional, 1949. 16 FBN, Mss, 65, 5, 006, nº. 080.17 FBN, Mss, 66, 3, 004, nº. 019. [Ofício, sem número, do dia 19/08/1895 de Raul Pompéia ao chefe da 2ª. Seção, José Alexandre Teixeira de Mello]. Outro documento, compilado em conjunto com anterior, sugere que os contatos verbais já estavam em andamento desde antes: "Para facilitar a consulta aos que desejarem informar-se sobre a questão do Oyapok, vos declaro de conveniência sejam provisoriamente separados os livros, documentos ou mappas relativos á essa questão existentes nas colleções da secção a vosso cargo." [Ofício nº 22 do dia 28/06/1895 de Raul d'Ávila Pompéia aos chefes da 1ª. e 2ª. Seções]. 18. FBN, Mss, 65, 2, 004 nº. 016. Há vários comprovantes de recebimento de obras porparte do MRE.19. Há registros abundantes de envio e de retorno de empréstimos ao MRE. Aliás, a prática de empréstimo era antiga e bastante controversa, o que obviamente não era o caso dos envios feitos ao MRE. Segundo Nelson Schapochnik, num ensaio sobre as práticas de leitura na época da Biblioteca Imperial: "[…] A permissividade dos administradores, aliada à ausência de fronteiras nítidas entre a esfera pública e a esfera privada, favoreceu empréstimos escusos, que deveriam ser normatizados. Curiosamente, na mesma Secção de Manuscritos onde estão depositados esses relatórios, localizei duas cartas de Gonçalves Dias e de José de Alencar […]. O primeiro solicita o manuscrito 'O thesouro do Amazoᆳnas', já o segundo devolve as Geórgias, de Virgílio, e roga que lhe seja enviado o Palmerin. Esses exemplos atestam a persistência de um padrão de convivialidade que desrespeita as normas e convenções e a presunção de que o prestígio pessoal pode elevar seu portador acima do comum dos mortais." (p. 290) SCHAPOCHNIK, Nelson. "Das ficções do arquivo: ordem dos livros e práticas de leitura na Biblioteca Pública da Corte Imperial", pp. 273-211, in: ABREU, M. (Org.). Leitura, História e História da Leitura. 3. ed. Camᆳpinas: Mercado de Letras/ALB/Fapesp, 2000.20 MELLO, J. A. T. de. "Relatorio apresentado ao Cidadão Dr. Antonio Gonçalves Ferreira, Ministro da Justiça e Negócios Interiores, em 15 de Fevereiro de 1896, pelo Director Dr. José Alexandre Teixeira de Mello", pp. 452-482, in: Anais da Biblioteca Naᆳcional. v. 18, Rio de Janeiro: Typ. Leuzinger, 1897. Disponível em: < http://objdigital.bn.br/acervo_digital/anais/anais_018_1896.pdf > . Acesso em: 4 maio 2009.21 FBN, Mss, 66, 3, 005, nº. 010.22 FBN, Mss, 66, 3, 005, nº. 010.23. FBN, Mss, I – 04, 19, 41. Em carta a Salvador de Mendonça assim que ele énomeado para a chefia da nova Comissão de Limites, Rio Branco afirma: "Estou, portanto, ás voltas com o Oyapock ou Vicente Pinzons, e mettido em negocio que considero mais embaralhado do que o outro [Missões]". 24 AZEVEDO, Arthur. De cima para baixo. Ilustrado por Marcelo Ribeiro. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2004.25 Anjos, Cyro dos. O amanuense Belmiro. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1975.26 Schwarz, Roberto. O pai de família e outros estudos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p.11. 27 FBN, Mss, 65, 5, 006, nº. 081.28 Ao final da maioria dos relatórios do MRE, ao longo da década de 1890, há um quadro detalhado dos funcionários do ministério, com toda a trajetória funcional. Para outro bom exemplo desta trajetória, Cf. AMARAL, Luis Gurgel do. O meu velho Itamarati: de amanuense a secretário de legação, 1905-1913. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2008. 38 FBN, Mss, 66, 3, 004 nº. 038.39 "A idéia do arbitramento surgiu pela primeira vez em 1890 durante as negociações abertas em Paris pelo nosso ministro, Barão de Itajubá, para o reconhecimento oficial do Governo republicano do Brasil. Alexandre Ribot, então ministro dos Negócios Estrangeiros, no decurso das conversações, perguntou ao Barão de Itajubá se o Governo Provisório, depois do reconhecimento oficial pela França, estaria disposto a reatar as negociações sobre a controvérsia de limites com a Guiana Francesa e a aceitar o recurso à decisão arbitral, se não fosse possível chegar a um acordo direto. O governo provisório declarou-se pronto a prosseguir as conversações interrompidas em 1888. As graves comoções internas que precederam a consolidação do regime republicano entre nós retardaram o cumprimento dessa promessa. Mas os trágicos sucessos de 1895 no Amapá precipitaram os acontecimentos de tal sorte que o Dr. Prudente de Morais, presidente da República, na mensagem dirigida ao Congresso Nacional em 1896, pôde anunciar que os governos do Brasil e da França haviam concordado em submeter o seu litígio de fronteira à decisão arbitral de um país amigo." Jorge, Arthur Guimarães de Araújo. Rio Branco e as fronteiras do Brasil: uma introdução às obras do Barão do Rio Branco. Brasília : Senado Federal. 1999. 40. Barão de Japurá, barão de Ponte Ribeiro, conselheiro Manuel da Costa e Sá, paraficar apenas com os que Teixeira de Mello cita. Ainda havia outros.41 MELLO, J. A. T. de. Op. cit., p.5. Grifo do autor.42 Ibidem, p.5.43 Ibidem, p.7.44 Ibidem, p.5.45 Ibidem, p.5.46 Ibidem, p.5.47 Ibidem, p.5-6.48 O IHGB também imprimiu um trabalho semelhante ao da Biblioteca Nacional. Cf., REVISTA DO Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. "O Oiapoque: divisa do Brasil com a Guiana Francesa à luz dos documentos históricos". Rio de Janeiro: IHGB, 58 (92):215-223, 1895. 49 MELLO, J. A. T. de. Op. cit., p.6.50 FBN, Mss, I – 31, 25, 006.51 A informação consta no Catálogo da Exposição de História do Brasil, disponível no volume 9 dos Anais da Biblioteca Nacional. Na página 910, em que se faz referência ao manuscrito dos "Subsídios…", lê-se: "Accompanham-n'os notas e observações autógraphas do Barão da Ponte Ribeiro." Disponível em: < http://objdigital.bn.br/acervo_diᆳgital/anais/anais_009_1881-1882_01.pdf > . Acesso em: 10 ago. 2009. A fim de dar a devida identificação ao Barão da Ponte Ribeiro: "delle podendo-se dizer que representou no Império o papel que teve Alexandre de Gusmão no período colonial e Rio Branco na era republicana do Brasil." GOYCOCHÊA, Castilhos. Fronteiras e fronteiros. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1943. 52 MELLO, J. A. T. de. "Subsídios existentes na Bibliotheca Nacional para o estudo da questão de limites do Brasil pelo Oyapoch", p. 5, in: Anais da Biblioteca Nacional. v. 17, Fasc. 2, Tomo III, Rio de Janeiro: Typ. Leuzinger. 1895. Grifo do autor.53 FBN, Mss, 65, 4, 004, nº. 057. Todos os grifos do autor.54 FBN, Mss, 65, 4, 004, nº. 057.55 FBN, Mss, 65, 4, 004, nº. 040.56 Ibidem. Quando um novo ministro, Dionísio Cerqueira, assume a pasta do MRE, a mesma recomendação é repetida: FBN, Mss, 65, 4, 004 nº. 053. Em seu aviso "reservado" de 27/01/1897, lê-se: "Consta-me que o Ministro francez tem consultado ou vae consultar nessa Bibliotheca documentos relativos à questão de limites com a Guyana. Não convém que se lhe facilite essa consulta e, como pode acontecer que elle mande alguém em seu logar, o melhor será não a permittir a quem quer que seja, nacional ou estrangeiro. Peço-vos que deis as vossas ordens nesse sentido." Há solicitações desta mesma natureza até ao menos 1904. 75. CARVALHO, Gilberto Vilar de. Biografia da Biblioteca Nacional (1807 a 1990). Rio de Janeiro: Irradiação Cultural, 1994.76. Ibidem, p.47.77. O mais alto cargo ocupado na Biblioteca durante o Império era o de Bibliotecário, ao passo que com o advento da República, este passou a ser denominado Diretor. A título de exemplificação do que seria de certa forma a "norma", o diretor que ocupa o lugar deixado por um já idoso Teixeira de Mello fica por um longo período no cargo: 24 anos. 78. Cf., CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, e LEMOS, Renato L. do C. N. Benjamin Constant: Biografia e Explicação Histórica. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 19, 1997.Disponívelem: < http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/210.pdf > .Acessoem:10set.2009.79. NAVA, Pedro. Balão cativo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973, apudᆳCHNIK, Nelson. Op. cit., p. 274. 80. Gilberto Vilar de Carvalho menciona o caso do busto,mas não chega a desenvolvê-lo. Ele se refere a este episódio apenas para exemplificar quanto tempo levou para aparecer qualquer referência às mudanças políticas nos Anais da Biblioteca Nacional. A notícia completa de sua volta está em: MELLO, J. A. T. de. "Relatório apresentado ao Cidadão Dr. Epitácio Pessoa, Ministro de Justiça e Negócios Interiores, pelo Director Dr. José Alexandre TeixeiradeMello",pp.239-281,in: Anais da Biblioteca Nacional,v.22,1901,pp.278-279. 81 Ibidem, p. 278. Para um consagrado estudo sobre a criação de novos referenciais simbólicos neste início da República, ver: CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.82 Ibidem, p. 279.83 CARVALHO, Gilberto Vilar. Op. cit., pp. 88-90. O autor nos um oferece um bom resumo sobre o caminho percorrido até se chegar à primeira Lei do Depósito Legal de 1907. Apesar de não ter o caráter de lei antes disso, já havia a prerrogativa de se enviar uma cópia de tudo quanto era impresso no país desde a chegada de d. João. * Iuri A. Lapa e Silva é Técnico em Pesquisa na Coordenadopria de Pesquisa / CGPE / Fundação Biblioteca Nacional. Mestre em História Social pelo PPGHIS/UFRJ e Especialista em Ciência Política pelo Iuperj/UCAM.
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Em pleno funcionamento Edição 61 - Fevereiro/2011Por Thaís Olivieri Manter, restabelecer, conservar ou restaurar um equipamento. A manutenção industrial apresenta-se como uma prática obrigatória para as empresas que buscam estar à altura dos novos e exigentes padrões mundiais "É melhor prevenir do que remediar". "Quem cuida, tem". "Quem planta, colhe". São muitos os ditados populares que remetem ao cuidado constante e à preservação de uma ideia, de uma situação, de um relacionamento, de um objeto pessoal, enfim. Isso porque, quase sempre, a conservação de algo é muito mais vantajosa do que a sua reconstrução. Este é o mesmo conceito aplicado à manutenção de equipamentos e de máquinas de processos em geral, visto que o cuidado permanente e planejado é muito mais eficaz e economicamente mais interessante do que o descarte do equipamento e sua consequente substituição. Mas este pensamento nem sempre existiu. A manutenção, cujo fim é a otimização dos recursos, a minimização dos custos e a garantia de qualidade nos resultados, é uma prática observada desde os primórdios – na conservação de instrumentos e ferramentas –, mas que passou a ser conhecida com essa denominação apenas no século XVI, período em que se deu o surgimento do relógio mecânico e que as primeiras máquinas têxteis a vapor foram inventadas. Naquela época, o profissional que projetava os equipamentos era o mesmo que treinava o funcionário para operar e consertar. É importante ressaltar que, até então, o operador era o mantenedor mecânico. Somente no último século, quando as máquinas também começaram a ser movidas por motores elétricos é que a figura do mantenedor eletricista conquistou o seu espaço. Ganhando força ao longo da Revolução Industrial, a manutenção firmou-se como necessidade absoluta no período em que ocorreu a Segunda Guerra Mundial. Logo no início da reconstrução pós-guerra, países como Inglaterra, Alemanha, Itália e, principalmente, Japão, se organizaram para que seu desempenho industrial fincasse seu alicerce nas bases da engenharia e da manutenção. De acordo com o especialista Francois Monchy, autor do livro A função manutenção: formação para a gerência da manutenção industrial, o termo "manutenção" tem sua origem no vocábulo militar, cujo sentido era "manter, nas unidades de combate, o efetivo e o material em um nível constante". As unidades que nos interessam aqui são as de produção, mas vale lembrar que o combate é antes de tudo econômico. O aparecimento do termo "manutenção" na indústria ocorreu por volta do ano de 1950 nos Estados Unidos. Na Europa, por exemplo, o termo se sobrepõe progressivamente à palavra "conservação". Com o decorrer dos anos e o fortalecimento da concorrência, as indústrias precisavam encontrar alternativas para driblar os atrasos tecnológicos e de produtividade. Era preciso se prevenir contra falhas de máquinas e equipamentos, ou seja, havia a necessidade urgente de mudanças técnicas e administrativas em todos os setores. Essa motivação deu origem à manutenção preventiva, prática que nasceu para ser moderna e eficiente, acompanhando o ritmo de todo este processo tecnológico. Mas antes de se traduzir em mais um obstáculo aos meios produtivos, ela deveria buscar sempre as melhores soluções, tornando o conjunto mais ágil e dinâmico e, acima de tudo, respeitando o seu papel que é ser suporte da produção. Foi então que, a partir da década de 1990, que a manutenção ganhou um grande impulso como consequência das mudanças postas em marcha na economia. A abertura comercial provocou uma grande transformação na produção industrial, trazendo novos conceitos para a racionalização dos processos dentro das plantas. "Foi uma verdadeira marcha forçada no desenvolvimento econômico, o que levou as companhias brasileiras a uma revisão dos seus processos gerenciais e de produção", recorda o presidente da Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), José Eduardo Lobato, explicando ainda que não é por outra razão que a manutenção, considerada até os anos 1980 uma atividade menor, ganha o status de unidade de negócios nas empresas, aumentando ano a ano sua participação dentro da economia. O presidente ainda destaca que, para uma empresa ser competitiva, é necessário ter processos que assegurem a confiabilidade, a qualidade e a segurança operacional, assim como preservar o meio ambiente e ter pessoal altamente qualificado e motivado. "Essa ideia passou da simples retórica para uma ação que necessita ser praticada por todos, independentemente do setor e da atividade econômica", esclarece. Atualmente, a expansão das unidades industriais e novas plantas primam pela utilização de tecnologia de ponta com equipamentos e máquinas de última geração para obter desempenho compatível com as exigências relacionadas à produtividade e à lucratividade. "Se a tecnologia é importante, a qualificação do pessoal de manutenção é indispensável para um bom desempenho da indústria", reforça Lobato. Na figura a seguir, é possível observar que a evolução da manutenção foi subdividida até a década de 1970, quando a sua realização fundamenta-se no planejamento e na programação para antecipar qualquer eventual falha da máquina. Qualidade: planejamento das atividades Com o claro objetivo de garantir a permanência na operação dos equipamentos e instalações nas condições especificadas e o atendimento no menor prazo possível, a manutenção ganha destaque entre as empresas que, vivenciando a globalização dos mercados e uma concorrência cada vez mais acirrada, buscam conter seus custos e, ao mesmo tempo garantir, o pleno funcionamento das operações. "O plano de manutenção deve levar em conta o ritmo da produção e a necessidade dos equipamentos e das instalações", explica o gerente do departamento de manutenção da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), Antonio Manuel Corvo, que ressalta ainda que o pessoal de produção deve ser o primeiro mantenedor, princípio básico da Manutenção Produtiva Total (MPT), assim como a Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC) também deve ser o ponto de partida do planejamento das atividades. "A equipe de manutenção deve estar adequadamente estruturada com as responsabilidades bem definidas sobre as várias fases do processo", diz. Tal realidade fez as companhias adequarem sua qualidade à altura dos novos e exigentes padrões mundiais. Foi então que o conceito de Controle de Qualidade Total (TQC, sigla para Total Quality Control) tornou-se condição fundamental para a competitividade e sobrevivência dessas empresas. O TQC não é um conceito novo, mas sim uma nova filosofia que influencia decisivamente a maneira de conduzir os negócios. Apesar de seus princípios terem surgido nos Estados Unidos, antes da Segunda Guerra Mundial, sua aplicação concreta aconteceu com bastante sucesso no Japão, quando, ao final da guerra, os japoneses deram início ao processo de melhorias contínuas em suas indústrias. Desde então, inúmeros refinamentos foram introduzidos, chegando ao atual estado da arte, que busca não só o aperfeiçoamento contínuo dos métodos de trabalho, mas, de forma mais ampla, a qualidade total de bens e serviços, que não só satisfaça às necessidades do cliente, mas que exceda suas expectativas. Isto significa submeter todos os processos a melhorias contínuas na busca por qualidade total, utilizando-se de ferramentas gerenciais das mais diversas, com destaque para a manutenção produtiva total quando se tratar de processos industriais. Vale ressaltar que esta, além de um elo importante para a prática do "just-in-time", é também decisiva na qualidade final do produto. "Hoje as empresas modernas percebem que investir em manutenção é um excelente negócio. Trata-se de uma quebra de paradigma, relativamente recente, em que a manutenção deixa de ser encarada como um simples custo para ser vista como um investimento", comenta o gestor da unidade de manutenção da transmissão da companhia energética do Rio Grande do Norte, Igor Mateus de Araújo. Veja, a seguir, um diagrama dos principais processos que integram a função manutenção. Classificando a manutenção Quando se fala em antever ou evitar problemas é válido que se defina os tipos de manutenção passíveis de serem realizados, almejando os melhores resultados considerando as condições e as necessidades de cada companhia. A manutenção corretiva, por exemplo, é aquela em que os consertos e as reformas são realizados quando o objeto, máquina, equipamento ou veículo já está quebrado. A preventiva é aquela em que as quebras e as paradas das máquinas são detectadas com antecedência, ou seja, essa manutenção é programada para ser realizada antes do provável surgimento de uma falha. Já a manutenção preditiva, por sua vez, vem recebendo, de acordo com Igor Mateus de Araújo, muitos investimentos por parte das empresas. "Esta é uma prática que se caracteriza basicamente por um conjunto de técnicas avançadas de análise, por meio das quais podemos concluir sobre o estado de conservação do sistema, sem a necessidade de seu desligamento", explica ele, chamando a atenção para a termografia, modalidade que atualmente atingiu grande relevância, sobretudo no setor elétrico, em que falhas incipientes (os chamados pontos-quentes) podem ser detectadas com alta precisão e as ações podem ser tomadas no sentido de evitar o seu agravamento, que futuramente poderia resultar em falha. Já Antônio Corvo, da Cteep, ressalta que, com as facilidades de recursos de informática atualmente disponíveis nas empresas, deve-se pensar em uma nova forma de manutenção baseada no conceito VIE – Very Important Equipment (equipamento muito importante). "A manutenção centrada em confiabilidade não deve mais considerar as famílias de equipamentos, mas, sim, o equipamento individualmente, estabelecendo a sua importância no sistema, o seu modo de falha, as consequências dessas falhas, etc. Acredito que esta será a manutenção do futuro", prevê o especialista. Tipos de manutenção FORMAS VANTAGENS DESVANTAGENS CORRETIVA * não exige acompanhamentos e inspeções nas máquinas. * as máquinas podem quebrar durante o horário de produção; * as empresas utilizam máquinas de reserva; * há necessidade de se trabalhar com estoques. PREVENTIVA * assegura a continuidade do funcionamento das máquinas, parando para consertos em horas programadas; * a empresa terá mais condições de cumprir seus programas de produção. * requer um quadro (programa) bem montado; * requer uma equipe de mecânicos eficazes e treinados; * requer um plano de manutenção. PREDITIVA * aproveita-se o máximo de vida útil dos elementos da máquina, podendo-se programar a reforma e substituição somente das peças comprometidas. * requer acompanhamento e inspeções periódicas, por meio de instrumentos específicos de monitoração. A engenharia "Um conjunto de estratégias que podem e devem ser adotadas para viabilizar e, principalmente, otimizar a manutenção". É dessa forma que Araújo define a engenharia da manutenção. "Costumamos dizer que a engenharia de manutenção é o cérebro por trás das ações, pensando em como elas podem ocorrer e, principalmente, na melhor maneira de executá-las", diz. Segundo ele, a tarefa desse departamento é definir e acompanhar os planos de manutenção; analisar os indicadores de desempenho; analisar as falhas ocorridas e propor ações corretivas no sentido de evitar a sua reincidência; gerir os recursos de manutenção, procurando otimizar a sua alocação; monitorar os ativos de sistema, propondo melhorias; administrar e reduzir os custos sem perda de qualidade; entre muitas outras ações. Resumindo, é a área da manutenção responsável pelos processos de planejar, controlar e atuar em melhorias. "Em cada etapa do processo da manutenção, devemos ter pessoas capacitadas, equipadas e atualizadas, de modo a possibilitar sempre a busca da melhoria contínua", comenta Corvo, esclarecendo que é fundamental a geração dos indicadores de controle técnico e de processos, pois serão eles a base para o estabelecimento de planos de melhorias técnicas e organizacionais. Manutenção movimentou R$ 120 bi em 2010Segundo a pesquisa "Mapa da Manutenção", realizada pela Associação Brasileira de Manutenção (Abraman), a indústria da manutenção movimentou mais de R$ 120 bilhões em 2010, sendo que o investimento atual foi 33% maior do que na última edição da enquete, realizada em 2009, quando as empresas revelaram um aporte de R$ 90 bilhões na área. É importante ressaltar que o crescimento está diretamente ligado ao aumento da produção e a investimentos para evitar paradas não programadas e acidentes ambientais. O levantamento foi realizado com as maiores empresas do país e foram consultadas companhias dos setores de papel e celulose, petróleo e gás, siderúrgico, saneamento, metalúrgico, petroquímico, têxtil, energia, transporte e automotivo. Foi apurado que do total dos investimentos, as empresas deverão gastar, de acordo com a composição histórica dos custos de manutenção, 33% com material, 31% com pessoal próprio e 27% com serviços contratados. Vale destacar que, para 44% das empresas ouvidas, a idade média de equipamentos e de instalações varia de 11 a 20 anos. No entanto, 31% das companhias têm ativos entre novos e com dez anos de utilização. Apenas 25% das indústrias, que responderam à pesquisa, afirmaram possuir máquinas e plantas com idade superior a 21 anos. "É importante destacar que as empresas declararam na pesquisa um aumento da manutenção corretiva e a redução da preditiva, permanecendo o nível da preventiva. Em contrapartida, verificou-se discreto aumento na indisponibilidade devido à manutenção, embora a disponibilidade operacional dos equipamentos, que mede o valor médio do tempo em que os ativos físicos estiveram aptos para produzir, tenha ficado em 90,27%. Esse número está dentro dos padrões internacionais", explica o presidente da Abraman, destacando ainda que o custo da manutenção permanece em 4,14% em relação ao patrimônio imobilizado e ao faturamento bruto das empresas. "Esse dado está acima da média mundial, que fica em 4,12%", enfatiza Lobato. A pesquisa mostra também que 51,28% das empresas demandam por mão de obra com maior grau de especialização, além de exigir cada vez mais a capacitação do profissional de manutenção em mais de uma especialidade. Manutenção no setor elétricoO papel da manutenção tem recebido cada vez mais destaque dentro do setor elétrico. Porém, é preciso lembrar que existe uma característica básica diferente em relação à manutenção de uma planta industrial: dispersão ou descentralização das instalações. "Existem empresas com mais de 100 subestações espalhadas dentro de um Estado ou em vários Estados brasileiros e milhares de quilômetros de linhas de transmissão, sendo importantíssima a logística de atendimento a essas instalações", esclarece o gerente do departamento de manutenção da Cteep, Antonio Manuel Corvo. É importante explicar que essa logística deve estabelecer uma distância máxima de localização das equipes, considerando o tempo de atendimento, a existência de telecomando para atuação rápida no caso de religamentos e a localização de mantenedores nas instalações consideradas estratégicas. "Estes mantenedores representam papel fundamental dentro da filosofia moderna de manutenção e devem estar capacitados para o primeiro atendimento às instalações estratégicas e garantir o pronto restabelecimento quando houver falhas que não exigem a intervenção de uma grande equipe para o seu atendimento", diz ele. Corvo acrescenta que, em geral, as empresas do setor elétrico focam seus investimentos em automatismos e telecomandos, contribuindo para a gestão das instalações. O futuro da manutençãoAtualmente, o perfil do profissional de manutenção é formado por mão de obra com nível superior (8%), com técnicos de nível médio (17%) e pessoal qualificado em minicursos (39%); os demais (36%) são formados na própria empresa ou não informaram a qualificação na pesquisa "Mapa da Manutenção". Por todas essas razões, a manutenção estará sempre na vida das companhias. Assim como o corpo humano, as instalações industriais precisarão de acompanhamento e prevenção. As evoluções, com certeza, trarão mudanças tecnológicas, mas uma coisa é certa: o homem será a peça fundamental na manutenção do futuro. Não há possibilidade de máquinas fazerem esse trabalho. Quanto mais automatizado for o processo de manufatura, mais a manutenção será dependente do homem, seja daqui a 20 ou 50 anos. No futuro, um robô poderá substituir os rolamentos de um determinado equipamento, mas nunca fará uma análise da causa de seu desgaste. Prova disso é a exigência atual, cada vez maior, de que um mantenedor faça um diagnóstico preciso das causas de falhas e defeitos. A Associação não acredita que irão inventar computadores que consigam responder a perguntas comuns em uma análise de falhas, pois todas as respostas dependem de uma série de aspectos dos processos individuais, que estão ligados à capacidade do intelecto humano. Esse futuro já dá uma mostra do que tem reservado para o setor. Na Petrobras, por exemplo, um engenheiro mecânico que trabalha na sede da empresa no Rio de Janeiro tem condições de acompanhar, online, o espectro de vibração de uma máquina que pode estar em qualquer uma das plantas da companhia a milhares de quilômetros. Isso já é o futuro, o mantenedor sentado a uma mesa, com o equipamento a uma longa distância. Em breve, todo o processo de análise para bloquear causas e falhas poderá ser feito remotamente e as intervenções se restringirão àquelas diagnosticadas a distância. José Eduardo Lobato, presidente da Associação Brasileira de Manutenção (Abraman)
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Iluminação pública e eficiência energética Desenvolvimento e aplicação do índice de desempenho energético, utilizando regras fuzzy, com a finalidade de avaliar a eficiência do uso da energia elétrica na iluminação pública. O Governo Federal, no ano 2000, com o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME), por meio da Eletrobras, implantou o Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente (Reluz), com o objetivo de promover o desenvolvimento de sistemas de iluminação pública energeticamente eficientes. Segundo este programa, para atingir tais objetivos, foram levados em consideração a utilização de tecnologias energeticamente mais eficientes, os princípios de conservação de energia e a conformidade com as legislações, portarias e normas técnicas em vigor. O conceito de eficiência energética é utilizado para caracterizar a forma como a energia é utilizada na economia. Os progressos alcançados por meio das implementações de políticas de utilização racional de energia conduzem a uma melhoria na eficiência energética da economia. Neste contexto, a eficiência energética tem significado de produtividade energética. Eficiência energética é uma atividade técnico-econômica que objetiva proporcionar o melhor consumo de energia e água, com redução de custos operacionais correlatos; minimizar contingenciamentos no suprimento desses insumos; bem como introduzir elementos e instrumentos necessários para o gerenciamento energético da organização. A finalidade é reduzir o consumo por meio de medidas tais como: substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes; utilização de sistemas de automação; iluminação somente diante de necessidades específicas; adequação de grandezas elétricas como harmônicos e fator de potência às características da operação em questão; substituição de insumo energético como energia elétrica por iluminação natural. A preocupação com a eficiência energética inicia-se como consequência das crises energéticas (do petróleo em 1972 e 1979 e do racionamento de energia elétrica entre 2001 e 2002), relevância crescente com o meio ambiente, no que diz respeito à sustentabilidade, e com a projeção de aumento do consumo até 2020, conforme estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Com relação à iluminação pública, a Eletrobras informa que, no Brasil, ela corresponde a aproximadamente 4,5% da demanda nacional e a 3% do consumo total de energia elétrica do país, o equivalente a uma demanda de 2,2 GW e a um consumo de 9,7 bilhões de kWh/ano. Com o consumo atual, a dificuldade em atender ao aumento da demanda de energia elétrica com a iluminação pública, e o elevado custo de geração de fonte alternativa, está exigindo dos governos federal, estadual e municipal a adoção de gestão de consumo com a finalidade de obter-se a eficiência energética e a racionalização do uso. Diante deste impasse, as empresas, órgãos governamentais e a sociedade estão fazendo grandes esforços objetivando a racionalidade do consumo de energia elétrica ao identificar oportunidade de melhorias nos processos para reduzir o consumo de energia elétrica. Este artigo aborda a gestão da iluminação pública, a partir da aplicação do índice de desempenho energético da iluminação pública, que, por meio de indicadores globais e específicos, e utilizando regras de inferência fuzzy, avalia a eficiência e a racionalidade do uso da energia elétrica. O crescimento da medida do índice de desempenho é fruto da economia de energia, e este é resultado das mudanças de hábitos dos usuários, alterações dos procedimentos operacionais da iluminação e as substituições de luminárias de menor eficiência pelas de maior eficiência. Desenvolvimento do índice de desempenho energético proposto O desenvolvimento do índice proposto envolve as seguintes etapas: 1)Seleção dos indicadores; Identificar e selecionar os indicadores que correlacionam com o índice proposto. 2)Tabelamento dos indicadores; Medir e tabelar as informações de cada um dos indicadores. 3)Cálculo do índice. Calcular o índice proposto. A principal vantagem de se utilizar a lógica fuzzy como método de modelagem é a capacidade de traduzir o conhecimento experimental de operadores humanos treinados em plantas industriais não completamente compreendidas, processos mal definidos e sistema de dinâmica desconhecida, em uma forma compreensível, possibilitando tomadas de decisão devido à facilidade da implementação das estratégias. A Figura 1 apresenta a arquitetura básica, na forma de diagrama de bloco, de inferência fuzzy. As descrições dos blocos que constituem um controlador fuzzy estão apresentadas a seguir: 1) Interface de "fuzzyficação" - essa interface realiza a conversão de valores reais de entrada provenientes do processo para o domínio fuzzy. Na "fuzzificação" ocorre a atribuição de valores linguísticos definidos por funções de pertinência às variáveis de entrada; 2) Base de regras - representa a modelagem do sistema de inferência nebulosa. É formada por um conjunto de regras condicionais do tipo "se - então". Representadas na forma: R1 - se x1 é A1 e x2 é A2, então y é B1; 3) Lógica de tomada de decisão - consiste em fazer uma tomada de decisão com base nos resultados do modelo de inferência fuzzy desenvolvido por Mamdini; 4) Interface de "defuzzyficação" - consiste em traduzir a variável linguística deduzida pelas regras de inferência para um valor real. Figura 1 – Arquitetura básica. Com base na arquitetura básica, a Figura 2 apresenta o diagrama de blocos para a determinação do índice de desempenho energético (IDE), a partir de indicadores globais e específicos de uso de energia elétrica. Figura 2 - Diagrama em blocos do índice de desempenho de energético. Os indicadores globais caracterizam a unidade consumidora sob o ponto de vista da eficiência e da racionalidade do uso da energia elétrica. Os indicadores globais utilizados nesta pesquisa são o fator de potência (FP), o fator de carga (FC), o fator de demanda (FD) e a iluminação natural (IN). Os indicadores específicos têm como objetivo avaliar a unidade consumidora considerando as informações físicas, de ocupação e os usos finais. Os indicadores específicos utilizados neste artigo são o consumo de energia elétrica por área pública iluminada (IE). Analisando a influência de cada um dos indicadores na eficiência e racionalidade do uso da energia elétrica, temos: 1)Fator de Carga (FC) O fator de carga é definido pela razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ou pela razão entre o consumo expressa e a demanda máxima multiplicada pelo intervalo de tempo. O FC pode ser utilizado como indicador das características e do uso correto dos equipamentos elétricos, do regime de operação, dos desperdícios do uso de energia elétrica, ou seja, avalia como a unidade consumidora utiliza a energia elétrica. A faixa de valores que o fator de carga pode assumir está entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1 for o resultado deste indicador, mais racional é o uso da energia elétrica. Portanto, um aumento do fator de carga tem como consequência o melhor aproveitamento da instalação elétrica e a diminuição do preço médio pago pela energia elétrica. 2)Fator de Potência (FP) O fator de potência é a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas, ativa e reativa, consumidas em um mesmo período especificado e medidas considerando-se as componentes de tensão e corrente apenas na frequência nominal da rede elétrica. A potência ativa é a responsável pela produção de trabalho útil. A potência reativa não produz trabalho útil, sendo utilizada para gerar fluxo magnético necessário ao funcionamento dos equipamentos. A potência aparente é a potência total consumida pela unidade consumidora. O fator de potência é um indicador que avalia a eficiência do uso da energia elétrica, pois informa como a unidade consumidora utiliza a energia reativa para a produção de trabalho útil.A faixa de valores que o fator de potência pode assumir está entre 0 e 1, quanto mais próximo de 1 for o resultado deste indicador, mais eficiente é o uso da energia elétrica. A unidade consumidora, operando com o fator de potência abaixo dos valores definidos pela norma, causa acréscimos no valor do preço médio da energia elétrica devido à cobrança de multa e aquecimento dos condutores elétricos gerando desperdícios de uso da energia elétrica. 3)Fator de Demanda (FD) O fator de demanda é obtido por meio de medições. É definidopela razão entre a demanda máxima e a soma das potências nominais dos equipamentos instalados na unidade consumidora. O fator de demanda é um indicador que informa quantos equipamentos são usados simultaneamente, em relação ao total dos equipamentos instalados. Pode assumir valores na faixa entre 0 a 1, quanto maior for este indicador, significa que a unidade consumidora consegue utilizar simultaneamente maior percentual da potência nominal instalada, ou seja, há o bom dimensionamento dos equipamentos em relação ao trabalho executado. Portanto, a instalação opera com eficiência energética. 4)Fator de utilização (FU) O fator de utilização expressa a razão entre a potência consumida pelo conjunto de equipamentos de uma instalação e a soma da potência nominal de equipamentos. Este indicador é adimensional, podendo variar de 0 a 1, quanto maior for este indicador, significa que a unidade consumidora consegue utilizar um maior percentual da potência nominal instalada. 5)Iluminação natural (IN) Este indicador expressa o nível de luminosidade natural. 6)Indicador de consumo de energia por área iluminada (ICA) O indicador de consumo de energia por área pública iluminada é definido pela razão do consumo de energia elétrica e a área pública. Este indicador é utilizado como unidade de referência visando à verificação da eficiência do uso da energia elétrica. 7)Intensidade energética (IE) O indicador de intensidade energética é definido pela razão entre a energia consumida e o custo do serviço prestado. O Índice de Desempenho Energético (IDE) determina a eficiência e a racionalidade do uso da energia elétrica em uma instalação. A partir dessa variável estabelece metas para melhorar o uso da energia elétrica e também possibilitar a comparação com outros consumidores. As variáveis de entrada do sistema,com base em regras de inferência fuzzy proposto, são fator de carga (FC), fator de potência (FP), fator de demanda (FD), fator de utilização (FU), consumo de energia por área iluminada (ICA), intensidade energética (IE) e luminosidade natural (ILN). Todas com os respectivos símbolos, unidades, universos do discurso, conjuntos de termos linguísticos e as funções de pertinência. A variável de saída do sistema de inferência fuzzy foi denominada Índice de Desempenho Energético (IDE), gerando um número real no intervalo, com os respectivos símbolos, unidades, universo do discurso, conjuntos de termos linguísticos e as funções de pertinência. Ele indica o grau de eficiência e a racionalidade no uso da energia elétrica na iluminação. Quanto maior for o resultado deste índice, melhor é a eficiência e a racionalidade da energia elétrica. Aplicação do Índice de Desempenho Energético Proposto A aplicação do índice de desempenho proposto foi na iluminação pública da Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira da Universidade de São Paulo. Na Figura 3, é mostrado o sistema de telegestão para gerenciamento e operação das luminárias. Figura 3 – Sistema de telegestão. A obtenção dos dados deste trabalho foi realizada por meio de medições dos parâmetros elétricos, consultas aos manuais dos fabricantes, relatórios técnicos e especificações de projeto, com a finalidade de determinação dos indicadores de eficiência energética. Os parâmetros elétricos experimentais foram medidos de forma individualizada: tensão de alimentação, intensidade de corrente elétrica, potência ativa e fator de potência, por meio de telemetria do controlador eletrônico da luminária. As amostras de luminárias para medições dos parâmetros são selecionadas aleatoriamente, em diferentes potências e circuitos de alimentação; a quantidade de amostras é em função do valor médio e desvio padrão de cada parâmetro. O procedimento adotado para aquisição dos parâmetros elétricos é feito por leitura de minuto em minuto, iniciada às 17h30 e encerrada às 19h00, tendo em vista a transição entre a iluminação natural e a artificial. Na aplicação do índice de desempenho energético, foram observadas peculiaridades na iluminação pública, no que se refere aos procedimentos operacionais e também nos indicadores e no índice. O seu emprego propicia o uso eficiente e racional do uso de energia elétrica. A utilização da inferência fuzzy permitiu identificar problemas e executar as ações de controle, com base na experiência e perspicácia do operador do sistema de gerenciamento, sem que seja necessário conhecer os valores numéricos das variáveis envolvidas. A Figura 4 mostra a tela do recurso computacional para a tela de introdução, configuração de dados do Fuzzy Logical Toolbox do MATLAB® do sistema de inferência. Aplicando-se o método de "defuzzificação" média dos máximos (M-o-M), obtém-se um valor numérico real discreto, que representa a variável de saída, denominado Índice de Desempenho Energético. A Tabela 1 mostra três diferentes cenários de operação, sendo 1 de operação na fase de implantação e 2 de simulação. Tabela 1 – Cenários de operação do sistema de iluminação Analisando os resultados da Tabela 1, há possibilidade de aumento do desempenho energético, da operação das luminárias na fase de implantação, em relação à simulação. Esse ganho de desempenho pode ser alcançado por meio da dimerização das luminárias em função da luz natural. Essa condição de operação, por dimerização, é observada pelo fator de utilidade e consumo por área que são diferentes nos dois cenários. Os fatores de potências, nos dois cenários, próximos à unidade, são frutos da eficiência energética, e esses são resultados da utilização da tecnologia Led, baixas perdas e pouca influência de energia reativa. Os fatores de cargas elevados, nos dois cenários, são consequências da alta racionalidade do uso de energia elétrica, isto é decorrência da excelente distribuição do uso da energia elétrica em relação a demanda. Conclusão As medições dos parâmetros elétricos, realizadas pelo sistema de iluminação pública, contribuíram para a obtenção dos indicadores do uso da energia elétrica, apresentados neste trabalho. O conceito é obter uma modelagem simplificada, baseado em lógica fuzzy, caracterizar o sistema de iluminação, sob o ponto de vista de eficiência e racionalidade energética. Sendo assim, foi desenvolvido um método computacional capaz de inter-relacionar e interpretar diversos indicadores conjuntamente, com a finalidade de gerar um índice de desempenho. A interpretação deste índice, definido como índice de desempenho energético, apresenta como resultado uma informação qualitativa e quantitativa, que avalia a conservação de energia. Mais ainda, possibilita ao gestor da iluminação pública usá-lo como instrumento de tomada de decisão para estabelecer metas de melhoramento, permitir comparações com outras instalações, e sempre que possível, buscar analogias, com as que apresentarem melhor desempenho. Finalmente, pode-se concluir que o sistema de inferência fuzzy é de fácil uso e que poderá colaborar com os gestores de qualquer cidade do país, na melhor utilização da energia elétrica para a iluminação pública e na economia de recursos financeiros. 7.MORALES, C.Indicadores de Consumo de Energia Elétrica como Ferramenta de apoio à Gestão: Classificação por Prioridades de Atuação na Universidade de São Paulo,2007, 114 p. Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica da USP. 8. CANEPPELE, F. L. Sistema Fuzzy de Suporte a Decisão para Aplicação de Programa de Eficiência Energética em Serrarias. 2011. 159p. Dissertação (Doutorado) Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu da Universidade do Estado de São Paulo, UNESP. 11. FADIGAS, E. A.. Anotações de discussões (indicadores de uso de energia elétrica). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2015. *Cesar Augusto Palácio Dantas é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É professor universitário do Centro Universitário Fieo (UNIFIEO) e da Faculdade Sumaré. Fuad Kassab Junior é pesquisador, orientador e professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
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A OndAzul, desde o ano de 2001, trabalha com a recuperação das áreas degradadas de manguezais no entorno da Baía de Guanabara, situadas no município de Magé, divisa com o município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro. Considerada uma das maiores áreas de manguezais em recuperação no Brasil, esta região se assemelhava a um pequeno deserto compactado, com a presença de muito lixo, esgoto doméstico, com sequelas de um grande derramamento de petróleo ocorrido em janeiro do ano 2.000. O projeto Mangue Vivo, ao longo de mais de uma década, possibilitou a recuperação 19,2 hectares (190.200 metros quadrados), com o replantio de 55.000 mudas, contando com três espécies de três generos: Mangue Vermelho (Rhizophora mangle), Siriúba (Avicennia shaueriana) e Mangue Branco (Laguncularia racemosa). Foi construído um viveiro com capacidade para 40.000 mudas de mangue para suporte técnico ao projeto. O projeto Mangue Vivo atupu de forma efetiva para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem no entorno destas áreas. A orientação para o uso sustentável desses recursos naturais conta com o apoio e a participação da comunidade local e empresas parceiras para o desenvolvimento do replantio e mobilização social. *Replantio e reflorestamento de áreas degradadas de manguezais da Baia de Guanabara localizadas na Praia de Mauá, distrito o município de Magé;construção de viveiros com mudas de mangue que deram suporte técnico ao projeto ; planejamento das áreas que devem ser recuperadas, manutenção e monitoramento dos plantios. * Mobilização social e ações de Educação Ambiental no Manguezal por meio de mutirões de plantios simbólicos de espécies de mangue e palestras sobre a situação da Baía de Guanabara e a importância do ecossistema Manguezal para a população local, grupos de escolas públicas e particulares, empresas interessadas e convidadas;articulação com o poder público para transporte de lixo acumulado. A experiência do Projeto Mangue Vivo ganhou destaque e participação na Conferência Internacional de Restauração Ecológica na Cidade de Mérida, no México, com a apresentação do trabalho "Mangrove recovery brings widlifw back to desertified land at Guanabara Bay, Rio de Janeiro, Brazil". A experiência deste projeto e visita às áreas recuperadas de mangue incentivaram a iniciativa de implantação do Parque Natural de Proteção Integral em Celestún, na Cidade de Mérida, México. Retorno da Avifauna Antes mesmo de iniciar o projeto, foi identrificada a presença de duas espécies de crustáceos. Graças ao reflorestamento, já são observadas sete espécies, entre elas o caranguejo-yçá, catanhanha, aratum, chama-maré, guaiamum e tesourão. As primeiras mudas plantadas já estão com oito metros de altura e essas árvores propiciaram a origem e o desenvolvimento de novas mudas, permitindo que a floresta se regenere e contribua para o retorno desta avifauna. A medida que avançam os plantios, um corredor ecológico está sendo criado, favorecendo o abrigo e proteção de inúmeras espécies. Os catadores de caranguejo realizam a coleta e continuam com suas atividades em áreas próximas, como o Rio Estrela, e respeitam os ciclos naturais dos caranguejos compreendendo a necessidade de conservação da região. Desenvolvimento de Pesquisas Científicas A fim de gerar dados para as iniciativas e atividades de educação ambiental para informar e conscientizar a população, parcerias de cooperação técnica com as instituições de ensino e pesquisa científica foram realizadas, objetivando apoiar e subsidiar as ações que já ocorrem no projeto. Em outubro de 2010, foi iniciada a primeira pesquisa científica nas áreas recuperadas. Profissionais do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) se uniram para realizar a pesquisa intitulada "Avaliação da variabilidade genética de uma área de recuperação com espécies de mangue". Com o empenho dos reflorestadores e colaboradores, e a ajuda da CRT, a OndAzul está atingindo os objetivos esperados: o replantio das áreas degradadas, a revalorização do ecossistema manguezais, e a orientação para o uso sustentável desses recursos ainda disponíveis. O Mangue Vivo recebe cerca de 1.500 visitas por ano. São pessoas interessadas em conhecer a atuação da OndAzul e também em participar dos mutirões de plantio de mudas. Em 2009 e 2010 foram 21 mutirões com participação de 820 pessoas em média, e o plantio de aproximadamente 3 mil mudas, o que demonstra o interesse e uma preocupação cada vez maior da sociedade pelas questões ambientais. Para agendar uma visita, basta entrar em contato pelo email Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. Dados do projeto - 19,2 hectares de manguezais em estado de recuperação - 55.000 mudas plantadas - viveiro com capacidade para até 40.000 mudas Perspectivas Criação da Unidade de Conservação Parque Natural Municipal Barão de Mauá Por meio de uma estreita parceria entre a Secretaria de Meio Ambiente de Magé, INEA/SEA e OndAzul, durante o ano de 2012, foram ampliadas as perspectivas de futuro para garantir a proteção das áreas restauradas. Por isso foi criada a Unidade de Conservação Parque Natural Barão de Mauá, dia 19 de outubro de 2012, por meio de dDecreto Municipal. Assim inicia-se uma nova fase com os seguintes objetivos: - Criação do Parque Ecoturístico nas áreas recuperadas; - Parceria com órgãos públicos de Meio Ambiente Estadual - INEA e Federal - IBAMA na busca de soluções mitigadoras para os problemas e impactos sofridos por este ecossistema - Manguezal; - Continuidade e ampliação dos muitirões de plantio com escolas e a população; - Conter o avanço dos desmatamentos de manguezais no Rio de Janeiro; - Potencializar junto ao poder públicoa fiscalização para atividades de aterro para construção de casas, agricultura e pecuária no entorno; - Captar recursos financeiros para tornar viável a continuidade do reflorestamento de áreas contíguas a essas; - Realizar o Plano de Manejo da UC que vai viabilizar levantamentos socioeconômicos referentes à atividade de coleta de caranguejos da Baía de Guanabara, potencializar a comercialização das cooperativas/associações de caranguejeiros e incentivar outras atividades econômicas para a população local.
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sábado, 20 de outubro de 2012 Tutorial Pintura acrílica Fantasia pela harmonia Aço Tutorial Pintura acrílica Fantasia pela harmonia Aço Tutorial pintura acrílica pelo Harmony Aço Este tutorial é um passo a passo instrutivo de como eu criei "Paisagem estrangeira", incluindo detalhes sobre tintas, pincéis, paletas etécnicas de pintura em acrílico.A pintura foi criado comacrílicos Atelierem um "x30" 20 lona galeria embrulhado.Há algumas imagens aqui, você pode precisar de dar-lhes um minuto para carregar. Esta é a pintura final, eu estou incomumente ligado a este e continua a fazer parte da minha coleção pessoal.Rolar para baixo para ver como ele foi feito. Primeiro, um rápido olhar para o meu trabalho ... é um pouco cheio eu sei, mas ele faz o truque.Eu sempre tento e trabalhar com minha tela de frente para a luz natural, e eu tenho a luz do teto ligado muito para ter uma idéia realista de como minha pintura vai olhar quando está pendurado em uma parede. Aqui está a maior parte dos materiais que usam - um recipiente de água para os meus pincéis, uma toalha de chá velho para limpar os pincéis, gesso branco para preparar a tela, minha paleta caseira, e alguns muito útil descartável paleta, que são reais para economizar tempo quando se trata de limpeza. Eu tentei um pouco diferentes paleta e este funciona melhor de longe.Estou apenas usando a tampa de uma caçarola de vidro e tenho dobrado seis folhas de papel-toalha (Handi ultra-absorventes funciona bem), executá-los sob a água (espremer qualquer excesso) e os empurrou para os contornos do prato. Então eu recebo uma da minha paleta descartável (cortado ao meio) e pressione para que a toalha de papel.A toalha de papel molhado mantém a paleta legal, de modo que suas tintas não vai secar muito rapidamente, eo melhor de tudo é que, quando você terminar você pode simplesmente jogar tudo, mas o prato direto no lixo, que é muito mais fácil do que esfregar off pintura.Eu também uso um copo de ovo para manter o meu meio de pintura (direita) de separar minhas tintas. Esta é a escova de I utilizado para a maior parte da pintura.É o meu pincel favorito, um Windsor & Newton tamanho 18 Galeria (forma brilhante, sable cerdas). Para as tintas.Eu usoAtelieracrílicos que são acrílicos profissionais artistas produzidos na Austrália.Eles têm uma bela e grossa, a consistência de petróleo e produzir como fantásticas cores vibrantes. Agora para a tela.Eu estou usando um de 20 "x30" tela galeria embrulhado (sem grampos no lado) e ele já foi preparado, no entanto para a boa medida eu pintar mais duas camadas de gesso para ele como eu prefiro a tela absorver o mais barato- de substituir gesso que meus acrílicos (saibacomo aplicar gesso).Eu esboçar um contorno de luz diretamente para a tela com um lápis 4B. Eu, então, fechar o esboço com uma camada de fixador.Você ainda vai encontrar você começa um pouco de manchas se você está pintando sobre o lápis, mas o fixador vai minimizar isso. Então é hora de começar a pintura!Eu misturado a minha cor de base com um pouco de meio acrílico para fazer a pintura ir mais longe - a coisa importante a fazer nesta fase é para garantir que todas as fibras de lona branca são cobertos pela pintura.A camada de base real não precisa ser muito grossa, como você vai pintar por cima de qualquer maneira.Usando este método eu pintar o céu, e os destaques na construção e colinas. Antes de adicionar mais cor que eu acenar um secador de cabelo sobre a camada de base por alguns minutos até que ele é toque seco.Eu faço isso porque se os acrílicos são semi-seca, quando você começa a pintar sobre elas você vai ter todos os tipos de degola e descamação problemas. Eu construir as cores de base, adicionando mais amarelo, vermelho e laranja e misturando-as com uma escova redonda grande esponja.Então eu começar a adicionar nuvens usando a minha escova normal e um leve tom de amarelo. Eu adicionar sombras vermillion para as nuvens e terminar a pintura do sol. Aqui está um close-up das nuvens. Meu próximo passo é criar a base para o deserto. Como o céu eu adicionar luzes e sombras e mistura-los juntos usando o pincel de esponja.Além disso, como o céu, eu estou usando um pouco de média com minha pintura para que ele não seque muito rapidamente, e eu trabalho rápido com o pincel de esponja para fazer a mistura de cores em outro.Quando isso é feito eu tomar uma escova pequena e marcar onde os destaques vão aparecer. Desde acrílicos tendem a secar rapidamente eu misturar as cores que vai usar para o deserto antes de começar a pintá-la.Eu pinto as colinas do deserto, começando com a cor mais clara, a minha escova de limpeza em um pano, e depois de se mudar para a cor mais clara próximo, etc Ao trabalhar rápido você pode obter um efeito de gradiente agradável. O deserto ainda parece um pouco plana e refinado para que eu continue a adicionar luzes e sombras até que eu estou feliz com isso. Então é hora de começar a construção.Começo por cores, que estabelece minha base (o edifício é de metal que reflete o sol e céu para que as cores vão combinar), e acrescentando algumas sombras e destaques para um lado. Eu faço o mesmo no lado mais leve e pintura nas janelas.Eu quero que eles parecem pequenas jóias que eu adicionar um pouco de cinza e verde para os meus vermelhos e amarelos. Eu verifique os lados para se certificar que corresponder-se com a frente da pintura.Eu acho que a pintura em torno dos lados adiciona um elemento extra de requinte à sua tela, e isso significa que você ou o seu cliente pode ignorar o enquadramento se quiser. E finalmente ... ele está acabado!Eu assinar a peça, anexar fio pendurado na parte de trás da tela, e ela está pronta para ir em uma parede.
