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existe a possibilidade de um tumor filoide descoberto em uma adolescente de anos ser maligno
é necessário avaliação da lesão e acompanhamento do caso o resultado do histopatológico é o orientador da conduta boa sorte
Tumor filoide(Cistossarcoma filoide)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteO tumor filoide é um tumor de mama não epitelial, que pode ser benigno ou maligno.Tumores filoides costumam ser grandes (4 a 5 cm) no momento do diagnóstico. Aproximadamente 10-25% é maligno (1), totalizando Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Hoffman_12.indd 337 03/10/13 16:[email protected]íveis dos fibroadenomas por exame de imagem ou por biópsia com agulha, um fibroadenoma que esteja crescen-do deve ser excisado. ■ Tumores filoidesHistologicamente, os tumores filoides são similares aos fi-broadenomas uma vez que os espaços revestidos por epitélio também estão envoltos por estroma celular. No entanto, nos tumores filoides, as células estromais são monoclonais e neo-plásicas. Esses tumores são classificados como benignos, inter-mediários ou malignos, com base em grau de atipia das células estromais, número de mitoses, características das margens do tumor e abundância de células estromais (Oberman, 1965). Os tumores filoides são responsáveis por menos de 1% dos neoplasias de mama, e a média de idade por ocasião do diag-nóstico é 40 anos (Haagensen, 1986a; Reinfuss, 1996). --- Massas mamáriasA maioria das massas mamárias em crianças e adolescentes é benigna, e entre estas estão desenvolvimento de botão mamá-rio normal, mas assimétrico, fibroadenoma, fibrocisto, linfo-nodo e abscesso. A massa mamária mais comumente identifi-cada em adolescentes é o fibroadenoma, responsável por 68 a 94% de todos os casos (Daniel, 1968; Goldstein, 1982). Fe-lizmente, o câncer de mama nas populações pediátricas é raro e complicou menos de 1% das massas mamárias identificadas nesse grupo (Gutierrez, 2008; Neinstein, 1994). Entretanto, o câncer primário de mama desenvolve-se mais frequentemen-te em pacientes pediátricas com histórico de radiação, em es-pecial quando o tratamento é direcionado à parede do tórax. Além disso, a possibilidade de doença metastática deve ser con-siderada naquelas com história de malignidade. --- 5,3 ± 2,3 cm, respectivamente), porém houve superposição de valores. Em casos de FEO com doença apenas localizada, apossibilidade máxima de malignidade (2,84) ocorreu na presença de tumores > 8 cm.18 Em outro estudo, 19 a malignidade foidetectada em 1 de 25 (4%) tumores ≥ 6 cm, mas em nenhum dos 40 que mediam < 6 cm. --- Caso ClínicoUma mulher de 23 anos de idade, de aparência nervosa, reclama com seu médico desentir-se muito quente, de estar perdendo muito peso, e estar suando mais do que suavaanteriormente. No exame físico, sua pele está quente e apresenta uma textura fina, elatem um leve tremor nos dedos, e seus olhos estão ligeiramente protuberantes. Comoparte do prosseguimento do diagnóstico, ela recebeu uma dose de iodo radioativo; emseguida, foi executada uma varredura para localizar o iodo. A varredura mostrou que amaior parte do iodo radioativo estava localizada em uma pequena massa de tecido nabase da língua. Foi diagnosticado um crescimento neoplásico na massa de tecido, mas alocalização da massa é atribuída a uma malformação congênita. Explique a baseembrionária para a localização do crescimento neoplásico. A região craniofacial primitiva surge a partir das porções rostrais do tubo neural, donotocorda e da faringe, as quais são rodeadas por uma série de arcos aórticos pareados.
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aos tive sindrome de help nao diagnosticada na gestaçao minha bb nasceu com labio leporineo cardiopatia glicemia baixa sobreviveu mes na gestaçao a anos foi tudo normal quais os riscos de outra gravidez vai fazer ano do acorrido
oi querida temos uma segunda gestação com complicações que não estão relacionadas né as mà formações da sua bebê não estão relacionadas sindrome helpp provavelmente se trata de uma cromossomopatia alteração genética que dependendo de qual foi pode sim aumentar o risco de nova cromossomopatia no caso de uma nova sindrome hellp se está realmente for confirmada tem sim um risco aumentado de desenvolver hipertenão aumento da pressão numa gravidez futura o ideal é voce buscar orientação pré concepcional com um especialista para realizar exames e cuidados pré gestação para evitar problemas numa futura gravidezfica dificil esclarecer suas dúvidas com tão pouca históriaa disposição
✹ Os termos lábio leporino e fenda labial são sinônimos?✹ Qual é a base embriológica desse defeito congênito?✹ Nenhum dos pais apresentava fenda labial ou fenda palatina. É provável o envolvimento de fatoresgenéticos?✹ Estes defeitos são mais comuns no sexo masculino?✹ Qual é a chance da próxima criança apresentar uma fenda labial?Caso 9-5Uma mãe com epilepsia que foi tratada com um medicamente anticonvulsivante durante a gravidez deu à luz auma criança com fenda labial e palatina. ✹ Há evidências indicando que esses medicamentos aumentam a incidência desses defeitos congênitos?✹ Discuta as causas desses dois defeitos congênitos. A discussão desses problemas é apresentada no Apêndice na parte final deste livro. Bibliografia e leituras sugeridasAbbo, B. D. The etiology of cleft palate: a 50-year search for mechanistic and molecular understanding. Birth Defects Res BDev Reprod Toxicol. 2010; 89:266. --- Passado obstétricoRiscos atuais podem ser suspeitados pela infor -mação de prematuridade anterior, história de filho de baixo peso ao nascer (abaixo de 2500g), partos complicados e infecção puerperal. Também o relato de distúrbios emocionais durante ou após a gesta-ção e dificuldades de aleitamento anterior é de valor na história da paciente. História familiarPesquisam-se anomalias congênitas em filhos ante-riores, parentes de primeiro ou segundo grau de um dos parceiros, ou doença de transmissão genética já reconhecida em familiares. Também a informação de doenças sistêmicas graves como a hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, diabetes, cardiopatia e ou-tras deve ser bem caracterizada. --- Zhao Z, Reece A. New concepts in diabetic nephropathy. Clin Lab Med 2013; 33: 207. Ziegler A-G, Wallner M, Kaiser I et al. Long-term protection effect of lactation on the development of type 2diabetes in women with recent gestational diabetes mellitus. Diabetes 2012; 61: 3167. ■■■■HipófiseAnormalidades do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenalAnormalidades do eixo hipotálamo-hipófise-tireoideParatireoideSíndrome dos ovários policísticosBibliografia suplementar Durante a gestação são esperadas diversas alterações fisiológicas do sistema endócrino e a compreensãodesses mecanismos de adaptação é essencial para a adequada abordagem de mulheres com endocrinopatiasque precedem a gravidez e também para a correta interpretação e diagnóstico das patologias endócrinas quepodem surgir durante a gestação. A placenta tem a capacidade de secretar diversos hormônios biologicamente ativos que vão contribuir para aadequação a esse estágio fisiológico (Tabela 44.1). --- Figura 36.3 Profilaxia para estreptococo do grupo B (GBS) em pacientes com ruptura prematura das membranaspré-termo. Figura 36.4 Vias da infecção amniótica. A infecção é habitualmente ascendente (setas). Nesse caso, há préviadeciduíte e, ocasionalmente, placentite (na borda inferior do órgão). O líquido infectado acarreta amnionite noâmnio membranoso, no placentário e no funicular. Os germes contidos no líquido amniótico também infectam opulmões, assim como o tubo digestivo, surgem broncopneumonias, esofagites etc. (setas). ▶ Parto. Sofrimento fetal, corioamnionite clínica e DPP significante são indicações claras para a interrupção dagravidez (ACOG, 2016). O parto também é recomendado para todos os casos de RPM com 34 ou maissemanas. RPM com ≥ 37 semanas (termo-precoce e termo)O monitoramento eletrônico deverá ser prontamente utilizado para avaliar a vitabilidade fetal (ACOG, 2016). --- DiagnósticoOs critérios para o diagnóstico do diabetes podem ser vistos Tabela 43.5. Influência do diabetes sobre a gestaçãoMalformação fetalAs malformações fetais constituem as causas mais importantes de mortalidade perinatal em gestaçõescomplicadas por diabetes melito. As anomalias congênitas têm incidência de 10%, cerca de 3 vezes maior do quena população geral (SOGC, 2007). O fator etiológico responsável é o mau controle glicêmico no período críticoda organogênese (sistema nervoso central [SNC]), que corresponde às primeiras 6 a 8 semanas da gravidez. Aincidência de malformações está fortemente associada aos níveis de A1c no 1o trimestre da gestação que devemser < 6,5% (Miller et al. , 2013; ADA, 2016b). As malformações mais comuns incluem defeitos cardíacos complexos, anomalias do SNC, tais comoanencefalia e espinha bífida, craniofaciais e esqueléticas, incluindo regressão caudal/agenesia do sacro (aumentode 600 vezes), urogenitais e gastrintestinais (SOGC, 2007).
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o que significa endometrio bem delimitado homogêneo e com espessura de mm
olá a princípio essa descrição é técnica do ultrassom para seu médico ou médica se outros fatores estão bem não há aspecto de problema nessa descrição
O que é miométrio heterogêneo? “Recebi o laudo do meu exame e, li lá, que tenho "miométrio heterogêneo", o que isso significa?” "Miométrio heterogêneo" é um miométrio que não é uniforme em toda a sua extensão, o que sugere a presença de mioma ou adenomiose. O miométrio é a camada mais grossa do útero, formada por músculos, enquanto que o endométrio (camada interna) e o perimétrio (camada externa) são bem mais finos. A adenomiose é a invasão do endométrio no miométrio. Trata-se da presença de tecido endometrial na parte muscular do útero, o que provoca um aumento do órgão. Nesses casos, o miométrio apresenta-se heterogêneo durante o exame de ultrassom, podendo ter também pequenos cistos. Há também espessamento ou irregularidades na área de junção entre as duas camadas do útero, o que é um forte indício de adenomiose. Para identificar a causa correta e iniciar o tratamento, é recomendado que consulte um ginecologista ou o médico que pediu a realização do exame. --- O que é miométrio homogêneo? “No exame de ultrassom que fiz para ver o útero veio “miométrio homogêneo”. O que isso significa?” Miométrio homogêneo é um miométrio que apresenta uma aparência semelhante em toda sua extensão, sendo esta considerada a aparência "normal" do miométrio no exame de ultrassom. O miométrio é uma camada da parede uterina formada por fibras de músculo liso e pode ser afetada por problemas como miomas uterinos e adenomiose que, normalmente, alteram a sua aparência no ultrassom. Nestes casos, é comum ser verificado um miométrio heterogêneo, e não homogêneo. Embora o miométrio homogêneo seja considerado normal, o ideal é consultar o ginecologista ou clínico geral que indicou o exame para uma avaliação mais detalhada do seu resultado e verificar se realmente não existem outras alterações. --- Qual a espessura normal do endométrio? “Tenho 52 anos e no resultado do meu exame de ultrassom diz que tenho um endométrio com 4 mm. Qual a espessura normal do endométrio?” A espessura normal do endométrio varia de 2 a 15 mm em mulheres em idade fértil, dependendo também da fase do ciclo menstrual em que o exame é feito, e geralmente é menor que 5 mm em mulheres após a menopausa. Durante o ciclo menstrual, a espessura normal do endométrio pode variar da seguinte forma: Menstruação: 2 - 4 mm; Fase proliferativa precoce (do 6º ao 14º dia do ciclo): 5 - 7 mm; Fase proliferativa tardia/pré-ovulatória: até 11 mm; Fase secretória: 7 - 15 mm. No entanto, em mulheres na idade fértil, o aumento da espessura do endométrio, conhecido com hiperplasia endometrial, somente pode ser descartado com segurança quando sua espessura é inferior a 8 mm. Entenda melhor o que é o espessamento endometrial. --- CLASSIFICAÇÃO REVISADA DE ENDOMETRIOSEDA AMERICAN SOCIETY FOR REPRODUCTIVE MEDICINENome do paciente: Data:Laparoscopia:Tratamento Recomendado:Endometriose adicional:A ser usado com tubas eovários normaisA ser usado com tubas eovários anormaisPatologia associada:Prognóstico:PONTUAÇÃO TOTALENDOMETRIOSEADERÊNCIASOBSTRUÇÃO DOFUNDO DE SACOPOSTERIORSuperficialProfundaSuperficialDEDEDDDEE EProfundaSuperficialProfundaParcialFinasDensasFinasDensasFinasDensasFinasDensasEnvolvendo , 1/3CompletaEnvolvendo 1/3 – 2/3 Envolvendo , 2/3,1cm .3cm1-3cmPERITÔNIOOVÁRIOSOVÁRIOSPERITÔNIOLaparotomia: Fotografia:Estágio I (Mínima): 1-5Estágio II (Leve): 6-15Estágio IV (Grave): /H11022 40Estágio III (Moderada): 16-40*Se a porção fimbrial da trompa estiver completamente obstruída, altere a pontuação para 16. --- Após a menstruação, o endométrio apresenta-se apenas com 1 ou 2 mm de espessura. Sob influência do estrogênio, as células glandulares e estromais da camada funcional pro-liferam rapidamente logo após a menstruação ( Fig. 15-25). Esse período de crescimento rápido, denominado fase prolife-rativa, corresponde à fase folicular do ovário. À medida que essa fase progride, as glândulas se tornam mais tortuosas, e as células que revestem o lúmen glandular passam por processo de pseudoestratificação. O estroma permanece compacto. No momento do pico de LH, a espessura endometrial é de apro-ximadamente 12 mm e não aumenta de maneira significativa a partir de então.
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depois do tratamento com quantos dia pode ter relação
olá a gonorreia pode vir acompanhada da clamídia o ideal é o tratamento dessas duas infecções com dois tipos de antibióticos diferentesa gonorreia está cada vez mais resistente a antibióticos como ciprofloxacina e penicilina se estes antibióticos foram usados o seu tratamento deve ser rediscutidoa gonorreia e clamídia são infecções sexualmente transmissíveis lembre de tratar seus parceiros sexuaissolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisprotejase use preservativos sempre que for exposto a gonorreia e clamídia você poderá pegar as infecçõesa gonorreia e clamídia estão associadas a sequelas como infertilidade dor e aderências pélvicas obstrução e dilatação das trompas abscesso pélvico artrite hepatite faça o tratamento corretoconverse com o seu médico agende a sua consulta esclareça suas dúvidas
Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação? “Tomei a primeira injeção do anticoncepcional trimestral hoje, mas estou preocupada de engravidar nesses primeiros dias da aplicação. Quanto dias depois de tomar o anticoncepcional injetável posso ter relação?” Depois de tomar a injeção anticoncepcional trimestral pela primeira vez, é recomendado evitar ter relações por pelo menos 7 dias, ou usar outro método contraceptivo neste período, caso a aplicação tenha ocorrido mais de uma semana depois do início da menstruação. No entanto, esses cuidados normalmente não são necessários caso o anticoncepcional injetável trimestral tenha sido iniciado ainda dentro dos primeiros 7 dias após o início do sangramento do período menstrual. Entenda melhor como usar o anticoncepcional injetável. De qualquer forma, o anticoncepcional injetável não previne infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e, por isso, o uso do preservativo ainda é aconselhável em todas as relações sexuais. --- Quanto tempo usando anticoncepcional poderei ter relação? “Comecei a tomar o anticoncepcional, mas tenho uma dúvida: depois de quanto tempo posso ter relação sexual, sem risco de engravidar?” Após sete dias tomando os comprimidos do anticoncepcional, a pílula já é considerada eficaz e consegue exercer plenamente o seu efeito contraceptivo. Antes de 1 semana é possível ter relações sexuais, mas recomenda-se o uso de algum outro método contraceptivo de barreira como a camisinha. Por precaução, muitos médicos preferem orientar que durante toda a primeira cartela, no primeiro mês de uso, a mulher use preservativos. Durante o 1º mês de uso da pílula anticoncepcional, a medicação só é eficaz para prevenir a gravidez se a mulher começar a tomá-la no 1º ou 2º dia de menstruação. No caso da mulher começar a tomar a pílula anticoncepcional num outro período do mês, não há problema, desde que ela tenha a certeza de que não está grávida. Nesse caso, são necessários 7 dias seguidos tomando a pílula para que o medicamento seja eficaz. Para maiores informações sobre o uso da pílula anticoncepcional, consulte um ginecologista ou o médico que receitou o anticoncepcional. --- O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente. --- A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. --- PÓS-OPERATÓRIOApós USLS, os cuidados pós-operatórios são os mesmos indicados para qualquer cirurgia abdominal de grande porte. O período de in-ternação normalmente varia entre 2 e 4 dias, e o retorno da função intestinal e a ocorrência de morbidade febril são determinantes. O retorno às atividades deve ser individualizado, embora a relação sexual geralmente esteja proibida até que seja avaliada a cicatrização vaginal com 4 a 6 semanas de pós-operatório. A manutenção do cateter varia e depende de terem ou não sido realizados procedimentos anti-incontinência.
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bom dia fiz uma biópsia e está escrito cervicite crônica com alteração celulares provavelmente determinado por hpvisso significa que estou com hpv
bom dia esse resultado é de biópsia ou de citopatológico normalmente a biópsia oferece um resultado mais conclusivo que esse caso seja de biópsia é um resultado muito vago
O que é cervicite crônica com metaplasia escamosa? “Estou com dúvida sobre cervicite crônica com metaplasia escamosa. Meu resultado de biópsia detectou isso. O que significa? Há necessidade de tratamento?” A cervicite crônica com metaplasia escamosa é uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV). O exame de papanicolau é utilizado para o diagnóstico precoce de alterações do revestimento do colo do útero. A cervicite crônica com metaplasia escamosa é a principal alteração investigada no exame. Isso porque o epitélio com metaplasia pode ter células atípicas, com displasia leve, moderada ou grave. A displasia grave pode ser precursora do câncer do colo uterino. Toda mulher que tem ou já teve relações sexuais deve fazer o exame papanicolau. Ele permite o diagnóstico de lesões que podem ser precursoras de câncer e maior chance de cura. O tratamento pode ser realizado com laser, crioterapia, cauterização ou, no caso de câncer, radioterapia, quimioterapia ou cirurgias. --- O que significa alterações celulares benignas reativas ou reparativas? “Fiz exame de papanicolau e o resultado mostrou: alterações celulares benignas reativas ou reparativas com inflamação. O que isto quer dizer?” Quando o papanicolau mostra que foram encontradas alterações celulares benignas reativas ou reparativas, significa que o colo do útero apresenta sinais de inflamação, provavelmente devido a doenças benignas, sem gravidade. Alterações celulares benignas reativas ou reparativas não são sinal de câncer. Porém, podem indicar infecções vaginais, como: Vaginose bacteriana: é a alteração da flora vaginal, com crescimento bacteriano anormal. Candidíase vaginal: é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans. Tricomoníase: é uma infecção pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Outras situações como trauma, atividade sexual, uso de medicamentos vaginais ou mesmo o uso de DIU também podem levar a este tipo de resultado no papanicolau. O resultado do exame de papanicolau deve ser sempre conferido e visto por um médico de família ou ginecologista, para melhor avaliação do resultado. --- Resultados de colpocitologias com relato sugestivo de HPV devem ser encarados com prudência e exigemanálises conjuntas com dados clínicos e colposcópicos. •••••••Avaliação dos métodos laboratoriaisO uso rotineiro do teste de HPV por biologia molecular tem sido cada vez mais difundido em todo o mundo ehoje a pesquisa de DNA-HPV associada ou não a citologia é considerada para efeito de rastreio em algunspaíses, como EUA e México. Em outros protocolos, inclusive no Brasil, este método é considerado para triagemde casos como ASC-US, células escamosas atípicas de significado indeterminado. Mas a conduta clínica édeterminada pelo grau de alteração celular, não pela presença/ausência de HPV. Outro uso da pesquisa de DNA-HPV consagrado é o controle pós-conização ou exérese de zona de transformação em pacientes com lesãointraepitelial escamosa de alto grau. --- Manifestações clínicasTrabalhar com a medicina por evidência científica permite, atualmente, afirmar que estudos genéticos comHPV demonstraram que essas infecções podem seguir três cursos:Apresentar-se como infecções transitórias, em cerca de 50% dos casos, com completa eliminação do vírus,caso o organismo esteja imunologicamente competenteDeterminar o aparecimento de lesões que, por sua vez, podem regredir espontaneamente em 30 a 50% doscasosEvoluir para lesões que, mesmo após tratamento, não conduzam à eliminação viral, estabelecendo infecçõespersistentes, resistentes aos tratamentos convencionais; são consideradas de alto risco para odesenvolvimento de câncer. Quando das lesões condilomatosas, estas podem ser únicas ou múltiplas. Ainda podem desaparecerespontaneamente ou evoluir em número e tamanho até formarem grandes massas vegetantes com o aspecto de“couve-flor”. Podem expressar-se de forma clínica ou subclínica (mais bem visualizadas com a ajuda de instrumentos –colposcópio). --- CervicitePorOluwatosin Goje, MD, MSCR, Cleveland Clinic, Lerner College of Medicine of Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: mar. 2023Visão Educação para o pacienteCervicite é uma inflamação infecciosa ou não infecciosa do colo do útero. Os achados podem incluir corrimento do colo do útero ou vaginal, e eritema e friabilidade do colo do útero. O diagnóstico é feito com testes para infecção do colo do útero. Mulheres são testadas para causas infecciosas da vaginite e doença inflamatória pélvica e algumas vezes são tratadas empiricamente para a infecção por clamídia e gonorreia.Etiologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cervicite mucopurulentaA cervicite aguda geralmente é causada por uma infecção; cervicite crônica geralmente não é infecciosa. Cervicite pode subir e causar endometrite e doença inflamatória pélvica (DIP).Etiologia da cerviciteA cervicite aguda é geralmente causada por uma infecção sexualmente transmissível; a causa infecciosa mais comum da cervicite é Chlamydia trachomatis, seguida por Neisseria gonorrhea. Outras causas incluem o vírus do herpes simples (HSV), Trichomonas vaginalis e Mycoplasma genitalium. Frequentemente, não é possível identificar um patógeno.O colo do útero pode estar inflamado, mas não infectado como parte da vaginite (p. ex., vaginose bacteriana, tricomoníase).As causas não infecciosas da cervicite incluem procedimentos ginecológicos, corpos estranhos (p. ex., pessários, dispositivos contraceptivos de barreira), produtos químicos (p. ex., em duchas ou cremes ou géis contraceptivos) e alérgenos (p. ex., látex).Sinais e sintomas da cerviciteA cervicite pode não causar sintomas. Os sintomas mais comuns são corrimento vaginal e sangramento vaginal intermenstrual ou pós-coito. Algumas mulheres têm dispareunia.Cervicite mucopurulentaImagem By permission of the publisher. De Goldfarb A. In Atlas of Clinical Gynecology: Pediatric and Adolescent Gynecology. Editado por M Stenchever (editor da série) and AF Goldfarb. Philadelphia, Current Medicine, 1998.Resultados de exames podem incluir secreção purulenta ou mucopurulenta, friabilidade do colo do útero (p. ex., sangramento depois de tocar o colo do útero com um cotonete), eritema e edema do colo do útero. Diagnóstico da cerviciteExame pélvicoTestes para vaginite e infecções sexualmente transmissíveisA cervicite é diagnosticada se as mulheres têm exsudado do colo do útero (purulento ou mucopurulento) ou friabilidade do colo do útero.Os resultados que sugerem uma causa específica ou outras desordens incluem:Febre: doença inflamatória pélvica (DIP) ou vírus do herpes simples (HSV)Dor à movimentação do colo do útero: doença inflamatória pélvicaVesículas, dor vulvar ou vaginal e/ou ulceração: infecção por HSVHemorragias puntiformes (manchas de morango): tricomoníaseAs mulheres devem ser avaliadas clinicamente para doença inflamatória pélvica e testadas para clamídia e gonorreia, vaginose bacteriana, e tricomoníase. Tratamento da cerviciteNormalmente, tratamento para clamídia e gonorreiaEm certos contextos clínicos, as pacientes com sinais e sintomas sugestivos de cervicite devem ser tratadas empiricamente para gonorreia e clamídia, mesmo antes de receber os resultados dos testes. Isso inclui contextos em que o acompanhamento da paciente é incerto (p. ex., pronto atendimento, clínica de atendimento de urgência) ou se a suspeita clínica é alta e a rapidez do tratamento pode beneficiar a paciente. O tratamento inclui o seguinte:Infecção por clamídia: azitromicina, 1 g, por via oral, uma vez ou com doxiciclina, 100 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 diasGonorreia: ceftriaxona 500 mg IM em dose única para pacientes com peso Test your KnowledgeTake a Quiz!
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fui diagnosticada com hpv o médico me passou a vacina quadrivalente doses em que essa vacina vai me ajudar já que o hpv não tem cura alguém pode me esclarecer
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas com certeza ele está fazendo o melhor por vocêa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos a infecção pelo hpv pode ser dividida em infecção clínica são as verrugas genitais e tem tratamento infecção subclinica são as lesões no colo do útero e tem tratamentoinfecção latente é a presença do hpv sem a presença de verrugas ou lesões no colo uterino e não tem tratamentoqual lesão provocada pelo hpv você temse você já tratou lesões pelo hpv você pode manter uma infecção crônica e latente pelo hpv que não tem tratamentose você tem uma infecção latente a transmissão para o parceiro sexual é possívelo hpv não reduz a sua fertilidade não dificulta uma gravidez não contraindica o parto normal e não necessariamente será transmitido para o seu bebêa vacina não irá tratar o hpv e não fará as lesões provocadas pelo hpv desapareceremconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento
A vacina quadrivalente tem-se mostrado eficaz na prevenção de neoplasias intraepiteliais de colo de útero, vagina, vulva e ânus para os tipos virais contidos na vacina (8,9) também prevenindo as infecções causadas pelos tipos 6 e 11, responsá-veis por 90% das verrugas na região genital e lesões em colo uterino de baixo risco. Ela ainda mostrou-se eficiente contra metade das infecções pelo HPV 31.(3)Estudos com a vacina bivalente demonstram que os títulos de anticorpos após a vacinação são maiores que a infecção natural em até 11 vezes(9) e persistiram elevados por mais de 10 anos em estudos clínicos.(12)A proteção cruzada é um fato real, entretanto deve ser visto como um bene-fício adicional que talvez possa ocorrer em alguns indivíduos.(13) A proteção espera-da para NIC2+ considerando-se somente os tipos vacinais (16 e 18) seria de 51%, que é a taxa de HSIL relacionada a estes tipos virais. Entretanto, a imunização com a vacina bivalente mostrou-se efetiva em 93%. Este fato pode ser atribuído à prote-ção ampliada, que é conhecido em várias outras vacinas. É desconhecido, porém o tempo que esta proteção pode durar.(13)Mulheres sexualmente ativas e mulheres que já tiveram infecção pelo HPV não tem contraindicação em receber a vacina. O tratamento das lesões HPV induzidas associado a vacinação pode reduzir a recorrência da doença. Em um estudo realizado com mulheres de 15 a 26 anos com histórico de infecção prévia ou atual pelo HPV e submetidas a tratamento (‘LEEP’), aquelas que foram vacinadas contra HPV apresen-taram redução de 64,9% (vacina 4V) a 86,3% (vacina 2V) de novas lesão HPV induzi-das em comparação àquelas vacinadas com controle ou placebo.(14-17)As indicações das vacinas contra HPV no Brasil, segundo a ANVISA, estão descritas no quadro 1.(18,19) As mulheres devem ser vacinadas dentro das faixas etá-rias autorizadas pela ANVISA, conforme a bula dos produtos. --- Hoje mais de cinquenta países adotam a vacina contra HPV como prevencão primária do câncer cervical. Noentanto, outras situações sao preveníveis, tais como alguns cânceres de vulva, pênis, cabeca e pescoço, vagina eainda tem sido demonstrada sua alta efetividade contra câncer de ânus. Não esquecendo que a vacinaquadrivalente ainde previne o condiloma acuminado que está associado em cerca de 90% das vezes com HPV 6e 11. Atualmente, no Brasil, estão disponíveis duas vacinas. A bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix® – GSK) e aquadrivalente contra HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil® – MSD). A eficácia, medida pela detecção sérica deanticorpos HPV específicos, e a efetividade, avaliada pelo diagnóstico de doenças associadas aos HPVs vacinais,foram evidenciadas como altas (> 95%). --- Referências1. Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). HPV [Internet]. [citado 2017 Fev 18]. Disponível em < http://www.unasus.gov.br/tags/hpv> 2. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2016/2017 [Internet]. [citado 2017 Fev18]. Disponível em http://www.inca.gov.br/wcm/dncc/2015/por-tipos.asp15para meninas de 9 a 13 anos. A partir de janeiro 2017, os meninos de 12 a 13 anos também começaram receber a vacina. A faixa etária será ampliada gradualmente até 2020, quando a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. O esquema va-cinal consiste em duas doses, com intervalo de seis meses para meninas e meninos. (1) Além do câncer do colo do útero, a vacina protege contra câncer de pênis, garganta, ânus e verrugas genitais. Essa vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV. A vacina quadrivalente foi aprovada nos Estados Unidos pela FDA (Food and Drug Administration) para ser usada em mulheres e homens na faixa etária de 9 a 26 anos. É muito importante que a vacina seja administrada antes do início da atividade sexual, porque ela não tem efeito sobre a infecção por HPV pré-existente ou nas lesões intraepiteliais cervicais já estabelecidas. Quando administrada na população de meninas que ainda não iniciaram a atividade sexual, a eficácia na prevenção de neoplasias intraepiteliais cervicais situa-se entre 93% e 100%.(2) Em um futuro próximo, teremos disponível a vacina nonavalente que oferece proteção contra sete tipos de HPV que causam câncer, os HPVs tipos 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58 e dois tipos de HPVs que causam verrugas genitais, os HPVs 6 e 11.(3)Referências1. Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). HPV [Internet]. [citado 2017 Fev 18]. Disponível em < http://www.unasus.gov. --- Vacina HPV: para que serve, doses, quando tomar (e outras dúvidas) A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), tem como função prevenir doenças causadas por este vírus, como verrugas genitais, lesões pré-cancerosas e câncer do colo do útero, vulva, vagina ou ânus. Esta vacina é aplicada na forma de injeção, e é oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos dos 9 aos 14 anos. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Além disso, o SUS também oferece a vacina do HPV para crianças e adultos dos 9 aos 45 anos em casos especiais, como de histórico de HIV ou AIDS, transplante de órgãos ou medula óssea e pessoas em tratamento contra o câncer. No entanto, nesses casos é necessário a apresentação de receita médica. A vacina oferecida pelo SUS é a quadrivalente, que protege contra os 4 tipos de vírus HPV mais comuns no Brasil, e age estimulando a produção de anticorpos necessários para combater o vírus. No entanto, a vacina não trata a infecção pelo HPV, e neste caso, deve-se fazer o tratamento do HPV indicado pelo médico. Saiba como é feito o tratamento do HPV. Quem pode tomar A vacina contra o HPV pode ser tomada das seguintes formas: 1. Pelo SUS A vacina do HPV (Gardasil) está disponível gratuitamente nos postos de saúde para: Meninos e meninas dos 9 aos 14 anos; Pessoas imunocomprometidas dos 9 aos 45 anos, que tenham HIV ou AIDS, receberam transplante de órgãos ou medula óssea e em tratamento contra o câncer, por exemplo; Pessoas dos 15 aos 45 anos vítimas de violência sexual, mesmo que previamente saudáveis; Pessoas dos 15 aos 45 anos que usam PrEP para prevenir a infecção pelo HIV, caso não vacinadas ou não tenham completado a vacinação para HPV anteriormente; A vacina quadrivalente que é oferecida pelo SUS pode ser tomada, também, por meninos e meninas que já não são virgens, mas a sua eficácia pode estar diminuída, pois já podem ter estado em contato com o vírus. Essa vacina não é indicada para o tratamento de infecção ativa pelo HPV, nem para tratamento do câncer do colo do útero, vulva ou vaginal. No entanto, adultos ou adolescentes que já tiveram infecção pelo HPV podem tomar a vacina, desde que com indicação médica, pois pode proteger contra outros tipos de vírus do HPV. 2. No particular A vacina também pode ser tomada por pessoas com idades superiores, entretanto, são apenas disponibilizadas em clínicas de vacinação particulares. Ela está indicada para: Crianças e adultos entre 9 e 45 anos de idade, se for a vacina quadrivalente (Gardasil), ou qualquer idade acima dos 9 anos, se for a vacina bivalente (Cervarix); Crianças e adultos entre 9 e os 45 anos de idade, com a vacina nonavalente (Gardasil 9). As vacinas podem ser tomadas mesmo por pessoas que fazem tratamento ou já tiveram infecção pelo HPV, pois pode proteger contra outros tipos de vírus HPV, e prevenir a formação de novas verrugas genitais e risco de câncer. Leia também: HPV: o que é, sintomas, transmissão e tratamento tuasaude.com/hpv Principais tipos de vacinas do HPV Os principais tipos de vacina contra o HPV são: Vacina bivalente (Cervarix): protege apenas contra os vírus 16 e 18, que são os maiores causadores do câncer do colo do útero, sendo indicada a partir dos 9 anos e sem limite de idade. Essa vacina protege contra o câncer do colo do útero, mas não contra as verrugas genitais; Vacina quadrivalente (Gardasil): protege contra 4 tipos de vírus do HPV, os vírus 6, 11, 16 e 18, que podem causar verrugas genitais, o câncer do colo do útero na mulher e o câncer do pênis ou do ânus no caso do homem. Vacina nonavalente (Gardasil 9): protege contra 9 subtipos do vírus do HPV que são os vírus 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58, que podem causar câncer do colo do útero, vagina, vulva e ânus, assim como contra verrugas provocadas pelo HPV. Essas vacinas têm como objetivo estimular o organismo a produzir anticorpos contra o vírus do HPV, ajudando a prevenir a doença. No entanto, é importante ressaltar que as vacinas não tratam a infecção pelo vírus HPV, sendo importante fazer o tratamento indicado pelo médico, caso já tenha a infecção. Doses da vacina do HPV 1. Pelo SUS O SUS oferece a vacina quadrivalente para o HPV (Gardasil), sendo recomendada o esquema de doses: Vacina Indicações Doses Vacina quadrivalente (Gardasil) Meninos e meninas dos 9 aos 14 anos 1 dose única da vacina, na data escolhida pelo médico ou pais. Para crianças que já tomaram 1 dose da vacina anteriormente, não é necessário tomar uma 2ª dose. Pessoas dos 9 aos 45 anos, que tenham HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea, pessoas em tratamento do câncer ou que tenham sofrido violência sexual 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 2 meses após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. Pessoas dos 15 aos 45 anos vítimas de violência sexual 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 2 meses após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. Pessoas dos 15 aos 45 anos que usam PrEP para prevenir a infecção pelo HIV e não vacinadas ou que não completaram a vacinação para HPV 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 2 meses após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. No entanto, pessoas que já possuem 1 ou 2 doses devem apenas completar o esquema vacinal. O esquema de 1 dose para crianças de 9 aos 14 anos ou jovens até os 20 anos incompletos que não tenham sido vacinados, é uma das recomendações atuais contra o HPV, pois se mostrou eficaz para produzir uma resposta imunológica, quando comparado com a aplicação de 2 ou 3 doses, além de melhorar a adesão à vacinação. 2. No particular As doses dependem da idade e do tipo de vacina, sendo normalmente indicado: Tipo de vacina Indicações Doses Vacina bivalente (Cervarix) Meninos e meninas de 9 a 14 anos (inclusive no caso de já ter 14 anos no momento da primeira dose) Esquema de 2 doses: 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 5 a 13 meses após a primeira dose. Esquema de 3 doses: 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 1 mês após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. Meninos e meninas a partir dos 15 anos de idade 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 1 mês após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. Vacina nonavalente (Gardasil 9) Crianças e adultos entre 9 e os 45 anos de idade 1ª dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: 2 meses após a primeira dose; 3ª dose: 6 meses após a primeira dose. Meninos e meninas entre 9 e 14 anos de idade Esquema vacinal alternativo em 2 doses, se a primeira dose for feita até aos 14 anos: 1º dose: na data escolhida pelo médico ou pais; 2ª dose: entre 5 e 13 meses após a primeira dose. No caso de tomar a 2ª dose antes de 5 meses após a 1ª dose, deve-se receber uma 3ª dose. É importante ter orientação do médico, que deve indicar a vacina e o esquema de doses, de acordo com a idade e após fazer uma avaliação do estado de saúde da criança ou do adulto. Quem não pode tomar A vacina do HPV não deve ser administrada em caso de: Gravidez, mas a vacina pode ser tomada logo após o nascimento do bebê, sob orientação do obstetra; Alergia aos componentes da vacina; Febre ou doença aguda; Redução do número de plaquetas e problemas de coagulação sanguínea. A vacinação pode ajudar a prevenir a infecção pelo HPV e o câncer de colo do útero, mas não é indicada para tratar a doença. Além disso, outra recomendação importante para a prevenção do HPV ou outras doenças sexualmente transmissíveis é sempre usar o preservativo em todos os contatos íntimos. Também é recomendado que a mulher consulte o ginecologista pelo menos 1 vez por ano e realize exames ginecológicos como o Papanicolau. Entenda o que é e como é feito o papanicolau. Campanha de vacinação nas escolas A vacina contra o HPV faz parte do calendário de vacinação, sendo oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos entre os 9 e os 14 anos de idade. Os meninos e as meninas nestas faixas etárias devem tomar 1 dose única da vacina, sendo que está disponível em escolas públicas e privadas ou em postos de saúde da rede pública. Efeitos colaterais da vacina A vacina contra o HPV pode ter alguns efeitos colaterais como dor, vermelhidão ou inchaço no local da picada, que podem ser diminuídos com a aplicação de uma pedrinha de gelo, protegido com um pano, no local. Além disso, a vacina contra pode ainda provocar dor de cabeça, tonturas, náuseas, vômitos e febre superior a 38ºC, que pode ser controlada com um antitérmico como o paracetamol, por exemplo. No caso da febre não melhorar, deve-se entrar em contato com o médico. Outros efeitos colaterais menos comuns relatados por meninas que tomaram a vacina do HPV foram alteração da sensibilidade das pernas ou dificuldade para caminhar, porém, os estudos com a vacina não confirmam que esta reação seja provocada pela sua administração, sendo mais provável que se trate de outros fatores como ansiedade ou medo de agulhas, por exemplo. Não foram confirmados por estudos científicos outras alterações relacionadas a esta vacina. Dúvidas comuns sobre a vacina As dúvidas mais comuns sobre a vacina do HPV são: 1. Por que é preferível vacinar até aos 15 anos? Os estudos científicos mostram que a vacina contra o HPV é mais eficaz quando aplicada em quem ainda não iniciou a vida sexual, e, por isso, o SUS só aplica a vacina em crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos, no entanto, pode-se tomar a vacina em clínicas particulares. 2. É necessário fazer exames antes de tomar a vacina? Não é preciso realizar nenhum exame para verificar se há infecção pelo vírus HPV antes de tomar a vacina, mas é importante saber que a vacina pode não ter a mesma eficácia em pessoas que já tiveram relações sexuais. No caso de pessoas que têm infecção pelo HIV, são portadoras de AIDS, ou que fizeram algum tipo de transplante de órgão ou que estejam em tratamento do câncer, devem fazer exames indicados pelo médico para avaliar o sistema imunológico e, desta forma, tomar a vacina somente se for receitada pelo médico. 3. Quem toma a vacina não precisa usar camisinha? Mesmo quem tomou as duas doses da vacina deve usar sempre a camisinha em qualquer relação sexual, porque a vacina não protege de outras infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV ou a sífilis, por exemplo. 4. A vacina contra o HPV é segura? Esta vacina demonstrou ser segura durante ensaios clínicos e, além disso, após ter sido administrada em pessoas, em diversos países, não demonstrou provocar efeitos secundários graves relacionados ao seu uso. --- A vacina nonavalente, contra os HPVs 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58, foi aprovada pela Food and DrugAdministration (FDA) dos EUA em dezembro de 2014 e recomendada em fevereiro de 2015 pelo AdvisoryCommittee on Immunization Practices (ACIP). Espera-se que seja aprovada no Brasil no segundo semestre de2016. ComplicaçõesO HPV está muito relacionado com lesões intraepiteliais do colo uterino. Em menor frequência, também comas de vagina, vulva, pênis e ânus. A maioria dos cânceres tem etiologia multifatorial. O HPV parece ser insuficiente para produzir sozinho atransformação maligna. Vários fatores podem estar envolvidos, principalmente coinfecção com clamídia e herpes-vírus. Fumantes também apresentam risco aumentado para evolução maligna da infecção pelo HPV. Grandes massas condilomatosas podem exigir largas cirurgias, assim, deformidades podem ocorrer.
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tive conjuntivite que em poucos dias perfurou a cornea e tive que fazer um transplante ao receber o resultado do exame de secreção do olho constou a presença da bacteria da gonorreia nao tive outro sintoma dessa doença faço sexo sem proteção com minha esposa somente é possivel dst no corpo
excelente explanação do colega dr heitor leandro ginecologista alem destas orientações caso algum fluido contaminado saliva semen secreção vaginal tenha entrado em contato com os olhos também ha risco de contágio por contaminação direta mesmo sem que tenha havido penetração durante o ato sexual por exemplo o que não torna menos grave o quadro ocular e caso tenha sido esse o fator ainda assim será transmitido via sexual após o contato direto sendo necessário o tratamento sistêmico adequado e da parceira
Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento. ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites. Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano. Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias. Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente. São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat. --- Gonorreia e gravidezA gonorreia na gravidez pode estar associada a alto risco de prematuridade, ruptura prematura dasmembranas, perdas fetais, crescimento intrauterino retardado e febre no puerpério. Bartolinite pós-parto, peri-hepatite, artrite, endometrite e endocardite podem ocorrer. Complicações no recém-nascido incluem conjuntivite neonatal, pneumonia intersticial atípica, bronquite e otitemédia. A transmissão ocorre no canal de parto. Infecção por Chlamydia trachomatis (Figuras 62.16 a 62.19)SinonímiaUretrite não gonocócica (UNG), cervicite, doença inflamatória pélvica (DIP). ConceitoDST que se apresenta sob a forma de uretrite, endocervicite, oftalmia subaguda ou quadro de DIP. Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. --- ObservaçõesAs vulvovaginites, como todas as lesões genitais, favorecem a transmissão de outras DST, incluindo o HIVApós tratamento pela abordagem sindrômica de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência desecreção, sensação de fisgada e/ou prurido no meato uretral, deve-se medicar para tricomoníaseJá houve relatos de que 5 a 10% dos homens com gonorreia também são portadores de tricomoníaseÉ considerada uma epidemia negligenciadaEmbora estejam sendo diagnosticados cada vez menos casos de tricomoníase, vários trabalhos nacionais einternacionais apontam para o encontro de mais de 3% de tricomoníase em rastreio por Papanicolaou, lâminaa fresco, cultura seletiva ou por pesquisa por biologia molecular (PCR) de conteúdo vaginal de mulheresatendidas em clínicas ginecológicas. Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas. --- Apresentou oftalmia, não prontamente diagnosticada e tratada. Complicação: cegueira. Diagnóstico laboratorial▶ Bacterioscopia. O Gram da secreção metral evidencia a presença de diplococos gram-negativos no interior depolimorfonucleares (Tabela 62.3). Em muitos casos deve ser confirmado com métodos mais sensíveis e••específicos, como a captura de híbridos e PCR (polymerase chain reaction). ▶ Cultura | Meio seletivo de Thayer-Martin. Nos casos de uretrites agudas no homem, a bacterioscopia é umbom método. Na mulher, a cultura de material de canal cervical é a melhor opção. Todavia, se estiveremdisponíveis técnicas de biologia molecular, PCR, ou captura híbrida (CH), estas passam a ser os exames padrão-ouro. As técnicas de biologia molecular têm importante vantagem prática sobre as demais, visto que em umamesma amostra pode-se dispor de testagem também para Chlamydia trachomatis. --- Candidíase (Figuras 62.36 e 62.37)SinonímiaCorrimento, leucorreia, flores brancas. ConceitoInfecção causada por fungo do gênero Candida no sistema geniturinário da mulher (principalmente vulva evagina) e do homem. Sua presença em cavidade oral está relacionada com imunodeficiência. Embora algunsparceiros também apresentem infecção por cândida no pênis, não se considera uma DST clássica. Período de incubaçãoUma vez admitido que a cândida pode fazer parte da microbiota vaginal, desequilíbrio da ecologia localpropicia o crescimento do fungo e o estabelecimento de sinais e sintomas. Não se tem definido o período deincubação da candidíase.
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tive uma retirada completa do aparelho reprodutor útero ovários e colo do útero minha vida ficou péssima tenho valores péssimos e sudorese principalmente a noite como posso acabar com esses sintomas
sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosqual foi a indicação da sua cirurgiavocê está na menopausa cirúrgica a reposição hormonal pode melhorar a sua qualidade de vidaao prescrever uma reposição hormonal o seu médico deverá avaliar a sua história clínica suas queixas seus antecedentes pessoais e familiares seus problemas de saúde suas medicações em uso seu exame físico e seus exames laboratoriais e de imagem com isso o seu médico saberá se você precisa de hormônios e se pode usar essas medicaçõesnunca inicie uma reposição hormonal sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem fazer a reposição hormonal essa medicação pode estar associada a eventos graves como trombosea sua avaliação clínica é importante agende a sua consulta converse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta a sua reposição hormonal agende a sua consulta
Abortamento completoAo exame clínico observa-se discreto sangramento genital, o útero geralmente já encontra-se de volu-me normal e colo fechado. A cavidade uterina apre-senta-se com contornos regulares e sem conteúdo sugestivo de embrião ou restos ovulares, ao ultras-som. A paciente com frequência relata história de eliminação de produto da gravidez. Abortamento infectadoRefere-se à presença de agente infeccioso na ca-vidade uterina, podendo acontecer em qualquer dos tipos anteriores, especialmente quando o colo uterino está dilatado. A ocorrência de infecção in-tracavitária traz repercussões clínicas como febre (temperatura acima de 38oC), taquicardia, queda do estado geral, mau cheiro vaginal. Acompanha-se também de alterações nos exames hematológicos (PCR, leucometria, gama GT). O abortamento também pode ser classificado em função do período gestacional em que ocorre e em função da sua frequência. --- Contraceptivos orais combinadosProgestagênio OralSistema intra-uterino de levonorgestrelAcetato de medroxiprogesterona de depósitoAnálogo de GnRHAnti-inflamatório não esteroidalÁcido tranexâmicoAltaAltaAltaBaixa/ ModeradoAltaModeradoAltaFonte: Bradley LD, Gueye NA. The medical management of abnormal uterine bleeding in reproductive-aged women. Am J Obstet Gynecol. 2016; 214(1):31-44.(26); Karakus S, Kiran G, Ciralik H. Efficacy of micronised vaginal progesterone versus oral dydrogeste-trone in the treatment of irregular dysfunctional uterine bleeding: A pilot randomised controleed trial. Aust N Z J Obstet Gynae-col. 2009; 49(6):685-8.(29); American College of Obstetricians and Gynecologists. ACOG committee opinion no. 557: Management of acute abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-aged women. Obstet Gynecol. 2013; 121(4):891-6.(57)1. Liu Z, Doan QV, Blumenthal P , Dubois RW. A systematic review evaluating health--related quality of life, work impairment, and health-care costs and utilization in abnormal uterine bleeding. Value Health. 2007; 10(3):183-94. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Repercussões da IOP: o hipoestrogenismo prolongado e precoce causa efeitos deletérios no organismo feminino em cur-to, médio e longo prazo. Em curto prazo, as queixas relacionadas aos sintomas vasomotores (fogachos, sudorese e palpitações) são mais observadas nas mulheres com amenorreia secundária ou com ciclos irregulares. Sintomas decorrentes da atro/f_i a urogenital são prevalentes e incluem ressecamento vaginal, dispareunia e pruri-do, com comprometimento da função sexual.(14,15)Do ponto de vista psicológico, há mais sinais de depressão, an-siedade, baixa autoestima com efeitos negativos na qualidade de vida.(16,17)A perda ou redução da reserva ovariana compromete a fertilidade. --- ClínicaOs fenômenos estudados traduzem-se em sinais clínicos perfeitamente interpretáveis, que servem paraacompanhar o secundamento em suas diversas fases, uma vez que são patentes as alterações de volume, forma,situação e consistência do útero. Após a expulsão do concepto, a mulher experimenta um período de euforia e bem-estar que era atribuído aodesaparecimento das contrações uterinas e conhecido como o repouso fisiológico do útero. Todavia, a vísceracontinua a contrair-se após a expulsão do concepto, a fim de dar prosseguimento à terceira fase do parto. Sãocontrações de baixa frequência e alta intensidade, embora indolores. O banho hormonal e a liberação de ocitocinaendógena e de endorfinas são os principais responsáveis pela sensação de euforia, enquanto continua a atividadeuterina.
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quanto tempo para a gonorréia feminina ser curada tomei injeção hoje quando posso voltar a ter relações
olá logo após o término do tratamento proposto você já estará tratada caso persista algum sintoma retorne ao seu médico para reavaliação é necessário que parceiro também seja tratadonão se esqueça que o uso de preservativos é fundamental para que você não volte a infectarse
Tianfenicol 2,5 g VO, dose únicaRosoxacino 300 mg VO, dose únicaNorfloxacino 800 mg VO, dose únicaLevofloxacino 500 mg VO, dose única. Nas infecções crônicas, extragenitais e/ou complicadas, os esquemas não devem ser com doses únicas, massim com doses e intervalos clássicos e por tempo não menor que 10 dias. Em virtude da lenta absorção, níveis séricos baixos e altos índices de resistência, não existe indicação para•uso de penicilina benzatina no tratamento de qualquer forma de gonorreia. Na vigência do correto tratamento e remissão da sintomatologia, e se o parceiro sexual também for adequadae concomitantemente tratado, não há indicação de controle de cura com nova testagem, a menos que os sinais esintomas reapareçam ou o parceiro sexual não tenha sido medicado corretamente. Entretanto, na mulher, alguns advogam a necessidade de cultura do material de endocérvice 7 a 10 dias apóso término do tratamento, principalmente se o tratamento foi com dose única. --- Gonorreia (Figuras 62.10 a 62.15)SinonímiaDoença gonocócica, blenorragia, pingadeira, gota matinal, estrela da manhã, fogagem, esquentamento eescorrimento. ConceitoDoença infectocontagiosa de mucosas, clássica DST, sendo excepcional a contaminação acidental ou porfômites. Estima-se que mais de 60 milhões de casos ocorram no mundo a cada ano. No Brasil são mais de 1,5 milhãode novos casos por ano. Período de incubaçãoDois a 10 dias, após contato infectante. Contudo, leem-se relatos de casos cujo período de incubação foi de24 h e outros em que ultrapassou 20 dias. Agente etiológico•••Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria diplococo gram-negativo, intracelular em polimorfonuclear. Todavia,pode ter suas características morfotintoriais alteradas nos processos crônicos ou após o uso de antibióticos. Emfase bem inicial, os gonococos podem também ser encontrados extracelularmente. São sensíveis à maioria dos antissépticos, morrendo facilmente fora do seu hábitat. --- • Avaliar a resposta depois de instituída a antibioticoterapia após 48 a 72 horas, sobretudo, quanto às queixas de dor e tem-peratura. Lembrar que, eventualmente, para se obter resposta, pode-se estender a terapia mais um ou dois dias, devendo-se avaliar cada caso em particular. • A resposta ao tratamento deverá ser avaliada através de:18Doença in/f_l amatória pélvicaProtocolos Febrasgo | Nº25 | 2018tura ao mínimo a cada 6 horas). - Melhora da dor evidenciada através da palpação e toque vaginal. - Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias. --- O retorno das atividades deve ser indivi-dualizado, embora as relações sexuais fiquem proibidas até que se tenha avaliado a cúpula vaginal 4 a 6 semanas após a cirurgia. A ma-nutenção do cateter vesical depende de ter sido realizado procedimento anti-incontinên-cia concomitantemente. --- Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. Cremes, pomadas ou óvulos vaginais de tioconazol, clotrimazol, isoconazol,miconazol, terconazol, nistatina em dose única ou até 10 dias; ou oral: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol200 mg + 200 mg após 12 h e cetoconazol 400 mg/dia durante 5 dias. ▶ Casos complicados. Fluconazol 100 a 150 mg/dia VO, em intervalos de 3 dias por 3 doses. Quando for nãoalbicans: ácido bórico 600 mg/dia (óvulo ou gel vaginal) por 2 semanas. Na grávida não usar medicações orais. Uma aplicação vaginal, ao deitar, de nistatina durante 14 dias éconsiderada a melhor opção terapêutica.
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estou com semanas e tive um pequeno sangramento depois de me relacionar com meu marido e em seguida algumas dores no pé da barrigadevo me preocupar
isso é muito comum acontecer durante a gestação se o bebê estiver se movimentando bem não se preocupe evite relações e esforços nos próximos dias
Tenho sintomas de gravidez ou do anticoncepcional? “No quinto dia do meu ciclo comecei a tomar anticoncepcional. Tive relações com meu namorado seis dias depois da menstruação. Estou sentindo muito enjoo, e o pé da barriga está inchado. Estou em dúvida se são só sintomas do anticoncepcional ou se é gravidez. Pode me ajudar?” Os sintomas que descreve parecem ser apenas causados pelo uso do anticoncepcional, mas caso a menstruação atrase ou não venha no período de pausa da pílula, deve fazer um teste de gravidez para descartar esta hipótese. É muito comum confundir alguns sintomas (efeitos colaterais) do uso do anticoncepcional, como sensação de inchaço, náuseas ou sensibilidade mamária, com os possíveis sintomas do início de uma gravidez, ou mesmo do período pré-menstrual. Entretanto, vale lembrar que os sintomas de uma possível gravidez são mais persistentes e podem ser mais intensos do que os sintomas causados pelo anticoncepcional, ou seja, não melhoram com a vinda da menstruação e são contínuos durante todo o mês. Caso você tenha feito o uso correto da pílula, sem esquecimentos e de preferência no mesmo horário, não há com o que se preocupar, já que o risco de gravidez é muitíssimo baixo. Contudo, se está com muitas dúvidas, consulte um ginecologista ou o seu médico de família para maiores esclarecimentos. --- Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. --- Tive relação e estou com dor no pé da barriga, o que pode ser? “Tive relação e estou com dor no pé da barriga. O que pode causar dor após ter relação? ” A dor no "pé da barriga" após uma relação sexual pode ter diversas causas, como endometriose, infecções uterinas, cicatrizes no útero ou uma variação da posição do útero dentro no abdome conhecida como “retroversão”. Por isso, para identificar a causa da dor depois da relação, o ideal é consultar um ginecologista. Esta consulta é ainda mais importante caso a dor seja frequente ou existam outros sintomas e o seu tratamento varia de acordo com a causa identificada. O tipo de dor que acontece após a relação sexual é conhecido como dispareunia e, em algumas mulheres, pode surgir antes ou durante a atividade sexual e afetar a região genital, além do “pé da barriga”, dependendo da sua causa. Causas de dor após a relação sexual A dor após a relação sexual pode ser causada por: Falta de lubrificação; Disfunção da musculatura pélvica ou útero em retroversão; Infecções sexualmente transmissíveis ou doença inflamatória pélvica; Endometriose; Cicatrizes uterinas, devido a infecções ou cirurgias, por exemplo; Câncer de colo do útero. Por isso, o ideal é consultar um ginecologista para que a causa da dor após as relações seja identificada e possa ser indicado o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antibióticos ou analgésicos e, algumas vezes, cirurgia, por exemplo. --- PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. --- Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade.
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estou com um cisto de mm adjacente ao ovario direito de conteudo heterogeneo com fino septo paredes regulares e algumas imagens dentro com tamanhos de mm mm mm isso é grave que tipo de cisto seria esse
olá a sua avaliação clínica através da sua história clínica das suas queixas e do seu exame é fundamental para o diagnóstico e tratamento qual o motivo da solicitação do ultrassom tem dor pélvica qual a sua idadeas características do ultrassom são importantes para o diagnóstico como tamanho septos cápsula vascularização ao doppler presença de papilas presença de ascite o que seriam essas imagens de e mm seriam papilasos marcadores tumorais podem ajudar no diagnósticoem alguns casos a ressonância pode ajudar no diagnósticoa partir dessa avaliação inicial o seu médico saberá a natureza desta lesão e a necessidade de tratamento pode ser algo tão simples como um cisto hemorrágico a um cisto complexo com necessidade de cirurgianão necessariamente o seu tratamento é cirúrgico mas se for precisar de uma cirurgia procure um médico com experiência em laparoscopiaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu diagnóstico e tratamento
Cistadenoma serosoCistadenoma mucinosoBAC D∗FIGURA 9-18 Cistadenomas seroso (A, B) e mucinoso (C, D). A. O cisto simples apresenta parede fibrosa e é revestido por uma camada simples de epitélio colunar benigno de tipo tubário com cílios. O epitélio também pode ser simples cuboide ou delgado e achatado. B. Imagem com grande aumento visualizando o revestimento ciliado semelhante ao tubário. C . Os cistadenomas mucinosos são caracteristicamente cistos multiloculados revestidos por uma camada simples de epitélio benigno contendo mucina. O epitélio secreta líquido mucinoso que é contido dentro da massa cística. Nessa imagem, aparece como matéria amorfa acima do epitélio e está corado em rosa ( asterisco). D. Imagem com grande aumento visualizando epitélio colunar simples contendo mucina. (Fotografias cedidas pela Dra. Kelley Carrick.)Hoffman_09.indd 268 03/10/13 16:57– mais do que a maioria dos tumores ovarianos – apresentam uma série de características ultrassonográficas peculiares: (1) Ponta de iceberg – Sinal criado pelas interfaces amorfas ecogênicas de gordura, cabelo e tecidos no primeiro plano, que criam sombra acústica posterior, obscurecendo as es-truturas atrás delas (Guttman, 1977). --- um anel colorido brilhante em razão da maior vascularização adjacente ao cisto (Swire, 2004; Yoffe, 1991). Esse anel de fogo também é comum nas gestações ectópicas (Fig. 7-7, p. 205). Se assintomática, a paciente com achados de cisto ova-riano funcional pode ser mantida em observação. Contudo, a avaliação cirúrgica frequentemente é necessária em caso de cistos persistentes. --- A BFIGURA 35-8 Tomografia computadorizada de paciente com câncer de ovário. A. TC axial na altura de fígado e baço revelando lesões metastáticas no baço e no fígado (setas curvas) e lesão volumosa no ligamento esplenorrenal (seta). B. TC caudal-axial revelando ascite (setas curvas) e espes-samento evidente de omento (setas). (Imagens cedidas pela Dra. Diane Twickler.)Hoffman_35.indd 863 03/10/13 17:[email protected] mucinososAdenocarcinoma. Cinco a dez por cento dos cânceres epite-liais de ovário verdadeiros são adenocarcinomas mucinosos. A frequência em geral é superestimada em razão de não detec-ção de sítios intestinais primários, como o apêndice ou o colo. Os tumores mucinosos bem diferenciados de ovário asseme-lham-se bastante a adenocarcinomas secretores de mucina de origem endocervical ou intestinal ( Fig. 35-12). Histologica-mente, a distinção pode ser impossível sem correlação clínica (Lee, 2003). Os carcinomas mucinosos ovarianos em estádio avançado são raros, tendem a ser resistentes à quimioterapia ABFIGURA 35-9 Imagem macroscópica de um cistoadenofibroma de ovário. A. Massa ovariana cística extirpada. Observe as tubas uterinas estiradas sobre a cápsula ovariana ( seta). B. O tumor aberto revela a parede interna do cisto e o crescimento disseminado do tumor papilar (seta). (Fotografias cedidas pelo Dr. David Miller.)FIGURA 35-10 Carcinoma seroso. Os carcinomas serosos variam quanto ao grau de diferenciação, manifesto pelo grau de atipia e pleomorfismo citológico em sua arquitetura e taxa de mitose. A. Neste exemplo de carcinoma seroso relativamente bem diferenciado, células de tipo seroso com atipia nuclear moderada formam papilas que se projetam no espaço cístico. Observam-se numerosos corpos psamoma, que são coleções extrace-lulares laminares arredondadas de cálcio com coloração eosinofílica escura. B. Neste exemplo de carcinoma seroso pouco diferenciado, células mo-derada a intensamente atípicas formam lâminas, em oposição às glândulas e papilas formadas nos tumores mais bem diferenciados. (Fotografias cedidas pela Dra. Kelley Carrick.)FIGURA 35-11 Adenocarcinoma endometrioide. Os adenocarcinomas endometrioides do ovário são semelhantes a seus congêneres mais co-muns com origem no endométrio. Os tumores mais bem diferenciados como este apresentam glândulas que crescem em padrão confluente. Os tumores pouco diferenciados apresentam uma percentagem variável de crescimento sólido e/ou atipia nuclear mais intensa. Assim como seus congêneres endometriais, esses tumores podem apresentar dife-renciação escamosa. (Fotografia cedida pela Dra. Raheela Ashfaq.)Hoffman_35.indd 864 03/10/13 17:15865com platina e indicam prognóstico significativamente pior em comparação com os tumores serosos (Zaino, 2011). --- FIGURA 16.8 Visão superficial de um rim fetal com cistos múltiplos característicos da doença renal policística. ). A divisão pode ser parcial ou completa, e otecido metanéfrico pode ser dividido em duas partes, cada uma com sua própria pelve renal e ureter. Entretanto, maisfrequentemente, as duas partes compartilham alguns lobos como resultado do entrelaçamento dos túbulos coletores. Em casos raros,um ureter se abre na bexiga e o outro é ectópico, penetrando na vagina, na uretra ou no vestíbulo (Figura 16.9C). Essa anomalia éresultado do desenvolvimento de dois brotos ureterais. Um dos brotos, em geral, tem posicionamento normal, enquanto o brotoanormal se move para baixo, junto com o ducto mesonéfrico. Assim, ele tem uma entrada baixa, anormal, na bexiga, na uretra, navagina ou na região epididimal. FIGURA 16.9A e B. Ureter duplo completo e duplo parcial. C. Possíveis locais de aberturas ureterais ectópicas na vagina, na uretra eno vestíbulo (vermelho). D e E. --- Cistos teca luteínicosT rata-se de um tipo raro de cisto folicular, caracterizado por lu-teinização e hipertrofia da camada interna da teca. Formam-se cistos múltiplos bilaterais de parede lisa com diâmetro variando de 1 a 4 cm (Russell, 2009). O quadro é denominado hyperre-actio lutealis, e acredita-se que os cistos resultem de estimulação causada por aumento de LH ou de b-hCG. As situações mais co-mumente associadas são doença trofoblástica gestacional, gesta-ção multifetal, diabetes melito, hidropsia fetal e hiperestimulação ovariana nas técnicas de reprodução assistida (Fig. 37-4, p. 901). Esses cistos normalmente se resolvem espontaneamente após a suspensão da estimulação hormonal. A torção pode complicar o quadro e deve ser tratada conforme descrito na p. 270.
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é possível ter um ovário de aspecto policístico sem ter a síndrome de ovário policístico
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretoso ovário policístico é uma síndrome endócrinometabólica de caráter genético e hereditário cursa com irregularidade menstrual acne oleosidade excessiva da pele excesso de pêlos cistos nos ovários aumento dos hormônios androgênicos diabetes obesidade alterações do colesterol doenças cardiovasculares etc outras alterações hormonais precisam ser descartas como hiperprolactinemia menopausa alterações da tireoidea testosterona e androestenediona normal não descartam o ovário policístico os outros critérios diagnósticos podem devem ser avaliadosnão tem cura mas controle baseado em mudanças do estilo de vida atividades físicas regulares perda e controle de peso dieta pobre em carboidratos e gorduraso anticoncepcional não trata o ovário policístico mas controla os sintomas como irregularidade menstrual acne e cistos nos ovário ao cessar o anticoncepcional os sintomas poderão voltarcuidado com o diagnóstico de síndrome ovário policístico feito muito precoce e perto da primeira menstruaçãoter ovário policístico ao ultrassom é diferente de ter a síndrome do ovário policísticocuidado com o diagnóstico feito na vigência de anticoncepcionaiscuidados com as outras alterações hormonais que podem mimetizar o ovário policístico como hiperprolactinemia menopausa alterações da adrenal e hipotireoidismoo seu caso precisa ser revistoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento agende a sua consulta
Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados ​​por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo).Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia. Quando as células resistem a seus efeitos, o açúcar se acumula no sangue e o pâncreas produz mais insulina para tentar reduzir o nível de glicose no sangue. Caso a resistência à insulina se torne moderada ou grave, é possível que surja diabetes.Se a mulher com síndrome do ovário policístico e com sobrepeso ou obesidade engravidar, seu risco de ter complicações durante a gestação é maior. Essas complicações incluem diabetes gestacional (diabetes que surge durante a gravidez), parto prematuro e pré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gravidez).Síndrome do Ovário Policístico MODELO 3DCausas da síndrome do ovário policísticoNão se sabe exatamente o que causa a síndrome do ovário policístico. Algumas evidências indicam que ela é causada pelo mau funcionamento da enzima que controla a produção de hormônios masculinos. Esse mau funcionamento faz com que ocorra um aumento na produção de hormônios masculinos (andrógenos).Uma concentração elevada de hormônios masculinos aumenta o risco de síndrome metabólica (com hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e resistência aos efeitos da insulina) e risco de obesidade. Se a concentração de hormônios masculinos permanecer elevada, há um aumento no risco de a mulher ter diabetes, doenças cardíacas e vasculares (incluindo aterosclerose e doença arterial coronariana) e hipertensão arterial. Além disso, alguns hormônios masculinos podem ser convertidos em estrogênio, aumentando a concentração de estrogênio. Se não for produzida uma quantidade suficiente de progesterona para equilibrar o aumento do nível de estrogênio e essa situação continuar por muito tempo, o revestimento do útero (endométrio) pode ficar extremamente espesso (um quadro clínico denominado hiperplasia endometrial) ou ela pode desenvolver câncer do revestimento do útero (câncer de endométrio). A síndrome do ovário policístico também pode aumentar o risco de ter esteatose hepática não alcoólica (um acúmulo anômalo de gordura nas células do fígado que não está relacionado ao consumo de álcool).Sintomas da síndrome do ovário policísticoOs sintomas da síndrome do ovário policístico geralmente se surgem durante a puberdade e pioram com o passar do tempo. Os sintomas variam de mulher para mulher.Às vezes, em meninas com síndrome do ovário policístico, a menstruação não começa na puberdade e os ovários não liberam um óvulo (ou seja, a mulher não ovula) ou o fazem de forma irregular. Mulheres ou meninas que já começaram a menstruar podem ter sangramento vaginal irregular ou a menstruação pode vir a parar.É possível que a mulher também apresente sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos – um fenômeno denominado masculinização ou virilização. Os sintomas comuns incluem acne e aumento dos pelos no corpo (hirsutismo). Em casos raros, as alterações incluem voz mais grossa, diminuição do tamanho das mamas, aumento do tamanho dos músculos, crescimento de pelos seguindo um padrão masculino (por exemplo, no tórax e na face), cabelos ralos ou calvície. Muitas mulheres com síndrome do ovário policístico têm excesso de peso corporal, mas algumas são magras. A produção excessiva de insulina contribui para o ganho de peso e dificulta o emagrecimento. O excesso de insulina devido à resistência à insulina também pode causar o escurecimento e o espessamento da pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas (um quadro clínico denominado acantose nigricans). Acantose nigricans em síndrome do ovário policísticoOcultar detalhes Em pessoas com síndrome do ovário policístico, a pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas pode ficar escura e espessa (um distúrbio chamado acantose nigricans). Em pessoas de pele escura, a pele pode ter uma aparência de couro (fotografia na parte inferior). Imagens fornecidas pelo Dr. Thomas Habif.Outros sintomas podem incluir fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), alterações de humor, depressão, ansiedade e dores de cabeça.Se a mulher desenvolver síndrome metabólica, é possível que ocorra um acúmulo de gordura no abdômen.Diagnóstico da síndrome do ovário policísticoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosUltrassonografiaMedição das concentrações hormonaisO diagnóstico de síndrome do ovário policístico costuma se basear nos sintomas.Um exame de gravidez costuma ser feito. São realizados exames de sangue para medir os níveis de hormônios masculinos e, possivelmente, os níveis de outros hormônios para verificar quanto à presença de outros quadros clínicos, tais como menopausa precoce ou, em casos raros, síndrome de Cushing.A ultrassonografia é feita para ver se os ovários têm muitos cistos e para verificar se há um tumor em um ovário ou glândula adrenal. Esses tumores podem produzir hormônios masculinos em excesso e, assim, causar os mesmos sintomas da síndrome do ovário policístico. É possível que uma ultrassonografia seja realizada para verificar quanto à presença de alterações nos ovários. Uma ultrassonografia transvaginal será realizada se possível. Ela consiste no uso de um pequeno dispositivo portátil que é inserido na vagina para visualizar o interior do útero. A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia).Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina. Se a mulher tiver excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade), a perda de peso pode ajudar a:Causar uma redução suficiente nos níveis de insulina para permitir o início da ovulaçãoAumentar a chance de engravidar Fazer com que as menstruações fiquem mais regularesDiminuir o crescimento de pelos e o risco de haver espessamento do revestimento uterinoA cirurgia para perda de peso (bariátrica) pode ajudar algumas mulheres. É improvável que a perda de peso beneficie a mulher com síndrome do ovário policístico cujo peso seja normal.MedicamentosGeralmente, a mulher que não deseja engravidar toma uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado) ou apenas uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona), tal como aquela que é liberada por um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona. Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação).Caso os medicamentos para fertilidade sejam ineficazes ou caso a mulher não queira tomá-los, uma cirurgia (por exemplo, o drilling ovariano) pode ser tentada. Esse procedimento é realizado por laparoscopia. O médico faz pequenas incisões logo acima ou abaixo do umbigo. Em seguida, ele insere um tubo fino de visualização (denominado laparoscópio) dentro da cavidade abdominal através de uma das incisões. Depois ele insere, através de outra incisão, ferramentas especiais que usam uma corrente elétrica ou laser para destruir pequenas regiões nos ovários que produzem hormônios masculinos (andrógenos). Dessa forma, ocorre uma redução da produção de andrógenos. Diminuir a alta concentração de andrógenos em mulheres com síndrome do ovário policístico pode ajudar a regular os ciclos menstruais e a aumentar a chance de engravidar. Essa cirurgia exige anestesia geral.Tratamento do excesso de pelos no corpoO tratamento do excesso de pelos inclui o clareamento ou remoção por eletrólise, pinça ou depilação com cera, líquidos ou cremes depilatórios, ou depilação a laser. Nenhum tratamento para remoção de excesso de pelos é ideal ou totalmente eficaz. As sugestões abaixo podem ajudar:Eflornitina em creme pode ajudar a remover pelos faciais indesejados.As pílulas anticoncepcionais talvez ajudem, mas elas precisam ser tomadas durante vários meses antes de surtirem qualquer efeito, que, muitas vezes, é muito brando.A espironolactona, um medicamento que bloqueia a produção e a ação dos hormônios masculinos, pode reduzir a quantidade de pelos indesejados. Seus efeitos colaterais incluem o aumento da produção de urina e pressão arterial baixa (às vezes causando desmaio). A espironolactona talvez não seja segura para o feto em desenvolvimento, de modo que a mulher sexualmente ativa que toma esse medicamento é aconselhada a usar métodos anticoncepcionais eficazes.A ciproterona, uma progestina forte que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, reduz a quantidade de pelos indesejados em 50% a 75% das mulheres afetadas. É um medicamento usado em muitos países, mas não é aprovado nos Estados Unidos.Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina estão sendo estudados como forma de tratamento para pelos indesejados. Ambos os tipos de medicamentos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários. No entanto, ambos podem provocar perda óssea e levar à osteoporose.Perder peso reduz a produção de andrógenos e, portanto, pode retardar o crescimento dos pelos.Tratamento da acneA acne é tratada de forma habitual, com medicamentos, tais como o peróxido de benzoíla, tretinoína em creme, antibióticos aplicados sobre a pele ou antibióticos administrados por via oral.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Alguns estudos utilizando ultrassonografia mostraram que pelo menos 23% das mulheres jovens têm ovários com mor-fologia de SOP , embora muitas delas não apresentem outros sintomas da SOP (Clayton, 1992; Polson, 1988). Além disso, com frequência, a aparência policística dos ovários é encontra-da em outras condições com excesso de androgênios, como, por exemplo, HSRC, síndrome de Cushing e uso exógeno de medicamentos androgênicos. Por essa razão, a morfologia da SOP encontrada nos exames ultrassonográficos não pode ser usada isoladamente para firmar o diagnóstico de SOP . --- Síndrome dos ovários policísticosA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das principais doenças endocrinológicas que afeta asmulheres. Caracteriza-se pela presença de hiperandrogenismo e alterações ovarianas, estando associada àpresença de resistência à insulina. As manifestações clínicas da SOP são bastante variadas: oligomenorreia ouamenorreia, hiperandrogenismo clínico (hirsutismo e acne) e ultrassonografia mostrando pequenos cistosovarianos são os sintomas mais característicos. Outras condições associadas são obesidade, dislipidemia e riscode desenvolver intolerância à glicose. Apesar da associação entre SOP e infertilidade, um número crescente de mulheres com a síndrome é capazde engravidar. --- INTRODUÇÃOA síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das endocrinopatias mais comuns entre as mulheres em idade reprodutiva, com prevalência de 5% a 10%. De acordo com a Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, e a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, aproximadamente 80% das mulheres com infertilidade anovulatória têm SOP .(1) Não há na literatura evidências suficientes para a definição do tratamento ideal da infertilidade na SOP , mas repete-se que deve ser iniciado por mudanças no estilo Como citar:Carvalho BR. Particularidades no manejo da infertilidade. In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 8 p.88-103. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- DescritoresSíndrome dos ovários policísticos/terapia; Anovulação; Infertilidade; HirsutismoCIDE28.2Como citar? Soares Júnior JM. Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Ginecologia, no. 39/ Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Endócrina).
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estou com a menstruação atrasada a dias e a mama esquerda está dolorida inchada e sensível nos mamilos fiz o ultrassom do seio mas não deu nenhuma alteração a médica disse que é por causa do atraso da menstruação devido ao uso intenso do contraceptivo esse procedimento está correto como faço para melhorar a dor da mama
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretostoda dor mamária tem que ser avaliada a partir do exame físico do seu médico dos exames de imagem como mamografia ultrassom e ressonância e da biópsia se necessárianunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicação siga a prescrição do seu médiconunca inicie ou troque uma medicação anticoncepcional sem a ajuda do seu médico nem todas as mulheres podem usar qualquer anticoncepcional essas medicações podem estar associadas a eventos graves como trombose o uso errado pode aumentar o risco de uma gravidez indesejadaa ausência de menstruação precisa ser investigadaos estresses físicos e emocionais e as atividades físicas extenuantes podem provocar ausência de menstruaçãoas disfunções hormonais precisam ser investigadas menopausa hiperprolactinemia disfunções da tireoide disfunções da adrenal síndrome do ovário policístico etcalguns problemas de saúde como a obesidade podem provocar irregularidade menstrualno entanto o primeiro passo é sempre descartar uma gravidez faça um novo teste de gravidezconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
Dor na mama(Mastalgia)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDECausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Muitas mulheres sentem dor na mama. A dor na mama pode ocorrer em uma ou ambas as mamas.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Causas da dor na mamaAs causas prováveis de dor na mama dependem de a dor ser sentida em um local específico ou por toda a mama.Se a dor ocorre em uma região, ela pode ser causada porCistos na mamaRaramente, infecções da mama, como um abscessoSe a dor afeta a mama toda, ela pode ser causada por Alterações hormonaisAlterações fibrocísticasMamas volumosas que alongam os tecidos de suporteOcasionalmente, uma infecção generalizada da mamaSe a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Alterações nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona podem causar dor na mama. Os níveis destes hormônios aumentam um pouco antes ou durante a menstruação e durante a gravidez. Quando esses níveis aumentam, eles causam o aumento de tamanho das glândulas mamárias e dos dutos das mamas e fazem com que as mamas retenham líquido. Os seios, então, ficam inchados e, às vezes, doloridos. Essa dor costuma ser sentida por toda a mama, fazendo que elas fiquem sensíveis ao toque. A dor relacionada à menstruação pode ficar indo e voltando durante meses ou anos. Tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) ou terapia hormonal depois da menopausa também pode causar o aumento das concentrações hormonais e causar este tipo de dor.Avaliação da dor na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Dor grave, vermelhidão e inchaçoPresença de nódulo, mamilo invertido ou determinadas alterações na peleQuando consultar um médicoA mulher com dor intensa, vermelhidão ou inchaço pode estar tendo uma infecção de mama e deve consultar um médico no prazo de um a dois dias.Dor na mama que persiste (por exemplo, dura mais de um mês) deve ser avaliada por um médico.O que um médico fazO médico pede à mulher que descreva a dor. Ele pergunta se a dor ocorre em certas épocas do mês (relacionada ao ciclo menstrual). Ele também faz perguntas sobre outros sintomas, distúrbios e medicamentos (como pílulas anticoncepcionais) que podem sugerir uma possível causa. O médico examina a mama e os tecidos ao redor dela para ver se existem anomalias, como alterações na pele, nódulos e sensibilidade. Se não houver alterações, a dor é provavelmente devido a alterações hormonais ou mamas grandes.Um exame de gravidez é realizado se a mulher tiver sintomas que sugerem gravidez, como atraso na menstruação e náusea matinal. Outros exames podem ser feitos com base nos outros sintomas da mulher.Tratamento da dor na mamaDor leve na mama geralmente desaparece finalmente, mesmo sem tratamento.Dor que ocorre durante a menstruação geralmente pode ser aliviada com paracetamol ou um anti-inflamatório não esteroide (AINE).Danazol (um hormônio sintético relacionado à testosterona) ou tamoxifeno (um medicamento usado para tratar o câncer de mama) podem ser usados para dor intensa durante a menstruação. Esses medicamentos inibem a atividade dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, o que pode deixar as mamas inchadas e doloridas. Esses medicamentos têm efeitos colaterais se forem tomados por bastante tempo; assim, eles normalmente são usados por apenas um curto período.Para dor na mama relacionada à gravidez, usar um sutiã firme e sustentador, tomar paracetamol ou ambos, podem ajudar.Interromper o uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia endócrina pode ajudar a aliviar os sintomas.O uso de óleo de prímula-da-noite, um suplemento nutritivo, pode vir a ajudar a aliviar a dor na mama relacionada à menstruação ou à gravidez em algumas mulheres.Se um distúrbio específico for identificado como a causa, o distúrbio será tratado. Por exemplo, se um cisto for a causa, a drenagem do líquido do cisto geralmente alivia a dor.Pontos-chaveA causa da dor na mama depende de ela ocorrer em apenas uma região (normalmente causada por cistos) ou na mama toda (causada por alterações hormonais, alterações fibrocísticas ou se os seios forem grandes).Se a dor na mama for o único sintoma, ela não costuma ser um sinal de câncer de mama.Dor na mama que é grave ou que dura mais de um mês deve ser avaliada.A realização ou não dos exames depende dos outros sintomas da mulher.O tratamento depende da causa, mas medicamentos como paracetamol ou AINEs podem ajudar a aliviar dor em alguns casos.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva. --- B. ULTRASSONOGRAFIA - Nesta faixa etária não se recomenda a realização de rastreamento por ultrassonogra/f_i a, exceto, de forma individualizada, em mulheres com alto risco para câncer de mama nas quais o rastreamento por ressonância magnética pode ser, inclusive, mais apropriado. Importante salientar que a realização da USG das mamas, antes dos 35 anos, em mulhe-res assintomáticas, sem um motivo clínico que justi/f_i que, não deve ser indicada por não trazer nenhuma vantagem e causar frequentemente estresse desnecessário. C. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA - Nesta faixa etária não se reco-menda a realização de rastreamento por ressonância magné-tica, exceto, de forma individualizada, em mulheres com alto risco para câncer de mama e nesse caso sim, deve-se começar aos 25 anos. Mulheres entre 40 e 69 anosA. MAMOGRAFIA - Nesta faixa etária, recomenda-se a realização da mamogra/f_i a para todas as mulheres, com a periodicidade anual. --- Intervenções:• Identificar e corrigir a causa quando possível;• Realizar teste de flexibilidade areolar antes de cada mamada, e quando ne -cessário drenar a região areolar imediatamente antes da mamada;xo de ejeção, evitando que a criança sugue com muita força no início;• Hidratar os mamilos com leite materno;• Expor os mamilos ao sol;• Iniciar a amamentação pelo mamilo menos doloroso;• Sugerir outras posições para amamentar, dentre elas a invertida; e• Considerar a Interrupção temporária da amamentação nos casos de dor in -tensa e ordenhar o leite da mama e oferecer no copinho, até que haja regres-são do quadro.
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todos os tipos de hpv são transmissíveis relação mulher com mulher tanto oral digital genitália com genitália é transmissívelse a menina tem verruga no anus e está em processo de cauterização e tem relações com outra meninaa que n tem hpv masturba na vagina a que tem transmite tem cura
oitodos os tipos podem ser transmitidos a transmissão ocorre principalmente se existirem lesões quando não existem é menor o riscono caso da masturbação com lesão anal o risco é quase nenhum o vírus vai permanecer para sempre porém vamos tratando as lesões por ele provocadas e dependendo da sua imunidade e tipo de vírus poderá passar a vida sem lesões procurar seu ginecologista para avaliação clínica e laboratorial a fim de investigar outras doenças sexualmente transmissíveis hiv sífilis hepatiteetc
Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. --- Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. Existem mais de 200 tipos, sendo 45 específicos para o epitélioanogenital. Os tipos mais frequentes, de acordo com o aumento de risco para lesão intraepitelial escamosa (SIL),são:Baixo risco: HPV 6, 11, 42, 43, 44. São encontrados, comumente, não integrados ao genoma da célulahospedeira. Estão mais presentes em lesões condilomatosas (verrugas)Alto risco: HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68. Têm a capacidade de se integrarem aogenoma da célula hospedeira. Estão associados às lesões intraepiteliais escamosas, em especiaas de altograu e ao carcinoma invasor. --- A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. --- Os tipos de HPV mais encontrados nos cânceres de colo uterino (tipos 16, 18, 45 e 31) são também os mais prevalen-tes na população geral. O HPV 16 é o tipo mais comumente descrito nas lesões de baixo grau e nas mulheres sem neoplasia (Herrero, 2000). A infecção por HPV de alto risco não resulta em neoplasia na maioria das mulheres infectadas. Isso indica que fatores ligados à hospedeira e ao ambiente determinam se o HPV de alto risco causará ou não neoplasia. ■ Transmissão do HPVA transmissão do HPV genital ocorre por contato direto, nor-malmente contato sexual com pele ou mucosas genitais ou com líquidos corporais de um parceiro com verrugas ou in-fecção subclínica por HPV (Abu, 2005; American College of Obstetricians and Gynecologists, 2005).
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não menstruo a um ano e oito meses já fui ao médico e fiz todos exames mas não deram nada pode ser menopausa precoce tenho anos
olá na sua idade as disfunções hormonais precisam ser investigadas síndrome do ovário policístico hiperprolactinemia disfunções da tireoide disfunções da adrenal menopausa etco estresse físico e emocional e as atividades físicas extenuantes podem ser responsáveis pela irregularidade hormonal os problemas de saúde graves e a obesidade podem justificar a irregularidade menstrualna sua idade a causa mais comum é o ovário policístico esse diagnóstico não depende apenas de exames laboratoriais a avaliação clínica do seu médico é fundamental assim como o ultrassoma menopausa precoce aos anos é muito raraconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu diagnóstico e tratamento agende a sua consulta
Menopausa Precoce(Falência ovariana prematura; insuficiência ovariana primária)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA menopausa precoce é o fim permanente da menstruação antes dos 40 anos de idade. Ela ocorre porque os ovários param de liberar óvulos (ovulação) de maneira regular e param de produzir os níveis de hormônios reprodutores normalmente encontrados na pré‑menopausa.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Algumas mulheres não têm sintoma nenhum salvo a ausência de menstruação, mas outras apresentam infertilidade ou os mesmos sintomas de uma menopausa natural (por exemplo, ondas de calor ou suores noturnos).Os exames de sangue são capazes de confirmar o diagnóstico, e outros exames são feitos para identificar a causa.Diversas medidas, incluindo estrogênio (normalmente tomado até aproximadamente os 51 anos de idade, que é a idade média em que ocorre a menopausa), podem aliviar ou reduzir os sintomas.Para conseguir engravidar, a mulher com menopausa precoce talvez faça tratamentos de fertilidade (por exemplo, implante dos óvulos de outra mulher no útero).Em termos hormonais, a menopausa precoce se assemelha à menopausa natural. Os ovários produzem muito pouco ou nenhum estrogênio. A ovulação cessa completamente ou quase completamente. Contudo, às vezes, os ovários começam a funcionar novamente por um curto período e podem liberar um óvulo, o que torna a gravidez possível. Os ovários ainda contêm milhares de óvulos. A menopausa precoce não implica que a mulher esteja envelhecendo prematuramente. Significa apenas que os ovários não estão mais funcionando normalmente.Causas da menopausa precoceA menopausa precoce tem muitas causas:Anomalias genéticas: os cromossomos, incluindo os cromossomos sexuais, podem ser anômalos. As anomalias nos cromossomos sexuais incluem a síndrome de Turner, distúrbios que fazem com que a mulher tenha um cromossomo Y (que normalmente ocorre apenas em homens) e a síndrome do cromossomo X frágil.Doença autoimune: o corpo produz anticorpos anormais que atacam os tecidos do corpo, incluindo os ovários.Distúrbios metabólicos, tais como deficiências enzimáticas Infecções virais: A caxumba é um exemplo.Quimioterapia ou radioterapia para câncerRetirada cirúrgica dos ovários: Cirurgia para remover ambos os ovários (ooforectomia bilateral) acaba com a menstruação e causa a menopausa.Extração cirúrgica do útero: A cirurgia para retirar o útero (histerectomia) acaba com a menstruação, mas não causa a maioria dos outros sintomas da menopausa, desde que os ovários estejam funcionando.Toxinas: o tabaco é um exemplo.Se a causa for uma doença que confere um cromossomo Y, o risco de ter câncer de ovário é maior.Sintomas da menopausa precoceÉ possível que algumas mulheres não apresentem sintomas, exceto que as menstruações se tornam mais leves ou irregulares, ou param de vir (amenorreia). Outras mulheres com infertilidade apresentam os mesmos sintomas que são associados à menopausa normal (que ocorre por volta dos 51 anos), tais como ondas de calor, suores noturnos ou oscilações do humor.A mulher pode apresentar sintomas da doença que causaram a menopausa precoce. Por exemplo, se a síndrome de Turner for a causa, é possível que ela tenha deficiências físicas ou cognitivas.Se a menopausa precoce for causada por um processo autoimune, é possível que a mulher também tenha outras doenças autoimunes, tais como tireoidite, vitiligo, miastenia grave e doença de Addison (insuficiência adrenal). A doença de Addison pode ser fatal.A deficiência de estrogênio pode dar origem a uma diminuição da densidade óssea (osteoporose) e ao adelgaçamento e ressecamento do revestimento vaginal (atrofia vaginal). O risco de ter outros quadros clínicos (por exemplo, depressão, ansiedade, doença de Parkinson, demência e doença arterial coronariana) pode ser maior. Diagnóstico da menopausa precoceExame de gravidezMedição das concentrações hormonaisOutros exames para identificar a causaÀs vezes, exames genéticos e análise cromossômicaO médico suspeita da presença de menopausa precoce quando uma mulher com menos de 40 anos de idade apresentar sintomas da menopausa, tiver nenhuma ou poucas menstruações ou não conseguir engravidar.Um exame de gravidez é feito para garantir que a gravidez não é o motivo para a interrupção da menstruação. Em seguida, são medidos os níveis de estrogênio e de hormônio folículo-estimulante (que estimula os ovários a produzir estrogênio e progesterona). É possível que esses exames precisem ser repetidos semanalmente por várias semanas para confirmar o diagnóstico de menopausa precoce.É possível que outros exames sejam feitos para ajudar o médico a identificar a causa da menopausa precoce ou dos distúrbios relacionados para poder avaliar os riscos para a saúde da mulher e recomendar tratamento. Por exemplo, se o médico suspeitar que uma mulher também tem tireoidite (uma doença autoimune), ele mede os níveis de hormônio tireoidiano no sangue.Aconselhamento e exames genéticos são realizados se a mulher tiver deficiência cognitiva, tremores ou perda de equilíbrio (ataxia) ou tiver um parente próximo com menopausa precoce ou se ela tiver menos de 35 anos de idade.Um exame de sangue para detectar o hormônio antimülleriano (que é produzido nos ovários) pode ser realizado para avaliar o grau de funcionamento dos ovários e para calcular a chance de a mulher conseguir engravidar após tratamento com medicamentos de fertilidade.É possível que a densidade óssea seja medida para verificar quanto à presença de osteoporose.Tratamento da menopausa precoceContraceptivos orais combinados (estrogênio e uma progestina) ou terapia hormonal na menopausaCaso a gravidez seja desejada, fertilização in vitroSe a mulher com menopausa precoce não desejar engravidar, ela recebe um dos seguintes:Uma pílula anticoncepcional ou adesivo transdérmico que contém estrogênio e uma progestina (contraceptivos orais combinados).Terapia hormonal na menopausa (também denominada terapia de reposição hormonal) que contém um estrogênio e uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) ou progesteronaEsses tratamentos costumam ser tomados até mais ou menos os 51 anos de idade (a idade média em que ocorre a menopausa). Depois disso, o médico decide se a mulher deve continuar com os tratamentos, tomando por base suas circunstâncias individuais.A terapia com estrogênio ajuda a aliviar os sintomas e ajuda a prevenir outros efeitos da menopausa (por exemplo, secura vaginal e oscilações do humor). Ela também ajuda a preservar a densidade óssea (para prevenir a osteoporose). Uma vez que o estrogênio administrado sozinho aumenta o risco de uma mulher ter câncer do revestimento uterino (câncer de endométrio), a maioria das mulheres também toma uma progestina ou progesterona juntamente com o estrogênio para ajudar a proteger contra esse tipo de câncer. A mulher que tenha feito uma histerectomia (remoção do útero) não precisa tomar progestina ou progesterona. Se uma mulher com menopausa precoce desejar engravidar, é possível que o médico recomende fertilização in vitro (tubo de ensaio) usando os óvulos de outra mulher (óvulos de uma doadora). Esses óvulos são implantados no útero após terem sido fecundados em laboratório. Essa técnica oferece à mulher com menopausa precoce uma chance de aproximadamente 50% (às vezes, até maior) de engravidar. Caso contrário, a chance de engravidar é entre 5% e 10%.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. médica.12,17,45ResumoA terapia hormonal da menopausa (THM) continua sendo a mais efetiva terapêutica para os sintomas menopausais. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- 8 exames que confirmam a menopausa Para confirmar a menopausa, o ginecologista indica a realização de alguns exames de sangue, como a dosagem de FSH, LH, prolactina. No caso de ser confirmada a menopausa, o médico pode recomendar que seja feita uma densitometria óssea para avaliar a saúde dos ossos da mulher e o risco de osteoporose. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico A confirmação da menopausa é feita não só a partir do resultado dos exames, mas também por meio da avaliação dos sinais e sintomas apresentados, como ondas de calor, variação de humor e ausência de menstruação. Confira mais sinais e sintomas indicativos de menopausa. A menopausa é uma situação natural que acontece devido à diminuição da produção dos hormônios femininos, o que costuma acontecer entre os 45 e 51 anos, e que é caracterizada principalmente pela ausência de menstruação. Principais exames para menopausa Para confirmar se a falta de menstruação é, de fato, indicativo da menopausa, o ginecologista pode recomendar a realização de exames de sangue, sendo os principais: 1. FSH O FSH, ou hormônio folículo-estimulante, é um hormônio que tem como função na mulher promover a maturação dos óvulos durante a idade fértil e, por isso, é considerado um hormônio relacionado à fertilidade. Os valores de FSH variam de acordo com o período do ciclo menstrual e idade da mulher. Esse é um dos principais exames solicitados pelo ginecologista para determinar a menopausa, feito em dois momentos diferentes, com um intervalo de 6 semanas entre os exames, podendo ser verificado valores elevados do hormônio, indicando que há diminuição da função ovariana. Veja mais sobre o exame FSH. O exame de FSH normalmente é indicado para mulheres entre 40 e 45 anos com sintomas de menopausa ou mulheres com menos de 40 anos quando existe suspeita de menopausa, e não deve ser feito para diagnosticar a menopausa em mulheres que utilizam anticoncepcionais contendo estrogênio ou progesterona, ou apenas progesterona em altas doses. Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. 2. LH Assim como o FSH, o LH, também chamado de hormônio luteinizante, é um hormônio responsável nas mulheres pela ovulação e produção de progesterona, também relacionado com a capacidade reprodutiva. As concentrações de LH variam de acordo com a fase do ciclo menstrual, sendo verificado valores mais altos durante o período ovulatório. Normalmente, valores muito elevados de LH são indicativos de menopausa, principalmente se também for verificado aumento do FSH. 3. Estradiol O exame de estradiol pode ser indicado pelo ginecologista para avaliar o funcionamento dos ovários, o que ajuda a investigar a causa da ausência de menstruação. No entanto, esse exame sozinho não confirma a menopausa, sendo necessários outros exames, principalmente o de FSH, uma vez que os níveis de estradiol no corpo podem variar de acordo com a fase do ciclo menstrual e idade da mulher. Confira os valores de estradiol de acordo com a fase do ciclo menstrual. 4. Hormônio antimülleriano O hormônio antimülleriano é um hormônio produzido pelos ovários durante a fase reprodutiva da mulher, sendo normalmente indicado para avaliar a reserva ovariana no diagnóstico de infertilidade, falência ovariana prematura, hipogonadismo hipogonadotrófico ou até síndrome dos ovários policísticos. No entanto, alguns estudos têm demonstrado que o exame do hormônio antimülleriano pode ajudar a prever quando a menopausa poderá iniciar, uma vez que durante a perimenopausa, que pode surgir até 10 anos antes da última menstruação, não tendo uma idade certa para ocorrer, porém é mais comum ocorrer por volta dos 40 anos, o número de folículos ovarianos diminui. Porém esse exame não é feito rotineiramente para confirmar a menopausa, pois ainda são necessários mais estudos para determinar os valores de referência para os níveis desse hormônio. 5. Cortisol O cortisol é um hormônio naturalmente produzido pelo corpo com o objetivo de ajudar o organismo no controle do estresse e na diminuição da inflamação. No entanto, quando esse hormônio está em concentrações mais altas no sangue, pode trazer alguns prejuízos para a saúde, incluindo alterações no ciclo menstrual devido à desregulação dos hormônios femininos, fazendo com que a mulher passe períodos sem menstruar. Por isso, com o objetivo de investigar as alterações no ciclo menstrual apresentadas pela mulher, o médico pode solicitar a dosagem do cortisol para verificar se é sinal de menopausa ou é de fato consequência de alterações hormonais provocadas pelos níveis elevados de cortisol. Saiba mais sobre o cortisol alto. 6. Prolactina A prolactina é um hormônio responsável por estimular as glândulas mamárias a produzirem leite durante a gestação e amamentação, além de também ser importante para regular outros hormônios femininos, interferindo na ovulação e na menstruação. O aumento dos níveis de prolactina no sangue fora da gravidez pode levar ao aparecimento de alguns sinais e sintomas, como dificuldade para engravidar, menstruação irregular ou ausência de menstruação e sintomas de menopausa, sendo, portanto, indicado pelo ginecologista para confirmar a menopausa. Confira tudo sobre o exame da prolactina. 7. hCG O hCG é um hormônio produzido durante a gravidez e que tem como função mantê-la, evitando a descamação do endométrio, que é o que acontece na menstruação. Na investigação da menopausa, o médico pode indicar a realização da dosagem de hCG no sangue ou na urina para verificar se a ausência da menstruação é devido à gravidez ou a alterações hormonais que sejam indicativas de menopausa. 8. Hormônios da tireoide Os exames de hormônios da tireoide, especialmente o TSH, podem ser solicitados pelo ginecologista como forma de investigação da causa da ausência de menstruação, menstruação irregular, ganho de peso ou diminuição da libido, que são sintomas comuns do hipotireoidismo e da menopausa. Assim, o médico pode verificar se os sintomas são devido a alterações na glândula tireoide ou são indicativos de menopausa. Exame de farmácia da menopausa É possível fazer um exame rápido de farmácia para detectar a menopausa e que tem como objetivo detectar a quantidade do hormônio FSH na urina, devendo o teste ser realizado da seguinte forma: Colocar a urina em um frasco limpo e seco; Inserir a tira do exame dentro do frasco durante cerca de 3 segundos; Esperar 5 minutos e avaliar o resultado. A urina pode ser coletada em qualquer hora do dia e o resultado positivo é dado quando surgem 2 linhas no teste, sendo uma de cor mais escura que a linha de controle. Em caso de resultado positivo, a mulher pode estar na menopausa ou na pré-menopausa, devendo consultar um ginecologista para que seja feita a confirmação e seja iniciado o tratamento caso haja necessidade. Na maioria das vezes, este é feito com reposição hormonal. Entenda como é o tratamento da menopausa. --- • Estresse, alteração de peso, alteração de hábitos alimentares e atividade física, presença de doenças crônicas? Essas mani -festações podem associar-se à amenorreia hipotalâmica ou hipofisária. • Presença de dor pélvica cíclica (cólica) de caráter progressivo, associada à amenorreia primária? Nesta situação, com hormô-nios normais e útero funcionante, pode haver obstrução do fluxo menstrual. • Fogachos, secura vaginal? Sugere hipoestrogenismo, porém são mais presentes na amenorreia secundária. • Sinais e sintomas de hiperandrogenismo (acne, hirsutismo, virilização)? Essas manifestações podem relacionar-se à ano -vulação hiperandrogênica, como na síndrome dos ovários poli-císticos, na hiperplasia adrenal congênita. • Secreção nas mamas? Galactorreia sugere hiperprolactinemia. • Ausência da menstruação pós-parto? Especialmente com a caracterização de agalactia, pode sugerir síndrome de Sheehan.
