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Não tranquilo, vamos só pedir pra ela uh, eu quero um café, por favor, eu quero uma coca com gelo e limão, então vou começar de novo, tá claro, eu morava na vila prudente de criancinha até os três anos em são bernardo. Eh, é bom você poder sair do trabalho e de fato sair n,é? Mudar de bairro aham, é de fácil locomoção, assim também é ah, eu conheço os vizinhos do prédio de elevador assim e alguns amigos de infância que moram por aqui aham.
Mas não as pessoas da rua assim desde que eu estou na mooca, sim eh, é difícil ter um pouco essa relação de vizinhos, assim aqui você acha e,h porque você não fica muito tempo, quer dizer, eu não fico muito tempo na mooca, né? É aquela coisa desde os dezessete anos eu saio da mooca de manhã e volto à noite, agora que eu estou trabalhando em casa eu fico mais tempo, mas o tempo que eu estou na mooca, eu estou trabalhando ãham aham e tem como que é a vida noturna na mooca?
Tem muitos barzinhos aqui né, tem ali uma rua próxima à minha casa pra uma quinta à noite, uma sexta à noite, assim dá pra sentar e conversar. Ah, legal, e isso mudou há pouco tempo, o bairro é muito diferente de quando você mudou pra cá, é quando eu mudei pra cá, eu era muito pequena, eu não prestava atenção nisso, mas eu comecei a notar esses bares pipocando assim surgindo faz três, quatro anos, ali na região mais pra baixo, na rua da mooca, sempre teve os bares tradicionais, o bar mooca, primeira cervejaria e tal.
À noite e e no geral assim, infraestrutura do bairro mudou muito desse tempo uh, eu acredito que não, os hospitais também são antigos, é não que eu que eu me lembre, assim não teve nenhuma grande mudança n,é? Onde você morava na vila prudente é pertinho também né, é bem perto, é diferente da mooca, não, o que está acontecendo na região inteira nos últimos dois anos, é esse boom imobiliário né?
E isso tem mudado muito o bairro né, por conta do metrô, da valorização, porque teve o primeiro segundo no tatuapé e veio pra cá né ãham então eh, é aquela coisa onde tinham fábricas, agora tem prédios, tem condomínios, então aumentou o trânsito, aumentou o volume de carros né, essas coisas aham, mudou um pouco a paisagem do bairro, então também está mudando, porque isso começou mais pra cima, mas agora que mais pra baixo a gente tem a zona das fábricas, estão derrubando de fato, pra fazer os condomínios, né?
Uns elefantes brancos, derruba a fábrica, deixa a chaminé porque tomba a chaminé com um condomínio do lado, então assim, legal e tem, tem ah, aqui no bairro, os v, as pessoas do bairro têm algum lugar que eles costumam se reunir, por exemplo, pra fazer festas do bairro, essas coisas a,h, isso tem com os mais senhorzinhos assim né, porque os senhorzinhos da mooca são aqueles italianos ou descendentes muito próximos de italianos, eles têm essa.
Proximidade ainda muito arra,igada que nos jovens já não tem mais, então tem a bocha, tem o amo a mooca, que é um grupo de velhinhos que vai, senhorzinhos que anda pelo bairro, faz exercício assim, mas grupo de jovens se tem, eu não conheço, tá né? De ah, a festa da mooca, não o que tinha anteriormente eram as festas do juventus que ia muita gente do bairro, mas agora também tem menos, tem só carnaval e festa junina, né antes era uma coisa mais frequente.
Ah, tá entendi.
Eh, bom, aqui é um bairro tradicional, né aham por isso que tem são mais os velhinhos, então será que se reúnem assim é, é é porque eu acho que que esse perfil, ele vai mudando quando as pessoas vão crescendo assim né aham e eu acho que tem se perdido isso aham perto da minha casa tem até um bar de rock onde uns senhorzinhos têm um grupo de seresta, nos outros dias é um bar normal com as pessoas que enfim.
Que legal, mas é legal assim aham e essas pessoas que você conhece no bairro assim, algumas né, ah eu acho que todos eles s e se se mantém do colégio até hoje é porque rola esse laço, sabe sei lá, cinco amigos da escola e mais uma amiga que conheci na faculdade, mas mudou pra cá, então com todos eles eu posso contar e já aconteceu alguma coisa que te fez ter vontade de mudar do bairro já.
Na quando eu acabei a faculdade, que eu tinha que acordar cedo pra pegar metrô e e também que de morar no copan, de morar, sei lá na paulista, assim mas isso mudou de uns tempos pra cá assim, sei lá, de uns quatro anos pra cá, uns três anos pra cá, porque eu gosto de sair, né é que agora eu estou trabalhando aqui, isso não se aplica, mas mas quando eu vou fazer uma pauta no centro, eu gosto de voltar pro bairro sabe, sentir que eu estou voltando pra casa aham.