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19ª Etapa – O PORRIÑO à PONTEVEDRA – 36 QUILÔMETROS "As rias Baixas se interpunham em tempos medievais, como um poderoso obstáculo ao avanço dos peregrinos pela costa galega. Os diversos caminhos a Santiago que partiam de Portugal deviam rodear estes estuários em busca de pontes para cruzá-los, ou de barcas que prestavam esse serviço entre as margens, dado que a tecnologia medieval não permitia ainda a construção de pontes tão soberbas como a de Rande, que hoje transpõe a ria de Vigo. Desde Redondela, o Caminho Português bordeja a ria viguesa, em busca de Ponte Sampaio, sobre o rio Verdugo, para ali cruzar esse braço de terra que separa a ria seguinte, a de Pontevedra. Se trata de uma etapa larga e difícil, sendo que discorre quase que totalmente por asfalto, mas oferece os primeiros "tramos" de pura natureza galega, com vistas panorâmicas sobre a ria de Vigo. O final da etapa se situa em Pontevedra, a capital do Caminho Português na Galícia, onde nos espera a Peregrina, uma Virgem muito jacobeia." (Traduzido/transcrito do Guia El País Aguilar, edição do ano de 2007, que utilizei na viagem) O percurso prometia ser difícil e longo, além do que estávamos num 1º de maio, feriado mundial, quando tudo permanece fechado, de maneira que resolvemos sair bem cedo, como forma de aproveitar bem o dia. Dessa forma, deixamos o local de pernoite às 5 h e 30 min, seguindo à direita pela Rua Ramiranes, até sair numa grande rotatória. Ultrapassado esse obstáculo, acessamos novamente a rodovia N-550, praticamente deserta naquele horário, e pelo acostamento caminhamos 6 quilômetros, até adentrar à esquerda, numa estrada de terra. A sinalização estava excelente, mas para sanar possíveis dúvidas, eu portava minha potente lanterna, vez que o dia ainda se apresentava escuro e neblinoso. Depois de vencer pequeno outeiro, dobramos à direita e logo passamos diante do palácio de Mos e, na sequência, defronte à igreja de Santa Eulália do Monte, já na cidade de Mos. Por sinal, nela existe um pequeno e acolhedor albergue, que abriga os peregrinos. Tudo permanecia silencioso e fechado na pequena vila, de maneira que prosseguimos adiante, agora ascendendo por um caminho asfaltado, situado entre um frondoso bosque. Com o dia mais claro, iniciamos ali o aporte a um dos lugares mais emblemáticos do Caminho Português, a travessia da Rua dos Cavaleiros. Mais acima, quando acessamos um pequeno platô, passamos pelo "Cruzeiro de los Cabaleiros", uma cruz talhada no século XVIII por ordem de um benfeitor, ao redor da qual se reuniam os cavaleiros daquela comarca. Trata-se de um cruzeiro policromado, e em sua base há sempre flores depositadas ou plantadas, onde existe uma inscrição desejando "Buen Camiño" a todos os peregrinos. O roteiro prosseguiu em ascenso por uma pequena rodovia asfaltada, que coincide com o traçado da calçada romana XIX, entre Bracara a Asturicam (Braga a Astorga). Segundo um famoso historiador português, até uns 30 anos atrás, ainda era possível avistar as pedras da via imperial naquele local, porém elas infelizmente desapareceram quando se asfaltou essa "carretera". O caminho prosseguiu bem sinalizado, sempre em constante ascensão, envolto pela serenidade do rural galego, até que aportamos ao alto do monte de Santiago de Antas, onde existe uma singela capela. Neste local nós ultrapassamos 2 peregrinos ainda ritmo lento e passos curtos, se aquecendo para a jornada que iniciavam. Suas fisionomias me pareceram familiares, de maneira que após cumprimentá-los, indaguei-lhes a procedência, que confirmaram ser de país vizinho ao Brasil, do Peru. Trezentos metros à frente, em pleno caminho, encontramos um monólito alusivo ao Caminho Português e a via romana, pois ambos passavam por esse mesmo lugar. Mais à frente, deparamos com o miliário de Vikar-Guizán-Louredo, que demarcava a passagem da via XIX por este local. Então, principiamos a descender, primeiramente por asfalto, depois por uma via florestal, localizada entre copadas árvores. Do outro lado, ultrapassamos a rodovia que segue em direção à Padrón, e começamos a subir novamente, pelo Caminho Coto do Gran, uma rampa bastante empinada, feita com cimento rugoso. Dali, nós tínhamos uma visão privilegiada do vale de Maceiras, ao fundo, por onde iriamos transitar em seguida, contemplávamos, inclusive, um trecho salgado da ria de Vigo e, assomando ao longe, o monte do Viso. Na sequência, voltamos a descer, e depois de uma longa e tediosa declividade, localizada entre bonitas chácaras, depois de 15 quilômetros percorridos, adentramos em Redondela tal qual se fazia em priscas eras: passando diante do convento de Vilavella, uma construção de 1554. Esta urbe também é conhecida como a "Cidade dos Viadutos", por conta das inúmeras pontes de ferro existentes para o trânsito dos trens, que a cortam sobre vias aéreas. O primeiro grande viaduto data de 1876, porém o segundo que avistamos, em cor escura, foi edificado em 1884 e, segundo comentam os moradores, o engenheiro responsável pela obra acabou se suicidando, logo após a sua inauguração. Porque, segundo ele, os informes técnicos afirmavam que sua estrutura estava mal calculada e não suportaria o peso dos vagões ferroviários, no entanto, passados mais de cem anos de funcionamento, ele permanece em pé, e não apresenta risco de ruir. A cidade é acolhedora, bonita, e o caminho está muito bem sinalizado, assim, depois de transitar por ruas calmas e limpas, acabamos por sair na Praça de Ribadavia, onde se encontra o Albergue público Casa da Torre. Ali pudemos observar alguns ciclistas se preparando para iniciar sua jornada, outros arrumando suas bikes. Nesse movimento frenético, fizemos uma pausa para fotografar o edifício, depois prosseguimos em frente. Em determinado local, a rua se bifurcou e por distração nós prosseguimos à direita, sem observar as flechas sinalizadoras. Num cruzamento, mais acima, enquanto buscávamos orientação para qual rumo tomar, eis que escutei uma velha senhora, que se encontrava numa sacada assobradada logo em frente, sinalizando, aos berros, que deveríamos baixar à esquerda, pois estávamos no caminho errado. Surpresos, agradecemos por sua atenção, descemos como ela havia ordenado e, na próxima esquina, nos reencontramos com as benfazejas setas amarelas. Mais adiante, passamos por Cesantes, depois prosseguimos um pequeno trecho pela rodovia N-550, giramos à direita, e principiamos a subir, desta vez pelo Caminho do Loureiro do Viso, uma encosta bastante empinada. No meio da ladeira, topamos com uma grande área de descanso à esquerda, onde foram alocados bancos e mesas, para o merecido descanso dos caminhantes, num local onde se encontra o Cruzeiro de Outeiro de Penas. Prosseguindo, já no topo do morro, o caminho passou a ser plano e, por ele, nos internamos num frondoso e fresco bosque que, após 2 quilômetros, desaguou numa rodovia vicinal, de onde tivemos uma visão estupenda da belíssima ria de Vigo. Após uma pausa para fotos e hidratação, prosseguimos em descenso e logo acessamos novamente a rodovia N-550, num lugar extremamente perigoso, onde precisamos atravessar para o lado oposto. Principiamos a subir novamente, ainda por asfalto e logo adentramos em Arcade, uma localidade grande, famosa por suas ostras e cebolas. Primeiramente, fomos à esquerda, caminhamos por ruas desertas, depois atravessamos novamente a rodovia, para transitar pelo centro do povoado, onde passamos diante de 2 igrejas importantes. Uma delas, do século XVIII, dedicada a San Salvador de Soutomaior, e outra do patrono Santiago de Arcade, uma construção do século XII, que sofreu várias alterações por reformas posteriores. O trajeto muito bem sinalizado, nos levou, em descendente, por ruas empedradas, até sairmos na histórica Ponte Sampaio, uma das mais famosas e bonitas travessias do Caminho Português. Inaugurada em 1795 sobre o rio Verdugo, um belo curso d'água, afluente da ria de Vigo, possui dez arcos de pedra, com "tajamares" de ambos os lados. Em 1809, ela foi cenário de uma importante batalha, na qual o povoado armado freou o avanço das tropas napoleônicas, comandadas pelo general Ney, que ali aportaram procedentes de Pontevedra, no dia 06 de junho, com a intenção de reconquistar Vigo. Naquele local, ele topou com moradores da cidade fortemente armados e comandados por alguns oficiais, clérigos e fidalgos, que lhe fez frente heroicamente, forçando sua retirada no dia 09 de junho, com todas as suas tropas, e a ocupação napoleônica na Galícia principiou a declinar. Foi o episódio mais parecido com a batalha de Waterloo na história da Espanha, segundo o Presidente da Associação Provincial dos Heróis da Guerra da Independência 1809-Pontevedra. Por sinal, uma placa colocada na entrada da ponte, recorda este magnânimo feito. Após as fotos de praxe, transpusemos o rio e passamos a transitar pela cidade de Pontesampaio em forte ascenso, até que deixamos sua zona urbana e acessamos uma belíssima trilha florestal. Nesse ponto, nós ultrapassamos um grande grupo de caminhantes, em sua maioria jovens, que portavam pequenas mochilas, e possivelmente aproveitavam o feriado para fazer um passeio campestre. Depois de atravessar a medieval "Ponte Nova", encontramos um formoso e fresco bosque à nossa frente, composto de carvalhos e eucaliptos. Então, adentramos a um dos "tramos" mais belos do Caminho Português, a chamada "Brea Vella da Canicouba", um antiquíssimo caminho frequentado desde épocas remotas. Nela é possível perceber as profundas marcas das rodas dos carros nas velhas pedras que compõem seu piso, e o trajeto segue até onde se encontram as ruínas (só resta a base) do Cruzeiro de Cacheiro. Pelo seu traçado, ali passava a antiga calçada romana, fato confirmado devido à descoberta de miliários ao longo do seu percurso. Inclusive, há homenagens ao imperador Adriano, cujo reinado terminou no ano 134. Como é sabido, trata-se de um caminho verdadeiramente milenar. Atualmente, ele segue sempre ascendente, em meio a frondoso bosque de castanheiras e eucaliptos, cortando inúmeros regatos, de forma que enfrentamos trechos com bastante lama e água. No final de uma íngreme aclividade, nós giramos à esquerda, e logo saímos numa rodovia asfaltada, que nos levou a passar por Ganderón, já no vale de Tomeza, em meio a pomares, hortas e vinhedos. Rapidamente o percurso foi se urbanizando e, nesse trecho final, passamos por várias e minúsculas vilas, como Pobo, Ponte Condesa e Ponte Couto, até aportarmos diante da estação ferroviária, localizada na entrada da cidade de Pontevedra. Então, passamos sob as vias férreas, depois por ruas e avenidas bem sinalizadas, logo chegamos ao centro urbano, no momento em que ocorriam manifestações pacíficas de vários Sindicatos, em face da comemoração, naquela data, do Dia do Trabalho. E foi através das informações colhidas junto a um peregrino espanhol, o Sr. Tomás, que conseguimos localizar o excelente Hotel do Comércio, construído naquela zona cêntrica, onde ficamos hospedados. Por sinal, o informante, em descanso numa praça, antes de prosseguir sua jornada, comentou que iria pernoitar no albergue de Barro, dez quilômetros à frente. Para almoçar, utilizamos os serviços do próprio restaurante do hotel, onde pagamos apenas 8 Euros para degustar um excelente e bem nutrido "Menu del Peregrino". Pontevedra é filha da planificação romana do território e do Caminho de Santiago. Foram os engenheiros imperiais que desenharam o traçado da principal via de comunicação entre os três centros urbanos e de caráter administrativo, Braga, Lugo e Astorga, na remota calçada romana número XIX, segundo o itinerário de Antonino. Eles previram uma povoação às margens do rio Lérez, a que chamaram de Turoqua, e pouco depois se construiu também a primeira ponte de pedra sobre essa via líquida, a "Pontus Veteri", pelo qual se sabe, através das crônicas do século XII, que ela ainda existia naquela época, porém em total ruína. Em 1988, se encontrou na cabeceira da ponte um miliário dedicado ao imperador Adriano, falecido em 138, que confirma a passagem da calçada romana por esse lugar. Quando o rei Fernando II, em 1169, outorgou foros a cidade, deu ordens também para que se iniciasse a construção de uma nova ponte, base daquela que hoje ainda existe. As ruínas da cidade e da ponte romana desapareceram, porém seu nome, Pontevedra, e sua história permaneceram, e ainda hoje seu "casco antíguo", é um núcleo de ruas talhadas em granito, que na temporada de chuva se cobre com a pátina da nostalgia. Depois de merecido descanso, porquanto a jornada fora longa e bastante difícil, nós saímos conhecer a cidade, e primeiramente fomos visitar a Igreja da Peregrina, cuja construção data do século XVIII. Como curiosidade, sua planta tem a forma de concha, sua fachada é barroca, e ela alberga em seu interior a imagem da Virgem Peregrina vestida de romeira. Durante muitos séculos ela assistiu à passagem de peregrinos, e todos ali paravam para render homenagem à Peregrina, a Virgem mais jacobeia, patrona da Província e do Caminho Português. O templo está edificado na praça de mesmo nome, próxima da Porta do Caminho, antigo portão da cidade amuralhada, por onde adentravam os caminhantes procedentes de Redondela. Depois seguimos para a Praça das Herrerias, sem dúvida, o retrato mais típico da cidade, porquanto, conjugada com a Praça de Orense, a da Estrela e com os Jardins de Castro São Pedro, formam um local emblemático e inesquecível. Também situada nesse largo espaço, está a "Casa de Los Barbeitos", que chama a atenção pela quantidade de rostos que existem em sua fachada. Posteriormente, visitamos demoradamente todo o "casco viejo" e, seguindo as setas amarelas, fomos admirar a "Puente del Burgo", existente sobre o rio Lérez, por onde transitaríamos na jornada seguinte. À noite, optamos por ingerir um singelo lanche no bar do próprio hotel, posto que não havia comércio aberto. Ali pudemos conhecer e confraternizar com o simpático garçom Juan, que residiu durante muitos anos no Brasil, e nos tratou de forma carinhosa. Mas logo me recolhi, pois fora um dia bastante agitado. IMPRESSÃO PESSOAL – Uma jornada extensa, cansativa, mas plena de muito verde e pontos de interesse, que remontam à época medieval. Embora a maior parte de seu traçado transcorra em asfalto, existem inúmeras atrações no roteiro, a começar pela vista da maravilhosa ria de Vigo. De se ressaltar, ainda, a passagem pela Pontesampaio, bem como o trânsito pela calçada romana "Brea Vella da Canicouba". No geral, uma etapa difícil, mas com inúmeros "tramos" históricos e atrativos para ser admirados.
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Edição 119 - Dezembro de 2015Dicas de instalação: NormatizaçãoPor Sidnei Ueda* Em janeiro do ano passado, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) publicou uma portaria que estabelece a certificação voluntária das instalações de baixa tensão no Brasil. Segundo o Artigo 3º, da Portaria nº 51, de 28 de janeiro de 2014, fica instituído "no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, a certificação voluntária para Instalações Elétricas de Baixa Tensão, a qual deverá ser realizada por Organismo de Certificação de Produto (OCP), acreditado pelo Inmetro e estabelecido no país". Apesar da regulamentação pela portaria do Inmetro, o Brasil está atrasado em relação à certificação de instalações elétricas. Países vizinhos, como a Argentina (província de Buenos Aires), já possuem um modelo compulsório há cerca de dez anos. Chile, México, Colômbia e Peru também têm meios de avaliação de âmbito obrigatório. No panorama internacional, ainda se destacam organizações que atuam sobre a conformidade nas instalações, tais como Federação Internacional para a Segurança dos Usuários de Energia Elétrica (Fisuel) e o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE). A Fisuel, por exemplo, conta com mais de 30 países-membros, todos com legislação de apoio à obrigatoriedade do certificado. No caso de Portugal, existem três organismos de inspeção, cada um responsável por uma região. A análise de conformidade de instalações elétricas é um dos principais eixos e tema de futuros debates do Programa de Avaliação de Conformidade, realizado pelo próprio Inmetro. O programa poderá envolver o modelo de certificação a ser adotado, os ensaios a serem realizados, as entidades certificadoras, a fiscalização e a formação de pessoal qualificado. Atualmente, mesmo com a certificação voluntária, algumas entidades públicas já exigem a certificação das instalações de baixa tensão em suas obras, como é o caso da Infraero e Banco Central. Outras estão avaliando a sua prescrição como uma forma de valorizar o investimento adequado de recursos públicos. Para alguns profissionais do setor elétrico, a certificação deveria ser obrigatória, atrelada ao "Habite-se" – documento municipal que atesta que o imóvel foi construído segundo as exigências estabelecidas para a aprovação dos projetos. Acredita-se que, desta forma, a construção estaria definitivamente protegida. A certificação compulsória da instalação elétrica seria um mecanismo importante para minimizar os acidentes. Atualmente, dois projetos de lei sobre inspeção das instalações tramitam no Congresso Nacional. "Este seria um mecanismo importante para minimizar os acidentes, mas ainda não há prazo para que seja obrigatório", afirmou o diretor executivo da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), Edson Martinho. A Certiel Brasil prestou, até o final de 2014, o serviço de certificação das instalações elétricas de baixa tensão. Atualmente, este suporte é fornecido pela multinacional UL. Para a emissão da certificação, o cliente deve encaminhar toda a documentação do projeto elétrico e programar uma inspeção com profissionais da empresa. Caso os ensaios sejam aprovados, a organização encaminha o certificado final. Em caso de reprovação, o solicitante deve corrigir os pontos em não conformidade e agenda uma nova inspeção. Mais detalhes podem ser obtidos pelo endereço brazil.ul.com. No último artigo desta série sobre certificação das redes elétricas, destaco relevantes campanhas que visam alertar, a diferentes públicos, sobre a importância das instalações regularizadas. Campanhas de conscientização Conscientizar as pessoas sobre os perigos das instalações elétricas incorretas é o principal mote de uma série de iniciativas que importantes entidades do setor realizam periodicamente. Neste último artigo da série, que busca evidenciar a importância das redes normatizadas, apresento um apanhado de concursos, seminários e prêmios que atuam neste sentido. O Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) divulga, regularmente, relevantes dados técnicos sobre este metal e suas aplicações. A ideia é estimular seu uso técnico e econômico por meio do desenvolvimento de projetos em várias áreas como eficiência energética (motores e transformadores), energias renováveis (fotovoltaica e eólica), construção civil (eletricidade, condução de água e gás, aquecimento solar), saúde (cobre antimicrobiano). Entre eles, está a versão atualizada do "Panorama da Situação das Instalações Elétricas Prediais no Brasil", tema do primeiro artigo desta série. Está no ar, desde 2005, o Programa Casa Segura (www.programacasasegura.org). A iniciativa busca conscientizar o usuário sobre os cuidados que deve ter em relação às instalações elétricas de seu imóvel, seja novo ou usado, mostrando os principais problemas de uma instalação, causas, efeitos, colaborando de alguma forma para minimizar os riscos de choque elétrico, curto-circuito ou incêndio devido às instalações elétricas irregulares. Algumas campanhas buscam conscientizar o público infanto-juvenil sobre a importância das redes elétricas seguras. É o caso do Concurso Nacional Abracopel de Redação e Desenho. O projeto busca estimular a rede escolar a trabalhar o conceito de segurança com as crianças e adolescentes (entre 6 e 15 anos) envolvendo toda a comunidade escolar. A organização também promove seminários de atualização técnica são realizados em dez cidades do País anualmente em modelo road show. Da mesma forma, em 2015, a Abracopel iniciou webinars que abrangem um público maior e em mais cidades. Os professores das áreas técnicas também são atualizados durante o Encontro Nacional Abracopel de Atualização Docente em Segurança com Eletricidade (Enadse) que ocorre bienalmente desde 2008. Destinada aos profissionais da imprensa, a entidade ainda promoveu, em 2015, a 9ª edição do Prêmio Nacional Abracopel de Jornalismo que movimentou profissionais de mídia de todo o Brasil para pautarem matérias cujo objetivo seja alertar para os riscos de projetos elétricos mal realizados. Paralelo a estas ações, a entidade atua sobre normatizações, legislações e apoia inúmeras iniciativas que tenham como foco a conscientização. Finalmente, ao longo dessas três edições, busquei evidenciar a importância de se normatizar as instalações elétricas de baixa tensão. Acredito que, por meio de uma legislação robusta, a escolha por materiais de qualidade e profissionais qualificados e, principalmente, pela conscientização de todos os brasileiros, é possível se garantir mais proteção para famílias e suas respectivas propriedades. Agradeço, em nome da Nexans, às entidades que colaboraram para o desenvolvimento deste material. Mais detalhes sobre elas e suas respectivas formas de contato estão listadas abaixo. Agradeço ainda aos leitores que puderam acompanhar todos os artigos. Referências: Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade www.abracopel.org. *Sidnei Ueda é engenheiro eletricista pela Unicamp e, como gerente de aplicação de produtos da Nexans, atua no segmento de linhas e cabos nus e isolados destinados à transmissão e distribuição de energia no Centro de Competências Aéreas da empresa no Brasil. Comentários Com base no texto sobre Certificação das instalações elétricas do Sr. Sidnei Ueda, gostaria de saber se um abaixo assinado de Técnicos e Engenheiros Eletricistas a nível nacional seria uma forma de conseguir que se aprove leis ou decretos que torne compulsória a Certificação, visto da sua necessidade.
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Vício que leva ao abandono, o destino final é a rua São homens e mulheres em busca da "liberdade" de viver sem regras 9 de julho de 2016 1546 Bebida é a principal arma para combater o frio e a lembrança que os levou para a rua / Foto: Mariú Delanhese / OA Com os dias de chuva e frio é impossível ficar indiferente a um problema social que atinge a quase totalidade das cidades e que vem crescendo a cada ano, os moradores de rua. Mesmo assim há os que passam pelos grupos de pessoas ou ainda por aquele indivíduo solitário, sem perceber sua situação de abandono. Como tentativa de compreender o que leva muitas dessas pessoas à condição de passar seus dias e noites nas ruas da cidade, a reportagem do jornal O Alvoradense esteve conversando com alguns desses personagens. Um dos pontos mais tradicionais é, hoje, a rua Gustavo Valente, paralela à avenida Presidente Getúlio Vargas, na altura da parada 47. Ali está um grupo de homens de várias idades, diferentes idades, tendo em comum a rua e a cachaça. Luciano Mello Costa, um açougueiro de 40 anos, parece ser o mais "equilibrado", mas não se pode chamá-lo de líder, porque aquele não é um lugar de regras ou mandos. Ele conta que está em Alvorada há um ano, vindo de Canoas onde deixou mulher e duas filhas. Foi a bebida que o afastou da família e acha que, assim, todos ficam bem. Ele frequenta o albergue e tenta justificar a desistência dos companheiros de rua e cachaça. "Para conseguir uma vaga a pessoa tem que chegar sóbria e de cara limpa e não são todos que conseguem parar no meio da tarde, como eu faço, para estar inteiro na hora de entrar lá", explica, "mas não sei até quando eu vou conseguir me controlar", comenta pensativo. Diz que deveriam haver mais atividades no abrigo, para despertar maior interesse das pessoas o frequentarem. "Por exemplo, se tivesse aulas de artesanato a gente poderia produzir a noite e vender de dia. Isso seria muito bom!", sugere, acrescentado que "palestra não dá em nada". Ali também passa os dias, e as noites, Lauro da Silva, 60 anos. Depois de perder a esposa de forma trágica (os amigos afirmam que em um incêndio), foi morar com um irmão e começou a beber ainda mais que antes. "Faz um ano que ele me colocou pra fora de casa por causa da cachaça, mas ele também bebe! Vai entender…", reclama o homem de barba branca, sorriso fácil e olhar triste. Lauro não gosta do albergue, "tenho um problema na perna e é longe, então prefiro ficar aqui com os cachorros". Mas os companheiros entregam que ele não quer é tomar banho, o que responde com um sorriso torto. Outra figura folclórica é "Raul" Mendes Machado, 34 anos, que também está na rua por causa da bebida. De cabelos longos, desenhos "tatuados" a canetinha pelos braços e mãos, faz o estilo "maluco beleza". Diz que gostaria de voltar ao albergue "por causa do banho, roupas limpas e cama boa. Mas o pessoal não me deixa ficar porque dizem que eu tenho casa", lamenta ao explicar que sua irmã o deixa dormir na garagem de casa, em um colchão no chão "e só!". Quanto às atividades da Casa de Acolhimento, ele concorda com Luciano que atividades de artesanato seriam bem mais proveitosas do que o proposto. "Acho essa ideia de produzir a noite e vender durante o dia muito boa mesmo", diz animado. O que aparenta ser mais jovem é Douglas Pinheiro de Oliveira, também de 34. Morador do bairro Bela Vista, diz que está na rua desde que perdeu os pais e uma irmã, mas não consegue contar o que aconteceu, apesar da história ser confirmada por um primo guardados de carros no mesmo ponto e que se apressa em declarar "eu tenho casa". Douglas também passa os dias ali cuidando de carros, mas conta que dorme no estacionamento da rua Bandeirantes, onde lava os veículos a cada manhã para pagar o pernoite. Ele confirma que já foi preso por roubo "por causa da maconha e das más companhias. Mas agora estou de boa, porque o pessoal aqui é do bem", afirma, no que é confirmado pelos PMs que acompanham a conversa, soldado Leandro e sargento Alfredo. "Já tivemos problemas neste local, com outros moradores de rua. Mas com esses que estão aqui, nunca houve ocorrências", conta o sargento. Casa de Acolhimento O albergue a que se refere o pessoal da rua Gustavo Valente, é a Casa de Acolhimento, criada em maio de 2015 pela Prefeitura de Alvorada na rua Icaraí, 352, bairro Sumaré. O projeto da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Social recebe até 20 adultos por noite e promove atividades de integração, como dinâmicas em grupo e ações psicossociais. Isso, conforme nota da Administração Municipal "tem sido fundamental para a reestruturação da cidadania para pessoas em situação de rua na cidade". Esse contato entre as pessoas proporcionado pela Casa, cria vínculos entre os frequentadores, e há casos de namoros e, até mesmo, casamentos. Paulo Rodrigues, coordenador da Casa de Acolhimento conta que, quando possível, a entidade capta recursos para a legalização civil das uniões. Outro trabalho realizado é a tentativa de reaproximar os moradores de rua de suas famílias. "Algumas famílias (…) querem saber o paradeiro deles, mas outras só aceitam se estiverem em reabilitação. Então é uma situação delicada", relata o coordenador. Para o sargento Alfredo Azevedo, Policial Militar há 26 anos, 16 deles atuando em Alvorada, "muitos deles vivem em um mundo sem regras, e optam por permanecer assim. Acham ser esta uma vida de liberdade e não pretendem mudar". Contudo ele já presenciou algumas exceções, de pessoas que buscam ajuda e conseguem se ressocializar. "Daí a importância de um acompanhamento social e psicológico, principalmente nos locais de acolhimento", pondera.
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UMA JOGADA EXCÊNTRICA, MAS.. É difícil encontrar-se uma partida magistral de xadrez onde as brancas, no precoce lance número 9, realizem Bh5. E numa Defesa Siciliana? Que, além disso, essa raridade tenha sido eficaz contra um GM do nível de A. Kotov? Só conhecendo Paul Keres, podemos deixar de surpreender-nos do excêntrico e original 9.Bh5!! Posição da partida depois de 9.Bh5!! Paul Keres x Alexander Kotov - (Budapeste 1950) Talvez muitos jogadores jovens só conheçam Keres por alguma casual e breve referência. Lamentavelmente isso seria uma mostra de pobre formação enxadrística. É que, para os estudiosos do xadrez, conhecer Paul Keres (1916-1975) é descobrir um jogador com partidas repletas de ensinamentos imprescindíveis. Chamado "O Jogador Eterno", por seu legado rico em realizações sobre o tabuleiro e por ter escrito alguns livros e inumeráveis artigos didáticos, não são muitos os que podem exibir uma trajetória enxadrística como a do GM estoniano, destacado também como compositor de problemas, jogador por correspondência e Arbitro Internacional. Keres, que aprendeu a jogar aos quatro anos de idade, é também conhecido como o Vencedor de Campeões, já que derrotou a todos os Campeões Mundiais, desde A. Alekhine, até R. Fischer. Com Karpov, jogou duas vezes e ambas partidas foram empate. Jogador de grande intuição e facilidade para conduzir posições de ataque, seu estilo lembra os velhos Românticos. Keres é considerado um dos grandes jogadores de torneio da História do Xadrez. Participou em mais de 160 Torneios e obteve o primeiro lugar em 49 oportunidades. Somente em 6 deles obteve menos do 50% dos pontos. Foi três vezes Campeão da URSS e participou em 10 Olimpíadas Mundiais. No entanto, sua força não se evidenciava nos matches e isso o limitou em suas aspirações a ser Campeão Mundial. Entre seus grandes resultados, destacam-se o Torneio de Semmering -Baden de 1937 e o famoso Torneio A.V.R.O de 1938, terminando invicto, empatado com o GM norte-americano R. Fine. Este evento a dupla volta era classificatório para desafiar Alekhine pelo Campeonato do Mundo e, além dos melhores enxadristas da época, jogaram Alekhine, Capablanca, Flohr, Euwe, Botvinnik e Reshevsky. Conhecedor do Xadrez como atividade especial do desenvolvimento intelectual, manifestou que sua verdadeira beleza consiste na luta elementar entre estilos e personalidades diferentes, e que essa é a característica que confere ao Xadrez sua atração mágica. Em 1975, depois de ganhar um Torneio Internacional no Canadá, Keres morreu na Finlândia devido a um problema cardíaco. Com isso, o xadrez perdeu um extraordinário jogador, que por mais de 40 anos enfrentou com sucesso os melhores representantes de várias gerações de enxadristas, de critérios muito diversos entre si, desde as idéias dos Hiper-modernistas dos anos 30, até as concepções mais avançadas da Escola Soviética de Xadrez. A PARTIDA Esta partida é uma obra brilhante de Keres, que nos mostra sua extraordinária capacidade combinativa, digna das melhores tradições da Escola Romântica.
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Trata-se de uma construção bastante antiga, de origem incerta, construída possivelmente pelos romanos e refeita na Idade Média. Aclive em direção à Moura Morta. Depois, prossegui à direita, por uma estrada situada entre muros de pedra. E logo passei por Moura Morta, uma pequena aldeia, encravada numa encosta, com vista para a ribeira que corre no fundo de um verdejante vale. A pequena aldeia de Moura Morta. Ali cumprimentei apenas um senhor que carregava uma sela de montaria às costas e que, certamente, se encaminhava para a lida do dia. Afora ele, não vi ninguém circulando e, já quase deixando a povoação, passei diante da capela de Santiago, situada ao fundo de um caminho que circunda o cemitério. Depois da cidade, o caminho prossegue sobre pedras. Prosseguindo, acessei outro caminho calçado com paralelepípedos, que seguiu em meio a muito verde. O forte nesse trecho foram os campos de pastagem, caprichosamente cercados por fios de nylon, mas não vi animais em seu interior. Trecho arejado e com pastagens. Trata-se de uma zona muito bonita, com múltiplos arvoredos e vegetação intacta. Muito verde no entorno. O piso, bastante irregular, é formado em quase toda a extensão por granito, e situado entre giestas, uma planta típica da região. Flores para alegrar o dia. Mais acima, ainda em ascendência, ultrapassei o topo do morro e, já em leve descenso, transitei por Mézio Passando por Mézio. A aldeia me pareceu estar dividida em duas partes: a mais antiga e típica fica na encosta, e mantém ainda as tradicionais casas da serra de Montemuro, com telhados de colmo. A outra, já no vale, onde passei descendendo, é mais moderna, apesar de estar nela erguida a igreja paroquial, de data incerta, mas reconstruída no século XVIII. Uma das muitas fontes existentes na pequena vila. Ali encontrei 3 fontes de água potável e, numa delas, matei a minha sede. E logo as flechas me encaminharam para uma estrada de terra bem demarcada, que seguiu em ascendência, na direção da montanha. Subindo em direção ao topo do moto, caminho matoso. Mais acima, passei a caminhar por uma trilha de piso matoso, situada num local fresco e arejado, mas sempre em ascenso em direção ao cume de um morro. Quando ali cheguei, fiz uma pausa para ingerir uma banana e apreciar o entorno. O caminho segue subindo e direção às torres de captação eólica. Ao longe eu avistava torres de captação de energia eólica, situadas no ponto mais alto de uma colina, para onde o caminho se dirigia. Novamente refeito, segui adiante e, mais acima, voltei a transitar pela rodovia N-2 e, foi por ela, que aportei em Bigorne, outra pequena povoação. Chegando em Bigorne. Na verdade, o caminho não adentra a essa modesta e simpática aldeia, considerada uma das menores freguesias de Portugal. No entanto, ela foi considerada durante centenas de anos como um porto comercial, por se encontrar na estrada que liga Lamego a Castro Daire. Igrejinha de Santiago, em Bigorne. O roteiro do CPI gira à direita logo na entrada da povoação, e passa diante da Igreja de Santiago. Pausa para descanso e hidratação nessa fonte. Ao lado dela existe uma fresca fonte, onde fiz uma pausa para hidratação, enquanto recuperava minhas forças. Já partindo, quando ia passa sob a Autovia Nacional por um túnel, encontrei um rebanho de ovelhas, acompanhadas de seu pastor, que se dirigiam a um sítio próximo. Encontro com um rebanho de ovelhas. Eu me postei ao lado do caminho e pude fotografá-los sem pressa ou perigo, pois existiam 3 grandes cães acompanhando o diferenciado cortejo. Já do outro lado, eu segui ascendendo e, no topo do morro, ao lado de uma torre de captação eólica, eu alcancei a altitude de 1.050 metros. Nesse ponto, junto a torre, está localizado o ponto de maior altimetria do CPI. Nesse local se localiza o ponto de maior altimetria do Caminho Português Interior. Caminhando pela borda da montanha. Então, por uma larga estrada de terra, caminhei um bom tempo pela borda da montanha até que, mais abaixo, já descendendo, eu ultrapassei a pequena vila de Ribabelide. Então, acessei a rodovia N-2 e segui por ela alguns quilômetros, até que atravessei uma grande ponte erigida sobre o rio Balsemão. Ponte localizada sobre rio Balsemão. Já do outro lado, as flechas me direcionaram para as montanhas novamente. Subindo novamente. Primeiramente por asfalto, depois em terra batida, fui ascendendo em direção ao topo da serra, ladeado por campos de pastagem e muitas flores. Caminho colorido. Já bem próximo das torres de captação eólica, inopinadamente, a sinalização me fez girar à direita e prossegui por uma erodida senda. Caminhando no topo do morro. Então, observando abaixo e ao longe, vi descortinar um grande vale, pleno de pequenas aldeias, todas interligadas por rústicos caminhos de terra. Vista do vale por onde eu descenderia a montanha. Com extremo cuidado, principiei a descender, porque o piso empedrado e coberto de relva estava escorregadio e úmido, podendo me levar a uma queda. Caminho empedrado e liso. Assim, mais abaixo, passei por inúmeras aldeias, a maior parte delas, silenciosas e vazias. Nesse trecho, caminhei por inúmeras e minúsculas aldeias. Transitei também diante de duas igrejas, e em uma delas havia pessoas saindo da missa dominical. Por coincidência, tratava-se de uma ermida cujo padroeiro era Santiago, situada em vila homônima. Flores para alegrar o dia. E, embora eu tenha feito inúmeras voltas, algumas vezes por becos e ruelas, a marcação nesse trecho está perfeita e não me perdi em nenhum momento. Fonte, com pequeno oratório, onde matei minha sede. Muito tempo depois, vários quilômetros superados, encontrei uma bica de água, onde existia um copo para ser utilizado pelos peregrinos, e pude matar minha sede que já não era pouca, em face do horário e do sol forte. Depois de rude descenso, acabei por desaguar na rodovia N-2, seguindo adiante por seu acostamento. Passagem por Penude. Mais abaixo, transitei pela Freguesia de Penude, onde existe um albergue de peregrinos, conforme consta no site do CPI, porém não consegui localizá-lo. Então, numa rotatória, eu deixei a N-2 e segui à direita, por uma estrada vicinal asfaltada, praticamente deserta. Mais flores no Caminho. Nesse trecho, eu passei diante do Centro de Treinamento de Operações Especiais de Portugal, uma unidade destinada a formar militares na área das Operações não Convencionais e Especiais. Caminho em descenso, quase chegando em Lamego. Mais adiante, ainda em asfalto, obedecendo a sinalização, eu adentrei à esquerda, acessei uma estrada de terra e, já em franco descenso, depois de mais dois quilômetros, cheguei a Lamego. Na verdade, aportei primeiramente diante da igreja dedicada à Nossa Senhora dos Remédios, um templo erigido no alto de um morro, de onde domina a cidade, situada num vale abaixo. Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego. Esse Santuário começou a ser construído em 1750, para ser terminado em 1905, ocupando o monte onde existia desde o século XIV, uma capela dedicada a Santo Estêvão. No século XVI, esta ermida ameaçava ruir e foi mandado erigir uma nova igreja pelo bispo da cidade, onde foi colocada também a imagem da virgem com o menino ao colo. Com o tempo, a devoção a Santo Estêvão foi decaindo e cresceu a dedicação à virgem, que era o alvo das preces de quem padecia de males e necessitava de ajuda, dando origem, desta forma, à devoção à Senhora dos Remédios. Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego. Foto mais abaixo. Este templo, cujas festas principais de realizam nos dias seis a oito de setembro, tem sua fachada em estilo barroco, e é ladeada por torres sineiras. Em seu interior, o altar-mor ostenta a imagem da Nossa Senhora dos Remédios esculpida em madeira, e três vitrais apresentam as imagens de Nossa Senhora da Conceição, do Sagrado Coração de Jesus e da Anunciação. Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de Lamego. Foto em um local já abaixo de algumas escadarias. Os altares laterais são dedicados aos pais da virgem, e as paredes são cobertas por azulejos com imagens da vida de Nossa Senhora. A escadaria de acesso ao santuário, com 686 degraus, tem vários patamares, onde se encontram os reis de Israel, e na base da escadaria, quatro figuras representam as quatro estações do ano. Cidade de Lamego, abaixo e ao fundo. Dali se tem uma vista maravilhosa de toda a urbe, bem como das serras que ladeiam o vale do Douro, por onde eu transitaria nas jornadas sequentes. Infelizmente não pude adentrar ao templo que estava lotado, pois era um domingo e havia uma missa em andamento. Praça central de Lamego. Fiz algumas fotos do entorno, depois desci as escadarias e acabei por sair na enorme praça central, onde tomei informações com passantes. Então, seguindo as instruções, eu logo aportei ao Hotel São Paulo, onde havia feito reserva. Ali paguei 20 euros por um excelente quarto individual. Hotel São Paulo, onde me hospedei nesse dia. Mais tarde, após o banho e lavagem de roupas, fui almoçar no restaurante A Nave, onde ingeri o "menu del dia", por 10 euros. Monumento homenageando os Bombeiros de Lamego. Situada no sopé nordeste da serra de Montemuro e a 12 quilômetros do rio Douro, Lamego é a capital da Região de Turismo do Douro Sul. Excelente epicentro na produção de vinhos licorosos e espumantes, é em Lamego que vamos encontrar as raízes do famoso vinho do Porto, pois foi nesta cidade que, no século XVI, um mercador inglês tomou conhecimento do precioso néctar, levando a sua fama para Inglaterra. Praça central de Lamego. Mas não são só os vinhos que atraem gente a Lamego, pois mal chega o mês de setembro e a cidade é tomada por milhares de romeiros movidos pelo culto a Nossa Senhora dos Remédios. Desde há longo tempo que o santuário em sua honra é um dos principais motivos de visita desta cidade. Igreja de Santa Maria de Almacave. Por ela passaram povos que foram deixando alguns vestígios. Primeiro os romanos, seguidos posteriormente pelos visigodos, que a tornaram uma cidade importante. Monumento aos heróis da Primeira Guerra Mundial, que morreram em combate. Mais tarde, em 1057, após quatro séculos de lutas entre cristãos e muçulmanos, foi conquistada aos mouros pelo leonês Fernando Magno. Dos tempos medievais dão testemunho o castelo, no alto da cidade, a Sé e a pequena igreja de Santa Maria de Almacave. A predominância da influência da Igreja ao longo de muitos séculos, que a extinção das Ordens Religiosas em 1834 viria a restringir, dotou Lamego de numerosos templos que revelam a influência clássica do tempo da sua construção nos sécs. XVI e XVII. Também a nobreza e a alta hierarquia da Igreja erigiu aqui os seus palácios de fausto para perpetuação do seu poderio e glória: a Casa do Poço, que conserva belíssimas janelas geminadas, uma do séc. XII e outra do séc. XVI; a Casa das Mores, a Casa das Brolhas, ambas do séc. XVII, para referir algumas. Uma das ruas de Lamego. Do alto dos seus 700 degraus, o mais belo Santuário barroco de Portugal dialoga com uma enigmática Torre medieval. São dois tempos de uma antiga cidade escondida nas montanhas, onde mouros e cristãos lutaram ferozmente pela sua posse. Foi em Lamego que teriam decorrido as lendárias Cortes de Lamego, onde teria sido feita a aclamação de D. Afonso Henriques como Rei de Portugal e se estabeleceram as "Regras de Sucessão ao Trono". A cidade é afamada também pela sua gastronomia, na qual se destacam os seus presuntos, o "cabrito assado com arroz de forno" e pela produção de vinhos, nomeadamente vinho do Porto, de cuja Região Demarcada faz parte, e pelos seus vinhos espumantes. Conta atualmente com 12.300 habitantes. Igreja da Sé de Lamego. Depois de merecido descanso, dei um grande giro pelas imediações e fui visitar e fotografar a igreja de Santa Maria de Almacave. O templo, de estilo românico, foi construído ainda na primeira metade do século XII, estando documentado como sendo em 1145. Infelizmente, pouco mais se sabe acerca desta primeira edificação, uma vez que, algum tempo depois, o monumento foi integralmente refeito. Muito modificada nos séculos XVI a XVIII, altura em que se abriu a capela do Santíssimo Sacramento, se realizaram as máquinas de talha dourada e se deu corpo ao coro alto. Trata-se de um edifício de planta longitudinal, composto por nave única e capela-mor, tendo adossada ao corpo, pelo lado direito, uma torre sineira de secção quadrangular, edificada muito depois. Por seu feitio diferenciado, mantém-se como um notável testemunho da excepcionalidade do Românico da zona de Lamego. Interessante placa recordando acontecimento do ano de 1143. Por sinal, próximo dali existe uma placa que diz: "De regresso de Zamora aonde em setembro de 1143, assinou o tratado de independência de Portugal, o rei D. Afonso Henriques passou no mesmo mês pela cidade de Lamego e aqui reuniu a sua cúria na igreja de Almacave". Monumento em homenagem aos mortos no ultramar. Depois pude fotografar um monumento erigido no centro da cidade, em homenagem aos combatentes portugueses residentes nesse Concelho, mortos durante a primeira grande guerra mundial e durante a guerra colonial. Em seguida fui conferir o local por onde deixaria a cidade na manhã seguinte. Marco do CPI em Lamego. Próximo da saída da cidade, encontrei o marco do Caminho Português Interior, que me informava restarem 309 quilômetros até Santiago. Por sinal, esse monólito foi erigido bem diante da entrada que dá acesso ao Castelo de Lamego, mas para lá aportar eu precisaria subir algumas escadarias e, face ao trajeto do dia, meus pés se recusaram a dar mais um passo, mormente na direção de ladeiras. Agora só restam 309 quilômetros até Santiago. Depois, passei num supermercado e me provi de víveres para o lanche noturno e a jornada sequente. Em seguida fui dormir, pois fazia muito calor naquele dia. Uma das inúmeras praças bem cuidadas existentes em Lamego. IMPRESSÃO PESSOAL: Outra etapa de razoável extensão, onde se faz necessário vencer algumas elevações, bem como sobrelevar o ponto culminante do CPI, localizado na aldeia de Bigorne. Porém, uma etapa muita bela, com um entorno maravilhoso, onde o verde está sempre presente. Também, para tranquilidade dos peregrinos, ela se encontra muito bem sinalizada. Em termos de comércio, à exceção da passagem por Penude, já na rodovia N-2, não visualizeipadaria, bar ou restaurante abertodurante o trajeto.