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fui diagnosticada com hiperplasia complexa com atípicas no endometrio estou muito preocupada pois ainda não tive filho qual o risco de virar um câncer e ou não engravidar com o tratamento correto no momento estou tomando progesterona
estatisticamente a presença de hiperplasia complexa com atipias eleva para a possibilidade de surgimento câncer de endométrio com tratamento adequado existe a possibilidade de engravidar como já tem esse diagnóstico acho que já deve estar sendo acompanhada boa sorte
Hiperplasia endometrial atípicaA histerectomia é o melhor tratamento para mulheres de todas as idades que se apresentem com hiperplasia endometrial atípica, considerando o risco elevado de malignidade invasiva subclínica concomitante (Horn, 2004; T rimble, 2006). As mulheres pré--menopáusicas que desejem preservar a fertilidade configuram a principal exceção. A terapia com alta dosagem de progestogênio pode ser a mais indicada para as pacientes altamente motivadas (Randall, 1997). Pacientes com contraindicação para cirurgia também são candidatas a uma tentativa de ablação hormonal com progestogênio. A resolução da hiperplasia deve ser confir-mada por biópsias endometriais seriadas a cada três meses até que a resposta seja documentada. Caso contrário, recomenda-se histerectomia (American College of Obstetricians and Gyneco-logists, 2005). Após a resolução da hiperplasia, deve-se manter o tratamento com progestogênio e a paciente sob vigilância em longo prazo, considerando-se a possibilidade de progressão final para carcinoma (Rubatt, 2005). --- ■ Neoplasia endometrialHá relatos a indicar que as mulheres com SOP apresentam risco três vezes maior de câncer endometrial. A hiperplasia en-dometrial e o câncer endometrial são riscos em longo prazo da anovulação crônica, sendo que as alterações neoplásicas no endométrio aumentam em decorrência de estimulação estro-gênica crônica sem oposição (Capítulo 33, p. 817) (Coulam, 1983). Além disso, os efeitos do hiperandrogenismo e da hi-perinsulinemia reduzindo os níveis de SHBG e aumentando os de estrogênio circulante podem contribuir para elevaresses riscos. --- Usando esse sistema, o endométrio anovulatório ou com exposição prolongada ao estrogênio sem atipias em geral é classi-ficado como hiperplasia endometrial. Por outro lado, utiliza-se o termo neoplasia intraepitelial endometrial para descrever todos os endométrios classificados como pré-maligno por uma combina-ção de três características morfométricas que refletem o volume glandular, a complexidade da arquitetura e as anormalidades ci-tológicas. O sistema de classificação NIE é uma forma mais pre-cisa e reprodutível de predizer progressão para câncer, mas não foi implantado de forma universal (Baak, 2005; Hecht, 2005). ■ Características clínicasOs fatores de risco para hiperplasia endometrial em geral são os mesmos do carcinoma invasivo (Anastasiadis, 2000; Ric-ci, 2002). Dois terços das mulheres apresentam sangramento pós-menopáusico (Horn, 2004). Contudo, praticamente todo tipo de sangramento uterino anormal implica investigação diagnóstica (Capítulo 8, p. 223). --- Hiperplasia endometrial não atípicaPacientes pré-menopáusicas. As mulheres pré-menopáusicas com hiperplasia endometrial não atípica em geral requerem te-rapia com baixa dosagem de progestogênio por um período de três a seis meses. Normalmente, costuma-se administrar acetato de medroxiprogesterona (MPA, de medroxyprogesterone acetate) cíclico por via oral por 12 a 14 dias em cada mês, na dosagem de 10 a 20 mg diários. Outra opção frequentemente utilizada é iniciar com contraceptivo oral combinado naquelas pacientes sem contraindicações. Os DIUs com progesterona também se mostraram efetivos (Wildemeersch, 2007). Em-bora as lesões possam regredir espontaneamente sem terapia, os progestogênios em geral são usados para tratar a etiologia subjacente, ou seja, anovulação crônica e hiperestrogenismo (T erakawa, 1997). Caso não seja identificado endométrio hi-perplásico residual na biópsia de controle, as pacientes devem continuar recebendo progestogênio e mantidas em observação até a menopausa. Caso haja novo episódio de sangramento será necessária outra biópsia do endométrio,. --- ■ TratamentoO tratamento de mulheres com hiperplasia endometrial depen-de basicamente da idade da paciente, da presença ou ausência FundoColo uterinoFIGURA 33-3 Imagem de ultrassonografia transvaginal do útero. No plano sagital, a presença de espessamento evidente do endométrio, que é medida com calibrador, é sugestiva de hiperplasia do endomé-trio. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)Fundo Colo uterinoFIGURA 33-4 Imagem de ultrassonografia transvaginal do útero. No plano sagital, o grande espessamento do endométrio e as evidências de invasão do miométrio no fundo uterino (seta) sugerem câncer de endométrio. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)Hoffman_33.indd 821 03/10/13 17:[email protected] atipia citológica e risco cirúrgico. No entanto, a terapia não cirúrgica apresenta riscos inerentes considerando-se a inconsis-tência do diagnóstico e a incerteza na predição de estabilidade ou progressão das lesões individuais. Especificamente, diversos ensaios documentaram menor reprodutibilidade para as classi-ficação da OMS para hiperplasia de endométrio (Allison, 2008; Sherman, 2008; Zaino, 2006). Além disso, não há como prever que tipos vão regredir com terapia com progestogênio. Contu-do, desde que a amostra de endométrio seja representativa e o médico não tenha motivo para suspeitar de carcinoma invasi-vo concomitante, a decisão de tratar a hiperplasia endometrial com hormônios ou cirurgia depende da avaliação clínica.
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fiz o teste rápido de sífilis e deu negativo depois fiz o de sangue e deu reagente porém tenho endometriose pode influenciartem algum exame mais detalhado para saber se realmente tenho isso
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidas você tem sífilis e o resultado não é devido a endometriosea sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médicoo tratamento da endometriose visa melhora das dores pélvicas das cólicas menstruais das dores na relação sexual permitindo um funcionamento adequado dos órgãos pélvicos como bexiga e intestino e permitindo uma gravidez espontânea com isso você terá uma melhora do seu bem estar e da sua qualidade de vidater endometriose não significa realizar uma cirurgia as medicações anticoncepcionais e hormonais podem ser usadas para o controle dos sintomasa fisioterapia e acupuntura podem ajudar no tratamentoo controle do humor e as atividades físicas regulares são importantes no tratamento
■ Papel do sistema imuneEmbora a maioria das mulheres apresente menstruação retró-grada, que talvez tenha papel relevante na disseminação e no estabelecimento de implantes, poucas desenvolvem endome-triose. O tecido menstrual e o endométrio, que sofrem refluxo para o interior da cavidade peritoneal, em geral, são eliminados por células imunes, como macrófagos, células NK (natural kil-ler) e linfócitos. Por essa razão, a disfunção do sistema imune é um mecanismo provável para a gênese de endometriose na pre-sença de menstruação retrógrada (Seli, 2003). Foram identifi-cadas alterações em fator de crescimento, citocinas, imunidade celular e imunidade humoral nos tecidos endometrióticos. --- Ressonância magnéticaA ressonância magnética (RM) tem grande importância no diagnóstico da endometriose, principalmente por permitir aidentificação das lesões de permeio a aderências e a avaliação da extensão das lesões subperitoneais. Portanto, quando essaslesões para a endometriose profunda não são visualizadas por laparoscopia com exatidão, a RM tem sensibilidade eespecificidade > 90%.41Procedimentos endoscópicos Videolaparoscopia. Trata-se do método mais sensível e específico na investigação dos fatores tuboperitoneais, mas está■1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. --- T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. --- Achados sugestivos de condições especí/f_i casPaciente com endometriose profunda apresenta alterações suges-tivas no exame físico em cerca de 40% dos casos. Três achados ca-racterísticos de endometriose são: espessamento ou presença de nódulo endurecido em região retrocervical e/ou no ligamento ute-rossacro; deslocamento do colo uterino causado por envolvimento assimétrico dos ligamentos uterossacros, levando a um encurta-mento unilateral; estenose cervical, que pode intensi/f_i car menstru-ação retrógrada e, assim, teoricamente, aumentar o risco de desen-volvimento da endometriose.(44) A presença de excrecências glandulares ou lesões escurecidas em parede vaginal, sobretudo, em fundo de saco posterior, pode sinalizar endometriose profunda com acometimento até mucosa vaginal, e a percepção de uma consistência uterina mais amolecida e dolorosa à manipulação pode sugerir adenomiose. A palpação dos ligamentos uterossacros é feita de forma mais satisfatória no toque retal, de modo que frente à suspeita de endometriose profunda, o toque retal deva ser realizado. --- Efeitos na foliculogênese e na embriogêneseAlguns pesquisadores sugeriram que a foliculogênese seria de-ficiente nas mulheres com endometriose. O desenvolvimento e a qualidade dos embriões em mulheres com endometriose submetidas à FIV foram comparados com os dos embriões de mulheres com infertilidade por fator tubário (Pellicer, 1995). O número de blastômeros por embrião foi significativamente menor e observou-se taxa maior de interrupções no desenvol-vimento embrionário no grupo com endometriose. Este dado sugere possível redução da competência de desenvolvimento dos oócitos originários dos ovários de mulheres com endome-triose. Em outra pesquisa verificou-se que o número de oóci-tos pode estar reduzido nas mulheres com a doença (Suzuki, 2005). Além disso, os pesquisadores tentaram determinar se o ambiente folicular seria diferente nas mulheres com endome-triose. Contudo, os trabalhos que tentaram demonstrar alte-rações qualitativas e quantitativas na esteroidogênese tiveram resultados conflitantes (Garrido, 2002; Harlow, 1996; Pellicer, 1998). A apoptose é outra teoria atraente para a explicar a me-nor competência do oócito nas mulheres com endometriose, mas faltam trabalhos bem-desenhados.
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há mês descobri um nódulo no seio direito no banho um nodulo considerável e duro parece oval q da para ser sentido apertando a areola e abaixo delameu último exame de rotina foi há meses onde fiz ultrassom da mama que foi categorizada como qual a chance de ser cancer
além de reforçar que você retorne ao seu médico para uma nova avaliação ressalto como é importante o autoexame das mamas esta é sua função que a mulher conheça seu corpo e uma vez notando algo diferente busque com tranquilidade esclarecimento junto ao profissional médico especialistanão há como quantificar riscos neste chat
O que significa nódulo isodenso? “Estava olhando o resultado da minha mamografia e li que tenho um "nódulo isodenso". O que isso significa? Pode ser um sinal de câncer?” "Nódulo isodenso" é um resultado que pode surgir na mamografia, e que indica a presença de um nódulo com a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais, nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também devem ser analisados de acordo com seu tamanho, contorno e limites. Dessa forma, é sempre importante que o resultado da mamografia seja analisado por um mastologista. Por norma, o risco de câncer de mama é maior no caso de nódulos com alta densidade, contorno irregular e limites mal definidos. Entenda melhor como saber se um nódulo pode ser maligno. --- Nódulos na mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Um nódulo na mama (lesão) é um espessamento ou uma saliência cuja textura é diferente do tecido mamário ao redor. Um nódulo pode ser descoberto pela mulher ou durante um exame da mama pelo médico.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Os nódulos nas mamas são relativamente comuns e geralmente não são cancerosos.Você sabia que...A maioria dos nódulos na mama não é câncer, mas é necessário realizar exames, porque é importante diferenciar nódulos não cancerosos dos cancerosos.Os nódulos podem ser indolores ou doloridos. Às vezes, eles são acompanhados por uma secreção no mamilo ou alterações na pele, como irregularidades, vermelhidão ou textura com covinhas (chamado de peau d’orange ou casca de laranja) ou estiramento da pele.Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Esses hormônios estimulam o tecido mamário. Os sintomas tendem a diminuir após a menopausa.As alterações fibrocísticas não aumentam o risco de ter câncer de mama. Outras causas de nódulos na mamaÀs vezes, os nódulos resultam deInfecções de mama, incluindo coleções de pus (abscessos), que são muito raras, salvo durante algumas semanas depois do partoUm duto de leite bloqueado (galactocele), que geralmente ocorre de seis a dez meses após o fim da amamentaçãoLesões, que podem resultar na formação de tecido cicatricialCâncer de mamaInfecções, galactoceles e formação de tecido com cicatriz não aumentam o risco de câncer de mama.Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia. O médico pode fazer uma dentre os diversos tipos de biópsia:Biópsia aspirativa por agulha fina: Algumas células são removidas do nódulo com o uso de uma agulha fina presa a uma seringa.Biópsia por agulha grossa: Uma agulha mais grossa com uma ponta especial é usada para remover uma amostra maior de tecido mamário.Biópsia aberta (cirúrgica): O médico faz uma pequena incisão na pele e no tecido mamário e remove todo o nódulo ou parte dele. Esse tipo de biópsia é feito quando não for possível fazer uma biópsia por agulha (por exemplo, porque não é possível sentir o nódulo). Ela pode também ser feita depois de uma biópsia por agulha que não detectou câncer para ter certeza de que o câncer não passou despercebido pela biópsia por agulha.Ultrassonografia ou mamografia são frequentemente usadas para guiar a colocação da agulha para a biópsia. A maioria das mulheres não precisa ser internada no hospital para esses procedimentos. Geralmente, apenas é necessário um anestésico local.Tratamento de nódulos na mamaO tratamento de nódulos na mama e alterações fibrocísticas depende da causa e se há ou não sintomas. Para alterações fibrocísticas, usar um sutiã macio e sustentador como um sutiã esportivo e tomar analgésicos, como paracetamol ou um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE), pode ajudar a aliviar os sintomas.Às vezes, os cistos são drenados.Fibroadenomas são normalmente removidos se eles estiverem aumentando de tamanho ou causando dor ou se a mulher quiser que eles sejam removidos. Se os fibroadenomas forem pequenos, é possível utilizar uma técnica de congelamento (crioablação) para destruí-los. Geralmente, apenas um anestésico local é necessário para este procedimento. Contudo, depois que um fibroadenoma é removido, outros fibroadenomas podem aparecer em outras partes da mama. Se vários nódulos forem removidos e considerados não cancerosos, é possível que a mulher e o médico decidam não remover novos nódulos que venham a surgir. Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial. --- Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis. As mulheres podem sentir dor em queimação nas mamas. Alterações fibrocísticas são a causa dos sintomas mamários mais comumente relatados. Os sintomas tendem a desaparecer depois da menopausa.Estimulação repetida com estrogênio e progesterona pode contribuir para o desenvolvimento das alterações fibrocísticas, que são mais comuns em mulheres que tiveram menarca precoce, que deram à luz ao primeiro filho com > 30 anos de idade ou que são nulíparas. As alterações fibrocísticas não estão associadas a maior risco de câncer.Fibroadenomas são tipicamente massas arredondadas, macias, indolores e móveis; podem ser confundidos com câncer. Geralmente se desenvolvem em mulheres durante a idade reprodutiva e o tamanho pode diminuir ao longo do tempo. Fibroadenomas simples não parecem representar maior risco de câncer de mama. Fibroadenomas complexos estão associados a um risco ligeiramente maior de câncer de mama (1). Fibroadenomas juvenis são uma variante que ocorre em adolescentes e, ao contrário de fibroadenomas em mulheres mais velhas, esses fibroadenomas continuam a crescer ao longo do tempo.Massa mamária (fibroadenoma)Imagem GIRAND/SCIENCE PHOTO LIBRARYAs infecções das mamas (mastite) causam dor, eritema e edema; um abscesso pode produzir uma massa distinta. A mastite puerperal, geralmente causada por Staphylococcus aureus, pode provocar inflamação maciça e dor mamária intensa, às vezes com abscesso. As infecções são extremamente raras, exceto após o puerpério (pós-parto) ou após trauma penetrante. Elas podem ocorrer após cirurgia da mama. Se ocorrer infecção sob outra circunstância, deve-se averiguar a existência de câncer subjacente imediatamente. Os tipos de mastite não lactacional benigna são a mastite periductal, a mastite granulomatosa idiopática e a mastite tuberculosa (ver Tuberculose extrapulmonar); esses tipos ocorrem principalmente em mulheres jovens.Massa mamáriaImagem MID ESSEX HOSPITAL SERVICES NHS TRUST/SCIENCE PHOTO LIBRARYGalactocele é um cisto arredondado, repleto de leite e facilmente mobilizado, que habitualmente ocorre cerca de 6 a 10 meses após a interrupção da lactação. Esses cistos raramente se tornam infectados.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYCânceres de vários tipos podem se manifestar como uma massa.Referência sobre etiologia1. Nassar A, Visscher DW, Degnim AC, et al: Complex fibroadenoma and breast cancer risk: a Mayo Clinic Benign Breast Disease Cohort Study. Breast Cancer Res Treat 153(2):397-405, 2015. doi:10.1007/s10549-015-3535-8Avaliação das massas mamáriasHistóriaHistória da doença atual deve incluir há quanto tempo a massa está presente, se o tamanho é constante ou varia e se a massa é dolorosa. Deve-se inquirir sobre a ocorrência pregressa da massa e os resultados da avaliação destes.A revisão dos sistemas deve determinar se há secreção mamilar e, se houver, se é unilateral, espontânea ou somente em resposta à manipulação da mama e se é clara, leitosa ou sanguinolenta. É necessário averiguar a existência de sintomas de neoplasia avançada (p. ex., perda ponderal, mal-estar e dor óssea).A história clínica deve compreender os fatores de risco do câncer de mama, incluindo o diagnóstico pregresso de câncer de mama, e antecedente de irradiação terapêutica para a área do tórax antes dos 30 anos de idade (p. ex., para linfoma de Hodgkin). A história familiar deve observar a ocorrência de câncer de mama em parentes de 1º grau (mãe, irmã e filha) e, sendo positiva, se a pessoa tinha uma das mutações genéticas hereditárias que predispõe ao câncer de mama (p. ex., BRCA1 ou BRCA2).Exame físicoO exame físico deve concentrar-se na mama e nos tecidos adjacentes. Inspeciona-se na mama alterações da pele sobre a área da massa, inversão de mamilo (retração) e secreção mamilar. As alterações cutâneas podem incluir eritema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d’orange (casca de laranja)].Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYPalpa-se a massa para avaliar as dimensões, a sensibilidade, a consistência (isto é, dura ou macia, lisa ou irregular), bordas (bem definidas ou não delimitadas) e a mobilidade (se é livremente móvel ou fixo à pele ou à parede torácica).Palpam-se as áreas axilar, supraclavicular e infraclavicular para averiguar a existência de massas e linfadenopatia.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Massa que adere à pele ou à parede torácicaMassa irregular e extremamente rígidaPregueamento da pelePele engrossada e eritematosaSecreção mamilar espontânea ou sanguinolentaLinfonodos axilares aderidos ou pouco definidosInterpretação dos achadosMassas elásticas, sensíveis e dolorosas em mulheres mais jovens e com história de resultados similares e que estão em idade reprodutiva sugerem alterações fibrocísticas.Resultados alarmantes sugerem câncer. Porém, as características das lesões benignas e malignas, incluindo a existência ou a ausência de fatores de risco, se sobrepõem consideravelmente. Por essa razão e porque a falha em reconhecer o câncer tem consequências sérias, pacientes necessita de exames subsidiários para excluir, de forma mais conclusiva, o câncer de mama.ExamesInicialmente, os médicos tentam diferenciar massas sólidas de císticas, uma vez que as císticas raramente são neoplásicas. Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica.Ultrassom de nódulo mamárioImagem ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARYUltrassom de um nódulo mamário (cisto)Imagem DR NAJEEB LAYYOUS/SCIENCE PHOTO LIBRARY Tratamento das massas mamáriasO tratamento de um nódulo mamário é direcionado para a causa.Um fibroadenoma normalmente é removido se ele cresce ou causa sintomas. Em geral, pode-se excisar cirurgicamente os fibroadenomas ou se, Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Figura 23.6 Ultrassonografia tireoidiana. A. Aspecto normal. B. Nódulo hipoecoico de 0,8 cm, com limites bem precisos,detectado incidentalmente. microcalcificações em seu interior têm chance de até 90% de serem malignos. Figura 23.8 A. Nódulo tireoidiano hipoecoico com 1,8 cm e altura maior do que a largura (setas). B. A punção aspirativa poragulha fina confirmou tratar-se de carcinoma papilífero. Figura 23.9 Doppler colorido em nódulos tireoidianos, de acordo com a classificação de Chammas: (A) fluxo com padrão II(vascularização exclusivamente periférica) e (B) fluxo com padrão IV (vascularização predominantemente central).
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o tramento para gestante com sifilis secundária ser com intervalo de dias
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave na gravidez está associada com aborto malformações óbito intrauterino e sífilis congênita faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico
Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação. Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio. Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. --- Os pacientes tratados com esquema alternativos devem sem acompanhados clínica e sorologicamente emintervalos mais curtosMedicamentos alternativos: para os casos de neurossífilis indica-se a ceftriaxona 2 g IM ou IV 1 vez/diadurante 10 a 14 diasGestantes: usar os mesmos esquemas com penicilina G benzatina. São contraindicados tetraciclinas,doxiciclina e estolato de eritromicina. O acompanhamento deve ser mensal. Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015). --- Fonte: Adaptado de Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento De Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/ Aids e das Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sí/f_i lis e Hepatites Virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017.(14)14Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 20185). Em casos de doses aplicadas com a diferença de mais de 14 dias, todo o tratamento deve ser reiniciado. O tratamento da gestante só será considerado adequado se realizado até 30 dias antes do parto.(14)Quadro 5. Tratamento da sí/f_i lis de acordo com o estágio clínico Classi/f_i cação TratamentoSí/f_i lis primária, secundária e latente recente Penincilina Benzatina 2,4 milhões de UI, IM, dose única (1,2 milhão de UI, em cada glúteo). --- Tabela 62.2 Esquema terapêutico para sífilis (MS, 2015; CDC, 2015). Esquema recomendadoEsquema alternativoSífilis recentePenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea), dose únicaDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 15 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 20dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 20diasSífilis latente ou tardiaPenicilina G benzatina 2.400.000 UI IM (1.200.000 UIem cada região glútea por semana, durante 3semanasDoxiciclina 100 mg VO 12/12 h por 30 dias; ouceftriaxona 1 g IM ou IV 1 vez/dia durante 8 a 10dias; ou eritromicina 500 mg VO 6/6 h, durante 40dias; ou tetraciclina 500 mg VO 6/6 h, durante 40diasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; VO, via oral; IM, via intramuscular; IV, via intravenosa. A hipersensibilidade grave à penicilina é muito menos frequente do que advogam os mitos popular e médico. --- • Nas gestantes, devem ser empregados os mesmos esquemas com penicilina G benzatina, ressaltando que está contraindi-cado o uso da droga alternativa - doxiciclina. 30Sí/f_i lis e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº68 | 2018quemas especí/f_i cos de penicilina. • A e/f_i cácia das drogas alternativas à penicilina nos pacientes in-fectados pelo HIV ainda não foi bem-estudada. Tratamento durante a gravidezO Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC - EUA) considera que as mulheres grávidas devem ter acesso a pré-natal precoce e ser selecionadas sorologicamente para a sí/f_i lis na primei-ra visita pré-natal e, em áreas de alto risco, novamente às 28 a 32 semanas de gestação e parto.(26)Os resultados adversos da gravidez são comuns em mulheres com sí/f_i lis,(27,28) por isso, o tratamento completo deve ser efetuado o mais cedo possível.
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notei a presença de nódulos nos seios devo procurar um ginecologista para pedido de exemes ou devo procurar diretamente um mastologista
se tiver condições de consultar um mastologista em curto espaço de tempo seria bem melhor o mastologista que usa o aparelho de ultrassonografia durante a consulta alem de fazer o diagnostico entre espessamento e um real tumor de mama terá condições mais precisas do diagnostico pedindo exames mais eficientesse os nódulos forem cistos estes poderiam ser puncionados durante o exame e desaparecem imediatamente se o nódulo for solido dependendo da idade e da imagem também podem ser puncionados durante a consulta
Propedêutica – Exame clínico das mamasClassicamente, o autoexame das mamas detecta nódulos a partir de 2 cm, enquanto o exame clínico realizado pelo pro/f_i ssional de saúde habilitado faz diagnóstico a partir de 1 cm. O exame clínico deve ser realizado após anamnese cuidadosa que visa, principal-mente, à identi/f_i cação de fatores de risco para o câncer mamário. --- Cistos mamáriosQuando uma adolescente se apresenta com queixa de nódulo mamário, os achados frequentemente são consistentes com al-terações fibrocísticas. Tais achados caracterizam-se por espessa-mentos em forma de faixa ou de nódulo desiguais ou difusos. A ultrassonografia talvez ajude a distinguir entre massa cística e sólida e a definir as qualidades do cisto (Garcia, 2000). Por ou-tro lado, a mamografia possui papel limitado na avaliação do tecido mamário em crianças e adolescentes em razão da maior densidade do tecido. Suas sensibilidade e especificidade são li-mitadas em mamas jovens em desenvolvimento, e seu tecido mamário normalmente denso produz taxas elevadas de resulta-dos falso-negativos (Williams, 1986). Ocasionalmente encontram-se cistos mamários verdadei-ros que, em geral, resolvem-se espontaneamente em poucas semanas a meses. Se o cisto for grande, persistente e sintomáti-co, pode-se proceder à aspiração por agulha fina com analgesia local em ambiente ambulatorial. --- Nódulos na mamaPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Um nódulo na mama (lesão) é um espessamento ou uma saliência cuja textura é diferente do tecido mamário ao redor. Um nódulo pode ser descoberto pela mulher ou durante um exame da mama pelo médico.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Os nódulos nas mamas são relativamente comuns e geralmente não são cancerosos.Você sabia que...A maioria dos nódulos na mama não é câncer, mas é necessário realizar exames, porque é importante diferenciar nódulos não cancerosos dos cancerosos.Os nódulos podem ser indolores ou doloridos. Às vezes, eles são acompanhados por uma secreção no mamilo ou alterações na pele, como irregularidades, vermelhidão ou textura com covinhas (chamado de peau d’orange ou casca de laranja) ou estiramento da pele.Os nódulos de mama podem ser bolsas cheias de líquido (cistos) ou massas sólidas, que geralmente são fibroadenomas. Os fibroadenomas não são cancerosos e os cistos também não costumam ser.Causas de nódulos na mamaCausas comuns de nódulos na mamaAs causas mais comuns envolvem o tecido fibroglandular (composto por tecido conjuntivo fibroso e glândulas) na mama, incluindoFibroadenomasAlterações fibrocísticasFibroadenomas são nódulos que costumam ser lisos, arredondados, móveis e indolores. Eles se desenvolvem normalmente em mulheres em idade fértil, e podem diminuir de tamanho com o passar do tempo. Os fibroadenomas podem ser erroneamente considerados câncer de mama, mas eles não são. Alguns tipos de fibroadenoma não parecem aumentar o risco de câncer de mama. Outros podem aumentar levemente esse risco.Alterações fibrocísticas incluem dor, cistos e nódulos gerais na mama. A mulher pode ter um ou mais desses sintomas. As mamas parecem irregulares e densas e geralmente se sentem macias quando tocadas. Essas alterações são mais comuns nas mulheres que começaram a menstruar cedo, tiveram seu primeiro filho depois dos 30 anos de idade ou não tiveram filhos.Na maioria das mulheres, alterações fibrocísticas estão relacionadas às variações mensais nos níveis dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Esses hormônios estimulam o tecido mamário. Os sintomas tendem a diminuir após a menopausa.As alterações fibrocísticas não aumentam o risco de ter câncer de mama. Outras causas de nódulos na mamaÀs vezes, os nódulos resultam deInfecções de mama, incluindo coleções de pus (abscessos), que são muito raras, salvo durante algumas semanas depois do partoUm duto de leite bloqueado (galactocele), que geralmente ocorre de seis a dez meses após o fim da amamentaçãoLesões, que podem resultar na formação de tecido cicatricialCâncer de mamaInfecções, galactoceles e formação de tecido com cicatriz não aumentam o risco de câncer de mama.Avaliação de nódulos na mamaSinais de alertaCertos sintomas e características devem receber uma atenção especial:Um nódulo preso na pele ou na parede torácicaUm nódulo com textura dura e irregularCovinhas na pele perto do nóduloPele espessada e vermelha sobre a mamaUma secreção sanguinolenta do mamiloLinfonodos da axila que estão emaranhados ou presos à pele ou parede torácicaQuando consultar um médicoUma vez que existe a possibilidade de os nódulos na mama serem cancerosos (embora geralmente não sejam), eles devem ser avaliados por um médico assim que possível.O que o médico fazO médico faz perguntas à mulher sobre o nódulo, por exemplo, há quanto tempo ele existe, se ele desaparece e depois volta, e se é doloroso. O médico também faz perguntas sobre outros sintomas, incluindo se há secreção do mamilo e sintomas gerais, como perda de peso, fadiga e dor nos ossos. O médico faz perguntas à mulher sobre seu histórico médico e familiar, incluindo diagnósticos prévios de câncer de mama e fatores de risco para câncer de mama.Em seguida, o médico faz um exame da mama (consulte Exame preventivos). O médico inspeciona a mama em busca de anomalias, alterações na pele e secreção no mamilo. Ele também sente (apalpa) o nódulo para determinarSeu tamanhoSe ele é duro ou moleSe ele é liso ou irregularSe ele é dolorosoSe ele se move livremente ou se está preso à pele ou à parede do tóraxNódulos flexíveis e dolorosos em mulheres mais jovens geralmente representam alterações fibrocísticas, especialmente se a mulher tiver tido nódulos semelhantes antes.O médico determina se as mamas estão com formato e tamanho semelhantes e examina ambas as mamas na tentativa de detectar anomalias, sobretudo sinais de alerta. O câncer é mais provável se houver sinais de alerta.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados ou dolorosos.ExamesSe for encontrado um nódulo na mama no exame da mama, outros exames são necessários para determinar se ele é canceroso.Ultrassonografia geralmente é feita primeiro para tentar diferenciar nódulos sólidos de cistos, que raramente são cancerosos.Se o nódulo parece ser um cisto e estiver causando os sintomas (por exemplo, dor ou secreção no mamilo), é possível que uma agulha com uma seringa seja inserida no cisto e o líquido é coletado (um procedimento denominado aspiração) e examinado. O líquido é examinado para detectar a presença de células cancerosas apenas no caso de ocorrer o seguinte:Ele está sanguinolento ou turvo.Apenas uma pequena quantidade de líquido foi obtida.O nódulo permanece mesmo após a aspiração.Caso contrário, a mulher será examinada novamente no prazo de quatro a oito semanas. Se o cisto não puder ser sentido, ele não é considerado canceroso. Se ele voltar, a aspiração será feita novamente, e o líquido será enviado para análise, independentemente da aparência. Se o cisto voltar uma terceira vez ou se o nódulo ainda estiver presente depois de ter sido aspirado, uma amostra de tecido do nódulo ou o nódulo inteiro é removido e examinado ao microscópio (biópsia).Se o nódulo parecer sólido, normalmente é feita mamografia seguida por uma biópsia. O médico pode fazer uma dentre os diversos tipos de biópsia:Biópsia aspirativa por agulha fina: Algumas células são removidas do nódulo com o uso de uma agulha fina presa a uma seringa.Biópsia por agulha grossa: Uma agulha mais grossa com uma ponta especial é usada para remover uma amostra maior de tecido mamário.Biópsia aberta (cirúrgica): O médico faz uma pequena incisão na pele e no tecido mamário e remove todo o nódulo ou parte dele. Esse tipo de biópsia é feito quando não for possível fazer uma biópsia por agulha (por exemplo, porque não é possível sentir o nódulo). Ela pode também ser feita depois de uma biópsia por agulha que não detectou câncer para ter certeza de que o câncer não passou despercebido pela biópsia por agulha.Ultrassonografia ou mamografia são frequentemente usadas para guiar a colocação da agulha para a biópsia. A maioria das mulheres não precisa ser internada no hospital para esses procedimentos. Geralmente, apenas é necessário um anestésico local.Tratamento de nódulos na mamaO tratamento de nódulos na mama e alterações fibrocísticas depende da causa e se há ou não sintomas. Para alterações fibrocísticas, usar um sutiã macio e sustentador como um sutiã esportivo e tomar analgésicos, como paracetamol ou um medicamento anti-inflamatório não esteroide (AINE), pode ajudar a aliviar os sintomas.Às vezes, os cistos são drenados.Fibroadenomas são normalmente removidos se eles estiverem aumentando de tamanho ou causando dor ou se a mulher quiser que eles sejam removidos. Se os fibroadenomas forem pequenos, é possível utilizar uma técnica de congelamento (crioablação) para destruí-los. Geralmente, apenas um anestésico local é necessário para este procedimento. Contudo, depois que um fibroadenoma é removido, outros fibroadenomas podem aparecer em outras partes da mama. Se vários nódulos forem removidos e considerados não cancerosos, é possível que a mulher e o médico decidam não remover novos nódulos que venham a surgir. Independentemente de os fibroadenomas serem ou não removidos, a mulher deve fazer exames regulares para que o médico possa verificar se existem alterações.Se um nódulo for uma galactocele (obstrução da glândula mamária), ele é drenado (aspirado). Ele normalmente desaparece após esse tratamento.Caso seja diagnosticado, o tratamento do câncer de mama normalmente compreende cirurgia para remover o tumor mais radioterapia, quimioterapia e/ou medicamentos hormonais.Pontos-chaveA maioria dos nódulos na mama não é câncer.A mulher com um nódulo na mama deve consultar um profissional de saúde, que examina a mama e geralmente realiza outros exames.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- 3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). --- Hoffman_12.indd 334 03/10/13 16:59Uma vez que é comum o envolvimento de muitos profissionais de saúde na avaliação e no tratamento da mesma massa mamá-ria, a anotação mais útil no registro clínico será a definição da localização e do tamanho da massa (p. ex., mama direita, 2 cm de massa, na posição de 3 horas, a 4 cm do mamilo). Embora apenas com o exame clínico não seja possível excluir a possi-bilidade de câncer, a observação de que a massa apresenta ca-racterísticas benignas, como consistência macia, formato arre-dondado e mobilidade, influenciará a decisão final de extirpar ou observar a lesão. A avaliação também deverá incluir exame cuidadoso de axilas, fossa infraclavicular e fossa supraclavicular (ver Capítulo 1, p. 3).
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como é feito o tratamento pra quem tem erosao no colo do utero
se a erosão à qual você estiver se referindo for a ausência do epitélio de revestimento da ectocérvice muitas vezes optase por acompanhamento clínico nos casos mais exuberantes em que a ausência do epitélio coloca a paciente em maior risco de infecções podese proceder à cauterização química ou através de cautério elétrico
PASSO A PASSO Analgesia e posicionamento da pacien-te. A crioterapia pode ser realizada em consul-tório, e não exige analgesia significativa. No entanto, para ajudar a atenuar as cólicas ute-rinas associadas, costuma-se administrar anti--inflamatórios não esteroides (AINEs), como naproxeno sódico, 550 mg por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento. Embora não sejam usados rotineiramente, o bloqueio anestésico paracervical e a infiltração subepi-telial no colo uterino com lidocaína a 1% foram associados a redução no índice de dor (Harper, 1997, 1998). A paciente é colocada em posição de li-totomia dorsal, e instala-se espéculo vaginal. Não é necessário preparo vaginal prévio. Uma sonda de tamanho adequado é encaixada na extremidade da pistola. A superfície da son-da é coberta com gel lubrificante à base de água para garantir contato uniforme com os tecidos. --- Pólipos de colo do úteroPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix. A maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas alguns provocam sangramento vaginal. O diagnóstico é por exame pélvico. O tratamento é por polipectomia, geralmente em um procedimento ambulatorial simples.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Pólipo de colo do úteroPólipos de colo do útero ocorrem em cerca de 2 a 5% das mulheres. Geralmente se originam no canal endocervical. Os pólipos endocervicais podem ser causados por inflamação crônica. Raramente se tornam malignos. Sinais e sintomas dos pólipos de colo do úteroA maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas podem sangrar entre as menstruações ou após relações sexuais, ou infectar-se, causando corrimento vaginal purulento (leucorreia).Os pólipos endocervicais são rosa-avermelhados, têm Imagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY Diagnóstico dos pólipos de colo do úteroExame por espéculo vaginalO diagnóstico dos pólipos de colo do útero é por exame especular vaginal.Deve-se fazer citologia do colo do útero. Tratamento dos pólipos de colo do úteroExcisãoOs pólipos que causam sangramento ou corrimento vaginal devem ser removidos. Excisão costuma ser um procedimento menor e pode ser feita no consultório segurando a base com uma pinça e torcendo o pólipo (polipectomia). Tipicamente, a polipectomia não é dolorosa e não exige anestésicos locais. O sangramento após a excisão é raro e pode ser controlado com cauterização química.Se o sangramento ou corrimento persistirem após o tratamento, realiza-se biópsia endometrial para excluir câncer.Pontos-chaveOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix; eles geralmente são benignos.A maioria é assintomática, mas alguns causam sangramento e tornam-se infectados, provocando corrimento vaginal purulento.Diagnosticar por exame especular vaginal.Se os pólipos provocarem sintomas, removê-los; se o sangramento ou o corrimento persistir após a remoção, biópsia é necessária para excluir câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Um esquema bastante eficaz e barato é a doxiciclina (tetraciclina), 100 μg VO, 1 h antes do procedimento, e200 μg VO, após a intervenção. A antibioticoterapia profilática não está indicada para os casos de abortamentoclínico. A infecção (abortamento infectado) é preferentemente associada à retenção de restos ovulares (abortamentoincompleto), e classicamente pode ser dividida em endometrite, peritonite e sepse (o tema foi amplamentediscutido no Capítulo 27). ▶ Embolia. A embolia por líquido amniótico (ELA) ocorre entre 1:10.000 e 1:80.000 gestações, e quando é trimestre a taxa de mortalidade é de 80%. Tratamento da hemorragiaO tratamento primário da hemorragia começa com o exame especular e digital do colo uterino para avaliar apossibilidade de laceração, exame bimanual para aferir o tônus uterino e ultrassonografia para identificar restosovulares e o reacúmulo de sangue dentro do útero. --- TratamentoConduta das lesões pré-malignas do colo do útero estabeleci-das pelo Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer 2016 (INCA-MS) – Recomendações:(20)Abordagem da paciente com colpocitologia alterada:• Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau: repetir o exame colpocitopatológico em seis meses, na unidade de atenção pri-mária. Se a citologia de repetição for negativa em dois exames consecutivos, a paciente deve retornar à rotina de rastreamen-to citológico trienal na unidade de atenção primária. Se uma das citologias subsequentes no período de um ano for positiva: colposcopia. Colposcopia sem lesões: repetir citologia em seis 8Lesões pré-invasivas da vulva, da vagina e do colo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018• Lesão intraepitelial escamosa de alto grau: Colposcopia: sa-tisfatória, com alterações maiores, sugestivas de lesão de alto grau, restritas ao colo do útero, lesão totalmente visualizada e não se estendendo além do primeiro centímetro do canal, a conduta recomendada é a exérese da zona de transformação (EZT). Colposcopia satisfatória sugerindo lesão menos grave ou câncer: biopsia. Paciente gestante: realizar colposcopia e a biopsia só está indicada no caso de suspeita de invasão. --- Em situações de pré-eclâmpsia sem sinais de deterioração e evi-dentemente no termo, com colo uterino desfavorável, pode-se promo-ver o preparo do colo uterino com misoprostol ou sonda de Foley, a /f_i m de se obter maior sucesso com o parto vaginal. Atenta-se para os casos de uso de ocitocina, pois essa medicação promove retenção hídrica e hiponatrêmica, devendo-se utilizar soluções concentradas e soro /f_i sio-lógico a 0,9%. Assim, mantêm-se o aporte hídrico e as concentrações de sódio. Uma alternativa é utilizar 10 UI de ocitocina em 500 mL de soro /f_i siológico, iniciando-se a infusão com 12 mL/h. O /f_l uxograma abaixo tenta orientar a condução dos casos associando a clínica mater-na e a avaliação da vitalidade fetal (Figura 2).
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olá sou jovem descobri uma alteração na mama a pouco tempo minha duvida é sobre um nódulo na mama esquerda categoria bi rads usg mostra também aumento do tecido glandular qual a probabilidade da necessidade de biopsia
olá a necessidade de biópsia ou não é decidida pelo médico baseado em diversos fatores porém classicamente as lesões birads pelo baixo risco de malignidade não necessitam de biópsia e devem ser acompanhadas semestralmente
Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional. Densidade assimétrica focal palpável. --- Densidade assimétrica focal palpável. Ducto dilatado solitário, associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS V – Estas lesões têm alta probabilidade de maligni-dade. Nesta categoria, a orientação de conduta é a elucidação his-tológica. As lesões inclusas nesta categoria são:19Filassi JR, Ricci MDProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018agrupadas. • Distorção arquitetural com espículas /f_i nas, sem cirurgia prévia no local. BI-RADS VI – Inclui lesões com biopsia de malignidade, que sofreram sua retirada parcial, ou submetidas à quimioterapia, ra-dioterapia ou hormonioterapia neoadjuvante. Para que o BI-RADS seja aplicado de forma adequada, eluci-dando alterações mamográ/f_i cas, é importante distinguir as anor-malidades reais das variações da normalidade e de imagens criadas ou formadas por diferenças no posicionamento, compressão ou decorrentes de artefatos técnicos de processamento. --- TABELA 12-1 Sistema de banco de dados e de relatórios das imagens das mamas (BI-RADS)Categorias BI-RADS Descrição Exemplos0 Necessidade de incidência adicional ou ultrassonografiaAssimetria focal, microcalcificações ou massa identificada em mamografia de rastreamento1 Sem anormalidades identificadas Gordura e tecido fibroglandular normais2 Achado não totalmente normal, mas definitivamente benignoNecrose gordurosa em razão de excisão anterior, fibroadenoma estável confirmado por biópsia, cisto estável3 Achado provavelmente benigno Massa circunscrita acompanhada por , de 2 anos4A Baixo índice de suspeição para malignidade, mas com indicação de intervençãoProvável fibroadenoma, cisto complicado4B Índice de suspeição intermediário para malignidade. Indicada intervençãoMassa com margens parcialmente indistintas, mas de resto consistente com fibroadenoma4C Índice moderado de suspeição para malignidade, mas não há imagem clássica de carcinomaGrupo recente de calcificações finas pleomórficas, massa sólida irregular mal definida5 Altamente sugestivo de carcinoma Massa espiculada, calcificações lineares e ramificações finas6 Carcinoma confirmado por biópsia Carcinoma confirmado por biópsiaHoffman_12.indd 336 03/10/13 16:59Por outro lado, a biópsia por agulha grossa é realizada usando um dispositivo automatizado que retira um fragmen-to de cada vez, ou um dispositivo assistido a vácuo que, uma vez posicionado, coleta múltiplos fragmentos. A biópsia por agulha de massas sólidas é preferencialmente realizada antes da excisão, já que os resultados da biópsia contribuem de forma significativa para o planejamento cirúrgico (Cox, 1995). --- BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas.
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estava limpando a casa e cai em cima de um balde de ferro onde cortou minha região íntima saiu muito sangue o que devo fazer
deve procurar atendimento médico ginecológico a avaliação é feita no sentido de pesquisar lacerações de vulva ou vagina e suturar se necessário
Vasos do paramétrio e paravaginaisDurante cirurgia obstétrica e ginecológica, é possível que haja laceração de vasos que suprem o útero e a vagina, em especial os plexos venosos. Talvez não seja fácil identificar e controlar o sangramento com aplicação de pressão direta, sutura ou clipe. Nessas situações extremas, a ligadura da artéria ilíaca interna, que é a principal fonte de suprimento sanguíneo para a pelve, pode reduzir o acúmulo de sangue e proporcionar uma melhor Hoffman_40.indd 1006 08/10/13 17:[email protected] para encontrar a origem do sangramento. Como alternativa, caso os recursos necessários estejam disponíveis, a embolização da artéria pélvica mostrou-se efetiva no controle de hemorragia pélvica. Apesar dessas técnicas, em raras situa-ções com sangramento persistente, pode ser indicado tampo-namento pélvico e interrupção da cirurgia. --- Deve-se lavar a região quatro horas após a aplicação. Cuidado com os excessos – repetir a aplicação a cadasemana. Não deve ser usada em grávidasÁcido tricloroacético (40 a 90%) – realiza coagulação das proteínas – repetir a aplicação semanalmenteA remoção das lesões pode ser o método mais simples e eficaz. Várias são as maneiras de proceder àexcisão das lesões. Por exemplo shaving seguido de cauterização das bases, laser ou bisturi elétrico. Aexérese excisional com margem cirúrgica é desaconselhada em virtude da frequente recidiva na cicatrizcirúrgicaCrioterapia com nitrogênio líquido em cada lesão – repetir a aplicação a cada semanaInterferona – uso sistêmico ou intralesional; apresenta efeitos colaterais tipo mal-estar geral gripal. Isoladonão é melhor que os tratamentos anteriores. Não é usado em gestantes. --- TratamentoReposição volêmicaDois acessos venosos calibrosos. Deve-se evitar punção de vasos profundos, preferindo-se vasos compressíveisCautela ao instalar cateter nasogástricoHematócrito (hemoconcentração) a cada 2 hRigorosa observação de enfermagem e reavaliação clínica constante na fase de expansãoAvaliar necessidade de UTI (hematócrito em queda e choque, gravidade do comprometimento clínico, insuficiência respiratória etc.)Havendo melhora clínica e laboratorial, deve-se tratar a paciente como as classificadas como amarelo. Reposição volêmica▶ Fase de expansão. --- Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais. --- tabela 1. Sinais clínicos e volume de perda de sangue e consideração de hemotransfusãosinais ClíniCos Volume estimaDo De perDa De sangue (ml)DeCisão ClíniCa De HemotransfusãoNormais <500 ObservaçãoFC <100 e IC <1 >500 Observação mais estritaFC >100 e IC > 1 >500 Considerar transfusãoFC <100 e IC <1 ≥1000 Considerar transfusãoFC <100 e IC <1 ≥1000 Considerar transfusãoIC> 1,4 >500 Considerar sobre iniciar protocolo de transfusão maciçaIC >1,7 >500 Iniciar protocolo de transfusão maciçaFC – Frequência Cardíaca; IC – Índice de Choque (FC/Pressão arterial sistólica)Conforme necessário, devem-se corrigir os parâmetros de coagulação segun-do a tabela 2.
26,491
qual o valor de uma cirurgia para pólipo endometrial
ola o pólipo endometrial é um tumor benigno que cresce no endométrio parte interna do útero apresenta uma taxa baixa de malignidade é fundamental a avaliação criteriosa do ginecologista caso seja confirmado o diagnostico e o tratamento cirúrgico for indicado a melhor forma de realizar a retirada e por video histeroscopia é um procedimento relativamente simples abs
Pólipos de colo do úteroPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix. A maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas alguns provocam sangramento vaginal. O diagnóstico é por exame pélvico. O tratamento é por polipectomia, geralmente em um procedimento ambulatorial simples.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Pólipo de colo do úteroPólipos de colo do útero ocorrem em cerca de 2 a 5% das mulheres. Geralmente se originam no canal endocervical. Os pólipos endocervicais podem ser causados por inflamação crônica. Raramente se tornam malignos. Sinais e sintomas dos pólipos de colo do úteroA maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas podem sangrar entre as menstruações ou após relações sexuais, ou infectar-se, causando corrimento vaginal purulento (leucorreia).Os pólipos endocervicais são rosa-avermelhados, têm Imagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY Diagnóstico dos pólipos de colo do úteroExame por espéculo vaginalO diagnóstico dos pólipos de colo do útero é por exame especular vaginal.Deve-se fazer citologia do colo do útero. Tratamento dos pólipos de colo do úteroExcisãoOs pólipos que causam sangramento ou corrimento vaginal devem ser removidos. Excisão costuma ser um procedimento menor e pode ser feita no consultório segurando a base com uma pinça e torcendo o pólipo (polipectomia). Tipicamente, a polipectomia não é dolorosa e não exige anestésicos locais. O sangramento após a excisão é raro e pode ser controlado com cauterização química.Se o sangramento ou corrimento persistirem após o tratamento, realiza-se biópsia endometrial para excluir câncer.Pontos-chaveOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix; eles geralmente são benignos.A maioria é assintomática, mas alguns causam sangramento e tornam-se infectados, provocando corrimento vaginal purulento.Diagnosticar por exame especular vaginal.Se os pólipos provocarem sintomas, removê-los; se o sangramento ou o corrimento persistir após a remoção, biópsia é necessária para excluir câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- EndometriosePorJames H. Liu, MD, Case Western Reserve University School of MedicineRevisado/Corrigido: abr. 2024Visão Educação para o pacienteNa endometriose, as células endometriais funcionai são implantadas na pélvis fora da cavidade uterina. Os sintomas dependem do local dos implantes. A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação. A gravidade dos sintomas não está relacionada com o estágio da doença. O diagnóstico é visualização direta e às vezes biópsia, geralmente por via laparoscópica. Estudos de imagem (ultrassonografia transvaginal, RM) são úteis no diagnóstico de casos mais avançados (p. ex., endometriose envolvendo o ovário [endometrioma]). Os tratamentos incluem anti-inflamatórios não esteroides, medicamentos para suprimir a função ovariana e o crescimento do tecido endometrial, ablação cirúrgica e excisão dos implantes endometrióticos e, em casos graves e nenhum plano de gestação, apenas histerectomia ou histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateral.Etiologia e fisiopatologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Estágios da endometrioseA endometriose fica confinada à superfície peritoneal ou à superfície serosa dos órgãos pélvicos, geralmente nos ovários, ligamentos largos, fundo de saco posterior, ligamentos uterossacros e peritônio.Locais menos comuns incluem as tubas uterinas, septo retovaginal e superfícies serosas dos intestinos delgado e grosso, ureteres, bexiga, vagina, colo do útero, cicatrizes cirúrgicas e, mais raramente, pulmão, pleura e pericárdio.Acredita-se que sangramentos decorrentes de implantes peritoneais iniciem a inflamação estéril, seguida por deposição de fibrina, formação de aderências e, com o tempo, cicatrizes.As prevalências da endometriose em uma metanálise de 17 estudos foram (1)18% em mulheres em idade reprodutiva31% em mulheres inférteis42% em mulheres com dor pélvica crônicaO diagnóstico da endometriose pode ser tardio. O tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico varia de 4 a 11 anos (2), com a idade média no diagnóstico sendo 28 anos (3). A endometriose também ocorre em adolescentes e, raramente, em meninas pré-menarca.Referências1. Moradi Y, Shams-Beyranvand M, Khateri S, et al: A systematic review on the prevalence of endometriosis in women. Indian J Med Res. 2021;154(3):446-454. doi:10.4103/ijmr.IJMR_817_182. Arruda MS, Petta CA, Abrão MS, Benetti-Pinto CL: Time elapsed from onset of symptoms to diagnosis of endometriosis in a cohort study of Brazilian women. Hum Reprod. 2003;18(4):756-759. doi:10.1093/humrep/deg1363. Singh S, Soliman AM, Rahal Y, et al: Prevalence, Symptomatic Burden, and Diagnosis of Endometriosis in Canada: Cross-Sectional Survey of 30 000 Women. J Obstet Gynaecol Can. 2020;42(7):829-838. doi:10.1016/j.jogc.2019.10.038Etiologia e fisiopatologia da endometrioseA hipótese mais amplamente aceita para a patogênese da endometriose é de que as células endometriais são transportadas da cavidade uterina durante a menstruação e subsequentemente se implantam em locais ectópicos. A menstruação retrógrada através das tubas uterinas é comum e pode transportar células endometriais intra-abdominalmente.Outras hipóteses para a patogênese da endometriose incluem metaplasia celômica (transformação do mesotélio peritoneal em glândulas semelhantes a endométrios); restos de Müller (células do tipo endométrio se desenvolvem a partir de células de Müller embrionárias residuais); transporte de células endometriais pelos sistemas linfático ou circulatório (1).A maior incidência em parentes de 1º grau de mulheres com endometriose e em grandes estudos com gêmeos (2) sugere que a hereditariedade é um fator.Potenciais fatores de risco para endometriose sãoHistória familiar de parentes de 1º grau com endometrioseGravidez tardia ou nuliparidadeMenarca precoceMenopausa tardiaCiclos menstruais encurtados ( 8 dias)Defeitos do ducto paramesonéfrico (p. ex., remanescente não comunicante do corno uterino, hipoplasia do colo do útero com obstrução da via de saída uterina)Exposição a dietilestilbestrol no úteroPotenciais fatores de proteção parecem serPartos múltiplosLactação prolongadaMenarca tardiaUso de longo prazo de contraceptivos orais em baixa dose (contínuos ou cíclicos)Exercício regular (especialmente se iniciado antes dos 15 anos, se realizado por > 4 horas/semana, ou ambos)Microscopicamente, os implantes endometriais são constituídos por glândulas e estroma histologicamente idênticos ao endométrio localizado no interior da cavidade uterina. Esses tecidos contêm receptores de estrogênio e progesterona e, portanto, geralmente crescem, diferenciam-se e sangram em resposta a alterações nos níveis hormonais durante o ciclo menstrual; além disso, alguns implantes endometrióticos produzem estrogênio e prostaglandinas. Implantes podem se tornar autossustentáveis ou retroagirem, como pode ocorrer durante a gestação (provavelmente porque os níveis de progesterona são altos). Em última análise, os implantes causam inflamação e aumentam o número de macrófagos ativados e a produção de citocinas pró-inflamatórias.Em pacientes com endometriose grave e anatomia pélvica distorcida, a taxa de infertilidade é alta, possivelmente porque a anatomia distorcida e inflamação interferem nos mecanismos de captação do óvulo, fertilização de oócitos e transporte tubal. As razões para a fertilidade prejudicada não são claras, mas podem incluir:Maior incidência da síndrome do folículo luteinizado não rotoAumento da produção de prostaglandinas peritoneais ou da atividade dos macrófagos peritoneais que pode afetar a fertilização, os espermatozoides e a função dos oócitosEndométrio não receptivo (por causa da disfunção na fase lútea ou outras anormalidades)Referências sobre etiologia e fisiopatologia1. Burney RO, Giudice LC: Pathogenesis and pathophysiology of endometriosis. Fertil Steril. 2012;98(3):511-519. doi:10.1016/j.fertnstert.2012.06.0292. Saha R, Pettersson HJ, Svedberg P, et al: Heritability of endometriosis. Fertil Steril 104 (4):947–952, 2015. doi: 10.1016/j.fertnstert.2015.06.035 Sinais e sintomas da endometrioseAlgumas mulheres com endometriose extensa são assintomáticas; outras com endometriose mínima sofrem dores incapacitantes.A tríade clássica dos sintomas da endometriose é dismenorreia, dispareunia e infertilidade. Dor pélvica na linha média cíclica antes ou durante a menstruação (dismenorreia) e dor no abdome durante a relação sexual (dispareunia profunda) são típicos e podem ser progressivos e crônicos (duração > 6 meses). Dismenorreia que começa após vários anos de menstruação relativamente livre de dor é uma pista diagnóstica importante.Suspeita-se de endometriose em mulheres com infertilidade, particularmente se acompanhada de dor pélvica.Massas anexiais (endometriomas) também são típicas. Pode ocorrer sangramento intermenstrual; a disfunção ovariana pode causar perda prematura da produção de estrogênio e progesterona do folículo ovariano, levando à ruptura prematura do suporte endometrial.Cistite intersticial com dor suprapúbica, disúria, frequência urinária e incontinência de urgência são comuns em mulheres com endometriose (1).Os sintomas muitas vezes diminuem ou desaparecem durante a gestação. A endometriose tende a se tornar inativa após a menopausa porque os níveis de estrogênio e progesterona diminuem.Os sinais e sintomas podem variar de acordo com o local dos implantes.Ovários: os implantes ovarianos podem formar endometriomas (massa cística localizada em um ovário); um endometrioma pode se romper, causando dor abdominal aguda e sintomas peritoneaisEstruturas anexiais: os implantes podem formar aderências anexiais, resultando em massa ou dor pélvicaBexiga: disúria, hematúria, dor suprapúbica ou pélvica (particularmente durante a micção), polaciúria, urge-incontinência ou uma combinação de todos os sintomasIntestino grosso: disquezia, distensão abdominal, diarreia ou obstipação ou sangramento retal durante a menstruaçãoEstruturas extrapélvicas: A endometriose não pélvica pode causar dor pélvica não específicaO exame pélvico pode ser normal ou os achados podem incluir colo do útero desviado da linha média, útero retrovertido e fixo, massa ovariana fixa, sensibilidade ovariana, septo retovaginal espessado ou nodular, ou nódulos no ligamento uterossacral. Raramente, podem-se visualizar lesões na vulva, colo do útero, vagina, cicatriz umbilical ou cicatrizes cirúrgicas.Referência sobre sinais e sintomas1. Wu CC, Chung SD, Lin HC: Endometriosis increased the risk of bladder pain syndrome/interstitial cystitis: A population-based study. Neurourol Urodyn. 2018;37(4):1413-1418. doi:10.1002/nau.23462 Diagnóstico da endometrioseVisualização direta, geralmente durante a laparoscopia pélvicaBiópsiaÀs vezes, ultrassonografia pélvica ou RMSuspeita-se de endometriose com base nos sintomas típicos. É comum confundir o diagnóstico com doença inflamatória pélvica, infecção do trato urinário ou síndrome do intestino irritável. Culturas do colo do útero e/ou urinárias negativas sugerem a possibilidade de endometriose.Deve-se confirmar o diagnóstico de endometriose pela visualização direta, geralmente por meio de laparoscopia pélvica, mas algumas vezes também por laparotomia, exame pélvico, sigmoidoscopia ou cistoscopia. Biópsia não é necessária, mas os resultados confirmam o diagnóstico.A aparência macroscópica (p. ex., lesões claras, vermelhas, azul, marrons, pretas) e o tamanho dos implantes variam durante o ciclo menstrual. Mas, tipicamente, as lesões iniciais são claras ou vermelhas (hemorrágicas). À medida que o sangue nas lesões se oxida, elas se tornam púrpuras e, depois, marrons; então se transformam em manchas marrons azuladas ou purpúreas com > 5 mm que lembram queimaduras por pólvora.Microscopicamente, glândulas e estroma endometriais costumam estar presentes. Elementos estromais na ausência de elementos glandulares indicam uma variante rara da endometriose chamada endometriose estromal.Exames de imagem podem não detectar confiavelmente a endometriose. No entanto, uma ultrassonografia pélvica ou RM mostrando um cisto ovariano consistente com um endometrioma é altamente sugestivo do diagnóstico. A presença e o tamanho dos endometriomas ovarianos são parte do sistema de estadiamento da endometriose (estágio III: pequenos endometriomas; estágio IV: grandes endometriomas) e a diminuição no tamanho do endometrioma pode evidenciar uma resposta ao tratamento.Como o tecido endometrial tem um sinal único de RM, a RM está se tornando cada vez mais útil para avaliar pacientes que podem apresentar endometriose (1). RM com ponderação em T1 e T2 pode detectar algumas lesões endometrióticas na pelve, sobretudo lesões maiores. Hemorragia nas tubas uterinas ou em um cisto ovariano sem aumento do fluxo sanguíneo sugere endometriose. Múltiplas áreas profundas e vastas de endometriose indicam endometriose grave (estágio IV).Nenhum exame laboratorial contribui para o diagnóstico da endometriose, embora biomarcadores como o microRNA plasmático estejam sendo estudados em ensaios clínicos (2).Dicas e conselhosConsiderar endometriose se as pacientes têm dor pélvica cíclica persistente, particularmente se também têm dispareunia ou infertilidade.Estadiar a endometriose ajuda os médicos a formular um plano de tratamento e avaliar a resposta à terapia. Segundo a American Society for Reproductive Medicine, a endometriose pode ser classificada como estágio I (mínima), II (leve), III (moderada) ou IV (grave), com base emNúmero, localização e profundidade dos implantesPresença de endometriomas e aderências finas ou densas (ver tabela Estágios da endometriose)TabelaEstágios da endometrioseTabela Estágios da endometrioseEstágioClassificaçãoDescriçãoIMínimoPoucos implantes superficiaisIILeveMais implantes, um pouco mais profundosIIIModeradaMuitos implantes profundos, pequenos endometriomas em um ou ambos os ovários e algumas aderências membranosasIVGraveVários implantes profundos, grandes endometriomas em um ou ambos os ovários e várias aderências densas, às vezes com o reto aderindo à parede posterior do úteroOutros sistemas de classificação ou previsão de resultados clínicos foram desenvolvidos para endometriose, mas poucos foram considerados úteis clinicamente. Verificou-se que o índice de fertilidade da endometriose (IFE) correlaciona-se com as taxas de gestação espontânea (sem uso de tecnologias de reprodução assistida) após a cirurgia para endometriose, mas os resultados variaram ao longo dos estudos (3).Referências sobre diagnóstico1. Guerriero S, Saba L, Pascual MA, et al: Transvaginal ultrasound vs magnetic resonance imaging for diagnosing deep infiltrating endometriosis: systematic review and meta‐analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 51 (5):586–595, 2018. doi: 10.1002/uog.189612. Nisenblat V, Bossuyt PM, Shaikh R, et al: Blood biomarkers for the non-invasive diagnosis of endometriosis. Cochrane Database Syst Rev 2016;2016(5):CD012179. Publicado em 1º de maio de 2016. doi:10.1002/14651858.CD0121793. Vesali S, Razavi M, Rezaeinejad M, et al: Endometriosis fertility index for predicting non-assisted reproductive technology pregnancy after endometriosis surgery: a systematic review and meta-analysis. BJOG. 2020;127(7):800-809. doi:10.1111/1471-0528.16107 Tratamento da endometrioseAnti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Contraceptivos de estrogênio-progestinaMedicamentos para inibir a função ovarianaRessecção cirúrgica ou ablação do tecido endometrióticoHisterectomia total abdominal com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral se a doença é grave e a paciente já tiver prole constituídaPacientes com suspeita de endometriose são frequentemente tratados primeiro empiricamente. Se os sintomas forem controlados com medidas não invasivas, a cirurgia pode ser evitada.O tratamento conservador sintomático começa com analgésicos (geralmente AINEs) e contraceptivos hormonais. Se estes forem ineficazes, as pacientes são aconselhadas a proceder com tratamento farmacológico mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou submetidos à laparoscopia para confirmação do diagnóstico e tratamento concomitante.A laparoscopia diagnóstica é feita para detectar endometriose ou outras etiologias dos sintomas. Se houver endometriose, as lesões são tratadas durante o mesmo procedimento. O tratamento cirúrgico é a excisão ou ablação dos implantes endometrióticos e remoção de aderências pélvicas. Cistectomia ovariana pode ser realizada se houver endometrioma ovariano. Um tratamento mais definitivo deve ser individualizado com base na idade da paciente, sintomas, desejo de preservar a fertilidade e extensão do distúrbio.Após o tratamento cirúrgico da endometriose, contraceptivos hormonais ou outros medicamentos são geralmente administrados. Na maioria das pacientes, a endometriose reaparece dentro de 6 meses a 1 ano após a cirurgia isolada ou quando os medicamentos são descontinuados, exceto em casos de ablação ovariana completa e permanente.Considera-se histerectomia abdominal total com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral o tratamento definitivo da endometriose. Contudo, a endometriose pode recorrer mesmo após a histerectomia em mulheres na pré- menopausa ou naquelas em terapia de reposição de estrogênios.Terapia farmacológicaGeralmente, AINEs são utilizados para aliviar a dor. Podem ser tudo o que é necessário se os sintomas são leves e a paciente completou a gestação.Medicamentos que suprimem a função ovariana inibem o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos. O tratamento farmacológico é eficaz para controlar a dor, mas não altera as taxas de fertilidade em mulheres com endometriose mínima ou leve.Os seguintes contraceptivos hormonais são comumente utilizados como terapia inicial:Contraceptivos de combinação contínua (estrogênio-progestina)Progestinas, para pacientes com contraindicações à terapia de reposição de estrogêniosOs seguintes medicamentos geralmente são utilizados apenas se os sintomas não são bem controlados com AINEs ou contraceptivos hormonais:Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (p. ex., leuprolida) e antagonistas (p. ex., elagolix)Inibidores da aromatase (p. ex., anastrozol, letrozol)DanazolAgonistas do GnRH aumentam inicialmente a secreção hipotalâmica de GnRH, mas o uso contínuo então diminui temporariamente a liberação hipofisária do hormônio foliculoestimulante (FSH), resultando em diminuição da produção de estrogênio pelos ovários; entretanto, o tratamento limita-se a ≤ 6 meses porque o uso de longo prazo pode resultar em perda óssea. Se o tratamento durar > 4 a 6 meses, pode-se utilizar progestina ou bisfosfonatos simultaneamente para minimizar a perda óssea. Se houver recorrência da endometriose, será necessário tratar as mulheres novamente.Elagolix, um antagonista do GnRH, diminui diretamente a secreção de GnRH e, assim, suprime a liberação hipofisária de FSH e a produção de estrogênio pelos ovários. Está disponível em 2 doses diferentes; a dose mais alta está disponível para tratar a dispareunia, bem como outros sintomas da endometriose. O uso de longo prazo pode resultar em perda óssea. Se o tratamento durar > 6 meses, pode-se utilizar progestina simultaneamente (como terapia de reposição) para minimizar a perda óssea.Relugolix, antagonista do GnRH, combinado com estradiol 1 mg e noretindrona 0,5 mg, está passando por ensaios clínicos para uso como tratamento primário da endometriose; essa combinação minimiza as ondas de calor e a perda óssea. O uso é limitado a 24 meses porque a possível perda óssea contínua pode ser irreversível.Inibidores da aromatase podem ser considerados quando os análogos do GnRH são ineficazes na supressão da endometriose, porque alguns implantes de endometriose têm atividade intrínseca de aromatase e podem produzir estrogênio a partir da conversão dos precursores androgênicos circulantes (1).O danazol, uma droga androgênica sintética e antigonadotropina, inibe a ovulação. Entretanto, seus efeitos adversos androgênicos limitam o seu uso.Uma combinação de contraceptivos orais cíclica ou contínua, administrada após análogos do GnRH ou inibidores da aromatase, pode desacelerar a progressão da doença e é justificável para mulheres que não planejam engravidar imediatamente após a interrupção desses medicamentos mais intensivos.CirurgiaTratam-se os casos moderados a graves de endometriose com maior efetividade por ablação ou excisão do maior número possível de implantes e, ao mesmo tempo, restauração da anatomia pélvica e preservação da fertilidade o máximo possível. Pode-se fazer ablação dos implantes endometrióticos superficiais. Para implantes profundos e extensos, excisão.As indicações específicas para a cirurgia laparoscópica incluemDor pélvica moderada a grave que não responde a medicamentosEndometriomaAdesões pélvicas significativasObstrução da trompa uterinaDesejo de engravidar poucos meses após a cirurgiaDispareunia (o tratamento cirúrgico é o tratamento de segunda linha, a menos que realizado durante a laparoscopia diagnóstica)Ablação ou ressecção laparoscópica é o procedimento cirúrgico mais comum para implante endometriótico; lesões peritoneais ou ovarianas às vezes podem ser eletrocauterizadas, excisadas ou, raramente, vaporizadas com laser. Os implantes endometrióticos geralmente recorrem em 1 a 2 anos sem medicamentos. O tratamento hormonal da endometriose é contraindicado durante a gestação, assim as pacientes com infertilidade são geralmente aconselhadas a tentar engravidar logo após a cirurgia.Cistectomia ovariana é indicado se houver endometrioma ovariano.Após laparoscopia ou cistectomia, as taxas de fertilidade são inversamente proporcionais à gravidade da endometriose. Se a ressecção está incompleta, às vezes administram-se agonistas de GnRH durante o período perioperatório, mas não está claro se essa tática aumenta as taxas de fertilidade. A ressecção dos ligamentos uterossacros com eletrocauterização por via laparoscópica ou laser pode reduzir a dor na região mediana da pelve.Pode-se tratar endometriose retovaginal, a forma mais grave da doença, com os tratamentos usuais para endometriose; entretanto, ressecção ou cirurgia do colon pode ser necessária para prevenir a obstrução do colo.Deve-se reservar a histerectomia com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para pacientes com dor pélvica moderada a grave que não querem ter mais filhos e que preferem um procedimento definitivo. A histerectomia remove aderências ou implantes que aderem ao útero ou fundo de saco.Se mulheres 50, pode-se tentar a terapia contínua com progestina somente (acetato de noretindrona 2,5 to 5 m, acetato de medroxiprogesterona, 5 mg por via oral uma vez ao dia, progesterona micronizada, 100 a 200 mg por via oral ao deitar).Referência sobre tratamento1. Ferrero S, Gillott DJ, Venturini PL, Remorgida V: Use of aromatase inhibitors to treat endometriosis-related pain symptoms: a systematic review. Reprod Biol Endocrinol. 2011;9:89. Publicado em 21 de junho de 2011. doi:10.1186/1477-7827-9-89Pontos-chaveEndometriose é a presença de tecido endometrial implantado na pelve fora da cavidade uterina, mais comumente nos ovários, nos ligamentos largos, no fundo de saco posterior, nos ligamentos uterossacrais e no peritônio.A tríade clássica dos sintomas é dismenorreia, dispareunia e infertilidade, mas os sintomas também podem incluir disúria e dor durante a defecação.Para suspeita de endometriose, tratar a dor com analgésicos (p. ex., AINEs) e contraceptivos hormonais.Se os medicamentos iniciais forem ineficazes, proceder com tratamento medicamentoso mais intensivo (análogos do GnRH, inibidores da aromatase ou danazol) ou laparoscopia.Realizar laparoscopia diagnóstica para confirmar o diagnóstico com inspeção visual; a biópsia não é obrigatória, mas pode auxiliar no diagnóstico.Durante a laparoscopia, deve-se fazer a ablação ou excisão do maior número possível de implantes, lisar as aderências para restaurar a anatomia pélvica normal e remover os endometriomas; dependendo dos objetivos de fertilidade da paciente, geralmente recomenda-se empregar medicamentos que suprimem a função ovariana para inibir o crescimento e a atividade dos implantes endometrióticos.A endometriose tem um sistema de estadiamento baseado na gravidade; o estágio não se correlaciona com a gravidade dos sintomas.Histerectomia de reserva com ou sem salpingo-ooforectomia bilateral para mulheres que completaram a gestação ou que preferem um procedimento definitivo.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- A avaliação histeroscópica é necessária e importante, visto que, hoje, sabe-se que 15% a 20% dos pólipos diagnosticados como endocervicais são, na realidade, endometriais; e que 25% dos casos 9Lasmar RB, Lasmar BP , Zagury DB, Bruno R, Cardeman L Protocolos Febrasgo | Nº7 | 2018Uma vez que a degeneração maligna do pólipo endocervical é extremamente rara, alguns autores consideram a remoção cirúr-gica uma opção excessiva. Enquanto isso, muitos acreditam que a remoção cirúrgica precoce possa diminuir o risco de crescimento e de sintomatologias futuras.(37,38)A ultrassonogra/f_i a transvaginal (USG) é um método de alta sensibilidade e especi/f_i cidade no diagnóstico do pólipo endome-trial. A associação do doppler colorido ao exame aumenta a ca-pacidade diagnóstica do método ao permitir a identi/f_i cação de um vaso nutridor único, típico do pólipo endometrial.(39) Alguns trabalhos tentaram correlacionar o power doppler com o achado histopatológico de hiperplasia ou câncer associados ao pólipo en-dometrial.(48-40) No entanto não houve associação entre os índices de pulsatilidade ou resistência com os achados histopatológicos. Dessa maneira, o estudo com doppler do PE não substitui o anato-mopatológico, sendo mandatória a biopsia ou exérese nos casos de suspeita de malignidade.(40)O pólipo endometrial pode ser identi/f_i cado na ultrassonogra-/f_i a como espessamento endometrial focal quando a lesão não pode ser bem diferenciada do endométrio adjacente. A histeroscopia é o padrão ouro para diagnóstico e tratamento, uma vez que permite acesso visual direto da cavidade uterina. --- Com o uso mais regular da histeroscopia, por exemplo, na pro-pedêutica da infertilidade, houve um aumento do diagnóstico de pólipo endometrial e, com isso, um maior número de indicação ci-rúrgica. Alguns autores preocupados com este crescente número de polipectomias e consequente possibilidade de iatrogenia em pa-10Pólipo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº7 | 2018A histerossonogra/f_i a e histerossalpingogra/f_i a, também, po-dem sugerir a presença de lesão polipoide uterina. TratamentoOs pólipos ectocervicias e os endocervicais em que se identi/f_i ca a base podem ser retirados na consulta ginecológica, utilizando-se uma pinça de Hallis para apreender a maior parte do corpo do pó-lipo, seguindo-se a rotação da pinça em seu próprio eixo até a libe-ração de toda a lesão. O pólipo com base larga deverá ser retirado com uso de energia para que se faça hemostasia. --- O tamanho do pólipo endometrial parece ser o melhor mar-cador para progressão pré-maligna/maligna do PE nas pacientes assintomáticas no menacme. Na literatura, há uma tendência para a determinação de conduta extirpativa de pólipos com tamanho ≥ 15 mm.(12,27-29) Dessa forma, apesar da segurança da polipecto-mia histeroscopica, existe uma tendência na literatura em indicar o tratamento conservador, com observação por um ano, de pólipos menores de 15 mm em pacientes assintomáticas e sem fatores de risco para malignidade.(5,12,28,29)Esses fatores seriam: índice da mas-sa corpórea alto, hipertensão arterial, idade avançada, pós-meno-pausa, uso de tamoxifen.(29,30)Lasmar e Lasmar,(31) em estudo retrospectivo, corroboraram os dados da literatura, mostrando ser segura a conduta conservadora em pacientes assintomáticas e no menacme com pólipos endome-triais menores que 15 mm. Também, foi identi/f_i cado que o único fator correlacionado com a hiperplasia, nos casos de pólipo endo-metrial em pacientes no menacme e assintomáticas, foi o tamanho do pólipo maior que 15 mm.
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se contrai sífilis mesmo sem ter contato com a ferida durante a relação sexual quais as chances de contrair sífilis usando camisinha
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico
Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação. Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio. Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. --- Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual. Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado. •••Figura 62.7 A. Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B. Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. --- Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. --- T odas as vítimas de violência sexual devem receber ava-liação médica em 1 a 2 semanas. Caso tenha não tenha sido realizada profilaxia para DST , as culturas devem ser refeitas. Os testes sanguíneos para vigilância de HIV e sífilis (teste da rea-gina plasmática rápida [RPR, de rapid plasma reagin]) devem ser realizados em seis semanas, três meses e seis meses, caso os resultados iniciais tenham sido negativos. Se necessário, as va-cinas remanescentes contra hepatite devem ser administradas durante as consultas. --- Figura 62.1 Cronologia das lesões da sífilis. Figura 62.2 Esquema para o diagnóstico da sífilis. Classificação clínicaSífilis adquirida▶ Recente. Lesões infectantes transitórias ricas em bactérias com menos de 1 ano de evolução após o contágio. ▶ Latente. Ausência de manifestações clínicas mantendo-se as sorologias reatoras; precoce se até 1 ano deevolução e tardia após 1 ano do contágio. ▶ Tardia. Lesões destrutivas com poucos ou sem treponemas após o primeiro ano de infecção. Sífilis congênita▶ Recente. Quando se manifesta até o 2o ano de vida da criança. ▶ Tardia. Quando se manifesta após o 2o ano de vida da criança. Treponema pallidum visualizado por meio de bacterioscopia direta de lesões recentes de sífilis pelatécnica de campo escuro. Figura 62.4 Cancro duro no períneo. Destaca-se que diagnosticar a lesão inicial da sífilis (protossifiloma) emmulher é raro. Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual.
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o cisto pode sumir durante a mestruacao
cisto é um nome genéricoeste pode ser funcional ou patológicobenigno ou malignona grande maioria é benigno e funcionale geralmente desaparecemas vezes necessitam de terapias para desaparecercirurgias são necessárias em pouquíssimos casos
Assim como os cistos dos períodos fetal e neonatal, os cis-tos ovarianos simples e pequenos, sem septação ou ecos inter-nos, podem ser monitorados com exames seriais de ultrasso-nografia. A maioria com menos de 5 cm desaparecerá dentro de 1 a 4 meses (Thind, 1989). Há indicação de intervenção cirúrgica em casos de cistos persistentes ou em crescimento, e a laparoscopia é o método preferido. O tratamento ideal in-clui cistectomia ovariana com preservação de tecido ovariano normal. A presença de cistos ovarianos em adolescentes, assim como em adultas, é um achado frequente. O manejo desses ca-sos é igual àquele descrito no Capítulo 9 (p. 262) para massas anexiais em adultas. ■ Desenvolvimento e doença da mamaNa puberdade, sob a influência dos hormônios ovarianos, o botão mamário cresce rapidamente. Os brotos epiteliais da glândula mamária ramificam-se mais e se separam em razão de aumento do depósito de gordura. --- Cistos ovarianos e outras massas ovarianas benignas(Tumores ovarianos benignos)PorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENódulos ovarianos não cancerosos (benignos) incluem cistos (principalmente cistos funcionais) e massas, incluindo tumores não cancerosos.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Cisto ovarianoA maioria dos cistos e tumores não cancerosos não causa nenhum sintoma, mas alguns causam dor e sensação de pressão na região pélvica.É possível que o médico detecte nódulos durante um exame pélvico, e então utilize ultrassonografia para confirmar o diagnóstico.Alguns cistos desaparecem sozinhos.Cistos ou tumores podem ser removidos através de uma ou mais incisões pequenas ou mesmo uma incisão grande no abdômen e, às vezes, o ovário afetado também precisa ser removido.Cisto ovarianoImagem VERONIKA ZAKHAROVA/SCIENCE PHOTO LIBRARYCistos ovarianos são bolsas repletas de líquido que se formam dentro ou sobre um ovário. Tais cistos são relativamente comuns. A maioria não é cancerosa (benigna) e desaparece sozinha. O câncer de ovário tem mais probabilidade de ocorrer em mulheres com mais de 50 anos de idade.Cistos ovarianos funcionaisOs cistos funcionais se formam a partir das cavidades repletas de líquido (folículos) nos ovários. Cada folículo contém um óvulo. Normalmente, durante cada ciclo menstrual, um folículo libera um óvulo e então desaparece depois que o óvulo é liberado. Contudo, se o óvulo não for liberado, o folículo pode continuar a aumentar, formando um cisto maior.Aproximadamente 30% das mulheres na pré‑menopausa desenvolvem um cisto. Cistos funcionais raramente surgem após a menopausa.Há dois tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: Esses cistos se formam conforme o óvulo está se desenvolvendo no folículo.Cistos do corpo lúteo: Esses cistos se desenvolvem a partir da estrutura que se forma após a ruptura do folículo e liberação do óvulo. Essa estrutura é chamada de corpo lúteo. Os cistos do corpo lúteo podem sangrar, fazendo com que o ovário fique volumoso ou eles podem se romper. Se o cisto se romper, os líquidos escapam para os espaços no abdômen (cavidade abdominal) e podem causar dor intensa.A maioria dos cistos funcionais tem menos de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. Alguns medem cinco centímetros ou mais.Os cistos funcionais normalmente desaparecem sozinhos depois de alguns dias ou semanas.Tumores ovarianos benignosTumores ovarianos não cancerosos (benignos) em geral crescem lentamente e raramente se tornam cancerosos. Os mais comuns incluem:Teratomas benignos (cistos dermoides): Esses tumores normalmente se desenvolvem a partir de todas as três camadas de tecido no embrião (denominadas de célula germinativa). Todos os órgãos se formam a partir desses tecidos. Assim, teratomas podem conter tecidos de outras estruturas, como nervos, glândulas e pele.Fibromas: Esses tumores são massas sólidas formadas por tecido conjuntivo (o tecido que une as estruturas). O crescimento dos fibromas é lento e eles costumam ter menos de sete centímetros de diâmetro. Normalmente ocorrem apenas em um lado.Cistadenomas: Esses cistos repletos de líquidos se desenvolvem a partir da superfície do ovário e contêm algum tecido das glândulas nos ovários.SintomasA maioria dos cistos funcionais e dos tumores ovarianos não cancerosos não causa sintomas. Porém, alguns causam dor pélvica intermitente, tanto surda como em pontada. Às vezes, eles causam anomalias menstruais. Algumas mulheres sentem dor abdominal profunda durante a atividade sexual.Alguns cistos produzem hormônios que afetam os períodos menstruais. Assim, as menstruações podem ser irregulares ou mais intensas que o normal. É possível que ocorram manchas de sangue entre as menstruações. Em mulheres na pós-menopausa, tais cistos podem causar sangramento vaginal.Se os cistos do corpo lúteo sangrarem, eles podem causar dor ou sensibilidade na área pélvica. Ocasionalmente, dor abdominal intensa ocorre, porque um cisto ou massa grande causa a torção do ovário (um distúrbio denominado torção anexial).Em casos raros, ocorre um acúmulo de líquido no abdômen (ascite) ou ao redor dos pulmões (derrame pleural) em mulheres com fibromas ou câncer de ovário. A combinação de fibromas, ascite e derrame pleural é denominada síndrome de Meigs. A ascite pode causar uma sensação de pressão ou peso no abdômen.DiagnósticoUm exame pélvicoUltrassonografiaÀs vezes, exames de sangueÀs vezes, o médico detecta cistos ou tumores durante um exame pélvico de rotina. Às vezes, a suspeita do médico toma por base os sintomas. Muitas vezes, eles são identificados quando um exame de diagnóstico por imagem (por exemplo, ultrassonografia) é realizado por outro motivo.Uma ultrassonografia na qual um dispositivo de ultrassom é inserido na vagina (ultrassonografia transvaginal) é realizada quando for necessário confirmar o diagnóstico.Um exame de gravidez é realizado para descartar a hipótese de gravidez, incluindo gravidez localizada fora do útero (gravidez ectópica).Caso os exames de imagem sugiram que o nódulo pode ser canceroso ou se ascite estiver presente, o médico o remove e o examina ao microscópio. Um laparoscópio inserido através de uma pequena incisão um pouco abaixo do umbigo pode ser utilizado para examinar os ovários e remover o nódulo.Se o médico suspeitar da presença de câncer de ovário, ele realiza exames de sangue para verificar quanto à presença de substâncias denominadas marcadores de tumor, que podem aparecer no sangue ou podem aumentar quando alguns tipos de câncer estão presentes. No entanto, esses exames não são confiáveis para fazer um diagnóstico. Eles são mais úteis para monitorar de que maneira as mulheres com câncer de ovário respondem ao tratamentoTratamentoPara alguns tipos de cisto, monitoramento regular com ultrassonografia transvaginalÀs vezes, cirurgiaCistos ovarianosSe os cistos ovarianos tiverem menos de aproximadamente cinco centímetros de diâmetro, eles normalmente desaparecem sem tratamento. A ultrassonografia transvaginal é realizada periodicamente para determinar se eles estão desaparecendo.Se um cisto tiver mais de cinco centímetros e não desaparecer, pode ser necessário removê-lo. Se o câncer não puder ser descartado, o ovário será removido. Se o cisto for canceroso, tanto os cistos como o ovário afetado e as trompas de Falópio são removidos. Apenas o monitoramento com ultrassonografia transvaginal pode ser suficiente no caso de alguns tipos de cistos grandes que não têm características de câncer.Tumores ovarianosOs tumores benignos, tais como fibromas e cistadenomas, exigem tratamento.Se um tumor parecer canceroso, uma cirurgia é feita para avaliar o tumor e, se possível, removê-lo. Um dos procedimentos a seguir é realizado:LaparoscopiaLaparotomiaA laparoscopia exige a realização de uma ou mais incisões pequenas no abdômen. Ela é feita em um hospital e normalmente requer um anestésico geral. No entanto, a mulher talvez não precise passar a noite no hospital.A laparotomia é parecida, mas exige a realização de uma incisão maior e uma internação de um dia para outro no hospital.O procedimento que será usado depende do tamanho do nódulo e se outros órgãos foram afetados. Caso tecnicamente possível, o objetivo do médico é preservar os ovários ao remover apenas o cisto (cistectomia).A remoção do ovário afetado (ooforectomia) é necessária no caso de:Fibromas ou outros tumores sólidos se o tumor não puder ser removido por cistectomiaCistadenomasTeratomas císticos maiores que 10 centímetrosCistos que não podem ser cirurgicamente separados do ovárioA maioria dos cistos que ocorre em mulheres na pós-menopausa e que medem aproximadamente cinco centímetros ou maisTest your KnowledgeTake a Quiz! --- Hoffman_14.indd 389 03/10/13 17:[email protected], 1988; Spence, 1992). Para os cistos simples medindo mais de 5 cm, pode-se considerar proceder à aspiração percu-tânea do cisto para evitar torção (Bryant, 2004; Salkala, 1991). Os cistos ovarianos complexos volumosos que não regridam após o nascimento necessitam de remoção cirúrgica. Massas ovarianas pré-puberaisAssim como ocorre nas neonatas, a maioria das massas ovaria-nas em crianças é de natureza cística, e os sintomas de apresen-tação variam. --- Massas ovarianas benignasPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteMassas ovarianas benignas consistem em cistos funcionais (p. ex., cistos do corpo lúteo) e neoplasias (p. ex., teratomas benignos). A maioria é assintomática; algumas causam dor pélvica. A avaliação inclui exame ginecológico, ultrassonografia transvaginal e, às vezes, mensuração de marcadores tumorais. O tratamento varia de acordo com o tipo de massa; realizam-se cirurgias de cistectomia ou ooforectomia se a massa for sintomática ou houver suspeita de câncer.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Cistos ovarianos ou outras massas ovarianas são um problema ginecológico comum. Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, são comuns e, em geral, desaparecem sem tratamento. Talvez seja necessário remover massas sintomáticas ou que não desaparecem cirurgicamente para serem tratadas e verificadas quanto à presença de câncer de ovário.Cistos ovarianos funcionaisHá 2 tipos de cistos funcionais:Cistos foliculares: esses cistos se desenvolvem dos folículos de Graaf (sacos cheios de líquido que contêm ovos e estão localizados nos ovários).Cistos do corpo lúteo: esses cistos se desenvolvem do corpo lúteo (que se forma a partir do folículo dominante depois da ovulação). Podem sangrar para o interior da cavidade cística, distendendo a cápsula ovariana ou se rompendo no peritônio.A maioria dos cistos funcionais tem 4 cm.Em casos raros, ascite e derrame pleural acompanham fibromas ovarianos; essa tríade de achados é chamada de síndrome de Meigs. Diagnóstico das massas ovarianas benignasUltrassonografia transvaginalÀs vezes, testes para marcadores tumoraisEm geral, as massas são detectadas casualmente durante exame pélvico ou exames de imagem, mas podem ser sugeridas por sinais e sintomas.Realiza-se teste de gravidez para excluir gestação ectópica ou ameaça de aborto em uma paciente com dor pélvica ou sangramento uterino anormal.Em geral, ultrassonografia transvaginal é o exame de primeira linha para confirmar o diagnóstico.Massas com características radiográficas de câncer (p. ex., componentes císticos e sólidos mistos, excrescências na superfície, aparência multilocular, septações espessas, forma irregular) ou acompanhadas de ascite exigem consulta com um especialista e excisão.Realizam-se testes para marcadores tumorais se houver suspeita de câncer de ovário. Em geral, dosa-se a proteína CA 125 em mulheres na pós-menopausa com massa ovariana, mas seu uso em mulheres na pré-menopausa requer julgamento clínico. Esse e outros marcadores tumorais não são confiáveis para o diagnóstico porque não têm sensibilidade, especificidade e valores preditivos adequados. Por exemplo, os valores dos marcadores tumorais podem ser falsamente elevados em mulheres com endometriose, miomas uterinos, peritonite, colecistite, pancreatite, doença inflamatória do intestino ou vários cânceres. Marcadores tumorais são mais bem utilizados para monitorar a resposta ao tratamento nas pacientes com câncer ovariano conhecido Tratamento das massas ovarianas benignasMonitoramento com ultrassonografia transvaginal seriada para acompanhar cistos específicosÀs vezes, cirurgia (cistectomia ou ooforectomia)Muitos cistos funcionais 10 cmOutros tipos de cistos que não podem ser removidos separadamente dos ováriosEm mulheres na pós-menopausa, a maioria dos cistos ou massas, especialmente se tiverem > 5 cmPontos-chaveCistos ovarianos e tumores ovarianos benignos são problemas ginecológicos comuns.Cistos funcionais, que se desenvolvem como parte do ciclo menstrual, tendem a ser pequenos (geralmente Test your KnowledgeTake a Quiz! --- FIGURA 42-6.3 Hidrodissecção. FIGURA 42-6.4 Após a enucleação do cisto, as bordas da cápsula ovariana são coaguladas. Hoffman_42.indd 1134 03/10/13 17:[email protected] acoplada para aspirar o conteúdo. Alternativamente, o cisto pode ser rompido com uma pinça denteada de Kocher através da incisão cutânea e dentro da bolsa endos-cópica (Fig. 42-6.7). Desse modo, o líquido cístico é mantido dentro da bolsa. A bolsa endoscópica e a parede do cisto descomprimi-do são estão removidas em bloco pela incisão (Fig. 42-6.8). Durante a remoção, deve-se tomar cuidado para não perfurar ou rasgar a bolsa endoscópica, e todos os esforços devem ser envidados para evitar que haja derrama-mento do conteúdo do cisto no interior do abdome ou no portal de acesso. Ruptura do cisto. Não raro, ocorre rup-tura do cisto durante o processo de dissecção para separação do ovário. A parede do cisto é FIGURA 42-6.5 O cisto é colocado na bolsa endoscópica.
