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Dizendo estas palavras o chefe desapareceu entre as árvores a virgem sempre alerta volveu para o cristão adormecido e velou o resto da noite a seu lado. | 13 |
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Quando veio a manhã ainda achou iracema ali debruçada qual borboleta que dormiu no seio do formoso cacto em seu lindo semblante acendia o pejo vivos rubores. | 12 |
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Não o deixaria partir o vento não leva a areia da várzea quando a areia bebe a água da chuva a virgem suspirou guerreiro branco espera que caubi volte da caça o irmão de iracema tem o ouvido sutil que pressente a boicininga entre os rumores da mata. | 20 |
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Alto ia o sol e o guerreiro na praia seguia com os olhos as asas brancas que fugiam debalde a esposa o chamou à cabana debalde ofereceu a seus olhos as graças dela e os frutos melhores do campo. | 17 |
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Por esse tempo pisava martim os campos amarelos do tauape seu irmão poti o inseparável caminhava a seu lado oito luas havia que ele deixara as praias da jacarecanga depois de vencidos os guaraciabas na baía dos papagaios. | 20 |
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Arárá vinha a ser pois o aumentativo de ará e significaria a espécie maior do gênero iv uru cestinho que servia de cofre às selvagens para guardar seus objetos de mais preço e estimação. | 19 |
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Esposa jaci mãe nossa exclamaram os guerreiros tabajaras e brandindo os arcos lançaram ao céu com a chuva das flechas o canto da lua nova. | 11 |
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O povo tabajara caminha na floresta iracema arrancou se dos braços que a cingiam e mais do lábio que a tinha cativa saltando da rede como a rápida zabelê travou das armas do esposo e levou o através da mata. | 16 |
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Jaguar era pois para os indígenas todos os animais que os devoravam jaguareté o grande devorador. | 10 |
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Ao romper dalva o maracatim fugia no horizonte para as margens do mearim jacaúna chegou não mais para o combate e sim para o festim da vitória. | 12 |
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A luz da manhã já a encontrava suspensa ao ombro do esposo e sorrindo como a enrediça que entrelaça o tronco e todas as manhãs o coroa de nova grinalda. | 12 |
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A virgem tabajara contou a martim o que ouvira de poti o guerreiro cristão ergueu se de um ímpeto para correr em defesa de seu irmão pitiguara cingiu lhe o colo iracema com os lindos braços. | 15 |
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Martim partia para a caça com poti ela separava se então dele para mais sentir o desejo de tornar a ele perto havia uma formosa lagoa no meio da verde campina para lá volvia a selvagem o ligeiro passo. | 19 |
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Santo cujo era o dia e o do rei a quem ia servir e sobre os dois o seu na língua dos novos irmãos sua fama cresceu e ainda hoje é o orgulho da terra onde ele viu a luz primeiro a mairi. | 20 |
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Sutil que resvala sem murmurejar por entre a ramagem por que disse ela o estrangeiro abandona a cabana hospedeira sem levar o presente da volta quem fez mal ao guerreiro branco na terra dos tabajaras o cristão sentiu quanto era justa a queixa. | 20 |
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Mas basta um sopro do mar para tudo murchar as folhas lastram o chão as flores leva as a brisa. | 11 |
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A espuma não se apagara e já a piroga inimiga se afundou parecendo que a tragara uma baleia veio a noite que trouxe o repouso. | 13 |
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Em fio uma vez o cristão ouviu dentro em sua alma o soluço de iracema seus olhos buscaram em torno e não a viram a filha de araquém estava além entre as verdes moitas de ubaia sentada na relva. | 18 |
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Filho de araquém deita na porta da cabana e mais nunca te levantes da terra se um guerreiro passar por cima de teu corpo. | 10 |
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Açucena martim afastou se rápido e voltou mas lentamente a palavra tremia em seu lábio o estrangeiro partirá para que o sossego volte ao seio da virgem tu levas a luz dos olhos de iracema e a flor de sua alma. | 18 |