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Tour pela paróquia: um programa legal para a catequese Por A Catequista em 26/11/2012 É comum que as pessoas frequentem muitos anos uma paróquia – às vezes, uma vida inteira – e desconheçam quase que completamente a sua história, o significado da sua arquitetura e das obras de arte, além das mensagens contidas nos detalhes da decoração. Pensando nisso, há três ou quatro anos, inseri no programa da minha turma de Crisma o "tour" pela paróquia. Tenho percebido que todos ficam fascinados ao descobrir tanta riqueza onde antes nada viam. Faço, então, esta sugestão aos catequistas. Pesquisem o máximo que puderem sobre os elementos históricos, artísticos e arquitetônicos de suas paróquias. Depois, vocês poderão ver o quanto é agradável e proveitoso compartilhar estas informações. No tour, eu costumo abordar os seguintes temas: Diante do altar: o que é o altar; o ritual Ritual da Dedicação da Igreja e do Altar (costumo mostrar fotos); caso haja alguma relíquia de santo sob o altar, dizer porque ela está ali e qual é o santo; o que é o sacrário (cito também a questão da luz vermelha indicando a presença do Senhor); os paramentos dos sacerdotes e o significado de cada um (é interessante mostrar estes itens e apresentar a oração que o sacerdote faz ao vestir cada paramento); como funciona a sacristia, o cuidado com os objetos litúrgicos etc. No exterior da paróquia: o estilo arquitetônico; o significado dos itens na fachada (santos, palavras e frases, entre outros). No interior da paróquia: a história da paróquia (quando foi fundada, o que motivou a sua fundação, breve história do padroeiro(a) etc.); o significado dos relevos, dos afrescos e das esculturas. No ossuário (cemitério, cripta ou mausoléu): a noção de que a nossa vida aqui é passageira, e um dia nosso corpo, ao qual tanto nos apegamos, estará também ali; a importância de rezar pelas almas do Purgatório. Dicas finais: combine tudo antes, formalmente, com a administração da paróquia. Procure fazer o tour em um horário em que o templo (ou ao menos uma das capelas) esteja fechado aos fiéis, para que você possa falar sem atrapalhar a oração de ninguém. Lembre-se também de pedir autorização para ter acesso aos paramentos sacerdotais, que costumam ficar trancados nos armários da sacristia. Bom dia! Achei MARAVILHOSA a ideia, muita gente simplesmente desconhece certas sutilezas da nossa fé, e acho fundamental que isso seja passado na catequese e crisma. Sou fã desse site. Descobri por acaso pesquisando um dos tantos temas polêmicos que aqui são abordados com muito embasamento, porém sem perder a informalidade. Assim como a Ludmilla, também sou catequista e achei interessantíssima a ideia. Também gostaria, se possível, de ter acesso a seu programa de crisma. Desde já te agradeço e parabéns pelo site! Que Deus continue te dando força e coragem para lutar o "bom combate" diário. Essa página presta um serviço de evangelização IMPORTANTÍSSIMO aos jovens, e sua linguagem de fácil acesso, prestada de modo informal, num tom bem humorado atrai essa moçada. Parabéns mais uma vez! Boa tarde pessoal, quero tirar uma dúvida, acho que não tem muito aveh com a postagem… Mas é que uma colega minha namora com um rapaz que já foi da Metodista, e ele foi batizado lá. Só que ela é catolica, eu queria saber se o batismo dele é valido, pois ele quer fazer a Primeira Comunhão. Quais são os batismos validos e aceitos pela Igreja Catolica? Se puderem tirar minha dúvida… A CNBB tem um documento que fala disso, se não me engano a metodista batiza com a fórmula correta… Pergunte a ela se o rapaz foi batizado em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo irmão, se sim o Batismo é válido. Gostaria de solicitar ao senhor, a divulgação da petição online para a permanência do frei carmelita Tiago de São José, de Atibaia, que está a ser expulso da diocese de Bragança Paulista (SP) pelo bispo local, justamente devido ao uso da forma Extraordinária do Missal pelo frade; se não bastasse, estão "no olho da rua", não apenas o frade, mas também cerca de 50 irmãos conquistados por sua obra, além de terem de deixar os aposentos que construíram com seus esforços. Como se vê, é lamentável esta decisão, e estamos em mui insatisfação. Interessante esse post. A única coisa que eu me lembro quando fiz catequese é o nome da catequista e só isso! Mais nadinha. Primeiro que eu não ia com taaaaaanta vontade assim e segundo que quando chegava lá ela falava coisas que eu não conseguia compreender nem 1 por cento. Nesse ano entrei para o ministério de liturgia e só agora que eu estou descobrindo o nome dos objetos litúrgicos e o significado de cada objeto. Antes tudo pra mim era "a coisa".
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Correntes harmônicas em instalações elétricas – Parte 1 - Quando e como filtrar? Filtros passivos ou filtros ativos? Correntes harmônicas surgem nas instalações elétricas devido à presença de cargas não lineares. Cada uma dessas cargas tem suas características específicas, incluindo as correntes harmônicas. Assim, um quadro terminal ou um quadro de distribuição apresentará em seu circuito alimentador correntes harmônicas (correntes com frequência diferente da frequência fundamental) que representam a soma das correntes harmônicas das cargas alimentadas por esses quadros. É importante notar que cada uma dessas correntes harmônicas possuem módulos e ângulos de fase em cada uma das frequências características, fazendo a soma escalar de diversas correntes harmônicas em uma mesma frequência não representar a corrente harmônica total nessa frequência no circuito alimentador. Em outras palavras, se um determinado quadro de distribuição alimenta as cargas "A", "B" e "C" que possuem em seus espectros correntes de 5ª harmônica de 100 A, 80 A e 50 A respectivamente, a corrente no alimentador geral não será necessariamente de 230 A, será necessário avaliar o ângulo de fase de cada uma dessas correntes e proceder a soma vetorial. A circulação de correntes harmônicas nos circuitos e nas fontes (transformadores, geradores, UPS, etc.) causa o surgimento das tensões harmônicas proporcionais às próprias correntes harmônicas e às impedâncias desses circuitos e fontes. As limitações das normas que versam sobre este assunto tratam de estabelecer limites de distorções de tensão em função do ponto da instalação e dos níveis de tensão. Normalmente, essas normas são referenciadas no ponto de acoplamento comum (PAC) entre a concessionária e o consumidor, podendo variar de 5% a 10% dependendo da norma e do nível de tensão. Para mais informações sobre estes limites, consulte o documento "Aneel – Prodist módulo 8", disponível no site dessa agência. Uma das formas de reduzir a circulação destas correntes harmônicas é filtrá-las, evitando, assim, que as tensões dos barramentos sejam distorcidas pela alimentação das cargas não lineares. Naturalmente, outras possibilidades de redução das distorções de tensão são: Distribuição de cargas em outras fontes: nesta situação, cargas não lineares são relocadas na instalação, de modo a reduzir os valores de distorção de tensão nos barramentos em que elas são conectadas; Aumento da potência das fontes: o aumento da potência das fontes reduz a impedância de curto-circuito à montante da carga, reduzindo as distorções de tensão nos barramentos; Uso adequado de transformadores defasadores; Especificação de cargas com controle de emissão ou escolha de cargas com melhores características. Portanto, a simples existência de correntes harmônicas, por "maiores" que sejam – sem uma correspondência em incremento nas tensões harmônicas nos barramentos que as alimentam – não é normalmente razão para intervenção. A discussão sobre o quanto uma carga é distorcida deve considerar não somente a distorção total de corrente (THDI), ou as correntes harmônicas relacionadas à corrente da componente fundamental, mas também estas correntes harmônicas relacionadas à capacidade de corrente da fonte (transformador, por exemplo). Instalação de filtros A instalação de filtros de correntes harmônicas, ou simplesmente filtros de harmônicas, surge como outra possibilidade para adequação dos valores registrados de distorção de tensão por conta do controle das correntes harmônicas. De uma forma geral, os filtros evitam que as harmônicas circulem pelas fontes, reduzindo, portanto, as tensões harmônicas à montante e, por consequência, reduzindo também as distorções de tensão nos barramentos de baixa tensão. Os filtros mais comumente aplicáveis são os filtros passivos e, ultimamente, os filtros ativos vem tomando espaço. Ambas as aplicações estão descritas na sequência. Filtros passivos Os filtros passivos são normalmente compostos por conjuntos de indutores e capacitores sintonizados em uma frequência de ressonância característica. Podem também ser construídos em conjuntos, de forma a serem sintonizados em várias frequências desejáveis simultaneamente. A função dos filtros passivos é de absorver as correntes harmônicas da carga, impedindo que elas circulem pela rede. Devido à sua própria construção, também injetam energia reativa na rede, enquanto as harmônicas são absorvidas (em geral, a absorção das harmônicas não é total, mas, normalmente, é uma parcela daquelas geradas pela carga). Caso a carga seja variável, a construção desses filtros deve prever o arranjo em grupos de filtros para adequar a sua operação à variação da carga, evitando sobrecompensação de energia reativa. A Figura 1 apresenta o registro da distorção harmônica de tensão em um barramento em que um filtro passivo com manobra estática, com tempo de resposta de 16 ms e composto por 6 grupos de 100 kvar, foi instalado. Neste caso, todos os grupos estão sintonizados em frequência próxima à 5ª harmônica. A Figura 2 apresenta o comportamento da corrente de 5ª harmônica na rede antes e depois da inserção do filtro passivo. Há uma relação de compromisso muito importante na construção deste filtro, visto que alguns módulos operam em paralelo e buscam a injeção de energia reativa em intervalos muito curtos, filtrando a 5ª harmônica simultaneamente. A distorção de tensão é reduzida de valores médios de 8% para 5%. Figura 2 – Atenuação da corrente de 5ª harmônica com o uso de filtro passivo com manobra estática. Fonte: Ação Engenharia e Instalações. A Figura 3 apresenta este filtro com seis estágios de 100 kvar e manobra estática em ensaio na fábrica. Em função da demanda da carga, os grupos são manobrados em ciclos de 16 milissegundos, compensando a energia reativa compensada e filtrando as harmônicas das cargas. Sistemas antirressonantes ou filtros antirressonantes são filtros passivos como os apresentados anteriormente, cuja sintonia, entretanto, não é próxima às frequências presentes na corrente das cargas, mas em outra faixa. Esta aplicação é bastante comum e econômica quando se deseja proteger os capacitores e evitar que eles provoquem ressonância harmônica em redes que suportam a presença de cargas não lineares e não se deseja a redução da distorção de corrente. Os indutores antirressonantes adequadamente dimensionados elevarão a impedância do ramo do capacitor, de forma a controlar as correntes harmônicas que circularão nos capacitores e na rede. Para a decisão entre utilização de filtro ressonante ou antirressonante, pode-se fazer uso da norma IEEE 519, que estabelece limites de distorção de tensão a serem atendidos, isto é, mesmo na presença de cargas deformantes, nem sempre se faz necessária a aplicação de filtro sintonizado. O que definirá isso será a resposta do sistema elétrico existente (fontes e outras cargas), além das cargas deformantes na presença dos capacitores a serem instalados. A injeção de energia reativa com filtro antirressonante (indutores e capacitores) reduz a corrente fundamental na proporção da relação do fator de potência original e o corrigido (após a injeção dos reativos). É de se esperar um natural aumento da distorção de corrente (THDI) e redução da distorção de tensão (THDV), por conta de circulação de parte das correntes harmônicas pelos capacitores. Filtros ativos Os filtros ativos, apesar de terem a mesma função dos passivos, são concebidos por equipamentos eletrônicos que injetam correntes harmônicas defasadas adequadamente daquelas geradas pelas cargas, de modo que, ao se somarem, se cancelem. Enquanto os filtros passivos são normalmente dependentes e especificados pelos valores dos indutores, capacitores e elementos de manobra que os compõe, os filtros ativos são especificados pelos "àmperes" que irão filtrar. O entendimento do filtro ativo pode ser o de uma "máquina de corrente elétrica", em que são geradas não só correntes harmônicas em diversas frequências em função da presença de cada uma delas, como na própria frequência fundamental, que poderão servir para equilibrar as correntes nas fases, ou até mesmo para adiantar as correntes da frequência fundamental em relação à tensão, melhorando, assim, o fator de potência. A Figura 4 apresenta a ilustração da operação real de um filtro ativo. Nesta figura, podem-se verificar as formas de onda de corrente na carga, no filtro, e a resultante na rede de alimentação (corrente filtrada). Figura 4 – Forma de onda das correntes na carga, filtro e rede. Fonte: Lacerda Sistemas. Filtros passivos versus filtros ativos Pelo exposto, a solução de escolha entre filtros ativos e passivos dependerá fundamentalmente da aplicação relacionada ao custo-benefício da escolha. O entendimento que parece bastante aplicável nesta fase de custos das tecnologias no nosso mercado é o de que filtros passivos compensam energia reativa e fator de potência e também filtram as correntes harmônicas, enquanto filtros ativos filtram as harmônicas e também compensam o fator de potência. Ainda, a especificação dos filtros passivos é normalmente feita em potência reativa (kvar) e a dos filtros ativos em corrente (A). A escolha dependerá da necessidade específica de cada caso. Em casos recentes observados, citamos: Prédio comercial com transformador de 2.000 kVA, com distorção total de tensão de até 10% e fator de potência da ordem de 95%. Indústria de acumuladores com transformador de 1.500 kVA com distorção total de tensão de 5% e fator de potência menor que 70%. A instalação de um filtro passivo no primeiro caso não é indicada ou não será suficiente para filtrar as correntes harmônicas que causam a distorção de tensão. Para que o filtro passivo cumpra seu papel e opere sem sobrecarga, será necessário injetar potência reativa superior àquela demandada pela carga, originando sobretensões no barramento. Já no segundo caso, a instalação de filtro ativo seria útil na redução das correntes harmônicas, contudo, sua aplicação na compensação (do ângulo) da corrente fundamental traria custos muito superiores à solução com capacitores. Uma possibilidade aplicada em alguns projetos é o uso misto, com o sistema de compensação de energia reativa efetuada com o uso de filtros passivos (com o uso de reatores antirressonantes), sendo os filtros ativos somente aplicados às correntes harmônicas. Neste caso, o uso de reatores antirressonantes (filtro antirressonante) na compensação reativa é importante, uma vez que caso o filtro ativo venha a falhar por alguma razão, o sistema estaria sujeito à ocorrência de ressonância provocada pelos capacitores sem reatores. Conclusões Cargas não lineares produzem correntes harmônicas que podem causar níveis de distorção de tensão acima dos limites das normas. Além de soluções aplicáveis nas instalações, com remanejamento de fontes e cargas, os filtros podem reduzir a circulação de correntes harmônicas nas instalações. Os filtros podem ser concebidos em construção de filtro passivo ou ativo, sendo a melhor solução dependente do objetivo do projeto, normalmente relacionado à necessidade de injeção de energia reativa ou somente à redução das correntes harmônicas. boa noite, tou na venesuela com uma instalação num matadouro e tenho 60 variadores omron mx2 e isto so me tem dado problemas disem ke e de ter mts variadores de velocidade gostaria de ter uma opinião kual a melhor solução pa resolver estes problemasdisem ke e dos filtros rfi, um disem pa por outros pa tirar na compreendosera ke um banco de condensadores resolveria??
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FEITOS & AMP; DESFEITAS > TOP SECRET Onda de vazamentos provoca sucessão de represálias De manchete em manchete, uma série de vazamentos de informações sobre o Iraque e sobre a campanha antiterror do governo americano foi sendo publicada nas mídias local e internacional – e, da mesma forma que o número de revelações foi aumentando, cresceram também as pressões e condenações da mídia por parte do governo dos EUA e de outros países. A onda de vazamentos de informações confidenciais começou em 2003, quando o especialista em armas químicas britânico David Kelly foi identificado como a fonte de uma matéria divulgada pela BBC questionando os argumentos do governo do Reino Unido para a invasão do Iraque. O fechamento do caso foi dramático, com o suicídio de Kelly. Desde então, são diversos os exemplos de vazamentos na imprensa e investigações de jornalistas responsáveis pela divulgação de informações confidencias. As atitudes tomadas por líderes americanos e europeus em represália a estes vazamentos preocupam grupos defensores da liberdade de imprensa. 'É grotesco que, em um momento em que a retórica política esteja cheia de noções de democracia e liberdade, seja questionado o direito fundamental dos jornalistas de investigar assuntos de interesse público', argumenta Aidan White, secretário-geral da Federação Internacional dos Jornalistas. Entretanto, autoridades governamentais acreditam que o interesse nacional requer o fim do vazamento de informações confidenciais, pois algumas matérias divulgadas na mídia prejudicam a vida dos cidadãos, ao fornecer dicas aos terroristas sobre as táticas do governo. 'Não podemos continuar a operar em um sistema onde o governo dá passos para conter o terrorismo enquanto a mídia ativamente trabalha para revelar estas operações, sem pensar em proteção de vidas, fontes ou métodos legais', afirma o senador americano Pat Roberts. Eis alguns dos casos de represálias legais sofridas por profissionais de imprensa nos últimos anos: Reino Unido Nos anos de 2004 e 2005, Michael Smith, na época correspondente do The Times, divulgou memorandos do primeiro-ministro Tony Blair que indicavam que a administração Bush estava engajada, havia tempo, em invadir o Iraque, sendo a informação da existência de armas nucleares no país apenas uma desculpa para fazê-lo. Hoje, Smith é investigado sob o Ato de Segredos Oficiais do Reino Unido. Já David Keogh, ex-funcionário do escritório de comunicação do Gabinete do primeiro-ministro, e Leo O'Connor, ex-pesquisador parlamentar, são acusados de violar o Ato de Segredos Oficiais no suposto vazamento de um memorando secreto sobre um encontro de Bush e Blair em 2004, no qual o primeiro-ministro teria discordado da sugestão do presidente americano de bombardear a rede de televisão al-Jazira, no Catar. Keogh e O'Connor, se condenados, podem pegar até dois anos de prisão. Depois que o jornal Daily Mirror publicou uma matéria sobre o memorando, em novembro do ano passado, o procurador-geral do Reino Unido alertou aos editores de outras publicações que poderiam ser condenados caso divulgassem qualquer informação sobre o documento. Dinamarca Ainda este ano, dois jornalistas dinamarqueses serão julgados por terem publicado, em 2004, que o governo da Dinamarca sabia, antes de apoiar a invasão ao Iraque, que não havia evidências confirmadas de armas nucleares no país. A fonte da informação, um ex-agente secreto, foi condenado e preso por quatro meses, no ano passado. A Corte deve agora decidir se a mesma sentença se aplica aos jornalistas Michael Bjerre e Jesper Larsen, do Berlingske Tidene. Se condenados, eles podem pegar até dois anos de prisão. Suíça Investigadores suíços procuram o responsável pelo vazamento de um documento da agência de inteligência do paísque comprova a existência de uma rede de prisões da CIA; eles ainda avaliam, sob as leis de confidencialidade, as acusações criminais a serem aplicadas contra três jornalistas do semanário SonntagsBlick que publicaram matéria sobre o caso. Romênia Dois jornalistas romenos foram condenados a sete anos de prisão por terem tido acesso a documentos secretos sobre operações militares no Iraque e no Afeganistão, embora o jornal em que eles trabalham nunca tenha publicado nada sobre o caso. Alemanha Um relatório parlamentar do dia 26/5 revelou que a agência de inteligência em Berlim espionava ilegalmente jornalistas alemães desde os anos 90 para descobrir as fontes de suas informações confidenciais. Holanda O De Telegraaf, maior jornal do país, foi à Corte no mês passado e ganhou um processo pedindo ao serviço secreto holandês para parar de grampear telefonemas de dois repórteres que obtiveram informações confidenciais sobre corrupção no governo. EUA A repórter Judith Miller, então funcionária do New York Times, ficou três meses na prisão por ter se recusado a revelar suas fontes no caso do vazamento da identidade da ex-agente da CIA Valerie Plame. O Departamento de Justiça investiga jornalistas do New York Times e do Washington Post que revelaram, em 2005, que o governo monitorava telefonemas de americanos sem autorização judicial. O Post também é investigado por revelar que a CIA mantinha prisões secretas na Europa Oriental. O principal alvo do governo, entretanto, é o NYTimes. No dia 23/6, o diário e outros dois jornais publicaram matéria detalhando um programa secreto da CIA, em parceria com o Departamento do Tesouro, que rastreia transações financeiras de grupos terroristas com base em um banco de dados internacional. Alguns políticos republicanos pediram que fossem iniciadas investigações criminais dos jornalistas responsáveis e de funcionários do governo que podem ter vazado a informação. Informações de Charles J. Hanley [Associated Press, 1/7/06]. Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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TENDêNCIAS > Redes sociais e realidade virtual Não somos um gadget nem uma rede social Jaron Lanier é cientista da computação e muitas vezes seu nome está associado a pesquisas relacionadas à "realidade virtual", termo cunhado por ele. Em 1980, Lanier liderou a equipe que desenvolveu as primeiras implementações de mundos virtuais. No livro Gadget: você não é um aplicativo! (Editora Saraiva, 2010), o autor faz um manifesto à maneira como a tecnologia interage com a cultura. Este artigo pretende refletir sobre alguns dos pontos desenvolvidos por Lanier. Segundo o autor, criamos extensões para o ser, como os olhos e os ouvidos remotos (webcams, smartphones, aplicativos com os quais compartilhamos o ambiente ao nosso redor) e a memória expandida (o mundo de detalhes que você pode encontrar online). Esses dispositivos se tornam estruturas por meio das quais você se conecta ao mundo e a outras pessoas. Eles acabam modificando a forma como você vê a si mesmo e ao mundo. Pense em como a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) é uma constante no nosso dia-a-dia. Em recente pesquisa da Deloitte sobre o consumidor brasileiro, foi identificado que 57% dos entrevistados verificam mensagens até cinco minutos após se levantarem. Desses, 35% disseram que pegar o telefone celular ou smartphone é o primeiro ato do dia, sem considerar as atividades triviais como desligar o despertador. Em média, os brasileiros usam o aparelho 78 vezes por dia e o fazem para acessar seu banco ou realizar compras pela internet. Foi identificado também que o Wi-Fi é a forma de conexão à internet mais utilizada pelos brasileiros. Repare que o ato de utilizar o smartphone se tornou uma ação tão corriqueira e inserida no cotidiano como escovar os dentes, por exemplo. Além disso, em recentes projeções da Teleco, publicadas na revista CartaCapital nº 881, os usuários de telefones móveis estão, cada vez mais, substituindo a comunicação por voz pelo acesso a redes sociais. Dentro desse contexto, as empresas de telefonia móvel possuem um novo desafio: não se trata mais de alcançar o público (o número de celulares supera o total de habitantes), mas de suprir o consumo crescente de dados. Com a expansão da internet e a popularização das TICs percebe-se hoje que o software e os aplicativos para smartphones são extensões da sociedade contemporânea. Segundo Lanier, "um software expressa ideias sobre tudo, desde a natureza de uma nota musical até o que constitui uma pessoa. Um software também está sujeito a um processo excepcionalmente rigoroso de aprisionamento tecnológico". O mesmo acontece com os aplicativos e as redes sociais que acabam padronizando as informações compartilhadas na internet. Você precisa ser alguém antes de poder se revelar Por exemplo, o Facebook se tornou a principal rede social no que diz respeito à maneira como você se "define" ou está presente na internet. Utilizando as palavras do autor, o seu perfil criado no Facebook acaba se tornando uma extensão virtual do seu ser nas redes sociais. De certa forma, ele padroniza as pessoas em informações e dados como páginas curtidas, fotos de perfis, álbuns, notícias compartilhadas e assim por diante. E, segundo o autor, "dessa forma, as ideias (na era atual, quando as questões humanas são cada vez mais orientadas por software) se tornaram mais um objeto de aprisionamento tecnológico do que em eras anteriores". O seu eu virtual e, por que não, a sua personalidade, acabam aprisionados nesse padrão estabelecido por um aplicativo. Assim, cada aplicativo vai "formatar" o usuário de acordo com os padrões estabelecidos. O Twitter te limita a mensagens de 140 caracteres (1), o Vine te aprisiona num loop de 6 segundos, o Instagram possibilita o compartilhamento de fotos quadradas (agora eles permitiram que você poste fotos retangulares) e também vídeos de 15 segundos etc. Um possível vislumbre desses padrões estabelecidos pode ser analisado por meio de um exemplo. O Midi (Musical Instrument Digital Interface) se tornou o formato padrão para a representação musical em software. O Midi foi desenvolvido no início dos anos 1980 e adotado como padrão pela NAMM (National Association of Music Merchants) e os fabricantes de instrumentos musicais começaram a comercializar os seus produtos em conformidade com esse Midi. Hoje em dia ele é encontrado nos smartphones e em bilhões de dispositivos ao redor do mundo. Sobre a sua estrutura é que são construídas as músicas que você ouve. O único problema dessa padronização é que ela foi desenvolvida por um designer de sintetizadores musicais que pretendia representar notas musicais do ponto de vista de quem toca com um teclado eletrônico. Essa padronização não consegue descrever a variedade de expressões que um cantor ou um saxofonista é capaz de produzir. Toda a experiência auditiva humana passou a se encaixar em um grid. Ser uma pessoa não é uma fórmula imutável Agora multiplique o exemplo da ascensão do Midi para as diferentes redes sociais e aplicativos que utilizamos no nosso dia-a-dia. Um dos aspectos da tecnologia da informação é que um design específico acaba preenchendo um nicho e, uma vez implementado, ele ficará por muito tempo inalterável. Dessa forma vamos nos condicionando às interações existentes nos aplicativos e nas redes sociais. Segundo Lanier "Comentários anônimos em blogs, insípidas vídeopegadinhas e mashups sem importância podem parecer triviais e inocentes, mas, como um todo, essa prática disseminada de comunicação impessoal tem rebaixado a interação interpessoal." Posso exemplificar isso de outra forma. Pense no seu aniversário e nas festas de final de ano (Natal e Ano Novo) e veja as mensagens que lhe foram enviadas (por meio de aplicativos, principalmente WhatsApp e Facebook). Elas superam em muito o número de ligações e abraços e muitas vezes vêm padronizadas (copiar e colar). Comece a analisar a influência das redes sociais e dos aplicativos no seu cotidiano. Nas alterações de humor que você sofre se uma foto é curtida ou não, se comentam ou respondem uma publicação sua ou se você é uma pessoa relevante dentro de uma determinada comunidade virtual. O autor ainda coloca que "a menor mudança em um detalhe aparentemente tão trivial quanto a facilidade de utilização de um botão algumas vezes pode alterar por completo os padrões de comportamento". O filósofo e escritor contemporâneo Mario Sergio Cortella escreve sobre a roteirização da vida pessoal. No texto Eu, Robô? Cortella diz que "procurando dar uma certa ordenação aparente ao cotidiano, acabamos por roteirizar de tal forma a vida pessoal e laboral que, sem lugar previsível para o inesperado, passamos a agir de maneira mais robotizada, mecânica, repetitiva. Trajetos, atividades, comportamentos, sentimentos, prazeres, lazeres; tudo com sua sequência quase enfadonha e redundante a nos conduzir, brincando com a música de Carlos Imperial, para 'a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim…'" O escritor latino da Roma Antiga Públio Siro disse que "a fala é o espelho da alma; o homem é o que diz", mas percebe-se hoje que um indivíduo se define por aquilo que ele posta ou compartilha. As extensões do ser estão criando uma padronização do indivíduo e uma monotonização do mundo. Pense no que é ser uma pessoa. Não se trata aqui de padrões e informações que são preenchidas num cadastro de um aplicativo ou simplesmente numa imagem projetada numa rede social. Ser uma pessoa não é uma fórmula imutável, repetida cotidianamente, 24 horas por dia e sete dias por semana em diferentes aplicativos e redes sociais. As extensões do corpo foram criadas para amplificar o alcance dos nossos sentidos e com isso possibilitarem um crescimento da nossa consciência, seja ele espiritualmente ou intelectualmente. Reflita até que ponto esses aplicativos não o estão transformando em mais um número nesse universo virtual ou realmente colaborando para o seu desenvolvimento enquanto pessoa. (1) N.R. O Twitter anunciou que estuda a ampliação para 10 mil no numero de caracteres possíveis em cada mensagem. Fontes: CartaCapital, 23 de dezembro de 2015, ano XXI, nº 881; Jaron Lanier – Gadget: você não é um aplicativo!, ed. Saraiva, São Paulo, 2010. Mario Sergio Cortella, Não se desespere! Provocações Filosóficas, ed. Vozes, Rio de Janeiro, 2013. Observatório da Imprensa 20 anos OI no Twitter Lava Jato, uma armadilha para o governo Temer Carlos Castilho Desde que assumiu o poder, o presidente interino Michel Temer vem tentando costurar uma base política capaz de dar sustentabilidade a um governo surgido na esteira de uma bem organizada manobra para afastar a presidente petista Dilma Rousseff. Saiba mais
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Conteúdo fotográfico desde 2007 O fotógrafo de Paris Charles François Bossu (1813-1879) reinventou-se duas vezes em sua vida. Na primeira reinvenção adotou o nome artístico de Charles Marville. Na segunda, onze anos após o anúncio oficial da invenção da fotografia, tornou-se fotógrafo, o fotógrafo de Paris como chegou a ficar conhecido em sua época e mais recentemente, após o início de sua lenta e oportuna redescoberta. Parte desta redescoberta se consolida agora com sua primeira grande exposição individual nos Estados Unidos, na National Gallery of Art, de Washington, no último trimestre de 2013 e que, posteriormente, estará no Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, entre 27 de janeiro e 04 de maio de 2014. São 98 imagens, quase todas obtidas pelo processo de calotipia, de definição impressionante, mostrando principalmente uma Paris pré-Haussmann, ainda desenhada por vielas medievais, bosques, favelas e que eram conhecidas apenas por historiadores da cidade, mas pouco, ou quase nada, pela história da fotografia, onde muitas de suas fotos chegaram a ser confundidas com as de Atget, de quem foi predecessor. Junto com a exposição foi lançado pela National o livro/catálogo Charles Marville: Photographer of Paris, onde cinco pesquisadores se revezam na mais ampla pesquisa feita sobre o autor e seu trabalho, desentranhando do passado as informações que ajudam a compreender a extensa atividade do fotógrafo. Diante das imagens expostas, o crítico Richard Woodward, do Wall Street Journal assinalou que Marville olha Paris como um sociólogo, mas com dedicação artística e um ar nostálgico, tentando captar a cidade simbólica, aquela que convive com a cidade real mas não se confunde com ela, a cidade que habita corações e mentes mas não tem calçadas físicas a serem percorridas por seus habitantes. Já Louis Jacobson, do Washington City Paper preferiu ver no fotógrafo apenas um burocrata, repetindo, em parte, a mesma tese da qual Marville havia sido vítima em 1878 quando chegou a ser considerado uma espécie de testa de ferro de Haussmann, fotografando os lugares que deveriam ser destruídos. E, finalmente, Michael O´Sullivan, do Washington Post, avaliando as imagens pré e pós-Haussmann registrou que Marville mostra, na verdade, os primeiros indícios do apetite moderno para a destruição. O fato é que Marville produziu uma extensa obra sobre Paris entre 1851 e 1879, ano de sua morte. Ao lado das ruas estreitas e de esgoto a céu aberto, de casas amontoadas, estão imagens dos arredores parisienses, de seus parques não urbanizados, dos equipamentos urbanos modernos, dos monumentos e prédios históricos e de uma infinidade de paisagens urbanas de Paris. E tudo foi feito porque ele foi uma espécie de fotógrafo oficial da cidade, trabalhando para comissões do patrimônio histórico, para a prefeitura, para o Louvre. Curiosamente, mais ainda por serem trabalhos oficiais, suas imagens ainda existem pelo seu hábito de não entregar os "negativos" para quem o contratava. Em 1871, com a Comuna de Paris derrotada, houve uma série de destruições de prédios históricos da cidade, entre eles o da Prefeitura, onde as fotografias estavam arquivadas. Além de fotografar o prédio destruído, Marville ofereceu novamente as fotos a instituição. Haut de la rue Champlain, Paris, 1877-1878 A Reinvenção Filho de pequenos fabricantes de produtos de couro e de baixa estatura, amargou todas as piadas e insolências juvenis durante a infância e juventude devido ao seu sobrenome Bossu – corcunda, em francês – coisa que aturou até os 19 anos, em 1831, data de lançamento e sucesso de Le Bossu de Notre Dame – O Corcunda de Notre Dame – de Victor Hugo. Para fugir das provocações e associações inimagináveis resolveu adotar o nome de Charles Marville, nome que oficialmente nunca foi registrado, causando enormes dificuldades a pesquisadores que durante anos não conseguiam identificar seu nome real e não conseguiam reconstituir sua história. O motivo dessa adoção ele contou a sua mulher no final da vida, mas o sobrenome Marville é ainda fruto de especulação. A que tem a maior simpatia aponta uma composição entre ma ville (minha cidade) e merveille (maravilha), o que carrega uma certa lógica diante do fato de que sua vida foi dedicada a retratar Paris, primeiro como ilustrador e depois como fotógrafo. A segunda reinvenção se dá em 1850 quando abandona a ilustração que fazia para publicações populares, álbuns, livros, e se dedica a fotografia. Embora tenha obtido algum reconhecimento como ilustrador de cenas parisienses, nunca conseguiu fazer parte do primeiro time dos ilustradores e artistas e isso, especula-se, o teria levado a fotografia. Sua formação nessa área é desconhecida, mas suas primeiras imagens se voltam para os mesmos motivos de suas ilustrações: vistas urbanas, monumentos, paisagens, os quais fotografa com composições limpas, equilibradas. Um ano depois, em 1851, Marville torna a fotografia a sua profissão e pede a Prefeitura autorização para "fotografar edifícios, fora e dentro de prédios e monumentos históricos", alegando que por utilizar processos "a seco" não os colocaria em risco. Logo suas fotos se tornam conhecidas e ele passa a ser chamado por arquitetos para fotografar principalmente prédios que seriam reformados ou outros, que fossem de interesse desses profissionais. Em 1858 já é o fotógrafo da comissão de arquitetos responsáveis pela restauração do patrimônio francês. Em 1859 faz, não um pedido, mas uma proposta ao Louvre. Ele se propõe a fotografar cada obra que estivesse sob consideração para aquisição pelo museu. Seu argumento é que o principal era fotografar as obras que não se adquire, seja para a história da arte, seja para documentar seu estado de conservação. Ele entendia que duas fotos deveriam ser feitas: uma para um álbum que teria grande interesse para o museu e outra para acompanhar a avaliação. O negativo seria destruído para proteger o artista. A partir de 1861 ficou no Louvre, reproduzindo obras, até quase o final da vida, superando reformas administrativas, disputas internas e persistentes riscos de ser despejado do espaço que ocupava, o que lhe valeu a acusação de bajulador, além de arrogante. Em 1860 é comissionado para documentar projetos de construções municipais e, em 1862, se torna, finalmente, o fotógrafo oficial de Paris e acompanha todo o processo de intervenção urbana promovida por Haussmann, registrando não só o processo de destruição como o da reconstrução da cidade. E em 1865 publica o álbum Vieux Paris, com 425 fotos feitas até então. Fotógrafo de profissão, fora a foto de uma irmã e a mãe, um retrato mortuário de Ingres, uns pouco retratos, e um inóspito, considerando-se a sensibilidade dos materiais e velocidade dos equipamentos da época, ensaio sobre nuvens, feito do teto de seu estúdio, nada mais se conhece fora de sua atividade profissional. Uma de suas poucas participações em exposições se deu em 1878, na Terceira Exposição Universal, realizada em Paris, onde mostrou fotos da cidade feitas antes e depois da renovação de Haussmann, o que lhe custou caro, principalmente junto a intelectualidade mais romântica –e míope – que sem atentar para datas, objetivos e funções das imagens produzidas antes de operação Haussmann, o viu como parte do discurso oficial de modernização e como seu homem de frente ao mostrar uma cidade insalubre, suja, escura, justificando sua destruição.
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'A competitividade em si é muito boa para a administração pública', 'As exigências devem ser apenas para garantir o cumprimento do objeto específico da licitação'. c) Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório 'Instrumento convocatório é sinônimo de edital', 'O edital é a lei da licitação', 'Sobra margem para qualquer cidadão questionar o edital'. d) Princípio do Julgamento Objetivo 'A meu ver é um dos princípios mais importantes', 'A exemplo dos editais de concursos públicos onde constam critérios claros para os casos de desempate'. e) Princípio da Indistinção 'Não deve haver restrições de concorrentes com relação a naturalidade, local da sede ou ao domicílio dos licitantes'. f) Princípio da Inalteralidade do Edital 'Edital lançado não pode sofrer alterações, esta é a regra! O que não quer dizer que ele seja imutável'. g) Princípio do Sigilo das Propostas 'As propostas devem ser feita de forma sigilosa, dando publicidade, a todos, somente no momento apropriado e definido em edital'. h) Princípio da Vedação à Oferta de Vantagens 'Não pode dizer/escrever na proposta ofertas vinculadas a outros licitantes, ou seja, dizer, por exemplo, que o preço ofertado é 10% menor do que o menor dos valores apresentados'. i) Princípio da Obrigatoriedade 'A licitação é exigência compulsória a todos os entes listados no caput do artigo 37 da Constituição, esta é a regra!'. j) Princípio do Formalismo Procedimental 'A regra é não modificar, mas se houver modificações esta só causará nulidade no processo se for comprovado prejuízo', 'Não há nulidade sem prejuízo que vem do termo francês par de nullité sans grief'. k) Princípio da Adjudicação Compulsória 'Ao final do processo a administração é obrigada a adjudicar o vencedor, ou seja, atribuir o objeto licitado ao vencedor, estando este com a prerrogativa de, caso a administração venha a executar o objeto, deverá, necessariamente contratar com o vencedor', 'Mesmo com a adjudicação o vencedor não tem direito adquirido, ou seja, a administração não é obrigada a executar o objeto da licitação'. Frases proferidas: 'Quem estuda direito administrativo deve dominar profundamente todo o artigo 37 da nossa Constituição', 'O princípio da eficiência não cabe na licitação, pois pode comprometer o formalismo'.
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Hoje na História: Patrice Lumumba é assassinado no Congo Em 17 de janeiro de 1961, o ex-primeiro ministro congolês Patrice Emery Lumumba foi morto, em condições então consideradas misteriosas, no sul do país. Como líder do Movimento Nacional Congolês (MNC), Lumumba havia conduzido o então Congo Belga (mais tarde Zaire e, atualmente, República Democrática do Congo) no processo de independência, efetivado em junho de 1960. Quando morreu, ele estava afastado do governo e já tinha se livrado do líder separatista de Katanga, Moïse Tshombé, desde o início da guerra civil, em setembro de 1960. Partidário de um Congo independente e unitário, foi considerado próximo demais da União Soviética, à qual pedira ajuda. A decisão de eliminá-lo foi atribuída à CIA e ao governo belga (antiga metrópole do país). Sua execução faria de Lumumba o símbolo da luta anticolonialista africana. Lumumba defendia firmemente a unidade dos povos africanos contra o colonialismo, acima das diferenças étnicas e tribais, e foi capaz de incorporar o anseio por liberdade de todos os povos oprimidos do continente. Por sua ação, tornou-se o grande líder da libertação dos povos africanos e dos ideais de liberdade e integração pan-africana. Wikicommons Lumumba nasceu em 2 de julho de 1925, em Onalua, e cursou escolas missionárias, única forma possível para que os congoleses tivessem acesso à educação. Em 1958, fundou o MNC, depois de ter sido eleito presidente do Sindicato Independente dos Trabalhadores Congoleses. Em dezembro daquele ano, ao discursar na Conferência dos Povos Africanos, foi saudado pela clareza com que defendeu as idéias pan-africanas de unidade contra o colonialismo. "A despeito das fronteiras que nos separam, a despeito de nossas diferenças étnicas, para fazer do continente africano livre e feliz, resgatado da insegurança, do medo e do jugo colonial". Ao lado de Lumumba, estiveram outros proeminentes líderes africanos: Sekou Touré, da Guiné, Julius Nyerere, da Tanzânia, Tom Mboia, do Quênia, e Kwame Nkruma, da recém-libertada Gana - país anfitrião do encontro. Desde o começo, o dirigente congolês centrou sua ação política na unidade da nação, acima das veleidades e vaidades dos chefes tribais. Esta postura valeu a ele o ódio dos colonialistas que queriam derrubá-lo, instigando a rivalidade entre as etnias, mediante suborno, promessas e intimidações. Nas negociações em Bruxelas pela independência do então Congo Belga, a delegação congolesa exigiu a presença de Lumumba, que havia virado uma grande referência. Mas o sindicalista estava preso na época, acusado de incitar "a desobediência civil" durante as manifestações pela independência, em outubro de 1959. O governo belga teve de tirá-lo da cadeia diretamente para o avião. Na fase final das negociações, já com a presença de Lumumba, foram assinados os protocolos que detalhavam a transição do poder para um governo congolês. Em seu discurso no dia da independência, em 30 de junho de 1960, já como primeiro-ministro, aos 35 anos, alertou os povos africanos para os obstáculos que teriam de suplantar: "A República do Congo foi proclamada e agora se encontra nas mãos de seus próprios filhos. Juntos vamos começar uma nova luta, uma luta sublime Vamos mostrar ao mundo o que o homem negro é capaz de fazer quando trabalha em liberdade... E para tanto, estejam certos de que contaremos não apenas com nossa imensa força e imensas riquezas, mas com a assistência de inúmeros países cuja colaboração aceitaremos, se ofertada livremente e sem a tentativa de imposição de uma cultura alienígena, não importa qual seja sua natureza. Conclamo-os a esquecer suas disputas tribais. Elas nos exaurem. Elas trazem o risco de sermos humilhados no exterior". Sua aproximação com a União Soviética enfureceu Washington. Os EUA determinaram aos agentes da CIA que planejassem um golpe para derrubá-lo, prendê-lo e assassiná-lo. Apoiando-se em Moïse Tshombé, que se proclamara líder da região de Katanga, uma das mais ricas do Congo, ocupada imediatamente por tropas belgas, e contando com a colaboração do general Joseph Mobutu, membro do governo Lumumba, o plano foi levado adiante. A participação da CIA no assassinato de Lumumba foi comprovada durante as audiências da Comissão Church, presidida pelo senador Frank Church. Como descreveu o relatório do inquérito: "Dulles (então chefe da CIA), telegrafou ao funcionário da base da CIA em Leopoldville, Congo, que 'nos altos escalões' a 'remoção' de Lumumba era 'um objetivo urgente e prioritário'. Morto sob tortura, à noite, Lumumba deixara com sua mulher Pauline Opangu uma carta-testamento: "Minha fé se manterá inquebrantável. Eu sei e eu sinto no fundo de mim mesmo que cedo ou tarde meu país se libertará de todos os seus inimigos internos e externos, que ele se levantará, como um só homem para dizer não ao vergonhoso e degradante colonialismo e reassumir sua dignidade sob um sol puro". Em visita ao país, ativista fala sobre atuação da polícia, proibicionismo e racismo nos EUA e no Brasil: 'Existe uma negação sobre o modo contínuo como a discriminação racial não apenas prejudica os negros, mas beneficia os brancos'
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De caneca, liquidificador, sanduicheira, forma e frigideira: cinco maneiras deliciosas de fazer pão de queijo 11 de fevereiro de 2016 por Talita Corrêa . … Nem precisa ser mineiro pra saber que o pão de queijo está entre as dez delícias mais simples e afetivas do mundo. Ele vai bem com o chazinho no meio da tarde e com aquela boa geleia durante a reunião. É perfeito no meio da conversa, do trabalho ou do café da manhã. Combina com doce, com salgado, em todo lugar, a qualquer hora do dia, e conquista gente de todas as idades. Uma coisa tão democrática, mas tão democrática, que até na hora do preparo nos dá um mundo de possibilidades. O post de hoje, portanto, reúne cinco maneiras de preparar pão de queijo em casa e surpreender a família, os amigos ou a própria fome com amor e um pouquinho de novidade. Cada receita foi aprovada e melhorada pelo OF. Vale a pena tirar a prova ainda hoje. O passo a passo é rápido e descomplicado… Confere aí: == Bata todos os ingredientes, exceto a goiabada, no liquidificador, até homogeneizar a massa. Depois misture, com a ajuda de uma espátula, o queijo parmesão ralado. Coloque a mistura em forminhas untadas com óleo, jogue os quadradinhos da goiabada, polvilhe queijo ralado em cima e leve ao forno bem quente até ficar dourado. Bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto o presunto. Com a ajuda de um papel toalha, unte a sanduicheira com óleo e despeje a massa. Coloque as tiras de presunto. Feche a sanduicheira e deixe dourar. Bata todos os ingredientes no liquidificador e unte a caneca com um pouco de margarina. Coloque a massa até a metade da caneca. Leve ao micro-ondas por três ou quatro minutos (teste a potência do seu aparelho aos poucos). Preaqueça o forno em 180ºC por cerca de 15 minutos. Unte a forma (dessas com furo no meio) com óleo. Bata no liquidificador os ovos, o leite e o óleo. Em uma vasilha, misture aos poucos o polvilho, o queijo, e a massa do liquidificador. Coloque o fermento e mexa devagar. Despeje tudo na forma. Espalhe a calabresa na parte funda da massa. Asse em forno a 180°C por mais ou menos 30 minutos.