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olá gostaria de um prognóstico para os resultados abaixo uma vez que meu mastologista saiu de férias e vou ter que esperar um mês pela consulta sou homem trans no momento sem uso de thagradeço quem puder ajudar pois caso seja grave pretendo procurar outro profissional que atenda com urgência não quero esperar enquanto isso crescenódulo sólido na mama esquerda hipoecóico no quadrante superomedial de contornos irregularese margens espiculadas medindo x x cm distando cm da pele e cm da papila birads nódulo sólido hipoecoico e arredondado no quadrante superolateral medindo x x cm distando cm da pelerestante do parênquima mamário com ecotextura habitualprolongamentos axilares sem particularidadeslinfonodomegalia na axila esquerdamama direita sem alterações mamografia birads
prezado o exame descreve um nódulo que vai precisar ser melhor analisado provavelmente será necessário fazer uma biópsia sugiro que você procure umuma mastologista com os exames atuais e anteriores para avaliar a melhor conduta à disposição
devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. --- Estrogenoterapia em TM Androgenoterapia em TFEfeitos positivosGinecomastia Atrofia das mamas↑ Aréola e mamilo ↑ Clitóris (média de 4 a 5 cm)↑ Crescimento de pelos corporais HirsutismoPele macia ↑ Massa muscularRedistribuição de gordura corpórea Redistribuição de gordura corpórea↓ Ereções espontâneas Interrupção da menstruação↓ Libido ↑ Libido↓ Volume testicular Proeminência laríngeaEfeitos negativosTrombose venosa ↑ Peso > 10%Hiperprolactinemia/prolactinoma AcneColelitíase Piora do perfil lipídico (↓ HDL-c;triglicerídeos)↑ Enzimas hepáticas ↑ Enzimas hepáticas↓ Hemoglobina ↑ Hematócrito↓ Sensibilidade à insulina ↓ Sensibilidade à insulinaCâncer de mama ( raros casos) Hiperplasia endometrialCâncer de próstata após orquiectomia ( raros casos) Neoplasias estrogênio-dependentes (mama, útero, ovário evagina) (raros casos)– Apneia do sono– Agressividade e hipersexualidadeTM: transexuais masculinos; TF: transexuais femininos. Adaptado de Moore et al. 2003.11Pacientes encaminhados para início do tratamento hormonal devem ser avaliados dos pontos de vista clínico e laboratorial,objetivando detectar condições que poderiam ser exacerbadas e/ou contraindicar o uso da terapia hormonal e/ou condições aserem tratadas no período pré-operatório. O conhecimento do status basal do paciente é importante para o monitoramento dosefeitos desejáveis e dos efeitos adversos potencialmente relacionados ao uso da terapia hormonal. O protocolo de avaliação eseguimento dos pacientes em acompanhamento no Ambulatório de Disforia de Gênero do HCFMUSP é descrito posteriormenteneste capítulo. --- ■ Diagnóstico por imagemO diagnóstico por imagem de uma massa suspeita pode ser iniciado com mamografia que inclui magnificação, compres-Ducto lactífero Ducto terminalÁcinoLóbuloGorduraLigamentossuspensores de CooperSeiolactíferoDuctoslactíferosa. Mama sem lactaçãob. Mama com lactaçãoMamiloAréolaLóbulosLoboGlândulas deMontgomeryUnidade ducto-ácino terminalFásciaCostelaMúsculopeitoralmaiorEpitélioCélulasepiteliaisEpitélioSem lactaçãoLactaçãoCélula mioepitelialFIGURA 12-2 Anatomia da mama. (Segundo Seeley, 2006, com permissão.)InferiorMedialLateralSuperior LinfonodosmamáriosinternosParalinfonodosaxilaresdo ladoopostoLinfonodosmamáriosexternosLinfonodos subcláviosMama direitaACircum-areolarPlexo deSappeyMúsculo subclávioVeia axilarLinfonodos apicaisLinfonodos de Rotter(Linfonodo interpeitoral)Músculo peitoral menorMúsculo peitoral maiorVia linfáticaretromuscularou retropeitoralVia linfáticatransmuscularou transpeitoralBIIIIIIFIGURA 12-3 Drenagem linfática da mama. A. Vias auxiliares de drenagem. B. Vias clássicas de drenagem axilar. (Segundo Grant, 1953, com permissão.)Hoffman_12.indd 335 03/10/13 16:[email protected]ão extra ou visões extras, além das habituais incidências me-diolaterais oblíquas e craniocaudais que costumam ser usadas para rastreamento. Diferentemente da mamografia de ras-treamento, a mamografia diagnóstica pode ser adequada para mulheres de qualquer idade. Além disso, a ultrassonografia é inestimável para determinar se uma massa é cística ou sólida e faz parte da maioria dos algoritmos de imagem diagnóstica. Certas características das massas sólidas, como margens irregu-lares, ecos internos ou proporção entre largura e altura , 1,7, sugerem malignidade (Stavros, 1995). --- Exame das mamasDurante a transição menopáusica, os níveis estrogênicos dimi-nuem e o tecido glandular das mamas é substituído gradual-mente por tecido adiposo. O tecido mamário e as axilas devem AVALIAÇÃO DAS PACIENTESDIAGNÓSTICOTABELA 21-9 Diagnóstico diferencial de sintomas menopáusicosFogachos, sintomas vasomotoresHipertireoidismoFeocromocitomaDoença febrilAnsiedade e sintomas psicológicosRessecamento vaginal, dispareuniaVaginose bacterianaInfecção por leveduraPatologia pélvicaLubrificação vaginal deficienteConflito conjugalOsteoporose primáriaOsteomaláciaHiperparatireoidismo primário e secundárioHipertireoidismo ou excesso de reposição tireóideaExcesso de terapia com corticoidesExcreção aumentada de cálcioSangramento uterino anormalAnovulaçãoCâncer endometrialCâncer do colo uterinoHiperplasia endometrialPólipos endometriaisLeiomiomas uterinosAtrofia urogenitalTratamento com hormôniosHoffman_21.indd 575 03/10/13 17:[email protected] inspecionados e palpados cuidadosamente. É extremamen-te importante documentar e avaliar sinais como descarga papi-lar, alterações na pele, inversão dos mamilos e massas, confor-me descrito no Capítulo 12, p. 334. --- De acordo com a ecogenicidade, os nódulos sólidos podem ser classificados como isoecoicos (com amplitude de ecos igual àdo parênquima tireoidiano normal), hipoecoicos (com amplitude de ecos menor do que o parênquima tireoidiano normal) ouhiperecoicos (amplitude de ecos maior do que o parênquima tireoidiano normal) (Figura 23.6). A baixa ecogenicidade isolada éuma característica ultrassonográfica importante, com valor preditivo positivo para malignidade de 50 a 63%. Os nódulos sólidosisoecoicos, que representam 3 a 25% dos nódulos, são malignos em 7 a 25% dos casos. Já os nódulos sólidos hiperecoicos, querepresentam 20% das lesões nodulares, são malignos em 1,3 a 4% dos casos. Os carcinomas bem diferenciados totalmentesólidos são hipoecoicos em 55 a 95% dos casos.9,10,25,26Além de hipoecogenicidade, outras características ultrassonográficas são associadas a maior risco de malignidade. De fato, asespecificidades relatadas para prever malignidade foram de 41,4 a 92,2% para marcante hipoecogenicidade; 44,2 a 95% paramicrocalcificações (Figura 23.7); 48,3 a 91,8% para margens infiltrativas, irregulares ou microlobuladas; e cerca de 80% para oarranjo caótico ou imagens vasculares intranodulares. 2,10,27 Outros achados são fluxo sanguíneo intranodular aumentado aoDoppler colorido, aumento do diâmetro anteroposterior em relação ao transverso (Figura 23.8) e, particularmente, a presença deadenomegalia regional suspeita.2,25,28A classificação proposta por Chammas et al. 28 separa os nódulos em cinco padrões, de acordo com os achados do Dopplercolorido (Figura 23.9):Ausência de vascularização (padrão I)Apenas vascularização periférica (padrão II)Vascularização periférica maior ou igual à central (padrão III)Vascularização central maior do que a periférica (padrão IV)Apenas vascularização central (padrão V).
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tenho uma filha de anos tive hiperemese durante os nove mesesestou gestante novamente e tenho sofrido dos mesmos malesjá foram duas internações e diversos remédios como dramin b plasil e vonautodos eles aliviam de primeiro momento logo tudo volta ao pico maximo o que fazer
olá para hiperemese as medicações antieméticas são fundamentais você pode usar plasil plamet meclin dramin vonau existem medicações mais fortes como a clorpromazina que são liberadas na gravidezmedicações para o estômago como omeprazol pantoprazol ranitida vão lhe ajudar tambémalimentos gelados tem uma maior aceitação pelo estômagoum fracionamento da dieta comendo aos poucos a cada horas e evitando distensão súbita do estômago pode ajudardescartar algumas patologias como infecção de urina hipertireoidismo diabetes fazem parte deste seguimento prénatalo seguimento com nutricionistanutrologa com uso de suplementos alimentares é importanteo seguimento psicológico e psiquiátrico também fazem parte do tratamentoo fato de você ter tido a hiperemese na primeira gravidez é um fator de risco para se repetir em outras gravidezes o pior período é entre e semanasas medicações são importantes mas o tratamento não é somente isso converse com o seu médico
© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. HidrataçãoInfusão venosa por 24 horas (esquema básico su-gerido):• Ringer Lactato: 500 + 0 + 500 + 0 + 500 (ml)• Soro Fisiológico: 0 + 500 + 0 + 500 + 0 (ml)• Solução glicosada hipertônica 50%: 80 ml em cada frasco de 500 ml• Raramente a reposição venosa de potássio é necessária (se necessário 0,15mEq/ml)Antieméticos • Dramamine (Dramin B6): 1 ampola (IM) de 12/12 horas, ou• Metoclopramida (Plasil): 1 ampola (IM) de 8/8 horas. Após controle dos vômitos utilizar a via oral ou retal para ministrar por mais 48 horas a terapia antiemética:• Metoclopramida (Plasil): 1 comprimido, VO de 8/8 horas. • Metoclopramida (Eucil - supositório) – 01 supositório (VR) de 12/12 horas. --- Tratamento: O objetivo é manter níveis pressóricos abaixo de 160X110mmHg, atingir 34 semanas de gestação e in-terromper a gravidez. • internação• repouso em decúbito lateral;• controle da diurese de 4/4 horas, com balanço hí-drico e peso diário • pressão arterial de 2/2 horas• medicação anti-hipertensiva:– Opção 1: nifedipina: 10mg de 8/8 horas, até dose máxima de 60 mg/dia– Opção 2: pindolol (Visken) até 20 mg/dia, em duas tomadas– Opção 3: associação nifedipina e pindololPré-eclâmpsia Diagnóstico e CondutaForma leveCaracterização: • Elevação da pressão arterial materna acima de 140X90mmHg, após a 20a semana de gestação, em mulher previamente normotensa, acompa -nhada de proteinúria: valor acima de 300mg/dia em urina de 24h ou pelo menos + na qualitativa em amostra única. • Na gestante previamente hipertensa: aumento súbito na pressão arterial ou proteinúria, após 20 semanas de gestação. • Ausência de sintomas neurogênicos: escotomas, cefaleia, dor epigástrica e outros. --- Tratamento com medicamentos:• Pacientes com sintomas neurológicos: anticon-vulsivante sulfato de magnésio: 1,0 grama/hora por via endovenosa contínua, até 24h após inter -rupção da gestação. • Anti-hipertensivor: caso pressão arterial diastólica acima de 110mmHg: hidralazina 5 a 10mg, endo-venoso a cada 20minutos, com monitorização da pressão arterial. Após controle pressórico iniciar Nifedipina: 30 a 60mg/dia por via oral (BID). No pós-parto o uso de bloqueadores dos receptores da enzima ECA é possível (Omezartana). © Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- Nesse caso, devem ser adotadas as seguintes medidas:Tratamento ambulatorial com consultas semanais (day care)Avaliação da sintomatologia materna para surpreender o agravamento da doença, dos movimentos fetais(diariamente pela paciente), mensuração da pressão sanguínea (2 vezes/semana) e contagem de plaquetas eenzimas hepáticas (semanalmente) (ACOG, 2013). Na hipertensão gestacional, deve-se realizar também apesquisa de proteinúria (semanal). A ultrassonografia seriada visa diagnosticar o CIR e o Doppler da artériaumbilical, o sofrimento fetal. As medidas proscritas que não interferem no curso clínico da doença e podem até ser nocivas são asseguintes:Repouso prolongado no leito (predispõe à trombose)Diuréticos e dieta hipossódica. A grávida toxêmica é hemoconcentrada e os diuréticos podem precipitar adoença tromboembólica venosa (DTV)Hipotensores orais também não devem ser utilizados, pois reduzem a perfusão uteroplacentária. --- A BHoffman_12.indd 341 03/10/13 16:[email protected](Gateley, 1990). Além disso, tende a sofrer remissão com o início da menstruação. A mastalgia cíclica não requer avaliação específica e, em geral, é tratada sintomaticamente com agentes anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)(Fig. 12-8). Diversos outros tratamentos foram propostos, incluindo bromocriptina, vitamina E ou óleo das sementes da flor estrela-da-tarde, tam-bém conhecida como prímula (Oenothera biennis). Entretanto, em estudos clínicos randomizados, os resultados não se mos-traram superiores aos obtidos com placebo, exceto com bro-mocriptina no subconjunto de mulheres com níveis elevados de prolactina (Kumar, 1989; Mansel, 1990). Para a maioria dos casos graves, vários agentes são efetivos quando adminis-trados durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual, sendo eles: (1) danazol, 200 mg/dia, VO; (2) o modulador se-letivo do receptor de estrogênio, toremifeno, 20 mg/dia, VO, ou (3) tamoxifeno, 20 mg/dia, VO. Caso esses medicamentos sejam empregados, deve-se primeiramente excluir a possibili-dade de gravidez e garantir o uso de contracepção efetiva.
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é verdade que se um homem tiver hpv mesmo transando com preservativo a parceira corre o risco de ser infectada
a camisinha protege apenas o pênis lembrese que pode haver lesões verrucosas em outras partes da genitália havendo inclusive risco de transmissão por via oral e anal cuidese
Preservativos. O uso de preservativos é recomendado para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em geral, mas sua eficácia, especificamente na prevenção da trans-missão do HPV , é menos garantida. Os preservativos masculi-nos são mais eficazes na prevenção de DSTs transmitidas por líquidos corporais e pelas superfícies mucosas, mas menos efe-tivos para DSTs disseminadas por contato pele com pele, como é o caso do HPV . Além disso, os preservativos não cobrem toda a pele anogenital potencialmente infectada (Centers for Disease Control and Prevention, 2010b). Contudo, Winer e colabo-radores (2003) realizaram o primeiro ensaio prospectivo sobre o uso de preservativo masculino e risco de HPV em mulheres jovens e demonstraram redução na infecção por HPV mesmo quando os preservativos não foram usados de forma consistente. --- O exame do parceiro masculino não traz benefícios à par-ceira feminina, seja por influência com reinfecção ou por alte-rar o curso clínico ou o desfecho do tratamento para verrugas genitais ou neoplasia do TGI (Centers for Disease Control and Prevention, 2002). ■ Prevenção de infecção por HPVIntervenções comportamentaisAbstinência sexual, postergação da primeira relação sexual e redução no número de parceiros sexuais são estratégias lógicas para evitar ou minimizar a infecção por HPV genital e seus efeitos adversos. T odavia, faltam evidências obtidas em ensaios de aconselhamento sexual e modificação de práticas sexuais. --- Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. --- Barreira e outros contraceptivos pericoitaisPorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteOs contraceptivos de barreira incluem preservativos, diafragmas, capuzes cervicais e esponjas contraceptivas. Outros contraceptivos pericoitais incluem espermicidas vaginais (espumas, cremes, géis, supositórios) e um gel contraceptivo regulador de pH.PreservativosO uso do preservativos reduz de forma confiável o risco de infecções sexualmente transmissíveis, incluindo infecção pelo HIV. Preservativos podem ser feitos de látex, poli-isopreno, poliuretano, borracha de silicone ou intestino de cordeiro. Preservativos de intestino de cordeiro são impenetráveis ao esperma, mas não a muitos dos vírus que podem causar infecções graves (p. ex., HIV). Assim, preservativos de látex e sintéticos (poli-isopreno, poliuretano, borracha de silicone) são os preferidos. Preservativos também protegem contra o vírus do papiloma humano (HPV), reduzindo assim o risco de lesões do colo do útero pré-cancerosas.O preservativo externo (masculino) é o único método contraceptivo masculino reversível, além do coito interrompido, que tem taxas maiores de fracasso contraceptivo.O preservativo masculino deve ser colocado antes da penetração; a ponta deve ser estendida cerca de 1 cm além do pênis para armazenar o esperma.O preservativo interno (feminino) é uma bolsa com um anel interno e externo; o anel interno é inserido na vagina, e o anel externo permanece fora e cobre o períneo. O preservativo feminino não deve ser colocado mais de 8 horas antes da relação sexual. O pênis deve ser cuidadosamente guiado através do anel externo para assegurar que a ejaculação é coletada pela bolsa.Para os dois tipos de preservativos, deve-se tomar cuidado para evitar o conteúdo do preservativo ao remover o pênis após a relação sexual. Com o preservativo externo, deve-se remover o pênis mediatamente após a ejaculação, enquanto a borda do preservativo é mantida firmemente contra a base do pênis; essa precaução evita que o preservativo escorregue e derrame sêmen. Deve-se torcer o anel maior do preservativo interno (feminino) para evitar o escape de sêmen. A contracepção de emergência deve ser utilizada se o conteúdo extravasar, o preservativo deslizar ou o preservativo romper.Um novo preservativo deve ser utilizado para cada relação sexual.As taxas de gestação em 1 ano sãoPreservativo externo (masculino): 2% com uso perfeito e 18% com uso típicoPreservativo interno (feminino): 5% com uso perfeito e 21% com uso típicoDiafragmaO diafragma é uma forma cilíndrica com uma extremidade flexível que se encaixa na colo do útero e na parte superior e parede lateral da vagina. Eles são utilizados com um espermicida e, em conjunto, fornecem uma barreira eficaz ao esperma. Espermicida é aplicada ao diafragma antes da inserção. Após a primeira relação sexual, espermicida adicional deve ser inserido na vagina antes de cada relação subsequente. Diafragmas podem ser lavados e reutilizados.Diafragmas de látex convencionais são produzidos em diversos tamanhos. Eles são inseridos em uma mulher por um profissional de saúde de modo que sejam confortáveis para ela. Após parto ou mudança significativa no peso, os diafragmas convencionais devem ser reinseridos.Um diafragma de tamanho único (dispositivo de barreira contraceptiva de tamanho único, ou diafragma SILCS, na sigla em inglês) é feito de silicone e um mesmo tamanho serve para todas as mulheres. É mais suave e mais durável do que os diafragmas de látex tradicionais.O diafragma deve permanecer no local por pelo menos 6 a 8 horas, mas não por mais de 24 depois da relação sexual.As taxas de gestação com diafragmas convencionais em látex no primeiro ano giram em torno de 6% com o uso ideal e em cerca de 12% com o uso típico. As taxas de gestação com o diafragma SILCS são semelhantes àquelas dos diafragmas convencionais (1).Diafragmas já foram amplamente utilizados (um terço das mulheres em 1940), mas na década de 2000, menos de 1% das mulheres nos Estados Unidos os utilizavam. Esse declínio do uso é em grande parte devido ao desenvolvimento de vários outros métodos contraceptivos mais eficazes e fáceis de utilizar.Capuz cervicalO capuz cervical é feito de silicone e lembra o diafragma, mas é menor e mais rígido.Um creme ou gel espermicida sempre deve ser utilizado com um capuz cervical. O capuz cervical deve ser inserido antes da relação sexual; pode ser inserido 15 minutos a 40 horas antes. Ele deve permanecer no local por pelo menos 6 horas após a relação sexual e não mais de 48 horas.As taxas de gravidez são 18% com o uso típico no primeiro ano, 10 a 13% com o uso perfeito; as taxas são mais altas em mulheres que já tiveram filhos por causa da maior dificuldade de ajuste no local certo após o parto.Apenas um capuz cervical está disponível nos Estados Unidos. Ele é distribuído em 3 tamanhos (pequeno, médio, grande); o tamanho é escolhido com base na história de gestação da mulher. Um profissional de saúde deve escrever uma prescrição antes de o capuz cervical poder ser utilizado, mas não requer um ajuste personalizado.Esponja contraceptivaA esponja contraceptiva age tanto como um dispositivo de barreira como um agente espermicida. Pode ser inserido até 24 horas antes da relação sexual. Ela deve ser mantida no lugar por pelo menos 6 horas após a relação sexual. O tempo máximo de uso não deve exceder 30 horas.As taxas de gestação com uso típico são 12% para mulheres nulíparas e 24% para mulheres multíparas.EspermicidasEspumas, cremes e supositórios vaginais contêm agentes que fornecem uma barreira química para o esperma, danificando as células dos espermatozoides e, assim, evitando a fertilização. A maioria dos espermicidas contém nonoxinol-9 e está disponível sem prescrição. Esses produtos possuem eficácia semelhante; no geral, a taxa de gravidez é 19% com o uso perfeito e 28% com o uso típico (isto é, inconsistente).Espermicidas devem ser inseridos na vagina pelo menos 10 a 30 minutos e não mais que 1 hora antes da relação sexual e reaplicados antes de cada relação sexual.Como sua eficácia é limitada, os espermicidas são frequentemente utilizados com outros métodos de barreira. Espermicidas não protegem de uma maneira confiável contra infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, os agentes espermicidas podem causar irritação vaginal que aumenta o risco de transmissão de HIV. Por essa razão, os preservativos não são mais lubrificados com o espermicida nonoxinol-9.Gel contraceptivo regulador de pHO gel vaginal contraceptivo regulador do pH altera o pH vaginal; essa alteração incapacita o esperma e, assim, previne a fertilização. O gel contém principalmente ácidos láctico e cítrico. A taxa de gravidez é 7% com o uso perfeito e 14% com o uso típico. O uso de outros métodos de barreira com gel vaginal melhora a eficácia.O gel vaginal regulador de pH deve ser colocado na vagina não mais de 1 hora antes da relação sexual e reaplicado antes de cada relação sexual. Não protege de maneira confiável contra DSTs.Referência 1. Schwartz JL, Weiner DH, Lai JJ, et al: Contraceptive efficacy, safety, fit, and acceptability of a single-size diaphragm developed with end-user input. Obstet Gynecol 125 (4):895–903, 2015. doi: 10.1097/AOG.0000000000000721Test your KnowledgeTake a Quiz!
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peguei clamídia tenho um único parceiro há anos e tenho certeza que sou a única parceira dele como pode ter ocorrido
olá olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretoscomo foi feito do diagnóstico da sua infecção por clamidia pelo exame de sangue cuidado esse exame não significa necessariamente que teve uma infecção sexualmente transmissível pela clamidia esse exame não é o melhor para diagnosticar a clamidiaa gonorreia pode vir acompanhada da clamídia o ideal é o tratamento dessas duas infecções com dois tipos de antibióticos diferentesa gonorreia e clamídia são infecções sexualmente transmissíveis lembre de tratar seus parceiros sexuaissolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisprotejase use preservativos sempre que for exposto a gonorreia e clamídia você poderá pegar as infecçõesa gonorreia e clamídia estão associadas a sequelas como infertilidade dor e aderências pélvicas obstrução e dilatação das trompas abscesso pélvico artrite hepatite faça o tratamento corretoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas
8. Ela provavelmente tomou clomifeno para a estimulação da ovulação. O nascimento desete gêmeos naturais quase nunca é visto. 9. A introdução de mais de um embrião dentro da tuba da mulher é normalmente feitaporque a chance de que um único embrião implantado sobreviva até o momento do partoimplantados sem a inconveniência e custo da obtenção de novos ovócitos da mãe e pode-se fertilizá-los in vitro. 10. Nos casos de incompatibilidade entre o espermatozoide e o óvulo, motilidadeinsuficiente do espermatozoide ou receptores de espermatozoides deficientes na zona, aintrodução do espermatozoide diretamente ou próximo ao ovócito pode ultrapassar umponto fraco na sequência reprodutiva dos eventos. Ela teve uma gravidez ectópica em sua tuba uterina direita. Com o rápido aumento dotamanho do embrião e de suas estruturas extraembrionárias, essa tuba se rompeu. Questões de Revisão1. D2. E3. A4. C5. O próprio corpo embrionário surge a partir da massa celular interna. 6. Tecidos trofoblásticos. --- Tabela 62.5 Avaliação dos métodos laboratoriais para Chlamydia. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Giemsa4595Papanicolaou6296ELISA70 a 80> 99Imunofluorescência80 a 92> 99PCR, captura híbrida85 a 95> 99Sorologia40 a 5085ObservaçõesA infecção por clamídia tem elevada incidência e prevalência em todo o mundo. Admite-se que no Brasilocorram quase 2 milhões de novos casos por ano. A maioria absoluta dos casos é em mulheres e a maiorparte delas é assintomática. No mundo são mais de 90 milhões de casos a cada ano. Um terço das mulherescom clamídia terá DIPRotinas empregadas em vários países desenvolvidos, de pesquisar, anualmente, clamídia em adolescentessexualmente ativas, revelam taxas importantes de positividade. Isso propicia diagnóstico e tratamentoprecoces e tende a prevenir complicações e sequelas no trato genital superior (Tabela 62.6). --- Diagnóstico laboratorialSó quem pesquisar clamídia efetuará seu diagnóstico (Tabela 62.5). Como a maioria dos casos de cervicitepor Chlamydia são assintomáticos, é essencial a realização de rastreio do patógeno com métodos de altasensibilidade como PCR e captura híbrida (CH), em especial em mulheres como menos de 25 anos e aquelascom novos parceiros sexuais. Dos locais suspeitos (principalmente uretra e canal cervical) deverá ser coletadomaterial, por zaragatoa (swab) ou escovinha, e acondicionado segundo as normas do conjunto (kit) fornecido pelolaboratório. Caso a técnica seja por PCR ou CH, pequena quantidade da primeira urina também pode serutilizada, assim como a coleta em vestíbulo e a autocoleta. A sorologia só tem indicação nos casos de infecçãocomplicada, como salpingite (DIP), artrite, pneumonia ou linfogranuloma venéreo. As sorologias serãoconsideradas positivas quando iguais ou maiores do que 1:32. Embora a cultura ainda seja considerada padrão-ouro, hoje está restrita a algumas pesquisas científicas. --- Endocervicites, bartolinites e salpingites por clamídia. ObservaçõesO insucesso terapêutico pode ser decorrente da resistência bacterianaMuitos casos em vários países de gonococos resistentes ao ciprofloxacino inviabilizam o uso deste antibióticoNo Brasil, não há monitoramento da Neisseria gonorrhoeae produtora de penicilinase, apenas trabalhos••isolados apontam no sentido de que ainda é seguro o uso de quinolona para tratamento de infecçãogonocócicaO risco de transmissão nas parceiras de homens com gonorreia uretral é de 90 a 97%; nos parceiros demulheres acometidas por gonorreia, o risco é de 50 a 60%Após tratamento de uretrite gonocócica masculina, havendo persistência de secreção, sensação de fisgadae/ou prurido no meato uretral, deve-se instituir medicação para tricomoníaseJá foi relatado que 5 a 10% de homens e mulheres com gonorreia também são portadores de tricomoníaseQuadros de artrite infecciosa no adulto jovem têm no gonococo e na clamídia os principais agentesetiológicos. --- Período de incubaçãoDuas semanas, podendo estender-se até 1 mês ou mais. Agente etiológicoPrincipalmente a Chlamydia trachomatis, cepas D, E, F, G, I, J e K. São bactérias intracelulares obrigatórias,principalmente de células epiteliais cilíndricas. Só se desenvolvem em cultivos celulares tipo células de McCoy. Nocitoplasma, multiplicam-se em mitocôndrias ou inclusões, que envolvem o núcleo levando à lise celular em 72 h. Pelo pequeno tamanho e crescimento apenas em meio celular, as clamídias foram confundidas com vírus. Em casos de uretrite não gonocócica outros agentes menos frequentes são: Mycoplasma hominis,Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Ureaplasma parvum, Candida albicans, Trichomonasvaginalis, HSV-2 e 1. Manifestações clínicas▶ Homens. Principal quadro é uretrite com secreção clara e mucoide, raramente purulenta, acompanhada dedisuria leve ou moderada. C. trachomatis no colo uterino causa friabilidade e muco turvo ou purulento, emborapossa ser assintomática.
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ola sou rh o pai da minha primeira filha e rh ela nasceu rh estou grávida da segunda filha mais não é o mesmo pai tem algum tipo de problema
devese fazer um acompanhamento no pré natal de alto risco para que seja pesquisado alterações no seu sangue que possa interferir no feto que carrega hojeo fato da sua filha ter nascido rh pode ter te sensibilizado e portanto deve ser investigadoespero que esteja fazendo o pre natal com um bom profissionalboa sorte
• Pai/Mãe carreador de translocação balanceada ou outra desor-dem cromossômica estrutural. • Pai/Mãe carreador de desordem monogênica (p.ex. Mendeliana ou gene único). • Ambos os pais carreadores de doença autossômica recessiva ou de desordem genética específica (ex. fibrose cística). • Mãe carreadora de doença ligada ao X. • Anomalia congênita diagnosticada em ultrassonografia de pri-meiro trimestre. • Resultado anormal em qualquer teste de rastreio de aneuploidia. --- TraTamenToGabriel Costa osanan¹roxana Knobel²¹Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. --- Manejo da gestaçãoNo acompanhamento das gestantes submetidas a técnicas de RA não são observadas diferenças obstétricasquando comparadas a mulheres com gestações espontâneas. É importante que os casais sejam devidamenteorientados e preparados para a gravidez, possibilitando maior segurança no manejo durante a gestação. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- ConclusõesNem hipertireoidismo (HR) nem hipotireoidismo (HO) inviabilizam a possibilidade de conceberNíveis elevados de TRAb na mãe, independentemente do status funcional tireoidiano, implicam valor prognóstico alto para HRfetalElevada frequência de malformações congênitas pode ser observada tanto no HR como no HO inadequadamente tratadosTratamento rápido e adequado da disfunção tireoidiana, seja ela clínica ou subclínica, bem como controle estrito e frequentepossibilitam minimizar os riscos e, de modo geral, levam as gravidezes a termo, sem complicações para a mãe ou para odesenvolvimento psiconeurointelectual do recém-nascidoA sugestão de uma estratégia sistemática de detecção de disfunção e autoimunidade tireoidianas durante a gravidez estáilustrada nas Figuras 35.2 e 35.3.
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sou lactante anosmamografia birads ultrassonografia da mama birads devo me preocupar
a rpincipio não mas o correto eh ser avaliada pois eh importante conhecer seu historico medico e familiar examinar a mama e ai sim emitir uma opinião com mais embasamento
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- ÃÃÃÇDA PRÉ-CONCEPÇÃO À LACTAÇÃO1Material aprova do: Julho/2018Referência: 1. Bu la Damater 2018### AF_PIT_0019D_GRT_18_Anuncio_Cerazette180706.pdf 1 06/07/18 11:12### AF_PIT_0019D_GRT_18_Anuncio_Cerazette180706.pdf 2 06/07/18 11:12### PATROCINADOR --- - Exame de urina: é fundamental afastar a possibilidade de infecção urinária, especialmente em mulheres. Além disso, hematúria pode sugerir quadro de nefrolitíase. - hCG - gonadotro/f_i na coriônica humana: deve ser realizado em todas as mulheres em idade reprodutiva. - Amilase: altos níveis séricos de amilase sugerem quadro clí-nico de pancreatite. • Exames de imagem: - Radiogra/f_i a de tórax: a presença de pneumoperitônio suge-re perfuração de víscera oca. Pode ocorrer no pós-operató-rio de laparotomias e é importante na avaliação de causas extra-abdominais de abdome agudo, como pneumonia de lobo inferior e pneumotórax. --- Figura 102.21 Ultrassonografia do tórax fetal identificando macrocistos > 2 cm que caracterizam malformaçãoadenomatoide cística tipo I. --- , 2015). Considerações finaisNa prevenção das doenças mamárias da lactação, os profissionais de saúde devem estar atentos àsorientações pré e pós-natais, avaliando a pega, orientando a livre demanda, o oferecimento alternado dasmamas, a extração manual do leite e ainda esclarecendo que se devem evitar lavagem das mamas antes e apósas mamadas, assim como o uso de sabonetes, cremes ou pomadas nas aréolas e mamilos, mantendo o banhodiário como higiene pessoal. Uma vez identificada uma das doenças mamárias, devem-se constatar os fatorespredisponentes e realizar a assistência específica. Tendo sido diagnosticado o processo inflamatório agudo damama, de origem infecciosa, associado à lactação, deve-se iniciar o tratamento medicamentoso, sem interrompera lactação. É necessário lembrar que a mastite puerperal pode evoluir com retração papilar, áreas de flutuação,celulite e necrose, daí a necessidade do diagnóstico precoce e de tratamento efetivo.
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após término da menstruação tive relação e dia seguinte tomei a pílula do dia seguinte e depois de dias menstruei novamente é normal
o uso da pílula do dia seguinte ou pílula de emergência pode sim ter sangramento depois pois é um medicamento hormonal ajudou a você ter proteção para não engravidar mas a longo prazo não é bom ficar usando seguidamente pílula de emergência o ideal é consultar e escolher um método anticoncepcional que seja adaptado para você
Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você. --- Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida. --- A pílula do dia seguinte serve para quantas relações? “Não uso anticoncepcional e tive uma relação sem preservativo, então tomei a pílula do dia seguinte. Nesse caso, se eu tiver relação de novo, ela continua sendo eficaz? A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?” A pílula do dia seguinte serve, idealmente, para uma única relação sexual desprotegida. Caso a mulher tenha outra relação desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula normalmente age atrasando a ovulação e algumas podem ser usadas em até 5 dias após o contato sexual desprotegido. No entanto, a pílula deve ser tomada somente em situações emergenciais e de forma correta, ou seja, o quanto antes após a relação, para que seja eficaz. Entenda melhor como tomar a pílula do dia seguinte. --- Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo? “Tive relação sexual com meu namorado sem camisinha e ele tirou fora antes de ejacular. Eu tomei a pílula, mas tive uma dúvida depois. Caso ele ejacule dentro o efeito da pílula seria o mesmo?” Sim, o efeito é o mesmo, porque a pílula normalmente age atrasando a ovulação e ejacular dentro ou fora da vagina não interfere no seu mecanismo de ação. O efeito da pílula depende principalmente do tempo que leva para tomá-la. No entanto, a ejaculação dentro da vagina, aumenta as chances de uma gravidez, porque a quantidade de espermatozoides que podem chegar até o óvulo é maior. Neste caso, é ainda mais importante o uso da pílula assim que possível após a relação desprotegida. Além disso, caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o uso da pílula, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h, porque o seu efeito não permanece para uma relação posterior. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. O que pode acontecer se a pílula do dia seguinte for usada com frequência? O uso frequente da pílula do dia seguinte aumenta o risco de efeitos colaterais como: Sangramento menstrual volumoso ou longo e irregularidade do ciclo menstrual; Dor no abdome, náusea e/ou vômitos; Dor de cabeça ou tontura; Ganho de peso e elevação da pressão arterial; Aumento dos níveis de colesterol e/ou glicose no sangue; Pele e olhos amarelados; Gravidez ectópica, em caso de falha do medicamento. Por isso, para prevenir a gravidez, é recomendado consultar um ginecologista para saber os métodos contraceptivos mais indicados para você. Além disso, a forma mais eficaz de prevenir infecções sexualmente transmissíveis é pelo uso do preservativo. --- PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia.
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conclusãoadequabilidade da amostra satisfatóriainterpretação diagnóstica alterações benignas celulares inflamatóriasmicrobiologia vacinal cocoide e candida spa minha médica observou uma mancha no colo do útero mas se o exame deu normal pq ela pediu biópsia dirigida
oi eu trataria o processo inflamatório e voltaria a te examinar em meses a maioria dessas alterações dão cervicite cronica cicatriz e não precisa tratamento fique tranquila e seu papanicolau está normal
■ Colposcopia e biópsia cervicalSe forem obtidos resultados anormais no exame de Papanico-laou, a colposcopia é realizada conforme descrito no Capítulo 29 (p. 747). Durante esse exame, toda a zona de transformação deve ser identificada, para obtenção de biópsias cervicais e en-docervicais adequadas. Pode-se utilizar espéculo endocervical para visualizar a zona de transformação caso ela tenha recuado para o canal endocervical. Nas pacientes com colposcopia insa-tisfatória e doença de alto grau, deve-se proceder à conização a frio. As biópsias de punção ou amostras obtidas com conização são as mais precisas para avaliar se há invasão do câncer de colo uterino. Ambos os tipos de amostra contêm estroma subjacen-te e permitem a diferenciação entre carcinomas invasivos e in situ. Dessas, as amostras de conização fornecem ao patologista uma amostra tecidual maior, sendo bastante úteis para o diag-nóstico de câncer in situ e microinvasivo de colo uterino. --- Referências1. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2a ed. rev. atual. Rio de Janeiro: INCA; 2016. 2. Nayar R, Wilbur DC, editors. The Bethesda system for reporting cervical cytology: definitions, criteria, and explanatory notes. 3rd ed. Switzerland: Springer; 2015. 3. Hoda RS, Loukeris K, Abdul-Karim FW. Gynecologic cytology on conventional and liquid-based preparations: a com-prehensive review of similarities and differences. Diagn Cytopathol. 2013;41(3):257-78. --- ■ Diagnóstico diferencial e avaliação das lesões do colo uterinoEm geral, as lesões pré-invasivas do TGI não são visíveis à ins-peção simples. Uma exceção é a NIV 3, que normalmente é visível, palpável, ou ambos. Apenas as lesões do colo uterino em ambos os extremos do espectro da neoplasia são visíveis a olho nu: condilomas e cânceres invasivos. Por isso, todas as lesões cervicais macroscópicas, especialmente úlceras, erosões ou leucoplasias, justificam exame colposcópico com biópsia. ■ Citologia do colo uterinoO exame citológico de rastreamento do colo uterino é uma das histórias mais bem-sucedidas da medicina moderna. O exame de Papanicolaou detecta a maioria das neoplasias do colo uteri-no durante a normalmente prolongada fase pré-maligna ou nas fases iniciais ocultas do processo maligno, quando os resulta-dos do tratamento são ideais. --- ■ ColposcopiaT rata-se de procedimento ambulatorial para examinar o tra-to anogenital com um microscópio binocular. Seu principal objetivo é identificar lesões neoplásicas pré-invasivas ou inva-sivas para biópsia direta e subsequente tratamento. Continua a ser o padrão-ouro clínico para investigação de pacientes com citologia anormal do colo uterino e, no passado, supunha-se que tivesse sensibilidade quase perfeita. Entretanto, sua sensi-bilidade, concordância interobservadores e reprodutibilidade foram recentemente questionadas (American College of Obs-tetricians and Gynecologists, 2008; Cox, 2008; Ferris, 2005; Jeronimo, 2007). Uma estimativa mais realista sobre a sensibi-lidade da colposcopia para detecção de neoplasia de alto grau do colo uterino é 70% (Cantor, 2008). Este dado ressalta a necessidade de manter vigilância citológica ou colposcópica permanente quando a colposcopia não revela lesões classifica-das como NIC 2 ou de grau superior. --- TABELA 29-5 Citologia do colo uterino: conduta inicial nos casos com anormalidades nas células epiteliaisAnormalidade nas células epiteliais Recomendação geral Circunstâncias específicasASC-US Repetir citologia aos 6 e 12 mesesReflex test para DNA de HPVColposcopiaEncaminhar para colposcopia em caso de citologia anormal recorrente ou reflex test positivo para HPV; para adolescentea indica-se citologia repetida anualmenteLIEBG Colposcopia para mulheres não adolescentesAdolescentesa conduzidas com citologia anual; teste de DNA para HPV aos 12 meses ou citologia de repetição aos 6 e 12 meses também são aceitáveis para pacientes pós-menopáusicasASC-H, LIEAG, carcinoma de células escamosasColposcopiaAGC, AIS, adenocarcinoma Colposcopia, curetagem endocervicalb; teste de DNA para HPV para AGCIndicada amostragem endometrialb para idade . 35 anos, sangramento anormal, anovulação crônica ou células endometriais atípicas especificadasaAdolescentes 5 , 21 anos.
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a herpes genital reaparece se eu tenho relação sexual sempre vai ser isso
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas a maior parte das pessoas expostas ao vírus da herpes adquirem o vírus e nunca terão lesões aproximadamente da população homens e mulheres tem exames positivos para a herpes tipo e apenas tem lesões aproximadamente da população tem exames positivos para herpes tipo e apenas tiveram lesõesa herpes é a infecção sexualmente transmissível mais comuma herpes pode ser transmitida por fomites com vasos sanitários roupas íntimas materiais contaminadostodos os parceiros sexuais devem procurar atendimento médico solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilis após o contato com o vírus da herpes ele ficará nas raizes nervosas como uma infecção crônica e latente na forma da infecção latente a doença não é transmitida as lesões ativas são caracterizadas pela presença de vesículas úlceras e crostas neste estágio a doença é transmitida não tenha relações sexuais na presença de lesões ativasna presença de lesões ativas e nas reativações frequentes da herpes as medicações antivirais e o tratamento de supressão pode ser realizadouse preservativosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas
Após a infecção primária, o vírus pode permanecer adormecido no gânglio das raízes de nervos sensoriais,mas pode ser reativado, causando herpes-zóster, exantema vesicular na pele, doloroso, limitado ao dermátomo. Varicela-zóster materna15 vezes maior que na criança. --- ▶ Infecção recorrente. A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida. ▶ Infecção recorrente na gravidez. A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%. --- Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria. ▶ Homens. Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada. Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. --- Evoluções da infecção por HPV genitalRegressãoespontâneaExpressão dooncogene E6/E7Neoplasia intraepitelialCâncer invasivoPersistênciada infecçãoLatênciaCondilomasInfecçãosubclínicaFIGURA 29-7 A história natural da infecção genital por HPV é variável entre indiví-duos e ao longo do tempo. A maioria das infecções é subclínica. A regressão espon-tânea é a evolução mais comum. A neoplasia é a manifestação menos comum da infecção por HPV e ocorre como resultado de infecção persistente.
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tive um acidente de trabalho e meu saco escrotal se rompeudo lado direitofiz uma ultrassonografia e não danificou os testículos mas sera que não posso ter problema por causa do saco escrotal
olá bom dia caso não tenha havido trauma direto aos testículos as chances de não ter comprometido as funções de produção de espermatozoide são muito grandesporém a avaliação com exames laboratoriais e de imagem são fundamentais
■ QuestõesDurante o desenvolvimento do sistema urinário, são formados três sistemas. Quais são eles e quaispartes de cada um, se alguma, permanecem no recém-nascido?Um recém-nascido aparentemente do sexo masculino não tem testículos no escroto. Mais tarde, édeterminado que ambos encontram-se na cavidade abdominal. Qual é o termo dado a essa condição?Explique a origem embriológica desse defeito. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Descida dos testículosOs testículos desenvolvem-se no retroperitônio, na região abdominal, e precisam se deslocarcaudalmente e atravessar a parede abdominal até chegarem ao escroto. A passagem pela paredeabdominal ocorre através do canal inguinal, com cerca de 4 cm de comprimento e situado logo acima dametade medial do ligamento inguinal. A entrada no canal é pelo anel inguinal profundo (interno) próximoao tubérculo púbico. --- De te r mi n a ç ã o do s e x o f e ta lA visualização da genitália externa durante a ultrassonografia é clinicamente importante por várias razões,incluindo a detecção de fetos com risco de doenças graves ligadas ao X (Fig. 12-39). O exame cuidadoso doperíneo pode detectar genitália ambígua (Fig. 12-40B). A confirmação ultrassonográfica de testículos no escrotopermite em 100% a determinação do sexo, a qual não é possível in utero até 22 a 36 semanas. Em 30% dosfetos, a posição fetal impede a boa visualização do períneo (área entre as coxas). Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 40 de 55 29/04/2016 12:31externa normal. Observe o pênis (seta) e o escroto (E). Note também os testículos no escroto. --- Testículos EctópicosOcasionalmente, um testículo migra para outro local que não seja o escroto, incluindo acoxa, o períneo e a parede abdominal ventral. Devido à temperatura elevada dos tecidoscircundantes, os testículos ectópicos produzem números reduzidos de espermatozoidesviáveis. Hérnia Inguinal CongênitaSe o canal peritoneal, que leva para o escroto fetal, não se fecha, ocorre uma condiçãochamada de processo vaginal persistente. Este espaço pode ser ocupado por alças dointestino, que formam hérnias no escroto.
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boa tardegestante que tem diabetes gestacional fica curada após ter o bebêou é necessário continuar fazendo o acompanhamento da glicemia e também evitar doces e carboidratos
deve fazer acompanhamento após a paciente que teve diabetes gestacional tem um maior risco de desenvolver diabetes após a gestação também
TratamentoDeve-se esclarecer as pacientes com DMG sobre os riscos de sua doença e informar que um bom controle glicêmico durantetoda a gravidez reduz as chances de ocorrerem macrossomia fetal, tocotraumatismos (para as mães e para os recém-nascidos),parto induzido ou cesariana, hipoglicemia neonatal e mortalidade perinatal. Também é importante instruí-las sobre a frequênciae as técnicas corretas do automonitoramento de sua glicemia capilar. Os valores glicêmicos a serem alcançados pelas diabéticasgestacionais são os mesmos recomendados para as diabéticas pré-gestacionais (Quadro 64.11).2,10–12Quadro 64.11 Níveis glicêmicos desejáveis durante a gestação em casos de diabetes gestacional, segundo a AmericanDiabetes Association (ADA). --- Diabetes gestacionalRecidiva do diabetes gestacional em gestações subsequentesNas diabéticas pré-gestacionais, risco de aparecimento ou piora de retinopatia e nefropatia diabéticas,agravamento de cardiopatia aterosclerótica e maior dificuldade para o controle glicêmicoNas diabéticas pré-gestacionais, há um aumento considerável das necessidades de insulina exógena a partir da segundametade da gravidez, desde que não haja insuficiência placentária. Isso implica controle glicêmico mais difícil, o que contribuipara o surgimento ou o agravamento da retinopatia e/ou da nefropatia diabética (ver Quadro 64.3).2,10Recomendações para pacientes com diabetes pré-gestacionalOrientações pré-concepcionaisDa adolescência em diante, deve-se aconselhar as pacientes a evitar a gravidez não planejada. 7 É preciso informar a elas e asuas famílias de que maneira o DM pode complicar a gravidez e como a gestação pode agravar a doença (Quadros 64.4 e64.5).11É fundamental oferecer cuidados pré-concepcionais e aconselhamento às pacientes que planejam engravidar, antes que elasdescontinuem o método contraceptivo utilizado. Essas pacientes devem ser informadas de que um bom controle glicêmico antesda concepção e durante toda a gravidez reduz, mas não elimina, os riscos de aborto, malformação congênita, natimortalidade emorte neonatal.8 Também é muito importante que seja oferecido um programa de educação continuada que forneça melhorcompreensão sobre o binômio diabetes-gravidez, no que diz respeito a dieta, contagem de carboidratos, autoaplicação deinsulina, bem como automonitoramento de glicemia capilar, o mais precocemente possível para mulheres que estejamplanejando engravidar. Além disso, as pacientes devem ser avaliadas quanto à presença de nefropatia, neuropatia, retinopatia,doença cardiovascular, hipertensão, dislipidemia, depressão e disfunções tireoidianas. Se confirmadas, devem ser tratadas antesda concepção.13•••••••••••Figura 64.3 Patogênese do diabetes gestacional. --- AconselhamentoAconselhamento pré-concepcionalZhang et al. (2014) conseguiram reduzir em mais de 80% a incidência do DMG com as seguintes medidaspré-concepcionais: IMC < 25 kg/m2, dieta saudável, exercício moderado/intenso (≥ 150 min/semana) e nãotabagismo. Aconselhamento pós-concepcionalA recorrência do DMG em próxima gravidez será de 48% – se forem primíparas de 40% e se foremmultíparas de 73% (Schwartz et al., 2015). Após 5 anos, 50% das mulheres com DMG se tornarão diabéticas tipo 2, muito embora dieta, exercícios euso de metformina possam reduzir essa incidência (NICE, 2015). A aderência a um padrão dietético saudável em mulheres com história de DMG está associada a um risco 40a 60% menor de desenvolverem diabetes tipo 2 (Nurses’ Health Study II, 2012). Mulheres que amamentam pormais de 3 meses apresentariam menor incidência de diabetes tipo 2 (Ziegler et al. , 2012). --- TratamentoO aumento de peso ideal de diabéticas na gravidez segue as recomendações gerais do Institute of Medicine(IOM) (2009) (Capítulo 32). Cerca de 70 a 85% das mulheres são tratadas apenas com a mudança de estilo de vida (ADA, 2016b): dieta(com baixo índice glicêmico – IG) e exercícios. Uma vez que o ciclo das hemácias na gravidez está alterado,, o objetivo é atingir uma HbA1c entre 6 e 6,5%, mas o alvo pode ser relaxado para 7%para prevenir a hipoglicemia. O exercício será de no mínimo 150 min por semana, aeróbio de intensidademoderada (50 a 70% da frequência cardíaca máxima), dividido em 3 dias na semana, com não mais de 2 diasconsecutivos sem atividade física. Figura 43.2 Diagnóstico do diabetes na gravidez pelo estudo HAPO-2008. TOTG, teste oral de tolerância àglicose. (Adaptada de IADPSG, 2010.)Figura 43.3 Complicações fetais no diabetes melito gestacional (DMG). --- Hora da coleta Glicemia plasmática (mg/dℓ)Jejum e pré-prandial ≤ 95Pós-prandial (1 h) ≤ 140Pós-prandial (2 h) ≤ 120Adaptado de Keely e Barbour, 2014; Procter e Campbell, 2014; Barua et al., 2014.2,20,22Evidências recentes sugerem que a intervenção em gestantes com DMG pode diminuir a ocorrência de eventos adversos dagravidez, inclusive em pacientes portadoras de disglicemias menos intensas que as diagnósticas de DMG.12,52A prevenção das complicações fetais representa a principal meta do tratamento do DMG. Filhos de mães com glicemias dejejum ≥ 105 mg/dℓ ou pós-prandiais ≥ 120 mg/dℓ têm risco aumentado de morte intrauterina ou mortalidade neonatal. 5,50–52Mantendo-se o controle das glicemias de jejum e pós-prandiais abaixo desses níveis, sob ótimas condições de cuidadosobstétricos e clínicos, consegue-se mortalidade perinatal não superior à da população geral.5,10,12,52Tratamento farmacológicoApós 2 semanas de dieta, se os níveis glicêmicos permanecerem elevados (jejum ≥ 95 mg/dℓ e 1 hora pós-prandial ≥ 140mg/dℓ), recomenda-se iniciar o tratamento farmacológico. 10–12 O controle glicêmico precisa, então, ser feito com dosagemsemanal da glicemia de jejum e glicemia pós-prandial de 2 horas, realizada em laboratório, quando não existir a possibilidade deautomonitoramento domiciliar da glicemia. Quando este último estiver disponível, deve ser realizado antes e 1 hora depois dasprincipais refeições, em especial nas gestantes que fazem uso de insulina. O critério de crescimento fetal excessivo, por meio damedida da circunferência abdominal fetal maior ou igual ao percentil 70, na ecografia, entre a 29a e a 33a semana, também podeser utilizado para indicar terapia farmacológica (Quadro 64.12).1,11,12Nos casos não responsivos à dietoterapia, as opções incluem insulinoterapia e o uso dos agentes antidiabéticos oraisglibenclamida e metformina. 10–12 A insulinoterapia ainda é a abordagem mais empregada mas as recomendações do NICEindicam a metformina como terapia inicial.11 A insulina seria introduzida em casos de falha do tratamento, o que ocorre em 14 a46% das vezes. A glibenclamida seria considerada apenas diante de falha da metformina e recusa da insulina pela paciente.11Insulinoterapia°°••As opções de escolha são as insulinas NPH e Detemir, de ação intermediária, e os análogos insulínicos de ação ultrarrápida(Lispro, Glulisina e Aspart). 11,12,32 A insulina Regular pode ser utilizada na indisponibilidade dos análogos insulínicos, quecausam menos hipoglicemia. 11,12 No entanto, como comentado, evidências crescentes sugerem que a Glargina seria tambémeficaz e segura para ser usada em gestantes. 30,31 A combinação de preparações de insulina de ação intermediária ou prolongadacom as de ação rápida ou ultrarrápida são eficientes para alcançar os alvos glicêmicos e melhorar os resultados perinatais. O usoda insulina é frequentemente interrompido após o parto. É necessário avaliar os níveis de glicemia materna após o parto parasaber se a paciente permaneceu com diabetes e, nesse caso, programar o tratamento adequado.2,10,12,33Quadro 64.12 Indicações para insulinoterapia em pacientes com diabetes gestacional, segundo a American DiabetesAssociation (ADA).
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tenho anos a dois anos entrei na menopausa e a oito anos não menstruo tem risco de eu engravidar ainda
olá tudo bemnão se a senhora está há anos sem menstruar significa que não ovula mais então não é possível engravidar espontaneamente
Corro risco de engravidar menstruada? “Minha menstruação começou a descer esses dias e tive relação com meu namorado mas, como não uso anticoncepcional, fiquei preocupada. Corro risco de engravidar menstruada?” É possível engravidar menstruada, embora seja raro. Este risco é maior principalmente quando se tem um ciclo menstrual irregular, sangramentos que duram mais de 7 dias ou ciclos com menos de 26 dias. Nesses casos, o período fértil pode ficar muito próximo da menstruação e, considerando que os espermatozoides sobrevivem até 5 dias dentro do corpo da mulher, existe uma pequena chance de que encontre um óvulo, podendo resultar em uma gravidez. No entanto, quando se tem ciclos regulares de 26 a 32 dias e sangramentos de 2 a 7 dias, por exemplo, o risco de uma gravidez é muito baixo porque, após o final do período menstrual, normalmente ainda faltam 5 ou mais dias até que a ovulação aconteça. Entenda melhor quando é o período fértil e como calcular. Como saber se estou grávida? O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e, normalmente, é seguido por outros sintomas, como náusea e/ou vômitos, aumento e sensibilidade das mamas, vontade frequente de urinar e cansaço. Além disso, existem também testes de gravidez que podem ser adquiridos na farmácia ou indicados pelo médico para verificar essa possibilidade. --- É possível engravidar na menopausa? Durante a menopausa não é possível que engravidar de forma espontânea, pois o corpo não é capaz de produzir de forma adequada todos os hormônios necessários para a maturação do óvulo e preparação do útero, o que acaba impossibilitando a gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico A menopausa tem início quando a mulher passa 12 meses seguidos sem ter menstruação de forma natural, sem que isso tenha alguma associação com doenças hormonais ou transtornos psicológicos. Este período ocorre mais frequentemente após os 48 anos de idade, marcando o fim do período reprodutivo feminino. O que pode acontecer é que após alguns meses de falha da menstruação, a mulher tenha a falsa impressão de estar menopausa e a partir daí, se houver a liberação de um óvulo no mesmo período de uma relação sexual desprotegida, pode acontecer uma gravidez. Este período é chamado de pré-menopausa ou climatério e é marcado pelas ondas de calor. Faça o teste e veja se pode estar na pré-menopausa. Existe forma de engravidar na menopausa? Caso a mulher opte por ter uma gravidez tardia, a única forma de a gestação acontecer é durante o período da pré-menopausa. Pois nesta fase, apesar dos hormônios estarem começando a sofrer a redução natural, é possível, por meio do tratamento de reposição hormonal e fertilização in vitro, reverter esta situação. Saiba como a terapia de reposição hormonal é feita. No entanto, a gravidez deve ser acompanhada de perto de pelo obstetra, já que pode trazer riscos à saúde da mulher e do bebê, como o aumento das chances de diversas complicações, como diabetes gestacional, eclampsia, aborto, parto prematuro e também existe maior possibilidade do bebê ter alguma síndrome, como a síndrome de Down. O que impede a gravidez na menopausa Na menopausa, a mulher já não consegue engravidar porque os ovários reduzem a produção de progesterona e estrogênio, o que impede o amadurecimento dos óvulos e o crescimento do endométrio. Por isso, além de não existir um óvulo que possa ser fecundado, o endométrio também não iria crescer o suficiente para receber um embrião. Mesmo que este período possa ser de frustração para as tentantes, e conturbado para quem já passa pelo período de pós-menopausa, é possível passar por esta fase de forma mais tranquila. No vídeo a seguir, a nutricionista Tatiana Zanin mostra dicas simples de como atravessar esta fase: MENOPAUSA | Dieta para Aliviar Sintomas 06:23 | 515.915 visualizações --- Tomei injeção anticoncepcional e tive relação. Posso engravidar? “Fiquei uns 4 meses sem tomar injeção anticoncepcional, voltei a tomar recentemente e tive uma relação sexual sem preservativo no dia seguinte. Corro o risco de engravidar?” Sim, o risco de engravidar é pequeno, mas existe. O tempo de início do efeito da injeção anticoncepcional irá depender de quando começou o seu uso. Caso tenha iniciado a injeção anticoncepcional até 7 dias após o primeiro dia da menstruação, já está protegida logo a seguir, e o risco de gravidez é mínimo, portanto já poderá ter relação logo após a aplicação. Contudo, caso tenha tomado a injeção anticoncepcional mais de 7 dias após o primeiro dia da menstruação, só poderá ter relação desprotegida depois de sete dias da aplicação da injeção, já que a proteção contra gravidez só é garantida após esse período. Neste último caso é recomendado o uso de um método de barreira, como a camisinha, por pelo menos 7 dias após a aplicação da injeção. Essa recomendação é válida tanto para anticoncepcionais injetáveis mensais (Perlutan®, Ciclovular®, Mesigyna®), quanto para os injetáveis trimestrais (Depo-provera®, Contracep®). Sempre que tiver dúvidas sobre o uso de algum tipo de método contraceptivo, o ideal é que consulte um ginecologista. Esse é o especialista mais indicado para esclarecer todas as dúvidas e planejar uma contracepção segura. --- É possível engravidar menstruada? Embora seja raro, é possível engravidar menstruada se tem uma relação desprotegida, especialmente quando se tem um ciclo menstrual irregular ou quando o ciclo tem menos de 28 dias. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Num ciclo regular de 28 ou 30 dias essas chances são muito baixas, porque, após o final do período menstrual, ainda faltam em torno de 5 a 7 dias até que a ovulação aconteça e os espermatozóides sobrevivem, no máximo, 5 dias dentro do corpo da mulher, não tendo tempo suficiente para chegar até óvulo. Ainda assim, caso tenha ocorrido uma relação sexual desprotegida, a melhor forma de confirmar se se está grávida, ou não, é fazendo o teste de farmácia, que deve ser feito a partir do primeiro dia do atraso menstrual. Saiba mais sobre este tipo de teste e como é feito. Por que é possível engravidar num ciclo curto ou irregular? Ao contrário do que acontece num ciclo regular de 28 ou 30 dias, a ovulação de um ciclo mais curto ou irregular pode acontecer em até 5 dias após o final da menstruação e, por isso, existem maiores chances de algum espermatozóide, que tenha sobrevivido, consiga chegar no óvulo, gerando uma gravidez. Assim, idealmente, mulheres que têm um ciclo curto ou irregular devem utilizar sempre um método contraceptivo, caso não estejam tentando engravidar, mesmo durante a menstruação. Quais as chances de engravidar antes ou depois da menstruação? As chances de engravidar são maiores quanto mais tarde ocorrer a relação desprotegida e, por isso, é mais fácil engravidar após a menstruação. Isso porque a relação ocorre mais perto da ovulação e, assim, os espermatozóides conseguem sobreviver tempo suficiente para fecundar o óvulo. Já se o contato íntimo acontecer imediatamente antes do período menstrual as chances também são muito pequenas, porque é esperado que a ovulação tenha acontecido há alguns dias e o óvulo normalmente não sobrevive por tanto tempo dentro do útero sem ser fecundado por um espermatozóide. Como evitar a gravidez A forma mais segura de evitar uma gravidez indesejada é utilizando um método contraceptivo, sendo que os mais eficazes são: Preservativo masculino ou feminino; Pílula anticoncepcional; DIU; Implante; Anticoncepcional injetável. O casal deve selecionar o método que melhor se adapta às suas necessidades e manter seu uso enquanto não desejem engravidar, mesmo durante a menstruação. Veja uma lista mais completa dos métodos contraceptivos disponíveis e quais as vantagens e desvantagens de cada um. --- TRANSIÇÃO PARA A MENOPAUSA E INÍCIO DA MENOPAUSA ■ Riscos de transtornos psiquiátricos durante a transição para a menopausaA transição para a menopausa vem sendo há muito pesqui-sada como um período vulnerável para o surgimento de sin-tomas do humor. Ansiedade, humor irritável e problemas de sono são mais prováveis nas mulheres na perimenopausa do que naquelas na pré-menopausa (Brandon, 2008; Bromber-ger, 2001; Freeman, 2006). Além disso, dados recentes suge-rem que as taxas de início de nova depressão durante a transi-ção para a menopausa são quase duas vezes maiores do que as taxas na pré-menopausa (Cohen, 2006b). Esse risco persiste mesmo após ajustes para distúrbios do sono e sintomas vaso-motores.
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estou fazendo tratamento para miomas com anticoncepcional molieri e progesterona em gel transdermicoesses medicamentos causa algum efeito colateralpor exemplo secreção ou algo assim uso já tem mêsé está descendo uma secreção amarronzada
os miomas uterino podem dar sintomas a depender do volume e ou localização no úterodentre esses sintomas o mais frequentes o sangramento e cólicas menstruais quando muito intenso se tornam importantes devendo o medico analisar e decidir uma conduta cirúrgica ou medicamentoso na conduta clinica medicamentosa pode se usar tratamento hormonal estrógeno e progesterona ou só progesterona com a finalidade de fazer a paciente não menstruar ou diminuir fluxo é as dores menstruais esse tratamento pode apresentar discreto escape de sangue uterino que pode ser percebido por vezes escuras ou amarronzada sem importância clinicaexiste outros tipos de tratamento como uso análogos do gnrh embolização do mioma além da miomectomia e histerectomiadiscuta com seu medico essas opções de tratamento
As formulações citadas na literatura são acetato de medroxiproges-terona oral (2,5 mg a 10 mg ao dia), noretisterona (2,5 mg e 5 mg ao dia), acetato de megestrol (40 e 320 mg ao dia), ou progesterona micronizada (200 mg e 400 mg ao dia), usadas do dia 5 ao 26 do ciclo ou continuamente. 21frequentes e relacionados à ação dos progestagênios, que podem limitar seu uso(30) (a), tais como sangramentos irregulares, mastalgia, cefaleia, edema e acne. b.2 Progestagênio injetávelNão há evidências conclusivas do uso do progestagênio injetável de depó-sito (acetato de medroxiprogesterona 150 mg para uso IM a cada 3 meses) no SUA, porém, há estudos mostrando que pode promover amenorreia em até 24% das mulheres, sugerindo que seja uma boa opção para mulheres com sangramento aumentado. Os efeitos colaterais frequentemente levam à interrupção de sua utilização, principalmente por sangramentos irregulares, ganho de peso, cefaleia(31). (a)b.3 implante subcutâneo de etonogestrelNão há estudos suficientes para apontar o uso do implante de etonorgestrel no SUA. --- Em harmonia com a descamação do endométrio, as con-trações miometriais controlam a perda de sangue comprimin-do a vasculatura do endométrio e auxiliando na eliminação menstrual. A queda nos níveis séricos de progesterona reduz a quantidade de enzimas que degradam prostaglandinas. Isso A BC DFIGURA 15-25 Microfotografia ilustrando as mudanças endometriais durante o ciclo menstrual. A. Fase proliferativa: variando de retas para ligeira-mente espiraladas, as glândulas tubulares são revestidas por epitélio colunar pseudoestratificado com mitoses espalhadas. B. Início da fase secre-tora: as glândulas espiraladas com diâmetro ligeiramente ampliado são revestidas por epitélio colunar simples com vacúolos subnucleares claros. C. Final da fase secretora: as glândulas dilatadas e serrilhadas com secreção intraluminal são revestidas por células colunares curtas. D. Fase menstrual: endométrio fragmentado com estroma condensado e glândulas com vacúolos secretores são observados em um fundo com sangue. (Fotografias cedidas pelo Dr. Kelley Carrick.)Hoffman_15.indd 433 03/10/13 17:[email protected] aumentar a atividade da prostaglandina F 2a no mio-métrio e desencadear contrações miometriais (Casey, 1980). --- Contraceptivos contendo apenas progestogênio também são efetivos no tratamento de dismenorreia. O sistema intrau-terino de liberação de levonorgestrel (SIU-LNG), a injeção de acetato de medroxiprogesterona de depósito e os bastões im-plantados para liberação de progestogênio também demons-traram efetividade no tratamento de dismenorreia (Capítulo 5, pp. 137 e 157) (Baldaszti, 2003; Varma, 2006). Agonistas do hormônio liberador da gonadotrofina e andro-gênios. Os efeitos redutores do estrogênio desses agentes le-vam a atrofia endometrial e redução na produção de prosta-glandina. Embora os agonistas do GnRH e os androgênios, como o danazol, tenham se mostrado efetivos no tratamento da dismenorreia, seus efeitos colaterais substanciais impedem seu emprego a longo prazo e como rotina. Uma discussão de-talhada e uma lista de dosagens para esses agentes e seus efeitos colaterais estão disponíveis no Capítulo 9 (p. 254). --- 24Deve ser usado durante a menstruação e apresenta o benefício da redução da dismenorreia. Os efeitos colaterais mais frequentes estão relacionados a efeitos gastrointestinais, devendo ser evitados em mulheres com história de úlcera(27,42). (b, c) Uma recente revisão de literatura(43) (a) mostrou que os anti-inflamató-rios causam redução do fluxo menstrual quando comparados com placebo, mas o ácido tranexâmico e o SIU-LNG causam maior redução. Também foram comparados ao danazol, que reduz mais o sangramento, mas tem efeitos colaterais mais evidentes. A mesma revisão comparou o ácido mefenâmico ao naproxeno, sem diferença entre ambos. --- Em contrapartida, a mastalgia cíclica costuma ser bilateral, difusa, mais intensa no final da fase lútea do ciclo menstrual MASTALGIATABELA 12-4 Medicamentos e fitoterápicos associados à galactorreiaAntidepressivos e ansiolíticosAlprazolam (Xanax)Buspirona (BuSpar)Inibidores da monoaminoxidaseMoclobemida (Manerix; disponível no Canadá)Inibidores seletivos da recaptação da serotoninaCitalopram (Celexa)Fluoxetina (Prozac)Paroxetina (Paxil)Sertralina (Zoloft)Antidepressivos tricíclicosAnti-hipertensivosAtenolol (Tenormin)Metildopa (Aldomet)Reserpina (Serpasil)Verapamil (Calan)AntipsicóticosBloqueadores do receptor H2 – histaminaCimetidina (Tagamet)Famotidina (Pepcid)Ranitidina (Zantac)HormôniosEstrogênio conjugado com medroxiprogesterona (Premphase, Prempro)Contraceptivo injetável de medroxiprogesterona (Depo-Provera)Contraceptivo hormonal combinadoFenotiazinasClorpromazina (Thorazine)Proclorperazina (Compazine)Outros medicamentosAnfetaminasAnestésicosArgininaCannabisCisaprida (Prepulsid)Ciclobenzaprina (Flexeril)Danazol (Danocrine)Di-hidroergotamina (DHE 45)DomperidonaIsoniazidaMetoclopramida (Reglan)Octreotida (Sandostatin)OpioidesRimantadina (Flumadine)Sumatriptana (Imitrex)Ácido valproico (Depakene)FitoterápicosAnisCardo-SantoErva-DoceSemente de feno-gregoMalvaíscoUrtigaTrevo vermelhoAmora vermelhaSegundo Pena, 2001, com permissão.
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a quantidade de espermatozoide tem influencia na morfologia
são dois parâmetros do espermograma fundamentais para o sucesso de uma gravidez natural ou através de tratamento são coisas diferentes e independentes onde você pode ter um bom e o outro alterado porém muitas vezes na presença de poucos espermatozoides a morfologia encontrase alterada também porém como dito não é uma regra
Morfologia do espermatozoide. A morfologia anormal do es-permatozoide é denominada teratospermia. Muitos laboratórios utilizam a classificação original, na qual se diz que a morfologia é normal quando mais de 50% dos espermatozoides têm forma normal. Recentemente, Kruger e colaboradores (1988) desen-volveram critérios estritos para definir morfologia normal. Seus estudos definiram uma caracterização mais detalhada da mor-fologia normal do espermatozoide, o que melhorou a correla-ção com índice de fertilização durante ciclos de FIV . Seus crité-rios exigem análise cuidadosa de forma e tamanho da cabeça do espermatozoide, tamanho relativo do acrossomo em proporção à cabeça e características da cauda, incluindo comprimento, es-piralação ou presença de duas caudas (Fig. 19-12). As taxas de fertilização são mais altas quando o porcentual de espermato-zoides com morfologia normal é superior a 14%. Observa-se redução significativa nas taxas de fertilização quando o índice de morfologia normal cai abaixo de 4%. --- 3O processo de espermiogênese inicia-se nas espermátidese resulta nas alterações morfológicas necessárias paraformar espermatozoides móveis. 4A primeira divisão meiótica inicia-se nos espermatócitosdiploides primários. As células haploides (contendo apenas 23cromossomos) produzidas pela primeira divisão meióticadenominam-se espermatócitos secundários. 2As células germinativas com origem nas células espermáticassão células diploides (contendo 46 cromossomos, ou 23 pares)denominadas espermatogônias. As divisões mitóticas dessascélulas produzem uma nova célula germinativa e uma célulacomprometida. A célula comprometida é um espermatócitoprimário. --- 7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais. --- 5. Na mulher, a meiose inicia-se durante a vida embrionária; no homem, na puberdade. 6. Na prófase (estágio diplóteno) da primeira divisão meiótica e na metáfase da segundadivisão meiótica. 7. Anormalidades cromossômicas, como a poliploidia ou trissomia dos cromossomosindividuais. 8. A espermatogênese é todo processo de formação do espermatozoide a partir de umaespermatogônia. Ela inclui as duas divisões meióticas e o período da espermiogênese. Esta, também chamada de metamorfose do espermatozoide, é o processo detransformação de uma espermátide pós-meiótica, que se assemelha a uma célula comum,para um espermatozoide altamente especializado. 9. Estrogênios, secretados pelo ovário, mantêm a fase proliferativa pré-ovulatória. Desdeo momento da ovulação, a progesterona é secretada em grandes quantidades peloscorpos lúteos e é responsável pela fase secretora, que prepara o endométrio para aimplantação de um embrião. --- A menos que o ginecologista-obstetra tenha desenvolvido algum interesse especial e se aprofundado na área de infertilida-de, análises repetidas anormais de sêmen implicam encaminha-mento do paciente a um especialista em infertilidade. Embora o encaminhamento possa ser feito diretamente a um urologista, C. Malformações na cabeçaB. Malformações acrossômicasA. Espermatozoide normalD. Malformações na parte intermediáriaE. Malformações no flageloAcrossomopequeno VacuoladoCônica RedondaEspessa Fina GotículacitoplasmáticaAssimétricaCurto Dobrado EspiraladoFIGURA 19-12 Alguns tipos de formação anormal de espermatozoides.
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boa noite gostaria de saber o que causa escurecimento dos pequenos lábios e se existe a possibilidade de voltar a cor normal
o escurecimento dessa região pode ocorrer por conta de fatores hormonais e genéticos existem procedimentos estéticos que podem ajudar a clarear a região como peelings e aplicação de laser
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1071 03/10/13 17:1941-23Redução dos pequenos lábiosQuando estendidos, os pequenos lábios se dis-tendem até 5 cm ou menos da base até a mar-gem lateral. Em algumas mulheres, os lábios podem se estender mais, causando insatisfa-ção estética, desconforto com roupas justas, dor para realizar atividades físicas e dispareu-nia insercional. Assim, algumas pacientes de-cidem reduzir os pequenos lábios por meio de procedimento cirúrgico. --- fecções, porque os níveis de anticorpos produzidos são, geralmente, baixos e podem se negativar. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA cirurgia redutora dos pequenos lábios é um meio seguro e efetivo para remoção de excesso de tecido labial. Assim como para qualquer procedimento estético, as mulheres que bus-cam essa correção devem ter expectativas rea-listas quanto a tamanho, formato e coloração finais. Complicações da incisão, como hema-toma, celulite ou deiscência, são raras, porém devem ser discutidas durante a consulta. Da mesma forma, a dispareunia pós-cirúrgica é rara, porém deve ser mencionada no processo de consentimento. ■ Preparação da pacienteNão há necessidade de antibioticoterapia pro-filática nem de qualquer preparo pré-operató-rio específico. INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A redução dos pequenos lábios pode ser realizada sem necessidade de internação, com anestesia geral ou local. Após a anestesia, a paciente é colocada em posição de litotomia dorsal, e a vulva é preparada para a cirurgia. --- 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural. --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação.
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tenho anos estou há semanas com uma secreção branca saindo de uma única mama sai pouco líquido e de mais de um furo algumas vezes aperto e não sai nada tô com ressonância marcada mas estou com medo pode ser câncer o mastologista apalpou e não possuo nódulos
olá se a sua avaliação clínica não demonstrou nódulos o risco de malignidade é muito baixose a descarga papilar é multiductal e esbranquiçada esse risco de malignidade é muito baixo a descarga mais preocupante é cristalina ou sanguinolenta unilateral uniductal e espontâneapela sua idade o risco de câncer de mama é muito baixoprecisa do exame de imagem da mama com certeza a ressonância irá ajudar no diagnósticofique tranquila aguarde a ressonância converse com o seu mastologista esclareça suas dúvidas
Massas mamárias (nódulos na mama)PorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (6)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Massa mamária (fibroadenoma)Massa mamáriaMassa mamária (câncer de mama)Mamilo retraídoUltrassom de nódulo mamárioUltrassom de um nódulo mamário...Uma massa mamária (nódulo) pode ser descoberta acidentalmente pela paciente, ou durante o autoexame da mama, ou pelo médico durante o exame físico de rotina.Massas podem ser indolores ou dolorosas e, às vezes, são acompanhadas por eliminação de secreção mamilar ou alterações da pele.Etiologia das massas mamáriasTodas as massas mamárias devem ser avaliadas a fim de excluir um câncer de mama, mas a maioria é não maligna. As causas mais comuns incluemAlterações fibrocísticasFibroadenomasAs alterações fibrocísticas (anteriormente, doença mamária fibrocística) referem-se a lesões não proliferativas, como cistos mamários e a massas indefinidas (geralmente no quadrante superior externo da mama); esses achados podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Mamas têm uma textura nodular e densa e são frequentemente sensíveis quando palpadas. As mamas podem parecer pesadas e desconfortáveis. As mulheres podem sentir dor em queimação nas mamas. Alterações fibrocísticas são a causa dos sintomas mamários mais comumente relatados. Os sintomas tendem a desaparecer depois da menopausa.Estimulação repetida com estrogênio e progesterona pode contribuir para o desenvolvimento das alterações fibrocísticas, que são mais comuns em mulheres que tiveram menarca precoce, que deram à luz ao primeiro filho com > 30 anos de idade ou que são nulíparas. As alterações fibrocísticas não estão associadas a maior risco de câncer.Fibroadenomas são tipicamente massas arredondadas, macias, indolores e móveis; podem ser confundidos com câncer. Geralmente se desenvolvem em mulheres durante a idade reprodutiva e o tamanho pode diminuir ao longo do tempo. Fibroadenomas simples não parecem representar maior risco de câncer de mama. Fibroadenomas complexos estão associados a um risco ligeiramente maior de câncer de mama (1). Fibroadenomas juvenis são uma variante que ocorre em adolescentes e, ao contrário de fibroadenomas em mulheres mais velhas, esses fibroadenomas continuam a crescer ao longo do tempo.Massa mamária (fibroadenoma)Imagem GIRAND/SCIENCE PHOTO LIBRARYAs infecções das mamas (mastite) causam dor, eritema e edema; um abscesso pode produzir uma massa distinta. A mastite puerperal, geralmente causada por Staphylococcus aureus, pode provocar inflamação maciça e dor mamária intensa, às vezes com abscesso. As infecções são extremamente raras, exceto após o puerpério (pós-parto) ou após trauma penetrante. Elas podem ocorrer após cirurgia da mama. Se ocorrer infecção sob outra circunstância, deve-se averiguar a existência de câncer subjacente imediatamente. Os tipos de mastite não lactacional benigna são a mastite periductal, a mastite granulomatosa idiopática e a mastite tuberculosa (ver Tuberculose extrapulmonar); esses tipos ocorrem principalmente em mulheres jovens.Massa mamáriaImagem MID ESSEX HOSPITAL SERVICES NHS TRUST/SCIENCE PHOTO LIBRARYGalactocele é um cisto arredondado, repleto de leite e facilmente mobilizado, que habitualmente ocorre cerca de 6 a 10 meses após a interrupção da lactação. Esses cistos raramente se tornam infectados.Massa mamária (câncer de mama)Imagem DR M.A. ANSARY/SCIENCE PHOTO LIBRARYCânceres de vários tipos podem se manifestar como uma massa.Referência sobre etiologia1. Nassar A, Visscher DW, Degnim AC, et al: Complex fibroadenoma and breast cancer risk: a Mayo Clinic Benign Breast Disease Cohort Study. Breast Cancer Res Treat 153(2):397-405, 2015. doi:10.1007/s10549-015-3535-8Avaliação das massas mamáriasHistóriaHistória da doença atual deve incluir há quanto tempo a massa está presente, se o tamanho é constante ou varia e se a massa é dolorosa. Deve-se inquirir sobre a ocorrência pregressa da massa e os resultados da avaliação destes.A revisão dos sistemas deve determinar se há secreção mamilar e, se houver, se é unilateral, espontânea ou somente em resposta à manipulação da mama e se é clara, leitosa ou sanguinolenta. É necessário averiguar a existência de sintomas de neoplasia avançada (p. ex., perda ponderal, mal-estar e dor óssea).A história clínica deve compreender os fatores de risco do câncer de mama, incluindo o diagnóstico pregresso de câncer de mama, e antecedente de irradiação terapêutica para a área do tórax antes dos 30 anos de idade (p. ex., para linfoma de Hodgkin). A história familiar deve observar a ocorrência de câncer de mama em parentes de 1º grau (mãe, irmã e filha) e, sendo positiva, se a pessoa tinha uma das mutações genéticas hereditárias que predispõe ao câncer de mama (p. ex., BRCA1 ou BRCA2).Exame físicoO exame físico deve concentrar-se na mama e nos tecidos adjacentes. Inspeciona-se na mama alterações da pele sobre a área da massa, inversão de mamilo (retração) e secreção mamilar. As alterações cutâneas podem incluir eritema, aparência eczematosa, edema ou ondulações [às vezes chamadas de peau d’orange (casca de laranja)].Mamilo retraídoImagem SCIENCE PHOTO LIBRARYPalpa-se a massa para avaliar as dimensões, a sensibilidade, a consistência (isto é, dura ou macia, lisa ou irregular), bordas (bem definidas ou não delimitadas) e a mobilidade (se é livremente móvel ou fixo à pele ou à parede torácica).Palpam-se as áreas axilar, supraclavicular e infraclavicular para averiguar a existência de massas e linfadenopatia.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Massa que adere à pele ou à parede torácicaMassa irregular e extremamente rígidaPregueamento da pelePele engrossada e eritematosaSecreção mamilar espontânea ou sanguinolentaLinfonodos axilares aderidos ou pouco definidosInterpretação dos achadosMassas elásticas, sensíveis e dolorosas em mulheres mais jovens e com história de resultados similares e que estão em idade reprodutiva sugerem alterações fibrocísticas.Resultados alarmantes sugerem câncer. Porém, as características das lesões benignas e malignas, incluindo a existência ou a ausência de fatores de risco, se sobrepõem consideravelmente. Por essa razão e porque a falha em reconhecer o câncer tem consequências sérias, pacientes necessita de exames subsidiários para excluir, de forma mais conclusiva, o câncer de mama.ExamesInicialmente, os médicos tentam diferenciar massas sólidas de císticas, uma vez que as císticas raramente são neoplásicas. Tipicamente, primeiro realiza-se ultrassonografia. Pode-se aspirar as lesões de aparência cística (p. ex., quando causam sintomas).Envia-se o líquido aspirado de um cisto para citologia seÉ turva ou excessivamente sanguinolenta.Volume de líquido mínimo é obtido.Uma massa permanece após a aspiração.Se esses achados estão presentes, realiza-se mamografia seguida de biópsia com agulha orientada por imagem.Reexaminam-se as pacientes em 4 a 8 semanas. Se o cisto não for mais palpável, é considerado benigno. Se houver reincidência do cisto, aspira-se novamente e encaminha-se o líquido obtido para a citologia, independentemente do aspecto. A terceira recorrência ou a persistência de massa após a aspiração inicial (mesmo que a citologia seja negativa) exige biópsia.Avaliam-se as massas sólidas com mamografia seguida de biópsia por agulha orientada por imagem. Realiza-se biópsia cirúrgica se a biópsia orientada por imagem não é possível porque a lesão está muito perto da pele ou da parede torácica, se a paciente não é capaz de manter a posição necessária para a biópsia por agulha ou se a paciente prefere uma biópsia cirúrgica.Ultrassom de nódulo mamárioImagem ZEPHYR/SCIENCE PHOTO LIBRARYUltrassom de um nódulo mamário (cisto)Imagem DR NAJEEB LAYYOUS/SCIENCE PHOTO LIBRARY Tratamento das massas mamáriasO tratamento de um nódulo mamário é direcionado para a causa.Um fibroadenoma normalmente é removido se ele cresce ou causa sintomas. Em geral, pode-se excisar cirurgicamente os fibroadenomas ou se, Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Secreção no mamiloPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: fev. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosCausas|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Algumas causas e características...O líquido que vaza de um ou de ambos os mamilos é chamado de secreção no mamilo. Cada mama tem vários dutos de leite (de 15 a 20). Uma secreção pode vir de um ou mais desses dutos.(Consulte também Considerações gerais sobre distúrbios de mama.)Secreção no mamilo pode ocorrer normalmente durante as últimas semanas de gravidez e após o parto, quando o leite materno é produzido. A secreção no mamilo também pode ser causada por estimulação do seio em mulheres que não estão grávidas ou amamentando, sobretudo durante os anos férteis. Contudo, a secreção no mamilo em homens é sempre uma anomalia.Uma secreção no mamilo normal costuma ser um líquido ralo, turvo, esbranquiçado ou quase transparente. No entanto, a secreção pode ter outras cores, como cinza, verde, amarelo ou marrom. Secreção sanguinolenta é anormal.Secreções anômalas têm aparências variadas, dependendo da causa. Uma secreção anômala pode ser acompanhada de outras alterações, tais como pele com covinhas, inchaço, vermelhidão, descamação, feridas e mamilo invertido (retraído). (O mamilo é invertido se for puxado para dentro e não retornar à sua posição normal quando estimulado.) Se a secreção de apenas uma mama ocorrer espontaneamente (sem nenhuma estimulação do mamilo), isso é considerado anômalo.Causas de secreção no mamiloVários distúrbios podem causar uma secreção anômala.A presença de secreção de um duto de leite ou de uma mama é provavelmente causada por um problema nessa mama, como um tumor de mama não canceroso (benigno) ou, mais raramente, um tumor de mama canceroso (maligno).Uma secreção de ambas as mamas ou de vários dutos de leite em uma mama é mais provável que seja causada por um problema fora da mama, como um distúrbio hormonal ou ingestão de determinados medicamentos.Causas comuns de secreção no mamiloNormalmente, a causa é um distúrbio benigno dos dutos de leite, como os seguintes:Um tumor benigno em um duto de leite (papiloma intradutal)Dutos de leite dilatados (ectasia do duto mamário)Alterações fibrocísticas, incluindo dor, cistos e nódulos geraisUma infecção ou abscesso na mamaPapiloma intradutal é a causa mais comum. Também é a causa mais comum de secreção no mamilo sanguinolenta quando não há nódulo na mama.Causas menos comuns de secreção no mamiloAlguns distúrbios estimulam a produção de leite materno em mulheres que não estão grávidas ou amamentando (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo). Na maioria desses distúrbios, o nível de prolactina (um hormônio que estimula a produção de leite materno) é elevado. Alguns medicamentos podem ter o mesmo efeito.O câncer é responsável por menos de 10% dos casos.Avaliação da secreção no mamiloSinais de alertaSecreção no mamilo é um motivo de preocupação quandoÉ acompanhada por um nódulo que pode ser sentidoÉ sanguinolento ou rosaSai de uma mama apenasOcorre sem que o mamilo seja apertado ou estimulado por outros meios (quando ocorre espontaneamente)Ocorre em mulheres com 40 anos de idade ou maisOcorre em um garoto ou homemQuando consultar um médicoSe a secreção no mamilo continuar por mais de um ciclo menstrual ou se algum dos sinais de alerta estiverem presentes, a mulher (ou homem) deve consultar um médico. Atraso de uma semana mais ou menos não é prejudicial, a menos que haja sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço e/ou uma secreção de pus. A mulher com esses sintomas deve consultar um médico dentro de um ou dois dias.O que o médico fazInicialmente, o médico faz perguntas sobre os sintomas e histórico médico da mulher. Em seguida, o médico faz um exame da mama. Os achados identificados pelo histórico e pelo exame da mama frequentemente sugerem uma causa para a secreção e quais exames talvez sejam necessários (consulte a tabela Algumas causas e características de secreção no mamilo).Para ajudar a identificar a causa, o médico faz perguntas sobre a secreção e sobre outros sintomas que podem sugerir possíveis causas. Eles perguntamSe a secreção vem de uma ou das duas mamasQual a cor da secreçãoHá quanto tempo ela está presenteSe ela é espontânea ou ocorre apenas quando o mamilo é estimuladoSe um nódulo ou dor na mama está presenteTambém é perguntado à mulher se ela teve distúrbios ou tomou medicamentos que podem elevar os níveis de prolactina.O médico examina a mama, à procura de anomalias, inclusive nódulos. Se a secreção não ocorrer espontaneamente, a região ao redor dos mamilos será pressionada com cuidado para tentar estimular uma secreção.O médico também apalpa os linfonodos nas axilas e acima da escápula para verificar se existem linfonodos aumentados.TabelaAlgumas causas e características de secreção no mamiloTabela Algumas causas e características de secreção no mamiloCausaCaracterísticas comuns*ExamesDistúrbios benignos de mamaPapiloma intradutal (um tumor benigno em um duto de leite), a causa mais comumUma secreção sanguinolenta ou rosa de uma mamaGeralmente ultrassonografiaOutros exames, como mamografia, RM ou um dutograma (mamografia dos dutos de leite), dependendo dos resultados da ultrassonografiaBiópsia, caso os outros exames não tenham conseguido descartar a possibilidade de câncerEctasia do duto mamário (dutos de leite dilatados)Uma secreção sanguinolenta, cor-de-rosa ou de várias cores (com aspecto semelhante ao pus, acinzentada ou leitosa), que às vezes é espessa ou pegajosa, de uma ou de ambas as mamasIgual para papiloma intradutalAlterações fibrocísticas (incluindo dor, cistos e nódulos gerais)Um nódulo, geralmente flexível e macio, que geralmente surge antes da menopausaTalvez a presença de uma secreção de cor amarelo claro, verde ou brancaPossivelmente um histórico de nódulos na mamaIgual para papiloma intradutalUm abscesso ou infecçãoDor, sensibilidade, vermelhidão, calor ou uma combinação desses que começa de repente em uma mamaMuitas vezes, febreCom um abscesso, um nódulo macio e possivelmente uma secreção parecida com pus que cheira malExame da mamaSe a secreção não resolver com o tratamento, avaliação como para papiloma intradutalCâncer de mamaSecreção no mamilo†Possivelmente um nódulo palpável, alterações na pele ou aumento dos linfonodos, na maioria das vezes na axilaÀs vezes, uma secreção sanguinolenta ou rosaIgual para papiloma intradutalAumento dos níveis de prolactina‡Vários distúrbios, incluindo o seguinte:Uma secreção leitosa (não sanguinolenta), geralmente a partir de ambas as mamasNenhum nóduloPossivelmente irregularidades menstruais ou ausência da menstruação (amenorreia)Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeçaHipotireoidismo (uma glândula tireoide hipoativa)Intolerância ao frio, lentidão, constipação ou ganho de pesoDistúrbios da hipófise ou do hipotálamo (parte do cérebro)Possivelmente, anomalias hormonais (tais como ausência de períodos menstruais ou infertilidade), alterações na visão ou dores de cabeçaDistúrbios crônicos renais ou hepáticosCom distúrbios hepáticos, ascite ou icteríciaEm pessoas que sabidamente apresentam um distúrbio renal ou hepáticoDeterminados medicamentos, incluindoOpioidesContraceptivos oraisAlguns medicamentos usados ​​para tratar distúrbios gástricos (por exemplo, cimetidina, ranitidina§ e metoclopramida)Alguns antidepressivos e fenotiazinas (medicamentos utilizados no tratamento de náusea ou psicose), como a proclorperazinaAlguns anti-hipertensivos (como atenolol, labetalol, metildopa, reserpina e verapamil)—Exames de sangue para medir os níveis de prolactina e do hormônio estimulante da tireoideUma análise dos medicamentos que estão sendo tomadosSe o nível de estímulo da prolactina ou da tireoide estiver elevado, ressonância magnética da cabeça* As características incluem os sintomas e os resultados do exame médico. As características mencionadas são típicas, mas nem sempre estão presentes.† A secreção no mamilo é geralmente causada por carcinoma intradutal ou carcinoma dutal invasivo.‡ A prolactina é um hormônio que estimula a produção de leite.§ Ranitidina (tomada por via oral ou intravenosa, de venda livre) foi removida do mercado nos Estados Unidos e em muitos outros países por causa de níveis inaceitável de N-nitrosodimetilamina (NDMA), uma substância que provavelmente causa câncer.RM = ressonância magnética.ExamesSe o médico suspeitar que a causa seja um distúrbio hormonal, exames de sangue serão feitos para medir os níveis do hormônio estimulante de prolactina e da tireoide.Se houver suspeita de um distúrbio da hipófise ou do cérebro, será feita uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça.Se a secreção não for obviamente sanguinolenta, ela será analisada para determinar se contém pequenas quantidades de sangue. Se houver sangue, uma amostra da secreção será examinada ao microscópio (chamado de citologia) para detectar se há células cancerosas.Uma ultrassonografia ou mamografia será realizada caso um nódulo possa ser sentido. O exame é semelhante ao de qualquer nódulo na mama.Cistos são drenados (por aspiração) e o líquido é examinado. Se o líquido for sanguinolento, ele é examinado quanto à presença de células cancerosas.Se o nódulo for sólido, será feita uma mamografia, seguida por biópsia.Uma mamografia será feita quando não houver nódulo, mas ainda houver suspeita de câncer ou quando os resultados de outros exames não forem conclusivos.Uma biópsia é realizada se os resultados de uma aspiração, ultrassonografia ou mamografia estiverem alterados.Caso uma ultrassonografia e mamografia não consigam identificar a causa e a secreção ocorra espontaneamente e venha do duto de leite, geralmente os médicos realizam um tipo especial de mamografia (denominada ductografia ou galactografia). Nesse procedimento, um meio de contraste (que ajuda a tornar as imagens mais nítidas) é injetado no duto e são obtidas imagens da mesma forma como é feito em uma mamografia normal. Este exame pode ajudar a descartar a possibilidade de câncer ou identificá-lo.Se nenhum nódulo puder ser sentido e a mamografia for normal, o câncer é altamente improvável.Às vezes, uma causa específica não pode ser identificada.A mulher deve consultar um médico com experiência no tratamento de distúrbios da mama caso ela apresente algum dos seguintes:Um caroço na mamaSecreção sanguinolenta ou cor-de-rosaUma secreção espontânea de uma mamaUma alteração anteriormente detectada por mamografia ou ultrassonografiaTratamento da secreção no mamiloEventuais distúrbios identificados serão tratados.Se um tumor não canceroso ou distúrbio estiver causando uma secreção em uma das mamas, o duto do qual a secreção é proveniente poderá ser removido. Esse procedimento exige apenas anestesia local e não precisa de internação hospitalar.Pontos-chaveNormalmente, a causa da secreção no mamilo não é câncer.Se a secreção vier de ambas as mamas ou a partir de vários dutos de leite e não for sanguinolenta ou rosa, a causa geralmente será um distúrbio hormonal não canceroso.Se a secreção vier de apenas uma mama e for sanguinolenta ou rosa, há a probabilidade de ser câncer, especialmente em mulheres com 40 anos ou mais.A realização ou não de exames de sangue, de imagem (por exemplo, ultrassonografia) ou de ambos depende da causa suspeita.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Secreção mamilarPorLydia Choi, MD, Karmanos Cancer CenterRevisado/Corrigido: jan. 2024Visão Educação para o pacienteFisiopatologia|Etiologia|Avaliação|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Mamilo retraídoAlgumas causas de secreção...A secreção dos mamilos pode ocorrer em mulheres que não estão grávidas ou amamentando, especialmente naquelas em idade fértil. A secreção dos mamilos não é necessariamente anormal, mesmo entre as mulheres na pós-menopausa, porém é sempre anormal em homens. Considera-se anormal a secreção mamilar unilateral espontânea, independentemente da cor.A secreção dos mamilos pode ser serosa (amarela), mucinosa (clara e aquosa), leitosa, sanguinolenta, purulenta multicolorida e viscosa ou serossanguinolenta (rosada). Pode ocorrer espontaneamente ou apenas em resposta à manipulação local.Fisiopatologia da secreção mamilarA secreção dos mamilos pode ser leite ou exsudato produzido por diversas condições.A produção de leite materno em mulheres não gestantes ou não lactantes (galactorreia) tipicamente envolve nível elevado de prolactina, que estimula o tecido glandular da mama. Entretanto, apenas alguns pacientes com concentrações elevadas de prolactina desenvolvem galactorreia.Etiologia da secreção mamilarMais frequentemente, a secreção mamilar tem uma causa benigna (ver tabela Algumas causas de secreção mamilar). Câncer (geralmente carcinoma intraductal ou carcinoma ductal invasivo) causa Imagem SCIENCE PHOTO LIBRARYUma luz brilhante e lentes de aumento podem ajudar a avaliar se a secreção do mamilo é uni ou multiductal.Sinais de alertaOs achados a seguir são particularmente preocupantes:Nódulos mamários palpáveis ou alterações cutâneasSecreção sanguinolentaSecreção unilateralSecreção espontâneaIdade ≥ 40 anosSexo masculinoInterpretação dos achadosSe há uma massa ou se a secreção é guaiaco-positiva, mesmo se bilateral, deve-se considerar a possibilidade de câncer.A secreção bilateral e/ou multiductal e guaiaco-negativa sugere causa endócrina.A presença de qualquer um dos seguintes requer acompanhamento por um cirurgião experiente em doenças mamárias:Massa mamáriaSecreção com sangue ou (guaiaco-positiva)Secreção unilateral espontâneaHistória de anormalidade no mamograma ou ultrassom de mamaPara outros achados sugestivos, ver tabela Algumas causas da secreção mamilar.ExamesSe houver suspeita de causas endócrinas, os seguintes são medidos:Concentração de prolactinaConcentração de TSHSe a secreção for guaiaco-positiva, efetua-se o seguinte:CitologiaSe há uma massa mamária palpável, a avaliação pode incluirUltrassonografia, aspiração de cisto ou mamografiaSe não houver massa, porém suspeita de câncer ou se os outros exames forem indeterminados, os seguintes são realizados:MamografiaSe os resultados dos exames de imagem ou citológicos (do aspirado do cisto) são anormais, realiza-se biópsia orientada por imagem.Se a mamografia e ultrassonografia não identificam uma fonte e a secreção é espontânea e provém de um único ducto ou mama, a avaliação pode incluirDuctografia (imagem com contraste do ducto de leite) ou biópsia orientada por imagem Tratamento da secreção mamilarO tratamento da secreção mamilar baseia-se na causa. Se as imagens identificarem uma lesão, realiza-se biópsia com agulha.Trata-se o câncer de mama como apropriado.Os papilomas intraductais, que são a causa mais comum de secreção mamilar com sangue, geralmente podem ser excisados após o diagnóstico com biópsia por agulha. O procedimento evita a secreção mamilar adicional e exclui a pequena possibilidade de um câncer coexistente. Papilomas sintomáticos palpáveis ou aqueles com atipia associada devem ser excisados. Papilomas descobertos incidentalmente não requerem excisão.Trata-se a hiperprolactinemia com fármacos ou remoção cirúrgica de um tumor hipofisário. Tratam-se as doenças hepáticas como apropriado à doença específica.Pontos-chaveA secreção do mamilo, geralmente, é benigna.Secreção do mamilo bilateral, multiductal e guaiaco-negativa é geralmente benigna e tem etiologia endócrina.Secreção espontânea unilateral requer testes diagnósticos; esse tipo de secreção pode ser câncer, particularmente se for sanguinolenta (ou guaiac-positiva).Existência de nódulo mamário, secreção com sangue (guaiaco-positiva) ou história de mamografia anormal ou ultrassonografia anormal exige acompanhamento por um cirurgião com experiência em patologias mamárias.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Diferenciação entre lesões complexas (considerar avaliação histológica) e cistos com duplo nível líquido (considerar seguimento clínico e radiológico em 6 meses)Cistos simples. Aspiração de cistos simples nos casos associados à dor localizada persistente ou com grandes volumes e abaulamentos da superfície cutânea da mama. Nessas situações, a citologia não acrescenta informações relevantes ao diagnóstico; e o conteúdo aspirado deve ser desprezado. Hipótese diagnóstica de cisto com conteúdo espesso ao exame ultrassonográ/f_i co (imagens ovaladas, hipoecoicas, circunscritas e com reforço acústico posterior). Pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre cistos de conteúdo espesso e nódulos sólidos. Nos casos de cisto com conteúdo espesso, pode-se visualizar a movimentação da agulha no interior da lesão, sem a movimentação do parênquima mamário adjacente. Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica. --- Descarga papilarA descarga do mamilo pode se apresentar em várias cores, que indicam sua etiologia. Por exemplo, descarga branca leitosa é típica de galactorreia; líquido amarelo turvo ou verde-claro pode indicar infecção; descarga marrom-esverdeada em geral está associada à ectasia ductal, enquanto a saída de líquido serossanguinolento do mamilo pode indicar papiloma intra-ductal ou, raramente, câncer. Em geral, a fisiopatologia e o tra-tamento dessas descargas são semelhantes aos de uma mulher adulta (ver Cap. 12, p. 338).
