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como eu disse, portanto, extremamente positivo.
portanto, todos os objetivos que foram inicialmente delineados foram cumpridos.
portanto, aquilo que mais me importa nesta fase é que os meus alunos realmente consigam atingir um conjunto de competências que foram definidas no início do ano letivo.
portanto, como isso se verificou, fico extremamente satisfeito.
é um trabalho obviamente gratificante e e, portanto, daí este balanço- ser positivo, para além do facto de este ano estar com uma experiência nova.
isto porquê?
porque, ao nível da da faculdade, realizamos também um processo de formação contínua para os professores, isto é, portanto, os professores, para progredirem na cadeira de docente, têm que realizar um número mínimo de créditos por escalão, e este ano letivo abracei uma experiência bastante interessante, uma vez que, juntamente com um colega de faculdade, estou a desenvolver uma atividade de de, portanto, atividades náuticas e recreativas, ligadas, portanto, ao oceano, portanto que é uma uma atividade que que me satisfaz bastante.
e tenho quarenta e cinco anos.
eu acho que viver nos açores é maravilhoso.
porquê?
porque há qualidade de vida e nós temos tudo o que precisamos para levar uma vida muito boa.
não, não vivemos esta agitação e a loucura das grandes cidades, como é o caso do porto, por exemplo, e eu não trocaria viver nos açores por nada.
é assim.
eu também não conheço muito de cá, não é muita coisa assim de cá, mas uma das coisas que nós sentimos falta lá é é, se calhar vão achar tolice, mas é, por exemplo, um centro comercial.
nós não temos.
e ao domingo, às vezes lá, quando chove porque chove um bocado, nós pensamos: olha, se houvesse aqui um shopping, poderíamos ir ao cinema ou fazer umas compras, estar um bocado com os amigos.
de resto, sinceramente, assim, falta de alguma coisa muito em especial.
não olhe, eu acho que vocês precisavam de conviver mais, dar-se mais com os amigos, porque é isso que nós temos.
temos uma vida social muto intensa, convivemos mesmo muito com os nossos amigos, são quase nossos familiares, e eu acho que aqui as pessoas vivem muito isoladas, vivem muito para si e não vivem para o outro.
eu penso que, provavelmente, como é um meio muito grande e há há muita competitividade, realmente há muito por por onde escolher.
muito, muito, não sei muito para lutar.
não é nós lá somos mais pacíficos.
contentamo-nos com aquilo que temos.
não sei, não sei explicar, mas sei, sei que não trocaria a minha vida por nenhuma.
centro de acolhimento infantil, trabalho lá há dezanove anos.
promover o desenvolvimento global das crianças dos zero aos seis anos, estimulando as suas capacidades cognitivas e psicomotoras.
há vinte anos, normalmente entre quinze a vinte cinco crianças.
o máximo, são vinte cinco.
algumas, sim, as restantes existentes na sala de atividades são livres, ou seja, são propostas pelas crianças: sim, muito.
acordei.
depois tomei o pequeno almoço.
assim que acabei fui estudar.
tenho exame bué complicado amanhã e ter vontade para estudar zero.
até me senti.
sentei e comecei a ler.
depois meti-me no facebook e chapéu.
deviam de ser proibidos os exames.
a sério, é muito bonito.
toda a gente na praia enquanto eu estou a estudar, cada uma ganhar o euro milhões.
é que era fixe.
assim, fazia o que queria.
não precisava de trabalhar, isso sim, é que é boa vida, mas pronto, teve que ser teve.
de manhã, ponho-me a pé, faço o pequeno almoço, almoço, vou ao café, tomo um carioca de limão, estou um bocadinho com as minhas amigas, venho para baixo, faço o almoço, almoçamos à tarde.
gosto sempre de ir dormir um bocadinho.