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Papas insensatos da Renascença – Sisto IV Por Paulo Ricardo em 15/10/2013 E aí meu povo, O tema dessa nova série de posts é possível de ser resumido em uma palavra: insensatez. Foi ela que permeou os pontificados dissolutos dos seis papas da Renascença, pelos quais, ainda pagamos hoje. Foi por meio dela que o papado deu um tiro no próprio pé, preparando o terreno fértil em que as ideias de Martinho Lutero seriam semeadas, germinadas e difundidas. Nosso corte temporal é um período de 60 anos: de 1470 a 1530 foram oito papas, mas somente seis deles nos interessam. São eles Sisto IV, Inocêncio VIII, Alexandre VI, Júlio II, Leão X e Clemente VII. Os outros dois não serão analisados, apenas citados, isso porque um ficou no Trono de Pedro apenas 26 dias e outro estava mais para cativo do que para Papa. Pode-se considerar muito da loucura desses 60 anos resultado direto do exílio de Avignon, no século XIV. Esse fato foi o responsável pela politização da Santa Sé, de acordo com suas conveniências. Os reinos europeus ficavam vendendo sua lealdade para um ou outro lado, a partir do cisma de 1378 – que estabeleceu um papa em Roma e outro em Avignon. Os papas caíram direitinho no jogo dos príncipes, envolveram-se em suas querelas e o resultado não podia ser outro que não o desastre total. Quando a Santa Sé foi definitivamente restaurada, em Roma, no ano de 1430, os papas haviam se tornado príncipes ao modelo dos governantes de Gênova e Veneza – pirata da perna de pau, do olho de vidro, da cara de mau. Durante a Renascença, o ideal de renúncia cristã foi abandonado, substituído pelo individualismo, que minou a submissão à palavra de Deus. Disso, resultou uma enlouquecida decadência do comportamento humano. Claro que coexistiam com a decadência moral a decência e a piedade. Tanto é que, caso assim não fosse, ninguém ia se importar com os escândalos da Santa Sé. Aposto que seu professor de História, se tinha alguma coisa boa a falar dos Papas da Renascença, foi o fato deles serem patronos das artes – principalmente nos casos de Júlio II, Leão X e Clemente VII. Com relação a isso, "Seu professor de História NÃO mentiu pra você" ao caracterizá-los como puros humanistas. Eles são lembrados pelo mundo mais como patronos das artes do que como pastores das ovelhas do Cristo. Essa postura rendeu frutos patrimoniais e artísticos – nem tudo foi bola fora – mas, em matéria espiritual, esses papados foram uma bizarrice só. Bem, vamos ao primeiro: Papa SISTO IV Na fase da Igreja que se iniciava depois dos problemas ocorridos durante o Papado de Avignon, esse foi o primeiro papa a aplicar a Lei do Gérson ("Gosto de levar vantagem em tudo. Certo?"). A sua eleição foi devida à hábil politicagem do seu, do meu, do nosso RODRIGO BÓRGIA, futuro Papa Alexandre VI. Pessoalmente, Sisto era destemido. Destemido em seu mau-caratismo, diga-se de passagem. Era um nepotista contumaz e, para alimentar sua numerosa família nas tetas da Santa Sé, aumentou o Colégio Cardinalício. Em treze anos de pontificado nomeou 34 novos cardeais (o limite naquela época era de 24). A extravagância passou a ser característica da corte papal. Uma família de novos ricos – os Della Rovere – ganhou destaque nesta época. Um deles, inclusive, viria a ser um dos Papas da Renascença e mecenas de Michelângelo. Muitas vozes levantaram-se contra os desmandos, principalmente os financeiros. Sisto então criou a Câmara Apostólica, formada por 100 advogados, responsável pelos interesses financeiros dos Estados Papais. Teria Sisto sido tão ruim assim? Bom, houve coisas boas em sua administração. Ele revitalizou a Biblioteca do Vaticano, reabriu a Academia Romana e – seu principal legado – iniciou a construção da Capela Sistina, aquela que imortalizaria seu nome (sacou? SISTINA). Também inaugurou hospitais, igrejas e várias importantes reformas na Cidade Eterna. Era, realmente, um homem de seu tempo. Como tal, conduziu guerras – contra Veneza e Ferrara. Mas de todos os seus atos, há um em particular que chama a atenção, pelas feições de romance policial barato: a dita Conspiração Pazzi, que pode ter sido posta em movimento pelos Salviati, banqueiros de Sisto, aliados aos Pazzi. A finalidade era matar os irmãos Médici – Juliano e Lourenço. O plano foi posto em prática na Páscoa de 1478. Juliano morreu, mas Lourenço escapou e, com o apoio do Rei de Nápoles, buscou vingança. O sangue jorrou: os Pazzi foram assassinados por Lourenço e sua turma, e arcebispo de Pisa, um Salviati, foi linchado até a morte. A resposta do Papa Sisto IV não foi nada sutil. Excomungou não só Lourenço, mas toda a cidade de Florença. O desinteresse do Papa com questões espirituais, preferindo ocupar-se de questões seculares, fez aumentar o clamor pela convocação de um Concilio. Clamor esse que o Papa desconsiderava. No último ano de sua vida, foi oferecido a Sisto um razoável programa, vindo de Tours (França), para combater o reformista Jean de Rely, que inflamava o povo contra o papa (é meus amigos, Lutero não era o único maluco, aliás, não se pode dar a ele nem a pecha de original). Jean de Rely denunciava as questões fiscais, mas principalmente a prática ad commendam que, em Direito Canônico significa transferir um beneficium (terras aráveis, por exemplo) em confiança à guarda de um patrono. Acontece que essas transferências eram realizadas sem que o patrono, depois de entrar em posse dos bens, cumprisse com seus deveres para fazer o bem em questão prosperar. Tínhamos, então, verdadeiros vampiros, que sugavam o povo até não poder mais. Se o Papa resolvesse acabar com essa prática nefasta, teria muitos de seus erros menosprezados. Mas ele não o fez. Poucos meses depois, morre Sisto IV. Para comemorar, os romanos entraram num período loucura total que durou cerca de duas semanas. Tumultos, saques e estupros pra todos os lados, tudo sob o patrocínio dos Colonna, perseguidos durante os dias de pontificado de Sisto e doidos para dar o troco. Lembram deles? Não? Ora, titio então vai recapitular brevemente a genealogia até agora dos posts dos Papas: a família Colonna era um ramo dos Tusculum, ligados aos TEOFILACTO, da triste lembrança dos Papas Sérgio III e João XII (ambos da casa dos Tusculum). Pareceu que os tristes dias do século X haviam retornado. Acredito que, para aqueles que buscam a sua salvação em Cristo, esses posts aumentarão a certeza de que existe somente uma Igreja sob a governança do Espírito Santo: a Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Ela, que outrora aturou um Sérgio III, um João XII, um Libério, e depois sobreviveu aos Papas da Renascença, não será destruída jamais. O nome do livro em que eu me baseio é "A Marcha da Insensatez", de Bárbara Tuchman. Ao final desses posts teremos uma pequena bibliografia pra aqueles que quiserem se aprofundar mais no assunto. Por enquanto é só meus amigos. No próximo post falaremos do Papa Inocêncio VIII. Fiquem na paz de Deus! 21 comments to Papas insensatos da Renascença – Sisto IV Estava dando uma olha no Wikipédia para ver o que estava escrito sobre ele, eu sei que o Wikipédia não é uma fonte tão segura assim para obtermos certas informações, mas mesmo assim, fui dar uma olha e o que eu li dele, não pareceu ser um bicho papão tão grande assim. O que me chamou a atenção foi de que ele autorizou a instalação da Inquisição na Espanha, mas foi ele próprio também, que protestou, dos abusos cometidos pela própria inquisição em terras espanholas. E de ele ter elevado o nº de cardeis de 24 para 34 isto me faz lembrar do atual governo brasileiro que aumentou o nº de ministério para 39, ou seja, que nunca venha alguém do PT ou qualquer um da esquerda encher o saco sobre este Papa que o governo petista no Brasil fez igual e nem disse nada. Acho que o Vaticano dá uma enriquecida na Wikipédia nos verbetes da Igreja. Isso é bom, muito embora eu não tenha certeza. Muito pior seria se deixasse os escroques tomarem conta. Aí até São Pedro ia virar "burguês reacionário que defendia as elites". Oi Paulo Ricardo , apesar de sabermos da corrupção moral de alguns papas, creio que muitos ditos "formadores de opinião" se aproveitam disso para enfiar um monte de mentiras para aumentar artificialmente a sujeira. E às vezes ficamos sem critérios para confrontar as mentiras ou para saber se as mesmas tem ao menos algum mínimo fundamento, eventualmente distorcido depois. Refiro-me especialmente a um caso veiculado por certos setores da imprensa: 1) A Madre Pasqualina (suposta amante de Pio XII): http://massote.pro.br/2013/05/9860/ e http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=621396 O que há de fumaça e de fogo nessa história? De onde esse sujeito tirou essa ideia? Do esgoto podre da mente dele ou de algum fato que ele propositalmente distorceu? Grata. Interessante. Mas os tempos eram difíceis, querendo ou não, a igreja mantinha a chama dos Reis e Príncipes sob controle. Muito disso graças as habilidades políticas da maioria dos Papas; claro, infelizmente, na política, muitas vezes existem as "trocas de favores", os "panos quentes"…resumindo, a corrupção e a sacanagem. Temos que entender que, na época, a Europa era dominada por famílias, e eu posso dizer que se não fosse a Igreja ser a mediadora na época, até mesmo deixar-se manipular por muitas vezes, o cristianismo poderia ter se apagado. Com relação aos Médici, eu li que o meu xará (é com "x"?) foi morto enquanto o padre consagrava a eucaristia; ele estava de joelhos, e o apunhalaram, já o Lourenço, saiu correndo e pediu para que o povo não matasse toda aquela turma…mas não conseguiu. Não sei se é verdade, mas li numa pequena biografia sobre o Lourenço de Médici. Sim, esse é um adendo interessante. Segundo relatos, foi isso que aconteceu. Aqui eu procurei prender-me ao acontecimento em si. Os comentários são bons para isso também, enriquecem o texto principal com esses detalhes. Paulo Ricardo, você poderia me indicar bons livros que tratem especificamente da Renascença? Estou cansado dos professores sempre colocando esse período histórico em um pedestal, enquando se referem a Idade Média como "idade das trevas". Paulão, procede a história que diz que o historiador alemão protestante (não me lembro o nome), que escreveu uma série de trabalhos sobre os Papas depois da aprovação do Papa Leão XIII de ele ter acesso aos documentos da Santa Sé, se converteu ao topar com as terríveis histórias dos Papas na Renascenças? Ele se converteu (diz a história) justamente por perceber que a Igreja deveria ter ido oras cucuias se fosse uma instituição humana. Se você está falando do pai de todos os historiadores modernos (historiadores de verdade, não esse lixo marxista que está por aí) Leopold von Ranke, não procede. Ranke escreveu um excelente livro sobre a história dos papas (uma das bases desse dos nossos posts), era um homem muito religioso, mas era protestante. Foi ele o historiador que demoliu a noção teleológica da história – aquela em que se acha que uma época posterior é sempre melhor que a anterior – Ranke dizia que eram apenas diferentes. Sua obra é extremamente isenta, desapaixonada e foi acusado na época de anti-catolicismo. Não é o caso na minha opinião, o livro também não é pró-reforma. Segue a premissa rankeana de contar o que aconteceu com base nas fontes, nada mais. Isso, claro, acarreta não se levar em conta um montão de outros aspectos. Quer saber? Muito melhor ler o fatos em si e tirar suas conclusões, sob a luz do Espírito Santo do que um chato pretensioso te dizendo o que é certo ou errado em termos de história como os débeis dos Annales. Paulo, acredito que você irá escrever sobre todos os 266 Papas. Gostaria que, após encerrar o seu trabalho, divulgasse a bibliografia. Acho a história da Igreja, em especial a dos Papas, dos Santos, da Inquisição, das Cruzadas e também de como se formaram as primeiras comunidades católicas, de que forma as missas eram realizadas, como funcionava a liturgia, etc e tal, absolutamente fantásticas para serem lidas e estudadas. Gostaria de saber se você assistiu a série "Os Bórgia", se aquela sacanagem toda era real, ou se colocaram uma pimenta a mais no tempero para tornar a séria mais apelativa contra a Igreja. Saudações Católicas!! Interessantíssimo mais essa postagem. Estou "colecionando" todos os artigos desta série em "word", para, depois que estiver concluída, imprimi-la e fazer uma apostila. Deus os abençoe pelo BAITA trabalho que fazem. Sou viciado neste site! Não podemos ser injustos. Dizer que o Papa não era interessado nas questões espirituais? Se não fosse graças a ele o dogma da Imaculada conceição nunca teria sido aceito. Ele foi o primeiro Papa a defendê-lo contra os maculistas. 1476 foi proclamado por ele como festa universal: a Imaculada conceição de Maria!
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Os piratas despontam no horizonte O movimento Partido Pirata surgiu na Suécia em 2006 tendo como principal bandeira o fim da propriedade intelectual, das patentes e que tais. Por Hugo Souza O partido Piratas da Catalunha acaba de eleger dois vereadores em dois municípios Piratas do Caribe, o filme? Não. Piratas da Catalunha, o partido. Nas eleições regionais espanholas do dia 22 de maio deste ano – eleições marcadas pela descrença e pela desesperança de um povo castigado pela crise e pelo desemprego recorde –, foram eles a novidade. O partido Piratas da Catalunha elegeu dois vereadores em dois municípios diferentes da região autônoma. É a primeira vez na história que os piratas conseguem representação política na Espanha, onde estão constituídos legalmente como legenda eleitoral desde 2007. Na capital catalã, Barcelona, O Partido Pirata conseguiu 4.659 votos. Este é o mais recente feito de um movimento revelador dos tempos que correm. O programa eleitoral do Partido Pirata – da Espanha ou da Suécia, da França ou da Finlândia, de Portugal ou do Brasil – é a defesa da cultura livre, da transparência e da verdadeira participação do cidadão nos assuntos da política, tendo como pano de fundo o uso neutro e sem amarras das novas tecnologias. Com essas propostas, os piratas já conseguiram eleger dois eurodeputados pela Suécia, país onde o movimento surgiu, e políticos na Suíça e na Alemanha. E foi na Alemanha que recentemente o Partido Pirata se viu às voltas com uma polêmica na qual seu nome foi ligado a um caso de ciberterrorismo. Ciberataque contra central nuclear No último dia 20 de maio, apenas dois dias antes das importantes eleições regionais na cidade de Bremen (eleições que coincidiram com o pleito catalão), a polícia invadiu a sede do Partido Pirata do país, na cidade de Darmstadt, e desligou todos os equipamentos e servidores da organização, deixando-a "offline". O Partido Pirata estava em plena campanha eleitoral, aparecendo em sexto lugar nas pesquisas de intenção de voto. Segundo a polícia, a ação foi desencadeada para evitar um ciberataque contra uma central nuclear da empresa francesa de energia EDF. O ataque frustrado teria sido planejado por "indivíduos desconhecidos" que intentavam usar os servidores do Partido Pirata da Alemanha para hackear sistemas de controles de reatores atômicos. O Partido Pirata emitiu um comunicado condenando a blitz em suas instalações: "O desligamento de todos os servidores desta organização constitui uma injustificada intervenção massiva nas comunicações, especialmente porque se deu às vésperas de eleições regionais, o que causa um dano considerável ao resultado das urnas". Fim da propriedade intelectual O movimento Partido Pirata surgiu na Suécia em janeiro de 2006 tendo como principal bandeira não a caveira dos piratas, digamos, convencionais, mas o fim de nada mais, nada menos do que a propriedade intelectual, das patentes e que tais. Em Portugal, o Partido Pirata está juntando assinaturas para se tornar um partido político a fim de propor a legalização do compartilhamento de músicas e filmes na internet. O Partido Pirata Brasileiro (PPBr) apareceu no final de 2007, mas também ainda não tem registro eleitoral. Tem, isto sim, discurso pronto para angariar adeptos: "O Partido Pirata não se parece em nada com a instituição 'Partido' à qual estamos acostumados: burocráticas, hierárquicas e verticalizadas. Atuamos de forma descentralizada e não hierárquica. Essa forma de agir, compartilhando e construindo conjuntamente as propostas, se associa diretamente à nossa própria identidade e à sociedade que queremos construir. Àqueles que buscam modos abertos e transparentes de se fazer política, fica o convite para o ingresso no Partido Pirata". 5 Opiniões Anarquia cibernética,este é o mundo ideal dos partidários da pirataria,"…o fim de nada mais, nada menos do que a propriedade intelectual, das patente …". No meu entendimento, isto não é solicitar liberdade de acesso a cultura é , na verdade, um processo de esvaziamento da cultura na internet. O que vai ocorrer é o desemprego, pois não vai compensar editar livros ou produzir CDs e DVDs, já que tudo será grátis! Sinto um forte viés socializante neste "partido". Espero estar errado, mas acho difícil. Lamento jogar água fria em qualquer entusiasmo, mas onde o vírus, germe, bactéria, praga, como quiserem chamar, do SOCIALISMO estiver presente, a tendência é não funcionar pois SOCIALISMO É BOM APENAS ATÉ A HORA DE ACABAR O DINHEIRO (TALENTO) DOS OUTROS. Sá para não dizerem que não dou exemplos: quais são os únicos paises da UE que estão com as calças na mão? Apenas três. Todos eles com governos socialistas. Depois das recentes eleições na Hungria e no Reino Unido só restaram 3 países com governos socialistas: Grécia, Portugal e Espanha Que coincidência! Como disse Margaret Thatcher: "O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros". Dixi Roberto Henry Ebelt Não é novidade que a educação para a ciência e tecnologia atualmente está em crise na cultural ocidental, quando grande parte dos universitários optam muito mais pelos cursos de Humanas. E se o exemplo da proposta do Partido Pirata sueco se alastrar ao ponto de acabar de fato com a propriedade intelectual e patentes, o resultado será o trágico declínio da civilização. Ou será que os aderentes ao PPSueco pensam que criatividade é erva daninha que nasce e se propaga em qualquer terreno? JOHN LENNON PLANTOU ESTAS SEMENTES E ELAS APENAS HIBERNARAM,MAS COMEÇAM A VICEJAR. VOCÊS PODEM ACHAR QUE EU SOU UM SONHADOR,MAS EU NÃO ESTOU SOZINHO. MATARAM-NO MAS NÃO SE MATA UM IDEAL. IMAGENEM TODA GENTE VIVENDO EM PAZ. E O MUNDO SERIA DE TODOS. VEJA O PLANETA TERRA HA MILHÕES DE QUILÔMETROS NO ESPAÇO SIDERAL. É IMPENSÁVEL QUE VIVAMOS AQUI DIGLADIANDO FEITO BACTÉRIAS SOBRE ESTRUME.A HUMANIDADE FOI CAPAZ DA GRANDE FILOSOFIA,DA GRANDE ARTE,DA GRANDE TECNOLOGIA,MAS INSISTE NA SUA ANIMALIDADE ANDESTRAL.
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Serial Killers: Hadden Clark, o Canibal Crossdresser Embora considerado o protótipo do assassino moderno, o necrófilo Ed Gein tem pouco a ver com a imagem do lunático adepto ao travestismo tão comum nos filmes de terror sangrentos. Há, no entanto, um serial killer que parece de fato ter saído do pesadelo andrógino de Psicose ou de Vestida para Matar. Seu nome era Hadden Clark. "Embora considerado o protótipo do assassino moderno, o necrófilo Ed Gein tem pouco a ver com a imagem do lunático adepto ao travestismo tão comum nos filmes de terror sangrentos. Há, no entanto, um serial killer que parece de fato ter saído do pesadelo andrógino de Psicose ou de Vestida para Matar. Seu nome era Hadden Clark." [Harold Schechter. Serial Killers – Anatomia do Mal. Página 221] Prelúdio para um Assassinato . "Meu nome é Michele Dorr. Eu gosto de ter 6 porque eu gosto de ser grande. Minha mãe é uma enfermeira. Meu pai trabalha com carros. Meus gatos são J.J. e Fuzz. Quando eu crescer quero ser uma professora." [Michele Dorr, 1985] Estava quente como o inferno na tarde de 31 de maio de 1986, mas uma brisa quente era o que muitos desejavam num fim de semana. Mas não Hadden Clark. O homem de 35 anos estava do lado de fora da casa vazia de seu irmão Geoffrey suando no calor de 34 graus. Ele era um homem magro, com um metro e oitenta e oito. Ele se encostou em sua caminhonete Datsun com pena de si mesmo e ficava mais irritado a cada minuto enquanto a temperatura subia. A casa estava assustadoramente silenciosa. Todos que viviam ali estavam fora se divertindo. Geoffrey Clark, seu único irmão fora da cadeia, havia rompido com ele. As coisas não iam bem para Hadden: ele havia sido expulso do quarto que alugava na casa do irmão por ter se masturbado em frente a seus filhos pequenos. Clark tinha dois sobrinhos e uma sobrinha. Poucos meses antes, ele havia sido preso por furtar lingeries femininas numa loja de departamentos local. O interessante foi que ele não furtou sutiãs e calcinhas para dar a uma namorada e sim para ele próprio. "Eu gosto das minhas roupas de menina", ele disse uma vez à mãe. "Não tente me mudar". Menos de um ano antes, ele fora dispensado da marinha. Obteve uma dispensa médica – os médicos o diagnosticaram como um esquizofrênico paranoide. Hadden também não estava tomando os remédios que lhe foram receitados. Ele simplesmente não ligava. Aí, apenas uma semana antes, sua sobrinha de seis anos, Eliza, o chamou de retardado. Ele queria matá-la por ter dito aquilo. Não seria a primeira vez que ele mataria alguém que o "humilhara". Então Hadden estava ali fervendo no sol quente, prestes a entrar na casa do irmão na Sudley Road em Silver Spring, Maryland, para pegar a última caixa com seus pertences. Quando se moveu em direção à casa, uma garotinha caminhou até ele. Qual era mesmo o nome dela? Ele a tinha visto pela vizinhança várias vezes. Seria Kelly? Shelly? Michele? Isso aí: Michele. A pirralha com franja e sardas no nariz era amiga da sobrinha de Clark, filha de um homem divorciado que morava na mesma rua e tinha a guarda dela nos fins de semana. Michele vestia um maiô rosa com babados, que ainda estava molhado de tanto brincar na piscina plástica do quintal. "Cadê a Eliza?" Foi então que Hadden Clark descobriu como se vingar de sua sobrinha por chamá-lo de retardado. Ninguém que fizesse aquilo com ele ficaria impune por muito tempo. "Ela está em casa. Lá no andar de cima, brincando de boneca no quarto. Você pode entrar, se quiser". Ele observou enquanto Michele andava pela casa e ouviu seus passos subindo às escadas na silenciosa casa do irmão. Quando ela sumiu de sua vista, ele foi até o fundo de sua caminhonete e pegou uma caixa de ferramentas – Hadden ganhava a vida como chefe de cozinha, e dentro da caixa de metal estavam suas ferramentas de trabalho (todo tipo de facas que um restaurante comercial precisava. Havia facas de desossar, de trinchar, facas serrilhadas de filetar peixe, cutelos e tudo mais. Todas elas estavam afiadas o máximo possível). Hadden escolheu uma faca de trinta centímetros e subiu as escadas da casa do irmão. Carl Dorr… A vida não havia sido boa para o pai de Michele, Carl Dorr. Seus dois diplomas universitários – um em economia e outro em psicologia – não haviam lhe ajudado muito e, na metade dos anos 80, ele havia passado por uma série de empregos, terminando como pintor de carros. Sua vida pessoal era pior ainda: ele havia se casado com a mãe de Michele, Dorothy, em 1978, mas, depois do nascimento da filha, o casamento não só desmoronou como se tornou uma batalha brutal. Havia vezes em que Carl batia na esposa na frente da filha e a carga emocional recaía sobre ela. A tensão fazia a pequena garota gaguejar e ranger os dentes à noite. "Ela já tinha visto coisas demais para uma criança de seis anos", diria Dorothy ao The Washington Post. Uma vez, no Dia dos Namorados de 1976, Carl apareceu na casa de sua mulher e recusou-se a ir embora. Ele lhe disse que se houvesse uma audiência de divórcio, mentiria sob juramento, diria que ela era adúltera e uma mãe incapaz, e que se ele perdesse, sequestraria Michele no ponto de ônibus da escola. Depois, de acordo com Dorothy, ele a atirou contra a parede e a espancou, causando cortes e hematomas. Apesar de uma relação que poderia moldar a filha para se tornar uma adulta que precisaria de visitas semanais ao psiquiatra, ambos amavam a garotinha. Carl ficava ansioso pelos fins de semana com Michele e certamente aquele era o caso nos dois últimos dias de maio de 1986, quando buscou Michele na casa da mãe. Eles jantaram no McDonald's, ele lhe comprou um brinquedo na 7-Eleven, alugou um filme infantil numa locadora e, naquele domingo calorento, encheu a piscina plástica ao meio-dia, prometendo levá-la às 16h a uma piscina maior do bairro. Ela se exibiu na piscina por alguns minutos e depois Carl entrou em casa para assistir às 500 Milhas de Indianapolis. Lobo Mau . A residência alugada de Carl ficava duas casas depois da de Geoffrey Clark. E enquanto assistia Rick Mears e Bobby Rahal correrem a uma média de 275 quilômetros por hora, ele esqueceu de vigiar sua garotinha do lado de fora. Michele logo se cansou de brincar sozinha e foi para a rua procurar por sua amiguinha, Eliza Clark. Minutos depois, Hadden Clark subia as escadas da casa vazia na ponta dos pés, empunhando uma faca que parecia ser tão grande quanto sua vítima. Ele a seguiu até o quarto de Eliza. Hadden jogou a garotinha no chão e a atacou tão rápido que ela nem teve chance de gritar. O primeiro corte veio de trás para a frente, da direita para a esquerda, sobre o peito dela; o segundo veio na direção inversa, quase como o Zorro fazendo seu sinal de "Z". Michele caiu em estado de choque e ele montou sobre ela, colocando a mão livre sobre sua boca. Ela o surpreendeu mordendo sua mão. Aquilo o enfureceu e ele enterrou sua faca de 30 centímetros direto na garganta da menina. O sangue jorrou por todo o chão de madeira do pequeno quarto. O piso da casa antiga era inclinado e o sangue escorreu em direção ao andar de baixo. Após o ataque, Hadden ficou em dúvida sobre o que fazer: limpar o sangue e esconder o que havia feito ou tentar fazer sexo com a garota morta? Ele tentou o sexo primeiro, mas não conseguiu. Clark, então, correu escada abaixo e conseguiu alguns sacos plásticos de lixo na cozinha. Ele foi até a caminhonete e pegou alguns trapos e uma velha sacola de lona da marinha. Em segundos, ele estava de volta ao quarto. Hadden pôs o corpo de Michele num saco plástico e depois na sacola de lona. Ele se ajoelhou e limpou o sangue como se estivesse esfregando o deque de um dos porta-aviões onde havia servido. Todo o material ensanguentado foi posto em sacos de lixo. A limpeza pareceu ótima aos seus olhos. Nada parecia fora de lugar. Ninguém jamais saberia o que havia acabado de acontecer. Hadden jogou o corpo e os sacos na traseira da caminhonete. Ele tinha que estar em seu emprego no clube de campo Chevy Chase em 20 minutos. Um atraso seria percebido. O Principal Suspeito . Carl Dorr foi ao quintal várias vezes. Ele não viu Michele. A piscina estava tranquila, nem mesmo uma ondulação. Mesmo assim, ele não estava preocupado. A Sudley Road em Silver Spring, Maryland, era uma rua suburbana segura, a cinco quilômetros da divisa com Washington, D.C. Nada de interessante acontecia naquele enclave frondoso. Ele não tinha dúvidas de que sua filha estava brincando na rua com sua amiga, Eliza Clark. Ele permaneceu relaxado, pagando algumas contas enquanto terminava de ver a corrida. Mas Michele não voltou. Por volta das 17h30, ele foi até a casa dos Clark. Geoffrey Clark havia voltado e estava no quintal fazendo um churrasco. Seus filhos do primeiro casamento estavam lá, bem como sua nova namorada. Eliza completava o grupo. Michele não estava ali. Geoff disse que não viu Michele o dia inteiro. O mesmo disse sua filha Eliza. Perplexo, Carl caminhou até o fim da rua e não viu nada. O pai, aturdido, começou a bater nas portas. Nada. O pânico começou a se instalar. Ele dirigiu pelo bairro novamente e então rumou em direção ao posto policial mais próximo. Ali, noticiou o desaparecimento da filha. Mas, no momento em que fez isso, acabou se tornando o principal suspeito. Longe dali, Hadden Clark terminava seu turno no clube de campo e saiu dirigindo com o corpo da garota de seis anos na traseira de sua caminhonete, coberta por uma capota metálica. Ele parou antes no Hospital Naval Bethesda para fazer um curativo em sua mão cortada. O atendimento médico gratuito era parte do pacote de benefícios que recebera quando foi dispensado da marinha. Quando deixou o hospital, era quase meia-noite. Hadden dirigiu pela Old Columbia Pike até Baltimore. Quando avistou algumas árvores, ele parou no acostamento. E até já tinha uma desculpa pronta caso os policiais aparecessem: estava com vontade de fazer xixi. O assassino de Michele Dorr pegou a sacola de lona, uma lanterna e uma pá nos fundos da caminhonete, saltou um guard rail e desceu escorregando por uma ravina em direção às árvores. No sopé de uma árvore, ele fez uma cova de 1m20, cavando até encontrar barro. E retirou o cadáver de Michele da sacola de lona com a intenção de atirá-lo lá. Mas havia mais uma coisa: ele tinha que saboreá-la. Sua carne era seu prêmio, a morte de Michele era sua vingança. Ele cortou pedaços do corpo e comeu ali mesmo, como um lobo. Após o deguste, cobriu o cadáver com partes de um velho colchão que encontrou nas redondezas e algumas folhas. Subiu o barranco até sua caminhonete e dirigiu de volta para sua casa recém alugada, a oito quilômetros da casa do irmão. Michele Dorr. Foto: The Crossdressing Cannibal. O Dedo da Suspeita . Qualquer policial amador sabe que quando uma criança desaparece ele deve primeiro voltar suas atenções para os pais ou para o cuidador. As estatísticas comprovam isso. Usualmente, existe 90% de chance de que ou os pais ou o cuidador saibam o que aconteceu com a criança. "Está na primeira página do manual", afirmou na época o detetive Mike Garvey, o primeiro policial a falar com Carl Dorr. E quanto mais eles investigavam Carl Dorr, mais ele parecia ser o homem que procuravam. Afinal, ele não havia ameaçado a própria esposa, dizendo que sequestraria a filha deles, apenas três meses antes? Ele e Dorothy não haviam brigado pela guarda da filha por anos? Carl não foi a última pessoa a vê-la com vida? Eles caíram como um raio em cima dele, pedindo-lhe que fizesse um teste no polígrafo no dia seguinte. Quando o examinador do polígrafo, um bombeiro local, lhes disse que Carl poderia saber mais sobre o paradeiro de Michele do que havia dito, os policiais acharam que tinham pegado o cara certo. "Era aquela coisa de policial bonzinho e policial malvado", Carl diria depois. "Eles estavam na minha frente dizendo que eu havia falhado no teste do polígrafo e que haviam se passado 24 horas e eles sabiam que ela estava morta. 'Nós a encontraremos', diziam eles, 'quando fizermos isso, vamos te pegar'". Sua ex-mulher disse aos policiais que também acreditava que ele havia feito aquilo. Ela lhes deu um motivo extra. O ex-marido estava tentando se livrar de uma pensão alimentícia de US$ 400 dólares mensais. Carll Dorr estava vivendo um pesadelo. Quando disse à polícia que amava a filha, eles não acreditaram. Ele fez um segundo teste no detector de mentiras e passou facilmente. Numa tentativa de provar sua inocência, se submeteu a hipnose e tomou tiopentato de sódio, conhecido como "soro da verdade". Nada disso convenceu os policiais e, sob uma pressão enorme, Carl se tornou seu pior inimigo. Ele surtou e, durante uma crise psicótica, disse a um psiquiatra que havia sequestrado e matado a própria filha. Parece que, de tanto ser acusado, acabou convencido de que havia matado Michele. "Eu comecei a ter alucinações. Eu não suportei a pressão. Meu cérebro derreteu". [Carl Dorr] Com seu estado mental alterado, começou a acreditar no que as pessoas nos programas de televisão estavam falando. Mas pior do que isso eram as alucinações. Um dia, olhou atrás do aparelho de TV e, quando não viu nada, pensou que a polícia estava alterando o sinal que ele recebia. No dia seguinte, Carl entrou no seu carro e dirigiu até o túmulo do pai. Ele começou a falar com a lápide e achou que ela estava lhe respondendo. Sua mente estava tão transtornada que começou a crer que era o filho unigênito de Deus. "Eu acreditava que se pudesse encontrar Michele seria capaz de trazê-la de volta à vida. E se fosse capaz de fazer aquilo, então eu devia ser Jesus", afirmou ele. Ele começou a chamar a si mesmo de Messias Branco. Os policiais encararam aquilo como uma espécie de confissão. Eles interrogaram o pai de Michele seguidas vezes. Não levou muito tempo até Carl Dorr ser internado em um hospital para 72 horas de observação psiquiátrica. Assim que recebeu alta, foi detido para um novo interrogatório. Álibi Incontestável Cartaz de desaparecida de Michele Dorr. Foto: The Crossdresser Cannibal. Na verdade, Carl realmente tinha algo a esconder. Envergonhado pelo fato de ter negligenciado sua filha naquela tarde, ele mudou a linha do tempo. A última vez em que vira Michele foi por volta do meio-dia de 31 de maio. Mas contou aos policiais que havia sido por volta das 14h10. A discrepância de tempo dava ao assassino Hadden Clark um álibi perfeito. O detetive Wayne Farrell recordaria mais tarde ter cruzado a Sudbury Road no dia seguinte ao desaparecimento de Michelle. Ele estava ávido por uma pista e se aproximou de Clark, que mexia no motor de sua caminhonete na garagem do irmão. Farrell falou com o outro detetive do caso, Mike Garvey, sobre o encontro com Clark. Eles conversaram e lembraram que Hadden tinha a fama de ser o esquisitão do bairro. Garvey, então, disse para Farrel levá-lo até a delegacia apenas para uma conversa. Farrell ligou para Geoff Clark, e Geoff ligou para Hadden dizendo-lhe para se apresentar no posto policial na manhã seguinte. Ele chegou no horário, mas Garvey o deixou de molho por 10 minutos antes de ir ao seu encontro. Hadden parecia ter um álibi incontestável. Ele disse que havia batido ponto no clube de campo, onde trabalhava às 14h46 daquela tarde. Garvey e Farrell fizeram as contas. Se Carl Dorr afirmava que vira sua filha às 14h10, então Hadden Clark não seria capaz de encontrar, sequestrar ou matar alguém e então esconder o corpo num intervalo de 36 minutos. Aquilo era quase impossível. Ainda assim, eles não o deixariam ir sem interrogá-lo. No começo, pegaram leve, perguntando-lhe sobre os coelhos que ele havia criado nos fundos da casa do irmão e sua vida antes de se mudar para a casa dele. Gradualmente, começaram a perguntar sobre as crianças da vizinhança e Hadden se abriu, reclamando que um dos garotos havia chutado seus testículos uma vez enquanto brincava com um grupo. Ele confessou que uma vez havia imobilizado uma garotinha no chão, brincando. Garvey, então, jogou verde. "Foi isso o que você fez com Michele?", perguntou o detetive ao mesmo tempo em que mostrava a Clark uma foto da garotinha. Ao fazer isso, Hadden começou a se remexer na cadeira. Lágrimas surgiram em seus olhos e ele não quis olhar para a foto. "Foi isso o que você fez com Michele?", Garvey perguntou novamente. Hadden balbuciou uma resposta e então fez algo que os policiais não esperavam: "Estou passando mal. Vocês têm um banheiro?", perguntou. Ele entrou no banheiro do posto policial e começou a vomitar ruidosamente no vaso sanitário. "O que você fez?", Garvey gritou do lado de fora. "Os pais precisam saber. Diga-me o que aconteceu. Eles precisam sepultar a filha deles. Foi um acidente? Vamos conversar sobre isso". O suspeito respondeu vomitando ruidosamente. Enquanto continuava a vomitar, Garvey deslizou uma foto de Michele Door por baixo da porta da cabine. "O que você fez?" Hadden fez o que mais tarde foi visto como uma confissão parcial. "Eu não sei. Eu posso ter feito algo. Às vezes eu apago e faço coisas das quais não me lembro". Eles estavam perto, a centímetros de uma prisão. Mas Hadden pareceu recuperar o fôlego. Ele disse que havia trabalhado naquele dia e mencionou novamente ter batido o ponto às 14h46. Garvey checou novamente suas anotações. Clark talvez fosse maluco, mas você não pode matar ou sequestrar alguém, esconder o corpo e então ir ao trabalho – que ficava a quase 15 quilômetros – naquele intervalo de tempo. Carl Dorr dera ao assassino de sua filha o álibi perfeito, enquanto ao mesmo tempo direcionava as suspeitas para si mesmo. Hadden Clark ficaria livre para matar novamente. Quanto a Michele Dorr, levaria mais 14 anos até que o mistério de sua morte fosse solucionado e seu corpo encontrado. "…o que faz deste caso extraordinário são os bizarros acontecimentos que se seguiram desde o desaparecimento de Michele a 16 dias atrás. Durante a primeira semana, a mãe de Michele, Dorothy Jean Dorr, contratou um psíquico para localizar a garota. Ao mesmo tempo, o pai e seu irmão, tio da garota, Charles Dorr, foram chamados perante o grande júri para responder a perguntas sobre o desaparecimento. E semana passada, Dorothy Dorr preencheu um pedido do tribunal para colocar seu estranho marido sobre avaliação psiquiátrica, citando seu 'incoerente, irracional' comportamento. O comportamento, de acordo com Dorothy e investigadores de polícia, inclui suas declarações de que matou a garota e a enterrou debaixo de sua casa. Após obter um mandado de busca, a polícia passou quase duas horas cavando debaixo da casa, mas não encontrou nenhum vestígio da garota… o psiquiatra disse que o comportamento errático de Dorr foi causado pelo seu sentimento de responsabilidade por estar com a custódia da menina quando ela desapareceu. A pressão da polícia contribuiu para sua condição." [Molly Sinclair, The Washington Post, 16 de Junho de 1986] Um Assassino Mayflower . A maioria dos serial killers provém das camadas inferiores da sociedade. Eles crescem na pobreza e têm poucas oportunidades. Pais ou cuidadores frequentemente abusam deles, mas com Hadden Clark foi diferente. Embora ele tenha sido abusado, Clark teve várias vantagens, resultado de ser oriundo de uma família tradicional. Sua mãe, Flavia, se gabava de ser capaz de rastrear sua linhagem até os viajantes do Mayflower (navio que transportou os primeiros colonos ingleses para a América do Norte) e de ter ascendentes diretos que foram heróis na Guerra Revolucionária Americana. O avô paterno da Hadden foi prefeito, eleito pelo Partido Republicano, em White Plains, Nova York. Seu pai – também chamado Hadden – ajudou a inventar o adesivo plástico transparente e carpetes retardantes de fogo. A família Clark era abastada e conceituada entre seus vizinhos, mas, apesar de tudo, a família guardava um segredo a sete chaves: pai e mãe eram alcoólatras, cujas bebedeiras frequentemente os levavam a agressões físicas que muitas vezes aconteciam na frente dos filhos. Hadden, nascido em abril de 1951, era o segundo filho. Seu irmão mais velho, Bradfield, nasceu um ano antes. Geoffrey Clark, seu irmão mais novo, veio ao mundo em 1955. A filha caçula, Alison, nasceu em 1959 – ela fugiria de casa na adolescência e, mais tarde, romperia com os pais, dizendo a um investigador: "eu nunca tive uma família". A família Clark perambulou por Connecticut e New Jersey durante a infância de Hadden, raramente permanecendo no mesmo local por mais de um ano. O pai de Hadden, que possuía um MBA e era PhD em química, nunca estava satisfeito com seus empregadores, sempre buscando mais dinheiro. Bradfield era problemático desde sempre e na adolescência se envolveu com drogas. Apesar de ter obtido dois diplomas universitários e gozar de boa reputação no recém-nascido mundo da computação, os genes Clark seriam sua ruína. Em 1984, durante uma noite de bebedeira e drogas, Bradfield assassinou sua namorada, uma bela moça de 29 anos chamada Patricia Mak. Após bater a cabeça dela contra uma parede de tijolos e estrangulá-la, ele retalhou o corpo em onze pedaços na banheira, assou parte dos seios em sua churrasqueira e os comeu, e então colocou as partes restantes em sacos plásticos. Como seu irmão Hadden, ele pretendia enterrar o corpo, mas se encheu de remorso, tentou o suicídio e, por fim, chamou a polícia. Ele recebeu uma pena de 18 anos a prisão perpétua e continua cumprindo a pena na Prisão Estadual de Pleasant Valley, na Califórnia. "Bradfield Clark, um especialista em software, declarou-se culpado de assassinato em segundo grau e mutilação de restos mortais humano e foi sentenciado de 18 anos a prisão perpétua em Junho de 1985." [Murder Suspect's 'Lifestyle is Getting Even' – The Washington Post] Geoff, o irmão mais novo, teria outros problemas. Após se graduar em microbiologia pela Universidade Estadual de Ohio, ele se casou com um amor de infância e os dois se mudaram para o subúrbio de Maryland em Washington, onde uma vaga na Food and Drug Administration esperava por ele. Eles se estabeleceram numa casa tranquila na Sudbury Road em Silver Spring e tiveram três filhos antes de o casamento se desfazer e os papéis de divórcio serem assinados. Marcia acusou Geoff de agredi-la duas vezes e ele foi condenado em uma das acusações, cumprindo sua pena em liberdade vigiada. E havia Hadden. Nascido Para o Mal Hadden Clark. Data desconhecida. Foto: The Crossdresser Cannibal. Embora os três outros Clark tenham tido vidas difíceis, com Bradfield eventualmente cometendo o crime mais grave de todos, eles nem se comparavam a Hadden. Ele parecia ter nascido para o mal, com um gosto peculiar por machucar pessoas. As crianças geralmente fugiam quando ele aparecia e, os que ousavam cruzar seu caminho, frequentemente encontravam seus cães ou gatos decapitados na porta de suas casas. Uma vez, quando Geoff e Hadden estavam aprendendo a andar de bicicleta sem as mãos, Clark agarrou seu guidão e deliberadamente derrubou o irmão. Geoff bateu com a cabeça na calçada e começou a sangrar em profusão. Hadden correu para casa e, no melhor estilo Chaves, avisou a mãe deles: "Houve um acidente, mas não se preocupe, a bicicleta está bem". "O senso de realidade do meu irmão sempre foi meio distorcido". [Geoffrey Hadden] Flavia Clark inicialmente colocaria a culpa do comportamento estranho do filho num parto a fórceps mal feito. Na época, ela acreditou que ele tivesse paralisia cerebral e o levou a uma clínica cara. Seu pai não compartilhava dessa ilusão. Após algumas bebidas, ele começou a se referir a seu filho como "o retardado". Para piorar, uma vez que Hadden era o segundo filho e o casal desejava uma menina, sua mãe frequentemente o vestia com roupas femininas cheias de babados. Um gosto por roupas femininas foi implantado nele, bem como o nome Kristen – sua mãe o chamava por esse nome quando estava bêbada. Mesmo assim, os testes de Hadden não mostravam nenhuma deficiência mental. Na verdade, ele aparentava ser um gênio no xadrez, um jogo que requer raciocínio e concentração. Por outro lado, emocionalmente, ele se tornava uma criança agressiva quando criticada em público. O único lugar onde ele sentia algum grau de normalidade era na propriedade afastada dos avós. Após o fim de seu mandato como prefeito de White Plains, seu avô comprou a casa dos sonhos nos limites de uma cidadezinha chamada Wellfleet, em Cape Cod. Ninguém o chamava de retardado lá e o lugar se tornou o mais próximo do paraíso que Hadden Clark podia encontrar. "Os dias que passávamos lá eram os mais maravilhosos da vida de Hadden. Era assim para todos nós". [Geoffrey Clark] Flavia Clark queria que seu filho tivesse uma profissão, então ela o matriculou no prestigiado Instituto de Culinária da América, uma escola para chefes de cozinha que durava dois anos em Hyde Park, New York. Lá, ele surpreendeu a todos ao demonstrar uma verdadeira habilidade para esculpir no gelo e criar figuras de sebo. Entretanto, seu aprendizado como chefe de cozinha não aconteceu sem incidentes. Hadden retaliava descortesias urinando em potes de molho de tomate. Ainda assim, ele foi aprovado em matérias suficientes para concluir o curso de culinária em janeiro de 1974. Numa rara demonstração de solidariedade, a família inteira de Hadden apareceu para a cerimônia de formatura O diploma de uma renomada escola culinária permitiu que Hadden Clark escolhesse seus empregadores – no começo. Mas ele nunca conseguia manter o emprego por mais do que alguns meses. Seu comportamento estranho, como beber na frente de todos o sangue das carnes na cozinha dos restaurantes, fez com que ele não fosse apreciado pelos outros colegas ou pelos patrões. Seus primeiros empregos foram em Provincetown, em Cape Cod, Massachusetts, onde anos depois ele confessaria ter matado várias mulheres em dunas próximas. Numa ocasião, ele alegou ter assassinado uma jovem, enterrando-a nua na areia após ter decepado suas mãos na altura dos pulsos. Hadden contou à polícia que usou os dedos dela como uma isca experimental para pesca de praia, um hobby que ele desenvolveu quando viveu em Cape Cod. Hadden Clark em um de seus empregos como patinador entregador de jornais. Foto: The Crossdresser Cannibal. Após ser rejeitado pelos proprietários de restaurantes nas cidades litorâneas de Massachusetts, Hadden Clark passou uma temporada de um ano no navio de cruzeiro S/S Norway. Depois disso, teve empregos em salões de banquete em Long Island e um contrato de três semanas nos Jogos Olímpicos de 1980. Ao todo, Hadden Clark passaria por 14 diferentes empregos entre 1974 e 1982. Durante este tempo, sua família se desintegrou ainda mais. Seu avô morreu e sua avó, em péssimo estado de saúde, foi morar num asilo. Seus pais se divorciaram e seu pai morreu de câncer logo depois. Hadden, já um assassino de longa data de quem jamais se suspeitara, se alistou na Marinha Americana como cozinheiro no convés inferior. Era a última chance de sua carreira. Mas seus companheiros de navio não entendiam um marinheiro que frequentemente vestia calcinhas por baixo do uniforme. Eles o espancavam. Uma vez, ele foi trancado no refrigerador de carne por três horas. A Marinha tentou transferi-lo para outros navios, mas ainda havia incidentes. Após uma última surra na qual sofreu uma concussão quando sua cabeça foi batida contra o convés, Hadden recebeu uma dispensa médica, diagnosticado com esquizofrenia paranoide "manifestada por desilusões grandiosas e persecutórias". Pouco depois, ele apareceu na porta do irmão Geoff, o que resultou no brutal assassinato da pequena Michele Dorr, de seis anos, com a polícia acreditando que o pai dela era o principal suspeito, ao invés de Hadden Clark. Bomba-Relógio Ambulante . O estado mental de Hadden Clark se deteriorou ao longo dos cinco anos seguintes, apesar de sua aparência e comportamento não serem ruins o bastante para que ele fosse mandado para uma instituição mental. Ele evitava alugar quartos e começou a viver embaixo da capota da sua caminhonete, frequentemente acampando em bosques nos arredores de alguma rodovia interestadual. Seus dias como chefe de cozinha haviam acabado. Ninguém o contrataria. Ele fazia bicos como jardineiro e à noite se virava em lojas de fast food. Hadden tinha bastante dinheiro. Viver sozinho no mato não lhe custava um centavo. Em 1990, ele havia economizado quase 40 mil dólares. Em setembro de 1988, Hadden Clark visitou sua mãe, que já estava morando em Rhode Island. Durante a estadia, ele começou a roubar itens da casa dela. Flavia o pegou em flagrante e começou a vociferar. "O que você está fazendo, me roubando?", gritou ela. Hadden a derrubou e começou a chutá-la para fora da casa. Então entrou em sua caminhonete e tentou atropelá-la. Ela desviou no último momento. No dia seguinte, Flavia acusou o filho de agressão e ameaça. Hadden foi condenado a um ano de condicional. Flavia, devastada pela condenação de Brad por assassinato e Hadden por ameaça, não queria mais nada com sua prole. Ela escreveu uma carta para Hadden informando que pretendia agir como se ele estivesse morto até que ele procurasse ajuda num hospital psiquiátrico. "Lembre-se sempre que seu pai e sua mãe te amaram", escreveu ela. O verbo "amaram", escrito no passado, não passou despercebido. Fora de Controle . Hadden Clark, fichado pela polícia em 1988. Reprodução Internet. Em 1988, Hadden Clark foi parado por excesso de velocidade em Rhode Island. Embaixo do banco do motorista havia um revólver Astra calibre 38. O mesmo departamento de polícia que havia acusado Carl Dorr o liberou após ele se declarar culpado por destruição de propriedade, um crime que ele havia cometido antes naquele mesmo ano. Ele pôde ir embora com outra sentença de liberdade vigiada, uma punição leve que agora se estendia por dois estados. A acusação por destruição de propriedade era particularmente grave e demonstrava que seu temperamento estava longe de estar sob controle. Em seu último aluguel, antes de ir morar dentro de sua caminhonete na floresta, Hadden foi despejado de uma casa em Bethesda, Maryland, e o dono do imóvel disse que "ele parecia doido e perverso". Mas antes de sair, Hadden encheu a casa de armadilhas. Uma delas era um balde de 10 litros de óleo que ele equilibrou sobre uma porta, de modo que o óleo derramasse quando ela fosse aberta. Ele também pulverizou tinta preta no carpete da sala e escondeu cabeças podres de peixe dentro do piano da família, da chaminé e do forno. Como último ato de vingança, matou os dois gatos da família, deixando um dos animais mortos sobre o tapete de boas-vindas da entrada e outro dentro da geladeira. Por fim, roubou vários itens insignificantes que variavam de livros a ferramentas – até mesmo o aspirador de pó. "O cheiro de peixe em decomposição impregnou a casa e foi extremamente difícil para remover", dizia o documento da acusação. Ainda assim, a combinação de acusações por porte de arma e vandalismo não disparou nenhum alarme sobre o homem que a polícia local havia – ainda que brevemente – suspeitado de matar uma garota de seis anos. Mas, apesar do comportamento maquiavélico, havia momentos em que