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quantos dias depois da menstruação ir embora é o período fértil
depende do tempo que dura o seu ciclo em um ciclo normal a ovulação ocorre em média de a dias após o primeiro dia da menstruação
Quando é o período fértil: antes ou depois da menstruação Nas mulheres que têm um ciclo menstrual regular, de 28 dias, o período fértil inicia-se no 11º dia, a partir do primeiro dia em que ocorre a menstruação e dura até ao 17º dia, sendo esses os melhores dias para engravidar. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Porém, em mulheres com menstruação irregular, o cálculo do período fértil deve-se fazer tendo em consideração os últimos 12 meses do ciclo. Além disso, em caso de menstruação irregular, é importante saber identificar alguns sinais e sintomas que podem surgir que são indicativos do período fértil, como presença de muco vaginal semelhante à clara de ovo e pouco espesso, pequeno aumento da temperatura corporal, aumento da libido e desconforto no baixo ventre. Assista ao vídeo a seguir e entenda melhor quando acontece o período fértil: PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas 07:15 | 3.626 visualizações Período fértil na menstruação regular Em mulheres que têm um período menstrual regular, a ovulação ocorre por volta do 14º dia de um ciclo normal de 28 dias, e o período fértil acontecerá entre 3 dias antes e 3 dias depois dessa data. Por exemplo,se a menstruação tiver vindo no dia 10, o período fértil da mulher depois da menstruação será entre os dias 20 e 26, e o dia mais fértil será o dia 23, pois será a data central do período fértil. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para entender melhor sobre o seu ciclo menstrual: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Calculadora do período fértil Coloque os seus dados na calculadora a seguir e saiba quando será o seu próximo período fértil para aumentar as chances de engravidar: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Período fértil na menstruação irregular O período fértil no ciclo irregular é difícil de determinar e os seus cálculos não são seguros para quem está tentando engravidar ou para quem não quer engravidar, pois como a menstruação não surge sempre nos mesmos dias, as contas podem ser erradas. Porém, é possível ter uma ideia do período fértil em caso de ciclo irregular, anotando, durante um ano, a duração de cada ciclo menstrual e depois subtrair 18 dias ao ciclo mais curto e 11 dias ao ciclo mais longo. Por exemplo: Se o ciclo mais curto foi de 22 dias e o ciclo mais longo de 28 dias, então: 22 – 18 = 4 e 28 – 11 = 17, ou seja, o período fértil será entre o 4º e o 17º dias do ciclo. Uma forma mais rigorosa de determinar o período fértil para as mulheres que desejam engravidar, é fazer o teste de ovulação, que pode ser encontrado numa farmácia, e ficar atenta aos sinais de período fértil, como corrimento semelhante à clara de ovo e aumento do desejo sexual, por exemplo. Período fértil na mulher que toma anticoncepcional A mulher que toma corretamente a pílula anticoncepcional, não tem período fértil e não pode engravidar enquanto estiver tomando este medicamento. Todavia, se houver esquecimentos na tomada da pílula, a mulher pode engravidar, caso tenha relações sexuais desprotegidas. --- Quantos dias dura o período fértil O período fértil dura cerca de 6 dias e acontece geralmente 14 dias após o primeiro dia da menstruação, em mulheres que tenham um ciclo menstrual de 28 dias, que é considerado regular. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Este período é considerado fértil porque ocorre a liberação do óvulo pelos ovários que permanece nas tubas uterinas por cerca de 24 horas, aumentando as chances de gravidez, caso se tenha contato íntimo desprotegido, e o espermatozoide suba até as tubas uterinas fertilizando o óvulo. O período fértil também pode ser identificado através de alguns sintomas como presença de secreção vaginal transparente, aumento da temperatura corporal ou aumento da libido, por exemplo. Veja os principais sintomas do período fértil. Quantos dias dura o período fértil O período fértil dura 6 dias a cada ciclo menstrual em mulheres que não utilizam métodos contraceptivos hormonais. Nessa fase, os níveis de estrogênio no corpo aumentam, favorecendo a ovulação e aumentando a produção de secreção vaginal, o que favorece o deslocamento do espermatozoide pelas tubas uterinas para fertilizar o óvulo. Leia também: Quando é o período fértil: antes ou depois da menstruação tuasaude.com/periodo-fertil-depois-da-menstruacao Como calcular o período fértil? A ovulação ocorre 14 dias antes da menstruação, e geralmente, em mulheres com um ciclo de 28 dias, acontece a meio. Para calcular o período fértil, deve-se somar 14 dias tomando como referência o primeiro dia da última menstruação. Então deve-se somar 3 dias antes e 3 dias depois, para identificar o intervalo de 6 dias, que corresponde ao período fértil. No entanto, muitas mulheres têm ciclos mais curtos ou mais longos e, nestes casos, pode ser mais difícil saber quando se dá a ovulação. Saiba como calcular o período fértil do ciclo irregular. Assista o vídeo seguinte e veja um exemplo de como calcular o período fértil: PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas 07:15 | 3.617 visualizações Como saber se estou no período fértil? A mulher pode notar algumas mudanças no seu corpo que podem indicar que estão entrando no período fértil, como aumento da secreção vaginal transparente, aumento da libido, aumento da temperatura, aparecimento de acne e dor no baixo ventre, por exemplo. Veja mais sobre os sintomas de período fértil. Para que seja mais fácil, pode utilizar a nossa calculadora para saber qual o seu período fértil: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular A calculadora de período fértil é apenas uma ferramenta de orientação, não servindo como diagnóstico e nem substituindo a consulta com ginecologista. O que fazer para aumentar as chances de gravidez Para aumentar as chances de gravidez, é recomendado ter relações sexuais desprotegidas todos os dias ou dia sim, dia não, durante o período fértil. A maior probabilidade de engravidar é 5 dias antes da ovulação, no dia da ovulação e 1 dia após ovular, já que o tempo de vida do óvulo é de aproximadamente 24 horas, e os espermatozoides conseguem sobreviver cerca de 5 dias dentro da vagina. Veja como engravidar mais rápido. Leia também: É possível engravidar fora do período fértil? tuasaude.com/engravidar-fora-do-periodo-fertil --- Período fértil: quando é, sintomas (e como calcular) O período fértil é o momento do ciclo da mulher em que acontece a ovulação e existem maiores chance de gravidez. Dura cerca de 6 dias e acontece cerca de 10 a 14 dias após o primeiro dia da menstruação. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O período fértil pode ser identificado através de alguns sinais e sintomas, como secreção vaginal transparente, aparecimento de espinhas, aumento da temperatura corporal, dor na parte de baixo do abdômen, alterações emocionais e aumento do apetite, por exemplo. Saber exatamente quando é o período fértil é importante para quem está tentando engravidar, pois ajuda a identificar os dias mais férteis da mulher. No entanto, não deve ser usado como método anticoncepcional natural. Veja o vídeo a seguir e entenda melhor sobre o período fértil: PERÍODO FÉRTIL: Como Calcular e Identificar Seus Sintomas 07:15 | 3.626 visualizações 6 sintomas de período fértil Os principais sintomas de que a mulher está no período fértil são: 1. Secreção vaginal transparente A secreção vaginal transparente, semelhante à clara de ovo crua, é o primeiro sinal de que o período fértil estão chegando e, nessa fase, há liberação de um hormônio chamado estradiol, que produz mais líquido que o habitual, como se fosse um mecanismo de lubrificação que auxilia a entrada nos espermatozoides no canal vaginal. Além de ser um sinal de período fértil, quando o muco vaginal torna-se mais fluido e transparente, os espermatozoides encontram mais facilidade para chegar ao óvulo, facilitando a fecundação. 2. Aparecimento de espinhas O aparecimento das espinhas é comum quando o período fértil está próximo, pois nesse período a pela da mulher tende a ficar mais oleosa, favorecendo o aparecimento de pequenos cravos e espinhas, mesmo após o período da adolescência. 3. Ligeiro aumento da temperatura O aumento da temperatura corporal acontece devido aos esforços realizados que o organismo faz para preparar-se para a fecundação. Nesse período os folículos liberam os óvulos, que aumentam a quantidade de um hormônio chamado progesterona, que é responsável pelo aumento da temperatura em 0,3 a 0,8ºC, que pode ser medida com um termômetro logo ao acordar. 4. Aumento da libido e do apetite Esse sintoma também ocorre pelo aumento dos níveis hormonais, fazendo com que a mulher sinta-se mais atraente e com mais desejo sexual. 5. Dor no baixo ventre A dor no baixo ventre, que é a dor na parte de baixo da barriga, mais ou menos na altura dos ovários, é um dos sintomas mais frequentes. Algumas mulheres podem sentir dores tipo cólicas que aparecem e desaparecem, o que é a indicação concreta de que está ovulando. 6. Irritação e instabilidade emocional A variação do humor também é comum no período fértil, acontecendo principalmente devido às alterações hormonais comuns do período. As mulheres que estão tentando engravidar mas têm dificuldade em calcular o período fértil ou não consegue identificar seus sintomas, podem optar por fazer um teste de ovulação que se compra na farmácia. Veja como funciona e como fazer o teste de ovulação. Quando é o período fértil O período fértil é normalmente 10 a 14 dias depois do primeiro dia da menstruação e dura cerca de 6 dias. Consulte o ginecologista mais próximo, usando a ferramenta a seguir, para saber mais sobre o período fértil: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como calcular o período fértil Para saber quando é o seu período fértil, coloque os dados na calculadora a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Para calcular o período fértil manualmente deve-se adicionar 14 dias ao primeiro dia da última menstruação e, depois, somar 3 dias antes e 3 dias depois, para identificar o intervalo de 6 dias, que corresponde ao período fértil. Entenda melhor como é feito o cálculo para saber quando é o período fértil, incluindo nos casos de ciclo irregular. Qual o dia mais fértil? O dia mais fértil é o próprio dia da ovulação e o período 3 dias antes e 3 dias após a ovulação. Nessa fase, é mais provável de ocorrer a fecundação, caso a mulher tenha contato íntimo desprotegido, e favorecer a gravidez. Além disso, como o óvulo após liberado pelos ovários, tem uma "vida" de cerca de 24 horas, no dia seguinte da ovulação também pode ser um dos dias mais férteis. --- É possível engravidar 1 dia após terminar a menstruação? “Tive uma relação no dia depois que a menstruação parou. É possível engravidar 1 dia após terminar a menstruação?” É possível engravidar ao ter uma relação imediatamente após o término da menstruação. As chances dependem principalmente do ciclo menstrual da mulher, sendo maiores em caso de períodos menstruais grandes e ciclos irregulares ou curtos. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes da data prevista para começar a menstruação e o espermatozoide pode sobreviver por até 5 dias no corpo da mulher. Assim, caso a relação aconteça muito perto do dia da ovulação, pode haver uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, especialmente se notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida. Como calcular o período fértil? Para calcular o período fértil deve-se inicialmente identificar o dia da ovulação, que acontece 14 dias antes do dia previsto para a menstruação. Então, para uma mulher com ciclos regulares de 29, a ovulação está prevista para o 15º dia do ciclo, por exemplo. Para saber o primeiro dia do período fértil, deve-se subtrair 5 dias da data da ovulação e, para saber o último, adicionar um dia. Assim, no exemplo de uma mulher com ciclos de 29 dias, o período fértil calculado é do 10º ao 16º dia do ciclo menstrual. No entanto, caso os ciclos menstruais sejam muito irregulares, o cálculo do período fértil é considerado pouco seguro, não sendo recomendado se a intenção for evitar uma gravidez. --- Como calcular o período fértil do ciclo irregular Embora seja um pouco mais difícil saber exatamente quando é o período fértil nas mulheres que possuem a menstruação irregular, é possível ter uma ideia de quais poderão ser os dias mais férteis do mês, levando em consideração os últimos 3 ciclos menstruais ou a avaliação da duração do ciclo no últimos 6 meses a 1 ano. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Para isso, é importante que a mulher anote o dia de cada ciclo em que ocorreu a menstruação, de forma a saber quantos dias teve cada ciclo, para conseguir calcular os dias mais férteis. No entanto, como o ciclo é irregular, o período fértil identificado através dos cálculos pode sofrer variação e, por isso, é importante consultar um ginecologista, além de ficar atenta aos sinais indicativos do período fértil, como aumento da temperatura corporal e aumento da secreção vaginal, e realizar teste de ovulação. Calculadora para ciclos irregulares Informe na calculadora abaixo o primeiro dia da menstruação de pelo menos 7 dos seus últimos ciclos menstruais para saber quando há mais chances de ser seu próximo período fértil: ciclo 1 help Erro ciclo 2 help Erro ciclo 3 help Erro ciclo 4 help Erro ciclo 5 help Erro ciclo 6 help Erro ciclo 7 help Erro ciclo 8 help Erro ciclo 9 help Erro ciclo 10 help Erro ciclo 11 help Erro ciclo 12 help Erro Remover último cicloAdicionar ciclo Calcular Como calcular O cálculo do período fértil no ciclo irregular pode ser mais complicado, já que a ovulação e a menstruação podem acontecer em diferentes dias a cada mês. Por isso, é importante que o ginecologista seja consultado para que seja feita uma avaliação mais precisa. Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o ginecologista mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. No entanto, existem alguns cálculos que podem ser feitos para ajudar a ter uma ideia do período fértil, porém não devem ser considerados como verdades absolutas, principalmente caso os ciclos sejam muito irregulares. Estas formas de cálculo do período fértil incluem: 1. Média dos três últimos meses Para calcular o período fértil, a mulher deve ter em consideração os últimos 3 ciclos e anotar os dias em que ocorreu o primeiro dia da menstruação, determinar o intervalo entre esses dias e calcular a média entre eles. Ou seja, o passo a passo para fazer o cálculo é o seguinte: Anotar a quantidade de dias de cada ciclo: ciclo 1 - 33 dias; ciclo 2 - 37 dias; ciclo 3 - 35 dias; Somar cada ciclo: ciclo 1 + ciclo 2 + ciclo 3 = 105; Dividir o resultado da soma por três: 105/3 = 35. Esse resultado corresponde à média de duração do ciclo menstrual; Subtrair 14 dias da média de duração do ciclo menstrual: 35 dias - 14 dias = 21. Esse resultado corresponde ao dia da ovulação, ou seja, a ovulação ocorrerá no 21º dia do ciclo. Neste caso, entre uma menstruação e outra, os dias mais férteis serão 5 dias antes e 2 dias após a ovulação, ou seja, entre dia 18 e dia 24 após o primeiro dia da menstruação. Porém, como o ciclo é irregular, o período pode ser variável. 2. Ciclo anual Nesse caso, deve-se fazer o registro da duração do ciclo em cada mês, por um período de 6 meses a 1 ano, para se identificar o ciclo mais longo e o ciclo mais curto. Em seguida, deve-se subtrair 18 do ciclo mais curto e 11 do ciclo mais longo. Por exemplo, o ciclo mais longo teve duração de 33 dias e o mais curto 26. Assim, deve-se fazer 26 - 18 = 8 e 33 - 11 = 22, o que é indicativo que o período fértil deve ser entre o 8º e 22º dia do ciclo. No entanto, principalmente em ciclos é irregulares, esse período pode ser variável. Além disso, é importante continuar anotando a duração dos ciclos e atualizar o cálculo do período fértil regularmente para verificar se os dias mais férteis ainda são os mesmos. Como saber o período fértil Para saber o período fértil no ciclo menstrual irregular, é importante estar atenta a alguns sinais que podem surgir durante esse período, como aumento da secreção vaginal, aumento da temperatura corporal, aumento do apetite e da libido e variações do humor, por exemplo. Veja mais sobre os sinais de período fértil. Ao notar estes sinais, é possível fazer um teste de ovulação, que pode ser comprado em farmácias e que tem como objetivo verificar a concentração do hormônio LH no sangue, que está aumentada durante esse período. Entenda como é feito e como funciona o teste de ovulação. Para aumentar as chances de engravidar, além de realizar o teste de ovulação para saber o período fértil e ter relações sexuais durante esse período, pode ser indicado ter relações sexuais, no mínimo, de 3 em 3 dias durante todo o mês, especialmente nos dias em que consiga identificar os sinais do período fértil. Como se proteger Para quem tem o ciclo irregular, a melhor estratégia para evitar a gravidez indesejada é tomar a pílula anticoncepcional que irá regular os dias da menstruação. Além disso, é importante também usar a camisinha em todas as relações para se proteger das infecções sexualmente transmissíveis.
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é possível descartar a hipótese de endometriose apenas com uma ultrassonografia
boa noite atualmente existem profissionais altamente especializados no diagnóstico de endometriose por ultrassom transvaginal mas por melhor que seja o exame casos de endometriose mínima podem ter difícil diagnóstico nesse caso os sintomas dores infertilidade acabam sendo mais relevantes do que o diagnóstico pelo ultrassom portanto respondendo sua pergunta não é possível descartar endometriose pelo ultrassom por melhor que ele seja principalmente nos estágios iniciais da doença
■ Diagnóstico por imagemUltrassonografiaAmbas as ultrassonografias transabdominal e transvaginal (UTV) são muito utilizadas para o diagnóstico de endometrio-se). A UTV é a principal ferramenta na avaliação dos sintomas associados à endometriose. O exame é acurado na detecção de endometriomas e ajuda a excluir outras causas de dor pélvica. Entretanto, as imagens obtidas de endometriose superficial ou das aderências endometrióticas não são satisfatórias. Ocasio-nalmente é possível visualizar as placas ou nódulos endome-trióticos pequenos, mas esses achados são inconsistentes (Car-bognin, 2004). --- FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências. --- Avaliação de sangramentos anormaisUltrassonografia. A avaliação do endométrio por ultrassono-grafia transvaginal atualmente é o método de imagem prefe-rencial para a investigação diagnóstica de sangramento uterino anormal. Nas mulheres pós-menopáusicas, o achado de endo-métrio com espessura /H11349 4 mm tem valor preditivo negativo de 99% para exclusão de carcinoma endometrial. Espessuras . 4 mm são consideradas inespecíficas (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009). Indica-se biópsia de endométrio a qualquer paciente pós-menopáusica com sangra-mento anormal e endométrio com . 4 mm de espessura. --- Hoffman_10.indd 288 03/10/13 16:58DIAGNÓSTICO ■ Exame físicoInspeçãoEm grande parte, a endometriose é uma doença restrita à pelve. Portanto, com frequência não são observadas anorma-lidades durante a inspeção. Algumas exceções incluem a endo-metriose em uma cicatriz de episiotomia ou em uma cicatriz cirúrgica, com frequência na incisão de Pfannenstiel (Koger, 1993; Zhu, 2002). É raro, mas a endometriose também pode se desenvolver espontaneamente no períneo ou na região peria-nal (Watanabe, 2003). Exame com espéculoEm geral, o exame da vagina e do colo uterino não revela sinais de endometriose. Ocasionalmente, lesões azuladas ou pareci-das com queimadura por pólvora podem ser observadas no colo uterino ou no fórnice posterior da vagina. Essas lesões po-dem ser sensíveis ou sangrar ao contato. Em um estudo recente demonstrou-se que o exame com espéculo revela a doença em 14% das pacientes diagnosticadas com endometriose infiltran-te profunda (Chapron, 2002). --- Naquelas pacientes com sangramento anormal, a ultrasso-nografia transvaginal para verificar a espessura do endométrio é um método viável para predição de hiperplasia endometrial (Goldstein, 1990; Granberg, 1991; Jacobs, 2011). Em estudos ultrassonográficos e patológicos realizados em mulheres pós--menopáusicas, espessuras endometriais iguais ou inferiores a 5 mm foram associadas a sangramento atribuível à atrofia do endométrio (American College of Obstetricians and Gyneco-logists, 2009). Aquelas com endométrio mais espesso têm in-dicação de biópsia. A ultrassonografia também pode identificar alterações anormais nos ecos estruturais do endométrio. Alte-rações císticas sugerem pólipos, endométrio homogeneamente espessado indica hiperplasia e padrão estrutural heterogêneo é suspeito de malignidade (Figs. 33-3 e 33-4). Contudo, nesses achados ultrassonográficos, há muita superposição e o exame não pode ser usado isoladamente.
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olá boa tardegostaria de tira uma dúvida é possivel perder líquido amniótico pela urina pois minha urina esta transparente
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça o prénatal corretamente use o ácido fólicoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
Como saber se estou perdendo líquido amniótico e o que fazer Para saber se está perdendo o líquido amniótico, é importante estar atenta à presença de líquido transparente sem cheiro ou, em alguns casos, com um leve odor de água sanitária, que pode deixar a calcinha molhada mais de uma vez ao dia. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Uma forma de confirmar que é de fato líquido amniótico, é colocar um absorvente íntimo na calcinha e observar as características, que nesse caso é transparente e sem cheiro, ou com cheiro leve de água sanitária, e caso haja desconfiança de que está perdendo líquido amniótico no 1º ou 2º trimestre de gravidez, é aconselhado ir imediatamente ao pronto-socorro ou ao obstetra. A diminuição da quantidade de líquido amniótico nesse período pode interferir diretamente na segurança da gestação e no desenvolvimento do bebê, existindo exames laboratoriais específicos que podem ser realizados para identificar se houve rotura de bolsa ou não. Além disso, alguns hospitais dispõem e utilizam desse teste para confirmar ou descartar o diagnóstico, que são rápidos e pouco invasivos, trazendo maior segurança para a gestante. Como saber se estou perdendo líquido amniótico Na maioria dos casos, a perda de líquido amniótico é apenas confundida com a perda involuntária de urina que acontece devido ao peso do útero sobre a bexiga. Uma boa forma de confirmar se a perda é realmente líquido amniótico é colocar um absorvente íntimo na calcinha e observar as características do líquido. Normalmente, a urina é amarelada e apresenta cheiro, enquanto o líquido amniótico é transparente e sem cheiro, ou tem um leve odor de água sanitária. Além disso, o líquido liberado também pode ser apenas lubrificação íntima, que tem a consistência de clara de ovo. Sintomas de perda de líquido amniótico Os principais sintomas e sinais de perda de líquido amniótico incluem: A calcinha fica molhada, mas o líquido não tem cheiro, nem cor ou pode ter um leve cheiro de água sanitária; A calcinha fica molhada mais de 1 vez ao dia; Diminuição dos movimentos do bebê no útero, quando já houve uma perda maior de líquido. As grávidas com fatores de risco, como pressão alta, diabetes ou lúpus têm maior probabilidade de apresentarem perda de líquido amniótico, mas isso pode acontecer com qualquer gestante. Saiba identificar a perda involuntária de urina na gravidez, e o que fazer para controlar. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. O que fazer O tratamento para perda de líquido amniótico varia de acordo com a idade gestacional: No 1º e no 2º trimestre Deve-se buscar ajuda médica imediatamente mas o tratamento geralmente é feito com consultas semanais no obstetra para avaliar a quantidade de líquido ao longo da gestação. Quando o médico faz o ultrassom e descobre que o líquido está muito baixo pode ser recomendado aumentar a ingestão de água. Caso não haja sinais de infecção ou sangramento associada à perda de líquido, o acompanhamento da mulher pode ser feito periodicamente a nível ambulatorial, em que a equipe de saúde verifica a temperatura corporal da mulher e realiza um hemograma para verificar se há sinais de infecção ou de trabalho de parto. Além disso, são feitos exames para avaliar se está tudo bem com o bebê, como ausculta dos batimentos cardíacos do bebê e biometria fetal. Assim, é possível verificar se a gestação está correndo bem, apesar da perda de líquido amniótico. No 3º trimestre Quando o líquido perdido é transparente e acontece após as 37 semanas, isso geralmente não é grave e normalmente indica o início do trabalho de parto. Nesses casos, a mulher pode ficar em casa até 18 horas, mas, após esse período, deve ir até à maternidade para fazer uma avaliação com o obstetra. O médico pode recomendar que seja feito um antibiótico diretamente na veia, enquanto se espera pelo início do trabalho de parto. Caso o trabalho de parto não se inicie de 12 a 24 horas, o obstetra pode recomendar a indução do trabalho de parto. Nos casos em que o líquido apresenta coloração esverdeada ou marrom é aconselhado ir imediatamente para a maternidade ou hospital, para identificar a causa e avaliar a vitalidade do bebê. O que pode causar perda de líquido amniótico As causas de perda de líquido amniótico nem sempre são conhecidas. No entanto, isso pode acontecer devido a quadros infecciosos genitais, sendo, por isso, recomendado consultar o obstetra sempre que surgem sintomas como queimação ao urinar, dor genital ou vermelhidão, por exemplo. Outras causas que podem provocar perda de líquido amniótico ou levar à redução da sua quantidade incluem: Ruptura parcial da bolsa, em que o líquido amniótico começa vazando por haver um pequeno furo na bolsa. É mais frequente no final da gravidez e normalmente a abertura fecha sozinha com repouso e boa hidratação; Problemas na placenta, em que a placenta pode não estar produzindo sangue e nutrientes suficientes para o bebê e ele não produz tanta urina, havendo menos líquido amniótico; Medicamentos para a hipertensão arterial, pois podem diminuir a quantidade de líquido amniótico e afetar os rins do bebê; Anomalias do bebê: no início do segundo trimestre de gravidez, o bebê pode começar a engolir o líquido amniótico e eliminá-lo pela urina. Quando há perda de líquido amniótico, os rins do bebê podem não se desenvolver corretamente; Síndrome de transfusão feto-fetal, que pode acontecer em caso de gêmeos idênticos, em que um pode receber mais sangue e nutrientes que o outro, fazendo com que um tenha menos líquido amniótico que o outro. Além disso, alguns medicamentos, como o Ibuprofeno ou os remédios para a pressão alta, também podem diminuir a produção de líquido amniótico e, por isso, a grávida deve informar o obstetra antes de tomar qualquer medicamento. --- Existe um teste para saber se estou perdendo líquido amniótico? “Estou grávida de 24 semanas e estou com medo de estar perdendo líquido amniótico. Existe um teste para saber se estou perdendo líquido amniótico?” Para saber se está perdendo líquido amniótico, existem testes como a verificação do pH do fluido vaginal, análise do fluido vaginal no microscópio ou exame especular, em que se pode visualizar a saída de líquido amniótico pelo colo uterino. Todos estes testes são realizados por um médico. Além disso, em alguns casos, o médico também pode indicar exames como o ultrassom, que pode avaliar o volume do líquido amniótico, ou teste de fibronectina fetal para avaliar mais detalhadamente a possibilidade de perda de líquido. A perda de líquido amniótico normalmente acontece em caso de ruptura da membrana amniótica e, algumas vezes, pode ser confundida com urina, embora o líquido normalmente seja claro, fino e sem odor. Entenda melhor como saber se está perdendo líquido amniótico e o que fazer. --- Circulação do Líquido AmnióticoO conteúdo de água do líquido amniótico é trocado a cada 3 horas. Grandes quantidades de água passam através damembrana amniocoriônica (Fig. 7-5) para o líquido tecidual materno e entra nos capilares uterinos. Uma troca delíquido com o sangue fetal também ocorre através do cordão umbilical e onde o âmnio adere à placa coriônica sobrea superfície fetal da placenta (Figs. 7-5 e 7-11); assim, o líquido amniótico está em equilíbrio com a circulação fetal. O líquido amniótico é deglutido pelo feto e absorvido pelos tratos respiratório e digestório fetais. Estima-se quedurante os estágios finais da gestação, o feto deglute em torno de 400 mL de líquido amniótico por dia. O líquidopassa para a corrente sanguínea fetal, e os produtos residuais nele atravessam a membrana placentária e entram nosangue materno no espaço interviloso. O excesso de água no sangue fetal é excretado pelos rins fetais e retorna aosaco amniótico através do trato urinário fetal. --- Perda de líquido na gravidez: consequências e o que fazer A perda de líquido amniótico pode resultar em complicações para o bebê, como alterações no seu desenvolvimento, restrição de crescimento fetal, traumatismos e compressão do cordão umbilical, por exemplo. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O líquido amniótico é responsável pela regulação da temperatura, permite o desenvolvimento e movimentação do bebê, além de proteger o bebê contra infecções e traumatismos, e com sua diminuição, o bebê se torna mais exposto a diversas situações. A redução do volume de líquido amniótico, chamada oligoidramnio, pode acontecer em qualquer fase da gravidez e deve ser avaliada pelo obstetra, de forma a identificar sua causa e indicar o tratamento mais adequado. Como saber se está perdendo líquido A perda de líquido amniótico pode ser percebida através das suas características, pois tem um aspecto mais claro, aquoso, sem cheiro ou com cheiro levemente adocicado. Além disso, o líquido amniótico pode sair em pequenas quantidades como um gotejamento ou sair em grandes quantidades e de forma constante. Veja como saber que está perdendo líquido amniótico. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Possíveis causas As principais causas de perda de líquido na gravidez são: 1. Ruptura prematura de membranas A ruptura prematura de membranas é caracterizada pela perda de líquido amniótico na forma de gotejamento ou jato, causada pelo rompimento das membranas fetais antes das 37 semanas de gestação. Essa condição pode ser causada por histórico anterior de ruptura prematura de membranas, colo do útero curto, deficiências nutricionais de cobre ou vitamina C ou uso de cigarro ou drogas na gestação. Além disso, outras causas são baixo IMC ou sangramento vaginal no segundo ou terceiro trimestre. Veja outras causas de sangramento vaginal na gravidez. 2. Alterações congênitas no bebê Algumas alterações congênitas no bebê, principalmente as que envolvem os rins ou trato urinário, podem resultar em perda de líquido amniótico após as 16 a 20 semanas de gestação. Isso porque essas condições podem afetar a produção e/ou liberação da urina pelo bebê, resultando em baixos níveis de líquido amniótico. 3. Problemas na placenta Alguns problemas na placenta, como descolamento de placenta ou síndrome de transfusão feto-fetal, podem causar perda de líquido amniótico. O descolamento da placenta acontece quando a placenta se separa do útero antes do trabalho de parto, provocando sangramento vaginal intenso ou dor abdominal intensa e constante. Leia também: Descolamento de placenta: o que é, sintomas, causas e tratamento tuasaude.com/descolamento-da-placenta Já a síndrome de transfusão feto-fetal é causada por um desequilíbrio da circulação da placenta em gestação de gêmeos idênticos. Isso faz com que um bebê receba mais sangue do que o outro, e consequentemente, o bebê que recebe menos sangue produz menos urina, o que reduz o volume do líquido amniótico. 4. Complicações maternas Algumas complicações maternas, como pressão alta na gravidez, pré-eclâmpsia, desidratação ou diabetes gestacional, por exemplo, podem resultar em perda de líquido amniótico e a diminuição dos seus níveis. Leia também: Pré-eclâmpsia: sintomas, tratamento e riscos para o bebê tuasaude.com/sintomas-de-pre-eclampsia 5. Gravidez pós-termo A gravidez pós-termo é a gestação em que o bebê não nasceu até as 40 semanas, podendo chegar até 42 semanas de gravidez ou mais. Isso pode resultar em perda de líquido amniótico e comprometer o fornecimento de oxigênio e nutrientes para o bebê, uma vez que a placenta pode envelhecer e calcificar. Leia também: 41 semanas de gestação: desenvolvimento do bebê tuasaude.com/desenvolvimento-do-bebe-41-semanas-de-gestacao Principais consequências A perda de líquido durante a gravidez pode resultar em algumas complicações para o bebê, como: Bebê menor para a idade gestacional; Atraso no crescimento ou no desenvolvimento dos pulmões e rins; Menor movimentação do bebê, o que pode causar atrofia muscular; Aumento do risco de compressão do cordão umbilical; Maior risco de infecções graves ou traumatismos; Dificuldade respiratória. Além disso, a perda de líquido amniótico pode resultar em natimorto ou até aborto espontâneo, principalmente quando a perda de líquido é mais intensa e acontece na primeira metade da gravidez, até a semana 24. A menor quantidade de líquido amniótico também interfere na visualização do bebê através da ultrassonografia sendo mais difícil a identificação de alterações fetais. O que fazer Na presença de perda de líquido amniótico, deve-se consultar o obstetra assim que possível para uma avaliação e identificar a causa da perda ou diminuição do líquido amniótico. Além de ser importante ter consultas regulares com o obstetra para que seja feita a avaliação do volume do líquido ao longo da gravidez. Caso a perda de líquido seja intensa e acompanhada de outros sintomas, como sangramento vaginal, contrações, tontura ou inchaço e rápido ganho de peso, deve-se ir imediatamente ao pronto-socorro. Como é feito o tratamento O tratamento da perda de líquido na gravidez deve ser feito com orientação do obstetra e varia de acordo com a idade gestacional. Assim, podem ser indicados: Hidratação materna, em que é administrado soro na mãe para aumentar a quantidade de líquido; Amnioinfusão, em que é administrado soro fisiológico diretamente na cavidade amniótica para restabelecer a quantidade normal de líquido. Em alguns casos, quando a perda de líquido acontece na segunda metade da gravidez, pode ser necessária a indução do parto, no entanto, dependendo da idade gestacional, pode haver maior risco de complicações. Perda de líquido durante o parto Já nos casos em que a grávida entra em trabalho de parto com pouco líquido amniótico, o obstetra pode inserir um pequeno tubinho até ao útero para inserir uma substância que substitui o líquido amniótico, no caso de parto normal. Isso permite evitar complicações como a falta de oxigênio no bebê, que pode acontecer caso o cordão umbilical fique preso entre a mãe e o bebê. Porém, este tratamento não serve para tratar a falta de líquido amniótico durante a gestação porque só funciona enquanto o líquido está sendo injetado durante o parto normal. Quantidades normais de líquido amniótico por trimestre A quantidade normal de líquido amniótico na barriga da grávida durante a gestação vai aumentando a cada semana, sendo que no final do: 1º Trimestre (entre 1 e 12 semanas): há cerca de 50 ml de líquido amniótico; 2º Trimestre (entre 13 e 24 semanas): aproximadamente 600 ml de líquido amniótico; 3º Trimestre (a partir das 25 semanas até o final da gravidez): há entre 1000 a 1500 ml de líquido amniótico. ​ Normalmente, o líquido amniótico aumenta cerca de 25 ml até à 15ª semana de gestação e depois se produz 50 ml por semana até às 34 semanas e, a partir daí vai diminuindo até à data do parto. --- LÍQUIDO AMNIÓTICOA cavidade amniótica é preenchida por um líquido claro e aquoso que é produzido em parte pelas célulasamnióticas, mas é derivado principalmente do sangue materno. O volume líquido aumenta deaproximadamente 30 mℓ em 10 semanas de gestação para 450 mℓ em 20 semanas, e de 800 para 1.000 mℓem 37 semanas. Durante os meses iniciais da gravidez, o embrião fica suspenso pelo cordão umbilical nolíquido, que funciona como amortecedor protetor. O líquido absorve solavancos, evita a adesão doembrião ao âmnio e possibilita os movimentos fetais. O volume de líquido amniótico é reposto a cada 3horas. A partir do início do quinto mês, o feto engole seu próprio líquido amniótico e estima-se que por dia, quase metade do volume total. A urina fetal soma-se diariamente aolíquido amniótico no quinto mês, mas ela é composta principalmente por água, já que a placenta funcionacomo meio de troca para as escórias metabólicas. Durante o parto, a membrana amniocoriônica formauma cunha hidrostática que ajuda a dilatar o canal cervical.
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fiz uma cirurgia de hérnia umbilical e coloquei a tela à dez anos tenho anos posso engravidar não tem contraindicação por causa da tela
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa herniorrafia umbilical não contraindica uma gravideza sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosestá tentando engravidar use o ácido fólico faça os seus exames periódicos e de rotina antes de engravidaracima dos anos ocorre uma redução da fertilidade uma maior dificuldade de gravidez aumento do risco de malformações e de abortosse você não engravidar após a meses uma investigação sua e do seu parceiro é importantea gravidez acima de anos está associada a trombose pressão alta diabetes e parto mais laborioso não é o melhor momento para uma gravidezconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consultao ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover saúde na consulta o médico consegue prevenir câncer de colo uterino câncer de mama câncer colorretal câncer de ovário câncer de endométrio osteoporose doenças cardiovasculares diabetes alterações do colesterol distúrbios da tireóide infeccoes sexualmente transmissíveis transtornos do humor etc serão identificados hábitos nocivos como tabagismo etilismo e sedentarismo as atividades físicas e os hábitos animais saudáveis serão estimulados a anticoncepção e reposição hormonal serão discutidas
Retração das alças herniadasDurante a décima semana, as alças intestinais herniadas começam a retornar à cavidade abdominal. Embora os fatores responsáveis por esse retorno não sejam conhecidos precisamente, acredita-se que aregressão do rim mesonéfrico, a redução do crescimento hepático e a expansão da cavidade abdominaldesempenhem papéis importantes. --- FIGURA 8.3 Feto de 11 semanas. O cordão umbilical ainda apresenta tumefação em sua base, causada pela herniação dassegunda metade da vida intrauterina, o peso aumenta consideravelmente, particularmentedurante os últimos 2 meses e meio, quando são adicionados 50% do peso a termo (aproximadamente3.200 g). Ao sexto mês, a pele do feto é avermelhada e enrugada por causa da ausência de tecidoconjuntivo subjacente. Um feto nascido no sexto mês tem grande dificuldade para sobreviver. Emboravários sistemas orgânicos sejam capazes de funcionar, os sistemas respiratório e nervoso central não sediferenciaram suficientemente, e a coordenação entre esses dois sistemas não está bem estabelecida. Entre 6,5 e 7 meses, o feto tem um CCC de cerca de 25 cm e pesa aproximadamente 1.100 g. Caso nasçanesse momento, terá 90% de chance de sobrevivência. Alguns eventos do desenvolvimento que ocorremdurante os primeiros 7 meses estão indicados no Quadro 8.2. --- Subsequentemente, as alças do intestino e outras vísceras, como o fígado, podem herniar para o cordão umbilical. Uma vez queeste é recoberto por uma reflexão do âmnio, o defeito é recoberto por essa camada epitelial. (Em contrapartida, as alças intestinais nagastrosquise não são cobertas por âmnio porque herniam através da parede abdominal diretamente para a cavidade amniótica). Aonfalocele, que ocorre em 2,5/10.000 nascimentos, está associada a altas taxas de mortalidade e a malformações graves, incluindoanomalias cardíacas e defeitos do tubo neural. Além disso, em 15% dos casos existem anomalias cromossômicas. Do mesmo modoque a gastrosquise, a onfalocele está associada a concentrações elevadas de AFP. FIGURA 7.4 Exemplos de onfalocele, um defeito que ocorre quando as alças intestinais, que normalmente herniam para o cordãoumbilical entre a sexta e a décima semanas de gestação (herniação umbilical fisiológica), não retornam à cavidade corporal. A. --- 4. Este defeito é uma onfalocele. Uma onfalocele pequena, como a descrita aqui, é por vezes erroneamentechamada de hérnia do cordão umbilical; no entanto, não deve ser confundida com uma hérnia umbilical, queocorre após o nascimento e está coberta pela pele. A fina membrana que cobre a massa no presente caso seriacomposta pelo peritônio e o âmnio. A hérnia seria composta de pequenas alças intestinais. A onfalocele ocorrequando as alças intestinais não retornam para a cavidade abdominal, a partir do cordão umbilical durante a10a semana. No presente caso, como a hérnia é relativamente pequena, o intestino pode ter entrado nacavidade abdominal e, então, herniado mais tarde, quando os músculos retos não se aproximam um do outroperto o suficiente para ocluir o defeito circular na parede abdominal anterior. --- ■ Sítios de acesso alternativosParede anterior do abdomeEm algumas situações a cicatriz umbilical pode ser inviável para o acesso inicial à cavi-dade abdominal e os cirurgiões devem estar habilitados a utilizar acessos alternativos. Es-pecificamente, se a anatomia periumbilical es-tiver alterada ou se o acesso umbilical parecer difícil em razão de possíveis aderências, reparo prévio de hérnia ventral, massa abdominal volumosa, gravidez em estágio avançado ou extremos de IMC, outros sítios de entrada devem ser considerados. Deve-se suspeitar de aderências nas mulheres com cirurgia ab-dominal prévia, infecção, endometriose ou câncer (ver Tabela 42-1.1). De forma seme-lhante, a instalação de tela cirúrgica durante herniorrafia umbilical também foi associada a aderências e, além disso, o acesso neste sítio também pode romper o reparo da hérnia. O acesso por sítio não umbilical também pode ser usado para evitar trauma ou ruptura inad-vertidos de massa intra-abdominal volumosa ou de útero gravídico.
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tenho anos estou com prolapso uterinodescobri em e nunca tive filhos nao consegui tratamentodevido minha idade nao sei o que fazer
olá a sua avaliação clínica através da história clínica das suas queixas e do seu exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamentoo prolapso uterino não impede ou dificulta uma gravideza necessidade do tratamento cirúrgico e não cirúrgico irá depender das suas queixas e do seu exame físicoa fisioterapia pode ser usada em alguns casos de prolapso uterino quanto menos intervenção cirúrgica sobre o seu útero melhor para o seu futuro reprodutivose a cirurgia for necessária existem tratamento cirúrgicos que preservam o útero preservando o seu futuro reprodutivoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidasdiscuta o seu tratamento
ABORDAGEM DO TRATAMENTOPara mulheres assintomáticas ou levemente sintomáticas, o tratamento expectante é apropriado. No entanto, para mu-lheres com prolapso significativo ou para aquelas com sin-tomas incômodos, pode-se optar entre tratamento cirúrgico e não cirúrgico. A escolha do tratamento depende de tipo e gravidade dos sintomas, idade e comorbidades clínicas, de-sejo de função sexual e/ou fertilidade futuras e fatores de risco para recorrência. O tratamento deve ter como objetivo o alívio dos sintomas, mas os benefícios devem sobrepujar os riscos. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica. --- ■ Prevenção de doenças uroginecológicasO desenvolvimento de prolapso de órgão pélvico e de inconti-nência urinária é multifatorial. Portanto, a efetividadede me-didas preventivas, como parto cesariano, condicionamento da musculatura do soalho pélvico (exercícios de Kegel) e terapia estrogênica, não está confirmada. Os receptores de estrogênio são encontrados no trato urinário inferior e no trato repro-dutivo. Nessas regiões, o hipoestrogenismo está associado a alterações no colágeno e vascularização diminuída do plexo subepitelial uretral. Entretanto, é extremamente difícil separar os efeitos do hipoestrogenismo dos efeitos do envelhecimento na gênese de prolapso de órgão pélvico e da incontinência uri-nária (ver Capítulos 23, p. 607, e 24, p. 634). --- Prolapso uterino e apicalPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024Visão Educação para o pacienteProlapso uterino é a descida do útero em direção ao introito vaginal ou ultrapassando-o. Prolapso apical é a descida da vagina ou da cúpula vaginal (fundo vaginal) após histerectomia. Os sintomas incluem sensação de plenitude e pressão vaginal. O diagnóstico é clínico. O tratamento é feito com redução, pessários e cirurgias.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Prolapso uterinoProlapso vaginalNo prolapso uterino, o colo uterino desce e pode ser visualizado no exame pélvico ou, com prolapso grave, pode ser visualizado além do introito. Em pacientes que tiveram histerectomia total (colo do útero e útero removidos), a cúpula vaginal pode prolapsar. Com o prolapso da cúpula vaginal grave, a vagina pode evacuar completamente.Sinais e sintomas do prolapso uterino e apicalOs sintomas tendem a ser mínimos no prolapso uterino ou apical leve. No prolapso uterino ou apical mais grave, plenitude vaginal ou pélvica, pressão, disfunção sexual e sensação de que os órgãos estão caindo são comuns. O sintoma de apresentação mais comum é uma protuberância vaginal, embora possa ser intermitente porque pode ocorrer redução espontânea. Pode se desenvolver dor lombar. Esvaziamento incompleto da bexiga e obstipação são possíveis.Se a mucosa vaginal ou cervical se projetar para além da vagina, pode tornar-se seca, espessada, cronicamente inflamada, edemaciada e ulcerada. As úlceras podem ser dolorosas ou sangrar e precisam ser diferenciadas de infecção vulvovaginal ou dermatose.Prolapso uterinoImagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARYEm geral, há também cistocele e retocele.Prolapso vaginalImagem JIM VARNEY/SCIENCE PHOTO LIBRARYIncontinência urinária também está comumente presente. Alternativamente, os órgãos pélvicos prolapsados podem obstruir o fluxo urinário intermitentemente, causando retenção e incontinência urinárias e mascarando uma incontinência de esforço. O aumento da frequência miccional e da incontinência de urgência podem acompanhar o prolapso uterino ou vaginal. Diagnóstico do prolapso uterino e apicalExame pélvico com a paciente em repouso e enquanto faz forçaO diagnóstico do prolapso apical uterino ou vaginal é feito com espéculo de exame pélvico e exame pélvico bimanual com a paciente em repouso e então com o paciente realizando esforço. O sistema Pelvic Organ Prolapse-Quantification (POP-Q) costuma ser utilizado para documentar a gravidade.incontinência urinária ou retenção urinária concomitante requer avaliação. Tratamento do prolapso uterino e apicalPara prolapso sintomático leve, pessáriosCorreção cirúrgica das estruturas de suporte, se necessário, geralmente combinado com histerectomiaProlapso uterinoO prolapso assintomático não exige tratamento. O prolapso uterino sintomático provavelmente não responde aos exercícios do assoalho pélvico, mas um pessário é uma boa opção de tratamento de primeira linha. A cirurgia pode ser oferecida para pacientes que não desejam ou são incapazes de utilizar um pessário (1). Para encaixar um pessário, o médico deve fazer um exame pélvico e inserir o pessário. A paciente deve então se levantar e andar para avaliar o conforto. O médico deve fornecer instruções para remover, limpar e reinserir o pessário. Em alguns países, pessários podem ser livremente vendidos. Tamanho adequado, ajuste e posição são importantes, porque um pessário pode causar ulceração vaginal, se não se encaixar corretamente, e infecção, se não for limpo regularmente (pelo menos mensalmente).A cirurgia para prolapso uterovaginal pode ser realizada por via transvaginal ou transabdominal, utilizando diversas técnicas. Os fatores que determinam a escolha da técnica são a experiência do cirurgião e a preferência da paciente. As técnicas podem incluir um ou uma combinação dos seguintes:HisterectomiaReparo cirúrgico das estruturas de suporte pélvico (colporrafia)Suspensão da parte superior da vagina (sutura da vagina superior a uma estrutura estável próxima)Colpocleose [fechamento da vagina após a remoção do útero ou com o útero no lugar (procedimento de Le Fort)]Independentemente da via cirúrgica, os sintomas geralmente recorrem, principalmente ao longo da parede vaginal anterior.A cirurgia deve ser adiada até a cura completa de todas as úlceras.Prolapso vaginal apicalO tratamento do prolapso vaginal apical é similar ao do prolapso uterino.Se as mulheres não são boas candidatas à cirurgia prolongada (p. ex., se têm comorbidades graves) e não estão planejando relações sexuais futuras, pode-se oferecer-lhes uma colpocleise (sutura completa da vagina). As vantagens do fechamento vaginal são curta duração da cirurgia, baixo risco de morbidade perioperatória e risco muito baixo de recorrência do prolapso.A incontinência urinária requer tratamento concomitante.Referência1. Pelvic Organ Prolapse: ACOG Practice Bulletin, Number 214. Obstet Gynecol. 2019 (reaffirmed 2024);134(5):e126-e142. doi:10.1097/AOG.0000000000003519Pontos-chaveProlapso uterino é a descida do útero em direção ao introito vaginal ou ultrapassando-o. O prolapso vaginal apical é a descida da vagina ou da cúpula vaginal (fundo vaginal) após histerectomia.Os sintomas são plenitude pélvica ou vaginal, pressão e sensação de que os órgãos estão caindo. Os órgãos podem projetar-se para o canal vaginal ou através da abertura vaginal (introito), em particular durante o esforço e a tosse.Os órgãos pélvicos prolapsados podem obstruir o fluxo urinário intermitentemente, causando retenção e incontinência urinárias e mascarando uma incontinência de esforço.Diagnosticar prolapso apical uterino ou vaginal com espéculo e exame pélvico bimanual com a paciente em repouso e então com a paciente realizando esforço.O tratamento conservador de primeira linha é com pessários; tratar cirurgicamente se as mulheres preferem cirurgia a um pessário.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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uma mulher que teve relação sem proteção nem uma pode engravidar mesmo que ja esteja passado o período fértil
o risco maior de ocorrer a gravidez é no período fértil que num ciclo menstrual regular de dias ocorre entre o décimo e vigésimo dia do início da menstruaçãomas eventualmente poderá também ocorrer a gestação numa relação sexual desprotegida fora do período fértil simo método contraceptivo da tabelinha período fértil tem altas taxas de falha e ocorrência da gravidez em torno até de gestaçãoconverse com seu médico sempre
Tive relação desprotegida, posso engravidar? “Tive uma relação sexual sem proteção. Foi uma única vez, mas agora estou preocupada se fiquei grávida. Posso engravidar?” Toda relação sexual sem o uso de um método contraceptivo pode resultar em gravidez. As chances dependem principalmente da fase do ciclo menstrual em que se teve a relação, sendo maior caso a mulher esteja em seu período fértil. A ovulação normalmente acontece 14 dias antes do 1º dia da próxima menstruação e o período fértil varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se realmente está grávida ou não. Relação sexual sem proteção durante a menstruação pode engravidar? Relação sexual sem proteção durante a menstruação também pode engravidar. No entanto, é mais raro porque, normalmente, esse é o período do mês que está mais distante do dia da ovulação. Os períodos menstruais e o dia em que a ovulação acontece podem não ser exatos, devido a alterações no peso, ansiedade, prática de exercícios físicos ou problemas de saúde, por exemplo. Por isso, apesar do risco ser baixo, engravidar durante a menstruação pode acontecer. --- Tive uma relação desprotegida e depois menstruei, posso estar grávida? “Tive uma relação sexual desprotegida faz alguns dias e, embora minha menstruação tenha vindo depois, ainda estou preocupada. Ainda assim, posso estar grávida?” É pouco provável que a mulher que teve a menstruação poucos dias depois de uma relação desprotegida esteja grávida. A vinda da menstruação marca o início do ciclo menstrual, sendo a partir desse dia que o organismo começa a se preparar novamente para uma possível gravidez. No entanto, existe um tipo de sangramento associado à gravidez que corresponde à implantação do embrião no útero e, algumas vezes, pode ser confundido com a menstruação. Este sangramento é chamado sangramento de nidação. Confira como é o sangramento de nidação. Por isso, em caso de suspeita de uma gravidez e dependendo do intervalo de dias entre a relação desprotegida e o sangramento, é recomendado consultar um médico. --- É possível engravidar tendo relação sexual uma noite antes da menstruação? “Tive uma relação sexual uma noite antes da menstruação. Posso ter engravidado?” É pouco provável engravidar uma noite antes da menstruação, porque este é o período mais distante do dia da ovulação que, normalmente, acontece 14 dias antes do início do período menstrual. O período fértil da mulher normalmente varia de 5 dias antes da ovulação até 2 dias após, porque o espermatozoide pode sobreviver por até 72 horas no corpo da mulher e, o óvulo, por até 48 horas. Assim, um dia antes da menstruação é pouco provável que exista um óvulo para ser fecundado, o que diminui as chances de uma gravidez. No entanto, especialmente caso a mulher tenha ciclos menstruais irregulares é difícil prever quando a ovulação acontece e calcular o período fértil. Por isso, caso suspeite de uma gravidez, especialmente se você notar que a próxima menstruação está atrasada, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida ou não. --- Quais as chances de engravidar se ejacular dentro? “Essa semana tive uma relação desprotegida com meu companheiro. Aconteceu de ele ejacular dentro, qual a verdadeira chance de estar grávida? Pode me ajudar?” A ejaculação dentro da vagina quase sempre representa uma alta chance de gravidez. Porém, esse risco pode variar se a mulher fizer uso de algum método contraceptivo e se estiver ou não no seu período fértil. Vejamos qual o risco de gravidez nas diferentes situações possíveis: Não usa método contraceptivo e está no período fértil: é a situação em que existe maior risco de engravidar. Alguns estudos indicam que a chance de gravidez entre o quatro dia antes da ovulação e um dia após a ovulação varia de 4 a 42%. Não usa método contraceptivo e não está no período fértil: a chance de gravidez é muito baixa, mesmo que tenha existido relação sexual sem preservativo. No entanto, como é difícil ter certeza do momento em que a mulher está fértil, o ideal é usar algum método contraceptivo regularmente. Usa método contraceptivo mas de forma irregular, ou com erros: esta é a situação de maior dificuldade para saber o risco de gravidez. A eficácia dos diferentes métodos contraceptivos como a pílula, a injeção ou mesmo o preservativo variam muito conforme a regularidade do uso. Usa método contraceptivo com regularidade e corretamente: a chance de engravidar é mínima. A maioria das pílulas e injeções anticoncepcionais disponíveis hoje apresentam eficácia muito alta, em torno de 99%. Sempre que tiver dúvida sobre a possibilidade de estar grávida, o ideal é que faça um teste de gravidez de farmácia ou consulte um ginecologista. Esse especialista também poderá avaliar com você qual o melhor método contraceptivo, de forma a prevenir qualquer gravidez acidental. --- Tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar? “Tive uma relação desprotegida, mas tomei a pílula do dia seguinte. Posso engravidar mesmo assim?” É possível engravidar mesmo tomando a pílula do dia seguinte corretamente, mas as chances são baixas. A eficácia da pílula é maior quanto antes for tomada, embora algumas pílulas possam ser usadas em até 5 dias após a relação sexual desprotegida. A pílula normalmente age atrasando a ovulação, o que impede a união do óvulo com o espermatozoide, e caso a mulher tenha outra relação sexual desprotegida após o seu uso, as chances de engravidar já são maiores, especialmente depois de 24h. A pílula do dia seguinte deve ser tomada somente em situações emergenciais para evitar uma gravidez não desejada, porque a quantidade de hormônios na pílula é alta, podendo causar efeitos colaterais, como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar quais os métodos mais adequados para você. Tomei a pílula do dia seguinte e não tive nenhuma reação, efeito colateral ou sangramento. É normal? Não apresentar efeitos colaterais ou sangramento pode ser normal, especialmente nos primeiros dias após o uso da pílula. No entanto, se não apresentar estes efeitos, isso não significa que a pílula não funcionou. A única forma de saber se a pílula do dia seguinte funcionou é esperar pela próxima menstruação e, caso note um atraso superior a 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista ou clínico geral, que podem indicar exames para confirmar se está grávida.
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é normal a menstruação descer só durante o dia e a noite não
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames de rotina e periódicoso ginecologista tem a função de prevenir diversos problemas de saúde e promover saúde na consulta o médico consegue prevenir câncer de colo uterino câncer de mama câncer colorretal câncer de ovário câncer de endométrio osteoporose doenças cardiovasculares diabetes alterações do colesterol distúrbios da tireóide infeccoes sexualmente transmissíveis transtornos do humor etc serão identificados hábitos nocivos como tabagismo etilismo e sedentarismo as atividades físicas e os hábitos animais saudáveis serão estimulados a anticoncepção e reposição hormonal serão discutidasconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consultaa sua menstruação pode ser normal
Tomei pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu. O que fazer? “Tomei a pílula do dia seguinte no dia 28/04 e minha menstruação, que estava prevista para o dia 02/05, ainda não veio. Posso voltar a tomar o anticoncepcional normal no dia 08/05, mesmo sem ela vir?” É normal em algumas mulheres que tomam a pílula do dia seguinte a menstruação não descer no dia esperado e, caso seja feito uso de um anticoncepcional oral, normalmente se pode continuar tomando a medicação de acordo com a orientação do ginecologista. A pílula do dia seguinte algumas vezes pode atrasar a menstruação devido ao seu efeito sobre a ovulação. No entanto, embora este seja um efeito colateral possível da pílula, ele não ocorre na maioria das mulheres. Por isso, caso a sua menstruação atrase mais de 5 dias, é recomendado consultar um ginecologista, antes de reiniciar o uso do anticoncepcional, devido à possibilidade da pílula do dia seguinte ter falhado. Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal? Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação tende a voltar ao normal. No entanto, o uso repetitivo da pílula pode tornar as alterações menstruais mais intensas, ficando mais difícil de prever a vinda da menstruação. Por isso, se você não faz uso de um método contraceptivo regularmente ou de acordo com as orientações do médico, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar um método que seja mais adequado para você. --- Minha menstruação veio só um dia e parou, o que significa? “Fiquei preocupada porque este mês a minha menstruação veio só um dia e parou. O que isso significa? Preciso fazer alguma coisa?” Pequenas alterações no ciclo menstrual, como a menstruação vir por um dia somente e parar, podem ser consideradas normais em alguns casos. Isso é comum nos primeiros 2 anos após o início da menstruação e em caso de estresse ou ansiedade excessivos, exercícios físicos intensos, alimentação inadequada ou uso de anticoncepcionais. No entanto, períodos menstruais muito curtos algumas vezes também pode indicar problemas, como anormalidades uterinas, desequilíbrios hormonais, perimenopausa e doenças como anorexia, bulimia, doença celíaca ou doença de Crohn. Caso seja frequente sua menstruação vir só um dia e parar ou existam outros sintomas, é recomendado consultar um ginecologista para verificar se existe algum problema de saúde que mereça sua atenção. Quando devo me preocupar? Caso sua menstruação tenha vindo em pouca quantidade ou durado três dias ou menos, é importante ficar atenta quanto ao surgimento de sintomas como: Parada da menstruação por 3 meses ou mais; Dor intensa durante no período menstrual; Sangramentos entre as menstruações; Acne e/ou crescimento de pelos no rosto; Saída de leite das mamas. Além disso, caso continue tendo menstruações curtas, também é recomendado consultar o ginecologista para uma avaliação. --- Terminei a cartela e a menstruação não desceu, é normal? “Terminei a cartela do meu anticoncepcional e a menstruação ainda não desceu. Isso é normal? O que eu faço?” Em alguns casos, é normal não apresentar menstruação após o término da cartela do anticoncepcional, no intervalo sem comprimidos. A ausência de menstruação é um efeito colateral comum do uso de alguns anticoncepcionais e também pode ser causada pela troca do anticoncepcional, por exemplo. No entanto, caso o anticoncepcional não esteja sendo tomado corretamente, não tenha sido utilizado nenhum outro método contraceptivo durante a troca do anticoncepcional ou não ocorram duas menstruações consecutivas, a ausência de menstruação também pode indicar uma gravidez. Caso você suspeite de uma gravidez, é recomendado consultar um ginecologista, que pode indicar exames para confirmar se está grávida ou não. Até ser descartada esta possibilidade, o ideal é interromper o anticoncepcional e utilizar um método contraceptivo não hormonal, como o preservativo. --- Existe remédio para menstruação descer? “Minha menstruação está atrasada e no final de semana vou viajar para a praia. Existe remédio para a menstruação descer?” Não existe um remédio específico para a menstruação descer. No entanto, alguns medicamentos podem ser indicados para regularizar o ciclo menstrual, dependendo da causa do problema. O atraso menstrual pode ser causado por gravidez, estresse, ansiedade, alterações no peso, excesso de exercícios físicos, alimentação inadequada, uso de medicamentos e doenças como, hipotireoidismo ou síndrome dos ovários policísticos, por exemplo. Especialmente caso sua menstruação esteja atrasada mais 7 dias, é recomendado consultar um ginecologista ou clínico geral para que a causa do atraso seja identificada e iniciar o tratamento adequado. O que pode ajudar a menstruação descer? Para ajudar a menstruação a descer com regularidade, o médico pode indicar: Anticoncepcionais, em caso de síndrome dos ovários policísticos, por exemplo; Hormônios da tireoide, para o tratamento de hipotireoidismo; Medicamentos antidepressivos, em caso de ansiedade e/ou estresse frequentes; Terapia cognitiva comportamental; Cirurgia, em casos específicos. Além disso, é recomendado ter uma alimentação saudável e equilibrada para evitar a perda ou ganho excessivo de peso e deficiências nutricionais, que também podem afetar o seu ciclo menstrual. --- Como faço para parar a menstruação que já desceu? “Minha menstruação esse mês está demorando mais que o normal para parar e fiquei preocupada. Como faço para parar a menstruação que já desceu?” Normalmente, é possível parar uma menstruação que já desceu com o uso de medicamentos, como contraceptivos hormonais orais ou ácido tranexâmico, de acordo com a orientação do médico. Essas opções normalmente são indicadas somente em caso de sangramentos anormais, como aqueles intensos, com duração superior a 7 dias ou fora do período menstrual. Além disso, em caso de sangramentos mais graves, o médico pode indicar o uso de medicamentos diretamente na veia ou o tratamento por meio de cirurgias, como a curetagem ou histerectomia. Conheça mais opções para parar a menstruação.
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a minha nora tem anos e foi diagnosticada com menopausa precoceela pode recorrer a fiv com óvulos de doadora
olá a avaliação clínica é fundamental para o diagnóstico corretoexiste alguma causa para a menopausa precoceela tem alguma alteração uterina que contraindique uma gravidez por procedimento de reprodução assistidaela tem algum problema de saúde que contraindique uma gravidez ou possa ser agravado por uma futura gravidezela tem cirurgias uterinas ou cesáreaela tem filhosa gravidez por reprodução assistida com doação de óvulos é possíveloutra possibilidade é a adoção procure o fórum da sua cidade e se informeprocure um especialista em reprodução humana converse com o seu médico esclareça suas dúvidas
Menopausa Precoce(Falência ovariana prematura; insuficiência ovariana primária)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA menopausa precoce é o fim permanente da menstruação antes dos 40 anos de idade. Ela ocorre porque os ovários param de liberar óvulos (ovulação) de maneira regular e param de produzir os níveis de hormônios reprodutores normalmente encontrados na pré‑menopausa.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Algumas mulheres não têm sintoma nenhum salvo a ausência de menstruação, mas outras apresentam infertilidade ou os mesmos sintomas de uma menopausa natural (por exemplo, ondas de calor ou suores noturnos).Os exames de sangue são capazes de confirmar o diagnóstico, e outros exames são feitos para identificar a causa.Diversas medidas, incluindo estrogênio (normalmente tomado até aproximadamente os 51 anos de idade, que é a idade média em que ocorre a menopausa), podem aliviar ou reduzir os sintomas.Para conseguir engravidar, a mulher com menopausa precoce talvez faça tratamentos de fertilidade (por exemplo, implante dos óvulos de outra mulher no útero).Em termos hormonais, a menopausa precoce se assemelha à menopausa natural. Os ovários produzem muito pouco ou nenhum estrogênio. A ovulação cessa completamente ou quase completamente. Contudo, às vezes, os ovários começam a funcionar novamente por um curto período e podem liberar um óvulo, o que torna a gravidez possível. Os ovários ainda contêm milhares de óvulos. A menopausa precoce não implica que a mulher esteja envelhecendo prematuramente. Significa apenas que os ovários não estão mais funcionando normalmente.Causas da menopausa precoceA menopausa precoce tem muitas causas:Anomalias genéticas: os cromossomos, incluindo os cromossomos sexuais, podem ser anômalos. As anomalias nos cromossomos sexuais incluem a síndrome de Turner, distúrbios que fazem com que a mulher tenha um cromossomo Y (que normalmente ocorre apenas em homens) e a síndrome do cromossomo X frágil.Doença autoimune: o corpo produz anticorpos anormais que atacam os tecidos do corpo, incluindo os ovários.Distúrbios metabólicos, tais como deficiências enzimáticas Infecções virais: A caxumba é um exemplo.Quimioterapia ou radioterapia para câncerRetirada cirúrgica dos ovários: Cirurgia para remover ambos os ovários (ooforectomia bilateral) acaba com a menstruação e causa a menopausa.Extração cirúrgica do útero: A cirurgia para retirar o útero (histerectomia) acaba com a menstruação, mas não causa a maioria dos outros sintomas da menopausa, desde que os ovários estejam funcionando.Toxinas: o tabaco é um exemplo.Se a causa for uma doença que confere um cromossomo Y, o risco de ter câncer de ovário é maior.Sintomas da menopausa precoceÉ possível que algumas mulheres não apresentem sintomas, exceto que as menstruações se tornam mais leves ou irregulares, ou param de vir (amenorreia). Outras mulheres com infertilidade apresentam os mesmos sintomas que são associados à menopausa normal (que ocorre por volta dos 51 anos), tais como ondas de calor, suores noturnos ou oscilações do humor.A mulher pode apresentar sintomas da doença que causaram a menopausa precoce. Por exemplo, se a síndrome de Turner for a causa, é possível que ela tenha deficiências físicas ou cognitivas.Se a menopausa precoce for causada por um processo autoimune, é possível que a mulher também tenha outras doenças autoimunes, tais como tireoidite, vitiligo, miastenia grave e doença de Addison (insuficiência adrenal). A doença de Addison pode ser fatal.A deficiência de estrogênio pode dar origem a uma diminuição da densidade óssea (osteoporose) e ao adelgaçamento e ressecamento do revestimento vaginal (atrofia vaginal). O risco de ter outros quadros clínicos (por exemplo, depressão, ansiedade, doença de Parkinson, demência e doença arterial coronariana) pode ser maior. Diagnóstico da menopausa precoceExame de gravidezMedição das concentrações hormonaisOutros exames para identificar a causaÀs vezes, exames genéticos e análise cromossômicaO médico suspeita da presença de menopausa precoce quando uma mulher com menos de 40 anos de idade apresentar sintomas da menopausa, tiver nenhuma ou poucas menstruações ou não conseguir engravidar.Um exame de gravidez é feito para garantir que a gravidez não é o motivo para a interrupção da menstruação. Em seguida, são medidos os níveis de estrogênio e de hormônio folículo-estimulante (que estimula os ovários a produzir estrogênio e progesterona). É possível que esses exames precisem ser repetidos semanalmente por várias semanas para confirmar o diagnóstico de menopausa precoce.É possível que outros exames sejam feitos para ajudar o médico a identificar a causa da menopausa precoce ou dos distúrbios relacionados para poder avaliar os riscos para a saúde da mulher e recomendar tratamento. Por exemplo, se o médico suspeitar que uma mulher também tem tireoidite (uma doença autoimune), ele mede os níveis de hormônio tireoidiano no sangue.Aconselhamento e exames genéticos são realizados se a mulher tiver deficiência cognitiva, tremores ou perda de equilíbrio (ataxia) ou tiver um parente próximo com menopausa precoce ou se ela tiver menos de 35 anos de idade.Um exame de sangue para detectar o hormônio antimülleriano (que é produzido nos ovários) pode ser realizado para avaliar o grau de funcionamento dos ovários e para calcular a chance de a mulher conseguir engravidar após tratamento com medicamentos de fertilidade.É possível que a densidade óssea seja medida para verificar quanto à presença de osteoporose.Tratamento da menopausa precoceContraceptivos orais combinados (estrogênio e uma progestina) ou terapia hormonal na menopausaCaso a gravidez seja desejada, fertilização in vitroSe a mulher com menopausa precoce não desejar engravidar, ela recebe um dos seguintes:Uma pílula anticoncepcional ou adesivo transdérmico que contém estrogênio e uma progestina (contraceptivos orais combinados).Terapia hormonal na menopausa (também denominada terapia de reposição hormonal) que contém um estrogênio e uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona) ou progesteronaEsses tratamentos costumam ser tomados até mais ou menos os 51 anos de idade (a idade média em que ocorre a menopausa). Depois disso, o médico decide se a mulher deve continuar com os tratamentos, tomando por base suas circunstâncias individuais.A terapia com estrogênio ajuda a aliviar os sintomas e ajuda a prevenir outros efeitos da menopausa (por exemplo, secura vaginal e oscilações do humor). Ela também ajuda a preservar a densidade óssea (para prevenir a osteoporose). Uma vez que o estrogênio administrado sozinho aumenta o risco de uma mulher ter câncer do revestimento uterino (câncer de endométrio), a maioria das mulheres também toma uma progestina ou progesterona juntamente com o estrogênio para ajudar a proteger contra esse tipo de câncer. A mulher que tenha feito uma histerectomia (remoção do útero) não precisa tomar progestina ou progesterona. Se uma mulher com menopausa precoce desejar engravidar, é possível que o médico recomende fertilização in vitro (tubo de ensaio) usando os óvulos de outra mulher (óvulos de uma doadora). Esses óvulos são implantados no útero após terem sido fecundados em laboratório. Essa técnica oferece à mulher com menopausa precoce uma chance de aproximadamente 50% (às vezes, até maior) de engravidar. Caso contrário, a chance de engravidar é entre 5% e 10%.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Restauração da fertilidadeNas mulheres com insuficiência ovariana prematura é possível a gravidez com óvulo de doadora. Nas amenorreias centrais (hipo -talâmicas e hipofisárias) ou nas causadas por doenças que levam à anovulação crônica, considerar a indução da ovulação, caso exista desejo reprodutivo, com escolhas variáveis a depender, especial -mente, da causa da amenorreia e do estado estrogênico: citrato de clomifeno (na dose de 50-150 mg/dia, iniciando a partir do 2º ao 5o dia do ciclo menstrual e por 5 dias); letrozol ou gonadotrofinas 16Amenorreia Protocolos Febrasgo | Nº38 | 2018Recomendações finaisAmenorreia é um sintoma com múltiplos fatores etiológicos, sen -do relativamente frequente na população. Requer história clínica minuciosa e exame físico detalhado. Esta afecção pode trazer pre -ocupações sobre a feminilidade e fertilidade, com consequências negativas para autoestima e autoimagem da mulher, por vezes, necessitando de apoio psicológico concomitante ao tratamento. O tratamento da amenorreia deve obedecer aos anseios da mulher e compreende combater o fator etiológico, o tratamento do hipoes -trogenismo, o tratamento das manifestações associadas e, quando possível, a restauração da fertilidade. --- ■ Correção de reserva ovariana reduzidaA disfunção ovariana pode resultar de insuficiência do ová-rio ou de reserva ovariana reduzida, sendo que ambas podem ocorrer com envelhecimento normal, ser causadas por doença, ou castração cirúrgica. Mesmo se a mulher estiver menstruan-do espontaneamente, níveis basais de FSH (no 2o ou 3o dia) acima de 15 UI/L são preditores de que os tratamentos clíni-cos, incluindo gonadotrofinas exógenas, não resultarão em be-nefícios significativos. Para essas mulheres, pode-se considerar a opção de usar doadoras de óvulos (p. 546). A conduta expec-tante também deve ser considerada, embora a probabilidade de engravidar seja baixa. --- Figura 105.2 Resultados de gravidez por idade da mulher. (Adaptada do relatório de tecnologias de reproduçãoassistida do Centers for Disease Control and Prevention – CDC, 2012.)A técnica de FIV proporciona a fertilização dos óvulos obtidos a partir de uma estimulação ovariana, com osespermatozoides em laboratório com o objetivo de obter maior chance de fertilização e gravidez. A FIV estaindicada a mulheres com doença tubária, disfunção ovariana, fator cervical, endometriose, patologias femininasassociadas ou não a fator masculino leve, bem como às pacientes que não engravidam após várias tentativas deindução da ovulação com coito programado e depois de três a quatro inseminações intrauterinas sem resultados. --- • Para as pacientes que desejam engravidar, as técnicas de re-produção assistida utilizando doação de oócito representam alternativa com bons resultados. Referências1. Webber L, Davies M, Anderson R, Bartlett J, Braat D, Cartwright B, et al.; European Society for Human Reproduction and Embryology (ESHRE) Guideline Group on POI. ESHRE Guideline: management of women with premature ovarian insuffi ciency. Hum Reprod. 2016;31(5):926–37. 2. Luisi S, Orlandini C, Regini C, Pizzo A, Vellucci F, Petraglia F. Premature ovarian insuffi ciency: from pathogenesis to clinical management. J Endocrinol Invest. 2015;38(6):597–603. 3. Chen S, Sawicka J, Betterle C, Powell M, Prentice L, Volpato M, et al. Autoantibodies to steroidogenic enzymes in autoimmune polyglandular syndrome, Addison’s disease, and premature ovarian failure. J Clin Endocrinol Metab. 1996;81(5):1871–6.
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hoje já é o meu terceiro dia que vou tomar o remédio azitromicina tô com a garganta inflamada até agr não vir efeito quanto tempo demora pra fazer o efeito
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasnunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicaçãoa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
Período de incubaçãoDe 2 a 5 dias. Períodos mais longos são raros. Tabela 62.8 Esquema terapêutico para linfogranuloma venéreo. MS 2015CDC 2015UK 2013Esquema recomendadoDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg, VO, 2×/dia, 21diasDoxiciclina 100 mg VO, 2×/dia, 21dias; ou tetraciclina 500 g VO4×/dia, 21 dias; ou minociclina200 mg VO, 2×/dia, 21 diasEsquema alternativoAzitromicina 1 g VO, 1×/semana, 21dias (preferencial nas gestantes)Eritromicina (base) 500 mg VO,4×/dia, 21 diasEritromicina 500 mg VO, 4×/dia, 21dias; ou azitromicina 1 g VO,semanal, 3 semanasMS, Ministério da Saúde; CDC, Centers for Disease Control and Prevention; UK, United Kingdom Guideline; VO, via oral. Agente etiológicoHaemophilus ducreyi: cocobacilo, gram-negativo e agrupado em cadeias (estreptobacilo). Cultivado em meiosartificiais enriquecidos; todavia, sua cultura é de difícil sucesso. --- A frequente escassez de sintomas da infecção Chlamydiana jus-ti/f_i ca a importância da sua busca ativa; e a gravidade das sequelas exige tratamento precoce. A busca ativa da CT em grupos de ris-co (gestantes, adolescentes, pessoas com outras IST) é primordial para prevenir sequelas e interromper a cadeia de transmissão. O tratamento deverá ser instituído o mais precocemente possível, in-dependentemente da sintomatologia. Tratamento das infecções por micoplasmas(2-4)Tetraciclinas, macrolídios e quinolonas. Opções terapêuticas (usar apenas uma das opções):• Doxiciclina: 100 mg – 2 vezes ao dia, por 7 dias;• Tetraciclina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Eritromicina: 500 mg – 4 vezes ao dia, por 7 dias;• Levo/f_l oxacina ou Cipro/f_l oxacina: 500 mg/dia, por 7 dias;• Azitromicina: 1.0g (dose única), ou 500 mg/dia, por 5 dias. --- A Doxiciclinab 100 mg, VO, 1 comprimido, 2xdia, por 21 dias é a primeira opção de tratamento. Como segunda opção,tem-se a Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 1x semana, por 21 dias, com uso preferencial nas gestantes. Se a parceria sexual for assinto-mática, recomenda-se um dos tratamentos a seguir: Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose única OU Doxiciclinab 100 mg, 1 comprimido, VO, 2xdia, por 7 dias. O prolongamento da terapia pode ser necessário até a resolu-ção dos sintomas. A antibioticoterapia não tem efeito expressivo na duração da linfadenopatia inguinal, mas os sintomas agudos são frequentemente erradicados de modo rápido. Os antibióticos não revertem sequelas como estenose retal ou elefantíase genital. • CirurgiaOs linfonodos apresentando /f_l utuação devem ser aspirados com agulha grossa, e nunca drenados ou excisados, pois, além de retardarem a cicatrização, esses dois últimos procedimentos po-dem disseminar a doença e propiciar o aparecimento de elefantíase. --- • Doença aguda, mediada por toxina, produzida pela bactéria Corynebacte-rium diphtheriae. São bacilos aeróbicos, gram-positivo e nem todas as cepas têm capacidade de produzir a exotoxina. Incubação de um a seis dias. • Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato res-piratório por até duas semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico é realizado por cultura de secreção local. A antibioticoterapia (eritromicina oral por 10 dias) elimina o bacilo em 24-48hs. • Pode envolver qualquer membrana mucosa, mas principalmente, na região faringoamigdaliana onde a exotoxina produz uma pseudomembrana acin-zentada e fortemente aderida. • Esta toxina pode ser absorvida e acometer outros locais do organismo. O acometimento vaginal é possível, embora raro. --- • Transmitida com maior frequência de pessoa a pessoa a partir do trato respi-ratório (fala, tosse, espirro) por até três semanas após o início dos sintomas. O diagnóstico no Brasil é realizado por cultura de secreção de nasofaringe, de técnica difícil, morosa e sensibilidade muito variável de acordo com a fase da doença. Outras possibilidades são a PCR e sorologia. A antibioticoterapia (azi-tromicina oral por cinco dias) elimina a bactéria nos sintomáticos e portadores.
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surgiram algumas pequenas verrugas espalhadas na região dos glúteos mais próxima ao ânus aparentam ser de hpv por isso tenho algumas dúvidas qual especialista devo procurar dermatologista proctologista urologista virologista confirmandose ser hpv a cauterização pode ser feita em clínica ou necessita internação em hospital é necessário fazer a citologia anal
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosnem toda verruga genital é uma infecção sexualmente transmissível ou uma infecção pelo hpvas verrugas genitais podem ser a expressão clinica da infecção pelo hpv um vírus sexualmente transmissívelo hpv é uma importante causa de verrugas genitaisse você tem o hpv os seus parceiros sexuais precisam procurar atendimento médico eles podem ter o vírus e lesões pelo hpv algumas lesões pelo hpv não são visíveis ao olho núo hpv pode ser transmitido em qualquer tipo de relação oral anal ou vaginalsolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilisas verrugas genitais podem ser tratadas por métodos físicos eletrocauterização criocauterização e laserterapia e métodos químicos cauterização com ácido imunomoduladores quimioterápicosmesmo tratando o hpv você pode manter uma infecção crônica e latente pelo hpv as lesões podem retornar e você pode transmitir o hpv use preservativoso hpv pode estar relacionado a câncer de colo uterino de vagina de vulva de pênis de reto de anus e de orofaringeconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamentonunca inicie uma medicação sem a ajuda do seu médico evite a automedicação
A presença de verrugas genitais em crianças após a primeira infância é sempre motivo para se considerar a possibilidade de abuso sexual. T oda-via, a infecção por contato não sexual, autoino-culação ou fômite parece ser possível. Essa possi-bilidade foi corroborada por relatos de tipos não genitais de HPV em uma minoria significativa de casos de verruga genital em populações de crian-ças e adolescentes (Cohen, 1990; Doerfler, 2009; Obalek, 1990; Siegfried, 1997). --- Referências1. Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). HPV [Internet]. [citado 2017 Fev 18]. Disponível em < http://www.unasus.gov.br/tags/hpv> 2. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa 2016/2017 [Internet]. [citado 2017 Fev18]. Disponível em http://www.inca.gov.br/wcm/dncc/2015/por-tipos.asp15para meninas de 9 a 13 anos. A partir de janeiro 2017, os meninos de 12 a 13 anos também começaram receber a vacina. A faixa etária será ampliada gradualmente até 2020, quando a vacina estará disponível para meninos de 9 a 13 anos. O esquema va-cinal consiste em duas doses, com intervalo de seis meses para meninas e meninos. (1) Além do câncer do colo do útero, a vacina protege contra câncer de pênis, garganta, ânus e verrugas genitais. Essa vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada, deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV. A vacina quadrivalente foi aprovada nos Estados Unidos pela FDA (Food and Drug Administration) para ser usada em mulheres e homens na faixa etária de 9 a 26 anos. É muito importante que a vacina seja administrada antes do início da atividade sexual, porque ela não tem efeito sobre a infecção por HPV pré-existente ou nas lesões intraepiteliais cervicais já estabelecidas. Quando administrada na população de meninas que ainda não iniciaram a atividade sexual, a eficácia na prevenção de neoplasias intraepiteliais cervicais situa-se entre 93% e 100%.(2) Em um futuro próximo, teremos disponível a vacina nonavalente que oferece proteção contra sete tipos de HPV que causam câncer, os HPVs tipos 16, 18, 31, 33, 45, 52, 58 e dois tipos de HPVs que causam verrugas genitais, os HPVs 6 e 11.(3)Referências1. Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). HPV [Internet]. [citado 2017 Fev 18]. Disponível em < http://www.unasus.gov. --- Hoffman_29.indd 735 03/10/13 17:[email protected] no trato genital feminino como no masculino, as infecções proliferativas por HPV causam verrugas genitais vi-síveis, denominadas condilomas acuminados ou, muito mais comumente, infecções subclínicas. As infecções subclínicas po-dem ser identificadas indiretamente por citologia na forma de lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LIEBGs), por anormalidades colposcópicas e, histologicamente, por identi-ficação de condiloma plano ou NIC 1. Entretanto, esses diag-nósticos são indiretos e nem sempre refletem de forma acurada a presença ou a ausência de HPV . --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. --- Na grávida, comumente, as lesões se exacerbam no curso da gravidez e tendem a diminuir, e atédesaparecerem, após o parto. ▶ Ambos os sexos. Em ambos os sexos ocorre, com frequência, envolvimento do ânus, períneo e boca. Para auxiliar na visualização de lesões subclínicas utiliza-se o ácido acético a 3 a 5%, que torna a áreasuspeita esbranquiçada (acetobranca). Entretanto, tal acetorreação não é patognomônica de infecção por HPV. Inúmeras razões podem conferir reação branca ao ácido acético sem significar doença por HPV. Diagnóstico laboratorialCitologia e histologia podem apontar o efeito citopático mais característico: coilocitose, bem comoconsequências maiores da ação viral. Para caracterizar a presença viral dentro das células podem ser utilizados microscopia eletrônica, imuno-histoquímica e técnicas de biologia molecular – captura híbrida ou PCR.