Acho que isso dá, dá uma sensação diferente, você tem essa sensação de casa aqui no bairro mesmo, é mesmo que você, se você pudesse escolher um outro bairro pra morar ou você não, eu moraria em outro bairro também, não tenho tanto apego assim, eu gosto daqui, mas sei lá, eu moraria no centro tranquilamente, moraria aquela região próxima ao centro, vila mariana, paraíso ãham acho que eu não tenho muitas restrições também aham entendi.
E você mora com quem, com a minha mãe e com a minha irmã e e como é que foi a a infância aqui? Assim essa, depois dos doze anos, pelo menos né, como que era vocês brin? Você brincava na rua, tinha essa tradição de brincar na rua, no prédio, no máximo e eu era uma criança muito ativa, eu tinha diversas atividades no dia então ah, sempre fiz muito esporte, muitas aulas, então eu ficava o dia entre
O futebol, saltos ornamentais, o basquete, aula de inglês, a natação, então aquela coisa da da cidade mesmo né, já que não, o que fazer em casa não tem o q como ficar na rua aham, entendi antes, quando você morava na vila prudente, você também morava em apartamento eh nos dois tem o playground né? Mas aqui no no prédio onde eu moro hoje não tinham muitas crianças nem muitos adolescentes, não tinha muito com quem ficar ali e aham legal.
E e essas atividades todas que você participava, você continua fazendo alguma algum desse tipo hoje? Não, eu faço outras atividades hoje, né? Outra atividade você participa de algum clube ou alguma coisa assim?
Não, eu faço aula de dança, de dança de salão ah, legal aqui também por aqui ah, que legal, sabe de inglês a esporte aí ler assim lá de fato era um lugar próximo que dá pra reunir, tinha amigos e tal, nossa até aula de inglês tem lá, então ah, olha que legal, acho que tem, ainda frequentam aham, mas antes era muito lotado né, amigos de piscina, amigos de quadra, essas coisas ali.
Ali era um local assim ah legal s a escola você frequentava aqui no mesmo bairro também também aham são do colegial, isso legal, costumam se ver com frequência, ai um deles sim, a gente se vê uma vez ao mês, uma vez a cada dois meses, os outros, a gente se fala mais pela internet, marca de se encontrar né, aniversário de um aniversário de outro, eles continuam morando aqui, pelo bairro, é mesmo mas é porque estudaram por aqui n,é no na faculdade.
É, então tem a são judas, tem a anhembi morumbi que se acostuma eh, é um bairro fácil né, tem tudo pra fazer aqui e tal, é então isso depende um pouco da do gosto da pessoa né são, tem cinema tem, tem shopping tem, mas tem cinema, circuito cinemark né aham e shopping também, não é o que eu mais gosto de ir, eu gosto de ir no parque, aí não tem aqui um parque né ou enfim uma biblioteca, a biblioteca daqui é mais ou menos.
O distrital da mooca, lá embaixo, que também eh, é um parque público assim por dizer né, um e essa biblioteca que eu não gosto muito lá, eu não costumo ir mais, eu ia também quando era mais nova e as pessoas frequentam bastante lá assim, o parque, essas coisas e e os seus avós, eles também são daqui de são paulo por parte de mãe, eu tenho um avô de minas e uma avó do sul, olha sei, mas enfim, a minha avó paterna, ela era de uma cidade do interior chamada mairinque.
Veio pra cá na pré adolescência infância, pré adolescência com os pais, meu avô era de minas, também veio pra trabalhar pra são bernardo, no caso né, meus avôs maternos foram pra são bernardo, aí depois que ela casou com o meu avô, ela mudou pra são bernardo s antes ela morava ali pelo paraíso tenho tenho sim, minha irmã, minha mãe tem tr três irmãos, dois moram em são paulo com a minha avó ah, em são bernardo, na verdade é que é perto e a minha tia que mora no rio, aliás eu tenho uma prima que mora no interior.
É filha essa minha tia que mora no rio tem duas filhas, uma mora no interior aham e os seus primos são mais ou menos da sua idade, assim não na verdade não, eu tenho primos muito mais novos e mais velhos sim, com essa minha prima que é um pouco, tem fases né, mas aí essa minha prima mais velha também teve uma fase que a gente tinha aquela idade, mais quantos anos ela tem agora ela deve ter uns quatro, cinco mais que eu aham e eles moram em que bairro?
Né a minha outra prima agora por parte de mãe, ela mora eh vila zelina, é aqui pertinho também os meus primos por parte de mãe.
E na época da da adolescência, assim você até exatamente dezessete que eu fui descobrir o centro tarde né, mais nova, três anos é, então naquela época era sim, agora também não, ela volta pra dormir, ela acha que eu vi trabalha, ela então ela trabalha na vila olímpia e faz pós no mackenzie, no centro aham e e o estilo de vida assim da das famílias, aqui em são paulo.
Você acha que mudou muito da época dos seus avós ou o que os seus avós contam pra você assim ah, meus avós andavam de bonde n,é? É incomparável, hoje em dia né ah enfim, no saiu o censo agora há pouco é um as mulheres enfim, trabalham mais, casais se separam mais, é uma acho que não é de são paulo, especificamente talvez em são paulo, por ser uma cidade muito grande, com muita gente.