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A costa cearense aberta ao fresco terral a grande vela onde vai como branca alcíone buscando o rochedo pátrio nas solidões do oceano três entes respiram sobre o frágil lenho que vai singrando veloce mar em fora um jovem guerreiro cuja. | 20 |
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Já em s paulo tinha começado uma biografia do camarão a mocidade dele a amizade heróica que o ligava a soares moreno a bravura e lealdade de jacaúna aliado dos portugueses e suas guerras contra o célebre mel redondo. | 17 |
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Três sóis havia que martim e iracema estavam nas terras dos pitiguaras senhores das margens do camucim e acaraú os estrangeiros tinham sua rede na vasta cabana do grande jacaúna o valente chefe guardou para si a alegria de hospedar o guerreiro branco. | 19 |
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Daí resultou chamar se aracati o lugar de onde vinha a monção ainda hoje no icó o nome é conservado à brisa da tarde que sopra do mar. | 12 |
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Voz trêmula da filha ressoou ainda vive araquém sobre a terra pena ainda depois que tu o deixaste sua cabeça vergou para o peito e não se ergueu mais dize lhe que iracema é morta já para que ele se console. | 20 |
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Ocorre me um exemplo tirado deste livro guia chamavam os indígenas senhor do caminho piguara a beleza da expressão selvagem em sua tradução literal e etimológica me parece bem saliente. | 17 |
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Vêem teus olhos lá o formoso jacarandá que vai subindo às nuvens a seus pés ainda está a seca raiz da murta frondosa que todos os invernos se cobria de rama e bagos vermelhos para abraçar o tronco irmão. | 17 |
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Acudiu iracema como a ostra que não deixa o rochedo ainda depois de morta assim é iracema junto a seu esposo. | 10 |
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Palmares refresca o vento o rulo das vagas precipita o barco salta sobre as ondas desaparece no horizonte abre se a imensidade dos mares e a borrasca enverga como o condor as foscas asas sobre o. | 20 |
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Poti refletiu conta virgem das serras o que sucedeu em teus campos depois que a eles chegou o guerreiro do mar iracema referiu como a cólera de irapuã se havia assanhado contra o estrangeiro. | 15 |
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O sol ainda pairava suspenso no viso da serrania e já noite profunda enchia aquela solidão quando a virgem tornou trazia numa folha gotas de verde e estranho licor vazadas da igaçaba que ela tirara do seio da terra. | 18 |
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Ao seu lado ia iracema que apanhava o âmbar amarelo que o mar arrojava todas as noites a esposa perfumava seu corpo e a alva rede para que o amor do guerreiro se deleitasse nela voltou poti. | 19 |
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A boca do guerreiro pousou na boca mimosa da virgem ficaram ambas assim unidas como dois frutos gêmeos do araçá que saíram do seio da mesma flor. | 12 |
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De passagem ela colhia os doces cajus que aplacam a sede aos guerreiros e apanhava as mimosas conchas para ornar seu colo os viajantes estiveram em mocoribe três sóis depois martim levou seus passos além. | 17 |
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Ii piau peixe que deu o nome ao rio piauí iii velha taba tradução de tapui tapera assim chamava se um dos estabelecimentos dos tupinambás no maranhão. | 17 |
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O grande tacape da nação estava na destra de batuireté o maior chefe pai de jatobá foi ele que veio pelas praias do mar até o rio do jaguar e expulsou os tabajaras para dentro das terras marcando a cada tribo seu lugar. | 18 |
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Rara é a cabana onde já não rugiu contra ele o grito de vingança porque em quase todas o golpe de seu válido tacape deitou um guerreiro tabajara em seu camucim. | 11 |
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Conforme a benevolência ou severidade de minha consciência às vezes os acho bonitos e dignos de verem a luz outras me parecem vulgares monótonos e somenos a quanta prosa charra tenho eu estendido sobre o papel. | 17 |
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Poti pôs a mão no crânio do velho e conheceu que era finado morrera de velhice então o chefe pitiguara entoou o canto da morte e depois foi à cabana buscar o camucim que transbordava com as castanhas do caju. | 17 |
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Eles vêm mas tupã salvará seu hóspede nesse instante como se o deus do trovão ouvisse as palavras de sua virgem o antro mudo em princípio retroou. | 16 |