Hadden Clark procurava ajuda. Ele frequentemente aparecia num hospital local para veteranos, mas após permanecer por alguns dias e receber algumas doses de Haldol, uma droga anti psicótica, ele fugia e voltava para suas árvores. Um diagnóstico médico parecia um aviso: "Seu estado mental é psicótico com causa questionável. Ele afirma que pássaros e esquilos conversam com ele e lhe fazem companhia… ele fica choroso às vezes com explosões intermitentes de raiva e agitação… ele é potencialmente perigoso para si mesmo por conta de seu mau julgamento e comportamento auto defensivo". As palavras de Hadden, registradas pelos médicos do hospital, são assustadoras. "Eu acho que tenho dupla personalidade. Eu não gosto de machucar pessoas, mas eu faço coisas das quais não tenho consciência". [Haden Clark] Cada Vez Mais Instável . Em fevereiro de 1989, a polícia prendeu Hadden Clark. Dessa vez, ele foi indiciado por 17 crimes. Quinze deles eram por furto e bastante incomuns. O que ele roubava e como fazia isso? Ele se vestia com roupas de mulher e visitava inúmeras igrejas locais. Enquanto as mulheres estavam nas aulas no coral, ele visitava o vestiário e roubava suas bolsas e casacos. No dia em que foi preso, ele estacionou no acostamento da estrada de um parque e começou a mexer no carro. Quando os policiais ofereceram ajuda, Hadden entrou em pânico. Ele começou a mexer atabalhoadamente no banco dianteiro, tentando esconder algumas das bolsas e casacos femininos. "Não! Não!", disse aos policiais. "Vocês não podem entrar no meu carro". Era tarde demais. O policial havia visto um coldre preto pendurado no topo da presilha do cinto de segurança. Eles queriam ver o que mais ele tinha. Quando viram as bolsas e casacos de mulheres, perguntaram se tudo aquilo lhe pertencia. Hadden Clark afirmou que sim. Os policiais procuraram mais. Havia perucas femininas, uma seringa hipodérmica, vestidos de mulher e um bolo grosso de dinheiro. Preso, ele finalmente pegou algum tempo de cadeia. Ele permaneceu por 45 dias antes de pagar fiança, mas se gabou depois, dizendo ter ficado na cadeia de propósito, porque era mais confortável ficar lá do que do lado de fora, no frio congelante de fevereiro. Hadden passou a gostar de ter três refeições diárias, um teto sobre a cabeça e filmes toda quinta-feira. Ele estava quase que relutante em sair, quando a primavera chegou. Apesar de algumas acusações terem sido retiradas em troca de uma declaração de culpa em duas delas, as sentenças ainda determinavam uma pena de três meses a dois anos. Mais uma vez, foi-lhe concedida liberdade condicional, apesar de ele já estar cumprindo uma condicional em Maryland e Rhode Island. Por que uma pena tão branda? "O acusado possui sérios problemas mentais e está enfrentando isso agora", escreveu Irma S. Raker, juíza de Rockville, Maryland, ao fundamentar sua sentença. O defensor público dele, Donald Salzman, estava tão complacente que escreveu uma carta para Hadden Clark e o instruiu a apresentá-la a qualquer policial que o prendesse. A nota dizia: "A QUALQUER POLICIAL Eu desejo a assistência do meu advogado, Donald P. Salzman, e eu quero que meu advogado esteja presente antes de responder qualquer pergunta sobre o meu caso ou quaisquer outros assuntos. Eu não desejo falar com ninguém a respeito de qualquer acusação criminal pendente contra mim ou qualquer outra pessoa, ou qualquer investigação criminal independente de eu ser ou não acusado. Eu não desejo participar de qualquer reconhecimento ou dar qualquer amostra de caligrafia, ou fornecer nenhum tipo de amostra de sangue, cabelo, urina ou qualquer outra a menos que meu advogado esteja presente. O endereço e telefone do meu advogado são: Donald P. Salzman Defensor Público Escritório da Defensoria Pública Courthouse Square, 27 Rockville, Maryland 20850 (301) 279-1372″ No fim da carta havia um local para que um policial assinasse, e logo ao lado, uma frase que dizia: "para provar que eu li esta declaração para você ou que você a leu, por favor, assine aqui". Hadden Clark era uma bomba-relógio ambulante que agora possuía um "Cartão Saia da Cadeia" no seu bolso de trás. Os tribunais e escritórios da defensoria pública estavam fazendo de tudo para mantê-lo nas ruas de Maryland e dando-lhe todas as oportunidades para matar novamente. Ele faria isso muito em breve. E a jovem e bela moça que seria sua vítima teria uma morte terrível e desnecessária por causa disso. Laura, Doce Laura Laura Houghteling. Foto: The Crossdresser Cannibal. "Quando eu tinha cinco anos, criei coragem para perguntar à minha mãe se ela acreditava em Deus. Ela disse que não, e mais algumas coisas que eu não compreendi. Quando eu perguntei o que acontece quando alguém morre e não há Deus, ela disse que não sabia. Aquilo soava bem ridículo e solitário para mim, e eu fiquei assustada porque eu não queria que ninguém mais morresse e desejei que existisse um Deus para minha mãe acreditar". [Laura Houghteling] Considerada uma pessoa brilhante, Laura era alguém que estava galgando degraus na vida. Ninguém ficou surpreso quando ela foi aceita na Universidade de Harvard. Os amigos dela tinham grandes expectativas para com a bela loira, que às vezes era chamada de Twiggy por causa dos seus 1,80m de altura. "Ela se tornaria presidente desse país", afirmou sua amiga íntima, Susanna Monroney. As palavras foram ditas em 1992, após Hadden Clark torturá-la e matá-la. A casa da mãe de Laura, a psicoterapeuta Penny Houghteling, em Bethesda, Maryland, ficava a aproximadamente 15 quilômetros de onde Hadden havia matado e canibalizado Michele Dorr cinco anos antes. Penny gostava de ajudar os desvalidos e achou que estava praticando uma boa ação quando contratou alguém que ela achava ser um sem-teto da organização de uma igreja local, no começo de 1992. Ela precisava de um jardineiro e Hadden demonstrou ser um bom trabalhador, que logo a trataria como se ela fosse sua própria mãe. Hadden cuidava de suas zínias e podava suas plantas tão bem que ela lhe deu acesso à cozinha. Ele tinha permissão para fazer seu próprio café e usar o banheiro durante o trabalho sem pedir. "Hadden Clark, 40, é um rosto familiar na comunidade de sem-teto de Bethesda. Aqueles que conhecem Clark o descrevem como um homem excêntrico e generoso com períodos de depressão e um desejo compulsivo em ser aceito. Ele vivia em uma camionhete 1983 velha, improvisado em uma área de campismo na floresta. Quando ele era incapaz de conseguir um emprego estável, trabalhava como jardineiro ou um faz-tudo. Por quase dois anos ele trabalhou como jardineiro em tempo parcial na casa que Houghteling dividia com sua mãe." Penny era confiante e talvez não muito observadora. Quando um valioso colar de pérolas desapareceu, ela não confrontou o empregado. Ela também demorou a perceber que suas roupas íntimas e outras peças de vestuário estavam sendo roubadas, uma de cada vez. Penny já havia reclamado com Hadden sobre o desaparecimento de algumas ferramentas de jardinagem e o empregado havia explodido e gritado com ela. Talvez estivesse sendo dura demais com ele, ela pensou na época. Após sua graduação em Harvard no verão de 1992, Laura voltou para a casa de sua mãe. Hadden, que se tornara mental e emocionalmente ligado a Penny, não gostou de ter sua atenção compartilhada. Em sua mente, parecia que Penny tinha agora, além dele, uma nova filha. Ela também parecia gostar mais de Laura do que dele. Após alguns dias, Hadden Clark planejou se vingar – no melhor estilo Norman Bates. "Ele desenvolveu um tipo de relacionamento com Penny, era como se ela fosse a sua mãe." [Katherine Ramsland, psicóloga forense. The Cross-Dressing Cannibal] Tramando a Vingança Penny e Laura Houghteling. O tempo trabalhando como jardineiro para Penny fez Hadden Clark desenvolver uma obsessão doentia por ela. Seu amor macabro acabou levando Laura a morte. Foto: The Crossdresser Cannibal. Em meados de outubro, Penny Houghteling avisou Hadden que passaria uma semana fora participando de uma conferência. Ela lhe deu as datas exatas – de 17 a 25. Aquilo era tudo o que ele precisava. No dia seguinte, ele visitou uma loja de ferramentas e comprou dois rolos de fita adesiva, alguns metros de corda trançada e alguns cordões de náilon. No canto esquerdo do cheque que usou para suas compras – onde a palavra "Memo" estava impressa – ele escreveu "Laura". Naquele sábado, 17 de outubro, Laura foi a um encontro de cavalos na cidade vizinha de Middleburg, Virginia. Um jantar de gala se seguiu ao evento. No dia seguinte, ela dormiu na casa do irmão, Warren, e assistiu a um jogo de futebol americano com ele e seu companheiro de quarto. Ela havia conseguido um emprego temporário em Washington até que decidisse se faria outra faculdade, de direito, ou se tornaria uma professora. Havia um grande projeto na empresa prestes a começar na manhã seguinte e ela pretendia dormir cedo, logo após às 22h. Por volta da meia-noite, Hadden Clark estacionou sua caminhonete na rua vizinha à casa dos Houghteling. Ele foi até a cabana de jardinagem de Penny e pegou a chave extra da casa, que ele sabia onde ficava guardada. Hadden não se parecia consigo próprio nem se sentia como tal. Para começar, ele estava vestindo uma peruca de mulher. Sob as roupas, ele estava vestindo as roupas íntimas de Penny. Ele carregava uma bolsa preta, e sobre a lingerie de Penny ele vestia blusa e calças femininas. Era um homem que agia como uma mulher, um crossdresser. Ele também vestia um sobretudo de gabardina feminino, e sob ele escondia um rifle calibre 22. Ele girou a chave na fechadura, andou na ponta dos pés até o quarto de Laura, e depois de entrar usou a arma para acordá-la. Suas primeiras palavras para a moça a deixaram atônita. "Por que você está na minha cama?", perguntou ele. Laura não sabia o que responder. "O que você está fazendo na minha cama?" As perguntas dele não faziam sentido. "Por que você está usando minhas roupas?" Lágrimas rolaram dos olhos de Laura. "Diga-me que eu sou Laura", instruiu ele. "Você é Laura. Por favor, não me machuque", ela disse. Jure que sou Laura! . Hadden pediu a Laura que jurasse sobre a Bíblia que ele era Laura. Ela fez isso. Depois, apontando a arma para ela, ele forçou-a a se levantar, se despir e tomar um banho. Após esse ritual de limpeza, ele a levou de volta ao quarto e a fez deitar de bruços. Seu plano era sequestrá-la, levá-la ao seu acampamento na floresta e "apresentá-la a Hadden". Ele prendeu os pulsos dela com fita adesiva, e depois seus tornozelos. Ele a virou e começou a cobrir sua boca com a fita, mas ficou tão empolgado que não conseguiu parar e cobriu também seus olhos e nariz. Ela não conseguia respirar. Laura se debateu até ficar imóvel, sufocada pela falta de ar. Enquanto Laura permanecia imóvel, Hadden começou a remover a fita do rosto dela com uma tesoura. Excitado, sua mão escapou e a tesoura pontiaguda perfurou o pescoço dela, fazendo o sangue escorrer sobre os lençóis e a fronha. Ele ficou fascinado com os brincos que ela usava e decidiu tomá-los como souvenir. Quando encontrou dificuldades em remover o segundo, ele simplesmente o cortou com a tesoura afiada, amputando a parte inferior da orelha e fazendo com que mais sangue jorrasse. Hadden Clark sentou ao lado da cama e observou o corpo nu de Laura por quase uma hora. Às vezes ele acariciava os seios. Às três da manhã, ele enrolou o corpo num lençol grande, o atirou nos ombros e o escondeu numa pequena cama sob a capota de sua caminhonete. Ele voltou para dentro e recolheu todas as evidências ensanguentadas – o lençol, a cobertura do colchão e a fronha e os levou para fora, junto com outros troféus. O anel de formatura de Laura do ensino médio, um unicórnio de cristal e outros pertences pessoais foram parar nos bolsos dele. Então ele se deitou na cama dela e dormiu. A caminhonete de Hadden Clark. Foto: The Crossdresser Cannibal. Clark deixou a casa por volta das oito horas da manhã seguinte. Ele estava vestindo uma peruca feminina e carregando uma bolsa. Uma governanta que esperava o ônibus escolar com uma criança diria à polícia mais tarde que acreditou que aquela pessoa fosse Laura indo para o trabalho. Hadden entrou em sua caminhonete e dirigiu por dois quarteirões até o estacionamento de uma igreja próxima. Ele estacionou seu carro num canto e dormiu novamente, ao lado do cadáver de Laura. Enquanto Hadden dormia, a patroa de Laura começou a ligar para a casa, sempre caindo na secretária eletrônica. Laura não era de faltar ao trabalho sem dar explicações. Preocupada, ela enviou alguém até a casa para dar uma olhada. A jovem, uma amiga, não obteve resposta quando tocou a campainha. Alarmada, ela telefonou para o irmão de Laura e começou a ligar para todos os amigos dela. Não havia razão para chamar a polícia. Ainda. Após vasculhar a casa, seu irmão Warren decidiu fazer o caminho de Laura até o ponto de ônibus que diariamente pegava para ir trabalhar. Enquanto descia a rua, ele viu Hadden Clark dirigindo em sua direção em sua caminhonete. Hadden estava planejando fazer outra visita à casa para roubar mais um pouco. Inocentemente, Warren tentou acenar para ele, na tentativa de descobrir se o jardineiro da família sabia algo sobre o paradeiro da irmã. Hadden parou, mas quando Warren andou em sua direção ele mudou de ideia e acelerou como se estivesse sendo perseguido pelo demônio em pessoa. Warren achou o comportamento meio estranho, mas sabia que Hadden era meio esquisito e não deu muita importância para aquilo. Mais tarde naquela noite ele ligou para a polícia e para sua mãe. Os policiais lhe disseram para não se preocupar. Laura provavelmente voltaria logo, disseram eles. Hadden ficou amedrontado após seu encontro com Warren. Ele decidiu enterrar seu tesouro naquela noite. Ele dirigiu até um ponto da Interestadual 270, cruzando exatamente a rodovia de seu último acampamento. Laura era pesada. Ela pesava bem mais que Michele Dorr, e ele cambaleou com o peso do cadáver até largá-lo, a apenas seis metros da estrada. Ele cavou fervorosamente até conseguir uma cova rasa. Ele a rolou para dentro e cobriu o cadáver com terra e folhas. Nos meses seguintes, animais sentiriam o cheiro do corpo, e cavariam sobre ele, tentando encontrar seus restos. Na primavera, os pulsos e membros inferiores de Laura surgiriam no solo; as chuvas pesadas forçaram o corpo para cima. Caça ao Lunático . Ainda nervoso após enterrar Laura Houghteling, Hadden Clark dirigiu para o norte, em direção a New England. Em Rhode Island, ele parou e enfiou os lençóis ensanguentados, a cobertura do colchão e os itens que havia roubado num armário que havia alugado. Ele guardou a fronha. Daquele modo, ele poderia reviver aquela noite afundando seu rosto nela. Se ele desejasse uma excitação mais forte, poderia pegar os lençóis ensanguentados no armário e brincar com eles. Ele dirigiu de volta até Washington, sentindo-se bastante orgulhoso de si mesmo. Àquela altura, os policiais do condado de Montgomery, Maryland, queriam falar com Hadden. Warren e Penny haviam mencionado seu nome e quando sua descrição foi transmitida ao departamento, alarmes soaram. Ele não era suspeito do desaparecimento de Michele Dorr? Ainda confiante, Penny desdenhou da acusação. "Hadden não machucaria ninguém. Ele é só um jardineiro", afirmou ela. Mas os policiais tinham outras ideias. O chefe de Mike Garvey, Robert Phillips, foi chamado e lembrou do relato de Garvey sobre Hadden vomitando no banheiro e seu álibi. Quando lhe perguntaram se deviam ou não intimá-lo, Phillips quase explodiu. "Hadden Clark! Absolutamente! Vamos lá! Vamos pegá-lo! Aquele filho da puta escapou uma vez!", gritou ele no telefone. Os policiais ligaram para o número de correio de voz de Hadden, e ele retornou quase que imediatamente. Ele estava tranquilo. Não, ele não poderia ir ao posto naquele momento, disse. Ele estava indo dormir em sua caminhonete. Eles teriam que esperar até o dia seguinte. Depois da ligação, Hadden dirigiu de volta ao estacionamento da mesma igreja perto da casa de Penny e Laura. Ele entrou na caminhonete, encontrou a fronha ensanguentada e correu para as árvores que circundavam a igreja. Ele jogou a fronha perto da base de uma árvore e voltou para a caminhonete, tendo uma noite atribulada de sono. A fronha com o sangue de Laura foi jogada por Clark atrás de uma igreja. Foto: The Crossdresser Caniibal. Quando Hadden chegou, no dia seguinte, estava acompanhado por Sue Snyder, líder de um grupo local de sem-tetos. Os policiais foram gentis, em parte porque não tinham nenhum motivo para prendê-lo e em parte por ele estar acompanhado. Hadden, obviamente, tinha um álibi para todo o tempo, exceto o horário em que Laura foi morta. Ele estava dormindo, afirmou, em sua caminhonete. Quando deixaram o posto policial, ele começou a chorar e Sue Snyder perguntou-lhe o porquê. "Me sinto tão mal por Penny e Warren", disse ele. Quando Laura não apareceu, os policiais locais decidiram fazer uma varredura completa na área. Um cão da unidade de farejadores os levou às árvores que rodeavam a igreja perto da casa de Penny. Lá, o cão encontrou um dos sutiãs de Penny, uma blusa feminina, um sapato de salto alto e a fronha ensanguentada de Laura. Levada ao laboratório, foi determinado que o sangue era do mesmo tipo de Laura. Então a polícia teve sorte. Havia uma única impressão digital no sangue. Era o fim da linha para Hadden Irving Clark. "Eu sou apenas um sem-teto", ele balbuciou ao ser preso. "Eu não tenho amigos. Não conseguirei emprego depois disso". Os policiais blefaram. "Nós encontramos a fronha na mata", disseram. "Havia uma impressão digital nela. A digital era sua". Apesar de eles terem encontrado uma impressão digital, ela ainda não havia sido verificada. Eles esperavam uma confissão, uma reação. Hadden não desmoronou completamente, mas começou a soluçar e verter lágrimas. Hadden Clark, ao centro, sendo confrontado por detetives. Foto: The Crossdresser Cannibal. "O que você fez a Laura Houghteling?", rugiu um detetive. "Eu não me lembro", respondeu ele. Apesar desta declaração, os policiais o liberaram. Eles ainda não tinham nada para mantê-lo preso. Nos dias que se seguiram, usando mandados de busca, a polícia examinou a conta bancária de Hadden e encontrou uma cópia do cheque incriminador que o suspeito deles tinha usado na loja de ferramentas. Eles também localizaram o acampamento dele, o vasculharam, mas não encontraram Laura. Os detetives, inclusive, escavaram o cemitério perto da sepultura do pai de Clark, onde eles acreditavam que Hadden poderia ter enterrado Laura. Então o laboratório confirmou que a digital na fronha ensanguentada era de Hadden. Os policiais o encontraram mais tarde naquela noite, dormindo no fundo da sua caminhonete, com os braços envolvendo um ursinho de pelúcia caolho. Hadden Clark jamais veria a liberdade novamente. Fim de Jogo . Confrontado com evidências esmagadoras, ainda que não houvesse um corpo, Hadden Clark se declarou culpado por homicídio em segundo grau e recebeu uma sentença de 30 anos de prisão em 1993. Alguns dias após sua condenação, ele levou a polícia, seus advogados e a promotoria até o corpo de Laura Houghtelling. Na prisão, Hadden cometeu vários erros. Ele começou a se gabar de seus vários assassinatos, contando em detalhes a outros detentos como havia matado Michele Dorr, Laura e outras mulheres. Os condenados, que odiavam assassinos de crianças, e acreditando que ao denunciar Hadden podiam também conseguir uma libertação antecipada, contataram a polícia. Em 1999, ele foi julgado duas vezes. O primeiro julgamento foi pelo roubo da família Mahany, que lhe rendeu outros dez anos. O segundo, pelo assassinato de Michele Dorr, no qual vários de seus companheiros de prisão testemunharam contra ele, lhe garantiu mais trinta anos. No julgamento, seu advogado tentou confundir os jurados levantando suspeitas sobre Carl Dorr, o que não funcionou. Após a condenação, um Hadden Clark enlouquecido se confessou com um detento que ele acreditava ser Jesus Cristo (o prisioneiro realmente guardava uma assustadora semelhança com as imagens populares do Messias) e lhe disse onde havia enterrado Michele Dorr. Em janeiro de 2000, Hadden levou autoridades à floresta e ajudou a escavar os restos morais da garotinha, quase 14 anos após tê-la matado. "O mistério do desaparecimento de Michelle Dorr do jardim da casa de seu pai em 1986, finalmente terminou na noite de quinta-feira quando detetives desenterraram o esqueleto da garota de seis anos. A polícia não disse quem os levou até a cova, mas pessoas que seguem o caso dizem que foi Hadden Irving Clark, 43, jardineiro, condenado pela morte da garota." [The New York Times, 8 de Janeiro de 2000] Alguém poderia pensar que, uma vez preso, Hadden Clark afundaria no ostracismo, mas não. Em vez disso, ele convenceu uma equipe de investigadores de serial killers do FBI de que havia matado várias outras mulheres. Entre janeiro e abril de 2000, ele e seu amigo "Jesus" foram escoltados por vários estados (Massachusetts, Connecticut, Nova Jersey e Pensilvânia), lugares onde ele alegou ter matado jovens moças. Para facilitar as buscas, as autoridades visitaram uma K-Mart local onde compraram roupas femininas e uma peruca para ele vestir enquanto eles vasculhavam as dunas de Cape Cod. "No início de 2000, Clark decidiu mostrar aos investigadores os locais dos homicídios com a condição de que comprassem para ele um guarda-roupa feminino em uma loja especializada. Empetecado com sua nova peruca, calcinha, sutiã e saia, ele levou os investigadores a vários locais de Connecticut, Nova Jersey, Pensilvânia e Massachusetts." [Harold Schechter, Serial Killers – Anatomia do Mal, página 223] Em 2000, o serial killer Hadden Clark, usando peruca de mulher, sutiã e calcinha, levou detetives a locais onde supostamente enterrou várias de suas vítimas. Foto: The Crossdresser Cannibal. No fim, as buscas foram infrutíferas, em parte porque mais de vinte anos haviam se passado. A areia das dunas havia mudado, e os lugares onde Hadden alegou ter enterrado suas vítimas haviam sido cobertos com asfalto e agora eram pequenos shoppings. Mas a polícia, com a ajuda de Hadden, realmente encontrou algo que dava credibilidade às suas alegações sobre outras vítimas. Nos limites da antiga propriedade do avô dele, eles desenterraram um enorme balde que continha aproximadamente 200 peças de joalheria feminina. Vários dos itens pertenciam a Laura Houghteling. Hadden alegou ter coletado as joias de cada uma de suas vítimas, como troféus. Perto do topo do balde estava um refinado broche de prata com uma ninfa da floresta. Hadden contou aos investigadores que aquele broche era seu "anjo da morte" e que ele havia sido retirado de sua primeira vítima. Ele alegou tê-lo usado, preso às roupas de Penny, na noite em que matou Laura. Em 22 de Março de 2013, Penny Houghteling faleceu aos 87 anos. Catorze anos após sua morte, Michele Dorr finalmente pode ser sepultada. Durante o velório em Silver Spring, Gayle Komisar, professor de Jardim de Infância, leu uma cartinha que Michele havia escrito um ano antes de sua morte. "Meu nome é Michele Dorr. Eu gosto de ter 6 porque eu gosto de ser grande. Minha mãe é uma enfermeira. Meu pai trabalha com carros. Meus gatos são J.J. e Fuzz. Quando eu crescer quero ser uma professora." Hadden Clark: Vestido para Matar . Abaixo o episódio "Vestido para Matar" do programa Forensic Files revela como a ciência forense ajudou a ligar Hadden Clark ao assassinato de Michele Dorr. Informações: Nome: Hadden Irving Clark. Conhecido como: O Canibal Crossdresser. Nascimento: 31 de Julho de 1952, Troy, Nova York. Vítimas confirmadas: 2 Sentença: 70 anos em regime fechado. Período: 1986 a 1992. Captura: 6 de Novembro de 1992. Local: Maryland, Estados Unidos. Status: Tem hoje 62 anos e continua cumprindo pena em Nova York. Confessou o assassinato de várias mulheres, mas os corpos nunca puderam ser encontrados. Ele é um dos principais suspeitos do assassinato da "Dama das Dunas", cujo corpo foi encontrado em 1974 e até hoje não pode ser identificado.
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Entre livros e treinos, jovens atletas conciliam rotina para vencer no esporte Em domingos de sol ou nas frias manhãs de junho de Brasília, todo dia é dia de piscina para Bruno Medeiros de Oliveira, 13 anos. Nadador desde os 6, o jovem atleta vem se destacando no esporte, mesmo dividindo o tempo entre treinos e estudo. Na rotina de Bruno, a meta é alcançar notas altas na escola e tempos baixos dentro da água. "Lembro da última competição do ano passado. Fui nadar o nado medley [prova que reúne quatro estilos de natação], estava lá atrás e quando chegou no nado peito dei aquela arrancada. O cara estava lá na frente aí eu consegui alcançar ele e cheguei em primeiro", contou Bruno, com a emoção de uma vitória conquistada nos últimos metros. O treinador de Bruno, Aguinaldo Amorim, diz que o garoto tem boas perspectivas no esporte e elogia a dedicação do nadador. "O Bruno está comigo há quase três anos. Hoje ele está começando a colher os resultados da força de vontade dele. Nunca faltou um treino sequer. Não tem limite para onde ele pode chegar." A mãe do jovem atleta, Creusa de Oliveira, diz que o filho sempre administrou bem a rotina de treinos e aulas. "No início até achei que não daria certo. Tinha medo dele se envolver demais no esporte e esquecer a parte da escola. Mas ele foi tirando de letra eu não preciso mandá-lo fazer nada. Ele tem disciplina com treinos e deveres da escola." Creusa e Bruno receberam a reportagem da Agência Brasil no Centro Olímpico Rei Pelé, em Samambaia, cidade a cerca de 30 quilômetros de Brasília. Orgulhosa, Creusa fez questão de levar os boletins do filho – com várias notas acima de 9 e nenhuma abaixo de 8 – e vários diplomas de aluno destaque. A mãe sabe da importância de apoiar o desenvolvimento do filho na natação sem deixar de lado o desempenho na escola. A rotina puxada, no entanto, não parece desanimar Bruno, que quer seguir os passos do ídolo, o campeão olímpico César Cielo. "Ele me fala que vai estudar e treinar nos Estados Unidos e eu digo para ele lutar pelo que quer. Digo para ele 'deixa isso na sua mente que lá na frente a gente ainda vai ouvir falar muito de você'. É claro que coração de mãe vai apertando já de agora, mas já vou me preparando", diz Creusa. Desde muito pequeno nas piscinas, Bruno ainda está em fase de crescimento, mas tem "biotipo de nadador" – segundo seu técnico – e sabe da importância de se começar cedo no esporte. "Treinando desde cedo, futuramente vou ficar melhor. Então é muito bom treinar desde muito novo porque aperfeiçoo o meu nado e quando for um adulto e estiver na Olimpíada, meu nível já estará bem maior", sonha. Em setembro, Bruno vai participar de sua primeira competição fora do Distrito Federal, os Jogos Escolares da Juventude, em João Pessoa. Adolescente olímpica Se a disputa de uma Olimpíada é um sonho para Bruno, uma jovem de apenas 15 anos, moradora do ABC Paulista, está prestes a realizá-lo. Com a mesma rotina apertada, dividida entre treinos e salas de aula, a multicampeã de tênis de mesa Bruna Takahashi conquistou o direito de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016 nas disputas por equipes. A postura imponente diante da mesa de jogo esconde o jeito tímido da adolescente. "Fiquei muito feliz com a convocação para a Olimpíada. Sempre quis participar dos jogos, mas não imaginei que seria tão cedo". Bruna treina desde os 8 anos e tomou gosto pelo esporte, que hoje ocupa a maior parte do seu tempo. "Treino de manhã. Depois eu almoço, vou pra academia e treino à tarde. E depois do jantar vou à escola. Sempre chego um pouco antes na escola e faço as minhas lições", conta. Os pais de Bruna, Ricardo e Gisele Takahashi, apoiam e participam da rotina da filha, levando-a aos treinos e à escola e acompanhando o desempenho da menina nas competições. "É como uma equipe mesmo", compara a mãe. Perguntada se não sente falta de sair com as amigas ou de outras atividades típicas de garotas da mesma idade, Bruna não parece preocupada. "Não sou muito de sair, de fazer essas coisas. Então, para mim não interfere". Mas para quem "não é muito de sair", Bruna tem viajado bastante graças ao esporte. "Já fui para o Egito, França, Espanha, Polônia, Áustria, Coreia, China, Peru, Argentina, Venezuela, Colômbia, Estados Unidos, República Checa, Suécia, Paraguai, Alemanha, Croácia, Eslovênia", lista a jovem atleta. A escola e a formação do atleta Tanto a jovem mesatenista quanto o promissor nadador brasiliense deram os primeiros passos no esporte no começo da idade escolar. Para Creusa, mão de Bruno, a escola deve ter um papel fundamental no desenvolvimento de alunos-atleta como filho, para entender o dia a dia diferenciado e dar a assistência necessária para evitar entraves burocráticos. "Agora em setembro o Bruno vai representar o DF nos Jogos Escolares. O professor de educação física dele já avisou que se tiver em período de provas, ele as fará depois em separado, não o prejudicará em nada. O professor já está agilizando a documentação para a viagem dele. A escola está resolvendo tudo para em setembro ele ir representar Brasília", explica Creusa. Já Gisele Takahashi conta que a filha sempre estudou em colégios que valorizam a prática esportiva, o que facilitou que Bruna seguisse treinando forte. "Quando ela começou a treinar, já estava em uma escola que apoia o esporte. Então, para ela as coisas correram muito bem em relação à escola e o esporte." O presidente da Confederação Brasileira de Desporto Estudantil (CBDE), Luiz Delphino, destaca a importância de uma escola consciente do papel do esporte na formação do cidadão. "O diretor da escola tem que ser o grande gestor dessas atividades. Ele tem que ser o maior interessado em entender que essa atividade só traz benefícios para sua comunidade escolar", analisa o dirigente. "A maioria dos entraves que temos no esporte escolar é que o diretor não entende o atleta escolar como uma pessoa em potencial, e sim como alguém que traz transtornos à rotina. O aluno tem que treinar, tem que viajar para competir, tem necessidades diferentes dos demais. É entender a cultura do desporto escolar", completa. Nenhum comentário AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Olhar Direto. É vedada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site Olhar Direto poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.
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Um ventríloquo é aquele que pode mudar sua voz verdadeira, ou o seu timbre, de modo que a faça parecer vir de outro local ou objeto. E um bom profissional dessa area sabe exatamente como criar essa ilusão para o público. Embora a ideia seja parecer que o boneco é de verdade, este caso específico levou este conceito longe demais e acabou aterrorizando milhares de pessoas pelo mundo. Vem ver! Na década de 1920, o ventriloquismo tornou-se um show muito importante, que enchia os salões dos principais teatros dos Estados Unidos. Entre todos os ventríloquos daquela época, havia um em particular que, apesar de dizer que o seu show não era o melhor, conseguiu se tornar famoso em pouco momento. Seu nome era McCarthy, um ventríloquo cujo ato era bastante simples, mas conseguia surpreender a todos que o viam. Ele utilizava um único boneco em todo seu ato: Edgar, um boneco que descreve um menino gordinho entre 9 e 10 anos de idade, mas com características muito estranhas que prendiam a atenção do público. Suas mãos eram muito reais, ele tinha uma boca muito expressiva e era muito diferente de um boneco de ventríloquo comum… ele era mais alto, e seus olhos, embora fossem de uma boneca de madeira, refletiam um vazio estranho e até mesmo assustador. McCarthy nunca deixou ninguém chegar perto de Edgar. Muitos acreditavam que o boneco falava sem mover os lábios por causa de feitiçaria e sua fama era por conta de uma possível influência demoníaca. A situação chegou a tal ponto que muitos pais proibiram seus filhos de frequentarem seus shows. Uma noite, em uma turnê por Nova York, alguém bateu na porta do quarto de McCarthy, no entanto ninguém respondeu. Preocupados com a situação, a polícia foi chamada para verificar o lugar. Ao entrarem no local, foi encontrado o ventríloquo morto por diversas facadas, com o pescoço quebrado e com os olhos arrancados, ao seu lado havia um bau fechado. No seu interior eles encontraram o boneco Edgar, o que provocou calafrios estranhos nos policiais. Ao examinarem o boneco de perto, eles perceberam que não se tratava de um boneco e sim de um menino de verdade. Ou pelo menos seu corpo, com uma máscara de látex horrível, cobrindo seu pequeno e pálido rosto. Nunca souberam quem matou McCarthy, nem qual a idade verdadeira da criança e como ele manteve um corpo em tão perfeito estado durante tanto tempo…
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Sete dicas para vender seu imóvel mais rápido em tempos de crise Está mais difícil conseguir financiamento no banco e comprar um imóvel. Na outra ponta, essa realidade também tem complicado a vida de quem quer vender sua casa ou apartamento. No ano passado, a venda de imóveis usados caiu 21,36% na cidade de São Paulo, segundo dados do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis). No caso dos imóveis novos, a redução foi de 5,7% de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período de 2014, segundo o Secovi (Sindicato da Habitação). Confira, abaixo, algumas dicas para aumentar as chances de venda. 1. Deixe o preço na média Peça um preço na média do mercado. Parece óbvio, mas isso nem sempre é considerado. Ao definir o preço, entram questões emocionais (desfazer-se de um sonho nem sempre é fácil) e valores que nem sempre existem (o armário embutido valoriza o imóvel só se estiver em boas condições). "O vendedor considera elementos muito pessoais. Ele tende a colocar uma carga emocional muito grande no imóvel e superestimá-lo", diz Hermínio Bonoldi, diretor da rede de franquias imobiliárias Re/Max Brasil. Pesquise na internet o preço médio de imóveis parecidos e próximos. Um corretor também pode avaliar o imóvel (o serviço pode ser cobrado). 2. Imóvel vazio A primeira impressão é a que vale. Deixe o imóvel em boas condições, mesmo que esteja vazio há muito tempo. "Muita gente deixa os imóveis sujos, com fio de lâmpada pendurado, sem luminária, com pintura ruim, azulejo trincado, persiana que não funciona", diz Hermínio Bonoldi, da Re/Max Brasil. Deixe preferencialmente pintado de branco. Paredes de cores chamativas podem estar na moda, mas não são do agrado de todo mundo. 3. Imóvel ocupado Além da manutenção, existe a questão da arrumação do imóvel. "Não dá para deixar roupas jogadas e banheiro e cozinha sujos, por exemplo", diz Hermínio Bonoldi, da Re/Max Brasil. Ele sugere que o morador retire das vistas dos visitantes objetos muito pessoais, como peças íntimas do varal, ou que caracterizam gostos e hábitos particulares, como artigos religiosos ou referentes a times de futebol. "O ideal é tentar deixar o imóvel o mais neutro possível", diz. 4. Não faça grandes reformas O imóvel precisa estar em boas condições para ser vendido. Mas isso não significa fazer uma grande reforma. Alterar a planta ou derrubar uma parede para uma cozinha americana, por exemplo, não são boas ideias. Apenas mostre ao comprador que essas opções existem. "Reformar é a maior bobagem, porque o dono vai gastar dinheiro em algo que pode não ser do gosto de quem quer comprar. Em vez de gastar R$ 30 mil para reformar, é melhor abater esse valor do preço. O dono do imóvel evita a dor de cabeça da reforma e facilita a venda", diz José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. 5. Propaganda é a alma Faça uma boa propaganda do imóvel. Se ele for anunciado pela internet, é importante que apareça em fotos bem tiradas, destaca Igor Freire, diretor de vendas da Lello. Ao apresentar o imóvel a um interessado, informe valor de IPTU, condomínio e política do prédio sobre bichos de estimação.. "Às vezes, por causa de uma informação que falta, perde-se o comprador", alerta Freire. 6. Preços caíram mesmo Em 2015, o preço médio do metro quadrado dos imóveis usados em São Paulo teve uma desvalorização de 6,35%, na comparação com 2014, segundo o Creci-SP. Não adianta pedir o mesmo valor que o imóvel tinha há cerca de dois anos, quando havia muita gente comprando e crédito fácil no mercado. Se achar que o preço está muito baixo, avalie esperar uma possível valorização. 7. Avalie contrapropostas Com as vendas em baixa, é preciso considerar contrapropostas. "No passado, quem detinha a regra do negócio era quem estava vendendo, porque havia muita gente comprando. Hoje, isso mudou", diz Freire. Ele sugere que o vendedor faça outras concessões: se queria apenas pagamento à vista, que considere um financiamento, por exemplo. A liberação do dinheiro pode demorar cerca de 45 dias, mas pode ser melhor do que recusar a venda.
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8 dicas pra você voluntariar em Toronto A prática do voluntariado existe em todo mundo e pode ser exercida por todos nós. Ajudar pessoas pode, inclusive, te ajudar muito mais do que você imagina. Separamos oito dicas que você pode aproveitar para exercer seu lado "Teresa de Calcutá", aprimorar seu inglês, entender melhor a cultura canadense e ainda fazer novos amigos. Há oportunidades para voluntariar na área de leitura de livros para crianças nas bibliotecas públicas de Toronto. É necessário estar por ali pelo menos uma hora por semana, ter idade mínima de 13 anos, saber inglês e ser bem comunicativo. Há vagas em várias bibliotecas da cidade. Interessados, enviar email para: [email protected] O museu do sapato de Toronto busca pessoas que possam ajudar em diversas áreas, desde guias até monitores. É necessário ser maior de 18 anos, fluente em inglês e alguma outra língua, ser pontual, receptivo e por aí vai, para turnos de 3h30 toda semana, por um ano. Emails para Andrea Field: [email protected] O famoso festival internacional de cinema de Toronto também estende seus tapetes para voluntários. As concorridas oportunidades para 2015 ainda não estão abertas, mas você já pode deixar seu nome por lá para sentar na primeira fila dos voluntariosos. As áreas em que você pode ajudar também são variadas. Ainda na linha de cinema, o tão esperado festival internacional de documentários – o Hot Docs, também abre muitas oportunidades para voluntários em diversas áreas de atuação. Porém, como ele acontece agora no final de abril e começo de maio, você tem que correr para se inscrever, caso queria dar uma forcinha por lá. Agora na linha ambientalismo, natureza, defesa de causas humanitárias, a WWF Canadá busca constantemente pessoas para ajudá-los na divulgação de suas campanhas por aqui e pelo mundo afora. As linhas de atuação são diversas e seu talento conta muito no propósito desta instituição. Correr pode não ser seu forte, mas ajudar quem corre pode. Desde uma simples orientação de onde um corredor deve se posicionar até a distribuição de copinhos de água para o pobre coitado, você pode ajudar muito no corre-corre das corridas. Essa é uma divertida oportunidade. Este maravilhoso projeto busca levar a música do Wolfgang Amadeus Mozart para crianças, jovens e até mesmo engajar músicos emergentes em seus concertos de música clássica. Há várias oportunidades de voluntariado no dia a dia desse projeto, nos quais não precisa necessariamente ser um Mozart para ajudar, basta querer– e você ainda pode ouvir uma boa música. Caso você não se encaixe nas dicas acima, seu coração bata por outras causas, o portal Volunteer Toronto pode te ajudar nessa busca. Este site sempre atualiza novas oportunidades em inúmeros lugares de Toronto. Talvez ali você encontre algo que possa mudar a sua vida e a de alguém, com um simples gesto de ajuda.
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São José de Anchieta, o maior Catequista do Brasil Por A Catequista em 03/04/2014 No dia 03/04/2014, o Papa Francisco elevou à honra dos altares um dos homens mais incríveis que já pisaram no solo do Brasil: José de Anchieta. Santo "multiuso", ele serviu a Deus com diversos dons: foi sacerdote, poeta, diplomata, profeta, professor de humanidades, tradutor, dramaturgo, pacificador, enfermeiro, autor de grandes milagres… Ufa! Nascido nas Ilhas Canárias em 1534 (arquipélago espanhol próximo à costa do Marrocos), Anchieta ingressou no seminário dos jesuítas em Coimbra, aos 17 anos. Aos 19 anos, desembarcou no Brasil, com a missão de catequizar os índios. Era ainda seminarista e tinha a saúde muito frágil. Por meio dele, Deus realizaria maravilhas! Falando a língua "dos mano" Como um bom jesuíta, Anchieta trazia no sangue a noção de que era preciso pregar o Evangelho com uma metodologia adaptada, de acordo com a cultura de cada povo. Assim, ele buscou compreender os costumes indígenas e aplicou com genialidade o conceito de inculturação (tão distorcido e avacalhado nos dias de hoje, como já mostramos aqui). Por exemplo: os indígenas relacionavam o trovão – Tupã – à divindade; sendo assim, sempre que falava de Deus para os nativos, Anchieta O chamava de Tupã. Deus Pai era Tupã-túba; Mãe de Deus era Tupansy. Nem todos os termos traduzidos davam a noção exata para os índios do sentido de certos conceitos católicos, mas o santo tentava ao máximo superar as dificuldades de comunicação. Para favorecer o entendimento da mensagem cristã, o santo compôs autos que uniam a tradição católica a temas e personagens indígenas. Para Anchieta, o canto e as danças eram fortes instrumentos de ação doutrinária. Anchieta notou que os diversos idiomas falados pelas tribos brasileiras tinham uma mesma base linguística. Então, unificou todos esses idiomas em um dialeto único, o tupi, e registrou seus princípios e regras em uma gramática. Ele elaborou também um Catecismo para os índios, com diálogos simples. Isso facilitou demais a comunicação entre os missionários europeus e os nativos em todas as missões jesuíticas do Brasil. Podemos dizer que São José de Anchieta era, antes de tudo, um catequista. Esse foi o seu foco durante toda a sua vida: pregar a Boa Nova de forma didática e criativa, usando métodos e meios diversos, mais apropriados à realidade dos catecúmenos. Levando bronca do Padre Nóbrega A biografia de São José de Anchieta registra que ele tomou ao menos um pito de seu superior, o Padre Nóbrega. Este sempre o pedia para pregar, mas o jovem santo, sendo ainda seminarista, não se sentia digno de fazer isso. Até que um dia, em uma solenidade no dia da Paixão, foi obrigado a pregar de qualquer jeito, pois o Padre Nóbrega estava muito doente e não havia quem o substituísse. Sua pregação tocou tão profundamente os fiéis e tamanha foi a repercussão, que o bom Padre Nóbrega lhe disse: "Haveis de dar conta a Deus porque não quiseste pregar até agora". De fato, é impossível um cristão não ser impactado ao ler os Sermões de Anchieta. Grandes milagres Numerosos são os registros de curas milagrosas realizadas pelo Apóstolo do Brasil, quando ainda era vivo. Tinha também o dom da profecia: certa vez, interrompeu uma homilia para denunciar uma expedição de caça a uma comunidade indígena, e garantiu que todos que dela participassem morreriam. De fato, o navio dos "aventureiros" naufragou antes de chegar ao seu objetivo, e todos bateram as botas. Tal como Adão antes da queda, o santo também tinha total domínio sobre os animais. Em muitas ocasiões, tocou em serpentes e grandes feras, sem jamais ser atacado por elas. Certa vez, estava ele navegando em um rio com alguns companheiros jesuítas. O sol fortíssimo os fazia penar. Então Anchieta chamou um grupo de grandes pássaros (guarás) que, voando sobre a canoa, fizeram sombra e protegeram a todos dos raios de sol. José de Anchieta realizou obras incontáveis em vários pontos do país. Fundou escolas e hospitais, inclusive o primeiro hospital do Rio de Janeiro – a Santa Casa de Misericórdia. Não, ele não era um anjo. Temia a morte, mas não hesitava em arriscar a vida pelo bem dos irmãos e da Igreja; sentia tentações, mas lutava contra elas e se confiava à Mãe de Deus; era inseguro às vezes, mas deixava-se impulsionar pelo Espírito Santo. E tudo isso ele fez de modo heroico. O poeta da Virgem partiu desse mundo no dia 9 de junho de 1597, aos 63 anos. Mais de 400 anos depois, um Papa jesuíta autorizou a Igreja universal a venerá-lo como santo. São José de Anchieta, rogai por nós! ***** No próximo post: faz sentido dizer que a evangelização dos índios prejudica a sua cultura? Clique aqui e confira! BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: FERRONATO, Pe. Lourenço. José de Anchieta – o Santo que amou o Brasil. ACNSF, 2011. Que maravilha! Amo esses posts que falam sobre a vida dos santos! Apesar de estudá-lo na escola, tão pouco é falado dele, inclusive na catequese… Não me lembro de ter lido algum de seus sermões, mas já acendeu a luzinha para correr atrás! Gostaria de pedir um post para vocês relativo a Arca de Noé, explicando o que aconteceu e como a igreja interpreta este acontecimento no novo testamento, assim como a opinião de vocês, pois muitos gostam de dizer que foi uma verdadeira bárbarie matar todos os humanos por parte de Deus. Essa notícia vem em uma hora muito especial pra mim. Ainda não sou devoto de nenhum santo, admiro vários, mas devoção mesmo eu não tenho. Esse cara definitivamente vai ser o primeiro, tem tudo a ver com a minha situação atual. Alguns fatos que me aproximam dele: – Tornei-me catequista recentemente, e pretendo o ser pelo resto da vida. – Sou muito interessado em linguagem e literatura, pretendo ser escritor e me formar nessa área para utilizar dos meus livros como meio de Evangelização. – As tais tentações que ele sentia, muitas eram relativas a castidade né? Pois é, comigo também é assim, minha principal batalha espiritual. – Estava esses dias mesmo pensando em histórias de santos para contar em um dos meus encontros de catequese, adivinha por qual irei começar agora? – Sou nacionalista e ter um santo "brasileiro" é muito bom. Enfim, agradeço demais a vocês da equipe do Catequista. Como eu já disse muitas vezes, tem sido uma das minhas principais fontes de conhecimento (a outra sendo o Veritatis, site lindo). E justamente nessa manhã fria que a tal tentação volta a me afligir, tomar conhecimento de que Anchieta agora é Santo, e por meio do Catequista, renova completamente minhas forças. Mais uma vez obrigado gente! Irei rezar um terço em intenção a voces, pedindo a intercessão de Anchieta para que abençoe todos os Catquistas desse Brasilzão tão amado. É maravilhoso saber que finalmente esse santo homem foi reconhecido, um verdadeiro gigante neste país onde tristemente os pequenos (de alma) prosperam como nunca, e alcançam os mais altos postos. Se me permitem a ousadia, agora é hora de encher São José de Anchieta de orações pelo Brasil, pois o momento em que passamos é muito, muito grave. *** P.S.: Na cidade onde resido, São Vicente/SP, São José de Anchieta viveu por vários anos. Tenho a honra imerecida de pisar no mesmo chão que ele, e a praia que fica a pouca distância de minha residência foi palco de muitas de suas pregações. No entanto, a Prefeitura não organizou um único ato solene que fosse para homenagear esse grande homem. Razão óbvia: a joça do prefeito atual é PROTESTA. Ô RAÇA DESPEITADA. Jotacê, seria algo que a Igreja local poderia organizar, né? Que tal uma Missa campal celebrada pelo Bispo e concelebrada pelo pároco da região no domingo? Mobiliza aí o povo católico! Se for esperar as autoridades protestas ou laicistas civis… estamos ferrados. Pois é, Christiane, se o Católico depender do "mundo", será sempre boicotado… Infelizmente, aqui na minha região a coisa anda numa tibieza de dar dó. Haverão algumas Missas celebradas, claro, e talvez uma homenagem ou outra, mas tudo completamente "avulso", descoordenado. Aqui a "mornice" impera, infelizmente… Olha, só duas correções, históricas aqui, 1 – Dizem muito sobre os índios chamarem o raio de Deus ou terem um deus no trovão, a verdade é que eles chamavam a Deus de trovão, não tendo o trovão como deus mas usando a palavra trovão para falar da Divindade suprema, o processo é simples você usa palavras que tem para falar do que não conhece, assim os índios comparavam as características da visão de Deus com as de ver um trovão, na verdade existia uma espécie de monoteísmo entre a maioria das tribos brasileiras, enquanto crença, mas na maioria das lendas indigenas Deus depois de criar o universo foi dormir, a religião indigena era baseada no culto aos antepassados(muito parecido com o do xintoismo), por tudo isso foi facíl(relativamente) para os Jesuitas passar a idéia da divindade unica, já que ela não era totalmente estranha aquele povo. 2 – O idioma criado pelos jesuitas era chamado na época de lingua geral ou brasiliano, e foi falado em todo o pais durante seculos, somente desaparecendo por decreto (o marques de pombal obrigou os brasileiros a aprenderem português para eliminar a influencia jesuita) mas só em epocas recentes passou a ser chamdo de tupi-guarany pois engloba estruturas destes dois idiomas. Ola Gostaria de pedir um favor. Um padre amigo meu…que por sinal é espanhol Me disse que o povo brasileiro é totalmente leigo Sobre a verdadeira historia da descoberta do Brasil Pois ele diz que aqui no Brasil são mais de vinte santos E martires envolvidos na descoberta e desbravura desta terra. Ele inclusivr me disse que estava preparando uma super Catequese sobre esse assunto. Gostaria de saber se vcs podem fazer o mesmo Pois como ele diz…se o povo catolico descobrise a sua origem Nunca abandonaria a igreja…pq o fato é q eles nao sabem nem Oq estam largando. Um fraterno abraco E pensem com carinho a respeito!