E essa na sua família, por exemplo, os homens têm essa tradição de ajudar no serviço doméstico, não na minha casa, não tem homem, n?É mas assim já faz tempo, ai meu avô sim, ele ajudava muito a minha avó, ele não é mais vivo né nenhum deles, mas assim meu avô paterno, ele cozinhava, ele fazia tudo pra minha avó assim né muito fofo eh, eu acho que as convenções são muito complicadas, né?
Porque elas acabam estabelecendo paradigmas que são baseados em certas épocas onde as pessoas não tinham certas liberdades que têm hoje, né? E quanto mais as pessoas possam ser quem elas de fato são e ter a liberdade pra isso, melhor aham legal é legal ter uma lei, então pra ah, eu acho que sim, eu é difícil falar em casamento né, porque o casamento tem esse peso da religião e tal, mas uma pr pra legislação pro civil ser igual, eu acho necessário.
E d: você trabalha agora na sua casa, então ah, eu tive sorte, porque em todos os meus trabalhos eu sempre pude usar o metrô, então assim eu trabalhei na paulista e eu ia de metrô, eu trabalhei ali, no santa cecília, eu ia de metrô também e agora pra faculdade, eu vou de metrô, então eh é, eu não sei se fácil, né porque mais no sentido de poder evitar o trânsito né, poder evitar ser mais um carro nas ruas e tal.
Isso mais agora né ir de carro até o metrô, deixar o carro lá e pegar o metrô que eu acho que isso facilita tá, deixo na rua, não tem, nunca teve problema assim não, aqui não é aqui, não tem problema, então assim de de violência, de roubo na porta de casa, né é que no metrô nunca aconteceu tranquila, gosto eh, eu sou correspondente de uma agência de notícias portuguesa, enfim eu mando notícias pra eles lá.
Ah, que legal, tudo bem remoto, assim eles têm até um projeto de talvez mu mas enfim, não tem aham putz atualmente não.
Difícil lidar. Aham nossa, hoje eu fiz um trabalho legal, nossa hoje não, mas assim né, não desgosto do que eu faço né, mas eh, a distância dificulta um pouco, pro bom e pro mal gostava, me ligava também, que também é um reconhecimento diferente, né é, as pessoas se sentem mais à vontade, eu acho pra comentar pela internet não sim sim eh, tem o espaço, é mais fácil né é a,h é.
É porque é um jornal bem popular, então você conta muito com a ajuda das pessoas né, você tem muitos assuntos ah, que legal isso, comunicação direta assim é mais direta assim, por dizer aham, legal e que que você almeja pro seu trabalho ah, pelo menos um plano futu próximo de um futuro próximo de repente a,ham não é o que eu quero pra minha vida pra sempre né, mas enfim, eu quero aprender a lidar com outras mídias agora.
Qual que é o seu trabalho dos sonhos? Assim não ia parar de trabalhar, eu acho que talvez buscar lugares assim onde eu pudesse trabalhar mais o texto e menos com rádio informativo ter mais tempo pra elaborar é exatamente horas de lazer eh bom, enfim eu faço aula de dança que eu considero um lazer né aham não consigo mais fazer academia, não dá, não consigo organizar pouco, mas.
Vila madalena ou aqui também né, aqui é mais quando eu vou pros bares com com o pessoal daqui eh, tem uma que eu conheci na faculdade, mas mora aqui na mooca, que eu saio bastante com ela, uma do trabalho de quando eu era professora de inglês e o pessoal da faculdade sexta, né que a gente vai direto a,ham da da faculdade, agora lá da usp, quais são as pessoas que você mais convive hoje em dia, uh?
Bom, hoje são, eu posso falar da minha mãe, da minha irmã, porque eu ficando mais em casa, eu convivo com elas e o pessoal da faculdade mesmo, mas hoje, como eu trabalho sozinha, eu fico muito tempo sozinha mesmo aham é, é e eles nunca vêm pra cá também não até tem uma colega de trabalho aqui no brasil, mas no rio não é, é em são paulo ou aqui no bairro, aqui em são paulo, mesmo em são paulo, sim.
E é mesmo forró, não tenho aqui na mooca samba eu até descobri que tem um que eu não sabia aham e quando você viaja você vai pra onde nas férias ah nas últimas férias eu fui pro méxico.
Nos anteriores eu fui pra colômbia, mas aí depende né tem férias que eu não viajei também, mas eu gosto de conhecer lugares novos, é porque eu eu voltei pro, eu morei na espanha né e eu voltei em dois mil e nove e desde então eu então tem essa oportunidade também o que é isso? Aham, fiquei um ano sim muita, ah falando da cidade assim, a vida é diferente né? Ao mesmo tempo que é uma cidade grande, eu acho que as pessoas lá são mais ligadas.