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O que pareceu melhor e mais acertado foi desviar o espírito dessa obra e dar lhe novos rumos mas não se abandona assim um livro começado por pior que ele seja. | 13 |
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A proteção de que o cercava a ele guerreiro a virgem tabajara o desgostava araquém a vingança dos tabajaras espera o guerreiro branco irapuã veio buscá lo. | 15 |
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Não tinha sorrisos nem cores a virgem indiana não tem borbulhas nem rosas a acácia que o sol crestou não tem azul nem estrelas a noite que enlutam os ventos. | 15 |
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Nação formidável ramo primitivo da grande raça tupi depois de uma resistência heróica não podendo expulsar os portugueses da bahia emigraram até o maranhão onde fizeram aliança com os franceses que já então infestavam aquelas paragens. | 18 |
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Por que chamas tu mocoribe ao grande morro das areias o pescador da praia que vai na jangada lá onde voa a ati fica triste longe da terra e de sua cabana onde dormem os filhos de seu sangue. | 16 |
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O sol deitou se e de novo se levantou no céu os guerreiros chegaram aonde a serra quebrava para o sertão já tinham passado aquela parte da montanha que por ser despida de arvoredo e tosquiada como a capivara a gente de tupã chamava ibiapina. | 18 |
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Olhava extático em seu amor recebe o filho de teu sangue chegastes a tempo meus seios ingratos já não tinham alimento para dar lhe pousando a criança nos braços paternos a desventurada mãe desfaleceu como a jetica se lhe arrancam. | 20 |
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Foi a festa do amor e o canto do himeneu já a luz da manhã coou na selva densa a voz grave e sonora de poti repercutiu no sussurro da mata. | 12 |
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A pouco e pouco o tênue rumor foi crescendo e a sombra avultou era um guerreiro de um salto a virgem estava em face dele trêmula de susto e mais de cólera iracema exclamou o guerreiro recuando. | 18 |
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Iracema também foge dos olhos do esposo porque já percebeu que esses olhos tão amados se turbam com a vista dela e em vez de se encherem de sua beleza como outrora a despedem de si. | 14 |
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E como entre os arrebóis da manhã cintila o primeiro raio do sol em suas faces incendidas rutilava o primeiro sorriso da esposa aurora de fruído amor. | 11 |
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As praias são dos pitiguaras senhores das palmeiras os guerreiros da grande nação que habitava as bordas do mar se chamavam a si mesmos pitiguaras senhores dos vales. | 13 |
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De caminho sua flecha certeira abateu o pato selvagem que plainava nos ares e ele arrancou das asas as longas penas subindo ao mocoribe rugiu a inúbia. | 14 |
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O guerreiro caubi vai chegar à taba de seus irmãos o estrangeiro poderá partir com o sol que vem nascendo iracema quer ver o estrangeiro fora dos campos dos tabajaras então a alegria voltará a seu seio. | 15 |
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O caminho no estado selvagem não existe não é cousa de saber o caminho faz se na ocasião da marcha através da floresta ou do campo e em certa direção. | 12 |
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Assim a filha das florestas errara pela encosta modulando o singelo canto mavioso martim a recebeu com a alma no semblante e levando a esposa do lado do coração e o amigo do lado da força voltou ao rancho dos pitiguaras. | 20 |
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O cristão amou outra vez a filha do sertão como da primeira vez quando parece que o tempo não poderá exaurir o coração mas breves sóis bastaram para murchar aquelas flores de um coração exilado da pátria. | 16 |
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Adiante seguiu caubi a alguma distância o estrangeiro logo após iracema desceram a colina e entraram na mata sombria. | 12 |
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O branco tapuia está na ibiapaba para ajudar os tabajaras a combater contra jacaúna teu irmão corre a defender a terra de seus filhos e a taba onde dorme os camucins de seus pais ele saberá vencer depressa para voltar à tua presença. | 18 |