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tenho anos tive um quadro de mastite há um mês relacionado com aparecimento de furúnculos na axila ao lado da mama fui ao mastologista e tudo fiz ultrassom e tá tudo normal mas continuo sentindo dores no seio e para de doer quando tomo banho na água quente é possível que não tenha se curado ou tenha ficado alguma sequela
olá precisamos lembrar que dentro da mama não há inervação temos a inervação da pele que recobre a mama e os nervos que estão passando embaixo de cada costela sua dor deve ser uma dor costal derivada de alguma contratura de cervical ou dorso ou algum problema de coluna isso ocorre por irradiaçãomesmo assim vá até o especialista para uma avaliação presencial
Mastite(Infecção de mama)PorJulie S. Moldenhauer, MD, Children's Hospital of PhiladelphiaRevisado/Corrigido: ago. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEFatos rápidosA mastite é uma inflamação dolorosa da mama que é geralmente acompanhada por infecção.Tratamento|A mastite pode ocorrer após o parto, em geral durante as primeiras seis semanas e quase sempre em mulheres que estão amamentando. Com menos frequência, a infecção de mama ocorre após uma lesão ou cirurgia. Ter diabetes ou tomar corticosteroides aumenta o risco de apresentar infecções de mama.Rachaduras e dor podem ocorrer se o bebê não estiver corretamente posicionado durante a amamentação. A mastite é diferente da dor e rachaduras dos mamilos que costumam acompanhar os primeiros dias de amamentação. Se a pele dos mamilos ou ao redor deles ficar rachada, as bactérias da pele podem penetrar nos canais de leite e causar infecção.A presença de febre várias semanas após o início da amamentação costuma ser causada por mastite.A mama infectada costuma ter aspecto inchado e avermelhado e fica quente e sensível ao toque. Talvez apenas parte da mama esteja vermelha e dolorida. Em casos raros, uma infecção de mama causa uma bolsa de pus (abscesso mamário). A área ao redor das paredes do abscesso incha e pus pode sair do mamilo.O médico faz o diagnóstico tomando por base os resultados de um exame físico.Você sabia que...Caso a mulher apresente infecção da mama após o parto, ela normalmente deve continuar amamentando.Tratamento da mastiteEsvaziamento completo do leite da mamaAnalgésicos, tais como paracetamol ou medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)Às vezes antibióticosA dor e o inchaço são controlados com compressas frias e analgésicos, tais como paracetamol ou AINEs, inclusive ibuprofeno. A mama deve ser completamente esvaziada quando os dutos de leite estiverem cheios através da amamentação ou bombeamento. Para esvaziar completamente a mama, podem ser aplicadas compressas mornas na mama antes ou durante a amamentação ou bombeamento. A mulher é incentivada a permanecer hidratada (aumentar a ingestão de líquidos). Essas medidas são suficientes para tratar muitos casos de mastite leve ou moderada. Se a causa da mastite parece ser uma infecção bacteriana, ela será tratada com antibióticos, tais como dicloxacilina, cefalexina, clindamicina ou, às vezes, eritromicina.A mulher é incentivada a beber bastante líquido. Caso os sintomas da infecção não diminuírem ou se os sintomas forem graves, a mulher deve procurar assistência médica; por exemplo, se a mama estiver vermelha, a vermelhidão estiver se espalhando ou se a mulher tiver febre e calafrios.A mulher com infecção de mama que está amamentando deve continuar a fazê-lo, porque esvaziar a mama ajuda no tratamento e reduz o risco de ter um abscesso mamário.Os abscessos na mama são diagnosticados por ultrassom. Os abscessos são tratados com antibióticos e costumam ser drenados cirurgicamente. Esse procedimento pode ser feito com a aplicação de um anestésico local, porém, pode ser necessária a administração de sedativos por via intravenosa (pela veia) ou de anestesia geral.Se a administração de antibióticos não melhorar a infecção ou se não houver infecção, o médico faz uma avaliação para verificar quanto à presença de outras causas para os nódulos ou inflamação da mama.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- A mastite focal pode ser resultante de galactocele infecta-da. Geralmente palpa-se uma massa de consistência amoleci-da no sítio do eritema cutâneo. Em geral fazem-se necessárias aspiração da galactocele com agulha e antibioticoterapia, mas recorrência ou progressão podem determinar a indicação de drenagem cirúrgica. ■ Infecções não puerperaisCeluliteA celulite não complicada em uma mama não irradiada em um quadro não puerperal é rara. Portanto, se ocorrer, exames de imagem e biópsia devem ser realizados imediatamente para excluir câncer de mama inflamatório. AbscessoOs abscessos não puerperais da mama em geral são classificados como periféricos ou subareolares. Os abscessos periféricos cos-tumam ser infecções cutâneas, como foliculite ou infecção de cistos de inclusão epidérmica, ou de glândulas de Montgomery. T odos esses abscessos são adequadamente tratados com drena-gem além dos antibióticos discutidos na seção anterior. --- Ingurgita-mento mamárioEste quadro que começa a acontecer a partir da se -gunda semana de puerpério se refere a retenção de leite no interior das mamas. Existe a produção acima do consumo que o neonato demanda. A expressão da mama exibe a saída de leite com facilidade. Neste quadro as mamas ficam dolorosas e pesadas, tam-bém se apresenta a sensação de febre. O tratamento será a retirada do leite retido após as mamadas e seu acondicionamento em freezer para posterior utiliza-ção ou doação para bancos de leite. O enfaixamento das mamas e uso de compressas frias também pode ser útil nestes casos. Um recurso que ajuda o esva-ziamento das mamas é o uso de ocitocina em spray (Syntocinon® spray)cerca de 10 a 15 minutos antes do neonato iniciar a sucção. O leite sairá mais facil-mente e pode corrigir o quadro de ingurgitamento. O uso de bombas de sucção podem ser um recurso válido em casos mais acentuados. MastiteNa terceira semana de puerpério podem ocorrer ca-sos de infecções nas mamas. O quadro caracteriza-se por febre, dor local e sinais flogísticos (pele de região da mama vermelha e quente). O diagnóstico clínico resolve a maior parte dos casos. Ocasional-mente pode-se recorrer ao ultrassom para localizar abscessos mamários profundos. O tratamento será realizado pelo uso de anti-inflamatórios não esteroi -des (Piroxican 40 mg/dia ou Diclofenaco 100mg/dia) e antibióticos de largo espectro, dando-se preferên -cia aos derivados de penicilina, como o Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®, 875 mg, BID) ou Cefalexina (Keflex®,1 g de 12/12 horas). Casos em que já exibem flutuação do abscesso devem ser drenados. Nunca utilizar compressa quente na região comprometida. --- Abscessos mamários, na ausência de qualquer sinal ou sintoma de infecção sistêmica. Abscessos mamários de pequeno volume e em topogra/f_i a favorável. Nos casos de aspiração completa do material purulento, considerar rigoroso controle clínico e radiológico. Nos casos de aspiração insatisfatória, considerar drenagem cirúrgica. --- Hoffman_12.indd 339 03/10/13 16:[email protected] ■ Infecções puerperaisEssa infecção da mama é caracterizada por eritema difuso, sensível e quente da mama com sinais sistêmicos de infecção, como febre, mal-estar, mialgias e leucocitose. O tratamento com antibióticos orais ou intravenosos é bem-sucedido, depen-dendo da gravidade, mas a infecção também pode progredir formando abscessos parenquimatosos profundos que exigem drenagem cirúrgica. O exame ultrassonográfico é altamente sensível para identificação de abscessos subjacentes, se a masti-te não melhorar rapidamente com os antibióticos. As mulheres com mastite puerperal deverão continuar a amamentar ou re-tirar o leite por bomba durante o tratamento para evitar estase do leite, o que poderia contribuir para a evolução da infecção (Thomsen, 1983). Mamilos rachados ou escoriados podem ser fonte de entrada de bactérias, devendo ser tratados com loções ou unguentos à base de lanolina.
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tenho anos função tiroidiana normal foi diagnosticado anovulação após teste com progesterona sou magra tenho ciclos irregulares pele oleosa não apresento excesso de pelo nem cistos ovarianos ainda sim posso ter sop
a sop clássica apresenta todos os sintomas que citou porém você pode ter uma anovulação devido à alteração hormonal e não ter sop clássica o ideal seria que você usasse pílula anticoncepcional eaté quando queira engravidar pode ser que com o amadurecimento o seu organismo volte a ovular normalmente
■ AnovulaçãoEmbora os níveis androgênicos normalmente estejam elevados em mulheres com SOP , os níveis de progesterona são baixos em razão dos ciclos anovulatórios. O mecanismo preciso que leva à anovulação não foi esclarecido, porém a hipersecreção de LH tem implicações na irregularidade menstrual. Além disso, a anovulação pode resultar de resistência insulínica, levando em consideração que grande parte das pacientes anovulatórias com SOP retoma os ciclos ovulatórios após iniciar tratamento com metformina, um agente sensibilizador da insulina (Nes-tler, 1998). Sugeriu-se que mulheres com SOP oligo-ovulató-ria apresentem um fenótipo mais brando de disfunção ovariana do que aquelas com SOP anovulatória e tenham resposta mais favorável aos agentes indutores da ovulação (Burgers, 2010). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- TRATAMENTOA escolha do tratamento para cada sintoma de SOP depen-de dos objetivos da paciente e da gravidade da disfunção en-dócrina. Portanto, o tratamento de mulheres anovulatórias que desejam engravidar deve ser significativamente diferente do tratamento de adolescentes com irregularidade menstrual e acne. As pacientes frequentemente buscam tratamento em razão de uma queixa singular e é possível que consulte vários especialistas, como dermatologista, nutricionista, esteticista e endocrinologista, antes de consultar o ginecologista. ■ ObservaçãoMulheres portadoras de SOP com intervalos cíclicos regulares (8 a 12 menstruações por ano) e hiperandrogenismo brando preferem não fazer nenhum tipo de tratamento. Entretanto, é prudente fazer rastreamento periódico nessas mulheres para dislipidemia e diabetes melito. --- Queixa de crescimento excessivo de pelosHistórico de exames físicosVariante normalTratamentosintomático commedidas locaisHirsutismoExame para verificar a presença de virilizaçãoPresença de virilizaçãoAvaliação hormonal completa(SDHEA, testosterona, 17-OH-P)Exames de imagemExploração cirúrgicaNormalMenstruações irregulares(anovulação)Sem virilizaçãoHistórico menstrualHipertricoseUsar medidas locais. --- ACTH sintético IV em bolus.) (Adaptada de Marcondes et al., 2011.)12Manifestações clinicolaboratoriaisA apresentação clínica da SOP é muito variável. 5 Suas características clínicas principais são anovulação com irregularidadesmenstruais, hiperandrogenismo, infertilidade e anormalidades metabólicas (Figura 53.4). 4,7 Manifestações ou complicaçõesadicionais incluem hiperplasia e carcinoma do endométrio, apneia do sono e esteatose hepática. 1,5 É possível que o elo entre ascondições associadas e a síndrome seja a resistência à insulina (RI), presente sem associação ao índice de massa corporal(IMC), mas com um efeito aditivo importante da obesidade, sobretudo a do tipo androide ou abdominal. 5 Esse tipo deobesidade, confirmado pela detecção da medida da circunferência abdominal > 80 cm, é a forma predominante na SOP.
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se uma pessoa tiver o vírus do hpv e uma outra praticar o sexo oral pode transmitir fácil
oi existe a possibilidade de contaminação pelo sexo oral principalmente quando existe lesão converse com o seu ginecologista para avaliação clínica e orientação adequada ao seu caso pois poderá ter uma vida sexual tranquila seguindo as orientações
Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. --- • A partir de 2018, o SUS estendeu a vacinação da Hepatite A para a popu-lação que tenha prática sexual que possibilite o contato oral-anal. A maioria dos casos dessa forma de transmissão ocorre entre gays e homens que fazemAssim, o Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais e o Programa Nacional de Imunização do Departa-mento de Vigilância das Doenças Transmissíveis recomendam a indicação do uso da vacina de Hepatite A para a população que tenha prática sexual que possibilite o contato oral-anal, com priorização dos grupos acima menciona-dos que procuram os Centros de Testagem e Aconselhamento e os Serviços que ofertam PEP , PreP ou outros que atendam IST, e que tenham sala de va-cina disponível [Nota Informativa nº 10/2018 - COVIG/CGVP/DIAHV/SVS/MS]. --- Referências1. Organização Mundial da Saúde (OMS). Mother-to-child transmission of HIV [Internet]. Genebra: OMS; 2016. [cited 2018 Jan 3]. Available from: <http://www.who.int/hiv/topics/mtct/about/en/#>2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. 2ª ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2015. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2017. --- Hoffman_29.indd 733 03/10/13 17:[email protected] ■ Virologia básica do HPVO papilomavírus humano é um vírus de DNA dupla-hélice simples com um capsídeo proteico. O HPV infecta principal-mente as células epiteliais escamosas ou metaplásicas humanas. Os tipos e subtipos de HPV são classificados em função do grau de homologia genética (Coggin, 1979; de Villiers, 2004). Foram identificados aproximadamente 130 tipos de HPV ge-neticamente distintos. Desses tipos, 30 a 40 infectam princi-palmente o trato anogenital inferior. --- Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau.
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quando tem sifilis mas fez tratamento está grávida o bebe poderá nacer com sifilis e a mãe poderá amamentar
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e ca sífilis congênita pode estar associada a óbito fetal malformações aborto e sífilis neonatalse o tratamento foi correto não existe risco para o seu bebê e você poderá amamentarprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico agende a sua consulta esclareça suas dúvidas
Sífilis e gravidezDeve-se considerar caso suspeito: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de sífilis, outeste não treponêmico reagente com qualquer titulação. Deve-se considerar caso confirmado: (1) gestante que apresente teste não treponêmico reagente comqualquer titulação e teste treponêmico reagente, independentemente de qualquer evidência clínica de sífilis,realizados durante o pré-natal; (2) gestante com teste treponêmico reagente e teste não treponêmico nãoreagente ou não realizado, sem registro de tratamento prévio. Para o CDC, as mulheres grávidas devem ser tratadas com os mesmos esquemas de penicilina indicadossegundo o estágio da infecção. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da penicilina benzatina em duasdoses de 2.400.000 UI com intervalo de 7 dias nos casos de sífilis recente durante a gestação. --- Infecções durante a gravidezPorJessian L. Muñoz, MD, PhD, MPH, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: set. 2024VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDETratamento.|As infecções que ocorrem com mais frequência durante a gravidez, tais como as infecções do trato urinário e do trato respiratório, não causam problemas sérios. Entretanto, algumas infecções podem ser transmitidas ao feto antes ou durante o parto e prejudicar o feto (por exemplo, causar surdez) ou causar um aborto espontâneo, natimorto ou parto prematuro. Infecções sexualmente transmissíveis que podem causar problemas incluem:A clamídia pode causar ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Ela também pode causar infecção ocular (conjuntivite) no recém‑nascido.A gonorreia pode também causar conjuntivite no recém-nascido.A sífilis pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. A sífilis no feto pode causar vários defeitos congênitos, natimorto ou problemas no recém-nascido. Exames são feitos rotineiramente em gestantes quanto à presença de sífilis no início da gravidez. Geralmente, o tratamento da sífilis durante a gravidez cura tanto a mãe como o feto.A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é transmitida ao feto em aproximadamente 25% das gestações se a gestante infectada não for tratada. Mulheres com infecção por HIV devem tomar medicamentos antirretrovirais, algo que é muito importante durante a gestação. No caso de algumas mulheres infectadas pelo HIV, o parto por cesariana, planejado com antecedência, pode reduzir ainda mais o risco de transmissão do HIV para o bebê. O herpes genital pode ser transmitido ao bebê durante um parto normal. O bebê que foi infectado com herpes podem apresentar uma infecção cerebral potencialmente fatal, denominada encefalite herpética. Uma infecção por herpes em bebês também pode danificar outros órgãos internos e causar convulsões, feridas na pele e na boca, danos cerebrais permanentes ou mesmo a morte. Se a mulher tiver antecedentes de herpes genital, ela deve tomar medicamentos no final da gestação para prevenir ter herpes ativo no momento do parto. Se a mulher tiver sintomas de herpes ou desenvolver feridas na área genital no final da gestação, exames da área vulvovaginal quanto à presença de herpes devem ser feitos. Se uma infecção ativa for confirmada, geralmente se aconselha à mulher que faça um parto por cesariana. A infecção por vírus Zika em uma gestante pode fazer com que o bebê tenha uma cabeça pequena (microcefalia). A cabeça é pequena porque ela não se desenvolve normalmente. A infecção por vírus Zika também pode causar anomalias oculares no bebê. O vírus Zika é disseminado por mosquitos, mas também pode ser disseminado por relações sexuais, por transfusões de sangue e de uma gestante para seu bebê antes ou durante o nascimento.Outras infecções que podem causar problemas incluem:A rubéola pode causar problemas, sobretudo um crescimento inadequado antes do nascimento (pequeno para a idade gestacional), catarata, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição e atraso do desenvolvimento.A infecção por citomegalovírus pode atravessar a placenta e danificar o fígado e o cérebro do feto e o feto pode não crescer tanto quanto o esperado.A catapora (varicela) aumenta o risco de ter um aborto espontâneo. Ela pode danificar os olhos do feto ou causar defeitos nos membros, cegueira ou deficiência intelectual. A cabeça do feto pode ser menor que o normal (microcefalia).A toxoplasmose, uma infecção por protozoários, pode causar aborto espontâneo, morte do feto e defeitos congênitos graves.A listeriose, uma infecção bacteriana, aumenta o risco de haver trabalho de parto prematuro, aborto espontâneo e natimorto. É possível que o recém-nascido tenha a infecção, mas pode demorar muitas semanas após o nascimento até eles se manifestarem.As infecções vaginais bacterianas (por exemplo, vaginose bacteriana) podem causar trabalho de parto prematuro ou ruptura prematura das membranas.Infecções do trato urinário aumentam o risco de haver trabalho de parto prematuro e de ruptura prematura das membranas.A hepatite pode ser transmitida sexualmente, mas ela com frequência é transmitida de outras maneiras. Assim, ela não costuma ser considerada uma infecção sexualmente transmissível. A hepatite na gestante pode aumentar o risco de haver parto prematuro. Ela também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto, o que causa problemas.Tratamento de infecções durante a gravidezÀs vezes, medicamentos, dependendo da proporção entre os benefícios e os riscosO médico compara os riscos de usar os antibióticos (ou antivirais) com os riscos da infecção para determinar se deve ou não tratar a gestante com aquele medicamento.Alguns antibióticos, tais como penicilinas, cefalosporinas e os medicamentos relacionados à eritromicina (denominados macrolídeos), são geralmente considerados seguros para uso durante a gravidez. Outros antibióticos, incluindo as tetraciclinas e as fluoroquinolonas, podem causar problemas ao feto (consulte a tabela Alguns medicamentos e o risco de problemas durante a gravidez). A maioria dos medicamentos antivirais é segura na gravidez, mas a gestante deve conversar com o médico antes de começar a tomar qualquer medicamento.O médico também leva em consideração a probabilidade de o tratamento trazer qualquer benefício. Por exemplo, se as mulheres tiverem vaginose bacteriana, mas não apresentam os sintomas e, se a gravidez não é considerada de alto risco, o tratamento da vaginose bacteriana não é conhecido por ter quaisquer benefícios.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Definição de caso de sífilis congênitaPrimeiro critérioCriança cuja mãe apresente, durante o pré-natal ou no momento do parto, testes para sífilis não treponêmicoreagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente, que não tenha sido tratada ou tenha recebidotratamento inadequadoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação e, na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste treponêmico, apresenta teste não treponêmico reagente com qualquer titulação no momentodo partoCriança cuja mãe não foi diagnosticada com sífilis durante a gestação, e na impossibilidade de a maternidaderealizar o teste não treponêmico, apresenta teste treponêmico no momento do partoCriança cuja mãe apresente teste treponêmico reagente e teste não treponêmico não reagente no momentodo parto sem registro de tratamento prévio. --- Contudo, o tratamento adequado da mãe extermina os micro-organismos, impedindo que atravessem amembrana placentária e infectem o feto. Infecções maternas secundárias (adquiridas antes da gravidez) raramente causam doença fetal e defeitoscongênitos. Se a mãe não for tratada, natimortos ocorrem em aproximadamente um quarto dos casos. Apenas 20%das gestantes não tratadas terão um feto normal. As manifestações fetais iniciais da sífilis materna não tratada são surdez congênita, dentes e ossos anormais,hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCE) e deficiência mental (Capítulo 17, Fig. 17-38 e Cap. 19, Figs. 19-19e 19-20). As manifestações fetais tardias da sífilis congênita não tratada são lesões destrutivas do palato e septonasal, anormalidades dentárias (incisivos centrais superiores em forma de pino, com um sulco central e muitoespaçados [dentes de Hutchinson] e defeitos faciais (saliência frontal, incluindo protuberância ou tumefação, narizem sela e maxila pouco desenvolvida). --- Considera-se tratamento inadequado:Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina ouTratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina ouTratamento inadequado para a fase clínica da doença ouTratamento instituído no prazo de até 30 dias antes do parto ouParceiro(s) sexual(is) com sífilis não tratado(s) ou tratado(s) inadequadamente. Mesmo em caso de gestante adequadamente tratada para sífilis, o recém-nascido deve ser investigado paraa doença. Existe, ainda que pouco frequente, a possibilidade de sífilis congênita em bebê de mãe adequadamentetratada. O(s) parceiro(s) sexual(is) da mãe não deve(m) ser esquecido(s); são imperiosos e urgentes os examesclínico e sorológico, objetivando interromper a transmissão para o feto. Sífilis congênitaA sífilis congênita recente e tardia é doença-sentinela e, quando existe, reflete erros grosseiros no sistema desaúde e na qualidade do pré-natal.
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como se deve tratar uma lesão de colo de útero de alto grau invasiva com centímetros
a sua pergunta está um pouco difícil de responder pois lesão de colo de alto grau é uma coisa e lesão de colo invasiva é outrana lesão de alto grau é necessário que seu ginecologista avalie a lesão para decidir se é necessária sua remoção cirúrgica em mulheres jovens pode até regredir espontaneamente mas cada caso deve ser avaliado com seu médicoas lesões invasivas por outro lado tem de ter um diagnóstico e tratamento muito mais minuciosos e cuidadososnos dois casos é necessário conversar com seu médico para você ser orientada sobre diagnóstico e tratamentos
TratamentoConduta das lesões pré-malignas do colo do útero estabeleci-das pelo Ministério da Saúde, Instituto Nacional de Câncer 2016 (INCA-MS) – Recomendações:(20)Abordagem da paciente com colpocitologia alterada:• Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau: repetir o exame colpocitopatológico em seis meses, na unidade de atenção pri-mária. Se a citologia de repetição for negativa em dois exames consecutivos, a paciente deve retornar à rotina de rastreamen-to citológico trienal na unidade de atenção primária. Se uma das citologias subsequentes no período de um ano for positiva: colposcopia. Colposcopia sem lesões: repetir citologia em seis 8Lesões pré-invasivas da vulva, da vagina e do colo uterinoProtocolos Febrasgo | Nº104 | 2018• Lesão intraepitelial escamosa de alto grau: Colposcopia: sa-tisfatória, com alterações maiores, sugestivas de lesão de alto grau, restritas ao colo do útero, lesão totalmente visualizada e não se estendendo além do primeiro centímetro do canal, a conduta recomendada é a exérese da zona de transformação (EZT). Colposcopia satisfatória sugerindo lesão menos grave ou câncer: biopsia. Paciente gestante: realizar colposcopia e a biopsia só está indicada no caso de suspeita de invasão. --- 33O câncer do colo do útero é a neoplasia maligna ginecológica que mais acomete mu-lheres na idade reprodutiva. Nos tumores invasivos de até 3 mm de profundidade e no máximo 7 mm de extensão (estádios IA1), é possível o tratamento apenas com a coni-zação, desde que as margens cirúrgicas estejam livres e não exista comprometimento de espaços linfovasculares.(1) Nos tumores invasivos de até 2 cm, existe a opção da tra-quelectomia radical. Nesta cirurgia, procede-se a retirada do colo do útero, paramétrios e linfadenectomia pélvica, realizada preferencialmente por via laparoscópica. Preserva--se parte do colo, que deve ter margens livres de neoplasia, e o corpo do útero, que é suturado na vagina. Os índices de gestações de termo nestes casos pode ser superior a 50% dos casos, porém o risco de prematuridade e rotura de membranas é grande. --- Somente após o secundamento é possível fazer diagnóstico correto da topografia e extensão da laceração. Útero bem retraído, com sangramento abundante e contínuo, impõe revisão imediata do colo e dos fundos desaco vaginais, com boa iluminação, um par de valvas tipo Doyen e auxiliar para conduzi-las. Enquanto se espera oambiente cirúrgico, o tamponamento vaginal com gaze é uma tática útil; dessa maneira, será possível avaliar asolução de continuidade, que deve ter seu vértice superior bem localizado. A lesão é exposta com pinças de coloe a síntese é feita com pontos de categute cromado ou de poliglatina 2-0, separados, incorporando toda aespessura do colo (ACOG, 2016) (Figura 87.8). --- ■ TratamentoO tratamento é restrito a procedimentos locais ablativos ou excisionais que eliminam as lesões intraepiteliais individuais de alto grau. Diferentemente do colo uterino, não é possível des-truir ou remover inteiramente a junção escamocolunar anal em razão da morbidade potencial. O tratamento das lesões de NIA de alto grau confirmadas por biópsia pode ser realizado por vários procedimentos ablativos, incluindo laser de CO2, coagu-lação eletrocirúrgica sob anestesia geral, ou coagulação por in-fravermelho como procedimento ambulatorial (Chang, 2002; Goldstone, 2005). A crioablação e a aplicação tópica de ácido tricloroacético a 85% são métodos alternativos de tratamento. --- Modalidades de tratamento excisionalLesões sugestivas de câncer invasivo e AIS do colo uterino de-vem ser submetidas à excisão diagnóstica. Além dessas situa-ções, a excisão é indicada para pacientes com colposcopia in-satisfatória e NIC histológica com necessidade de tratamento, ou para aquelas com citologia de AGC ou recorrente de alto grau sem explicação. Também é indicada em casos de discor-dância entre os resultados citológicos e histológicos quando os resultados histológicos são significativamente menos graves. Considera-se prudente recomendar excisão para qualquer re-cidiva de NIC de alto grau após tratamento a fim de permitir avaliação histológica completa da amostra. Mulheres com NIC recorrente apresentam risco maior de câncer invasivo oculto (Paraskevaidis, 1991).
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o policisto no ovário causa sangramento pós relação sexual
não esse não é um sintoma ou sinal associado a essa patologiaentretanto pode ser uma inflamação ou infecção no colo do úterosugiro procurar seu ginecologista para ser examinadaatt dra carla c carvalho
Sangramento de ovulação: o que é, como identificar e quando ir ao médico O que é O sangramento de ovulação é um pequeno sangramento que pode acontecer durante o período ovulatório devido às alterações hormonais comuns de acontecer durante esse período, sendo considerado normal e não sendo motivo de preocupação. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico O sangramento da ovulação muitas vezes passa despercebido, isso porque o sangramento é muito pouco, podendo ser notado apenas em alguns casos através da presença de manchas na calcinha. Porém, quando é observado grande sangramento ou quando não para após alguns dias, é importante que o ginecologista seja consultado para que possa ser investigada a causa do sangramento e, assim, ser indicado o tratamento mais adequado. Como identificar O sangramento de ovulação pode ser identificado como um pequeno sangramento rosa, vermelho ou marrom, que pode ser notado na calcinha ou ao se limpar com papel higiênico, por exemplo. Além do pequeno sangramento na ovulação, algumas mulheres podem apresentar alguns sintomas como ligeiro aumento da temperatura corporal, aumento do apetite e da libido, por exemplo, além de também poder haver, em alguns casos, cólica leve. Conheça outros sintomas que podem acontecer durante a ovulação. Marque uma consulta com o ginecologista mais próximo para entender melhor o ciclo menstrual e identificar o período ovulatório mais facilmente: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Qual a diferença entre o sangramento de ovulação e o de escape? O sangramento de escape é um tipo de sangramento que acontece fora do período menstrual, podendo ser consequência de procedimentos ginecológicos, mudança de contraceptivos ou infecções ginecológicas, por exemplo, enquanto que o sangramento de ovulação ocorre dentro do ciclo menstrual, estando relacionado com a liberação dos óvulos pelo ovário. Veja mais sobre o sangramento de escape. Calculadora da ovulação Para saber quando a ovulação vai acontecer, insira seus dados na calculadora a seguir: Primeiro dia da sua última menstruação: help Erro Quantos dias (em média) dura o seu ciclo menstrual help Erro Calcular Quantos dias dura o sangramento de ovulação? O sangramento de ovulação dura 2 dias e acontece no meio do ciclo menstrual devido a alteração dos níveis circulantes de estrogênio. Quando ir ao médico É indicado consultar o ginecologista quando: O sangramento é muito intenso; O sangramento dura mais de 3 dias; Existe dor abdominal ou dor intensa, semelhante à cólica. O sangramento de ovulação é considerado normal, não sendo necessário qualquer tipo de tratamento, isso porque acontece devido às alterações hormonais comuns do ciclo menstrual, podendo, em alguns casos, passar despercebido pela mulher. No entanto, a consulta com o ginecologista nessas situações pode ser necessário para que seja investigada a causa do sangramento. --- Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados ​​por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo).Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia. Quando as células resistem a seus efeitos, o açúcar se acumula no sangue e o pâncreas produz mais insulina para tentar reduzir o nível de glicose no sangue. Caso a resistência à insulina se torne moderada ou grave, é possível que surja diabetes.Se a mulher com síndrome do ovário policístico e com sobrepeso ou obesidade engravidar, seu risco de ter complicações durante a gestação é maior. Essas complicações incluem diabetes gestacional (diabetes que surge durante a gravidez), parto prematuro e pré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gravidez).Síndrome do Ovário Policístico MODELO 3DCausas da síndrome do ovário policísticoNão se sabe exatamente o que causa a síndrome do ovário policístico. Algumas evidências indicam que ela é causada pelo mau funcionamento da enzima que controla a produção de hormônios masculinos. Esse mau funcionamento faz com que ocorra um aumento na produção de hormônios masculinos (andrógenos).Uma concentração elevada de hormônios masculinos aumenta o risco de síndrome metabólica (com hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e resistência aos efeitos da insulina) e risco de obesidade. Se a concentração de hormônios masculinos permanecer elevada, há um aumento no risco de a mulher ter diabetes, doenças cardíacas e vasculares (incluindo aterosclerose e doença arterial coronariana) e hipertensão arterial. Além disso, alguns hormônios masculinos podem ser convertidos em estrogênio, aumentando a concentração de estrogênio. Se não for produzida uma quantidade suficiente de progesterona para equilibrar o aumento do nível de estrogênio e essa situação continuar por muito tempo, o revestimento do útero (endométrio) pode ficar extremamente espesso (um quadro clínico denominado hiperplasia endometrial) ou ela pode desenvolver câncer do revestimento do útero (câncer de endométrio). A síndrome do ovário policístico também pode aumentar o risco de ter esteatose hepática não alcoólica (um acúmulo anômalo de gordura nas células do fígado que não está relacionado ao consumo de álcool).Sintomas da síndrome do ovário policísticoOs sintomas da síndrome do ovário policístico geralmente se surgem durante a puberdade e pioram com o passar do tempo. Os sintomas variam de mulher para mulher.Às vezes, em meninas com síndrome do ovário policístico, a menstruação não começa na puberdade e os ovários não liberam um óvulo (ou seja, a mulher não ovula) ou o fazem de forma irregular. Mulheres ou meninas que já começaram a menstruar podem ter sangramento vaginal irregular ou a menstruação pode vir a parar.É possível que a mulher também apresente sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos – um fenômeno denominado masculinização ou virilização. Os sintomas comuns incluem acne e aumento dos pelos no corpo (hirsutismo). Em casos raros, as alterações incluem voz mais grossa, diminuição do tamanho das mamas, aumento do tamanho dos músculos, crescimento de pelos seguindo um padrão masculino (por exemplo, no tórax e na face), cabelos ralos ou calvície. Muitas mulheres com síndrome do ovário policístico têm excesso de peso corporal, mas algumas são magras. A produção excessiva de insulina contribui para o ganho de peso e dificulta o emagrecimento. O excesso de insulina devido à resistência à insulina também pode causar o escurecimento e o espessamento da pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas (um quadro clínico denominado acantose nigricans). Acantose nigricans em síndrome do ovário policísticoOcultar detalhes Em pessoas com síndrome do ovário policístico, a pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas pode ficar escura e espessa (um distúrbio chamado acantose nigricans). Em pessoas de pele escura, a pele pode ter uma aparência de couro (fotografia na parte inferior). Imagens fornecidas pelo Dr. Thomas Habif.Outros sintomas podem incluir fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), alterações de humor, depressão, ansiedade e dores de cabeça.Se a mulher desenvolver síndrome metabólica, é possível que ocorra um acúmulo de gordura no abdômen.Diagnóstico da síndrome do ovário policísticoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosUltrassonografiaMedição das concentrações hormonaisO diagnóstico de síndrome do ovário policístico costuma se basear nos sintomas.Um exame de gravidez costuma ser feito. São realizados exames de sangue para medir os níveis de hormônios masculinos e, possivelmente, os níveis de outros hormônios para verificar quanto à presença de outros quadros clínicos, tais como menopausa precoce ou, em casos raros, síndrome de Cushing.A ultrassonografia é feita para ver se os ovários têm muitos cistos e para verificar se há um tumor em um ovário ou glândula adrenal. Esses tumores podem produzir hormônios masculinos em excesso e, assim, causar os mesmos sintomas da síndrome do ovário policístico. É possível que uma ultrassonografia seja realizada para verificar quanto à presença de alterações nos ovários. Uma ultrassonografia transvaginal será realizada se possível. Ela consiste no uso de um pequeno dispositivo portátil que é inserido na vagina para visualizar o interior do útero. A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia).Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina. Se a mulher tiver excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade), a perda de peso pode ajudar a:Causar uma redução suficiente nos níveis de insulina para permitir o início da ovulaçãoAumentar a chance de engravidar Fazer com que as menstruações fiquem mais regularesDiminuir o crescimento de pelos e o risco de haver espessamento do revestimento uterinoA cirurgia para perda de peso (bariátrica) pode ajudar algumas mulheres. É improvável que a perda de peso beneficie a mulher com síndrome do ovário policístico cujo peso seja normal.MedicamentosGeralmente, a mulher que não deseja engravidar toma uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado) ou apenas uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona), tal como aquela que é liberada por um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona. Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação).Caso os medicamentos para fertilidade sejam ineficazes ou caso a mulher não queira tomá-los, uma cirurgia (por exemplo, o drilling ovariano) pode ser tentada. Esse procedimento é realizado por laparoscopia. O médico faz pequenas incisões logo acima ou abaixo do umbigo. Em seguida, ele insere um tubo fino de visualização (denominado laparoscópio) dentro da cavidade abdominal através de uma das incisões. Depois ele insere, através de outra incisão, ferramentas especiais que usam uma corrente elétrica ou laser para destruir pequenas regiões nos ovários que produzem hormônios masculinos (andrógenos). Dessa forma, ocorre uma redução da produção de andrógenos. Diminuir a alta concentração de andrógenos em mulheres com síndrome do ovário policístico pode ajudar a regular os ciclos menstruais e a aumentar a chance de engravidar. Essa cirurgia exige anestesia geral.Tratamento do excesso de pelos no corpoO tratamento do excesso de pelos inclui o clareamento ou remoção por eletrólise, pinça ou depilação com cera, líquidos ou cremes depilatórios, ou depilação a laser. Nenhum tratamento para remoção de excesso de pelos é ideal ou totalmente eficaz. As sugestões abaixo podem ajudar:Eflornitina em creme pode ajudar a remover pelos faciais indesejados.As pílulas anticoncepcionais talvez ajudem, mas elas precisam ser tomadas durante vários meses antes de surtirem qualquer efeito, que, muitas vezes, é muito brando.A espironolactona, um medicamento que bloqueia a produção e a ação dos hormônios masculinos, pode reduzir a quantidade de pelos indesejados. Seus efeitos colaterais incluem o aumento da produção de urina e pressão arterial baixa (às vezes causando desmaio). A espironolactona talvez não seja segura para o feto em desenvolvimento, de modo que a mulher sexualmente ativa que toma esse medicamento é aconselhada a usar métodos anticoncepcionais eficazes.A ciproterona, uma progestina forte que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, reduz a quantidade de pelos indesejados em 50% a 75% das mulheres afetadas. É um medicamento usado em muitos países, mas não é aprovado nos Estados Unidos.Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina estão sendo estudados como forma de tratamento para pelos indesejados. Ambos os tipos de medicamentos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários. No entanto, ambos podem provocar perda óssea e levar à osteoporose.Perder peso reduz a produção de andrógenos e, portanto, pode retardar o crescimento dos pelos.Tratamento da acneA acne é tratada de forma habitual, com medicamentos, tais como o peróxido de benzoíla, tretinoína em creme, antibióticos aplicados sobre a pele ou antibióticos administrados por via oral.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Sangramento vaginalPorShubhangi Kesavan, MD, Cleveland Clinic Learner College of Medicine, Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: jun. 2024Visão Educação para o pacienteEtiologia|Fisiopatologia|Avaliação|Tratamento|Fundamentos de geriatria|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Sistema de classificação...Algumas causas de sangramento...A etiologia, o diagnóstico e o tratamento do sangramento vaginal ou uterino anormal variam de acordo com a fase ou estado reprodutivo: pré-menarca, idade reprodutiva, gestação ou menopausa. O sangramento vaginal anormal em mulheres em idade reprodutiva não gestantes e pós-menopausa é discutido aqui.(Ver também sangramento vaginal em gestação precoce ou gestação tardia e em crianças.)Etiologia do sangramento vaginalAs pacientes podem procurar atendimento médico para sangramento vaginal, mas o sangramento pode se originar em qualquer local do trato genital feminino, incluindo vulva, vagina, colo do útero, útero, tubas uterinas ou ovários. Quando o sangramento vaginal se origina no útero, é chamado sangramento uterino anormal (SUA). Além disso, o sangramento que parece ser vaginal pode se originar do trato urinário ou gastrointestinal.Causas de sangramento vulvar incluemDoenças infecciosas ou inflamatórias, em particular, doenças que causam úlceras ou erosões (p. ex., herpes simples genital, cancro sifilítico, penfigoide bolhoso) ou aquelas que causam prurido vulvar podem resultar em sangramento por escoriações, se as pacientes coçarem as lesões e/ou a pele ao redor ou mucosa (p. ex., líquen escleroso).Trauma físico (p. ex., queda com impacto direto na vulva, agressão sexual)Procedimentos vulvares (p. ex., biópsia ou mutilação genital feminina)Lesões benignas (p. ex., cistos epidérmicos, condiloma, angioqueratoma, condroide)Neoplasia intraepitelial vulvar, carcinoma de células escamosas ou outras neoplasias (p. ex., melanoma)Qualquer lesão vulvar pode sangrar por atrito (p. ex., contato com roupas).Causas de sangramento vaginal incluemSíndrome genitourinária da menopausaInfecções ou lesões causadas por infecção (p. ex., vaginose bacteriana, condiloma, úlceras vaginais)Trauma físico (p. ex., inserção de objetos por razões sexuais ou outras razões, tampão retido, agressão sexual)RadioterapiaLesões benignas (p. ex., cisto do ductos mesonéfricos, adenose vaginal, pólipo, carúnculo uretral)Neoplasia intraepitelial vaginal ou carcinoma de células escamosas ou outras neoplasias (p. ex., carcinoma de células claras)Raramente, necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-JohnsonCausas de sangramento uterino anormal (SUA) são categorizados pelo sistema de classificação PALM-COEIN em etiologias estruturais e não estruturais (1, 2).As etiologias estruturais da SUA incluemPólipos do colo do útero ou do endométrioAdenomioseLeiomioma (miomas uterinos)Malignidade ou hiperplasia do colo do úteroAs etiologias não estruturais do SUA incluemCoagulopatiaDisfunção OvulatóriaEndometrial (p. ex., endometrite crônica)Iatrogênica (p. ex., metrorragia durante o uso de contraceptivos orais)Não ainda classificadoDisfunção ovulatória é a causa mais comum de SUA em mulheres em idade reprodutiva. Há muitas outras razões específicas para o SUA dentro das categorias PALM-COIEN (ver tabela Algumas causas de sangramento uterino em mulheres adultas não grávidas).O sistema PALM-COIEN descreve principalmente as etiologias do sangramento do corpo do útero. Causas de sangramento do colo do útero incluemCervicite uterinaEndometriose do colo do úteroProlapso grave de órgão pélvicoTrauma físico (p. ex., inserção de objetos por razões sexuais ou outras razões, agressão sexual)Pólipos de colo do útero, cistos, papiloma/verrugasNeoplasia ou câncer intraepitelial do colo do úteroSangramento de ovários ou tubas uterinas não é uma causa comum de sangramento vaginal. É mais provável que o sangramento desses órgãos seja intra-abdominal; entretanto, o sangue pode atravessar o útero e ser notado apenas quando passa pela vagina. Causas de sangramento das tubas uterinas incluemSalpingitesCâncer das tubas uterinasCausas de sangramento ovariano incluemRuptura de cisto ovarianoCâncer ovarianoSistema de classificação PALM-COEINTabelaAlgumas causas de sangramento uterino em mulheres adultas não grávidasTabela Algumas causas de sangramento uterino em mulheres adultas não grávidasCategoriaCondiçõesDoenças estruturais benignasMiomas uterinosAdenomiosePólipos do colo do útero ou do endométrioDoenças neoplásicas estruturaisCâncer endometrial ou hiperplasia endometrialOutros cânceres uterinos (p. ex., sarcoma uterino)Câncer do colo do útero ou neoplasia intraepitelial do colo do úteroRaramente, metástases de cânceres não ginecológicos (p. ex., câncer de mama)CoagulopatiaDoença de von Willebrand, distúrbios plaquetários, ou outra diátese hemorrágicaDoença hepáticaTerapia anticoagulanteDisfunção ovulatóriaSíndrome do ovário policísticoHiperprolactinemiaDistúrbios da tireoide (p. ex., hipotireoidismo)EndometrialEndometrite crônicaDoença inflamatória pélvicaIatrogênicaContraceptivos contendo somente progestina (p. ex., contraceptivos contendo somente progestina, acetato de medroxiprogesterona de depósito, implantes de progestina)Dispositivos intrauterinosContraceptivos de estrogênio-progestina, particularmente quando doses são perdidas, quando esquemas contínuos são utilizados, ou quando o uso é prolongadoTerapia hormonal na menopausaAinda não classificadoMalformação arteriovenosa uterinaReferências sobre etiologia1. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology: Practice Bulletin No. 128: Diagnosis of abnormal uterine bleeding in reproductive-aged women. Obstet Gynecol. 2012 (reaffirmed 2024);120(1):197-206. doi:10.1097/AOG.0b013e318262e3202. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology: Practice Bulletin No. 136: Management of abnormal uterine bleeding associated with ovulatory dysfunction. Obstet Gynecol2013 (reaffirmed 2022); 122 (1):176-185. doi: 10.1097/01.AOG.0000431815.52679.bbFisiopatologia do sangramento vaginalA maioria dos sangramentos vaginais anormais resulta deAnormalidades hormonais do eixo hipotalâmico-hipófise-ovarianoDoenças estruturais benignas (p. ex., miomas uterinos)Doenças infecciosas ou inflamatórias (p. ex., cervicite, endometrite crônica)Cânceres ginecológicosDistúrbio hematológico (raro)Disfunção ovulatória é decorrente de anormalidades endócrinas. Como resultado, a ovulação não ocorre, ou ocorre de forma infrequente ou irregular. Durante um ciclo anovulatório, o corpo lúteo não se forma, portanto não há a secreção cíclica de progesterona normal. Sem a progesterona, o estrogênio estimula o crescimento endometrial, e acabam aumentando excessivamente seu suprimento sanguíneo. Dessa maneira, o endométrio se solta e sangra de maneira irregular, incompleta e às vezes excessiva ou por um longo período.Doenças estruturais benignas (p. ex., miomas uterinos, adenomiose) podem causar sangramento anormal porque interferem na função do miométrio (camada muscular do útero). Os pólipos endometriais ou do colo do útero têm vasos sanguíneos densos e frágeis e sangram com facilidade.Avaliação do sangramento vaginalO sangramento vaginal anormal pode ser agudo ou crônico. Quando uma paciente apresenta sangramento vaginal, as 2 primeiras prioridades são determinar se o sangramento é forte o suficiente para exigir cuidados de emergência e se a paciente está grávida. Deve-se suspeitar e diagnosticar uma gestação não reconhecida nas mulheres em idade reprodutiva porque algumas causas de sangramento vaginal durante a gestação (p. ex., gestação ectópica) são potencialmente fatais.HistóriaHistória da doença atual deve começar perguntando à paciente sobre o início do sangramento, incluindo o momento e a relação com qualquer fator causal. Deve-se discutir como a paciente notou o sangramento e por que ela acha que a origem é a vagina. Sangramento no papel higiênico ou no vaso sanitário, e às vezes sangue na roupa íntima ou em um absorvente, pode ser proveniente do trato genital, urinário ou gastrointestinal.Perguntas devem ser feitas para elucidar as características do sangramento:Início: começo do sangramento e se há qualquer possível fator causalPadrão: intermitente ou constante; relação com o ciclo menstrual ou atividade sexualDuraçãoVolume: manchas, sangramento leve, fluxo menstrual normal ou mais intenso; embeber um absorvente ou tampão a cada 1 a 2 horas, passar coágulos sanguíneos e/ou sensação de que vai desmaiar sugerem sangramento intensoRelação com outros sintomas: presença de dor pélvica ou abdominal ou pressão, febre ou sintomas urinários ou intestinaisOs médicos também devem perguntar sobre o seguinte:História menstrual, incluindo a data da última menstruação normal, idade da menopausa (quando apropriado), duração e regularidade do ciclo, assim como quantidade, duração do sangramento menstrual típicoEpisódios anteriores de sangramento anormal e se a causa foi identificadaHistória sexual, incluindo possível história de agressão sexualOs intervalos para menstruações normais são: frequência (a cada 24 a 38 dias), regularidade (a duração dos ciclos mais longos e mais curtos varia 5 cm de diâmetro pelo menos 1 a 2 vezes por mês, epistaxe 1 a 2 vezes por mês, sangramento frequente na gengiva ou história familiar de sintomas de sangramentoNo exame de imagem, realiza-se a ultrassonografia transvaginal se as mulheres apresentarem algum dos seguintes itens:Suspeita de lesão estrutural (com base na história ou exame)Fatores de risco de câncer endometrialAmostragem endometrial é indicada para pacientes com sangramento uterino anormal combinado comIdade > 45 anosIdade 4 mm na ultrassonografia ou qualquer sangramento em pacientes com alto risco de câncer endometrial (p. ex., terapia atual com tamoxifeno, síndrome de Lynch)Fatores de risco de câncer uterinoPode-se obter amostras por biópsia endometrial ou por dilatação e curetagem (D & C).A avaliação secundária com histerografia com infusão de solução salina ajuda a caracterizar pequenas lesões intrauterinas (p. ex., pólipos endometriais, miomas submucosos). A histeroscopia é o padrão-ouro para o diagnóstico das causas estruturais intrauterinas de sangramento uterino anormal.Uma biópsia vulvar ou vaginal é feita quando se encontra no exame uma lesão potencialmente maligna ou quando o diagnóstico é incerto.Uma biópsia do colo do útero é feita se o colo do útero é a fonte do sangramento, e há uma lesão do colo do útero ou um resultado anormal do teste de Papanicolau que indica biópsia. Um teste de Papanicolau é feito para verificar sangramento do colo do útero se não houver achados anormais no exame, e a paciente não fez um teste de Papanicolau recente.Referências sobre avaliação1. American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Practice Bulletins—Gynecology: Practice Bulletin No. 128: Diagnosis of abnormal uterine bleeding in reproductive-aged women. Obstet Gynecol. 2012 (reaffirmed 2024);120(1):197-206. doi:10.1097/AOG.0b013e318262e3202. Kouides PA, Conard J, Peyvandi F, Lukes A, Kadir R: Hemostasis and menstruation: appropriate investigation for underlying disorders of hemostasis in women with excessive menstrual bleeding. Fertil Steril. 2005;84(5):1345-1351. doi:10.1016/j.fertnstert.2005.05.035 Tratamento do sangramento vaginalOs 2 principais objetivos do tratamento do sangramento vaginal sãoControlar o sangramento ativoTratar ou controlar a causa subjacente para evitar episódios futurosO sangramento vaginal pode ser grave e a instabilidade hemodinâmica ou choque hemorrágico requerem tratamento imediato com controle volêmico e transfusão de sangue para corrigir anemia grave. Mulheres hemodinamicamente estáveis com anemia leve a moderada podem ser tratadas com reposição de líquidos. A anemia por deficiência de ferro pode exigir vários meses de suplementação de ferro por via oral.Sangramento agudo e grave é mais provável de ocorrer por laceração vaginal, câncer de colo do útero ou sangramento uterino anormal.Qualquer laceração vaginal é reparada.Para sangramento de câncer de colo do útero, a paciente deve ser tratado na sala de cirurgia por um cirurgião ginecológico experiente. Pode-se tentar a cauterização da lesão, mas talvez uma cirurgia mais extensa seja necessária.Para sangramento uterino grave e agudo, tratamento médico com hormonioterapia é o tratamento inicial preferido. As opções de tratamento incluem: estrogênios conjugados intravenosos, contraceptivos orais combinados de estrogênio/progestina, progestinas orais, ou ácido tranexâmico. As decisões são baseadas na história clínica da paciente e nas contraindicações para os medicamentos.O tratamento cirúrgico é necessário nos casos de uma paciente hemodinamicamente instável com sangramento grave ou se o tratamento médico for contraindicado ou tiver falhado. Os tratamentos cirúrgicos incluem: dilatação e curetagem, procedimentos histeroscópicos (p. ex., polipectomia, miomectomia, ablação, colocação de balão intrauterino) e embolização das artérias uterinas guiada por técnica radiológica intervencionista. Se o sangramento não puder ser controlado com essas medidas ou se a paciente desejar tratamento definitivo, realiza-se histerectomia.Após tratamento agudo ou para sangramento não agudo, o tratamento do sangramento vaginal é direcionado à causa.Fundamentos de geriatria: sangramento vaginalO sangramento pós-menopausa (sangramento > 12 meses após o período menstrual final) é anormal na maioria das mulheres e exige avaliação mais profunda para excluir câncer, a menos que resulte claramente da suspensão de hormônios exógenos.Em mulheres que não tomam hormônios exógenos, a causa mais comum do sangramento pós-menopausa é atrofia endometrial, mas hiperplasia endometrial e câncer devem ser descartados.Em algumas mulheres mais velhas, o exame físico da vagina pode ser difícil porque a falta de estrogênio leva à atrofia vaginal com estreitamento e sensibilidade e, às vezes, aderências labiais. Para essas pacientes, o uso de espéculo pediátrico pode ser mais confortável.Pontos-chaveA etiologia, o diagnóstico e o tratamento do sangramento vaginal ou uterino anormal variam de acordo com a fase ou estado reprodutivo: pré-menarca, idade reprodutiva, gestação ou menopausa.Sangramento uterino anormal pode ser decorrente de distúrbios estruturais (pólipo, adenomiose, miomas, malignidade) ou não estruturais (coagulopatia, disfunção ovulatória, endometrial ou iatrogênica). A disfunção ovulatória é a causa mais comum de sangramento uterino anormal durante os anos reprodutivos.As pacientes podem procurar atendimento médico para sangramento vaginal, mas o sangramento pode se originar em qualquer local do trato genital feminino, incluindo vulva, vagina, colo do útero, útero, tubas uterinas ou ovários, ou também do trato urinário ou gastrointestinal.Administrar um teste de gravidez em mulheres em idade reprodutiva com sangramento vaginal anormal, mesmo quando a história não sugere gestação.Avaliar sangramento vaginal pós-menopausa com amostras endometriais ou outros testes para câncer.Controlar o sangramento uterino grave e grave com líquidos, transfusão (se necessário), terapia hormonal (p. ex., estrogênios conjugados via intravenosa) e, se necessário, cirurgia.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Pólipos cervicaisPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEPólipos cervicais são nódulos de tecido comuns semelhantes a um dedo que avançam para a passagem através do colo do útero. Os pólipos são quase sempre benignos (não cancerosos).Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Pólipo do colo do úteroOs pólipos cervicais podem ser causados por inflamação crônica ou infecção.Geralmente, os pólipos cervicais não causam nenhum sintoma, mas alguns deles podem causar sangramento vaginal ou secreção vaginal purulenta.O médico normalmente consegue diagnosticar os pólipos cervicais durante um exame pélvico.Os pólipos que causam sangramento ou secreção são removidos durante o exame pélvico.Aproximadamente 2% a 5% das mulheres têm pólipos cervicais. Eles podem ser causados por inflamação ou infecção crônica.Sintomas de pólipos cervicais A maioria dos pólipos cervicais não causa sintomas. Alguns pólipos causam sangramento entre as menstruações ou após a atividade sexual. Em casos raros, os pólipos ficam infeccionados, causando uma secreção vaginal purulenta.Os pólipos normalmente são rosa-avermelhados e têm menos de um centímetro de diâmetro.Pólipo do colo do úteroImagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARYDiagnóstico de pólipos cervicais Um exame pélvicoO médico consegue detectar pólipos quando realiza um exame pélvico.Tratamento de pólipos cervicaisRemoção dos póliposOs pólipos que causam sangramento ou secreção são removidos durante o exame pélvico no consultório médico. Geralmente, o procedimento não é doloroso e não é necessário administrar anestesia. Em casos raros, ocorre sangramento após a remoção dos pólipos. Se houver, uma substância cáustica, como nitrato de prata, é aplicada à área afetada com um cotonete para interromper o sangramento.Os pólipos são examinados para confirmar que eles não são cancerosos.Caso os sintomas (sangramento e secreção) persistam após a remoção dos pólipos, uma amostra de tecido do revestimento do útero (endométrio) será coletada e examinada ao microscópio (biópsia do endométrio) para descartar a hipótese de câncer de endométrio.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Sangramento uterino anormal(Sangramento uterino disfuncional)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: jan. 2023Visão Educação para o pacienteO sangramento uterino anormal (SUA) nas pacientes em idade reprodutiva consiste em um padrão de sangramento que não é consistente com parâmetros do ciclo menstrual normal (frequência, regularidade, duração e volume). O sistema PALM-COEIN classifica as causas da SUA como estruturais: pólipo, adenomiose, leiomioma (mioma), neoplasia ou hiperplasia; ou não estruturais: coagulopatia, disfunção ovulatória, endometrial, iatrogênica, ainda não classificada. A avaliação é por meio da história menstrual, exame ginecológico, dosagem de níveis séricos de hormônios e, geralmente, ultrassonografia transvaginal. O tratamento depende da causa, mas pode incluir medicamentos não hormonais ou hormonais, ou um procedimento (p. ex., histeroscopia, miomectomia, histerectomia).Fisiopatologia|Etiologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (1)Vídeo (0)Sistema de classificação...Parâmetros menstruais normais*(Ver também Visão geral do sangramento vaginal.)O sangramento uterino anormal (SUA) é um problema comum. Disfunção ovulatória (anovulação ou oligo-ovulação) é a causa mais comum de SUA nas mulheres em idade reprodutiva e ocorre mais frequentemente em mulheres > 45 anos (> 50% dos casos) e em adolescentes (20% dos casos).Fisiopatologia do sangramento uterino anormalDurante um ciclo anovulatório, estrogênio é produzido, mas o corpo lúteo não se forma. Portanto, a secreção cíclica normal da progesterona não ocorre, e o estrogênio estimula o endométrio sem a contraposição da progesterona. Sem progesterona, o endométrio continua a proliferar, até além do seu suprimento sanguíneo; ele então se descola de modo incompleto e sangra irregularmente e, algumas vezes, em grande quantidade ou por um longo período ou por muitos dias. Quando esse processo ocorre repetidamente, o endométrio pode se tornar hiperplásico, às vezes com atipias ou células neoplásicas.Quando ocorre sangramento uterino anormal nas pacientes com ciclos ovulatórios, a secreção de progesterona é prolongada; a descamação irregular do endométrio provavelmente ocorre porque os níveis de estrogênio permanecem baixos, próximos do limiar para sangramento (como ocorre durante a menstruação). Em mulheres com obesidade, pode ocorrer SUA ovulatório se os níveis de estrogênio estão elevados, resultando em amenorreia alternada com períodos irregulares e prolongados de sangramento vaginal.ComplicaçõesSangramento uterino crônico intenso ou prolongado pode provocar anemia por deficiência de ferro.Se a SUA é decorrente de disfunção ovulatória, infertilidade também pode estar presente.Etiologia do sangramento uterino anormalPode-se classificar as causas de SUA em mulheres não gestantes em idade reprodutiva como estruturais ou não estruturais, para ajudar a identificar a causa e orientar o tratamento. Pode-se utilizar o sistema de classificação PALM-COEIN (1). PALM-COEIN é um mnemônico para as causas estruturais (PALM) e não estruturais (COEIN) de sangramento anormal (ver figura Sistema de classificação PALM-COEIN).Sistema de classificação PALM-COEINA SUA decorrente de disfunção ovulatória (SUA-O) é o tipo mais comum de SUA não estrutural e a causa geral mais comum. SUA-O pode resultar de qualquer distúrbio ou doença que provoca anovulação ou oligo-ovulação (ovulação irregular ou infrequente — ver tabela Algumas causas da disfunção ovulatória). As causas da disfunção ovulatória sãoSíndrome do ovário policísticoHiperprolactinemiaHipotireoidismoPerimenarca ou perimenopausaInsuficiência ovariana primáriaIdiopática (às vezes, ocorre quando os níveis de gonadotropinas são normais)Durante a perimenopausa, SUA com anovulação pode ser um sinal precoce de insuficiência ovariana; folículos ainda estão em desenvolvimento, mas, apesar do aumento dos níveis do hormônio foliculoestimulante (FSH), não produzem estrogênio suficiente para desencadear a ovulação.Cerca de 20% das mulheres com endometriose têm SUA anovulatório de causa desconhecida. Outras causas são fase folicular curta e disfunção da fase luteal (devido à estimulação inadequada de progesterona do endométrio); diminuição rápida nos níveis de estrogênio antes da ovulação pode causar manchas.Doenças sistêmicas (p. ex., doença hepática ou renal, síndrome de Cushing) são outras causas de disfunção ovulatória. Estresse físico ou emocional significativo, ou má alimentação são causas típicas de amenorreia hipotalâmica, mas algumas pacientes têm oligo-ovulação e, portanto, oligomenorreia. Em alguns casos, SUA-O é idiopática (às vezes, ocorre quando os níveis de gonadotropinas são normais).Outras causas não estruturais da SUA sãoCoagulopatiaFatores endometriais (p. ex., endometrite)Iatrogênica (p. ex., sangramento de escape durante uso de contraceptivos hormonais)Os tipos estruturais de SUA sãoPólipos de colo do útero ou endometriaisAdenomioseLeiomioma (miomas uterinos)Câncer de útero ou de colo do úteroReferência sobre etiologia1. Munro MG, Critchley HOD, Fraser IS, FIGO (International Federation of Gynecology and Obstetrics) Menstrual Disorders Committee: The two FIGO systems for normal and abnormal uterine bleeding symptoms and classification of causes of abnormal uterine bleeding in the reproductive years: 2018 revisions. Int J Gynaecol Obstet 143 (3):393–408, 2018. doi: 10.1002/ijgo.12666Sinais e sintomas do sangramento uterino anormalEm comparação com a menstruação típica, o sangramento uterino anormal pode causar o seguinte [ver tabela Parâmetros menstruais normais (1)]Ocorrer com mais frequência (menstruação 8 dias)Envolver aumento do volume da perda de sangue [> 80 mL (ou por relato de paciente do volume)] durante a menstruação (sangramento menstrual intenso)Ocorrer entre as menstruações (sangramento intermenstrual)TabelaParâmetros menstruais normais*Tabela Parâmetros menstruais normais*ParâmetrosValores normaisNotasFrequência≥ 24 a ≤ 38 diasDefine-se a duração do ciclo como o número de dias a partir do primeiro dia de um período menstrual até o primeiro dia do seguinte.Regularidade≤ 7 a 9 diasDefine-se regularidade como a variação da frequência do ciclo entre ciclos mais curtos e mais longos.Duração≤ 8 dias de sangramento por ciclo—Volume de sangramento 4 a 5 mm determinada durante a ultrassonografia (como um teste de acompanhamento)Em mulheres na pré-menopausa, a medição da espessura endometrial não é utilizada para avaliação à procura de neoplasia endometrial porque essa espessura varia ao longo do ciclo menstrual (1):Durante a menstruação: 2 a 4 mmFase proliferativa precoce (dias 6 a 14 do ciclo): 5 a 7 mmFase proliferativa tardia: ≤ 11 mmFase secretora: 7 a 16 mmRM fornece imagens detalhadas que são úteis para planejar a cirurgia, mas é cara e não é o exame de imagem de primeira linha para pacientes com SUA.Em geral, recomenda-se amostragem endometrial para descartar hiperplasia ou câncer em mulheres com um dos seguintes:Idade ≥ 45 anosIdade 4 a 5 mm ou com espessamento endometrial focal ou irregular)Achados ultrassonográficos inconclusivos em uma paciente com suspeita de neoplasia endometrialNa amostragem endometrial (que pode ser feita como biópsia endometrial em consultório ou procedimento de dilatação e curetagem), apenas cerca de 25% do endométrio é analisado, mas a sensibilidade para detectar células anormais é de aproximadamente 97%. A maioria das amostras endometriais de biópsia o contém endométrio proliferativo ou dessincronizados, o que confirma a anovulação porque nenhuma secreção do endométrio é encontrada.Pode-se realizar biópsia direcionada (com histeroscopia) para visualizar a cavidade endometrial diretamente e fazer biópsias alvo das anormalidades endometriais focais.Referência sobre avaliação1. Weerakkody Y, Fahrenhorst-Jones T, Sharma R, et al: Endometrial thickness. Radiopaedia.org. https://doi.org/10.53347/rID-8106 Accessed 1/3/23.Tratamento do sangramento uterino anormalControle do sangramento, geralmente com anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), ácido tranexâmico ou terapia hormonalFerro para anemia por deficiência de ferro, se presenteÀs vezes, procedimento para tratar lesões estruturais (p. ex., miomectomia histeroscópica, embolização de mioma uterino)Histerectomia para câncer endometrial; tratamento com progestina ou histerectomia para hiperplasia endometrialMedicamentosMedicamentos não hormonais para sangramento uterino anormal têm menos riscos e efeitos adversos do que a terapia hormonal e podem ser dados de forma intermitente, quando ocorre sangramento. São utilizados principalmente para tratar mulheres que querem engravidar, que desejam evitar a terapia hormonal ou que têm sangramento regular intenso (menorragia). As opções incluemAINEs, que reduzem o sangramento em 25 a 35% e aliviam a dismenorreia diminuindo os níveis de prostaglandinaÁcido tranexâmico, que inibe o ativador de plasminogênio, reduzindo a perda de sangue menstrual em 40 a 60%Em mulheres que querem a contracepção ou estão na perimenopausa, frequentemente tenta-se primeiro a terapia hormonal [p. ex., contraceptivos de estrogênio/progestina, progestágenos ou dispositivo intrauterino (DIU) liberador de progestágeno de ação prolongada]. Essa terapia faz o seguinte:Suprime o desenvolvimento endometrialRestabelece padrões de sangramento previsíveisDiminui o fluxo menstrualA terapia hormonal contraceptiva é mantida pelo tempo que a paciente desejar a contracepção. Depois de o sangramento permanecer controlado por alguns meses, as pacientes podem optar por continuar a terapia hormonal ou interrompê-la para verificar se SUA ainda está presente.Contraceptivos orais combinados de estrogênio/progestina (AOCs) são comumente administrados. COCs, utilizados de forma cíclica ou contínua, podem controlar o sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória. Além disso, para mulheres com sangramento menstrual intenso (p. ex., decorrente de miomas ou adenomiose), AOC reduzem o volume menstrual. Contraceptivos orais contendo somente progestina não controlam sangramento intenso. Os benefícios sãoDiminuição da perda de sangue menstrual em 40 a 50%Diminuição da dismenorreiaDiminuição do risco de cânceres uterino e ovarianoO risco de contraceptivos orais (OC) depende do tipo de CO, dose, duração do uso e fatores da paciente.Pode-se utilizar progesterona nos seguintes casos:O estrogênio é contraindicado (p. ex., para pacientes com fatores de risco cardiovasculares ou trombose venosa profunda prévia).O estrogênio é recusado pela paciente.A interrupção do sangramento pode ser mais previsível com terapia cíclica de progestina (acetato de medroxiprogesterona, 10 mg/dia, por via oral, ou acetato de noretisterona, 2,5 a 5 mg/dia, por via oral) administrada durante 21 dias/mês do que com um contraceptivo oral combinado (COC). Progesterona cíclica natural (micronizada), 200 mg/dia, por 21 dias/mês pode ser utilizada, particularmente se a gestação é possível; no entanto, pode provocar sonolência e não diminui a perda de sangue tanto quanto uma progestina.Se pacientes que usam progestinas ou progesterona cíclicas não contraceptivas desejarem evitar a gravidez, devem utilizar métodos contraceptivos. Opções contraceptivas de progestina sãoDispositivo intrauterino com levonorgestrel (DIU): é eficaz em até 97% em 6 meses, proporciona contracepção e alivia a dismenorreia.Acetato de medroxiprogesterona de depósito: causam amenorreia e fornecem contracepção, mas podem causar manchas irregulares e perda óssea reversível.Outros tratamentos às vezes utilizados para tratar sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória incluemAgonistas ou antagonistas do hormônio libertador de gonadotropina (GnRH): esses medicamentos suprimem a produção de hormônios ovarianos e causar amenorreia; eles são utilizados para diminuir miomas ou o endométrio no pré-operatório. Mas seus efeitos adversos hipoestrogênicos (p. ex., osteoporose) limitam seu uso a 6 meses; costumam ser utilizados concomitantemente com terapia hormonal de baixa dose. Agonistas do GnRH são eficazes após 7 a 14 dias porque inicialmente causam aumento do hormônio luteinizante e do hormônio foliculoestimulante (1, 2). Antagonistas do GnRH suprimem rápida e reversivelmente as gonadotropinas e hormônios sexuais ovarianos em mulheres e reduzem o sangramento intenso. Para qualquer classe de medicação, também pode ser necessária terapia de reposição de estrogênio e progestina em baixas doses.Danazol: reduz a perda de sangue menstrual (causando atrofia endometrial), mas não é utilizado com frequência porque tem muitos efeitos adversos androgênicos, que podem ser diminuídos utilizando doses menores ou uma formulação vaginal. Para ser eficaz, o danazol tem de ser tomado continuamente, geralmente por cerca de 3 meses. Geralmente só é utilizado quando outras formas da terapia são contraindicadas.Se a gestação é desejada e o sangramento não é intenso, pode-se tentar a indução da ovulação com clomifeno (50 mg por via oral do dia 5 ao 9 do ciclo).ProcedimentosHisteroscopia com dilatação e curetagem (D & C) pode ser terapêutica, bem como diagnóstica; pode ser o tratamento de escolha quando o sangramento anovulatório é grave ou quando a terapia hormonal é ineficaz. Causas estruturais como pólipos ou miomas podem ser identificadas ou removidas durante a histeroscopia. Esse procedimento pode diminuir o sangramento, mas, em algumas mulheres, provoca amenorreia devido a cicatrizes do endométrio (síndrome Asherman).Ablação endometrial (p. ex., laser, rollerball, resectoscopica, térmica ou congelamento) pode ajudar a controlar sangramentos em 60 a 80% das pacientes. A ablação é menos invasiva do que a histerectomia, e o tempo de recuperação é mais curto. Ablação pode ser repetida se o sangramento intenso se repete após a ablação ser inicialmente eficaz. Se esse tratamento não controla o sangramento ou se o sangramento continua a recorrer, a causa pode ser adenomiose e, portanto, não é sangramento uterino anormal decorrente de disfunção ovulatória. A ablação endometrial não previne a gestação. As taxas de gestação pode ser tão elevadas quanto 5% após a ablação. A ablação provoca cicatrizes que podem dificultar a amostragem do endométrio mais tarde.O tratamento de miomas consiste emA embolização da artéria uterina é um procedimento minimamente invasivo em que se utiliza fluoroscopia para visualizar miomas. Inserem-se catéteres na artéria femoral e injetam-se partículas embólicas por meio deles para ocluir o suprimento de sangue para os miomas.A miomectomia (remoção de miomas uterinos) pode ser realizada por via histeroscópica no caso de miomas submucosos ou por via laparoscópica, ou laparotomia, no caso de miomas intramurais ou subserosos.Histerectomia, laparoscópica, abdominal ou vaginal, pode ser recomendada para pacientes que recusam a terapia hormonal ou que, apesar de outros tratamentos, têm anemia sintomática ou má qualidade de vida causada pelo sangramento persistente e irregular.Tratamento de emergênciaMedidas de emergência só são necessárias raramente, quando o sangramento é muito intenso. As pacientes são estabilizadas hemodinamicamente com líquido cristaloide IV hemoderivados e outras medidas conforme necessário. Se o sangramento persistir, um catéter vesical é inserido no útero e inflado com 30 a 60 mL de água para tamponar o sangramento. Depois que as pacientes estão estáveis, terapia hormonal é utilizada para controlar o sangramento.Muito raramente, em pacientes com sangramento muito intenso decorrente de SUA com anovulação, pode-se utilizar estrogênios conjugados, 25 mg, IV a cada 4 a 6 horas para um total de 4 doses. Essa terapia interrompe o sangramento em cerca de 70% das pacientes, mas aumenta o risco de trombose. Logo depois disso, as pacientes recebem um CO de combinação, que pode ser continuado até o sangramento ter sido controlado por alguns meses.Tratamento da hiperplasia endometrialEm mulheres na pós-menopausa, a hiperplasia endometrial adenomatosa atípica é tratada com histerectomia.Em mulheres na pré-menopausa, pode-se tratar hiperplasia endometrial adenomatosa atípica com acetato de medroxiprogesterona, 40 mg por via oral uma vez ao dia, por 3 a 6 meses ou DIU com levonorgestrel (3). Após 3 a 6 meses do tratamento, repete-se a amostragem endometrial. Se a amostragem endometrial repetida indicar o desaparecimento da hiperplasia, as mulheres podem receber acetato de medroxiprogesterona cíclica (5 a 10 mg por via oral uma vez ao dia, por 10 a 14 dias a cada mês) ou, se a gestação é desejada, clomifeno. Administra-se esse tratamento 3 meses, então a resposta é avaliada, geralmente por biópsia endometrial. Se a amostragem endometrial revelar hiperplasia atípica persistente ou progressiva, histerectomia pode ser necessária.A maioria das hiperplasias císticas benignas ou adenomatosas geralmente pode ser tratada com altas doses de progestina cíclica (p. ex., acetato de medroxiprogesterona cíclico); ou uma progestina ou um DIU liberador de levonorgestrel; a amostragem é repetida após cerca de 3 meses.Referências sobre tratamento1. Schlaff WD, Ackerman RT, Al-Hendy A, et al: Elagolix for heavy menstrual bleeding in women with uterine fibroids. N Engl J Med 382 (4):328–340, 2020. doi: 10.1056/NEJMoa19043512. de Lange ME, Huirne JAF: Linzagolix: An oral gonadotropin-releasing hormone receptor antagonist treatment for uterine fibroid-associated heavy menstrual bleeding. Lancet 400 (10356):866–867, 2002. doi: 10.1016/S0140-6736(22)01781-03. Mentrikoski MJ, Shah AA, Hanley KZ, et al: Assessing endometrial hyperplasia and carcinoma treated with progestin therapy. Am J Clin Pathol 38 (4):524–534, 2012. doi: 10.1309/AJCPM2TSDDF1MHBZPontos-chaveO sangramento uterino anormal é um problema clinico comum; a disfunção ovulatória é a causa mais comum de sangramento uterino anormal.Teste à procura de causas tratáveis para o sangramento; os exames podem incluir um teste de gravidez, hemograma e ferritina, medição dos níveis hormonais (tireotropina, prolactina, progesterona) e, muitas vezes, ultrassonografia, histeroscopia no consultório e amostragem endometrial.Nas mulheres em risco, fazer amostragem endometrial para verificar hiperplasia endometrial ou câncer.Se forem necessárias medicações para controlar o sangramento, tratar com AINEs, ácido tranexâmico, contraceptivos orais de estrogênio/progestina, DIUs liberadores de levonorgestrel, agonistas ou antagonistas de gonadotropinas, ou outros hormônios.Tratar lesões estruturais ou sangramento que não respondem a medicamentos com um procedimento (p. ex., histeroscopia, ablação endometrial, histerectomia).Test your KnowledgeTake a Quiz!
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fui diagnosticada com adenomiose existe cura ou tratamento já que meu útero é grande
a adenomiose é uma patologia muito frequente na atualidade muito em consequência do aumento do número de cesáreaso tratamento consiste em diminuir o fluxo menstrual e também acabar com as cólicas sintomas que interferem na vida da mulhero tratamento pode ser hormonal utilizandose contraceptivos como o desogestrel que proporciona a paciente não menstruar e consequentemente acabar com as cólicasa inserção do dispositivo hormonal mirena também é uma ótima alternativa para o tratamento da adenomiosea cirurgia como a histerectomia retirada do útero é indicada quando os tratamentos descritos acima não resolverem o problema da paciente
Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDENa adenomiose, o tecido das glândulas do revestimento do útero (endométrio) cresce para dentro da parede de músculo do útero. O útero aumenta, algumas vezes duplicando ou triplicando em tamanho.Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|A adenomiose pode causar menstruações intensas e dolorosas e dor pélvica.O médico suspeita da presença de adenomiose quando faz um exame pélvico e, muitas vezes, são feitas uma ultrassonografia ou ressonância magnética para dar respaldo ao diagnóstico.Um dispositivo intrauterino que libera um hormônio feminino sintético chamado levonorgestrel pode ajudar a aliviar os sintomas, mas a histerectomia é o tratamento mais eficaz.O número de mulheres que já teve adenomiose é desconhecido, em parte porque ela é difícil de ser diagnosticada. A adenomiose causa sintomas em apenas algumas mulheres, normalmente naquelas entre 35 e 50 anos de idade. Algumas mulheres com adenomiose também têm endometriose ou miomas. A causa da adenomiose é desconhecida. A adenomiose talvez seja mais comum em mulheres que tiveram mais de uma gravidez.Sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas da adenomiose incluem menstruações dolorosas (dismenorreia) e com fluxo intenso, dor indefinida na área pélvica e uma sensação de pressão sobre a bexiga e o reto. Sangramento intenso pode dar origem a anemia. Às vezes, a atividade sexual é dolorosa.Os sintomas normalmente desaparecem ou diminuem depois da menopausa.Diagnóstico da adenomiose uterinaUm exame pélvicoUltrassonografia ou ressonância magnéticaO médico pode suspeitar da presença de adenomiose quando realiza um exame pélvico e descobre que o útero está aumentado, redondo e mais macio que o normal.Os médicos costumam diagnosticar a adenomiose com base nos resultados de uma ultrassonografia ou ressonância magnética (RM) da pelve. A ultrassonografia costuma ser realizada com um aparelho de ultrassonografia manual que é inserido na vagina (um procedimento denominado ultrassonografia transvaginal).No entanto, para poder fazer um diagnóstico definitivo de adenomiose, o médico precisa examinar os tecidos coletados do útero. A única maneira de obter esses tecidos é remover o útero (histerectomia).Tratamento da adenomiose uterinaUm dispositivo intrauterino com levonorgestrelPílulas anticoncepcionais Histerectomia no caso de sintomas gravesUtilizar um dispositivo intrauterino (DIU) que libera um hormônio feminino sintético, denominado levonorgestrel, pode ajudar a controlar o sangramento e as menstruações dolorosas. É possível que o médico recomende tomar pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais), mas talvez as pílulas não sejam eficazes.Analgésicos podem ser tomados para aliviar a dor. Uma histerectomia é realizada se os sintomas forem graves. Uma histerectomia causa o alívio total dos sintomas.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- 6. Nenhum tratamento medicamentoso para adenomiose teve sua segurança e sua eficácia adequadamente avaliadas em nú -mero suficiente de mulheres. 7. O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é opção eficaz de tratamento. 8. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adeno -miose é factível, pois melhora os sintomas (80% da dismenor-reia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. 9. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mu -lheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de trata -mentos conservadores e com adenomiose difusa. Referências1. Bird C, McElin T, Manalo-Estrella P . The elusive adenomyosis of the uterus - revisited. Am J Obstet Gynecol 1972;112(5):583-93. 2. Levgur M, Abadi MA, Tucker A. Adenomyosis: symptoms, histology, and pregnancy terminations. Obstet Gynecol. 2000;95(5):688-91. --- Adenomiose uterinaPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteAdenomiose uterina é a presença de glândulas endometriais e estroma na musculatura uterina. Os sintomas são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e dor pélvica. O diagnóstico é por exame ginecológico, que detecta um útero difusamente aumentado e ultrassonografia transvaginal ou RM. O tratamento consiste em medicamentos hormonais ou histerectomia.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Na adenomiose uterina, o tecido endometrial ectópico se infiltra no miométrio. Isso tende a induzir alargamento uterino difuso (alargamento uterino globular). O tamanho do útero pode duplicar ou triplicar, mas tipicamente não excede ao tamanho de um útero na 12ª semana de gestação.A prevalência real é desconhecida, em parte porque fazer o diagnóstico é difícil. Mas a adenomiose é mais frequentemente detectada de forma acidental em mulheres que são avaliadas para endometriose, fibromas ou dor pélvica. Paridade mais alta aumenta o risco. Sinais e sintomas da adenomiose uterinaOs sintomas mais comuns da adenomiose uterina são sangramento menstrual intenso, dismenorreia e anemia. Dor pélvica crônica também pode estar presente.Os sintomas desaparecem depois da menopausa. Diagnóstico da adenomiose uterinaExame pélvicoNormalmente, ultrassonografia ou RMSugere-se adenomiose uterina pelos sintomas e aumento uterino difuso visto durante um exame pélvico em pacientes sem endometriose ou miomas. Ultrassonografia transvaginal e RM são comumente utilizadas para o diagnóstico, embora o diagnóstico definitivo requeira histologia após histerectomia. Tratamento da adenomiose uterinaHisterectomiaO tratamento mais eficaz para adenomiose uterina é histerectomia.Pode-se experimentar tratamentos hormonais semelhantes àqueles utilizados para tratar a endometriose. Pode-se tentar o tratamento com contraceptivos orais combinados de estrogênio/progestina, mas geralmente não é bem-sucedido. Um dispositivo intrauterino (DIU) liberador de levonorgestrel pode ajudar a controlar a dismenorreia e o sangramento.Pontos-chaveNa adenomiose uterina, o tamanho do útero pode duplicar ou triplicar.Comumente causa sangramento menstrual intenso, dismenorreia, anemia e pode causar dor pélvica crônica; os sintomas podem desaparecer após a menopausa.Diagnosticar por ultrassonografia transvaginal e/ou RM; mas o diagnóstico definitivo requer histologia após a histerectomia.O tratamento mais eficaz é a histerectomia, mas pode-se tentar tratamento hormonais (p. ex., contraceptivos).Test your KnowledgeTake a Quiz! --- O sistema intrauterino de levonorgestrel (SIU-LNG) aparente-mente é tratamento eficaz para adenomiose em mulheres que de -sejam preservar a fertilidade. Vários estudos relatam melhora no sangramento, dismenorreia, assim como modificações na ultrasso-nografia e na ressonância magnética. O principal efeito colateral é o sangramento irregular durante os primeiros meses após a inserção, mas que costuma melhorar após três meses. Outros efeitos colate-rais incluem o ganho de peso, os cistos ovarianos e a dor pélvica. Tratamento cirúrgicoA histerectomia é considerada o tratamento definitivo da adeno -miose. É bem-indicada nas mulheres com prole concluída, geral -10AdenomioseProtocolos Febrasgo | Nº31 | 2018ram a outra terapêutica, seja hormonal ou intervenções de menor invasão. A histeroscopia pode auxiliar no tratamento quando a do-ença for focal e superficial ou permitindo a realização de ablação endomiometrial. A cirurgia conservadora do útero para tratamento da adenomiose é factível, pois melhora os sintomas (80% da disme-norreia e 50% do sangramento uterino anormal). Pode, então, ser considerada em casos de doença focal e doença difusa. No entanto não há técnica padronizada definida nem consenso estabelecido. Recomenda-se a individualização dos casos considerando aqueles com falhas de tratamento não invasivo após o devido esclareci -mento dos resultados, incluindo a assinatura da paciente mediante termo de consentimento. A histerectomia é o tratamento cirúrgico padrão e definitivo para a adenomiose sintomática, especialmente naquelas mulheres sem projeto de futuras gestações, com falhas de tratamentos conservadores e com adenomiose difusa.(21-23)Recomendações finais1. A presença de sangramento uterino aumentado, dismenorreia e útero aumentado de volume sugerem adenomiose, mas o diagnóstico definitivo é histológico. --- 27cial pela liberação de estrogênio). Também pode ser considerado o tamponamento intrauterino utilizando sonda Foley com balão insuflado com 3 mL a 10 mL. O uso de substâncias antifibrinolíticas, como o ácido tranexâmico, pode auxiliar muito no controle do sangramento volumoso, geralmente usado de forma adjuvante, asso-ciado às outras alternativas. 28 anormais seja baseada no “sistema” PALM-COEIN, que abrange causas estru- turais e não estruturais de sangramento de origem uterina, excluídas as causas gestacionais. • Na presença de sangramento agudo com comprometimento do estado geral da paciente, deve-se priorizar a estabilização hemodinâmica da paciente, seguida do início imediato do tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico, ainda que a causa do sangramento não esteja completamente estabelecida, descartando-se apenas lesões vaginais e de colo uterino e gestação. • Em casos de sangramento uterino anormal sem repercussão sistêmica, a identi- ficação da causa do sangramento é imprescindível antes de iniciar o tratamento. Considerando-se os principais diagnósticos desta manifestação clínica, deve-se descartar a presença de lesões vaginais e de colo, por meio do exame físico e excluir-se a presença de gestação. Em seguida, a avaliação da cavidade uterina por exames de imagem deve ser realizada para identificar a presença de lesões orgânicas na cavidade endometrial. • Na presença de lesões endometriais, tais como pólipos endometriais e miomas submucosos, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. A adenomiose só encon- tra tratamento definitivo na histerectomia, porém não é infrequente o controle dos sintomas por tratamento clínico medicamentoso.