é próprio da medicação.
faz-me sono, vou dormir um bocadinho e passa-se por aqui.
o tempo é: vai a casa, é pôr a máquina a lavar.
somos só dois.
não, o trabalho é sempre pouco.
tenho um quintalzinho.
o avô é que é que planta o quintal?
que eu não posso.
ele é que sabe, não sou.
eu planta cebola, coração, tomates, couves, batatas.
quando se semeia, quando se põe batata, não se põe cebola- que o quintal é pequenino.
ou há de ser uma coisa ou outra.
estivemos na república checa, eu mais cinco colegas meus da continental.
estivemos em otrokovice, que é um uma pequena localidade situada no distrito de zlín, que é uma cidade que fica perto.
fica numa zona do do do país, em que fica perto de outros de fronteiras.
com isso conseguimos ir a. fomos a bratislava, na eslováquia, fomos a auschwitz, na polónia, e fomos a viena, na áustria.
curtimos bué.
foi na altura do europeu.
perdemos muita coisa.
vimos muita coisa engraçada.
a noite lá é, é porreirinha um bocado fraca, mas pronto, cá em portugal, é melhor.
tenho dezanove anos e resido em quarteira.
tirei o curso de esteticista há menos de um ano.
já exerci, mas neste momento estou a trabalhar numa loja de desporto em quarteira.
gosto, é divertido, tenho colegas engraçados.
a minha melhor qualidade é estar sempre a rir.
estou sempre a rir, pareço, pareço, pareço um, um é que nem sei explicar.
pareço nada, pareço nada.
o mais engraçado de tudo é que nós estamos, nós de estamos aqui no trabalho e estamos todos a rir.
não é porque isto está a dar graça que eu estou a falar sozinha para um telemóvel.
e então, neste momento, saiu a minha colega lá do fundo.
muito chama-se sandra e estamo todos a rir, porque nós temos aqui um um, um vizinho aqui ao lado e é muito engraçado.
de resto, não tenho mais nada para vos dizer.
gostei muito deste bocadinho.
um grande beijinho, até.
vou-lhe contar a história sobre o meu colega quando eu morava com os outros colegas de quarto.
chamavam-lhe por frigideira porque ele era, para já, era muito, era muito arr, arrumadinho com as coisas, muito chato, tipo, pagava, comprava uma coisa, depois ia enquanto devol, toda a gente não pagasse o que lhe devia.
chateava toda a gente, até até eles lhe darem o dinheiro de tanto o ouvirem.
depois, como eles eram muito desarrumados, também não é. tinham aquilo tudo, sempre tipo a louça, usavam-na toda e depois, quando não havia mais nenhuma para usar, iam lavar um pratinho ou uma colher e tal para poder usar, e ele não gostava nada daquilo.
e então depois ele tinha uma frigideira daquelas que, que não, não se pode arranhar, porque senão estraga.
e então, cada vez que alguém usava aquilo, ele ficava muito preocupado, com medo que a estragassem, até que alguém, sem querer, lhe fez um risquinho.
a partir daí, ele escondeu-a.
logo escondia a frigideira onde, não sei, talvez no quarto, se calhar que assim lá ninguém ia, só para ninguém, lhe estragar a frigideira.
então, pronto, chamavam-lhe frigideira por causa disso.
a casa está construída na duna e separada das outras casas do sítio.
esse isolamento cria nela uma unidade, um mundo.
o rumor das ondas, o perfume do sal, o vidrado da luz marinha, o ar varrido de brisas e vento, a cal do muro, os nevoeiros imóveis, o arfar ressoante do mar estabelecem em seu redor grandes espaços vazios, tumultuosos e limpos, onde tudo se abre e vibra.
a casa é construída de pedra e cal e a sua frente está virada para o mar.
no andar de cima da fachada há três janelas e uma varanda com grades de madeira.
no andar de baixo há três janelas e uma porta.
essa porta, as janelas e as grades da varanda estão pintadas de verde.
no chão, ao longo da parede, corre um passeio de pedra que separa a casa das areias da duna, para além das dunas.
a praia estende-se a todo o comprimento da costa e só o limite do olhar.
eu tinha muitas.
como é que eu vou dizer?
o meu pai, o meu pai, era uma pessoa de posses e eu não tirei um curso superior porque nem quis que os meus irmãos são formados.
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