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Vai guerreiro ingrato vai matar teu irmão primeiro depois a ti iracema te seguirá até aos campos alegres aonde vão as sombras dos que morrem. | 12 |
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Deserto e triste será o coração de teu irmão longe de ti o guerreiro do mar deixou as margens do rio das garças e caminhou para as terras onde o sol se deita a esposa e o amigo seguem sua marcha. | 16 |
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Anuviou se tu despedes teu irmão da cabana para que ele não veja a tristeza que a enche araquém teve muitos filhos em sua mocidade uns a guerra levou e morreram como valentes outros escolheram uma esposa e geraram por sua vez numerosa prole. | 20 |
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Nas cabanas a tinham no fumeiro ii senhor do caminho assim chamaram os indígenas ao guia de py caminho e guara senhor. | 14 |
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O cristão adormeceu ouvindo suspirar entre os murmúrios da floresta o canto mavioso da. | 20 |
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Quando as sombras da tarde entristeciam o dia o cristão parou no meio da mata poti acendeu o fogo da hospitalidade a virgem desdobrou a alva rede de algodão franjada de penas de tucano e suspendeu a aos ramos da árvore. | 16 |
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Acalentasse entretanto poti do alto do coqueiro flechava o saboroso camorupim que brincava na pequena baía do mundaú e preparava o moquém para a refeição. | 12 |
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Apresentou ao guerreiro a taça agreste bebe martim sentiu perpassar nos olhos o sono da morte porém logo a luz inundou lhe os seios dalma a força exuberou em seu coração. | 15 |
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Derrama o a brisa que perpassou os espatos da carnaúba e a ramagem das aroeiras em flor essa onda é a inspiração da pátria que volve a ela agora e sempre como volve de contínuo o olhar do infante para o materno semblante que lhe sorri. | 19 |
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Ii cupim inseto conhecido o nome compõe se de co buraco e pim ferrão. | 10 |
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As falas da virgem ressoaram docemente no coração de martim assim ressoam os murmúrios da aragem nas frondes da palmeira. | 10 |
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Bulbo o esposo viu então como a dor tinha murchado seu belo corpo mas a formosura ainda morava nela como o perfume na flor caída do manacá iracema não se ergueu mais da rede onde a pousaram os aflitos braços de martim o terno esposo. | 20 |
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Iracema pensará que é tua voz que fala entre seus cabelos o lábio emudeceu para sempre o último lampejo despediu se dos olhos baços poti amparou o irmão em sua grande dor martim sentiu quanto um amigo verdadeiro é precioso. | 20 |
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Chamou ele a filha de parte se os guerreiros de irapuã vierem contra a cabana levanta a pedra e esconde o estrangeiro no seio da terra. | 11 |
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A verde rama quando teu filho deixar o seio de iracema ela morrerá como o abati depois que deu seu fruto então o guerreiro branco não terá mais quem o prenda na terra estrangeira. | 13 |
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Densa abóbada de folhagem verde negra cobria o ádito agreste reservado aos mistérios do rito bárbaro era de jurema o bosque sagrado. | 11 |
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Vitória aplaca o vinho a sede do corpo mas acende outra sede maior na alma feroz rugem vingança contra o estrangeiro audaz que afrontando suas armas ofende o deus de seus pais e o chefe da guerra o primeiro varão tabajara. | 18 |
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Martim doeu se os grandes olhos negros que a indiana pousara nele o tinham ferido no âmago o guerreiro branco é teu esposo ele te pertence a formosa tabajara sorriu em sua tristeza. | 18 |
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O pajé dorme porque já tupã voltou o rosto para a terra e a luz correu os maus espíritos da treva mas o sono é leve nos olhos de araquém como o fumo do sapé no cocuruto da serra se o estrangeiro veio para o pajé fale seu ouvido escuta. | 19 |
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Durante que volviam em torno dos fogos da alegria ressoavam as canções poti cantava como a cobra que tem duas cabeças em um só corpo assim é a amizade de coatiabo e poti. | 16 |
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Quando veio a noite os dois esposos armaram a rede em sua nova cabana e o amigo no copiar que olhava para o nascente. | 10 |