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é normal ter prisão de ventre e gazes durante a tpm isso pode causar aquela sensação da barriga estar inchadae dolorida posso tomar óleo mineral
olá o período menstrual pode estar associado a sintomas gastrointestinais coml náuseas e vômitos alteração do apetite diarréia flatulência constipação intestinal etc existe tratamento para esses sintomas assim como para as alterações de humor cefaleia mastalgia etcnunca use uma medicação sem ajuda do seu médico evite a automedicaçãoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta e discuta o seu tratamento
Os sinais de alerta relacionados ao quadro clínico da TVP incluem dor e inchaço na perna, ocorrendo também vermelhidão na panturrilha e empas-tamento muscular (sinal da bandeira, devido à rigidez na musculatura onde ocorreu o trombo). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Barriga dura na gravidez: causas e o que fazer (por trimestre) A barriga dura é uma sensação relativamente comum durante a gravidez, que pode ter diversas causas, dependendo do trimestre em que a mulher se encontra e de outros sintomas que possa apresentar. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico As causas de barriga dura na gravidez podem incluir desde um simples alongamento dos músculos do abdômen, comum no início da gravidez, até contrações do parto ou um possível aborto, por exemplo. O ideal é que sempre que a mulher sente algum tipo de alteração no corpo ou no processo da gestação, consulte o ginecologista ou obstetra, para entender se o que está acontecendo é normal ou se pode indicar algum tipo de risco para a gravidez. As causas mais comuns para a sensação de barriga dura na gravidez são: Durante o 1º trimestre O primeiro trimestre de gravidez é o período entre a 1ª e a 13ª semana de gestação e, nesse intervalo, as causas mais comuns podem ser: 1. Alongamento dos músculos do abdômen Com o crescimento do útero e o desenvolvimento do bebê, a barriga pode começar a ficar dura logo no início da gravidez, principalmente devido ao alongamento excessivo dos músculos do abdômen. Isso geralmente acontece por volta das 7 ou 8 semanas de gestação e, nessa fase, é normal que a mulher perceba que a parte de baixo do umbigo, também conhecida popularmente como 'pé da barriga', está mais inchada e mais dura do que antes de engravidar. O que fazer: uma vez que é uma resposta normal do corpo, não existe nenhum tratamento específico. No entanto, se a sensação for muito incômoda, é recomendado consultar o ginecologista ou o obstetra. 2. Prisão de ventre A prisão de ventre é outro problema muito comum durante toda a gravidez, mas especialmente nas primeiras semanas de gestação, já que as rápidas alterações hormonais desse período fazem com que o trânsito intestinal fique mais lento, facilitando a formação de gases e deixando a barriga mais dura e estufada. Além disso, algumas mulheres precisam fazer suplementação com ferro durante a gravidez, o que pode deixar as fezes ainda mais duras. O que fazer: para diminuir o desconforto da prisão de ventre é importante ingerir muita água durante o dia, além de fazer uma alimentação rica em fibras, ou seja, apostando no consumo de alimentos como legumes, frutas com casca e cereais, por exemplo. Veja algumas dicas naturais para combater a prisão de ventre na gravidez. 3. Aborto espontâneo A barriga dura durante o primeiro trimestre pode ainda ser um sinal de aborto, que é mais comum antes das 12 semanas. Mas nestas situações, além da barriga mais dura que o normal, a mulher também pode apresentar outros sinais e sintomas como dor forte na região lombar e sangramento vaginal com pedaços, por exemplo. O que fazer: sempre que existe suspeita de aborto é muito importante ir ao hospital para fazer um ultrassom abdominal e entender se o bebê e a placenta estão bem. Entenda o que pode causar um aborto espontâneo. Durante o 2º trimestre Já no 2º trimestre, que acontece entre as 14 e 27 semanas, as causas mais comuns de barriga dura são: 1. Inflamação do ligamento redondo Com o avanço da gravidez, é normal que os músculos e ligamentos do abdômen continuem se alongando, deixando a barriga cada vez mais dura. Por esse motivo, muitas mulheres podem também apresentar uma inflamação do ligamento redondo, o que resulta em dor constante na parte inferior da barriga, que pode se espalhar até à virilha. O que fazer: para aliviar a inflamação do ligamento é recomendado descansar e evitar ficar muito tempo na mesma posição. Uma posição que parece aliviar bastante a dor provocada pelo ligamento é ficar deitada de lado com um travesseiro por baixo da barriga e outro entre as pernas. 2. Contrações de treinamento Este tipo de contrações, também conhecidas como contrações de Braxton Hicks, costumam surgir depois das 20 semanas de gravidez e ajudam os músculos a se preparar para o trabalho de parto. Quando aparecem, as contrações deixam a barriga extremamente dura e, geralmente, duram cerca de 2 minutos. O que fazer: as contrações de treinamento são completamente normais e, por isso, não é necessário qualquer tipo de tratamento específico. Porém, se causarem muito desconforto, é recomendado consultar o obstetra. Durante o 3º trimestre O terceiro trimestre representa os últimos três meses de gravidez. Nesse período, além de ser comum continuar a apresentar as contrações de treinamento, assim como a inflamação do ligamento redondo e a prisão de ventre, existe outra causa muito importante de barriga dura, que são as contrações do parto. Geralmente, as contrações do parto são semelhantes às contrações de treinamento (Braxton Hicks), mas tendem a se tornar cada vez mais intensas e com espaçamento mais curto entre cada contração. Além disso, se a mulher estiver entrando em trabalho de parto, também é comum que aconteça o rompimento da bolsa das águas. Confira quais os sinais que podem indicar trabalho de parto. O que fazer: no caso de se suspeitar de trabalho de parto é muito importante ir ao hospital para avaliar o ritmo das contrações e a dilatação do colo do útero, de forma a confirmar se realmente está na hora de o bebê nascer. Quando ir ao médico É aconselhado ir ao médico quando a mulher: Sente muita dor junto com a barriga dura; Suspeita de início do trabalho de parto; Apresenta febre; Tem perda de sangue pela vagina; Sente diminuição dos movimentos do bebê. Em todo caso, sempre que a mulher desconfiar que algo está errado, deverá entrar em contato com seu obstetra para esclarecer suas dúvidas e, se não for possível falar com ele, deve ir ao pronto socorro ou à maternidade. --- É normal sentir enjoo e dor no período fértil? “Quase 1 vez por mês sinto muito enjoo e dor na barriga. Estou achando que pode estar relacionado com o meu período fértil. É normal?” Sim, sentir enjoo e dor pélvica (no baixo ventre), durante o período fértil, é bastante normal. As variações hormonais desse período podem estar por trás das náuseas, enquanto que a dor tipo cólica é decorrente da própria ovulação em si. A dor no período fértil pode ser em cólica ou em pontada, de leve a moderada intensidade, ocorre sempre na mesma fase do ciclo menstrual e geralmente dura de minutos a horas, mas podendo ainda persistir por 2 ou 3 dias, em alguns casos. Porém, vale lembrar que os sintomas do período fértil variam bastante de mulher para mulher. Algumas podem também ficar com as mamas inchadas e doloridas ou podem apresentar alterações de humor, aumento do apetite e da libido, ou ainda leve sangramento. Veja os principais sintomas do período fértil. Apesar dos enjoos e da dor serem normais no período fértil, eles também podem ser sintomas de diversos problemas de saúde, por isso é recomendável consultar um ginecologista caso eles persistam ou interfiram em demasia com o dia a dia. --- Gases na gravidez: sintomas, causas e como aliviar O excesso de gases na gravidez é muito comum no início e final da gravidez, podendo causar sintomas como dor de barriga intensa, inchaço ou desconforto abdominal. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Os gases na gravidez surgem devido a diminuição dos movimentos intestinais ou até prisão de ventre, causados pelas alterações hormonais normais da gestação, o que aumenta a produção de gases. O tratamento dos gases na gravidez deve ser feito com orientação do obstetra, que pode indicar mudanças na alimentação, exercícios físicos ou até uso de remédios. Sintomas de gases na gravidez Os principais sintomas do excesso de gases na gravidez são: Dor abdominal intensa, às vezes em forma de pontada que pode irradiar para o peito; Aumento da eliminação de gases intestinais; Arrotos excessivos; Prisão de ventre; Barriga inchada; Cólicas intestinais. Quando, além de dor abdominal, a gestante também sente enjoo intenso, tem diarreia ou apresenta vômitos é importante consultar o obstetra. Confira o que pode indicar a dor abdominal na gravidez. Não ignore os sinais que seu corpo está dando! Conte com os nossos especialistas para entender a causa dos seus sintomas. Marque sua consulta já! Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Possíveis causas O excesso de gases na gravidez é causado pelas alterações hormonais normais da gestação, principalmente da progesterona. Esse hormônio provoca o relaxamento dos músculos do corpo, incluindo os músculos gastrointestinais, deixando a digestão mais lenta, favorecendo a formação de gases estomacais e intestinais. Além disso, a diminuição dos movimentos intestinais também pode levar ao surgimento de prisão de ventre, o que também favorece a produção de gases. Leia também: Prisão de ventre na gravidez: sintomas e como tratar tuasaude.com/prisao-de-ventre-na-gravidez O que fazer para eliminar os gases na gravidez Algumas formas de eliminar os gases na gravidez são: 1. Manter o corpo hidratado Manter o corpo hidratado, bebendo pelo menos 8 copos de água por dia, ajuda a deixar as fezes mais amolecidas e a favorecer o trânsito intestinal, aliviando o excesso de gases e a prisão de ventre. 2. Comer alimentos ricos em fibra Aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras, como vegetais, legumes e frutas frescos, pão integral ou cereais, ajudam a prevenir ou tratar a prisão de ventre, aliviando os gases intestinais. Confira os principais alimentos ricos em fibra. No entanto, o aumento do consumo de fibras deve ser acompanhado do aumento da ingestão de água, uma vez que as fibras absorvem e retêm água para as fezes, e exercer seu efeito laxante. 3. Evitar alimentos que causam gases Os alimentos que causam gases e que devem ser evitados em excesso incluem milho, ovo, repolho, cebola, brócolis, feijão, grão de bico, ervilhas e frituras, por exemplo. Confira a lista mais completa dos alimentos que causam gases. Isso porque a fermentação desses alimentos no estômago ou intestino podem resultar no aumento dos gases intestinais ou estomacais. Assista também o vídeo a seguir para saber como combater e evitar os gases através da alimentação: Como eliminar o EXCESSO DE GASES rapidamente 07:51 | 51.331 visualizações 4. Evitar falar enquanto mastiga Falar enquanto mastiga podem levar a grávida a engolir muito ar e fazer com que fique acumulado no sistema gastrointestinal, resultando em excesso de gases no intestino ou estômago. Desta forma, é recomendado evitar falar enquanto mastiga. 5. Comer devagar Comer devagar e mastigar bem todos os alimentos é importante para evitar engolir ao se alimentar, e também ajuda na digestão, prevenindo ou aliviando o excesso de gases. 6. Evitar mascar chicletes Mascar chicletes frequentemente também provoca gases no estômago ou intestino, pois pode levar a grávida a engolir ar em excesso e, por isso, é recomendado evitar mascar chicletes frequentemente. 7. Evitar bebidas com gás O consumo excessivo de bebidas com gases, como refrigerantes ou água com gás, aumentam a quantidade de gás carbônico no sistema gastrointestinal, podendo resultar em excesso de gases. Assim, deve-se evitar consumir bebidas com gases frequentemente ou em excesso, dando preferência para bebidas sem gás, como água ou sucos naturais, por exemplo. 8. Usar roupas confortáveis Usar roupa pouco apertada e confortável também podem ajudar a aliviar os gases, pois roupas apertadas que comprimam o estômago ou intestinos, podem favorecer a produção de gases. 9. Tomar água de ameixa-seca A água de ameixa-seca é rico em fibras solúveis e insolúveis que ajudam a regular o transito intestinal, aliviando a prisão de ventre, que é uma das causas do excesso de gases na gravidez. Veja como preparar a água de ameixa. 10. Beber chá de camomila O chá de camomila feito com a planta medicinal Matricaria recutita pode ser usado na gravidez para ajudar a aliviar o excesso de gases, pois tem propriedades digestivas e antiespasmódicas. Saiba como fazer o chá de camomila. No entanto, o uso desse chá deve ser feito com orientação do obstetra, pois a maioria dos chás são proibidos na gestação pois podem causar complicações para o bebê. Leia também: Chás abortivos: 7 plantas que deve evitar na gravidez tuasaude.com/plantas-abortivas 11. Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos regularmente, como fazer caminhadas, e praticar exercícios de respiração também ajuda a melhorar a digestão e favorecer os movimentos intestinais, diminuindo a quantidade de gases. 12. Tomar remédios para gases na gravidez O uso de remédios para gases na gravidez, como simeticona ou carvão vegetal ativado, ajuda a eliminar os gases mais facilmente, diminuindo o desconforto e a dor. Esses remédios devem ser usados somente com indicação do obstetra. Veja outros remédios para tratar os gases durante a gravidez. Além disso, o médico também pode indicar o uso de laxantes para tratar a prisão de ventre, pois ajudam a amolecer as fezes. Leia também: Laxante na gravidez: quando é seguro usar tuasaude.com/laxante-na-gravidez Posição para eliminar gases na gravidez Uma das melhores posições para eliminar gases na gravidez é a postura da criança, pois ajuda nos movimentos intestinais, favorecendo a eliminação dos gases. Para fazer a postura da criança, deve-se ficar na posição de quatro apoios no chão, com os joelhos e mãos apoiados no chão. Em seguida, deve-se mover o quadril para trás em direção aos calcanhares. Depois, abaixar o tronco à frente com os braços esticados, mantendo as costas o mais alongada possível. As pernas podem ficar ligeiramente abertas para acomodar a barriga, principalmente no final da gestação. Manter essa pose por 30 segundos.
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o que é um cisto paraovariano hidátide de morgagni
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosas características do cisto ao ultrassom são importantes para o diagnóstico correto tamanho cápsula vascularização ao doppler presença de papilas septos etcem alguns casos os marcadores tumorais podem trazer informações adicionaisexistem diversas causas de cisto paraovarianos hidatide de morgagni hidrossalpinge etcnão necessariamente uma cirurgia será indicada principalmente se for um cisto assintomático e sem dor pélvica se uma cirurgia for necessária procure um médico com experiência em laparoscopiaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas discuta o seu tratamento e diagnóstico agende a sua consulta
MASSAS PARAOVARIANAS ■ Cistos paraovarianos e paratubáriosA maioria desses cistos não é neoplásica, mas sim resíduos dis-tendidos dos ductos paramesonéfricos ou cistos de inclusão mesotelial. O cisto paramesonéfrico mais comum é a hidátide de Morgagni, um apêndice pediculado, em geral pendurado em uma das fímbrias (Fig. 9-24). Foram observados em tamanhos extremos, mas em sua maioria medem menos de 3 cm (Gena-dry, 1977). A incidência relatada de cistos paraovarianos varia, mas em uma série de estudos de necropsias citou-se índice apro-ximado de 5% de cistos anexiais (Dorum, 2005). Os cistos pa-raovarianos neoplásicos são raros e histologicamente lembram tumores de origem ovariana. Em geral, são cistoadenomas ou cistoadenofibromas e raramente apresentam potencial limítrofe (borderline) ou maligno (Honore, 1980; Korbin, 1998). --- R e ma n e s c e n t e s do s du c t os pa r a me s on e f r i c o s e m h ome n sA extremidade cranial do ducto paramesonéfrico pode persistir como um apêndice vesicular do testículo,que é afixado no polo superior do testículo (Fig. 12-33A). O utrículo prostático, uma pequena estruturasemelhante a um saco originada do ducto paramesonéfrico, se abre para a uretra prostática. O revestimento doutrículo prostático é derivado do epitélio do seio urogenital. Dentro desse epitélio, células endócrinas contendoenolase neurônio-específica e serotonina foram detectadas. O colículo seminal, uma pequena elevação naparede posterior da uretra prostática, é o derivado adulto do tubérculo do seio (Fig. 12-34B). R e ma n e s c e n t e s do du c t o pa r a me s o n é f r i c o e m mu lh e r e sParte da extremidade cranial do ducto paramesonéfrico que não contribui para o infundíbulo da tuba uterinapode persistir como um apêndice vesicular (Fig. 12-33C), chamada de hidátide (de Morgagni). --- Remanescentes dos Dutos ParamesonéfricosA extremidade cranial do duto paramesonéfrico pode permanecer como o pequenoapêndice do testículo (ver Fig. 16.28). As extremidades caudais fusionadas dos dutosparamesonéfricos são geralmente vistas na glândula prostática como um pequenoutrículo prostático mediano, que representa o primórdio uterino rudimentar. Nos recém-nascidos do sexo masculino, o utrículo prostático é ligeiramente aumentado, devido àinfluência dos hormônios estrogênicos maternos durante a gestação, porém este regridelogo após o nascimento. Em alguns casos de pseudo-hermafroditismo masculino, estaextremidade fimbriada da tuba uterina, como a hidátide de Morgagni (ver Fig. 16.31). --- Hé r n ia r e t r o e s t e r n a l ( pa r a e s t e r n a l )Herniações podem ocorrer através do hiato esternocostal (também chamado forame de Morgagni) – aabertura para os vasos epigástricos superiores na área retroesternal. No entanto, eles são incomuns. Esse hiatoestá localizado entre as partes esternal e costal do diafragma. A herniação do intestino para dentro do sacoEmbriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 13 de 15 29/04/2016 12:23umbilical. Radiologistas e patologistas muitas vezes observaram herniações de gordura através do hiatoesternocostal; no entanto, elas geralmente não possuem significância clínica. --- O aumento uterino além do esperado para a idade gestacional ocorre em até 50% dos casos de MHC. Complicações médicas da gravidez molar, incluindo pré-eclâmpsia, hipertireoidismo, anemia e hiperêmesegravídica, são mais frequentes nos casos de MHC. Aproximadamente 15 a 25% das pacientes com MHCapresentam cistos tecaluteínicos, com aumento ovariano > 6 cm. Sequelas malignas ocorrem em menos de 5%das pacientes com MHP, mas em cerca de 20% daquelas com MHC. Tabela 29.1 Características das molas hidatiformes parcial e completa.
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fui diagnosticada com síndrome de hellp com semanas e dias de gravidez não recebi concentrado de plaquetas mas recebi infusão de ringer lactato isso pode afetar em algo o nível e plaquetas normaliza normalmente
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosdevido a préeclampsia grave e a síndrome hell existe recomendação em pesquisar as trombofilias a depender da idade gestacional em que você estavalembre que a préeclampsia e a sindrome hellp podem recidivar em uma próxima gravidezfaça o controle dos fatores de risco com excesso de peso e uso excessivo de sal se você tem hipertensão arterial controle bem a sua pressão arterial e inicie uma nova gravidez com a pressão bem controladao uso do aas e de cálcio pode fazer a prevenção dessas doenças numa futura gravidezo doppler das artérias uterinas entre a e semana pode fazer a predição da préeclampsia numa futura gravidezfaça o prénatal adequadocom a resolução da gestação as plaquetas irão voltar ao normalconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas
Critérios de diagnóstico da HELLP síndrome• Hemoglobina inferior a 10 d/dl• Esfregaço sanguíneo com esquizócitos • Bilirrubinas totais acima de 1,2 mg• Plaquetas abaixo de 100.000• Desidrogenasse láctica (LDH) acima de 600 u/L Tratamento da HELLP síndromeConduta clínicaNa paciente apresentando plaquetas abaixo de 20.000/ml fazer transfusão de plaquetas (2 a 3 unidades). Ocorrendo sangramento espontâneo e quadro hepáti-co desfavorável avaliar o uso da corticoterapia: dexa-metazona - (Decadron) injetável: 4 mg, endovenoso, de 8/8 horas, por 48horas. Reavaliar função hepática e contagem de plaquetas. Conduta obstétricaInterrupção da gravidez quando quadro clínico estiver estabilizado. Solicitar anestesia geral para evitar hema-toma de espaço peridural e raquidiana. Recuperação pós-parto em Unidade de Tratamento Intensivo© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- Quando se indicar o parto cesáreo na síndrome HELLP , com contagem de plaquetas inferior a 50.000/mm3, recomendam-se os seguintes cuidados:• Avaliar coagulograma;• Realizar anestesia geral;• Repor plaquetas no ato cirúrgico (geralmente cinco unidades se mostram su/f_i cientes);• Realizar hemostasia cuidadosa. --- Em casos raros pode ser recomendado o transplante de fígado (Fesenmeier et al., 2005). O tratamento de suporte pode incluir administração de plasma fresco congelado, crioprecipitado, concentradode hemácias e plaquetas. A hipoglicemia pode ser grave e requerer infusão contínua de dextrose a 10% ou 50%(Fesenmeier et al., 2005). PrognósticoEm geral, poucos dias após o parto, o quadro se resolve completamente, não deixando sequelas a longoprazo (Castro et al., 1999). As provas de função hepática e o coagulograma se normalizam por volta de 7 a 10dias depois do parto (Nelson et al., 2013). A recorrência da EHAG em gestações subsequentes está estimada em25%. Pré-eclâmpsia/Síndrome HELLPA pré-eclâmpsia é distúrbio multissistêmico grave, no qual o fígado também pode ser acometido,especialmente na síndrome HELLP. Por sua enorme importância em obstetrícia foi tratada no Capítulo 26. --- 4. Controlar os níveis pressóricos e prevenir quadros de eclâmp -sia com sulfato de magnésio. 5. Manter plaquetas acima de 50.000/mm 3 para cesárea e de 20.000/mm3 para parto normal. Solicitar reserva de plaquetas e/ou de concentrado de hemácias de forma antecipada. 6. Orientar a paciente sobre riscos futuros e possibilidade de recorrência. Referências1. Weinstein L. Syndrome of hemolysis, elevated liver enzymes, and low platelet count: a severe consequence of hypertension in pregnancy. Am J Obstet Gynecol. 1982;142(2):159–67. 2. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde – CID 10. Décima Revisão. Versão 2008 [Internet]. Snao Paulo: CBCD; 2008. vol. 1. [citado 2018 Out 28] Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/cid10.htm14Síndrome HELLPProtocolos Febrasgo | Nº9 | 2018system of classification [abstract]. Am J Obstet Gynecol. 1993;168(1):386. --- Tanto na PTT quanto na SHU nota-se, em razão da hemólise, elevação da enzima desidrogenase láctica(LDH), que serve de auxílio diagnóstico e como parâmetro de acompanhamento. No entanto, nessas síndromes,não são esperadas a elevação de transaminases e a hipertensão arterial, o que ajuda no diagnóstico diferencialcom a síndrome HELLP. Essas duas condições denotam gravidade, com necessidade de admissão hospitalar para tratamentovolume de troca diária de 40 a 60 mℓ/kg. A troca deverá ser mantida diariamente até resolução dos sintomasneurológicos e normalização dos níveis de plaquetas e LDH por 2 a 3 dias. A princípio, a transfusão de plaquetasdeve ser evitada, pois há risco de agravar o quadro trombótico. A reposição de ácido fólico deverá ser mantidadiariamente.
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estou com anos e resolvi que quero engravidar mas tenho um mioma de cm será possível a gravidez
a miomatose uterina pode ser um fator prejudicial à gestação dependendo de seu local e tamanho em relação à cavidade uterina miomas submucosos dentro da cavidade uterina ou que abaulam a cavidade uterina podem prejudicar tratamentos de reprodução assistida com diminuição da taxa de nascido vivo o fator idade feminina é um fator fundamental quando pensamos em taxa de gestação sendo ele mais relevante do que a presença de miomas uterinos na maioria das pacientes existem métodos de tratamento para possibilitar incremento na taxa de gravidez realize uma consulta médica para ser apresentada a possibilidade de tratamento em reprodução humana que poderá auxiliá la em uma taxa real de gestar
Mioma na gravidez: sintomas, riscos e tratamento Mioma na gravidez nem sempre é considerado um problema sério, mas pode causar sintomas como dor e sangramento intenso e, dependendo da sua localização, tamanho e número, pode ainda aumentar o risco de complicações durante a gestação e parto, como hemorragia ou parto prematuro. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O mioma uterino é um tumor benigno que surge no músculo que existe na parede do útero e que nem sempre necessita de tratamento específico, podendo ser indicado apenas repouso e medicamentos como paracetamol e ibuprofeno, para aliviar os sintomas. Entenda melhor o que é mioma e o seu tratamento. Em caso de suspeita de mioma na gravidez é importante consultar um obstetra para uma avaliação. Quando o tratamento é indicado, além de medicamentos e repouso, a remoção do mioma pode ser recomendada mesmo durante a gestação ou parto em alguns casos. Sintomas de mioma na gravidez O mioma na gravidez pode causar sintomas como: Dor no abdome ou nas costas; Sangramento; Sensação de peso no abdome; Vontade frequente para urinar; Prisão de ventre. Embora geralmente cause poucos ou nenhum sintoma, o mioma tende a aumentar de tamanho durante a gravidez, o que pode fazer com que os sintomas surjam ou se tornem mais intensos. Saiba como identificar os principais sintomas de mioma uterino. Como confirmar o diagnóstico O diagnóstico do mioma na gravidez é feito pelo obstetra através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e de mioma, e exame ginecológico. Marque uma consulta com o obstetra na região mais próxima de você: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Além disso, pode ser solicitados pelo médico um ultrassom transvaginal para verificar o tipo de mioma, seu tamanho e localização. Saiba como é feito o ultrassom transvaginal. Riscos do mioma na gravidez Os principais riscos do mioma na gravidez são: Aborto espontâneo; Limitação do crescimento do bebê; Parto prematuro; Descolamento de placenta; Necessidade de cesárea; Anormalidades do desenvolvimento da placenta, como placenta prévia; Sangramento após o parto; Alterações do posicionamento do bebê no útero. Os riscos tendem a ser maiores dependendo do tamanho, localização e quantidade de miomas, sendo mais elevado principalmente nos casos em que os miomas são grandes ou numerosos, afetando a forma do útero. Possíveis causas A causa exata do mioma não é totalmente conhecida, mas sabe-se que acontece por um crescimento anormal de células da parede do útero. Além disso, o crescimento desse tipo de tumor é dependente de estrogênio para crescer, e na gravidez esse hormônio tem seus níveis aumentados Como é feito o tratamento Nem sempre o tratamento do mioma na gravidez é necessário, no entanto podem ser indicados repouso e o uso de medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno nos casos em que ocorrem sintomas como dor e sangramento leve. Entenda melhor como é o tratamento do mioma. Além disso, a cirurgia para a retirada do mioma também pode ser indicada durante a gravidez e algumas vezes pode ser realizada até mesmo durante o parto. Durante a gravidez, a cirurgia geralmente é indicada em caso de dor intensa e frequente, rápido crescimento do mioma ou risco à saúde do bebê, por exemplo. Leia também: Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação tuasaude.com/miomectomia Como fica o parto em caso de mioma Mesmo em caso de mioma na gravidez o parto pode ser normal, principalmente nas mulheres com miomas pequenos e pouco numerosos. No entanto, a cesárea pode ser indicada pelo obstetra quando o mioma: Tem elevado risco de sangramento após o parto; Ocupa muito espaço do útero, dificultando a saída do bebê; Causa um posicionamento bebê no útero desfavorável ao parto normal; Afeta grande parte da parede do útero, o que pode dificultar a sua contração. Além disso, a escolha do tipo de parto pode ser discutida com o obstetra, que leva em consideração o tamanho, número e localização do mioma, assim como o desejo da mulher em ter parto normal ou cesárea. Uma vantagem de se realizar a cesárea, é a possibilidade de se retirar o mioma durante o parto em alguns casos. --- Visão geral da infertilidadePorRobert W. Rebar, MD, Western Michigan University Homer Stryker M.D. School of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2024Visão Educação para o pacienteA infertilidade é uma doença definida pela incapacidade de engravidar e/ou pela necessidade de intervenção médica para fazê-lo. Em pacientes que não engravidaram depois de manter relações sexuais desprotegidas regularmente, a avaliação deve ser iniciada aos 12 meses se a parceira tem 45 são menos férteis do que homens mais jovens, independentemente da idade da parceira.Embora a infertilidade não abranja perda gestacional recorrente, as consequências são as mesmas.Referências gerais1. Gnoth C, Godehardt D, Godehardt E, Frank-Herrmann P, Freundl G: Time to pregnancy: results of the German prospective study and impact on the management of infertility. Hum Reprod 18(9):1959-1966, 2003. doi:10.1093/humrep/deg3662. Hull MG, Glazener CM, Kelly NJ, et al. Population study of causes, treatment, and outcome of infertility. Br Med J (Clin Res Ed). 1985;291(6510):1693-1697. doi:10.1136/bmj.291.6510.16933. Carson SA, Kallen AN. Diagnosis and Management of Infertility: A Review. JAMA. 2021;326(1):65-76. doi:10.1001/jama.2021.47884. Donnez J, Jadoul P. What are the implications of myomas on fertility? A need for a debate?. Hum Reprod. 2002;17(6):1424-1430. doi:10.1093/humrep/17.6.1424Avaliação da infertilidadeExames dependem da causa suspeita(Ver também American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Gynecologic Practice's and American Society for Reproductive Medicine's Infertility Workup for the Women’s Health Specialist.)Se as tentativas de engravidar não resultarem em gestação depois de ≥ 1 ano, deve-se avaliar ambos os parceiros. A avaliação começa com história, exame físico e aconselhamento. Os homens são avaliados quanto a alterações espermáticas e as mulheres são avaliadas quanto a alterações ovulatórias e tubárias e lpatologia pélvica.A avaliação é feita antes de 1 ano seA mulher tem > 35 anos.Sabe-se que a mulher tem uma reserva ovariana reduzida (p. ex., porque tem apenas um ovário).A mulher tem menstruação pouco frequente.A mulher tem uma anormalidade conhecida do útero, trompas uterinas ou ovários.O homem é conhecido por ser subfértil ou tem risco de subfertilidade.Os exames são realizados de acordo com a causa suspeita (p. ex., para diminuição da reserva ovariana, medição do hormônio foliculoestimulante, e hormônio antimülleriano e contagem de folículos antrais, determinados por ultrassonografia transvaginal; para doenças espermáticas, análise do sêmen).Tratamento da infertilidadeTratamento da causa primáriaÀs vezes, medicações para induzir a ovulação ou a espermatogêneseÀs vezes, técnicas de reprodução assistidaSe possível, trata-se a causa primária da infertilidade masculina ou feminina. Por exemplo, pode-se tratar as anormalidades estruturais (p. ex., varicocele testicular, leiomiomas uterinos) ou endócrinas (p. ex., adenoma hipofisário, doenças da tireoide) do trato reprodutivo. Deve-se incentivar as pacientes a fazer alterações para minimizar os fatores de risco modificáveis. Por exemplo, recomenda-se cessação do tabagismo para fumantes, perda ponderal para pacientes com sobrepeso, consumo moderado ou nenhum de álcool e consumo de uma dieta balanceada (com vitaminas, se necessário).Em geral, o tratamento é voltado a melhorar a probabilidade de concepção, aumentando a disponibilidade de oócitos de alta qualidade (p. ex., indução de ovulação, doação de óvulos) ou espermatozoides (p. ex., gonadotropinas para induzir a espermatogênese, doação de esperma) e realizando procedimentos para facilitar o contato entre o oócito e o espermatozoide a fim de alcançar a fertilização (p. ex., inseminação intrauterina, fertilização in vitro).Pessoas com infertilidade podem experimentar tristeza, ansiedade, frustração, estresse emocional, sentimentos de inadequação, culpa ou raiva. Esses sentimentos podem levar a distúrbios do sono ou alimentares, ansiedade clínica ou depressão. Se necessário, deve-se oferecer aconselhamento e suporte comportamental à saúde.É útil fornecer aos dois parceiros informações sobre o processo de tratamento. Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados. --- PÓS-OPERATÓRIOA recuperação após miomectomia normal-mente é rápida e sem complicações. As pa-cientes podem retomar a dieta e as atividades físicas de acordo com sua tolerância. Sangra-mentos leves ou de escape podem ocorrer após a cirurgia durante 1 a 2 semanas. Para as pacientes que pretendam engra-vidar, a concepção pode ser tentada a partir do ciclo menstrual seguinte à ressecção, a não ser que o leiomioma tivesse base ampla ou componente intramural significativo. Nesses casos, sugere-se métodos anticoncepcionais de barreira durante 3 ciclos. Para as mulheres que não consigam engravidar ou que continuem a ter sangramento anormal após a ressecção, re-comendam-se histerossalpingografia ou histe-roscopia para avaliar a presença de sinéquias. --- O local e o tamanho do mioma têm grande valor prognóstico. Aproximadamente 10 a 30% dos miomas na gravidez desenvolvem complicações. Cerca de 20 a 30%aumentam durante a gestação, especialmente no 1o trimestre, e os mais volumosos experimentam tendência asofrer degeneração vermelha, que ocorre em 10% dos casos. Miomas submucosos predispõem ao abortamentoe ao parto pré-termo; os cervicais podem obstruir o canal do parto (tumor prévio), impedindo o parto vaginal. Osmiomas subserosos pediculados podem sofrer torção. É maior a incidência de descolamento prematuro daplacenta, placenta prévia, cesárea, retenção da placenta e hemorragia pós-parto. A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico.
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tenho ginecomastia com anos oq faco para tirar ela sem cirugia
olá queridaa ginecomastia em adolescentes geralmente é causada por alterações hormonais normais durante a puberdade em muitos casos ela diminui naturalmente com o tempo à medida que os níveis hormonais se estabilizamno entanto é crucial consultar um médico para confirmar a causa da ginecomastia em seu caso específico eles podem oferecer orientação sobre opções de tratamento não cirúrgicas como mudanças na dieta exercícios específicos e em alguns casos medicamentos automedicação não é aconselhável então procure orientação profissional para abordar sua situação de forma segura e eficazum abraçodra claudia
devido à existência de fibrose. Em tais circunstâncias, o tratamento cirúrgico é a melhor opção para possibilitar uma melhoracosmética.2–4,7,84Outras formas de ginecomastiaGinecomastia tumoral geralmente regride com o tratamento adequado da neoplasia. O mesmo se aplica aos casos secundáriosa hipertireoidismo. A ginecomastia após realimentação e a associada à hemodiálise são em geral transitórias, regredindoespontaneamente.2–4,7–9Há evidências de que o tamoxifeno possa prevenir o desenvolvimento de ginecomastia em homens com câncer de próstatasubmetidos à terapia antiandrogênica.7,100–102 Em um estudo randomizado e duplo-cego, envolvendo homens tratados com altasdoses de bicalutamida (150 mg/dia), ginecomastia surgiu em 10% dos pacientes que usaram tamoxifeno (20 mg/dia), em 51%dos que receberam anastrozol (1 mg/dia) e em 73% do grupo placebo.102Radioterapia mamária pode ser útil na prevenção da ginecomastia em pacientes com câncer da próstata que irão submeter-seà terapia estrogênica (até 90% de eficácia), 84,103 bem como no alívio da dor da ginecomastia já instalada. 104 Cirurgia e/oulipoaspiração são outras opções terapêuticas para esses casos.104,105ResumoGinecomastia é um problema clínico bastante frequente. De modo geral, resulta de desequilíbrio na proporçãotestosterona-estrogênios no tecido mamário, seja por diminuição da produção de androgênios, seja por aumento daprodução de estrogênios ou aromatização aumentada de androgênios em estrogênios. Existem causas fisiológicas,patológicas e farmacológicas, porém muitos adultos têm ginecomastia sem etiologia aparente, caracterizando achamada ginecomastia idiopática. Em jovens, a etiologia mais frequente é a ginecomastia puberal, que se mostrareversível em mais de 95% dos casos, dentro de 0,6 a 3 anos. Para os casos de ginecomastia persistente que tragamtranstornos psicossociais para o adolescente, a correção com cirurgia plástica deve ser considerada, particularmente napresença de ginecomastia volumosa ou não responsiva ao tratamento com medicamentos com ação antiestrogênica. --- Entre eles, o mais eficaz é o tamoxifeno. O uso de testosterona apenas está indicado nos casos com hipogonadismoconfirmado. Referências bibliográficas Narula HS, Carlson HE. Gynaecomastia: pathophysiology, diagnosis and treatment. Nat Rev Endocrinol. 2014; 10:684-98. Johnson RE, Kermott CA, Murad MH. Gynecomastia: evaluation and current treatment options. Ther Clin Risk Manag. 2011; 7:145-8. Braunstein GD. Clinical practice. Gynecomastia. N Engl J Med. 2007; 357:1229-37. Nordt CA, DiVasta AD. Gynecomastia in adolescents. Curr Opin Pediatr. 2008; 20:375-82. Morcos RN, Kizy T. Gynecomastia: when is treatment indicated? J Fam Pract. 2012; 61:719-25. Niewoehner C, Nuttall FQ. Gynecomastia in a hospitalized male population. Am J Med. 1984; 77:633-8. Santen RJ. Gynecomastia. In: DeGroot LJ (Ed.). Endocrinology. 3 ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1995. p. 2474-84. Braunstein GD. Gynecomastia. N Engl J Med. 1993; 328:490-5. --- Casos de hímen imperfurado assin-tomáticos também podem ser descobertos precocemente na infância. Caso não haja mucocele associada, essas lesões podem ser apenas observadas. A himenectomia eletiva pode, então, ser realizada durante a puberda-de, quando os tecidos já estão estrogenizados, mas antes da menarca, para evitar que haja hematometra ou hematocolpo. A estimulação com estrogênio pode ajudar no reparo cirúr-gico e na cicatrização. PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoA himenectomia é um procedimento gine-cológico simples, e a maioria das pacientes se recupera sem complicações em curto ou longo prazos. Raramente, as margens do hímen po-dem sofrer reepitelização, exigindo novo pro-cedimento (Joki-Erkkilä, 2003; Liang, 2003). --- Nos casos de tumores adrenais ou ovarianos produtores de androgênios, o tratamento indicado é a remoção cirúrgica. Já noscasos de doenças endócrinas associadas, como distúrbios da tireoide, hiperprolactinemia, síndrome de Cushing, acromegalia, otratamento específico deve ser realizado e medidas não farmacológicas são indicadas. --- Ela consiste na remoção de tecido glandular, associada à lipoaspiração (se necessário). Deve, sempre que possível, serindividualizada para cada paciente, combinando-se técnicas que propiciem uma adequada ressecção e otimizem os resultadosestéticos (Figura 52.8).85,86 Em alguns centros, a cirurgia minimamente invasiva (excisão e/ou lipoaspiração endoscópicas) estádisponível e resulta em poucas complicações, bem como em rápida recuperação.87FarmacoterapiaOs fármacos potencialmente indicados no tratamento das ginecomastias puberal e idiopática estão especificados no Quadro52.6. Os moduladores específicos do receptor estrogênico (SERM – tamoxifeno, 88–93 clomifeno94 e raloxifeno95) e os inibidoresde aromatase (testolactona 96 e anastrozol 97) podem ser úteis em razão de suas propriedades antiestrogênicas. Danazol é umandrogênio fraco que suprime a secreção das gonadotrofinas, reduzindo, assim, a produção testicular de estradiol.91TamoxifenoO tamoxifeno (TMF) tem sido considerado como o fármaco mais eficaz. 2,4,9 Sua administração oral na dose de 20 mg/diadurante até 3 meses, em estudos randomizados e não randomizados, resultou em regressão parcial ou completa da ginecomastiaem aproximadamente 80 e 60% dos casos, respectivamente (Figura 52.9).9,89,90–92 Geralmente, diminuição da dor e sensibilidademamárias ocorrem no período de 1 mês após o início do TMF. 2–4,90,92 Em uma análise retrospectiva de estudos envolvendopacientes com ginecomastia idiopática, 78% dos tratados com TMF tiveram resolução completa da ginecomastia, enquanto essepercentual no grupo que usou danazol foi de apenas 40%.91 Em um estudo mais recente,93 a terapia por 6 meses em 43 pacientespropiciou desaparecimento da ginecomastia em 52% dos casos com ginecomastia > 4 cm e em 90% quando a ginecomastia era< 4 cm (p < 0,05). Não houve, contudo, diferença significativa no percentual de desaparecimento quando a duração daginecomastia era maior ou menor do que 2 anos (56 vs. 70%).93Avaliamos a eficácia do tamoxifeno (20 mg/dia) por 6 meses em um grupo de 40 pacientes com ginecomastia puberal (n =30) ou idiopática (n = 10). 90 A mastodinia desapareceu em todos os pacientes no período de 3 meses. Após 6 meses, aginecomastia desapareceu em 18 pacientes (60%) com ginecomastia puberal e em 4 (40%) com ginecomastia idiopática. Umaresposta favorável foi observada em pacientes cuja ginecomastia não tinha mais de 2 anos de duração. O tamoxifeno foi bemtolerado e nenhum dos pacientes necessitou interromper o tratamento.90RaloxifenoRaloxifeno (RLF) ou tamoxifeno (TMF) foram administrados por 3 a 9 meses a 238 pacientes com ginecomastia puberal(GP) persistente.95 Alguma melhora foi observada em 86% dos pacientes que receberam TMF e em 91% do grupo raloxifeno.
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o que dizer ovário com uma formação hipoeocogenica podendo ser um cisto endrometrioide essa formação pode ser um tumor ou câncer
quem pediu o exame deve ter sido o seu médico portanto ninguem melhor do que ele para responder pois conhece o seu caso de qualquer modo cisto endometrioide não deve ser câncer não mas pergunte ao seu médico a confiança no médico é essencial para o bom resultado do tratamento não acha
■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais. --- DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS ■ Hipogonadismo hipergonadotrófico(insuficiência ovariana prematura)O termo hipogonadismo hipergonadotrófico se refere a qualquer processo no qual (1) a função ovariana esteja reduzida ou au-sente (hipogonadismo) e (2) as gonadotrofinas, em razão da ausência de feedback negativo, LH e FSH, encontrem-se au-mentadas no soro (hipergonadotrófico). Essa categoria de dis-túrbio implica disfunção primária ao nível do ovário, e não em nível central, no hipotálamo ou na hipófise. Esse processo também é conhecido como menopausa precoce ou insuficiência ovariana prematura (IOP), com tendência atual ao termo insu-ficiência ovariana primária. As duas últimas denominações são as mais adequadas porque descrevem melhor a fisiopatologia dessa condição. --- ■ PatologiaEmbora o câncer epitelial de ovário com frequência seja con-siderado como uma entidade única, os diferentes tipos histo-lógicos variam em seu comportamento (Tabela 35-5). Comu-mente, dois ou mais tipos de células estão mesclados. Dentro de cada tipo histológico, os tumores são classificados como benignos, borderline (baixo potencial maligno) ou malignos. --- Hi pot i r e oi dis mo c o n gê n i t oHipotireoidismo congênito é o distúrbio metabólico mais comum em neonatos. É um distúrbio heterogêneopara o qual diversos genes candidatos, incluindo aqueles para o receptor do hormônio estimulante da tireoide eos fatores de transcrição da tireoide (TTF1, TTF2 e PAX8), foram identificados. O hipotireoidismo congênitopode resultar em distúrbios do neurodesenvolvimento e infertilidade, quando não tratado. Um aumento naincidência de defeitos do trato renal e urinário foi relatado em crianças com hipotireoidismo congênito. C i s t os e s e i os do du c t o t ir e og lo s s oOs cistos podem formar-se em qualquer lugar ao longo do trajeto do ducto tireoglosso (Fig. 9-18). --- ■ QuimioprevençãoO uso de contraceptivos orais está associado a risco 50% me-nor de desenvolvimento de câncer de ovário. Contudo, há maior risco em curto prazo de câncer de mama e colo uterino que deve ser considerado no aconselhamento de pacientes (In-ternational Collaboration of Epidemiological Studies of Cer-vical Cancer, 2006, 2007; National Cancer Institute, 2011b).
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tem como fazer uma cirurgia para retirá um mioma uterino sem presisar fazer uma cesária obrigada
bom diacertamente há existe a possibilidade da vídeolaparoscopia da cirurgia robótica e da histeroscopia a decisão dependerá da localização do mioma e da experiência do ginecologistaatenciosamente
Cirurgia de mioma: quando é indicada, como é feita, riscos e recuperação A cirurgia para remover o mioma é indicada quando a mulher apresenta sintomas como forte dor abdominal e menstruação abundante, que não melhoram com o uso de medicamentos, ou que apresentam dificuldade para engravidar ou infertilidade, devido a presença do mioma no útero. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico Os miomas são tumores benignos que surgem no útero em mulheres em idade fértil, que causa intenso desconforto como hemorragia menstrual e intensas cólicas, de difícil controle. Os medicamentos podem diminuir seu tamanho e controlar os sintomas, mas quando isso não acontece, o ginecologista pode sugerir a retirada do mioma através da cirurgia. Leia também: Leiomioma: o que é, sintomas, causas, tipos e tratamento tuasaude.com/leiomioma A cirurgia para retirar o mioma, também chamada de miomectomia, é feita pelo ginecologista, sendo disponibilizada gratuitamente pelo SUS, ou pode ser feita em hospitais particulares, e o médico deve avaliar o interesse da mulher engravidar. Quando é indicada A cirurgia de mioma é indicada nas seguintes situações: Sangramento vaginal excessivo, que não melhora com o uso de remédios; Período menstrual mais prolongado; Sangramentos fora do período menstrual; Anemia, devido ao sangramento uterino; Dor abdominal crônica ou inchaço abdominal; Dor, desconforto ou sensação de pressão na pelve; Necessidade de urinar frequentemente; Prisão de ventre crônica. Além disso, a cirurgia de mioma pode ser indicada nos casos em que a mulher apresenta dificuldade para engravidar ou infertilidade. Marque uma consulta com o ginecologista na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como é feita A miomectomia é a cirurgia realizada para retirar o mioma do útero, e existem 3 formas diferentes de realizar a miomectomia: Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma. Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do útero; Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma. Quando a mulher está muito acima do peso, antes de realizar a cirurgia abdominal é preciso emagrecer para diminuir os riscos da cirurgia; Miomectomia Histeroscópica: o médico introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma pequena parte para dentro da cavidade endometrial. Normalmente a cirurgia para a retirada do mioma consegue controlar os sintomas de dor e sangramento excessivo em 80% dos casos, contudo em algumas mulheres a cirurgia pode não ser definitiva, e um novo mioma surgir em outro local do útero, cerca de 10 anos depois. Assim, muitas vezes o médico opta por fazer a retirada do útero, ao invés de remover apenas o mioma. Saiba tudo sobre a retirada do útero. O médico pode ainda optar por realizar uma ablação do endométrio ou fazer uma embolização das artérias que estejam nutrindo os miomas, desde que ele tenha no máximo 8 cm ou se o mioma estiver na parede posterior do útero, porque esta região tem muitos vasos sanguíneos, e não pode ser cortada através da cirurgia. Leia também: Embolização: o que é, para que serve, como é feita (e cuidados) tuasaude.com/embolizacao Como é a recuperação da cirurgia Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos, 1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período. O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções. Deve-se voltar ao médico se apresentar sintomas como mai cheiro na vagina, corrimento vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo. Possíveis riscos da cirurgia Os principais riscos da cirurgia para retirar o mioma são: Sangramentos durante a cirurgia; Hemorragia, podendo ser necessária a retirada do útero; Cicatriz no útero, que pode bloquear a trompa de Falópio e dificultar uma gravidez; Infecção no local da cirurgia; Tromboembolismo; Lesões na bexiga, intestino, ureter ou vasos sanguíneos; Perfuração do útero, lesões no colo do útero ou ruptura uterina; Edema pulmonar ou cerebral. Essas complicações variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada, sendo ainda pode existir o risco de complicações na gravidez, especialmente se foi feito um profundo corte na parede do útero para retirar o mioma, podendo ser recomendado pelo obstetra o parto por cesária, para evitar a ruptura uterina durante o trabalho de parto. Quando a cirurgia para retirada do mioma é feita por um médico ginecologista experiente a mulher pode ficar mais tranquila porque as técnicas são seguras para saúde e seus riscos podem ser controlados. --- A cesariana deve ser reservada às indicações obstétricas habituais (p. ex., falha de progressão, máapresentação fetal) e considerada eletivamente naquelas gestantes com miomas volumosos (ou seja, quedistorcem a cavidade) localizados no colo ou no segmento uterino inferior, os quais, no 3o trimestre, estejamposicionados entre o polo cefálico e a cérvice uterina. É importante salientar que a cesariana em pacientes commiomatose tem maior risco de hemorragia intraoperatória, especialmente com miomas volumosos,retroplacentários ou de segmento anterior; por vezes, faz-se necessário planejar o procedimento para que tenhacondições clínicas e estrutura ideais, com hemoglobina pré-operatória de ao menos 9,5 a 10 mg/dl, reserva dehemoderivados e até mesmo cateterização de artérias hipogástricas com balão. A cirurgia e o acesso ao fetotambém podem ser complicados pela posição e volume dos miomas, exigindo eventualmente uma incisão cutâneavertical ou em “T” e histerotomia clássica. Deve-se sempre evitar transeccionar o mioma durante a histerotomia,uma vez que pode ser impossível proceder à rafia sem excisar o tumor. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteA miomectomia histeroscópica é uma opção segura e eficaz para a maioria das pacientes. As contraindicações à cirurgia incluem gravidez, potencial de câncer do endométrio, infecção atual do trato reprodutivo e quadros clínicos sensíveis à sobrecarga de volume. Características específicas do quadro, como leiomioma volumoso, em grande número e com alto grau de penetração intramural, au-mentam a dificuldade técnica e as taxas de com-plicação e de insucesso do procedimento (Di Spiezio Sardo, 2008). Assim, antes da ressecção, a paciente deve ser submetida a ultrassonografia transvaginal, ultrassonografia com infusão sali-na (USIS) ou histeroscopia para avaliação das características do leiomioma. Alternativamente, o exame de ressonância magnética (RM) tam-bém é capaz de documentar de forma acurada a anatomia uterina, mas seu custo e indisponibi-lidade limitam seu uso rotineiro. --- A ultrassonografia é importante para embasar o diagnóstico. O tratamento do mioma na gravidez é essencialmente conservador, mesmo no mioma com degeneração:analgésicos, anti-inflamatórios, uterolíticos. Quadro abdominal agudo (dor intratável) decorrente de degeneraçãoacentuada com necrose, infecção ou torção torna obrigatória a cirurgia. Os tumores prévios não indicam cirurgiaeletiva. Sendo o parto vaginal impedido, deve-se realizar a cesárea no termo da gravidez. A miomectomia eletivaao tempo da operação cesariana é formalmente contraindicada, a não ser no tumor subseroso pediculado. Mulheres com miomectomia prévia devem ser cesareadas antes do início do parto, particularmente se acavidade uterina foi invadida. --- Remoção do leiomioma. O pedícu-lo é seccionado em ponto apropriado dis-tal à ligadura para evitar seu deslizamento (Fig. 41-11.2). Com a transecção do pedículo, o leio-mioma está livre para remoção e o pedículo sofre retração para o interior da cavidade ute-rina (Fig. 41-11.3). Alternativamente, o pe-dículo pode sofrer incisão eletrocirúrgica sem aplicação de ligaduras, ou o leiomioma pode ser girado ao redor do pedículo caso este não seja excessivamente grosso. Como mencionado anteriormente, em nossa instituição, geralmente procede-se à his-teroscopia após a retirada do leiomioma para avaliar hemostasia e a cavidade uterina. Entre-tanto, essa etapa pode não ser realizada.
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fiz o tratamento da siflis e abaixou mas depois subiu de novo ela abaixa novamente ou tou infectada mais ainda
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasqual o estágio da sua sífilis qual o valor do exame antes do tratamento qual o valor do exame depois do tratamento após quanto tempo do final do tratamento você colheu o exame qual o antibiótico você usouqual dose do antibiótico você usou o seu parceiro sexual realizou o tratamentopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto e com a dose correta de antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito meses após o final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exameprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãosolicite ao seu médico exames para descartar as infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cconverse com o seu médico
Aumento da TBGCongênitoEstados hiperestrogênicos: gravidez, estrogenoterapia, anticoncepcionais oraisDoenças: hepatite infecciosa aguda, hipotireoidismo, cirrose biliar, infecção pelo HIVFármacos: tamoxifeno, anticoncepcionais orais, opioidesRedução da TBGCongênitaFármacos: androgênios, glicocorticoides, l-asparaginase°Doenças: cirrose, desnutrição proteica, síndrome nefrótica, hipertireoidismoSubstâncias que afetam a ligação dos HT às proteínas de ligação, em especial à TBGSalicilatos, fenilbutazona, sulfonilureias, heparina,* furosemida. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Tratamento inicialA velocidade de início ou deterioração dos sintomas e sinais é impor-tante. O tratamento precoce com antibióticos, seja oral ou parente-ral, pode ser crucial na determinação do desfecho. Dor abdominal, febre (maior que 38°C) e taquicardia (maior que 90 batimentos/mi-nuto) são indicações para admissão hospitalar e uso de antibióticos intravenosos. No hospital, o uso dos antibióticos intravenosos de amplo espectro em doses elevadas deve ser iniciado imediatamente, sem esperar os resultados das investigações, porque uma vez que a infecção se torna sistêmica, a condição da mulher pode se deteriorar 9Luz SH, Steibel JA, Steibel G, Cunha Filho EVProtocolos Febrasgo | Nº117 | 2018Investigação laboratorial inicial• Hemograma completo• Hemoculturas • Cultura de material endocervical e endometrial • A ultrassonogra/f_i a é fundamental para o diagnóstico de reten-ção de produtos da concepção, abscessos intracavitários e de parede abdominal.(4)Tratamento medicamentosoEsquema 1 Ampicilina-sulbactam + Aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina). --- - Melhora das provas in/f_l amatórias (leucocitose, bastoneto-se, VHS e proteína C reativa), que devem ser realizadas a cada 2 dias. - Ecogra/f_i a demonstrando manutenção ou ausência de au-mento das dimensões nos casos de ATO. Deverá ser realiza-da, no mínimo, a cada 2 dias. • Em casos de não evidência de melhora, avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica, sobretudo, na possibilidade de exis-tência de foco de abscessos em outros locais abdominais (go-teiras parietocólicas, subfrênico, peri-hepático na Síndrome de Fritz Hugh Curtis, etc.), ou resistência ao esquema ou dose dos antibióticos inicialmente utilizados.(24) • Alta após a melhora clínico-laboratorial, que ocorre habitual-mente após 5 a 7 dias, com esquema de antibiótico para uso via oral em domicílio. • Para alta sempre deve ser considerada a ausência de tempera-tura elevada, quando existente, por, no mínimo, 2 dias. --- Tratamento inadequadoInterrupção da administração da insulina ou de hipoglicemiantes orais, omissão da aplicação da insulina, mau funcionamento dabomba de infusão de insulinaDoenças agudasInfecções (pulmonar, trato urinário, influenza), infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, hemorragia gastrintestinal,queimaduras, pancreatiteDistúrbios endócrinosHipertireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia e diabetes gestacionalFármacosGlicocorticoides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, betabloqueadores, clortalidona, diazóxido, pentamidina, inibidores de protease,antipsicóticos atípicos (aripiprazol, clozapina, olanzapina, quetiapina e risperidona), inibidores do SGLT-2 (dapagliflozina,canagliflozina e empagliflozina) etc. Substâncias•Álcool (consumo excessivo), ecstasy, cocaína, maconha, cetamina etc. DesidrataçãoOferta inadequada de água, uremia, diálise, diarreia, sauna etc.
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após aborto espontâneo com quantos dias posso voltar para a academia
isso vai depender de alguns fatores como de quanto tempo você estava grávida se fez a curetagem uterina ou não se ainda está sangrando ou com dorcólicasde modo geral após ter cessado o sangramento vaginal e terminado as cólicas em média com dias você poderá retornar às suas atividades habituais e fazer ginástica ou academiaconverse sempre com seu médico
Quantos dias de repouso após perder o bebê? “Tive um aborto espontâneo e preciso de ajuda. Não me disseram os cuidados que preciso ter. Quanto tempo de repouso preciso para me recuperar?” Alguns médicos recomendam um período de repouso de 1 a 2 semanas após a perda do bebê em relação à atividade sexual. O tempo de repouso para outras atividades vai depender de como foi o processo de perda do bebê. Isso porque existem fatores referentes à perda do bebê que podem fazer variar o tempo de repouso, como: Tempo de gestação; Abortamento incompleto; Retenção do feto; Presença de infecção; Volume do sangramento. Esses fatores influenciam na recuperação física da mulher que sofreu o aborto. Além disso, também é necessário pensar na recuperação psicológica devido aos sentimentos relacionados à perda do bebê. Por isso, somente o médico pode dizer, em cada caso, quanto tempo de repouso será necessário. É importante perceber que o repouso não necessariamente significa ficar deitada na cama o tempo todo. Por isso, fale com um ginecologista e siga suas as recomendações --- Aborto espontâneo(Aborto espontâneo; Perda de gestação)PorAparna Sridhar, MD, UCLA HealthRevisado/Corrigido: out. 2023Visão Educação para o pacienteAborto espontâneo é a perda da gestação antes de 20 semanas de gestação. Realiza-se o diagnóstico por exame pélvico, mensuração da subunidade beta da gonadotropina coriônica humana e ultrassonografia. O tratamento pode envolver uma conduta expectante, ou utilizar medicação ou um procedimento de evacuação uterina.Etiologia|Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (0)Modelos 3D (0)Tabelas (4)Vídeo (0)Classificação do abortoSinais e sintomas característicos...Algumas causas de sangramento...Algumas causas da dor pélvica...Aproximadamente 10 a 15% das gestações confirmadas evoluem com aborto espontâneo e mais de 80% dos abortos espontâneos ocorrem no primeiro trimestre de gestação (1).A morte fetal e o parto prematuro são classificados como segue (2, 3):Aborto espontâneo: perda da gravidez antes de 20 semanas de gestaçãoMorte fetal (natimorto): morte do feto com ≥ 20 semanasParto prematuro: parto de feto vivo entre 20 e 36 semanas/6 diasO American College of Obstetricians and Gynecologists define um aborto espontâneo no primeiro trimestre como uma gestação intrauterina não viável com um saco gestacional vazio ou um saco gestacional contendo um embrião ou feto sem atividade cardíaca fetal nas primeiras 12 6/7 semanas de gestação (3).A terminologia para o aborto varia com base em vários fatores. As definições especificam o estágio de desenvolvimento, embrionário (≤ 10 semanas de gestação) ou fetal (≥ 11 semanas). No caso do aborto espontâneo, as descrições baseiam-se na localização do feto e de outros produtos da concepção e se há dilatação do colo do útero (ver tabela Classificação do aborto).TabelaClassificação do abortoTabela Classificação do abortoTipoDefiniçãoPrecoceAborto antes de 12 semanas de gestaçãoTardioAborto entre a 12 e a 20 semanas de gestaçãoEspontâneoPerda de gestação com 45 (57%) (1).Distúrbios subclínicos da tireoide, um útero retrovertido e traumas leves não são considerados causas de abortos espontâneos.Referência sobre etiologia1. Magnus MC, Wilcox AJ, Morken NH, et al: Role of maternal age and pregnancy history in risk of miscarriage: Prospective register based study. BMJ 364:l869, 2019. doi: 10.1136/bmj.l869Sinais e sintomas do aborto espontâneoOs sintomas do aborto espontâneo incluem dor pélvica do tipo cólica, sangramento uterino e, com o tempo, expulsão de restos ovulares.O sangramento no início da gestação é comum; em um estudo com mais de 4.500 mulheres, ocorreu sangramento em aproximadamente 25% das gestações no primeiro trimestre e 12% das gestações com sangramento resultaram em aborto espontâneo (1).Aborto espontâneo tardio pode se iniciar com golfada de líquido em decorrência da ruptura das membranas. A hemorragia raramente é excessiva. A dilatação do colo do útero indica que o aborto é inevitável.Caso os produtos da concepção permaneçam no interior da cavidade uterina após o aborto espontâneo, o sangramento uterino pode ocorrer, normalmente, algumas vezes após um atraso de horas ou dias. Infecção também pode ocorrer, causando febre, dor e, algumas vezes, sepse (chamado aborto séptico).Referência sobre sinais e sintomas1. Hasan R, Baird DD, Herring AH, et al: Patterns and predictors of vaginal bleeding in the first trimester of pregnancy. Ann Epidemiol 20(7):524-531, 2010. doi:10.1016/j.annepidem.2010.02.006 Diagnóstico do aborto espontâneoUltrassonografia transvaginalNormalmente, subunidade beta quantitativa da gonadotropina coriônica humana (beta-hCG)Exame pélvicoA gravidez é diagnosticada por meio de um teste de beta-hCG na urina ou soro sanguíneo. A ultrassonografia transvaginal é o principal método utilizado para avaliar o aborto espontâneo. Se a ultrassonografia não estiver disponível, os resultados do hCG podem ser informativos. Não existe um nível único de hCG que seja diagnóstico de aborto espontâneo; níveis seriados de beta-hCG que diminuem em várias medições são consistentes com uma gravidez malsucedida.Realiza-se ultrassonografia transvaginal para confirmar a gestação intrauterina e verificar a atividade cardíaca fetal, que geralmente é detectável após 5,5 a 6 semanas de gestação. Entretanto, a idade gestacional costuma ser incerta e frequentemente é necessária uma ultrassonografia seriada. Se a atividade cardíaca estiver ausente e tiver sido detectada previamente na atual gestação, diagnostica-se morte fetal.No início da gestação, para pacientes com suspeita de aborto espontâneo, os achados da ultrassonografia transvaginal diagnósticos de falha da gestação são um ou mais dos seguintes (1):Comprimento coroa-nádega ≥ 7 mm e ausência de batimento cardíaco fetalDiâmetro médio do saco ≥ 25 mm e nenhum embriãoAusência de um embrião com batimento cardíaco, depois de um exame prévio na gestação atual: ≥ 2 semanas antes que mostrou um saco gestacional sem um saco vitelino OU ≥ 11 dias antes na gestação atual que mostrou um saco gestacional com um saco vitelinoHá muitos achados ultrassonográficos que levantam a suspeita, mas não são diagnósticos de falha gestacional, incluindo características do saco gestacional ou vitelínico, ausência de embrião ou batimento cardíaco fetal e comprimento coroa-nádega. Se esses achados estiverem presentes, é necessário fazer uma avaliação seriada para confirmar se a gestação é viável.Tradicionalmente, o status do processo de aborto é classificado como a seguir:Ameaça de aborto: as pacientes têm sangramento uterino e é muito cedo para avaliar se o feto está vivo e viável e se o colo do útero está fechado. Potencialmente, a gestação pode continuar sem complicações.Aborto inevitável: o colo do útero está dilatada. Se o colo do útero estiver dilatado, deve-se avaliar o volume de sangramento porque ele às vezes é significativo.Aborto incompleto: os produtos da concepção são parcialmente expelidos.Aborto completo: os produtos da concepção passaram e o colo do útero está fechado (ver tabela Sinais e sintomas característicos nos abortos espontâneos).Aborto não percebido: confirma-se a morte de um embrião ou feto, mas não há sangramento ou dilatação do colo do útero e os produtos da concepção não foram expelidos.TabelaSinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTabela Sinais e sintomas característicos em abortos espontâneosTipo de abortoSangramento vaginalDilatação do colo do útero*Passagem de produtos da concepção†Ameaça de abortoSNNInevitávelSSNIncompletoSSY†CompletoSS ou NSOcultoS ou NNN*O orifício do colo do útero interno encontra-se aberto o suficiente para admitir a ponta do dedo durante exame digital.†Os produtos da concepção podem ser visíveis na vagina. O exame dos tecidos às vezes é necessário para diferenciação entre os coágulos sanguíneos e os produtos da concepção. Antes da avaliação, os produtos da concepção podem ter sido eliminados sem a paciente reconhecê-los.Uma gestação anembrionária (anteriormente denominada "ovo cego") refere-se a uma gestação não viável com presença de saco gestacional, mas na ausência de saco vitelínico ou embrião na ultrassonografia transvaginal.Para o aborto recorrente, geralmente se faz um teste para determinar a causa do aborto.Diagnóstico diferencialSangramento é comum no início da gravidez (para diagnóstico diferencial, ver tabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestação).TabelaAlgumas causas de sangramento vaginal no início da gestaçãoTabela Algumas causas de sangramento vaginal no início da gestaçãoCausaAchados sugestivosAbordagem diagnóstica*Doenças obstétricasGestação ectópicaSangramento vaginal com ou sem dor abdominal ou pélvica (muitas vezes súbita, localizada e constante, sem cãibras)Óstio do útero fechadoAusência de sons cardíacos fetaisPossível instabilidade hemodinâmica, caso a gestação ectópica esteja rotaAlgumas vezes, massa anexial palpávelDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaÀs vezes, amostragem endometrialLaparoscopia ou, se a paciente está hemodinamicamente instável, laparotomiaAmeaça de abortoSangramento vaginal com ou sem dor abdominal em cólicaÓstio do útero fechadoAusculta de frequência cardíaca fetalMedida quantitativa de beta-hCGHemograma completoUltrassonografia pélvicaAborto inevitávelSangramento vaginal com dor abdominal em cólicaÓstio do útero aberto (colo do útero dilatado)Avaliação de risco de abortoAborto incompletoSangramento vaginal com dor abdominal em cólicaÓstio do útero aberto ou fechadoEm geral, produtos de concepção observados ou palpados através do óstioAvaliação de risco de abortoAborto completoSangramento vaginal brando à apresentação, mas, geralmente, história de sangramento vaginal significativo imediatamente antes da visita médica; às vezes, com dor abdominal leve em cólicaÓstio do útero fechado; o útero não tem tamanho suficiente para uma gestaçãoAvaliação de risco de abortoAborto sépticoEm geral, história de aborto induzido ou espontâneo recente (o risco é maior se o aborto induzido for realizado sem médicos e equipamentos adequadamente treinados ou se autoinduzido)Febre, calafrios, dor abdominal ou pélvica constanteSangramento vaginal e/ou corrimento vaginal purulentoDor do úteroÓstio do útero abertoAvaliação de risco de aborto mais avaliação para ISTs e vaginiteDoença trofoblástica gestacional (mola hidatiforme)Sangramento vaginal com ou sem dor abdominal em cólicaTamanho do útero maior do que o esperado, geralmente pressão arterial elevada, vômitos intensosSe mais avançada, às vezes, a passagem de tecido com aparência vesicular pela vaginaAvaliação quanto à ameaça de aborto mais testes de tireoide, creatinina, exames de fígado, radiografia de tóraxRuptura de cisto de corpo lúteoDor abdominal localizada, sangramento vaginal, algumas vezes náuseas e vômitosInício súbito dos sintomasAvaliação semelhante à da gestação ectópicaDoenças ginecológicas ou outrasTraumaHistória ou suspeita de trauma físico (p. ex., acidente automobilístico, laceração do colo do útero ou da vagina decorrente de instrumentação ou violência sexual, às vezes uma complicação da biópsia da vilosidade coriônica, ou por causa da uma amniocentese)Hemograma completoUltrassonografia pélvica (para avaliar o feto)Outros exames de imagem (para avaliar lesão ou sangramento interno)Perguntas sobre possível violência por parceiro íntimo ou agressão sexual, se houver suspeitaVaginiteGotas ou sangramento escasso acompanhado de corrimentoAlgumas vezes, dispareuniaAvaliação de vaginite e infecções sexualmente transmissíveisCerviciteCorrimento do colo do útero mucopurulentoAlgumas vezes, sangramento vaginalAlgumas vezes, sensibilidade à movimentação do colo do útero, dor abdominal ou ambosAvaliação para infecções sexualmente transmissíveis e vaginitesPólipo do colo do úteroSangramento vaginal escasso, sem dorMassa polipoide que se protrai na colo do úteroExame pélvicoHistologia da amostra após biópsia ou remoçãoBeta-hCG = subunidade beta da gonadotropina coriônica humana; IST = infecções sexualmente transmissíveis.* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Dor ou pressão pélvica também são sintomas comuns da gestação (ver tabela Algumas causas de dor pélvica no início da gestação para diagnóstico diferencial).TabelaAlgumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoTabela Algumas causas da dor pélvica no início da gestaçãoCausaAchados sugestivosAbordagem diagnóstica*Doenças obstétricasAlterações normais da gestação, incluindo aqueles decorrentes de estiramento e crescimento do útero e tecidos conjuntivos circundantesSensação de cólica ou pressão na parte inferior do abdome, pelve, região lombar ou uma combinação destesÀs vezes, com movimento, dor aguda repentina (dor no ligamento redondo)Avaliação pré-natal de rotina com sinais vitais maternos, exame abdominal, às vezes exame pélvico e ausculta da frequência cardíaca fetal (dependendo da idade gestacional)Às vezes, ultrassonografia pélvicaAvaliação para gestação ectópica ou outras condições, se houver suspeitaGestação ectópicaDor abdominal ou pélvica, geralmente de início súbito, localizada, constante (sem cãibras), geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero fechadoAusência de sons cardíacos fetaisPossível instabilidade hemodinâmica, se houver ruptura da gestação ectópicaAlgumas vezes, massa anexial palpávelDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaÀs vezes, amostragem endometrialLaparoscopia ou, se a paciente está hemodinamicamente instável, laparotomiaAborto espontâneo (ameaça, inevitável, incompleto, completo, perdido ou retido)Dor abdominal difusa com cólica, geralmente com sangramento vaginalÓstio do útero aberto ou fechado, dependendo do tipo de aborto (ver tabela Algumas causas do sangramento vaginal)Ausculta de frequência cardíaca fetalDosagem quantitativa de beta-hCG, repetida a cada 2 dias se o diagnóstico for incertoHemograma completoUltrassonografia pélvicaAborto sépticoEm geral, história de aborto induzido ou espontâneo recente (o risco é maior se o aborto induzido for realizado sem médicos e equipamentos adequadamente treinados ou se autoinduzido)Febre, calafrios, dor abdominal ou pélvica constanteSangramento vaginal e/ou corrimento vaginal purulentoDor do úteroÓstio do útero abertoAvaliação como para aborto espontâneo mais avaliação para DSTs e vaginiteDistúrbios ginecológicosDegeneração de mioma uterinoInício súbito de dor pélvica, difusa ou pontual, geralmente aguda, frequentemente com náuseas, vômitos e febreAlgumas vezes, sangramento vaginalDor do úteroUltrassonografiaRM (utilizada apenas se o diagnóstico for incerto)Torção de anexo (ovariano)Início súbito de dor pélvica localizada, que pode ser aguda e intermitente (se a torção desaparecer espontaneamente)Em geral, náuseas, vômitosUltrassonografia por DopplerRuptura de cisto de corpo lúteoDor abdominal ou pélvica localizadaAlgumas vezes, sangramento vaginalEm geral, início súbitoUltrassonografiaHemograma completoDoença inflamatória pélvica (pouco comum durante a gestação)Corrimento cervicovaginal purulentoMovimento do colo do útero significativo, sensibilidade uterina e/ou anexialFrequentemente febre e/ou sangramento vaginal anormalAvaliação para infecções sexualmente transmissíveis e vaginitesLeucócitosTumor ovariano benigno ou malignoDor abdominal maçante ou pressãoÀs vezes, perda ponderalÀs vezes, distensão abdominal e asciteÀs vezes, fatores de risco de câncer ovarianoUltrassonografiaMarcadores tumoraisÀs vezes, laparoscopia diagnósticaSíndrome de hiperestimulação ovarianaUso de medicamentos para fertilidade na gestação atualDor abdominal maçante ou pressãoSe moderada ou grave, ganho ponderal, distensão abdominal e ascite, doença renal aguda, derrame pleural ou coagulação intravascular disseminadaUltrassonografiaHemograma completoPerfil metabólico abrangenteDoenças não ginecológicasApendiciteEm geral, dor abdominal contínua, difusa ou localizada, e sensibilidadePossível localização atípica (p. ex., no hipocôndrio direito) ou qualidades atípicas (mais leves, cólicas, sem sinais peritoneais), comparadas à dor em mulheres não grávidas; o apêndice pode estar em uma posição diferente devido ao aumento do úteroÀs vezes, sinais peritoneaisÀs vezes, náuseas, vômitos ou perda de apetiteUltrassonografia pélvica/abdominal, seguida de RM se a ultrassonografia for inconclusiva; considerar TC se RM não estiver prontamente disponívelLeucócitos ou proteína C reativaInfecção do trato urinárioDesconforto suprapúbico, geralmente com sintomas vesicais (p. ex., ardor, polaciúria, urgência)Às vezes, febre, calafrios e/ou dor no flanco (o risco de pielonefrite aumenta na gestação)Urinálise e cultura de urinaDoença inflamatória intestinalDor variável (cãibras ou constante), sem localização consistente; em geral, com diarreia, algumas vezes com muco ou sangueÀs vezes, febreGeralmente com história conhecida de DIIÀs vezes, calprotectina fecalAlgumas vezes, endoscopiaObstrução intestinalNáuseas e vômitos intensos, geralmente em pacientes submetidos a cirurgia abdominal, têm neoplasia intra-abdominal ou, eventualmente, hérnia encarcerada detectada durante o exameDor em cólica, vômitos, ausência de movimentos intestinais ou flatosAbdome distendido, timpânico à percussãoEm geral, história de cirurgia abdominal (causando aderências), têm uma neoplasia intra-adominal, ou, algumas vezes, hérnia encarcerada, detectada durante o examePode ser causada por apendicite ou ocorrer em pacientes com a doençaAvaliação semelhante à da gestação ectópicaExames de imagem abdominais com radiografia simples e em pé; ultrassonografia e, possivelmente, TC (se os resultados da radiografia e da ultrassonografia não forem conclusivos)GastroenteriteGeralmente vômitos e diarreiaSem sinais peritoneaisÀs vezes, exames de fezes (se houver suspeita de infecção bacteriana ou parasitária)Beta-hCG = subunidade beta da gonadotropina coriônica humana; ISTs = infecções sexualmente transmissíveis.* A avaliação dos sintomas preocupantes em todas as gestantes deve incluir avaliação dos sinais vitais maternos, exame físico e avaliação do estado fetal com monitoramento da frequência cardíaca fetal ou ultrassonografia.Referência sobre diagnóstico1. Doubilet PM, Benson CB, Bourne T, et al: Diagnostic criteria for nonviable pregnancy early in the first trimester. N Engl J Med 369(15):1443-1451, 2013. doi:10.1056/NEJMra1302417 Tratamento do aborto espontâneoPara ameaça de aborto, observação Para abortos inevitáveis, incompletos ou perdidos, observação ou esvaziamento uterino cirúrgica ou clínicaSe a mãe é Rh-negativa, imunoglobulina Rho(D)Medicação para dor conforme necessárioSuporte emocionalNa ameaça de aborto, a conduta é expectante, mas os médicos podem avaliar periodicamente os sintomas da mulher ou fazer uma ultrassonografia para verificar o estado fetal. Nenhuma evidência sugere que o repouso diminui o risco de subsequente aborto completo.Para abortos inevitáveis, incompletos ou ocultos, o tratamento é esperar pela passagem espontânea dos produtos da concepção, tratamento com medicamentos ou esvaziamento uterino.No primeiro trimestre, a conduta expectante é uma opção, mas essa abordagem não é recomendada durante o segundo trimestre em razão dos estudos de segurança limitados e do risco de hemorragia (1). A conduta expectante tem uma taxa de sucesso de 80% de expulsão completa em 8 semanas, com mulheres sintomáticas tendo melhores desfechos do que mulheres assintomáticas. Pode ocorrer sangramento e cólicas; as pacientes devem ser aconselhadas em relação a quando retornar à unidade de saúde se os sintomas forem graves ou para confirmar a passagem dos tecidos gestacionais. Utilizam-se ultrassonografia e sintomas relatados para confirmar a passagem dos tecidos gestacionais; em uma paciente cuja ultrassonografia prévia mostrava um saco gestacional, uma ultrassonografia de acompanhamento sem o saco gestacional é o critério mais comum para se considerar que houve uma expulsão completa. Para pacientes que não podem retornar para confirmação por ultrassonografia, o acompanhamento via telemedicina e/ou testes de gravidez com coleta domiciliar de urina podem ser úteis. Se a expulsão completa não for alcançada dentro de um período de tempo razoável, pode ser necessário tratamento clínico ou cirurgia.Até 10 a 12 semanas de gestação, pode-se utilizar tratamento clínico se a expulsão espontânea não ocorrer ou se a paciente preferir o uso de medicamentos para possibilitar um processo mais previsível. Um esquema medicamentoso comumente utilizado inclui 800 mcg de misoprostol por via vaginal; pode ser necessário repetir a dose. A administração de 200 mg de mifepristona por via oral 24 horas antes do misoprostol pode melhorar significativamente o sucesso do tratamento se a mifepristona estiver disponível (1).Abortos espontâneos que não são completamente expelidos com conduta expectante ou os medicamentos requerem evacuação cirúrgica do útero. Além disso, algumas mulheres podem preferir uma evacuação cirúrgica por causa da resolução mais imediata da condição e da menor necessidade de cuidados de acompanhamento. Tradicionalmente, a evacuação uterina era realizada apenas com curetagem afiada. Entretanto, atualmente prefere-se a curetagem por sucção por causa dos desfechos melhores e da possibilidade de realização em consultório com anestesia local e/ou sedação em pacientes com aborto ocorrido no primeiro trimestre de gestação.A evacuação cirúrgica de urgência pode ser necessária em casos de hemorragia, instabilidade hemodinâmica ou infecção.Se parece provável que houve um aborto completo com base nos sintomas e/ou ultrassonografia, tipicamente não é necessário tratamento adicional com medicamentos ou evacuação uterina. O esvaziamento uterino pode ser necessário no caso de ocorrer sangramento e/ou outros sinais indicarem que os produtos da concepção podem estar retidos.Deve-se administrar analgésicos, conforme apropriado. Administra-se imunoglobulina Rho(D) se a paciente grávida é Rh-negativa.Após um aborto espontâneo, os pais podem sentir pesar ou culpa. Devem receber apoio emocional e, na maioria dos caso de abortos espontâneos, tranquilização no sentido de que seus atos não foram a causa. Aconselhamento formal ou grupos de apoio podem ser disponibilizados, se apropriado.Referências sobre o tratamento1. American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG): ACOG Practice Bulletin No. 200: Early pregnancy loss. Obstet Gynecol 132(5):e197–e207, 2018. doi:10.1097/AOG.00000000000028992. Zhang J, Gilles JM, Barnhart K, et al: A comparison of medical management with misoprostol and surgical management for early pregnancy failure. N Engl J Med 353(8):761-769, 2005. doi:10.1056/NEJMoa0440643. Schreiber CA, Creinin MD, Atrio J, et al: Mifepristone pretreatment for the medical management of early pregnancy loss. N Engl J Med 378(23):2161-2170, 2018. doi:10.1056/NEJMoa1715726Pontos-chaveAborto espontâneo é a perda de gestação antes de 20 semanas de gestação; ocorre em aproximadamente 10-15% das gestações.O aborto espontâneo é muitas vezes causado por anormalidades cromossômicas ou anormalidades do trato reprodutivo materno (p. ex., útero bicorno, miomas), mas a etiologia de cada caso específico geralmente não é confirmada.Confirmar o aborto espontâneo e determinar o estado da gestação com um exame de beta-hCG quantitativo, ultrassonografia e exame ginecológico; um colo do útero dilatado significa que o aborto é inevitável.Tratar com conduta expectante (observar a passagem dos produtos da concepção), cirurgia ou esvaziamento uterino com medicação (com misoprostol ou, às vezes, mifepristona).Com frequência, o esvaziamento uterino não é necessário para abortos completos.Fornecer apoio emocional aos pais.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- A dieta e as atividades normais podem ser retomadas nos primeiros dias de pós-ope-ratório. As relações sexuais, contudo, devem ser postergadas até que a incisão vaginal tenha cicatrizado. O período para retomada de exer-cícios e atividades físicas extremas é controver-so. A recomendação tradicional tem sido pos-tergar esse tipo de atividade no mínimo por 2 meses, embora não haja dados que corrobo-rem essa orientação. Contudo, a lógica indica que esse período é razoável para permitir uma cicatrização adequada. PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 43-4.1 Introdução da agulha. FIGURA 43-4.2 Passagem da agulha. FIGURA 43-4.3 Posicionamento da fita. FIGURA 43-4.4 Ajuste da tensão da fita. --- Aborto sépticoPorAparna Sridhar, MD, UCLA HealthRevisado/Corrigido: out. 2023Visão Educação para o pacienteO aborto séptico é uma infecção uterina grave durante, um pouco antes ou depois de um aborto espontâneo ou induzido. O aborto séptico é uma emergência ginecológica.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Os abortos sépticos geralmente resultam do uso de técnicas não estéreis para esvaziamento uterino após um aborto induzido ou espontâneo. Os abortos sépticos são muito mais comuns após um aborto induzido feito por médicos não treinados (ou pela própria gestante) e sem equipamento cirúrgico adequado e preparo estéril, geralmente porque há barreiras legais, de acesso à saúde ou pessoais para receber cuidados médicos profissionais.O aborto séptico também pode resultar de um aborto incompleto que foi secundariamente infectado em razão de um óstio do útero aberto.Os microrganismos causadores típicos incluem Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Proteus vulgaris, estreptococos hemolíticos, estafilococos e alguns organismos anaeróbios (p. ex., Clostridium perfringens). Um ou mais organismos podem estar envolvidos.Sinais e sintomas do aborto sépticoOs sinais e sintomas do aborto séptico tipicamente aparecem em 24 a 48 horas depois do aborto e são similares àqueles da doença inflamatória pélvica (p. ex., calafrios, febre, corrimento vaginal e, geralmente, peritonite) e geralmente aqueles de ameaça de aborto ou aborto incompleto (p. ex., sangramento vaginal, dilatação do colo do útero, passagem dos produtos da concepção). A perfuração do útero durante o aborto geralmente provoca dores pélvicas ou abdominais intensas.Pode acontecer choque séptico, provocando hipotermia, hipotensão, oligúria e dificuldade respiratória. Sepse por C. perfringens pode resultar em trombocitopenia, equimoses e achados de hemólise intravascular (p. ex., anúria, anemia, icterícia, hemoglobinúria e hemossiderinúria). Diagnóstico do aborto sépticoSinais vitais e exame pélvico e abdominalHemoculturas para orientar a terapia antibióticaHemograma completo e outros exames para avaliar o estado da pacienteUltrassonografiaO aborto séptico costuma ser evidente clinicamente, em geral, com base no achado de sinais e sintomas de infecção grave em mulheres que estão ou estiveram grávidas recentemente. Ultrassonografia deve ser feita para verificar se há produtos retidos como uma possível causa. Perfuração uterina deve ser suspeita quando as mulheres têm dor abdominal intensa inexplicável e peritonite. Ultrassonografia não é sensível para detectar perfuração.Quando há suspeita de aborto séptico, culturas organismo aeróbias e anorganismo aeróbias do sangue são feitas para ajudar a direcionar a terapia antibiótica. Os testes laboratoriais devem incluir hemograma completo (HC) com diferencial, testes de função hepática, níveis de eletrólitos, glicose, nitrogênio da ureia sanguínea e creatinina. Tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial (TTP) são medidos se os resultados dos testes de função hepática são anormais ou se as mulheres têm sangramento excessivo. Os produtos da concepção devem ser enviados à microbiologia, se possível. Em pacientes com sepse, avaliar a procura de Streptococcus do grupo A e Clostridia. Tratamento do aborto sépticoTerapia intravenosa empírica com antibióticos de amplo espectro (p. ex., clindamicina mais gentamicina com ou sem ampicilina)Esvaziamento uterinoÀs vezes, exames de imagem da parede pélvica ou abdominalO tratamento do aborto séptico inclui antibioticoterapia intravenosa de amplo espectro, que deve ser iniciada imediatamente. A escolha dos antibióticos deve levar em consideração que as infecções são polimicrobianas e o tratamento deve abranger bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e anaeróbias. Um esquema típico com antibióticos empíricos inclui clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas mais gentamicina 5 mg/kg IV, uma vez ao dia, com ou sem ampicilina 2 g IV a cada 4 horas. Alternativamente, uma combinação de ampicilina, gentamicina e metronidazol 500 mg IV, a cada 8 horas, pode ser utilizada. Pode-se modificar o esquema de antibióticos com base nos resultados da cultura.Além disso, a evacuação uterina deve ser realizada quando a paciente estiver estável. Pacientes com sangramento ou suspeita de perfuração uterina ou lesão de órgão podem precisar de exames de imagem adicionais (p. ex., RM).Pontos-chaveEm geral, os abortos sépticos resultam do uso de técnicas não estéreis para esvaziamento uterino após um aborto induzido ou espontâneo; são muito mais comuns após procedimentos de aborto induzido feitos por médicos não treinados, utilizando técnicas não estéreis.O aborto séptico também pode surgir de um aborto incompleto que foi secundariamente infectado em razão de um óstio do útero aberto.Os sinais e sintomas (p. ex., calafrios, febre, descarga vaginal, peritonite, sangramento vaginal) geralmente aparecem em 24 a 48 horas após o aborto. As pacientes também podem apresentar dor pélvica ou abdominal grave inexplicável.Se houver suspeita de aborto séptico, iniciar imediatamente o tratamento com antibióticos de amplo espectro, seguido de evacuação uterina imediata; obter hemoculturas para orientar a terapia antibiótica.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Aborto recorrentePorRobert W. Rebar, MD, Western Michigan University Homer Stryker M.D. School of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2024Visão Educação para o pacienteO aborto recorrente é geralmente definido como a perda de ≥ 2 gestações. Cada aborto espontâneo deve ser seguido por uma revisão cuidadosa para determinar se é apropriado realizar uma avaliação da mulher ou do casal. O aborto recorrente não é classificado como infertilidade.Etiologia|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Etiologia da perda recorrente de gestaçãoAs causas de aborto recorrente podem ser maternas, paternas, fetais ou placentárias.As causa maternas comuns incluemAnormalidades uterinas ou do colo do útero (p. ex., polipos, adesões, insuficiência do colo do útero)Anormalidades cromossômicas maternas (ou paternas) (p. ex., translocações equilibradas)Distúrbios crônicos mal controlados (p. ex., hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica) Doenças trombóticas adquiridas [p. ex., relacionadas à síndrome antifosfolipídica com anticoagulantes para lúpus, anticardiolipina (IgG ou IgM) ou glicoproteína I anti-beta2 (IgG ou IgM)] estão associados a ≥ 3 abortos recorrentes após 10 semanas, depois de outras causas genéticas e maternas serem excluídas. O aborto espontâneo em uma ou mais gestações aparentemente normais depois 10 semanas pode levantar a suspeita de síndrome antifosfolipídica (1). A associação com distúrbios trombóticos hereditários é menos clara, mas não parece ser forte, exceto, possivelmente, para mutação do fator V de Leiden.Causas paternas são menos claras, mas o risco de aborto é maior se o homem tem determinadas anormalidades à análise do sêmen. Estudou-se a influência de uma idade paterna > 35 anos, mas os dados sobre o risco aumentado de aborto espontâneo foram conflitantes.Causas placentárias incluem doenças crônicas preexistentes mal controladas (p. ex., lúpus eritematoso sistêmico, hipertensão arterial crônica).Causas fetais geralmente sãoAlterações genéticas ou cromossômicasMalformações anatômicasAnormalidades cromossômicas nos fetos podem causar 50% das perdas gestacionais recorrentes; perdas devido a anormalidades cromossômicas são mais comuns durante a gestação precoce. Aneuploidias estão envolvidas em até 80% de todos os abortos espontâneos que ocorrem em gestações com Test your KnowledgeTake a Quiz!
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O que é cervicite crônica com metaplasia escamosa? “Estou com dúvida sobre cervicite crônica com metaplasia escamosa. Meu resultado de biópsia detectou isso. O que significa? Há necessidade de tratamento?” A cervicite crônica com metaplasia escamosa é uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV). O exame de papanicolau é utilizado para o diagnóstico precoce de alterações do revestimento do colo do útero. A cervicite crônica com metaplasia escamosa é a principal alteração investigada no exame. Isso porque o epitélio com metaplasia pode ter células atípicas, com displasia leve, moderada ou grave. A displasia grave pode ser precursora do câncer do colo uterino. Toda mulher que tem ou já teve relações sexuais deve fazer o exame papanicolau. Ele permite o diagnóstico de lesões que podem ser precursoras de câncer e maior chance de cura. O tratamento pode ser realizado com laser, crioterapia, cauterização ou, no caso de câncer, radioterapia, quimioterapia ou cirurgias. --- O carcinoma verrucoso apresenta tendência de recidiva local, mas raramente produz metástase linfonodal. Este câncer pode coexistir com carcinoma de células escamosas. Quando isso ocorre, deve ser tratado como esse tipo de carcinoma. ADENOSE VAGINAL E TUMORES DESRELACIONADOSA adenose vaginal é um quadro comum em mulheres expostas ao dietilestilbestrol (DES) (Capítulo 18, p. 502). A adenose en-contrada na vagina é definida pela presença de estruturas glan-dulares subepiteliais revestidas por células colunares mucinosas que se assemelham a células endocervicais (Sandberg, 1965). Essas estruturas nada mais são que glândulas residuais de ori-gem mülleriana. Clinicamente, a adenose manifesta-se como pontos granulares ou manchas vermelhas que não são coradas após a aplicação de solução de lugol. --- Em pacientes com CMT hereditário, outros aspectos precisam também ser avaliados, uma vez que podem estar presentes nassíndromes hereditárias: sintomas de hipercalcemia pelo HPTP (constipação intestinal, anorexia, náuseas, vômitos, confusãomental, poliúria, polidipsia, encurtamento do intervalo QT no eletrocardiograma, dentre outros), feocromocitoma (cefaleia,palpitações, sudorese, hipotensão postural, piloereção e alteração súbita da coloração da pele), bem como presença de hábitomarfanoide, lesão do LAC geralmente pruriginosa na região dorsal, neuromas de mucosa e história crônica de constipaçãointestinal relacionada à DH.4,80,83PrognósticoO maior preditor de sobrevida em pacientes com CMT, seja hereditário ou esporádico, é o estágio em que a doença foidiagnosticada. O prognóstico costuma ser muito bom em pacientes com calcitonina sérica < 150 pg/mℓ, com CMT menor que1,0 cm e naqueles sem comprometimento linfonodal. 117 Fatores prognósticos que predizem resultados adversos são: idadeavançada ao diagnóstico, extensão do tumor primário, comprometimento de linfonodos e presença de metástases adistância.84,118,119Em um estudo populacional, a sobrevida em 10 anos foi > 90% em pacientes com doença localizada; para pacientes comdoença regional, foi de 78%; e naqueles com metástase a distância, 40%. 120 Apenas 10% dos pacientes com metástases emlinfonodos cervicais foram curados com tireoidectomia total e esvaziamento cervical.117,121TratamentoCirurgiaEm pacientes com tumor restrito à tireoide, a cirurgia recomendada é a tireoidectomia total com esvaziamento central. Oesvaziamento do compartimento lateral deve ser reservado a pacientes com exames de imagem positivos para metástase em talcompartimento.80,83,84Pacientes que apresentam CMT com metástases cervicais em compartimento central e lateral, sem metástases a distância,devem se submeter a tireoidectomia total, esvaziamento do compartimento central (nível VI) e do compartimento lateral (níveisII, III, IV, V).83Na presença de doença avançada localmente ou a distância, é mais apropriado realizar cirurgia cervical menos agressiva (paramanter a doença local controlada enquanto se preserva a fala, a deglutição e a função paratireoidiana). 85 Em pacientes comextensas metástases a distância, uma cirurgia cervical paliativa pode ainda ser necessária quando houver dor ou evidência decomprometimento traqueal e necessidade de manter pérvia a via respiratória. Por outro lado, se houver muita doençaextracervical, a doença cervical pode ser apenas acompanhada, e a cirurgia, adiada, apesar de essa decisão não ter sido unânimenas últimas recomendações da ATA.80,83RadioterapiaA radioterapia pós-operatória adjuvante em região cervical e mediastino pode ser indicada para pacientes que fizeram umaressecção grosseiramente incompleta. Deve ser também considerada para pacientes que tenham margens microscópicaspositivas após a cirurgia para ressecção de massa tumoral de moderada a grande envolvendo o compartimento central (nVI) eum ou ambos os compartimentos laterais (nII a V). 83 Apesar de não ser uma recomendação unânime, a radioterapia podetambém ser considerada para aqueles que aparentemente fizeram ressecção completa (ressecção R0 – margens livres) de umamoderada a grande massa tumoral com extensão extranodal para partes moles, quando a calcitonina pós-operatória permanecedetectável na ausência de metástases a distância.80,83Inibidores de tirosinoquinasesA classe de medicamentos conhecida como inibidores específicos da tirosinoquinase pode ajudar a tratar as célulascancerígenas da tireoide com mutações em determinados genes, como BRAF e RET/PTC. Muitos desses medicamentos tambémafetam o crescimento dos vasos sanguíneos do tumor. --- Capítulo 91. O diagnóstico mais provável é um seio cervical (branquial). Quando o seio está infectado, um materialmucoide é intermitentemente liberado. O seio cervical (branquial) externo é um remanescente do segundosulco faríngeo ou do seio cervical, ou ambos. Normalmente, o sulco e o seio desaparecem à medida que opescoço se forma. 2. A posição das glândulas paratireoides inferiores varia. Elas se desenvolvem em estreita associação com o timoe são levadas caudalmente com ele durante a sua descida através do pescoço. Se o timo deixa de descer para asua posição habitual no mediastino superior, uma ou ambas as glândulas paratiroides inferiores podem estarlocalizadas perto da bifurcação da artéria carótida comum. Se uma glândula paratireoide inferior não seseparar do timo, ela pode ser transportada para o mediastino superior com o timo. --- Doenças congênitasDistúrbios cromossômicosSíndrome de Klinefelter e síndromes correlatas (p. ex., XXY, XXY/XY, XYY, homens XX)Defeitos enzimáticos na biossíntese de testosteronaDistrofia miotônicaMicrodeleções no cromossomo YDistúrbios do desenvolvimentoSíndrome resultante do uso de dietilestilbestrol pré-natalCriptorquidismoDefeitos adquiridosOrquiteParotidite e outras virosesDoenças granulomatosas (p. ex., tuberculose, hanseníase)Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)Doenças infiltrativas (p. ex., hemocromatose, amiloidose)Lesões cirúrgicas ou traumáticas e torção de testículoIrradiaçãoToxinas (p. ex., álcool, fungicidas, inseticidas, metais pesados, óleo de semente de algodão, DDT e outrosestrógenos ambientais)Fármacos/drogas ilícitasAgentes citotóxicosAntiandrogênicos (p. ex., cetoconazol, cimetidina, flutamida, ciproterona, espironolactona)Etanol, heroína etc.
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foi constatado um nódulo compatível com mioma intramural anterior medindo mm precisa de cirurgia é grave fiz o exame em janeiro e não retornei ainda no médico pra vê se cresceu mais faz uns dias que senti meu abdômen inchado e uma queimação no estômago não sei se é proveniente disso
miomas intramurais costumam ser assintomáticos se você não tem sangramento ou desconforto não é necessário cirurgia caso haja algum sintoma deve passar com o cirurgião ginecológico para avaliar a necessidade
■ Teste triploA combinação de exame clínico, de imagem e biópsia por agu-lha é denominada teste triplo. Quando todas essas avaliações sugerem lesão benigna ou câncer de mama, o teste triplo é con-siderado concordante. Um teste triplo concordante benigno é 99% acurado, e os nódulos mamários nessa categoria podem ser acompanhados apenas com exame clínico a cada seis meses (Tabela 12-2). Se qualquer uma das avaliações sugerir malig-nidade, o nódulo deve ser retirado independentemente dos re-sultados das outras duas avaliações. Considera-se apropriada a conduta de oferecer à paciente a possibilidade de retirada de um nódulo mamário avaliado por completo, mesmo com teste concordante benigno, já que esses nódulos podem ser fonte de ansiedade significativa. --- Figura 37.19 Carcinoma na adrenal direita. A. Na avaliação inicial, nódulo de 1,8 cm, erroneamente diagnosticado comoadenoma com pouco teor lipídico (densidade 18 HU). B. Imagem 12 meses depois, com rápido crescimento da massa(setas). ResumoA aplicação generalizada de procedimentos de imagem abdominais com maiores resolução e sensibilidade temresultado, nas últimas três décadas, em aumento da frequência de massas adrenais clinicamente silenciosas. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. --- TratamentoO tratamento do nódulo tóxico pode ser feito com iodo radioativo ( 131I), tratamento cirúrgico, drogas antitireoidianas (DAT),escleroterapia com etanol ou terapias alternativas. Para o tratamento cirúrgico ou com 131I, o paciente deve estar emeutireoidismo após uso prévio de um curso de DAT; de preferência, o metimazol.2,15,16CirurgiaA cirurgia consiste em uma hemitireoidectomia, mas não raramente o cirurgião pode optar por uma tireoidectomia total,dependendo do aspecto do lobo “sadio” que frequentemente é nodular, situação que pode favorecer uma tireoidectomia total. Acirurgia permite reversão do hipertireoidismo em praticamente 100% dos casos.11,15,18A cirurgia está particularmente indicada para nódulos volumosos que causem sintomas compressivos. Ela também épreferível em pacientes mais jovens (idade < 18 anos) para evitar irradiação ao tecido paranodular. 2,15 O adenoma tóxico não édifusamente hipervascular, e, assim, o preparo pré-operatório com iodo (Lugol) é desnecessário. 2,15,16 No paciente comhipertireoidismo franco, entretanto, um estado metabólico normal deve ser restaurado com as DAT antes da cirurgia. --- Normalmente, a incisão ab-dominal deve ser adequada para identificar e remover qualquer doença que possa ter passado despercebida nos exames físico e de imagem. A cirurgia inicia-se com aspiração do líquido as-cítico ou com coleta de lavado peritoneal, seguidas por visuali-FIGURA 35-16 Espessamento de omento (caking) causado por invasão tumoral. Implantes . 2 cmImplantes # 2 cmImplantesmicroscópicosFIGURA 35-17 Estadiamento da FIGO para câncer de ovário. --- Caso ClínicoUm exame de ultrassom de rotina de uma mulher em seu oitavo mês de gravidezmostrou um inchaço no abdome do feto. A repetição do exame, uma semana mais tarde,mostrou maior progressão da dilatação. A mulher é encaminhada a um centro médicoacadêmico e fica sabendo que sem uma cirurgia intrauterina haveria uma grande chancede o feto sofrer alterações patológicas irreversíveis antes do nascimento. Ela é informadaque nesta condição a cirurgia fetal tem produzido um bom histórico de sucesso. A partirdeste caso clínico, qual é o tipo de condição provável, e qual seria a natureza doprocedimento cirúrgico?O período fetal é caracterizado por um crescimento intenso no comprimento e na massado embrião. Com o tempo, o tronco cresce relativamente mais rápido do que a cabeça,e mais tarde, os membros mostram um maior crescimento. O feto inicial é magrodevido à ausência de gordura subcutânea. Por volta da metade da gravidez, a gordurasubcutânea é depositada.