Sim, acho conheço, eu não conheço muito, conheço o sul e conheço curitiba também eh o rio é teve uma pesquisa recente que mostrou que cinquenta e sete por cento das pessoas de são paulo deixariam a cidade se pudessem. Que que eu acho da pesquisa ou o que que eu faria ambos é que eu acho que são paulo né, que as pessoas veem pr como um lugar pra ganhar a vida aham e por isso.
Porque consegue trabalhar, mas é um ritmo caótico n,é aham e não têm tempo de aproveitar as milhares de opções que a cidade tem n,é? Eu como eu tinha falad eu gosto muito de são paulo, eu acho que é o trabalho, o costume e o acesso né, porque tempo eh, é sempre organizável n,é? Mas assim ela não tem disposição de buscar outras coisas e ela não buscando, ela não sabe quais são as opções que tem pra ela aproveitar com a família nesse tempo.
Então gera um ciclo vicioso assim: quantas pessoas buscam na internet informação, porque em messenger facebook todo mundo tem, mas informação são poucas né? Quantas pessoas veem jornais na televisão, então elas não s não têm acesso à informação, segundo talvez não tenha acesso econômico, porque são paulo é uma cidade muito cara, né? E e também o acesso ao transporte, tudo dificulta um pouco. Eu gosto do ritmo de são paulo, eu acho que.
Não que seja difícil viver fora dele, mas é diferente né? Talvez pelo costume de toda a vida e tal, gosto das opções que são paulo tem pra você, gosto da gosto muito do centro da cidade, andar pelo centro sem fazer nada só andando por lá, é uma cidade muito mal organizada, é muito mal arrumada, por conta disso eu acho que eh essa parte urbana diz tudo n,é você não conseguir chegar num lugar facilmente, né?
Não conseguir conviver com a cidade, aí a cidade se torna fechada, todo mundo dentro dos carros, com certeza, com certeza o trânsito também e eu acho que essa frieza também né, que em outros lugares do brasil os paulistanos são conhecidos como pessoas muito frias, eu acho que bom, entre as pessoas que eu conheço assim, eu acho que essa rotina maluca é uma característica geral né, fazem diversas coisas ao mesmo tempo.
Essa, essa rotina maluca, você quer dizer com isso assim, essa vária, essas várias, o ritmo exa, o o ritmo de vida mesmo, né como assim como que isso influencia é que em teoria eh.
Deixaria as pessoas mais frias e mais reservadas, mas eu não sei até que ponto isso é real né, talvez seja só uma uma capa né, uma maneira com que as pessoas são vistas por viverem dessa forma aham, mas eu não sei se de fato meu olhar é tendencioso, eu acho que qualquer um pode ser paulistano, qualquer um no sentido de tem tantas pessoas de tantas maneiras diferentes, eu acho que sim, acho que pode ser ah, mas por que assim o que te faria dizer que eu sou paulistana ou não?
Então eu não consigo ter esse esse olhar sinceramente, de olhar pra alguém e falar ah, você é paulistano ou não, antes de ouvir o sotaque ou enfim, alguma coisa ou o que você menos gosta na cidade é tinha falado da mobilidade urbana, eu acho que e um ponto bem negativo, talvez não seja só de são paulo, mas eu demoro muito pra chegar em alguns lugares, ai a poluição também né? Poluição de do ar mesmo assim.
Um horror é, você já sofreu com a violência na cidade, por exemplo, já é mesmo mas eh, eu acho que é, não dá pra ter medo de viver na cidade sabe, não consigo ainda bem, nem quero também uh não com o revólver apontado pra mim não, eu fui já furtada, tive o celular furtado umas quatro vezes indo pro centro, quebraram meu vidro com um não eh, estava parada no farol exatamente.
E nossa, a última vez foi agora esse ano que levaram minha bolsa na augusta, mas também furto, assim quando eu olhei já estava, já tinha ido também, você estava segurando a bolsa juvenil sabe no fundo do restaurante, que coisa não é aumentar a polícia, é aumentar policiamento talvez, mas não em quantidade né, é que isso é uma opinião muito pessoal n,é mas o que a gente vê é que a a polícia também é muito violenta, né?
Então é aquela história da violência sem fim daí talvez, de querer tapar buraco numa história que você precisaria de uma estrutura muito maior, antes não é simplesmente você combater ali, você precisa ter todo o trabalho n,é de educação, tanto das pessoas, vou dar esse exemplo bobo meu no bar que eu fui roubada, intercomunicação de um tentar avisar o outro de os seguranças estarem.
Mas vamos dizer que é uma pessoa que não tem outra opor, não tem mais o que fazer além de roubar. Se ela tivesse outra oportunidade, isso não aconteceria né, é endêmico, mas é possível né, a mudança é possível acho acho, vindo de muito tempo né eh, você falou da educação também, até até es esse lance da tem cidades muitos mais duras, londres que não são violentas né, então eu acho que é o conjunto dos fatores de de falta de de educação também.