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quarta-feira, 30 de setembro de 2015 Armas de fogo ou armas brancas, não importa. A Bizarrice pode surgir onde você menos espera. Semana passada mostrei algumas armas estranhas e curiosas, mas ainda tem mais delas! Preparado (a)? Vamos a elas: Katar – essa engenhosa arma indiana era uma das mais temidas de sua época, tudo porque ao acionar um gatilho, a lâmina principal se abria e formava 3 lâminas no total. Esse design era proposital, já que ela conseguia atravessar armaduras como se fossem papel. Encaixada em um bracelete ou apenas segurada como um soco inglês, mas sempre como uma extensão do braço, o katar dependia unicamente da habilidade do soldado para ser letal. Dependendo da posição, ela ainda podia bloquear golpes de inimigos. Essa arma era tão incrível que executar vítimas em silêncio, com precisão e rapidamente era uma tarefa fácil. Brulotes – o que é pior que um navio cheio de canhões carregados? Um navio em chamas, é claro, afinal o seu navio na época seria de madeira, ou seja, material extremamente inflamável e a última coisa que você iria querer é fogo no convés. Se os canhões não resolvessem uma batalha, então algumas frotas decidiam apelar pra um navio velho em chamas (sem tripulantes, é óbvio) e o largavam passando no meio do campo de batalha naval, principalmente indo na direção dos navios inimigos. Era quase certo de que funcionava porque até o capitão do outro navio conseguir desviar demorava e também forçava a tripulação inimiga a abandonar os navios para se "salvarem" das chamas. Essa técnica ajudou os ingleses a derrotar a "Invencível armada" espanhola em meados de 1500, por exemplo. Batalha de Chesma de 1770 por Sergey Panin Ninho de abelhas – os chineses sabiam travar batalhas como ninguém. Criaram espadas poderosas e os primeiros canhões, mas também tiveram a sua cota de armas bizarras. Uma delas se chamava "ninho de abelhas". Segundo registros, essa poderosa arma era um tubo hexagonal que continha 32 flechas em seu interior e que lembrava uma colmeia. Com alguma tecnologia de pirotecnia, o que era muito utilizada por eles, quando os pavios das flechas eram acesos o tubo virava uma espécie de canhão das 32 flechas, atirando-as com precisão nos oponentes. Era improvável que alguém escapasse de um ataque desses e também poupava um precioso tempo dos arqueiros. Chu Ko Nu – também de autoria dos chineses, essa besta é um ancestral do rifle automático e tão eficaz quanto. Um suporte de madeira guarda 10 flechas adicionais que se alocam automaticamente depois de cada disparo. Em média, era disparada uma flecha por segundo, poupando os arqueiros que demoravam muito mais pra recarregar os arcos e as bestas comuns. Essa curiosa arma foi usada pela última vez nas guerras sino-japonesas de 1985 a 1985. Caiu em desuso porque as armas de fogo eram mais versáteis, baratas e fatais. Mas o que é pior do que receber 10 flechadas em 10 segundos? Veneno é claro! Tais flechas ainda eram embebidas em um forte veneno e lançadas para garantir que o oponente fosse aniquilado mesmo que elas passassem de raspão. Zhua – ou em tradução livre "garra", é mais uma arma chinesa. O que diferencia das outras é que não basta ser letal, ela ainda é pavorosa! Utilizada amplamente na era imperial chinesa, a zhua nada mais é do que um gancho de ferro bem pesado preso a uma corda ou bastão. Usado como um gancho de escalada, seu principal objetivo era arrancar os escudos e armas dos oponentes, mas também conseguia derrubar cavaleiros, mutilar os soldados e literalmente arrancar a pele das pessoas! No filme "A maldição da flor dourada" é possível ver um tipo de zhua sendo usada por guerreiros de elite do imperador chinês (e eles fazem um tremendo de um estrago com essa arma). Urumi – também conhecida como "Aara", é uma espada bem diferente de tudo que você já viu. Originária da Índia, essa espada é conhecida por ser extremamente flexível, tanto que a sua lâmina fica curvada. Utilizada quase como um chicote, a Urumi causava estragos no oponente como cortes profundos e mutilações. É uma das armas mais difíceis de se manejar do mundo e requer muita prática e habilidade do guerreiro, caso contrário ele poderá se ferir gravemente. O incrível é que um guerreiro habilidoso geralmente utilizava uma em cada mão durante as batalhas, o que as tornava ainda mais letais e que provavelmente fazia das batalhas um verdadeiro show de horrores. Eles as giravam no ar e depois lançavam sobre os oponentes. Podiam ser curtas ou bem longas. É considerada também a espada mais perigosa já criada. Apanhador de homens – não apenas o nome é bizarro, mas também a aparência desta arma chega a ser grotesca. Criada no século XVIII e muito utilizada na Europa, consistia em um cano metálico com duas cabeças acima cheias de pontas. Inicialmente era usada para derrubar homens dos cavalos, mas depois descobriram que era muito boa para deter prisioneiros violentos também. Como os cavaleiros usavam armaduras, então as pontas não os machucavam, apenas os prendiam. Má sorte dos prisioneiros, que acabavam mortos ou machucados por não terem nenhuma proteção nos pescoços. Arma de cemitério – não, nenhum morto usava a arma e ela também não tinha esse nome porque poderia mandar alguém pro cemitério, mas sim porque era usada em cemitérios. O problema é que no século XVIII haviam muitos saqueadores de túmulos. Na verdade, ninguém disparava a arma, pois ela era acionada através de uma armadilha montada com um fio e quando alguém tropeçava nele, o gatilho era acionado e o larápio espertalhão levava um tiro certeiro. Em alguns casos, as armas serviam apenas como "armas de alarme", ou seja, elas tinham cartuchos vazios que faziam apenas barulho quando disparados e alertavam de que haviam intrusos no cemitério. As autoridades podiam correr atrás do ladrão e estes podiam começar a pensar 2x antes de tentar saquear algum túmulo novamente. Caneta – parece uma caneta, mas não se engane: é uma arma letal. As primeiras foram feitas em 1920 e eram usadas por agentes da Agência de Serviços Estratégicos dos Estados Unidos (OSS), a percursora da CIA. A desvantagem é que podiam ser usadas uma única vez, então eram tidas como uma "arma de emergência". Depois surgiram variações produzidas na década de 90 que eram comuns entre "homens de negócios", afinal nunca se sabe quando um negócio pode dar errado, não é mesmo? Ao contrário das antigas, a nova versão permitia que fossem recarregadas e bastava dobrar algumas partes para ter uma pequena pistola nas mãos. Há ainda uma versão mais recente que foi encontrada em um espião norte-coreano nos Estados Unidos. Ao invés da ponta, havia uma agulha com um veneno mortal. Aliás, o espião foi condenado a 4 anos de prisão. Caneta de um tiro só. Versão dos anos 90 que era dobrável. Chave – temendo represálias e ataques surpresa, os carcereiros precisaram se equipar com uma arma bastante curiosa. Além de abrirem e fecharem as celas dos prisioneiros, estas armas chaves feitas a partir do século XIV serviam exatamente para conter confusões, amedrontar prisioneiros possivelmente rebeldes e proteger o carcereiro. Infelizmente elas não eram tão eficazes quanto os porretes, principalmente porque não tinham precisão e também porque só disparavam um único tiro por vez, o que não era muito eficaz contra uma rebelião de presos. Anel – conhecida também como "Le petit protector" (o pequeno protetor), a arma se dispunha em um anel e talvez tenha sido uma das mais compactas da história. Surgiu na França durante a Era Vitoriana e geralmente era usada por mulheres, principalmente porque temiam ser assaltadas ou sequestradas em tempos difíceis (e quando foram fáceis, não é mesmo?). Podia realizar 6 disparos e tinha calibre de 5mm. É muito rara e pode ser letal se o oponente estiver bem próximo. Luva – escondidas em luvas, estas armas eram uma carta na manga para a espionagem. Disparavam quando o oponente era socado ou quando a mão do atirador pressionava o corpo do oponente, ou seja, só dava certo se o tiro fosse à queima-roupa. Com calibre 38, eram acopladas a uma luva de couro que deveria ficar coberta com um sobretudo bem grande para disfarçar a coisa toda. Um fato curioso é que esta arma não era fabricada em pares, portanto apenas uma luva continua a arma. Foi comum na segunda guerra. Um modelo apareceu no filme "Bastardos Inglórios". Guarda-chuva – mais conhecido como "Guarda-chuva Búlgaro", eram guarda-chuvas que tinham um sistema para disparar dardos venenosos. Era uma arma famosa na espionagem do século passado e foi inclusive usado para matar o escritor búlgaro Georgi Markov em 1978, em Londres. Basicamente o Markov criticava o líder comunista búlgaro Todor Jivkov e acabou sendo executado, morrendo 4 dias depois envenenado. O veneno era feito de ricina, que é retirada das sementes de mamona. A vítima sente dores de estômago fortes, tem diarreia e vomita sangue. Não tem antídoto pra este veneno, o que o torna o mais perigoso veneno de origem vegetal. Provavelmente foi um assassinato realizado pela KDS que era como a KGB, mas búlgara, e com certeza contou com a ajuda da própria KGB russa. Outros objetos que serviram de armas - escudo, machado, relógio de bolso, isqueiro, cadeado, bengala, chicote, batom (calibre de 4,5mm que disparavam só 1 tiro por vez e eram usados pelas agentes da KGB), cachimbo, fivela de cinto, lanterna (foi encontrada junto com o espião norte-coreano que tinha a caneta que falei lá em cima), canivete suíço, anzol e até um crucifixo. Cachimbo, anzol, canivete suíço, batom e lanterna (no canto superior esquerdo tem um buraco por onde a bala passa). Bengala, cadeado, crucifixo, chicote, isqueiro e relógio de bolso. Escudo britânico. Visão externa à esquerda e interna à direita. Canhão de mão – também conhecido como pistola de cinto. Inventada em 1775, esta belezinha cabia na palma da sua mão e é recarregada abrindo-se a tampa de latão. Geralmente ficava preso no cinto, daí o nome. Usada principalmente para defesa pessoal. Bardiche de fogo – o bardiche era uma arma muito comum no leste e norte europeus. Consistia basicamente em uma espécie de adaga em um pequeno cano metálico ou pau de madeira. Às vezes eram escondidos nas mangas das roupas e usados para ataques surpresa, o que tornava o combate talvez um dos mais rápidos da história. Entretanto, alguém algum dia teve uma ideia brilhante: por que não unir um bardiche com uma arma de fogo? Como se não bastasse levar um corte da afiadíssima lâmina, o oponente também levava um tiro a queima-roupa. Resultado: morte na certa. Pistola gaita – não, não tinha nenhuma gaita acoplada à arma. O motivo desse nome era um suporte ou carregador que servia como expansão de capacidade de tiros e que parecia uma gaita. Conforme iam ocorrendo os disparos, o carregador se deslocava horizontalmente e depois bastava ser trocado por um cheio de balas para continuar a atirar. Assim como o Chu Ko Nu, essa arma podia otimizar o tempo do atirador. Foi inventada por Jonathan Browning em 1834. Arma à vapor – conhecida também por "Winans Steam Gun", parece coisa do filme James West, mas essa coisa realmente foi inventada por Charles S. Dickinson durante a guerra civil americana. Consistia em um mecanismo de centrífuga movido por um motor a vapor ao invés de pólvora e que tinha a capacidade de disparar até 250 tiros por minuto que podiam alcançar até 2km de distância. Apesar de ter sido usada durante pequenos confrontos para proteger algumas regiões de Baltimore, infelizmente ela nunca foi usada na guerra civil por causa de conflitos políticos e também por não ter a precisão das armas de pólvora. Torpedo carvão – ou "coal torpedo", foi outra bizarrice que surgiu da guerra civil americana, mas desta vez inventada por um irlandês chamado Thomas Edgeworth Courtenay. Consistia em uma bomba disfarçada de carvão porque, bem, quem é que liga pra um pedaço de carvão largado por aí? Principalmente numa era em que tudo era a vapor como navios e trens. Para dar a aparência correta era usado ferro fundido. Ele podia ser pequeno, mas tinha carga suficiente pra afundar um navio inteiro depois de uma explosão. Acredita-se que pelo menos 60 navios a vapor da União tenham sido afundados. Mas calma lá, não há nada tão ruim que não possa piorar. Eu sempre falo isso aqui, né? Enfim, durante a segunda guerra mundial os nazistas resolveram aprimorar a ideia e ao invés de usar ferro fundido, usavam plástico mesmo. O objetivo era destruir os suprimentos de carvão e usinas de energia dos Estados Unidos. Felizmente um agente duplo britânico descobriu e entregou para o seu superior. Japoneses também chegaram a usar suas próprias versões do torpedo. Registros da CIA revelam que a organização pretendia usar outra variação do torpedo em ferrovias norte-vietnamitas durante a guerra do Vietnã. Arma de Cianeto (ou cianureto) – criada pela KGB (a CIA russa da guerra fria), esta belezinha talvez seja a mais cruel da lista. Sim, é pior do que a urumi pelo simples fato de fazer a vítima agonizar até a morte de uma forma bastante terrível. Consiste basicamente em um spray de cianeto, um químico extremamente perigoso e tóxico que pode matar em minutos. O que o cianeto faz é basicamente destruir as células do sangue, causando parada respiratória e debilitando o sistema nervoso central. Acredita-se que tenha sido usada em vários casos de assassinatos. Os grandes problemas destas armas é que o cianeto deixava uma marca na pele (ela praticamente derretia) e o próprio atirador acabava intoxicado, já que a coisa toda era pulverizada na cara da vítima e podia facilmente viajar pelo ar até a cara do atirador. Então ele tinha que correr para tomar um antídoto (nitrito de sódio fornecido em pílulas pela própria KGB) antes que virasse outra vítima. Arma de pó – chamada de Caccolube, a arma era um conceito ridiculamente simples e extremamente eficiente. Não há explosivos, nem lâminas, nem pólvora e nem veneno. Apenas pó. Criada pela Agência de Serviços Estratégicos dos Estados Unidos (OSS) na década de 40, era usada para destruir motores a diesel, principalmente os de tanques de guerra e caminhões. O pó vinha num invólucro de látex (é, parecido com um preservativo) e bastava ser colocado no tanque de óleo. Não precisa ser um mecânico pra saber que pó num motor não é apenas uma terrível ideia, mas também o pior pesadelo de um líder militar, já que dá perda total do motor! Ele basicamente destrói as peças do motor, fazendo com que o veículo pare de funcionar pouco tempo depois. Isso teoricamente faria com que os soldados inimigos fossem forçados a voltar para a base, abandonando o veículo para trás e tornando-os bem frágeis a ataques. Os custos de reparação acabavam sendo altos para os inimigos também, o que era outra baita vantagem, afinal quem é que sempre tem uns milhões pra gastar em tanques novos no meio de uma guerra? Por fim, se o espião estivesse prestes a ser pego, ele poderia continuar o disfarce se livrando facilmente do Caccolube ao jogar o pó em qualquer lugar. Resumindo: era uma arma barata, eficiente, silenciosa e simples. CURIOSIDADE Tamancos holandeses – um camponês revoltado ou um rebelde maluco jogavam seus tamancos de madeira no interior dos moinhos e isso estraçalhava com as engrenagens, fazendo o moinho parar e prejudicar a produção do fazendeiro/camponês, sem contar que em alguns casos os moinhos serviam como bombas para manter a água longe dos campos e se fossem destruídos, o inimigo (no caso de uma guerra) não conseguiria se mover no meio de um lago onde antes era alguma plantação ou campo aberto. Os franceses chamam esses tamancos de "sabots" e provavelmente a palavra "sabotagem" veio daí.
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Meryl Streep é considerada uma das melhores atrizes de todos os tempos. Vencedora de três prêmios Oscar, ela comemorou seus 67 anos, no dia 22 de junho, à espera da estreia nos Estados Unidos de seu último filme, "Florence Foster Jenkins". Atriz de cinema, TV e teatro, ela foi testemunha de quase meio século de Hollywood desde que protagonizou seu primeiro filme, "Júlia", em 1977. Saiba dez coisas interessantes sobre a estrela. Amiga de Hillary Clinton. A atriz e a candidata democrata à presidência dos EUA têm uma amizade baseada na admiração. Meryl afirmou em várias ocasiões que deseja levar a vida de sua amiga à telona, e Hillary Clinton disse que, se isso acontecer, gostaria que a artista a interpretasse. Defensora das mulheres. Meryl doou parte do que ganhou com o filme "A Dama de Ferro" (com o qual ganhou seu terceiro Oscar) ao Museu de História da Mulher. Em diversas ocasiões, falou em público sobre a desigualdade e a discriminação sofridas pelas mulheres no mundo todo. Inclusive pediu ajuda ao Papa Francisco contra a desigualdade de gênero. Sua luta pela igualdade entre homens e mulheres no mundo do cinema a levou a fundar o Writers Lab (Laboratório de Escritoras), projeto que procura aumentar as oportunidades de trabalho na sétima arte para o sexo feminino. "As Sufragistas". "Temos visto muitos filmes sobre a defesa dos direitos humanos e da igualdade social e racial, mas nada como isso", disse Meryl. Embora apareça pouco no drama sobre o voto feminino, ela tem uma atuação intensa. Filhos. Mamie, Grace e Louisa Gummer são as três filhas de Meryl Streep, duas delas atrizes de profissão. Mamie (Califórnia, 1983) estreou aos 3 anos no filme "A Difícil Arte de Amar" ao lado de Jack Nicholson e de sua mãe. Grace (Nova York, 1986) estreou aos 7 em "A Casa dos Espíritos". Louisa (Califórnia, 1991) é formada em psicologia e já trabalhou como modelo. Meryl também tem um filho: Henry Wolfe, que participou dos longas "O Bom Pastor" e "The Wait".Poderosa. A revista Forbes considera que a atriz seja uma das mulheres mais poderosas do mundo e a inclui na lista das 100 celebridades mais bem pagas de Hollywood. Seus rendimentos anuais superam os 10 milhões de dólares. Rápida aprendizagem. Para ela não existe desafio insuperável. Confessou que teve de aprender a tocar violino em oito semanas para poder participar de "Música do Coração". Também aprendeu a imitar sotaques. Ela canta. Meryl Streep tem grandes dotes musicais. Em 2015, se atreveu a fazer uma versão de "Bad Romance", um dos sucessos da cantora Lady Gaga, no musical "Ricki". E o musical "Mamma Mia", com canções do grupo Abba, é um dos maiores sucessos da atriz. Casamento estável. Meryl Streep está casada há quase 40 anos com o escultor Don Gummer. Os dois subiram ao altar pouco depois de se conhecerem. A atriz já declarou que "foi uma flechada instantânea". Ela o conheceu após a morte de seu então parceiro, o ator John Cazale. Coleciona indicações É a atriz que mais concorreu ao Oscar, com 19 indicações, além de 29 ao Globo de Ouro. Comentários Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se você encontrar algo que viole os termos de uso, denuncie.
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Estou preparando esse material há algum tempo. Atendendo a pedidos, vamos falar um bocado da vida e obra de Martinho Lutero, o monge pirado que, segundo uma visão da beata Irmã Maria Serafina Micheli, arde no Inferno sob pena crudelíssima, acossado por mil demônios. Este é o primeiro de uma série de posts, que vocês poderão acompanhar ao longo das próximas semanas. Percebo que, como católicos, de uma forma geral, nosso conhecimento sobre o protestantismo é restrito à sua aparência exterior. A ideia comum feita desses cristãos desencaminhados responde a certos estereótipos que são impenetráveis a uma análise mais profunda pelo católico comum, que muitas vezes fica indefeso perante seus ataques histriônicos. Pois bem, aqueles que estão cansados de ouvir gente sem eira nem beira chamar a Santa Igreja de Babilônia e não aguentam mais ser taxados de idólatras, sigam-me! Uma infância atormentada Lutero nasceu em 10 de novembro de 1483, na cidade alemã de Eisleben, na Turíngia. Era filho de um minerador. Seus relatos autobiográficos informam que era corriqueiro que seus pais o cobrissem de porrada (e ainda assim, ele não aprendeu nada… Realmente, porrada não educa). Sua infância foi assolada pela presença quase constante da imagem do capeta, o que lhe rendeu uma série de "causos", que contava durante suas farras na vida adulta. De tanto pensar no diabo, passou a vê-lo, desde cedo, em toda a parte. Qualquer lugar escuro era morada do senhor das trevas. Resultado dos maus tratos dos pais? Cartas para O Catequista. Formação escolar e universitária de uma mente dodói Em 1497, Lutero foi enviado à Escola dos Irmãos da Vida Comum, uma ordem religiosa que atuava em Magdeburgo. Eram monges pobres que viviam de forma austera. Por falta de grana, o poltrão foi mandado de volta em menos de um ano. Dali, foi mandado para Eisenach, terra natal de Bach, também na Turíngia. Como era um duro, para arrumar um troco, virou cantor de rua (se fosse no Rio de janeiro de hoje, seria malabarista de sinal). Apiedou-se dele uma senhora rica, uma burguesa chamada Úrsula Cotta. Luterão Father queria que seu pimpolho se formasse em direito, mas Lutero preferiu a filosofia e, a partir desta, seguiu caminho em direção à teologia. Matriculou-se na faculdade de Erfurt. Lutero era dedicado aos estudos (podemos constatar a posteriori que não aprendeu po**a nenhuma, mas que era dedicado, era), e das sete da manhã às cinco da tarde ficava enfiado em livros. Era bem versado nas obras de Epicuro (claaaro!!!), Sócrates, Platão e, principalmente, Santo Agostinho. Vejam que a pilantragem está nos genes de muitos biógrafos do protestantismo. Eles contam, por exemplo, que Lutero só começou a ler a Bíblia com 20 anos de idade, porque a malvada Igreja Católica não deixava o povo ter acesso aos textos sagrados. What?! Como o cara estuda Epicuro, Aristóteles e Platão e nunca leu a Bíblia, o livro mais lido daquela e de qualquer outra época posterior? E pior, ainda dizem que Lutero se apegou com "todas as suas forças" a um exemplar do livro sagrado, o qual estava acorrentado (!!!) à prateleira da biblioteca da Universidade. Só acredita nisso quem é muito mané! Já durante a sua vida universitária, fica evidente que Lutero tinha "pobreminha". Primeiro, observamos algo recorrente na sua vida: chegou a tentar o suicídio. Tá, um dia ele conseguiu, estraguei a surpresa do final. Mas contei o milagre, não revelei o santo (os detalhes do suicídio nós guardaremos para o final). Voltando à faculdade, durante um passeio, num assomo de desespero, Lutero pegou sua espada e a enfiou no… pulso. Um médico piedoso salvou sua vida. Lutero teve os seus momentos SDR ("Séquiço", "Dorgas" e "Roquirrou"), que eram intercalados como repentinos momentos de introspecção. Bipolaridade perde! A entrada no convento Enfermo, vítima de uma febre e afetado profundamente pela instabilidade mental, o jovem Lutero escolheu retirar-se para um mosteiro dos agostinianos. Essa é a versão apresentada por Hoefer, biógrafo "oficial" de Lutero. Há outra versão diferente: enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou apavorado pelo estrondo de um raio, o que o levou a um ataque de pânico. No seu cagaço, prometeu a Santana que, se ela salvasse sua vida, ele seria monge. Essa história é engraçada, mas acho que a versão de Hoefer é mais crível. Por outro lado, olha o histórico dodói dessa criança, e isso só até os 23 anos de idade. Também é interessante o quanto essa conversinha última lembra a conversão de São Paulo. Pretensioso o rapaz, não? No mosteiro da Ordem dos Eremitas Agostinianos de Erfurt, Lutero queria virar um novo Santo Antão. De tanto jejuar, vivia doente e desmaiava sempre. Nem se confessor teve paciência com ele: Vou passar duas agora e depois colocarei mais, primeiro uma gravação que está no youtube do Professor Olavo de Carvalho. São apenas seis minutos mas são muito interessantes.http://www.youtube.com/watch?v=JKKFoDnSUKw E um livro, bastante simples, tem um monte de erros, mas como está em português serve como um guia para neófitos: Jorge, Fernando. Lutero e a Igreja do Pecado. Ed. Mercuryo. A princípio, já dá uma clareza sobre a vida de Lutero. O vídeo é esclarecedor com relação ao mal causado pelo luteranismo e sua ligação com o movimento revolucionário. Em primeiro lugar, você está cometendo anacronismo, e grave, não só porque o conceito de "complexado" é oriundo da moderna psicologia, mas também porque é absolutamente impossível comparar o homem do século XVI com o aborto surgido após o iluminismo, o padrão do moderno homem ocidental. Não esqueçamos que Lutero era um homem de seu tempo, pirado, mas mesmo assim não podemos aplicar nossa visão de homem como a temos hoje. É verdade que serviu de refúgio para almas perturbadas, mas também muitas dessas almas alcançaram a santidade, graças a esses mesmos depósitos de malucos. Sempre terá malucos, mas mesmo que haja cem santos para cada maluco, os holofotes sempre estarão sobre esse maluco. Isso é justo meu amigo? Patifes e canalhas há onde hão seres humanos. Fato. Mas é desonesto o mal sempre ter mais visibilidade que o bem. Isso, sem paranóia, (veja o vídeo indicado no meu comentário anterior) é justamente um aparelhamento desenvolvido pelos calvinistas, outro tipo de mal, pra desestabilizar a verdadeira fé, que, em virtude do sua de sua aplicabilidade, foi adotado por tudo quanto é mau caráter revolucionário. Mas ao longo dessas postagens você verá mais esclarecimentos, essa foi só uma breve apresentação. Paz. Não é porque o nome foi dado aos bois hoje que ontem não existia bois. E eu não quis, embora possa ter parecido, comparar os "dois homens"; apenas não pude deixar de notar que, tanto hoje quanto nos séculos passados, as ordens religiosas (assim como a "moral", por exemplo) sempre foram "escapes" de pertubados e incapazes. (Talvez haja em post futuro, tratando sobre o tema, a oportunidade de eu expor de forma mais clara o ponto que quis tocar.) Mas até tá certo mesmo, pois sempre haverá pertubados e incapazes no mundo, e em algum lugar eles tem que se encaixarem, e a religião tem a obrigação de recebê-los; mas, infelizmente, eles acabam assumindo postos que não deveriam. Everton, A religião acolhe a todos, mas mosteiros e seminários não tem obrigação de acolher a todos como monges ou seminaristas. Tanto que quem se acha vocacionado nem sempre é aceito, e mesmo quem é aceito nem sempre (na verdade, na maioria das vezes) faz os votos e/ou se torna sacerdote. É bem possível que os malucos procurem o refúgio num lugar com o qual se identifica por algum motivo (segurança, paz, vontade de mudar o mundo ou o que seja), mas não é exclusividade dos mosteiros e seminários. DIzer que mosteiros e seminários "acabam servindo de refúgio e esconderijo de complexados" é um exagero tremendo. Digo isso pois tenho contato com os frades menores (franciscanos) e há um seminário deles atrás da paróquia que frequento. Tive inclusive contato com um psicólogo que fez uma dissertação de mestrado sobre a questão da identidade do religioso. Da forma como você colocou fica parecendo que os mentalmente sãos são minoria, e não vejo tanta diferença em termos de sanidade mental de mim ou de todo mundo que conheço. Talvez todos nós sejamos doidos… 😉 Paz e bem! No mundo de hoje, caminhar com Jesus é considerado coisa de doido. Dizer-se católico é coisa de doido, pois o "ligal" é não ter religião e ser "spritualizado". Gosto muito de ser um dos doidos. Aliás como já estive do outro lado, nunca mias na minha vida voltarei a ser são. Everton, O que você falou é um efeito colateral que ocorre, infelizmente, mas é só isso: efeito colateral. Tá, ok, por conta disso já tivemos uma boa cota de Papas malucos (já falamos de muitos aqui, desde Vigílio) mas é assim mesmo. A Igreja é divina, mas seus membros são humanos. Vou passar mais uma dica que também é uma das fontes desse trabalho. O DVD do Padre Paulo Ricardo, meu xará: Liturgia da Santa Missa. No primeiro da série, ele mostra como funciona um templo dos protestantes. Vejam se não tem tudo haver com o que o conceito da Navalha de Occam. De qualquer jeito, corram atrás desses DVD (são 2) vale muito a pena. Paulão só uma coisa: quando tratarmos da Sola Fidei, é bom você explicar toda a Doutrina da Graça tal qual Santo Agostinho explica a Igreja, e mais: compare o jansenísmo e o pelagianismo com a Sã Doutrina, só assim ficará claro que não é a fé somente, nem as obras que nos salvarão, é na verdade pura graça de Deus que o santo aceita e a faz aquilo que santificará nossas ações, com certeza você é o cara certo pra isso. Cadu, Os posts do Paulo não têm como meta o aprofundamento teológico, essa não é a "especialidade" dele. O foco é mais histórico e filosófico. O post do Paulo sobre a Sola Fide terá mais o objetivo de mostrar as bases filosóficas que Lutero usou para criar a Sola Fide. E, francamente, esta doutrina é tão tosca que basta citar umas duas ou três passagens da Bíblia para desacreditá-la completamente. Sim Vivi, mas sendo ele historiador ele tem acesso à alguns documentos que podiam ser legais ele colocar aqui como referência, como os cânones do Concílio de Trento que anematizam a Sola Fidei e as razões para se fazê-lo. Como eu já prometi aqui no Catequista, falarei sobre heresias em um momento futuro. Obviamente o comparativo com o protestantismo estrá presente, nesse primeiro momento só tratarei do luteranismo, mas, claro, as referências com elementos primitivos das antigas heresias serão aventados. Quero parabenizar os criadores do site O Catequista pelo seu trabalho lindo e maravilhoso de evangelizar via internet sobre o Cristianismo e a Igreja Católica e de utilizar uma linguagem simples, moderna e de fácil entendimento junto com os assuntos comparativos com a realidade de hoje com a luz do evangelho. Eu desejo no fundo do meu coração que a Santíssima Trindade, a Virgem Maria e todos os Anjos e Santos te protejam, te iluminem sempre neste caminho de evangelização. Eu sou Católico e fico feliz de saber que existem sites católicos que defende a nossa fé com garra e isso é muito importante. Gostei muito do post sobre Martinho Lutero e fiquei muito curioso sobre esta visão da beata, onde posso saber desta visão com mais detalhe? Para finalizar: PS1 – Teologia da Fofura , kkkkkkkkkkkkkkkkkk PS2 – Malabarista de sinal,kkkkkkkkkkkkkkkkkk PS3 – Tive convulsão de tanto rir deitado e corri pro banheiro para urinar para não fazer na calça. Mil desculpas! Não resisti! Excelente artigo, Paulo Ricardo! A história de Martinho Lutero, quando bem contada, assim como você começou a fazer nesta série, o coloca em seu devido lugar: perturbado, rebelde e orgulhoso… não há nada de heróico em seus feitos e é simplesmente impossível admitir que esse traidor tenha agido por inspiração divina, pois se assim fosse, o Espírito Santo estaria, desde então, a semear divisões sem fim dentre os cristãos, afinal esse é um dos principais frutos do protestantismo: divisão e enfraquecimento dos cristãos… Abraço e fique em paz! "Tu és louco. Deus não está descontente contigo, és tu que estás descontente com ele." Caramba! Realmente isso é verdade. Muitas são as pessoas se concentram em sua miséria mas não olham para o alto… É uma pena que muitos ainda pensem que suas faltas e erros são maiores que a misericórdia divina. Admito que passei por momentos assim, mas Maria Santíssima me resgatou e também me deu uns bons puxões de orelha, como a melhor das mães. Devemos confiar nEle, que nos ama infinitamente e nos conhece de forma total e plena, sem erro sem confusão, afinal nos criou e nos sonda. Como é grande a nossa fraqueza, não confiar naquEle que mais aposta em nós e nos levanta, sempre disposto a perdoar. Parabéns pela série, tbm estou acompanhando, sou catequista, e é sempre bom estar mais fortalecida na fé e nos conhecimentos, afinal as crianças são as mais abordadas pelos protestantes, e elas me fazem muitas perguntas a respeito de algumas verdades da igreja. É claro que não vou palestrar pra crianças sobre Lutero, mas de repente pode surgir algo a esclarecer e tbm lido com adolescentes e adultos. então muito obrigada Antes de mais nada, parabéns pela postagem, que vem para esclarecer um dos grandes problemas que enfrentamos, ou a origem de uma boa leva deles, se assim preferir. Mas, escrevo sobretudo para perguntar algo. Desde que li um pequeno texto de Dom Estevão falando sobre Lutero e sua vida eu me pergunto se há uma biografia, digamos, "confiável" dele. Já que está escrevendo sobre o nosso rapaz, Martinho, eu dirijo esta duvida a você. O livro do Fernando Jorge – Lutero e a Igreja do Pecado – é cheio de imprecisões históricas, tendencioso e muito mal intencionado. Ele fala mal da Igreja e acredita na já desmentida história da Papisa Joana. E ainda se diz católico. Mas o que importa nessa obra é que ela pode servir como guião. Cronologicamente é bem estruturada. Comece por aí. Tem também um excelente livro SEDIN, H. La imagen católica de Lutero. Infelizmente, pra variar, esse não tem em portugués, só em espanhol. Mas, meu querido, você pode utilizar-se do livro "Conversas com Lutero" que tão uma visão do pensamento do monge doidim. Ao longo dos post apresentaremos outras fontes. E pra ir longo avisando: esqueça a wikipédia. De preferência nem olhe o verbete do Lutero naquele balaio de gatos. Fique com Deus Amei tudo e estou cada vez mais convencida que Lutero era como um jovem cheirador nos dias de hj, ou seja, doidim, doidim… Que horror!!!! Como AMO esta Igreja Católica Apostólica Romana!!!!!!! Ah, eu estou APAIXONADA por este site tb…mto esclarecedor pra nós Católicos. Parabéns!! Jesus e Maria abençoe mto vcs. Bjim Muito bom os conteúdos dos textos,parabéns! Porém, com todo respeito, discordo da linguagem muitas vezes utilizada. Talvez, em alguns momentos se acabe perdendo a caridade, verdade sim, mas, caridade como base dela, pois, ela é atemporal e a locomotiva do cristão. Abraços.
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sábado, 31 de janeiro de 2015 31/1 - Eternas Músicas "Eu Sou Terrível" é uma canção composta por Roberto Carlos e Erasmo Carlos, em 1967. Faixa inicial da trilha sonora do seu primeiro filme, "Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura", "Eu Sou Terrível" foi uma das últimas canções finalizadas para o repertório do longa-metragem. Pouco antes do lançamento do disco de Erasmo Carlos, depois de mais de um ano de separação, Roberto Carlos mandou um mensageiro levar uma fita de rolo para o antigo parceiro. Surpreso, Erasmo Carlos colocou a fita para rodar e reconheceu a voz de Roberto Carlos: "Oi, bicho, como vai? Olha, eu não estou mais zangado com você, não. Eu já te desculpei!", disse Roberto na introdução da mensagem. Erasmo se surpreendeu com a iniciativa de Roberto. Mas Roberto Carlos não queria apenas reatar a amizade com Erasmo. Buscava também retomar a parceria, e lhe fez um pedido na fita. "Eu comecei a fazer uma música aqui que pede um tipo de letra que você faz em dez minutos. Nesta música eu quero dizer que eu sou um cara terrível, que dirijo em disparada e que as mulheres me adoram. Faz essa letra pra mim porque eu quero incluir no filme que estou fazendo." Naquele momento, Roberto Carlos estava fechando o repertório da trilha de seu primeiro filme, "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", que o diretor Roberto Farias já tinha começado a rodar. E o último tema que faltava era exatamente uma canção de ritmo pulsante e agressivo que daria o tom do filme. Envolvido com filmagens, shows, gravações, Roberto não conseguia concluir a música e decidiu recorrer ao ex-parceiro. Na fita enviada, ele tocava a melodia no violão, cantando apenas fragmentos da letra: "Eu sou terrível / e é bom parar / parapapá / parapapá..." Conforme previsto por Roberto, Erasmo Carlos fez aquela letra com facilidade, embora tenha demorado bem mais do que dez minutos. E assim nasceu outro grande sucesso dos anos 60: "Eu Sou Terrível", canção que marcou o recomeço da parceria Roberto e Erasmo. Eles voltaram com a corda toda, pois a partir daí iriam compor grandes canções como "Se Você Pensa", "Sentado à Beira do Caminho", "As Curvas da Estrada de Santos", "Sua Estupidez", "Jesus Cristo". Pode-se dizer que "Eu Sou Terrível" marcou o recomeço e também o fim de uma fase na parceria da dupla, pois foi a última composição estilo Jovem Guarda. As canções seguintes já iriam revelar outras influências, notadamente a Soul Music, marcante nos discos de Roberto Carlos até o início da década de 1970.
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Tese de doutorado sobre Macaé e Campos conquista primeiro lugar em concurso da Aperj Essa vitória no concurso de monografias foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, no dia cinco de setembro de 2013 Nas águas do canal - política e poder na construção do Canal Campos - Macaé' leva o nome do município para meio acadêmic A doutora em História e profissional lotada no Solar dos Mellos, da Prefeitura de Macaé, a professora Ana Lúcia Nunes Penha conquistou o primeiro lugar no concurso para monografias do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj). Como prêmio, sua tese, intitulada "Nas águas do canal - política e poder na construção do Canal Campos - Macaé (1835-1875)", será publicada. Serão mil exemplares. Ela exerce atualmente a função de professora do curso de História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Macaé (Fafima). Essa vitória no concurso de monografias foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, no dia cinco de setembro de 2013. Houve seis monografias candidatas. A segunda colocada tratava da união dos trabalhadores favelados e a resistência ao controle negociado das favelas cariocas (1954-1964). E a que ficou em terceiro lugar se remete à memória e seus usos políticos na favela do Borel. Ana Lúcia disse que seu trabalho busca investigar as relações econômicas e políticas engendradas na construção do canal Campos - Macaé, ambicioso projeto que ligou os dois municípios fluminenses. - Entre seus principais protagonistas destacou-se José Carneiro da Silva, o Visconde de Araruama, importante chefe político regional. As escavações foram feitas pelos proprietários de terras das localidades. Objeto da expectativa de fazendeiros locais e da administração provincial fluminense, a obra, iniciada por volta de 1845, estendeu-se por quase trinta anos sem, contudo, alcançar os resultados que eram esperados - explica. O canal tem cerca de cem quilômetros. Sai de Macaé, passa pelo Barreto, Jurubatiba, Carapebus, Quissamã e chega a Campos. Sua construção foi de 1845 até 1872, quando foi dado como concluído. Nesse trabalho de doutorado, Ana Lúcia fez pesquisas no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, em Botafogo, no Rio; na Biblioteca Nacional, no Centro da capital; no Arquivo Nacional, no Centro dessa mesma cidade e nos arquivos das Câmaras Municipais de Macaé e de Campos dos Goytacazes. - O trabalho visita a história desse canal, que faz parte da história de Macaé e de Campos. Aprofunda a análise sobre os protagonistas dessa construção, como o Visconde de Araruama, além de pequenos e grandes fazendeiros e comerciantes - completa a doutora em História.
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Qual a linha que separa homenagem de plágio? Artista protesta a revelação de uma obra na China que é extremamente parecida com sua escultura, localizada em Chicago Segundo o prefeito de Chicago, "Imitação é a forma mais sincera de elogio" (Foto: Pixabay) Anish Kapoor, autor da famosa escultura "Cloud Gate", apelidada de "The Bean" ("O feijão"), localizada no Millenium Park, em Chicago, EUA, vem publicamente expressando sua consternação sobre o fato de a cidade de Karamay, na China, ter apresentado uma escultura que se parece – e muito – com a sua. Ele esbravejou que o projeto, cujo autor se mantém anônimo, é um plágio descarado. "Hoje, na China, é permitido roubar a criatividade de outros", disse Kapoor, prometendo levar sua revolta ao nível mais alto e processar judicialmente os responsáveis pela obra. Kapoor expressou esperança de que o prefeito de Chicago, Rahm Emanuel, se junte a ele na sua cruzada por seus direitos autorais. O prefeito, no entanto, tem uma visão diferente da versão chinesa do "The Bean". "Imitação é a forma mais sincera de elogio. E quem quiser ver a obra original, venha a Chicago", disse o prefeito. Na arte visual, bem como em outras formas, uma cópia do trabalho artístico é uma violação de direitos autorais, enquanto usar elementos do trabalho protegido por direitos autorais de alguém pode ser permitido sob a disposição "uso justo" da lei americana. A escultura em Karamai provavelmente infringe os direitos autorais de Kapoor, mas o que foi realmente roubado? Os chineses não estão produzindo camisas com o "The Bean" ou vendendo miniaturas da escultura. Pelo contrário, estão prestando homenagem ao trabalho original, como fizeram quando réplicas da Torre Eiffel construídas nas cidades de Shenzhen e em Hangzhou. Quando os burgueses da aldeia de Hallstt, na Áustria, souberam dos planos de um rico minerador chinês de construir uma cópia da sua joia Alpina em 2011, ficaram surpresos e escandalizados. Os chineses construíram sua duplicata sem anúncio e muito menos permissão. No entanto, logo os austríacos descobriram as vantagens de ter milhares de turistas chineses, ao invés de apenas dúzias, visitando a sua cidade, comendo suas comidas típicas e se hospedando em suas pousadas todos os anos. Talvez Anish Kapoor descubra, eventualmente, o lado bom de ter o seu "The Bean" clonado.