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meu resultado foi cmv igg deu tenho muitos problemas recorrentes com indisposição gripes e dores no corpo imunidade super baixa sempre o que devo fazer
ola igg somente indica que voce teve contato com esse virus faz tempoprecisa ver o igm se for negativo faz tempo mesmo se for positivo pode ser que tenha si do há pelo menos mes
O diagnóstico de infecção materna primária pelo CMV é feito por soroconversão IgG ou elevação dos títulosde no mínimo 4 vezes (ACOG, 2015). O IgM específico costuma ser positivo (Yinon et al. , 2010; Oliveira et al. ,Nainfecção recorrente há elevação dos títulos de IgG, o IgM é positivo em 10% dos casos e há alta avidez IgG (>60% – infecção > 6 meses) (Figura 65.3). Diagnóstico da infecção fetalOs achados ultrassonográficos são importantes, mas não diagnósticos, pois são comuns a outras doençasfetais. Além disso, as alterações ultrassonográficas somente são observadas em menos de 25% dos fetosinfectados (Yinon et al. , 2010). As mais frequentes incluem crescimento intrauterino restrito (CIR),ventriculomegalia, calcificação periventricular e hepática, microcefalia e intestino hiperecogênico (Figuras 65.4 e65.5 e Tabela 65.1). --- Medidas geraisO ideal é que a dose dos GC seja a mais baixa possível e por um período mais curto de tempo. Recomendações gerais sobrecessar tabagismo, reduzir ingestão de bebida alcoólica e realizar atividade física diária são também mandatórias. --- IntroduçãoO citomegalovírus (CMV)  é um dos agentes etiológicos mais co -muns entre os causadores de infecção congênita e perinatal. É um herpes-vírus com dupla hélice de DNA. Sua transmissão ocorre pelo contato com sangue, saliva, urina ou por contato sexual com pessoas infectadas. Esse agente infeccioso é a segunda maior cau -sa de acometimento viral em humanos, perdendo apenas para o vírus da gripe. Os herpes-vírus causam infecções latentes e pos -suem grande capacidade de reativação em pacientes já imunes. Isso permite que se entenda melhor a história natural e eventuais complicações tardias, bem como a recidiva da patologia de alguns subtipos desse agente infeccioso.(1-4)1Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, SP , Brasil. *Este protocolo foi validado pelos membros da Comissão Nacional Especializada em Medicina Fetal e referendado pela Diretoria Executiva como Documento Oficial da FEBRASGO. Protocolo FEBRASGO de Obstetrícia nº 97, acesse: https://www.febrasgo.org.br/protocolos 4Protocolos Febrasgo | Nº97 | 2018de 40 dias. As infecções primárias produzem uma resposta hu -moral por imunoglobulina M (IgM) que desaparece, em média, em 30 a 60 dias, podendo eventualmente ser detectada em kits comerciais do teste  ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) ultrassensíveis por até 300 dias. A viremia costuma ocor -rer em 2 a 3 semanas após a inoculação. A infecção primária em adultos, geralmente, é assintomática, mas podem ocorrer febre, mal-estar, mialgia e calafrios, além de leucocitose, linfocitose e testes de função hepática anormais. A reativação posterior da doença pode ocorrer em 5% a 15% dos indivíduos acometi -dos, sendo que a excreção viral do CMV pode durar anos após a primoinfecção. Entretanto a infecção recorrente materna tem efeitos menos devastadores, restrita apenas a um quadro clínico similar ao das viroses mais comuns e autolimitado como o da gripe comum. Dos fetos com infecção congênita decorrente de infecção primária materna, 10% a 15% apresentam sintomas e sinais ao nascimento, sendo as manifestações clínicas mais co -muns hepatoesplenomegalia, calcificações hepáticas, ascite, in -testino hiperecogênico, cardiomegalia, derrame pericárdico e/ou pleural, calcificações intracranianas periventriculares, ven -triculomegalia, microcefalia, icterícia, restrição de crescimento geralmente simétrica, hidropisia, coriorretinite e perda auditi -va.(5-7) Durante a gestação, o diagnóstico ultrassonográfico de placentomegalia e oligo ou poli-hidrâmio, além das anomalias fetais provocadas pelo CMV , podem ser observados (vide glos -sário de imagens ultrassonográficas). (8)5Nardozza LM, Bortoletti Filho JProtocolos Febrasgo | Nº97 | 2018da adolescência, a maioria dos adultos já possui anticorpos espe -cíficos da moléstia. A prevalência do CMV é maior em países em desenvolvimento e nas populações de menor nível socioeconômi -co. Promiscuidade, citologia cervicovaginal alterada, 1a gravidez antes dos 15 anos, multiparidade e antecedente de DST são fato -res comumente associados a aumento de risco para citomegalo -virose.(9-28) No quadro agudo de infecção primária, a transmissão vertical para o feto pode ocorrer em 40% a 50% dos casos. As dis -rupções malformativas fetais são mais frequentes e graves quando a infecção ocorre em fases precoces da gestação. Chama a atenção a elevada incidência de perda auditiva causada pelo CMV na popula-ção em geral. Não se dispõe, na literatura nacional, de dados sobre a real incidência de CMV congênita na população e suas repercus -sões. Nos EUA, estima-se que o principal agente causal de sequelas tardias e permanentes, como perda auditiva neurossensorial e re -tardo neuropsicomotor, seja o CMV , que é responsável por cerca de 8 mil casos anuais de recém-nascidos com deficiência permanente. Numa revisão dos últimos 15 anos, em diferentes áreas geográficas e níveis socioeconômicos, foi observada a maior taxa de soropre -valência de anticorpos contra CMV , em torno de 100%, e a menor, em torno de 40%. Já, em termos de infecção congênita, observou-se a maior porcentagem, em torno de 2,2%, e a menor, em torno de 0,3%. No Brasil, um levantamento realizado entre 850 gestan -tes de classe média baixa e de baixo risco para infecção por CMV , demonstrou-se 0,80% de infecção aguda na gestação no primeiro trimestre e 91,83% de presença de IgG anti-CMV na primeira con-sulta de pré-natal (Figura 1). 6Citomegalovírus e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº97 | 201855% Imunes0,15% Infecção congênita (forma recorrente)1-4% Infecção Primária0,5-1% Infecção congênita (forma recorrente)0-1% das crianças com sequelas. --- Para a maioria das pessoas que adquirem a infecção pelo CMV após o nascimento, a sintomatologia é pobre,com apresentação de síndrome mononucleose-símile, febre prolongada e hepatite leve, com testes paramononucleose e hepatite negativos. Infecção congênitaPara a grávida, as duas vias mais comuns de exposição ao CMV são o contato sexual (sêmen) e o contatocom a saliva e a urina de crianças pequenas infectadas. A infecção congênita pelo CMV é responsável por sequelas definitivas e morte na infância em maior númeroFigura 65.1). A citomegalovirose é a infecção viral congênita mais comum nos EUA, incidindo em 8:1.000 nascidos vivos(CDC, 2010). A incidência de crianças com sequelas definitivas é de 1 a 2:8 dos nascidos com infecção congênitaou 1 a 2:1.000 do total de nascidos vivos. O CMV é causa importante de surdez neurossensorial e de retardomental. --- Citomegalovírus - CMV (CID B25)O CMV é um DNA vírus da família dos herpes vírus. É considerada a infecção congênita mais comum em todo o mundo, sendo o mais frequente agente causal de lesões cerebrais neonatais. Manifesta-se, clinicamente, com quadros assintomáticos ou do tipo gripal leve, formas mais graves ocorrem apenas em mulheres imunos-suprimidas. A transmissão se dá por /f_l uidos corporais contamina-dos (urina, fezes, lágrima, secreções respiratórias, leite), atividade sexual e pela via vertical (transplacentária e amamentação). Em 19Bonomi IB, Lobato AC, Silva CG, Martins LVProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018a infecção primária, a excreção viral pode perdurar por semanas a anos, tornando-se latente e podendo recorrer, seja por reativação ou por reinfecção de cepas virais diferentes. O risco de transmissão fetal na infecção primária é de 30% a 40%, sendo maior quando ocorre no terceiro trimestre (40 a 72) e, na recorrente, é de 0,5% a 2%. A taxa de infecção congênita varia de 0,2% a 2%.(24,25) Não se re-comenda a realização rotineira de testes sorológicos para detecção de anticorpos anti-CMV durante o pré-natal, pois a positividade para o teste e a detecção dos anticorpos não permitem afastar o ris-co de infecção fetal, não de/f_i nem a época de ocorrência de infecção: se primária, recorrente ou até mesmo uma infecção por uma nova cepa.(26)A investigação a partir da sorologia deve ser feita quando sintomas como os da in/f_l uenza-like (fadiga, febre, dor de cabeça) não são atribuídos a nenhuma outra infecção ou quando há acha-dos ultrassonográ/f_i cos sugestivos de infecção pelo CMV (calci/f_i ca-ções hepáticas ou abdominais, hepatoesplenomegalia, ascite, ven-triculomegalia cerebral, calci/f_i cações intracranianas, microcefalia, hidropsia fetal e crescimento intrauterino restrito).(27) Toxoplasmose (CID B58)A transmissão congênita do toxoplasma pode ocorrer quando a gestante adquire a primoinfecção durante a gestação. O acome-timento do feto depende da virulência da cepa do parasita, da resposta do sistema imunológico materno e da idade gestacional em que a mulher se encontra. Recomenda-se a pesquisa de toxo-plasmose na primeira consulta, desde que disponível no serviço de assistência pré-natal, repetindo no último trimestre para as 20Rastreamento de doenças por exames laboratoriais em obstetríciaProtocolos Febrasgo | Nº74 | 2018recente pelo Toxoplasma gondii para reduzir o risco de transmissão congênita, apesar de não haver benefícios maternos diretos do tra-tamento. Os medicamentos usados para o tratamento de gestan-tes diagnosticadas com toxoplasmose recente baseiam-se na idade gestacional, no diagnóstico e no momento que a infecção fetal foi documentada:(28)• < 18 semanas: Iniciar espiramicina e aguardar até que o re-sultado do PCR do líquido amniótico obtido por amniocente-se, após 18 semanas de gestação, esteja disponível. Nos casos positivos ou que o exame de ultrassom fetal é sugestivo de to-xoplasmose, a espiramicina é interrompida e a sulfadiazina-pi-rimetamina + ácido folínico são iniciados e continuados até o parto. Se a PCR é negativa e o exame de ultrassom fetal não é sugestivo de toxoplasmose congênita, a espiramicina é conti-nuada até o parto.
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tratamento para hpv com podofilina deixou a pele do pênis esbranquiçada o que fazer
o ácido promove uma cauterização química por isso a pele fica esbranquiçada apenas mantenha cuidados de higiene e limpeza e aguardar a cicatrização
Embora essas lesões sejam habitadas portreponemas, a transmissibilidade através da pele não é usual. Figura 62.6 Lesões de condiloma plano (sifílides papulosos) em gestante. Notar quadro de candidíasevulvovaginal associado. •••Figura 62.7 A. Recém-nascido com sífilis congênita apresentando palidez e anasarca, edema facial, escrotal edistensão abdominal. B. Recém-nascido com sífilis congênita apresentando nariz em sela e fronte olímpica. --- Inibidores da secreção hormonalSupressão ovarianaAnticoncepcionais oraisAgonistas do GnRHLeuprorrelidaNafarrelina etc. Supressão adrenalGlicocorticoidesAntiandrogêniosBloqueadores do receptor androgênicoEspironolactonaAcetato de ciproteronaFlutamidaInibidores da 5α-redutaseFinasteridaTratamento cosméticoDescoloraçãoRemoção temporáriaRaspagemDepilaçãoRemoção definitivaEletróliseLaserOutrosEflornitina (creme a 13,9%)GnRH: hormônio liberador das gonadotrofinas. --- • Tumores adrenais ou hiperplasia adrenal congênita com au -mento de androgênios que pode levar a casos de PPP heteros -sexual (levando à virilização das meninas). • Síndrome de McCune Albright (SMA), composta por PPP , manchas café com leite na pele e displasia fibrosa poliostótica. Ocorre a formação de cistos ovarianos funcionantes que levam à secreção de estradiol e sangramento vaginal intermitente. --- Em caso de violência sexual por um agressor desconhecido, sem possibilidade de realizar exames laboratoriais, segue-se a ro-tina preconizada pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,do HIV/Aids e Hepatites Virais, administrando-se pro/f_i laticamente uma dose de penicilina G benzatina de 2,4 mi-lhões UI IM. As ações em educação em saúde sexual e reprodutiva, de forma constante e rotineira, desde a família, escola, serviços médicos e mídias em geral, são práticas das mais e/f_i cientes na pro/f_i laxia das DST, em particular, da sí/f_i lis. Referências1. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2010.MMWR 2010;59(RR-12):1-110. --- Quadro 58.5 Antiandrogênios disponíveis para tratamento hormonal de indivíduos com disforia de gênero e dosesrecomendadas. Espironolactona 50 a 200 mg/diaFinasterida 2,5 a 5 mg/diaFlutamida 125 a 250 mg/diaParenteral (análogos do GnRH) Leuprorrelina 3,75 mg/mêsTriptorrelina 3,75 mg/mêsGoserelina 3,6 mg/mêsNão há evidência que justifique a associação de progestógenos ao processo feminizante em transexuais masculinos.
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eu fiz cirurgia setrorectomia na mama esquerda e fico sentindo latejar no local e dor na costa intensa isso é normal
sim pode ser normal existe um tipo de dor chamada de neurogênica que costuma ocorrer aoapós cirurgias o ideal é ser avaliada por um especialista antes de ter certeza que não se trata de nada mais grave
INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da paciente. A paciente é colocada em posição de litotomia dorsal. A miomectomia por via vaginal pode ser realizada sob anestesia geral ou regional, bloqueio intracervical ou paracervical, sedação consciente, ou sem anestesia nem analgesia. Em nossa instituição, para os casos realizados no centro cirúrgico, preferimos usar aneste-sia geral por diversas razões. Primeira, porque frequentemente realizamos histeroscopia após a miomectomia vaginal para melhor investi-gar a cavidade uterina e o estado do pedículo. Segunda, muitos leiomiomas são volumosos e requerem ao menos um grau moderado de ma-nipulação e retração vaginal para sua remoção. Procede-se a exame uma vez que a pa-ciente esteja relaxada para avaliar o tamanho do leiomioma em prolapso; a localização, o comprimento e a espessura do pedículo; e a anatomia geral da pelve. A vagina é, então, preparada para a cirurgia e um cateter de Fo-ley é instalado na bexiga. --- INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Após anestesia geral ou regional, a paciente é colocada em posição de litotomia, a vagina é preparada para cirurgia e um cateter de Foley é instalado. Posiciona-se um espéculo de Au-vard com peso para afastamento da parede vaginal posterior. Cirurgia concomitante. Se forem neces-sárias outras cirurgias reconstrutivas, elas po-dem preceder ou suceder a colporrafia ante-rior. A colporrafia anterior pode ser realizada com útero in situ ou, alternativamente, após histerectomia. --- PÓS-OPERATÓRIOO stent flexível e o cateter de Foley são manti-dos no local por sete dias após a cirurgia. Para minimizar o deslocamento do molde e a pos-sível contaminação do sítio cirúrgico, adota-se uma dieta com baixo teor de resíduos e 2 mg de loperamida por via oral duas vezes ao dia para reduzir a defecação. No momento da remoção do molde, aplica-se anestesia geral, e a paciente é coloca-da em posição de litotomia dorsal. Retiram-se os pontos dos pequenos lábios e, depois, o molde. Para minimizar o risco de avulsão do enxerto, utiliza-se irrigação para reduzir a ade-rência entre o enxerto e o molde. --- INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. A ileostomia é realizada com anestesia geral. As pacientes normalmente ficam em decúbito dorsal, porém a posição de litotomia dorsal ou outra posição com acesso à parede abdominal também é aceitável. A preparação estéril do abdome é concluída e um cateter de Foley é colocado. A vagina também é prepara-da cirurgicamente se uma histerectomia con-comitante é planejada. Entrada abdominal. Uma incisão vertical na linha média é preferível para a maioria das situações nas quais se considera a ileostomia. --- ■ Preparação da pacienteNormalmente não há necessidade de antibio-ticoterapia pré-operatória. Se o estadiamento ovariano indicar a necessidade de histerecto-mia, pode-se administrar antibioticoterapia intraoperatória. INTRAOPERATÓRIOPASSO A PASSO Anestesia e posicionamento da pacien-te. Em razão da possível necessidade de es-tadiamento no abdome superior em caso de malignidade, normalmente indica-se aneste-sia geral para esse procedimento realizado em regime de internação. A paciente é colocada em posição supina, o abdome é preparado para cirurgia e instala-se cateter de Foley. Considerando-se a possível necessidade de histerectomia caso se encontre patologia ma-ligna, a vagina também deve ser preparada para a cirurgia.
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olá expeli pela vagina umas pequenas bolas que parecem ser gordura em pesquisa de imagens pela internet vi que podem ser miomas saíram de tamanho de bolas de gude junto com sangue dia antes da menstruação
entendo sua preocupação e a situação que você descreve merece atenção expelir essas pequenas bolas junto com sangue pode ser sinal de diferentes condições incluindo miomas ou pólipos uterinos tanto miomas quanto pólipos são crescimentos benignos que podem ocorrer no útero e em alguns casos podem ser expelidos espontaneamente especialmente durante o ciclo menstrualpara ter certeza do que está acontecendo recomendo que você faça uma ultrassonografia transvaginal esse exame permitirá visualizar melhor o interior do útero e determinar se há miomas pólipos ou outra condição que precise ser tratada além disso uma consulta com um ginecologista é fundamental para que você receba uma avaliação adequada e se necessário um tratamento personalizadouma teleconsulta pode ser uma maneira prática e segura de discutir esse quadro inicial com um especialista através de plataformas como doctoralia você pode encontrar ginecologistas bem recomendados que poderão orientar você sobre os próximos passos economizando tempo e evitando deslocamentos
Carne crescida nas partes íntimas, o que pode ser? “Tenho uma carne crescida nas partes íntimas, próximo da entrada da vagina. O que pode ser?” O aparecimento de uma "carne crescida", nódulo ou bolinha na região íntima da mulher pode ter diversas causas. No entanto, as mais frequentes são: Cisto da glândula de Bartholin: o orifício de uma das glândulas pode obstruir fazendo com que se acumule líquido dentro dela formando um cisto. Este cisto pode crescer muito e se assemelhar a uma bola com líquido dentro, costuma ser incômodo e se tiver infectado pode causar dor intensa. Prolapso genital: o enfraquecimento dos músculos da região pélvica e das paredes vaginais pode fazer com que o útero caia pela vagina, condição chamada de prolapso uterino. Quando isso acontece pode-se sentir uma bola na vagina, como se tivesse uma carne saindo. Verruga genital: as verrugas genitais são lesões de pele causadas pelo Papiloma vírus humano (HPV). Este vírus pode causar verrugas, como se fossem pequenos pedacinhos de carne, que podem se espalhar por toda a região genital. Em qualquer caso, é importante que consulte um ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado. Enquanto espera pela consulta, deve ficar atenta à presença de outros sintomas, como dor, corrimento ou se a carne aumenta de tamanho ao longo do tempo. --- Fiz um toque e senti uma bola, o que pode ser? “Tenho a sensação de ter uma bola na entrada da vagina e sinto dor quando tento manter relações sexuais. Também sinto a bola quando faço algum esforço com a barriga. Fiz um toque e consegui sentir a bola com o dedo. O que é isso?” Sentir uma bola na vagina normalmente se deve ao que é popularmente chamado de “bexiga caída”. O nome médico para o problema é prolapso genital. O que causa isso é a perda de sustentação dos órgãos da parte baixa da barriga, que passam a fazer peso sobre o útero. Isso faz com que o útero e a vagina sejam empurrados para fora, criando a sensação de “bola”. Outros sintomas que podem estar presentes são: Sensação de peso no pé da barriga; Dor ou perda de sensações durante as relações sexuais; Incontinência e outros sintomas urinários; Dificuldades para defecar. A obesidade é um fator que contribui para sentir a bola na vagina, assim como fazer esforços (inclusive para quem tem tosse ou intestino preso). Outros fatores também aumentam o risco de ter o prolapso: Ter filhos (quanto mais filhos, maior o risco), Ter dado à luz bebês muito grandes e pesados; Trabalho de parto difícil; Idade (o risco aumenta com o envelhecimento); Histerectomia (retirada cirúrgica do útero); Já ter realizado uma cirurgia para corrigir o prolapso genital. Reduzir o peso e tratar doenças respiratórias pode fazer com que deixe de sentir a bola na vagina, em alguns casos. Mas é importante procurar um ginecologista para aliviar os sintomas e resolver o problema. Alguns tratamentos são possíveis — o ginecologista determina o que fazer dependendo da gravidade do caso. Os exercícios são como uma fisioterapia que ajuda principalmente a reduzir os sintomas relacionados ao aparelho urinário. Pode ser indicado o uso local de estrógenos. Os pessários são um tipo de diafragma colocado na vagina, apoiado no colo do útero, para manter o útero no lugar certo. A cirurgia é indicada nos casos mais graves. --- Exclusão de gravidezT odas as mulheres em idade reprodutiva e com amenorreia devem ser consideradas grávidas até prova em contrário. Por-tanto, sugere-se dosar os níveis urinário ou sérico de b-hCG. Retirada de progesteronaNormalmente, as pacientes são tratadas com progesterona exó-gena e monitoradas para verificar a presença de sangramento com a retirada do medicamento, alguns dias após completar o teste (teste de provocação com progesterona). No caso de sangramento, pressupõe-se que a paciente produza estrogênio, seu endométrio esteja desenvolvido e o trato genital inferior seja patente. Se não ocorrer sangramento, a paciente deve ser tratada com estrogênio seguido por progesterona. Se mesmo assim não ocorrer sangramento, o diagnóstico é de alguma anormalidade anatômica. --- PRÉ-OPERATÓRIO ■ Avaliação da pacienteEm muitos casos, o diagnóstico do prolap-so de leiomioma submucoso pediculado é evidente, assim como o tamanho do tumor. Entretanto, como muitas dessas pacientes se apresentam com sangramento uterino anor-mal, há indicação para investigar outras cau-sas menos óbvias para esse sangramento. Em outros casos, o prolapso parcial do leiomioma pelo colo do útero impede a avaliação do seu tamanho, ou a massa pode ter etiologia incer-ta. Consequentemente, exames de imagem, particularmente ultrassonografia intravaginal, transabdominal, ou ambas, fornecem infor-mações adicionais ao exame físico da pelve. Especificamente, obtêm-se informações sobre tamanho e formato do útero e grau de envol-vimento com os leiomiomas ou outras pato-logias. Ademais, deve-se sempre considerar a biópsia de qualquer massa de etiologia incer-ta. Para esses casos, pode-se usar a pinça de Tischler (Fig. 29-15, p. 750). Se necessário, a solução de Monsel pode ser aplicada para controle de sangramento no sítio de biópsia de forma semelhante àquela usada na biópsia por colposcopia. --- Com a menstruação saíram pedaços que parecem o fígado. O que pode ser? “Senti muita cólica durante a mentruação e junto com o sangramento saíram pedaços parecidos com fígado. O que pode ser isso?” Pedaços parecidos com fígado na menstruação são coágulos de sangue ou partes do endométrio, a camada interna do útero que se descama e sai na menstruação. A saída de pequenos coágulos de sangue, como pedaços de sangue, por alguns dias do ciclo menstrual é normal e faz parte do sangramento da menstruação. A mulher deve observar com que frequência ocorre a saída desses coágulos durante a menstruação: se ocorre apenas em alguns dias ou se é presente em todos os dias menstruais. Menstruação com coágulo é perigoso? Se você apresenta esporadicamente menstruação com coágulo não há grandes riscos à saúde. Entretanto, caso o aparecimento de coágulos seja frequente e a menstruação venha muito intensa, a perda de sangue em excesso durante o período menstrual aumenta o risco de anemia. Além disso, grandes coágulos sanguíneos na menstruação, acompanhados por cólicas intensas, podem ser sinal de sangramento acima do normal, o que pode indicar alterações hormonais ou problemas no aparelho reprodutor, como: Miomas; Alterações anatômicas; Infecções ou inflamações no útero. O sangue escuro coagulado mostra que houve acúmulo de sangue no útero e que este sangue demorou para ser expelido do seu corpo. Essa situação pode ser considerada normal, dependendo das suas variações hormonais no momento da menstruação. O importante é observar se esses coágulos parecidos com pedaços de fígado aparecem em todos os ciclos menstruais e em vários dias da menstruação e se estão associados a outros sintomas como mal-estar e tontura. Caso isso aconteça, consulte o ginecologista, clínico geral ou médico de família para uma avaliação detalhada. Menstruação com coágulo pode ser gravidez? Na gravidez não ocorre menstruação, a presença de sangramento intenso com coágulos durante a gestação é um indício de algum problema geralmente de maior gravidade como aborto, ameaça de aborto ou problemas na placenta.
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olá dr minha mãe de anos tem colpite intensa já usou remédio e ainda persiste estranho que é igual a uma menstruação aparece de em dias por dias e depois some que pode fazer
olá a sua mãe com anos provavelmente ficou mais de um ano sem menstruar isto é estava na menopausaassim ela está apresentando um sangramento na pósmenopausatodo sangramento na pósmenopausa precisa ser investigado e não e normala colpite pode ser causa de sangramento na pósmenopausa mas geralmente não é causa de um sangramento recidivante como a da sua mãeoutras causas de sangramento precisam ser investigadosa avaliação clínica do seu médico através do exame físico é fundamentalo ultrassom vai ser necessário e como a sua mãe está apresentando diversos episódios de sangramento a histeroscopia possivelmente será indicadaconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende uma consulta de reavaliação
Agente etiológicoTrichomonas vaginalis: protozoário ovoide de grande motilidade – devido a seus quatro flagelos. Seu tamanhoé um pouco maior do que um leucócito e menor do que uma célula epitelial vaginal. É morto facilmente pela dessecação e exposição prolongada à luz solar. Contudo, material vaginal misturadocom soro fisiológico pode manter o parasita ativo por mais de cinco horas. Já foram descritos raros casos detransmissão não sexual por fômites, inclusive em crianças. Manifestações clínicasAs mulheres são as principais pessoas com a doença, embora muitas (50%) sejam oligossintomáticas ouassintomáticas. Nelas podem ocorrer corrimento amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor desagradável, ardênciaao coito e colpite difusa, também chamada de colpite “tigroide” (multifocal). Muitas apresentam prurido vulvar. Amaioria dos homens infectados é assintomática. --- PÓS-OPERATÓRIOO corrimento líquido abundante observa-do após o tratamento normalmente exige o uso de absorventes higiênicos, mas não se recomenda o uso de tampão. Embora alguns defendam debridamento da escara necrótica para reduzir o corrimento, Harper e colabora-dores (2000) não observaram qualquer efeito sobre sua quantidade ou duração. O sangra-mento de escape (spotting) é esperado, poden-do persistir por algumas semanas. Nos primei-ros dias após crioterapia, as pacientes podem se queixar de dor ou cólica abdominal baixa leve e difusa, normalmente aliviadas com o uso de AINEs. Raramente, observam-se cólica e dor intensas resultantes da obstrução do ca-nal endocervical por tecido necrótico, a cha-mada síndrome do tampão necrótico . A remo-ção dos tecidos que provocaram a obstrução normalmente resolve os sintomas. --- Sabe-se, entretanto, que após a gravidez elas se tornam mais imperceptíveis, com tendência a desaparecer aolongo dos anos. Aspecto insólito é o que muitas dermatoses relacionadas ao último trimestre têm em sua apresentação inicial,com elevada frequência exatamente sobre as estrias (p. ex., pápulas e placas urticariformes e pruriginosas dagestação); hepatite crônica ativa (estrias em 25%), com ou sem ascite; síndrome de Marfan; prurigo gravídico evasculite urticariforme. --- Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria. ▶ Homens. Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada. Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. --- Ingurgita-mento mamárioEste quadro que começa a acontecer a partir da se -gunda semana de puerpério se refere a retenção de leite no interior das mamas. Existe a produção acima do consumo que o neonato demanda. A expressão da mama exibe a saída de leite com facilidade. Neste quadro as mamas ficam dolorosas e pesadas, tam-bém se apresenta a sensação de febre. O tratamento será a retirada do leite retido após as mamadas e seu acondicionamento em freezer para posterior utiliza-ção ou doação para bancos de leite. O enfaixamento das mamas e uso de compressas frias também pode ser útil nestes casos. Um recurso que ajuda o esva-ziamento das mamas é o uso de ocitocina em spray (Syntocinon® spray)cerca de 10 a 15 minutos antes do neonato iniciar a sucção. O leite sairá mais facil-mente e pode corrigir o quadro de ingurgitamento. O uso de bombas de sucção podem ser um recurso válido em casos mais acentuados. MastiteNa terceira semana de puerpério podem ocorrer ca-sos de infecções nas mamas. O quadro caracteriza-se por febre, dor local e sinais flogísticos (pele de região da mama vermelha e quente). O diagnóstico clínico resolve a maior parte dos casos. Ocasional-mente pode-se recorrer ao ultrassom para localizar abscessos mamários profundos. O tratamento será realizado pelo uso de anti-inflamatórios não esteroi -des (Piroxican 40 mg/dia ou Diclofenaco 100mg/dia) e antibióticos de largo espectro, dando-se preferên -cia aos derivados de penicilina, como o Amoxicilina/Clavulanato (Clavulin BD®, 875 mg, BID) ou Cefalexina (Keflex®,1 g de 12/12 horas). Casos em que já exibem flutuação do abscesso devem ser drenados. Nunca utilizar compressa quente na região comprometida.
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fiz o exame transvaginal deu pólipo endometrial gostaria de saber se os sintomas causam dores abdominal sinto muitas dores
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da sua história clínica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosfaça os seus exames periódicos e de rotinao pólipo não provoca dor abdominal e nem pélvica mas pode provocar sangramento uterino anormal e sangramento na pósmenopausaa melhor forma de tratar o pólipo é através da histeroscopia um procedimento cirúrgico minimamente invasivoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
■ Diagnóstico por imagemUltrassonografiaAmbas as ultrassonografias transabdominal e transvaginal (UTV) são muito utilizadas para o diagnóstico de endometrio-se). A UTV é a principal ferramenta na avaliação dos sintomas associados à endometriose. O exame é acurado na detecção de endometriomas e ajuda a excluir outras causas de dor pélvica. Entretanto, as imagens obtidas de endometriose superficial ou das aderências endometrióticas não são satisfatórias. Ocasio-nalmente é possível visualizar as placas ou nódulos endome-trióticos pequenos, mas esses achados são inconsistentes (Car-bognin, 2004). --- ichelp.org. DOENÇA GASTRINTESTINALEm um número significativo de casos, a doença gastrintestinal é encontrada como causa subjacente de dor pélvica crônica. As causas gastrintestinais podem ser orgânicas ou funcionais (ver Tabela 11-2). Assim, o rastreamento inicial é semelhante ao descrito para DPC. Entretanto, sintomas como febre, sangra-mento gastrintestinais, perda de peso, anemia e massa abdomi-nal indicam a necessidade de investigação mais ativa para pato-logia orgânica. A investigação deve incluir sigmoidoscopia ou colonoscopia para excluir inflamação, divertículos ou tumores. Para pacientes com diarreia, há indicação para pesquisa de leu-cócitos e de ovos e parasitas. Além disso, os testes sorológicos para doença celíaca podem ser esclarecedores. Quando indica-da, a ultrassonografia pode ajudar a distinguir entre patologia gastrintestinal e ginecológica. --- Os sintomas devem ser cuidadosamente revisados para de-terminar se são causados por prolapso ou por outras patologias. Por exemplo, sintomas de volume – pressão na pelve, sensação de estar sentada em uma bola, ou peso na vagina – provavel-mente estão correlacionados com prolapso. Outros sintomas, como dor lombar, constipação intestinal e desconforto abdo-minal, podem acompanhar prolapso, mas não são causados por ele. Anamnese e exame físico completos frequentemente ajudama definir a relação entre POP e sintomas. Durante a análise dos sintomas, diversas ferramentas po-dem ser úteis para a avaliação da gravidade. Dois questioná-rios comumente usados são o Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI) e o Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ) (Barber, 2005b). O PFDI avalia os sintomas urinários, colorretais e de prolapso, e o PFIQ avalia o impacto do prolapso sobre a quali-dade de vida (Tabelas 24-5 e 24-6). --- História obstétrica . A gravidez e o parto podem ser traumá-ticos para as estruturas neuromusculares e foram associados a prolapso de órgão pélvico, a síndromes de dor miofascial da musculatura do soalho pélvico e à dor na região sinfisial ou na articulação sacroilíaca. Paterson (2009) relatou que 9% das pacientes continuam a sentir dor genital ou pélvica por mais de um ano após o parto. Além disso, lesões nos nervos ilioin-guinal ou ílio-hipogástrico durante a incisão de Pfannenstiel no parto cesariano podem causar dor na parede abdominal inferior, mesmo anos após a lesão inicial (Whiteside, 2003). Após o parto, a ocorrência de dor recorrente cíclica e de incha-ço na região de incisão de cesariana ou de episiotomia sugere endometriose na própria cicatriz (Fig. 10-5, p. 287). Por outro TABELA 11-3 Perguntas relevantes na investigação de dor pélvica crônicaQual é o tipo de sensação dolorosa, sua intensidade e localização?Quando e como a dor se iniciou e que fatores a modificam?O que agrava ou melhora sua dor?Há outros sintomas ou problemas de saúde?Você tem tido aumento na frequência ou urgência urinária? Notou sangue na sua urina?Você tem tido náusea, vômitos, diarreia, constipação intestinal ou sangramento retal?Você tem dor menstrual?Sua dor teve início como cólica menstrual?Você já foi operada? Por qual motivo?Já esteve grávida? Quantas vezes?Como foi o parto? Foi feita episiotomia?Que método anticoncepcional você usa ou já usou?Alguma doença sexualmente transmissível ou infecção pélvica?Você sente dor com a penetração durante ato sexual?Você está deprimida ou ansiosa?Já foi submetida a algum tratamento para transtorno psiquiátrico?Já sofreu ou está sofrendo algum abuso sexual ou físico? Sua dor já foi investigada ou tratada de alguma forma?Algum dos tratamentos prévios produziu qualquer melhora?Que medicamentos está tomando atualmente?Como a dor afetou sua qualidade de vida?O que você imagina, ou teme, esteja causando sua dor?Escala analógica visualSem dorEscala numéricaSem dorEscala verbalSem dorDor leveDor moderadaDor intensa01230 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Pior dor imaginávelPior dor imaginávelFIGURA 11-3 Escalas para classificação da dor. São apresentadas as es-calas visual analógica, numérica e verbal. --- Hoffman_11.indd 310 03/10/13 16:58lado, em mulheres nulíparas com infertilidade, a dor pode ter origem em endometriose, aderências pélvicas ou doença infla-matória pélvica crônica. História cirúrgica . A existência de cirurgia abdominal ante-rior aumenta o risco de aderências pélvicas na mulher, espe-cialmente se tiver havido infecção, sangramento ou exposição de grandes áreas de superfícies peritoneais. Foram encontradas aderências em 40% das pacientes submetidas à laparoscopia para tratamento de dor pélvica crônica com suspeita de origem ginecológica (Sharma, 2011). A incidência de aderências au-menta com o número de cirurgias prévias (Dubuisson, 2010). Finalmente, determinados distúrbios persistem ou recorrem com frequência e, consequentemente, devem ser obtidas in-formações acerca de cirurgias anteriores para tratamento de endometriose, doença por aderências ou câncer.
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fiz meu papanicolau em tudo ok repetir em eis que o resultado foi células atipicas de significado indeterminadoescamosasnão se pode afastar lesão de alto grauasch que quer dizer
olá no seu papanicolaou foram encontradas células atípicas mas não sendo possível identificar a sua origem e não podendo descartar lesão de alto grau por infecção do colo uterino pelo hpva recomendação é fazer uma colposcopia com biópsia do colo uterino o risco de ser um câncer é baixissimo mas pode ser uma lesão precursora de câncer de colo uterinoconverse com o seu médico e esclareça suas dúvidas
TABELA 29-4 Sistema Bethesda 2001: anormalidades nas células epiteliaisCélulas escamosasCélulas escamosas atípicas (ASC)de significado indeterminado (ASC-US)não excluem LIEAG (ASC-H)Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LIEBG)Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (LIEAG)Carcinoma de células escamosasCélulas glandularesCélulas glandulares atípicas (AGC)Endocervicais, endometriais ou não especificadasCélulas glandulares atípicas favorecendo neoplasiaEndocervicais ou não especificadasAdenocarcinoma endocervical in situ (AIS)AdenocarcinomaRetirada de Solomon, 2002, com permissão. --- bCuretagem endocervical e amostragem endometrial são contraindicadas na gravidez. AGC 5 células glandulares atípicas; AIS 5 adenocarcinoma in situ; ASC-H 5 células escamosas atípicas, não sendo possível excluir lesão intraepitelial escamosa de alto grau; ASC-US 5 células escamosas atípicas de significado indeterminado; HPV 5 papilomavírus humano; LIEAG 5 lesão intraepitelial escamosa de alto grau; LIEBG 5 lesão intraepitelial escamosa de baixo grau. Adaptada de Wright, 2007b. --- De acordo com o Sistema Brasileiro de Laudos (2006)(15) as ati-pias citológicas são: Células escamosas atípicas de significado indetermina -do: essa atipia celular pode ser dividida em:1a- Possivelmente não neoplásicas (ASC-US): na gestan-te, a abordagem deve ser expectante com a repetição do exame col-pocitológico pelo menos seis a 12 semanas pós-parto.(16)9Quintana SM, Melli PP , Damaso E, Duarte GProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018suspeita de lesão invasora, deve ser realizada biópsia. 1. Células glandulares atípicas e células atípicas de origem indefinida, independente de não sugerirem neoplasia ou não afastarem lesão de alto grau : encaminhar a gestante para realizar colposcopia e realização de biópsia dirigida na suspeita de doença invasora. A curetagem endocervical e biop-sia endometrial estão contraindicadas no período gestacional. --- 10HPV e gravidezProtocolos Febrasgo | Nº94 | 2018indeterminadoEscamosaASCASC-HCOLPOSCOPIAASC-USatipiamais frequenteREPETIR CITOLOGIA6-12 SEMANASPÓS-PARTOGlandularAGCEtiologiaInde/f_inidaFonte: Elaborado pelos autores. Figura 1. Manejo do achado citológico de células atípicas de significado indeterminado durante a gestaçãoCOLPOCITOLOGIALESÃO EPITELIAL ESCAMOSAOU GLANDULARLIEBG (NIC I)REPETIRCOLPOCITOLOGIA6-12 SEMANASPÓS-PARTOLIEAG (NICII / III) LIEAG não excluimicroinvasãoCarcinomainvasorAdenoCA insitu ouinvasorCOLPOSCOPIAFonte: Elaborado pelos autores. --- Os diagnósticos citológicos com maior probabilidade de representarem uma lesão precursora ou invasiva sãoHSIL, HSIL não podendo afastar microinvasão, carcinoma invasor, adenocarcinoma in situ, células escamosasatípicas de significado indeterminado não podendo afastar lesão de alto grau e células glandulares atípicas. Casoexista um desses diagnósticos citológicos, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia tão logo quantopossível. Já nos diagnósticos citológicos de LSIL ou células escamosas atípicas de significado indeterminadopossivelmente não neoplásicas, quando a probabilidade de haver uma lesão precursora ou invasiva é maisremota, a mulher deve ser encaminhada para colposcopia apenas se mantiver essa atipia ou mais algum achadomais relevante em um segundo exame realizado 6 meses após o primeiro (ou 1 ano depois no caso de mulherescom menos de 20 anos) (MS/Inca, 2011).
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teste schiller positivo durante exame papanicolau resultado do papanicolau escamoso glandular metaplasico é provavel que o teste schiller tenha positivado devido a este processo metaplasicoa enfermeira q coletou a amostra disse que o schiller coloriu porém ficou mais claro em algumas áreas
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa coleta do papanicolaou pode ser feito pela enfermeira no entanto a colposcopia que engloba o teste de schiller tem que ser feita pelo médico não adianta submeter você a um exame sendo que ele não foi adequadamente feito e interpretadoa metaplasia a ectopia lesões pelo hpv cicatrizes no colo uterino câncer de colo uterino trauma no colo atrofia da menopausa podem levar o teste de schiller a ser positivodentro da colposcopia o teste de schiller é a parte menos importantepara fins de rastreio de câncer de colo uterinoe para fins de programa de saúde de nível populacional não há benefício em realizar o teste de schiller juntamente com a coleta do papanicolaouassim para uma correta avaliação do seu caso converse com o seu médico agende a sua consulta esclareça suas dúvidas discuta o seu diagnóstico e tratamento
Exame de PapanicolaouHistoricamente, o exame de Papanicolaou não é uma ferra-menta sensível para diagnosticar câncer de endométrio, e 50% das mulheres com esse tipo de câncer apresentam resultado normal no teste (Gu, 2001). A citologia em base líquida parece aumentar a detecção de anormalidades glandulares, mas não o suficiente para produzir uma mudança na prática clínica (Gui-dos, 2000; Schorge, 2002). --- O que é cervicite crônica com metaplasia escamosa? “Estou com dúvida sobre cervicite crônica com metaplasia escamosa. Meu resultado de biópsia detectou isso. O que significa? Há necessidade de tratamento?” A cervicite crônica com metaplasia escamosa é uma inflamação crônica que causa alterações do tecido que reveste o colo do útero. A metaplasia escamosa é o nome da alteração que pode ocorrer em resposta à infecção por alguns tipos de papilomavírus humanos (HPV). O exame de papanicolau é utilizado para o diagnóstico precoce de alterações do revestimento do colo do útero. A cervicite crônica com metaplasia escamosa é a principal alteração investigada no exame. Isso porque o epitélio com metaplasia pode ter células atípicas, com displasia leve, moderada ou grave. A displasia grave pode ser precursora do câncer do colo uterino. Toda mulher que tem ou já teve relações sexuais deve fazer o exame papanicolau. Ele permite o diagnóstico de lesões que podem ser precursoras de câncer e maior chance de cura. O tratamento pode ser realizado com laser, crioterapia, cauterização ou, no caso de câncer, radioterapia, quimioterapia ou cirurgias. --- Não existem exames de laboratório cujos resultados confirmem ou não o diagnóstico. Entretanto, há algunsque, quando positivos, têm importância. São os seguintes:Aumento da quantidade de gamaglobulina no liquor (acima de 14%), o que ocorre em cerca de 2/3 dos casos,sendo, por isso, teste de valor diagnóstico, embora o mesmo fator possa ser observado em outras doençasdo sistema nervoso central; dá-se grande importância à elevação liquórica das chamadas “bandasoligoclonais”Contagem do número global e das subpopulações de linfócitos do líquido cefalorraquidiano•Dosagem de proteína básica da mielina, também realizada no liquorRessonância magnética, por meio da qual se podem ver, nitidamente, placas até então não reveladas pelatomografia, localizadas no cérebro, tronco cerebral, cerebelo e, até mesmo, ao longo da medula espinal e nosnervos ópticos. A tomografia computadorizada do crânio, feita com aparelhos de última geração, maissensíveis, usando-se o dobro da quantidade de contraste habitual, pode, em alguns casos, revelar a presençade placas de desmielinização. É, no entanto, inquestionável que o padrão-ouro dos exames de imagem para aesclerose múltipla é a ressonância magnéticaEstudos dos potenciais sensoriais, visuais e auditivos evocados, capazes de revelar a existência deimportantes disfunções neurológicas em casos incipientes, oligossintomáticos ou duvidosos, de esclerosemúltipla. --- IMAGEM RADIOLÓGICAConforme discutido, o estadiamento do câncer de colo uterino é clínico e uma avaliação precisa é essencial para que o plane-ESTADIAMENTOIMAGEM RADIOLÓGICAABFIGURA 30-9 A. Esfregaço de Papanicolaou revelando carcinoma de células escamosas. Alguns carcinomas de células escamosas como o mostrado apresentam células tumorais espiculadas e/ou com queratinização do citoplasma, como revelado por esse citoplasma densamente corado de laran-ja. B. Esfregaço de Papanicolaou revelando adenocarcinoma. Este exemplo de adenocarcinoma apresenta características citológicas de malignidade, incluindo pleomorfismo nuclear, anormalidades na membrana nuclear e núcleo destacado. O citoplasma tende a ser mais delicado do que no car-cinoma escamoso e a conter mucina. Na prática, a distinção entre lesões glandulares de lesões escamosas pode ser difícil. (Fotografias cedidas por Ann Marie West, MBA, CT [ASCP].)TABELA 30-4 Exames usados para avaliação de câncer de colo uterinoExames Para identificar:LaboratoriaisHemogramaAnálise de urinaBioquímicaFunção hepáticaCreatinina e ureiaAnemia antes de cirurgia, quimioterapia ou radioterapiaHematúriaAlterações eletrolíticasMetástase no fígadoDisfunção ou obstrução renalRadiológicosRadiografia de tóraxPielografia intravenosaTC (abdome e pelve)RMPETMetástase de pulmãoHidronefroseMetástase linfonodal, metástase para outros órgãos distantes e hidronefroseInvasão extracervical local 1 metástase em linfonodosMetástase em linfonodos, metástase à distânciaProcedimentosCistoscopiaProctoscopiaExame sob anestesiaInvasão de tumor na bexigaInvasão de tumor no retoExtensão da disseminação do tumor pélvico, estadiamento clínicoPET 5 tomografia por emissão de pósitrons; RM 5 ressonância magnética; TC 5 tomografia computadorizada. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs.
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só é possível transmitir o hpv se o indivíduo tiver lesões e verrugas ou uma vez com o vírus mesmo que inativo ele será transmitido
olá a infecção pelo hpv pode ser dividida em infecção clínica é a presença de verrugas e tem tratamento infecção subclinica é a presença de lesões no colo uterinoinfecção latente é a presença do hpv sem verrugas e sem lesões no colo uterino e não tem tratamentoa presença de lesões pelo hpv aumenta o risco de transmissão quando se realiza o tratamento das lesões pelo hpv não significa que você ficará sem o vírus mas o tratamento reduz a quantidade de vírus e reduz o risco de transmissãoassim a presença da infecção latente faz a transmissão ser possívelo seu parceiro sexual precisa procurar atendimento médico ele também pode ter o hpv e lesões pelo vírussolicite ao seu médico exames para descartar as outras doenças sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e c e sífilisconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas
Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. --- Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. Existem mais de 200 tipos, sendo 45 específicos para o epitélioanogenital. Os tipos mais frequentes, de acordo com o aumento de risco para lesão intraepitelial escamosa (SIL),são:Baixo risco: HPV 6, 11, 42, 43, 44. São encontrados, comumente, não integrados ao genoma da célulahospedeira. Estão mais presentes em lesões condilomatosas (verrugas)Alto risco: HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68. Têm a capacidade de se integrarem aogenoma da célula hospedeira. Estão associados às lesões intraepiteliais escamosas, em especiaas de altograu e ao carcinoma invasor. --- ■ Evoluções da Infecção por HPVA infecção por HPV genital pode evoluir de várias formas ( Fig. 29-7). A infecção pode ser latente ou evidente. A expressão pode ser tanto produtiva, levando à formação de novos vírus, ou neoplásica, causando doença pré-invasiva ou maligna. A maioria das infecções proliferativas e neoplásicas é subclínica, sem as manifestações clínicas características como verrugas ge-nitais ou doença maligna evidente. Finalmente, a infecção por HPV pode ser transitória ou persistente, com ou sem desen-volvimento de neoplasia (displasia ou câncer). A neoplasia é o resultado menos comum da infecção genital por HPV . --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. --- ■ InfecçãoInfecção por papilomavírus humanoO papilomavírus humano de alto risco foi associado a cân-cer de vulva. O sorotipo 16 predomina, embora os sorotipos 18, 31, 33 e 45 também tenham sido relatados (Hildesheim, 1997). Embora tenha sido implicada em alguns casos de cân-cer de vulva, a infecção por HPV mantém correlação com maior força estatística com lesões vulvares pré-invasivas do que com câncer francamente invasivo (Hildesheim, 1997). Especi-ficamente, identificou-se DNA de HPV em apenas 20 a 50% das lesões invasivas, mas em 70 a 80% das neoplasias intraepi-teliais vulvares (NIV). No Capítulo 29 (p. 756), encontram-se discussões complementares sobre HPV e NIV .
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tenho anos e o médico disse que estou com um cisto complexo no ovário esquerdo e por este motivo tenho que retira lópode ser câncer
pode ser sim o ideal é repetir o exame e fazer pesquisa de marcador tumoral para ca de ovário ca
■ ConsentimentoAntes da cirurgia, as pacientes devem ser infor-madas sobre as complicações específicas associa-das à laparoscopia propriamente dita (Seção 42-1, p. 1.097). No que se refere especificamente à cistectomia ovariana, o risco de ooforectomia determinado por sangramento ou por lesão ex-trema do ovário deve ser discutido. Em muitos casos, os cistos são investigados e retirados em razão de haver preocupação quanto a possível malignidade. Consequentemente, as pacientes devem estar familiarizadas com as etapas neces-sárias ao estadiamento de câncer ovariano, para o caso de ser encontrada patologia maligna. --- ■ CondutaOs objetivos do tratamento são a recuperação dos anexos en-volvidos, a excisão de qualquer cisto ou tumor associado e a possível ooforopexia. Entretanto, achados de necrose anexial ou ruptura com hemorragia podem requerer a remoção das estruturas anexiais. --- Muitos sugeriam a excisão de todos os cis-tos da glândula de Bartholin em mulheres com mais de 40 anos para excluir câncer. No entan-to, um estudo de Visco e Del Priore (1996) su-gere que a morbidade relacionada com a remo-ção da glândula talvez não se justifique face a esse câncer raro (Cap. 4, p. 123). Em vez disso, os autores recomendam a I&D do cisto com biópsia de sua parede nessa faixa etária. PRÉ-OPERATÓRIO ■ ConsentimentoEm razão do plexo venoso rico do bulbo vesti-bular, é possível haver sangramento significa-tivo durante bartholinectomia (Fig. 38-26, p. 942). Além disso, a excisão da glândula pode estar associada a outras morbidades, como celulite pós-operatória da ferida operatória, formação de hematomas, impossibilidade de remoção de toda a parede do cisto com risco de recorrência, e dor ou dispareunia, ou am-bas, em razão da cicatrização pós-operatória. --- PÓS-OPERATÓRIOFIGURA 42-6.9 Descascamento do cisto colapsado da cápsula ovariana. Hoffman_42.indd 1136 03/10/13 17:[email protected] por via laparoscópicaA laparoscopia pode ser usada para remoção se-gura de anexos e, em muitos casos, proporciona recuperação mais rápida e com menos dor pós--operatória quando comparada com a laparoto-mia. Como discutido no Capítulo 9 (p. 261), as indicações para anexectomia variam, mas dentre elas estão torção, ruptura de cisto ovaria-no, suspeita de câncer de ovário e resíduos ova-rianos sintomáticos. Além disso, com frequên-cia considera-se a possibilidade de ooforectomia em mulheres com câncer ou risco de câncer de mama, ovário e colo (Cap. 35, p. 857). --- ■ TratamentoCirurgiaRecomenda-se incisão abdominal vertical se houver suspeita de doença ovariana maligna. T odavia, cada vez mais, pesquisado-res com habilidade endoscópica avançada têm observado que a laparoscopia é uma alternativa segura e efetiva para aquelas mulheres com massas ovarianas pequenas e doença aparente-mente em estádio I (Chi, 2005). Quando presente, o líqui-do ascítico é evacuado e enviado para avaliação citológica. Do contrário, lavados da pelve e das goteiras parietocólicas são co-letados para análise antes da manipulação do conteúdo intra-peritoneal. Os lavados podem ser descartados posteriormente se a avaliação intraoperatória ou os resultados da biópsia de congelação forem inequivocamente benignos. Independente-mente da abordagem cirúrgica, toda a cavidade peritoneal deve ser sistematicamente examinada. Os ovários devem ser avalia-dos quanto a tamanho, extensão do tumor, ruptura capsular, tumorações externas e aderência às estruturas adjacentes.
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tenho anos fiz duas transvaginal e deu miomap orém fui indicada para ressonância e deu polipo endometrialfiz a histeroscopia porém o médico informou que não tinha nadamais pediu a biopsia o que ter acontecido
bom dia a histeroscopia é o melhor exame no mundo atualmente para avaliação da cavidade uterina se este exame não mostrou pólipo fique tranquila outros exames podem sugerir determinadas alterações mas não são tão bons como a histeroscopia continue seu acompanhamento regularmente bia sorte
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- ■ ConsentimentoAs taxas de complicação para esse procedi-mento são baixas e iguais às da histeroscopia em geral (Seção 42-13, p. 1.157). ■ Preparo da pacienteAssim como ocorre com a maioria dos procedi-mentos histeroscópicos, a polipectomia deve ser realizada durante a fase folicular do ciclo mens-trual, quando o revestimeno endometrial está mais delgado e os pólipos podem ser identifica-dos com mais facilidade. A biópsia de endomé-trio pré-operatória é opcional, mas geralmente é considerada parte da investigação dos casos de sangramento uterino anormal nas pacietnes com risco de câncer de endométrio (Cap. 8, p. 225). Normalmente não há indicação de anti-bioticoterapia pré-operatória ou de profilaxia para TEV (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007c, 2009a). --- Os outros pólipos endocervicais sintomáticos, volumosos (≥ 3cm) ou de aparência atípica, deverão ser removidos por histeros-copia. A histeroscopia permite a visão detalhada da lesão, possibi-litando a retirada completa da lesão, diminuindo risco de recidiva e sangramento local. O procedimento é ambulatorial, sendo possível a polipectomia com o uso de pinças e tesouras, no mesmo momen-to do exame diagnóstico. Nos casos de pólipos com bases largas ou mais vascularizadas, a polipectomia poderá ser realizada no ambu-latório ou o hospital com o uso de energia, monopolar, bipolar ou laser, diminuindo a chance de sangramento e recidiva.(42,43)É mandatório o envio dos pólipos para estudo anatomopatoló-gico, mesmo sendo rara a sua malignização.(44)Aconselha-se a investigação da cavidade uterina, de rotina, na presença de pólipo endocervical, devido à grande associação com pólipo endometrial. A histeroscopia permite a investigação de ca-nal cervical e cavidade uterina, com possibilidades de tratamento no mesmo momento do diagnóstico.(35)11Lasmar RB, Lasmar BP , Zagury DB, Bruno R, Cardeman L Protocolos Febrasgo | Nº7 | 2018a desconforto maior durante a polipectomia. A paciente deve ser orientada sobre o procedimento e é mandatório que se respeite o limiar de dor, que é muito variável. --- Os generalistas em obstetrícia e ginecologia que realizem histerectomia em casos de hiperplasia endometrial atípica de-vem estar especialmente cientes da possibilidade de maligni-dade invasiva e da necessidade de estadiamento cirúrgico. No mínimo, lavados peritoneais devem ser coletados antes da rea-lização da histerectomia. Além disso, o útero deve ser aberto e examinado na sala de cirurgia, podendo ser realizados cortes histológicos de congelação. Qualquer suspeita de invasão do Hoffman_33.indd 822 03/10/13 17:14823miométrio é indicação suficiente para consulta intraoperatória com um oncoginecologista. --- 2. Hiperplasia Atípica e Neoplasia Intraepitelial Endometrial (HA/NIE) devem ser consideradas sinônimos para efeitos de avaliação de risco para CE e tratamento. 3. A avaliação histológica de tecido endometrial está indicada para mulheres com sangramento pós-menopausa e pacientes na pré-menopausa ou perimenopausa que apresentam sangramento intermenstrual ou menstruação prolongada e antecedente de menstruação irregular, disfuncional, que sugere anovulação. 4. Na paciente com sangramento pós menopausa, o espessa-mento endometrial ≥4 mm deve ser investigado. Se <4 mm e ausência de qualquer irregularidade no endométrio, a bióp-sia de endométrio será necessária se houver recorrência do sangramento. 5. Não há evidência para se realizar rastreamento de CE nas mu-lheres assintomáticas da população geral. 6. Mulheres com hiperplasia benigna têm chance de progressão para CE menor que 5% e podem ser tratadas conservadora-mente, se passíveis de acompanhamento rigoroso.
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a idade do homem impede de engravidar a mulher tenho anos e meu marido com essa idade ainda tem possibilidade de ter filhos
sim mas tanto o espermatozóide como o óvulo sofrem ação do tempo e podem piorar a qualidade ao longo da vida podendo desta forma aumentar a chance de doenças genéticas tais como sindrome de down autismo
Visão geral da infertilidadePorRobert W. Rebar, MD, Western Michigan University Homer Stryker M.D. School of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2024Visão Educação para o pacienteA infertilidade é uma doença definida pela incapacidade de engravidar e/ou pela necessidade de intervenção médica para fazê-lo. Em pacientes que não engravidaram depois de manter relações sexuais desprotegidas regularmente, a avaliação deve ser iniciada aos 12 meses se a parceira tem 45 são menos férteis do que homens mais jovens, independentemente da idade da parceira.Embora a infertilidade não abranja perda gestacional recorrente, as consequências são as mesmas.Referências gerais1. Gnoth C, Godehardt D, Godehardt E, Frank-Herrmann P, Freundl G: Time to pregnancy: results of the German prospective study and impact on the management of infertility. Hum Reprod 18(9):1959-1966, 2003. doi:10.1093/humrep/deg3662. Hull MG, Glazener CM, Kelly NJ, et al. Population study of causes, treatment, and outcome of infertility. Br Med J (Clin Res Ed). 1985;291(6510):1693-1697. doi:10.1136/bmj.291.6510.16933. Carson SA, Kallen AN. Diagnosis and Management of Infertility: A Review. JAMA. 2021;326(1):65-76. doi:10.1001/jama.2021.47884. Donnez J, Jadoul P. What are the implications of myomas on fertility? A need for a debate?. Hum Reprod. 2002;17(6):1424-1430. doi:10.1093/humrep/17.6.1424Avaliação da infertilidadeExames dependem da causa suspeita(Ver também American College of Obstetricians and Gynecologists’ Committee on Gynecologic Practice's and American Society for Reproductive Medicine's Infertility Workup for the Women’s Health Specialist.)Se as tentativas de engravidar não resultarem em gestação depois de ≥ 1 ano, deve-se avaliar ambos os parceiros. A avaliação começa com história, exame físico e aconselhamento. Os homens são avaliados quanto a alterações espermáticas e as mulheres são avaliadas quanto a alterações ovulatórias e tubárias e lpatologia pélvica.A avaliação é feita antes de 1 ano seA mulher tem > 35 anos.Sabe-se que a mulher tem uma reserva ovariana reduzida (p. ex., porque tem apenas um ovário).A mulher tem menstruação pouco frequente.A mulher tem uma anormalidade conhecida do útero, trompas uterinas ou ovários.O homem é conhecido por ser subfértil ou tem risco de subfertilidade.Os exames são realizados de acordo com a causa suspeita (p. ex., para diminuição da reserva ovariana, medição do hormônio foliculoestimulante, e hormônio antimülleriano e contagem de folículos antrais, determinados por ultrassonografia transvaginal; para doenças espermáticas, análise do sêmen).Tratamento da infertilidadeTratamento da causa primáriaÀs vezes, medicações para induzir a ovulação ou a espermatogêneseÀs vezes, técnicas de reprodução assistidaSe possível, trata-se a causa primária da infertilidade masculina ou feminina. Por exemplo, pode-se tratar as anormalidades estruturais (p. ex., varicocele testicular, leiomiomas uterinos) ou endócrinas (p. ex., adenoma hipofisário, doenças da tireoide) do trato reprodutivo. Deve-se incentivar as pacientes a fazer alterações para minimizar os fatores de risco modificáveis. Por exemplo, recomenda-se cessação do tabagismo para fumantes, perda ponderal para pacientes com sobrepeso, consumo moderado ou nenhum de álcool e consumo de uma dieta balanceada (com vitaminas, se necessário).Em geral, o tratamento é voltado a melhorar a probabilidade de concepção, aumentando a disponibilidade de oócitos de alta qualidade (p. ex., indução de ovulação, doação de óvulos) ou espermatozoides (p. ex., gonadotropinas para induzir a espermatogênese, doação de esperma) e realizando procedimentos para facilitar o contato entre o oócito e o espermatozoide a fim de alcançar a fertilização (p. ex., inseminação intrauterina, fertilização in vitro).Pessoas com infertilidade podem experimentar tristeza, ansiedade, frustração, estresse emocional, sentimentos de inadequação, culpa ou raiva. Esses sentimentos podem levar a distúrbios do sono ou alimentares, ansiedade clínica ou depressão. Se necessário, deve-se oferecer aconselhamento e suporte comportamental à saúde.É útil fornecer aos dois parceiros informações sobre o processo de tratamento. Essas informações incluemQuais são as probabilidades de sucessoO que o processo envolve, incluindo tempo e custosQuando terminar o tratamentoQuando considerar a adoçãoGrupos de apoio para pessoas inférteis (p. ex., Family Equality, RESOLVE) podem ajudar. O médico deve discutir a adoção se a probabilidade de conceber é baixa (geralmente confirmada após 3 anos de infertilidade, mesmo em mulheres Test your KnowledgeTake a Quiz! --- O que fazer se tiver dificuldade para engravidar A infertilidade pode estar relacionada com características da mulher, do homem ou de ambos, que contribuem para a dificuldade de implantação do embrião no útero, dando início à gravidez. Encontre um Ginecologista perto de você! Parceria com Buscar Médico No caso de dificuldade para engravidar o que se pode fazer é procurar um médico ginecologista ou urologista para diagnosticar a causa da dificuldade em engravidar. Dependendo da causa, o tratamento será diferente e ajustado, podendo ir desde a correção dos distúrbios que estão alterando a capacidade de reprodução do casal, até à utilização de técnicas para auxiliar a gestação. Alguns dos tratamentos mais frequentes são: Uso de ácido fólico e outras vitaminas; Técnicas de relaxamento; Conhecer o período fértil da mulher; Uso de remédios hormonais; Fertilização in vitro; Inseminação artificial. Os tratamentos são recomendados após um ano de tentativas de gravidez, pois eles não garantem uma gravidez a 100%, mas aumentam as chances de o casal conseguir engravidar. Veja quais as técnicas de reprodução assistida para aumentar as chances de ter um filho. Principais causas da dificuldade para engravidar Causas na mulher Causas no homem Idade acima dos 35 anos Insuficiência na produção de espermatozoides Alterações nas trompas Alterações na produção de hormônios Síndrome dos ovários policísticos Remédios que afetam a produção de espermatozoides saudáveis Alterações na produção de hormônios, como hipotiroidismo Dificuldade na ejaculação Câncer no útero, ovários e mama Estresse físico e psicológico Endométrio fino -- O homem pode procurar o médico urologista para realizar exames, como o espermograma, que analisa a composição do esperma, para identificar a causa da dificuldade em engravidar. Algumas destas causas podem ser tratadas, mas quando isto não é possível o médico ginecologista deve informar ao casal sobre as técnicas como a fertilização in vitro, que aumentam as possibilidades de engravidar. Porque é mais difícil engravidar aos 40 anos A dificuldade para engravidar aos 40 anos é maior porque depois dos 30 anos a qualidade dos óvulos da mulher diminui, e por volta dos 50 anos eles deixam de conseguir realizar a sua função, dificultando ainda mais a gravidez. Nos casos em que a mulher tenta engravidar do segundo filho, após os 40 anos, isto pode ser mais difícil mesmo já tendo engravidado anteriormente, porque os óvulos já não têm a mesma qualidade. No entanto, existem tratamentos que auxiliam a ovulação e estimulam a maturação dos óvulos, como o uso de remédios hormonais, que podem facilitar a gravidez. Assista o vídeo seguinte e saiba o que comer para aumentar as chances de engravidar: ALIMENTOS PARA AUMENTAR A FERTILIDADE 07:46 | 215.454 visualizações Dificuldade para engravidar após curetagem A dificuldade para engravidar após curetagem está relacionada com a dificuldade do óvulo fertilizado se implantar no útero, porque após a curetagem, o tecido endometrial encontra-se reduzido e o útero pode possuir ainda cicatrizes resultantes do abortamento, e por isso pode demorar até cerca de 6 meses para que ele regresse ao normal e a mulher consiga engravidar novamente. --- Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar? “Eu e minha esposa estamos tentando ter filhos faz um tempo, mas sempre achei que ejaculo pouco e não sei se isso pode estar dificultado agora. Quando o homem ejacula pouco, pode engravidar?” Quando o homem ejacula pouco, pode haver problemas para o casal engravidar em alguns casos. O volume de sêmen inferior a 1,5 ml pode indicar problemas, como ejaculação retrógrada, deficiência de testosterona ou anormalidades nas vias de transporte do esperma, que podem afetar a fertilidade. No entanto, outros fatores como a quantidade de espermatozoides e alterações no seu desenvolvimento também podem afetar a capacidade de ter filhos. Estas alterações normalmente são identificadas por meio de um exame conhecido como espermograma. Caso você suspeite de alguma alteração na quantidade do seu sêmen, o ideal é consultar um urologista para confirmar se realmente existe algum problema de fertilidade e iniciar o tratamento mais adequado. O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma? Algumas medidas que podem ajudar a aumentar a quantidade de esperma incluem: Ter uma alimentação saudável e equilibrada; Fazer atividades físicas regularmente e perder peso; Não fumar e diminuir o consumo de bebidas alcoólicas; Evitar o estresse; Dormir bem e o suficiente. No entanto, especialmente em caso de dificuldade para ter filhos é recomendado consultar um urologista para que a causa do problema seja identificada e iniciar o tratamento mais adequado, se indicado. --- A espermatogênese é comandada por genes do cromosso-mo Y. Também há grande contribuição de genes autossômicos, que continua sendo elucidada. Portanto, anormalidades gené-ticas também podem ter efeitos adversos sobre esse processo, o que será discutido adiante neste capítulo. A fertilidade masculina diminui pouco com a idade. Vá-rios estudos demonstraram que as taxas de gravidez diminuem e o tempo de concepção aumenta com o envelhecimento mas-culino. As pesquisas usando parâmetros do espermograma ao longo da idade sugeriram que a concentração de espermatozoi-desé mantida, embora com piora progressiva nas suas mobili-dade e morfologia (Levitas, 2007). O significado clínico dessa mudança não é muito claro (Kidd, 2001). Resumindo, embora o envelhecimento masculina possa ter impacto sobre a fertili-dade, provavelmente tal impacto seja insignificante em com-paração com as alterações relacionadas com a idade na mulher. --- Efeito das alterações cromossômicas na fertilidade humanaA probabilidade de sucesso reprodutivo para um casal fértil com faixa etária abaixo de 35 anos é de quase25% por ciclo menstrual (Wilcox, 1988). Dados da literatura sugerem que mais da metade das gestaçõeshumanas resulta em perdas fetais, sendo essa taxa ainda mais elevada com o aumento da idade materna. Isso éevidenciado nos procedimentos relacionados com a reprodução assistida (RA), nos quais muitos embriõescessam o desenvolvimento antes de serem transferidos para o útero materno. Além disso, somente 31% dosembriões sobrevivem à transferência e completam a gestação (Society for Assisted Reproductive Technology,fatores masculinos e outras etiologias que interferem na implantação do embrião, causando a interrupção dagestação. Entretanto, é reconhecido que as características genéticas do embrião desempenham papelfundamental na manutenção e evolução da gravidez. Aproximadamente 3/1.000 dos nascidos vivos sãocromossomicamente anormais, e as alterações mais comuns são as trissomias dos cromossomos 21, 18 e 13,além das aneuploidias dos cromossomos sexuais (Hassold et al.
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eu tenho endometriose minha médica disse que eu precisava colocar um chip acho que é g ele custa mil reais muito caro para mim há outra opção mais em contamas não quero que seja por meio de comprimido
existe muitos tratamentos para endometriose porem cada tratamento deve ser personalizado com a paciente dependendo das queixas que motivaram a procura nem sempre o que funcionou com amiga serve para voce pode ser usado diu mirena a depender do caso pode ser feito cirurgia com retirada de focos procure outros medicos para diferentes opiniões converse com seu medico a disposição
Tomografia computadorizada (TC)Essa modalidade de exame foi sugerida para diagnosticar e ava-liar a extensão da endometriose intestinal. Biscaldi e colabora-dores (2007) descreveram o uso de TC multicorte combinada com distensão do colo por enteróclise de água para determinar a presença e a profundidade de lesões endometrióticas intesti-nais. Essa técnica tem sensibilidade de 98,7% e especificidade de 100% na identificação de pacientes com endometriose in-testinal (Fig. 10-7). --- FIGURA 10-6 Ultrassonografia transvaginal demonstrando endome-trioma ovariano. Observa-se cisto com ecos internos difusos de baixa intensidade. (Imagem cedida pela Dra. Elysia Moschos.)FIGURA 10-7 Corte coronal em TC multicorte com enteróclise. A seta indica um nódulo endometriótico localizado sobre o sigmoide que não alcança a profundidade da camada muscular própria. (De Biscaldi, 2007, com permissão.)Hoffman_10.indd 290 03/10/13 16:58 ■ Laparoscopia diagnósticaEssa ferramente é o principal método usado para o diagnóstico de endometriose (Kennedy, 2005). Os achados laparoscópicos podem variar e incluem lesões endometrióticas discretas, endo-metrioma e aderências. --- TRATAMENTOO diagnóstico e o tratamento da endometriose dependem dos sintomas específicos relatados pela paciente, sua gravidade, lo-calização das lesões endometrióticas, objetivos do tratamento e desejo de conservar a fertilidade. Como mostra a Fig. 10-11, é essencial determinar se a paciente está buscando tratamento de infertilidade ou de dor, uma vez que a terapêutica para cada objetivo é diferente (Olive, 2001). Se a infertilidade for a quei-xa principal, a opção deverá ser por um tratamento que preser-ve a fertilidade, sem supressão da ovulação. Por outro lado, se a paciente apresentar sintomas dolorosos intensos e constantes e não desejar mais ter filhos, justifica-se a cirurgia definitiva. --- O esquema antibiótico usual é a clindamicina (900 mg IV cada 8 h) associada à gentamicina (1,5 mg/kg IVcada 8 h). A ampicilina (2 g IV cada 6 h) ou o metronidazol (500 mg IV cada 8 h) podem ser adicionados paraprover cobertura contra anaeróbios se tiver sido realizada cesárea (French & Smaill, 2004). A intervenção na cavidade da matriz infectada só estará indicada na suspeita de retenção de restos ovularescom sangramento anormal e persistente, e deverá ser feita pela curetagem com antibiótico e ocitócico. ParametriteO tratamento baseia-se no emprego de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando há formação de abscessos,deve-se drenar pela via vaginal ou pela abdominal (fleimão do ligamento largo), com mobilização da mecha no 2oou no 3o dia, e somente retirada completamente quando terminada a exsudação. AnexiteO tratamento é feito por antibióticos; em raros casos, por motivo da possibilidade de ruptura de piossalpinge,há necessidade de realizar a salpingectomia. --- Não disponível no mercado nacional. Preço estimado R$ 192 por ampolaUI - Unidades Internacionais, IM - intramuscular, EV - endovenosa, VO- Via Oral, VR - Via Retal *Preços estimados por busca na internet **Somente quando não houver acesso à ocitocina. #Se termossensível, manter sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8 oC)TraTamenTo não CirúrGiCoQuando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou o quadro é muito grave para esperar o efeito das medicações, a opção é realizar tratamentos cirúrgicos. No entanto, tratamentos cirúrgicos são agressivos e sujeitos a potenciais complicações, principalmente em pacientes instáveis.
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olátenho anos e fiquei oito meses sem mestruar voltou um mês e parou de novo é normal
sim essa é a fase da vida da mulher chamada climatério ou pré menopausa os sangramentos menstruais podem ir se tornando irregulares e isso pode incluir grandes períodos de ausência de sangramento quando você ficar ano sem sangrar significa que podemos dizer que você está na menopausa e a partir de então não se espera mais sangramentos
RETORNO DA FERTILIDADEO tipo de aleitamento praticado interfere diretamente no retorno da ovulação. Em casos de aleitamento artificial, a função cíclica do eixo hipotálamo-hipofisá -rio costuma voltar ao normal entre quatro e seis semanas. A primeira ovulação, em geral, ocorre por volta de seis semanas depois do nascimento. Por outro lado, o aleitamento materno exclusivo (AME) retarda a normalização dessa fun -ção devido à hiperprolactinemia e consequente alteração nos níveis de gonado -trofinas, o que provoca anovulação. (1) É importante que o AME seja praticado nas 24 horas do dia, isto é, seis ou mais mamadas por dia com duração média de, pelo menos, quinze minutos cada. Isto é fundamental para que se mantenha Como citar:Mariani Neto C. Anticoncepção e amamentação. In: Amamentação. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 10, p. 85-92. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, no. 6/Comissão Nacional Especializada em Aleitamento Materno). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- CR 28 cm CR 36 cm D 28 semanas E 38 semanas topo da cabeça-nádegas. --- São fatores predisponentes para este quadro obstétrico: ge -melaridade, miomas, incompetência istmocervical, infecções geni-tais e vaginose, defeitos de formação na membrana amniótica (por deficiência de colágeno). O período que transcorre entre o momento da ruptura e o início das contrações uterinas é denominado período de latência. Quanto maior a idade gestacional, menor tende a ser o tempo de latência. A maioria dos casos possuem latência máxima de 48 horas. DiagnósticoSerá obtido pela história clínica de relato de perda de líquido pelos genitais, exame especular com visualização de líquido pelo orifício externo do colo uterino e pela ecografia mostrando quadro de oligoidrâmnio acentuado. --- Exame da placenta e dos anexos ovularesRevisar manualmente a cavidade uterina depois do secundamento ainda é prática frequente em algunsserviços, procedimento que acarreta dor, desconforto e não é apoiado por evidências. Para se avaliar aexistência de suspeita de retenção de cotilédones ou de membranas, deve-se realizar o exame da placenta e dosanexos ovulares.
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eu vou fazer iodo terapia por conta de um câncer de tireoide porém não sabia que não podia fazer exame de preventivo qual a consequência se eu fizer o procedimento
a consequência é a obtenção de um resultado falso o medicamento da tireoide por ser radioativo pode alterar o colo do útero fornecendo um resultado que não é real
Tratamento ParâmetrosCirurgia Presença de sintomas ou sinais de compressão cervicais; preocupação comcoexistência de câncer de tireoide; bócio volumoso (> 80 g); extensãosubesternal ou retroesternal do bócio; RAIU insuficiente para aradioiodoterapia, ou necessidade de rápida correção do hipertireoidismoRadioiodo Idade avançada do paciente; comorbidades significativas; cirurgia cervicalprévia; RAIU suficiente para permitir a terapia com 131I; falta de acesso a umcirurgião experiente em tireoideRAIU: captação do iodo radioativo. --- Nódulos tireóideosAproximadamente 15% das gestantes provenientes de áreas com carência de iodo, se investigadas, irãoapresentar nódulos tireóideos. Nódulos preexistentes, em geral, sofrem discreto aumento de volume na gravidez. --- Idade < 45 anos ao diagnósticoI Qualquer T Qualquer N M0II Qualquer T Qualquer N M1Idade ≥ 45 anosI T1a N0 M0•••••••T1b N0 M0II T2 N0 M0III T1aT1bT2T3T3N1aN1aN1aN0N1aM0M0M0M0M0IVa T1aT1bT2T3T4aT4aT4aN1bN1bN1bN1bN0N1aN1bM0M0M0M0M0M0M0IVb T4b Qualquer N M0IVc Qualquer T Qualquer N M1I e II: baixo risco de mortalidade; III e IV: alto risco de mortalidade. Quadro 25.3 Indicações consensuais para tireoidectomia total em pacientes com diagnóstico “pré-operatório” de carcinomadiferenciado de tireoide (CDT). --- PrimárioDoença autoimune tireoidiana: mais frequente no BrasilCarência de iodo (etiologia mais frequente na população mundial)Tratamento prévio para doença de GravesPós-tireoidectomia por carcinoma ou bócioFármacos: lítio, amiodarona, tapazol, propiltiouracilaDoenças infiltrativas (amiloidose, hemocromatose, sarcoidose etc.)Congênitas (agenesia, defeitos na utilização ou transporte do iodo etc.)CentralHipofisite autoimune (secundário)Lesões hipotalâmicas (terciário)Uso de dopaminaUso de agonistas do receptor retinoicoAnormalidade no receptor do TSHOutrasResistência total ou hipofisária aos hormônios tireóideosHemangiomas ou hemangioendoteliomas•••••••••O hipotireoidismo materno está relacionado com risco aumentado de hipertensão gestacional, abortos epartos prematuros. A evolução da gestação depende da eficácia do tratamento realizado, não havendo maiorincidência de malformações fetais. Nas últimas duas décadas, foram publicados estudos que revelaram que filhosde mulheres com hipotireoidismo inadequadamente tratado podem sofrer consequências futuras nodesenvolvimento neurológico. Haddow et al., em 1999, avaliaram crianças de 7 a 9 anos nascidas de mães comhipotireoidismo em 15 testes relacionados com inteligência, atenção, linguagem, habilidades de leitura,desempenho escolar e visuomotor. Os resultados encontrados foram 9/15 dos testes alterados em relação aocontrole e 7 pontos de diferença no QI, ou seja, aproximadamente 20% dos filhos de mães hipotireoidianasapresentaram QI abaixo de 86, o que ocorreu em apenas 6% dos controles. Por outro lado, os filhos de mãeshipotireoidianas adequadamente tratadas apresentaram QIs semelhantes aos da população controle. --- TratamentoO tratamento do nódulo tóxico pode ser feito com iodo radioativo ( 131I), tratamento cirúrgico, drogas antitireoidianas (DAT),escleroterapia com etanol ou terapias alternativas. Para o tratamento cirúrgico ou com 131I, o paciente deve estar emeutireoidismo após uso prévio de um curso de DAT; de preferência, o metimazol.2,15,16CirurgiaA cirurgia consiste em uma hemitireoidectomia, mas não raramente o cirurgião pode optar por uma tireoidectomia total,dependendo do aspecto do lobo “sadio” que frequentemente é nodular, situação que pode favorecer uma tireoidectomia total. Acirurgia permite reversão do hipertireoidismo em praticamente 100% dos casos.11,15,18A cirurgia está particularmente indicada para nódulos volumosos que causem sintomas compressivos. Ela também épreferível em pacientes mais jovens (idade < 18 anos) para evitar irradiação ao tecido paranodular. 2,15 O adenoma tóxico não édifusamente hipervascular, e, assim, o preparo pré-operatório com iodo (Lugol) é desnecessário. 2,15,16 No paciente comhipertireoidismo franco, entretanto, um estado metabólico normal deve ser restaurado com as DAT antes da cirurgia.
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bom diaestou com a dúvida nas medidas útero x x cm com volume de cmóvario direito x x cm com volume de cmóvario esquerdo x x cm com volume de cmconclusão varios de volume aumentado e de aspecto polimicrocisticocisto septado no ovario esquerdo
precisa ser avaliada por um ginecologista o útero está com tamanho normal mas o ovário realmente está aumentado e é necessária uma investigação para definir o tratamento provavelmente você tem ovários policísticos e precisa investigar se apresenta a síndrome dos ovários policísticos
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- ■ AnatomiaA anatomia da pelve também sofre modificações durante o desenvolvimento infantil. Nos neonatos, à ultrassonografia, o útero mede aproximadamente 3,5 cm de comprimento e 1,5 cm de largura. Considerando que o colo uterino é maior que o fundo, o útero neonatal caracteristicamente tem forma do sím-bolo do naipe de espadas (Nussbaum, 1986; Ratani, 2004). É comum haver uma faixa endometrial central que reflete os ní-veis transitoriamente elevados dos esteroides gonadais já men-cionados. Em 25% dos neonatos do sexo feminino observa-se líquido dentro da cavidade endometrial. Os ovários têm volu-me ≤ 1 cm3, e frequentemente encontram-se cistos pequenos (Cohen, 1993; Garel, 2001). Durante a infância, o útero mede 2,5 a 4 cm e tem formato tubular, já que colo uterino e fundo passam a ter tamanhos iguais (Fig. 14-2). Os ovários aumentam de tamanho à medida que o tempo passa e seu volume varia entre 2 e 4 cm3 (Ziereisen, 2005). --- DiagnósticoSerá obtido pela história clínica e sinais clínicos e laboratoriais. Diagnóstico clínico e laboratorial da infecção puerperalSintomas Dor na região pélvica, distensão abdominal, consti-pação intestinal, secreção vaginal com odor fétido. Sinais clínicos Hipertermia maior que 38 O em pelo menos duas ocasiões, principalmente vespertina, prostração e cansaço, lóquios serossanguíneos persistentes e abundantes, secreção purulenta uterina, deficiência na involução uterina puerperal e colo dilatado. Dimi-nuição do peristaltismo intestinal e distensão. Sinais laboratoriaisLeucocitose, com desvio para esquerda (formas jovens de leucócitos), proteína C reativa maior que 5 mg%, Gama GT elevada. Ultrassom pélvico mos-trando subinvolução do útero, líquido livre na pelve ou em anexo. Presença de distensão de alças intes-tinais ao estudo radiológico. --- C252403530252015 20 25 30 35 40 45Altura uterina (cm)Idade gestacional (semanas)Curva de valores de altura uterina: percentis 10, 50 e 90 (nível de conficança de (80%)© Todos os direitos reservados a Editora Atheneu Ltda. --- ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas. Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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tive hidrossalpinge na trompa direita tratei com ceftriaxona é necessário a retirada da trompa qual o tratamento tem cura a hidrossalpinge volta
o melhor tratamento para a hidrossalpinge é a retirada da trompa hidrossalpinge quer dizer que a trompa está dilatada e doente e não funciona mais a trompa fica cheia de líquido inflamatório que pode causar dor corrimento e reduzir a chance de engravidar se as trompas forem doentes e você ainda quiser engravidar aí a melhor opção é retirar as trompas e fazer fertilização
• Na indisponibilidade de ceftriaxona, usar cefalosporina de ter-ceira geração, como a cefotaxima 1000 mg IM, DU. 10Cervicites e uretritesProtocolos Febrasgo | Nº2 | 2018da-se o tratamento de ambos. Tratamento das gestantes• Estearato de Eritromicina 500 mg, VO, de 6/6 horas, por 10 dias;• Ampicilina 3,5 g, em dose única, VO, precedido de Probenecide, 1 g em dose única;• Amoxicilina 3 g, em dose única, VO, precedido de Probenecide, 1 g em dose única. --- Na maioria dos casos, as pacientes com patologia tubária proximal e distal são mais bem conduzidas com FIV . Conforme discu-tido no Capítulo 9 (p. 273), a hidrossalpinge, quando presente, reduz a taxa de sucesso da FIV e deve ser removida. Assim, a possibili-dade de salpingectomia deve ser considerada e consentida em casos com indicação de canu-lação tubária se estiver sendo planejada lapa-roscopia concomitante. ■ Preparo da pacienteO risco de infecção pélvica é baixo. Contu-do, como as aderências que eventualmente se seguiriam a essas infecções podem ter efeitos prejudiciais à saúde das tubas uterinas, as pa-cientes devem ser tratadas com cefalosporina de primeira ou segunda geração antes da ci-rurgia. Ademais, podem ser usados laminaria ou misoprostol antes da cirurgia para auxiliar na inserção do histeroscópio (Seção 42-13, p. 1.157). --- O tratamento é dirigido aos sintomas, e, na ausência de queixas, o prolapso em geral não requer tratamento. No en-tanto, para aquelas pacientes com sintomas, o tratamento pode incluir terapia não cirúrgica e cirúrgica. --- Tratamento cirúrgicoEm caso de TVS, a cirurgia é eventualmente indicada quando há trombose da safena magna ascendenteatingindo o terço médio da coxa, confirmada por Doppler colorido. Os sinais clínicos são imprecisos e o trombopode já ter progredido até a junção safenofemoral, sem quaisquer sinais de inflamação neste nível, por isso anecessidade do Doppler colorido. Nesses casos, está indicada a ligadura da junção safenofemoral, na crossa eeventual ressecção de segmentos trombosados e anticoagulação plena por 45 dias (Ristov, 2011; ACCP, 2012;Marques, 2014). Na TVP raramente é necessário recorrer à cirurgia, mas esta deve ser executada (trombectomia venosa)principalmente nos casos de phlegmasia coerulea dolens, que podem evoluir para uma isquemia grave comprognóstico mortal (Ristow, 1996; Ristow et al. , 2011). --- Observações:• Amoxacilina não é efetivo na infecção crônica;• Tetraciclinas e a doxicilina são contraindicadas na gravidez;• Na gestação, deve-se colher teste de controle, após três sema-nas do /f_i m do tratamento, para con/f_i rmar êxito terapêutico. Tratamento das infecções por NG(4)Ao considerar a possibilidade da associação da N. gonorrhoeae e C. tra-chomatis e a di/f_i culdade prática do diagnóstico, recomenda-se o trata-mento de ambos. • Cipro/f_l oxacina 500 mg, VO, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU; ou Ceftriaxone 500 mg, IM, DU, + Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, DU. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada para gestantes e menores de 18 anos, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha. • Cipro/f_l oxacina é contraindicada nos estados do RJ, MG e SP , substituindo o tratamento pela ceftriaxona devido à circulação de cepas de gonococos resistentes.
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posso ter relações após o tratamento de herpes genital sem camisinha
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidassolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilissempre use preservativos protejasea herpes é a principal doença sexualmente transmissível ela é transmitida através das lesões ativas caracterizadas como vesiculas úlceras e crostas não tenha relações sexuais na presença de lesões ativasapós o contato com o vírus ele ficará nas raizes nervosas na forma de uma infecção crônica e latente esta forma de infecção não é transmissível devido a infecção latente a infecção pode reativarconverse com o seu médico
Quando posso ter minha primeira relação depois da histerectomia? “Fiz histerectomia há três meses. Já posso ter relações sexuais normalmente ou preciso esperar mais tempo?” As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do ginecologista ou do cirurgião nas consultas pós-cirúrgicas. Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema. Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais. --- TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13. ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? “Tive relação sem camisinha e meu namorado gozou dentro, e agora? Não quero engravidar.” Se você teve uma relação sexual sem camisinha e não faz uso de outro método contraceptivo, a pílula do dia seguinte é a única forma de evitar uma gravidez nos primeiros dias após a relação. Algumas pílulas podem ser usadas até 5 dias após a relação sexual desprotegida. Quanto antes a pílula é usada após a relação sexual, maior é a sua eficácia, mas a partir de 5 dias, seu uso não é mais indicado, porque as chances de falhar são altas. Além disso, a pílula pode causar efeitos colaterais como náusea, vômitos ou sangramento vaginal. Caso tenha passado mais de 5 dias da relação sexual desprotegida, é recomendado esperar pela próxima menstruação. Principalmente caso você note um atraso menstrual maior que 7 dias, o ideal é consultar um ginecologista, que pode indicar exames para verificar se está grávida ou não. Sintomas iniciais de gravidez Os sintomas mais comuns do início da gravidez são: Atraso da menstruação; Náusea e/ou vômitos; Aumento da sensibilidade das mamas; Vontade frequente de urinar; Cansaço. No entanto, mesmo que os sintomas ainda não estejam presentes, o médico pode indicar o exame de beta HCG no sangue para verificar se está grávida ainda nas primeiras semanas. Este exame pode ser feito a partir de 6 a 8 dias após o início da gravidez. --- Em um estudo de coorte retrospectivo realizado por McDonnold et al. (2014) foi observado que mulheres quetinham teste de DNA-HPV positivo no primeiro trimestre apresentaram 2 vezes mais risco de ter pré-eclâmpsia noterceiro trimestre da gravidez. Herpes genital (Figuras 62.28 a 62.31)SinonímiaHerpes febril. ConceitoDoença infectocontagiosa sujeita a crises de repetição. Pode ser transmitida por relação sexual ou através docanal do parto em gestantes infectadas. Em muitos casos a fonte de contaminação não é definida. Período de incubaçãoDe 1 a 26 dias (média de 7 dias) após o contágio. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode se darpor meio de paciente assintomático. Em vários casos o período pode ser bem mais longo, de difícil precisão. Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. --- Existe algum risco de ter relação ao usar creme vaginal? “Estou usando um creme vaginal receitado pelo ginecologista. Posso ter relações com meu namorado durante o tratamento? Qual o risco de ter relação durante o uso do creme vaginal?” Normalmente, o creme vaginal deve ser usado em dias seguidos e sem atividade sexual durante o período do tratamento, principalmente quando se está tratando uma infecção. Alguns destes cremes são medicamentos indicados para tratar infecções e necessitam de um tempo para agir na mucosa da vagina. Assim, a atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada e a sua ação. No caso de cremes vaginais usados para repor estrogênio na mucosa da vagina, é recomendado evitar ter relação imediatamente após a sua aplicação, porque seu parceiro pode acabar também absorvendo o medicamento durante o contato sexual. Os principais riscos relacionados com a relação sexual durante o tratamento com creme vaginal são: Não tratar completamente a infecção, necessitando recomeçar o tratamento e aumentando o risco de complicações como doença inflamatória pélvica; Transmissão de infecções sexualmente transmissíveis para o parceiro; Absorção do medicamento pelo parceiro durante o contato sexual; Risco de gravidez, porque alguns preservativos podem ser enfraquecidos por cremes que contém estrogênio. Assim, o ideal é consultar o ginecologista para saber se é possível ter relações durante o uso do creme vaginal com segurança e tirar todas as suas dúvidas sobre o tratamento indicado.