Acaba tomando, eu acho que tem a as duas visões, né? Da cidade corrida, a cidade maluca agressiva, dura que eu quero distância, uma cidade de oportunidades mesmo.
Né, quem vem de um lugar, talvez quem venha do interior daqui, de são paulo ah, o paulistano não também aham, ou alguém que você tenha conversado lá assim uh, do rio, com certeza n,é só pelo jeito que eu falo, já talvez tenham percebido, acho que possivelmente perceberam, mas nunca te falaram nada mais, por essa questão, do jeito que a pessoa fala, né das referências que a pessoa usa como assim me explica, uh.
Ou o sotaque também influencia que são diferentes, a pessoa puxa um, esse diferente, puxa um erre diferente, puxa um sei lá um som ana,salado, a mais ou a menos sim, apesar de que o paulistano também tem uma mistura de sotaques imensa, porque convive com as pessoas aqui e pega né ai todos eu adoro sotaque, não é porque acho que diz muito das pessoas, mas de achar bonito, eu acho o sotaque mineiro lindo, o sotaque do nordeste lindo.
Do sul também é que também é um pouco estereótipo né, então a musicalidade deles eu acho que mostra um pouco das referências culturais que eles tiveram até então, né? E eu acho que isso mostra um pouco como a pessoa pensa, como o ritmo biológico até da pessoa anda né, mais rápido que no nordeste, sim, comparando com o sul não tem algum sotaque que te irrita não não não, ah, é aquela coisa, tem uns que eu acho mais bonitos do que outros, mas que me irrite.
É que não é questão de achar, de não achar bonito né, mas é que eu acho, você acha que eles se concentram em alguns lugares, depende né, depende da idade e da migração, você diz internacional n,é? Não mais eh só se a gente for considerar a migração das pessoas que vieram do nordeste na época pra trabalhar, mas na migração internacional, se a gente for considerar os espanhóis italianos né, que vieram já há muito tempo, porque italiano mesmo tem poucos né?
Acho que os que mais são concentrados são os novos migrantes, os bolivianos né, os peru,anos eles moram ali pelo brás. Bom retiro, tem uma parte em itaquera, mas vivem em comunidades muito fechadas, os outros eu acho que não são tão fechados, os orientais também, a imigração japonesa, que é mais antiga, é menos fechada, mas os coreanos também são comunidades muito fechadas. Eh, eu acho que nessa migração nova sim não, diria o bairro, né?
Mas assim, essa parte ali do brás bom retiro, onde moram muitos bolivianos e peruanos, você vê basicamente essas pessoas aí, né e como e como que as pessoas falam então na cidade de são paulo de muitos jeitos, não no sotaque da cidade, as antigas sim né, então tem gente que puxa pro italianado, tem gente que puxa pro, se eu consigo imitar, é aque é aquele sotaque básico pelo qual são paulo é conhecido, que seria o sotaque aqui da mooca.
Que tem algumas pessoas que falam assim, que é aquele som bastante anasalado não é maioria, como já foi.
Se você for, por exemplo, na bocha dos senhorzinhos, todos vão falar assim: bocha, é uma coisa já bem de senhorzinho inclusive e aqui dentro da cidade, assim você consegue perceber se a pessoa é de determinado bairro ou de determinada região. Olhando não acho difícil, porque você se prende muito a estere,ótipos né, eu acho que não chamam atenção ah, aqui são os estereótipos socioeconômicos né, em são paulo ou não né, porque isso não é regra, aham.
Mas aí você pensa na naquele estereótipo de de playboy, né e tal? Ele falou: ah, mora no jardins, mas falando sinceramente, pode morar no tatuapé eu queria que você lesse pra mim essa lista de palavras: por favor cacique carteiro cerca chácara circo, cisne curto defender discoteca elefante enchente entender entretenimento erguer fazenda, felicidade firme.
Fornalha furgão fusquinha geleira, gérmen de trigo gordo gula hércules hilário irmã, justiça lento mortadela marba mosca necessidade noite orca, ordem e progresso orgânico órgão ostracismo penteado pertencimento perto porto presente rapidez riqueza, sabor de ment,a soberba, trabalho
Turco urgente utilidade vulto e zebra pensando nos sotaques que você falou, como que você acha que, por exemplo, um mineiro falaria alguma dessas palavras ah, eles comem os finais das palavras eh, tem um acento diferente e o final mais curtinho ach alguma outra palavra u,h difícil ver numa palavra também, porque né? Talvez na frase eu acho que é mais nesse sentido, né de de mudar sei lá necessidade ou entretenimento?
E um carioca como que ele falaria ah, com o erre gutural né, pois é, é tudo marcado e uma pessoa do interior de são paulo, legal, agora eu queria que você lesse essa notícia aqui, por favor n,é? Mas falando às vezes é você percebe você puxando o o erre, assim percebo diversas vezes, moradores cobram solução para área alagada em são paulo e aguardam encontro com prefeito.