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Copa do Mundo pode aumentar HIV/Aids, diz ministro sul-africano Talvez tenha gente pensando que uma Copa do Mundo é como um evento de amor livre, como foi Woodstock. Faça amor, não faça a guerra, deve ser o lema da Mastercard e do Mc Donalds, patrocinadores da Copa. Segundo dados da OMS, a AIDS tende a se tornar uma doença relacionada à pobreza. Comprovadamente, a ausência de campanhas de prevenção e níveis baixos de escolarização contribuem para níveis elevados de contaminação. Países com elevadíssimo nível de escolaridade raramente chegam a 0,5% de casos registrados, caso da moçada lá da Escandinávia. Mas países que apresentam níveis baixos de escolaridade e que realizam campanhas de prevenção, chegam a algo em torno de 1,0%. O Brasil tem 0,7% de casos, o mesmo índice dos EUA. Na África pode-se relacionar vários fatores que explicam os elevados índices, que em muitos países ultrapassam 20% da população. Pobreza, baixa escolaridade, poucos recursos para campanhas de prevenção e práticas culturais como a poligamia são alguns deles. Mas seguramente a pobreza é uma das maiores razões de altos índices de AIDS na África. Os turistas que vão às Copas são os mesmos que vão à Olimpíadas. Tem as famíias, os bem comportadinhos e claro, aqueles que querem mesmo chutar o pau da barraca. Soltar a franga, Cair na gandaia... Em geral são pessoas de alto nível de renda e escolaridade. Em especial na África do Sul, é de se imaginar que a distância e as condições de hospedagem sirvam como uma fator a mais para selecionar e restringir o público estrangeiro. Elitizar mesmo. Por que os turistas mudariam seus hábitos numa única Copa do Mundo? É bem verdade que a imprensa precisa mesmo chamar a atenção do leitor para a notícia que quer passar. Mas seria interessante estabecermos algum nível mínimo de apelação, para que não cheguemos ao ridículo. O Palpiteiro se lembrou da Copa da Alemanha em 2006, quando alguns órgãos de imprensa chegaram a noticiar um possível cancelamento do evento, por conta da gripe aviária. A Copa ocorreu, a Itália ganhou, o Zidane deu uma cabeçada maluca e a gripe aviária não deu as caras. Enquanto não temos certeza de que todos morreremos de gripe suína, que tal já irmos preparando a população mundial para uma segunda onda da AIDS? O segredo é sempre deixar todos com medo. Em casa, acompanhando o noticíario, comprando PAY-PER-VIEW para a TV LSD. E internet para saber mais ainda do que se pode comprar. Existem certas coisas que não se podem comprar. Para todas as outras, amedronte, afronte e venda... Tuesday, July 28, 2009 José Sarney iniciou sua vida na política na década de 1950. Sarney tem mais tempo como político de que o palpiteiro tem de vida. Era senador pela Arena, partido que sustentava a ditadura e que se desmanchou virando duas siglas, PFL, atual DEM, e PDS, atual PP. Sarney sabe para onde o vento sopra. Rompeu com os militares na hora certa. Foi candidato a vice numa eleição indireta em 1984, com Tancredo Neves candidato a Presidente. O Congresso Nacional, Câmara e Senado, elegeram a chapa Tancredo Neves-Sarney. A eleição foi indireta e o povo não teve escolha senão aceitar o resultado dos parlamentares. Tancredo ficou doente e morreu antes de tomar posse. O que você acha correto? O vice assumir ou termos novas eleições? Foi uma confusão. Os militares que deixavam o Poder não queriam eleições diretas, pois o único cara com condições de vencer uma eleição direta no Brasil era Leonel Brizola. Juridicamente, o Presidente da Câmara dos Deputados poderia assumir. Na falta do presidente, assume o vice. Faltando o vice, assume o presidente da Câmara. Na falta dele, vai o presidente do Senado. Na falta do presidente do senado, assume o presidente do Supremo Tribunal Federal. Em 1985, o presidente da Câmara dos Deputados era Ulysses Guimarães. Apelidado pela mídia amiga do Poder de "senhor diretas". Ulysses foi um covarde. Não aceitou assumir a presidência da república e enfrentar os militares. Aceitou que Sarney fosse o presidente, mesmo com problemas jurídicos, afinal, Sarney era o vice-presidente de um presidente que não tinha assumido. Sarney foi grato a Ulysses Guimarães e governou o Brasil com gente do PFL, atual DEM, e PMDB, que hoje tem um monte de gente no PSDB. Sarney deu o Ministério das Comunicações para António Carlos Magalhães. No governo dele, ficou notória a troca de votos no Congresso Nacional por concessões de emissoras de rádio e TV. A Globo se fortaleceu como nunca. Até Sílvio Santos, FILIADO ao PFL, hoje DEM, conseguiu uma emissora, o SBsTeira. Sarney teve um mandato que garantiu as eleições diretas a presidente em 1989, e por isso muita gente amenizou as críticas ao seu governo, marcado por corrupção. Collor sucedeu Sarney. E Sarney, morador e político do Maranhão, elegeu-se Senador pelo AMAPÁ. Isso mesmo, mora no Maranhão, mas é senador pelo Amapá. Alguém ainda vai explicar ao palpiteiro como Sarney convence os amapaenses a votar nele. Quais são os métodos? Sarney tem muita influência. Sabe muito e fala pouco. Sabe quem rouba, quem manipula o Poder em causa própria e conhece muita gente em Brasília que lhe deve favores. Muitos favores. Por isso Sarney foi preservado de muitas críticas por muito tempo. Sarney foi presidente do senado entre 1995 e 1997. Ajudou bastante FHC, que não teve em Sarney um inimigo. Ao contrário, Sarney ajudou FHC aprovar a reeleição. No segundo mandato de Sarney veio a gratidão: José Sarney Filho tornou-se ministro do meio ambiente de FHC. Reeleição garantida, dívida paga. Sarney sabe para onde o vento sopra. Percebeu que o povo estava cansado de FHC. Sabia que qualquer um que não fosse do PSDB teria mais chances de vitória. Lançou sua filha a candidata a presidente, Roseana Sarney. Sem compromisso, Roseana começou a subir nas pesquisas. Ameaçou tirar José Serra da disputa com Lula em 2002. Serra ficou desesperado. A Polícia Federal investigou o marido de Roseana Sarney em 2002. Como TODOS os candidatos a presidente, Roseana tinha dinheiro de campanha não declarado, o famoso "caixa-dois". A Polícia enquadrou a empresa do marido de Roseana, Lunus. Mas não fez mesmo com Serra, Lula, Ciro Gomes e Garotinho. a Polícia Federal na época trabalhou para José Serra. Não interessava denunciar a corrupção. Interessava acabar, destruir a única candidatura que ameaçava Serra de verdade. A Globo ajudou Serra divulgando no Jornal Nacional as imagens de uma montanha de dinheiro do Caso Lunus. Roseana sentiu o tranco. Caiu nas pesquisas. Seu pai nunca perdoou Serra por esse golpe baixo. Sarney virou inimigo de Serra, até hoje. O caso foi para o lado pessoal. Sarney sabe para onde o vento sopra, e decidiu apoiar Lula em 2002, quando muita gente ainda acreditava que o Brasil iria acabar se ele se tornasse presidente. Sarney foi mais espertto do que a Regina Duarte... Lula ganhou e nunca se esqueceu de Sarney. Sarney nunca atrapalhou Lula. Não porque fosse de esquerda, mas porque sabia que Lula nunca o incomodaria. Lula também se tornou um devedor de Sarney. Lula foi reeleito em 2006. Os antigos adversários políticos se tornaram aliados. Sarney com a influência no Senado e na Câmara. Lula com os cargos para aliados e familares. E Sarney se tornou presidente do Senado em fevereiro de 2009. Mas de repente a mídia descobre que Sarney não é um bom exemplo de político para o Brasil. Denúncias começaram a aparecer. Como no caso Lunus, Sarney sabe de onde vem as denúncias. Sarney não é mesmo nenhum bom exemplo de Senador. E sabe que entre os senadores, pouquíssimos o são. E por isso num discurso ele ameaçou com sutileza: "... essa crise não é minha, mas do Senado..." Algo como se dissesse: "...se vocês me encherem muito eu denuncio seus pecados, que não são poucos e nem menores do que os meus..." E de repente Sarney virou o inimigo público número do Brasil. O mesmo Sarney. Mas quem denuncia Sarney? Ah, sim, o de sempre, Arthur Virgílio, do PSDB do Amazonas. Arthur Vrigílio que é uma espécie de senador controle remoto de FHC é um grande denuncista contra Sarney. O palpiteiro sabe de uma coisa: ouça arthur Virgílio e descubra quem FHC quer atacar. Arthur Virgílio do PSDB se indigna com a contratação de parentes de Sarney. Ele acha isso errado. Mas não acha errado contratar um amigo seu, professor de Jiu-Jitso. Sim, na lógica de Arthur, apenas Sarney não pode contratar filhos e amigos... E tem também o Pedro Simon, senador pelo PMDB do RS. Pedro Simon é o queridinho da mídia católica, apostólica, romana. Fez voto de pobreza e não tem bens em seu nome. Um exemplo de político para muita gente. Claro, Pedro Simon tem autoridade para atacar Sarney. O mesmo Pedro Simon que recebeu de graça a ajuda de Duda Mendonça para a sua campanha política. O palpiteiro se lembra até hoje do constragimento de Pedro Simon diante de Duda Mendonça na crise do Mesanlão. Mas quem é Pedro Simon? O político do RS que denuncia Sarney e não denuncia Yeda Crusius, governadora do PSDB, atolada até o pescoço com corrupção em seu Estado. Quem é Pedro Simon? Aquele que foi ministro da agricultura, de Sarney presidente. Será que Pedro Simon descobriu apenas agora os pecados de Sarney? A Folha de São Paulo também denuncia Sarney. De modo tímido, é verdade. Afinal, não pega bem denunciar um político que até pouco tempo atrás escrevia na segunda página do Jornal, todas as segundas-feiras. A Folha de São Paulo é amiga de Sarney, há muito tempo. E por isso não destaca na primeira página os problemas que o envolvem. A Folha de SP descobriu há pouco que Sarney não é bom menino. O Estado de São Paulo também denuncia Sarney. Não dá tanto destaque para a corrupção que envolve a empresa francesa Alston, que distribuiu US$ 500 milhões para vários políticos na América do Sul. A Suíça e a França chegaram a conclusão que a Alston corrompeu políticos para a compra de trens para Metrô em SP. Mas isso não interessa. Afinal, o Estadão acha que Sarney é o pior político brasileiro. O mesmo Estadão que é inimigo de Quércia, do PMDB, de Sarney. Quércia já não é mais manchete do jornal. Quércia é aliado de Serra no governo de SP, e há muito tempo não aparece no noticiário do Estadão. Quércia mudou ou mudou o Estadão? Mas por que o Sarney? O palpiteiro matutou e andou lendo por aí uma interpretação que convence: Em 2010 teremos eleições. Lula ainda não disse se concluirá o mandato ou se será candidato a senador por PE. Se Lula quiser ser candidato terá que sair do governo. José Alencar é o vice-presidente e assumiria. Mas está doente e, sendo muito direto, pode adoecer mais ainda e até morrer. No lugar de Alencar, quem assumiria seria Michel Temer, presidente da Câmara e amigo de Serra. Lula não quer sair do governo em 2010 e deixar a presidência para Temer, com Serra candidato. Mas e se Temer não assumir? Bingo! O presidente do Senado, Sarney... Mas se Sarney renunciar logo, quem assume o posto é Marconi Perillo, Senador do PSDB, aliado de Serra. Na falta de Perilo, quem assume é o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Gilmar Mendes é amigo de FHC, Serra e de Daniel Dantas. Lula e metade do PT morreria de medo de Dantas, aliás, Mendes, assumir a presidência da República. Resumindo, políticos de oposição e a mídia não estão preocupados com Sarney. Querem o cargo de Presidente do Senado. Se Sarney renunciar, é razoável imaginar que as denúncias contra ele desapareçam. Como? Simples, basta destacar um novo escândalo, de outro político, claro... Mas Sarney sabe para onde o vento sopra. Já apanhou muito na vida. Tem as costas grossas. Como uma cobra está entocado, aguardando o melhor momento para o bote. Certamente ele dará um golpe certeiro naqueles que o acusam hoje. E é por isso que a mídia p´ro-PSDB e amiga de Serra sabe que é preciso matar Sarney logo, antes que ele reaja... Sunday, July 26, 2009 Hoje, 26 de julho de 2009, o time de voleibol do Brasil se sagrou campeão da Liga Mundial. Pela OITAVA vez. Destaque na imprensa? Menos do que a vitória do Palmeiras sobre o Corinthians ou a recuperação de Felipe Massa. A imprensa prefere falar sobre modalidades que geram audiência e são patrocinadas por grandes empresas. A imprensa gosta de dinheiro, não de esportes. O brasileiro gosta de esportes, e tem que se submeter a poucas opções de informações por conta do dinheiro, que não recebe. Em 2010 teremos Copa do Mundo. Mais uma vez o futebol ganhará espaço desmedido. Não interessa se o Brasil irá ganhar ou perder. O que interessa é gerar expectativa, ansiedade. Para a venda de cerveja e de televisores LSD, daqueles que o cara fica olhando, babando e tendo alucinações. A imprensa não gosta de esportes, gosta do dinheiro que os esportes geram. Em 2011, teremos jogos Panamericanos. E então a imprensa se lembrará de outros esportes. Entrevistarão atletas com chances de medalhas. Judocas, nadadores, jogadores de tênis de mesa, volei e ginástica olímpica também. Talvez o pessoal do atletismo tenha alguma chance de alguns minutos de Jornal Nacional. São menos competitivos, tem menos apoio e são, em sua maioria, negros. A imprensa não gosta de negros, mas adora faturar sobre as conquistas que os atletas negros trazem ao país. Nada é dito hoje sobre a falta de patrocínio a outros esportes. Nada é falado ou escrito sobre a falta de material esportivo nas escolas, da falta de verbas para a disputa de campeoantos. Nada sobre a falta de tênis. Absolutamente nada será falado sobre a falta de grana que as meninas da ginástica olímpica brasileira vivem nesse momento, agora. Daiane dos Santos? Para que? Não venderia produtos da Natura. Melhor dar notícias sobre as russas loiras do tênis. Nenhuma solidariedade é estendida aos milhões de atletas que lutam porque amam o esporte e não ligam tanto para o dinheiro, pois estariam fazendo outras coisas, se seus valores fossem apenas materiais. Mas eles são lembrados a cada 3 ou 4 anos. Enquanto isso, o país é inundado com informações sobre o futebol. Ronaldo quebrou a mão? O Vasco vai subir? Ranato Gaúcho é o novo técnico do Fluminense? BRAHMA, quem é brahmeiro, quer saber disso... O palpiteiro gosta de esportes. Busca o dinheiro por necessidade, não por desejo. E tem, a cada dia, mais nojo desse pensamento midiático, que ama o dinheiro, acima de tudo. Friday, July 24, 2009 É legítimo que um brasileiro se oponha ou defenda um programa governamental como o Bolsa-Família. A considerarmos os volumes de recursos públicos envolvidos e o número de pessoas atendidas ou excluídas do programa, o mínimo que devemos fazer é acompanharmos com detalhes os procedimentos nele envolvidos. O problema maior é a formulação de críticas ou defesas apaixonadas e destituídas de dados. Um economista da FGV fez um estudo sobre o impacto do Bolsa-Família na reeleição de Lula, em 2006. Segundo o pesquisador, foram 3%, numa eleição na qual Lula foi reeleito com 61% dos votos válidos. Há quem acredite que Lula se reelegeu apenas com os votos do Bolsa-Família. O problema é explicar os outros 58% de eleitores... O estudo saiu no blog do Luís Nassif e o palpiteiro passa o link abaixo: Thursday, July 23, 2009 Poucos dias fora de SP e de abstinência da internet e a realidade distorcida salta aos olhos de qualquer um. Manchetes sensacionalistas "informam" que uma bala perdida atinge uma mãe no Capão Redondo, zona Sul de SP. A pobre mulher carregava o filhinho, que também foi baleado. A mãe morreu. Chamadas no noticiário: "Bala perdida..." Blá blá blá blá blá... O que será uma bala perdida? Será um projétil maroto, que escapa do atirador num momento de distração? Será a chance de atirar num alvo e acertar outro? O palpiteiro imagina que uma pessoa quando atira, o faz para acertar. Se a bala atinge a pessoa desejada ou não é outra história. A bala fez seu serviço, o que nos coloca na obrigação de questionar o atirador. As polícias brasileiras, civis e militares, ainda não aprenderam o que é segurança pública num Estado de Direito. De um modo geral não se limitam a fazer o serviço previsto em lei. Podem atirar? Devem, em caso de necessidade. Mas o que entendem por necessidade? Legalmente, a necessidade pode ser até matar, na impossibilidade de deter um mal maior, por exemplo, a perda de vida de um refém. Num Estado de direito, a missão é imobilizar o criminoso, prendê-lo. E deixar que a justiça o julgue e condene. Ou o absolva. Mas há no Brasil há a cultura da caça. A crença de que polícia boa é a que mata. Dois policiais civis, de diferentes setores da polícia civil de São Paulo, estavam numa bairro pobre. Faziam sabe-se lá o que. Um motoqueiro passou por eles. Com arma na mão, um dos policiais ordenou que o motoqueiro parasse. Pense bem, se voce estivesse de moto e visse um cara, sem identificação, com uma arma na mão, ordenando-lhe que parasse, o que faria? Pararia ou acelararia sua moto? O motoqueiro não parou. O policial caçador atirou. além de mau policial é mau atirador. os dois sentidos que a palavras mau pode assumir. Alvejou uma mulher que carregava seu bebê no colo. Fratura exposta na criança. Mãe assassinada. Isso foi uma bala perdida? Ou o que se perdeu foi a noção de que não se deve atirar sem necessidade? Fosse o motoqueiro mesmo um ladrão, o que justificaria um tiro pelas costas, sem chance de defesa? O motoqueiro não atirou em ninguém... Assim age a polícia de SP. E assim contiuará a agir. Enquanto setores da sociedade brasileira e os carniceiros do noticiário acharem natural que qualquer disparo de policais possa ser justificado. O apoio incondicional que algumas pessoas dão aos policiais franco-atiradores dura até que alguém bem próximo e inocente do apoiador se torne um alvo. O palpiteiro abre a página do Yahoo e se depara com a manchete escandalosa: "Argentina já é o segundo país da América Latina com maior número de mortes por gripe suína". Quem acreditar no que o Yahoo noticia deveria lembrar que se trata de um "cópia e cola" do Estadão. Acesse a página do jornal O Estado de São Paulo e tenha todas as notícias que o Yahoo finge que leva até você. A Argentina teve 137 mortes para um número total de 3056 casos confirmados da gripe suína, ou A ou a do vírus H1N1. E daí? Daí que a letalidade da gripe comum é de 0,4%. Ou seja, todos os anos muitas pessoas ficam gripadas e 0,4% delas morrerão. Se você fizer as contas, verá que os números argentinos indicam algo em torno de 4,5% de letalidade. Ou seja, praticamente 10 vezes mais do que o normal. Ainda assim, falamos de 4,4% de mortes. O número é alto, indiscutivelmente. Mas devemos ponderar que se trata de um vírus novo, cujo tratamento não é totalmente conhecido pelos sistemas de saúde. Os números da OMS indicam que num primeiro momento o número de mortes é mesmo alto. Caindo muito posteriormente e aproximando-se gradativamente dos números da gripe convencional. Mas é preciso vender jornais, revistas e segurar a audiência para as páginas da Internet, emissoras de rádio e TV. Para que colaborar e noticiar formas de prevenção? Campanhas educativas são chatas e não causam medo, elemento fundamental para a crença em notíciários sensacionalistas... A palpiteira Marina sugeriu um palpite sobre as leis de cotas que DEVERIAM ser debatidas no Brasil. E aqui vai. Em primeiro lugar, não há nenhuma lei nacional de cotas. O que temos até agora são iniciativas estaduais e institucionais. Ou seja, alguns estados, como o RJ, e algumas universidades adotaram por sua conta a idéia de compensar alunos afro-descendentes com alguma pontuação extra para a disputa em vestibulares. Mas por que cotas? A idéia nasceu nos EUA, como decorrência da luta pelos direitos civis. Martin Luther King e Malcom X foram apenas dois dos grandes líderes negros a reivindicarem tratamento diferenciado para uma população que foi negativamente diferenciada ao longo da história daquele país. Daí já temos uma grande diferença em relação ao Brasil, pois as leis de cotas nos EUA nasceram após um longo debte nacional, no qual muitos brancos tiveram que aceitar algum tipo de concessão diante das injustiças lembradas pelos negros, e da necessidade de algum tipo de reparação, reclamada por eles. Mais tarde, na África do Sul, o sistema também foi instituído. No regime racista do Apartheid, cidadão sul-africano tinha todos os direitos garantidos pela Constituição. Liberdade de expressão, de circulação, direitos à saúde e à educação. O problema é que ser cidadão sul-africano era um atributo apenas dos brancos. Negro era "indígena". Os negros sul-africanos lutaram muito e, reforçados por uma campanha internacional, conseguiram chegar ao poder e derrubar um regime racista que caiu de podre. No processo de superação do Apartheid emergiu um problma complexo: professores, médicos, advogados, engenheiros, administradores eram todos brancos, com raríssimas exceções. A mão-de-obra qualificada era branca por uma simples razão: apenas os brancos tinham acesso a ingressar nas universidades. Inspirados nos EUA, os sul-africanos implantaram o sistema de contas. O diferencial é que não apenas a diferença branco-negro. Pois lá os negros se distribuem entre diferentes etinias. Então as cotas foram definidas pela proporção de cada etnia, além de incorparar também os mestiços. O palpiteiro acredita que muito da polêmica brasileira a respeito das cotas deriva dessas duas condições: a falta de um debate nacional e a realidade de uma população mestiça. Até a década de 1980 era tabu conversar sobre racismo. Professores, religiosos e jornalistas dificilmente tocavam no assunto. E ao lidar com o tema em certas situações, a postura era de uma certa compaixão cristã, tratando os negros sempre como coitadinhos e nunca como pessoas injustiçadas pela história de formação do país. Mas a década de 1980 trouxe 3 fatos que nos obrigaram a tratar do tema. A volta da democracia, os 100 anos da abolição da escravidão e a luta internacional contra o Apartheid na África do Sul. Ficou muito constrangedor para o Brasil negar o direito dos negros brasileiros reclamarem numa sociedade que se dizia democrática, livre da escravidão e contra os racistas da África do Sul. A história se impôs, a despeito daqueles que preferiram sempre dissimular o problema. Então o Brasil avançou um milímetro na questão racial. Pode-se dizer que admitimos a existência do problema. A questão então passou a ser outra: como superá-lo? Foi nesse contexto que ganhou força a idéia de adotarmos as cotas, a exemplo dos EUA e África do Sul. O palpiteiro nunca falará bem do governo FHC. Mas haverá sempre de reconhecer nele alguns avanços em certas questões, como a dos direitos humanos e da questão racial. FHC teve uma atenção diferenciada sobre o tema, se compraramos ao que já tinha sido feito no passado. O governo Lula quis avançar mais, e aí surgiram as manifestações mais racistas, normalmente dissimuladas. Pois o racismo brasileiro tem essa característica. Milton Santos uma dia ensinou que "não é feio ser racista no Brasil. Feio é dizer que se é racista..." O que muitos se esquecem é que já temos cotas no Brasil. Em concursos públicos e empresas com mais de 100 funcionários somos obrigados a destinar uma porcentagem das vagas para pessoas portadoras de algum tipo de deficiência física. Curiosamente não há manifestações tão raivosas. Talvez seja pelo fato de que as deficiências não escolhem cor da pele ou classe social. Sendo um problema que afeta qualquer camada social muita gente acha isso justo. É a tradição brasileira de apoiar medidas que atendam apenas aos interesses da classe interessada. Um entendimento bem deficiente do que seja uma democracia... Outra lei de cotas existente no país é a que determina um percentual mínimo de mulheres disputando cargos eletivos. Os partidos são obrigados a destinarem um número mínimo de vagas para as mulhres se candidatarem a cargos executivos e legislativos. Em se tratando de uma população que abrange mais de 50% do total de habitantes, e que também se distribui entre diferentes camadas sociais, ninguém vê problema nisso. Mas em relação aos negros os ânimos se acirram. Um argumento muito utilizado é o de que o nível das universidades cairia, com tantos negros incluídos. Esquecem-se que não bastaria ser negro para ingressar numa universidade. O negro apenas concorreria em melhores condições, tendo ainda que fazer provas. E também que esse argumento não difere do utilizado pelos escravistas no século XIX. Latifundiários escravistas diziam que os escravos ao menos tinham alimentação e abrigo, e que não sobreviveriam em liberdade, por falta de preparo. Pouco mais de 100 depois e o argumento da falta de preparo da Senzala serve também para a Universidade. Disfarçado, dissimulado... Outro mito é o de que é necessário investir em educação básica, pública e de qualidade, pois é na escola pública que os negros estudam. Argumento tão forte quanto fantasioso. O palpiteiro sabe que essa pregação quase religiosa vem sendo utilizada há décadas e que as classes altas e médias da sociedade, que possuem maior poder de pressão política, nunca se entusiasmaram com a proposta. Ao contrário disso, os brancos mais ricos deram as costas para a escola pública e partiram para a educação privada. O palpiteiro sinceramente não acredita que as cotas raciais sejam um fim em si. O problema do racismo excludente não será resolvido dessa maneira. Mas por outro lado também entende que será no mínimo divertido ver um número cada vez maior de negros nos bancos das melhores universidades. Talvez assim as classes mais ricas, sentindo-se injustiçadas, clamem por investimentos em educação pública. Outros, achando-se mais espertos, colocarão seus filhos em escolas públicas, como já vem ocorrendo discretamente. Bingo! O ponto é esse. Mais gente rica nas escolas públicas significa maior pressão social, pesada, sobre os governos. Coloque os ricos nas escolas públicas e espere para ver se o sistema não melhora. O que está faltando é como fazer isso. E o sistema de cotas parece um mecanismo interessante. Por tudo isso, o palpiteiro entende o sistema de cotas como meio, não como fim. Mas é inegável que temos que avançar muito mais na discussão. Por exemplo: nos EUA e na África do Sul ou se é branco ou se é negro. Mestiços não chegam a 8%. Definir alguém como branco ou não branco é a tarefa mais fácil do mundo nesses países. O Brasil não é assim. Entre brancos e negros temos uma gradação de cores que motiva muitas discussões. Basta ver quantas palavras temos em português para desginarmos essa realidade: negro, escuro, moreno, moreno chegado, café-com-leite, marrom, mulato e o mais terrível de todos, "pessoa de cor"... Tantas palavras só podem indicar que temos uma realidade de cor da pele muito diversa. Mas isso não quer dizer que tenhamos uma democracia racial. Não temos ainda uma lei federal de cotas. Mas quem quiser que visite os Shopping Centers de São Paulo, os mais caros. Caminhe pelos andares do Iguatemi, Villa-Lobos ou Morumbi. Procure vendedoras negras nas lojas mais caras. Tente achar algum negro ou negra nos anúncios publicitários das marcas mais cobiçadas. Compre um ingresso de Fórmula e ache algum negro que não esteja a trabalho. Faça o mesmo quando estiver assistindo televisão. Nos programas femininos procure alguma dica de beleza ou moda com uma mulher negra. Repórteres de jornais. Lembre-se que no Brasil temos algo em torno de 6% de negros e 43% de mulatos. Procure essa proporção no Congresso Nacional. Quantos deputados, senadores, ministros e secretários são negros? Aos que são contra as cotas, expliquem por favor por que não há negros nesses lugares e nessas posições sociais? Qual o mecanismo social ou econômico que determinou a quase exclusividade de brancos entre médicos, engenheiros e professores num país onde negros e mulatos são quase 50% da população? E por que ser contra um mecanismo legal de inclusão e não ser contra um mecanismo econômico e social de exclusão? Se alguém convencer o palpiteiro do contrário ele humildemente mudará de opinião. A propósito, esse palpite foi escrito no dia 14 de Julho de 2009, aniversário da Revolução Francesa, de 1789. Tanto tempo depois e ainda há quem não tenha entendido os valores de Liberdade, Igualdade e Fraternidade... Sunday, July 12, 2009 O palpiteiro fica lisongeado com a audiência de certas personalidades. Escrever um Blog é uma grande aposta. Você pode imaginar que muitas pessoas irão ler o que você vai escrever. Ou simplesmente ser ignorado. Ser levado em consideração ou ser desprezado faz parte da vida do blogueiro. O curioso é quando certas personalidades se manifestam. Em janeiro de 2009 o palpiteiro se incomodou com os ataques de Israel sobre a Faixa de Gaza. Nenhuma justificativa poderia ser aceita para tamanho derrame de sangue. Foram muitos palpites. Curiosamente um anônimo passou a atacar o palpiteiro. Até de anti-semitismo e de nazismo o palpiteiro foi acusado. Algumas manifestações contrárias de palpiteiros leitores a essas acusações e um palpite sobre a acusação de anti-semitismo foram suficientes para que o anônimo acusador nunca mais se manifestasse. Nesses últimos dias algo semelhante ocorreu. Um senhor chamado Paulo Penteado fez questão de palpitar por aqui. De modo elegante e muito discreto fez a defesa de José Serra. Argumentou que Serra é mesmo economista e que passou mesmo pela universidade de Cornell, nos EUA. O mais interessante nessa história é que o mesmo texto foi utilizado no blog do Luís Nassif, na íntegra. Cópia e cola. Uma pesquisa rápida no Google levou o palpiteiro até o senhor Paulo Penteado. Professor Universitário na Bahia. Também com titulação pela Cornell. Como se pode observar, foi funcionário de FHC, no ninho do mais cobiçado ministério, o da casa civil. O palpite mais óbvio é o da militância política. Filiado ou simpatizante do PSDB com defesa de seus interesses. No melhor estilo da discrição. O cara aparece, se manifesta mas não explicita sua filiação ou vivência partidária. Seja sempre bem-vindo senhor Paulo Penteado. Mas da próxima vez ficaria mais elegante que deixasse clara a sua filiação partidária, ao invés de se omitir na camuflagem acadêmica. Quanto aos demais amigos palpiteiros, fica aqui a sugestão: se quiserem montar um blog, montem. Esse aqui começou com pouca pretensão e propaganda e já possui cerca de 90 acessos diários. E ao que parece, já chama a atenção de gente que foi ligada a altas esferas de Poder. Quem falou que não fazemos diferença? Escrevendo, comentando, criticando ou simplesmente recomendando blogs aos amigos fazemos alguma diferença. Ao menos o suficiente para incomodar aqueles que realmente queremos que se incomodem... As notícias dos últimos dias sobre a morte de Michael Jackson desviaram a atenção sobre uma outra morte ocorrida no mês de Julho, no dia 5. Robert McNamara morreu aos 93 anos. Robert Strange McNamara era descendente de irlandeses e relativamente pobre para os padrões dos EUA. Mas era muito inteligente. Conseguiu se tornar universitário com poucos recursos da família e bolsas de estudo concedidas a estudantes de destaque. Durante a Segunda Maldita Guerra Mundial foi convocado para as forças armadas. Fez parte da elite que introduziu modernos métodos estatísticos para o recrutamento de soldados e estudos de eficiência militar. McNamara ajudou a convencer o comando do Exército dos EUA que Tóquio era uma cidade de madeira, e que valia a pena arriscar a vida de alguns pilotos americanos para lançar bombas incendiárias sobre a cidade. Numa única noite bombas incendiárias foram lançadas e mais de 200.000 mil japoneses morreram. Esses números foram abafados pelo impacto das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Mas o incêndio de Tóquio matou tantas pessoas quanto um ataque nuclear. McNamara disse, décadas depois, que se os EUA tivessem perdido a guerra ele e outros americanos deveriam se condenados como criminosos de guerra. Questionou por que era considerado imoral matar quando se perde uma guerra, e por que o mesmo não ocorre para aqueles que vencem uma guerra, matando o mesmo número de pessoas. Ele também foi um dos responsáveis pelo desastre dos EUA no Vietnã. O que parecia ser um passeio de uma superpotência sobre um país rural de terceiro mundo se transformou em derrota, vergonha e retirada. Na década de 1990, McNamara admitiu o grande erro que foi a guerra contra o Vietnã. Quem tiver curiosidade pode conhecer McNamara num documentário chamado "Sob a Névoa da Guerra". O palpiteiro já o assistiu mais de 5 vezes e o utilizou em cursos e palestras. As informações acima foram quase todas retiradas desse documentário. McNamara também foi presidente da Ford, e foi dele a idéia de colocar cintos de segurança nos automóveis, equipamento obrigatório em qualquer carro hoje em dia. Mas McNamara era antes de tudo um ser político. Fez coisas louváveis e teve atitudes odiosas. Exaltá-lo ou demonizá-lo será sempre uma tarefa difícil. Mas fica aqui o registro. Mais importante do que o maníaco de Neverland, e muito menos lembrado. Ou seja, mais um caso de persongem que age nas sombras, muda a história da humanidade e que a mídia prefere ignorar. Quantos são os sucessores de McNamara hoje? Onde vivem? O que pensam? O que lêem? Certamente não o noticiário superficial, que se empolga com funerais espetaculares... Saturday, July 11, 2009 Recentemente tivemos um palpite sobre o governo Lula. O palpiteiro procurou não negar a simpatia e a afinidade que tem com o pernambucano, ao mesmo tempo em que deixou claro seu posicionamento de que se trata de um governo que merece e precisa de críticas bem formuladas. Coincidência ou não, um aluno impressionou o palpiteiro quando afirmou, categoricamente e sem margem a dúvida alguma, que Lula perdeu o dedo mínimo simplesmente para se aposentar. O palpiteiro já ouviu essa história muitas vezes, e dado o absurdo de sua lógica, sempre silenciou com um sorriso irônico por dentro, para não ofender o interlocutor. Mas o aluno insistiu na sua tese. Disse que sua fonte era confiável e que muitas pessoas já fizeram isso. Não adiantou argumentar que Lula já disputou 5 eleições para a presidência, sendo derrotado em 3, 1989, 1994 e 1998. Pois é razoável imaginar que uma informação dessas valeria ouro numa disputa eleitoral em que até notícia falsa de aborto era considerada, como Collor fez em 1989. O palpiteiro percebeu de que se tratava de mais um caso de fé cega. Algumas pessoas realmente acreditam em certas versões históricas. Ficam tão convencidas sobre sua veracidade que passam não apenas a propagá-las, mas também a defendê-las. É quando uma versão histórica, duvidosa, adquire o caráter de fato incontestável. Nesse estágio, a história deixa de ser uma versão ou possibilidade para se transformar em dogma, tão forte quanto a santíssima trindade ou a ressureição de Cristo. É quando a lógica e a razão cedem lugar à fé. Mas o palpiteiro ficou incomodado. Qual seria a verdade? Como Lula teria perdido seu dedo mínimo? Seria verdade a história de que foi de caso pensado, friamente calculado para ter uma aposentadoria pelo INSS? Ou seria mais um caso de acidente de trabalho como tantos outros que existem no Brasil? Pesquisando na internet o palpiteiro achou esse vídeo no Youtube. Um programa do Jô, no qual o próprio Lula dá a sua versão sobre o episódio em que perdeu o dedo. Pode ser que Lula esteja dizendo a verdade. Pode ser que esteja mentindo, pois é sempre conveniente a um político dizer aquilo que quer que os outros acreditem, e não o que de fato tenha ocorrido. Wednesday, July 08, 2009 Em 1993 um documentário sobre a TV Globo seria exibido no Museu da Imagem e do Som- MIS - de São Paulo. O documentário demorou 8 anos para ser concluído, pois exigiu uma longa pesquisa do seu diretor. Foi exibido pela primeira vez pelo Channel 4, uma emissora sem fins lucrativos da Inglaterra. Entretanto, Roberto Marinho, dono da Globo, entrou com um processo na justiça britânica, contestando o direito do Channel 4 de exibir uma versão de sua história. O processo durou um ano e meio e Roberto Marinho perdeu. O todo poderoso brasileiro foi tratado como cidadão comum na justiça inglesa, e prevaleceu o direito à livre expressão. O filme foi exibido e seu diretor morreu antes de vê-lo na TV. Muitos brasileiros assistiram o documentário em Londres e o gravaram. Fitas VHS circularam pelo Brasil, sem tradução, o que restringia a sua popularização. Foi então que o MIS decidiu exibí-lo. Roberto Marinho ficou sabendo e não gostou. Ligou para o governador de SP, Luis Fleury Filho e EXIGIU que o documentário não fosse exibido. Fleury, que era mal com professores em greve, foi dócil com o dono da Globo, e ordenou ao diretor do MIS que cancelasse a exibição do documentário. O diretor não gostou nada da história. Pediu demissão e foi aos jornais, declarando censura e intervenção do governador em favor da Globo. Até então o conhecimento sobre o documentário estava restrito a poucas pessoas. A história da demissão por censura ganhou espaço. O sindicato dos artistas de SP generosamente fez uma dublagem do documentário. Cópias de má qualidade passaram a circular em universidades, sindicatos, igrejas escolas e partidos políticos. Foi um tremendo sucesso. O palpiteiro tinha acabado de entrar no curso de Geografia da USP, e havia 3 sessões diárias com o documentário. Ao final, um debate. O palpiteiro viu uma das sessões com comentários de um professor da ECA e uma professora da História, a Maria Aparecida de Aquino. A popularização do documentário foi um grande sucesso. Só restou à Globo o desespero. Ela comprou os direitos autorais dele. E por isso ninguém pode conseguí-lo facilmente. E não vai passar no Supercine ou na Tela Quente. Mas o mais importante nessa história foi o grotesco erro de cálculo de Roberto Marinho. Querendo censurar, acabou fazendo uma grande publicidade do filme que ele não queria que ninguém visse. Hoje está no Youtube. Acesso democrático a informação 1, globo Zero... Outros grandes erros de cálculos foram cometidos por outros gênios. Collor estava acuado por uma CPI em 1992. As provas de que utilizava caixa-dois com um tremendo esquema de corrupção no seu governo estavam cada vez mais fortes. Manifestações contra ele ainda estavam tímidas. Não juntavam mais do que 50.000 pessoas. Mas Collor se empolgou. Tinha sido eleito em 1989 com 35 milhões de votos. Imaginou que pouco mais de 2 anos depois, 35 milhões de pessoas ainda o apoiavam. Num discurso feito no sindicato dos taxistas do RJ Collor desafiou a população brasileira. Era véspera de 7 de Setembro, e então ele conclamou aqueles que o apoiavam a usar verde-e-amarelo no dia da independência. Teoricamente falou apenas para os que o apoiavam. Mas disse num tom tão arrogante que indignou os que a ele eram contra. Sem internet, mas com muito entusiasmo, espalhou-se a idéia de que todos os brasileiros usassem preto no 7 de setembro de 1992. Foi um luto de sucesso. No desespero, alguns motoristas amarraram nos carros sacos plásticos de lixo, pretos. Valia tudo. A espontaneidade da atitude pegou. Não demorou muito tempo e o Vale do Anhangabaú já tinha 1 milhão e meio de pessoas se manifestando, pacificamente, contra Collor. E ele foi afastado. Collor errou o cálculo. O palpiteiro se lembrou desses dois grandes erros ao procurar se informar sobre o golpe de estado em Honduras. O pequeno país centro-americano tinha um presidente eleito, Zelaya, sem grande apoio popular. Segundo informações, Zelaya não fazia um bom governo e muita gente já estava cansada dele. Mesmo assim ele propôs uma mudança na Constituição do seu país, dando-lhe o direito de disputar mais um mandato em 2010. O curisoso é que ele apenas propôs o direito de discutir isso em outro plebiscito, a ser realizado em novembro. Ou seja, Zelaya queria perguntar aos hondurenhos se esse assunto poderia ser discutido no futuro. O que não quer dizer que eles concordariam. Assim como não quer dizer que, mesmo concordando com a discussão, concordassem com o direito dele disputar mais uma eleição. A oposição a Zelaya logo o demonizou. Comparando-o a Chavez, Morales e Rafael Corrêa, os popositores chamaram Zelaya de golpista. E fizeram o que tem de mais velho na América Latina: deram um golpe de Estado sob a alegação de que estavam evitando outro, do presidente. Na lógica dos golpistas latino-americanos Golpe de Estado ruim é aquele que não tem o seu apoio. Assim são os defensores do Golpe de 1964 no Brasil. Pergunte a eles por que tivemos um golpe de Estado e logo vem a pérola: "foi necessário, SENÃO Jango ia instituir uma república sindicalista e os comunistas IRIAM tomar o poder...". O que os opositores de Zelaya não imaginaram é que na América Latina há uma grande resistência à idéia de golpes de Estado como solução. Esse tipo de atitude foi largamente usado entre as décadas de 1950 e 1980. O resultado foi o abuso dos direitos humanos, pobreza e corrupção entre aqueles que detinham o poder em "nome" do povo. Brasil, Argentina, Venezuela, Bolívia, México e EUA foram apenas alguns dos países que se declararam contra o golpe em Honduras. Obama se manifestou contra o golpe. O chanceler do governo golpista de Honduras ainda disse: "...Esse negrinho nem sabe onde fica Tegucicalpa..." Talvez Obama não saiba mesmo onde fica a capital de Honduras. Mas certamente sabe como são as pessoas que utilizam o termo "negrinho". O chanceler pediu desculpas, mas agora é tarde. Os golpistas hondurenhos imaginaram que ninguém fosse dar apoio a um governo fraco como o de Zelaya. E que pudessem tomar o Poder à força sem nenhuma manifestação internacional contrária. Erraram feio. Até agora, nenhum país reconheceu o governo golpista. E as manifestações tem se repetido: "reconhecemos apenas o governo eleito pelo povo de Honduras". Agora só resta aos golpistas uma saída honrosa. Precisam sair do governo negociando, de modo a não ficar explicito que perderam feio. E também não desejam dar a Zelaya o gosto de um retorno triunfal, nos braços do povo e com apoio do mundo inteiro. Dificilmente os golpistas sairão fortaleicidos depois desse grande mico internacional. Querendo prejudicar Zelaya, o ajudaram ainda mais. Mais um outro grande erro de cálculo... Monday, July 06, 2009 O palpiteiro votou em Lula em 2006, 2002, 1998, 1994 e 1989. E entende que se pudesse voltar no tempo, talvez mudaria apenas em 1989 a sua opção eleitoral. Com a diferença de 40.000 votos numa eleição com 65 milhões de eleitores inscritos, Lula foi para o segundo turno, e não Brizola. O palpiteiro hesitou até o último segundo na urna. Assinalou o nome do Lula e acredita até hoje que com Brizola, o resultado teria sido muito diferente. O palpiteiro deve essa a Brizola. Lula tem feito um governo marcado por análises apaixonadas. Sua popularidade desperta defesas incondicionais entre alguns, e ataques mortíferos entre outros. Talvez a principal dificuldade de análise de seu governo seja justamente essa, o excesso de paixão contra ou a favor. O palpiteiro aprendeu que política não é torcida de futebol, como muitos tem acreditado nos últimos anos. Política é antes de tudo interesse. Defendo algumas idéias e ações para o meu país. Avalio qual o candidato tem maiores condições de executar aquilo que eu quero. Voto nele por esta razão. Se ele não correspponder à minha expectativa, mudo. Não fazemos com a política o que fazemos com os times de futebol. Fidelidade nesse caso não vale nada. Pois se o candidato ou partido contraria minhas expectativas, por que eu haveria de continuar a defendê-lo? O governo Lula tem tido acertos e erros. O problema entre os que o criticam é justamente seguir o caminho mais inadequado para fazê-lo. Acusar sua suposta falta de preparo, sua ignorância, sua origem nordestina ou o fato de não falar inglês, revela muito mais o preconceito e a ignorância de que assim o julga do que realmente uma crítica fundamentada em argumentos consistentes. O palpiteiro vê acertos em algumas medidas econômicas, sociais e políticas. Mas também lamenta erros nas mesma áreas. Num balanço final, vê mais acertos do que erros. Contudo, algumas áreas não tem sido discutidas entre aqueles que desejariam destruir tudo o que se possa falar sobre o governo Lula. E aqui vai um pouquinho de munição para o adversário. Lula assumiu o governo em 2003 com um monte expectativas de mudanças. Uma delas na área ambiental. O que fazer por exemplo com a Amazônia? Nomeou como ministra do Meio ambiente a Marina Silva, política insuspeita na defesa da Amazônia e de práticas sustentáveis. O nome de Marina Silva agradou muita gente dentro do Brasil e fora, pois muita gente no exterior reconhece sua competência e seriedade na questão ambiental. Mas Lula também ressuscitou a Sudam, Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia, criada há décadas pelo regime militar. FHC havia anunciado o fechamento da Sudam, devido ao grande número de casos de corrupção que apresentava. Disse que a fechou. Mas acabou apenas com o nome, pois os funcionários e os projetos em andamento continuaram funcionando. As ações do governo Lula na Amazônia foram contraditórias. Por um lado houve avanços no combate ao desmatamento, havendo uma inquestionável redução no rítimo. Mas ao mesmo tempo houve uma grande generosidade com o agronegócio, setor que estimula o desmatamento com o avanço da soja e do gado. Marina Silva acabou deixando o Ministério após uma longa queda-de-braço com outros colegas de ministério. Minas e energia, defendendo a construção de hidrelátrica, Agricultura e Desenvolvimento defendendo a expansão das áreas de cultivos, Transportes, defendendo a pavimentação de estradas que certamente facilitam os desmatamentos. Um pesquisador sério de acima de qualquer suspeita de anti-lulismo conversou com o palpiteiro em 2005. Ele fazia parte da comissão interdisciplinar que avaliou os impactos ambientais e sociais do asfaltamento da BR 163, Cuiabá-Santarém, em 2005. A comissão estava vinculado ao ministério da Casa Civil, então sob o comando de José Dirceu. O pesquisador integrou a equipe de estudiosos que elaborou um relatório sobre os impactos da pavimentação da estrada que rasga o centro da Amazônia, na área próxima onde foi assassinada freira Doroth Stang. Um burocrata representado José Dirceu recebeu a equipe em Brasília. Perguntou qual a avaliação. Os pesquisdores disseram que a única solução para o problema do desmatamento e da grilagem na região da BR 163 era uma intervenção Federal, sob a coação do Exército. A argumentação era a de que as instituições públicas na área estavam apodrecidas de corrupção. Ministérios, Receitta Federal, Polícia Federal, instituições Estaduais e Municipais. Não havia órgao de nível algum de governo que não apresentasse esquemas de corrupção favoráveis à grilagem e ao desmatamento. Entre os pesuisadores que defendiam a intervenção do Exército, vários militantes de esquerda das décadas de 1960 e 1970, ou seja, gente que não fala do uso da força do Exército Brasileiro em vão. Mas o representante do ministro disse: queremos outra solução. Uma intervenção Federal está fora de cogitação. Sem maiores explicações, os pesquisadores deduziram os limites do governo para agir com eficácia na Amazônia. Entre grileiros, madereiros, pecuaristas, sojicultores e assassinos de freiras em geral, figuram grandes financiadores de políticos. Gente que ganha dinheiro corronpendo, desmatando e matando na Amazônia. Mas que mantém ótimas relações com deputados Estaduais, Federais e Senadores. Políticos que fazem diferença em votações do interesse de qualquer governo em Brasília. E assim Lula tem convivido com o que há de pior na Amazônia. Relações políticas com gente que direta ou indiretamente atua com a fraude, a violência, o saque e a devastação de florestas. Curiosamente não vemos a oposição tocar nesse assunto. Arthur Virgílio é o maior papagaio da oposição. É senador pelo Estado do Amazonas. Arthur Virgílio fala de tudo. Corrupção, taxa de juros e absurdos de Sarney. Raramente fala alguma coisa sobre a Amazônia, região que ele certamente conhece muito bem. Por que? Será que Arthr Virgílio também é generoso com os amigos que avançam sobre a floresta? E a grande imprensa? Vale tudo para denunciar e atacar o governo Lula. Mas por que não atirar numa área onde esse governo é certamente vulnerável, como no caso da Amazônia? Será que ninguém vê isso? Ou será que aqueles que atiram contra o governo Lula não se diferenciam nas boas amizades com os grandes vilões que ameaçam florestas e povos indígenas, além de assassinarem freiras? Por essas e outras é que o palpiteiro não nega o voto dado a Lula, mas também não assina embaixo em todos os atos que ele delibera. Ao mesmo tempo, o palpiteiro lamenta profundamente que o debate político tenha empobrecido tanto, a ponto de termos um oposição que grita, esperneia e que brilha na mídia hipócrita, sem ao menos apontar uma discussão realmente séria e digna de grandes contestações. Saturday, July 04, 2009 Há uma curiosa questão sobre a formação acadêmica de José Serra. Quem pesquisar no wipédia e no sítio do governo do Estado, verá que ele ingressou no curso de engenharia civil na década de 1960. Foi presidente da UNE e, com o Golpe de 1964, teve que sair do país. Até aí, tudo bem, confere. Posteriormente, há a informação de que estudou economia no Chile, onde trabalho na CEPAL, órgão da ONU, obtendo o título de mestre. Sem maiores problemas. A encrenca é quando ele segue para os EUA. Segundo informações do próprio gabinete do Governador, José Serra fez mestrado e doutorado em economia na Universidade de Cornell, nos EUA. E é aí que nasce a desconfiança. (Repare no sorriso forçado dele. E imagine que tenham escolhido a mehor das fotos...) Um blogueiro chamado Stanley Burburinho se atreveu a consultar a Universidade de Cornell sobre um tal José Serra. Veja: "Em fevereiro entrei em contato com a alumniaffairs da Universidade de Cornell pedindo informações sobre um aluno chamado José Serra que teria freqüentado a universidade em 1974 e onde ele teria obtido os graus de mestre e doutor. Cornell informou que não existe nenhuma informação sobre ele nos bancos de dados da universidade. Vejam abaixo a troca de e-mails: Outra coisa importante: Cornell é uma das universidades mais caras do mundo. Só perde para Harvard e é parelha com MIT, Stanford, Yale, Princeton e CalPoly. O Serra se diz de origem humilde. Onde ele arrumou dinheiro para custear os seus cursos nos USA? Será que os cursos do Serra foram pagos pela Ford Foundation através do CEBRAP do FHC? Não encontrei nada no Lattes sobre o Serra. Desde a década de 70 todos os diplomas dos USA são validados pelo Brasil. Também não encontrei nada no Lattes sobre a Lucia Hippolito" Quem diz a verdade? Paulo Henrique Amorim também questiona a formação e os títulos de José Serra. Troca de presidente do Banco do Brasil preocupa o mercado O repórter José Roberto Burnier explica por que isso provocou a queda no valor das ações do banco. Jornal Nacional, 9/04/2009 E a melhor de todas saiu na Revista Exame, da Editora Abril, a mesma que edita a Veja: "O fato é que um grande participante reduzir agressivamente seus spreads é suficiente para romper o mercado para os bancos remanescentes", afirma o relatório do Itaú, assinado pelos analistas Carlos Constantini, Marcelo Brisac, Marcus Moldes e Cida Souza. "A troca de gestão do BB causa dúvidas sobre a lucratividade do setor no curto prazo", completa. Mas, e depois, o que foi que aconteceu? Saiu no noticiário hoje: BB tem maior valorização financeira entre bancos das Américas, diz pesquisa 01/07/2009 - 12:18 - Agência Estado UmdesavisadoacompanhaonoticiárioemAbrilechegaaconclusãodequeogoverno Lula é irresponsável. Apura, pelas informações de grandes veículos, que a interferência política num banco que pertence ao Estado Brasileiro é ruim. Se esse desavisado tivesse ações do Banco do Brasil e realmente acreditasse no que a imprensa brasileira noticia, talvez achasse melhor vendê-las. Afinal de contas, é informado de que o Banco do Brasil está mal gerido. Apenas 3 meses se passaram entre o pânico de muitos jornalistas a respeito da troca da presidência do Banco do Brasil e a supervalorização de suas ações. Será que o noticiário será dado com a mesma ênfase? Nos mesmos espaços, com o mesmo tamanho? Ou será que a imprensa noticia por noticiar e não se preocupa com o que pode trazer de consequências para a sociedade? Até quanto a militância anti-Lula justifica uma campanha partidária no lugar de noticiar fatos? O palpiteiro não é jornalista e apenas opina, de maneira parcial e responsável sobre aquilo que acontece por aí. Mas é patético ver tantos jornalistas com a pompa e a arrogância de donos da verdade quando não passam de palpiteiros. Profissionais, no caso. Irresponsáveis, como se pode comprovar acima.
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Dentista explica como funciona a nova técnica de tratamento estético e seus benefícios O tratamento estético para os dentes chamado lente de contato é o que há de mais moderno hoje na odontologia, garante a dentista Beatriz Coutinho Ramos, especialista em implante e reabilitação (CRO 73.010). "A lente de contato é uma película de porcelana pura, onde desgasta-se apenas meio milímetro do esmalte do dente e não é preciso nem tomar anestésico para realizar o procedimento", garante a dentista. Com a lente de contato é possível resolver algumas imperfeições de cor, formas e posição dos dentes, e assim criar um sorriso mais harmonioso. "As vezes o paciente tem um dente mais pra frente ou mais pra trás e a pessoa não gosta, quando ele coloca a lente, ele deixa o sorriso todo alinhado. Também corrige dente mais escuro que o outro, as vezes um dente acinzentado, que por mais que faça clareamento não consegue alterar a cor, então a lente de contato veio para mudar totalmente tudo, ela deixa o dente branco e essa cor não altera, a pessoa pode fumar, pode beber vinho que a cor nunca muda, porque é porcelana pura, é uma joia na boca", destaca. Beatriz explica que com o clareamento tradicional o paciente fica com várias restrições alimentares, pois alguns alimentos alteram a cor do dente com o tempo, e com a lente de contado não há esse problema. Segundo Beatriz, o tratamento é rápido e cada lente é colocada após a confecção de um molde e a aprovação do paciente. "O paciente vai até a clínica, onde é feita uma moldagem e um estudo, esse molde vai para o protético que devolve as lentes esculpidas, colocamos no paciente para a aprovação, depois disso será feito o desgaste do dente, molda novamente e na semana seguinte está pronto", afirma. De acordo com a profissional são necessárias três sessões de aproximadamente meia hora à uma hora. "Em mais ou menos 10 ou 15 dias o tratamento está pronto, a primeira sessão acontece o estudo do caso, a segunda sessão faz o desgaste do dente e a terceira sessão é para a instalação da peça", garante. Beatriz orienta que o paciente procure um profissional especialista para realizar o tratamento. "Se o dentista não souber instalar corretamente a lente, ela solta com o tempo. Uma peça bem feita, bem instalada, com um profissional que está totalmente habilitado pra fazer, o mínimo de duração são 15 anos", ressalta. "É importante que o paciente procure um profissional que se especializou nesta área. Se o profissional não souber além da peça soltar, o desgaste do dente também será muito grande", finaliza. RESULTADO: Com a lente de contato é possível resolver algumas imperfeições e criar um sorriso mais harmonioso
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Harbourfront: Cultura e lazer à beira do Lago Ontário A umidade do ar faz com que o verão em Toronto seja de muito calor. Mas enquanto a maior parte da cidade sofre com as altas temperaturas, o Harbourfront oferece um clima agradável na estação mais quente do ano, com boas opções de bares e uma série de festivais culturais. Essa é uma das partes mais bonitas da cidade, principalmente no verão, mas passa despercebida por alguns turistas em decorrência da sua localização. Depois que o governo canadense teve a ideia de transformar o então distrito industrial em um bairro cultural e mais eclético, o Harbourfront ficou meio "escondido" atrás dos grandes prédios residenciais construídos na década de 70. No entanto, chegar até essa parte de Toronto é muito fácil. Para quem faz uso do transporte público, basta descer na estação de metrô Union, e em seguida pegar os bondes 509 ou 510 e desembarcar na terceira parada (Lower Simcoe Street). Quem tem carro, é só seguir a Lakeshore Boulevard, que dá acesso à Queens Quay West e ao Harbourfront Centre. O bairro possui diversas atrações interessantes, como o Captain John's Harbour Boat, um navio permanentemente ancorado próximo ao cruzamento da Queen's Quay com Yonge Street, que funciona como restaurante. Um outro destaque é o prédio do Redpath, uma refinaria de açucar, que também possui um museu. No Queens Quay Terminal (um depósito de frios convertido em um prédio com grandes janelas de vidro e diversas lojas, escritórios a apartamentos residenciais) o visitante pode conhecer o Museu de Arte Inuit, que possui centenas de esculturas feitas de pedra, osso e cerâmica. Parques deixam o Harbourfront ainda mais bonito Dentre os diversos parques do Harbourfront, está o HtO Park, uma espécie de praia urbana com sombrinhas amarelas onde é possível relaxar na areia e tomar banho de sol (já que no lago não é permitido), tendo a CN Tower como vista. Bem próximo dali está o Toronto Music Garden, um parque bastante charmoso onde é possível alugar um dispositivo de áudio ($7) para saber um pouco mais sobre a relação do local com a música. Tem também o Little Norway Park, que possui um grande totem, e o Ireland Park, com um monumento em homenagem aos milhares de imigrantes irlandeses que chegaram a Toronto em 1847. Esses parques ficam bem perto do Billy Bishop Toronto City Airport (também conhecido como aeroporto da ilha), que tem causado bastante polêmica devido a sua localização. Ao mesmo tempo que está situado próximo ao centro de Toronto, oferecendo praticidade aos passageiros que vivem nessa área da cidade, diversos residentes têm reclamado do grande barulho causado pelos aviões. Vários políticos municipais têm enfatizado que o aeroporto também representa um grande empecilho para o desenvolvimento da área, que poderia servir para construção de hotéis e parques. Harbourfront Centre oferece cultura aos seus visitantes Fundado há 40 anos, o Harboufront Centre é uma espécie de "coração" do bairro. Essa organização cultural sem fins lucrativos é responsável por organizar uma série de eventos na área, fazendo com que essa seja uma das partes mais badaladas do verão torontoniano. A arte é prioridade no Harbourfront Centre. O local possui possui diversos estúdios no lado leste do prédio (onde artistas produzem suas obras), enquanto na parte oeste é possível ver uma grande variedade de esculturas e quadros. Durante o ano inteiro, uma série de festivais é realizada pelo Harboufront Centre, focando na literatura, música, teatro, dança e artes plásticas. Entre os principais deles destacam-se o Authors at Harboufront Centre (que acontece de setembro a junho e apresenta uma série de romancistas, escritores e roteiristas e um grande evento de arte literária), o Next Steps (voltado para vários ritmos de danças, que ocorre de setembro a maio), e o World Routes (de maio a outubro, onde as diversas comunidades culturais de Toronto têm a oportunidade de mostrar o que têm de melhor na arte e gastronomia). Como parte do World Routes, o Expressions of Brazil acontece de 6 a 8 de julho, e reune várias manifestações artísticas brasileiras. Na edição desse ano, além de uma série de atrações musicais, o evento conta ainda com um grande carnaval e diversas oficinas. Para saber mais, visite o post Expressions of Brazil mostra o melhor da arte brasileira no Harbourfront Para saber de todos os eventos no Harbourfront Centre durante o ano inteiro, basta acessar o site da organização. Uma boa dica para quem visita o Harbourfront é relaxar em um de seus diversos pubs e restaurantes com vista para o Lago Ontário. Outra excelente opção é caminhar pelo calçadão ou simplesmente observar os barcos e balsas que transportam os passageiros para as Ilhas de Toronto, onde estão algumas das melhores praias da cidade, entre elas a Hanlan's Point, frequentemente citada como "praia de nudismo" pelo fato do uso de roupa ser opcional.O OiToronto fez uma lista do que há de melhor no Harbourfront para comer, beber e se divertir. Onde dançar The Guvernment (132 Queens Quay East)- Essa é provavelmente a boate mais popular da cidade. São oito ambientes, com diferentes estilos de música, prevalecendo o house e o hip-hop. O público é formado por gente jovem, na faixa etária dos 19 aos 30 anos. Bastante frequentada por turistas, e considerada por algumas mídias como uma das melhores casas noturnas do mundo. É bom estar preparado para grandes filas no final de semana e para ser revistado por seguranças (nem sempre simpáticos). Onde Comer Watermark Irish Pub (207 Queen's Quay W)- Apesar de não existir nada de especial na comida desse pub irlandês, o local é perfeito para uma cerveja gelada no final de um dia quente. Fica em frente ao Lago Ontário, onde é possível avistar os barcos. Costuma ter uma clientela bastante interessante. Peça para sentar no pátio. Il Fornello (207 Queens Quay W)- Esse restaurante italiano possui diversas franquias espalhadas pela cidade, mas o destaque desse aqui é a vista para o Lago Ontário. A comida é boa (uma boa sugestão é o frango à parmegiana e a pizza preparada no forno à lenha) e o serviço razoável (bastante devagar quando o local está cheio). Toula (1 Harbour Square)- Este restaurante está situado no 38° andar do hotel Westin Harbour Castle, onde a vista é fantástica. O restaurante é panorâmico e possui um serviço impecável. O preço é caro, mas a comida é excelente, e o ambiente é perfeito para uma ocasião especial. Esse restaurante entrou na lista do OiToronto como uma das sugestões para o Valentine's Day (o dia dos namorados no Canadá) do ano passado. Captain John's Harbour Boat (1 Queens Quay W)- Verdade seja dita, a comida desse lugar está longe de ser uma das melhores de Toronto, mas mesmo assim vale a pena uma visita. O serviço é bom e o visitante tem a oportunidade de conhecer o navio, que guarda histórias muito interessantes. Harbour Sports Grille (10 Yonge St)- Para quem gosta de esportes (principalmente os mais populares no Canadá, como hóquei, basebol ou futebol americano), esse bar é ideal. A comida é muito boa (destaque para a batata-frita, bastante crocante), o serviço não deixa a desejar e o preço é bastante acessível. Mas em dia de campeonato, é bom chegar cedo se quiser achar uma mesa. Pearl Harbourfront (207 Queens Quay West)- Esse é um dos melhores restaurantes chineses de Toronto, a começar pela bela vista do Lago Ontário. Está situado no segundo andar do Queens Quay Terminal, não é tão barato, mas vale a pena uma visita. Para quem gosta de dumpling (aqueles pasteizinhos chineses fritos ou cozidos ao vapor), precisa visitar esse lugar. Geralmente eles são servidos em um carrinho, onde o cliente pode escolher o sabor. Outros destaques Power Plant (231 Queens Quay West)- O que já foi uma usina hidrelétrica no século XX é hoje uma das melhores galerias de arte contemporânea de Toronto. Todos dos anos, o Power Ball (uma festa de gala que reúne grandes artistas da cidade) é realizada nesse local, geralmente no mês de maio. The Radisson Hotel (249 Queens Quay West)- Mesmo que você não fique hospedado nesse hotel, vale a pena conhecer a piscina do local. É uma das melhores de Toronto (em se tratando de hotéis), com uma vista incrível para o Lago Ontário. Quem não é hóspede paga uma taxa de $25 durante a semana e $35 nos finais de semana para usar as instalações. Por: Marcio Rollemberg Marcio Rollemberg é pernambucano e formado em jornalismo. Foi editor-chefe de um telejornal universitário, produziu documentários e trabalhou como repórter de TV no Brasil. Em 2005 mudou-se para Toronto e atualmente é um dos colaboradores de uma revista e de um canal de TV. Em 2011 juntou-se a equipe do OiToronto, onde escreve matérias sobre Turismo e Variedades. [ email ] […] grande quantidade de pessoas fazendo fila para pegar uma das balsas que transportam pedestres do Harbourfront até as Toronto Islands ($7 ida e volta). A estimativa é que as as Ilhas de Toronto recebam mais […]
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As curiosidades de oito marcas de luxo que vocês vão adorar descobrir 2 de julho de 2016 por Estevão Soares Consumir luxo é algo individual e ligado ao estilo. Às vezes, mais sinônimo de autenticidade do que ostentação. Hoje, você terá a oportunidade de conhecer melhor algumas das marcas mais desejadas do mundo. Expomos algumas curiosidades que fizeram destas grifes o sucesso que são, elevando-as ao estrelato que ocupam. Dolce & Gabbana A marca foi uma das maiores – se não a maior – impulsionadora da estampa de oncinha no guarda-roupa feminino. Nos anos 1990, eles começaram a lançar produtos com a padronagem, norteando assim todo um mercado, despertando um desejo no consumidor e criando o que talvez seja o seu maior ícone. – Famosa bolsa modelo Sicily da Dolce & Gabbana – Prada É ainda hoje uma empresa com administração familiar. Foi fundada em 1913 pelos irmãos Mario e Martino Prada. A neta de um deles, Miuccia Prada, desenvolve as criações e toca a marca desde 1979. Uma das maiores revoluções em termos de acessórios foi de responsabilidade da marca, quando, em 1985, criaram peças em náilon, resistentes e com um ar esportivo, à venda até os dias de hoje. – – Burberry Sua estreia foi em 1856, na Inglaterra, quando Thomas Burberry, um tecelão, abriu uma pequena loja de roupas. Em 1880, lançou o gabardine, um tecido impermeável e resistente, que lhe renderia o convite para desenvolver o uniforme do exército britânico. O trench coat, como conhecemos hoje, foi lançado em 1911, e é diretamente inspirado nos uniformes militares. – – Armani Quem vê a força da Armani acredita tratar-se de uma empresa centenária, como suas concorrentes italianas. Mas não é. A marca tem 40 anos e muito da sua força deve-se ao tino empresarial do Senhor Armani, fundador da grife, que toca pessoalmente as criações, e está atento a todas as iniciativas da marca, que hoje é um verdadeiro grupo empresarial. Só com o nome Armani, temos as grifes Armani Privé (com criações voltadas para a alta costura), Giorgio Armani e Emporio Armani (as peças são incríveis, com opções ideais para um dia a dia como também para uma boa festa. A alfaiataria, assim como todo o resto, é impecável), Armani Exchange e Armani Jeans (ambas com uma pegada mais jovem e casual), EA7 (com roupas direcionadas à prática do esporte) e até hotel com a assinatura Armani. – Giorgio Armani – Hugo Boss Foi fundada em 1924, e assim como a Burberry, teve uma história com o universo militar, pois o seu foco inicial era a indumentária para a categoria. Cresceram no pós-primeira guerra mundial, onde a qualidade que empregavam nos seus produtos fez com que a grife se destacasse. Mas, só em 1953 é que começam a investir naquilo que os tornaria mundialmente conhecidos: o vestuário masculino de qualidade, com peças bem cortadas que os consagraram no mercado e os tornaram famosos até os dias de hoje. – O ator Dan Sevens é um dos que melhor veste a marca – Gucci Criada por Guccio Gucci no início do século XX, que ao chegar em Londres se encantou pelos acessórios de viagens carregados pelos hóspedes do hotel no qual trabalhava. Após o período trabalhando em solo britânico, Guccio, cuja origem era simples, volta à Itália e abre sua primeira loja em 1921, em Florença, focado em produzir e comercializar malas de couro de qualidade para os ricos, um mercado promissor naquela época, tendo em vista que a cidade era então um forte centro para criatividade e comércio. A partir daí o crescimento da marca foi vertiginoso e sempre com muita ousadia, mostraram inclusive que períodos de recessão poderiam ser propícios a grandes ideias, como aconteceu com eles ao implementar o bambu em suas criações, devido a escassez de matéria prima no período de guerra. O detalhe tornou-se um ícone da marca e está presente até hoje nas criações da Gucci. Desde 2004 a empresa faz parte do grupo PPR, que opera várias grifes de luxo. – – Coach É tradicionalmente americana, fundada em 1941 por poloneses que sobreviveram aos campos de concentração na Polônia. O início da produção dos produtos se deu em Manhattan com seis artesãos trabalhando. Sempre prezaram pela qualidade e durabilidade. Em 1957 lançam a icônica logo da grife, composta por uma carruagem conduzida por um cocheiro. Desde então sua história nunca sofreu nenhum grande baque e é uma das grifes que melhor trabalham mesclando elementos clássicos e contemporâneos ao mesmo tempo em suas criações. A marca tem sido a escolha prioritária de muitas consumidoras que estão começando a ingressar no universo do luxo agora.