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oi recém descobri minha gravidez e estou com muita dor de ouvido e acabei utilizando o cerumin tem algum risco
não tem problema usar cerumin mas ele não trata se tiver alguma infecção apenas amolece cera se mantiver a dor precisa de uma avaliação do otorrino
Analgesia do partoCuidados geraisA ingesta de alimentos deve ser evitada nas pacientes em trabalho de parto, principalmente quando houverfatores de risco adicionais para aspiração pulmonar (obesidade mórbida, via respiratória difícil), ou possibilidadepara cesariana (cardiotocografia anormal), e a de líquidos, restrita. Para a cesariana eletiva, o jejum é de 8 h epara líquidos claros, 2 h. Para qualquer anestesia, é necessário Termo de Consentimento Informado. --- FármacoRisco fetalConsiderações clínicasFontes dos dadosÁcido acetilsalicílico(baixa dose)NãoPrevenção de pré-eclâmpsia em grupos dealto risco, recomendado em síndromeGrandes estudos prospectivos em humanosNãoHepatotoxicidade em altas dosesEstudos observacionais em humanosAnti-inflamatórionão esteroide(AINE) e inibidorda COX-2Fechamento do ducto arterioso no 3otrimestre, redução da funçãorenal fetalAntiagregante plaquetário, redução dafunção renalAINE: Estudos observacionais em humanosInibidor da COX-2: sem estudosHidroxicloroquinaNãoRecomendada em lúpus eritematososistêmico (LES), síndrome de Sjögren eanti-Ro/SSA(+). --- Anormalidades anatômicas do útero: útero bicorno, estenose cervical e grandes miomas que distorçam acavidade uterina são fatores que impedem o uso do DIUInfecção ginecológica ativa: mulheres com infecções do tipo DIP (doença inflamatória pélvica), endometrite,cervicite, tuberculose pélvica, vaginose, gonorreia ou clamídia não podem utilizar o DIU até que estejamplenamente curadas por, pelo menos, 3 mesesGravidez presente ou suspeita: mulheres grávidas não podem usar DIU, pois há elevado risco de aborto egravidez ectópicaCâncer uterino: mulheres com câncer do endométrio ou do colo do útero não devem utilizar o DIUSangramento ginecológico de origem não esclarecida: antes da implantação do DIU, qualquer sangramentoanormal deve ser investigadoCâncer de mama: mulheres com câncer de mama não devem utilizar o DIU Mirena® (SIU), que contém ohormônio progesteronaResumoAtualmente existe um grande número de métodos anticoncepcionais, e sua escolha deve levar em conta a maiorquantidade possível de critérios, como eficácia, boa tolerabilidade, facilidade de uso, baixa incidência de efeitosadversos, possibilidade de interações medicamentosas e custo. --- CaracterísticasCategoria AEstudos controlados em gestantes não mostram risco para o feto em nenhum trimestre gestacional. O risco de teratogênese é remotoCategoria BEstudos de exposição de gestantes e animais ao fár -maco não demonstram risco. Os fetos humanos não estão sujeitos a risco no primeiro trimestre pelos es-tudos controlados já realizadosCategoria BEstudos em animais de experimentação demonstram risco fetal (teratogenecidade ou embriogenicidade). Os fármacos só devem ser administrados se o risco potencial for em muito ultrapassado pelos benefícios a serem obtidos pelo fármacoCategoria DEvidência forte e demonstrada de risco para os fetos humanos. O uso somente deverá ocorrer diante do risco evidente de vida ou doenças graves nas quais o fármaco é a única alternativaCategoria XEfeito desastroso sobre fetos humanos. Não há bene-fícios possíveis que superem os riscos já estabeleci -dos pelo fármaco em mulheres grávidas. Estabelece-se contraindicação do uso do fármaco em grávidas e em mulheres com risco de engravidar. --- Anti-inflamatórios não esteroides e inibidores da ciclo-oxigenase 2Quando usados na gravidez, devem ser empregados na menor dose possível e suspensos em torno da 32asemana, devido aos riscos de sangramento fetal e materno, além de relatos de disgenesia renal, oligodrâmnio ede fechamento prematuro do ducto arterioso. Os anti-inflamatórios com meia-vida mais curta e metabólitosinativos podem ser usados com mais segurança (p. ex., ibuprofeno, diclofenaco) nos dois primeiros trimestres. Alguns deles foram considerados seguros pela American Academy of Pediatrics e podem ser usados durante oaleitamento, como o ibuprofeno, a indometacina e o naproxeno. Deve-se considerar, antes da administraçãodessas medicações, o uso de paracetamol para controle da dor. O inibidor da COX-2 celecoxibe pode influenciara formação renal e seu uso deve ser evitado na gravidez.
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em todas as minha ecografias sempre mostravam útero e ovários normais e quando fiz a última apareceu ovários apresentando microcistos periféricos e na impressão diagnóstica deu como ovários de aspecto micropolicisticos sendo que exames de dosagem de hormônios estão normais tenho posso desenvolver sop
olá ter exame com a conclusão ovários de aspecto micropolicístico não é a mesma coisa que síndrome dos ovários policisticospara ser síndrome tem uma série de critérios ausência de menstruação irregularidade menstrual sinais de hiperandrogenismo pilificação de aspecto masculino alteração do ultrassom e deve ser tratadose isso foi apenas um achado de exame e não tem nenhum sintoma não há por que se preocuparconsulte seu ginecologista é necessário uma boa anamnese e exame clínico para avaliar o risco ou não de sop mantenha seus exames de rotina em dia
OutrasHipotireoidismo (raramente, em crianças)Síndrome dos ovários policísticosA SOP é a causa mais frequente de hirsutismo, com prevalência de 70 a 82% entre as mulheres hirsutas. 2,25,26 É caracterizadapela presença de hiperandrogenismo clínico e/ou bioquímico, associado a anovulação e/ou morfologia ovariana policística,detectada pela ultrassonografia (US). O diagnóstico é definido por diferentes critérios, sendo o mais aceito o do consenso deRotterdam.27 Pacientes com SOP apresentam maior prevalência de obesidade, resistência à insulina e hiperinsulinemiacompensatória, que têm sido associadas a maior produção de androgênios ovarianos e redução na síntese hepática da globulinacarreadora de hormônios sexuais (SHBG), aumentando os níveis da testosterona livre, a qual é biologicamente mais ativa.2,3,18,28Hiperandrogenismo idiopático e hirsutismo idiopáticoO hiperandrogenismo idiopático ocorre em 10 a 15% das mulheres hirsutas 3,24 e se caracteriza por hiperandrogenemia leve,ciclos regulares e ovulatórios e ovários de morfologia normal, além da exclusão de outras causas para hiperandrogenismo. --- Síndrome do ovário policístico (SOP)PorJoAnn V. Pinkerton, MD, University of Virginia Health SystemRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEA síndrome do ovário policístico é caracterizada por menstruação irregular ou ausente e, com frequência, obesidade ou sintomas causados ​​por uma concentração elevada de hormônios masculinos (andrógenos), tais como excesso de pelo no corpo e acne.Causas|Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (2)Modelos 3D (1)Tabelas (0)Vídeo (0)Síndrome do ovário policístico...Acantose nigricans em síndrome...Síndrome do Ovário PolicísticoNormalmente, a mulher tem menstruações irregulares ou ausentes e, muitas vezes, ela tem sobrepeso ou é obesa e tem acne e características causadas por hormônios masculinos (por exemplo, excesso de pelos no corpo).Muitas vezes, o médico faz o diagnóstico com base nos sintomas, mas também pode realizar ultrassonografias e exames de sangue para medir as concentrações hormonais.Praticar atividade física, emagrecer e/ou usar medicamentos com estrogênio combinados com uma progestina são medidas que talvez ajudem a diminuir os sintomas (incluindo o excesso de pelos no corpo) e a restaurar as concentrações hormonais à normalidade.Se a mulher deseja engravidar, emagrecer e tomar clomifeno, e/ou metformina, isso pode resultar na liberação de um óvulo (ovulação).A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.Síndrome do ovário policístico (SOP)Ocultar detalhes O nome da síndrome do ovário policístico se baseia na presença de muitas bolsas repletas de líquido (cistos) que costumam surgir nos ovários e fazem com que eles aumentem de tamanho (mostradas aqui no ovário direito).O nome dessa síndrome se deve às inúmeras bolsas repletas de líquido (cistos) que muitas vezes surgem nos ovários, fazendo com que aumentem de tamanho.Você sabia que...A síndrome do ovário policístico é a causa mais comum da infertilidade nos Estados Unidos.Em muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, as células do corpo resistem aos efeitos da insulina (fenômeno conhecido como resistência à insulina ou, por vezes, pré-diabetes). A insulina ajuda o açúcar (glicose) a ser absorvido pelas células, para que possam usá-lo para produzir energia. Quando as células resistem a seus efeitos, o açúcar se acumula no sangue e o pâncreas produz mais insulina para tentar reduzir o nível de glicose no sangue. Caso a resistência à insulina se torne moderada ou grave, é possível que surja diabetes.Se a mulher com síndrome do ovário policístico e com sobrepeso ou obesidade engravidar, seu risco de ter complicações durante a gestação é maior. Essas complicações incluem diabetes gestacional (diabetes que surge durante a gravidez), parto prematuro e pré-eclâmpsia (um tipo de hipertensão arterial que surge durante a gravidez).Síndrome do Ovário Policístico MODELO 3DCausas da síndrome do ovário policísticoNão se sabe exatamente o que causa a síndrome do ovário policístico. Algumas evidências indicam que ela é causada pelo mau funcionamento da enzima que controla a produção de hormônios masculinos. Esse mau funcionamento faz com que ocorra um aumento na produção de hormônios masculinos (andrógenos).Uma concentração elevada de hormônios masculinos aumenta o risco de síndrome metabólica (com hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol e resistência aos efeitos da insulina) e risco de obesidade. Se a concentração de hormônios masculinos permanecer elevada, há um aumento no risco de a mulher ter diabetes, doenças cardíacas e vasculares (incluindo aterosclerose e doença arterial coronariana) e hipertensão arterial. Além disso, alguns hormônios masculinos podem ser convertidos em estrogênio, aumentando a concentração de estrogênio. Se não for produzida uma quantidade suficiente de progesterona para equilibrar o aumento do nível de estrogênio e essa situação continuar por muito tempo, o revestimento do útero (endométrio) pode ficar extremamente espesso (um quadro clínico denominado hiperplasia endometrial) ou ela pode desenvolver câncer do revestimento do útero (câncer de endométrio). A síndrome do ovário policístico também pode aumentar o risco de ter esteatose hepática não alcoólica (um acúmulo anômalo de gordura nas células do fígado que não está relacionado ao consumo de álcool).Sintomas da síndrome do ovário policísticoOs sintomas da síndrome do ovário policístico geralmente se surgem durante a puberdade e pioram com o passar do tempo. Os sintomas variam de mulher para mulher.Às vezes, em meninas com síndrome do ovário policístico, a menstruação não começa na puberdade e os ovários não liberam um óvulo (ou seja, a mulher não ovula) ou o fazem de forma irregular. Mulheres ou meninas que já começaram a menstruar podem ter sangramento vaginal irregular ou a menstruação pode vir a parar.É possível que a mulher também apresente sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos – um fenômeno denominado masculinização ou virilização. Os sintomas comuns incluem acne e aumento dos pelos no corpo (hirsutismo). Em casos raros, as alterações incluem voz mais grossa, diminuição do tamanho das mamas, aumento do tamanho dos músculos, crescimento de pelos seguindo um padrão masculino (por exemplo, no tórax e na face), cabelos ralos ou calvície. Muitas mulheres com síndrome do ovário policístico têm excesso de peso corporal, mas algumas são magras. A produção excessiva de insulina contribui para o ganho de peso e dificulta o emagrecimento. O excesso de insulina devido à resistência à insulina também pode causar o escurecimento e o espessamento da pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas (um quadro clínico denominado acantose nigricans). Acantose nigricans em síndrome do ovário policísticoOcultar detalhes Em pessoas com síndrome do ovário policístico, a pele nas axilas, na nuca e nas pregas cutâneas pode ficar escura e espessa (um distúrbio chamado acantose nigricans). Em pessoas de pele escura, a pele pode ter uma aparência de couro (fotografia na parte inferior). Imagens fornecidas pelo Dr. Thomas Habif.Outros sintomas podem incluir fadiga, baixa energia, problemas relacionados ao sono (incluindo apneia do sono), alterações de humor, depressão, ansiedade e dores de cabeça.Se a mulher desenvolver síndrome metabólica, é possível que ocorra um acúmulo de gordura no abdômen.Diagnóstico da síndrome do ovário policísticoAvaliação de um médico com base em critérios diagnósticos específicosUltrassonografiaMedição das concentrações hormonaisO diagnóstico de síndrome do ovário policístico costuma se basear nos sintomas.Um exame de gravidez costuma ser feito. São realizados exames de sangue para medir os níveis de hormônios masculinos e, possivelmente, os níveis de outros hormônios para verificar quanto à presença de outros quadros clínicos, tais como menopausa precoce ou, em casos raros, síndrome de Cushing.A ultrassonografia é feita para ver se os ovários têm muitos cistos e para verificar se há um tumor em um ovário ou glândula adrenal. Esses tumores podem produzir hormônios masculinos em excesso e, assim, causar os mesmos sintomas da síndrome do ovário policístico. É possível que uma ultrassonografia seja realizada para verificar quanto à presença de alterações nos ovários. Uma ultrassonografia transvaginal será realizada se possível. Ela consiste no uso de um pequeno dispositivo portátil que é inserido na vagina para visualizar o interior do útero. A ultrassonografia transvaginal geralmente não é usada em meninas adolescentes porque as alterações da puberdade diminuem a probabilidade de esse exame ajudar a diagnosticar a síndrome do ovário policístico.Uma biópsia do endométrio (biópsia endometrial) costuma ser realizada para garantir que não há nenhum câncer, sobretudo se a mulher estiver tendo sangramento vaginal anômalo.Em mulheres com essa síndrome, é possível que o médico faça outros exames para verificar quanto à presença de complicações ou outros quadros clínicos que costumam ocorrer em mulheres com síndrome do ovário policístico. É possível que o médico meça a pressão arterial e também costuma medir os níveis sanguíneos de glicose e de gorduras (lipídios), como o colesterol, para tentar detectar a presença de síndrome metabólica, que aumenta o risco de ter doença arterial coronariana.É possível que o médico também faça exames de imagem para verificar quanto à presença de doença arterial coronariana. Os exames de imagem incluem a angiografia coronária (são tiradas radiografias das artérias após um agente de contraste radiopaco, que pode ser visto nas radiografias, ter sido injetado em uma artéria) e angiotomografia (AngioTC) (imagens bi- e tridimensionais dos vasos sanguíneos tiradas depois de um agente de contraste radiopaco ter sido injetado em uma veia).Uma vez que as mulheres com síndrome do ovário policístico podem ter depressão e ansiedade, o médico faz perguntas sobre os sintomas desses transtornos. Se um problema for identificado, ela será encaminhada a um profissional de saúde mental e/ou tratada conforme necessário.Tratamento da síndrome do ovário policísticoAtividade física, modificações na dieta e, às vezes, perder pesoMedicamentos, tais como pílulas anticoncepcionais, metformina ou espironolactonaControle do excesso de pelos no corpo e da acneControle dos riscos de longo prazo de apresentar alterações hormonaisTratamentos contra infertilidade se a mulher quiser engravidarA escolha do tratamento para a síndrome do ovário policístico depende:Do tipo e da gravidade dos sintomasDa idade da mulherDos planos da mulher em relação à gravidezMedidas geraisSe a concentração de insulina estiver alta, reduzi-la talvez ajude. Praticar atividade física (pelo menos 30 minutos por dia) e reduzir o consumo de carboidratos (encontrados em pães, massas, batatas e doces) pode ajudar a diminuir a concentração de insulina. Se a mulher tiver excesso de peso corporal (sobrepeso ou obesidade), a perda de peso pode ajudar a:Causar uma redução suficiente nos níveis de insulina para permitir o início da ovulaçãoAumentar a chance de engravidar Fazer com que as menstruações fiquem mais regularesDiminuir o crescimento de pelos e o risco de haver espessamento do revestimento uterinoA cirurgia para perda de peso (bariátrica) pode ajudar algumas mulheres. É improvável que a perda de peso beneficie a mulher com síndrome do ovário policístico cujo peso seja normal.MedicamentosGeralmente, a mulher que não deseja engravidar toma uma pílula anticoncepcional que contém estrogênio e uma progestina (um contraceptivo oral combinado) ou apenas uma progestina (uma forma sintética do hormônio feminino progesterona), tal como aquela que é liberada por um dispositivo intrauterino (DIU) ou medroxiprogesterona. Qualquer dos tipos de tratamento podeReduzir o risco de ter câncer de endométrio devido a uma alta concentração de estrogênioFazer com que as menstruações fiquem mais regularesAjudar a diminuir os níveis de hormônios masculinosReduzir levemente o excesso de pelos no corpo e a acneA metformina, usada para tratar o diabetes tipo 2, pode ser usada para aumentar a sensibilidade à insulina de modo que o corpo não tenha que produzir tanta insulina. Esse medicamento talvez ajude a mulher a perder peso e é possível que a ovulação e a menstruação voltem a acontecer. Se a mulher tomar metformina e não quiser engravidar, ela deve fazer uso de métodos anticoncepcionais. A metformina tem pouco ou nenhum efeito sobre o crescimento excessivo de pelos, acne ou infertilidade. Quando a metformina é usada, a mulher precisa realizar exames de sangue periodicamente para medir a glicose (açúcar) e avaliar a função renal e a hepática.Medicamentos que podem ajudar mulheres com síndrome do ovário policístico a perder peso incluem a liraglutida (usada para tratar o diabetes tipo 2) e o orlistate (usado para tratar a obesidade). O orlistate e o inositol (que fazem com que a insulina atue de forma mais eficiente) podem reduzir os sintomas relacionados a uma alta concentração de hormônios masculinos (por exemplo, o excesso de pelos no corpo) e diminuir a resistência à insulina.Se a mulher quiser engravidar e tiver excesso de peso corporal, emagrecer talvez ajude. Geralmente, essa mulher será encaminhada a um especialista em infertilidade. A mulher tenta tomar clomifeno (um medicamento para fertilidade) ou letrozol. Esses medicamentos estimulam a ovulação. Caso esses medicamentos sejam ineficazes e a mulher tiver resistência à insulina, a metformina talvez seja útil, pois reduzir a concentração de insulina pode estimular a ovulação. Caso nenhum desses medicamentos seja eficaz, talvez sejam tentados outros tratamentos para fertilidade. Eles incluem o hormônio folículo-estimulante (para estimular os ovários), os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (para estimular a liberação do hormônio folículo-estimulante) e a gonadotrofina coriônica humana (para desencadear a ovulação).Caso os medicamentos para fertilidade sejam ineficazes ou caso a mulher não queira tomá-los, uma cirurgia (por exemplo, o drilling ovariano) pode ser tentada. Esse procedimento é realizado por laparoscopia. O médico faz pequenas incisões logo acima ou abaixo do umbigo. Em seguida, ele insere um tubo fino de visualização (denominado laparoscópio) dentro da cavidade abdominal através de uma das incisões. Depois ele insere, através de outra incisão, ferramentas especiais que usam uma corrente elétrica ou laser para destruir pequenas regiões nos ovários que produzem hormônios masculinos (andrógenos). Dessa forma, ocorre uma redução da produção de andrógenos. Diminuir a alta concentração de andrógenos em mulheres com síndrome do ovário policístico pode ajudar a regular os ciclos menstruais e a aumentar a chance de engravidar. Essa cirurgia exige anestesia geral.Tratamento do excesso de pelos no corpoO tratamento do excesso de pelos inclui o clareamento ou remoção por eletrólise, pinça ou depilação com cera, líquidos ou cremes depilatórios, ou depilação a laser. Nenhum tratamento para remoção de excesso de pelos é ideal ou totalmente eficaz. As sugestões abaixo podem ajudar:Eflornitina em creme pode ajudar a remover pelos faciais indesejados.As pílulas anticoncepcionais talvez ajudem, mas elas precisam ser tomadas durante vários meses antes de surtirem qualquer efeito, que, muitas vezes, é muito brando.A espironolactona, um medicamento que bloqueia a produção e a ação dos hormônios masculinos, pode reduzir a quantidade de pelos indesejados. Seus efeitos colaterais incluem o aumento da produção de urina e pressão arterial baixa (às vezes causando desmaio). A espironolactona talvez não seja segura para o feto em desenvolvimento, de modo que a mulher sexualmente ativa que toma esse medicamento é aconselhada a usar métodos anticoncepcionais eficazes.A ciproterona, uma progestina forte que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, reduz a quantidade de pelos indesejados em 50% a 75% das mulheres afetadas. É um medicamento usado em muitos países, mas não é aprovado nos Estados Unidos.Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina estão sendo estudados como forma de tratamento para pelos indesejados. Ambos os tipos de medicamentos inibem a produção de hormônios sexuais pelos ovários. No entanto, ambos podem provocar perda óssea e levar à osteoporose.Perder peso reduz a produção de andrógenos e, portanto, pode retardar o crescimento dos pelos.Tratamento da acneA acne é tratada de forma habitual, com medicamentos, tais como o peróxido de benzoíla, tretinoína em creme, antibióticos aplicados sobre a pele ou antibióticos administrados por via oral.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- INTRODUÇÃOA síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino-metabólico muito co-mum no período reprodutivo, acometendo aproximadamente 10% das mulheres.(1) A Como citar:Soares Júnior JM, Baracat MC, Baracat EC. Repercussões metabólicas: quais, como e porque investigar? In: Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. Cap. 3. p.29-39. (Série Orientações e Recomendações FEBRASGO, n.4, Comissão Nacional de Ginecologia Endócrina). --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- ■ UltrassonografiaDesde o ponto de vista histológico, os ovários policísticos se caracterizam por aumento de volume, número de folículos em fase de amadurecimento e atrésicos, espessura estromal cortical e ninhos de células hilares (Hughesdon, 1982). Muitas dessas alterações teciduais podem ser observadas por ultrassom, sendo TABELA 17-6 Diagnóstico de intolerância à glicose e de diabetes melitoFaixa normal Intolerância à glicose Diabetes melitoNível de glicemia de jejum # 100 mg/dL 100-125 mg/dL $ 126 mg/dLTTG 2h # 140 mg/dL 140-199 mg/dL $ 200 mg/dLTTG 2h 5 teste de tolerância à glicose de 2 horas. Reproduzida da American Diabetes Association, 2010.
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bom dia meu esposo feiz vasectomia e o resultado do espermograma deu ausentes sera que deu certo
o resultado esperado após a realização da vasectomia é a azoospermia ausência de espermatozoides o espermograma costuma ser feito cerca de sessenta dias após o procedimento sugiro agendar avaliação médica para a condução adequada do casoà disposiçãoforte abraço
AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Anticorpos antiespermáticosEmbora esses anticorpos sejam detectados em até 10% dos ho-mens, há controvérsia sobre seu impacto negativo na fertilidade. Esses anticorpos são particularmente prevalentes após vasec-tomia, torção testicular, biópsia testicular ou outras situações clínicas em que haja rompimento da barreira hematotesticular (T urek, 1994). Atualmente, acredita-se que a ligação somente de IgG ou de IgA à cabeça ou à parte intermediária do esperma-tozoide seja importante para reduzir a capacidade de fertilização. --- 7. Estima-se que entre 12 e 25% dos casais na América do Norte sejam inférteis. De um terço até a metadedesses casos, a causa é a infertilidade masculina. A infertilidade masculina pode resultar de distúrbiosendócrinos, espermatogênese anormal ou o bloqueio de um ducto genital. Primeiro, o sêmen deve seravaliado (espermograma). O número total, a motilidadee as características morfológicas dos espermatozoidesno ejaculado são avaliados em casos de infertilidade masculina. Um homem com menos do que 10 milhões deespermatozoides por mililitro de sêmen é provavelmente estéril, especialmente quando a amostra de sêmencontém espermatozoides imóveis e morfologicamente anormais. --- Biópsia testicularA avaliação de homens com oligospermia grave ou azoospermia inclui biópsias testiculares abertas ou percutâneas para verificar a presença de espermatozoides viáveis nos túbulos seminíferos (Sharlip, 2002). Por exemplo, mesmo homens com insufi-ciência testicular, diagnosticada por dosagem sérica elevada de FSH, podem apresentar espermatozoides adequados na biópsia para uso em injeção intracitoplasmática. A amostra de biópsia pode ser criopreservada para futuras extrações de espermatozoi-des durante o ciclo de FIV . Entretanto, as amostras de biópsia a fresco parecem ter maiores taxas de sucesso. Portanto, a biópsia tem valor diagnóstico, prognóstico e terapêutico. --- Contracepção permanente(Esterilização)PorFrances E. Casey, MD, MPH, Virginia Commonwealth University Medical CenterRevisado/Corrigido: jul. 2023Visão Educação para o pacienteVasectomia|Esterilização tubária|Pontos-chave|Nos Estados Unidos, um terço dos casais que tentam evitar a gestação, sobretudo se a mulher tem > 30 anos, opta pela contracepção permanente por vasectomia ou esterilização tubária.Os procedimentos de esterilização são muito eficazes; as taxas de gestação em 1 ano sãoVasectomia: 0,15%Procedimentos de contracepção permanente da tuba uterina: 0,6%A esterilização se destina a ser e deve ser considerada permanente. Se a gravidez é desejada, pode-se considerar um procedimento de reversão, mas as taxas de nascidos vivo após esses procedimentos sãoApós a reversão da vasectomia: cerca de 26% (1)Após esterilização tubária: uma pequena porcentagem quando as tubas são fechadas e 0% quando as tubas são removidas (fertilização in vitro pode ser utilizada com sucesso)Em mulheres, a reversão bem-sucedida depende da idade da paciente, do tipo de procedimento tubário, da porcentagem remanescente da tuba, da quantidade de cicatrizes na região pélvica e dos resultados dos testes de fertilidade na mulher e em seu parceiro.VasectomiaPara esse procedimento, o ducto deferente é cortado e a ponta ligada ou cauterizada. A vasectomia pode ser feita em 20 minutos sob anestesia local. A esterilidade é atingida após 20 ejaculações depois da cirurgia e deve ser documentada por 2 espermogramas negativos, normalmente obtidos 3 meses depois da cirurgia. Um método contraceptivo alternativo deve ser utilizado até esse momento.Desconforto leve por 2 a 3 dias após o procedimento é comum. Tomar AINEs e não tentar a ejaculação são recomendados durante esse período.Complicações da vasectomia incluemHematoma (≤ 5%)Granulomas espermáticos (respostas inflamatórias ao extravasamento de espermatozoides)Reanastomose espontânea, que geralmente ocorre logo após o procedimentoA taxa cumulativa de gestação é de 1,1% em 5 anos após a vasectomia.Esterilização tubáriaPara a esterilização tubária, as tubas uterinas podem serCorte e segmento excisadoFechadas por ligadura, fulguração ou vários dispositivos mecânicos (faixa ou anel plástico, grampos com molas)Completamente removidasAs taxas de gestação são maiores com grampos de mola do que bandas de plástico. Procedimentos que utilizam dispositivos mecânicos cautilizam menos dano tecidual e, portanto, podem ser mais reversíveis do que o fechamento por ligadura ou fulguração. A remoção completa das tubas uterinas está associada a uma redução de 40 a 50% no risco de câncer de ovário (2). A contracepção permanente pós-parto tem taxas de falha mais baixas do que os procedimentos intervalados.Pode-se utilizar as seguintes abordagens cirúrgicas:Laparoscopia, geralmente utilizada para procedimentos internos (após o período pós-parto)Minilaparotomia, geralmente utilizada para procedimentos pós-partoLigadura das trompas pode ser feita durante o parto cesariano ou 1 a 2 dias após o parto vaginal por meio de uma pequena incisão periumbilical (via minilaparotomia) (3).Contracepção permanente por laparoscopiaProcedimentos laparoscópicos utilizados para fornecer contracepção permanente às mulheres são realizados como um procedimento a parte (não relacionado com a gestação), geralmente pelo menos 6 semanas após o parto e no centro cirúrgico; utiliza-se a anestesia geral.A taxa de falha cumulativa desses procedimentos é de cerca de 1,8% em 10 anos; contudo, certos procedimentos têm taxas de falha mais elevadas do que outros.Contracepção permanente por minilaparotomiaÀs vezes utiliza-se uma minilaparotomia em vez de procedimentos laparoscópicos, geralmente quando as mulheres desejam contracepção permanente logo após o parto.Minilaparotomia requer anestesia geral, regional ou local. Envolve uma pequena incisão abdominal (aproximadamente 2,5 a 7,6 cm) e remoção de um segmento de cada trompa uterina. Em comparação com laparoscopia, a minilaparotomia causa mais dor e a recuperação demora um pouco mais.Contracepção permanente por histeroscopiaNo início dos anos 2000, histeroscopia com a colocação de microinserções em espiral na tuba uterina era utilizada para fornecer contracepção permanente. Em 31 de dezembro de 2018, os aparelhos utilizados nesse método foram retirados do mercado. Portanto, esse método não mais é utilizado.Os anéis utilizados para esterilização histeroscópica consistem em uma camada externa de uma liga de níquel/titânio e uma camada interna de aço inoxidável e tereftalato de polietileno (PET). As fibras de PET estimulam uma reação local que oclui os tubos.As taxas de gestação involuntárias são semelhantes com a contracepção permanente histeroscópica e laparoscópica. Se as pacientes têm dor pélvica contínua ou sangramento vaginal, pode-se remover as microinserções. Em geral, removem-se as microinserções por histeroscopia, mas pode ser necessária laparoscopia se parte da microinserção está fora da tuba uterina.ComplicaçõesComplicações da esterilização tubária são incomuns. IncluemMorte: 1 a 2/100.000 mulheresHemorragia ou lesões intestinais: cerca de 0,5% das mulheresOutras complicações (p. ex., falha na oclusão das trompas): até cerca de 5% das mulheresGestação ectópica: aproximadamente 30% das gestações que ocorrem após a oclusão tubáriaAs complicações da contracepção permanente por histeroscopia também incluem dor pélvica, sangramento uterino anormal e distúrbios inflamatórios.Referências1. Lee R, Li PS, Schlegel PN, Goldstein M: Reassessing reconstruction in the management of obstructive azoospermia: reconstruction or sperm acquisition? Urol Clin North Am 35 (2):289-301, 2008. doi: 10.1016/j.ucl.2008.01.0052. Hanley GE, Pearce CL, Talhouk A, et al: Outcomes From Opportunistic Salpingectomy for Ovarian Cancer Prevention. JAMA Netw Open 5(2):e2147343, 2022. Publicado em 1º de fevereiro de 2022. doi:10.1001/jamanetworkopen.2021.473433. Yoon SH, Kim SN, Shim SH, et al: Bilateral salpingectomy can reduce the risk of ovarian cancer in the general population: A meta-analysis. Eur J Cancer 55:38-46, 2016. doi:10.1016/j.ejca.2015.12.003Pontos-chaveInformar aos pacientes que vasectomia ou ligadura tubária deve ser considerada permanente, embora o procedimento de reversão às vezes possa restaurar a fertilidade.Para os homens, os canais deferentes são cortados, então ligados ou fulgurados; a esterilidade é confirmada após 2 ejaculações livres de esperma, geralmente após 3 meses.Em mulheres, as tubas uterinas são cortadas ou removidas; quando cortadas, então parte das tubas é excisada, ou as tubas são ocluídas por ligação, fulguração ou dispositivos mecânicos como bandas ou anéis de plástico; os procedimentos utilizados incluem laparoscopia e minilaparotomia.Test your KnowledgeTake a Quiz!
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olá gostaria de saber se tem algum problema colher exame de cultura vaginal estando com candidíase ainda que não esteja tomando nenhum antibiótico pomada ou fazendo banho de acento etc obrigada
verifique com seu medico qual o melhor momento q ele achamasse ja possui a certeza q esta com candidiasemelhor tratar e apos colher a culturapoisse vc colher com este processo inflamatoriopode mascarar alguma oiytra doença importante
• Citologia Oncológica – A proposta deste exame é a avaliação diagnóstica do câncer de colo uterino e suas lesões precurso-11Giraldo PC, Amaral RL, Gonçalves AK, Eleutério Júnior JProtocolos Febrasgo | Nº95 | 2018sintomas, não indica tratamento. • Cultura – Não existe indicação de cultura de secreção vaginal inespecí/f_i ca frente à grande variação de espécies que com-põem o ecossistema vaginal. A cultura em meio especí/f_i co (Sabourrand) com antibiograma pode ter utilidade no esclare-cimento diagnóstico da candidíase recorrente. --- É raro encontrar candidíase em meninas na fase pré-pube-ral não estrogenizadas. Ocorre com maior frequência durante o primeiro ano de vida, após curso de antibiótico, em jovens com diabetes juvenil ou em pacientes em situação de imuno-comprometimento. O diagnóstico é assistido por constatação visual de eritema elevado com bordas bem-definidas e lesões satélites ocasionais. O exame microscópico de amostra vaginal preparada com hidróxido de potássio (KOH) a 10% ajudará a identificar hifas (Fig. 3-14, p. 84). O tratamento consiste na aplicação de cremes antifúngicos, como clotrimazol, micona-zol ou butoconazol, na região vulvar, duas vezes ao dia, por 10 a 14 dias, ou até o desaparecimento do eritema. --- Há relatos de ardência ao coito, disuria ou polaciúria. ▶ Homens. Balanopostite com maior ou menor intensidade de eritema, edema e acúmulo de secreção de coresbranquiçada no sulco balanoprepucial. O prurido também é frequente. Diagnóstico laboratorialExame a fresco (KOH a 10%) de esfregaço do conteúdo vaginal pode visualizar as pseudo-hifas ou esporosdo fungo. A bacterioscopia pelo Gram também pode ser utilizada (Tabela 62.16)pH vaginal < 4,0Cultura em meios próprios, tipo SabouraudO Gram ou a colpocitologia corada de Papanicolaou pode evidenciar tanto as pseudo-hifas como os esporosUma vez que 10 a 15% das mulheres colonizadas são completamente assintomáticas, recuperar cândida navagina não representa, necessariamente, doença e consequente necessidade de tratamento. A clínica deveser sempre valorizada. Tratamento e controle de cura▶ Casos não complicados. --- Vaginose bacteriana (VB)PorOluwatosin Goje, MD, MSCR, Cleveland Clinic, Lerner College of Medicine of Case Western Reserve UniversityRevisado/Corrigido: mar. 2023Visão Educação para o pacienteVaginose bacteriana é uma disbiose, uma complexa alteração da flora vaginal, com diminuição de lactobacilos e supercrescimento de patógenos anaeróbios. Os sintomas incluem corrimento vaginal fétido amarelado, esverdeado ou acinzentado. O diagnóstico é confirmado pela avaliação das secreções vaginais. O tratamento é feito com metronidazol oral ou tópico ou clindamicina tópica.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (2)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Exame com espéculo na vaginose...Células indicadoras(Ver também Visão geral da vaginite.)Vaginose bacteriana é a vaginite infecciosa mais comum. A patogênese não está clara, mas envolve o crescimento excessivo de múltiplos patógenos bacterianos e a diminuição na flora vaginal usualmente dominada por lactobacilos (1).Os patógenos anaeróbios que apresentam supercrescimento incluem Prevotella spp, Peptostreptococcus spp, Gardnerella vaginalis, Mobiluncus spp e Mycoplasma hominis, que aumentam em 10 a 100 vezes a concentração e substituem os lactobacilos que normalmente mantêm um ambiente vaginal normal.Os fatores de risco para vaginose bacteriana são os mesmos que para infecções sexualmente transmissíveis, incluindo múltiplos parceiros sexuais, compartilhamento de brinquedos sexuais e uso inconsistente ou incorreto de preservativos ou protetores bucais para sexo oral vaginal. No entanto, a vaginose bacteriana pode ocorrer em mulheres que nunca tiveram relações sexuais vaginais, e o tratamento de um parceiro sexual masculino não parece afetar a incidência subsequente em mulheres heterossexuais sexualmente ativas. O uso de dispositivo intrauterino também é um fator de risco.A vaginose bacteriana parece aumentar o risco de doença inflamatória pélvica, endometrite pós-parto e pós- aborto, e infecção da bainha vaginal pós-histerectomia. Na gestação, a vaginose bacteriana está associada a risco aumentado de corioamnionite, ruptura pré-trabalho das membranas, trabalho de parto prematuro e parto prematuro.Referência geral1. Muzny CA, Schwebke JR: Pathogenesis of bacterial vaginosis: Discussion of current hypotheses. J Infect Dis 214 (Suppl 1):S1–S5, 2016. doi: 10.1093/infdis/jiw121 Sinais e sintomas da vaginose bacterianaO corrimento vaginal devido à vaginose bacteriana é amarelo-esverdeado ou acinzentado, fino e fétido, geralmente com odor de peixe que muitas vezes se torna mais forte quando o corrimento é mais alcalino - após o coito e durante a menstruação.Prurido, irritação, eritema e edema não são comuns. Diagnóstico da vaginose bacterianaExame pélvicopH e microscopia vaginalSe a microscopia não estiver disponível, às vezes testes de amplificação de ácido nucleico (NAATs)Para o diagnóstico da vaginose bacteriana, 3 de 4 critérios (critérios de Amsel) devem estar presentes:Corrimento amarelo-esverdeado ou cinzapH da secreção vaginal superior a 4,5Odor de peixe no teste do cheiro (aplicação de hidróxido de potássio)Células indicadoras em solução salina (0,9%) a frescoExame com espéculo na vaginose bacterianaImagem By permission of the publisher. From Spitzer M, Mann M. In Atlas of Clinical Gynecology: Gynecologic Pathology. Edited by M Stenchever (series editor) and B Goff. Philadelphia, Current Medicine, 1998.Células indicadorasImagem Imagem obtida da Public Health Image Library dos Centers for Disease Control and Prevention.As células indicadoras (bactérias aderidas às células epiteliais que às vezes obscurecem a margem de tais células) são identificadas por análise microscópica do material no exame direto a fresco com soro fisiológico.A presença de leucócitos no exame direto a fresco com soro fisiológico sugere infecção concomitante, possivelmente uma cervicite por tricomonas, gonorreia ou clamídia, necessitando de testes adicionais.NAATs estão comercialmente disponíveis para uso clínico (1–4). Se a microscopia não estiver disponível, o diagnóstico for inconclusivo ou a paciente permanecer sintomática, deve-se considerar a realização de um NAAT.Referências sobre diagnóstico1. Cartwright CP, Lembke BD, Ramachandran K, et al: Development and validation of a semiquantitative, multitarget PCR assay for diagnosis of bacterial vaginosis. J Clin Microbiol 50 (7):2321–2329, 2012. doi: 10.1128/JCM.00506-122. Schwebke JR, Gaydos CA, Nyirjesy P, et al: Diagnostic performance of a molecular test versus clinician assessment of vaginitis. J Clin Microbiol 56 (6):e00252-18, 2018. doi: 10.1128/JCM.00252-183. Gaydos CA, Beqaj S, Schwebke JR, et al: Clinical validation of a test for the diagnosis of vaginitis. Obstet Gynecol 130 (1):181–189, 2017. doi: 10.1097/AOG.00000000000020904. Coleman JS, Gaydos CA: Molecular diagnosis of bacterial vaginosis: An update. J Clin Microbiol 56 (9):e00342–e00318, 2018. doi: 10.1128/JCM.00342-18 Tratamento da vaginose bacterianaMetronidazol ou clindamicinaOs seguintes tratamentos para vaginose bacteriana são igualmente eficazes (ver CDC: Sexually Transmitted Infections Treatment Guidelines, 2021):Metronidazol oral, 500 mg duas vezes por dia, por 7 diasMetronidazol gel a 0,75%, 5 g (um aplicador cheio), por via intravaginal, uma vez ao dia, durante 5 diasCreme vaginal a 2% de clindamicina, uma vez ao dia, por 7 diasPara tratamentos tópicos, prefere-se ometronidazol; clindamicina é uma opção alternativa.Metronidazol oral é o tratamento de escolha para pacientes que não estão grávidas. Para gestantes, preferem-se esquemas tópicos porque pode haver efeitos sistêmicos com o uso de medicamentos orais.Mulheres tratadas com creme de clindamicina não devem utilizar produtos de látex (isto é, preservativos ou diafragmas) para contracepção, pois o creme enfraquece o látex.O secnidazol 2 g por via oral, dose única, é outra opção para o tratamento da vaginose bacteriana (1, 2). Como é necessária apenas uma dose, o secnidazol pode melhorar a adesão das pacientes.O tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.Para casos de vaginite durante o 1º trimestre de gestação, deve-se utilizar metronidazol vaginal em gel, embora o tratamento durante a gestação aparentemente não diminui o risco de complicações. Antes de uma curetagem eletiva para aborto, pode-se ministrar metronidazol oral profilático a todas as pacientes ou apenas àquelas cujos testes de corrimento vaginal sejam positivos para vaginose bacteriana.Quando tratada, a vaginose bacteriana sintomática costuma desaparecer em poucos dias, mas geralmente recorre. Se houver recorrência frequente (infecção atual e pelo menos 2 episódios anteriores nos últimos 12 meses), podem ser necessários antibióticos supressores. Pode-se considerar o uso de terapia supressora utilizando metronidazol em gel 2 vezes por semana durante 16 semanas em pacientes com vaginose bacteriana recorrente (3).Referências sobre tratamento1. Schwebke JR, Morgan FG Jr, Koltun W, Nyirjesy P: A phase-3, double-blind, placebo-controlled study of the effectiveness and safety of single oral doses of secnidazole 2 g for the treatment of women with bacterial vaginosis. Am J Obstet Gynecol 217 (6):678.e1–678.e9, 2017. doi: 10.1016/j.ajog.2017.08.0172. Hillier SL, Nyirjesy P, Waldbaum AS, et al: Secnidazole treatment of bacterial vaginosis: A randomized controlled trial. Obstet Gynecol 130 (2):379-386, 2017. doi: 10.1097/AOG.00000000000021353. Sobel JD, Ferris D, Schwebke J, et al: Suppressive antibacterial therapy with 0.75% metronidazole vaginal gel to prevent recurrent bacterial vaginosis. Am J Obstet Gynecol 194(5):1283-1289, 2006. doi:10.1016/j.ajog.2005.11.041Pontos-chaveA vaginose bacteriana (VB) é uma alteração da flora vaginal na qual os patógenos anaeróbios crescem e substituem os lactobacilos (que geralmente mantêm um ambiente vaginal saudável).Os fatores de risco são os mesmos que as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), p. ex., múltiplos parceiros sexuais, compartilhamento de brinquedos sexuais e ter uma IST aumenta o risco de VB. No entanto, a VB também pode ocorrer em mulheres na ausência de atividade sexual.A VB aumenta o risco de doença inflamatória pélvica, endometrite pós-parto e algumas complicações da gestação, incluindo ruptura pré-parto das membranas e parto prematuro.Os sintomas são corrimento vaginal, que é geralmente fino, amarelo-esverdeado ou cinza e de mau odor.Diagnosticar por avaliação do corrimento vaginal com microscopia para os critérios de Amsel (pelo menos 3 de 4): corrimento amarelo-esverdeado ou acinzentado, pH > 4,5, odor de peixe no teste de inalação de hidróxido de potássio e células indicadoras na solução salina a fresco.Se o diagnóstico for inconclusivo ou os sintomas persistirem após o tratamento, testar com um teste de amplificação de ácido nucleico (NAAT).Tratar pacientes não grávidas com metronidazol oral; tratar pacientes gestantes com metronidazol vaginal (preferido) ou clindamicina vaginal.O tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.VB geralmente recorre; considerar terapia supressiva com um curso prolongado de metronidazol vaginal para pacientes com recorrência frequente.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Diagnóstico laboratorialNo exame a fresco/salina da secreção vaginal é possível visualizar o protozoário, movendo-se ativamenteentre as células epiteliais e os leucócitos (Tabela 62.15). A bacterioscopia pelo Gram e a colpocitologia coradatambém podem evidenciar o parasita. Um conjunto com meio de cultura acondicionado em saché plástico, In Pouch TV, é de extrema praticidade,sensibilidade e especificidade e poderia ser usado com mais frequência. Figura 62.33 Quadro de colpite com conteúdo branco-amarelado, além de muitas bolhas provenientes docatabolismo de bactérias anaeróbias associadas à infecção por T. vaginalis. Figura 62.34 A. Trichomonas vaginalis corado pelo método de Gram. A seta indica os flagelos. B. Trichomonas•vaginalis visualizado pelo exame a fresco do conteúdo vaginal.
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esse ano fui fazer controle e foram vistos três nodulos um acusando algolobulados e ecotextura hipoecoica periareolar mama esquerda x x bi rads devo me preocupar fazer uma biópsia
ola a indicação de biópsia deve levar em conta além do exame atual o exame físico e os exames anteriores geralmente um nódulo com estas características se estiver estável nos exames de controle não tem indicação de biópsialembrese sempre de consultar o seu mastologista para acompanhamento e consulta definitiva pois aqui não temos os dados necessários para realizar uma avaliação definitiva do caso
3. Para nódulos que podem ser císticos ou sólidos, iniciar a abor-dagem com biópsia aspirativa (preceito ético). 4. Para microcalcificações, considerar que a biópsia vacuoassisti -da tem menores taxas de subestimativa que a biópsia de frag -mento (A) e, possivelmente, apresente menos taxa de erros de amostragem (C). Ambas as técnicas percutâneas exigem orientação por estereotaxia. Não havendo disponibilidade, a cirurgia sob localização pré-operatória é uma alternativa se -gura para obtenção de material (A). A paciente, porém, deve ser informada da sua maior morbidade para decidir se prefere deslocar-se para fazer uma biópsia percutânea. 5. Em casos de microcalcificações que sejam demonstradas em uma ultrassonografia de revisão, preferir a biópsia de fragmento orien-tada por ultrassonografia (A, por analogia a nódulos sólidos). --- Densidade focal assimétrica não palpável. Distorção arquitetural sem área central densa, em local de ci-rurgia prévia. Ducto dilatado solitário, não associado ao /f_l uxo papilar espontâneo. BI-RADS IV – Nesta categoria estão inclusas lesões que não têm características morfológicas de câncer de mama, mas uma pro-babilidade de malignidade. Nesta categoria, a orientação de condu-ta é a elucidação histológica. A última edição do BI-RADS™ propôs uma subdivisão opcional em três categorias: A (suspeita baixa), B (suspeita intermediária) e C (suspeita moderda), de acordo com o grau de suspeita. Nódulos: sólidos com irregularidade de contornos, microlobu-lações ou mais de 25% de margens obscurecidas. Cistos com áreas sólidas (sésseis) no seu interior ou septos grosseiros (elucidados pela ultrassonogra/f_i a). Microcalci/f_i cações: agrupadas, com distribuição linear, seg-mentar ou regional. Densidade assimétrica focal palpável. --- BI-RADS II – É uma mamogra/f_i a negativa para neoplasia, mas que tem um achado radiológico a ser descrito. Estes achados po-dem ser:• Nódulos: linfonodos intramamários, hamartoma, /f_i broadeno-ma calci/f_i cado, cisto oleoso, galactocele, cistos simples (con/f_i r-mados pela ultrassonogra/f_i a). --- • Calci/f_i cações: macrocalci/f_i cações, calci/f_i cações vasculares, duc-tais - “palito”, calci/f_i cações em “leite de cálcio”. • Outros achados: próteses mamárias, clips metálicos, marca-passo, corpo estranho. BI-RADS III – Esta categoria inclui lesões com alta probabili-dade de benignidade. Além disso, a orientação da conduta pode ser o seguimento semestral a cada 6 meses, por 2 anos, ou a elucidação cito/histológica. Dentre os achados desta categoria, destacam-se:Nódulos ou massas: nódulo circunscrito, arredondado, oval ou macrolobulado, com margem bem-de/f_i nida em mais de 75% de sua superfície nas duas projeções magni/f_i cadas. Alguns nódulos radiopacos, categorizados inicialmente como BI-RADS 0, após a ul-trassonogra/f_i a podem passar a pertencer a esta categoria. Os cistos 18Rastreamento e propedêutica do câncer de mamaProtocolos Febrasgo | Nº79 | 2018“leite de cálcio” ou cristais de colesterol –, tornando-os indistinguí-veis de um nódulo sólido ao ultrassom.(28)Calci/f_i cações: microcalci/f_i cações arredondadas ou ovais, ho-mogêneas, difusamente distribuídas. --- IntroduçãoCerca de 10% das mamografias de rastreamento assinalam alguma anomalia, e 15 a 20% destas precisam, de alguma forma, de análise tecidual. A multiplicidade das lesões (nódulos, microcalcificações, lesões sólido-císticas, realces à ressonância magnética, distorções de arquitetura) exige estratégias distintas para obterem-se as amostras. A colheita de material é sempre invasiva, envolve des -conforto físico e emocional e complicações que incluem pequenas equimoses, hematomas e até mesmo pneumotórax. É importante escolher com responsabilidade o tipo de biópsia a fim de preservar a paciente de morbidade desnecessária. As biópsias mamárias têm limitações de sensibilidade e especificidade, por isso é fundamental 1CDE/Diagnóstico por imagem, Campinas, SP , Brasil.
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tive a minha primeira filha de semanas pois estava com colo do útero aberto e fiz um cerclagemqual a probabilidade de acontecer novamente tem algo que e possa fazer para evitar
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidasa sua avaliação clínica através da historia clinica suas queixas e exame físico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretosestá grávida use o ácido fólico e faça o prénatal corretamentedeseja engravidar use o ácido fólico e faça os seus exames periódicosse você tem uma incompetência istmocervical e nada for feito para mudar o prognóstico gestacional você terá um aborto tardio ou um trabalho de parto prétermopossivelmente em uma segunda gravidez o seu bebê não chegará nas semanasa cerclagem deverá ser feita de forma eletiva entre e semanaso seguimento de prénatal após a cerclagem deverá ser rigoroso podendo ser necessário o ultrassom transvaginal para medida do comprimento do colo uterinoconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas agende a sua consulta
Anatomia da região. B. Fita cardíaca pela zonaavasculada, mostrando-se esboçado o nó de aproximação. (Adaptada de O’Grady, Gimovsky, 1995.)Contraindicações para a cerclagemNa ausência de parto pré-termo anterior, colo curto identificado no 2o trimestre não é diagnóstico deinsuficiência cervical e a cerclagem não está indicada nesse cenário. A progesterona vaginal é recomendadacomo opção para reduzir o risco de parto pré-termo em mulheres assintomáticas com gravidez única, sem históriade parto pré-termo e colo ≥ 20 mm identificado entre 16 e 24 semanas (ACOG, 2014). Na gravidez gemelar, a cerclagem pode aumentar o risco de parto pré-termo e, mesmo que a ultrassonografiaidentifique colo < 25 mm, ela deve ser evitada (ACOG, 2014). ComplicaçõesNo geral, o risco de complicações com a cerclagem é pequeno. São relacionados: ruptura das membranas,corioamnionite, laceração cervical e deslocamento da sutura (ACOG, 2014). --- Recomendações finais sobre a cerclagem (Berguella et al., 2013)Deve-se sugerir uma ultrassonografia antes da cerclagem para assegurar a viabilidade fetal, confirmar a idadeda gravidez e avaliar a anatomia do feto para afastar anomalias estruturais maioresUtilizar anestesia espinal e não geralProceder à técnica de McDonald com a colocação da sutura a mais elevada possívelRealizar a cirurgia com a alta da paciente no mesmo diaNos casos de conização extensa do colo do útero, pode estar indicado o pessário de Arabin associado àprogesterona, tendo em vista que a cerclagem não trouxe resultados animadores. Polycystic ovarian morphology with regular ovulatory cycles:insights into the pathology of polycystics ovarian syndrome. J Clin Endocrinol Metabol 2004; 89: 4343. Alijotas-Reig R, Garrido-Gimenez C. Current concepts and new trends in the diagnosis and management ofrecurrent miscarriage. Obstet Gynecol Survey 2013; 68: 445. --- TratamentoO tratamento é cirúrgico por meio da cerclagem do colo uterino, realizada na gravidez. Há duas técnicas decerclagem vaginal, Shirodkar e McDonald, e uma de cerclagem transabdominal. Apesar de não havercomprovação da superioridade de uma técnica sobre a outra (ACOG, 2014), a técnica de Shirodkar (Figura27.15) está praticamente em desuso e a de McDonald, mais simples, é o procedimento de escolha. A técnica deMcDonald consiste em uma sutura em bolsa no nível da junção cervicovaginal com fio Ethibond 5 (Figura 27.16). A cerclagem deve ser limitada a gestações no 2o trimestre (até 24 semanas), antes da viabilidade fetal(ACOG, 2014). Nem antibióticos nem tocolíticos profiláticos melhoram a eficácia da cerclagem (ACOG, 2014). Certas condutas não cirúrgicas, incluindo restrição da atividade física e repouso no leito e pélvico, não sãoefetivas para o tratamento da insuficiência cervical e devem ser desencorajadas (ACOG, 2014). --- Cerclagem uterina: o que é, como é feita e recuperação O que é: A cerclagem uterina é uma cirurgia indicada para evitar o parto prematuro em mulheres que possuem insuficiência do colo do útero, que é uma dilatação que pode começar ainda no primeiro ou no segundo trimestre de gestação. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico Essa cirurgia, também chamada de cerclagem do colo uterino ou cerclagem cervical, é feita pelo obstetra no hospital, por via transvaginal e, em alguns casos, por laparoscopia, podendo ser feita de urgência ou de forma programada pelo obstetra. A cerclagem uterina pode ser oferecida gratuitamente pelo SUS e sua recuperação é rápida mas necessita de alguns cuidados como evitar esforços nos primeiros dias ou contato íntimo nas primeiras semanas, conforme orientação do obstetra. Quando é indicada A cirurgia de cerclagem uterina é indicada para: Insuficiência do colo do útero, de forma a prevenir o risco de parto prematuro ou aborto; Histórico de uma ou mais perdas da gravidez no segundo trimestre relacionada à dilatação do colo do útero indolor ou descolamento prematuro da placenta; Histórico de cerclagem uterina devido à dilatação do colo uterino indolor no segundo trimestre; Colo do útero curto, com menos de 25 milímetros, antes das 24 semanas da gravidez; Histórico de perda espontânea ou parto prematuro com menos de 34 semanas de gestação, devido ao colo do útero curto; Dilatação do colo do útero durante o segundo trimestre da gestação. Além disso, a cerclagem uterina de emergência pode ser indicada pelo obstetra no caso de dilatação do colo do útero avançada, na gravidez com menos de 24 semanas, e com ausência de contrações, infecção intra amniótica ou descolamento da placenta. Quando a cirurgia pode ser feita? Geralmente, a cerclagem uterina é indicada para ser realizada entre as 12 e as 14 semanas de gestação, mas também pode ser feita até as 23 semanas, no caso do exame ginecológico ou o ultrassom mostrarem insuficiência do colo uterino. Entenda melhor o que é insuficiência do colo do útero. A cerclagem só pode ser realizada durante a gravidez e não é indicada para mulheres que ainda não engravidaram, mesmo que já tenham tido abortos anteriores. Se deseja a avaliação de um obstetra, agende uma consulta na região mais próxima: Parceria com agende sua consulta online Disponível em: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, Paraná, Sergipe e Ceará. Como se preparar para a cirurgia A cirurgia de cerclagem uterina pode ser feita de emergência, mas também pode ser programada pelo obstetra. Nesse caso, alguns cuidados são importantes para se preparar para a cirurgia, como: Esclarecer com o médico todas as dúvidas sobre a cirurgia, recuperação e riscos para a mulher e para o bebê; Evitar o contato sexual por cerca de 1 semana antes da cirurgia, ou conforme orientado pelo médico; Fazer um ultrassom para verificar os sinais vitais do bebê, como batimentos cardíacos, além de avaliar se o feto tem alguma malformação. Outro exame que o médico pode fazer outros exames como avaliação das secreções do colo do útero e uma amniocentese, para identificar infecções. Saiba como é feita a amniocentese. Como é feita a cirurgia A cirurgia de cerclagem uterina é simples, dura cerca de 20 minutos, e consiste em costurar o colo do útero com alguns pontos, que depois são retirados na 37ª semana de gestação. Essa cirurgia é feita no hospital, com internamento, e antes de iniciar a cirurgia, é administrado soro fisiológico na veia, pelo enfermeiro, para hidratar e administrar medicamentos, caso necessário. A cerclagem uterina é feita com anestesia epidural, sendo geralmente realizada por via transvaginal, no entanto, em alguns casos, o médico pode decidir fazê-la por laparoscopia. Veja como é feita a laparoscopia e recuperação. Como é a recuperação A recuperação após a cirurgia de cerclagem uterina, nos primeiros 1 a 2 dias é feita no hospital, com acompanhamento do obstetra, do anestesista e do enfermeiro. Neste período, o médico pode receitar analgésicos para dor e remédios como o Utrogestan, para impedir as contrações uterinas. Além disso, logo depois da cirurgia, o médico pode fazer uma ultrassonografia para verificar como ficaram os pontos e para avaliar se o bebê está bem. A mulher deve ficar de repouso e evitar o contato íntimo nas primeiras semanas. Além disso, também não é recomendado fazer exercícios, levantar pesos ou fazer grandes esforços, pelo menos nos 3 primeiros dias após a cirurgia. Como fica o parto após a cerclagem Geralmente, a cerclagem é removida por volta das 37 semanas de gravidez, no entanto se o parto for realizado por cesariana, não é necessário remover a cerclagem, já que poderá ser útil numa próxima gravidez. A decisão do tipo de parto deve ser discutida entre a mulher e o médico, observando as indicações, vantagens e desvantagens de cada um. Confira as diferenças entre parto normal e cesárea e quando são indicados. Possíveis complicações As principais complicações da cirurgia de cerclagem uterina são infecção uterina, inflamação das membranas fetais, sangramento vaginal, laceração do colo do útero ou ruptura prematura das membranas. Além disso, embora sejam raros, podem ocorrer complicações da anestesia epidural como queda da pressão arterial, calafrios, tremores, náuseas, vômitos, febre, infecção, dano no nervo próximo do local ou sangramento epidural, por exemplo. Sinais de alerta para voltar ao médico É importante consultar o obstetra ou procurar o pronto socorro mais próximo caso surjam sintomas como: Febre; Dor abdominal intensa; Cólicas; Sangramento vaginal; Corrimento com mau cheiro. Esses sintomas podem indicar uma infecção e, nesses casos, deve-se buscar ajuda médica imediatamente, porque a infecção pode colocar em risco a vida da mãe e do bebê. --- O controle dos sangramentos importantes, seja nos partos, seja nas cesarianas, impedirá a ocorrência dasíndrome de Sheehan, hoje muito rara. A insuficiência cervical pode decorrer de exageros na dilatação do canal cervical durante o procedimento decuretagem, ou de lesões cervicais amplas, seja no parto natural, seja no instrumentado, favorecendo futurospartos muito prematuros ou, mesmo, abortamentos do 2o trimestre. O tratamento reside na cerclagem do colouterino, cujas indicações e técnicas foram abordadas no Capítulo 27. Normalmente executada por via vaginal,tem-se desenvolvido uma experiência com a cerclagem por via laparoscópica, preferível para colos muito curtos,com resultados ótimos, entre 80 e 100%. Lesões precursoras do câncer do colo do úteroA maior responsabilidade pelo advento de lesões precursoras do câncer do colo do útero como as neoplasiasintraepiteliais cervicais (NIC) sempre foi atribuída às consequências do ciclo gravídico-puerperal.
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o que causa o escurecimento dos pequenos lábios recentemente notei um grande escurecimento tenho começado a pedalar na academia pode estar relacionado
olá o escurecimento da região genital principalmente a região de dobras pode ser provocado por resistência insulínica prédiabetesas micoses genitais como a tinea cruris pode provocar escurecimento da região genitala dermatite de contato provocada por uso de absorventes de roupa íntima e substâncias irritantes pode provocar o escurecimento da região genitala alteração do trofismo da região genital provocada pela redução dos hormônios na menopausa podem alterar a região genitalconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas existe tratamento para essas mudanças da cor da região genital
PÓS-OPERATÓRIOHoffman_41.indd 1071 03/10/13 17:1941-23Redução dos pequenos lábiosQuando estendidos, os pequenos lábios se dis-tendem até 5 cm ou menos da base até a mar-gem lateral. Em algumas mulheres, os lábios podem se estender mais, causando insatisfa-ção estética, desconforto com roupas justas, dor para realizar atividades físicas e dispareu-nia insercional. Assim, algumas pacientes de-cidem reduzir os pequenos lábios por meio de procedimento cirúrgico. --- Metaplasia escamosaO aumento nos níveis de estrogênio na puberdade leva a au-mento das reservas de glicogênio no epitélio escamoso não que-ratinizado do TGI. O glicogênio é fonte de carboidrato para ABFIGURA 29-2 Lesões benignas do trato genital inferior. A. O condiloma tende a ser multifocal, assimétrico e com múltiplas projeções papila-res a partir de uma base única. B . A micropapilomatose labial é uma variação anatômica normal da vulva encontrada na face interna dos pequenos lábios e segmento inferior da vagina. Diferentemente do con-diloma, as projeções são uniformes em tamanho e forma e cada uma emerge de sua própria base de fixação. --- Relacionadas com os lipídios e as lipoproteínasAumento de apo BDiminuição de apo AIAumento da apo CIIIAumento das partículas de LDL pequenas e densasHipertrigliceridemiaRedução do HDL-colesterol•••••••••••••••••••••Relacionadas com a trombogêneseAumento do fibrinogênioAumento do PAI-1Aumento da viscosidade sanguíneaRelacionadas com os marcadores inflamatóriosAumento do número de leucócitosAumento de interleucina-6 e TNF-αAumento de leptina e proteína C reativaDiminuição de adiponectinaRelacionadas com os marcadores do status oxidanteAumento da LDL oxidadaHiperuricemiaDiminuição da paraoxonase-1OutrasRedução da interleucina-10 e da ghrelinaAdaptado de Kaur, 2014; Srikanthan et al., 2016; Godoy-Matos et al., 2003.2,26,35Quadro 75.4 Implicações clínicas da síndrome metabólica. --- 1. O pediatra suspeita de qual dos seguintes compostos como o possível relacionado coma condição do menino?A Ácido fólicoB Ácido retinoicoC CocaínaD TalidomidaE Álcool2. O distúrbio, que está por trás desta condição, está presente em qual classe demoléculas?A Genes HoxB Genes PaxC Fatores regulatórios miogênicosD Fator de crescimento de fibroblastoE Proteínas HedgehogA epiderme começa como uma camada simples de ectoderme, à qual é acrescentada umacamada simples superficial de células peridérmicas. À medida que se acrescentammais camadas, três tipos de células migram de outras fontes: (1) melanoblastos(células de pigmento) da crista neural, (2) células de Langerhans (células imunes) deprecursores da medula óssea, e (3) células de Merkel (mecanorreceptores) da cristaneural. --- 21 de 29 29/04/2016 12:45e curvo associados à agenesia renal e à hipoplasia pulmonar. Apêndices AuricularesApêndices auriculares (apêndices cutâneos) são comuns e podem resultar do desenvolvimento deproeminências auriculares acessórias (Fig. 18-20). Os apêndices geralmente aparecem anteriormente aopavilhão e, com mais frequência, unilateralmente que bilateralmente. Os apêndices, que com frequênciaapresentam pedículos estreitos, consistem em pele, mas podem conter um pouco de cartilagem. Embriologia Clínicahttps://www.evolution.com.br/contentresolver/epub/76192/OEBPS/xht... 22 de 29 29/04/2016 12:45Ausência do Pavilhão AuricularA anotia (ausência de pavilhão auricular) é rara, mas está geralmente associada à síndrome do primeiro arcofaríngeo. Esse defeito decorre de deficiência na proliferação de mesênquima. MicrotiaA microtia (pavilhão pequeno ou rudimentar) resulta da supressão de proliferação mesenquimal (Fig. 18-21).
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minha ginecologista retirou um polipo do colo do meu útero durante o papa nicolau ela disse que retirou torcendo e puxando o polipo a co tece que já estou sangrando a dias o que devo fazer é normal
pode ser normal pequeno sangramento mas não pode persistir por mais de dias nem febre o ideal é realizar uma histeroscopia para revisão apos pois pode ter polipo endometrial associado e a base do polipo nem sempre se consegue retirar quando se torce a disposição
Pólipos cervicaisPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDEPólipos cervicais são nódulos de tecido comuns semelhantes a um dedo que avançam para a passagem através do colo do útero. Os pólipos são quase sempre benignos (não cancerosos).Sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Recursos do assuntoAnálises laboratoriais (0)Áudio (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Pólipo do colo do úteroOs pólipos cervicais podem ser causados por inflamação crônica ou infecção.Geralmente, os pólipos cervicais não causam nenhum sintoma, mas alguns deles podem causar sangramento vaginal ou secreção vaginal purulenta.O médico normalmente consegue diagnosticar os pólipos cervicais durante um exame pélvico.Os pólipos que causam sangramento ou secreção são removidos durante o exame pélvico.Aproximadamente 2% a 5% das mulheres têm pólipos cervicais. Eles podem ser causados por inflamação ou infecção crônica.Sintomas de pólipos cervicais A maioria dos pólipos cervicais não causa sintomas. Alguns pólipos causam sangramento entre as menstruações ou após a atividade sexual. Em casos raros, os pólipos ficam infeccionados, causando uma secreção vaginal purulenta.Os pólipos normalmente são rosa-avermelhados e têm menos de um centímetro de diâmetro.Pólipo do colo do úteroImagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARYDiagnóstico de pólipos cervicais Um exame pélvicoO médico consegue detectar pólipos quando realiza um exame pélvico.Tratamento de pólipos cervicaisRemoção dos póliposOs pólipos que causam sangramento ou secreção são removidos durante o exame pélvico no consultório médico. Geralmente, o procedimento não é doloroso e não é necessário administrar anestesia. Em casos raros, ocorre sangramento após a remoção dos pólipos. Se houver, uma substância cáustica, como nitrato de prata, é aplicada à área afetada com um cotonete para interromper o sangramento.Os pólipos são examinados para confirmar que eles não são cancerosos.Caso os sintomas (sangramento e secreção) persistam após a remoção dos pólipos, uma amostra de tecido do revestimento do útero (endométrio) será coletada e examinada ao microscópio (biópsia do endométrio) para descartar a hipótese de câncer de endométrio.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- Pólipos de colo do úteroPorCharles Kilpatrick, MD, MEd, Baylor College of MedicineRevisado/Corrigido: fev. 2023Visão Educação para o pacienteOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix. A maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas alguns provocam sangramento vaginal. O diagnóstico é por exame pélvico. O tratamento é por polipectomia, geralmente em um procedimento ambulatorial simples.Sinais e sintomas|Diagnóstico|Tratamento|Pontos-chave|Recursos do assuntoÁudio (0)Calculadoras (0)Imagens (1)Modelos 3D (0)Tabelas (0)Vídeo (0)Pólipo de colo do úteroPólipos de colo do útero ocorrem em cerca de 2 a 5% das mulheres. Geralmente se originam no canal endocervical. Os pólipos endocervicais podem ser causados por inflamação crônica. Raramente se tornam malignos. Sinais e sintomas dos pólipos de colo do úteroA maioria dos pólipos de colo do útero é assintomática, mas podem sangrar entre as menstruações ou após relações sexuais, ou infectar-se, causando corrimento vaginal purulento (leucorreia).Os pólipos endocervicais são rosa-avermelhados, têm Imagem DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY Diagnóstico dos pólipos de colo do úteroExame por espéculo vaginalO diagnóstico dos pólipos de colo do útero é por exame especular vaginal.Deve-se fazer citologia do colo do útero. Tratamento dos pólipos de colo do úteroExcisãoOs pólipos que causam sangramento ou corrimento vaginal devem ser removidos. Excisão costuma ser um procedimento menor e pode ser feita no consultório segurando a base com uma pinça e torcendo o pólipo (polipectomia). Tipicamente, a polipectomia não é dolorosa e não exige anestésicos locais. O sangramento após a excisão é raro e pode ser controlado com cauterização química.Se o sangramento ou corrimento persistirem após o tratamento, realiza-se biópsia endometrial para excluir câncer.Pontos-chaveOs pólipos de colo do útero são alterações benignas e comuns no colo do útero e no endocérvix; eles geralmente são benignos.A maioria é assintomática, mas alguns causam sangramento e tornam-se infectados, provocando corrimento vaginal purulento.Diagnosticar por exame especular vaginal.Se os pólipos provocarem sintomas, removê-los; se o sangramento ou o corrimento persistir após a remoção, biópsia é necessária para excluir câncer.Test your KnowledgeTake a Quiz! --- ■ ConsentimentoAs taxas de complicação para esse procedi-mento são baixas e iguais às da histeroscopia em geral (Seção 42-13, p. 1.157). ■ Preparo da pacienteAssim como ocorre com a maioria dos procedi-mentos histeroscópicos, a polipectomia deve ser realizada durante a fase folicular do ciclo mens-trual, quando o revestimeno endometrial está mais delgado e os pólipos podem ser identifica-dos com mais facilidade. A biópsia de endomé-trio pré-operatória é opcional, mas geralmente é considerada parte da investigação dos casos de sangramento uterino anormal nas pacietnes com risco de câncer de endométrio (Cap. 8, p. 225). Normalmente não há indicação de anti-bioticoterapia pré-operatória ou de profilaxia para TEV (American College of Obstetricians and Gynecologists, 2007c, 2009a). --- PÓS-OPERATÓRIOAs pacientes normalmente retomam a die-ta e as atividades normais nas primeiras 24 horas. É comum haver cólicas nos primeiros dias, e é possível que haja sangramento leve ou de escape na primeira semana após a ci-rurgia. --- TABELA 29-5 Citologia do colo uterino: conduta inicial nos casos com anormalidades nas células epiteliaisAnormalidade nas células epiteliais Recomendação geral Circunstâncias específicasASC-US Repetir citologia aos 6 e 12 mesesReflex test para DNA de HPVColposcopiaEncaminhar para colposcopia em caso de citologia anormal recorrente ou reflex test positivo para HPV; para adolescentea indica-se citologia repetida anualmenteLIEBG Colposcopia para mulheres não adolescentesAdolescentesa conduzidas com citologia anual; teste de DNA para HPV aos 12 meses ou citologia de repetição aos 6 e 12 meses também são aceitáveis para pacientes pós-menopáusicasASC-H, LIEAG, carcinoma de células escamosasColposcopiaAGC, AIS, adenocarcinoma Colposcopia, curetagem endocervicalb; teste de DNA para HPV para AGCIndicada amostragem endometrialb para idade . 35 anos, sangramento anormal, anovulação crônica ou células endometriais atípicas especificadasaAdolescentes 5 , 21 anos.
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fiz um exame para sífilis notei que estava escrito antitreponema pallidum não reagente método quimioluminescência devo confiar no resultado obs janela imunológica de dias
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta e esclareça suas dúvidasa sífilis é uma infecção sexualmente transmissível e contagiosa grave faça o tratamento corretopara ser considerada corretamente tratada você e seu parceiro sexual precisam realizar o tratamento correto com a dose correta do antibiótico conforme o estágio da sífilis lembre de tratar o seu parceiro sexualo controle do tratamento da sífilis deverá ser feito em meses do final do tratamento com o vdrl não tenha relações sexuais até realizar este exame a queda de vezes do título do exame é sugestivo de cura o seguimento deverá ser feito com e meses do tratamentosolicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente transmissíveis como hiv hepatite b e cprotejase use preservativos sempre que for exposto a sífilis você poderá pegar a infecçãoconverse com o seu médico
• Reações não treponêmicas: nesses exames o antígeno rea-tor sérico é a cardiolipina, evidenciando a formação de anti-corpos antilipídicos. Tornam-se positivos a partir da 4a ou 5ª semana após o contágio e são indicados tanto para o diagnós-tico como para o seguimento terapêutico, pois seus resultados, além de qualitativos, são expressos quantitativamente (titu-lações seriadas 1/2, 1/4, 1/8...). Podem ser de macro ou mi-cro/f_l oculação: VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e RPR (Rapid Plasma Reagin). São utilizados tanto para o exame sérico como liquórico. Considera-se como padrão-ouro para o diagnóstico da sí/f_i lis a pesquisa direta do T. pallidum; porém, na prática clínica, a sorologia é mais utilizada. --- AmenorreiaExame pélvicoNormalNegativoProlactina TSHAumentado NormalFSHDiminuídoNãoRM TratamentoconformeindicaçãoSimTranstornosalimentares, exercícios,estresseInsuficiência gonadal Testosterona SDHEAHSRCAumentado AumentadoNormal ounormal elevadoSOPRM suprarrenalpara verificar apresença de tumorUltrassonografiaovariana paraverificar a presençade tumorCariótipoIOP vs. --- Sorologia, não treponêmica: VDRL, RPR; treponêmica: FTA-Abs, MHA-TP, ELISA (Tabela 62.1). A. Placenta – face fetal: opalescente no trajeto dos vasoscoriônicos. B. Placenta – face materna: aumentada de volume e edemaciada. Tabela 62.1 Avaliação dos métodos laboratoriais para a sífilis. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Campo escuro*85 a 95100Imunofluorescência*90 a 95> 98VDRL71 a 100†79 a 98‡FTA-Abs/ELISA85 a 100†95 a 100‡MHA-TP70 a 10095 a 100PCR> 95> 98*Varia com o profissional; †varia com o estágio da doença; ‡varia com a população. Atualmente nos ambulatórios de referência para DST e particularmente na rotina do pré-natal empregam-seteste treponêmicos imunocromatográficos, para triagem, denominados de testes rápidos, por serem de fácilexecução e com resultado em cerca de 30 min. --- Segundo critérioTodo indivíduo com menos de 13 anos de idade com pelo menos uma das seguintes evidências sorológicas:Titulações ascendentes (testes não treponêmicos)Testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico)Testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idadeTítulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe, em lactantesTeste não treponêmico reagente, com pelo menos uma das alterações: clínica, liquórica ou radiológica desífilis congênita. Terceiro critérioAborto o natimorto cuja mãe apresente testes para sífilis não treponêmicos reagentes com qualquer titulaçãoou teste treponêmico reagente, realizados durante o pré-natal, no momento do parto ou curetagem, que nãotenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado. Quarto critérioToda situação de evidência de infecção pelo Treponema pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ouamostra da lesão, biopsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto. --- Quadro 4. Diagnóstico de sífi lisTeste não treponêmicoTeste treponêmicoInterpretações CondutaReagente Reagente Diagnóstico de sífi lis – deve ser classi/f_i cada levando-se em conta a história clínica, o tempo de infecção e se houve tratamento prévio. • Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico. Reagente Não reagente Pode tratar-se de um falso reagente, sobretudo nos casos de baixas titulações (até 1:4 – inclusive)Se reagente (títulos > 1:4)• Notifi cação;• Tratamento específi co, conforme classi/f_i cação;• Acompanhamento mensal com teste não treponêmico. Se não reagente: • Acompanhamento rotineiro do pré-natal. Não reagente • Não realizar testes complementares, sobretudo, se não houver suspeita clínica de infecção;• Fazer rastreio conforme orientação pré-natal;• Em caso de suspeita clínica, coletar nova amostra em 30 dias.
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tenho endometriose na parede abdominal proximo ao corte da cesaria consultei com medicos me falou que a cirugia seria igual cesariana e o outro disse q seria simples anestesia local incisao pequena qual seria a mais apropriada to com medo da anestesia local posso pedir para o medico a geral
a analgesia depende do porte cirurgico a cirurgia depende da localização e tamanho da endometriose logo somente o médico que te avaliar saberá a cirurgia e então a anestesia necessária
Escolha da anestesiaA laparoscopia pode ser feita com anestesia regional ou geral. Na maioria dos casos a esco-lha recai sobre a anestesia geral com intubação endotraqueal, por vários motivos importantes. Dentre esses estão: (1) conforto da paciente, (2) controle da ventilação para correção da hiper-capnia; (3) relaxamento muscular; (4) proteção das vias aéreas contra refluxo causado por au-mento da pressão intra-abdominal; e (5) ins-talação de tubo orogástrico. Alguns trabalhos sugeriram que a infiltração de anestesia local nos portais de entrada antes da incisão poderia reduzir a dor pós-operatória. --- PrognósticoA mulher cesareada, uma e mais vezes, dificilmente se exime de patologia própria à repetição delaparotomias, e sua história ginecológica é povoada de queixas vinculadas às intervenções. Nas incisões abdominais transversas são frequentes os danos a ramos dos nervos ilioinguinal e ílio-hipogástrico, o que pode levar a dormência e insensibilidade na região em torno da cicatriz. Muito raramente podehaver dor lancinante decorrente de compressão nervosa (Berghella, 2009a). Endometriose de parede é outra complicação incomum, porém de incidência crescente entre as mulherespreviamente cesareadas. Dor cíclica ou contínua associada à massa na parede abdominal que cresce durante osperíodos menstruais caracteriza essa doença (Berghella, 2009). A adenomiose também é mais frequente nessaspacientes, o que é atribuído à inclusão da camada decidual nas suturas. --- ■ Criação da incisãoA entrada no abdome inicia-se com a incisão da parede com bisturi, e cicatrizes devem ser extirpadas para melhorar a cica-trização da ferida e os resultados estéticos. Embora se possa usar bisturi eletrocirúrgico para fazer a incisão da pele, a cicatrização é mais rápida e o resultado estético é superior quando a incisão é feita com bisturi convencional (Hambley, 1988; Singer, 2002a). --- Parto normal ou cesárea: diferenças e como escolher O parto pode ocorrer de duas formas, que são o parto normal, que é considerada a única forma natural para dar à luz em que o bebê nasce passando pelo canal vaginal, e o parto por cesárea, que consiste em uma cirurgia realizada no hospital em que o obstetra faz um corte na região abdominal para permitir o nascimento do bebê. Encontre um Obstetra perto de você! Parceria com Buscar Médico O parto normal tem um tempo de recuperação mais rápido, o risco de infecção da mãe é menor e o bebê também tem menos risco de apresentar problemas respiratórios. No entanto, a cesariana pode ser a melhor opção quando existe risco de complicações para a mulher ou o bebê, como diabetes gestacional, ou situações emergenciais, como ruptura uterina ou infecção da placenta, por exemplo. A escolha do tipo de parto deve sempre ser orientada pelo obstetra, levando em consideração o desejo da mulher, assim como o estado geral de saúde da mãe e do bebê, além dos riscos relacionados com cada tipo de procedimento. Diferenças entre parto normal e cesárea O parto normal e a cesárea variam entre si relativamente ao trabalho de parto e ao período pós-parto. Por isso, veja na tabela a seguir as principais diferenças entres os dois tipos de parto: Parto normal Cesárea É natural É uma cirurgia Indicada em todas as situações, desde que a gravidez não seja de risco Indicada principalmente quando a gravidez é de risco e há maior chance de complicação para a mãe e/ou para o bebê Não se sabe com exatidão quando vai ocorrer Normalmente, é programada, exceto nos casos de emergência médica Com ou sem anestesia Com anestesia O trabalho de parto pode causar dor antes e/ou durante o parto Não tem dor durante o parto Recuperação mais rápida após o parto Recuperação mais lenta Menor tempo de hospitalização, que geralmente é de 1 dia Maior tempo de hospitalização, que geralmente é de 2 ou mais dias Menor dor no pós-parto, caso não seja realizada a episiotomia Maior dor no pós-parto Sem cicatriz Com cicatriz, que pode ser mais ou menos visível de acordo com o tamanho do corte e processo de cicatrização Menor risco de infecções ou complicações no pós parto Maior risco de infecções ou complicações no pós parto O útero volta ao tamanho normal mais rápido O útero demora mais para voltar ao tamanho normal Menor risco de doenças respiratórias no bebê Maior risco de doenças respiratórias no bebê O bebê tem contato com as bactérias boas existentes no canal vaginal que fortalecem seu sistema imunológico O bebê não tem contato com as bactérias boas existentes no canal vaginal Além disso, nos casos de parto normal, como a mulher não sente tanta dor pós-parto como na cesárea, pode ter mais facilidade para os cuidados com o bebê. No entanto, mulheres que necessitam de episiotomia durante o parto normal, podem sentir dor pós operatória, assim como nos casos de cesárea. Entenda o que é a episiotomia e quando é indicada. A mulher pode não sentir dor durante o parto normal caso receba anestesia peridural, que é um tipo de anestesia que é dada no fundo das costas para que a mulher não sinta dor durante o trabalho de parto e que não prejudica o bebê. Saiba mais a anestesia peridural, quando é indicada e como é feita. Quando a cesárea pode ser indicada A cesárea pode ser programada pelo obstetra com antecedência mesmo que não existam complicações ou risco para a mãe ou para o bebê, desde que seja o desejo da mulher. No entanto, a realização da cesárea pode ser indicada quando a mulher possui diabetes gestacional ou trabalho de parto prolongado e sem dilatação completa, mas também pode ser feito em situações emergenciais como eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, ruptura uterina ou infecção da placenta, por exemplo. Além disso, outras situações que têm indicações absolutas de parto cesárea são doenças renais crônicas ou doenças pulmonares. Nesses casos, ainda que os pais queiram um parto normal, a cesariana é a opção mais segura, sendo recomendada pelos médicos. Veja outras situações em que a cesárea é indicada. --- Anestesia geralPouco empregada no parto vaginal como primeira indicação, a anestesia geral suprime o esforço expulsivo epode tornar necessária a expressão do fundo uterino. Na grávida já existe predisposição ao vômito ou àregurgitação devido ao volume do ventre, à posição de parto e ao aumento da pressão intragástrica com orelaxamento do cárdia (Figura 22.1). Os riscos de aspiração do conteúdo gástrico para a traqueia tornamimprescindíveis as recomendações descritas no item Anestesia geral para a cesárea, inclusive a intubaçãotraqueal.
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meu exame de herpes simples i e ii igm positivo e igg não reagente o parceiro sexual teve resultado igg e igm negativo não tive manifestação clinica no organismo há a possibilidade de um falso positivo no meu exame
olá sempre siga as orientações do seu médico agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas a maior parte das pessoas expostas ao vírus da herpes adquirem o vírus e nunca terão lesões aproximadamente da população homens e mulheres tem exames positivos para a herpes tipo e apenas tem lesões aproximadamente da população tem exames positivos para herpes tipo e apenas tiveram lesõesa herpes é a infecção sexualmente transmissível mais comuma herpes pode ser transmitida por fomites com vasos sanitários roupas íntimas materiais contaminadostodos os parceiros sexuais devem procurar atendimento médico solicite ao seu médico exames para descartar as outras infecções sexualmente como hiv hepatite b e c e sífilis após o contato com o vírus da herpes ele ficará nas raizes nervosas como uma infecção crônica e latente na forma da infecção latente a doença não é transmitida as lesões ativas são caracterizadas pela presença de vesículas úlceras e crostas neste estágio a doença é transmitida não tenha relações sexuais na presença de lesões ativasna presença de lesões ativas e nas reativações frequentes da herpes as medicações antivirais e o tratamento de supressão pode ser realizadouse preservativosconverse com o seu médico esclareça suas dúvidas
▶ Infecção recorrente. A apresentação clínica da infecção recorrente varia desde a eliminação viralassintomática e não reconhecida até a recorrência clínica declarada, em geral mais branda do que na infecçãoprimária e de evolução mais rápida. ▶ Infecção recorrente na gravidez. A grávida que adquiriu a infecção antes da gravidez terá anticorpos IgGcontra o herpes simples e os passará com certeza para o feto por via transplacentária. Por causa dessa proteçãoimunológica passiva é incomum o recém-nascido desenvolver a infecção herpética quando se trata de doençamaterna recorrente. Todavia, se a lesão genital pelo HSV estiver presente ao tempo do parto vaginal, o risco deinfecção neonatal será de 2 a 5% (ver a Figura 62.32). Além do mais, mulher com doença recorrente sem lesãoevidente no momento do parto ainda possui risco muito pequeno de eliminação assintomática (aproximadamente1%), e o risco de infecção neonatal está calculado em 0,02 a 0,05%. --- TratamentoO esquema terapêutico pode ser visto na Tabela 62.13. ComplicaçõesInfecção no sistema nervoso central (meningite/encefalites) ou doença disseminada. Figura 62.28 Paciente infectada por HIV com quadro grave de herpes genital. Tais lesões não cedem commedicação oral. Em geral é necessário hospitalização e administração de aciclovir venoso. Figura 62.29 Citologia de esfregaço de lesão de herpes genital visualizando o efeito citopático típico, qual seja,multinucleação. Figura 62.31 Lesões múltiplas exulceradas com halos de hiperemia características de herpes genital. Tabela 62.12 Avaliação dos métodos laboratoriais para herpes genital. ExameSensibilidade (%)Especificidade (%)Teste de Tzanck40 a 50> 99Papanicolaou30 a 40> 95IF direta70 a 80> 95Cultura viral25 a 90> 95> 95Tabela 62.13 Esquema terapêutico para herpes genital. --- Agente etiológicoO herpes-vírus simples é causado por dois tipos antigênicos: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 ocorre mais em lesões dos lábios, face e regiões expostas à luz solar. O HSV-2 predomina na regiãogenital. Tabela 62.11 Vacinas contra HPV. CaracterísticaVacina bivalente (contra HPV 16 e18)Vacina quadrivalente (contra HPV6,11,16 e 18)Vacina nonavalente (contra HPV6,11,16,18.31.33.45.52,58)FabricanteGlaxoSmithKline (GSK)Merck Sharp & Dohme (MSD)Merck Sharp & Dohme (MSD)Esquema vacinal0, 1, 6 meses0, 2, 6 meses0, 2, 6 mesesPopulaçãoMulheres de 11 a 45 anosMulheres de 11 a 45 anosHomens de 11 a 26 anosMulheres e homens de 11 a 26 anosSão DNA-vírus, termolábeis e sensíveis ao éter, fenol e formol, sendo parcialmente inativados pela radiaçãoultravioleta. Resistem bem ao resfriamento. --- DNA fetal livre no sangue materno realizado na 10a semana eExame ultrassonográ/f_ico na 12a semana de gestaçãoRastreamentopositivoImpossibilidadedo teste*RastreamentonegativoUSG 12a sem. --- VaCinação e teste De RastReaMento paRa VHBOs fatores de risco para o VHB uma vez identificados permitem um rastreamento direcionado para a vacinação dos indivíduos suscetíveis. Os testes devem incluir HBsAg e anti-HBs. Os indivíduos negativos para estes marcadores deverão ser vaci-nados.(18) O quadro 2 orienta a conduta frente aos resultados sorológicos.
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se minha parceira tiver hpv e eu me vacinar contra o virus ainda existe chance de transmissão
se os dois se vacinarem o risco é muito pequeno porém existe a vacina cobre tipo de vírus os mais comuns porém existem mais de subtipos de vírus hpv
Após 6 meses sem apresentar manifestação clínica da doença o paciente deve receber alta. Vacina contra HPVA vacina contra o HPV tem como base uso de proteína recombinante criada por engenharia genética quesimula o capsídio viral. São as partículas tipo virais ou virus like particle (VLP). Na sua estrutura não hácomponente de DNA, portanto, não há qualquer possibilidade de ação infectante. No princípio do século 21, osestudos sobre o uso desta tecnología na prevenção de câncer e lesões associadas ao HPV ganharam grandeimpulso, culminando com a disponibilidade da vacina contra HPV a partir de 2006. --- Formas de transmissão do HPVEm sua maioria, as infecções por HPV resultam de contato se-xual. A infecção do colo uterino por HPV de alto risco em geral é limitada às mulheres que tenham tido contato sexual com penetração. Algumas mulheres sexualmente inativas ocasional-mente apresentam resultados positivos para tipos não oncogê-nicos em vulva ou vagina, talvez em razão de uso de tampão va-GENES PRECOCESE1,2,4 E6, E7GENES TARDIOS: L1, L2FIGURA 29-6 O ciclo de vida do papilomavírus humano é concluído em sincronia com a diferenciação do epitélio escamoso. Os genes precoces, incluindo os oncogenes E6 e E7, são mais expressos nas camadas basais e parabasais. Os genes tardios que codificam as proteínas capsídeo são expressos mais tarde nas camadas superficiais. O vírus intacto é liberado durante a descamação normal das camadas superficiais. Os genes tar-dios não são fortemente expressos em lesões neoplásicas de alto grau. --- Papilomavirose humana genital (HPV) (Figuras 62.24 a 62.27)SinonímiaCondiloma acuminado, verrugas anogenitais, thymus, fícus, crista-de-galo, figueira e HPV. ConceitoCausada pelo HPV (human papillomavirus – papilomavírus humano) é a virose mais comum transmitida porvia sexual. Todavia, nem sempre se pode definir o modo e o momento em que a contaminação ocorreu. É maisprevalente nas mulheres e está ligada às neoplasias intraepiteliais do colo uterino. Sua patogenia baseia-se naindução da multiplicação celular (hiperplasia celular). Período de incubaçãoTrês semanas a 8 meses (em média 3 meses). Esta variabilidade pode estar relacionada com a competênciaimunológica do indivíduo. Contudo, o tempo pode ser indeterminado. Figura 62.24 Condilomatose e gravidez. Esta paciente só obteve cura clínica depois do parto. Agente etiológico•••HPV são DNA-vírus, não cultiváveis in vitro. --- oPoRTuNiDaDeInfecções sexualmente transmissíveis: o médico deve verificar e atualizar a vacinação da hepatite B e do HPV. Para Hepatite B existe um esquema de vacinação acelerado para >16 anos: 0, 7 e 21 dias + reforço em 12 meses com proteção após 15 dias e que pode ser combinada com Hepatite A. (21)CoNsiDeRações FiNaisDependendo do destino, do tipo de viagem, das condições clínicas da mulher e do tempo de permanência no local, a viajante deve ser imunizada contra algumaslegal pelos governos dos países de destino e exigem a comprovação pelo Certifi-cado Internacional de Vacinação e Profilaxia; aqui se inclui a vacina contra a febre amarela, pólio e meningococo, dependendo da região a ser visitada. Os programas de vacinação devem ser iniciados de forma que os esquemas sejam completados no mínimo em até 10 dias antes da viagem. --- • A avaliação da soroconversão não é indicada de rotina com exceção para he-patite B em indivíduos realizando hemodiálise crônica, para parceiros sexuais portadores HBsAg e para portadores de HIV após a quarta dose. É considera-do soroconvertido e protegido quando anti-HBs ≥10 mUI/ml.(10)com imunocomprometidos, incluindo os imunobiológicos do Programa Na-cional de Imunização (PNI) e outros não aplicados de rotina. Avaliar e vacinar tanto os doadores como receptores de órgãos.(9)ImunIzação em pacIentes InFectadas por hIVA infecção pelo HIV leva ao comprometimento progressivo da imunidade. A vacina-ção no início da infecção, assim como recebedores de terapias antirretrovirais (HA-ART), levam a repostas satisfatórias, e seu uso supera os riscos. O deterioramento da imunidade leva a necessidade de aumentar as doses das vacinas, maior risco na aplicação de vacinas de agentes vivos atenuados e a possibilidade de menor resposta vacinal sem atingir nível protetor e/ou de curto tempo de duração. Desta forma, as pacientes HIV positivas devem ser consideradas possivelmente susceptíveis, mesmo que adequadamente vacinadas, a menos que testes sorológicos tenham confirmado a presença de títulos adequados de anticorpos (Quadro 2).(8)Quadro 2. Parâmetros imunológicos para tomada de decisão e imunização de adultos infectados pelo HIV com vacinas de bactérias ou vírus vivos lInFócItos t-cd4 (células/mm3) recomendação>350 (≥20%) Indicar uso200-350(15% a 19%)Avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico para tomada de decisão<200 (<15%) Não vacinarVacInas para contactantes de ImunodeprImIdosContactantes, profissionais da saúde e cuidadores próximos devem manter suas vacinas atualizadas para proteção do imunodeprimido (Quadro 3). Quadro 3. Principais vacinas recomendadas para contactantes agente (VacIna) transmIssãoHaemophilus influenzae (Hib) AéreaVírus hepatites A e B(Hep A, Hep B ou Hep A+B)Fecal-oral (VHA) esecreções (VHB)Difteria, tétano e coqueluche (dTpa - acelular adulto) Área e contaminação de contatoVírus: sarampo, caxumba, rubéola, varicela e v.zóster(Tríplice viral-SCR, varicela e zoster)Área e contaminação de contatoObservações relacionadas:• As vacinas atenuadas febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, herpes zóster e febre tifoide (vacina oral) mostra-ram-se seguras para serem aplicadas em contactantes de imunossuprimidos.