Moradores da região do jardim pantanal protestaram nesta segunda feira em frente à prefeitura de são paulo, contra a inundação em bairros da zona leste, que completa dois meses hoje. Uma comissão de manifestantes foi recebida pela secretaria de relações institucionais e apresentou reivindicações. Mas o prefeito gilberto kassab, do dem, não participou do encontro. Representantes dos manifestantes esperam que o governador josé serra.
De acordo com os integrantes da comissão, não havia integrantes do governo estadual no encontro realizado hoje na prefeitura além de cobrar a limpeza imediata das águas nos bairros, os moradores cobram uma solução para a falta de moradia. A maioria dos desalojados continua em escolas municipais e com o início do ano letivo temem não ter para onde ir. E agora por último esse trechinho aqui por favor, é difícil ler texto com pontuação.
Está chovendo muito, choveu tanto tanto na semana passada que ficou uma piscina na minha casa.
Ó pra você ver, molharam todos os armários, a cama, os colchões, tudo foi um sacrifício, o que a gente fez, nós tivemos de erguer os móveis pr pra limpar tudo, a geladeira, o forno, minha irmã até veio me ajudar, sabe e os meus filhos compraram umas cadeiras novas, mas é aquela coisa assim: quando chover de novo vai molhar tudo outra vez, você fica sem ter o que fazer e um rio lá perto que sempre alaga, quer dizer, é água dentro e fora da casa.
Daí o que acontece, fica aquele trânsito, os carros todos parados, a gente demora um tempão pra chegar em casa, não aguento mais enchente nessa cidade, agora o que eu vou fazer, os políticos falam falam, mas eles tinham que fazer alguma coisa urgente legal, quem que você imagina que falaria essas coisas putz, uma pessoa que teve a casa inundada ou alguém que falaria desse jeito, então ah, com certeza é alguém que não mora num lugar muito legal, né? Então aí você já vai puxar que uma pessoa que
Porque ela depende enfim, dos filhos, que tragam umas cadeiras novas, né e aham, e o que que você acha do jeito de falar, você está entendendo o que eu estou dizendo? Ai eu acho que tem muita gente aqui que fala anasalado sim mas virou estereótipo mesmo, né? Como os paulistanos falam mais anasalado do que os outros do sul eh que todo paulistano fala assim? Não não não, alguns alguns, mas não sei identificar com uma tribo social e o
Então, eh, é o sotaque do interior né, mas como tem muita gente do interior aqui eu acredito que não, às vezes sim, eh por conta da convivência mesmo né enfim estudei com pessoas do interior, trabalhei com pessoas do interior então ah, também marcado assim, não todo não, não sei diferenciar, porque nem que tipo de pessoa e o me vê dois pastel e um chopes chopes é geral, assim meu pai fala assim.
Pastel, dois, pastel não, mas chopes é que isso é muito estereotipado do paulistano, né difícil te dizer, porque porque tem pessoas que falam assim de fato, mas geral acho que não é, você acha que foi por causa das pessoas ou por causa do idioma, por causa do idioma, porque lá eu morava com uma brasileira, mas de recife, né então você neutraliza o seu sotaque, quan começa a perceber que você fala de um jeito engraçado, né? E aí você fala espanhol todos os dias, todos os dias.
Quando volta você fica com uns cacoetes estranhos, não é que perde a língua, claro que não né, mas algumas letras saíam engraçadas, é exatamente ou algumas palavras que eu nunca falei em português e quando você tentava neutralizar o seu sotaque paulistano, você fazia como assim que que a que que você apagava e os erres caipiras, é que é um controle meio inconsciente no sentido de que você
Fala uma vez, acha engraçado, na vez seguinte você não fala aí, quando você percebe, você está mudando, né e não é questão de ah, vou mudar, é porque a pessoa às vezes não te entende, porque vocês falam de maneiras tão diferentes que não tem um ruído de comunicação, então pra se fazer entender, você diminui esse ruído aham, não é que é difícil entender, mas às vezes a pessoa fala rápido e você, ah, primeiro eu queria saber em que bairro que você mora.
Sapopemba sapopemba é uma árvore ah, só que eu nasci na mooca, mooca é fazer casa e você, eu moro em são paulo mesmo, eu moro na lapa, na lapa e nasceu aonde olha que pergunta interessante, eu gos eu já morei em dezesseis bairros em são paulo né? Então esse que eu estou agora já ti havia morado duas vezes anteriores, né? Aham e o que que você repara de diferente de um bairro pro outro assim?
De um bairro pra outro, a distância da sé não, eu morei muitos, muitos anos no centro né e também morei em bairro eh acho que o que diferencia eh, é essa distância, porque o ser humano né, tem gente boa, tem gente ruim em todo lugar, tem gente, tem coisas lindas e coisas feias em todo lugar. Aham, eu já morei na consolação, na casa verde, na baixada do glicério, que é aqui no centro.
Já morei na pedreira jardim pedreira, já morei na avenida joão dias, que acho que ali é santo amaro, já morei na morei no paissandu, que foi mágico largo do paissandu, bem aqui na são joão, morei na eh tatuapé alto de pinheiros, eh eh que mais.