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03/08/15 - Encaminhado por Ivair Cantelli: Estudo aborda a ação da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo no contexto da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Publicado originalmente na Revista Emergência - Guarda Civil é a denominação para designar as instituições que podem ser criadas pelos municípios para atuar na Segurança Pública utilizando-se do poder de polícia a elas atribuídas. Estas Guardas Municipais apresentam-se como uma alternativa à Segurança Pública no Brasil. Muitos agentes das Guardas Civis atuam em situações de defesa civil, sendo desconhecido pela sociedade e pelos órgãos governamentais como suas ações estão vinculadas à PNPDEC (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil). São muitos os atendimentos destes agentes municipais, desde morador de rua, primeiros socorros, alagamentos, incêndios, moradores em áreas de risco e também atuação policial. Por causa deste desconhecimento, o número de pessoas que são atendidas em situações de desastres pelas Guardas Municipais não é devidamente contabilizado e divulgado. Caso a sua estrutura fosse, de alguma forma, vinculada mais diretamente aos órgãos de Defesa Civil, estas notificações poderiam dar maior visibilidade às suas ações, com estudos estatísticos melhor elaborados. Este olhar voltado para as Guardas Civis visa demonstrar a atuação destes agentes municipais nas situações de desastres, podendo-se inclusive aperfeiçoar os atendimentos pelas prefeituras, de uma maneira mais próxima e mais atuante no âmbito da PNPDEC. SEGURANÇA MUNICIPAL A Prefeitura de São Paulo possui duas corporações na área de Segurança: a GCM (Guarda Civil Metropolitana de São Paulo) e a Defesa Civil Municipal, representada pela Comdec (Coordenadoria Municipal de Defesa Civil). O município, devido à grande extensão territorial, foi dividido em 32 regiões, cada qual comandada por um subprefeito, indicado pelo prefeito eleito. A GCM e a Comdec possuem sedes administrativas próprias que coordenam os trabalhos de suas divisões regionais. A GCM está estruturada em IRS (Inspetorias Regionais), onde cada Inspetoria atua dentro da área de uma subprefeitura específica. Nos mesmos moldes, estão instaladas dentro de cada subprefeitura as CODDECs (Coordenadorias Distritais de Defesa Civil), de modo que nas ações conjuntas a IR atua com a CODDEC correspondente da subprefeitura a qual ambas pertencem. A Guarda Civil Metropolitana foi cria-da em 1986, na gestão do prefeito Jânio da Silva Quadros, por meio da Lei Municipal no 10.115, de 15 de setembro, tendo sob sua responsabilidade a proteção e a segurança dos bens, serviços e instalações municipais e a atuação na Segurança Pública. O então prefeito queria criar uma instituição diferenciada, de modo que a população pudesse dar credibilidade a um serviço de segurança mais próximo, diferente dos modelos policiais até então. Já a Defesa Civil do Município de São Paulo foi reestruturada em agosto de 2006, por meio do Decreto 47.534, de modo a ter maior autonomia e abrangência em suas ações. Até a publicação do Decreto 54.888, de 28 de fevereiro de 2014, a Comdec, órgão municipal integrante do SINPDEC (Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil) e responsável pela Política Municipal de Defesa Civil, fazia parte da SMSU (Secretaria Municipal de Segurança Urba-na). Hoje, a Comdec é subordinada à Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, sendo o órgão responsável pela organização das atividades da Defesa Civil no município, cuidando de todas as fases de gestão da Defesa Civil, atuando com a GCM nas situações de prevenção, desastres, e reconstrução das áreas afetadas. Para avaliar as açôes dos agentes da Guarda Civil, buscou-se abordar a interligação do ordenamento jurídico da PNPDEC, por meio das suas diretrizes e objetivos, com as Leis, Decretos e Portarias da GCM do município de São Paulo. AÇÕES ARTICULADAS Na PNP DEC, os artigos 40, inciso I, e 80, inciso II, estipulam sobre a atuação articulada entre União, Estados e Municípios. Em nível municipal, existe o GGI-M (Gabinete de Gestão Integrada Municipal), criado para atuar no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI - Federal II. 530/2007), de forma articulada com União, Estados e Municípios, tendo como representantes do município de São Paulo o Secretário Municipal de Segurança Urbana, o comandante da Guarda Civil Metropolitana e o coordenador da Comdec. O GGI-M também atua em questões de segurança, nas situações de prevenção e emergências, conforme previsto nos Decretos 49.071 /2007 e 55.003/2014. Além disto, o Decreto 50.030/2008, artigo 20, inciso VI, estabelece como finalidade da GCM atuar em parcenas com outros municípios, órgãos estaduais e União, com vistas à implementação de ações integradas e preventivas. BACIAS HIDROGRÁFICAS No artigo 40, inciso IV, da PNP DEC está estipulado sobre a adoção de bacias hidrográficas para análise de ações preventivas de desastres relacionados a corpos d'água. Em nível municipal, existe o "Programa Defesa das Águas", em parceria com o Estado de São Paulo, convênio assina-do em 2010, com o propósito de proteção aos mananciais, bacias hidrográficas e meio ambiente, tendo como metas evitar as invasões, combater a poluição das águas e o descarte irregular de resíduos. A Portaria SMSU 104/2010 e o Decreto 53.538/2012 abordam as ações da GCM em trabalhos ambientais de proteção hídrica. MONITORAMENTO Conforme os objetivos da PNPDEC, o artigo 50, inciso VIII, trata do monitoramento de eventos potencialmente causadores de desastres (meteorológicos, hidrológicos, geológicos, químicos, etc). Em nível municipal, o Decreto 53.742/2013 (referente à padronização de procedimentos no gerenciamento de riscos ambientais) em seu artigo 40, inciso l, indica que a GCNI deve apoiar o sistema de defesa civil nas ações de fiscalização, emergência e assistência, proporcionando a seus integrantes a padronização nos cuidados e ações adotadas em situações de desastres naturais ou humanos, contaminações químicas, alagamentos, incêndios, desabamentos, entre outras. O monitoramento dos eventos potencialmente causadores de desastres no município de São Paulo conta com a participação da CETEL (Central de Telecomunicaçôes e Monitoramento Eletrõnico) da GCM, como previsto nos Decretos 50.030/2008 e 50.448/2009. DESASTRES Em nível municipal, a Portaria n 4114/2006 trata dos danos causados pelas chuvas e estabelece planos pre-ventivos com equipes de trabalho (arti-go 40), determinando que a GCM atue nos grupos de emergência e acompanha-mento de procedimentos operacionais (54), no grupo de trânsito e transporte (55), como também no grupo de apoio assistencial (56). Já a Portaria no 289/2013, indica que a GCM e a Comdec devem atuar em conjunto para elaborar o plano preventivo nas situações emergenciais causadas pe-Ias chuvas. A Portaria no 333/2013 conta com a GCM nos grupos temáticos sobre Diretrizes Técnicas e Operacionais de Apoio aos Serviços Públicos de Sis-tematização de Informações, de Aju-da Humanitária/ Abrigos/ Atendimento Habitacional, bem como o Grupo de Emergência (inciso IV, alínea B). As ações desta Portaria se relacionam com o artigo 80, inciso VIII, da PNPDEC, qual seja organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à população em situações de desastres. A Lei 14.969/2009 institui o Progra-ma de Prevenção de Incêndios e Proteçào Ambiental de Areas e Parques Municipais (de acordo com o Artigo 50, in-ciso VIII da PN PDEC — monitoramento de eventos causadores de desastres) e atribui à GCM o suporte técnico para as campanhas de conscientização deste programa, correlacionando-se ao artigo 8', inciso IX, da PNPDEC (manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e alerta sobre as ações emergenciais em circunstâncias de desastres). A Lei também se relaciona com o artigo 9", inciso IV, da PNPDEC (estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em escolas e hospitais situados em áreas de risco), uma vez que o artigo 20 refere-se à conscientização de alunos da rede municipal de ensino sobre formas de prevenção de focos de incêndio. ÁREAS DE RISCO O artigo 50, inciso XI, da PNPDEC trata do combate da ocupação de áreas vulneráveis e promoção da realoeaçào da população residente nestas áreas e possui relação com os Decretos 50.448/2009 (Reorganização da Guar-da Civil Metropolitana, artigo 20, Inciso I, alínea F e artigo 200, Inciso IV) e 50.525/2009 (Deveres e obrigações.dos servidores da Guarda Civil Metropolitana, artigo 30) que determinam que a GCM deve apoiar as atividades de defesa civil, inclusive na transferência de pessoas e famílias, como também no atendimento de situações de emergências. DEFESA CIVIL Em nível federal, o artigo 80, inciso l, estabelece que os municípios são responsáveis pela execução da PN PDEC em âmbito local (municipal) e o inci-so III aborda sobre a incorporação das açôes de proteçâo e defesa civil no planejamento municipal. Em nível municipal, o. Decreto 50.030/2008 que estrutura a GCM de São Paulo, em seu artigo 13, inciso V, atribui para a Guarda Civil a função de proteger e atuar conjuntamente nas ações de defesa civil. No artigo 18, in-ciso II, atribui a utilização de cães em operações de busca, resgate e salvamen-to, como apoio à Defesa Civil e demais situações de socorro. No artigo 23, inciso II, atribui para a CETEI" a integração das comunicações com órgãos públicos que atendem urgência e emergência. Já o Decreto 50.448/2009 atribui para a GCNI, por meio de suas IRS, o apoio às atividades de defesa civil, inclusive no atendimento de situações de emergéncias. O Decreto 48.223/2007 cria a Guarda Ambiental (setor especializado da GCM) e no artigo 20, inciso V, atri-bui a ela a função de proteger e atuar conjuntamente nas ações de defesa civil. A reorganização da Defesa Civil Municipal de São Paulo (Decreto 47.534/2006) estabelece que o CPNS-DEC (Conselho Municipal de Defesa Civil) seja composto também por um representante da coordenadoria de segurança urbana (atual SMSU, composta por membros da GCNI). O Decreto 39.636/2000 e a Portaria GCM 002/2005 se referem às atividades do ca-nil da GCNI e consideram a importância dos cães adestrados no apoio às operaçôes de defesa civil municipal nas ope-rações de busca, resgate ou salvamento. MAPEAMENTO Sobre as áreas de risco, o inciso IV, do artigo 80 da PNPDEC estabelece que aos municípios compete a identificação e mapeamento das áreas de riscos, bem como determina a fiscalização, proibindo novas ocupações nestas áreas, conforme inciso V. Após estudo encomendado pela Prefeitura de São Paulo para o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da Uni-versidade de São Paulo sobre as áreas e situações de risco do município de São Paulo, foram elaborados mapas da cida-de, para cada uma das 32 subprefeituras, nos seguintes temas: Pontos de alagamentos, inundações e quedas de árvores; áreas de risco, abordando os riscos de dengue, leptospirose e os riscos geológicos. O resultado deste estudo foi encaminhado para a SMSU com o intuito de auxiliar a elaboração de programas de segurança no município. Em termos regionais, como as subprefeituras também possuem estes referidos mapas, elas, juntamente com as IRS, elaboram planos e operações em conjunto para solução dos problemas em nível local. Os incisos IV e V, do artigo 80, da PNPDEC se relacionam com o Decre-to 53.742/2013, no que diz respeito aos procedimentos a serem adotados pelo SMDC (Sistema Municipal de Defesa Civil) no gerenciamento de riscos ambientais, especialmente nas áreas mapeadas pelo IPT. No artigo 40 do Decreto 53.742/2013 está definido que a GCM apoiará o SMDC em todas as áreas da cidade de São Paulo no gerenciamento das áreas de risco e ambientais, nas fases de fiscalização, emergência e assistência, no que se refere aos procedimentos ope-racionais e administrativos. Além das normas jurídicas que regem as funções da GCM, a corporação conta também com os POPs (Procedimentos Operacionais Padrão) para orientar suas atuações profissionais. Com relação aos riscos ambientais mencionados na PNPDEC, a CJCM possui o POP 18 Fiscalização de Área de Risco e o POP 15 - Sobrevoos nas Áreas de Interesse Ambiental e Áreas de Risco. Tanto na fiscalização com viaturas como na fis-calizaçào aérea, as áreas de risco identificadas (de acordo com as áreas pertinentes a cada subprefeitura) pela GCM são analisadas quanto ao tamanho (se aumentaram ou diminuíram ou não se alteraram), tomando por base as informações da Última fiscalização efetuada pela IR. Em seguida, são elaborados re-latórios encaminhados para as subpre-feituras, as quais, após o estudo dos ca-sos, planejam operações conjuntas com a GCM e a CODI)EC, conforme a situ-açào identificada. No voo fiscalizatório, fazem parte da equipe um funcionário da subprefeitura, um agente da GCM do setor ambiental e um agente da Defesa Civil. O inciso VII do artigo da PNPDEC se refere a vistoriar edificações vulnerá-veis, bem como construções localizadas em áreas de risco, promovendo a intervençào preventiva e a evacuação da população. Estas açôes estão previstas na Ordem Interna Municipal 001/2013, que se refere a procedimentos para a remoção prexentiva de moradores em áreas de risco geológico. Segundo este dispositivo legal, o subprefeito poderá requisitar à GCM interditar e zelar pela integridade física dos moradores destas áreas. CAPACITAÇÃO Para os artigos 80, inciso XI, realiza-çào de exercícios simulados, e 90, inciso V oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de proteçâo e defesa civil, a Prefeitura de São Paulo criou, por meio da I.ei 13.396/2002, o CFSU (Centro de Formação em Segurança Urbana), subordinado à SMSU, com a finalidade de formar, capacitar qualificar e aperfeiçoar os servidores da SMSU, em especial os agentes da GCNI. O CFSU também tem participado do treinamento de guardas civis de vários municípios do território nacional, bem como da Polícia Rodoviária Federal, da própria Defesa Civil Municipal, entre outras instituições públicas e privadas, possuindo também instrutores credenciados pelo 'Ministério da Justiça. As matérias ministradas pelo CFSU com envolvimento direto nas ações de situação de defesa civil são: Prevenção e Combate a Incêndios, Primeiros Socorros, Segurança Física de Instalações, Atuaçào em Desastres, Defesa Civil e Fiscalização Ambiental. Como forma de padronizar a formaçào das Guardas Municipais no país, o 'Ministério da Justiça, por meio da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), elaborou a Matriz Curricular Nacional para as Guardas Municipais, na qual também sugerem matérias ligadas a situações de emergência e proteçào ambiental. Importante salientar que o CFSU instrui seus alunos com as matérias sugeridas pelo Senasp, além de outras matérias nas áreas da segurança e defesa civil. AGENTES DE PROTEÇÃO O artigo 18", inciso III, da PNPDEC considera como agentes de proteçào e defesa civil aqueles detentores de cargo, emprego ou função pública, civis ou militares, com atribuições relativas à prestação ou execução dos serviços de proteçào e defesa civil. A lei orgânica do município de São Paulo, em seu artigo 88, institui que o município manterá sua Guarda Municipal para proteçào da população da cidade, sendo que esta proteçào envolve atividades policiais e de defesa civil. Lei 13.022/2014, denominada Esta-tuto Geral das Guardas Municipais, em seu artigo 50, inciso VII, define que são competências das Guardas Municipais cooperar com os demais órgãos da Defesa Civil em suas atividades. base no exposto, pode-se Inferir que os agentes da GCM podem ser chamados de "Agentes de Proteçào e Defesa Civil", pois têm o dever de atuar nas necessidades preventivas ou emergenciais de seus municípios, sendo protagonistas nas ações de atendimentos diversos, de acordo com suas realidades locais. CONSIDERAÇÕES A CF (Constituição Federal) em seu artigo 144, parágrafo 80, menciona que os municípios poderao constituir Guar-das Municipais, destinadas a proteger os seus bens, serviços e instalações, con-forme dispuser a lei". Como forma de disciplinar o arrigo 144, parágrafo 80, re-ferente aos serviços das Guardas Muni-cipais pelo país, foi estabelecido o Esta-tuto Geral das Guardas Municipais, I.ei Federal 13.022, de 8 de agosto de 2014. Com a promulgação da Iei, as Guardas Municipais devem cooperar com os órgãos de Defesa Civil durante suas atividades (artigo 50, inciso VIII). No inciso 50, do artigo 144 (CID está definido que os Corpos de Bombeiros Militares têm a incumbência de executar as atividades de defesa civil. A partir de então, está estabelecida em lei a atuaçào de duas corporações nas situações de defesa civil, que são os Bombeiros Militares e as Guardas Municipais. Com base na análise da legislação federal e municipal, pode-se concluir que a Guarda Civil Metropolitana atua na maioria das atividades de proteçào e defesa civil. Dada a contribuição da Guarda Civil Metropolitana e das demais Guardas Municipais nas ações de defesa civil, re-comenda-se a elaboração de uma pro-posta junto ao Ministério da Integração Nacional, para atuações mais próximas e mais integradas entre estas Guardas Municipais e a Secretaria Nacional de Defesa Civil. Essa proposta pode ser o início de um reconhecimento mais amplo das Guardas Municipais como Agentes de Defesa Civil no território nacional. Sobre os autores: Ivair Antonio Cantelli de Oliveira • Mestrando do Programa de Pós-Graduaçào em Defesa e Segurança CMI pela UFF (Umersi-dade Federal Flumnense)_ racantelli@gmailcom Antonio Ferreira da Hora - Professor do Programa de Pós-Graduaçáo em Defesa e Segurança Civil pela UFF (Universidade Federal Fluminense). 0 COMENTÁRIOS DOS VISITANTES:: O seu comentário é uma ferramenta importante para o aprimoramento deste site, porém, deverá seguir algumas regras: 1 - Fica vetado o anonimato;2 - O comentário deverá ter relação com o assunto em questão.3 - Não serão aceitos comentários que denigram o nome/imagem de quaisquer instituições ou de seus integrantes.4 - Comentários inapropriados serão retirados pelo editor do site sem prévio aviso. 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O bebê começa a procurar objetos no chão e usar o dedo para apontá-los. Ele já consegue usar os dedos para pegar um pedaço de comida e segurá-la com a mãozinha fechada. Está aprimorando a capacidade de pegar pequenos objetos entre o polegar e o indicador ou o dedo médio. As emoções do bebê ficam mais evidentes. Ele já faz gracinhas, como mandar beijos para pessoas conhecidas, e tende a repeti-las se for aplaudido. Seu filho pode ficar mais tímido ou preocupado perto de desconhecidos, especialmente quando estiver cansado ou irritado. Nos momentos em que você não está por perto, ele demonstra chateação. Mesmo que seja desagradável, essa separação é importante. Ao se afastar, você ajuda no desenvolvimento da confiança do seu bebê e na formação de elos emocionais dele com outras pessoas. É uma boa hora para ter em casa brinquedos com muitas partes para bater, apertar, virar e abrir. O bebê também entende a relação entre os objetos. A visão do bebê agora é praticamente igual à de um adulto em clareza e percepção de profundidade. Embora enxergue melhor de perto do que de longe, ele vê o suficiente para reconhecer pessoas e objetos do outro lado da sala. 9 MESES O seu bebê já está desenvolvendo rápido o uso da linguagem. Ouve atentamente e absorve tudo a sua volta. Você vai notar que ele está começando a entender palavras e expressões simples. Ele já está treinando para andar? Esse é o momento de muito cuidado com quedas. A personalidade está ficando mais evidente. É uma boa oportunidade de começar -- ou recomeçar -- a comer coisas mais saudáveis, já que agora sua geladeira está recheada de frutas, legumes e verduras para a alimentação do bebê. Daqui a pouco seu filho vai comer a mesma comida da casa e você será o maior exemplo. Quer incentivo maior para a criança comer verdura do que a constatação de que a verdura faz parte da alimentação de rotina da família inteira, tão comum quanto o arroz e o feijão? "Porque é tão difícil assumir que todas nos surtamos de vez em quando? Que as vezes estamos tão cansadas que dormimos sem ao menos lembrar de tomarmos banho... Porque não dizer abertamente que estamos sujeitas a deixar os nossos filhos cair da cama, engolir uma moeda, fechar o dedo na porta que esquecermos aberta, dá um grito com o bebê e porque não , até uma palmada? E que vamos chorar nos sentindo a pior mãe do mundo nesse momento. Qual mulher nunca teve vontade de fingir que não viu o filho chorar no meio da noite só para dormir mais um pouquinho... Então porque é mais fácil fingir que somos perfeitas, que nossos filhos são perfeitos e nossas vidas são perfeitas do que mostrar a realidade." Com seis meses o seu bebê não fica mais quietinho no berço, ele quer atenção, ele quer brincar, por isso ele precisa de estímulos. Mas não é qualquer tipo de brinquedo que o seu bebê pode brincar! Brincar é fundamental para o crescimento social, emocional, físico e cognitivo do seu filho. É a maneira da criança de aprender sobre seu corpo e sobre o mundo em que vive. Para conseguir isso, ela vai usar os cinco sentidos, principalmente no primeiro ano de vida. Qual é o brinquedo apropriado para meu bebê? Não podem ser pontiagudos. Quanto mais coloridos melhor. Formas geométricas para encaixar irá estimular o cérebro dos pequenos. A musica e sons contidos nos brinquedos irá chamar mais atenção. Brinquedos com espelhinhos inquebráveis são ótimos para o alto conhecimentos dos nossos filhos. Para as mamãe e os papais é muito complicado a mudança do leite dos nossos pequenos, por isso, hoje vou tirar uma dúvida sobre a diferença do leite Nestogeneo1 e 2. NESTOGÊNEO 1 0 a 6 meses Nestogeno 1 é uma fórmula infantil com predominância protéica de caseína; é acrescida de óleos vegetais, maltodextrina e enriquecida com vitaminas, minerais, ferro e outros oligoelementos.OBS: Alimentação de lactentes nos 6 primeiros meses de vida, quando for necessário recorrer à alimentação com mamadeira.A reconstituição normal de NESTOGENO 1 é de uma medida rasa de pó (4,43g) para cada 30ml de água morna, previamente fervida. Ele não necessita de adições. A melhor opção são as fórmulas infantis à base de leite de vaca, que possuem características nutritivas e digestivas que buscam se aproximar do leite materno. Esse tipo de leite é enriquecido com ferro e sais minerais, e a gordura é modificada para aumentar sua digestibilidade. Suas proteínas também são "quebradas" em partículas menores, para melhor absorção. Nestogeno 2 é uma fórmula infantil de seguimento, com predominância protéica de caseína; é acrescida de óleos vegetais, maltodextrina e enriquecida com vitaminas, minerais, ferro e outros oligoelementos.OBS: Alimentação de lactentes, em seqüência ao esquema alimentar iniciado nos primeiros 6 meses de vida, quando for necessário recorrer à alimentação com mamadeira.A reconstituição normal de NESTOGENO 2 é de uma medida rasa de pó (4,7g) para cada 30 ml de água morna, previamente fervida. Ele não necessita adições. Até a criança completar 1 ano, os médicos desaconselham o leite de vaca puro, pois há mais riscos de alergia ou intolerância alimentar. Para esse período, as fórmulas lácteas continuam a ser as mais indicadas. As características são as mesmas do leite para a fase anterior, apenas a adição ou redução de alguns nutrientes é adaptada às necessidades de crescimento do bebê. Desenvolvimento do bebê mês a mês! Gente o meu bebê está cada vez mais gostoso, tinha esquecido como o tempo passa tão rápido! 4 meses O sono do bebê com 4 meses durante a noite começa a ficar mais regular e ele dorme mais horas sem interrupções, podendo fazer um intervalo de até 9 horas. O bebê com 4 meses brinca com os dedos, consegue segurar objetos pequenos, vira a cabeça em qualquer direção e, quando deitado de barriga para baixo, ele se levanta, se apoiando nos cotovelos. Quando está de barriga para cima o bebê gosta de olhar suas mãos e pés, consegue ficar sentado por alguns segundos, quando apoiado e segue objetos com os olhos, virando a cabeça. Eles adoram ficar no colo e tudo para eles é brincadeira, gostam muito também de ficar sem roupa, passear de carrinho, segurar um chocalho e fazer barulhos. A alimentação do bebê com 4 meses deve ser feita exclusivamente com leite materno, sempre que possível. Como muitas mamães voltam a trabalhar nesta época podem introduzir outros alimentos, mas para isso deve-se consultar um profissional de sua confiança antes de testar qualquer coisa. Somente aos 6 meses, a alimentação mais diversificada deve começar a ser introduzida, de forma a respeitar a maturidade gastrointestinal do bebê. Cuidado ao deixa-lo sozinho na cama, pois ele já está começando a rolar. Gente meu bebê fez 3 meses e como mencionei neste post vou fazer um acompanhamento mês a mês do desenvolvimento do meu bebê e vai ser ótimo para você que é mãe de primeira viagem. O que a criança com 3 meses consegue fazer? Seu filho consegue manter a cabeça erguida para ver o que está acontecendo à sua volta; Já tem maior flexibilidade nas articulações e passam a acenar e dar chutes com mais força, além de abrir os dedos e juntar as mãozinhas; Alguns bebês não acordam mais para mamadas no meio da noite; O lobo temporal do cérebro do bebê, que lida com a audição, a linguagem e o olfato, está em grande atividade. Aproveite para conversar bastante, tocar músicas (de qualidade é claro!) e ler em voz alta para ele; Pode tentar uma rotina para ele dormir; A sua visão já está mais apurada e utiliza-a para se relacionar com quem o rodeia, participando mais do lar, balbuciando, sorrindo e olhando para as pessoas; Em geral, os bebês nesta fase do desenvolvimento mantêm um padrão de aumento de peso de 750 g por mês, em média; Com 3 meses, o bebê pode, às vezes, apresentar algum estrabismo, ou seja, os olhos parecem vesgos. Isso acontece pois o controle dos músculos dos olhos ainda não está perfeito, principalmente se o objeto estiver muito próximo; Brincadeiras para o bebê com 3 meses Nesta idade os pais devem: Deixar o bebê levar a mão à boca para que ele comece a se interessar em pegar objetos. Pode iniciar com a mão fechada, mas com o tempo a tendência é abri-la para bater em objetos acima de sua cabeça; Oferecer mordedores e outros instrumentos de cores vibrantes; Com o bebê deitado de barriga para baixo, o adulto se coloca a frente dele agitando um brinquedo em um nível mais alto para estimular que ele levante mais a cabeça e tronco; De vez em quando deixar o bebê numa posição mais levantada, sempre com apoio, como por exemplo, levantando um pouco o carrinho ou deixá-lo no bebê conforto, para que ela veja melhor o mundo à sua volta; Ler livros para o bebê, variando sempre o tom da voz, usando sotaques ou cantando. Isso ajudará a desenvolver a audição e aumentará o vínculo afetivo; Estimular o tato do bebê com diferentes materiais, como pelúcia, papel higiênico, feltro e tecidos diversos; Tocar e massagear bastante o bebê; Brincar sempre com o bebê, dirigindo-lhe a palavra e dando tempo para que ele responda com os seus sons e com seus gestos; Os brinquedos devem ser grandes, sem pontas, sem tinta para que não seja absorvida pela boca e fortes, para não serem quebrados. Evitar bichinhos de pelúcia, pois podem desencadear alergias. O bebê deve realizar passeios diários, pois quanto mais ele vê, mais ele aprende. Vamos passear!
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Fim de Papo Saudabilidade nos edifícios Diversos elementos podem contribuir para que uma construção seja considerada saudável. Além disso, também é possível manter esse fator em alta com atitudes simples que podem ser tomadas após o recebimento do imóvel Para Adriana Bordalo, até mesmo algumas atitudes simples podem ser essenciais PUBLICADO EM 01/07/16 - 15h54 Juliana Siqueira A busca pelo bem-estar pode incluir diversos fatores, que vão muito além do senso comum. Nesta entrevista para O TEMPO, Adriana Bordalo, diretora da RKM Engenharia, fala sobre os edifícios saudáveis e como eles se inserem no cenário atual. O que é um edifício saudável? É um prédio pensado para proporcionar bem-estar e saúde aos moradores, a começar pela escolha do terreno até o desenvolvimento do projeto, materiais utilizados, desenho arquitetônico, paisagismo etc. Pouca gente sabe, mas existe a Síndrome do Edifício Enfermo, que é a condição em que indivíduos adoecem sem razão aparente ao habitar ou trabalhar em um dado edifício. São sintomas de doenças diagnosticadas e identificadas que podem ser atribuídas diretamente à construção. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), até 30% dos edifícios novos e reformados em todo o mundo podem ser objeto de Síndrome do Edifício Enfermo e praticamente todos podem ser transformados em habitação saudável. O residencial Kadosh, que lançamos no Vale do Sereno, é um edifício saudável. Ele foi o primeiro no país a receber o selo Casa Saudável, a primeira certificação no mundo a considerar a saúde e o bem-estar dos usuários numa relação causal com os projetos, edificações, profissionais, produtos e manutenção voltados para a construção civil. O sistema baseia-se em rigorosos parâmetros de mensuração envolvendo iluminação, acústica, elétrica, qualidade do ar e da água, materiais, sustentabilidade, entre outros. De que forma é possível mantê-lo assim? Atitudes simples como mudar alguns móveis de lugar, não colocar televisão e wi-fi no quarto são formas de manter o apartamento saudável após recebê-lo da construtora. Em caso de reformas, por exemplo, priorizar o uso de tintas e materiais menos tóxicos. Quais são os principais fatores que devem ser observados nesse tipo de construção? Para ser um edifício saudável, o empreendimento deve passar por rigorosas normas do Selo Casa Saudável. Entre elas estão a localização: é importante que não tenha nenhuma antena próxima ao edifício, por exemplo, para evitar a contaminação eletromagnética; posição do prédio em relação ao sol e a ventilação; espaço existente entre o prédio e os prédios vizinhos; tamanho das janelas, que devem ser grandes para receber iluminação natural e ventilação necessária; proteção acústica nas janelas, para garantir mais privacidade e melhor sono; lajes espessas para garantir mais privacidade e melhor sono, entre outros. Que tipo de material deve ser utilizado? Existem materiais que devem ser evitados. Normalmente, os que possuem muita cola ou outros produtos tóxicos, como, por exemplo, pisos laminados que são fixados com cola e tintas com alto teor de COV (Compostos Orgânicos Voláteis). De que maneira a RKM Engenharia vem investindo nisso? Construir projetos inovadores respeitando o meio ambiente e a saúde dos clientes e da comunidade é a filosofia da RKM Engenharia desde sua fundação, em 1994. Com mais de 20 anos de história, a construtora sempre se preocupou em realizar projetos de habitação que priorizem a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. A RKM constrói reduzindo impactos na natureza e a ambiência local, de forma consciente. A empresa foi a primeira construtora no Estado a utilizar energia solar e materiais renováveis e também a investir no estudo das energias do solo, como geobiologia (biologia da construção), radiestesia e paisagismo sensorial. Quais foram as principais conquistas da empresa nesse sentido? O novo lançamento da empresa, o Kadosh, foi desenvolvido para garantir que todos os ambientes do residencial proporcionem benefícios à saúde dos moradores e, por isso, foi o primeiro edifício do Brasil a receber a certificação Selo Casa Saudável. O nosso Know How tem nos projetado nacionalmente e internacionalmente. Recentemente, o projeto do Kadosh foi selecionado para participar do Prêmio MIPIM Awards. O projeto foi indicado na categoria "Projetos do Futuro". O prêmio é uma das mais importantes competições internacionais de arquitetura realizada no Mercado Imobiliário do Mundo em Cannes. Esse tipo de imóvel pode ser considerado uma tendência? Acreditamos que se tornará uma tendência, mas ainda é um pensamento pouco visto na construção civil: a preocupação com a saúde dos moradores. A RKM sai na frente nesse sentido. O que a gente percebe é que o consumidor ainda desconhece uma construção saudável, mas, em alguns anos, esses projetos podem vir a ser incorporados pela construção civil, até porque a demanda por produtos e serviços especializados que beneficiem a saúde tem sido uma prioridade dos consumidores. Como esses imóveis vêm se consolidando no mercado mineiro? A preocupação de criar ambientes saudáveis tem ganhado a adesão de muita gente, encantando os clientes e gerando muita curiosidade. O conceito de saudável ratifica a missão da RKM que busca não somente objetivos financeiros, mas o cuidado com o próprio cliente. É mais uma forma de se destacar no meio de tantos concorrentes, já que além dos itens tradicionais de qualquer empreendimento de alto padrão, entregamos um diferencial que afeta a saúde dos moradores.
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A ARTE VISUAL UM SHOW DE IMAGENS DELIRANTES COLIRIO PARA OS OLHOS SABEDORIA E CULTURA RETRATADA NOS MAIS VARIADOS TIPOS DE IMAGEM,E AINDA MATERIAS DOS MAIS VARIADOS TIPOS DOS MEUS OUTROS BLOGS AQUI REUNIDAS E MATÉRIAS DOS MAIS VARIADOS TIPOS FORMANDO UM GRANDE ARQUIVO CULTURAL. sábado, 28 de julho de 2012 Homem ImpossívelO homem Impossível é uma personagem fictícia que aparece em histórias em quadrinhos publicados pela Marvel Comics . O personagem apareceu pela primeira vez em Fantastic Four # 11 (fevereiro 1963), e foi criado por Stan Lee e Jack Kirby . O Homem Impossível tem apresentado em outras Marvel endossado produtos, tais como figuras de ação , arcade e jogos de vídeo e animação da série de televisão , e mercadoria, tais como cartões comerciais .Biografia Fictional do caráterO homem Impossível é uma personagem fictícia que aparece em histórias em quadrinhos publicados pela Marvel Comics . O personagem apareceu pela primeira vez em Fantastic Four # 11 (fevereiro 1963), e foi criado por Stan Lee e Jack Kirby . O Homem Impossível tem apresentado em outras Marvel endossado produtos, tais como figuras de ação , arcade e jogos de vídeo e animação da série de televisão , e mercadoria, tais como cartões comerciais .Biografia Fictional do caráter 1960Quando o Homem Impossível apareceu pela primeira vez, o caráter diferente da astros convidados anteriores em que ele não era um vilão. A primeira equipe encontrá-lo no restaurante Flamingo quando são convocados a investigar um distúrbio. Escrito por Lee para ser um brincalhão e hedonista , o Homem Impossível alegou pertencer à raça alienígena de Poppupians de Poppup planeta no 'Galaxy Décimo ", que partilham uma consciência coletiva e capacidade de mudar de forma , como o seu planeta é tão perigoso eles têm a capacidade de evoluir muito rapidamente. Buscando diversões, o personagem visita a Terra por um período de férias, transformando-se em uma nave espacial, falando de um Gabinete de Turismo Poppup. Depois de encontrar o super-herói da equipe do Quarteto Fantástico e realizar mais ninguém na Terra tem seu poder (portanto, concluir que ele é o ser mais poderoso da Terra), ele constantemente perturba-los até que eles decidem ignorá-lo e dizer às outras pessoas a fazerem o mesmo, obrigando o Homem Impossível deixar como ele acha tão chato Terra, ea Terra dizendo nunca vai chegar a sua actividade turística. Ele recebe o seu nome após o Coisa afirma que é "impossível". STAN LEE E HOMEN IMPOSSIVELJACK KIRBY 1970O personagem não aparecerá novamente até 1976. Agindo como um deus ex machina em uma história envolvendo a entidade cósmica e no mundo devorador de Galactus , o Homem Impossível convence a personagem de consumir seu Poppup natal em vez de terra. O Homem Impossível, em seguida, faz uma aparição bem-humorado nos escritórios da Marvel Comics, onde ele causa estragos até que Stan Lee promete dar-lhe o seu próprio título. Ele oferece assistência periférica para o Quarteto Fantástico, quando eles estão presos na Zona Negativa pelo Quarteto Terrível , uma equipe de seus inimigos. O Homem Impossível representa Jimmy Carter , no dia em que ele deve ser empossado como Presidente da Estados Unidos , e brevemente toma seu lugar para frustrar uma tentativa de escravizá-lo durante uma aventura com o Coisa eo cyborg Deathlok . Mais tarde, ele salva a Mulher Invisível de uma queda e torna-se fascinado com a Terra filmes . Ao retornar para o Edifício Baxter , sede do Quarteto Fantástico, o Homem Impossível é surpreendido e derrotado pelo vilão Klaw , que, em uma aliança com o Homem Molecular , tenta matar o Quarteto Fantástico. [9] Durante o curso de o enredo, o personagem se recupera e, graças a suas habilidades, mímica e derrotas Klaw, por sua vez [10] e ajuda do Quarteto Fantástico em parar o Homem Molecular. O personagem continuou sua tendência de perturbação geral durante uma visita a Hollywood com a Mulher Invisível. 1980Depois de ajudar a Coisa derrotar vários vilões em uma festa, o Homem Impossível observa a coisa com seus parceiros Alicia Masters e torna-se solitário. O personagem decide então reproduzir - aqui uma assexuada processo - por dividir em dois. Isso cria Poppupian companheiro a Mulher Impossível. O par mais tarde, tentar recriar sua raça e criar os miúdos impossível, com a "família" inteira visitando o Coisa. Quando a Mulher Impossível está faltando, o personagem contrata detetive particular Jessica Drew, a localizá-la, e tem um encontro com o mutante X-Men depois de roubar artefatos a partir da Terra para resolver uma disputa familiar supostamente com os outros membros de sua raça. Mais aventuras cômicas seguiram, com o homem impossível engajar-se em uma competição shapeshifting com Warlock , causando estragos em um universo alternativo versão do Terra, e tentar obter os direitos do filme para a autobiografia de companheiro-a-heróis Rick Jones . 1990O Homem Impossível encontra e provoca o cósmico é o Surfista Prateado em duas ocasiões, pedindo-lhe para desenvolver um senso de humor antes de lutar com o titã Thanos . A personagem retorna para a Terra e faz mais mal, encontra o herói Demolidor enquanto procurando uma criança perdida, começa uma briga de bar, observa o Eterno Makkari ganhar um galáctico maratona , e convidou vários supervilões para o casamento de Rick Jones. Depois de um breve encontro com a equipe de super-herói jovem dos Novos Guerreiros , os caracteres pede a ajuda da equipe mutante X-Force para incutir algum orgulho em seus filhos, e entra em uma aposta com o alternativo do universo imp Sr. Mxyzptlk . 2000Os retornos homem impossível à Terra disfarçado como o Surfista Prateado, e depois brincando com o herói Homem-Aranha adverte de uma invasão alienígena. A corrida Homem Impossível são também revelou ter sobrevivido, com a sua consciência armazenados dentro do personagem. Com a ajuda do Quarteto Fantástico, os alienígenas e os recém-renascido Poppupians são transportados fora do mundo, fundindo-se uma raça sobre a sugestão do Homem-Aranha. O Homem Impossível e Poppupians fazer uma breve aparição em Noh-Varr a história de origem. Mais tarde, durante a Guerra do Caos , o Homem Impossível confronta Mikaboshi, tentando humor e razão com ele, enquanto metamorfose de várias formas para desviá-lo, mas o Rei Chaos cansa de-lo e brutalmente despacha-lo. As últimas palavras de homem impossível foram "Pensei que estávamos a brincar um pouco ..." Impossible homem retorna à Terra, onde ele presencia uma batalha entre Hulk , Hulk Vermelho , e Xemnu . Homem Impossível usa sua magia para combinar Hulk e Hulk Vermelho para o Hulk Composto. Relógios homem impossível como o Hulk Composto luta minion Xemnu do Kluh (uma versão inteligente do Hulk Gray). Poderes e capacidades O homem impossível de fisiologia alienígena dá ao personagem a capacidade de assumir praticamente qualquer forma através de rearranjo molecular. Quase aparência cada caracterizou o homem impossível imitar a aparência de outro personagem da Marvel, e suas habilidades, como Thor , Klaw, e Wolverine . Ele também tem a capacidade de se teletransportar em vastas distâncias interestelares e até mesmo dimensões, um efeito comumente acompanhado por um "Pop!" efeito de som . O homem impossível, uma vez lutou contra os Novos Mutantes de Warlock para determinar cuja forma de mudança de capacidade foi superior, um Warlock concurso ganhou quando ele mostrou que ele foi capaz de mudar suas cores para combinar com as formas que ele imita, enquanto o Homem Impossível não podia. Este não era o caso quando ele apareceu pela primeira vez, no entanto, por exemplo, quando representando a Mulher Invisível, a fim de enganar Galactus em Poppup consumir, ele era plenamente capaz de mudar de cor para fazer o seu disfarce perfeito. O Homem Impossível tem um conhecimento enciclopédico da cultura popular da Terra. Outras versões Age of ApocalypseNesta realidade escura, o Poppupian mais conhecido é o embaixador da Poppup Planeta que chegaram na Terra e cometeu o erro um monte de estrangeiros fazem. Ele pediu para ser levado ao seu líder, em vez de ficar para trás em seu navio e se virar. As coisas não correram muito bem para ele como ele se tornou um projeto de estimação preferido da Besta depois que ele descobriu que cada fita de DNA desta corrida foi idêntica para todos os outros. Ele pertencia a uma espécie em que o potencial genético de toda a raça estava ligada a todos os membros. Como uma ameba, ele planejava dividir as dezenas Poppupian de milhares de vezes a reproduzir um exército desses homens Impossible uma e outra vez. A alma, pobre torturado foi descoberto por Blink que teve pena do Poppupian que pediu para ter sua vida acabou. Ela teleportado ele cegamente em nada certo de que não importa onde ele passou, era um lugar melhor do que onde ele estava. A Caper Cruz-TimeO homem impossível aparece em Excalibur (Vol. 1) # 14, durante o Caper Cruz-Time. Ele povoou um análogo da Terra com várias versões distorcidas dos super-heróis do Universo Marvel (como o Demolidor, o "homem sem senso comum"). Esta versão do Terra está destruído por Galactus, que considera "muito bobo para ser permitido existir", eo Homem Impossível como "Em seu próprio caminho ... uma ameaça tão grande quanto o Phoenix". Uma vez que as folhas Galactus, o Homem Impossível preenche o planeta facilmente, permitindo que o caos para começar de novo. Seus poderes nesta realidade gerar um 'Pip' ao invés de um 'Pop'. TelevisãoO personagem aparece em 1978 Fantastic Four episódio "O Homem Impossível", dublado por Frank Welker .Homem impossível aparece em 1994 Fantastic Four episódio "Hopelessly Impossível", na voz de Jess Harnell .Homem Impossível aparece no Quarteto Fantástico Heróis do mundo o grande episódio de "Impossible", na voz de Terry Klassen .Jess Harnell reprisa seu papel como homem impossível em O Show Super Hero Squad . No episódio "tremem ao Poder de ... MODOK!", O Homem Impossível aparece na Convenção Supervillain Chefes Big posse MODOK. No episódio "Missing: Impossível", o Homem Impossível vem para o Super Hero Squad, quando sua esposa o expulsa de sua casa.
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