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O pajé bebia no cachimbo o fumo sagrado de tupã que lhe enchia as arcas do peito o estrangeiro respirava ar às golfadas para refrescar lhe o sangue efervescente. | 12 |
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Nas diversas pausas de suas preocupações o espírito volvia pois ao álbum onde estão ainda incubados e estarão cerca de dois mil versos heróicos. | 12 |
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Tupã tupã tupã três vezes o eco ao longe repercutiu vem iracema com a igaçaba cheia do verde licor. | 12 |
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A desinência ára junta aos verbos designa o sujeito que exercita a ação atual junta aos nomes o que tem atualmente o objeto. | 11 |
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Reviveu os dias passados melhor do que os tinha vivido fruiu a realidade de suas mais belas esperanças ei lo que volta à terra natal abraça sua velha mãe revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis. | 18 |
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Martim parou indeciso mas o rumor de seu passo penetrou no ouvido do ancião e abalou o corpo decrépito araquém dorme murmurou o guerreiro devolvendo o passo o velho ficou imóvel. | 16 |
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O imbu filho da serra se nasceu na várzea porque o vento ou as aves trouxeram a semente vingou achando boa terra e fresca sombra talvez um dia copou a verde folhagem e. | 16 |
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Encontro poti acordou a voz da inúbia e os dois guerreiros partiram ambos para o mocoribe pouco além viram os guerreiros de jaguaraçu e camoropim que corriam ao grito de guerra o irmão de jacaúna os avisou da vinda do inimigo. | 19 |
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Se o amor de pai abranda afinal esse rigor não desvanece porém nunca o receio de perder inutilmente meu tempo a fazer versos para caboclos. | 12 |
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Desde então à hora do banho em vez de buscar a lagoa da beleza onde outrora tanto gostara de nadar caminhava para aquela que vira seu esposo abandoná la. | 12 |
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Teu irmão pensava que a tristeza ficara nos campos que abandonaste porque contigo trouxeste todo o riso dos que te amavam iracema secou os olhos o esposo de iracema partiu com o guerreiro poti para as praias do acaraú. | 20 |
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De longe viram iracema que viera esperá los à margem de sua lagoa da porangaba caminhava para eles com o passo altivo da garça que passeia à beira dágua. | 12 |
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Seu olhar rúbido viu o guerreiro branco entre nuvens de sangue o grito rouco do tigre rompe de seu peito cavernoso o chefe tabajara e seu povo vão se precipitar sobre os fugitivos como a vaga encapelada que arrebenta no mocoribe. | 16 |
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Então bem vindo seja o guerreiro caubi na cabana de seu irmão respondeu a esposa abraçando o o nascido de teu seio dorme nesta rede os olhos de caubi gostariam de vê lo iracema abriu a franja de penas. | 20 |
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O chefe sacudiu de novo a fronte enquanto o guerreiro do mar dormia o inimigo correu os que primeiro partiram já avançam além como as pontas do arco a vergonha mordeu o coração de martim. | 15 |
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A m por ordem de d diogo meneses voltou a dar princípio à regular colonização daquela capitania o que levou a efeito fundando o presídio de nossa senhora do amparo em que. | 17 |
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É a grande igara dos irmãos de meu irmão que vem buscá lo o cristão suspirou são os guerreiros brancos inimigos de minha raça que buscam as praias da valente nação pitiguara para a guerra da vingança. | 16 |
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Ao seu perfeito conhecimento dos usos e língua dos indígenas e sobretudo a ter se conformado com eles ao ponto de deixar os trajos europeus e pintar se deveu martim soares moreno a influência que adquiriu entre os índios do ceará. | 18 |
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Seu coração o arrastou de um ímpeto e toda a alma lhe estalou nos lábios iracema a triste esposa e mãe soabriu os olhos ouvindo a voz amada com esforço grande pôde erguer o filho nos braços e apresentá lo ao pai. | 20 |
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Gavião branco batuireté chama assim o guerreiro branco ao passo que trata o neto por narceja ele profetiza nesse paralelo a destruição de sua raça pela raça branca. | 15 |
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