Acho que conso eh consolação eu voltei de novo cachoeirinha vila nova cachoeirinha que eu tomei banho nesta cachoeirinha eu era criança e qual bairro foi melhor assim ah então tudo depende, né dos seus amores, das suas, da sua vida, todos os bairros têm, você tem, carrega sua emoção junto, né difícil dizer qual é o melhor.
Todos de preferência todos, eu gos eu sempre gostei né. Uma uma das diferenças muito interessantes é que no largo do paissandu, aqui quando eu entrei no prédio, os vizinhos vieram me dar as boas vindas e perguntar se eu sabia onde era a padaria e a feira, isso é uma coisa rara nossa, bem raro aham né nem sempre é uma felicidade, mas na medida do possível conheci a.Ham.
E você e tinha festas assim, se tinha assim, alguma festa típica que você ia, você falou da mooca, esse tipo de lugar assim, na mooca eu só nasci né, eu nunca morei lá, eu já fui em festas bem interessantes nessa cidade eh, pra você ter uma ideia na há coisa de três semana no janeiro lá no sapopemba, eu vi um som da escola de samba que vinha lá da escola de samba e era um reisado.
E reisado é uma coisa muito interessante que eu conheço em ilhabela, conheço nas cidades pequenas né não, nunca vi por amor, por sentimento e e tinha gente de todas as idades, eu achei, achei muito interessante, muito interessante dentro da cidade de são paulo, você vê uma manifestação tão pura do interior né porque na verdade o meu filho se casou e eu fiz uma casinha no fun, no fundo do quintal da minha irmã.
Pelo menos por enquanto estou lá, né? Mas o que que o coração vai dizer, não sei.
Se alguém me convidar pra outro lugar de repente eu vou né não sei as viagens que eu fiz foi assim, então a minha amiga, minha prima me convidou pra ir pro caribe, eu fui né, eu acho que eh, vamos lá como eu mudei muito n,é? Tem várias etapas eh, meu pai morreu muito jovem, ele morreu com trinta e três anos, mas aí minha mãe, muito triste, se mudou pra uma fazenda pra trabalhar e lá na fazenda ela conheceu meu padrasto, ela se casou novamente tenho, tenho mais três irmãos.
Então na fazenda fiquei dos três aos sete, que era uma beleza né, morar numa fazenda eram os patrões da minha mãe eh, é incrível você subir em árvore né fiquei na cacho.Eirinha, depois minha mãe foi pra são paulo, fui morar com a minha mãe e sempre eh durante a infância com alguma delas né, mãe avó, mas sempre legal, tranquilo e ainda no meu bairro se brinca na rua, hein?
Olha, até hoje é o asfalto, infelizmente o asfalto substitui, por exemplo, o jo, o jogo de bolinha de gude no grajaú, e nós ficamos muito triste, eu e minha mãe, por quê, como diz a oração atual, em nome do carro, em nome do carro que se faz essa coisa, essa loucura de a impermeabilizar a cidade, talvez até sem necessidade, então as crianças, as grades nas casas, eu acho uma coisa lamentável.
Meu sonho é que todo mundo ao mesmo tempo tire as grades, eu quero ver qual qual casa o ladrão vai assaltar eh, tem um monte sem grade, eu me lembro do tempo em que as casas não tinham grade, os prédios aqui não tinham grade, o teatro municipal não tem grade, você eh, infelizmente né, a cidade cresceu desproporcionadamente e você lembra de alguma brincadeira que você gostava mais assim?
Chovia, ficava aquela lama, aí o sol saía forte, ficava parecendo barra de chocolate, aham comia tomate no na chácara do japonês, as crianças de apartamento não é fácil. Professores eu lembro da minha primeira professora, acho que por isso que é importante, eu lembro que eu tinha um tio que era bravo no sentido de disciplina, assim eu cheguei com ti oito anos.
Sete, sete pra oito da da fazenda ele falou agora você não chupa mais chupeta e você vai pra escola assim e tranquilo e mas ninguém conferia se eu fazia ou não fazia as coisas certa, mas eu eu ia bem na escola aham eh saindo lá da pedreira, não tinha mais escola também lá, minha mãe me mandou de volta pra patroa dela aqui no jardins e era tempo da jovem guarda, né era?
A escola que eu estudava era um ginásio, só estudavam meninas e só estão só estão os tijolos no chão. Um dia eu entrei lá eh e tinha um tijolo escrito sacomã, né que é da família sacomã, família francesa e não tem mais nada lá olha que louco, mas era um tempo muito bom, o ginásio e jovem guarda e eu e outra, nós duas as exceções, curtíamos bossa nova.
A gente foi ver o apartamento da elis regina onde ela morava, minha amiga descobriu avenida rio branco, edifício agulhas negras, nós subimos depois com quatorze ou quinze, minha prima cantava no coral da usp, daí eu fui com ela can, eles foram cantar no fino da bossa e daí eu cheguei lá e pedi autógrafo pra elis regina conseguiu, ai não acredito, ai meu deus hoje seria uma relíquia, é nossa.
Só até meus dezoito anos acho, só saia, ninguém andava de calça comprida que que o pai era zelador e pediu uma saia emprestada pra gente ir à missa e depois devolvemos, então não se usava calça comprida e,h alguns ambientes já aceitavam ai aham sim, cada época é é, é engraçado, é gostoso e depois volta a moda, né? Pai mãe avós, meu pai morreu, ele era mineiro.
Era tra ele tra, ele fazia, tocava sanfona, mas ele era pedreiro, né? Eu até fiz um texto sobre ele, ele era um negro de minas gerais, meus avós eram negros, eu não conheci nem meu pai nem meus avós, minha mãe já é filha de espanhola, minha vó, ela veio de granada purificación, bonilla revenes e minha avó não gostava de negros, mas meu, minha mãe se casou e eles.
Sempre assim, né é e deu certo, então do da minha mãe, minha mãe tinha três irmãos vivos que eu me lembro, alguns deles tem um ainda vivo, minha mãe tem oitenta e hoje ela tem oitenta e três anos e é tranquilo, né? Família, mas eu mais me relacionei com a família de uma prima distante que hoje ela é desembargadora, juíza.
A primeira juíza negra de santa catarina aham: eh, me relaciono mais com ela, com a mãe dela às vezes do que com os meus tios mais próximos. É engraçado, né? Família às vezes aham você falou que tem filho, tem trinta e três anos, se casou faz dois anos, super legal aham: filho não, ele não tem, mas também eh, eles são jovens, ela é jovem, tem vinte e um aham.
Dá um tempo né e ele é super legal, meu filho é tranquilo eh tive eh relações bastante complexas pra hoje em dia, mas naquela época era tranquilo né eu fui casada, depois separei, depois tive filho, depois namorei, etcétera e tal, mas somos todos amigos, ai que bom e você acha que hoje em dia é difícil constituir família em são paulo?
Não tranquilo, são paulo é uma cidade de namoro, de amores paixões, né? Tem um pernambucano que esteve em são paulo há uns oito anos, eles dizia uma uma poesia dele, dizia: nunca vi namorarem tanto quanto no metrô eh, eu falo que um lugar bom pra namorar é naquele vão lá do masp, lá no fundo n,é aham.
Eh, são paulo é uma cidade que que por ser dura difícil complexa, mas ela também aproxima as pessoas né eh, ela tem esse lado que é muito interessante de aproximação, se estiverem, não é por culpa delas né, a qualidade, as mães trabalhando fora eh eh, falta atividade pra ele né.
Se se faltam bandas de música, faltam um liceu de artes, como o ramos de azevedo sonhou né de criar um liceu pros meninos terem uma atividade, faltam atividades, né as crianças eh como a gente tem menos filhos, por exemplo, minha avó teve oito, minha mãe teve quatro e eu tive um, então as crianças hoje são tiranas né, porque tem cinco seis adultos à disposição dela.
Então fica difícil pra ela se navegar nesse mundo de adultos e pros adultos também conterem essa criança que tem tudo às mãos, né? Eh, a condição de vida melhorou também, por outro lado das p. Das famílias, então um jovem de vinte anos, será que ele precisa trabalhar se tem casa carro, é o grande paradoxo né, porque como dizia o ca,zuza ideologia, eu quero uma pra viver n,é acho que.
Então, hoje, com todas essas tecnologias, é um pouco diferente, mas elas não têm culpa, né? Acho que a gente tem a nossa tarefa, é tentar entender difícil hoje, ninguém presta hoje, as crianças são mal educada hoje.
Não é bem assim, são outros tempos, né eh ou ninguém presta, todo mundo rouba o brasil político, não presta enchente em santa catarina o que que é isso? Eh, a mídia também tem uma culpa nisso né, santa catarina não estava embaixo dágua, era itajaí né eh, se tem uma escola depredada, não é a secretaria de educação que está com problema, é uma escola né de cuidados, eu acho que algumas estão mal cuidadas aham.
Professores alinhados né, eu acho que isso aí dá pra consertar aham, que eh, a gente precisa de investimento nessa área agora, já que a gente já conquistou tantas outras coisas n,é? Minha tia, que tem quase noventa anos, disse que antigamente era muito duro, então não venha com essa de que antigamente era melhor n,é? É engraçado isso né? Ela diz: nossa, vocês pensam que a vida era fácil, não era hoje, é muito melhor, então.
E aí eu entendo que não dá pra ser ah, aquele saud,osismo, né? Eh eu que eu conheci uma cidade diferente do que você está conhecendo, então o jovem não conheceu a cidade que eu vi e então eh essa discussão sobre a pichação, mas um menino de vinte anos já nasceu com essa cidade, então ela gosta desta, aí vamos tentar, agora eu faço letras, é
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